foto: AP de euros do que há seis anos, alargando ainda a geografia das exportações a mais de 20 novos edifícios”, afirmou a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) em comuni- cado. O calçado português é vendido em 152 países dos cinco continentes mas nem tudo é um mar de rosas. “O ano que terminou foi particularmente exigente para as empresas de calçado, com o re- gisto de perdas importantes, mas esperadas face à conjuntura atual” em países como Angola, Rússia e França, segundo o Jornal de Negócios. A indústria do calçado registou ainda “cres- cimentos relevantes” no ano passado “na Alema- nha, Dinamarca, Espanha, Holanda, assim como recordes de vendas na Austrália, Canadá, China e Emirados Árabes Unidos”, informou a mesma fonte. A indústria da marroquinaria exportou malas, carteiras, pastas, cintos em pele no valor de 150 milhões de euros, aumentando 5,7% em relação a 2014. “Os artigos de pele portugueses estão a cres- cer em praticamente todos os mercados, em es- pecial nos europeus (acréscimo de 14% para 108 milhões de euros), com os mercados extracomuni- tários a representarem já 28% do total”, adiantou a APICCAPS ao Jornal de Negócios. A indústria da marroquinaria portuguesa é especializada em “exportação de malas e bolsas, com um crescimento de 15% para 82 milhões de euros”, “outros artigos em pele” e “vestuário e acessórios em pele”, nos valores de “56 milhões e 12 milhões, respetivamente”, destacou a APICCAPS. Calçado português é “marca que vende e que ajuda a vender as empresas portuguesas” O ministro da Economia, Manuel Caldeira Ca- bral, visitou pela primeira vez, no dia 14 de feve- reiro, a MICAM. “O calçado português é hoje uma marca que vende e que ajuda a vender as empresas portu- guesas. É um bom exemplo de como, quando se diz ´Made In Portugal´, as pessoas acreditam que é bom e isso ajuda a vender em qualquer parte do mundo”, assumiu o governante, durante a primei- ra visita à maior feira de calçado do mundo, ao Jornal de Negócios. A visita começou pelas empresas presentes na MIPEL dedicada às malas e aos artigos de pele e continuou pela parte do calçado em contacto com os empresários portugueses. Manuel Caldeira Cabral reforçou que a indús- tria do calçado é “um bom exemplo para o país e para os outros setores de como, através da tecno- logia, do investimento na qualificação das pessoas e da formação profissional, se pode conseguir me- lhorar a qualidade, criar mais valor e, com isso, ser competitivo”. Os votos são de que os marcos históricos atingidos nas exportações em “2016 tenham um crescimento ainda maior” com o apoio de “novos programas de apoio à inovação, internacionaliza- ção e qualificação de mão-de-obra” por parte do governo, antecipou o ministro da Economia, se- gundo o Jornal de Negócios.
GDS: paragem obrigatóri52
foto: GDS ON-LINEia para o calçado nacional
O calçado nacional continua a mostrar a sua fibra na GDS – Global Destination for Shoes and Accessories, que todos os anos acontece em Dusseldorf, na Alemanha. Em fevereiro, “a indústria mais sexy da Europa”, imagem que se colocou ao setor do calçado, esteve lá e lá estará em julho, de 26 a 28. Três dias de contactos com mercados de outras latitudes e clientes interessados em conhecer um negócio pujante que tem moradas em Portugal. “A GDS sempre se revelou um cer- tame profissional de referência no plano internacional e particularmente importante para o cal- çado português”, adianta Paulo Gonçalves, responsável de Comunicação da APICCAPS – Associação Portugue- sa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos em Pele e Sucedâneos. A feira de Dusseldorf permite, subli- nha o responsável, “uma abordagem àquele que será o mais importante mercado europeu, o alemão, e, em simultâneo, que as empresas contactem com clientes de praticamente todo o mundo”. “Essa é uma carac- terística vincada da GDS que merece ser salientada”. A GDS é já uma paragem obrigatória para o calçado na- cional e o evento é decisivo na trajetória de afirmação do sapato português no mercado internacional. “Estou con- vencido que a próxima edição do certame continuará a merecer a confiança das empresas portuguesas, mormente de todas aquelas que ambicionam conquistar novos clien- tes”, refere Paulo Gonçalves.54
