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2006_10_bestof

Published by anapaiva, 2016-10-07 13:45:31

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FICHA TÉCNICA ÍNDICE índiceDirector 4 > Calçado Chinês e Vietnamita paga para entrar na EuropaPedro Silva 6 > Aerosoles abre três lojas em Milão e ul-Redacção trapassa as 100 lojas abertasMilene Marques 8-9 > Empresas portuguesas distinguidas emSalomé Pinto EspanhaNuno Ferreira 10-18 > Inquérito: Empresários do calçadoFotografia apostam nas feiras internacionaisArquivo LABOR 20-22 > Modacalzado: Uma feira em cresci-Nuno Ferreira mentoFernando AguiarPaulo Gonçalves 24 > Exportações para Espanha crescem a um ritmo de 20% ao anoPublicidade 25-27 > Quase 45 mil visitantes na MICAMLABORPUB, Lda 28 > Inovações que cativam na AlemanhaMaquetagem/Grafismo 30 > Mercados alternativosAna Paiva 31 > Helsar no palco com “Música no Cora-Execução ção”LABORPRESS - Edições 32 > RAP abre 8 novas lojase Comunicação Social, Lda 33 > Para comercialização exclusiva de calça-Tel. 256 202 600 do em Portugal, Espanha e Itália: JUBA assi-Fax: 256 202 609 na contrato com “Jennifer Lopez” & “BetsetE-mail: [email protected] Johnsonwww.labor.pt 34 > Grandes empresas são as que recorremRua Camilo Castelo Branco, 200A mais aos incentivos públicos3700 S. João da Madeira 36 > Eject lança linha dos “Morangos comImpressão Açúcar”FIG - Coimbra 37 > Calçado Português à conquista dos mer- cados internacionais Multicouro Importação e Exportação.LdaRua Dr. Sá Carneiro, nº 107 Tel. 351 256 200 720Apartado 485 fax. 351 256 200 7293701-914 S. JOÃO DA MADEIRA email: [email protected] labor revista 3

Calçado Chinês e Vietnamita paga para entrar na Europanotícia A União Europeia (UE) decidiu, no início do mês, impor direitos aduaneiros à importação de sapatos de couro da China e Vietname durante dois caridosa que se vai dar aos industriais”, afirma, que representa um volume de negócios de 1,3 mil anos, informou a presidência finlandesa da UE. lembrando que a “imposição destas medidas não milhões de euros por ano. é mais do que a utilização de uma ‘ferramenta’ A UE decidiu, assim, de acordo com as pre- prevista nos acordos internacionais”. As tarifas alfandegárias foram agora aprova- tensões europeias e na sequência de uma denún- das porque a Comissão Europeia considera que cia de concorrência desleal feita pela Confede- No entanto, nem todos os empresários se há ajudas estatais dadas pelos governos da Chi- ração Europeia dos Industriais de Calçado (CEC) sentem afectados por estas medidas. É o caso na e Vietname aos seus produtores de calçado, que integra a Associação Portuguesa dos Indus- de Sérgio Sousa da Muratti Florentino. “Fabrica- que a Comissão considera serem desleais. Numa triais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele mos calçado de homem de grande qualidade e investigação de vários meses, concluída em Fe- e seus Sucedâneos (APICCAPS). portanto, não há uma grande ameaça dos pro- vereiro passado, a Comissão chegou à conclusão dutos desses países asiáticos”. O empresário que a produção de sapatos de couro na China e A medida, que entrou em vigor no passado considera que “devemos defender com alguma Vietname beneficia de uma forte intervenção dia 6, irá afectar 11 por cento dos sapatos vendi- lucidez o que é nacional e o que é europeu”, sem estatal (empréstimos a fundo perdido e benefí- dosna UE, segundo dados da Comissão Europeia. fechar totalmente as portas de outros mercados, cios fiscais), que tem permitido a exportação para Assim, nos próximos dois anos o calçado de cou- onde reconheceu também ter clientes. a Europa de artigos com preços muito abaixo dos ro importado da China e do Vietname terá de supor- custos de produção nos Estados membros, situ- tar tarifas suplementares (medidas anti-dumping) de Os embaixadores dos 25 reunidos em Bru- ação que é designada de “dumping”. 16,5 e 10 por cento, respectivamente. xelas adoptaram, por uma escassa maioria de 13 Os países chamados proteccionistas, entre os contra 12 Estados membros, a implementação de quais Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Segundo o presidente da APICCAPS, Fortu- medidas “anti-dumping” por dois anos, contra Polónia, pretendem apenas proteger a sua indús- nato Frederico, “as tarifas irão repor as condições os cinco que impunha a versão original da pro- tria tradicional de calçado de importações bara- de competitividade no mercado do calçado”. Este posta. tas da Ásia. Por outro lado, importadores e facto deve-se a ter sido possível “comprovar a retalhistas estiveram contra o aumento das tari- existência de práticas que distorcem a concorrên- No caso português a indústria do calçado é fas, defendendo que as medidas proteccionistas cia, por parte dos sectores chinês e vitnamita de responsável por cinco a seis por cento do em- serão prejudiciais para os consumidores visto calçado”. Na opinião do presidente da APICCAPS prego total e conta para quatro por cento das que implicam um aumento dos preços. a implementação de medidas anti-dumping “é exportações do país, segundo dados do Gover- justa e vem regular o comércio mundial”. Fortu- no português. Actualmente, Portugal exporta LG/Lusa nato Frederico salientou ainda a “excelente arti- cerca de 90 por cento do calçado que produz, o culação entre as principais associações europeias do sector, no seio da CEC, bem como a acção em- penhada do ministério da Economia e Inovação, em particular da Direcção Geral de Empresas”. “Não é uma solução permanente”, lembra David Braga, da Valuni, ao apontar para o carác- ter limitado destas medidas. No entanto, o em- presário acredita que estes dois anos servirão para o sector “se preparar em termos de compe- titividade” para melhor combater as exportações chinesas que classificou como “desbarato”. David Braga considera o levantamento de medi- das aduaneiras ao calçado de couro chinês e vietnamita “muito positivo, como deve ser opi- nião geral” dos outros empresários do sector. Para Pedro Tavares, director de marketing da Indústria de Calçado Arauto (de criança), as me- didas anti-dumping não são medidas protecto- ras, “mas sim de correcção de mercado, que per- mitem ajudar a nivelar a competitividade ao ní- vel mundial, estando o calçado de criança tam- bém aqui englobado. O anti-dumping é um meio para começar-se a fazer justiça e não uma ajuda 4 labor revista

