FICHA TÉCNICA: Edição n.º 04—ANO VIII - MARÇO DE 2019 COORDENAÇÃO: SÍLVIA VENTURA EQUIPA: CARLA PEREIRA; Mª MANUELA FIGUEIREDO; SUSANA NASSA; INÊS MOURA. NESTA EDIÇÃO -Projetos p. 4 -Desporto Escolar / Clubes p. 5 -Notícias do 1.º Ciclo p. 8 -Notícias da Biblioteca Escolar p. 18 -Semana da Leitura p. 26 -Escrever por prazer p. 38 -Escrever para expressar opiniões p. 42 -English Corner p. 44 -Curiosidades p. 48 FELIZ PÁSCOA!
Queridos leitores, EDITORIAL Nesta edição, damos especial destaque às ati- É com imensa satisfação que, no ano letivo vidades que decorreram na Semana da Leitu- 2018/2019, vos apresento a quarta aventura ra. Estas representam a importância dada à do nosso jornal. Aproveito para expressar a leitura, de uma forma transversal, e a interdis- gratidão de toda a equipa, relativamente a to- ciplinaridade da mesma. Realça-se o objetivo dos os que contribuem com notícias indispen- de formar leitores funcionais, aptos para en- sáveis para a realização deste projeto. tender e questionar o mundo nas suas mais Ao longo destas quatro edições foi bem paten- variadas vertentes. O cerne da leitura não é te o incremento do número de páginas, o que apenas e só conseguir ler, ou seja, traduzir os significa que todos reconhecem a importância sons representados pelas letras, mas sim, con- do jornal do Agrupamento, como forma de seguir descortinar o seu significado e transpor difusão de atividades realizadas nos estabele- os conhecimentos obtidos para outras situa- cimentos que o compõem e o seu papel en- ções. Não nos podemos esquecer que, tal co- quanto promotor da leitura. mo Padre António Vieira concluiu, no século XVII, «Quem não lê, não quer saber; quem A Voz do Dinis não quer saber, quer errar. ». Assim, todos de- vemos dar o destaque adequado à leitura, de maneira a contribuir para a formação de cida- dãos conscientes e responsáveis, capacitados Página 2
para a tomada de decisões de forma informa- “movimento” e aproveitem para desfrutar de da, criativos e de “mente aberta”. tudo o que vos rodeia, seja a praia, o campo ou Estamos no final do segundo período letivo e a cidade, e para fortalecer os laços familiares e chegámos a mais um momento de fazer o ba- de amizade. lanço das aprendizagens. Parece que ainda há Em nome da equipa do jornal “A Voz do Di- pouco tempo estava a tentar memorizar o no- nis”, desejo-vos uma PÁSCOA FELIZ! me de todos os alunos das minhas turmas! O tempo continua a passar com alguma rapidez, Prof. Sílvia Ventura por isso, espero que tenham aproveitado todos os momentos para construir conhecimento, alargar horizontes e fortalecer os valores da solidariedade, de cidadania e aumentar o res- peito pelos outros. Aproximamo-nos de mais uma pausa letiva, as chamadas “férias da Páscoa”, depois de uma jornada trabalhosa, chegou a altura de um me- recido descanso. No entanto, não se rendam à inércia, pois, «A posição natural dos corpos não é o repouso, mas o movimento.» ( Galileu Galilei). Portanto, continuem em A Voz do Dinis Página 3
PROJETOS ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DAS ESCOLAS Na manhã do dia 20 de março, decorreu, na E.B. 2, 3 D. Dinis, a votação para o Orçamento Par- ticipativo das Escolas. Estavam a votos as seguintes propostas apresentadas pelos alunos do 3.ºciclo : - “Espaço recreativo exterior” - que ganhou com 47 votos, para o qual serão disponibilizados 5oo euros para a sua concretização; - “Sala de convívio” - que obteve 46 votos; - “Redes protetoras para o campo de jogos” - que obteve 38 votos. Prof. Filipe Afonso e Prof. Isabel Gonçalves A Voz do Dinis Página 4
DESPORTO ESCOLAR / CLUBES «A atividade desportiva desenvolvida ao nível do Desporto Escolar põe em jogo potencialidades físicas e psicológicas, que contribuem para o desenvolvimento global dos jovens, sendo um espa- ço privilegiado para fomentar hábitos saudáveis, competências sociais e valores morais». Neste âmbito, realizou-se, no passado dia 25 de fevereiro, o 2.º Encontro de Atletismo, na EB 2, 3 Poeta Bernardo Passos, em São Brás de Alportel. Este encontro contou com a presença dos alunos inscritos nesta modalidade do Desporto Escolar da nossa escola. Os resultados obtidos pelos nossos discentes espelham o empenho e interesse revelados durante as sessões semanais. 2.º Encontro de Atletismo– Resultados: ð Corrida de velocidade Escalão : Infantis B Masculino - Luíz Franco (6.ºA) - 3.º lugar Escalão: Iniciados Femininos - Oriana de Sousa (8.ºB) - 2.º lugar ð Lançamento do vórtex Escalão : Infantis B Feminino - Brenda Araújo (6.ºA) - 1.º lugar Escalão : Infantis B Masculino - Jonathan Inglês (6.ºA) - 2.º lugar Prof. Raquel Manhoso A Voz do Dinis Página 5
CLUBE DE AEROMODELISMO COM PROJETO INTERNACIONAL Este ano letivo, o Clube de Aeromodelismo está a desenvolver um projeto com o Silent Flyers Club de New Jersey, Estados Unidos, o qual está também a ser implementando em algumas esco- las daquele país. Este projeto passa por uma parceria ao nível da conceção e construção de aeromodelos teleco- mandados. Esta cooperação surgiu pela visita do professor Aníbal Soutinho ao Clube de New Jersey. A informação, os desenhos dos modelos e alguns materiais foram totalmente disponibili- zados pelos membros do clube dos Estados Unidos. Os alunos elaboram e construem todos os artefactos: desenham os modelos, recortam, colam, pintam e montam toda a eletrónica necessá- ria. Paralelamente, vão praticando a aprendizagem de voo em simulador com o objetivo de mais tarde voarem as aeronaves por si próprios construídas. Prof. Aníbal Soutinho A Voz do Dinis Página 6
