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17. rev_industria_17_WEB

Published by Sistema FIERN, 2017-04-10 11:23:10

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Ano IV Janeiro/Fevereiro 2016 nº17 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Segmento ganha fórum permanente EBEP 60% de aprovação no Enem TRILHAR Capacitação em três estados EÓLICA Guia de oportunidades e desafi os



ÍNdicE dirEÇÃO 04. Palavra do Presidente PrESidENtE: amaro sales de araújo 1º VicE-PrESidENtE: Pedro terceiro de Melo fiErN VicE-PrESidENtES: antônio thiago Gadelha simas neto, Francisco Vilmar Pereira, sílvio de araújo 05. Eólica Bezerra, sérgio Henrique andrade de azevedo, sílvio torquato Fernandes, Maria Guia detalha oportunidades da Conceição rebouças duarte tavares, de negócios e desafi os do setor Álvaro Coutinho da Motta dirEtOr 1º SEcrEtÁriO: Heyder de almeida dantas 10 Insegurança jurídica dirEtOr 2º SEcrEtÁriO: 12 Cultura Exportadora djalma Barbosa da Cunha Júnior dirEtOr 1º tESOUrEirO: 14 Perfi l roberto Pinto serquiz Elias 16 sindisorvete dirEtOr 2º tESOUrEirO: José Garcia da nóbrega 18 Compem dirEtOrES: Francisco Ferreira souto Filho, Francisco assis de Medeiros, João Batista Gomes SENai Lima, Pedro alcântara rego de Lima, Francisco Vilmar Pereira segundo, antônio Leite Jales, Jorge ricardo do rosário, 20. Geraldo orlando santos Gadelha simas, José Zélito nunes, Edilson Batista da trindade, Carlos Vinícius aragão Costa Educação profi ssional Lima, Marinho Herculano de Carvalho, ricardo Valença Gomes do seminário ao Fórum cONSElHO fiScal: Permanente Francisco Pereira soares, alberto Henrique serejo Gomes, Jorge José da silva Bastos Filho 22 José Pastore 24 sustentabilidade suplentes: Gustavo Henrique Calafange Motta, tennyson Brito Holder da silva, Industrial Euzim alves dos santos dirEtOr dO SErViÇO NaciONal dE aPrENdiZaGEm iNdUStrial SESi (SENai-rN): roseanne albuquerque 25 Cartão Viva+ SUPEriNtENdENtE dO SErViÇO SOcial da iNdUStria (SESi-rN): Juliano Martins 27. EBEP SUPEriNtENdENtE dO iNStitUtO EUValdO lOdi (iEl): Maria angélica teixeira e silva número de aprovados no Enem revela qualidade de ensino SUPEriNtENdENtE cOrPOratiVa dO SiStEma fiErN: Katary Mendes diniz iEl SUPEriNtENdENtE dE EStratéGiaS E articUlaÇÃO dO SiStEma fiErN: Hélder Maranhão 30. trilhar Programa capacita coordenadores do Grupo neoenergia em três Estados Av. Senador Salgado Filho, 2860, 7º andar, CEP: 59075-900 - Lagoa Nova - Natal/RN 32. sob Medida Fone: 55 (84) 3204 - 6200 Fax: 55 (84) 3204 - 6278 Revista da IndústrIa do rn 3evista da IndústrIa do rn 3 R

PalaVra dO PrESidENtE O RN e as energias renováveis As energias renováveis representam pos- do confl ito de competência entre o IBAMA e o sibilidades reais para o desenvolvimento do IDEMA no Estado. O debate evidencia a atua- Rio Grande do Norte. É uma aposta que já ção do IBAMA no que se refere a critérios e a deu certo! É um dos temas tratados pela celeridade. Estados como Pernambuco, Cea- atual edição de nossa Revista da Indústria e rá e Paraíba estão conseguindo investimen- sobre o qual o Projeto Mais RN tem dedica- tos que, certamente, passaram pela análise do especial estudo. Hoje já representamos, ambiental e foram aprovados, mesmo, em aproximadamente, 32% da energia eólica alguns casos, com condicionantes. Defende- produzida no Brasil. Algo, portanto, signifi ca- mos o diálogo e, pela via da moderação e de tivo e animador, tendo em vista, além dos 94 respeitoso debate, creio que vamos avançar. parques em operação, outros 23 em constru- Os órgãos de controle e fi scalização devem ção e 60 contratados. se sentir mais responsáveis pelos ganhos e Existe, ainda, largo espaço para expansão perdas que tenha o Rio Grande do Norte a do potencial de geração de energia renovável partir de sua atuação. Desejamos que todos no Rio Grande do Norte. As regiões Litoral se sensibilizem para, juntos, criarmos um Norte Nordeste e Serras Centrais podem re- ambiente de negócios que estimule o em- cepcionar um número signifi cativo de proje- preendedorismo e o desenvolvimento eco- tos. A fonte renovável solar tem igual ou maior nômico, com sustentabilidade e respeito às potencialidade, o caminho está traçado e tem relações de trabalho. fundadas possibilidades de sucesso. A Revista continuará a ser um instrumen- Precisamos lutar para que, além do am- to importante que noticia e auxilia o deba- biente de negócios mais atrativo para inves- te em torno dos assuntos que permeiam o tidores, o Estado receba investimentos em segmento industrial, seus parceiros e insti- infraestrutura (melhorias em estradas, tele- tuições vinculadas. comunicações, etc.) e em formação do capi- tal humano. O Sistema FIERN, através do SE- NAI, em parceria com outras instituições, está dando a sua contribuição através do CTGAS- -ER, do Instituto SENAI de Inovação, projeto que esperamos começar ao longo de 2016, bem como, do Mais RN, acervo que contém diagnósticos e proposições sobre o tema. A presente edição também aborda o tema da insegurança jurídica gerada pelo reitera- AMARO SALES DE ARAÚJO, industrial, Presidente da FIERN e COMPEM/CNI 4 JanEIro/FEVErEIro de 2016

Eólica FIERN rio Grande do norte é autossuficiente na Ventos guiados para o geração de energia eólica com 2,4GW instalados desenvolvimento Documento elaborado Líder em geração de energia eólica, com 2,4 Gigawatts instalados, o Rio Grande do pela FIERN, CTGAS-ER, Norte avança para estruturar a cadeia pro- Sebrae e BNB detalha dutiva e ganha um Guia do Setor Eólico, ela- borado em parceria pela FIERN, CTGAS-ER, oportunidades de Sebrae, Banco do Nordeste e Funcern. O es- negócios e desafios tudo traça um diagnóstico para investidores e gestores públicos sobre o potencial e desa- do setor fios, com 50 oportunidades de negócios na cadeia produtiva do setor. Além de informações técnicas, o levan- tamento identifica cada etapa desde a pros- pecção de empreendimentos, construção, montagem até a operação e manutenção Revista da IndústrIa do rn 5

das usinas eólicas, revelando como micro e pequenas empresas podem ser inseridas com a oferta de bens e serviços, facilitando a articulação entre fornecedores e os parques. Considerado de excelência em energias renováveis, o Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) fomenta a formação profissional e soluções tecnológi- cas voltadas para a indústria eólica. O docu- mento lançado no final de 2015 é mais uma ferramenta para o desenvolvimento. “Qual- quer microempreendedor que queira investir Qualquer terá, com o Guia, como direcionar investi- microempreendedor mentos e adequar seus negócios”, afirma a diretora do Centro, Cândida Amália. que queira investir O estudo começou há três anos a partir de um termo de compromisso e convênios terá, com o Guia, de cooperação técnica e financeira entre as entidades realizadoras. O superintendente como direcionar do Sebrae, Zeca Melo, lembra que era um investimentos pleito antigo o mapeamento da energia dos ventos – à exemplo do feito na cadeia do pe- e adequar seus tróleo. “O guia mostra onde os pequenos e micros encontram oportunidades de negó- negócios” cios para fornecer serviços e mercadorias. São novas fronteiras que se abrem para as Cândida Amália, diretora micro e pequenas”, observa Zeca Melo. do CTGAS-ER 6 JanEIro/FEVErEIro de 2016