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Aerosoles abre três lojas em Milão e ultrapassa as 100 lojas abertasreportagem A Aerosoles abriu as três primeiras lojas da marca em Itália, todas em Milão, no passado dia 22 de Setembro. Com estes novos espaços, a Artur Duarte (CEO da Aerosoles Europa) com Jules Schneider (CEO da Aerosoles EUA) e Aerosoles Europa, gerida pelo grupo português Ivo Tollini (Representante da marca em Itália) Investvar, ultrapassa já as 100 lojas abertas. As três novas casas ficam situadas nas arté- rias comerciais mais conceituadas da capital europeia da moda - Corso Venecia, Via Dante e Corso Buenos Aires - um investimento de 1,3 mi- lhões de euros. A partir de Milão, a Aerosoles pretende ini- ciar um ambicioso projecto de retalho que con- templa a abertura de 30 espaços comerciais em toda a Itália até 2010. Neste momento com cerca de 105 lojas, a marca de calçado pretende em 2010 ter 170 pon- tos de venda na Europa e no Médio-Oriente. As inaugurações das três lojas em Milão junta- ram os presidentes da Aerosoles nos Estados Unidos da América e na Europa, Jules Schneider e Artur Borges Duarte. Artur Duarte, Ivo Tollini e esposa Presença feminina na inauguração Dr. Artur Duarte e Dra. Marília Duarte com Arquitecto Lopes da 6 labor revista Costa e Dra. Irene Tigre

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Empresas portuguesas distinguidas em Espanhanotívia Nove empresas portuguesas foram Todas estas marcas foram distinguidas pelo Nesta nova investida do calçado português em distinguidas em Espanha, no decorrer da carácter inovador das suas colecções e forte Espanha participaram mais de 60 empresas na- Modacalzado que decorreu em Madrid, entre 29 implementação no mercado espanhol. As distin- quela que é a maior feira ibérica, a Modacalzado, de Setembro e 01 de Outubro. ções foram atribuídas no âmbito dos Prémios Ino- dando a conhecer a qualidade do calçado portu- vação na Fileira do Calçado, uma iniciativa do Cen- guês. No principal pavilhão de referência da fei- A Aerosoles ganhou o prémio de melhor tro Tecnológico de Calçado dePortugal (CTCP) e ra de Madrid, o Star Mark, estiveram represen- apresentação, a Eject e a Rap ganharam, em ex- INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industri- tadas mais de 10 empresas. equo, a distinção para calçado de criança e a Fly al), com apoio do GAPI (Gabinete para a Proprie- London ganhou o segmento Young Fashion para dade Industrial). O mercado espanhol é uma prioridade para calçado de homem. No segmento clássico foram a indústria portuguesa de calçado. Nesse senti- distinguidas no calçado de senhora as marcas As marcas Cohibas e Dkode, respectivamen- do, a Associação Portuguesa dos Industriais de Sílvia Rebatto e Luís Onofre e, no calçado de ho- te em calçado de homem e de senhora, foram Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus mem a Muratti Florentino. distinguidas com duas menções honrosas. Sucedâneos (APICCAPS) e o ICEP Portugal (Insti- Muratti Florentino Rap Sílvia Rebatto 8 labor revista

Aerosoles Dkode Ejecttuto das Empresas para os Mercados Externos), é de, sensivelmente, 1,5 milhões de euros e de e da especialidade).com o apoio do Programa PRIME (Programa de consubstancia-se na presença no principal even- Fruto de uma consistente aposta do sector, asIncentivos à Modernização da Economia) têm vin- to de Madrid, a Modacalzado, e também na pros-do a encetar uma estratégia de aproximação ao secução de algumas outras iniciativas de carác- exportações portuguesas de calçado para Espanhamercado. ter promocional junto das centrais de compras, cresceram a um ritmo sustentado na última década à retalhistas e comunicação social (da generalida- taxa de 20 por cento ao ano, atingindo o recorde ab- O investimento anual do sector em Espanha soluto de 70 milhões de euros em 2005. notíciaCohibas Fly London Luís Onofre labor revista 9

Empresários do calçado apostam nas feiras internacionaisinquérito A fim de perceber as estratégias de internacionalização do sector do calçado português, o LABOR fez um inquérito a alguns COSMOPOLITAN | José Carlos / Paulo Madeira empresários portugueses do ramo. 1 Este ano a Catatua Azul SA participou apenas na MICAM apresentando, Os empresários que acederam responder ao em fase de arranque, a marca COSMOPOLITAN. inquérito consideram, na sua maioria, como 2 Como já é sabido a Catatua Azul actua maioritariamente no mercado francês. No entanto pretende, com a marca COSMOPOLITAN, abranger um feiras internacionais mais importantes, a maior número de países. MICAM, em Milão e a Modacalzado, em Madrid. 3 Continuamos a sentir dificuldades no sector embora as reacções do pú- No entanto, os empresários portugueses fazem- blico a um produto “de marca” sejam muito diferentes das reacções a um se representar em vários outros certames nos produto com marca em fase de afirmação. 4 Em termos de participação em certames internacionais considero que o quatro cantos do mundo, de acordo com as caminho é correcto. No entanto faltam mais acções de suporte aos mes- necessidades especiais do segmento que mos certames. produzem. A presença nos certames internacionais do sector, parece ser a melhor estratégia de internacionalização comercial da indústria portuguesa de calçado. A participação em feiras internacionais e as iniciativas de divulgação parecem ser as estratégias mais usadas pelos empresários portugueses para implementação das suas marcas fora de fronteiras. De uma forma geral, os empresários estão optimistas relativamente à aceitação do calçado português no estrangeiro. Também devido às novas medidas “anti-dumping” impostas pela União Europeia, espera-se a continuação do crescimento das exportações portuguesas. 1 - Esta época em que feiras internacionais marcou EVERESTE/COHIBAS | André Fernandes presença? E qual a que considera mais importante? 2 - Que projecto tem a sua empresa em termos de 1 Estivemos presentes na Micam e na Modacalzado. Nós consideramos a promoção internacional? Micam como a feira internacional mais importante neste momento, devido 3 - Como tem reagido o mercado internacional ao a vários factores. O maior número de visitantes e expositores neste certa- produto que apresenta? Tem sentido sinais de me torna-o mais atractivo e dinâmico. As apresentações das colecções fa- retoma? zem da Micam a melhor feira de calçado do mundo. 4 - Qual é a sua opinião sobre esta estratégia de 2 Os nossos projectos internacionais estão a dar os primeiros passos Esta- internacionalização comercial da indústria mos a trabalhar neste momento para França, Espanha, Bélgica e Grécia. A curto portuguesa, designadamente a presença em feiras? 10 labor revista

xxxxxxxxxxxAplical - Acessórios para Indústria, Lda Rua do Condestável, 84 - Apartado 507 3700-091 S. JOÃO DA MADEIRA TEFEF. +351.256 202 210 - FAX. +351.256 202 211 Email: [email protected] revista 11

prazo iremos alargar as nossas exportações para outros países europeus. 4 Muito importante como forma de divulgação da marca/produto. 3 O mercado internacional tem reagido muito bem com a presença da mar- ca “Made in Portugal”. Actualmente os portugueses começam a ter mais valias do que em anos anteriores. 4 A estratégia da internacionalização comercial da indústria portuguesa, sobretudo no sector do calçado é essencial. Basta olharmos para o número record das empresas nacionais de calçado na Micam.inquérito GINITA | Albérico Alves GHIBI | Teresa Oliveira 1 - Só participamos este ano na MICAM 2 - O Projecto da nossa empresa em termos de promoção internacional é ir 1 “Expo Riva Schuh” e “Modacalzado”. A mais importante, para nós, é a a algumas feiras. “Expo Riva Schuh” 3 - Sentimos que em Itália a nossa colecção tem tido aceitação, mas os 2 - Internacionalização da marca GHIBI através da participação em feiras clientes são todos retalhistas, a maioria com uma única loja, e neste mo- do sector mento não estamos preparados para vender 2 ou 3 pares de sapatos para 3 De forma positiva. Estamos alargar a carteira de clientes clientes. 4 - Relativamente a esta estratégia tenho ouvido diversas opiniões. Tenho verificado que os clientes de tamanho médio e que têm boas lojas não têm marcado presença nestas feiras, sendo este o nosso mercado. 12 labor revista

