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57 - Revista da Indústria do RN FIERN

Published by Sistema FIERN, 2022-11-08 17:56:01

Description: Revista da Indústria do RN publicada bimestralmente pelo Sistema FIERN. Edição 57, Setembro/Outubro 2022

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INDÚSTRIAREVISTA DA N 57o Ano X Outubro e Novembro / 2022 DO RIO GRANDE DO NORTE CLUSTER NAVAL DO RN LIDERADA PELA FIERN, ASSOCIAÇÃO IRÁ IMPULSIONAR ECONOMIA DO MAR NO NE Faculdade SENAI Excelência Aniversário MEC aprova Faculdade SESI colabora para o IEL-RN celebra de Energias futuro do país 52 anos

2 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

SUMÁRIO 4 PALAVRA DO PRESIDENTE 6 ECONOMIA DO MAR 22 EXPOSORVETES Cluster Naval: Um mar de Feira atrai público e evidencia empresas do setor oportunidades 24 DIA DO PÃO 11 ECONOMIA DO MAR Indústria de Panificação Integração e competitividade promove ação social 14 ECONOMIA DO MAR 32 ARTIGO Ferramenta do Mais RN a favor do Cluster 36 NOTAS 16 ECONOMIA DO MAR FIERN Cluster fortalece setor de eólica offshore 19 CONEXÕES RN Projeto da COINCITEC alia indústria e academia SESI 37 EXCELÊNCIA SESI-RN recebe visita do superintendente nacional 40 GINCANA SESI ESCOLA Aprendizado e solidariedade SENAI 34 FACULDADE IEL 42 IEL 52 ANOS SENAI MEC aprova Lançamento de palestra e curso marca comemoração Faculdade 44 PRÊMIO IEL DE ESTÁGIO de Energias RN é destaque em etapa Renováveis nacional EXPEDIENTE Redação Aldemar Freire, Anna Cláudia Costa, David Freire, Guilherme Arnaud, Josilma REVISTA DA INDÚSTRIA DO Gerente Corporativa Lopes, Renata Moura RIO GRANDE DO NORTE de Comunicação Ano IX – Número 51 - SETEMBRO e OUTUBRO de 2021 Juliska Azevedo Revisor Aldemar Freire Publicação bimestral da Federação das Indústrias do Consultor de Comunicação Estagiária Maria Alice Daronco Estado do Rio Grande do Norte editada pela Unidade de Ricardo Rosado Comunicação Corporativa do Sistema FIERN (UNICOM). Publicitário Thúlio Rêgo (capa) Tel: 55 (84) 3204-6270 Chefia de Redação Home: www.fiern.org.br Sara Vasconcelos Fotos Equipe Unicom, Agência CNI, Moraes E-mail: [email protected] Neto, Wesley Sousa SEAPC/MCT Twitter: @SISTEMAFIERN Editora Sara Vasconcelos Diagramação e Publicação Digital Terceirize 3REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

PALAVRA DO PRESIDENTE Cluster naval potiguar Amaro Sales de Araújo, Uma das mais promissoras fron- industrial, atualmente Presidente do teiras para o desenvolvimento Sistema FIERN e diretor-secretário da CNI potiguar está no oceano Atlân- tico! O Rio Grande do Norte dispõe de, 4 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN aproximadamente, 400 quilômetros de costa litorânea e um elenco – quase in- contável – de possibilidades a partir da “economia do mar”. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte há muito tem estudado e defendido tal caminho. No projeto “Mais RN”, por exemplo, existem indicativos claros de que o assunto me- rece melhor atenção de todos nós e, de fato, pode representar uma alternativa bastante viável para alavancarmos o desenvolvimento econômico sustentá- vel de nosso Estado. Para tanto, como mais uma ferramenta de apoio, articu- lação e produção de conteúdo técnico, estamos constituindo o Cluster Naval Tecnológico do Rio Grande do Norte, o primeiro da Região Nordeste. Neste sentido, a FIERN, o SENAI-RN e a EMGE- PRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais da Marinha do Brasil) assinaram, em maio de 2022, um acordo de coope- ração para atuação conjunta, incluindo a iniciativa já mencionada.

