Important Announcement
PubHTML5 Scheduled Server Maintenance on (GMT) Sunday, June 26th, 2:00 am - 8:00 am.
PubHTML5 site will be inoperative during the times indicated!

Home Explore 2008_04_bestof

2008_04_bestof

Published by anapaiva, 2016-10-07 13:46:47

Description: 2008_04_bestof

Search

Read the Text Version

índiceFICHA TÉCNICA ÍNDICEDirector 4 > Exportações para Espanha aumentam 10%Pedro Silva 6 > FLY London estreia linha de criançaRedacção 8 > GDS atrai mais empresas portuguesasAnabela Carvalho 10-12 > 36 empresários na feira de MadridAndreia BarbosaSalomé Pinto 13-29 > Portugal é a segunda presença mais forteNuno Ferreira na MICAMFotografia 31 > Ministro impressionado com calçado portu- guêsArquivo LABORNuno Ferreira 32 > Criações de formandos do CFPIC cativam es-Fernando Aguiar trangeirosPublicidade 34-37 > Calçado português ganha expressão além fronteirasMariana Tavares - inquérito a empresáriosMaquetagem/Grafismo 38-39 > Oito empresas de calçado desfilaram em GaiaAna Paiva 40-41 > Moda Lisboa conta 30 ediçõesExecuçãoLABORPRESS - Ediçõese Comunicação Social, LdaTel. 256 202 600Fax: 256 202 609E-mail: [email protected] Camilo Castelo Branco, 200A3700 S. João da MadeiraImpressãoFIG - CoimbraIMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA. Rua Dr. Sá Carneiro, nº 107 Apartado 485 3701-914 S. JOÃO DA MADEIRA Tel. 351 256 200 720 fax. 351 256 200 729 email: [email protected] labor revista 3

notícia4 Maior campanha de sempre em marcha APICCAPS, AICEP e 140 empresas unem esforços para projectar o calçado português no exterior. Está em curso a maior ofensiva promocional de sempre nos mercados interna- cionais. A campanha, da autoria da APICCAPS em parceria com a AICEP, terá o apoio do Quadro de Referenciação Estratégico Nacional (QREN) para concretizar acções de promoção externa em 15 mercados distintos. Para isso, prevê-se o investimento de 8 milhões de euros, mais 21,4 por cento do que em 2007. A campanha envolve 140 empresas do sector e, até ao momento, já se materializou com a participação em nove feiras internacionais de calçado, realizadas em Itália, França, Polónia, Espanha, Alemanha e Rússia. Este último será, aliás, um dos mercados onde, juntamente com o angola- no, chinês e japonês, o calçado português pretende reforçar a sua abordagem. A promoção comercial externa é a primeira das prioridades para a indústria portuguesa de calçado que, pela primeira vez em 2007, colocou nos mercados internacionais mais de 90% da sua produção. O calçado é, de resto, o produto que mais positivamente contribui para a balança comercial portu- guesa (com um saldo positivo de 800 mi- lhões de euros), e Portugal perfila-se, ac- tualmente, como o 3º expor- tador europeu e o sétimo a nível internacional, pelo que a APICCAPS e a AICEP têm vindo a promover a partici- pação de empresas portugue- sas nos principais fóruns de todo o mundo. Desde 1995, o sector de calçado já participou em 293 acções no exterior, re- gistando mais de 4 100 presenças, envol- vendo mais de 350 empresas. Exportações para Espanha “disparam” As exportações portuguesas de calçado para Espanha dispararam em 2007 e atingiriam um novo re- corde absoluto: 105 milhões de euros. Relativamente ao período homólogo, há a registar um aumento de 9,3 por cento. Nos últimos cinco anos, as exportações mais que duplica- ram (crescimento de 120 por cento), pelo que Espanha se apre- senta já como o segundo mercado de destino do calçado nacional. Na feira espanhola, Modacalzado, que decorreu entre 7 e 9 de Março em Madrid, marcaram presença 36 empresas portuguesas. labor revista

reportagemlabor revista 5

notícia FLY London aventura-se em linhas de criança A marca mais cool dos últimos tempos volta-se para os pés dos mais novos. Foi apresentada no passado mês de catapultar o “made in Portugal” para o a ela deve hoje perto de 70 por cento da Fevereiro a primeira colecção de criança mercado externo. Pamela Anderson e facturação. A fábrica produz actualmente da marca portuguesa FLY London. A em- Sarah Jessica Parker, da série “O Sexo e a meio milhão de pares por ano, com pre- presa escolheu o palco da MICAM para dar Cidade”, são algumas das suas consumido- ços que oscilam entre os 100 e os 200 a conhecer os novos modelos, por ser a ras. euros. Desses, 95 por cento são exporta- mais importante feira internacional de cal- dos para o exterior, sobretudo para o Rei- çado. A marca foi criada em 1994 por um no Unido. designer inglês para a empresa Kyaia, que A nova colecção integra-se na estação Outono/Inverno 2008 e tenta espelhar os conceitos aplicados no calçado de adulto, de onde partiu para criar as quatro linhas Chilli, Flame, Minx e Yellow. Dirigida a um público jovem, urbano e atento às últimas tendências da moda, os modelos FLY London são conhecidos pela sua irreverência e conforto. Com as novas linhas de criança pretende-se que o culto da marca passe de pais para filhos. Sedeada em Guimarães, a FLY London é uma das marcas que ajudaram a Aniversário fora de portas Festejar o aniversário com Amigos é que durou pela noite dentro. A sessão, se possa repetir, mesmo sem aniversário sempre uma boa opção. E se puder ser em porque o champanhinho… de Amílcar Monteiro. O “In Society” mar- Itália, muito mais acertada. Pois foi mes- cará presença. mo isso que o acaso decorrente dos calen- O “In Society” esteve lá e testemunhou dários de feiras internacionais fez com a boa disposição que transparece das fo- Amílcar Monteiro, responsável pela FLY tos, decorrente do facto das tradicionais LONDON. Em Milão por força da obriga- anedotas nacionais terem de ser contadas ção profissional de acompanhar o staff em inglês de modo a que os italianos, in- mundial da conhecida marca nacional, gleses e alemães presentes apanhassem o Amílcar Monteiro festejou, com alguns dos sentido de humor luso. O Agostinho Fon- seus (muitos) amigos, mais um aniversá- seca foi forçado a traduzir também as suas rio sobre a data de nascimento que consta “histórias da guerra colonial” que, ajuda- do Bilhete de Identidade numa sessão ram de forma muito divertida a prolongar regada com um fresquinho champanhinho a noite. Esperamos que para o ano esta cena6