GINO BIANCHI | Alexandre Tavares Madrid – MODACALZADO. Neste momento consideramos a feira de Milão inquérito como a melhor dos vários certames internacionais do sector do calçado.1 “MIcam” em Milão, “Modacalzado” em Madrid e “Italmoda” em Paris. A Em termos de moda, design e carteiras de cliente, a Micam é muito maismais importante é a “Modacalzado” pois Espanha é o nosso 2º maior abrangente para o nosso segmento comercial.mercato, a seguir ao nacional. 2 Em termos de promoção internacional, a Juba Trading tem como objecti-2 A presença nas feiras internacionais específicas de calçado e tentar es- vo aumentar o volume de negócios e expandir-se para outros países.tar em mais algumas de moda, i.e., de roupa e calçado. 3 Não tem sido fácil. Mas de forma gradual temos vindo a crescer com as3 Tem sido difícil devido às cópias, mas com a mudança de época para sementes lançadas no passado recente. A fidelidade dos nossos clientes éépoca temos conseguido apresentar um produto original. A retoma tem sinónimo de que estão satisfeitos com os nossos produtos. O nosso mer-sido alguma, embora não a ideal. cado é o de retalhista e nesse campo temos vindo a ser procurados cada4 Tem sido boa mas pode ser melhor e mais agressiva. vez mais. Na Juba Trading, o volume de negócios de 2005 para 2006 cres- ceu na ordem dos 70%. Criamos redes, investimos fortemente nos agentes JUBA | Diamantino Oliveira comerciais em vários países do mundo e isso traz-nos vantagens. 4 É fundamental Portugal continuar a manter presença nas feiras internaci-1 Estivémos presentes nas feiras internacionais de Milão – MICAM – e onais. Para além de serem grandes “montras” do sector, é lá que os em- presários têm oportunidades de um maior crescimento. labor revista 13

inquérito MARIANO | Augusto Oliveira existe uma estreita ligação entre as necessidades dos nossos cli- entes e os nossos desenvolvimentos. Para nós a retoma passa 1 Micam e Modacalzado. Ambas com objectivos diferenciados. por os nossos produtos serem bem aceites (entenda-se: vendi- 2 Divulgação das marcas em diversos meios de comunicação / dos) pelo consumidor final (o cliente do nosso cliente), sendo WEB, entre outros em estudo. que se o ambiente macro e micro-económico estiver favorável, 3 Boa aceitação, reconhecimento de qualidade e valorização do sem dúvida, se torna um factor relevante na confiança do merca- design. Ainda não sentimos de forma significativa. do. 4 Estratégia de internacionalização comercial com aspectos po- 4 Continuamos a estar sujeitos, enquanto país, a fortes restri- sitivos se bem que o aspecto de acreditação e imposição de Por- ções orçamentais, sendo que a nossa presença em feiras inter- tugal no exterior deveria ser mais agressivo. nacionais se note apenas no plano individual, à custa das estra- tégias desenvolvidas por cada empresa. Ainda não sentimos, enquanto empresa fortemente exportado- ra, o tal falado e anunciado motor de impulso da economia Por- tuguesa, sendo que o Estado continua sem efectivar uma políti- ca económica que realmente permita aumentar a nossa competi- tividade nos diversos mercados externos. MOCATY | Carlos Cardoso MATA | Rui Oliveira 1 Participamos nas feiras internacionais Expo Riva em Garda e a Micam em Milão. Consideramos a de Garda a mais importante, 1 Participamos na Micam e na Mosshoes, sendo que a Micam é a por ser a primeira mostra dos nossos produtos a potenciais cli- mais importante, quer pelo número de empresas expositoras, entes. quer pelo número de visitantes e pelo forte cariz internacional. 2 O projecto que temos vindo a traçar na empresa, passa pela 2 A nossa promoção internacional passa pela participação nas divulgação dos nossos produtos no mercado internacional, acom- feiras mencionadas, bem como pelas visitas regulares que efec- panhar as tendências de moda dentro do nosso segmento de tuamos aos nossos clientes, para apresentação de novos desen- mercado. volvimentos. 3 Esperamos no futuro vir a colher mais frutos da nossa aposta 3 Preferimos falar da reacção dos nossos clientes à nossa colec- nos mercados internacionais. Quanto à retoma, ainda é cedo para ção, que tem sido dentro das nossas expectativas, até porque pudermos pronunciar as mexidas do mercado, sendo esta ainda relativa. 4 A indústria portuguesa, nomeadamente no sector do calçado, passará obrigatoriamente pela estratégia de internacionalização. Neste mundo actualmente globalizado, temos que apostar cada vez mais em feiras internacionais, procurando criar novas carteiras de clientes. 14 labor revista

3 Bem. Sim. 4 É nossa opinião que se deverá manter, e se possível melhor nomeada- mente as presenças em feiras.MURATTI FLORENTINO | Sérgio Sousa1 Micam e Modacalzado, sendo esta a mais importante. RAP | Pedro Tavares inquérito2 Participação em certames e representação através de agentes.3 Tem reagido bem, como habitualmente, Julgo ter havido algum ânimo 1 A nossa marca RAP está presente em diversas feiras por época, desig-mais, mas não o suficiente para que as coisas retomem o seu ritmo normal. nadamente em Itália, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Grécia, Espanha,4 É positiva, uma vez que só através delas podemos demonstrar o que Rússia e França.temos e o que fazemos e com qualidade. 2 De há alguns anos para cá, devido a diversos factores, temos vindo a mudar a estratégia de abordagem do mercado. Essa estratégia passa pela NETO | José Neto implantação de uma das nossas marcas (neste caso a RAP) em mais mer- cados do que até à data se encontrava implantada.1 Estivemos presentes somente na MICAM, por considerarmos a mais Para tal temos apostado em colecções que para além de manterem o es-importante para a nossa empresa. pírito da RAP têm sempre características adequadas a cada um dos mer-2 Estamos a tentar diversificar o mais possível a promoção dos nossos cados. As colecções associadas a campanhas de marketing que passaprodutos através de contactos diversos. por publicidade, feiras com stand RAP, criação de cadeia de lojas RAP, criação de empresas comerciais noutros países, ou mesmo inquéritos ao consumidor final. Estes são alguns dos exemplos do trabalho para a nos- sa promoção Internacional. 3 Se por um lado podemos dizer que nos últimos anos temos conseguido entrar em diversos países com a nossa marca, também o podemos afir- mar que este é um caminho exaustivo e com altos investimentos a longo prazo. 4 A presença em feiras é algo bastante importante no caso de se estar a tentar implantar marca própria. No que diz respeito a fa- brico para outros esta situação não é muito importante já que os clientes grandes colocam o preço à frente de tudo,(quando com- parado qualidades iguais). Por isso as empresas que expõem Fazemos caminhar o mundo... naturalmente www.lusocal.pt • [email protected] FelgueirasSEDE: Rua da Variante, N.º 1100 • Apartado 4510 FILIAL: Rua Frei António Ferreira Vilaça, N.º 2223700-904 Romariz Carvalhinhos - Margaride • 4610-187 FelgueirasTel.: +351 256 840 090 • Fax: +351 256 840 099 Tel.: +351 255 310 530 • Fax: +351 255 310 539 labor revista 15

