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que a ajuda pública é importante Faltam operários “formação está de costas voltadas S. João da Madeiramas defendeu um “acompanha- para as empresas”. vs. Felgueirasmento sério e profundo” da apli- a falta de quadros para a pro-cação desses fundos. até porque dução é outro dos problemas da fernanda moreira, do sin- de acordo com o anuário es-“houve empresas onde o estado indústria de calçado. dos últimos dicato do calçado, respondeu tatístico da região norte de 2011,meteu milhões e o resultado foi o 20 estagiários que a evereste re- que a falta de trabalhadores está 60% dos trabalhadores em s. Joãoencerramento”, lembrou. cebeu, apenas um tinha formação relacionada com os salários prati- da madeira estavam integrados na na área de fabrico. todos os outros cados no setor, “muito encostados indústria transformadora. destes, da parte dos empresários, a estudaram para ser estilistas. “O ao salário mínimo”. “só vai para 31,4% no setor de couro e produ-posição é favorável à intervenção da produção ficou e está no qua- o calçado quem não tiver outra tos de couro, o que significa queestatal. paulo brandão, estilista de dro”, afirmou andré fernandes. saída”, disse. a dirigente sindical há mais sanjoanenses a trabalhars. João da madeira, recordou que avisou que noutros países “os no calçado do que em qualquerencontrar um parceiro industrial O gestor reconhece que é trabalhadores da produção são os outro setor.que fabricasse os seus modelos difícil cativar os jovens para o mais bem pagos” e que, “enquan-não foi fácil. por isso, defendeu calçado, devido ao ritmo rotinei- to não valorizarmos o trabalho, Os dados apresentados pormecanismos públicos de proteção ro das funções em causa e aos não vamos ter nem trabalhadores sandra silva e ester silva, coorde-das pme e promoção dos jovens salários baixos. Contudo, acredita nem jovens com formação”. nadoras do grupo “empreender”talentos. “É importante dar experi- que o circuito de turismo indus- do fórum re:pensar a Cidade,ência comercial a quem começa”, trial, que a evereste integra, pode em resposta, andré fernandes mostram também que o pessoalafirmou. sublinhou ainda que alterar a perceção sobre o sapatei- manteve o argumento de que não ao serviço do calçado tem descidoa internacionalização “envolve ro. “75% dos nossos colaboradores há condições para aumentar sa- desde meados dos anos 90, assimmuitos custos” e que tem de tem 30/40 anos de casa, pelo que lários e que a evereste tenta com- como o número de empresas. Oser feita de “forma consciente e é difícil motivá-los. O turismo pensar de outras formas: doando fenómeno foi explicado por ummuito bem apoiada”. Já andré industrial deu-lhes orgulho e brio. material escolar aos filhos dos dos presentes na sessão.fernandes, gestor de marketing deixam de ser sapateiros para colaboradores ou adiantando di-da evereste, não se alongou muito serem artesãos”, observou. nheiro numa situação de emergên- pedro silva lembrou que ano tema mas elogiou o trabalho da cia. “Há responsabilidade social à quebra está relacionada com aapiCCaps junto das empresas: um outro empresário, José nossa maneira”, respondeu. acres- deslocalização de multinacionais“protege-nos muito e facilita-nos a Lima, também confessou “mendi- centou ainda que os trabalhadores que se instalavam em portugalvida. apoia-nos a todos os níveis”. gar quadros” e queixou-se que a também têm responsabilidades e por causa dos custos da mão de que “nem todos são perfeitos”.AF Press SJM 257x86.ai 1 11/14/12 6:33 PM 52
Best of Portugal obra. e que foram as pequenas empresas a colmatar o declínio nas exportações que esse movi- mento provocou. apesar de ser oficialmente a capital nacional do calçado, s. João da madeira tem perdido terreno no volume de expor- tações para felgueiras mas os empresários querem evitar com- parações. pedro silva sublinhou que o percurso das duas cidades foi diferente: enquanto as em- presas sanjoanenses detinham o mercado interno, felgueiras construiu-se à custa de empresas criadas por operários que “arris- caram tudo” no exterior. ressalva também que s. João da madeira “não cresceu, é pequeno e até tem muito para aquilo que é”. “por metro quadrado, exporta mais do que felgueiras”, observou. andré fernandes, da evereste, colo- cou a equação noutros termos: “felgueiras tem a quantidade, s. João da madeira pode ter o acréscimo de valor”. 53