O Cluster Naval, em resumo, vai co- DIREÇÃO laborar com a criação de um ambiente de cooperação e parceria entre agentes PRESIDENTE: Amaro Sales de Araújo econômicos, públicos e privados, objeti- vando a promoção e discussão acerca de 1º VICE-PRESIDENTE: temas relacionados à economia do mar, Pedro Terceiro de Melo evidenciando prioridade para a pesquisa, ciência, tecnologia e empreendedorismo. VICE-PRESIDENTES: Com a nova entidade em funcionamen- Antônio Thiago Gadelha Simas Neto, Francisco to, vamos navegar de forma articulada e Vilmar Pereira, Sílvio de Araújo Bezerra, Sérgio sustentável na direção da geração de ri- Henrique Andrade de Azevedo, Sílvio Torquato quezas que nos oferece no diversificado Fernandes, Maria da Conceição Rebouças Duar- mundo oceânico. te Tavares, Álvaro Coutinho da Motta O Rio Grande do Norte, inclusive, pela DIRETOR 1º SECRETÁRIO: localização privilegiada, pode se tornar, Heyder de Almeida Dantas em pouco tempo, um centro de serviços e apoio à frota marítima, sem prejuízo DIRETOR 2º SECRETÁRIO: da ampliação necessária e possível Djalma Barbosa da Cunha Júnior da pesca oceânica e sua consequente industrialização. Outras atividades, en- DIRETOR 1º TESOUREIRO: tretanto, são facilmente adicionadas às Roberto Pinto Serquiz Elias possibilidades já mencionadas: cultivo planejado de algas, moluscos, camarões DIRETOR 2º TESOUREIRO: e peixes; energia renovável; extração de José Garcia da Nóbrega minerais; serviços portuários e transporte de mercadorias; indústria naval; turismo DIRETORES: e esportes, dentre outras. Francisco Ferreira Souto Filho, Francisco Assis de Medeiros, João Batista Gomes Lima, Pedro Alcân- Ocorre que todo o contexto marítimo tara Rego de Lima, Francisco Vilmar Pereira Se- exige ainda maior cuidado sob o aspec- gundo, Antônio Leite Jales, Jorge Ricardo do Ro- to das licenças ambientais e do criterio- sário, Geraldo Orlando Santos Gadelha Simas, José so uso da tecnologia. Toda e qualquer Zélito Nunes, Edilson Batista da Trindade, Carlos produção precisa ser sustentável, con- Vinícius Aragão Costa Lima, Marinho Herculano de siderada firmemente a relação estraté- Carvalho, Ricardo Valença Gomes gica e duradoura que devemos ter com ambiente oceânico, fonte indispensável CONSELHO FISCAL: de oxigênio para a vida humana. Mas, se Francisco Pereira Soares, Alberto Henrique Se- começarmos do modo certo, o caminho rejo Gomes, Jorge José da Silva Bastos Filho será reto na direção da prosperidade que Suplentes: Gustavo Henrique Calafange Motta, seja sustentavelmente possível. Deixar de Tennyson Brito Holder da Silva, Euzim Alves dos ir, é um grande equívoco. Entrar pela por- Santos ta dianteira, com os cuidados devidos e o respeito necessário, é um desafio que, DELEGADOS JUNTO À CNI: juntos, podemos enfrentar. E, mais uma - EFETIVOS: Amaro Sales de Araújo, Flávio José vez, o Sistema FIERN está presente em Cavalcanti de Azevedo uma necessária caminhada a favor do Rio - SUPLENTES: Antonio Thiago Gadelha Simas Grande do Norte e do Brasil! Neto, Roberto Pinto Serquiz Elias DIRETOR DO SERVIÇO NACIONAL DE APREN- DIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI-RN): Rodrigo Diniz de Mello SUPERINTENDENTE DO SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA (SESI-RN): Juliano Martins SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO EUVALDO LODI (IEL): Juan Saavedra SUPERINTENDENTE CORPORATIVO DO SISTEMA FIERN: Gláucio Wanderley FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Av. Senador Salgado Filho, 2860 Lagoa Nova Natal/RN - CEP: 59075-900 Fone: 55 (84) 3204.6200 / Fax: 55 (84) 3204.6278 5REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN ECONOMIA DO MAR Cluster Naval: Um mar de oportunidades PARA ALAVANCAR A ECONOMIA DO MAR, FIERN ARTICULA CRIAÇÃO DO CLUSTER NAVAL TECNOLÓGICO DO RN, O PRIMEIRO DO NORDESTE Por Aldemar Freire que atuam nessa área. O Cluster Naval do RN - que será o primei- ORio Grande do Norte terá ro da região Nordeste e o terceiro um ambiente para pro- do país - terá essa atribuição e vai mover o desenvolvimen- funcionar nas instalações da Casa to da economia do mar, na qual da Indústria, sede da FIERN. o Estado tem potenciais notáveis, mas que, atualmente, não conta “O Cluster Naval será uma ini- com uma instituição dedicada ex- ciativa em defesa do desenvolvi- clusivamente a articular empre- mento do Rio Grande do Norte. sas, entidades e órgãos públicos Esse Cluster deve impulsionar a economia do mar no Estado, 6 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN que algumas vezes é citada, mas O presidente da FIERN se pouco discutida com a profun- reuniu, no dia 17 de outubro, didade e detalhamento técnico com o almirante Elis Treidler e nível de conhecimento neces- Öberg, consultor do Cluster Tec- sários”, afirma o presidente da nológico Naval do Rio de Janeiro FIERN, Amaro Sales de Araújo. (CTN-RJ). A visita integra o pla- nejamento da Emgepron, que Ele diz que, para o Rio Grande auxilia a Federação das Indús- do Norte, um estado com 400 trias na constituição do Cluster quilômetros de praia, em uma Naval potiguar. localização estratégica e diver- sos recursos naturais no litoral e O Sistema FIERN, o Serviço Na- proximidades, o Cluster vai con- cional de Aprendizagem Indus- tribuir para que diversas poten- trial no Rio Grande do Norte (SE- cialidades econômicas possam NAI-RN) e a Empresa Gerencial ser melhor aproveitadas e levar de Projetos Navais (EMGEPRON), a um crescimento, com gera- da Marinha – principal referência ção de oportunidades, atraindo em engenharia estratégica no novos investimentos. “Temos as Brasil – assinaram, em maio, o energias renováveis, petróleo, acordo de cooperação para atu- gás natural, pescas oceânica e ação conjunta em projetos volta- artesanal, chances de conse- dos à “economia do mar”. guir estaleiros, a parte portuária, enfim, inúmeros setores nesta Um cluster funciona como economia do mar”, citou. uma associação, um ambiente de negócio, articulado com di- O presidente da FIERN explica versas empresas, instituições e que – ao constatar a necessidade entidades associadas e parcerias, de articular as demandas desses que promovem o arranjo produ- setores e das discussões dos te- tivo para assegurar cadeias pro- mas que envolvem aspectos para dutivas em crescimento. melhorar as condições de desen- volvimento da economia do mar Amaro Sales de Araújo, presidente da FIERN – surgiu a ideia de constituir o cluster. Daí, foram feitas as reuni- ões com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), da Marinha do Brasil, que evoluíram para a cooperação técnica, que está em andamento. “A intenção é agregar empre- sas e instituições nas discussões e iniciativas para garantir que haverá o crescimento em um segmento econômico que é tão importante para o Rio Grande do Norte e até mesmo para o Nor- deste”, acrescenta Amaro Sales. 7REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN “A chave é ter uma estrutu- O presidente da FIERN des- ra de governança seguindo um taca também que o MAIS RN modelo de desenvolvimento e estará integrado nesta ‘hélice’. esse modelo é a famosa trípli- “Se não existisse o MAIS RN não ce hélice, que une o governo, seria possível o Cluster Naval. O o mundo empresarial e o aca- MAIS RN tem as informações démico, atuando em conjunto de áreas específicas nas suas para soluções em benefício da plataformas digitais, os dados sociedade”, disse Edesio Teixeira compilados junto ao governo, às Lima Junior, presidente da Em- universidades e aos setores eco- gepron, quando esteve em Na- nômicos, como energias reno- tal para assinatura do termo de váveis, petróleo e gás, que serão cooperação com a FIERN. fundamentais neste trabalho”, afirmou Amaro Sales. “O Cluster Naval será uma Com esse cluster em funcio- iniciativa em defesa do namento, o Rio Grande do Norte desenvolvimento do Rio vai navegar de forma articulada Grande do Norte. Esse para o desenvolvimento susten- Cluster deve impulsionar a tável da economia do mar poti- economia do mar no Estado.” guar, destaca Amaro Sales. AMARO SALES, PRESIDENTE DO SISTEMA FIERN “O Brasil tem todas as condi- ções de ser um exemplo no mun- do na exploração sustentável desse manancial, desse legado que foi deixado pelas gerações. E, por suas características, o Rio Grande do Norte tem um mar de oportunidade para sua popula- ção”, resume Edesio Lima Júnior. Presidente da FIERN se reúne com almirante Elis Öberg, consultor do Cluster Naval do RJ 8 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN Amaro Sales defende cluster em reunião da Codern PROJETO É DEFENDIDO JUNTO À CODERN O presidente Amaro Sales ter Tecnológico Naval do RN destacou o papel que o Cluster será formado por diversas ins- Tecnológico Naval do estado tituições com o objetivo de terá como atrativo para inves- discutir desafios, estratégias e timentos em setores da Econo- soluções para fortalecer ativi- mia do Mar durante um encon- dades relacionadas a chamada tro com o diretor-presidente Economia do Mar no estado. da Companhia das Docas do “Até dezembro devemos im- RN (Codern), Brigadeiro Carlos plantar o Cluster, que irá envol- Eduardo da Costa Almeida, e ver a atividade portuária, a pes- com representantes de outras ca, geração e distribuição de federações. A reunião acon- energia e poderemos dar uma teceu no dia 11 de outubro, na importante contribuição para o sede da Companhia, no Porto RN e para o Nordeste com essa de Natal. ferramenta”, ressaltou o presi- dente da FIERN. Liderado pela FIERN, o Clus- 9REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN A criação do grupo ocorre SOBRE CLUSTER em um momento chave para o estado, em que os primei- O QUE É UM CLUSTER: ros projetos de energia eólica offshore – a energia que será Uma entidade que tem a atribuição de con- gerada por parques eólicos no tribuir para o desenvolvimento de uma eco- mar – estão à espera de licen- nomia em um Estado, região ou país. Está, ciamentos e da regulamenta- geralmente, voltado para criar um ambiente ção da atividade no Brasil. Re- de cooperação e parcerias entre agentes eco- presentantes do setor, que têm nômicos, públicos e privados a partir de um o RN como uma das zonas mais espaço de diálogo e negociação entre acade- promissoras para investimen- mia, indústria e demais empresas e Governo. tos, e de outros já tradicionais Promove um ambiente de negócio propício na economia, como o turismo, na área econômica em que atua e faz a arti- as indústrias metal mecânica, culação entre os setores, agentes, empresas e de petróleo e gás, além da pes- estimula o conhecimento técnico, científico e ca oceânica – que lidera a pro- econômico. dução e as exportações nacio- nais de pescados – estão entre MISSÃO [Modelo do Cluster do RJ]: os participantes convidados. “Reforçar dinâmicas de cooperação estraté- Durante o encontro, o Briga- gica entre ‘atores’ - empresas, centros de pes- deiro Costa Almeida apresen- quisa e desenvolvimento tecnológico (IDT), or- tou um balanço da atuação da ganismos da Administração Pública e outras Codern nos últimos sete me- associações - para promover a competitivida- ses, desde que assumiu a Com- de das principais cadeias de valor que utilizem panhia, apontando desafios e o Mar e os recursos marinhos como elemen- limitações do Porto de Natal, tos centrais da sua atividade, de forma a con- como também potenciais de tribuir, sustentávelmente, para o crescimento investimento para melhorar a económico, para as exportações e para o em- infraestrutura e as operações prego, e para aumentar a importância relativa do terminal portuário. da economia do Mar na economia nacional”. Nesse sentido, o diretor-pre- O OBJETIVO DE UM CLUSTER NAVAL sidente da Codern apontou o [Experiência do RJ]: objetivo de aprimorar o debate e as ações para essas melho- O Cluster do RJ, constituído em uma perso- rias com a junção dos repre- nalidade jurídica como Associação, oficial- sentantes da economia do es- mente destina-se a promover setores diretos tado. “Reuni os representantes e indiretos relacionados à economia do mar, dos setores da nossa economia à pesquisa, ciência, tecnologia, e o empre- para mostrar o que pode ser endedorismo relacionados com essa área, feito para aperfeiçoar o Porto apoiando atuações e trabalhos que visem de Natal, como também para promover o conhecimentos e potencialida- ressaltar a importância da co- des do mar e região costeira na qual tem operação entre todos os atores atuação, sempre em benefício da coletivida- da sociedade para fazer isso de, os quais também representam interes- acontecer”, afirmou o Brigadei- ses do Estado e do país. ro Costa Almeida. 10 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN ECONOMIA DO MAR Integração de atores e vantagem competitiva CLUSTER TECNOLÓGICO NAVAL FORTALECE A ECONOMIA DO MAR DO RIO GRANDE DO NORTE Por Guilherme Arnaud ne entidades representativas, empresas públicas e privadas, Pensar e atuar estrategi- instituições acadêmicas e ór- camente as ações que gãos públicos ligados à Econo- utilizam o mar dire- mia do Mar no Rio Grande do ta ou indiretamente. Esse é o Norte para otimizar o desen- objetivo do Cluster Tecnológi- volvimento dos setores que a co Naval, associação que reú- compõem. 11REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN “O Cluster vem Com previsão de ser oficialmen- te implementado em dezembro de trazer atores 2022, o Cluster foi criado em maio, a para pensar em partir da iniciativa do Sistema FIERN como tornar as e da Empresa Gerencial de Projetos características Navais (Emgepron), da Marinha – do Rio Grande principal referência em engenharia do Norte em naval estratégica no Brasil. vantagens competitivas.” A expectativa é que o Cluster Na- val do RN atue de forma a aproveitar GABRIEL CALZAVARA, PRESIDENTE DO as características que o estado possui SINDIPESCA de forma a fortalecer investimentos, políticas públicas, legislações e todas 12 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN as questões e tomadas de decisão que envolvam Economia do Mar. Para o presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sin- dipesca-RN), Gabriel Calzavara, o Cluster é consequência do pensa- mento marítimo que vem se con- solidando no Rio Grande do Norte. “Agora, temos uma estrutura que pensa conjuntamente e faz a inter- locução e integração dos atores da Economia do Mar para uma atua- ção sistematizada, organizada e oti- mizada”, afirma. “Além de olhar para dentro do es- tado, precisamos olhar para o oceano e entender o que ele pode nos ofere- cer. O Cluster vem justamente trazer atores para pensar em como tornar as características do Rio Grande do Norte em vantagens competitivas”, comenta Calzavara. O presidente do Sindipesca-RN também ressalta o papel do Cluster de auxiliar na organização da atu- ação nos mares e cooperar com a preservação do ambiente marítimo. “Temos que proteger o mar de ma- neira eficiente e, para isso, precisa- mos dialogar com todos os setores que atuam nele para a criação de políticas e sistematização das ações para que não haja desperdícios e predação”, declara.