CLUBE DE ARTESANATO Os alunos que frequentam o Clube de Artesanato da EB 2, 3 D. Dinis têm criado, desde o início do segundo período, pequenas peças de bijuteria e porta-chaves. Estas produções serão vendi- das na escola, até ao final do ano letivo, com um objetivo solidário: doar a receita das vendas ao Canil de São Francisco de Assis de Loulé - Associação dos Amigos dos Animais Abandonados de Loulé. Este canil encontra-se a funcionar deste 1981 e, neste momento, conta com duzentos cães, oitenta gatos, três burros e duas éguas que necessitam de cuidados diários e, por isso, toda a ajuda é bem-vinda! Contribua para esta causa! Prof. Rosa Ganhão e Prof. Paulo Tomé A Voz do Dinis Página 7
1.º CICLO DESFILE DE CARNAVAL DA EB1 D. FRANCISCA DE ARAGÃO 3.º ANO Mais um ano que o Carnaval foi festejado pela escola! Para comemorar a Natureza, desfilámos mascarados de lindas macieiras. Como preparação, elaborámos pequenas quadras alusivas ao tema. Aqui ficam pequenas recordações da turma D do 3.º ano. Neste carnaval Neste Carnaval, Com a escola, Vamos de macieira. Temos um pomar à volta. Vamos desfilar. Vamos desfilar Nós até parecemos, Pela avenida, Pelas ruas de Quarteira. Os agentes da tropa. Vamos gritar. Com muitas piadas Vamos muito verdinhos Vestidos de macieiras. Vamo-nos divertir Todos nos vão adorar. Vamo-nos animar. Vamos dar muita risada Vamos cheios de raminhos Há tanto para fazer Sem parar de sorrir. (Vasco) O público alegrar. (Mellissa) E também para brincar! (Lara Rodrigues) Chegou o Carnaval, Neste carnaval Neste carnaval Estamos a desfilar. Simbolizamos a Natureza. Vamos de macieiras Com a minha turma, Vamos de macieiras Vou desfilar Irei dançar e cantar. (Inês) Com uma grande beleza. (João) Pelas ruas de Quarteira (Tiago) Este carnaval Neste Carnaval Vamos de pomar Vamos vestidos de macieiras Neste crnaval Vai ser especial Vamos desfilar Representaremos a natureza Desfilar junto do mar. (Jonas) Pela cidade de Quarteira Desfilar por Quarteira O nosso tema é a Natureza A espalhar grande beleza. Nós vamos desfilar E vamos desfilar (Luckyan) E na avenida vamos dançar. Com toda a beleza Desfilamos de macieira Sem medo de animar. (Letícia) Página 8 Pelas ruas de Quarteira. (Duarte) A Voz do Dinis
Neste carnaval Neste Carnaval Nós vamos de macieiras Vamos desfilar Vamos desfilar Vestimo-nos de macieiras Pela cidade de Quarteira. Para tudo animar. (Murilo) (Jonathan) Nós vamos desfilar Pelas praias de Quarteira As pessoas encantar Com o nosso disfarce de macieira. (Rafael) 1.º ano Os alunos do 1.º ano decidiram ir mascarados de joaninhas e gafanhotos, no desfile de Carnaval, como forma de homenagear a “Natureza”. As quatro turmas divertiram-se bastante e alegraram os olhos e o coração de quem os viu desfi- lar. Professoras do 1º ano A Voz do Dinis Página 9
PROJETO ETWINNING NA DISCIPLINA DE INGLÊS—1.º CICLO Iniciou-se , durante o mês de fevereiro, o desenvolvimento de um projeto eTwinning pela professora Carla Pereira, com a turma do 4.ºE, na disciplina de Inglês. O projeto “Pen friend” consiste na troca de correspondência com alunos que frequentam também o nível A1 de aprendiza- gem da Língua Inglesa num país de cultura diferente, neste caso, a Turquia. Espera-se, com este projeto, que os alunos desenvolvam o conhecimento, tolerância e apreço por diferentes hábitos e culturas, assim como alargar a sua visão de forma a que possam respeitar mais o outro e quem sabe, no futuro, expe- rienciar novas oportunidades de estudo ou trabalho em di- ferentes países. Pretende-se também que desenvolvam o apreço pela aprendizagem da Língua Inglesa, percebendo a sua pertinência e importância para a relação com os outros. Os alunos de uma turma em Istambul, lecionada pela pro- fessora Funda Altintas, escreveram pela primeira vez aos alunos do 4.º E, iniciando, assim, esta relação com uma apresentação simples. Alguns dos nossos alunos foram pre- senteados com pequenas lembranças pelos colegas turcos. No dia da receção das cartas, os alunos do 4.º E visionaram um vídeo sobre a Turquia/Istambul e aprenderam um pou- co sobre a cultura turca. Posteriormente, responderam às cartinhas dos colegas, em Inglês, com muito entusiasmo. Tencionamos, futuramente, realizar uma videochamada pa- ra que se conheçam e possam continuar a comunicar . Prof. Carla Pereira A Voz do Dinis Página 10
PROJETO INTERDISCIPLINAR “INVESTIGADORES POR UM DIA” No âmbito da Autonomia e Flexibilidade Curricular, as turmas do 3.ºano realizaram uma aula ao ar livre. Os alunos pegaram no guião e seguiram o percurso recomendado. Percorreram a parte antiga da cida- de de Quarteira onde descobriram os segredos escondidos, que muitas vezes ,nem se repara. Foi uma autêntica aventura, a qual recomendamos a todos os colegas. Chegamos à sala e refletimos sobre esta magnífica aventura. Seguiu-se então a realização do nosso Projeto Interdisciplinar. Pensamos muito e deixamos aqui a nossa reflexão. “Nós gostamos muito deste trabalho, porque aprendemos coisas no- vas. Vimos o Centro Autárquico e o busto do Poeta Pardal. Ficamos a saber que as bandeiras são hasteadas ao fim de semana e feriados e quando o Presidente da República decide. Adorámos.” “Nós achamos que a aula de hoje foi interessante porque aprendemos coisas novas e porque trabalhamos em grupo, sem discutir. Divertimo-nos e queremos repetir mais um percurso. Aprendemos com o Presidente da Junta de Freguesia que, se as ban- deiras forem em número par, a de Portugal fica do lado esquerdo, se forem em número ímpar fica no meio.” “Nós gostámos muito desta aventura porque aprendemos coisas novas que não sabíamos. Foi divertido e interessante porque fomos investigar vestígios antigos. Nós descobrimos um er- ro na numeração romana do relógio da igreja Matriz, vimos o antigo Casino e a antiga prisão. Queremos repetir este dia ao ar livre.” Professoras do 3.º ano A Voz do Dinis Página 11