FIERN Desafios e oportunidade Entre as dificuldades listadas, o Guia aponta a baixa articulação entre fornecedo- res na fase de operação e manutenção, for- mação de profissionais e certificação exigida pelas empresas. Por outro lado, o documen- to lista as oportunidades geradas no Estado com as perspectivas de instalação de usinas fotovoltaicas, inclusive no sistema híbrido, ou seja, a implantação de energia solar em parques eólicos para aproveitar a infraestru- tura de linhas de transmissão e subestações de distribuição já existentes. O documento é um Os novos negócios vão desde o forneci- excelente guia da mento de tecnologia e insumos para a cons- trução, de terraplenagem, drenagem, além cadeia produtiva de atividades nos ramos de hotelaria, bares, restaurantes, prestação de serviços jurídi- de energia eólica e cos, comércio e agronegócio. O documento irá nortear o investimento é único no mundo, no setor, destaca o superintende regional pela forma como foi do Banco do Nordeste, José Mendes Batis- ta. Entre 2005 e 2013, o BNB destinou R$ elaborado, concebido 1,186 bilhão para construção de parques eólicos no Rio Grande do Norte, que repre- e organizado” sentam 331 MW. “O documento é um excelente guia da Sandro Yamamoto, cadeia produtiva de energia eólica e é único diretor da ABEEólica no mundo, pela forma como foi elaborado, concebido e organizado”, frisa o diretor da ABEEólica, Sandro Yamamoto. O diretor da FIERN Alberto Serejo parti- cipou da solenidade de lançamento, repre- sentando o Presidente da Federação, Amaro Sales. Além dele, a diretora executiva, Cân- dida Aragão, o diretor de tecnologias Pedro Neto Nogueira e equipe técnica estiveram no evento. Revista da IndústrIa do rn 7

Fórum discute energia do RN O panorama atual do setor energético sa, desenvolvimento e inovação energética do RN pautou a discussão durante o III Fó- no RN e as ações do CTGAS-ER”. rum Estadual de Energia do RN. Em meio A energia produzida com a força dos ven- a recessão, o setor de energia se mantém tos é a que apresenta o maior crescimento em ascensão com projeção de novos inves- no país. E o RN gera 2,4 GW e deverá totali- timentos e geração de empregos, sobretudo zar 5 GW de potência instalada em mais três nas fontes eólica e solar. Além das oportuni- anos em 108 usinas. Em janeiro, cinco usi- dades, o encontro que reuniu empresários, nas eólicas iniciaram a operação comercial, pesquisadores, gestores e profissionais do no município de Bodó, com a autorização da setor pontuou os desafios a serem enfrenta- Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). dos pelo Estado em 2016. São 150 MW acrescentados ao Sistema In- O evento, realizado pelo Centro de Estra- terligado Nacional (SIN) tégias em Recursos Naturais e Energia, As- Entre novembro de 2014 e novembro de sembleia Legislativa com o apoio do CTGAS- 2015 a capacidade ins- -ER e Sistema FIERN, promoveu palestras talada do setor cresceu com pesquisadores conceituados, empresá- 56,9% em relação aos rios e representantes de instituições envol- 12 meses anteriores, de vidas. “É a oportunidade de prestar contas acordo com o Ministério de do setor à sociedade e discutir os rumos e Minas e Energia. No ano pas- desafios para atrair investimentos e seguir sado, foram inauguradas mais como principal gerador de energia eólica do de 100 usinas eólicas no país, país”, disse Jean-Paul Prates, presidente do com investimentos de R$ 19,2 CERNE. bilhões. Atualmente, existem A diretora executiva, Cândida Aragão e o 349 usinas eólicas instala- Diretor de Tecnologias Pedro Neto Nogueira das no Brasil, a maioria participaram com a apresentação “Pesqui- na região Nordeste. É a oportunidade de prestar contas do setor à sociedade e discutir os rumos e desafios para atrair investimentos e seguir como principal gerador de energia eólica do país” Jean-Paul Prates, presidente do CERNE 8 JanEIro/FEVErEIro de 2016

Regras de transmissão precisam ser revistas Para avançar na geração de energia dos O secretário de Desenvolvimento Econô- ventos, o presidente do Sistema FIERN, Ama- mico do Estado e presidente do Conselho ro Sales, defende ajustes no edital dos leilões Superior do CTGAS-ER, Flávio Azevedo, atri- de linhas de transmissão. Pela regra nova, bui o impasse dos linhões às modificações FIERN a habilitação de projetos para instalação de no edital dos leilões feitos pela Empresa Bra- parques deve estar atrelada a de linhas de sileira de Energia (EBEP) e a ONS. “Ao dele- transmissões, ou seja, a responsabilidade gar aos empresários a responsabilidade de de conexão passa a ser do empreendedor. arcar com os encargos de possíveis atrasos, “O protagonismo do Rio Grande do Norte na isso acabou prejudicando a participação nos geração de energia dos ventos está amea- últimos leilões”, disse. çado caso a infraestrutura para escoamento não seja equacionada”, alerta o industrial. Os quatro leilões para transmissão de- ram desertos em projetos para o Rio Grande do Norte, lembra ele. “É uma preocupação da indústria transpor esse gargalo”, afirma Ao delegar aos empresários Amaro Sales. O Sistema FIERN mantém ar- a responsabilidade de arcar ticulação com o Governo do Estado e o Mi- nistério das Minas e Energia para encontrar com os encargos de possíveis soluções. atrasos, isso acabou prejudicando a participação iNOVaÇÃO E PESQUiSa nos últimos leilões” A FIERN investe em tecnologia e Flávio Azevedo, Secretário de Desenvolvimento pesquisa em energias renováveis com Econômico do Estado a criação de um parque tecnológico a ser instalado em parceria com a UFRN. “São mais de R$ 20 milhões destinados a instalação do Instituto SENAI de Inovação em Energia para melhorar a capacitação, pesquisa e desenvolvimento do setor”, afirma o presidente, Amaro Sales. O ISI será construído em Macaíba. O projeto – orçado em R$ 27,3 milhões – se propõe a interligar o conhecimento produzido na universidade à indústria nacional e local, atuando com todos os tipos de energias renováveis: eólica, solar, PCH (Pequenas Centrais Hidroelétricas). Revista da IndústrIa do rn 9

licENciamENtO Investimentos Júnior Santos/TN ameaçados no RN Punição de empresa licenciada cria ambiente de insegurança jurídica no Rio Grande do Norte O episódio que envolve a decisão do te da FIERN, Amaro Sales, em nota sobre o IBAMA de punir, com multa, um laboratório posicionamento da entidade. “O IBAMA au- de carcinicultura, localizado em Touros, por tuou e multou pesadamente um laboratório considerar nula uma licença ambiental con- de carcinicultura da fazenda Potiporã em cedida pelo IDEMA é preocupante e cria um Touros-RN, mesmo tendo o estabelecimento clima de insegurança jurídica que não favo- a consequente licença do IDEMA”, destaca a rece o empreendedorismo e o desenvolvi- nota da Federação das Indústrias. mento do Rio Grande do Norte. A avaliação é No documento, também manifestou, feita por representantes da indústria que se “em nome da FIERN”, a “solidariedade ne- mostraram perplexos e alertaram o quanto a cessária ao empreendedor diante do fato, situação é prejudicial ao Estado. esperando que o IBAMA respeite as licenças “O fato é grave e demonstra, mais uma e autorizações dadas pelo IDEMA-RN e su- vez, a insegurança jurídica que reveste o gerindo ao governador Robinson Faria ado- ambiente de negócios de setores produtivos te as medidas judiciais cabíveis para que a no Rio Grande do Norte, no que se refere ao autonomia e legitimidade do órgão estadual licenciamento ambiental”, frisa o presiden- sejam reconhecidas”. 10 JanEIro/FEVErEIro de 2016

