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DIÁRIO DE UM ADOLESCENTE: redes sociais, relações sociais e adolescência

Published by pollyannam, 2021-11-22 11:09:43

Description: Este diário pertence a Rodrjgo, um adolescente de 14 anos que fala da sua relação com as redes sociais e das suas relações sociais. Além, de externar sobre as suas reflexões e suas vivências como adolescente.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACEX CURSO PSICOLOGIA PRÁTICA INTEGRATIVAS EM PSICOLOGIA IV DIÁRIO DE UM ADOLESCENTE: redes sociais, relações sociais e adolescência NATAL 2021.2

ANA KAROLINA MAIA SILVEIRA FRANSCISCO NEY LOPES LIZÃNIA PATRÍCIA TORRES TRAJANO DE SOUZA POLLYANA MARTINS DA FONSECA SOUSA SUZYNEIDE VALCÁCIO DIÁRIO DE UM ADOLESCENTE: redes sociais, relações sociais e a adolescência Atividade formativa do componente curricular “Práticas Integrativas em Psicologia IV” para cumprimento de atividade acadêmica correspondente a U2. Orientadora: Izabel Christina do Nascimento Feitosa NATAL 2021.2

APRESENTAÇÃO O componente curricular Práticas Integrativas em Psicologia IV, tem por objetivo geral articular e integrar os componentes curriculares do 4º período do curso de Psicologia da instituição, destacando os pontos de aproximação e diferenças entre eles. Para tanto, foi proposto a construção de um Diário de um adolescente, com a escolha de um tema de interesse do grupo, para o exercício da interdisciplinaridade. Escolhemos o tema, “redes sociais, relações sociais e adolescência” por se tratar de uma temática relevante na atualidade. Essa nova realidade lança na sociedade informações e novidades em escala algorítmica, uma mudança de paradigma de comportamento que exige readequações em todos os sentidos. Nesse cenário, nosso público-alvo foi o adolescente, que nessa nova geração, permanece horas conectados à internet, ocupado o tempo todo pela falsa companhia de um aparelho celular. Jovens que, podem adoecer por não se conectam consigo mesmos, em que a vida é reduzida ao que é mostrado nas telas. Porém, nesses novos tempos, seria ingênuo imaginar um adolescente sem celular ou sem conexão à internet em que todas as tribos se encontram. A questão da internet é a moderação, a medida certa. Diante do exposto, foram desenvolvidas atividades de campo, como observação, descrição, registro e análise através de entrevista online com cinco adolescentes na faixa etária de 12 a 14 anos, 3 meninos e 2 meninas. Para tanto, conversamos com os pais dos adolescentes, e enviamos o “Termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo A) que, imediatamente, nos foi retornado assinado, para darmos início o agendamento das entrevistas. Realizamos duas entrevistas com cada adolescente, uma coletiva e outra individual. A primeira, chamamos de Quebra-Gelo. Utilizamos a dinâmica “Cartaz” (Anexo B), fornecida pela orientadora,

que tinha por objetivo principal, favorecer a desinibição nos futuros entrevistados. E, de acordo com a disponibilidade de cada um, foram formados dois grupos. Realizamos essa primeira entrevista em grupo para dar mais conforto aos adolescentes, por estarem entre os iguais. Na segunda entrevista, o encontro foi individual. Aplicamos o formulário (Apêndice 1) contendo trinta questões, no google form, que nos forneceram elementos enriquecedores para a construção desse diário. Nos organizamos em duplas: um anotava, e o outro realizava a entrevista. Enfim, além dos conhecimentos apreendidos na interdisciplinaridade proposta, o manejo no processo grupal, foi um fator primordial ao seu desenvolvimento.

