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revista_out_2016

Published by anapaiva, 2016-10-19 12:30:42

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A marca de calçado de luxo Luís leção de senhora”, contou Luís Onofre tunidade todos os clientes da marca MARCAOnofre vai marcar, ainda mais, a di- ao Jornal de Economia do Expresso. de calçado de luxo Luís Onofre terem LUÍS ONOFREferença entre o género masculino em acesso mais cedo aos produtos da nova2017. Nesta nova coleção de calçado, “os coleção. nasceu em 1999 sapatos terão pequenas compensações 7,8 milhões de euros de O estilista e empresário Luís Ono- de altura que permitem, de forma sub- “Poderei fazer uma série limitada volume de negócios em 2015fre, natural de Oliveira de Azeméis, til e dissimulada, elevar a altura do ho- para o inverno, só para abrir o apetite. exporta 93% da produção“prepara-se para lançar uma linha mem em três ou quatro centímetros”, É algo que ainda estou a ponderar”, a marca chega a Espanha,masculina e estes novos sapatos made adiantou o estilista e empresário olivei- afirmou Luís Onofre ao Jornal de Eco- Rússia, Bélgica e Holanda, Sulin Portugal podem tornar os homens rense ao mesmo jornal. nomia do Expresso sem dar uma certe- de França, Alemanha, Dubai,mais altos pelo mundo fora”, segundo za absoluta. Estados Unidos da América,o jornal de Economia do Expresso na Luís Onofre lançou a nova linha de Canadá, Angola, Nigéria, Bra-edição de 30 de julho deste ano. calçado em setembro passado na maior A criação destes novos sapatos sil, Mongólia, China e América feira de calçado do mundo, a MICAM está relacionada com a “grande procu- do Sul “Quis fazer algo com que me em Milão, Itália. ra de um novo clássico desportivo queidentificasse. Será uma linha despor- possa ser usado tanto com calças detiva e clássica, muito sóbria, bastan- Os sapatos estarão disponíveis nas ganga como com fato”, disse o estilis-te básica, com cores neutras, nada lojas e no sítio oficial Luís Onofre no ta e empresário à mesma fonte citadaescandalosa...o oposto completo à co- próximo ano de 2017. anteriormente. Uma outra novidade é a opor- 51

Portugueses compraram menosNO ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2015 sapatos A culpa foi da crise, das condições meteorológicas… e da política52

Fortunato Frederico, proprietário calçado que inclui as marcas Fly Lon- de 2011”, baixaram no ano passado nheiro Vivo que as vendas em Portugalda rede de sapatarias Foreva e Fly don e a rede Foreva, fechou 2015 com 50%. têm vindo a crescer “mais de 10% aoLondon, garantiu ao Dinheiro Vivo uma faturação da ordem dos 63 mi- ano”, num universo comparável de lo-que a instabilidade política do país lhões de euros. Destes, 40 milhões re- Segundo o presidente da Kyaia, jas, contudo, admitiu que no ano pas-lhe arruinou as vendas. “Os últimos ferem-se exclusivamente ao segmento “as pessoas deixaram de comprar sa- sado se sentiu uma ligeira retração nastrês meses do ano [2015] foram os industrial, que cresceu 6,5%. patos. Não porque o produto estivesse vendas no segundo semestre de 2015.piores que eu tive no mercado interno mais caro ou fosse pior, era uma insta- “Tivemos pouquíssima chuva no últi-a vender sapatos”, disse, lamentando “O ano nem foi mau. Crescemos bilidade permanente que havia todos mo trimestre e novembro e dezembroum prejuízo na ordem de um milhão cerca de 14,6% nas exportações, mas os dias e isso afastou as pessoas das foram meses verdadeiramente prima-de euros num ano que, até setembro, a crise no mercado interno não aju- compras”. veris. Claro que as vendas se ressen-ia “relativamente equilibrado”. dou”, prosseguiu Fortunato Frederico. tiram. Enquanto consumidor, também O mercado europeu caiu 2% e as ven- Já a Eureka Shoes, que conta com não senti grande necessidade de com- De acordo com o Dinheiro Vivo, das da Fly London em Portugal, que uma rede de 30 sapatarias no mercado prar sapatos de inverno”, afirmou.a Kyaia, o maior grupo português de têm registado “quebras brutais des- nacional, “aponta o dedo” à meteo- rologia. Filipe Sousa assegurou ao Di- 53