FIERN Gabriel Calzavara, presidente do SINDIPESCA OLHANDO PARA O MAR Uma das principais potências ou realização de cursos, além de do estado é a geração de ener- serviços técnicos de apoio à pes- gia eólica offshore — com torres quisa e desenvolvimento. de aerogeradores instaladas no mar. Com isso em vista, também Além da produção de energia em maio, o Serviço Nacional de eólica no mar, o Rio Grande do Aprendizagem Industrial do RN Norte também tem a perspecti- (SENAI-RN) assinou um acordo va de um novo ciclo do petróleo de cooperação técnica com a e gás, com o plano da Petrobras Emgepron que possibilitará a re- de investir no “novo pré-sal”, na alização de projetos de pesquisa Margem Equatorial, que inclui e desenvolvimento relacionados as águas ao norte do estado. à economia do mar, que envol- vam a formação simultânea de Outros setores que podem ser mestres e/ou doutores/as; con- beneficiados pela atuação do sultorias técnicas; programas Cluster são a indústria de sal, as de estágios para pesquisadores/ pescas oceânica e costeira, car- as e alunos/as; apresentação de cinicultura e produção de algas, seminários, ciclos de palestras e/ apoio logístico e de manutenção da frota internacional que passa pelo estado e o turismo. 13REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN ECONOMIA DO MAR Ferramenta do Mais RN a favor do Cluster MAIS RN DESENVOLVE PLATAFORMA DE ACOMPANHAMENTO DE INDICADORES ESTRATÉGICOS LIGADOS ÀS ATIVIDADES ECONÔMICAS NO MAR Por Guilherme Arnaud que constituem o Cluster. E é nessa tarefa que o MAIS RN Liderando a implementa- atua primordialmente”, afirma. ção do Cluster Naval do RN, a FIERN conta com o MAIS “Além disso, também é preci- RN – um núcleo de pensamento so dar os subsídios necessários e planejamento estratégico con- para uma discussão que facilite tínuo das questões socioeconô- o desenvolvimento sustentável micas e políticas públicas para o das atividades econômicas en- Rio Grande do Norte – para esta- volvidas, como no aperfeiçoa- belecer caminhos a serem segui- mento e aceleramento de licen- dos nas atividades da associação. ciamentos, por exemplo, mas também em outras demandas O coordenador do MAIS RN, e obstáculos de investidores”, José Bezerra Marinho, explica completa Marinho. que é importante encontrar os meios de avanço em meio à Com o Cluster, o coordenador complexidade de relações pe- do MAIS RN aponta que o esta- culiar ao Cluster. “É importante do adquire a possibilidade de in- estudar e estabelecer quais são tercâmbio com diversos países. as linhas de complementarie- “Poderemos ter, em Natal, uma dade e de intercomunicação interação importante com todo o entre os diversos ambientes mundo, sendo um chamariz para navios de países como Espanha e 14 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN Filipinas que passam pela costa José Bezerra Marinho, coordenador do Mais RN do Rio Grande do Norte”, explica. Pedro Albuquerque, gerente do Mais RN Para efetivar a atuação do MAIS RN junto ao Cluster Naval, e o debate entre a Universidade o MAIS RN está desenvolvendo Federal do Rio Grande do Norte uma plataforma de acompanha- (UFRN), integrante do Cluster, e mento de indicadores estratégi- instituições financeiras para um cos para os integrantes da asso- estudo sobre a produção comer- ciação. A ferramenta irá ampliar cial de algas. os trabalhos já realizados pelos núcleos relacionados à Econo- “Cada região tem suas voca- mia do Mar. ções. O Rio Grande do Norte tem várias, que vão desde a posição De acordo com o gerente téc- estratégica de defesa até o po- nico do MAIS RN, Pedro Albu- tencial de energia eólica offshore. querque, “o núcleo poderá acom- Por isso um Cluster Naval no es- panhar indicadores estratégicos tado, para que tudo isso seja geri- para a associação, com informa- do de forma estratégica”, finaliza ções relacionadas aos diversos Albuquerque. setores contemplados pelo Clus- ter”. “Já estamos trabalhando na montagem de plataformas de Business Intelligence [BI] com dados e indicadores”, acrescenta. “É muito difícil avançar com uma gestão segregada das com- plexas atividades econômicas, da infraestrutura logística para ser- vir essas atividades e das políticas públicas que impactam tudo isso. Então, esse grande bloco precisa ser tratado de uma forma especí- fica em termos de gestão e me- todologia”, argumenta o gerente técnico do MAIS RN. Outra forma de contribuição do MAIS RN ao Cluster é o deba- te próximo a entes públicos, em- presas e instituições de ensino e pesquisa – através da metodolo- gia de tríplice-hélice – na criação de agendas e definição de ações prioritárias. Nesse sentido, outras ações do Cluster que também já estão em debate é o investimen- to da Engepron em um projeto de desenvolvimento de navios para a pesca de atum no estado 15REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN ECONOMIA DO MAR Cluster fortalece eólica of fshore GRANDES CADEIAS PRODUTIVAS NO RN RELACIONADAS À ECONOMIA DO MAR SERÃO FORTALECIDAS COM O CLUSTER NAVAL Por Renata Moura série de cadeias produtivas de impacto, a exemplo do turismo, Aenergia eólica offsho- da produção de óleo e gás, da re será um dos carros- pesca e das exportações de fru- -chefe da “economia do tas e sal”, diz ele. “É importante mar” no Rio Grande do Norte. E que a gente enxergue esse am- a criação de um Cluster Naval biente não somente como algo no estado deverá fortalecer o a ser desbravado. Mas como ambiente de negócios em que a algo que coexiste na nossa eco- atividade nasce e vai se desen- nomia e que impacta muito”, volver junto com outras grandes acrescenta. cadeias produtivas. A potência da região que re- A análise é do diretor do SE- gistra essas atividades é refor- NAI-RN, do Instituto SENAI de çada com dados: “Quando você Inovação em Energias Reno- pega a soma dos municípios váveis (ISI-ER) e do Centro de costeiros, o PIB (Produto Interno Tecnologias do Gás e Energias Bruto) desses municípios supe- Renováveis (CTGAS-ER), Rodri- ra o PIB dos municípios não cos- go Mello. teiros. Isso mostra a importância do impacto da zona costeira na “O Rio Grande do Norte tem economia potiguar”. no ambiente marítimo uma 16 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN Mello analisa que a energia - maior empresa de treinamen- eólica offshore será, no médio tos profissionais para a indústria prazo, a grande atividade nova de energia eólica do mundo - a a surgir com impacto no RN. possibilidade de desenvolvimen- Dados do Instituto Brasileiro do to de soluções conjuntas na área. Meio Ambiente e dos Recursos O assunto já esteve em pauta Naturais Renováveis (Ibama) durante reuniões entre as partes mostram que dos primeiros 66 no Brasil e na Europa. As discus- projetos de parques eólicos à es- sões, segundo Mello, avançam. pera de licenciamento ambien- tal no mar, no Brasil, 8 são para Já parceira do SENAI no Rio o Rio Grande do Norte. Esses Grande do Norte, a empresa está projetos totalizam 15.854 Mega- instalada no Habitat de Inovação watts (MW) de potência - o que do Hub de Inovação e Tecnologia representa mais que o dobro da (HIT) da instituição, em Natal. O existente em parques eólicos complexo é sede do ISI-ER e do em terra e uma média de 1.928 CTGAS-ER. Também foi escolhi- MW por empreendimento. do como endereço da FAETI – a Faculdade de Energias Renová- Segundo a Associação Brasi- veis e Tecnologias Industriais leira de Energia Eólica e Novas do SENAI-RN, recém aprovada Tecnologias (ABEEólica), os par- pelo Ministério da Educação, e ques eólicos terrestres no RN do “Polo de Aceleração de Negó- têm capacidade instalada so- cios em Energias Renováveis do mada de 6.764,94 MW. Brasil”, que o SEBRAE-RN vai im- plantar no estado, para atendi- EMPREGOS mento a startups e a micro e pe- A geração de empregos é um quenas empresas de todo o país. dos benefícios esperados com Rodrigo Mello, diretor do SENAI-RN as eólicas no mar. A ABEEólica estima que serão 17 postos de trabalho para cada MW instala- do. Isso significa que um parque eólico com vida útil de 25 anos e capacidade instalada de 2000 MW - média semelhante a dos projetos previstos para o RN - deverá precisar de 34.574 em- pregos para implantação. Pers- pectivas como essas, de acordo com Rodrigo Mello, trazem grandes oportunidades para a formação profissional. O CTGAS-ER é a principal re- ferência do SENAI no Brasil para formação profissional com foco em energia eólica. A instituição discute com a Maersk Training 17REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN GRANDES FRONTEIRAS Além da energia eólica offsho- “Foi anunciado re, outras grandes atividades di- retamente ligadas à atuação do recentemente um novo SENAI se mostram promissoras pré-sal de óleo e gás na na economia do mar, segundo Margem Equatorial do Rodrigo Mello. Brasil e o Rio Grande do Norte está incluído “Foi anunciado recentemen- nessa área.” te um novo pré-sal de óleo e gás na Margem Equatorial do Brasil RODRIGO MELLO, DIRETOR DO SENAI-RN e o Rio Grande do Norte está in- cluído nessa área”, frisa ele. “Sem programático, planejado, ao que sombra de dúvida estamos dian- está acontecendo. Esse é o gran- te de grandes fronteiras, de gran- de objetivo: Juntar todos esses des atividades econômicas que atores, todos esses setores, para deverão impactar ainda mais pensar de forma única como um o nosso ambiente de offshore: setor de economia do mar e não A produção de energia a partir cada um isoladamente. Pensan- da fonte eólica e a produção de do assim, entendemos que sere- energia a partir do óleo e gás em mos mais fortes e teremos con- camadas de águas profundas”. dições de produzir resultados superiores aos que temos”. Também é na economia do mar que outra grande indústria A proposta de criação do deve ganhar impulso: a do hi- Cluster Naval começou a ser drogênio produzido a partir de gestada este ano em meio a dis- fontes de energia renováveis, cussões do Sistema FIERN com o chamado Hidrogênio Verde a Empresa Gerencial de Proje- - um dos objetos centrais de tos Navais (EMGEPRON) da Ma- estudo do ISI-ER. “A indústria rinha – principal referência em do Hidrogênio no Brasil tirará engenharia estratégica no Bra- proveito fortemente da produ- sil. Lideram essas discussões no ção de energia no offshore, mas estado a Federação das Indús- não dependerá exclusivamente trias do Rio Grande do Norte e o desta fonte”, diz ainda Rodrigo SENAI-RN, por meio do Instituto Mello, se referindo ao país como SENAI de Inovação em Energias “um gigante de muitas possibili- Renováveis. dades, com uma matriz energé- tica extremamente diversa”. As perspectivas que o hori- zonte mostra para a economia do mar, na visão dele, serão for- talecidas com o Cluster Naval. “O Cluster é um ambiente or- ganizado de instituições e em- presas que pretende dar rumo 18 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN Djalma Barbosa Jr., presidente da COINCITEC INOVAÇÃO Conexões RN unem indústria e academia COMISSÃO TEMÁTICA DE INOVAÇÃO DA FIERN REÚNE INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS E INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA E LANÇA EBOOK PARA O SETOR Por Guilherme Arnaud (COINCITEC) da Federação das Indústrias do Estado do Rio Para estreitar os laços en- Grande do Norte (FIERN) pro- tre o setor produtivo de moveu, dia 26 de outubro, o laticínios e as instituições Conexões RN: Indústria e Aca- de ciência e tecnologia do es- demia. O evento reuniu repre- tado, a Comissão Temática de sentantes de empresas associa- Inovação, Ciência e Tecnologia das ao Sindicato da Indústria de 19REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN Laticínios e Produtos Derivados laticínios de forma conectada à do RN (SINDLEITE-RN) e de Nú- Academia. Temos que olhar para cleos de Inovação e Tecnologia isso e encurtar nossa relação na Casa da Indústria, sede da com as instituições para buscar FIERN. novos produtos e pesquisas para sempre modernizar e reinventar O evento foi aberto pelo dire- nosso setor”, comenta. tor de Inovação da FIERN e pre- sidente da COINCITEC, Djalma “É uma honra sermos o pri- Barbosa da Cunha Júnior, que meiro setor a participar do Co- destaca a importância da apro- nexões RN, além de ser uma ximação entre a Academia e a conexão necessária para toda indústria. “A Academia tem as a cadeia produtiva no estado”, melhores soluções para as de- completa Veras. mandas do setor produtivo, en- tão buscamos quebrar as bar- O diretor da FIERN e presi- reiras que possam existir entre dente da indústria CLAN, Edil- esses dois atores para pensar nas son Trindade, também esteve melhorias para o setor”, afirma. presente no evento. “Fiquei mui- to satisfeito com a ampliação “Essa é uma iniciativa piloto, dos horizontes proporcionados que temos a intenção de repli- para o setor de laticínios através car junto a outros setores produ- dessa iniciativa da COINCITEC”, tivos do estado. A ideia é articu- relata. “A CLAN tem um conta- lar o contato entre as indústrias to próximo com a Academia e e as instituições de ciência e isso é muito importante para as tecnologia, trazendo represen- inovações dentro da empresa”, tantes desses dois campos, para acrescenta Trindade. debater e atuar com soluções para as dores dos industriais”, O professor Daniel Pontes, explica Djalma. diretor da Agência de Inova- ção da UFRN (AGIR) e coorde- “Quando há dificuldades para nador do Grupo de Trabalho 1 o setor produtivo, se houver um da COINCITEC – de Inovação, debate coletivo, é muito mais fá- Ciência e Tecnologia – tam- cil de pensar as soluções. E esse bém participou do evento e é a intenção da COINCITEC. Unir também enalteceu a impor- os vários atores do ecossistema tância de conectar indústria de inovação do estado para bus- e Academia. “Já trabalhei na car oportunidades em meio aos indústria antes de ser profes- desafios”, conclui o presidente sor e, de ambos os lados, havia da comissão. sempre um receio de trabalhar conjuntamente. Hoje em dia, O setor produtivo foi liderado a Academia precisa trabalhar no evento pelo presidente do com as empresas e o setor pro- SINDLEITE-RN, Túlio Veras, que dutivo precisa trabalhar com ressalta a necessidade da ca- as instituições de pesquisa e deia produtiva se conectar com inovação. Por isso, esse evento os produtores de conhecimen- é fundamental para o sucesso to. “Em outros estados vemos de ambas as partes”, declara. o crescimento da indústria de 20 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN MERCADO E CONSUMO DE LEITE Durante o evento, o profes- Prof. Adriano Rangel, da EAJ-UFRN sor Adriano Rangel, da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), da sil e no mundo. “Temos muito a UFRN, apresentou a pesquisa aproveitar com a imagem dos “Inovação tecnológica e novos laticínios como promotores da produtos lácteos”. O estudo fez saúde. Além disso, existirem no- um levantamento com mais de vas demandas de produtos do 900 consumidores potiguares soro do leite, que é um subpro- durante o ano de 2020 para en- duto que pode ter muito valor tender os hábitos de consumo agregado”, explica. e a percepção quanto aos pro- dutos lácteos. “O leite é um produto extre- mamente viável. Pela pesqui- sa, vemos que as pessoas veem como um alimento saudável e de qualidade, além de eviden- ciar uma demanda forte não só do leite, como de produtos deri- vados”, aponta o Rangel. Na apresentação, o profes- sor também mostrou desafios e oportunidades para a cadeia produtiva de laticínios no Bra- CATÁLOGO DE TECNOLOGIAS DE LATICÍNIOS DO RN A COINCITEC disponibilizou luções do setor produtivo. Então às indústrias o e-book “Catálo- reunimos todas as iniciativas go de Tecnologias de Laticínios dessas unidades para entregar do RN”, um levantamento feito ao setor produtivo”, explica o junto às instituições de pesquisa professor Daniel Pontes. e inovação (ICTs) integrantes do GT1 da Comissão – UFRN, UnP, São 19 iniciativas que con- UERN, UFERSA e IFRN – com to- templam diversas atividades da dos os produtos, serviços e pro- cadeia produtiva. “As ações pre- jetos de pesquisa disponíveis na sentes no catálogo podem se Academia potiguar relaciona- tornar muitas outras, pois não dos ao setor de laticínios. são finais. Cada uma pode servir como base para outras deman- “Os núcleos de inovação e das, conforme o setor produtivo tecnologia das ICTs são a porta enxergar as demandas e neces- de entrada para a busca de so- sidades”, finaliza. 21REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN FEIRA DE NEGÓCIOS Exposorvetes é sucesso de público em Natal COM PALESTRAS, APRESENTAÇÃO DE EMPRESAS E OFICINAS GASTRONÔMICAS, SINDISORVETE PROMOVEU MAIOR FEIRA DE EXPOSIÇÃO DO SETOR Por Jô Lopes do Norte (Sindisorvete-RN), e degustação, no Praia Shopping. A1ª Exposorvetes 2022 Além disso, houve oficinas gas- marcou a comemoração tronômicas com receitas feitas à do Dia Nacional do Sor- base de sorvete. Tudo para apre- vete. A programação, realizada sentar os vários tipos disponíveis nos dias 23 e 24 de setembro, do produto e divulgar aos con- contou com palestras, apresen- sumidores as diversas marcas e tação das empresas associadas tipos deste alimento fabricadas ao Sindicato da Indústria de no estado. Sorvetes, Congelados e Deriva- dos do Estado do Rio Grande “Excelente a participação tanto da indústria quanto de 22 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN comerciantes e do público em “Excelente a geral nos dois dias do evento, isso é muito importante para o participação tanto nosso setor”, comentou a em- da indústria quanto presária Zauleide Queiroz, pre- de comerciantes e do sidente do Sindisorvete-RN. público em geral nos dois dias do evento, isso O evento promoveu uma ação é muito importante social com crianças do Grupo de para o nosso setor.” Apoio à Criança com Câncer do Rio Grande do Norte (GACC-RN), ZAULEIDE QUEIROZ, PRESIDENTE DO SINDISORVETE-RN em momento descontraído com recreadores, brincadeiras e de- Zauleide Queiroz, presidente do Sindisorvete-RN gustação de sorvetes. Além disso, a feira de negócios contou com Circuito Saúde do SESI, que rea- lizou atendimentos e fez exames durante os dois dias da como massoterapia, acuidade visual, aferição de pressão e glicemia. O evento propiciou ao público a oportunidade de provar os sa- bores que compõem o leque de opções produzidas pelas indús- trias potiguares Empresas, como Ster Bom, Fribon, Real de 14, Pi- colé e Sorvetes Caicó, Chapinha, Ibis Sorvetes e Slup Sorvetes fo- ram presença marcante nos dois dias da Exposorvetes. Também participaram empresas com atuação na área de indústria e comércio de alimentos gelados. A feira de exposição contou ainda com palestras e oficinas com empresas e produtos das in- dústrias. Para os organizadores fo- ram dois dias representativos para a indústria do sorvete potiguar. O presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Con- feitaria do Estado do RN (Sindi- pan-RN), Ivanaldo Maia elogiou a iniciativa. “Este evento é de suma importância para o seg- mento industrial dos alimentos do nosso estado. O sindicato está de parabéns”, concluiu. 23REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIERN PANIFICAÇÃO Ação social marca Dia do Pão SINDICATOS DA INDÚSTRIA DO SETOR E EMPRESAS ASSOCIADAS FAZEM DOAÇÃO A ENTIDADES FILANTRÓPICAS Por Aldemar Freire nificadoras para participar da ação social e fizeram doações As comemorações do Dia de pães para instituições be- Mundial do Pão foram neficentes. A entrega dos vou- marcadas, em Natal, por chers às instituições beneficia- uma campanha solidária das das ocorreu dia 14 de outubro, empresas do setor de panifica- na Casa da Indústria. ção que aderiram à iniciativa mobilizada pelo Sindicato das O Dia Mundial do Pão é, ofi- Indústrias de Panificação e Con- cialmente, 16 de outubro, a cam- feitaria do Rio Grande do Norte panha é organizada no estado (SINDIPAN-RN) e pela Associa- pelo SINDIPAN-RN, pelo Sindi- ção da Indústria de Panificação cato das Indústrias de Panifica- e Confeitaria do RN (AIPAN-RN). ção de Mossoró, Região Oeste e As duas entidades reuniram pa- Costa Branca (SINDIPAM Mos- soró) e AIPAN-RN, em duas da- Ação na Casa da Indústria réune presidentes e diretores da FIERN, SINDIPAN e AIPAN 24 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN tas, em Natal e Mossoró. E segue Eliezer Varela (AINPAN) e Ivanaldo Maia (SINDIPAN-RN) o movimento nacional do ABIP (Associação Brasileira da Indús- economia potiguar”, disse. tria de Panificação). Representantes das institui- “Essa iniciativa de responsabi- ções beneficiadas, como Jurema lidade social é uma contribuição Dantas, articuladora da Paróquia do nosso setor para ajudar os que de Nossa Senhora de Lourdes precisam do apoio e de assistência agradeceram a campanha. “Ava- e continua aberta para novas ade- lio como excelente essa iniciativa, sões das empresas que possam porque, a cada dia, mais pessoas colaborar, uma vez que, quanto precisam de ajuda. No caso de mais ampla, maior alcance pode- nossa paróquia, são oitenta famí- rá ter, estendendo essa ação que lias atendidas”, disse. anualmente estamos desenvol- vendo”, disse o presidente do SIN- Também vão receber doações DIPAN-RN, Ivanaldo Maia. as entidades Ronda com Jesus contra a Fome, Creche João Au- O presidente da AIPAN-RN, gusto, Grupo Irmãos da Rua, Toca Eliezer Varela, destaca que, na atu- de Assis, Projeto Pão com Morta- al campanha, houve uma tentati- dela, Lar da Vovozinha, Lean – Lar va de beneficiar instituições que Espírita Alvorada Nova e Centro têm uma atuação próxima das pa- Educacional Dom Bosco. darias que aderiram à iniciativa, o que reforça o aspecto da respon- Entre as empresas que aderiam sabilidade social das empresas à campanha, estão a Panificadora junto às comunidades. “Tradicio- São Felipe, Pão Leite, Pão Petró- nalmente temos feito essas ações polis, Panificadora Larissa, Olga e isso demonstra o compromisso Pão de Queijo, Sabor de Trigo, Pa- das entidades representativas do nificadora Rainha, Panificadora setor e dos empresários, mas neste São Francisco, Panificadora San- ano temos uma ação social ainda tos Reis, Pão Center – Parnami- mais abrangente com aproxima- rim, Panificadora Kitanda & Pães, damente 10 instituições beneficia- Bello Sabor, Padaria Pão Kente, das que atuam na assistência de Panificadora São Francisco, Pa- criança e idosos carentes”, disse. nificadora Visão, Gosto de Pão, Panificadora São Jorge, Padaria O presidente da FIERN, Amaro Boca de Forno. Sales de Araújo, prestigiou a so- lenidade e também afirmou que o setor de panificação tem uma iniciativa exemplar ao programar a campanha. “Com essa ação, o SINDIPAN e a AIPAN têm preo- cupações voltadas à responsabili- dade social e, ao mesmo tempo, divulgam um alimento de valor nutritivo reconhecido, informan- do sobre um setor que gera em- prego e possui relevância para a 25REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