Domingo, 05 de Setembro de 2021 Oi Diário, Sou um garoto de 13 anos, e logo irei fazer 14. Meu nome é Rodrigo. Minha mãe me chama de Rode e meus amigos, Rodrigão. Confesso a você que prefiro ser chamado de Rodrigo. Falando um pouco de mim...moro com os meus pais e não tenho irmãos. Vou à escola todas as manhãs aliás, devido a pandemia, as aulas estão sendo remotas, que confesso, ser um grande desafio para mim! Gosto muito de conversar e jogar com os meus amigos; a maioria deles, conheci agora, na pandemia, pelas redes sociais. Minha mãe me contou que, desde pequeno, as redes sociais fazem parte da minha vida. Meus pais sempre me colocavam em frente ao tablet para assistir os vídeos infantis no YouTube. Rindo, minha mãe conta que eu ficava de olho arregalado, horas e horas, hipnotizado com os coloridos das imagens. Meus pais até achavam bom, pois descansavam de mim e tinha um momento só para eles, aposto que nem sentiam a minha falta! Hoje, pensando nisso, fiquei curioso para saber mais sobre a idade certa, se tem, e o tempo de exposição, se tem, nas telas. Então, vasculhando na internet, encontrei as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Vou printar aqui para você poder ver comigo. SBP atualiza recomendações sobre saúde de crianças e adolescentes na era digital - SBP Acredito que meus pais nem sabiam disso!

Ganhei o meu primeiro celular aos 7 anos, inclusive foi muito tarde porque a maioria dos meus amigos já tinham, bem antes de mim. Desde então, não largo mais dele. Minhas redes sociais preferidas são Insta, Twitter, YouTube, WhatsApp e Tik Tok. Nelas consigo conversar com os meus amigos, até mesmo distantes, assistir filmes, jogos; é um entretenimento. As redes sociais se tornaram parte de mim. Assim que acordo, a primeira coisa que faço, e às vezes ainda dormindo, é esticar o braço para pegar o celular, e olhar rapidinho o que se passa nele. E aí, entre uma coisa e outra, fico horas e horas. Daí, para acordar é aquele sacrifício! Minha mãe me chamando e a minha cama me agarrando!!! Meus pais tentam controlar esse uso das redes sociais, mas eu não consigo ficar sem saber o que está rolando nelas, mesmo nas madrugadas. Durante a semana, não liberam; mas no final de semana, está liberado! Acreditam que podem controlar o meu uso! Nem eu controlo!

Feriado, 07 de Setembro de 2021 Oi Diário! Participo de um grupo de jovens na minha igreja todas as quartas à noite. Sempre estou presente, gosto de estar com eles. Todo encontro tem uma temática diferente. Vi um post no Insta sobre como nos tornamos sociais e que fazia referência a uma autora chamada Lane (2006). Vou copiar aqui a afirmativa dessa pesquisadora, achei muito legal: o ser humano ao nascer necessita de outras pessoas para a sua sobrevivência, e que toda sua vida será caracterizada por participações em grupos, necessários para a sua sobrevivência, além de outros, circunstanciais ou esporádicos, como os de lazer ou aqueles que se formam em função de um objetivo imediato. (LANE, 2006, p.12) Essa afirmativa de Lane (2006) tem tudo a ver com o que vivencio no grupo jovem da Igreja. Juntos trocamos ideias, aprendemos muito um com o outro. Também conversamos com especialistas em diversas áreas nesses encontros promovidos pela Igreja, que nos orientam sobre vários temas interessantes. Um deles que gostei muito foi sobre o Cyberbullying, que são práticas de violência na internet que faz com que muitos adolescentes sofram por isso. Lembrei do caso do Lucas Santos! Muito triste! Ele tinha 16 anos! Sofreu ataque de ódio após publicar um vídeo no Tik Tok. Porém, com o apoio de grupos nas redes sociais, a sua mãe conseguiu aprovar, com o engajamento das pessoas nas redes sociais, um projeto que institui a Campanha Agosto Verde, cujo objetivo é conscientizar sobre o uso saudável das redes sociais e o combate ao cyberbullying em âmbito municipal de Natal-RN. Veja o print sobre a Lei que retirei da internet:

Isso me fez pensar! A mesma rede que levou um jovem como eu, ao suicídio, também ajudou na adesão de milhares de pessoas com a #leilucassantos fazendo com que a Lei acontecesse. Incrível!