Estabelecimento é multado em R$ 2,5 mi A reação da Federação das Indústrias do do existe uma regra que define competên- Rio Grande do Norte foi após a decisão do cias”, afirma Roberto Serquiz, diretor 1º te- Ibama de punir a empresa de carcinicultu- soureiro da FIERN e presidente da Comissão ra. O órgão determinou uma multa de R$ de Meio Ambiente da FIERN (COEMA). “Com- FIERN 2,5 milhões, no início de fevereiro, contra preendo que um técnico possa discordar de a empresa por, supostamente, “fazer fun- outro, mas não um ato no qual diz que um cionar estabelecimento potencialmente licenciamento dado não vale. Da forma como poluidor em Área de Preservação Perma- feito, isso fugiu do aspecto apenas técnico. nente”. A questão é que o laboratório tinha Existe uma regra para liberação de uma li- licenças ambientais para funcionar. Mas as cença. É preciso que os técnicos do Idema autorizações foram anuladas pelo Ibama. se defendam”, afirma Roberto Serquiz. A empresa atuava com os documentos em Para Serquiz, no debate sobre meio am- dia desde 2003, de acordo com reportagem biente é preciso buscar mais a razão, dados publicada nos jornais locais, e teve a reno- técnicos, sem posicionamentos emocionais, vação concedida. que não têm o devido fundamento. “Houve “O que preocupa [em função do episódio] um descompasso com o que é defendido por é o embate entre órgãos reguladores, quan- uma instituição reguladora”, avalia. cONEma Roberto Serquiz afirma que, no COEMA- O que preocupa é o embate Nordeste, que integra, e nos encontros dos quais tem participado na CNI, entre órgãos reguladores, acompanha um amadurecimento no tratamento destes assuntos e o quando existe uma regra um laboratório licenciado ser punido destoa desta evolução. “Temos que define competências” assistido a uma pregação por parte das autoridades nacionais, entre elas a Roberto Serquiz, presidente do COEMA própria presidente do Ibama, Marilene Ramos, que defendeu a necessidade de previsibilidade, do respeito das competências entre os órgãos, do equilíbrio nas decisões”, diz. Então, acrescenta Roberto Serquiz, provoca perplexidade o descompasso de iniciativas da instituição, no Rio Grande do Norte, com esse discurso. “Por isso, é tão preocupante esse embate entre dois órgãos reguladores”, alertou. Revista da IndústrIa do rn 11

ExPOrtaÇõES as exportações do rio Grande do norte em 2015 totalizaram U$ 318 milhões e as importações Us$ 248 milhões, gerando um superávit superior a Us$ 70 milhões Exportar para driblar a crise Plano Nacional da Estimular as empresas do Estado a con- quistarem o mercado externo. O potencial Cultura Exportadora é deste filão para a indústria e o papel que as lançado no Rio Grande vendas internacionais podem ter no cresci- mento econômico do RN foram destacados do Norte pelo vice-presidente da FIERN, Thiago Ga- delha Simas, durante o lançamento do Pla- no Nacional da Cultura Exportadora no Rio Grande do Norte, no dia 1º de março, no au- ditório do Sebrae-RN. No contexto atual, com o real desvalori- zado frente ao dólar, o cenário é favorável às exportações e empresas brasileiras voltam a ter capacidade de competir em meio a reces- são da economia. “É preciso mostrar a ne- cessidade de exportar. Existem oportunida- des, particularmente, para as empresas do 12 JanEIro/FEVErEIro de 2016

Nordeste. O caminho para a região é a indus- rável às oscilações do câmbio, o empresá- trialização e a indústria precisa do mercado rio sugere destinar parte das vendas para o externo para crescer”, frisa Thiago Gadelha. mercado interno. Em 2015, no RN, as exportações totaliza- O PNCE implementará ações de apoio ram U$ 318 milhões e as importações US$ às exportações para aumentar e qualificar a 248 milhões, gerando um superávit superior base exportadora brasileira, além de regio- FIERN a US$ 70 milhões. E para não ficar vulne- nalização do plano nacional de exportações. Qualificação O Plano é desenvolvido em cinco eta- pas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, pro- É preciso mostrar moção comercial e comercialização. Além a necessidade de disso, conta ainda com três temas transver- sais para o direcionamento das empresas: exportar. O caminho financiamento, qualificação e gestão. Com ações desenvolvidas até 2018, as empresas para a região é a ferramentas de treinamento, capacitação, industrialização e a participantes contarão com uma gama de consultoria para adequação de produtos, e indústria precisa do identificação de mercados. No Rio Grande do Norte, o foco principal mercado externo para será em empresas dos setores de alimentos e bebidas, tecnologia da informação, fruti- crescer” cultura, moda e praia, e confecções em ge- ral. Ao todo, 190 empresas potiguares vão Thiago Gadelha Simas, integrar as ações do programa. Aquelas in- vice-presidente da FIERN teressadas podem participar do evento des- ta terça-feira, quando haverá atendimento específico sobre o programa, ou entrar em contato com a Apex-Brasil pelo e-mail apex- [email protected] ou pelo site www. apexbrasil.com.br. O programa coordenado pelo Sebrae con- ta com apoio de parceiros nacionais e estadu- ais, como o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a Receita Federal, o Banco do Brasil, os Correios, o Governo do Estado, a Federa- ção das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), a Universidade Potiguar, a Organização dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Norte e o Aeroporto de Natal. Revista da IndústrIa do rn 13

PErfil aos 88 anos, soutinho se mantém à frente das empresas F. souto e preside o sIEsaL desde a sua fundação A marca de um pioneiro Evolução da indústria A atuação na atividade salineira já con- some quase 70 dos 88 anos de vida do salineira se confunde empresário Francisco Ferreira Souto Filho, com a trajetória de vida mais conhecido como Soutinho, e permitiu acompanhar a evolução do setor: dos “carri- do industrial nhos de mão” ao pioneirismo no processo de mecanização da extração de sal marinho. A voz mansa e tom amigável são algumas das características, bem como a disposição para o trabalho. Até hoje, quase sete décadas depois de assumir a F. Souto – indústria de extração, beneficiamento e comercialização de sal marinho – é ele quem às 7h30 abre o escritório. Natural de Areia Branca, o industrial é presidente do Sindicato das Indústrias de Extração do Sal do Estado do Rio Grande 14 JanEIro/FEVErEIro de 2016

do Norte – SIESAL, desde a criação da en- trabalhar, me tornei industrial. Dos 20% que tidade em 1953. Ele conta que veio parar me couberam na divisão entre cinco irmãos: na indústria contrariando os desejos de seu a salina, o banco, algumas propriedades. pai em ter um filho “doutor”. A faculdade Adquiri outra salina aqui em Mossoró, que de Medicina, em Alagoas, foi interrompida me desfiz há pouco tempo. O meu erro foi quando o pai faleceu, em 1948, e o então não entender de banco, fechou depois de FIERN estudante precisou retornar ao Rio Grande alguns anos. A lida com o sal sempre foi o do Norte para assumir os negócios da família meu forte”, conta Soutinho. O Banco de Mos- que, além de salinas Morro Branco, em Areia soró S/A chegou a ter 12 filiais no Nordeste, Branca, e a Maranhão, em Mossoró, contava Rio de Janeiro e São Paulo. Já a empresa de com empresas de transporte naval, fazendas embarcações, com representantes em por- e o Banco de Mossoró S/A. tos da costa Nordeste ao Rio Grande do Sul, “Tive que interromper a faculdade e vir perdeu espaço com a chegada das rodovias. Aumento de produção Quando Soutinho assumiu a F. Souto In- ção da indústria salineira potiguar se fundem dústria e Comércio de Sal, a produção média e são tema do livro publicado pelo Sarau das por ano da salina Morro Branco chegava a Letras. A biografia do empresário é contada 25 mil toneladas e a Maranhão, 30 mil tone- em “Trabalhar e viver o que puder”, escrita ladas. “Conseguimos aumentar a produção por Edith Fernandes Souto, sua esposa, e Ja- que já chegou a 100 mil toneladas ano com cques Cassiano. a mecanização e, hoje, com uma salina a A diversificação de negócios é outra marca menos, fabricamos 60 mil toneladas”. Hoje, do empreendedor que mantém negócios nos a empresa não trabalha mais com refino. ramos de energia eólica, petróleo e extração A estiagem prolongada tem garantido o de pedra calcária. Na direção do Sindicato crescimento da safra e bons resultados nas há cerca de seis décadas, a atuação em de- exportações potiguares de sal. Mas o merca- fesa dos interesses do setor e da economia do, avalia ele, sofre com a queda no preço e do Estado já lhe rendeu homenagens como a concorrência desleal. medalha de Ordem do Mérito Industrial, mais A história de vida de Soutinho e a evolu- alta comenda da indústria potiguar. A lida com o sal sempre foi o meu forte” Francisco Ferreira Souto Filho, industrial e presidente do SIESAL-RN Revista da IndústrIa do rn 15