publicidade 7

internacional Empresas portuguesas reforçam presença em Düsseldorf ção anterior, na sua grande maioria de Felgueiras. Mário Cunha e Filhos, Coxx (Guimarães), Dkode, Eject e Fly London (Guimarães) são alguns exemplos, destacando-se também a presença de em- presas com sede na região, como é o caso da Aerosoles (Esmoriz), John Lakes, Lunik, Storm/Kayak, de Santa Maria da Feira, Tatuaggi, de S. João da Madeira, e Vírus Moda, de São Roque. Uma sondagem da organização demonstra que nove em dez visitantes avaliaram as três feiras como boas e muito boas, tendo confirmado um aumento no número de encomendas efectuadas. Mostraram-se ainda satisfeitos com as tendências e marcas em exibição e 85 por cento reconheceram interesse no programa pa- ralelo das feiras, que incluía desde desfiles de moda a seminários e debates temáticos. As áreas “Lifestyle & Sports”, “International Selection”, “Exclusivity”, “Young Fashion”, “Design Attack” e a ampliada “White Cubes” foram as que atraíram mais visitantes. A mesma sondagem indica que 90 por cento dos expositores já decidiram que voltarão à Alemanha em Setembro, altura em que se realizará a próxima edição da GDS/GLS. “Um crescimento de 13 por cento ao nível de expositores e de 3 por cento nos visitantes deixam-nos com uma certeza: estamos no caminho certo”, disse em balanço Werner Matthias Dornscheidt, presidente da Messe Düsseldorf. Desportivo e elegante Número de expositores cresce 13 por cento. As tendências exibidas na última GDS/GLS apostam no estilo desportivo, sem descurar a elegância, e dividem-se em “Smooth”, Números da última edição do trio de feiras alemãs, GDS/GLS “Smart” e “Sampled”. e Global Shoes & Acessories, confirmam a evolução positiva do certame. 34 mil visitantes de 76 países diferentes passaram por Em linhas gerais, o calçado para o próximo Outono/Inverno Düsseldorf no fim-de-semana de 14 a 16 de Março, onde cerca mostra-se moderno, desenvolto e confiante. As botas de cano alto de 1.400 expositores mostraram as tendências para a estação fria. mantêm o favoritismo da última estação, mas terão que coabitar com botinas e “ankle boots” (botas pelo tornozelo). Femininas, De Portugal, partiram 23 empresas – mais seis do que na edi- com plataformas e saltos maciços são características das suges- tões para ao dias frios. A paleta de cores revela-se discreta, com o preto e as tonali- dades médias de castanho a liderar o caminho. Ainda assim, o vermelho intenso, o verde garrafa, o azul noite, o petróleo e o lilás aparecem para colorir os dias de Inverno. Os materiais inovam, com destaque para a pele encrespada com efeito crash e crinkle. O verniz, na versão pull-up laminada, a pele escovada brilhante e o nylon são os elementos revivalistas das novas colecções.8 labor revista

reportagemlabor revista 9

internacional Modacalzado e Iberpiel 2008 Feira Internacional do Calçado e Artigos de Pele 36 empresas portuguesas na 21ª edição da Feira de Madrid Como vem sendo habitual, Portugal teve mais uma vez uma Armando Silva representação bastante satisfatória na feira madrilena, que teve entre os dias 7 e 9 de Março a sua 21ª edição. No total, foram 36 as empresas lusas que marcaram presença na Mo- dacalzado e Iberpiel 2008 - Feira Internacional do Calçado e Artigos de Pele, para ali apresentarem as colecções de Outo- no/Inverno para 2008/2009. Aos expositores portugueses jun- taram-se mais 514, vindos essencialmente de Espanha, mas também de países como a Itália, Alemanha, Brasil, França ou Índia. Embora satisfatórios, recorde-se que os números desta feira foram inferiores aos registados na edição anterior, reali- zada em Setembro último, que contou com a participação de 670 expositores, 47 dos quais portugueses. Mas mais do que os números, importa destacar o grande impulso empresarial das empresas portuguesas que conse-10 labor revista