“Portuguese Soul” lançado no Porto Calçado português transforma-se em livro de moda SUBLIMAÇÃO IMPRESSÃO DIGITAL SINTÉTICOS LINHAS MÁQUINAS Sede: Rua Oliveira Figueiredo, nº 262 Zona Industrial das Travessas, 3700-202 São João da Madeira | Tel.: + 351 256 834 193 | [email protected] Filial: Avenida Ribeiro Magalhães, Margaride, 4610 - 108 Felgueiras | www.rokefil.pt54

O Museu da Misericórdia do Porto forma, para a viragem da perceção exter-foi o local escolhido pela APICCAPS (As- na sobre o “Made in Portugal”.sociação Portuguesa dos Industriais deCalçado, Componentes, Artigos de Pele e J. Reinaldo, Goldmud, Ambitious,seus Sucedâneos) para o lançamento de Nobrand, Fly London, Hugo Costa, Ru-uma edição especial do livro “Portuguese fel, Felmini, Luís Onofre, Paulo Brandão,Soul”, um editorial que serve de contribu- Dkode, Carlos Santos, Eureka, Lemon Je-to para a divulgação mundial do setor do lly e Cubanas são algumas das marcascalçado e da moda nacional. de calçado e acessórios representadas, sempre acompanhadas pelas criações de A apresentação do livro teve lugar vestuário de designers portugueses comono passado dia 22 de setembro e contou Alexandra Moura, Luís Buchinho, Susanacom a presença de inúmeras personalida- Bettencourt, Mafalda Fonseca, Carlos Gil,des, das mais diversas áreas empresariais, Filipe Faísca, Nuno Gama, Nuno Baltazar,bem como de governamentais e da moda. Ricardo Andrez, Pedro Pedro, Luís Carva- lho, Diogo Miranda, Katty Xiomara e Júlio Em formato de álbum fotográfico, Torcato, entre outros.este livro, com assinatura, cunho e almanacionais, é uma compilação dos edito- Ao longo dos últimos dois anos, to-riais de moda publicados em revistas dos os editoriais de moda promovidose magazines de referências em todo o pela APICCAPS foram transformados emmundo e pretende, sobretudo, realçar a livro de coleção.viragem da perceção externa da indústriaportuguesa de calçado, articulada em tor- Desde 2009 que a APICCAPS, comno da marca “Portuguese Soul” e do lema apoio do programa Compete, tem vindo“Designed by Future”. a desenvolver uma campanha de comuni- cação e posicionamento do calçado por- Com 25 trabalhos selecionados das tuguês nos mercados internacionais. E osobjetivas dos fotógrafos portugueses resultados são inegáveis: as exportaçõesCarlos Teixeira, Carmo Amorim, Frederico aumentaram 55% desde 2010 e ascen-Martins e Gonçalo Claro, acompanhados dem agora a 1.900 milhões de euros.na elaboração dos coordenados pelosestilistas Fernando Bastos Pereira, Nelly Para a APICCAPS, as imagens repro-Gonçalves, Nelson Vieira e Paulo Macedo, duzidas na obra são testemunho de umo “Portuguese Soul” tornou-se também país de tantos e bons talentos, retra-num veículo fundamental na valorização tando, igualmente, a importância que odo país no mundo, contribuindo, de igual calçado e a moda nacionais têm a nível mundial. 55