SOrVEtEVEtE SOr Mercado segue aquecido Segmento projeta Assim como o calor que parece aumen- crescimento de 18% tar a cada ano, o mercado do sorvete não é diferente. O consumo de sorvete cresceu na produção e investe 86,1% no Brasil, na última década. No Rio Grande do Norte, a indústria do sorvete - na diversifi cação que não se abala nem na baixa estação ou de produtos com a recessão da economia – se favorece ainda mais com a alta registrada nos termô- metros. Para 2016, o setor projeta um cres- cimento de 18% na produção e 23% nas vendas dos produtos. A empresária do grupo SterBom e presi- dente do Sindicato da Indústria de Sorvetes, Congelados e Derivados do Estado (Sindisor- vete), Zauleide Queiroz, afi rma que em meio a atual turbulência econômica em que vive o país, houve uma queda no crescimento do setor no último ano, porém sem prejuízos. “A tendência é voltar a crescer”, disse. Apesar do otimismo, ela pondera que é preciso ter cautela e manter os pés no chão, para que a crise fi nanceira não atinja as empresas. A Sterbom produz por hora 7 mil litros de sorvetes e 18 mil unidades de picolés que são 16 JanEIro/FEVErEIro de 2016

comercializados em 7 mil pontos de vendas a empresária: economizar. Para compensar espalhados por Natal e interior do estado. A o aumento nos custos de produção, sobretu- fábrica também se destaca na produção das do com o reajuste da energia elétrica, com- casquinhas de sorvete e acompanhamentos, bustível e insumos impactados pela alta do como waffl es. Em média, são produzidas por dólar, a SterBom investe na implantação da hora cerca de 20 mil unidades dos cones e energia solar. As placas de energia fotovoltai- FIERN 13 mil dos palitos de biscoitos que deixam a cas, correspondente a 475 kw de potencia sobremesa gelada ainda mais saborosa. instaladas no pátio da fábrica, localizada no Para manter os resultados da empresa Distrito Industrial de Macaíba, contribui para em nível satisfatório a receita é simples, diz a economia de 70% de gastos em energia. Novos sabores são exigência do consumidor Inovação e diversifi cação com o lança- A SterBom produz em média 60 sabores mento de novos produtos e sabores é um de sorvete entre a linha comercializada em método considerado infalível para o cres- supermercados e as que são exclusivas das cimento do mercado de sorvete, de acordo sorveterias da rede. com Zauleide Queiroz. “O consumidor nos Além das versões tradicionais, como pavê, cobra novidades. Já entra em uma de nossas crocante e chocolate belga, a empresa ofere- sorveterias perguntando o que há de novo. ce o gelado feito com frutas regionais e sem Atendendo a essa exigência, podemos con- lactose na linha Sorbet, a linha light que não quistar uma fatia maior do mercado e conso- contém açúcar, e até mesmo novas receitas, lidar o consumo de nossos clientes”, afi rma. mais elaboradas da chamada linha Maximun A empresa investe em mistura de sabores e Mix que são indicadas para sobremesa. na linha mix para o verão de 2016, como o Com cerca de 700 funcionários e colabo- fl oresta negra, abacaxi à francesa, bem ca- radores, a empresa tem plano de expansão sado e sterblito. Além do novo sabor de pico- na linha de gelados e água nos estados da Pa- lé maximun: maxblito, ster cone sabor cone- raíba, Ceará e Pernambuco, e de casquinhas blito e o copo mais sabor nata uva. em todo Norte-Nordeste e Sudeste do país. O consumidor nos cobra novidades. Já entra em uma de nossas sorveterias perguntando o que há de novo” Zauleide Queiroz, presidente do SINDISORVETE-RN Revista da IndústrIa do rn 17

cOmPEm Projetos de Lei de interesse das Micro e Pequenas Empresas Industriais e as novas regras do ICMs do e-commerce foram alguns do assuntos tratados pelos conselheiros do CoMPEM Aposta em uma indústria mais produtiva Projeto realizado com 18 empresas em quatro estados foi apresentado durante reunião do COMPEM A produtividade e competitividade das Projetos de Lei de Interesse das Micro e Pe- empresas pautam o dia a dia do setor pro- quenas Empresas Industriais, além da defini- dutivo. Desafios e alguns modelos exitosos ção dos Temas Prioritários para o COMPEM foram apresentados durante a primeira reu- este ano e sobre as novas regras do ICMS no nião ordinária do Conselho Temático de Mi- Comércio Eletrônico. cro e Pequenas Empresas da CNI (COMPEM), O projeto-piloto Indústria Mais Produtiva realizada em Brasília, em fevereiro. O presi- permite as empresas dobrar a produtivida- dente do Sistema FIERN e do COMPEM, Ama- de e reduzir as despesas de produção em ro Sales de Araújo, conduziu o debate que pouco tempo, com medidas simples e, mais tratou ainda da Agenda Legislativa 2016 e importante, com baixo custo. O resultado foi 18 JanEIro/FEVErEIro de 2016

um retorno financeiro entre 8 e 108 vezes o valor investido pelas indústrias. O secretário-executivo do COMPEM, João Emílio Gonçalves, e o Gerente de Inovação e Tecnologia do SENAI, Mateus Simões de Frei- tas, fizeram a exposição do projeto “Indústria FIERN Mais Produtiva”, realizado por meio da par- O projeto mostrou ceria entre a CNI, SENAI e IEL. João Emílio Gonçalves explica que o projeto-piloto foi de- que é possível ter senvolvido de forma que empresas de qual- quer porte ou setor possam se beneficiar. ganhos expressivos “O aumento da produtividade é uma ne- cessidade de todas as empresas brasileiras de maneira rápida e e o projeto mostrou que é possível ter ganhos barata, alcançando expressivos de maneira rápida e barata, al- cançando um grande número de empresas. um grande número de Falta apenas uma ação coordenada dos ato- res para dar escala ao projeto”, afirma. O in- empresas” vestimento médio por empreendimento foi de R$ 18 mil e usaram os recursos humanos e João Emílio Gonçalves, os instrumentos existentes na própria fábrica. secretário-executivo do COMPEM Sobre o programa O Programa de Apoio à Indústria Brasilei- ra para o Aumento da Produtividade, o Indús- tria mais Produtiva, funciona em quatro esta- dos (RS, SC, PR e CE), com 18 empresas de médio porte - com faturamento entre R$ 3,6 milhões e R$ 20 milhões - de cinco setores: alimentos, confecção, calçados, metalmecâ- nico e brinquedos. Os consultores do projeto analisaram o processo produtivo de cada empresa e buscaram soluções inteligentes, por vezes simplórias, para diminuir o desperdício de tempo e materiais, e, consequentemente, re- duzir os custos de produção. Na maioria das Presidente do sistema indústrias atendidas havia excesso de es- FIErn e do CoMPEM, toque, disposição inadequada dos espaços amaro sales de araújo, de trabalho, falta de organização de peças e defendeu temas prioritários para as Micro insumos, como ferramentas, e ausência de e Pequenas Empresas Industriais durante a padronização de cada etapa de montagem. reunião Revista da IndústrIa do rn 19