fotos: GDS ON-LINE
foto: DR Campcahnehgaa aPo1r5tu0gupeasíeseSshoes A atriz Victoria Guerra e o manequim Bruno Rosendo protagonizam a campanha que conta, através de 12 fotografias, a história de sucesso do calçado português.56
foto: DR A primeira promoção estratégia da presença nos mercados internacionais”,indústria do calçado, deste ano, começou disse a associação dos industriais de cal-com o envio de um calendário de prestí- çado, em comunicado.gio dedicado ao calçado Made In Portu-gal para mais de 150 países. A estratégia de promoção da indús- tria do calçado portuguesa continuará, A Campanha Portuguese Shoes ao longo deste ano, um pouco por Portu-2016, protagonizada pela atriz Victoria gal e por todo o mundo.Guerra e pelo manequim Bruno Rosendo,conta, através de 12 fotografias, a his- A prova disso está em factos comotória de sucesso do calçado português. “a participação de cerca de 200 empre-“Um sucesso feito de qualidade, elegân- sas em seis dezenas de eventos promo-cia, internacionalização e modernida- cionais no exterior, visando consolidar ade”, descreve a Associação Portuguesa aposta nos mercados europeus e o re-dos Industriais de Calçado, Componen- forço da abordagem aos mercados extrates, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos comunitários”, confirmou a APICCAPS.(APICCAPS). O sucesso da indústria decalçado portuguesa está intimamente li- O objetivo da associação dos in-gado a “uma estratégia de comunicação dustriais de calcado portugueses paraconcertada para o mercado internacio- “a próxima década” é “ser a referêncianal” como foi o caso da campanha “Por- internacional da indústria de calçadotuguese Shoes: The Sexiest Industry in pela sofisticação e pela criatividade, re-Europe” levada a cabo pela APICCAPS. A forçando as exportações portuguesas ali-indústria do calçado “desde o lançamen- cerçadas numa base produtiva nacional,to desta campanha assistiu ao aumento sustentável e altamente competitiva fun-das exportações de calçado em 54% dada no conhecimento e na inovação”,para um total anual de 1.900 milhões de adiantou em comunicado.euros”, informou a APICCAPS. Atualmen-te, Portugal “exporta 95% da sua produ- O primeiro passo a dar pela indústriação para 152 países, nos cinco continen- de calçado nesse sentido será “investirtes, e pretende reforçar ainda mais a sua 160 milhões de euros até 2020 em diver- sos domínios como a inovação, interna- cionalização e qualificação”, rematou a APICCAPS.
As melhores peles da Turquia estiveram n O “Couro da Turquia” decorreu de 29 de fevereiro até 1 de março na Oliva Creative Factory58
foto: DRna Oliva A Associação de Industriais de Cou- vasto conjunto de empresas que se presas, que empregam 11.634 trabalha- ro da Turquia, em conjunto com a As- dedicam ao comércio e agenciamento dores”, informou a APICCAPS, acrescen- sociação Portuguesa dos Industriais de de curtumes, empresas de calçado e tando que, “em 2014, a Turquia exportou Calçado, Componentes, Artigos de Pele artigos de pele, agentes de curtumes, 1.613 milhões de dólares em artigos de e Seus Sucedâneos, promoveu o evento estilistas de calçado e estudantes”, pele e calçado, dos quais 316 milhões de em que 14 empresários de curtumes da afirmou a APICCAPS ao labor. dólares em peles acabadas”. Turquia mostraram as melhores peles do seu país em S. João da Madeira. As empresas turcas ficaram “ex- “A produção de peles de bovinos pectantes quanto à evolução dos é a mais expressiva do país, e o ano O “Couro da Turquia” teve o in- negócios em Portugal”. Inclusive, de 2014 terminou com uma produção tuito de “aproximar os dois setores e “algumas empresas realizaram já al- total de 90 mil peças. A produção de apresentar o que de melhor se faz na guns negócios