emfeiras apenas servem para ideias/amostras com sorte produ- mercial comercializa as marcas SHARK e PALINHAS. Para que se zem uma época ou duas e depois o caminho para outros fabri- consiga uma boa divulgação entendemos que era importante a cantes que nunca saíram de casa está à vista dos novos clientes. participação nas várias feiras de calçado existentes. Estas parti- Numa altura em que tanto se houve falar em palavras como ino- cipações nas feiras acima referenciadas têm como principal ob- var, internacionalizar e até mesmo expandir, é no mínimo “engraça- jectivo e prioritário, estabelecer contactos com potenciais clien- do” ver que a maioria das empresas de calçado que menos têm investido tes. nestes pontos e até mesmo algumas que têm certas situações menos 3 - Tendo em conta o principal objectivo consideramos que foi claras, acabam por estar com uma situação financeira melhor do que importante e com resultados positivos. empresas que tanto têm investido. É caso para perguntar se os sistemas 4 - Sem dúvida que é a melhor forma para se conseguir imple- de fiscalização Europeus estarão a funcionar devidamente. mentar uma marca e começar a ganhar raízes, pois desta forma consegue-se um contacto directo com os clientes.inquérito REVE DE FLO | Rui Santos STRENA | José António 1 - Este ano, apenas estivemos presentes na Modacalzado em Madrid, 1 - A feira que consideramos mais importante é a Micam em Mi- mas no próximo ano iremos estar presentes também na feira de Garda. lão 2 - A promoção passa apenas pela presença nas feiras. 2 - Participação nas principais feiras internacionais 3 - Existem alguns sinais de retoma mas penso que essa retoma depen- 3 - Sim, temos sentido boa receptividade do nosso design e qua- de muito da melhoria das economias europeias. As taxas imposta pela lidade de matérias-primas. CE as importações da China e do Vietname vão também contribuir para 4 - Boa, mas poderia ter mais impacto com uma passagem de uma melhoria das nossas exportações. modelos. 4 - As feiras são dos principais pontos de contacto com o mercado. SHARK / PALINHAS | José Manuel VALUNI | David Miguel Braga 1 - Feiras na qual Velashark esteve presente: GDS, MICAM, MIDEC, 1 - Nesta época participamos na Modacalzado em Madrid. MODACALZADO e MOSSHOES. 2 - Em termos de promoção internacional, procuraremos repre- 2 - Este é um novo projecto da gerência da Lima Ferreira, Lda , sentar a nossa marca de uma maneira mais agressiva, tanto na que criou uma comercial com instalações próprias dividas por um feira de Madrid, como em outras feiras, nomeadamente, em Itá- escritório, show-room e com um gabinete de estilismo. Esta co- lia. 16 labor revista

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3 - Embora a conjuntura internacional proporcione a procura de Grécia, Itália, Rússia, Lituânia, Inglaterra entre outros são res- outros mercados, nomeadamente o da Europa de leste e asiáti- ponsáveis pelo grosso das nossas exportações. co, por parte de clientes que normalmente faziam o seu circuito Esperamos contudo uma melhoria da economia para que a indús- de compras na parte ocidental da Europa, verificamos que a pro- tria portuguesa volte novamente aos anos dourados. cura de qualidade e a prontidão de resposta solicitada, são fac- tores que incentivam esses mesmos clientes a procurarem as empresas portuguesas e, nessa medida, verificamos que o nos- so produto tem agradado e assim temos sentido alguns sinais de retoma. 4 - Achamos a estratégia positiva, na medida em que, Portugal deve investir em grande medida na promoção da qualidade do seu produto, portanto, a presença em feiras internacionais é pri- mordial para o sucesso da estratégia comercial.inquérito STORM/KAYAK | José Lima VANNEL | Américo Pinho 1 - Estivemos presentes nas feiras de Riva Del Garda (Itália), GDS Dusseldorf (Alemanha), MICAM (Itália) e Modacalzado (Espanha). 1 - Neste ano de 2006 marcamos presença na feira MICAM em Qualquer delas consideramos fundamentais e imprescindíveis. Março e em Setembro. Cada uma com a sua especificidade e interesse. Em termos de promoção internacional, estimamos uma presença 2 - Continuamos com a politica de promoção em Feiras Internaci- cada vez mais acentuada no mercado internacional, através da onais, as quatro acima referidas, e estamos a pensar num futuro presença em feiras internacionais dando cada vez mais priorida- próximo em mais uma ou duas, como sejam Moscovo e/ou Paris. de à aproximação e controlo das estruturas de distribuição. 3 - O nosso produto tem tido um comportamento interessante que 2 - Através duma atitude proactiva e de avaliação permanente se reflecte na manutenção da clientela e no constante interesse das oportunidades e ameaças procuramos constantemente no- de novos clientes de todas as origens. A retoma, diremos que na vos mercados com vista a aumentar as exportações da empresa, nossa empresa a questão não se aplica. Passamos por um perío- aumentando o respectivo valor bruto de produção com o mesmo do menos bom a nível de encomendas mas está ultrapassado. nível de afectação de recursos, mantendo o actual volume de Quanto aos sinais de retoma é uma questão mais complexa por- emprego. Todavia, a prioridade de acção vai para fora da produ- que os factores exógenos que prejudicam a retoma mantém-se ção, com o firme propósito de adequar produtos às exigências por isso a retoma consistente não é previsível. Enquanto a diferenciadas dos clientes e de aproximação e controlo das es- aposição das marcas de origem do produto feito na Ásia não for truturas de distribuição. uma realidade, enquanto a legalidade total nas importações asi- 3 - Devido ao declínio acentuado de vendas ao nível do mercado áticas não for implementada, enquanto o comissário de comér- nacional sentimos necessidade de procura de novos mercados e cio da U.E. Sr. Mendelson proteger os comerciantes/importado- como consequência, temos registado nos últimos anos um acrés- res do norte da Europa em detrimento dos produtos do Sul, nun- cimo das nossas exportações, tendo deste modo o mercado ex- ca poderemos falar em retoma. Os Europeus tem claramente de terno uma reacção positiva ao nosso produto. Apostando num decidir se querem empregos, Segurança Social e Direitos Huma- conjunto de factores dinâmicos de competitividade como: peque- nos ou pelo contrário só lhes interessa o lucro. Sem uma política nas séries, resposta rápida, inovação no produto e nos proces- activa de “comprem Europeu” na Europa ou uma clara política sos registamos sinais de retoma. Europeia que obrigue os produtores asiáticos a prosseguirem 4 - A nossa opinião relativamente à presença em feiras interna- uma politica de defesa do Homem, a retoma nunca acontecerá e cionais é positiva uma vez temos vindo a diversificar os nossos a concorrência é e sempre será distorcida. contactos bem como clientes a nível internacional. Países como 4 - Não vimos alternativa. A presença em feiras internacionais para as PMEs é absolutamente necessária dado que não podem ter um marketing fortíssimo de proximidade e é nas feiras que os con- tactos são feitos. Pena é que não se invista mais na promoção e no Made in Portugal que continua a ter pouca visibilidade e a nova equi- pa do ICEP tem de pensar seriamente nessa vertente e nos custos para as PMEs com a presença, necessária em cerca de dez feiras in- ternacionais absolutamente imprescindíveis. 18 labor revista

