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2014_04_bestof

Published by anapaiva, 2016-09-30 05:40:58

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a informação essencial S. João da Madeira ESTA REVISTA É PARTE  abre este anoINTEGRANTE DO JORNAL  museu LABOR Nº 1070,  do calçadoDE 24 DE ABRIL DE 2014,  Espaço NÃO PODENDO SER  reúne VENDIDA  passado, presente SEPARADAMENTE e futuro da indústria A Câmara Municipal de positivo – O Sapato e o De- S. João da Madeira inaugura sign – é dedicado ao calçado este ano o Núcleo do Calça- enquanto objecto de design e do. O espaço de 1.600 metros moda. Abrangerá a história do quadrados em construção na sapato, ao mesmo tempo que Torre da Oliva pretende aliar o introduz uma reflexão sobre passado, o presente e o futuro estilo e tendências, de forma a da indústria, privilegiando a in- ilustrar as principais produções teratividade com o público. nacionais e internacionais ao longo do século XX. As peças A secção expositiva expostas nesta secção serão compreende três áreas funda- rotativas, de forma a mostrar mentais: uma relacionada com “a variedade da coleção do a produção, outra com a di- núcleo e da sua capacidade mensão de design do produto de ‘captação’ temporária ou e, finalmente, uma dedicada à definitiva de espólio”, justifica relação entre a arte e o calça- Suzana Menezes. do. A última área expositi- O primeiro núcleo expo- va – Calçado com Arte – terá sitivo – A Produção – pretende uma dimensão criativa. O ob- abordar a questão do ofício e jetivo é “convidar um conjunto da industrialização, seguindo a de artistas portugueses a con- memória dos operários e das ceberem uma peça que tenha relações humanas. De acor- como elemento inspirador o do com a diretora do museu, sapato, o ato de andar… etc.”, Suzana Menezes, o objetivo é explica a diretora. Esse traba- “recriar o ambiente de uma ofi- lho está a ser coordenado pelo cina tradicional e de uma uni- Centro de Arte de S. João da dade fabril”. Madeira. O segundo núcleo ex- 52

Para Suzana Menezes, “Mais do que uma merao Núcleo do Calçado - assim exposição de artefactos, o nú-designado porque submisso, cleo deverá ser um espaço deem termos operacionais, ao aprendizagem e crescimento”,Museu da Chapelaria –“ apare- afirma a diretora. Para isso seráce de forma inovadora no pa- criado um serviço educativo enorama museológico” porque áreas de atividades para o pú-retrata simultaneamente e de blico aliadas às exposições.forma convergente “a memória A ideia é oferecer ao visitanteda indústria do calçado em S. “experiências sensitivas e cria-João da Madeira e a realidade tivas” que exijam uma posturado design de calçado em Por- interativa.tugal e no mundo, no séculoXX, apontando os caminhos Suzana Menezes subli-de vanguarda tecnológica e nha ainda a importância docriativa do século XXI”. núcleo produzir “significativa investigação ao nível da moda A opção por um retrato e dos usos e costumes, nosabrangente está relacionada contextos sociais, históricos,com a política do município de económicos, culturais, políti-S. João da Madeira em torno cos, ou outros”. O que, aliás,da criatividade como factor de já aconteceu com a encomen-desenvolvimento local. da do estudo “O design como fator competitivo” a uma espe- Suzana Menezes acres- cialista na matéria.centa que este núcleo, à se-melhança do Museu da Cha- A data de inauguraçãopelaria, será “vivo”, mantendo do Núcleo do Calçado não éuma relação direta com a po- ainda conhecida mas a câma-pulação, com os trabalhadores ra garante que acontecerá esteda indústria e com os públicos. ano. 53