internacionalMuratti Florentino Ejectguem, agora melhor do que nunca, entrar com êxito nos mer- Interesse comercial aliado ao lazercados internacionais. Pela Modacalzado e Iberpiel passam nãosó clientes/potenciais clientes espanhóis, mas também de Paralelamente à mostra comercial, a Modacalzado complemen-outros grandes mercados como é o caso da Rússia. É assim tou a sua oferta com a exibição de um programa de actividadesque grandes marcas do sector do calçado português, como a que incluiu a nova edição da CalZarte. Trata-se de uma exposiçãoAerosoles, Eject, Fly London, Luís Onofre, Paulo Brandão, fotográfica organizada pelo Museu de Calçado de Elda que reuniuentre outros, têm consagrado um caminho de ganhos no pa- a obra de 40 artistas finalistas. No mesmo pavilhão, a organiza-norama internacional e dado valor a um sector tradicional ção colocou ao dispor dos visitantes o Escarparate Colecciones,considerado por muitos como condenado. que incluiu as criações mais significativas dos expositores do sec- labor revista 11

internacional O Embaixador de Portugal em Madrid no stand da Vírus Moda Vírus Moda tor Glamour e ao qual se uniu uma outra, a Vitrina de la Moda, segmentação que havia sido já adoptada pela organização na úl- com as novidades mais destacadas de alguns expositores presen- tima edição. Assim, nos cinco pavilhões estavam distribuídos os tes no certame. salões Metro, Casual, Niño, Colours e Glamour. Distribuída por cinco pavilhões da feira de Madrid, a 21ª edi- O certame madrileno regressa em Setembro com a promessa ção da Modacalzado e Iberpiel foi dividida por sectores, uma de mais novidades para a colecção da Primavera/Verão.12 labor revista

internacional MICAM – Feira de Calçado de Milão 13Marcas lusas à conquistada maior feira do mundo Entre os mais de 1600 expositores, Portugal mantém-se como a segunda delegação estrangeira, logo a seguir a Espanha. Milão recebeu mais de 80 empresas nacionais, naquela que é a maior feira de calçado do mundo – MICAM. O ministro da Economia, Manuel Pinho, acompanhou a deslocação deste conjunto de indústrias nacionais, das quais pelo menos 20 pro- vêm da região Entre Douro e Vouga (EDV) e mais de uma dezena de S. João da Madeira. Ao longo de quatro dias, entre 24 e26 de Fevereiro, mais de 1600 expositores apresentaram as suas colecções para a es- tação Outono/Inverno 2008/2009, sendo que a representação lusa foi a segunda labor revista

internacional Alain Bastiani Aerosoles Beppi Augustus maior entre as estrangeiras, com 81 firmas, menos quatro do que para 40 mil visitantes profissionais nesta edição, dos quais cerca a edição anterior. de 20 mil são internacionais, sobretudo provenientes da Rússia, Japão e União Europeia, refere a Associação Italiana de Fabrican- A afluência registou uma ligeira baixa, passando dos 43 mil14 labor revista

reportagemlabor revista 15

internacional Ari Freitas e João Borges Evereste Coll Gray tes de Calçado (ANCI), que organiza o certame. Apesar deste Coxx recuo, o responsável pela organização, Vito Artioli, destaca “um crescimento de cinco por cento no plano internacional”. Ali- ás, segundo Artioli, “esta edição confirmou o papel da MICAM16 labor revista

reportagem publicidade 17 labor revista

reportagem18 labor revista

internacionalCPC Pedro Silva (APICCAPS), Ivo Tollini (Aerosoles) e Artur Duarte (Aerosoles) Di Stilocomo ponto de referência mundial para o sector, especialmente Fly Londonno que diz respeito aos bons negócios e contactos”, disse, no en- cerramento da feira. Neste sentido, a MICAM voltou a corresponder às expectati- labor revista 19

reportagem Aplical - Acessórios para Indústria, Lda Rua do Condestável, 84 - Apartado 507 3700-091 S. JOÃO DA MADEIRA Tel. + 351.256 202 210 - Fax. +351.256 202 211 E-mail: [email protected] labor revista

internacional Ginita Goldmud John LakesHarlotvas, “com uma oferta caracterizada pela qualidade e criativida- líder dos estratos mais altos do mercado, defende. Esta é umade”, ingrediente que justifica a posição do calçado italiano como das condições para que o “made in Italy continue a agradar”, sali- labor revista 21

internacional Luís Onofre ShoeArt | Lunik Arlindo Henriques - Lusocal Mack James entou a ministra do Comércio Internacional da Itália, Emma tor, além de ser a confirmação de que a internacionalização e as Bonino. “A MICAM é o resultado positivo da exportação do sec- exportações são o segundo pilar do crescimento italiano”, disse,22 labor revista

internacionalMané Teixeira e Paulo Lima Mariano Mata Missangasalientando ainda o facto da economia italiana “ter conseguido “Readquiriram saúde e mostram que é possível crescer, investin-ultrapassar as dificuldades que o sector vivia há já alguns anos”. do em inovações, pesquisa e design”, concluiu. labor revista 23

reportagem24 labor revista

internacional Netos Pablo Fuster Palinhas Paulo BrandãoProfession BottierSambapati Propaganda APICCAPS investe oito milhões 25 A presença na MICAM é uma das 30 acções que integram “a maior ofensiva promocional de sempre do sector nos mercados internacionais”, organizada pela Associação Portuguesa dos Indus- triais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâ- neos (APICCAPS). Com um investimento de oito milhões de euros (mais 21,4 por cento do que em 2007), o plano envolve 140 empresas. A promoção comercial externa é “a primeira das prioridades para a indústria de calçado”, atesta aquela associação e os resultados estão à vista. Em 2007, o sector ultrapassou, pela primeira vez, a fasquia dos 90 por cento da taxa de exportação. Desde 1995, mais de 350 empresas participaram em 293 ac- ções no exterior, registando mais de 4100 presenças. A MICAM é labor revista