doArmHeemlsacronesaigEovneorehsotetelEmpresas parceiras do Turismo Industrial têm quartos temáticos no WR Hotel uma mensagem no espelho, tar em tom rosa, apontamentos de cama que remetem para o ima- de pêlo.aparas de lápis no WC, pêlo de swarovski aqui e ali e mensagens ginário do lápis. Há um grafite O museu da Chapelaria de-coelho ao fundo da cama, uma como “shoes are never enough” gigante sobre a mesinha de cabe-chapéu suspenso sobre a secretária sobre a cama, e “mirror, mirror, ceira, um kit viarco na secretária dicou o 308 ao chapéu de coco. Oque, supostamente, o ajudará a which is the best shoe of them all” e aparas de lápis dentro de um adereço está presente num painelpensar melhor. elementos icónicos no espelho do WC. recipiente vidrado no WC. “O ob- sobre a cama, nos candeeirosda indústria sanjoanense integram jetivo é confrontar o hóspede com de cabeceira e numa suspensãoa decoração de sete quartos do Wr no piso superior, a evereste o produto”, explicou José miguel sobre a secretária. “É supostoHotel, em s. João da madeira. O gravou o 404 a ouro. O logótipo vieira, da viarco. ajudar a pensar melhor”, brincouprojeto, inaugurado em novem- da fábrica acompanhado pela a coordenadora do museu suzanabro de 2012, é uma parceria da frase “your highest dream” está no mesmo piso, a Cortadoria menezes.unidade hoteleira com o turismo em todo o lado: nas fronhas em nacional do pêlo apresenta-seindustrial e pretende atrair mais pele, no mobiliário, nas paredes atrás da porta 215. uma fotografia mais adiante, a Heliotêxtilturistas à cidade. e nas toalhas. as várias fases da gigante de 1960 retrata a fábrica gravou o 318 com estampados confeção do sapato estão repre- da zona industrial das travessas originais na roupa de cama e em distribuídos por três pisos, os sentadas em pequenos quadros na com o studebaker do avô funda- pequenos quadros na parede. Ossete quartos foram decorados pelas parede, enquanto um sapateiro em dor à porta. uma manta em pêlo padrões geométricos destacam-seempresas e instituições parceiras madeira sobre a secretária abençoa de coelho branco cobre os pés na decoração, que inclui aindado turismo industrial. em tons o quarto. da cama e dois coelhos em louça um suporte de amostras sobre amarcadamente femininos, o quarto espreitam da mesa de cabeceira. secretária.311 respira Helsar. a marca de a fábrica de lápis viarco, única na secretária, três tubos em vidrocalçado feminino fez-se represen- em portugal, ocupou o 208 com são recipiente para várias amostras a fepsa, indústria de feltros, um painel de desenhos sobre a trouxe a pop art ao 408, com um painel colorido de cinco figuras 54
Best of Portugal incontornáveis da sétima arte envergando chapéu: Charlie Cha- plin, Clint eastwood, John Wayne, Harrison ford e Johnny depp. a criação destes quartos temá- ticos surgiu no seguimento da ex- posição sobre o turismo industrial, que continua no lobby do hotel. O diretor do Wr, João Garrau, explicou que o projeto foi sugeri- do numa conversa informal entre os parceiros. “todos ganhamos com o projeto. ajudamos a dar-lhe notoriedade e a posicionar s. João da madeira no setor turístico”, disse ao labor. O vereador do turismo, ricardo figueiredo, enalteceu o papel do hotel na iniciativa, conseguindo promover a cidade e o tecido económico e social local. “O turismo industrial já considera este hotel como parceiro. Hoje firmou-se esse contrato de parce- ria”, referiu. Os quartos temáticos estão à disposição das empresas que os decoraram, mas também são ven- didos ao público por 100 euros/ noite, um valor ligeiramente su- perior aos restantes quartos, cujo preço ronda os 77 euros. 55