Domingo, 12 de Setembro de 2021 Oi Diário, Hoje quero falar sobre as interferências das redes sociais nas relações afetivas com a minha família. A minha família é algo importante para mim. Ela me dá momentos preciosos e amor! É bom estar com eles. Cresço muito e aprendo as lições de vida e de fé. Hoje, domingo, fomos para a casa da Bisa, e para curtir esse momento, fiz um trato comigo mesmo em usar o celular, somente para fotos. Quero aproveitar a minha família, estar, realmente presente naquele ambiente, curtindo o clima. Noutro dia, minha psicóloga falou sobre a importância do estar aqui-e-agora para o nosso bem-estar. Ela falou sobre um tal de Perls, fundador da Gestalterapia, que diz o valor de nos mantermos no presente para a tomada de consciência do que aquele momento representa (RODRIGUES, 2011). Pensei muito sobre isso! Estou tentando colocar em prática. Adoro ir para a casa da minha Bisa, principalmente, quando meu Vô faz um churrasco.... delícia, adoro coração de galinha! É uma alegria para toda a família, muitas risadas e conversas. Me lembrei de um cara chamado Zinker (2007), citado também por minha psicóloga, que falava da importância do estabelecimento do contato em nossas vidas, conosco e com àqueles que estão ao nosso redor. Muito interessante! Muitas vezes, eu nem me lembrava que estava lá no almoço de família, de tão ligado que ficava jogando na tela, eu e meu primo, cada um no seu celular. Me lembro que antes, quando tínhamos a idade de 5 a 6 anos, brincávamos muito, corríamos de um lado a lado, ficávamos suados...muito bom...aproveitávamos demais! Minha mãe sempre fala que é preciso estabelecer um limite com o uso do celular, das redes sociais e que temos que aproveitar os

momentos de convívio em família. Diz também que devemos procurar manter contato com a família, pois é muito importante no desenvolvimento das nossas relações afetivas. Concordo!!!

Domingo, 19 de Setembro de 2021 Oi Diário, Minha mãe sempre me diz da importância de mantermos um diálogo, pois é essencial para a manutenção das nossas relações, e sem o diálogo o que vai acontecer é ficarmos mais distante um dos outros. Alguns colegas me dizem que seus pais encontram dificuldade em conversar com eles sobre qualquer assunto. Ainda bem que não é o que vivo aqui em minha casa. Dialogamos, e assim, conseguimos juntos, eu e meus pais, perceber, compreender, valorizar as necessidades e experiências vivenciadas por nós. Pesquisando na internet encontrei um vídeo com a entrevista com a pesquisadora Silva (2015) que falava da distância entre pais e filhos adolescentes, nos tempos atuais pela falta de comunicação. Enfatizava que o contato entre pais e filhos ajuda os filhos a serem mais seguros e os pais a serem mais ligados conosco. E dessa forma, um aprende com o outro, fortalecendo o crescimento emocional de ambas as partes. Falando nisso, tenho uma reclamação a fazer! Sinto falta de conversar com meu pai, a gente não tem tempo um com o outro porque ele trabalha muito e, por isso, quase nunca trocamos uma ideia. Sempre que preciso conversar algo, recorro a minha mãe. Ah, me lembro bem da viagem que fizemos para o Beto Carrero, aquele parque temático maravilhoso, localizado no litoral norte do Estado de Santa Catarina. Você conhece? Eu tinha em torno de 8 anos, mais ou menos. Foi muito legal aquela viagem, inesquecível!! Pena que não tivemos outras! Nessa viagem, aproveitamos e fomos conhecer uma parte da família da minha mãe que mora naquela região. Conheci a minha bisavó materna, primos...foi muito bom!!!! Nem senti falta do celular!!! Usava só para tirar fotos! Lembro que conversava muito com meu pai, a nossa interação era total!

Sinto tanta falta!!! Poderíamos repetir uma nova viagem!! Esse contato com a família foi bem melhor do que aquele que os meus pais faziam pelas redes sociais. Eu só dava um “oi”. Além de conhecer parte da família, vivi a experiência de conhecer outros espaços que não seja aquele habitual do meu dia a dia. Quase não uso o celular para conversar com a minha família. Com os meus pais, somente quando necessário. Minha mãe, por exemplo, pede que eu ligue para ela assim que chego da escola. Mas, prioriza a comunicação olho a olho. É lei! Navegando na internet, encontrei um blog de Neumann e Missel (2019) que dizia o quanto estava o aumentando do número de famílias que substituem a comunicação cara-a-cara por mensagens de texto via celular, por serem mais rápidas. Porém, não é o meu caso!