VISITA DE ESTUDO À QUINTA PEDAGÓGICA DE SILVES No passado dia 8, as turmas dos 1.º/2.º C e D foram conhecer a Quinta Pedagógica de Silves. Os alunos puderam alimentar e dar festinhas aos animais, aprenderam o que se faz numa quin- ta com tantos animais e ainda amassaram pão. Foi um dia bem passado fora das quatro paredes da sala de aula. Os alunos do 1.º/2.º C e D A Voz do Dinis Página 12
VISITA DE ESTUDO AO ZOO DE LAGOS – 2.º D No dia 15 de março, visitámos o Zoo de Lagos. Saímos de Quarteira às 9h da manhã preparados com o lanche e o almoço em direção a Lagos. Fizemos a viagem de autocarro. Quando chegámos ao destino, fomos lanchar. Já tínhamos fome! Iniciámos a visita divididos em três grupos. Observámos os animais no seu habitat natural. A nossa guia cha- mava-se Joana e explicou-nos que não podíamos fazer barulho pa- ra não assustar os animais. Alguns tinham crias e outros estavam a descansar. Vimos animais originários de vários países. Conhecemos algumas aves, mamíferos e até répteis e aprendemos sobre a sua alimentação. Almoçámos todos jun- tos e partilhámos as nossas refeições. Foi um bonito piquenique. Depois do almoço, brin- cámos um bocadinho e tirámos algumas fotos. De regresso estávamos muito cansados e alguns meninos adormeceram no autocarro. Quando chegámos à escola, os nossos pais já estavam à nossa espera. Foi muito divertido! Turmas do 2.º ano A Voz do Dinis Página 13
DIA ABERTO DOS PEQUENOS CIENTISTAS Nos dias 11, 12 e 13 de março, na EB1 D. Francisca de Aragão, ocorreu o “Dia Aberto dos Peque- nos Cientistas”. Foram dias intensos e cheios de experiências novas, em que os alunos das turmas dos 3.º e 4.º anos foram professores e cientistas, tendo realizado uma diversidade de atividades experimentais para os colegas de todas as turmas do pré- escolar, 1.º e 2.º anos. Nestes dias, o laboratório dos Pequenos Cientistas abriu portas a todos os alunos e deu a conhecer algum do traba- lho e aprendizagens que se desenvolvem no âmbito das ciências experimentais. Foram realizadas experiências que explicam alguns dos fenómenos natu- A Voz do Dinis Página 14
rais e que despertaram a curiosidade dos alunos visitantes, tais como “a Força da Pressão atmos- férica”, “Afunda ou Flutua”, “Encher um balão sem soprar”, “Uma erupção vulcânica”, “Como entra um ovo numa garrafa” e “Química colorida”. O objetivo do “Dia Aberto dos Pequenos Cientistas” foi amplamente conseguido, promovendo a literacia científica, o gosto pela ciência, a partilha de conhecimentos e o convívio de alunos e pro- fessores num contexto menos formal. Obrigada a todos os Pequenos Cientistas, às professoras e funcionárias envolvidas , pelo empe- nho, trabalho, amizade e pelo ambiente fantástico que se vive neste projeto! Prof. Cláudia Miguel A Voz do Dinis Página 15
BOAS-VINDAS À PRIMAVERA PELOS ALUNOS DO 3.º ANO NA DISCIPLINA DE INGLÊS Os alunos das turmas A, B e E do 3.º ano da EB1/JI D. Francisca de Aragão assi- nalaram a chegada da primavera deste ano, nos dias 20 e 21 de março, com uma visita a todos os colegas de 1.º e 2.º anos. Nessa visita, os alunos cantaram uma canção muito divertida e animada. À medida que cantavam, gesticula- Página 16 vam algumas palavras e mostravam imagens relacionadas com a primave- ra. Desta forma, os colegas, que em breve também aprenderão Inglês, pu- deram acompanhar a canção. Foi uma atividade muito divertida e enrique- cedora que contribuiu para a intera- ção dos vários anos de ensino. A Voz do Dinis
♬♫♪Song: “It’s Spring” ♬♫♪ It’s Spring! It’s Spring! It’s Spring! It’s Spring! And I see a yellow butterfly And I see a bird on a tree It’s Spring! It’s Spring! It’s Spring! It’s Spring! And I see a rainbow in the sky And I see a little honey bee And I’m happy And I’m happy Because It’s Spring! It’s Spring Because It’s Spring! It’s Spring! A Voz do Dinis Prof. Carla Pereira Página 17
BIBLIOTECA ESCOLAR A LENDA DAS AMENDOEIRAS EM FLOR Raminhos de amendoeira em flor alegram e perfumam a Biblioteca D. Francisca de Aragão. As crianças do pré-escolar da sala amarela, que estão agora com a educadora Tânia, vieram à Biblio- teca para ouvir a professora bibliotecária contar a lenda das amendoeiras em flor. Em seguida, foram visionadas duas narrativas digitais da mesma. Depois, houve tempo para perguntas e para sentir o cheirinho das flores de amendoeira. A IMPORTÂNCIA DE OUVIR E CONTAR HISTÓRIAS: EM FAMÍLIA E NA ESCOLA A Voz do Dinis No âmbito do projeto de Leitura Em Vai e Vem, duas crianças do Pré-escolar da Sala Azul vieram à Bibliote- ca contar as histórias “Nico e Ana Querem ser Pesca- dores” e “Não Faças Isso, Rita Salpico!” para os cole- guinhas da Sala Laranja. Que bons contadores de his- tórias! Em seguida, houve um diálogo orientado sobre as histórias ouvidas e contadas. Página 18
13.ª EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA FASE MUNICIPAL Os nossos alunos participaram com muito empenho e satisfação nesta significativa e enriquece- dora experiência, que decorreu no dia 18 de fevereiro, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé. O Agrupamento de Escolas D. Dinis esteve representado pelos alunos finalistas da Fase de Esco- la: - 1.º Ciclo: Adelina R. e Gonçalo M. do 4.º B - 2.º Ciclo: Beatriz A. de Marisa M., do 6.º D - 3.º Ciclo: Margarida S., do 8.º B e Joana L., do 9.º B. Parabéns, a todos, pela excelente participação! Fotos em https://regiao-sul.pt/2019/02/20 A Voz do Dinis Página 19