internacional Sílvia Rebatto Softwaves Storm | Kayak Sónia Patrício o palco privilegiado para a internacionalização. Na última edi- cial do Japão, Alemanha, Espanha, França, Rússia e Reino ção recebeu 42 mil visitantes, metade estrangeiros, em espe- Unido.26 labor revista

reportagem publicidade 27 labor revista

internacional Tatuaggi Valuni Vannel Virus Moda Sanjoanenses entre as mais dinâmicas De Portugal deslocaram-se 81 das “mais dinâmicas” empre- Próximas edições MICAM: sas do sector, que em conjunto apresentam um volume de negó- cios na ordem dos 378 milhões de euros, sendo 81 por cento des- - 17 a 20 Setembro de 2008 tinado aos mercados externos, sensivelmente 300 milhões de - 4 a 7 de Março de 2009 euros, adianta a Associação Portuguesa dos Industriais de Calça- do, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS). - 16 a 19 de Setembro de 2009 Entre as marcas lusas que estiveram presentes na feira inter- nacional de calçado de Milão, mais de duas dezenas estão sedeadas na região do Entre Douro e Vouga (EDV), revela a APICCAPS. De S. João da Madeira, estiveram presentes mais de 10 mar- cas, entre as quais se destacam Chibs, De Gier, Hard Hearted Harlot, Mack James, Mariano, Miguel Vieira, Netos, Pacor, Palinhas, Softwaves, Tatuaggi.28 labor revista

notíciaCentro Tecnológico presta serviços de design 29 Para além de design gráfico, de equi-pamentos e multimédia, o Gabinete deDesign do Centro Tecnológico do Calçadode Portugal – CTCP disponibiliza às empre-sas um novo serviço na área de design decalçado e marroquinaria. A experiência do CTCP na área do cal-çado, aliada ao conhecimento dos técni-cos de design e à sua criatividade possibi-litam desenvolver modelos de calçado ex-clusivos e inovadores que aliam a forma,os materiais, a cor e a embalagem a carac-terísticas técnicas altamente desenvolvi-das, para que a empresa possa competircom a concorrência. Sendo o design um instrumento de di-ferenciação que acrescenta valor aos pro-dutos e que, em muitos casos, leva à deci-são de compra por parte dos consumido-res, o gabinete de design executa trabalhostanto no lançamento de novos produtoscomo no re-design de outros, sempre ten-do em atenção os objectivos das empre-sas, as tendências de mercado e o públi-co-alvo de cada produto. labor revista

reportagem Na deslocação à MICAM Ministro impressionado Manuel Pinho destaca a elevada nível internacional e isso só é possível segunda maior delegação estrangeira, quando se tem qualidade, design e es- logo a seguir à espanhola, com 81 empre- qualidade dos sapatos lusos. forço de promoção”, realçou Manuel Pi- sas, das quais mais de 20 são da região nho ao jornal da APICCAPS (Associação Entre Douro e Vouga (EDV) e pelo menos MICAM desafia Portugal a Portuguesa dos Industriais de Calçado, 10 de S. João da Madeira. Aliás, a forte Componentes e Artigos de Pele e Seus presença lusa nas últimas edições levou o organizar um evento especial Sucedâneos). As declarações do gover- presidente da feira, Cláudio Artusi, a de- nante chegam numa altura em que “a safiar a comitiva nacional “para que orga- numa das próximas edições. indústria portuguesa de calçado dá si- nize um evento especial dedicado a Por- nais de confiança no futuro”, revela tugal”, noticiou o jornal da APICCAPS. O ministro da Economia, Manuel Pi- aquele periódico mensal. Ainda de acor- nho, revelou-se bastante “impressionado do com este jornal, o sector tem em cur- Com 1665 expositores, dos quais com a altíssima qualidade dos sapatos por- so a maior ofensiva promocional de 1139 são italianos e 526 estrangeiros, a tugueses”, durante o primeiro dia daque- sempre, com 140 empresas a participar última edição da MICAM contou com la que é a maior feira internacional do nas principais feiras internacionais. menos de 40 mil visitantes, ou seja, um sector – MICAM. recuo de cerca de 3000 profissionais Na MICAM, Portugal continua a ser a face à edição anterior. “O calçado ‘made in Portugal’ é o que apresenta o segundo maior preço a30 labor revista

publicidade A sua AgênciaOP. Alvará n.º 391/82 de Viagens e Turismo Av. da República, 418 – 4450-237 Matosinhos - Portugal 31Telef.: 229 397 970 PPCA • Fax: 229 397 979 • E-mail: [email protected] labor revista