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Modacalzado Uma feira em crescimentoreportagem Aerosoles Alain Bastiani Alfa De 28 a 30 de Setembro decorreu mais uma puseram os seus produtos ao longo de ram de fora de Espanha, sendo Portugal e Itália Semana Internacional da Pele (SIPIEL), na Feira 36,561,50 metros quadrados. A SIPIEL cresceu, os países estrangeiros mais representados. de Madrid, com os habituais certames ultrapassando a dimensão da última estação, Modacalzado&Iberpiel. fruto do sucesso desta. Muitas das actividades foram organizadas pela Feira de Madrid em conjunto com outras Esta edição acolheu 760 empresas, que ex- Cerca de 25 por cento dos expositores vie- entidades. A nova Passarela Modacalzado e a Anónima Beppi CFPIC 20 labor revista

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reportagem Muratti Florentino Oficina de Soluções Softwaves Àrea de Tendências do IDI (Design Institute of tes estrangeiros, convidando 15 prestigiantes ternacionais. the Balearic Islands) são exemplos dessa cadeias de lojas norte-americanas a marca- A próxima edição da SIPIEL está já marcada sinergia. Ao visitar o Fórum de Tendências da rem presença no evento. Além disso, houve Textilmoda, pôde-se ainda obter informação so- uma aposta clara na mediatização transna- para os dias 30, 31 de Março e 1 de Abril de 2007. bre a colecção Outono/Inverno’ 07/08. cional da feira, tendo sido convidados 44 jor- Os interessados em participar no evento espa- nalistas estrangeiros de 18 países. Num to- nhol terão que enviar à Feira de Madrid a docu- Na sua determinação para internacionali- tal foram credenciados quase 200 profissio- mentação necessária até 9 de Novembro deste zar a feira, a organização optou por reintroduzir nais de meios de comunicação nacionais e in- ano. Os formulários podem ser retirados da pá- nesta edição um programa voltado para clien- gina electrónica www.semanapiel.ifema.es. Virus Moda Valuni Miguel Vieira 22 labor revista

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Exportações para Espanha crescem a um ritmo de 20% ao anonotícia Mais de 60 empresas participaram na ter promocional junto das centrais de com- 240 presenças de empresas portuguesas nos Modacalzado, a maior feira de calçado da Pe- pras, retalhistas e comunicação social (da ge- mais relevantes fóruns mundiais. nínsula Ibérica. De acordo com a informação da neralidade e da especialidade). Associação Portuguesa dos Industriais de Cal- Nos últimos dois anos, fruto de uma nova çado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Su- Fruto de uma consistente aposta do sec- definição estratégica traduzida na focalização da cedâneos (APICCAPS), as empresas foram dar tor, as exportações portuguesas de calçado promoção do sector em eventos no exterior, a a conhecer a qualidade do calçado português. para Espanha cresceram a um ritmo susten- presença de empresas portuguesas em certames tado na última década, à taxa de 20 por cen- internacionais da especialidade, no âmbito de No principal pavilhão de referência da to ao ano, atingindo o recorde absoluto de uma parceria entre a APICCAPS e o ICEP Portu- feira de Madrid, o Star Mark, estiveram re- 70 milhões de euros em 2005. gal, contou com o apoio do Programa PRIME, e presentadas mais de dez empresas, num si- aumentou mais de 70%, num investimento total nal inequívoco da excelente imagem que o Ainda no âmbito da presença portugue- superior a 13 milhões de euros. sector português de calçado vai já gozando sa na Modacalzado, foram atribuídos os Pré- em Espanha. mios Inovação na Fileira do Calçado, uma ini- ciativa do Centro Tecnológico de Calçado de O mercado espanhol é uma prioridade para Portugal (CTCP) e INPI (Instituto Nacional da a indústria portuguesa de calçado. Nesse sen- Propriedade Industrial), no âmbito do GAPI tido, a APICCAPS e o ICEP Portugal, com o apoio (Gabinete para a Propriedade Industrial) e do Programa PRIME têm vindo a encetar uma que distinguiram as empresas que se nota- estratégia de aproximação ao mercado. O inves- bilizaram nas mais diversas áreas. timento anual do sector em Espanha é de cer- ca de 1,5 milhões de euros e consubstancia- Com o objectivo de aumentar as exporta- se não só na presença no principal evento de ções e vislumbrar novas janelas de oportuni- Madrid, a Modacalzado, como na prossecu- dade em mercados de elevado potencial de ção de algumas outras iniciativas de carác- crescimento, desde o início de Setembro, o sector português de calçado registou mais de 24 labor revista

Quase 45 mil visitantes na MICAMJoão Renato Henriques (Director ICEP Milão), Pedro Silva (Director Entre 21 e 24 de Setembro decorreu em Milão, a MICAM ShoEvent, reportagemComerical APICCAPS) e Franco Schiavone (Técnico ICEP Milão) que registou a visita de 44 192 pessoas. Este número representa um aumento de 5,7 por cento comparativamente com a edição anterior, continuando o certame a revelar um crescimento contínuo nos últi- mos anos. A presença estrangeira na feira cresceu 11 por cento em relação ao ano passado. Nesta edição foram 21 535 os compradores estran- geiros acreditados. A maior parte dos visitantes estrangeiros na feira eram da Alemanha, Japão, Espanha, França, Inglaterra e Rússia. Os organizadores da feira acreditam que a MICAM foi um impor- tante sucesso durante um momento crítico para o sector. Estiveram presentes 1.651 empresas, sendo que 519 não eram italianas. Foram vários os estilistas e designers reconhecidos que estiveram, como convidados, no espaço Visitors. Assim, a MICAM afirmou-se mais umaFly London Via Nova Paulo Brandão labor revista 25