ARTIGO A indústria da construção potiguar em 2022 Há exatamente um ano fizemos dos próprios empresários, ainda não um balanço do desempenho da cons- se evidenciava um crescimento efeti- trução civil do Rio Grande do Norte vo. Isto porque o indicador médio do na Revista da Indústria do RN (edi- nível de atividade ainda estava abaixo ção 52) no período janeiro-agosto de da linha divisória de 50 pontos, que 2019 a 2021, com base nos resultados separa crescimento de queda. A leitu- da Sondagem Indústria da Constru- ra do setor era, portanto, mais cautelo- ção, realizada pela FIERN em parceria sa, de melhora relativa ou de perda de com a CNI. Considerando que a ativi- força da desaceleração. Simultanea- dade entrou em um processo de de- mente à Sondagem, as estimativas do saceleração a partir de 2014 e sofreu Novo CAGED corroboravam o cenário efeitos da pandemia em 2020, já era captado pela pesquisa ao revelar que possível, então, identificar mais que a construção liderava a abertura de um simples movimento de retomada, vagas com carteira assinada. Desde visto que o nível de atividade do setor então, o processo de recuperação do havia superado o patamar dos dois setor foi reafirmado pelas duas fontes anos anteriores. Todavia, pela métrica de informação, deixando patente que da pesquisa, que se baseia em uma a construção potiguar vem trilhan- pontuação resultante da avaliação do um novo ciclo de crescimento. Na 26 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