EdUcaÇÃO PrOfiSSiONal seminário de Educação Profissional do RN reuniu especialistas, gestores públicos, instituições de ensino público e privado Fórum permanente será instalado no RN A iniciativa é fruto do Seminário de Educação Profissional realizado pelo SENAI e parceiros O Fórum Permanente de Educação Profis- A proposta do fórum é ser um espaço de sional do Rio Grande do Norte será instalado discussão de uma agenda permanente de di- a partir do primeiro trimestre deste ano. O álogo entre educação e trabalho, com partici- prognóstico é da diretora regional do SENAI- pação de instituições públicas e privadas. As -RN, Roseanne Albuquerque. A instalação instituições que promoveram o seminário — deste Fórum é um dos resultados do Semi- SENAI, IFRN, SENAC, SENAT, SENAR, SEBRAE nário de Educação Profissional do RN, que foi e a Secretaria de Educação do Estado — irão realizado em dezembro de 2015, por iniciati- definir a composição, os critérios de forma- va do SENAI-RN, em parceria com demais en- ção e que outras serão convocadas para essa tidades do Sistema “S”, instituições públicas instalação, que para ser reconhecida oficial- e privadas de educação profissional. mente requer a criação de um regimento. 20 JanEIro/FEVErEIro de 2016

A diretora regional do SENAI avalia que, além de resultar na instalação do Fórum, o seminário cumpre os objetivos plenamente ao propiciar conhecimentos e reflexões so- bre a educação profissional, com participa- ção das instituições de ensino, professores e estudantes. “O evento foi realizado com a participação dos principais profissionais e autoridades em educação profissional do Estado e do país, o que assegurou o êxito do O evento foi realizado seminário”, disse Roseanne Albuquerque. O Fórum Permanente de Educação Profis- com a participação sional atenderá a uma das metas do Plano dos principais Decenal de Educação do RN, como informou o secretário estadual, Francisco Chagas Fer- profissionais e SENAI nandes, durante o seminário de dezembro. A iniciativa é fruto de uma carta de intenções autoridades em celebrada ao final do Seminário, que deba- educação profissional teu os desafios e as oportunidades da edu- cação profissional no Estado. do Estado e do país, o Durante três dias, de 9 a 11 de dezembro, educadores, gestores, trataram a formação que assegurou o êxito para o mundo do trabalho. Com palestra do Secretário de Educação Profissional e Tec- do seminário” nológica do MEC, Marcelo Machado Feres, sobre “A Educação Profissional no Brasil: um Roseanne Albuquerque, diretora panorama”; de José Pastore, economista e regional do SENAI consultor; Felipe Esteves Pinto, Gerente da Unidade de Educação Profissional do Depar- tamento Nacional do SENAI, entre outros. O Brasil ocupa a 57ª posição em se tra- tando de educação no mundo. Os primeiros lugares são para Xangai, Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Japão. Esses países investem em educação e isso permite o de- senvolvimento econômico das pessoas e da sociedade. A coordenadora pedagógica da Educação a Distância da Universidade Potiguar Pris- cilla Karla enfatiza ainda que a tecnologia está contribuindo para a educação como um todo. Revista da IndústrIa do rn 21

ENtrEViSta “Uma economia moderna precisa de profi ssionais que saibam pensar” A educação profi ssional não pode fi car limitada ao ensino das atividades de um trabalho repetitivo. É preciso ensinar a pensar. A afi rmação é do sociólogo José Pastore. Doutor Ho- noris Causa em Ciência e Ph. D. pela University of Wisconsin, ele tem ampla experiência no ensino e pesquisa sobre o mundo do trabalho. Foi professor na Faculdade de Economia da USP, chefe da assessoria técnica do Ministério do Trabalho e fez parte do Conselho de Admi- nistração da OIT. Ele esteve em Natal para participar do 1º Seminário de Educação Profi ssio- nal do RN e concedeu entrevista à Revista da Indústria do RN. 22 JanEIro/FEVErEIro de 2016

Qual a importância da educação para o au- em grande escala, mas alguns projetos mento da produtividade? pilotos poderiam ser feitos. Na produtividade, a educação é um dos principais determinantes. Não é o único, aqui, no Estado há uma experiência de há outros fatores importantes: a tecno- aproximação do Sistema fiErN com insti- logia, por exemplo, a administração da tuições da alemanha. Seria o caminho? empresa também. Mas, por trás da tec- Não conheço essa experiência em deta- nologia, está o trabalhador. Não adiante lhes, já ouvi falar. Mas a linha é essa para ter uma máquina sofi sticada, se ele não ter alguns projetos pilotos. Não vou dizer estiver preparado para operar. Então, a que minha ideia é melhor do que outras, relação é muito íntima entre a produtivi- mas é o que sugiro. dade e a educação. como o senhor observa a experiência do O sistema educacional brasileiro deveria SENai? integrar melhor a educação profi ssional na O SENAI tem alta qualidade. É uma das rede de ensino? melhores formações que o Brasil tem no SENAI Todos os estudos mostram que o fator momento. Faz um trabalho espetacular. O crucial para o sucesso da educação pro- SENAI ensina bem a profi ssão, mas tam- fi ssional é ter uma formação geral de bém ensina condutas, que são importan- boa qualidade. Isso é fundamental, em tes em um ambiente de trabalho. Isso é qualquer país do mundo. É essencial, em ensinado nos cursos do SENAI quase por uma economia moderna, hoje em dia, a osmose. Eu visito muito as escolas do SE- existência de profi ssionais que saibam NAI e nunca vi uma unidade suja, um gra- pensar. Não adiante ter só informação mado por cortar, uma piscina poluída ou da profi ssão. E quem ensina a pensar é paredes pichadas. São coisas que trans- a educação fundamental, especifi camen- mitem condutas para os alunos. te, a linguagem, que é a ferramenta do pensamento. A pessoa que domina bem O senhor tem acompanhado o debate sobre a linguagem tem condições de pensar. a regulamentação da terceirização? Tenho. Mas está parado no Congresso. E é preciso avançar neste sentido? o debate tem sido marcado por muita ide- Sim, e o caso da Alemanha é exemplar. ologia, porque a terceirização está sendo Lá, o aluno fi ca três dias na escola e dois confundida com precarização. É verda- dias na empresa. Na semana seguinte, de que existe muita terceirização que é fi ca dois dias na escola e três dias na em- precária mesmo. E precisa ser corrigida, presa. Isso garante uma vantagem muito exatamente por intermédio de uma legis- grande, porque as escolas não precisam lação. A legislação que está sendo pro- comprar os equipamentos, que já estão posta no Congresso atende isso. A tercei- nas empresas. Também não precisam ter rização é uma necessidade da economia um quadro enorme de professores, por- moderna, porque utiliza o fator trabalho que os mestres são das empresas. Esse de acordo com aquilo que pode ter de me- estreitamento é difícil de ser alcançado lhor, mais produtivo e mais efi ciente. Revista da IndústrIa do rn 23

ctGaS-Er Laboratório de Química Ambiental, do CTGAS- ER, oferece valiosa contribuição ao meio ambiente as atividades do LQa abrangem a análise e monitoramento de emissões gasosas e de qualidade do Tecnologia voltada à ar até ensaios para a determinação da concentração de compostos orgânicos e inorgânicos sustentabilidade industrial A indústria nacional conta com um po- tal, atendendo empresas e instituições com- deroso aliado na prestação de serviços que prometidas com o meio ambiente. contribuem para a preservação do meio am- O trabalho do LQA se divide em atividades biente. O Laboratório de Química Ambien- de campo e laboratoriais. As atividades de tal (LQA), do Centro de Tecnologia do Gás e campo se constituem na coleta e preserva- Energias Renováveis-CTGAS-ER (Consórcio ção de amostras, análise e monitoramento SENAI/PETROBRAS), tem como objetivos a de emissões gasosas e particuladas em fonte busca de novos projetos científicos na área fixas, da qualidade do ar no entorno e na área ambiental e prospectar demandas visando de influência de unidades operacionais e es- apoiar o setor industrial no desenvolvimento tudo de dispersão de poluentes atmosféricos. de suas atividades. As atividades laboratoriais são realizadas Segundo a diretora-executiva do Centro, através de ensaios para a determinação da Cândida Amália, com esse trabalho o CTGAS- concentração de compostos orgânicos, inor- -ER contribui para o desenvolvimento sus- gânicos e de parâmetros físico-químicos por tentável, disponibilizando vários serviços na meio das principais técnicas analíticas ins- área de avaliação e monitoramento ambien- trumentais. 24 JanEIro/FEVErEIro de 2016