Sílvia Rebatto Helsar Hard Hearted Harlot De Gierreportagem Sofia Costa Propaganda Pacor vez como um importante indicador, em Itália, italiana detém 17 lojas que oferecem uma vasta para operadores italianos e estrangeiros, na es- escolha das marcas mais prestigiadas no sector colha de colecções que estarão, futuramente, nas do calçado. As estilistas reconhecidas internaci- montras das lojas. onalmente são-no devido à sua marca Sigerson Morrison. Sendo ponto de encontro para os mais qua- lificados operadores do sector, a MICAM desen- A próxima edição da MICAM, decorrerá em volveu a vigésima primeira entrega de prémios. Milão, Itália, entre 15 e 18 de Março de 2007, com Estes foram para a italiana Sante Falcomer e para a apresentação das colecções para a temporada as estilistas Kari Sigerson e Miranda Morrison. A Outono/Inverno 2007/2008. 26 labor revista

Luís Onofre Missanga Shu Shu reportagemMack James Pablo Fuster MP FeelingSiaco Sónia Patrício We Do labor revista 27

Inovações que cativam na Alemanhareportagem Entre 15 e 17 de Setembro, decorreu em calçado de Homem. Assim, a GDS revelou ter tido Düsseldorf, Alemanha, a 102ª GDS - The Premiere um programa de apoio de alta qualidade, em que Shoe Event. Houve um aumento no número de se oferece não só ideias de tendências para a expositores e várias inovações na feira. próxima estação, mas também informação impor- tante para ajudar os empresários a fazerem as 33 mil visitantes, de 82 países, foram a escolhas certas, no que toca às encomendas. Düsseldorf para reunirem informação sobre as tendências para a indústria de calçado para a Também no que toca às condições para com- época Primavera/Verão 2007. Para os empresá- pradores, a GDS decidiu inovar, fazendo o que rios, a escolha pôde ser feita em mais de meio estes pediam há anos. Assim, foi desenvolvido milhão de estilos de sapatos apresentados em um conceito especial para os segmentos de topo, 1.398 expositores, incluindo várias marcas de encurtadas as distâncias no espaço da feira e design internacionalmente conhecidas. aumentada a possibilidade de trabalharem sem serem incomodados. A GDS teve um aumento de 30 por cento no número de expositores, ou seja, apresentou todo As áreas, claramente segmentadas em: o espectro do mercado internacional de calçado, su- Topstyle/Exclusivity/‘white cubes’, International blinhando a sua posição central na plataforma Selection, Kids’ World, Wellness & Comfort, europeia de informação e encomendas. Ao que tudo Lifestyle & Sports and Young Fashion ajudaram indica a GDSrecuperou a sua força, ao convencervisi- os visitantes a fazer o seu caminho pelos espa- tantes e expositores com um novo conceito. ços da feira. Estes tiveram ainda hipótese de vi- sitar uma área independente para jovens Visitantes e expositores foram convencidos designers, em “Design Attack”, que esteve sem- através de iniciativas como: Desfiles de Moda, pre concorrida, mesmo de compradores de ca- “TrendVision”, Outras Informações, Sessões de sas de moda estabelecidas no mercado. Tendências, Dia do Assistente de Vendas e ou- tros eventos de treino e motivação, mais um es- A próxima GDS acontece em Düsseldorf, Ale- pecial sobre estratégias inovadoras de vendas de manha entre 9 e 11 de Março de 2007. 28 labor revista

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Mercados alternativosreportagem Mr. Huang Hai, vice-ministro do comércio da China equivalente a 65 milhões de pessoas, tenha um A importância desta feira, organizada pela em visita aos stands portugueses na feira de poder de compra elevado e procure frequente- Câmara de Comércio da China para os Produtos Pequim, na foto, no stand da Calçado Penha mente produtos ocidentais sendo, pois, uma ex- da Indústria Ligeira com o patrocínio do Gover- celente alternativa para o calçado português. no do Governo Chinês, pôde ser comprovada com O sector do calçado está a atento a dois dos a visita do próprio Vice-Ministro do Comércio da mercados com mais elevado potencial de cresci- Em Moscovo foram oito as empresas portu- China que visitou todos os stands europeus e que mento: a China e a Rússia. Por esse motivo, um guesas que participaram na “MosShoes”, feira manteve uma reunião privada com os represen- conjunto de empresas participou na semana pas- que tem lugar duas vezes por ano no cosmopoli- tantes das Associações de Portugal (APICCAPS), sada na feira de Moscovo e outro esteve em Pe- ta e histórica centro da cidade, junto à Praça Ver- Espanha (FICE) e Itália (ANCI). quim, até ontem, à procura de novas janelas de melha. Este certame está distribuído por dois oportunidade. locais, em edifícios históricos – Manezh Hall e Este encontro decorreu num momento par- Gostiny Dvor –, sendo que no Manezh se apre- ticular das relações comerciais entre a China e a O mercado chinês é uma das grandes apos- sentam apenas empresas europeias. Europa devido à recente imposição de medidas tas da indústria portuguesa de calçado no futu- “anti-dumping” pela União (ver notícia noutro lo- ro, já que se trata de um universo de 1.300 mi- O mercado russo, pela sua importância e al- cal) mas o ambiente foi de total descontracção e lhões de potenciais consumidores. Estima-se terações que sofreu no passado recente, requer desejo de cooperação para que este tipo de medi- mesmo que 5 por cento da população chinesa, o agora uma nova abordagem, o que obriga a uma das não venham a ser necessárias no futuro. análise cuidada e atenta dassuasespecificidades. ParaFortunatoFrederico,PresidentedaAPICCAPS Em Pequim foram 6 as empresas nacionais estas duas acções – Rússia e China - revestem-se da que marcaram pela primeira vez presença na maior importância porque “a intensificação da concor- “China International Shoes Fair” cuja terceira rência que se tem vindo a registar em resultado do edição se realizou no China World Trade Center, abrandamentodaeconomiainternacionaleacrescente mesmo no centro da cidade. volatilidade dos mercados impõem um acompanha- mento cada vez mais cuidado do comportamento da As empresas nacionais ocuparam, juntamen- procura nos diversos países e do modo como os mer- te com 12 empresas de Espanha e 22 de Itália, o cados operam”. espaço de Moda Europeia que constituiu uma das atracções principais do certame. 30 labor revista