Sondagem, identificamos cinco ocor- ve com significativo recuo nos proble- rências em que o indicador de nível mas relacionados à falta ou alto custo de atividade supera os 50 pontos nos da matéria-prima, embora os juros te- últimos doze meses; dentre estes, há nham aumentado. três registros entre junho e setembro últimos. Por sua vez, o CAGED mostra Com base nas evidências acima que, no período janeiro-setembro, a apontadas, o presente artigo preten- construção respondia por 69% do sal- de atualizar o balanço da conjuntura do de vagas abertas pelo conjunto da da construção potiguar até setembro indústria e 27% em relação a todos os de 2022, tomando por referência indi- setores. A Sondagem evidencia, ain- cadores da Sondagem da Construção da, seja com base no trimestre julho- como, nível de atividade, Utilização da -setembro, seja no agregado janeiro- Capacidade de Operação - UCO, além -setembro, que a construção reafirma das principais dificuldades enfrenta- evolução favorável em indicadores das no terceiro trimestre em relação como Utilização da Capacidade de à média dos dois períodos anteriores. Operação - UCO e expectativas em re- Mais uma vez, com o intuito de identifi- lação aos próximos seis meses. Com a car os segmentos de atividade em des- nova dinâmica, o rol das dificuldades taque dentro do setor, serão apresen- enfrentadas pelo setor também se re- tados detalhes da abertura de vagas orientou no terceiro trimestre, inclusi- com carteira nos primeiros nove meses do ano, segundo o Novo CAGED. O NÍVEL DE ATIVIDADE CONTINUA AVANÇANDO No trimestre julho-setembro de mento), ultrapassando as médias dos 2022, o nível de atividade da indústria mesmos trimestres dos três anos an- da construção do Rio Grande do Nor- teriores, conforme mostrado no gráfi- te registrou crescimento efetivo, com co abaixo. Infere-se, portanto, que, na índice médio de 52,4 pontos (valores percepção dos empresários o setor acima de 50 pontos indicam cresci- está em crescimento. 27REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

ARTIGO Entretanto, ampliando a aná- indicador médio de nível de ati- lise para o período janeiro-se- vidade continua abaixo dos 50 tembro de cada ano, verifica-se pontos, em que pese avançar que, nesta base, o setor ainda gradativamente em sua direção, não logrou registrar crescimento com o patamar máximo de 46,8 efetivo em 2022, uma vez que o pontos. USO MAIS INTENSIVO DA CAPACIDADE OPERACIONAL A Utilização da Capacidade de marca em 2022, com a UCO mé- Operação - UCO, indicador que dia de 44% no período janeiro-se- mede a intensidade do emprego tembro quando comparado com dos fatores de produção, como as médias de iguais períodos de máquinas, equipamentos e es- 2021 (41%), 2020 (37%), sob efeito trutura física, atingiu sua maior da Covid-19 e 2019 (42%). 28 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

Se, em lugar dos primeiros nove ma tendência de ampliação, mudan- meses, forem considerados o trimes- do apenas as médias, que passam a tre julho-setembro de cada ano, de ser de 36%, 40%, 41% e 42%, respec- 2019 a 2022, as UCOs repetem a mes- tivamente. PRINCIPAIS DIFICULDADES NO ÚLTIMO TRIMESTRE No terceiro trimestre de 2022, a centuais (de 36% para 55%) e insegu- principal dificuldade enfrentada rança jurídica, 14 pontos percentuais pelo setor, de acordo com a percep- (de 4% para 18%). Vale destacar, ain- ção dos próprios empresários, foi a da, o aumento das assinalações refe- demanda interna insuficiente, men- rentes a taxas de juros elevadas, de cionada por 55% das empresas res- 7 pontos percentuais (de 29% para pondentes da Sondagem. A elevada 36%) e a inadimplência dos clientes, carga tributária e as altas taxas de também 7 pontos percentuais (de juros coincidiram em segundo lugar, 20% para 27%). E aqui vale ressaltar com 36% de assinalações. Em tercei- que a continuidade do aumento dos ro, empatadas com 27%, apareceram juros é uma ameaça que pode agra- a falta de capital de giro e a inadim- var os demais problemas e frear o plência dos clientes. novo ciclo de crescimento do setor. Comparando-se os percentuais do Por outro lado, arrefeceram as ci- terceiro trimestre com as médias dos tações para falta ou alto custo da dois trimestres anteriores, é possível matéria-prima em -14 pontos per- constatar que a demanda interna in- centuais (de 32% para 18%) e a falta suficiente foi a dificuldade que mais de capital de giro, com -9 pontos (de aumentou, a saber, 19 pontos per- 36% para 27%). 29REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

ARTIGO ATIVIDADES EM DESTAQUE, SEGUNDO A CRIAÇÃO DE EMPREGOS COM CARTEIRA As 5.321 vagas com carteira aber- gundo o Novo CAGED. tas pela Construção no Rio Grande Quanto aos postos de traba- do Norte entre janeiro e setembro de 2022 correspondem ao maior lho abertos em 2022, tem-se que, saldo do setor dos últimos três 49,8% foram gerados pela Cons- anos, sendo este 1,7 vezes superior trução de edifícios, 26,1% por ao de 2021 (3.154 vagas) e 5,3 vezes obras de inf raestrutura e 24,1% maior do que o de 2020 (997), se- por Serviços especializados para construção. 30 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

No que diz respeito aos deta- No que diz respeito às Obras de lhes dos saldos positivos, a lide- infraestrutura (1.388 vagas), o prin- rança da Construção de edif í- cipal destaque é a Construção de cios na abertura de vagas (2.652) estações de redes de distribuição permite reiterar que o novo ciclo de energia elétrica (853), que su- de crescimento da Indústria da pomos serem impulsionadas pela Construção está calcado no seg- construção de parques de geração mento habitacional. Diretamente eólica. A categoria Montagem de vinculadas às edificações está o instalações industriais e estruturas agrupamento de Serviços espe- metálicas (396) também se relacio- cializados para construção (1.281 na à construção de usinas de gera- vagas), onde o maior saldo pode ção eólica, assim como à extração ser identificado, pelo gráfico cor- de petróleo e gás, esta última ativi- respondente, nas Instalações Elé- dade em processo de retomada no tricas (594 vagas), além das ativi- estado. Por fim, no agrupamento dades de Demolição e preparo do de Rodovias, Ferrovias, Obras urba- terreno (348 vagas) e das Obras nas e Obras de arte especiais (182), de acabamento (161 vagas). os destaques são as Rodovias. *Artigo por Sandra Lúcia Barbosa Cavalcanti e Silvana Maria de Araújo, da Unidade de Economia e Pesquisa da FIERN 31REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