Portugal pdaesspaara dteerscaeipraotopsreço médio O primeiro lugar continua a ser da Itália, seguida, agora, por França e, só depois, por Portugal A indústria portuguesa de calçado, milhões de euros, num mundo dominado cionado com o facto de “os países que 2016.“com uma quebra de mais de 18% nos importam em dólares e reexportam fo- “O recuo destes dois anos deve-sepreços de exportação, acabou por perder pela China - detém 59,1% da produção”. ram obrigados a subir os preços por te-o segundo lugar no pódio para a França rem um aumento de custos com inputs”. essencialmente ao mercado da Rússiae agravou ainda o fosso face à campeã O Dinheiro Vivo indica outro aspeto O diretor executivo da APICCAPS deu a e em pequena parte ao mercado ango-Itália. Os industriais atiram as culpas ao conhecer, ainda, que, “só por referên- lano, mas este recuo não é muito dife-efeito cambial, mas Paris poderá estar, que poderá explicar o decréscimo dos cia, o preço médio europeu caiu 9% em rente do registado pelo calçado italianona verdade, a ganhar dinheiro à custa 2015, enquanto a nível mundial baixou ou pelos restantes sectores da economiados sapatos portugueses, que poderá pares de sapatos exportados por Portu- apenas 0,2%”. portuguesa”, apaziguou qualquer tipoestar a reexportar mais caro”, segundo de preocupação João Maia citado peloo Dinheiro Vivo. gal. A França é “também o principal mer- Neste campo, “a Itália goza de uma Dinheiro Vivo. situação muito particular devido ao fac- De acordo com os dados do World cado de destino do calçado português, to de ter um peso muito mais significati- Um aspeto importante é que “osFootwear Yearbook da Associação Por- vo das suas exportações para mercados nossos concorrentes italianos exportamtuguesa de Industriais de Calçado, Com- valendo 22% das exportações. Qualquer extracomunitários”, citando a APICCAPS para fora da União metade das suasponentes, Artigos de Peles e Seus Suce- pelo Dinheiro Vivo. exportações, Portugal apenas cerca dedâneos (APICCAPS), os sapatos italianos coisa como 16 milhões de pares, no va- 15%”, constatou o Dinheiro Vivo. “Estaforam vendidos a um preço médio de Qualidade: diferença teve um grande impacto nos46,21 dólares em 2015 (cerca de 41,64 lor de 409 milhões de euros. Ou seja, “uma etapa que está ganha” preços médios face à desvalorização doeuros), o calçado português a 26,08 dó- euro ocorrido em 2015”, explicou o di-lares (aproximadamente 23,5 euros) e os Portugal está a exportar sapatos para O desempenho da indústria portu- retor executivo da APICCAPS ao Dinhei-sapatos franceses a 28,65 dólares (cerca guesa de calçado nos países extracomu- ro Vivo. “Aí as nossas competências dede 25,82 euros). França que, depois, poderão estar a ser nitários foi excelente entre 2009 e 2014, resposta rápida têm um valor menor. O nosso esforço promocional dos últimos Apesar dos dados mencionados an- reexportados a um preço mais elevado mas passou a suficiente em 2015 e anos permitiu uma redução do déficit deteriormente, “o segundo maior preço en- imagem de Portugal e está na base dotre os grandes produtores de calçado é o que o nosso”. Uma conclusão que “não crescimento quase contínuo registadoportuguês”, afiançou a APICCAPS citada na generalidade dos mercados”, salien-pelo Dinheiro Vivo. é lícita” porque os clientes franceses são tou João Maia citado pelo Dinheiro Vivo. A França “não é um grande produtor “pequenos retalhistas ou marcas de me- Na ótica de Alberto de Castro, damundial, desvalori- Universidade Católica do Porto, entida-za. Dos 110 milhões nor dimensão e esses não são reexporta- de parceira da APICCAPS na elaboraçãode pares de sapatos do World Footwear Yearbook, o foco daque Paris exportou dores. A origem desses produtos só pode questão é que “a qualidade do calça-no ano passado só do português é reconhecida em todo o23 milhões é que ser, na sua maioria, da China”, acredita mundo e o esforço e o caminho percor-foram produzidos rido pela indústria nos últimos anos nãono país”, continua João Maia, diretor executivo da APIC-a ser citada a mes- pode ser desvalorizado”, recorren-ma fonte. Enquanto CAPS, citado pelo Dinheiro Vivo. do à prova cega realizada noque “França é o 42.º ano passado na MICAMprodutor mundial, A diferença de dois euros entre os em que o calçado por-mas o 9.º maior ex- tuguês foi preferido aoportador em valor, preços médios de par de italiano.com 3,149 milhões “Se olharmos parade dólares (2,838 sapatos entre a indústria nacional, osmil milhões de eu- produtores portuguesesros)”, já “Portugal é Portugal e Fran- percorreram um percur-o 18º maior produ- so enorme em termostor, com 79 milhões ça estará, no ver de qualidade e de valorde pares, mas só é o acrescentado que é fun-13º maior exporta- de João Maia, damental em termos dedor, com vendas de país e do cluster. Não2,069 mil milhões dado a conhe- podemos desinvestirde dólares (1,865 por questões pontuais”,mil milhões de eu- cer ao Dinheiro aconselhou Albertoros)”, continuando, de Castro, segundo o“a Itália é o terceiro Vivo, rela- Dinheiro Vivo, conside-maior exportador, rando que a meta dacom um montante qualidade é “uma etapaglobal de 8,648 mil que está ganha” pelos portugueses.56