reportagem Certames Internacionais de Calçado Centro de Formação Profissional de Calçado na MICAM com sucesso O Centro de Formação Profissional de nos do CENTRO. LINEAPELLE – Young Da última presença em Milão, a comi- Calçado (CFPIC) esteve mais uma vez pre- Design, SULLE ORME DEL CUOIO e LÁPIS tiva do CFPIC (nas pessoas do director-ge- sente na MICAM, em Milão –Itália, naque- DE OURO são alguns dos muitos galardões ral, Eduardo Costa, Eng.º Afonso e Ana le que é considerado actualmente como que já constam do currículo dos alunos do Maria Alves) retirou não só a visita do mi- um dos maiores certames do mundo nes- CFPIC. nistro da Economia, Manuel Pinho, mas te sector. também inúmeros contactos profissionais Para os responsáveis do Centro, a par- de empresários estrangeiros, que se pode- O Centro aproveitou mais uma vez a ticipação em certames internacionais é rão traduzir em propostas aliciantes de in- oportunidade para expor no seu stand cer- muito positiva para a instituição, sobretu- teresse para os novos estilistas formados ca de 40 modelos de calçado e marroqui- do pela oportunidade de dar a conhecer a no Centro. naria, com a assinatura dos seus alunos, criatividade dos novos estilistas. muitos deles a concluírem os respectivos A parceria e a senda de novos valores, cursos de estilismo. formados no Centro, tem sido um grande sucesso junto da indústria de calçado, che- Com uma das melhores ofertas gando mesmo a ultrapassar as expectati- formativas do país, o CFPIC tem vindo a vas dos responsáveis. “É uma aposta ga- acumular prémios sucessivos em concur- nha”, afirmam. sos internacionais, fruto de um trabalho sério, desenvolvido por excelentes profis- Para além da MICAM e LINEAPELLE, sionais do sector. ambos em Itália, o Centro tem participado em outros certames, entre os quais a GDS, Alemanha e Itália são alguns dos paí- em Düsseldorf, Alemanha, e MODACALZA- ses europeus que já atribuíram prémios DO, em Madrid. nas categorias de melhor designer aos alu-32 labor revista

inquéritos Inquérito – Revista Feiras Internacionais Empresários reconhecem evolução do sector Os empresários portugueses reconhecem que o sector ram na China e países de mão-de-obra barata não resultaram e do calçado tem ganho, efectivamente, mais expressão voltaram a procurar-nos. internacional, mas ainda não assumem com convicção que as marcas lusas estejam na moda, ressalvando 2. Vamos continuar a apostar em mercados novos que ainda que, até lá chegar, ainda há muito trabalho pela estão em estudo, mas talvez Angola e Rússia sejam uma opção. frente. No caso de Angola, reforçar, e na Rússia, tentar de novo. A participação nas feiras internacionais do sector é um factor incontornável na estratégia de 3. Tem havido alguma e tem sido boa. internacionalização que todos estão a seguir e 2008 é olhado com sentimentos de apreensão e optimismo. 4. Vamos acreditar que sim, pois os contactos existem. Da nossa parte, vamos fazer com que os produtos agradem e os ne- gócios corram bem. 1 – Da sua participação nas feiras, sente que o calçado português volta a estar na moda? 2 – Vai continuar a apostar nas feiras internacionais de calçado? Que mercados novos pretende abordar? 3 – Qual tem sido a evolução dos negócios nos últimos seis meses? 4 – Acha que as perspectivas para 2008 são positivas? CHIBS – André Fernandes 1. Portugal está melhor e com mais expressão nos eventos internacionais de calçado, no entanto, ainda muito há a fazer para solidificarmos a nossa posição de marca “Portugal” como acrés- cimo de valor ao nosso produto. 2. Sim. Rússia, China, Austrália, Polónia. 3. Sem muitas oscilações. Constante e ao nível dos semes- tres anteriores. ARMANDO SILVA – Alexandre Tavares 4. Desenvolvemos cada colecção e definimos estratégias com perspectiva de sucesso. Estamos envolvidos em alguns projectos 1. Volta a estar na moda? Não. Diria que volta a ser procurado que consideramos reunir condições para o nosso desenvolvimen- por grandes compradores. Algumas experiências que estes tive- to como empresa do sector.34 labor revista

inquéritos pode considerar “estar na moda”! 2. Sim, participaremos. A estratégia adoptada pela nossa organização passa por isso mesmo. É talvez a única forma de exi- bir os nossos produtos com maior taxa de sucesso. Grécia, Chipre, Angola, Rússia são mercados a abordar. Embora já lá tenhamos clientes, seria bom abordar o mercado de forma mais específica. Verificámos que estes países, embora já “semi-explorados” por nós, merecem maior envolvimento na sua prospecção. 3. Negócios estabilizados. C.P.C. - Pedro Coelho 4. Dada a situação económico-financeira mundial e o clima de instabilidade e incerteza com o qual vivemos, pensamos que 1. Sim, mas, infelizmente, sobretudo no Inverno, porque na será utópico fazer previsões sobre o ano corrente. No nosso casoépoca de verão tudo se torna mais difícil. particular, como já referido, e face a anos anteriores a situação é estável. Continuaremos, pois, a exercer as nossas funções, alia- 2. Sim. O nosso objectivo passa por consolidar dos à qualidade e prestígio por que somos conhecidos, para quealguns novos mercados já conquistados e, só a partir daí, possamos inverter este clima pessimista. Temos a completa cer-avançar rumo ao leste e Ásia. teza de que apenas com qualidade e uma boa relação qualidade / preço venceremos. 3. A época em curso (Verão) está a ser bastante dura, o quenão será de estranhar, tendo em conta a concorrência de paísesprodutores como o Brasil, China, Vietname, etc.…. Felizmente, estatendência está a mudar nas colecções de Inverno, onde os clien-tes nos estão a procurar mais um pouco, em detrimento daque-les mercados de compra. 4. Apesar de alguma recessão, pensamos que 2008 vaiser bastante positivo. NETOS – José Neto 1. Pensamos que sim e os comentários favoráveis dos clien- tes estrangeiros que nos visitaram comprovaram isso mesmo. Dis- seram-nos que os fabricantes portugueses presentes nesta feira tiveram uma prestação muito positiva, tanto em termos de design, bem como de inovação, demonstrando-se satisfeitos com os pro- dutos apresentados. 2. Sim, vamos continuar a apostar nas feiras internacionais, pois é nelas que fazemos uma quota parte das nossas vendas reais. Muratti Florentino - Sérgio Sousa 3. Na nossa opinião, pensamos que no contexto geral dos negócios tem havido uma certa melhoria em termos da quanti- 1. Já por várias vezes foi dito por nós que, apesar de Portugal dade de encomendas.ter vindo a evoluir no que diz respeito à sua imagem aos olhos deoutros países, ainda nos encontramos longe do que realmente se 4. Neste momento, temos uma convicção positiva para 2008, visto os nossos produtos terem tido uma boa aceitação. labor revista 35