FIENRNOTAS PADROEIRA A Casa da Indústria, sede da FIERN, reuniu seus colaboradores, gestores e diretores para uma missa em homenagem à padroeira de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, celebrada pelo arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, no dia 28 de outubro. Antes, o presidente e diretores fizeram a “acolhida” da imagem da Nossa Senhora. A visita e a celebração estão incluídas na programação da Arquidiocese do período, que antecede os festejos da 269ª Festa da Padroeira, entre 11 a 21 de novembro deste ano. CAMINHOS DO RN ÁGUA MINERAL O ex-ministro do Desenvolvimento Regional e O diretor primeiro secretário da senador eleito Rogério Marinho (PL) participou, FIERN e presidente do SICRAMIRN, no dia 14 de setembro, do Fórum Caminhos Roberto Serquiz, presidiu o 29º do RN, promovido pela FIERN com candidatos Congresso Brasileiro da Indústria de ao Senado. No evento, que reuniu diretores Água Mineral, principal evento do da Federação das Indústrias, presidentes de setor realizado de 5 a 7 de outubro, no Sindicatos do setor industrial, Marinho recebeu Hotel Serhs, em Natal. O evento teve do presidente Amaro Sales a Agenda Caminhos a participação do presidente Amaro do RN. O documento traça um diagnóstico de Sales, do presidente da Associação dez pontos essenciais para desenvolvimento Brasileira da Indústria de Água Mineral industrial do Estado e as ações necessárias para (ABINAM), Carlos Alberto Lancia, alavancar o avanço da economia potiguar. representantes do Ministério das Minas e Energia, além de empresários e especialistas do setor. 32 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

FIERN FESTA DO BOI GOL DE PLACA O presidente da FIERN, Amaro Sales, Vinte colaboradores do Sistema FIERN participou da confraternização do participaram, dia 3 de setembro, do torneio Sindicato das Indústrias de Laticínios e de futebol em alusão ao Dia dos Pais. O time Produtos Derivados do RN (SINDLEITE- da Casa da Indústria, sede da Federação, RN) realizada na Festa do Boi, na noite do venceu por 4 a 0 a partida contra os dia 14 de outubro. Também participaram funcionários do Centro de Tecnologias do os diretores da FIERN Vilmar Pereira, Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do Roberto Serquiz e Heyder Dantas, além SENAI-RN. O jogo, organizado pela Unidade do presidente do SINDLEITE-RN, Túlio de Recursos Humanos do Sistema FIERN, Veras, e o diretor-presidente da Clan, aconteceu no SESI Clube Natal. Edilson Trindade. Túlio Veras representou a FIERN na abertura da Festa do Boi e Heyder Dantas na reunião do Conselho Deliberativo do Sebrae-RN. DIÁLOGO DESFILE CÍVICO Representantes de federações patronais As SESI Escolas de São Gonçalo do Amarante se reuniram com a governadora e Mossoró participaram do Desfile Cívico, em Fátima Bezerra e secretários de Estado, via pública, em celebração ao Bicentenário no dia 24 de outubro, para tratar a da Independência do Brasil, realizado dia respeito do decreto do Governo do 7 de setembro, na capital potiguar e em Estado que institui o Comitê Estadual Mossoró. Cerca de cem alunos, além de de Resolução de Conflitos Fundiários toda a equipe diretiva, técnica e docente Urbanos. O diretor primeiro-secretário estiveram na comemoração cívica. da FIERN, Heyder Dantas, representou o Sistema Indústria. Ficou acertado, em entendimento com a governadora e auxiliares, que sugestões serão apresentadas pelo setor produtivo. 33RREEVVIISSTTAA DDAA IINNDDÚÚSSTTRRIIAA DDOO RRNN --

SENAI FAETI será instalada no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, em Natal EDUCAÇÃO SENAI terá Faculdade de Energias Renováveis MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA APROVOU PROJETO E INSTITUIÇÃO SERÁ INSTALADA NO HUB DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA (HIT) Por Renata Moura O foco da FAETI será formar profissionais voltados/as às ne- OMinistério da Educação cessidades práticas da indústria confirmou o credencia- de energias renováveis, atividade mento da FAETI - a Facul- em que o Centro de Tecnologias dade de Energias Renováveis e do Gás e Energias Renováveis (CT- Tecnologias Industriais do SENAI GAS-ER), do SENAI-RN, e o Institu- do Rio Grande do Norte. A institui- to SENAI de Inovação em Energias ção será instalada no Hub de Ino- Renováveis (ISI-ER) já são referên- vação e Tecnologia (HIT) do SENAI- cias nacionais em educação pro- -RN, em Natal, com perspectiva de fissional, Pesquisa, Desenvolvi- início de operação no primeiro se- mento, Inovação (PD&I) e oferta mestre do próximo ano. de serviços tecnológicos. 34 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

SENAI O presidente do Sistema FIERN sos planejados para a instituição e do Conselho Regional do SENAI- foram desenvolvidos em conjunto -RN, Amaro Sales de Araújo, des- com empresas do setor, gigantes taca que a estrutura inédita se no ramo das energias renováveis. somará ao portfólio de ações de educação e inovação do Sistema O objetivo, enfatiza, é “oferecer FIERN - que engloba Federação conhecimentos absolutamente das Indústrias do estado, SENAI, aderentes ao ambiente industrial SESI e IEL. “É uma nova instituição vigente no país”. de ensino que dá início a suas ati- vidades em prol não só do desen- “As empresas participaram de- volvimento da indústria, mas do cisivamente da formação desse progresso tecnológico e socioeco- currículo e no processo formati- nômico do Brasil em um momen- vo nós queremos dar um grau de to decisivo para a transição ener- praticidade, de chão de fábrica, gética”, destaca Sales. muito relevante”, acrescenta o di- retor do SENAI. CURSOS “O que a gente busca é “Nós vamos começar com dois uma maior diversidade cursos de graduação (em enge- nos perfis formados nharia elétrica e mecânica), mas em nossas salas.” o plano é, ainda em 2023, darmos largada também à pós-graduação. RODRIGO MELLO, DIRETOR REGIONAL DO SENAI-RN As possibilidades em estudo en- volvem energia eólica onshore e “A intenção é que esse/a aluno/a offshore, energia solar, segurança saia o mais próximo possível da do trabalho e gestão de projetos vida profissional como ela é, então complexos”, diz Rodrigo Mello, di- vamos formar pessoas com mais retor do departamento regional do participação das empresas, com SENAI-RN, do ISI-ER e do CTGAS- mais visita ao ambiente industrial, -ER, também instalados no HIT. com maior participação desses profissionais no laboratório práti- “O que a gente busca é uma co - com o auxílio dos laboratórios maior diversidade nos perfis for- de ponta que temos no Centro”, mados em nossas salas. Hoje já frisou ainda Rodrigo Mello. temos um banco de profissionais de alto nível no setor de energia, A equipe docente será formada reconhecidos Brasil afora, e enten- por mestres e doutores/as da equipe demos que é preciso multiplicar do ISI-ER, e por profissionais do mer- isso, gerar novos talentos”, acres- cado, especialmente das principais centa o diretor. multinacionais do setor de energia.    ENSINO Uma união consistente entre teoria e prática - com forte intera- ção com a indústria - será, segundo Mello, um dos grandes motores da FAETI. O diretor explica que os cur- 35REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

SENAI AVALIAÇÃO O pedido de credenciamen- trabalhar com responsabilidade to da FAETI foi submetido pelo social e seus temas, bem como SENAI no segundo semestre de para o desenvolvimento socioe- 2021. A etapa final de avaliação, conômico”. que culminou com a aprovação do início das atividades, foi reali- Conclusões sobre a infraes- zada neste ano, entre os dias 17 trutura em que a Faculdade será e 19 de agosto.  inserida apresentam o espaço com “inúmeros recursos tecno- Diversas dimensões do pro- lógicos inovadores”, em menção jeto foram analisadas no pro- a laboratórios disponíveis e cha- cesso, incluindo planejamento, mados de “altamente diferen- desenvolvimento institucional, ciados para aulas práticas”. políticas acadêmicas, políticas de gestão e infraestrutura pro- No campo de políticas insti- posta para a Faculdade. tucionais voltadas, por exemplo, à valorização da diversidade, do No relatório final de avaliação, meio ambiente, de ações afir- a comissão responsável destaca mativas e promoção de direitos que o SENAI “criou seu plane- humanos e da igualdade étni- jamento para a nova IES (Ins- ca-racial, a Comissão avaliadora tituição de Ensino Superior) e disse identificar um “projeto or- encontra-se preparado para ini- ganizado para melhorar as con- ciar este novo projeto”. É ressal- dições de vida da população, tado ainda que “identificou-se bem como ações de inclusão e também um planejamento para empreendedorismo”. Rodrigo Mello, diretor do SENAI-RN: “Vamos formar pessoas com mais participação das empresas, com mais visita ao ambiente industrial” 36 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

SESI SESI Escola SGA recebe visita do superintendente nacional do SESI, General Pedro Fioravante EXCELÊNCIA Sistema Indústria RN colabora com o futuro do país SUPERINTENDENTE EXECUTIVO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI ENALTECE TRABALHO REALIZADO NAS UNIDADES DO SESI E SENAI Por Guilherme Arnaud e o trabalho realizado na SESI Es- cola São Gonçalo do Amarante, OSistema Indústria do Rio no Hub de Inovação e Tecnologia Grande do Norte possui (HIT) do SENAI-RN e na SESI Clí- ferramentas que vão co- nica Natal. O general esteve em laborar com o desenvolvimento e Natal, nos dias 13 e 14 de outubro, com o futuro do Brasil. A avaliação quando realizou visitas técnicas foi feita pelo superintendente exe- e foi recebido pelo presidente cutivo do Conselho Nacional do da FIERN, Amaro Sales de Araú- Serviço Social da Indústria (SESI), jo, e pelos dirigentes do SESI-RN, General Pedro Antônio Fioravan- Juliano Martins, e do SENAI-RN, te, após conhecer as instalações Rodrigo Mello. 37REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