Domingo, 26 de Setembro de 2021 Oi Diário, Outro dia estava assistindo a um filme com meus pais, em casa mesmo, e um amigo me chamou para jogar, jogo online Game of Trones. Eu saí da sala e fui para o quarto para jogar com ele. Não demorou muito para a minha mãe chegar lá também...queria saber o que eu estava fazendo, por que não tinha voltado para assistir ao filme. Disse que não queria mais ver o filme. A minha mãe reclamou, e não foi pouco... porém, não voltei, e continuei a jogar com meu amigo. No dia seguinte, ela me chamou para conversar novamente sobre a importância de termos em família um momento para nós mesmos, para nos curtirmos, devemos aproveitar e priorizar esses momentos, eu tenho outros momentos para ficar jogando com os amigos. Enfatizou que o celular é apenas um aparelho que tem muitos recursos que podemos usar nos momentos adequados, e não a todo instante. Eu fiquei pensando sobre isso, e não entendi ao certo, mas acho que ela esteja certa. Por hoje é só, vou ficando por aqui, e me despedindo. Mas, confesso que vou continuar pensando na nossa conversa de hoje que foi e será bastante reflexiva nos meus dias. Afinal, acho que preciso parar, pensar e dosar o uso do celular, o excesso, não está fazendo bem para mim, e nem para a minha relação em família. Aos poucos vou entendendo que temos que dosar o uso das redes, pois não desejo que o excesso dela seja a destruição da minha relação com a minha família, e nem com meus amigos.

Feriado, 03 de Outubro de 2021 Oi Diário, Eu e os meus amigos passamos em média três horas, diariamente, assistindo filmes, postando e/ou curtindo fotos, navegando ou coletivamente, conversando e, especialmente, jogando. E, nem sentimos o tempo passar! Hoje estou aqui em casa pensando sobre a minha relação com os meus amigos. Passei o dia todo pensando sobre isso. Em pleno domingo, estou sozinho aqui em casa. Eles viajaram nesse feriadão, e estão em locais em que a internet não funciona!! A relação com os meus amigos é muito boa, apesar de não estarmos nos vendo com frequência, por conta da pandemia. Todos os dias nos falamos pelas redes sociais, ou seja, online. As que mais gostamos são Insta, Tik Tok, YouTube e WhatsApp. Porém, hoje, estou sem amigos para conversar! No Insta navegamos, postamos fotos, lemos publicações sobre a banda que gostamos, postamos fotos e curtimos outras. No Tik Tok, gosto de ver as danças engraçadas. No YouTube escuto bandas e cantores preferidos como Bruno Mars. Curto muito! O WhatsApp é o aplicativo que mais utilizamos diariamente. Conversamos através de áudios e mensagens de textos; enviamos vídeos e fotos. Criamos nossos grupos de contatos ficando mais fácil as nossas conversas. Porém, o que mais gostamos de fazer juntos é jogar online. Para acabar com essa solidão navegando na internet, encontrei um vídeo bem interessante de Duca e Lima (2019) que falava sobre a dependência do uso da tecnologia. Os pesquisadores apontavam os pontos positivos e negativos, uma vez que temos que ter consciência ao acessar a tecnologia para que ela não tenha o controle sobre nós. Esse controle que ele fala me deixou bem pensativo… tenho amigos, primos, meus pais...mas estou aqui, agora, sozinho.

Noutro dia, pesquisando na internet, encontrei um livro muito interessante de Papalia e Feldman (2013) em pdf. Esse livro era muito interessante! Eu recomendo! As escritoras falavam de vários assuntos do desenvolvimento humano, e eu fui logo nos capítulos que tratada da adolescência. Elas falavam que os principais usuários das tecnologias digitais são os adolescentes porque eles passam mais tempo online usando a internet para se comunicar do que as outras faixas etárias, e que isso tem afetado as relações sociais. Pensando bem, elas têm razão! Elas diziam ainda que as interações sociais entre os adolescentes sofreram com a comunicação virtual, reduzindo essa conexão nas últimas décadas entre eles. Sinto também isso!