Efemérides MulticouroLusocal a comemorar 75 anos, a mul- ticouro inaugurou em dezembro a Lusocal, uma das mais arlindo Henriques e filho onde conserva uma posição de novas instalações em s. João daemblemáticas empresas do país projetos de grande envergadu- liderança. madeira, junto ao anterior estabe-em artigos para calçado, festejou, ra, apesar da conjuntura econó- lecimento, na rua dr. sá Carneiro.em dezembro, o 25.º aniversário. mica atual não ser favorável. Como uma empresa fa- trata-se de uma das mais antigasa efeméride foi assinalada com o miliar, a Lusocal, sedeada em empresas de comercializaçãolançamento de um livro comemo- incessantemente empenha- romariz, tem já na segunda de peles e outros componentes,rativo das bodas de prata, onde da na otimização do produto geração os sucessores Luís e essencialmente para a indústria deé reportada em retrospetiva toda que oferece aos seus clientes, a tiago Henriques que deixam o calçado e marroquinaria.a história de sucesso da empresa. Lusocal acompanha a evolução pai arlindo Henriques tranqui-a data foi também registada pelo tecnológica a par e passo, de lo relativamente ao futuro da O novo espaço de atendi-lançamento de uma caixa compos- modo a disponibilizar soluções empresa. mento é amplo e direcionadota por três garrafas de vinho de diferenciadas a um mercado para o cliente. O armazém de 600uma colheita especial. metros quadrados reúne de forma organizada todo um amplo leque satisfeito e muito orgulhoso do de peles e derivados, origináriossucesso da Lusocal, arlindo Hen- de toda a parte do mundo, comriques, administrador da empresa, especial destaque para itália, Índiapromete lançar brevemente novos e norte de áfrica. as novas ins- talações contemplam ainda uma área de exposição onde os clientes podem ter acesso aos últimos modelos e coleções lançadas pela multicouro. segundo Gustavo andrade, a empresa sentiu necessidade de se modernizar e acompanhar as 56
nZaamrcepolhaeormrafNheioormvaaedmIeomrqoudea Gerência e equipa da empresa principais empresas e marcas de a empresa sanjoanense que podem chegar às centenas novas tendências de mercado, calçado em portugal. Comercia- zarco foi a única empresa de euros nas lojas. sem esquecer, nesta nova fase, a liza uma gama muito vasta de portuguesa a expor na mrKet apresentação de uma nova ima- produtos tendo sempre por base nY - the exclusive show for além da mrKet nY, par- gem e um novo site. a pele natural e que vão desde as the menswear industry. trata- ticipou também na magic, em peles de vaca, porco, peles com se de uma feira de moda para Las vegas, juntamente com a desde muito cedo que a pelos, camurças e muitos outros marcas masculinas de pres- softwaves, outra marca local, multicouro se apresentou como tipos, com cores lisas ou estam- tígio, que decorreu em nova Luís Onofre, de Oliveira de um dos principais armazéns de pados. iorque entre 20 e 22 de janeiro. azeméis, e mais duas empre- componentes da região distri- a zarco esteve presente com sas do norte do país. buindo os seus produtos para as duas das suas marcas: Carlos santos e mackJames. a empresa foi igualmenteBest of Portugal 57 uma das poucas portuguesas a mrKet nY é conhecida a participar na pitti uomo. a pela forte componente de feira de florença, itália, é uma negócio e por atrair a atenção das mais exclusivas no setor da da imprensa especializada. É moda masculina, tendo recebi- a única feira a destinar uma do, na edição de janeiro, cerca secção para o made in italy e de 30 mil visitantes, 21 mil dos outra para o design britânico, quais profissionais. reunindo no Javits Center marcas de frança, alemanha, a pitti uomo ”é fundamental espanha e suécia. não tanto pelos negócios que aqui se fazem mas porque é “a presença na mrKet nY o espaço, por excelência, para 2013 é fundamental na altura abordar novos clientes e novos em que começamos a dar os mercados”, referiu Carlos santos. primeiros passos no mercado norte-americano”, explicou O empresário destaca ainda Carlos santos, administrador a notoriedade e capacidade de e fundador da marca portu- comunicação da feira. “todas guesa, ao suplemento fora de as revistas e bloggers de moda série, do diário económico. estão presentes, assim como nova iorque, pensilvânia e o grande público profissional Connecticut são os estados que mundial. estar cá é essencial têm vindo a ser trabalhados para a imagem da nossa marca pela empresa sanjoanense, e para gerarmos buzz em torno através de agentes próprios das novidades que vamos diretamente no terreno. apresentar ao longo da época”, disse. Conhecida por um proces- so de fabrico muito assente além dos estados unidos, nos recursos manuais, a zarco a zarco exporta para alema- investe grande parte da estra- nha, frança, Holanda, Japão, tégia na qualidade dos sapatos, bélgica, suíça, espanha e prepara, igualmente, a entrada no médio Oriente.