Os novos A incubadora da Oliva Antes disso já tinha cal- sapateiros Creative Factory, em S. João çado o desfile da marca de da Madeira, acolhe um total de roupa Dom Coletto no Portugal da Oliva cinco projetos novos na área Fashion de 2012 e as bailarinas do calçado. O setor ocupa me- da peça “Da Rua para o Palco”,a informação essencial tade deste ninho do indústrias um projeto de inclusão social criativas no norte do país, o através da dança criado pelo ESTA REVISTA É PARTE  que revela a atração que está coreógrafo Marcos De Camillis.INTEGRANTE DO JORNAL  a exercer sobre os jovens, no momento em que aumenta as A designer pode ser LABOR Nº 1070,  exportações e o reconheci- encontrada na incubadora daDE 24 DE ABRIL DE 2014,  mento internacional. Oliva Creative Factory, em S. João da Madeira, mas também NÃO PODENDO SER  Ana Amorim, 29 anos, na internet, nomeadamente no VENDIDA  de Vale de Cambra, era assis- site www.anaamorimshoes. tente social. Sempre gostou com e no facebook. SEPARADAMENTE de moda e, quase a título de brincadeira, inscreveu-se num Sapatos com estórias curso da Academia de Design e Calçado. “Tinha problemas A história de Andreia em encontrar calçado que me Silva é diferente. A trabalhar servisse e do qual gostasse”, no setor há três anos e meio, conta. a jovem de 31 anos retirou da experiência em calçado orto- Quando ficou desem- pédico ferramentas para tornar pregada, começou a levar a o salto alto mais confortável. arte mais a sério. Criou a marca Ana Amorim há cerca de ano e Frequentou os cursos meio, uma linha de calçado de de Projeto de Moda e Mode- senhora que aposta na perso- lação na Academia de Design nalização. A partir de um mo- e Calçado e, há um ano, criou delo base, a cliente escolhe a a marca “andIwonder”. A cole- cor e os materiais, mas pode ção inspirada no universo de também desenvolver com a Alice no País das Maravilhas designer um modelo de raiz. reproduz com mestria a esté- tica de Lewis Carroll. A can- Ana Amorim ganhou em tora e atriz Wanda Stuart tem 2013 o prémio GAPI – Jovens sido a madrinha desta linha de Talentos, uma distinção na sapatos, que exibe semanal- área do design e inovação atri- mente no programa da TVI “A buída pelo Instituto Nacional tua cara não me é estranha”. de Propriedade Industrial, pela À conta dessas aparições, An- APICCAPS e pelo Centro Tec- dreia Silva já recebeu alguns nológico do Calçado. 54

contactos. Mas a extrava- riamente industriais, mas de andiwondergância dos sapatos não serve jovens designers que depoisqualquer pé e a designer criou subcontratam no país a pro- ana amorimentretanto modelos mais co- dução.merciais. “Há dezenas de criado- Seguindo o conceito de res da área da moda” a traba-contadora de histórias, An- lharem no sector, frisou fontedreia Silva lançou entretanto oficial da associação. E osuma linha para cerimónia cha- designers de vestuário estãomada “andIwonder wedding”, também cada vez mais sensi-que convida as clientes a per- bilizados para o calçado por-sonalizar o sapato. Há noivas tuguês. Na última Moda Lis-que optam por gravar um pe- boa, 13 empresas de calçadoqueno texto ou poema no for- associaram-se a criadores.ro, outras escolhem colocaruma fotografia. A inscrição da As campanhas promo-data e local da cerimónia tam- vidas pelo setor “têm trazidobém é frequente. mais gente para a produção e também para a área da criati- Todos os sapatos usam vidade”. Na opinião da APIC-materiais naturais. A com- CAPS, o setor do calçadopensação é feita em cortiça português está a conseguirpara garantir conforto. Outros captar muito interesse de vá-pormenores no interior têm rias camadas da populaçãoo mesmo fim mas a designer e inclusive quadros médios eprefere mantê-los em segredo. superiores, o que vai permi- tir aumentar a qualificação do Os sapatos de Andreia setor. “O calçado é agora vis-Silva podem ser vistos e en- to como uma oportunidade decomendados online, no site carreira”, salientou.www.andiwonder.com. A de-signer pode ser encontrada na Além de Andreia Silva eincubadora da Oliva Creative Ana Amorim, a incubadora daFactory. Oliva acolhe mais três proje- tos ligados ao calçado: Shoes Mais de 50 empresas Closet, Hugo Costa Design por ano e Chatelles. O setor também está representado na incuba- De acordo com a APIC- dora tecnológica da cidade,CAPS, estão a surgir mais de a Sanjotec, através da marca50 empresas por ano no se- Skypro, dirigida à tripulaçãotor do calçado, não necessa- de companhias aéreas como a TAP. 55

a informação essencial A “What’s up” é o novo televisão programa dedicado ao calçado ESTA REVISTA É PARTE  português e que estará dispo-INTEGRANTE DO JORNAL  dos nível, com uma periodicidade sapatos mensal, no Portuguese Shoes LABOR Nº 1070,  Tv, a nova plataforma onlineDE 24 DE ABRIL DE 2014,  Sapatos da Associação Portuguesa dos portugueses Industriais de Calçado, Com- NÃO PODENDO SER  ponentes, Artigos de Pele e VENDIDA  já têm seus Sucedâneos (APICCAPS), plataforma onde é possível encontrar “to- SEPARADAMENTE dos os suportes digitais do se- digital. tor”. Objetivo é exportar A iniciativa insere-se na cada vez mais campanha de promoção Por- tuguese Shoes - Designed By the Future e visa “alargar a sua área de influência a um conjun- to de novos públicos”, anun- ciou o diretor de comunicação da associação, Paulo Gonçal- ves. “Um em cada quatro pessoas passam mais tem- po na internet do que a dor- mir e os portugueses passam seis horas por dia à frente de um computador”, refere Paulo 56