Domingo, 10 de Outubro de 2021 Oi Diário, Nos últimos anos fiz mais amigos virtuais do que presenciais. Muitos moram bem distante, até em outros países. Participamos dessa forma, de várias comunidades virtuais. Através delas, debatemos diversos temas como a música, jogos e pessoas, tipo um artista famoso, jogador de futebol entre outros. Nossa comunidade é aberta, qualquer um pode participar. Inclusive todos os dias entra gente nova e, dessa forma, o engajamento é mais rápido e fácil. Encontrei no Insta uma comunidade virtual chamada “sou deprimido”, de Lima (2012). O nome dessa comunidade me chamou atenção. Então procurei saber mais. Ela oferece para seus membros espaço para o engajamento em que todos compartilham seus sentimentos quando tristes. E aí, se sente apoiado pelos demais membros. Lendo posts no Insta sobre depressão na adolescência, um deles fez referência ao livro de Dalgalarrondo (2019). Então, como queria saber mais, fui pesquisar na internet e o encontrei em pdf. Esse médico, falou sobre as síndromes depressivas, como os sintomas de sentimentos de tristeza, perda de interesse e prazer nas atividades, além da interferência no sono e no apetite. Achei muito interessante! Me interessei pelo tema e fui buscando outras informações na internet. A pesquisa de Racine e colaboradores (2021) revela que 25% dos jovens no mundo têm sintomas de depressão. E, um em cada quatro jovens no planeta tem enfrentado sintomas agudos dessa doença. Além disso, o estudo alerta para o seu agravamento ao longo do tempo. Muito preocupante! Fiquei chocado em saber! Depois que tomei conhecimento dessas informações nas mídias sociais, fiquei ainda mais pensativo, em saber do número alarmante de tantos jovens que sofrem calados, sem buscar ajuda necessária, no momento tão doloroso de sofrimento que é a depressão!

Domingo, 17 de Outubro de 2021 Oi Diário, No final de semana passado, com a liberação dos espaços do condomínio, que antes estavam proibidos por conta da pandemia, convidei cinco amigos para vir tomar banho de piscina, e almoçarmos juntos nesse dia. Três deles compareceram ao convite. Fomos para o meu quarto e lá permanecemos por mais de 2 horas, no mesmo ambiente, porém cada um com o seu celular, jogando online. Esquecemos totalmente do combinado inicial, tomar banho na piscina do condomínio naquele maravilhoso dia de sol! Ficamos por horas, trancados em um quarto, cada um em seu celular, jogando virtualmente, sem nem sentir o tempo passar! Noutro dia, vi um post no Insta sobre mídias sociais e que fazia referência as autoras Duca e Lima (2019) que afirmava que as mídias sociais podem contribuir para o desenvolvimento dos adolescentes, como também podem implicar em uma dependência virtual. Somente despertamos desse transe virtual, quando minha mãe, ao perceber que não havíamos saído do quarto para desfrutar da piscina naquele lindo dia de sol, abriu a porta, chamando-nos para o almoço. Minha mãe precisou interferir. Inclusive, quase que mandou a gente parar o jogo virtual e entrar na piscina, antes do almoço. Ainda bem que ela não fez isso!!! Acho que a presença dos meus amigos ajudou minha mãe a tomar essa decisão! Acredito que se somente eu estivesse lá, ela faria diferente, tipo, pare e venha. Foi uma luta nesse dia para pararmos o jogo online! Demoramos muito a atendê-la para sair do quarto. E, a atendemos em parte. Não tomamos banho de piscina. Porém, saímos para o almoço em família. Difícil! Mas, foi muito bom almoçarmos todos juntos!

Domingo, 24 de Outubro de 2021 Oi Diário, Olha eu aqui novamente!!! Ontem foi o dia do meu aniversário, 14 anos, meu aniversário online! Finalmente comemorei meu aniversário online! Parabéns para mim! Resolvi junto com alguns amigos meus fazer minha festa online, já que ainda estamos em pandemia e nem todos estão saindo de casa. Com tudo planejado, o site que vamos usar, o horário e até mesmo as brincadeiras que vamos fazer, falei com a minha mãe e ela concordou. Então, no horário combinado me reuni com a minha família e amigos. Olha, tenho que confessar que foi melhor do que eu estava imaginando, mesmo que ainda sinta falta de ver todo mundo presencialmente, pude matar um pouco dessa saudade online, principalmente, dos meus amigos, meus avós e tios, que já não vejo a um bom tempo. Confesso que a parte mais divertida foi a da brincadeira, decidimos jogar dois jogos disponibilizados na internet, “Imagem e Ação”, e “Adedonha” online com amigos. Eu simplesmente arrasei quando joguei, claro que em alguns momentos sou impulsivo e, atropelo o pessoal, falando o que não devia...rsrsrs. Mas, tenho como me justificar. Sou agora um adolescente de 14 anos e se me lembro bem, a minha professora de Biologia nos apresentou um livro que falava sobre o desenvolvimento do cérebro. Entendi que o cérebro de uma pessoa mais jovem, ainda está em desenvolvimento e que nós, adolescente, temos uma influência de alguma parte do nosso cérebro chamado amígdala, que ela é responsável pela impulsividade (PAPALIA e FELDMAN, 2013). Então, o meu jeito impulsivo é mais do que justificado!