inquéritos produtos inovadores e realmente bons, abandonar os tradicio- nais plágios fáceis que a mais não levam do que a uma contínua degradação da nossa imagem no sector, e Tempo para a consoli- dação internacional de um Portugal Criativo e Rigoroso. 2. Sim, claro. Do ponto de vista estratégico, as feiras repre- sentam uma das nossas melhores armas de promoção internaci- onal. Neste momento a Softwaves® está a abordar novos merca- dos como o Japão e a Polónia, como expositores, mas as feiras internacionais clássicas como a Expo Riva Schuh, Micam ou GDS são excelentes motores de propulsão para uma entrada em no- vos mercados como Ásia ou América do Sul. SOFTWAVES - Orlando Santos 3. Nos últimos seis meses a situação pauta-se por uma sintonia com o período homólogo anterior. Não registamos de 1. Não. É inegável que Portugal tem conquistado um papel facto um aumento do volume de negócios, situação essa que é de relevo no contexto internacional do Calçado, mas não pode- explicada em parte pelo terrível momento da economia interna- mos chegar a tanto. O sector tem evoluído imenso nos últimos cional. anos, fruto de um investimento intenso nos seus quadros, na sua imagem, e no seu produto. O resultado é um claro avanço no pro- 4. Estamos muito apreensivos em relação aos tempos que aí fissionalismo que é reconhecido pela maior parte do mercado glo- vêm. É de muita incerteza em vários contextos internacionais, pelo bal. Temos o argumento de uma experiência de 40 anos e que o nosso prognóstico é reservado. No entanto, estamos a fa- standards europeus de qualidade, e isso “joga” a nosso favor. Mas zer o nosso melhor para apresentarmos sempre um melhor pro- necessitamos de mais. Necessitamos de massa crítica no planea- duto, uma melhor imagem e um melhor serviço, no sentido de mento estratégico das marcas, mais inteligência criativa para dar ao mercado uma aposta segura numa marca portuguesa de qualidade.36 labor revista

inquéritos da produção e dos mercados. Neste jogo, a Europa tem de fazer valer os seus pontos fortes: design reputado, engenharia capaz de desenvolver e fabricar produtos inovadores e complexos, standards de fabricação elevados com imagem de precisão e fia- bilidade, liderança no fabrico de maquinaria e equipamentos, vanguarda na segurança e nas preocupações ambientais, elevado nível de formação dos recursos humanos e capacidade científica e tecnológica de topo. A Portugal, não resta outra alternativa se- não a de ser europeu, fazendo seus os pontos fortes da Europa. Se assim for, não há porque não ambicionar um grande 2008, na indústria do calçado, porque será capaz de desenhar e fabricar de forma competitiva os produtos que todos quererão comprar.VANNEL – Bruno Pinho 1. O sector evoluiu, transformou-se, as empresas aumenta- ZARCO – Armando Santosram a sua capacidade competitiva e reforçaram a sua posição nosmercados de maior valor. E evoluiu, também alargando o seu âm- 1. Com certeza que Portugal tem alguns bons criadores debito: num sector antes completamente dependente de tecnolo- moda, mas estes já se destacam e todos nós sabemos quais são,gia e design importado, passou a haver design nacional e passou tanto pelas suas criações como pela informação que nos é dadaa haver exportação de tecnologia portuguesa. E o impacto, em pelos media.termos de imagem do sector e do país, foi muito significativo. Foipossível passar da produção quase exclusivamente subcontrata- 2. As feiras hoje são a realidade que todos nós conhecemos.da para a introdução de design próprio, o controlo das cadeias de Cada vez mais, os fabricantes têm de saber optar quais as que sefornecimento e até o desenvolvimento de tecnologias e equipa- adaptam melhor ao seu produto e concentrarem-se nessas, emmentos nacionais inovadores relativamente ao estado-da-arte. De vez de se dispersarem por outras tantas e daí não focarem objec-sector várias vezes “morto e enterrado”, a indústria do calçado tivos e metas a atingir. Cada fabricante tem, por certo, os seuspassou a inequívoco caso de sucesso e orgulho nacional. mercados objectivo. A Zarco com o seu produto, outros fabrican- tes com os seus, obviamente. 2. Uma das grandes apostas da empresa é a internacionali-zação. Em 2007 participou em feiras como a de Milão (MICAM), a 3. Positiva, mas sempre com muito trabalho e postura pe-feira de Nova Iorque (FANNY) e a de Las Vegas, que têm tido um rante os negócios.papel predominante na estratégia da empresa, na procura denovos mercados e no aumento das exportações. 4. Temos sempre que ter uma mente positiva face a todos os obstáculos inerentes às dificuldades em que se encontram hoje O ano de 2008 será um período de consolidação em relação os mercados e encará-los com perspectivas futuras positivas.ao que foi feito em anos anteriores, encontra-se neste momentoa promover a sua internacionalização, tendo recentemente efec-tuado uma candidatura no âmbito do QREN, no sentido de obterapoios financeiros. A empresa tem canalizado as suas exportações para paísescomo Itália, Lituânia, Rússia, Japão e EUA. Este último assumeparticular relevância na estratégia da empresa, uma vez que éum dos novos mercados-alvo que a Vannel pretende abordar. 3. A evolução do sector do calçado no mercado nacional temsido favorável à empresa. A aposta na qualidade, design e emmercados internacionais têm originado reacções positivas aos nos-sos produtos e consequentemente contribuído para uma evolu-ção positiva significativa no volume de negócios. 4. A indústria europeia, e por maioria de razões, a indústriaportuguesa, enfrenta enormes desafios inerentes à globalização labor revista 37