SESI “O que vi foi um trabalho Indústria, ao mesmo tempo que muito bem realizado em todas mostramos que isso beneficia as unidades. É um prazer mui- toda a sociedade”, completou to grande conhecer esses locais Amaro. que colaboram com o desenvol- vimento e com o futuro do país”, O diretor 1º tesoureiro da disse Fioravante. FIERN, Roberto Serquiz, tam- bém enalteceu a atuação da es- Durante o encontro com o cola. “A SESI Escola São Gonçalo presidente da Federação da In- é importantíssima. Lá, estamos dústrias do Estado, Amaro Sales, prospectando talentos para a in- no dia 14, foi abordado o traba- dústria em uma área de carên- lho desenvolvido nas unidades cia da nossa região metropolita- do departamento regional do na”, destacou. SESI no estado. A SESI Escola São Gonçalo do Amarante é um O superintendente regional dos exemplos utilizados pelo do SESI-RN, Juliano Martins, co- presidente Amaro Sales para menta que a equipe busca sem- destacar a excelência do traba- pre a excelência no trabalho. lho do SESI-RN. “Atualmente temos uma equipe muito jovem, técnica e focada “Plantamos uma semente em resultados”, explica Martins. para o futuro do nosso estado com um modelo educacional Além do General Fioravante, de referência que, se replicado participaram das visitas às uni- em outros estados, mudaria a dades o assessor executivo do história do nosso país”, afirmou. Conselho Nacional do SESI, Mar- “Temos a missão de fazer o Sis- celo Lassance, e o analista de tema Indústria funcionar para a planejamento, orçamento e fis- calização, Vitor Assunção. A atuação do Serviço Social da indústria no RN é tema de reunião com Amaro Sales 38 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

SESI O Hub de Inovação e Tecnologia do SENAI-RN também recebeu visita técnica da comitiva No primeiro dia em Natal, o SENAI-RN, Rodrigo Mello, para grupo se reuniu com o superin- uma visita ao Hub de Inova- tendente regional do SESI-RN e ção e Tecnologia (HIT) do SE- com o diretor operacional, Gon- NAI-RN, que une o Centro de tran Azevedo, que apresenta- Tecnologias do Gás Natural e ram a atuação do departamen- Energias Renováveis (CTGAS- to regional do SESI. -ER) e o Instituto SENAI de Ino- vação em Energias Renováveis Em seguida, eles conhece- (ISI-ER). O Hub é referência ram as salas de aula equipadas nacional em serviços técnicos, com lousas interativas e os labo- de educação profissional e na ratórios de ciências, informática pesquisa, desenvolvimento e e de robótica da SESI Escola São inovação na área de energias e Gonçalo do Amarante, que é re- renováveis. ferência em modelo educacio- nal no Brasil. Por fim, o grupo conheceu a SESI Clínica, onde visitaram as “Todo o trabalho realizado instalações com salas de consul- pelo Conselho Nacional é desti- tas e de exames ligados à saúde nado às unidades, que são a fi- do trabalho e saúde preventi- nalidade do SESI. Ver o trabalho va, e o SESI Clube de Natal, que tão bem realizado, com recursos conta com ginásio poliesportivo, bem alocados, além do reflexo piscina olímpica e campo de fu- disso nos alunos da escola, por tebol profissional. exemplo, que se mostram con- tentes de fazer parte do SESI, “Ficamos muito orgulhosos nos dá muito orgulho”, declara quando vemos o trabalho bem o superintendente executivo do feito. O carinho e o compromis- Conselho Nacional. so dos profissionais são carac- terísticas que percebemos em Os representantes do Con- todas as unidades e que é muito selho Nacional estiveram ain- importante”, afirma Fioravante. da com o diretor regional do 39REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

SESI Evento foi realizado em todas as unidades da SESI Escola RN GINCANA SESI Aprendizado e solidariedade GINCANA SESI ESCOLA 2022 PROMOVE INTEGRAÇÃO DE ALUNOS E ARRECADA 16 TONELADAS DE ALIMENTOS 40 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

SESI Por Jô Lopes gerou um belo gesto de solida- riedade. Com o tema ‘A paz é a gen- te que faz’, a SESI Escola De acordo com a gerente de no Rio Grande do Norte educação do SESI-RN, Karenine realizou no final de setembro a Medina, a gincana é uma com- Gincana SESI Escola 2022 em to- petição de sentido sociocultural, das as unidades potiguares. Os de apresentação de talentos, de alunos da SESI Escola RN, arreca- conhecimento cultural e de prá- daram 16.654 quilos de alimentos. ticas lúdicas, possibilitando aos Foram vencedoras da competi- alunos da Rede SESI Escola RN ção as equipes Natal e SGA – SESI vivenciar momentos de pura sa- ARCANJOS (9ºA - Matutino), SESI tisfação e prazer. JAGUARES (6ºB- Vespertino) e SESI IRÍS (3ªA – SGA) - e Mossoró “Foram dois dias de pura ani- com a Equipe SESI Medusa (3ªB). mação, diversão e competição. A partir do tema ‘A paz é a gen- Todos os donativos serão do- te que faz’, buscamos promover ados para instituições apoiadas nos estudantes o pensamento pela SESI Escola, sendo 9 em de que suas atitudes pacíficas Mossoró, 4 em São Gonçalo do e integradoras colaboram para Amarante e 1 em Natal. a manutenção desse ambiente harmonioso, de acolhimento e A Gincana SESI Escola teve favorável às interações afetivas e como objetivo promover inte- saudáveis. Todas as equipes es- gração, união, diversão, entre- tão de parabéns pelo empenho tenimento, companheirismo e e dedicação que demonstraram espírito esportivo entre os parti- na gincana! Parabéns a todos os cipantes do evento; além disso, alunos participantes’, explica. União, espírito esportivo e solidário, além da diversão marcam evento 41REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

IEL ANIVERSÁRIO IEL-RN celebra 52 anos PALESTRA E LANÇAMENTO DO CURSO DE GESTÃO DE TRÁFEGO FAZEM PARTE DAS COMEMORAÇÕES DA ENTIDADE Por David Freire depois (29). O lançamento do cur- so Gestão de Tráfego, na ocasião, OInstituto Euvaldo Lodi também faz parte da celebração. no Rio Grande do Norte O curso é mais um produto do completou, no dia 28 de IEL para dar oportunidade aos jo- setembro, 52 anos de atividades vens no mercado de trabalho. e serviços prestados ao Estado. E, para comemorar, realizou evento O evento teve participação com a palestra ‘Gestor de Tráfego: do influencer Tiago Dionísio e A Profissão do Futuro’, na Casa da do publicitário Léo Souza, que Indústria, sede da FIERN, um dia trabalha na produção do Do- mingão com Huck, da Rede 42 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

IEL Globo, e do empresário Alberto Palestrantes debatem a profissão do futuro: Gestor de Tráfego Kastro, da Escola de Leads. Djalma Barbosa da Cunhá Jr., diretor regional do IEL O diretor regional do IEL-RN, Djalma Barbosa da Cunha Jú- Equipe do IEL-RN comemoram os 52 anos da instituição nior, ressaltou que o Instituto tem a missão de preparar pes- 43REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN - soas sejam alunos, gestores ou empresários. “Não podemos acreditar que um estado ou país vá se desenvolver sem educa- ção e sem as pessoas estarem qualificadas”, afirmou. Na opinião de Djalma Júnior, que também é diretor de Ino- vação da FIERN e presidente da Comissão Temática de Inovação, Ciência e Tecnologia (COINCI- TEC), o IEL sai na frente para que pessoas sejam preparadas para uma demanda que vai aconte- cer naturalmente com relação à gestão de tráfego. “Tenho que ter uma base de profissionais preparados para atender empresas. Além dis- so, a ideia é criar um banco de talentos para ofertar as empre- sas”, declarou. Para o superintendente do IEL-RN, Juan Saavedra, o gestor de tráfego é uma profissão que está sendo muito demandada no mercado. “Porque é uma profissão que traz muito retor- no para as empresas”, disse. Ainda segundo ele, quem tem trabalhado fortemente nos ca- nais digitais sabe a importância do tema. “Trouxemos pessoas que foram impactadas ou que trabalham com a gestão de trá- fego e que falaram do impacto dos canais digitais na vida pesso- al e profissional deles”, concluiu.

IEL PRÊMIO IEL DE ESTÁGIO RN é destaque no Prêmio IEL de Estágio nacional IEL/RN PROMOVEU EVENTO COM FINALISTAS PARA TRANSMISSÃO DA SOLENIDADE DE PREMIAÇÃO REFERENTE AOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS Por Jô Lopes solenidade de anúncio dos ven- cedores da edição nacional do OMinistério Público do Rio Prêmio IEL de Estágio. A soleni- Grande do Norte (MPRN) dade de entrega da premiação é o primeiro lugar na – referente aos anos de 2020, categoria Projetos Inovadores 2021 e 2022 – foi realizada dia 26 - Grande Empresa (2020), na de outubro, em São Paulo, com 44 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

IEL transmissão ao vivo. Aqui, no es- Além do Ministério Público, tado, o IEL-RN organizou evento do Rio Grande do Norte foram com os finalistas da etapa nacio- premiados o Instituto Federal nal, diretor e gestores da FIERN, do Rio Grande do Norte (IFRN) que acompanharam em tempo e o Centro Universitário Facex real o anúncio dos vencedores, (UNIFACEX). na Casa da Indústria. O evento desta quarta é uma Além do primeiro lugar nesta retomada, depois de três anos categoria, são do MPRN o pri- sem a realização da Premiação. meiro lugar na categoria Proje- A etapa nacional voltou a ser re- tos Inovadores; Estagiário Ino- alizada, os premiados de hoje se vador – Alan Ferreira da Silva; e referem as edições de 2020, 2021 o primeiro lugar na categoria e 2022. Projetos Inovadores – Superviso- ra Inovadora, Avany Bernardino O IFRN ficou em segundo lu- Correa Sobral. Todos referentes gar na categoria Educação Ino- ao ano de 2020. vadora – Ensino Técnico (2022); e segundo lugar na categoria O chefe do setor de estágio Educação Inovadora – Ensino do MPRN, Alexandre Lima que Superior (2022). Para o reitor do participou da transmissão, na Instituto Federal do Rio Grande sede da FIERN, comemora o do Norte (IFRN), José Arnóbio de resultado e fala de sua impor- tância. “Esse prêmio represen- “É um estímulo à inovação ta uma conquista de todos os estagiários, da própria institui- no ambiente produtivo. ção que valoriza os estudantes, Quando fazemos um e isso tem um reflexo do que projeto desses, temos eles aprendem na academia e uma sinergia muito forte trazem novas experiências para da indústria, do ente dentro da instituição. Isso contri- público, ou do comércio, bui, tanto na prática, quanto na com a relação do estágio teoria, fazendo com haja novas que é nossa expertise.” mudanças, novas ideias. Ganha a instituição e ganha também o DJALMA BARBOSA JÚNIOR, DIRETOR REGIONAL DO IEL estagiário”, explica. Para o diretor regional do IEL, Djalma Barbosa Júnior, esse ano o Prêmio IEL tem uma caracte- rística muito importante que são os projetos inovadores. “É um es- tímulo à inovação no ambiente produtivo. Quando fazemos um projeto desses, temos uma si- nergia muito forte da indústria, do ente público, ou do comércio, com a relação do estágio que é nossa expertise”, diz. 45REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