Mas voltando a minha festona online, no final, cantamos os parabéns, tirei fotos com meus pais e tirei print da tela com os meus amigos. Todos que estavam lá. Veja aí como ficou: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww. Foi um momento muito bom, mas não vejo a hora de tudo voltar ao normal e na próxima, ser presencial!!! Sim, já ia me despedindo...esqueci de dizer que há uma semana, mais ou menos, minha mãe encontrou a minha cama toda melada de algo que não sei o que é, depois de eu ter acabado de acordar. A única coisa que sei sobre isso é que minha mãe me falou que agora eu sou adolescente mesmo, ela só falou que isso que ocorreu comigo é o mesmo que acontece com as meninas quando menstruam. Logo que ela falou, recorri a internet e encontrei as pesquisadoras Papalia e Feldman (2013) que explicam com clareza o que é isso. Elas dizem que a adolescência é uma fase de transição no desenvolvimento e que, por isso, é normal, nos meninos, como sinal de maturidade sexual, produzir esperma. Aprendi com elas que a primeira ejaculação se chama espermarca. Foi o que aconteceu comigo nesse dia!

Domingo, 31 de Outubro de 2021 Oi Diário, Amigo, não sei se já falei, ainda continuo em aulas remotas, não estou gostando muito, sinto-me um pouco desgastado por ter sempre que se sentar em frente a uma tela para assistir às aulas. Apesar de não achar que elas afetam o meu aprendizado porque, como a orientação dos meus pais, aprendi a recorrer a internet quando sinto dificuldades em compreender a matéria. Portanto, apesar de difícil de fazer as atividades passadas pelos professores, por ter a ajuda dos meus pais, consigo fazer. Porém, o que sinto saudades mesmo, é do contato diário com meus amigos, das brincadeiras e conversas na hora do intervalo. Fiquei curioso para saber mais sobre esse assunto. E aí, navegando na internet, vi um blog que falava sobre a saúde mental dos estudantes durante a pandemia de Covid-19, de Valzquez entre outros (2021). Eles diziam sobre os efeitos da pandemia sobre a vida e saúde dos jovens. Vou colocar aqui: Os jovens foram atingidos de forma duradoura pelo isolamento social, com rompimento de vínculos e interrupção das principais rotinas de estudo e lazer, em uma etapa da vida na qual as atividades sociais são mais intensas e as fragilidades emocionais aumentam os riscos à saúde mental. (VALZQUEZ et al, 2021, p.4) Nessa discussão, esses pesquisadores ressaltam a importância da escola na ajuda dos estudantes. Eles alertam para autoridades da Educação e educadores sobre os recursos e preparação para receber os estudantes na nova realidade. Acredito que no próximo ano, retornarei. Tô ansioso! Agora, quero revelar um segredo a você! Sobre a forma de ensinar de alguns dos meus professores no ensino remoto. As aulas com a minha professora de Português não é nada estimulante. Quando é leitura de texto, a professora lê o texto! Imagina aí! Muito chato isso! A aula se torna muito cansativa!