moda Calçado com desfile próprio no Portugal Fashion A moda nos pés Oito das mais prestigiadas mais pormenorizado revelará detalhes e Luís Onofre empresas de calçado desfilaram no materiais nada clássicos. Hard Hearted Harlot Portugal Fashion. Já a José Reis Design invoca o lado pro- A indústria portuguesa de calçado que, vocador da mulher. Uma conjugação de tradicionalmente exporta mais de 90% da materiais de qualidade superior e aspecto sua produção, está a reforçar sua aposta artesanal, capazes de oferecer um conjun- no mercado doméstico português. to único e exclusivo caracterizam a linha O Desfile Colectivo de Calçado no Portu- Exceed. A linha Andrea evoca as linhas flui- gal Fashion, no passado dia 14 de Março, das da arquitectura moderna, enquanto marcou o início de uma nova ofensiva do que a linha Blase (homem) concentra-se sector. no casual chic metropolitano, conjugando o aspecto natural das peles engelhadas Para o Outono/Inverno de 2008/09, a com rasgos de brilho. Aerosoles inspirou-se no universo femini- no e desenhou linhas de mocassins com A estreia da Missanga no certame solas desportivas, bailarinas de conto de nortenho trouxe consigo as peles macias e fadas multicolor, botas e escarpins em exóticas, trabalhadas manualmente, as for- tacão ou em cunhas elegantes. Numa nova mas curtas, os saltos altos e as cores fortes. linha, o verniz sedutor e a luxuosa pele vintage, o castanho, o preto e o dourado A Nobrand, uma das mais internacio- marcam o estilo urbano que é o reflexo do nalizadas empresas portuguesas de calça- carácter cosmopolita da mulher Aerosoles. do, apostou na elegância e ousadia. Sob o posicionamento de “Walk with Destaque ainda para a Hard Hearted us”, a colecção apresentada pela Cohibas Harlot que, embora ausente no desfile co- aposta no binómio moda/conforto com li- lectivo de calçado, participou no certame nhas que representam as últimas tendên- calçando a colecção da estilista Anabela cias europeias de moda, distinguindo-se Baldaque. pela exclusividade dos modelos. O Inverno parisiense de Onofre Tesouros perdidos em terras geladas, baús esquecidos no tempo, exploradores Com desfile próprio no Portugal de sonhos que se aventuram no desconhe- Fashion, o estilista Luís Onofre continua a cido inspiram a linha que a Dkode exibiu traduzir para os seus sapatos o melhor da no Portugal Fashion. Tons glaciares que essência feminina. contrastam com veludos quentes e verni- zes gélidos que encerram formas floreais A nova colecção foi trabalhada exaus- são as propostas da marca para a próxima tivamente sobre formas claramente retro, estação. com influências dos primeiros anos de dé- cada de 80. Ousadia e irreverência continuarão a ser o cartão de visita da EJECT. Para os dias Privilegiando traços bastante tranqui- frios, a EJECT convida a uma retrospectiva los e sóbrios, a linha Outono/Inverno dis- à Belle Époque dos anos 20, uma época tingue-se pela selecção rigorosa de mate- marcada por profundas alterações cultu- riais que encerram o novo conceito “Luxury rais que se traduziram em novos modos de Finished”. Cobras, crocos, peles softs e ca- pensar e viver o quotidiano. murças, conjugadas numa variada paleta de cores de natureza suave. Toda a gama Sempre inovadora e nunca convencio- de cinzas, pasteis, castanhos e o branco em nal, dirigida para o mercado global da destaque, foram conjugados com ornamen- moda, a FLY London promete não compro- tos bastante básicos de grande dimensões, meter o seu estilo e design únicos. O ad- onde o níquel negro é predominante. mirável encanto da marca FLY London está cada vez mais forte e a estação Outono/ Os saltos são variados e vão do mais Inverno 2008 não será excepção. A oferta grosso ao mais fino, do raso ao alto, não de cores é a clássica outonal mas um olhar esquecendo as já clássicas e vertiginosas plataformas compensadas.38 labor revista