TEATRO NA BE - O SAPO APAIXONADO, DE MAX VELTHUIJS Esta é a história de um lindo e simpático Sapo que se sente estranho e não consegue perceber o que se passa consigo. Até que um amigo, o Coelho, procura num grande livro a solução para este problema e afinal o que se passa é que o sapinho está apaixonado. Por quem estará ele apaixonado? Esta foi a história apresentada em fantoches na Biblioteca Escolar D. Francisca de Aragão, no âmbito da comemoração da Semana dos Afetos. CAMPEONATOS DE XADREZ NA BE D. FRANCISCA DE ARAGÃO No dia 21 de fevereiro, teve lugar, na Biblioteca Esco- lar D. Francisca de Aragão, o 2.º Torneio de Xadrez, do 2.º Período. Esta atividade tem por objetivo conquistar mais e mais adeptos de Página 20 xadrez, um jogo que desenvolve competências de raciocínio, lógica, resolução de problemas, estratégia... E, ao mes- mo tempo, diverte e entusiasma. Amiguinhos, continuem a participar! A Voz do Dinis
CORAÇÃO SEM COR No último dia deste curtinho mês de fevereiro, a escrito- ra Susana Jorge presenteou, mais uma vez, os alunos da Escola D. Dinis com a apresentação da sua terceira obra \"Coração sem cor...\" Numa sessão repleta de histórias, experiências de vida e mensagens sobre os mais preciosos valores humanos, a au- tora cativou o público mais jovem e não só com a sua capa- cidade de comunicação e de empatia. Desta vez, as turmas participantes foram o 5.ºD, o 6.ºA e o 6.ºD. Estes amiguinhos aderiram com muito entusiasmo às propostas de leitura da autora, cola- borando com grande à vontade na dramatização de alguns excertos da obra. Um grande chi-coração à escritora Susana Jorge! As maiores felicidades! A Voz do Dinis Página 21
A LENDA DO ARLEQUIM: UMA LIÇÃO DE VIDA E porque estamos em época de Carnaval, a educadora Tânia Cabanita, da Sala Amarela, veio à Biblioteca contar «A Lenda do Arlequim». «Em Veneza, aproximava-se o grande baile de Carnaval para o qual eram convidados todos os rapazes e raparigas da cidade. A única condição era que todos teriam de se apresentar mascara- dos. Só o Arlequim não iria ao baile, porque era muito pobre e não tinha possibilidades para mandar costurar um fato para usar nesse importante evento, mas conta a lenda que com a ajuda dos ami- gos, que lhe ofereceram bocadinhos de tecido dos seus próprios fatos, o fato de Arlequim, costu- rado losango a losango pelas mãos da sua mãe, foi o mais bonito e o mais vistoso do baile e até foi premiado. Quando lhe perguntaram como é que ele, tão pobre, tinha conseguido comprar um fato assim, o Arlequim respondeu que tinha sido feito com a bondade dos seus Amigos e com o coração da sua Mãe.» Nesta história, sobressaem os valores da amizade, da entreajuda, o espírito de sacrifício e a humildade. As crianças gostaram imenso de ouvir e de trabalhar esta história, tendo realizadas bonitas ilustrações. A Voz do Dinis Imagem acedida em: http://oreinodonatal.blogspot.com/ (08.03.2019) Página 22
PREPARATIVOS PARA O DESFILE DE CARNAVAL É costume dizer-se que o Carnaval são dois dias, mas a verdade é que, para que tudo esteja pronto para a celebração desses dois dias, são necessárias muitas horas de trabalho e de dedicação. Na Escola D. Francisca de Aragão, alunos, funcioná- rias, professores e educadoras dedicaram, mais uma vez, muito e muito tempo aos preparativos para o desfile de Carnaval deste ano. O tema (sempre atual) foi a Proteção da Natureza e de todos os seres vivos que com o Homem partilham a casa comum que é o nosso lindo planeta Terra. Aqui registamos a quadra que serviu de mote ao trabalho deste ano e também duas fotografias do trabalho realizado nos bastidores. Muito obrigada a todos os que colaboraram neste projeto! Bem-hajam! A Escola em desfile a todos quer encantar! A brincar queremos pedir para a Mãe Natureza salvar. A Voz do Dinis Página 23
ATELIER DE EXPRESSÃO PLÁSTICA NA BIBLIOTECA Alguns alunos, com a colaboração da funcionária Patrícia Serôdio, aproveitaram os tempos dos intervalos para elaborarem trabalhos comemorativos do início da primavera. TORNEIOS DE DAMAS E SUPERTMATIK Em simultâneo com a Semana da Leitura, decorreram, na Biblioteca, os Torneios de Damas e SuperTmatik. Aqui ficam imagens desses momentos. A Voz do Dinis Página 24
“UMA ÁRVORE, UM POEMA” No dia 21 de março, na biblioteca D. Francisca de Aragão, comemoramos o Dia Mundial da Árvore e, ao mesmo tempo, o Dia Mundial da Poesia. As crianças do pré-escolar da Sala Amarela, acompanhadas da educadora Tânia Cabanita, assistiram ao visionamento de um vídeo, resultado da adaptação da obra de Shel Silverstein, “A Árvore Generosa”, seguida de uma atividade de ilustração. Uma história sobre a amizade e a relação do homem com a natu- reza, revelando a necessidade de sabermos respeitar e preservar a natureza. Com os alunos mais velhinhos fizemos atividades de expressão plástica e de escrita sob o mote: “Uma árvo- re, um poema” que foram expostos na biblioteca escolar. A Voz do Dinis Página 25
SEMANA DA LEITURA QUADRAS À SOLTA A Semana da Leitura começou cedo a ser comemorada no Agrupamento, fazendo antever a intensa programação das nossas bibliotecas escolares. Pelas 8h30 da manhã, os alunos do 8.º B experienciaram uma aula diferente, num contexto mais envolvente e que proporcionou práticas reveladoras de aprendi- zagens significativas, sob o mote “Quadras à Solta! - Ler e recitar António Aleixo”. Depois da professora bibliotecária, Luísa Soutinho, destacar a importância da leitura e dar como exemplo a seguir o da funcionária Maria dos Anjos, a professora de Português, Ana Paula Coelho, abor- dou aspetos da vida e obra do poeta António Aleixo, concluindo com uma quadra da sua auto- ria. Seguidamente, os alunos recitaram algumas quadras do singular poeta louletano, que de- pois foram transcritas e penduradas na Árvore da Poesia, ao lado do bonito Estendal Literário, produto da colaboração da professora de Educação Visual e Tecnológica, Nicole Maurício. No final, os alunos manifestaram grande satisfação pelas atividades dinamizadas. Cultura, patri- mónio e identidade devem ser preservados e valorizados. Foi lançado um desafio aos alunos. Revelaremos mais tarde. A Voz do Dinis Página 26