Seria bem melhor se ela perguntasse quem gostaria de lê, porque eu gostaria de lê! Assim eu participaria mais, e as aulas seriam muito mais interativas! Menos desgastante, até para ela, a professora! Sinto que nessas aulas eu fico mais disperso e saio várias vezes da sala, para beber água ou ir ao banheiro. A professora não utiliza os recursos tecnológicos como jogos ou outros aplicativos para facilitar o entendimento da matéria. Mas, como fico navegando muito na internet, descobri, no YouTube, aulas bem legais sobre os assuntos tratados em sala de aula. Isso tem me ajudado nas dificuldades. Já a aula de Inglês é maravilhosa e a de Educação Física nem se fala. O professor de Inglês é sempre antenado nos recursos tecnológicos, além de passar o conteúdo com clareza, utiliza jogos de sites que vão ajudar no nosso aprendizado. É demais a aula dele, pena que só temos um horário por semana. O professor de Educação Física também é muito legal e traz dinâmicas novas a cada aula. Eu nunca fico parado, e nem os meus colegas. Vejo isso quando abrimos a câmara. Acho que ele transmite uma alegria, diferentemente da Profa. de Português, deve ser por causa do estilo das aulas dela que me dá essa sensação. Ainda pesquisando na internet sobre a pandemia e o efeito em nossa saúde mental, encontrei uma revista online, Revista Prâkis, um artigo que falava sobre o impacto da Covid-19 na saúde mental dos estudantes e o papel das instituições de ensino com fator de promoção e proteção (SILVA, ROSA, 2021). Nesse artigo, as pesquisadoras falaram que o Conselho Nacional de Educação (CNE) editou diretrizes e medidas nacionais de reorganização do ensino em tempos de pandemia. Diziam que a escola deve promover atividades que considere a individualidade, a subjetividade e a diversidade de seus estudantes para a superação das barreiras de aprendizagem. Eu acho que alguns dos meus professores não estão sabendo disso! Vou passar esse blog para eles!

Mas, apesar dessas diferentes formas de aulas, eu considero a minha relação com os professores positiva. Quanto aos meus colegas, percebo que alguns ainda estão perdidos. Talvez, eles ainda não tenham se encontrado nesse sistema remoto ou não tenham o acompanhamento da família como eu tenho. Minha mãe me ajuda muito, sempre reforçando e tirando minhas dúvidas quando preciso, recorrendo, muitas vezes aos sites no YouTube. Todos os dias, à noite, quando ela chega do trabalho, sentamos uma hora após o jantar para tirar minhas dúvidas, principalmente na matéria de Português. E aí, com suas orientações de site no YouTube já consigo andar sozinho para realizar as atividades solicitadas pelos professores. Acredito que é essa a diferença no aprendizado entre mim e meus colegas que ainda estão com dificuldades no ensino remoto, porém, antenados nas redes sociais.

RELATO DA PRÁTICA VIVENCIAL Os estudos proporcionados pelos componentes curriculares do 4º período do Curso, contribuíram de forma significativa no processo de construção de conhecimento acerca do desenvolvimento da adolescência e, em especial, se destacando nessa proposta da interdisciplinaridade. Os conhecimentos apreendidos foram revelados, a partir da proposta da Práticas Integrativas em Psicologia IV (PIPsi IV) articulando a construção do recurso planejado – Diário – possibilitando o desenvolvimento de competências e habilidades para atingir os objetivos em PIPsi IV. O componente curricular Psicologia da Adolescência serviu de base para a construção do Diário de um Adolescente, proporcionando o estudo do processo da adolescência dentro de um contexto psico- sociocultural contemporâneo. Possibilitou a análise da dinâmica das relações do adolescente com os grupos: família, amigos/pares, escola e suas implicações psicossociais. Através do componente curricular Sistema e Teoria III – campo Fenomenológico Existencial correlacionamos os pressupostos filosóficos e teóricos acerca do adolescente e de sua existência com o desenvolvimento, formação e transformação da personalidade. No componente curricular Psicologia Social II conhecemos os princípios da abordagem sócio-histórica em psicologia social, que nos ajudou a compreender esse adolescente em seu contexto social, histórico e psicológico. O componente curricular Psicopatologia II nos forneceu conhecimentos sobre as psicopatologias, caracterização dos principais transtornos mentais, identificando os fenômenos que podem ter interferência direta do psicólogo e a devida conduta terapêutica. Dessa forma, contribuiu para a descrição desses fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, do adolescente em seus diferentes contextos.

E Psicologia e Educação I, possibilitou discussões sobre o processo formativo desses adolescentes diante do ensino remoto, em que a psicologia e a educação precisam estar presentes, nesse cenário emergencial e desafiador. Enfim, o processo de elaboração do “Diário de um Adolescente”, proposto por PIPSI IV possibilitou o melhor entendimento sobre o desenvolvimento da adolescência, a partir da proposta de construção interdisciplinar, proporcionando um aprendizado significativo no processo de formação acadêmica.