Gonçalves. Uma nova realida- tria. O ministro da Economia,de da qual a associação pre- Pires de Lima, e o professor datende tirar partido, através da Universidade Católica, Albertoprodução de conteúdos pró- Castro, são alguns exemplosprios, que estarão disponíveis de entrevistados.em www.portugueseshoestv.pte da disponibilização de mate- A indústria passa a con-riais digitais das empresas. tar ainda com 20 spots publici- tários diários no canal Fashion Todos os meses será Tv de promoção do calçadoenviada uma newsletter eletró- português, que passaram emnica a uma base de dados de março e voltarão a repetir-semais de 20 mil compradores e em setembro. Este é um canalimportadores, de mais de 100 que chega a 350 milhões depaíses, a convidá-los a ver o lares em todo o mundo e a es-programa “What’s up”, marca colha destes meses prende-seque está devidamente regis- com o período de concentra-tada pela APICCAPS junto do ção das principais feiras mun-Instituto Nacional da Proprie- diais do setor.dade Industrial. Os spots publicitários O programa de 25 mi- serão concentrados no perío-nutos dá destaque aos pro- do das 20h00 à 1h00, de modotagonistas do setor, desde os a chegar preferencialmente aempresários aos dirigentes e potenciais importadores e reta-consultores que guiam a indús- lhistas. 57

Multicouro comemora 72 anos em junhoa informação essencial ESTA REVISTA É PARTE INTEGRANTE DO JORNAL  LABOR Nº 1070, DE 24 DE ABRIL DE 2014,  NÃO PODENDO SER  VENDIDA  SEPARADAMENTE A Multicouro, especialis- cipais e mais antigos armazéns ta no comércio de componen- da região, marcando presença tes para calçado, festeja, no nas principais fábricas de cal- próximo dia 13 de Junho, 72 çado da Península ibérica. anos de existência. Atualmente, já na sua O negócio de S. João da terceira geração, a Multicouro Madeira teve origem no ano de aposta numa oferta muito di- 1942, pelas mãos de António versificada com destaque para Andrade Oliveira. Desde cedo as peles de bovinos, ovinos e dirigiu o negócio para o setor caprinos, para gáspea e forro do calçado, oferecendo desde com diversos acabamentos, atacadores, colas, ceras, es- provenientes de todo o mun- pumas a toda uma panóplia de do, com destaque para Itália, componentes para o fabrico e India, China, Nigéria, Bangla- acabamento de sapatos. desh, entre muitos outros mer- cados. Com o desenvolvimento e crescimento do setor e das Com mais de 1.000 refe- empresas nacionais, a empre- rências em stock, a Multicou- sa começou a comercializar ro apresenta-se no mercado peles para calçado, a partir da como um dos mais diversifi- década de 70. Rapidamente se cados armazéns da especiali- apresentou como um dos prin- dade e está presente nas prin- 58

cipais fábricas de calçado de como França, Espanha e Itália. nossos clientes e ao cresci- qualidade e a disponibilidadePortugal e Espanha. Para celebrar o 72.º mento da empresa” refere-nos imediata do artigo. “Não há o gerente da Multicouro, An- um único dia em que não me- Conta, atualmente, com anivesário, a equipa da Multi- tónio Andrade, filho do sócio- lhoremos algo internamente”oito colaboradores e divide a couro está a preparar algumas fundador da empresa. Para diz-nos ainda, com a certezasua atividade em dois espaços surpresas e novos produtos e isso, muito tem contribuido a que todo o trabalho efetuadocomerciais que totalizam cerca serviços para os seus clientes presença assídua em certames nos últimos anos é a fórmulade 1.000 metros quadrados. e parceiros. da especialidade e de calçado, correta para alcançar a lide-As suas vendas dividem-se procurando sempre as últimas rança e conquistar e fidelizarentre o mercado nacional e eu- “O nosso objetivo é tendências tendo por base a os seus clientes.ropeu, exportando para países melhorar e inovar diariamen- te, com vista à satisfação dos 59