LEITURA A DUAS VOZES No primeiro dia da Semana da Leitura, “O Peixe Risonho” foi o poema escolhido pela profes- sora Manuela Neves e os alunos do 4.º F para fazerem, na biblioteca, uma leitura ilustrada com pequenos cenários pintados pelos alunos e, a duas vozes, às crianças do pré-escolar. Em segui- da, ofereceram desenhos alusivos para estas levarem para a sala e colorirem. Os alunos- finalistas manifestaram grande satisfação nesta sedução para a leitura dirigida aos coleguinhas mais novos e disseram que gostavam de repetir a experiência para outros grupos-turma. A Voz do Dinis Página 27
A QUÍMICA DO AMOR COM FILIPE MONTEIRO No âmbito da Semana da Leitura, no dia 12 de março, tivemos uma sessão com o autor Filipe Monteiro para nos falar da «Química do Amor,» onde apresentou as principais substâncias (químicas) envolvidas no Amor, evoluindo a sessão com momentos divertidos e enigmáticos de pura magia. Os alunos do 8.º B e 9.º C adoraram assistir à sessão. Aqui ficam algumas imagens do encontro. A Voz do Dinis Página 28
A FAMÍLIA VEM À ESCOLA A família foi convidada para vir à escola ler, contar uma história, ou realizar uma outra ativi- dade. No primeiro dia da Semana da Leitura, na biblioteca da Escola D. Francisca de Aragão, realizou-se uma atividade diferente: uma aula de dança-ballet, dinamizada pela mãe da Lauri- nha, da Sala Laranja. As crianças adoraram aprender uns passinhos de dança. HISTÓRIAS PARTILHADAS No âmbito da Semana da Leitura, o dia 13 de março demarcou-se com uma história partilhada pela educadora Tânia Cabanita, na biblioteca da Escola D. Francisca de Aragão, onde fez magia com a “ A Aventura da Sementinha”, na qual trouxe, a todas as crianças das salas do Jardim de Infância, uma experiência muito aprazível e com diversas aprendizagens. Literatura, Ciên- cia e Expressão Musical foram valorizadas e articuladas no processo desta atividade. A história foi contada em suporte digital, a experiência sobre a germinação foi vivenciada e demonstrada, a canção “Semente, Sementinha” deu um final feliz à atividade. A Voz do Dinis Página 29
APRENDER INGLÊS COM A MAGIA DAS HISTÓRIAS No âmbito da Semana da Leitura, os alunos das turmas B e D do 3.º ano vieram à biblioteca com a professora Carla Pereira para, de forma lúdica e divertida, procederem à narrativa da história: \"The White Leaf\", aprendida anteriormente na aula, e com uso de um avental pedagógico. Os destinatários desta atividade foram todas as crianças do pré-escolar que gostaram muito da história, com a qual aprenderam algumas cores em inglês, e ainda levaram um pequeno livro de histórias para colorir em casa. As crianças receberam um pe- queno autocolante alusivo à Semana da Leitura. A Voz do Dinis Página 30
ENCONTRO COM O ESCRITOR ANDRÉ FERNANDES No dia 13 de março, no âmbito da Semana da Leitura, as turmas 8.º A e 9.º B participaram no encontro com o escritor André Fernandes. O autor falou das experiências que levaram à publi- cação dos livros “Tia Guida” e “25+ A Vida é uma Escola”. Foi um encontro muito emotivo, com muita empatia entre todos os presentes, com significativas lições de vida e de amor. A Voz do Dinis Página 31
AGRUPAMENTO PARTICIPA EM PROJECTO SOLIDÁRIO QUE PROMOVE A LEITURA, A ESCRITA E A CIDADANIA No âmbito da Semana da Leitura, a turma A do 6.º ano preparou e implementou a atividade “Ajudaris P’lo Ar”. Os alunos, sob a orientação da professora da disciplina de Português, Síl- via Ventura, transformaram os textos do livro “Histórias da Ajudaris” em aviões de papel que lançaram nas salas de aula. O aluno que o avião apanhou, a história contou. Esta foi uma for- ma de incentivar a leitura e de, ao mesmo tempo, divulgar um projeto solidário. A atividade foi muito bem recebida pelas turmas-alvo. A Voz do Dinis Página 32
Também, os alunos do 2. º D foram à biblioteca com a professora Ana Margarida para a parti- lha de leituras das “Histórias da Ajudaris”. Algumas turmas do 1.º e 2.º Ciclos estão a escrever histórias e poemas para o concurso das “Histórias da Ajudaris 19”. Muita inspiração e bom trabalho, amiguinhos! A Voz do Dinis Página 33
TRABALHO DE PARCERIA ENTRE ALUNOS No âmbito da Semana da Leitura, a professora Alexandra Marques e os alunos da turma E, do 4.º ano, realizaram, na biblioteca D. Francisca de Aragão, uma atividade que integrou a leitura expressiva do poema “A Cor Que Se Tem”, de Maria Cândida Mendonça, na qual participa- ram todos os alunos da turma, seguida da exploração filosófica do mesmo. Posteriormente, os alunos do 4.º ano transformaram-se em tutores dos alunos do 1./2.º C, e, de forma colaborati- va, ajudaram-nos a realizar a atividade de leitura, escrita e ilustração previamente preparada, alusiva à temática abordada. Foi muito enriquecedora a exploração de valores humanistas a partir do poema, como os de igualdade, partilha, amizade e respeito entre todas as crianças, e a cooperação estabelecida entre alunos finalistas do 1.º ciclo e alunos iniciantes. A Voz do Dinis Página 34
WORKSHOP NA BIBLIOTECA ESCOLAR E porque era a Semana da Leitura, o habitual Workshop, que se realiza semanalmente na biblioteca D. Francisca de Aragão para apoio ao currículo, no sentido de ajudar a desenvolver competências nos alu- nos ao nível do domínio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), realizou-se sob o mote “Na Semana da Leitura posso…”. Partilhamos os textos realizados pelos alunos. A Voz do Dinis Francisca, 4ºF Rodrigo F., 4.ºD Página 35