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VAZQUEZ, D.A. et al. Vida sem Escola e a saúde mental dos estudantes de escolas públicas durante a pandemia de Covid-19. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints. 2329. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/351647574_Vida_sem_Escola_e_a_ saude_mental_dos_estudantes_de_escolas_publicas_durante_a_pandemia_de _Covid-19. Acesso em 11 de novembro de 2021. ZINKER, J. Processo criativo em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2007. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/373379974/Processo- Criativo-Gestalt-Terapia-Joseph-Zinker-PDF Acesso em 20 de outubro de 2021

APÊNDICE

APÊNDICE A ENTREVISTA online - FORMULÁRIO GOOGLE-FORM Data Horário Nome do/a entrevistado/a Tempo da entrevista: TEMA: ADOLESCÊNCIA, REDES SOCIAIS E RELAÇÕES SOCIAIS QUESTÕES NORTEADORAS 1) Qual a sua idade? 2) Você mora com quem? 3) Todos que residem com você tem celular? 4) Qual a sua rotina diária? 5) O que você gosta de fazer como entretenimento? 6) Você é tímido? 7) Você tem amigos? 8) Como é sua relação com seus amigos? O que fazem juntos? 9) Você mudaria alguma coisa na relação com os seus amigos? Por quê? 10) Como você conversa com seus amigos (redes sociais, presencialmente entre outros)? 11) Qual a frequência dos encontros com os seus amigos? 12) Qual(is) as redes sociais que você mais utiliza? Por quê? 13) Quando você está com seus amigos você fica mexendo no celular? E seus amigos, como se comportam em relação ao celular? 14) Você desliga o seu celular em algum momento? Qual o motivo? 15) Você tem momentos de conversa/diálogos com os seus pais? Qual a frequência durante um dia? 16) Você utiliza o celular para conversar com os seus pais? Quando? Qual a frequência? 17) O seu celular fica próximo a você durante as refeições? Qual o motivo? 18) Quando está em uma festa (familiar ou de amigos), você fica utilizando o celular? Qual o motivo? 19) Você utiliza o celular durante as aulas? Qual o motivo? 20) Os seus professores utilizam atividades envolvendo as redes sociais? Se positivo, qual a rede social que eles utilizam? 21) Você já decidiu ficar em casa ou invés de sair com os amigos ou a família para ficar utilizando as redes sociais no celular ou computador como uma forma de distração? 22) Na pandemia você observou mudança no seu comportamento devido ao uso das redes sociais? Quais mudanças? 23) Se fosse para escolher uma diversão, você iria preferir presencial ou online utilizando as redes sociais? Qual o motivo? 24) Você prefere ficar online nas redes sociais ou presencial no convívio com outras pessoas, seja família ou amigos? 25) Na sua opinião, as redes sociais facilitam ou atrapalham as atividades do seu dia a dia? Por quê? 26) Na sua opinião, as redes sociais facilitam ou atrapalham a sua relação como os estudos? Por quê? 27) Na sua opinião, as redes sociais facilitam ou atrapalham os momentos de lazer com a família ou amigos? Por quê? 28) Na sua opinião, como você observa o uso das redes pelos seus pais/responsáveis, que residem com você? 29) Você já observou se algum amigo ou amiga já foi prejudicado nos estudos e/ou na saúde pelo uso das redes sociais? Explique. 30) Na sua opinião, os pais/responsáveis precisam fiscalizar os filhos com relação as redes sociais? Por quê?

ANEXOS ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ANEXO B – DINÃMICA “CARTAZ”

ANEXO A

ANEXO B CARTAZ* Objetivos a. Favorecer a desinibição; b. Aprofundar o conhecimento entre os membros do grupo; c. Estimular a criatividade. A quem se destina Essa dinâmica é direcionada a um grupo pequeno e com membros que pouco se conheçam, mesmo que já tenham tido convivência. Tempo previsto Em torno de 60minutos. Material utilizado Papel e lápis (podem ser lápis colorido) Procedimentos O grupo deverá estar posicionado em círculo, com papel e lápis na mão. Então, o facilitador solicita que façam um desenho espontâneo sobre algo que os represente. Deverão ter 10 minutos para confeccionar seu desenho. Depois, um a um, deve posicionar- se de forma que todos do grupo o vejam, e possa então apresentar-se e explicar seu desenho. No fim das apresentações, pode-se abrir para perguntas ou comentários dos participantes. * ALBIGENOR, Militão. S.O.S: dinâmica de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. p.11.


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