IEL Araújo Filho, é preciso aproximar Para o superintendente re- a academia do setor produtivo. gional do IEL-RN, Juan Saave- Precisamos estar em sintonia dra, o Prêmio IEL de Estágio re- com o setor produtivo. A institui- força as boas práticas e estimula ção pode contribuir muito com a inovação. “Essa iniciativa pro- o setor produtivo potiguar. Essa move um novo olhar para o pro- parceria é fundamental para grama de estágio e é uma gran- que os jovens tenham o brilho de oportunidade para descobrir de sonhar com oportunidades e revelar jovens talentos, além de mudança de vida que são de ser uma vitrine para o mer- para todos e todas”, diz. cado de trabalho”, comenta. A UNIFACEX ficou em tercei- O Prêmio IEL de Estágio re- ro lugar na categoria Educação conhece, desde 2005, as gran- Inovadora – Ensino Superior des ideias de quem está co- (2020). O pró-reitor da institui- meçando e também daqueles ção considera que o prêmio des- que implementam projetos taca a atuação dos estagiários. inovadores na jornada acadê- “O prêmio IEL Mostrar o quanto mica e profissional dos jovens é importante na formação do talentos. A premiação tem ob- aluno. O IEL-RN vem desenvol- jetivo de reconhecer as melho- vendo esse trabalho, e ele é de res e mais inovadoras práticas grande importância na aproxi- de estágio, consagrando em- mação da indústria com as insti- presas, instituições de ensino, tuições de ensino”, enfatiza. estagiários e supervisores. MPRN vence nas categorias Projetos Inovadores referente a 2020 46 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN

IEL CONFIRA OS PREMIADOS DO RN Premiados relativos ao ano de 2022 2º lugar na categoria Educação Inovadora - Ensino Técnico Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) 2º lugar na categoria Educação Inovadora - Ensino Superior Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) Premiados hoje relativos ao ano de 2020 1º lugar na categoria Projetos Inovadores - Grande Empresa Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) 1º lugar na categoria Projetos Inovadores Estagiário Inovador - Alan Ferreira da Silva, do MPRN 1º lugar na categoria Projetos Inovadores Supervisora Inovadora - Avany Bernardino Correa Sobral, do MPRN 3º lugar na categoria Educação Inovadora - Ensino Superior Centro Universitário Facex (UNIFACEX) O evento transmitido pelo IEL-RN teve sede em São Paulo, mas aconteceu de forma on- line, com participação dos regionais de todo o país e transmissão no canal do YouTube. Para rever a premiação acesse: 47REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN -

NOTASSINDICATOS FILIADOS Sindicato da Indústria de Álcool dos Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Sindicato das Indústrias da Extração de Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Descartáveis do Estado do Rio Grande do Metais Básicos e de Minerais Não Metálicos Piauí – SONAL Norte – SINDRECICLA-RN do Estado do Rio Grande do Norte – SINDIMINERAIS-RN (84) 3204-6296 (84) 3204-6294 [email protected] [email protected] (84) 3204-6166 PRESIDENTE: Arlindo Cavalcanti de Farias PRESIDENTE: Etelvino Patrício de Medeiros [email protected] PRESIDENTE: Mário Tavares de Oliveira Sindicato da Indústria de Produtos de Sindicato da Indústria da Extração do Sal Cavalcanti Neto Cimento do Estado do Rio Grande do Norte no Estado do Rio Grande do Norte – SIESAL – SIPROCIM-RN Sindicato da Indústria de Sorvetes, (84) 3317-0556 Congelados e Derivados do Estado do Rio (84) 3204-6344 [email protected] Grande do Norte – SINDISORVETE-RN [email protected] PRESIDENTE: Airton Paulo Torres PRESIDENTE: Antônio Medeiros de Oliveira (84) 3204-6330 / 3204-6168 Sindicato da Indústria de Panificação e [email protected] Sindicato da Indústria de Pesca do Estado Confeitaria do Estado do Rio Grande do PRESIDENTE: Zauleide de Queiróz Leite do Rio Grande do Norte – SINDIPESCA/RN Norte – SINDIPAN/RN Sindicato das Indústrias de Curtimento de (84) 3204-6342 (84) 3346-3279 Couros e de Peles do Estado do Rio Grande [email protected] [email protected] do Norte – SINDCOUROS/RN PRESIDENTE: Gabriel Calzavara de Araújo PRESIDENTE: Ivanaldo Maia de Oliveira (84) 3204-6160 Sindicato das Indústrias de Panificação e Sindicato das Indústrias de Mármore, PRESIDENTE: Gustavo Henrique Confeitaria de Mossoró e Região Oeste e Granito e Pedras Ornamentais do Estado Calafange Motta Salineira do RN – SINDPAM do Rio Grande do Norte – SIMARGRAN Sindicato das Indústrias de Calçados [email protected] (84) 3204-6341 do Estado do Rio Grande do Norte – PRESIDENTE: Cesário Henrique de Oliveira [email protected] SINDCALÇADOS/RN Melo PRESIDENTE: Juviano de Oliveira Martins (84) 3204-6160 Sindicato das Indústrias de Extração de Sindicato das Indústrias de Polpas, Sucos PRESIDENTE: João Antônio Coutinho da Motta Calcário, Fabricação de Cimento, Cal e de e Derivados Não Alcoólicos de Frutas Argamassa do Estado do Rio Grande do Tropicais do Estado do Rio Grande do Sindicato das Indústrias de Material e Norte – SINECIM/RN Norte – SINDIFRUTAS-RN Laminados Plásticos do Estado do Rio Grande do Norte – SINDIPLAST (84) 3204-6351 (84) 3204-6329 [email protected] sindif [email protected] (84) 3204-6168 PRESIDENTE: José Gaudêncio de Queiroz PRESIDENTE: Heuler Teixeira Matos [email protected] PRESIDENTE: Maria da Conceição Rebouças Sindicato da Indústria de Construção Sindicato das Indústrias de Cervejas, Duarte Tavares Civil do Estado do Rio Grande do Norte – Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas SINDUSCON-RN em Geral do Estado do Rio Grande do Norte Sindicato da Indústria de Torrefação e – SICRAMIRN Moagem do Café do Estado do Rio Grande (84) 3206-5362/3322-2797 do Norte – SINDICAFÉ [email protected] (84) 3204-6169 PRESIDENTE: Sílvio de Araujo Bezerra [email protected] (84) 3204-6167 [email protected] [email protected] Sindicato da Indústria de Instalação e PRESIDENTE: Roberto Pinto Serquiz Elias PRESIDENTE: Heyder de Almeida Dantas Manutenção de Redes, Equipamentos e Sistemas de Telecomunicações do Estado Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Sindicato das Indústrias da Construção do Rio Grande do Norte – SINDIMEST Mecânicas e de Material Elétrico do Estado Civil de Mossoró/RN – SINDUSCOM- do Rio Grande do Norte - SIMETAL MOSSORÓ (84) 3204-6310 [email protected] (84) 3204-6165 (84) 3316-3762 PRESIDENTE: Alberto Henrique Serejo [email protected] [email protected] Gomes PRESIDENTE: Francisco Vilmar Pereira PRESIDENTE: Jorge Ricardo do Rosário Segundo Sindicato da Indústria de Beneficiamento Sindicato da Indústria de Cerâmica para de Fibras Vegetais e do Descaroçamento Sindicato das Indústrias de Laticínios Construção do Estado do Rio Grande do de Algodão do Estado do Rio Grande do e Produtos Derivados do Estado do Rio Norte – SINDICER Norte – SINDFIBRAS-RN Grande do Norte – SINDILEITE/RN (84) 3204-6171 (84) 3204-6168 (84) 3204-6170 [email protected] PRESIDENTE: José Garcia da Nóbrega [email protected] PRESIDENTE: Pedro Terceiro de Melo PRESIDENTE: Túlio Antônio Gurgel Véras  Secretário Executivo: Júlio Lourenço Sindicato das Indústrias de Bonés e Chapéus do Estado do Rio Grande do Norte Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Sindicato das Indústrias de Serrarias, – SINDIBONÉS-RN Alimentícias do Estado do Rio Grande do Carpintarias e Marcenarias do Rio Grande Norte – SINDAL do Norte – SINDMÓVEIS/RN (84) 99908-8733 [email protected] (84) 3204-6172 (84) 3204-6168 PRESIDENTE: Francisco das Chagas Sena [email protected] [email protected] de Medeiros PRESIDENTE: Ednaldo Mendonça Barreto PRESIDENTE: Ney Robson da Rocha Alves Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Sindicato da Indústria de Fiação e Sindicato da Indústria do Vestuário no Estado Grande do Norte – SINGRAF-RN Tecelagem em Geral no Estado do Rio do Rio Grande do Norte – SINDVEST-RN Grande do Norte – SIFT/RN (84) 3204-6317 (84) 3204-6331 singraf rn@singraf rn.com.br (84) 2304-6345/3204-6336 [email protected] PRESIDENTE: Pedro Fausto de Oliveira [email protected] / [email protected] PRESIDENTE: Marinho Herculano de PRESIDENTE: Helane Cristina Pereira Cruz Carvalho 48 - REVISTA DA INDÚSTRIA DO RN




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