HISTÓRIA DRAMATIZADA No dia 15 de março, no âmbito da Semana da Leitura, os alunos do 4.ºC contaram a história “Os Três Terríveis Porquinhos” aos alunos das turmas do 1.º/2.º A e 1.º/2.º D. As imagens foram apresentadas em suporte digital com narração e diálogos das personagens com vozes dos alunos do 4.º C. Depois, a professora Brígida Ferreira colocou à prova a atenção, a memória e perceção visual dos alunos do 1.º ano, dando uma tarefa alusiva à história para estes desenvolverem nas salas de aula. A atividade foi muito bem recebida pelas turmas do 1.º ano e foi preparada com muito gosto e empenho pelos discentes do 4.º C. TEATRALIZANDO Ao longo da Semana da Leitura, nos intervalos da manhã e do almoço, os alunos gostaram de imaginar... criar... e contar histórias... no Teatrinho de Fantoches. A Voz do Dinis Página 36
RECITAL DE “VERSOS DE CACARACÁ” O último dia da Semana da Leitura foi marcado por um recital de poesia em que participaram todos os alunos do 4.ºB. Estive- ram a assistir as turmas do 4.º ano e, no dia 29 de março, os en- carregados de educação dos alunos da turma terão a oportuni- dade de assistir a este recital. Os alunos, com a orientação da professora Lucinda Sousa, empenharam-se no treino de leitura, memorização e declamação, vestiram-se a jeito, e proporciona- ram um bonito espetáculo. Foi um sucesso! A Voz do Dinis Página 37
ESCREVER POR PRAZER EU QUERO ÁGUA! Meu nome é Geraldo Silva, eu sou o xerife de uma pequena cidade no interior do Brasil, onde aconteceu um sumiço que eu investiguei duran- te alguns meses. Esta cidade era calma e era raro algo ocorrer, no máxi- mo, um acidente de carro, mas o que aconteceu na noite do dia 13 de março não foi tão simples de resolver. Duas semanas antes desse dia, o prefeito apresentou algo à cidade que resolveria o seu maior problema: a falta de água. Era um aparelho muito caro e importado que iria captar a água da chuva e do solo reabastecendo as casas da minha cidade. - Não se preocupe, os nossos problemas estão prestes a acabar.- Falou o prefeito, muito con- fiante. - Eu espero que sim, ninguém mais aguenta viver assim, isso tem que dar certo. - Respondi- lhe eu. O prefeito nada mais disse. Estava tudo correndo bem, muito bem, estavam instalando a máquina que se chamava IWW e todos estavam esperançados, até que então ela, a própria máquina, desapareceu, todas as peças sumiram. Eu então comecei o serviço que seria o mais emocionante desta pequena cidade, junto com o meu ajudante que se chamava Pedro. Começámos a investigar e vimos o que teria aconteci- do naquelas últimas semanas. - O senhor sabia que uma família se mudou para cá uns dias antes do prefeito anunciar a IWW? – Contou o Pedro. - Não. Quem são? De onde vieram? E porquê? – Perguntou o Pedro. - Calma, o senhor acha que podem ser eles? - Pode ter sido qualquer um, agora me responda. - São os Garcia, eles vieram de Terémirim. - Esclareceu o Pedro. - Esta cidade também sofre com a falta de água – continuei – eu preciso que você chame eles aqui e agora. No dia seguinte, a família apareceu lá, o senhor Garcia parecia nervoso e preocupado. - Então porque estamos aqui nós? – Perguntou novamente. Apesar de eu estar desconfiado deles, eu não os podia acusar. A Voz do Dinis Página 38
- Vocês são novos na cidade, mas sabem que uma coisa muito importante sumiu… - A IWW, nós sabemos, mas o senhor acha que nós a roubámos? Perguntou a Sra. Garcia. - Eu não falei nada, a senhora é que disse. Eu só achei estranho vocês chegarem aqui alguns dias antes de anunciar a máquina e ainda por cima vêm de uma cidades que também sofre com a falta de água. - Nós viemos para esta cidade porque eu sou engenheiro mecânico e tive a informação privi- legiada de que aqui haveria uma máquina que resolveria o problema da falta de água, mas não sabia que aqyi teria tantos problemas na falta de segurança – disse o Sr. Garcia. Neste momento eu fiquei com muita raiva, mas controlei-me e disse: - Não se preocupe, há mais pessoas à procura dessa máquina e nós vamos achá-la. Todas as pessoas na cidade estavam procurando essa máquina e então essa família começou a procurar também. O filho mais velho deveria ter vinte anos, era o que estava mais empenha- do porque ele sabia que se encontrasse eles iriam se livrar da acusação já que eram as únicas pessoas novas da cidade. Então, depois de 48 horas da conversa que tive com a família Garcia, estava em casa quando o meu telefone tocou e o Pedro me disse que ela havia sido encontrada. Fui até lá e a famólia Garcia disse que tinha encontrado a máquina num galpão abandonado perto da prefeitura. To- dos da cidade os foram parabenizar e eu… percebi que estava errado. Porém eu não entendia como logo eles teriam encontrado a máquina já que todos da cidade estavam procurando e só eles a tinham descoberto. Foi então que hoje nos jornais apareceu a notícia de que seria fabricada a primeira máquina IWW no Brasil e que ela seria insta- lada em Terémirim. Será que eu estava mesmo erra- do? A Voz do Dinis (Texto escrito em Português do Brasil) Giovana Almeida, 8.ºB Página 39