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da B“Oensesdaiptaa”teeimroslivro Em homenagem aos seus avós, João e Isabel, que vendiam artigos para os sapateiros, e a todos os sapateiros da Benedita (a maioria já falecidos), João Luís Pereira Maurício escreveu “Os sapateiros da Benedita e a sua história”. Com este livro o escritor, professor apo- tipo rural, que executavam”, acrescenta o au- sentado, quis contribuir “para que a memória tor do prefácio. não se perca (…) memórias de pessoas, de costumes e tradições”, produzindo - conforme “Os sapateiros da Benedita” é a “história refere o prefaciador João Antunes de Castro onde os heróis não dão o nome a ruas ou a - “com exatidão e veracidade a situação so- praças”. Trata-se, aliás, de um documento his- cioeconómica da primeira metade do século tórico que demorou cerca de cinco anos até fi- XX, dos sapateiros da Benedita, terra que o car concluído e onde, ao longo de mais de 170 viu nascer”. páginas, encontramos “episódios de cidadãos anónimos, hoje esquecidos”, que fazem parte “Em Rio Maior, nos anos 50 do século da história do calçado artesanal. passado, era habitual os sapateiros da Benedi- ta deslocarem-se ao mercado mensal, alguns Segundo João Luís Pereira Maurício, é, de bicicleta, para venderem o seu calçado, de pois, chegada a hora de lhes prestar o devido tributo!58

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Sapatos com chipSARAH CHOFAKIAN LANÇA COLEÇÃO INOVADORA A coleção de sapatos da autoria deSarah Chofakian é um bom exemplo decomo a inovação e a tecnologia podemconjugar-se na perfeição com a moda.Com estes sapatos inovadores, que alémde caraterísticas de charme como perfu-me, incluem um microchip, a consagradadesigner pretende que se guardem infor-mações relevantes a respeito da garantiae das caraterísticas da peça. No momento da compra a vendedo-ra regista os dados da cliente conectadosao microchip do sapato dela, facilitando,assim, consertos, trocas e acionamentoda garantia. O chip, segundo o site Fashion For-ward, também armazena dados sobre osmateriais usados no calçado, bem comofornecedores, para agilizar os processos,conforme refere notícia do jornal daAPICCAPS – Associação Portuguesa dosIndustriais de Calçado, Componentes, Ar-tigos de Pele e Seus Sucedâneos.60

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“What’s Up – Olhar a moda”PROGRAMA É TRANSMITIDO NA RTP2 Com um formato mensal, de 25 mi- projeto editorial da APICCAPS - Associa- “E isto porque o “What’s Up” é gravado de acordo com Paulo Gonçalves, “tam-nutos, e uma aposta numa linguagem ção Portuguesa dos Industriais de Calça- em vários locais pelo país fora como o bém uma forma dos criadores portugue-leve e atrativa, o programa da RTP2 do, Componentes, Artigos de Pele e Seus Douro e a Serra do Gerês, entre outros”, ses conseguirem mostrar o seu trabalho“What´s Up - Olhar a moda”, já com Sucedâneos, que foi desenvolvido com o acrescentou o assessor da APICCAPS. a potenciais clientes”.mais de dois anos de transmissão te- apoio do Programa Compete para a RTP,levisiva acompanha, passo a passo, os não é só dar a conhecer o que se faz em “What´s Up - Olhar a moda” pas- Na ótica do responsável “este pro-grandes eventos de moda em Portugal, Portugal na indústria do calçado. sa no último domingo de cada mês na grama é um exemplo de serviço públicocontando as histórias mais relevantes e RTP2, sendo replicado nos restantes ca- de qualidade e a prova que é possíveldando voz aos protagonistas da indús- “Também mostramos o trabalho nais e plataformas da empresa pública, criar parcerias com a sociedade civil”.tria mais internacionalizada da econo- dos nossos estilistas, temos notícias de exceto na RTP1. Depois de emitido namia portuguesa. lifestyle e, ao mesmo tempo, divulga- RTP2 é legendado e enviado para em- What´s Up - Olhar a moda” conta mos a nossa portugalidade”, explicou presas do calçado e da moda espalha- com uma equipa de produção composta Mas atenção que o objetivo deste ao Daily Moda Lisboa Paulo Gonçalves. das por esse mundo fora. Aliás, esta é, por pouco mais de seis pessoas. Ana Vi- riato é a apresentadora de serviço.62

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