lias e sapatos de salto alto, em pele nas seis anos de atividade e oito branca, preta ou bege. foi oficial- trabalhadores. assume como linha mente apresentada em vila verde, estratégica a aposta na qualidade e como evento associado à iniciativa a componente manual do fabri- “mês do romance”, que decorreu co, que abrange mais de 60% do durante fevereiro. processo completo de manufatura. atualmente, o mercado nacional nos últimos anos, a Câma- é o destino da grande maioria ra municipal de vila verde e a da produção mas a empresa está Cooperativa aliança artesanal a tentar entrar nos mercados têm vindo a promover uma série estrangeiros, estando já presente de produtos associados aos lenços no Canadá. dos namorados. nesse sentido, empresas e designers são perma- a linha de sapatos “mensagem nentemente desafiados a conceber de amor” é vendida exclusiva- novos suportes para os motivos mente pela sapataria r.stivaLi tradicionais dos lenços. na loja de vila verde ou através do facebook. Os preços vão dos para nancy Oliveira, dona da 80 aos 130 euros. a sapataria está sapataria r.stivaLi, em vila ver- disponível para personalizar mo- de, a resposta ao desafio do muni- delos ao gosto do cliente e pensa cípio surge naturalmente para um desenvolver uma linha de noivas. estabelecimento local. “sendo deSapatos dos namorados vila verde, não podíamos deixar de nos associar”, afirma. Empresa de Oliveira de Azeméis e sapataria de VilaVerde criam linha de sapatos inspirada nos lenços dos a sapataria com apenas dois anos de atividade trabalha com namorados diversas fábricas de s. João da madeira e arredores. a invogue,no âmbito da programação do município de vila verde em torno dos de santiago de riba ul, foi aquela que se mostrou mais disponíveltradicionais lenços dos namora- senhora com motivos alusivos a para investir no projeto.dos, uma sapataria minhota e uma este acessório do norte.fábrica de santiago de riba ul, Os oito modelos da linha nãoconcelho de Oliveira de azeméis, a linha “mensagem de amor” são novos mas a decoração dascriaram uma linha de sapatos de é composta por oito modelos de gáspeas sim. não foi difícil para sapatos, desde sabrinas a sandá- a pequena empresa de Oliveira de azeméis conceber os motivos dos lenços, uma vez que já há algum tempo tentava incorporar os bordados de viana nos sapatos que produz. Carlos alberto silva, responsável pelo departamento comercial da empresa, confirma que é a primeira vez que a invo- gue se associa a um projeto deste género e mostra-se satisfeito com o resultado. a fábrica de santiago tem ape- 58
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Botas dedeplpáisnttiaco cheias recebido pela indústria e concor- enquanto, pode ser espreitada no rentes. facebook. Há 40 anos que a procalçado, vivas e design inovador, que serãode vila nova de Gaia, produz vendidas ao público com um preço “isto não tira negócio ao O lançamento da marca assi-componentes para calçado. essen- entre os 60 e os 120 euros. sapato em pele. a Gucci hoje tem nala o 40.º aniversário da procal-cialmente solas, de todos os mate- linhas plásticas misturadas com çado, um dos maiores fabricantesriais que se possa imaginar. Líder resulta de um investimento linhas em pele e isso não retira ibéricos de solados para calçado,de mercado neste setor e parceira superior a cinco milhões de euros e valia ao seu negócio. as empresas produzindo anualmente cerca dedas melhores marcas internacio- pretende posicionar-se numa gama que foram para a ásia e que estão seis milhões de pares de solas.nais, a empresa decidiu apostar alta de calçado, sem prejudicar os todas a voltar procuram isto ena primeira marca nacional de artigos em pele. na feira de calça- este produto em portugal não se Com 250 colaboradores espa-calçado de plástico. do em milão, itália, onde a Lemon encontra. e mesmo na europa não lhados por duas unidades fabris, Jelly foi apresentada, o administra- é muito usual. além de uma ten- em Gaia e s. João da madeira, a a Lemon Jelly faz-se represen- dor da procalçado José pinto disse dência, é uma lógica de negócio empresa tem um volume de negó-tar por botas e galochas de cores não temer que o produto seja mal de futuro”, disse à dinheiro vivo, cios anual de 15 milhões de euros, suplemento do Jornal de notícias. 