Calçado A ligação entre as em- ligação cada vez mais abran- brilha no presas de calçado e os cria- gente. ModaLisboa dores iniciou-se há cerca de 20 anos. Miguel Vieira foi o Nesta edição, estive-a informação essencial precursor e os seus sapatos ram em destaque na passarela são hoje vendidos à escala da ModaLisboa as seguintes ESTA REVISTA É PARTE  global. Recentemente, vários parcerias: Alesander ProticINTEGRANTE DO JORNAL  criadores e marcas de calça- e Dkode, Alexandra Moura e do iniciaram projetos comuns. Goldmud, Luís Buchinho e Hel- LABOR Nº 1070,  Parcerias verdadeiramente es- sar, Miguel Vieira e Evereste,DE 24 DE ABRIL DE 2014,  tratégicas que visam afirmar a Nuno Baltazar e JJ Heitor Sho- moda portuguesa no contexto es, Nuno Gama e Eureka, Pe- NÃO PODENDO SER  internacional. dro Pedro e Basilius, Ricardo VENDIDA  Andrez e Senhor Prudêncio, No último certame da Ricardo Preto e Clays, Saymy- SEPARADAMENTE ModaLisboa, 11 marcas de name e Xperimental Shoes e calçado nacional desenvolve- Valentim Quaresma e Fly Lon- ram parcerias de produção ou don. cedência com designers de moda. Alguns destes projetos Destaque ainda para que ligam “a fábrica à passa- a presença da designer de S. rela” chegarão ao mercado no João da Madeira, Joana Mar- próximo inverno, a pontos de ques, com a marca Joana venda internacionais, numa da’Graça, que calçou os mo- delos de Luís Carvalho. 1-valentim quaresma xperimental shoes 2-miguel vieira evereste 3-luis buchinho helsar 4-luis carvalho joana da graça 60

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a informação essencial S. João da A Industria de calçado que temos uma indústria de Madeira é a de S. João da Madeira tem calçado, reconhecida interna- ESTA REVISTA É PARTE  sido ao longo dos tempos o cionalmente pela sua quali-INTEGRANTE DO JORNAL  capital do Cartão-de-visita da cidade. No dade, design e inovação, que calçado e do seu desenvolvimento ao longo muito tem contribuído para o LABOR Nº 1070,  dos anos se detetam as carac- desenvolvimento económicoDE 24 DE ABRIL DE 2014,  trabalho terísticas dos sanjoanenses: da freguesia e das regiões limí- Loja belga capacidade de trabalho, inicia- trofes. NÃO PODENDO SER  tiva, perseverança, coragem, e VENDIDA  só vende visão de negócio e de futuro. A Junta de Freguesia de calçado S. João da Madeira apoia a In- SEPARADAMENTE português Enfim, tudo aquilo a que dustria de Calçado, acreditan- hoje se chama empreendoris- do que a mesma poderá con- mo! tribuir ainda muito mais para o desenvolvimento de S. João da Por essa razão, S. João Madeira, criando mais postos da Madeira é a capital do cal- de trabalho e assim contribuin- çado e do trabalho! do para uma maior qualidade de vida de todas as famílias Tal como os nossos an- sanjoanenses. tepassados descobridores, também os sanjoanenses fo- A presidente da Junta ram à descoberta de novos de Freguesia, mercados, novas tecnologias, Helena Couto novas matérias primas….. Hoje, podemos afirmar A loja de calçado “Acti- mou a portuguesa ao jornal da tude” é, à primeira vista, uma APICCAPS. como tantas outras mas é no interior que os clientes encon- Os clientes podem en- tram a diferença. Os sapatos contrar no interior desta loja vendidos são exclusivamente sapatos das marcas Nobrand, criados em Portugal. Exceed, Dysfuncional, Xpe- rimental, Guava, Dkode, We- A portuguesa Ana Este- ekend Barber, Cohibas, Shoes ves reside em Bruxelas e em Closet, Nae Shoes Vegan e en- novembro do ano passado tre outras. abriu a loja dos seus sonhos, a “Actitude”. É certo que a loja “Felizmente tenho clien- podia vender quaisquer outros tes de todas as nacionalida- produtos portugueses mas “o des. A Bélgica é um país mul- calçado é um grande passa- ticultural e muito interessante porte além-fronteiras”, afir- no que toca à diversidade de pessoas”, revelou Ana Esteves. 62

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