ViVa+ Benefícios em ampla rede credenciada SESI Mais de 2 mil Semelhante a um cartão de fidelização de clientes, o cartão Viva+ SESI oferece aos tra- estabelecimentos já balhadores e empreendedores industriais, estão credenciados em descontos em toda a Rede SESI e estabeleci- mentos credenciados. São diversos produtos 16 municípios e serviços voltados para o bem estar, saúde, lazer e entretenimento. O coordenador do Núcleo Regional do cartão, José Nilson de Sá Neto, destaca que é uma ferramenta que traz benefícios tanto para o trabalhador, quanto para a empresa. Revista da IndústrIa do rn 25

“Quando o trabalhador tem qualidade de vida, ele falta menos ao trabalho e diminui o número de absenteísmo, contribuindo para o aumento da produtividade da indústria”, destaca. No Rio Grande do Norte, a rede creden- Nós conseguimos ciada já conta com mais de 2 mil estabele- cimentos, em 16 municípios, com serviços reunir vários médico e odontológico, descontos para es- petáculos teatrais, shows, academias, além benefícios em um, de poder ser utilizado para pagamento em óticas, drogarias, livrarias e papelarias. além de facilitar a Lançado em novembro, o cartão Viva+ gestão por parte da representa maior poder fi nanceiro ao traba- lhador para investir em qualidade de vida. indústria através de “Nós conseguimos reunir vários benefícios em um, além de facilitar a gestão por parte soluções integradas” da indústria através de soluções integradas, com segurança e transparência no relacio- José Nilson de Sá Neto, coordenador namento”, enfatiza Nilson Neto. do Núcleo Regional do Cartão Viva+ Como faço para adquirir o cartão Viva+? As indústrias que desejarem aderir ao car- tão Viva+ devem preencher o cadastro de ade- rEdE crEdENciada são, disponível no site do SESI www.rn.sesi. org.br/cartaovivamais. Em seguida, a unida- Quase 2 mil estabelecimentos de mais próxima irá agendar uma visita para credenciados entre farmácias, óticas, formalizar a contratação. Não há exigência de livrarias, papelarias, equipamentos e um número mínimo de adesões por empresa. suprimentos de informática, academias, Para pessoas físicas (industriários) é ne- clínicas médicas e odontológicas. cessário que a empresa tenha feito a adesão ao programa. O trabalhador deverá se dirigir mUNicÍPiOS atENdidOS ao Departamento de Recursos Humanos e Açu, Angicos, Caicó, Ceará Mirim, Currais solicitar o cartão Viva+, informar inclusive os Novos, Goianinha, Jardim do Seridó, dependentes. Jucurutu, Lajes, Macaíba, Mossoró, Já as clínicas, academias, lojas e pres- Natal, Parnamirim, Santana do Matos, tadores de serviços com interesse em fazer São Gonçalo do Amarante e São Paulo parte da rede credenciada devem entrar do Potengi. em contato com o Núcleo do Cartão SESI+ no Rio Grande do Norte por meio do telefo- ne (84) 3204-6327 ou do e-mail vivamais@ rn.sesi.org.br. 26 JanEIro/FEVErEIro de 2016

aPrOVaÇÃO Estudantes do EBEP Mossoró são aprovados no Enem para cursos em universidades públicas e privadas Passaporte para a universidade Índice de aprovação no Enem 2016 chega a quase 60% entre os alunos do EBEP de Mossoró SESI Conciliar a rotina de estudos de ensino Oliveira de Souza, de 17 anos, aprovada na médio, técnico, estágio, curso preparató- UFERSA, que mudou a opção de Odontologia rio e, ao fi nal, comemorar a aprovação no após o curso técnico. “Praticamente, não co- ensino superior. Estudantes do programa nhecia Eletrotécnica. Gostei tanto que mudei de Educação Básica Articulada e Profi ssio- minha escolha de graduação quando paguei nal – EBEP, com idade entre 17 e 20 anos, a primeira matéria do técnico”, disse. tem experimentado esse sentimento. Dos Para Layan Magdyeel Noronha de Morais, 71 alunos que concluíram o ensino médio e aprovado em Ciência e Tecnologia, na UFER- profi ssionalizante, por meio da parceria SE- SA, os três anos estudando no SESI o torna- SI-SENAI, em Mossoró, 33 conquistaram 40 ram um pessoa mais responsável. “Quando vagas em universidades públicas e privadas entrei aqui eu era muito de brincar, mas fui com o resultado obtido no Exame Nacional me comprometendo e, apesar da rotina de do Ensino Médio (Enem) e iniciam este ano a estudo não ser fácil, não foi difícil a adap- graduação. Um índice de 57% de aprovação. tação. Eu não gosto de fi car parado. Que foi A maioria foi aprovada para o curso de cansativo foi, mas valeu a pena”, disse, ele Ciência e Tecnologia, como Victória Leticia que está divido entre C&T e Engenharia Civil. Revista da IndústrIa do rn 27

Interação e conteúdo A coordenadora do EBEP, Iadja Frediana WhatsApp. Aqui, o contato é muito mais fácil Linhares, atribui o bom resultado das turmas e eles estão sempre dispostos a tirar dúvidas às mudanças realizadas na gestão do pro- e dar dicas”, disse. jeto, entre elas, a relação aluno-professor e Outros ambientes virtuais são usados uso de plataformas digitais. “Mudamos a for- para facilitar a conquista de conhecimento. ma de ver o programa no RN. Estabelecemos Os alunos tem acesso ao portal “SESI Edu- metas e com adequações a nossa realidade, cação”, que abriga os portais: o “SER” e o pois mesmo com uma rotina de estudos de “Geek Lab”, com conteúdos confiáveis de- tempo integral, nossos alunos precisavam senvolvidos para o ensino médio. ter um bom desempenho no ENEM”, afirma. “A Geek Lab é a única plataforma no Para Ana Karolina, aprovada em Direito Brasil liberada pelo MEC para preparar os na Universidade Potiguar, além das revisões alunos do ensino médio para o Enem. São de redação, a interação e facilidade de tirar os mesmos parâmetros de avaliação e per- dúvidas nas redes sociais com os professo- mite ao professor direcionar as atividades res fez diferença. “Na minha antiga escola, de acordo com o conteúdo dado em sala de não tínhamos o professor no Facebook ou no aula”, explica Iadja Linhares. Jornada de estudos é intensa Os estudantes do EBEP durante o 3º ano do ensino médio têm jornada de estudos em três turnos. Pela manhã, no SESI. À tarde, curso técnico no SENAI, e à noite o prepara- tório para o ENEM. Alguns ainda conciliam as Na minha antiga aulas e o estágio. O desafio de aliar a gradua- ção ao trabalho, na área, está apenas come- escola, não tínhamos o çando para o ex-aluno de eletrotécnica, Fer- professor no Facebook nando Wilton Soares de Andrade, 18 anos. “O curso técnico confirmou a minha escolha ou no WhatsApp. e direcionou o meu estudo, a minha carreira para a área de Engenharia”, destaca. Aqui, o contato é muito mais fácil e eles estão sempre dispostos a tirar dúvidas e dar dicas” Ana Karolina, aprovada em Direito na Universidade Potiguar 28 JanEIro/FEVErEIro de 2016