Helsar no palco publireportagem com “Música no Coração” A HELSAR, reconhecida marca de calçado nacional dosegmento de alta qualidade, está desde o princípio deOutubro nos palcos do Teatro Politeama com o Musicalde Filipe La Féria, “Música no Coração”. Para o elenco do musical a HELSAR disponibilizou asua linha de sapatos de dança, HELSAR Dancers, e sur-preender com modelos arrojados e muito sofisticados.Ordem para dançar: dancers! Aliando as mais sofisticadas técnicas de produção aoconforto e qualidade, os Dancers são produzidos commateriais altamente resistentes e flexíveis, adaptando-seaos pés de todos os amantes da dança. Neste musical, para além da linha Dancers, a Helsarestará presente com alguns modelos da nova colecçãoinspirados na simplicidade das linhas do estilo pós II Gran-de Guerra. A palette de cores utilizada para “Música no Coração”foi inspirada nos tons metálicos do ouro, prata e nas co-res preta e bege. Maria Rainer, a personagem principal da história queno ecrã ficou imortalizada por Julie Andrews, é interpre-tada nesta peça alternadamente por Anabela e LúciaMoniz, que usarão sapatos Helsar.labor revista 31

RAP abre 8 novas lojaspublireportagem A RAP, uma das principais marcas portugue- te, a RAP está a avançar com um modelo de Uma das particularidades da RAP é a liga- sas de calçado infantil, pertencente ao Grupo negócio de franchising, quer em Portugal, quer ção à CERCI. Com efeito, na sequência da aber- Arauto, com sede em S. João da Madeira, tenci- no estrangeiro. tura das lojas em S. João de Ver e S. João da ona abrir 8 novas lojas nos dois próximos anos. Madeira, uma parte dos lucros das lojas da É de salientar que a abertura de lojas RAP marca, revertem a favor das crianças com Ne- O investimento previsto, na ordem dos 500 será sempre em cidades em que a marca não cessidades Educativas Especiais (NEE) que, in- mil euros, privilegiará a abertura de lojas de rua tenha clientes. tegram a Cooperativa de Educação e Reabilita- em cidades como Aveiro, Oliveira de Azeméis e ção do Cidadão Inadaptado (CERCI´s). Santa Maria da Feira. A RAP aposta num conceito de loja altamen- te inovador, oferecendo num mesmo espaço Outra das curiosidades que torna o projec- Desde o início do ano, foram já inaugura- uma variedade tão abrangente de calçado, to RAP inovador é a ligação ao sector do vestu- das as duas primeiras lojas, uma em S. João de como de vestuário. Outra das particularidades, ário. Em estudo está a possibilidade de esta- Ver e outra em S. João da Madeira. Agora, o ob- reside na criação de espaços de lazer (pintura belecer uma parceria com uma empresa portu- jectivo passa por alargar para 10 o número de e multimédia) capazes de sensibilizar as crian- guesa, com vista ao lançamento da primeira lojas nos próximos 24 meses. Simultaneamen- ças. colecção de vestuário da marca RAP, já no pró- ximo ano de 2007. Sendo uma marca criada há mais de 30 anos, com o objectivo de abordar o mercado di- namarquês, a RAP está actualmente bem imple- mentada em diversos países europeus, nos EUA e no Canadá. Em termos estratégicos, está igualmente em estudo a abertura de lojas no exterior, em especial no mercado espanhol. Foi já criada uma empresa comercial em Madrid, de modo a abordar um mercado com 40 milhões de habi- tantes que, apresenta um elevado potencial de crescimento. 32 labor revista

Para comercialização exclusiva de calçado em Portugal, Espanha e Itália JUBA assina contrato com“Jennifer Lopez” & “Betset Johnson Juba Trading acaba de assinar um contrato Sedeada em S. João da Madeira, e com um publireportagemcomercial para a distribuição das conhecidas projecto inovador no seio da empresa-mãe, a Jubamarcas americanas “Jennifer Lopez” e “Betset Trading desenvolveu mais tarde um percurso deJohnson”, uma exclusividade em vendas de cal- reestruturação à procura de novos desafios. Nes-çado para Portugal, Espanha e Itália. te capítulo, o resultado foi francamente positivo, segundo o empresário, surgindo, mais tarde no Depois de um período de conversações mú- mercado, – em 2004 – com as duas marcas detuas, esta empresa sanjoanense acabou por con- senhora a “Juba” e “Oh La La...!”, direccionadascluir com êxito a obtenção da exclusividade des- para uma política de expansão comercial no mer-tas duas marcas de calçado de senhora, come- cado retalhista.çando a comercializá-las ainda este ano. Associ-ada a dois grandes nomes de fama internacio- Com um volume de negócios a aumentar con-nal, a Juba Training terá no de “Jennifer Lopez” sideravelmente nos últimos anos, a Juba Trading,um maior impacto comercial, dado o mediatismo para além de ter criado uma filial na vizinhaque a cantora e actriz norte-americana granjeia Espanha, comercializa os seus produtos em merca-a nível mundial. dos retalhistas para vários países do mundo, sobretu- do, França, Itália, Espanha, Irlanda, Austrália, Nova Para Diamantino Rodrigues, sócio-gerente Zelândia e brevemente para a Alemanha.da empresa, este projecto só foi viável depois daconsolidação do grupo no mercado internacional A sua política empresarial passa para umae a confiança que os responsáveis por estas duas expansão mais alargada, procurando novos mer-marcas depositaram neste segmento comercial. cados. labor revista 33

Grandes empresas são as que recorrem mais aos incentivos públicosnotícia Uma em cada quatro empresas inovadoras mento e inovação. com mais de 250 empregados já recebeu algum O IDEIA é um mecanismo de apoio público tipo de subsídio público para a inovação, enquan- to que nas empresas de deza 49 empregados isso que procura resolver alguns dos pontos mais crí- apenas aconteceu a uma entre dez. A conclusão é ticos assinalados no inquérito. Este sistema fi- do 4º Inquérito Comunitário à Inovação, realizado nancia projectos de investigação em consórcio, em 2005 a partir de uma amostra de 7.370 empre- protagonizados por empresas e universidades. sas nacionais e publicado recentemente pelo Ob- Segundo a Agência de Inovação, foram aprova- servatório da Ciência e do Ensino Superior. dos 95 projectos desde 2003, o que implicou 22 milhões de euros de investimentos e 13 milhões O estudo ilustra o comportamento empresa- de incentivos. O NEOTEC, que apoia a criação de rial em matéria de inovação entre 2002 e núcleos de investigação nas empresas, garantiu 2004. De acordo com as empresas inquiridas, o 2,2 milhões de euros a 89 projectos desde 2005. maior entrave à inovação é a “falta de informa- ção sobre tecnologia e sobre mercados, a falta No âmbito do Novo PRIME, criado em 2006, de pessoal qualificado e dificuldade em encon- surgiu o Sistema de Incentivos à Modernização trar parceiros de cooperação”. A insuficiência de Empresarial – Investigação & Desenvolvimento capitais próprios, a falta de financiamento e os Tecnológico (SIME, I&DT), para financiar projec- custos com a inovação foram os obstáculos à ino- tos de investigação e desenvolvimento promovi- vação que obtiveram menos respostas como dos autonomamente por uma empresa. Conta “muito importante”. No entanto, segundo o es- com 119 candidatos em análise, não tendo ainda tudo, a diferença na apetência e no acesso aos sido nenhum projecto aprovado. apoios públicos não significa um factor limitador dos investimentos em investigação, desenvolvi- Entre 1997 e 2003, cerca de 154 milhões de euros foram concedidos através de incentivos fis- cais, o apoio preferido das empresas. 34 labor revista