pontuais”, avançou a couro proveniente de gado bovino tem produção de couro na Turquia”, disse a APICCAPS, com a certeza de que “a vindo, também a crescer, com valores Associação Portuguesa dos Industriais notoriedade dos curtumes turcos saiu anuais na ordem das 6.500 peças”, su- de Calçado, Componentes, Artigos de muito reforçada junto dos empresários blinhou a associação dos industriais de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS). portugueses”. calçado ao labor. Entre os visitantes estiveram “as O “Couro da Turquia” continuou A indústria de curtumes da Turquia mais relevantes empresas de calçado de 3 a 4 de março no Mercado Munici- está “em forte expansão com cresci- e artigos de pele da região de S. João pal de Felgueiras. mentos expressivos nas exportações da Madeira, Santa Maria da Feira e Oli- de couro para toda a Europa”, avançou veira de Azeméis”. Além destes, “um A indústria turca de curtumes é, a APICCAPS. “atualmente, constituída por 556 em-
Portugal Fashion agitou Porto e L Os criadores de moda e os empresários de calçado apresentaram as tendências para as estações de outono/Ana Sousa Hugo Costa JJ Heitor 60
fotos: DRLisboa A 38.ª edição do Portugal Fashion individuais de vestuário das marcas /inverno 2016/2017 avivou de 16 a 19 de março as cida- Dielmar, Lion of Porches, Vicri e um des do Porto e de Lisboa. coletivo com Ballentina, Cheyenne, Concreto e Mad Dragon Seeker. A edição abriu com o desfile dos criadores conceituados Storytailors e As tendências de calçado foram Alves/Gonçalves, dos estilistas emer- apresentadas no desfile individual de gentes Susana Bettencourt e Estelita Luís Onofre e no desfile coletivo de Mendonça e dos jovens designers da Ambitious, DKode, Fly London, J. Rei- marca HIBU e do projeto Art Moda by naldo, JJ Heitor e Nobrand. Casa Pia. O Portugal Fashion apresentou O Portugal Fashion continuou nos novamente as coleções de novos es- dias seguintes no emblemático edifí- tilistas através da plataforma criativa cio da Alfândega do Porto. “Bloom”. O Mozambique Fashion Week, em parceria com o Portugal As coleções de Anabela Balda- Fashion, trouxe as marcas Ideias a que, Ana Sousa, Alexandra Moura, Metro e os jovens criadores Omar Carlos Gil, Diogo Miranda, Elsa Bar- Adelino e Shaazia Adam ao Porto. reto, Fátima Lopes, Miguel Vieira, Nuno Baltazar, Carlos Pontes/Mafalda A 38.ª edição do Portugal Fashion Fonseca, Hugo Costa, Pé de Chumbo, apresentou oito marcas de vestuário Daniela Barros e Pedro Pedro foram e seis de calçado, 13 jovens designers apresentadas no Porto. e três marcas de jovens designers para as próximas estações de outono/ Os desfiles ficaram marcados inverno 2016/2017. pela apresentação das propostas Miguel Vieira
fotos: DR ModaLisboa comemorou 25 anos A edição ficou marcada pelas parcerias, cada vez mais, sólidas entre designers e empresas de calçado Carlos Gil Filipe Faisca Luís Carvalho A ModaLisboa Kiss decorreu de 11 marcas de calçado que estão, cada vez dua”, segundo o Jornal da Associação Vieira e Miguel Vieira, Nuno Gama ea 13 de março no Pátio da Galé em Lis- mais, unidos na elevação da moda e do Portuguesa dos Industriais de Calçado, Eureka, Saymyname e Daniela Catraia,boa. calçado português no mundo. Componentes, Peles e Seus Sucedâneos Valentim Quaresma e Fly London. (APICCAPS). A edição comemorou 25 anos de A ModaLisboa Kiss contou com A edição contou ainda com as no-histórias, de parcerias e de lançamento “uma dezena de marcas de calçado e A passerelle foi pisada pelas par- vas parcerias de Nair Xavier e Mikels,de sangue novo. revelou uma especial aposta no poten- cerias anteriormente formadas entre Olga Noronha e Biblical Lust, Ricardo cial de novos valores como Banda, Nair Dino Alves e Norbrand, Banda e Nelson Andrez e Melo, e Patrick de Pádua e O tema “beijo” evidenciou o afeto Xavier, Olga Noronha e Patrick de Pá- Oliveira, Luís Carvalho e Eureka, Miguel DKode.entre os estilistas e os empresários de62
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