45% dos quais resultante de expor- tações. Os principais mercados da a Lemon Jelly foi apresentada procalçado são frança, espanha, em milão num stand que imita alemanha, áustria, Holanda e as lojas de doçaria antigas. “a áfrica do sul. forma como a coleção tem sido apresentada e todo o conceito, a a empresa trabalha materiais forma como expusemos o produ- tão díspares como juta, cânhamo, to e a forma como trabalhamos, sisal, aramida, acrilonitrilo, buta- realmente tem despertado muito dieno, estireno, poliuretano, po- interesse na feira”, disse à renas- licloreto, etileno, policloropreno, cença José pinto. butileno, entre outras, assumindo- se como a marca mais completa do “É um conceito quente, calo- seu segmento. roso, mas ao mesmo tempo com muito requinte e muita doçura. a inovação e a tecnologia são transformado isto em produtos importantes para a procalçado, plásticos que vão desde botas, que nos últimos 10 anos, recebeu botins, galochas, mas tudo de uma sete prémios Gapi, a maioria na forma mais doce”, descreveu. categoria “materiais e compo- nentes inovadores”, mas também a Lemon Jelly está à venda em em “artigos e calçado técnico” e portugal no próximo outono. por “empresa eficiente”. Inovações/NovidadesFit-qsuyestseema:doaspatapato a empresa de calçado Jomarpi, vação está na sola, que permite de portugal e está patenteada 60na benedita, desenvolveu um pro- que o sapato varie de tamanho e pela empresa. segundo fernandojeto inovador para fazer face ao se ajuste às necessidades de cada pimenta, não existe no mundoaumento do volume dos pés ao pé, tornando-o mais confortável e nenhum sistema igual ou seme-longo do dia. após quatro anos amigo dos pés. lhante, pelo que as expetativas dede investigação, o fit-system, um comercialização são muito boas.sapato que se adapta ao volume este sistema assenta funda- a empresa está em negociaçõesdo pé, está pronto para entrar no mentalmente no facto do sapato com uma grande marca interna-mercado. ser composto por duas solas (uma cional, no sentido de lançar o pro- embutida na outra) que deslizam duto no mercado muito em breve. ao longo do dia, os pés criando volumetria no sapato.têm tendência para inchar e os segundo fernando pimenta, fundada há 59 anos, porsapatos não acompanham esse gerente da Jormarpi, estas solas fernando pimenta, a Jomarpiaumento. este é um problema conseguem expandir até 25% da emprega 125 pessoas em duasque afeta sobretudo grávidas e sua largura. unidades e exporta cerca de 99%pessoas com excesso de peso, da produção. Os principais mer-mas também todas as pessoas em esta inovação da Jomarpi já cados estão na europa: frança,geral. O “fit system” promete lhe valeu o “prémio inovação bélgica, suécia Holanda, alema-solucionar este problema. a ino- tecnológica 2008” atribuído pelo nha, inglaterra, entre outros. Centro tecnológico do Calçado
TcoAmPsreetfoorrçdaopcaarlçcaerdioa a companhia aérea portu- parceiro de negócio”, disse ao la- assegurando emprego no nosso tégia é o acolhimento e assistên- guesa está atenta à evolução da bor a diretora de Comunicação e país e dinamizando o setor expor- cia da tap tanto no aeroporto indústria de calçado no plano relações públicas da companhia. tador português”, afirma isabel de partida como de chegada. internacional vindo, por isso, a “saúda vivamente o dinamismo palma. a companhia tem balcões de adequar e a flexibilizar a oferta e o bom trabalho que a indústria check-in dedicados à assistência de serviços às necessidades do nacional de calçado tem vindo nesta medida, a tap, enquan- personalizada nas suas escalas setor. a desenvolver nos últimos anos, to companhia aérea portuguesa em itália e, este ano pela primeira nomeadamente no plano inter- líder de mercado no setor da vez, na alemanha também. só nos primeiros meses do nacional. tem efetivamente tido exportação nacional, tem pro- ano, a tap transportou mais de um papel de relevo e de muito