os estudantes Victória Letícia oliveira de souza e Layan Magdyeel noronha de Morais falam da experiência do EBEP e aprovação no Enem para os cursos de engenharia e C&t O que é o EBEP? O Programa de Educação Básica Articula- da e Educação Profissional desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (SESI), em parce- ria com o Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial (SENAI), forma jovens entre 14 e 17 O curso técnico anos na educação básica e profissional de confirmou a minha forma concomitante. Em três anos, o aluno conclui o ensino médio e garante um diploma escolha e direcionou técnico que facilita a inserção no mercado de trabalho e a escolha no curso superior. o meu estudo, a processo seletivo anual, realizado através de minha carreira para a Para ingressar é necessário participar do publicação de edital divulgado através dos área de Engenharia” jornais locais e do site do SESI. As vagas são destinadas prioritariamente para filhos e de- Fernando Wilton, aluno de SESI pendentes de industriários. eletrotécnica aPrOVaÇÃO Os alunos do EBEP foram selecionados para a UFRN, UFERSA, UERN e UnP (Natal e Mossoró) nos seguintes cursos: Administração, Serviço Social, Espanhol, Filosofia, Letras, Ciências Sociais, Psicologia, Pedagogia, Direito, Matemática, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Ciência e Tecnologia, Física, Química, Ecologia, Enfermagem e Nutrição. asdasd Revista da IndústrIa do rn 29

caPacitaÇÃO Na trilha de resultados Programa desenvolvido em parceria com o IEL melhora a operação do grupo Neoenergia Organizar cargos e melhorar o cotidiano e a produtividade do Grupo Neoenergia em três estados de atuação da concessionária. Esses são alguns dos objetivos alcançados do programa Trilhar, promovido pelo Institu- O programa se insere to Euvaldo Lodi – IEL/RN em parceria com nessa visão atual de o Grupo, ao realinhar a coordenação de ser- viços de atendimento de campo feitos pela tornar as equipes companhia. No total, o convênio capacita 156 colaboradores no Rio Grande do Norte, cada vez mais prontas Pernambuco e Bahia, sendo uma turma na Cosern (RN), três na Celpe (PE) e três na Co- para responder as elba (BA). demandas que os O desenvolvimento de equipes integra- das, segundo o gerente de gestão de pesso- negócios impõem às as da Cosern, Elton Nery, torna-se cada vez mais um objeto de atenção da administra- empresas” ção. “O programa se insere nessa visão atual de tornar as equipes cada vez mais prontas Elton Nery, gerente de gestão para responder as demandas que os negó- de pessoas da Cosern cios impõem às empresas”, afirma. “A mu- dança refletiu no engajamento das equipes e na construção de um clima cada vez melhor para se trabalhar”, acrescenta Nery. Entre os resultados, ele pontua altera- ções imediatas no clima das equipes, a capacidade de dar e receber feedback no trabalho, gestão do tempo, planejamento e a melhoria na comunicação. Indicadores de natureza operacional como os de continui- dade de distribuição de energia, aumento no número de Diálogos Diários de Segurança e comportamento da operação no campo tam- bém avançaram. “Essas melhorias influen- ciam na redução de custos e na excelência operacional”, frisa o gerente. 30 JanEIro/FEVErEIro de 2016

Capacitação direcionada A capacitação, voltada para aprimora- mento e desenvolvimento dos coordenado- res das áreas de operações, engenharia e comercial é desenvolvida, explica o gerente de educação empresarial do IEL/RN, Guido Salvi, com consultoria especifica e cursos di- recionadas à realidade da empresa. “Não é um produto prateleira. Formatamos a capaci- tação de acordo com o que o Grupo precisa, com workshops, palestras, aulas presenciais e à distância”, observa Salvi. A realização de workshops definiu as competências fundamentais para a função, explica Bruna Santos, Consultora de RH do Grupo, responsável pelo programa nas em- presas. O trabalho inicial culminou em quatro competências: engajando times de sucesso, facilitador de mudança, comportamento se- É um programa completo guro e excelência nos resultados. Para cada uma foram definidos conteúdos específicos. que proporcionou aos “É um programa completo que proporcionou aos participantes uma visão ampla de sua participantes uma responsabilidade enquanto coordenadores visão ampla de sua de equipe”, destaca. O IEL já desenvolveu trabalhos na Cosern responsabilidade de capacitação dos fornecedores e formação de eletricistas para comunidade e, segundo enquanto coordenadores IEL a coordenadora, foi escolhido em função da expertise em desenvolvimento de pessoas e de equipe” pela abrangência nacional. “É um grande par- ceiro da Cosern e está sempre atento a nos Bruna Santos, consultora de RH apoiar em nossas demandas”, afirma Bruna. da Cosern Revista da IndústrIa do rn 31

SOb mEdida Capacitação e serviços direcionados à realidade das empresas são uma nova aposta do IEL/rn Na medida IEL formata produtos e serviços customizados em portfólio ‘Soluções sob Medida’ para empresas do RN Levar às empresas produtos e serviços rado. Estas soluções refletirão positivamente personalizados. Um novo sistema de con- na produtividade das empresas”, explica o sultoria empresarial chamado ‘Soluções sob Gerente de Educação Empresarial do IEL-RN, Medida’ ofertado pelo Instituto Euvaldo Lodi Guido Salvi dos Santos. (IEL-RN) vem inovando para trazer qualida- O termo ‘soluções sob medida’ asseme- de e agilidade, com redução de custos. O lha-se ao conceito de customizar um serviço trabalho já vinha sendo desenvolvido pelo ou produto. “Basicamente, tem o sentido de Instituto e ganha mais ênfase com a abran- adaptar os produtos e processos às neces- gência do portfólio que vai desde respostas sidades do cliente, ampliando a sua satisfa- em estágio e desenvolvimento de carreira, ção”, disse. desenvolvimento setorial, solução tecnológi- No contexto empresarial, é possível en- ca, até capacitação e gestão e um curso de contrar a medida certa para obter melhores especialização em MBA. resultados em diversos setores, no entanto, “Através da análise das necessidades, é na área de serviços que os ajustes solici- estudamos soluções possíveis, entendemos tados pelos clientes são mais viáveis e rápi- o problema, e entregamos o resultado espe- dos, menos onerosos e mais efetivos. 32 JanEIro/FEVErEIro de 2016

Soluções reais O projeto traz possibilidades de “solu- ções reais”, avalia Guido. Diariamente, o IEL desenvolve programas de capacitação para demandas específicas de empresas que bus- cam, como o curso de Atualização em temas Fiscais, Administrativos e Tributários para a Federação dos Transportes do Nordeste (FETRONOR), o Programa de Qualificação de Fornecedores (PQF) para fornecedores a pe- Através da análise dido de empresa âncora, como o realizado das necessidades, na Companhia Energética do RN (COSERN). Outro modelo com abrangência nacional estudamos foi o MBA em Gestão Industrial que está sen- do realizado na Região Nordeste e no estado soluções possíveis, do Amazonas. “Desde a concepção, até a de- finição dos planos de aula, houve participa- entendemos ção de representantes da indústria e de pro- o problema, e fessores gerando um formato que atendesse à necessidade de formação de gestores in- entregamos dustriais nas competências que os habilite para exercer essa função nas indústrias”, o resultado O IEL possui tradição e competência em esperado. Estas enfatizou Guido Salvi. desenvolvimento de carreiras, firmada em soluções refletirão quase 50 anos de intermediação de estagi- ários para todos os segmentos econômicos, positivamente na contribuindo para a carreira de futuros profis- sionais. “Nossas soluções são integradas e produtividade das flexíveis para adequar-se às empresas. Para empresas” IEL isso basta que o empresário faça contato co- nosco e solicite o serviço, e nós encontramos Guido Salvi dos Santos, Gerente de as soluções sob medida diferenciadas, com foco na melhoria de resultado da empresa”, Educação Empresarial do IEL-RN conclui. Revista da IndústrIa do rn 33