modaAerosoles Cohibas Dkode EjectFly London José Reis Design Missanga Nobrand labor revista 39

moda ModaLisboa | Estoril “30” Uma viagem pela imaginação dos criadores nacionais Durante quatro dias – 6, 7, 8 e 9 de Miguel Vieira Aleksandar Protich Alexandra Moura|Mata Março – o Casino do Estoril foi palco das colecções Outono/Inverno dos grandes -se para as performances laterais que panhado ao minuto no blog de estreia estilistas portugueses. Falamos da ModaLisboa, que este ano teve como decorreram no Hotel Palácio, com a do ModaLisboa. Para quem não acom- tema “30”, numa analogia à trigésima edição do certame. apresentação das colecções de White panhou esta viagem ao imaginário dos cri- No palco arrojado, imaginado pelo Tent, Lara Torres e aforest-design. adores nacionais, fico o sítio deste espaço atelier P-06, foram apresentadas as no- vas colecções para as estações frias de Pela primeira vez, o evento foi acom- internáutico:dailymodalisboa.blogspot.com. 2008/09. Coube a Dino Alves, Filipe Fa- ísca e Ricardo Dourado abrirem o certa- me. Os mesmos estilistas foram ainda padrinhos de Pedro Pedro, uma aposta da Modalisboa | Estoril na irreverência, na intervenção e no futuro. O dia 7 foi marcado pelas colecções de Katty Xiomara, Ricardo Preto e Ale- xandra Moura, uma estilista que não dispensa o estilo do “Calçado Mata”, empresa de Entre Douro e Vouga. O se- gundo dia foi encerrado pela dupla Alves Gonçalves, numa apresentação privada. No sábado, uma matiné de seis desfiles com José António Tenente, Add.Up-Os- valdo Martins, Aleksandar Protich, Lidija Kolovrat, Ana Salazar e Pedro Mourão. À noite, foi a vez das colecções de Luís Buchinho e Miguel Vieira. No último dia as atenções viraram- Romariz Fazemos caminhar o mundo... naturalmente www.lusocal.pt • [email protected] Felgueiras SEDE: Rua da Variante, N.º 1100 • Apartado 4510 FILIAL: Rua Frei António Ferreira Vilaça, N.º 222 3700-904 Romariz Carvalhinhos - Margaride • 4610-187 Felgueiras Tel.: +351 256 840 090 • Fax: +351 256 840 099 Tel.: +351 255 310 530 • Fax: +351 255 310 53940 labor revista

modaKatty Xiomara Ana Salazar Nuno Gama Fileira Moda em Debate As Câmaras de Comércio e Indústria Luso-Francesa e Luso-Alemã colaboram na realização de um seminário sobre o tema: ”A indústria da Moda Portuguesa – como internacionalizar nos mercados de 2ª ge- ração - o caso de Alemanha e França”. O propósito é apoiar as empresas portu- guesas de vestuário/confecção e calçado no seu reposicionamento através de acti- vidades que acrescentem valor ao produ- to, como a inovação o design as marcas e a distribuição. Esta iniciativa conta com o apoio da ANIVEC/APIV juntamente com a ATP, a APICCAPS e a ASSOCIAÇÃO SELECTIVA MODA. O seminário terá lugar no Hotel Sheraton Porto, no próximo dia 8 de Abril. labor revista 41

publireportagem Aljocar – a aliança entre o design decorativo e a construção de stands Em casa ou no trabalho, o melhor aliado na arte de decorar 1975. Nascia em Felgueiras a Albano & Liliana Bessa, gerente comercial, e José Carlos Pinto, gerente Filho, Lda., uma empresa que rapidamen- te se destacou no mercado do design e E porque “o mundo transforma-se, as tos, os projectos continuam. Na mira está decoração virado sobretudo para a indús- necessidades evoluem”, citando a gerên- já uma outra oportunidade de negócio, tria do calçado que, na altura, viu surgir cia, a Aljocar investiga novos materiais e também na área do design e decoração um boom de fábricas. novas soluções de design e comunicação mas numa vertente diferente. O dia 1 de para que o cliente tenha a garantia de que Junho é a data estipulada para o nascimen- Mas José Carlos Pinto, gerente, depres- dali leva o melhor produto. to do novo projecto da Albano & Filho, Lda. sa se apercebeu de que era necessário Um projecto que não querem ainda reve- abrir o leque de abrangência da empresa, Por isso, depois da Aljocar - Decoração lar mas que promete ser inovador. que crescia a um ritmo acelerado. A mar- e Design e da Nova Aljocar - Feiras e Even- ca da Albano & Filho - Aljocar - começa, então, a implantar-se noutros mercados, entre os quais, o ramo automóvel, habita- ções, publicidade, etc . O crescimento obri- gou ao aumento de colaboradores, que de 40 passaram a 100, e à criação de uma nova vertente de negócio dedicada à constru- ção e decoração de stands e feiras - a Nova Aljocar, Feiras e Eventos. Sendo uma empresa que prima pela qualidade e originalidade dos serviços, es- tando actualmente a desenvolver um pro- cesso de certificação de acordo com as normas ISO, depressa alargou o seu leque de clientes além fronteiras. A Aljocar assu- me-se hoje como uma empresa que se dis- tingue pela dedicação, humildade, ética e profissionalismo.42 labor revista

reportagemlabor revista 33




Like this book? You can publish your book online for free in a few minutes!
Create your own flipbook