A LENDA… O meu nome é Laura e esta é a minha história, não uma daquelas histórias cliché na qual eu me apaixono por um rapaz, mas talvez uma que não venham a esquecer tão cedo. Eu e o meu irmão, Rui, mudamo-nos para San Lorenzo, há cerca de um ano, foi quando isto começou. Acho que nenhum de nós se queria mudar, especialmente eu, deixar os meus amigos estava fora de questão, mas não tínhamos outra escolha, a nossa tia já não podia ficar connosco e, sendo assim, só nos restava uma solução, ir viver com o avô David, pois era o nosso único paren- te vivo, digo era, porque amanhã será o seu funeral. Maneira estranha de começar uma história, diria ele, e teria toda a razão, mas não me ocorre outra maneira de demonstrar o quanto foi terrí- vel esta mudança. Voltando ao passado, nós chegámos num domingo, estava um lindo dia de sol, um lindo dia para recomeçar, afinal no dia seguinte começavam as aulas, entrámos a meio do ano, então suponho que toda a escola soubesse da nossa chegada, afinal foi assim que conheci a Sofia, curio- sa como sempre, quando me sentei ao lado dela na aula de Português, já sabia tudo de mim, ex- ceto uma coisa, o meu apelido, não parece relevante para a história, mas acreditem é mais do que pensam, afinal foi por sua culpa que perdi o meu avô. Devem estar a pensar “esta rapariga é louca, culpa a morte do avô, no seu apelido”, não eu não estou louca, apesar da culpa também ser minha e de me ter apaixonado por um Monteiro, “afinal virou mesmo uma história cliché onde eu me apaixo- no”. Daniel era da minha escola e tal como eu, era novo na cidade, não falava com ninguém e sentava-se sempre no fundo da sala, pelo menos segundo o que diz o meu irmão. Um dia por in- sistência da Sofia, decidi ir falar com ele, fiquei a saber o mesmo, afinal quase não me dirigiu a palavra, não o vi por uma semana, talvez por estar doente, seja como for, não ficamos afastados por muito tempo. Nessa noite tinha saído para dar uma volta e conheci um rapaz, ele chamava-se Carlos, pa- recia-me familiar, apesar de achar impossível que nos conhecêssemos, foi simpático comigo, di- zendo para ter cuidado ao andar sozinha à noite e coisas assim. Uma semana depois, dei por mim a bater-lhe à porta, tinha encontrado um telefone na escola, e decidi entregá-lo, pertencia ao Daniel que por mera coincidência era seu irmão mais novo. Passado uns meses, eu fiquei amiga de Carlos, e nada para além disso, pelo menos não da minha parte, éramos apenas amigos, apesar de não ser isso que se dizia em San Lorenzo os ru- mores começavam, até a minha professora veio falar comigo acerca disso, eu disse o mesmo que tinha dito a todos, éramos apenas amigos e nada mais, eu sabia que Carlos gostava de mim, mas não podia fazer nada quanto a isso, não era recíproco, já com o Daniel não podia dizer a mesma coisa, não passava muito tempo com ele, mas começava a gostar dele, não que eu soubesse na A Voz do Dinis Página 40
altura, ou talvez nunca teria continuado a iludir Carlos. Na altura, parecia que se preocupava co- migo, mas para dizer a verdade, hoje eu acho que ele apenas não queria que me aproximasse de Daniel, enquanto toda a cidade não queria que eu me aproximasse daquela família, hoje eu enten- do o porquê. Todas estas pessoas que referi são o porquê do meu avô ter morrido. Passando a explicar, Sofia contou-me uma velha lenda, a lenda da minha família e da família Monteiro (família de Car- los e Daniel) a lenda era bem clara dizia que se a família Ventura e a família Monteiro se voltarem a juntar o terror iria pairar naquela cidade, o porquê ninguém sabia. Todos gostam daqueles finais “juntos para sempre”, mas e se não tiver um final e se não passar de mais um Ventura morto, digo mais um, pois é a isso que a lenda se refere. A lenda contava que, há décadas, um Monteiro se apaixonara por duas irmãs da minha família, talvez como eu, o Carlos e o Daniel, mas com uma pequena diferença, eu continuo viva. Não sou do tipo de pessoa de acreditar em lendas, mas cada lenda tem um fundo de verdade, pelo menos é o que diz o meu professor de História, e talvez te- nha razão, afinal o meu avô já não está entre nós. Devem estar a pensar, “mas afinal que lenda é esta, que ela tanto fala”, passando a citar “Há centenas de anos, um Monteiro de nome Luís apaixonou-se por duas irmãs, Catarina e Sara Ventura, o qual ia casar com Sara, que morreu na véspera do seu casamento. Alguns anos mais tarde, Luís pediu Catarina em casamento que também morreu, para as pessoas de San Lorenzo, não podia ser coincidência, nunca se poderia juntar um Ventura e um Monteiro ou alguém iria morrer.” Parece que mesmo passados tantos anos, a lenda continua a ter o seu fundo de verdade, não deixando assim um Ventura por morrer, devia ter sido eu… - Laura acorda! Lauren! – Gritou Rui. Laura acorda. - Que se passa?! – Perguntou Laura, ensonada. - Estamos atrasados. Hoje começam as aulas, lembras-te? - Aulas? E o avô? - O quê, que tem o avô? – Perguntou Rui com um ar confuso. - O funeral?! - Qual funeral, estás a sonhar! Acorda de uma vez! – Gritou ele. - Um sonho? Quer dizer que tudo não passou de um sonho? - Não estou a entender nada. - Esquece. Afinal não passou de um simples sonho, mas como dizia Camões “Coisas impossíveis, é me- lhor esquecê-las que desejá-las” Margarida Silva, 8.º B A Voz do Dinis Página 41
ESCREVER PARA EXPRESSAR OPINIÕES FALAR EM PÚBLICO Na minha opinião, a competência de saber e dominar o requi- sito de falar em público é algo bastante importante no percur- so da vida de todos nós! Primeiramente, as pessoas ganham a habilidade de poder ex- pressar as suas próprias opiniões, sendo estes ouvidos por to- dos e com atenção. A capacidade de captar a atenção do pú- blico é algo extremamente essencial para convencer a plateia de uma ideia de se querer executar ou difundir. A nossa gera- ção irá ser responsável por mudar e moldar o mundo da for- ma que pretendemos num futuro iminente. É necessário que se oiça a opinião de todos para que tornemos a sociedade e o planeta num lugar menos tóxico e com menos injustiças sociais e governamentais. Além disso, a dádiva de falar em público torna-te uma pessoa mais corajosa, menos tímida, mais poderosa. Conhecer novas personalidades, ganhar conhecimento cultural e obter novas e diferentes experiências de vida, são tudo consequências de saber falar em público. A tua vida social encontra-se em causa por algo que pode ser facilmente treinado e melhorado. Desta forma, as pessoas entenderão os teus pontos de vista, dar-te-ão atenção e terás experiên- cias inimagináveis. Para te convencer da melhor maneira possível, utilizarei o meu último argumento: trabalho e sucesso. É graças a esta virtude que uma pessoa consegue um bom trabalho e sucesso na vida. Todas as pessoas que alcançaram alguma notoriedade têm a capacidade de saber falar em pú- blico como, por exemplo, os políticos. Finalizando, gostaria de acentuar a ideia de que uma das melhores formas para poderem vir a ter êxito na vida é através de saber falar em público, lembrem-se “o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário”! Tiago Pinheiro, 9.ºB A Voz do Dinis Página 42