SiNdicatOS filiadOS rElaÇÃO dOS SiNdicatOS filiadOS À fiErN: Sindicato da indústria da Extração do Sal no Es- Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem tado do rN – SiESal do Café do Estado do RN – SiNdicafé Sindicato das indústrias de Serrarias, carpintarias Presidente: Francisco Ferreira Souto Filho Presidente: Heyder de Almeida Dantas e marcenarias do Estado do rN – SiNdmóVEiS (84) 3317-0556 - [email protected] (84) 3204-6167 - [email protected] Presidente: Francisco Assis de Medeiros www.sindicatodaindustria.com.br/siesalrn/ www.sindicatodaindustria.com.br/sindicafern/ (84) 3204-6164 - [email protected] Sindicato da Indústria de Beneficiamento de Fi- Sindicato das Indústrias de Panificação e Confei- Sindicato das indústrias da construçao civil de bras Vegetais e do descaroçamento do algodão taria de mossoró e região Oeste e Salineira do mossoró – SiNdUScON/mossoró do Estado do rN - SiNdifibraS rN – SiNdPam Presidente: Jorge Ricardo do Rosário Presidente: José Garcia da Nóbrega Presidente: Gerson Gomes da Nóbrega (84) 3316.3726 - [email protected] (84) 3271-1468 - [email protected] (84) 3314-8236 - [email protected] www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconmos- sororn/ Sindicato da indústria de doces e conservas ali- Sindicato da indústria da Extração de metais bási- mentícias do Estado do rN – SiNdal cos e de minerais não metálicos do Estado do rN Sindicato da indústria de Álcool dos Estados do Presidente: Antônio Thiago Gadelha Simas Neto Presidente: Marcelo Mário Porto Filho rio Grande do Norte, ceará e Piauí – SONal (84) 3204-6172 - [email protected] (84) 3204-6166 - [email protected] Presidente: Arlindo Cavalcanti de Farias www.sindicatodaindustria.com.br/sindalrn/ (84) 3204-6296 - [email protected] Sindicatos das indústrias de calçados do Estado www.sindicatodaindustria.com.br/sonalrn/ Sindicato da indústria de cerâmica para constru- do rN ção do Estado do rN – SiNdicEr/rN Presidente: Gustavo Henrique Calafange Motta Sindicato da indústria de Sorvetes, congelados e Presidente: Vargas Soliz Pessoa (84) 3204-6160/6343 - [email protected] derivados do Estado do rN – SiNdiSOrVEtE/rN (84) 3204.6171 - [email protected] Presidente: Zauleide de Queiroz Leite ou [email protected] Sindicato das indústrias de curtimento de cou- (84) 3204-6330 - [email protected] www.sindicatodaindustria.com.br/sindicerrn/ ros e de Peles do Estado do rN www.sindicatodaindustria.com.br/sindisorvetern/ Presidente: Álvaro Coutinho da Motta (84) 3204-6343/6160 - marisas.motta@hotmail. Sindicato das indústrias de laticínios e Produtos Sindicato das indústrias de material e laminados derivados do Estado do rN – SiNdlEitE com Plásticos do Estado do rN – SiNdiPlaSt/rN Presidente: Maria da Conceição R. Duarte Tavares Presidente: Dalton Barbosa Cunha Filho Sindicato das indústrias de Polpas, Sucos e deri- (84) 3204-6170 - [email protected]/ (84) 3204-6332 - [email protected] vados não alcoólicos de frutas tropicais do Esta- ou [email protected] [email protected] do do rN - SiNdifrUtaS www.sindicatodaindustria.com.br/sindleitern/ Presidente: Ricardo Valença Gomes Sindicato da Indústria de Panificação e Confeita- (84) 3204-6329 - [email protected] ria do Estado do rN - SiNdiPaN/rN Sindicato da indústria de Produtos de cimento do Presidente: Tennyson Brito Holder da Silva Estado do rN – SiPrOcim/rN Sindicato da indústria de instalação e manuten- (84) 3231-8295 - [email protected] Presidente: Antônio Medeiros de Oliveira ção de redes, Equipamentos e Sistemas de te- www.sindicatodaindustria.com.br/sindipanrn/ (84) 3133-4488 - [email protected] lecomunicações do Estado do rN – SiNdimESt Presidente: Alberto Henrique Serejo Gomes Sindicato da Indústria de Cerveja, Refrigerantes, Sindicato da indústria da Pesca do Estado do rN (84) 3211-6655 - [email protected] Águas minerais e bebidas em Geral do Estado do – SiNdiPESca/rN rN – SicramirN Presidente: Jorge José da Silva Bastos Filho Sindicato das Indústrias Gráficas do RN – SiNGraf Presidente: Djalma Barbosa da Cunha Júnior (84) 3204-6342 - [email protected] Presidente: Carlos Vinícius Aragão Costa Lima (84) 3204-6169 - [email protected] www.sindicatodaindustria.com.br/sindipescarn/ (84) 3204-6317 - [email protected] www.sindicatodaindustria.com.br/sicramirn/ www.sindicatodaindustria.com.br/singrafrn/ Sindicato da indústria de fiação e tecelagem em Sindicato das indústrias de mármore, Granito e Pe- Geral no Estado do rN – Sift/rN Sindicato da indústria da construção civil do Es- dras Ornamentais do Estado do rN – SimarGraN Presidente: João Batista Gomes Lima tado do rN - SiNdUScON Presidente: Francisco Nunes de Sousa (84) 3204-6336 - [email protected] Presidente: Arnaldo Gaspar Júnior (84) 3204-6341 - [email protected] ou [email protected] (84) 3206-5362 - [email protected] www.sindicatodaindustria.com.br/simargranrn/ www.sindicatodaindustria.com.br/siftrn/ www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconrn/ Sindicato das indústrias metalúrgicas, mecânicas Sindicato da indústria do Vestuário no Estado do Sindicato das indústrias de bonés e chapéus do e de material Elétrico do Estado do rN – SimEtal rN – SiNdVESt Estado do rN – SiNdibONéS/rN Presidente: Francisco Vilmar Pereira Segundo Presidente: Marinho Herculano de Carvalho Presidente: Jaedson Dantas (84) 3204-6165 - [email protected] (84) 3204-6331 - [email protected] (84) 9683.6263/8880.1060 - [email protected] www.sindicatodaindustria.com.br/simetalrn/ www.sindicatodaindustria.com.br/sindvestrn/ www.sindicatodaindustria.com.br/sindibonesrn/ ExPEdiENtE rEViSta da iNdÚStria dO riO GraNdE dO NOrtE - ano iV – Número 17 - Janeiro/fevereiro 2016 Publicação bimestral da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte editada pela Unidade de Comunicação Corporativa do Sistema FIERN (UNICOM). Tel: 55 (84) 3204-6270. Home: www.fiern.org.br. E-mail: [email protected]. Twitter: @SISTEMAFIERN Gerente de comunicação corporativa - UNicOm/fiErN Albimar Furtado consultor de comunicação Ricardo Rosado coordenador de redação Tácito Costa Editora Sara Vasconcelos redação Aldemar Freire, Anna Cláudia Costa e Josilma Lopes Arte e infografia Thúlio Rêgo fotos Equipe Unicom, CNI, Eduardo Maia, Júnior Santos/TN e Moraes Neto Estagiários Herbart Azevedo, Liene Titan, Malu Medeiros e Nathália Campero Secretárias Adriana Carla e Tereza Mariz diagramação e Publicação digital: GR Design Editorial - www.grdesigneditorial.com.br 34 JanEIro/FEVErEIro de 2016

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