curado fazer os possíveis para no futuro, a empresa conta 700 passageiros com destino às valor na afirmação da qualidade continuar a merecer a confiança e reforçar, sempre que possível, feiras internacionais do calçado e da força da marca de portugal a preferência dos profissionais e a capacidade de ajustamento às no estrangeiro: 104 à exporiva, além-fronteiras, designadamente associações do setor do calçado. necessidades muito específicas do em milão, no mês de janeiro; 248 em mercados muito competitivos “temos procurado corresponder, setor. isso envolve desde a nego- à micam também em milão, no e exigentes, onde tem sabido em cada momento, às suas ne- ciação, passando por toda a logís- início de março; 131 à Gds em mostrar e valorizar crescentemen- cessidades, de forma a atender às tica de reservas, preços e pedidos düsseldorf também em marco; e te a qualidade e a diferença dos suas especificidades e a oferecer- de voos extra, até a mudanças ainda 220 à Lineapelle, realizada produtos nacionais, contribuindo lhes as opções mais adequadas operacionais, de equipamentos já neste mês de abril em bolonha. decisivamente para o incremen- para as suas viagens”, garante a ou de horários dos voos, de modo to da atividade dessa indústria, companhia. a ajustar as operações da compa- “a tap tem encontrado na nhia aos horários das feiras. indústria de calçado um excelente um reflexo visível dessa estra-Best of Portugal 61
eaHmpárdmoecsauiigrsanlridcfeeonrcmcailaaçdaçãodsoo O Centro de formação pro- nova de Gaia, pretende continuar equivale agora a um curso defissional da indústria do Calçado a investir em formação. especialização tecnológica, cujas(CfpiC) está a formar cada vez edições têm vindo a suceder-se.mais licenciados em design de na mesma linha, sandra san- “a procura tem sido grande”,Calçado. O número de licenciados tiago, de 36 anos, vai inscrever-se confirma a coordenadora. “talveznoutras áreas a procurar o curso no curso de modelação assim que pelo calçado estar em alta ou pelodo CfpiC tem vindo a crescer, o terminar o de design. foi sempre desemprego”, justifica.que, para o centro, significa duas esse o seu objetivo. Gaspeadeiracoisas: a necessidade de jovens durante 12 anos, sandra gosta dequalificados em encontrar alterna- sapatos e é deles que quer conti-tivas de carreira e o momento alto nuar a viver. não se arrepende dedo calçado português. ter tirado o curso de design. “en- riqueceu-me. voltei a desenhar, o João de deus, 27 anos, é licen- que já não fazia há muito tempo, eciado em artes plásticas. procurou aprendi a trabalhar com softwareo curso de design de calçado pelo de desenho”, afirma ao labor.“impacto” do setor na região epelas perspetivas em termos de todos os 14 formandos desteempregabilidade. “pareceu-me curso estagiaram em empre-uma boa solução”, disse ao labor, sas com as quais o CfpiC temaludindo aos números da exporta- protocolos. Contudo, apenas umção que, na sua opinião, atribuem foi integrado. a coordenadoraum futuro ao ramo. Ângela almeida garante que o feedback das empresas relativa- O jovem, natural de arrifana, mente aos estagiários é positivo,faz um balanço globalmente posi- de um modo geral, embora varietivo do curso. O objetivo agora é consoante os formandos. “todosconseguir colocação numa fábrica os formandos são diferentes. Háou até criar um projeto empresa- empresas que gostam mais, outrasrial na área do design. que gostam menos. Geralmente, salientam que não têm muita ex- ana Campos trabalhou seis periência mas isso é natural. têmanos como animadora sócio-cultu- de a adquirir”.ral e queria mudar de área. Comosempre gostou de artes, fez um desde 1985 que o CfpiCcurso têxtil no CinteX e, mais re- ministra formação em design decentemente, concluiu o de design calçado. este curso em questãode calçado. O objetivo era “alargar resultou de uma reforma curri-conhecimentos”, disse ao labor. cular que reduziu o período deainda sem caminho definido, a formação de três para um ano,jovem de 27 anos, natural de vila com estágio incluído. a formação 62
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