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Eject lança linha dos “Morangos com Açúcar”publireportagem A Eject vai lançar uma linha de calçado ins- banda surge, afirmou ao DN, “por uma questão pirada na série televisiva “Morangos com açucar” de imagem de marca”. O jovem garantiu ao DN e na banda FF. A marca que recebeu a distinção que o patrocínio de calçado não interfere com Apresentada em 2001, a Eject levou dois anos de Inovação no segmento de calçado de criança quaisquer outros contratos relativos à sua liga- a ser aceite. Masem 2005 assegurou já 30 por cen- na MODACALZADO, em Madrid, Espanha, vai ção ao projecto televisivo da TVI, “até porque já to da facturação da empresa-mãe, a J. Sampaio & disponibilizar a nova linha na internet para com- não estou nos Morangos com Açúcar”, sublinhou. Irmão, Lda, que encerrou o ano com quase dez pra. A linha desenvolvida pensando em especial A Eject é uma das mais conceituadas marcas por- milhões de vendas. Para 2006, as perspectivas são na banda liderada pelo jovem actor Fernando Fer- tuguesas no estrangeiro, mas muito pouco co- de um volume de negócios de 12,5 milhões. nandes é arrojada e virada para o espectáculo. nhecida do consumidor português. “Temos pou- cos clientes no mercado nacional. São cerca de A nova linha de calçado está a ser desenvol- 40 e ainda nenhum em Lisboa ou Porto. As pes- vida em parceria com a banda FF e cada modelo soas vêem sempre com alguma desconfiança terá um autógrafo do cantor/actor, de modo a uma coisa nova, diferente”, refere Joaquim Carva- autenticar o par. “É uma parceria entre duas lho. E, por isso, o empresário não consegue esti- marcas jovens, a Eject e a FF, e uma forma dife- mar qual vai ser a adesão do mercado à linha FF. rente de comunicar com os consumidores. Será a primeira de muitas iniciativas se as coisas cor- Joaquim Carvalho acredita que, dentro de rerem bem”, admitiu ao DN Joaquim Carvalho, dois anos, a visibilidade da marca, em Portugal, sócio-gerente da Eject. será já “bastante interessante”. “O público sem- pre gostou bastante da Eject, mas é natural que Para Fernando Fernandes, o actor que lidera o proprietário da loja tenha uma mentalidade a banda e que se tornou conhecido pela perso- mais conservadora. Se as coisas ficarem em stock nagem Tomé dos Morangos com Açúcar, a ideia é ele que paga por isso”, salienta. de uma linha de calçado Eject exclusiva para a 36 labor revista

Calçado Português à conquista dos mercados internacionais Com o objectivo de aumentar as exporta- eventos europeus (Alema- noticiações e vislumbrar novas janelas de oportuni- nha, Espanha, França, Itália,dade em mercados de elevado potencial de Polónia), o sector portuguêscrescimento, a indústria portuguesa de cal- abord0ou, uma vez mais,çado iniciou em Setembro uma nova ofensi- dois dos mercados internaci-va promocional de abordagem aos mercados onais de maior potencial deexternos. crescimento. Com efeito, no se- gundo semestre do ano concre- Até ao final do ano, o sector português tizaram-se as abordagens aosde calçado terá completado nove participa- mercados russo e chinês, duasções nos mais importantes certames inter- das prioridades estratégicas donacionais da especialidade. Serão mais de sector.200 as presenças de empresas portuguesasnos fóruns mundiais. Nos últimos dois anos, fruto de uma nova definição estratégica O destaque recai sobre a principal feira traduzida na focalização da promo-de calçado do mundo, a MICAM, que decor- ção do sector em eventos no exteri-reu entre 21 e 24 de Setembro, em Milão, Itá- or, a presença de empresas portugue-lia. Nesta feira estiveram representadas 77 sas em certames internacionais da es-empresas, mais 16,7% do que na edição do pecialidade aumentou mais de 70 porano anterior. Assim, Portugal teve presente cento, num investimento total superiora segunda maior delegação estrangeira, a a 13 milhões de euros. Esta é, no entan-seguir a Espanha, na feira italiana. Nesta to, apenas uma das variáveis estratégicasexistiu um aumento do número de visitantes que tem permitido à indústria portuguesa, na ordem dos 5,7 por cento, o que perfez de calçado aprofundar um novo modelo com-um total de 44 192 visitantes. petitivo, de modo a reforçar a posição enquan- to terceiro exportador europeu (em valor) e séti- Outra das acções promocionais de maior mo ao nível mundial.impacto baseou-se na presença portuguesana Modacalzado, em Madrid, Espanha. Na Do ponto de vista estratégico, destacam-se os in-feira que decorreu entre 28 e 30 de Setem- vestimentos em três áreas nucleares, como sejam abro, estiveram presentes 61 empresas portu- inovação, as marcas e a distribuição. Ao nível da ino-guesas. O mercado espanhol tem sido uma vação, a indústria portuguesa de calçado é uma dasconsistente aposta do sector do calçado por- mais bem equipadas do mundo, na sequência detuguês. Assim, as exportações portuguesas investimentos médios anuais superiores a 100 mi-de calçado para Espanha cresceram, na últi- lhões de euros concretizados na década de noven-ma década, a uma taxa de 20 por cento ao ta.ano, atingindo o recorde absoluto de 70 mi-lhões de euros em 2005. No que toca às vertentes das marcas, as em- presas têm vindo a reforçar a aposta nas mar- Na GDS, em Dusseldorf, Alemanha o me- cas próprias. Desde 2003, a percentagem delhor da indústria portuguesa esteve igual- vendas com marca própria aumentou 9,3 pormente em evidência. A participação portu- cento, situando-se agora nos 47 por cento.guesa na feira de Dusseldorf revelou-se da O sector português de calçado investe si-maior relevância, designadamente para a multaneamente na área da distribuição eabordagem a um mercado de grande dimen- da comercialização. Nesse sentido, os in-são como o alemão. Assim, oportunidades vestimentos na aquisição de postos dedecorrentes do aumento do consumo e das venda triplicaram de 2000 a 2005, numimportações proporcionadas pelo bom de- valor total superior a 25 milhões desempenho recente da economia alemã, foram euros. Fruto desta aposta num novo mo-claramente potenciadas. Nesta feira regis- delo competitivo, estima-se que as ex-tou-se um aumento do número de visitantes, portações portuguesas de calçado au-na ordem dos 4,5 por cento. Ou sejam, visi- mentem, em 2006, mais de 6 por cen-taram a feira 33 mil pessoas, no total. to para 1329 milhões de euros. Para além da presença nos principais labor revista 37

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