FALAR EM PÚBLICO Como jovens, o nosso dever é sonhar, expor ideias e trabalhar de modo a sermos ouvidos. De uma forma mais geral, o nosso dever é mudar o mundo em que vivemos e para isso não pode- mos ter medo de ser ouvidos. Em primeiro lugar, devemos manter-nos cientes de que a comunicação é a base da vida e é atra- vés da mesma que nos podemos explicar, partilhar ideias e fazer amizades pelo mundo fora. Além disso, é óbvio que falar em público nos acompanhará para o resto da vida, quer seja em apresentações orais na escola ou em palestras ou reuniões nos nossos futuros empregos. Domi- nar algo como expor ideias em público ser-nos-á útil no futuro e é importante estarmos familiari- zados com este domínio desde jovens. Também é uma mais-valia para a nossa geração sermos críticos e partilharmos as nossas opini- ões, assim como lembrarmos os outros de que somos cidadãos com direitos e pontos de vista. Pa- ra tal, precisamos de ser destemidos no que toca a falar em frente aos outros. Em suma, falar em público não é para todos, muitos até dominam a prática, mas isto não invali- da a importância que esta competência tem nas nossas vidas. Todos podemos mudar um mundo com as nossas vozes mas, para isso, não podemos ter medo de as usar. Joana Coelho, 9.ºB A Voz do Dinis Página 43
ENGLISH CORNER THE 7TH GRADERS WENT TO LISBON On the 15th March 2019 the 7th grade classes went on a field trip to Lisbon. Students and teachers left Quarteira at 6.10 a.m. At about 8 a.m. the bus stopped, and students had a snack. We arrived in Lisbon at about 10.15 a.m. First, we went to the thea- tre to watch the play Leandro, Rei da Helíria. Everyone enjoyed the play very much The actors were really good, so some teachers and students took photos with them. Then we had lunch in Belém. After lunch we went to Mosteiro dos Jeróni- mos to visit an exhibition about Loulé in ancient times and another one about Egypt. The guided tours were interest- ing. Some students answered the guides’ questions with enthusiasm, but others not so much… We left Belém at about 4.30 p.m. and arrived in Quarteira at about 8.30 p.m. The students enjoyed the field trip very much! Prof. Susana Nassa A Voz do Dinis Página 44
CREATIVE WRITING No âmbito da disciplina de Inglês, os alunos do 8.º ano foram desafiados a escrever uma no- tícia criativa, respeitando os elementos que devem constar neste tipo de texto. Destacou-se o artigo da aluna Inês Pires do 8.º B pela forma criatividade e clareza da linguagem. The D. Dinis Chronicle 11-Mar-19 MYSTERY DISAPPEARANCE OF ENGLISH TEACHER D. Dinis School English teacher Sarah James disappeared from her car in the morning of the 8th March. Sarah James is a 6th grade English teacher from Quarteira who va- nished out of thin air on her way to work. The authorities think she has been abducted by aliens. Locals can confirm that while she was waiting at the red light in Quinta do Romão, they witnessed a bright light towards the top of her car and after that no one saw her again. D. Dinis School “We found no trace of break in or forced entrance. When we got there, we were surprised by the empty vehicle abandoned next to the traffic lights”, Sergeant Martin Wood shared. Police are still investigating this strange disappearance and refuse to give further information about the case. A Voz do Dinis Inês Pires, 8ºB Página 45
FATHER’S DAY Over the years God made fathers As we grow old, Strong and firm, We remember our father For he knew our lives So brave and bold. Would have great concerns. In the garden, So he gave us fathers Leaning on the plow, To teach us to pray, He would listen to me; And guide our lives, I see him now. And show us the way. He would give advice So on his day And understand; Let’s take the time He was always there To say “Thanks, dad. To lend a hand. I’m glad you’re mine.” by Mary Frances Bogle A Voz do Dinis Página 46
Find the following words and match them with the pictures. Then colour the picture. JC R O E O D I C S T EB R A G B P L H P T L L GGAEAI RU L I D H S G MC I R Y L AUK G B K NT B Y NNE S E I G L E BUTTE RF L Y AE C SC XHAHI NC HOC OL AT E S OOR AB B I T P ASP AK E TE HJ butterfly jelly beans basket lamb egg hunt eggs lily chocolate rabbit spring A Voz do Dinis www.eslprintables.com Página 47
CURIOSIDADES Os mosquitos causaram mais mortes do que todas as guerras juntas. Os espinhos dos porcos-espinhos estão cobertos por antibióticos. Isto ajuda-os porque é co- mum eles picarem-se nos seus próprios espinhos. A formiga levanta 50 vezes o seu peso e puxa 30 vezes o seu próprio peso. A pulga salta 350 vezes a sua altura, o que equivale a uma pessoa dar um pulo de uma altura igual à largura de um campo de futebol. Os cangurus não conseguem andar para trás. O olho de uma avestruz é maior do que o seu cérebro. Prof. Sílvia Ventura 1. É feito para andar e não anda? 2. Anda com os pés na cabeça? 3. Mesmo atravessando o rio não se molha? 4. Todos os meses têm, menos abril? Prof. Sílvia Ventura A Voz do Dinis Página 48
Search
Read the Text Version
- 1 - 48
Pages: