TÉCFNICIHCAA ÍNDICEDiretor exportações b&B 86 empresasPedro Silva aumentam em seul na micamRedação 11% 8-9 12-13Anabela S. CarvalhoDiana Familiar 4-5Fotografia estreia da a crise e a fly londonArquivo labor nova gds indústria fez 20 anosRui GuilhermeFernando Aguiar 20-21 22-26 30-31Publicidade portugueses gapiFernando Aguiar na colômbia premeiamFernando Moreira talento 34-35Maquetagem/Grafismo 38-42Ana PaivaRui GuilhermeExecuçãoLABORPRESS - Ediçõese Comunicação Social, LdaTel. 256 202 600Fax: 256 202 [email protected] Oliveira Júnior, 933700-206S. João da MadeiraImpressãoFIG - CoimbraFoto de capaFrederico Martins
Calçado 1.133 aumentouexportações milhões €: volume de exportações em 11% em 2014 De janeiro a julho de a 2013 de 23,35 euros por 2014, as exportações de cal- par para 21,42. Trata-se de çado aumentaram 11,34% uma redução de 8%. relativamente ao período homologo de 2013. Exportá- As vendas para a mos 1.133 milhões de euros União Europeia foram mes- em calçado nos primeiros mas as únicas onde se sete meses do ano. registou esta descida no preço médio dos sapatos Para os países da portugueses. O calçado União Europeia (UE), as ex- que exportámos para ou- portações aumentaram em tros países da Europa não número de pares vendidos e integrados na UE tem um em valor. Exportámos um to- preço médio mais alto e tal de 46 milhões de pares de superior ao de 2013. Cada sapatos por cerca de um mi- par custa agora em média lhão de euros. Mas o preço 24,82 euros. Para estes paí- médio baixou relativamente ses exportámos ligeiramen- 4
21,42 € 155% 275 preço médio do calçado vendido crescimento de milhões €: diferença para a União exportações para entre o que importá- Europeia mos e o que expor- Hong-Kong támos em peleste menos pares do que no Unidos e Canadá são os mero de pares, perdemos Cenário que não ob-ano passado mas subimos, grandes responsáveis por algum espaço no Japão e servamos no calçado pro-também ligeiramente, ligei- esta evolução. em Angola mas no global priamente dito. Às expor-ramente o valor das expor- subimos o valor das expor- tações de 1.133 milhões detações. Para os países do tações para estes países. euros contrapõem-se im- resto do mundo as expor- portações de 263 milhões, No continente ame- tações são relativamente as Noutras fileiras, as um aumento de 12% relati-ricano regista-se a maior mesmas do mesmo período exportações de curtumes vamente a 2013. A China é osubida das exportações de de 2013. O preço médio do aumentaram ligeiramente nosso maior fornecedor emcalçado português: 45% em par de sapatos teve aqui o (4,34%) enquanto os com- quantidade e a Espanha emnúmero de pares e 53% em maior aumento – 13,15% ponentes desceram 6,83%. valor. Da China importámosvalor. O volume de calça- para 20,82 euros – e o va- O volume de exportações um total de 14,5 milhões dedo exportado para Estados lor das exportações aumen- deste tipo de produtos é pares de sapatos. De Es-Unidos, Canadá, Colômbia, tou 12%. Os portugueses menor do que as importa- panha um volume de 112Panamá e Chile valem ago- ganharam muito terreno ções. Só em peles a dife- milhões de euros. O preçora 39 milhões de euros a na Arábia Saudita (150%), rença entre o que exporta- médio do calçado que im-um preço médio igualmente Hong Kong (155%) e China mos e o que importamos é portamos é de 6,31 euros.alto: 27,30 euros. Estados (80%). Em termos de nú- de 275 milhões de euros. 5
À espera de O acordo de comér- nacionais, como o calçadoacesso livre cio livre com os Estados e o têxtil, podem vir a bene-aos Estados Unidos da América tem es- ficiar primeiro do Acordo de tado a ser negociado com a Parceria Transatlântica de Unidos União Europeia mas ainda Comércio e Investimento não há um desfecho. Os (TTIP), porque são dos que setores do têxtil e do cal- enfrentam maiores taxas çado são aqueles que mais aduaneiras (cerca de 8,9%). podem beneficiar do acor- do, podendo vir a crescer “No caso de Portu- mais de 18% e aumentar gal, as exportações estão as exportações em mais de concentradas em setores 200%. que vão beneficiar da eli- minação das altas taxas de Uma notícia do Ob- importação norte-america- servador diz mesmo que, nas. Os têxteis representam apesar da previsível perda 15,5% das exportações de nos setores da maquinaria Portugal para os EUA, mas elétrica e dos metais, Por- apenas representam 2,4% tugal poderá vir a ganhar das exportações da União mais com este acordo do Europeia para o país” expli- que a média dos países eu- ca o estudo. ropeus. O estudo encabe- O acordo prevê uma çado por Joseph François, diminuição das tarifas adu- professor na Universidade aneiras e o alívio das bar- de Berna e investigador do reiras não tarifárias mas Centre for Economic Policy pouco se sabe sobre o que Research, refere ainda que virá a ser definido. As esti- os setores beneficiários do mativas avançadas para a acordo podem aumentar os economia portuguesa são salaries dos trabalhadores, assumidas pelo Centre for como consequência do au- Economic Policy Resear- mento da atividade, e avan- ch, um think thank britâni- ça mesmo com números: co que reúne cerca de 700 um aumento de 1% para investigadores em todo o trabalhadores com baixas mundo. qualificações e 0,5% para quem tem mais qualifica- O relatório citado ções. pelo Observador apon- ta que, tanto num cenário O Observador refere mais modesto como num ainda que está igualmente cenário mais ambicioso, o previsto a criação a curto PIB português vai crescer prazo de mais de 40 mil 0,66% a curto prazo, cerca postos de trabalho e mais de 1.164 milhões de euros, 25 mil nos próximos anos. com a possibilidade de este O emprego vai ser criado aumento ir até 0,76%. maioritariamente nos servi- ços e indústria. Setores estratégicos 6
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A feira que Em setembro de 2015, nela para novas oportunida-não é bem uma a Bread & Butter realiza-se des em países estrangeiros feira vai para na capital da Coreia da Sul, e funciona como um hub do Seul. O evento de lançamen- Mercado asiático”, acres- Seul to da edição realizou-se a 12 centou o dirigente. de setembro nas Ilhas Flutu- antes, situadas nas margens A feira realiza-se de 3 do rio Han. Mais de 600 con- a 5 de setembro no Dong- vidados europeus e asiáticos daemum Design Plaza, uma assistiram a este marco na obra de arte da arquitetura história da mais alternativa e desenhada por Zaha Hadid bem sucedida feira de moda. e inaugurada na primavera de 2014. O edifício oferece A equipa da Bread & espaços variados para os Butter assume Seul como expositores, laboratórios de o seu ponto de partida no arte e área de retalho para mercado asiático. “Sabe- jovens designers. mos que Seul não tem uma base retalhista multi-marca Na intervenção duran- tão grande como a Europa te a cerimónia de lançamen- mas tem um extraordinário to, o presidente da câmara poder de compra, armazéns de Seul desejou que a feira fortes, uma cultura profunda, cresça para uma palatforma sentido de moda e sobretu- global onde marcas de moda do habitantes muito amáveis mundiais e artistas mostrem e educados”, disse o pre- o seu talent e paixão e intro- sidente da feira, Karl-Heinz duzam grandes mudanças Müller. na indústria da moda, no negócio de retalho e no inter- “Por ser única, Seul é câmbio cultural. encarada pelos outros paí- ses asiáticos como uma ja- Quando se mudou para Barcelona, em julho de 8
2005, a Bread & Butter aca- ao inverno. “Os benefícios A Bread & Butter nas- site da feira permite perceberbou por lá ficar até 2009, ano de um evento adicional em ceu em 2001 na Colónia. Mu- o espírito da Bread & Butter.em que regressou a Berlim. Barcelona são óbvios, es- dou-se para Berlim à quarta Nota-se um grande cuidadoEste ano ano, voltou a falar- pecialmente pela sua bem edição e para Barcelona em com a imagem. Os cartazesse na possibilidade da feira sucedida influência excecio- 2005. Quatro anos depois, das várias edições são arro-regressar à Catalunha em nal na moda, e isto apesar voltou à capital alemã. É uma jados e introduzem semprejaneiro de 2015 mas essa da crise no sul da Europa. feira de moda, reunindo uma um elemento inovador. Háhipótese parece estar, por Desejo uma maior influência grande variedade de marcas um filme muito bem montadoenquanto, afastada. A or- sul-europeia na Bread & But- selecionadas e designers, para cada edição e outro queganização argumenta que ter”, disse. mas é também um evento de reúne os primeiros 10 anosa maioria dos expositores e cultura urbana, decorrendo da feira.visitantes querem que a feira Assim, em confor- sempre num ambiente jovemse mantenha em Berlim, re- midade com os desejos da e com um programa rigoro- De Portugal, costu-velando algum ceticismo re- indústria, a Bread & Butter samente planeado que inclui mam marcar presença nalativamente a um evento em mantém-se no Aeroporto concertos e outros eventos. Bread & Butter as marcas deBarcelona durante o inverno. Berlin Tempelhof de 19 a 21 calçado Fly London, Lemon de janeiro. Uma passagem pelo Jelly e Nobrand. “Na situação atual domercado, os decisores daindústria da moda preferemmanter o formato estabele-cido. De momento, a maioriados expositores estão foca-dos no saudável e confiávelmercado alemão”, refereKarl-Heinz Müller. O dirigente não secompromete com um eventoem Barcelona no futuro mas,a fazê-lo, prefere o verão 9
APICCAPS A APICCAPS lançou ta uma visão abrangente lança edição a quarta edição do World da indústria de calçado em2014 do World Footwear Yearbook, numa todo o mundo, com foco no conferência de imprensa re- desempenho de comércio Footwear alizada, em Düsseldorf, Ale- internacional, consumo e Yearbook manha, durante a GDS. níveis de produção, e respe- tivas tendências. Esta publi- A associação do se- cação apresenta ainda uma tor, responsável pela edi- caracterização da indústria ção deste relatório, revelou de calçado em várias deze- que as estimativas do World nas de mercados, com um Footwear foram superadas, novo recorde de 78 países com a produção mundial de em análise. calçado a ultrapassar em 2013, pela primeira vez, o li- O World Footwear Ye- miar dos 22 mil milhões de arbook está disponível para pares. aquisição na secção da loja do site www.worldfootwear. O World Footwear com. Yearbook de 2014 apresen- 10
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86 empresas Uma nova barreira foi ções, abordar novos merca-portuguesas ultrapassada pela indústria dos e possibilitar que novas do calçado portuguesa com empresas iniciem o proces- marcaram a presença de 86 empre- so de internacionalização”,presença na sas, detentoras de mais de revelou a mesma fonte. 100 marcas, entre o dia 31 Micam de agosto e 1 de setembro, Um investimento que na maior feira de calçado do “desde 1994 se traduziu em oito mundo, a Micam. 681 ações promocionais no empresas exterior”, com as quais “o representaram Entre estas desta- calçado português tem vin- cam-se as empresas san- do a somar recordes e, no S. João joanenses Carlos Santos, primeiro trimestre deste ano, da Madeira Chibs/Evereste, Softwaves, obteve o melhor resultado Tatuaggi, Helsar, Miguel de sempre nas vendas para Vieira e Netos e Yum Gum. o exterior”. Segundo a Lusa, “de janeiro a junho as expor- De acordo com a tações cresceram mais de Lusa, as 86 empresas criam 12% e ultrapassaram os 42 “mais de 7.000 postos de milhões de pares no valor de trabalho e cerca de 500 mil 885 milhões de euros”. euros em exportação”. Além disso, “a APIC- A sua presença na Mi- CAPS, até junho, reporta cam pretende “apostar na taxas de crescimento a dois promoção comercial exter- dígitos em vários mercados na (definida pela APICCAPS como a Rússia (mais 12% com o apoio do COMPETE), para 19 milhões de euros), consolidar a posição relativa os Estados Unidos da Amé- do calçado português nos rica (mais 92% para 21 mi- mercados externos, diversi- lhões), o Canadá (mais 30% ficar o destino das exporta- 12
para nove milhões) e a China rope’ que pretende reforçar te. com a escassez de mão(101% para três milhões) ou a oferta portuguesa a nível Estes dados são o de obra nas zonas de forteos Emirados Árabes Unidos mundial”, informou a Lusa. concentração da indústria(19% para três milhões)”. resultado de investimentos de calçado estão a investir “Mais de 600 postos como a multinacional Ecco no interior do país”. Após De momento, a indús- de trabalho foram que não só “está a trans- “Castelo de Paiva, Cabe-tria portuguesa de calçado criados este ano” formar a unidade de Santa ceiras de Basto, Celorico de“coloca no exterior mais de Maria da Feira na mais mo- Basto e Paredes de Coura”,95% da sua produção, o No panorama nacio- derna do grupo a nível mun- a indústria investe em “Cin-equivalente a 1.700 milhões nal, “no final de 2013, o se- dial”, como também “criou fães” com “uma nova unida-de euros anuais”. Além dis- tor português de calçado 600 novos empregos segui- de produtiva anuncia paraso, meteu “desde o início empregava 35.044 colabo- dos de mais 300 até ao final o início de 2015 pelo grupodo ano em curso ações co- radores, mais 420 do que no do ano”. Carité cujos primeiros 20merciais em 16 mercados ano anterior (34.624), sendo trabalhadores começam adistintos e uma campanha que mais de 600 postos de Por sua vez, a Ara ser formados em setembrode imagem com o slogan trabalho foram criados este “criou 50 postos de traba- deste ano”, avançou a Lusa.‘The Sexiest Industry in Eu- ano”, revelou a mesma fon- lho em Seia” e “várias ou- tras empresas confrontadas 13
Clã A banda Clã passou OUTONO - INVERNO 2014/15 tornam-se a calçar modelos da empre-modelos da sa sanjoanense Cohibas. O E D I Ç Ã O E S P E C I A L CLÃ catálogo outono/inverno da Cohibas marca já é lançado com os tas para a época mais fria”, seis elementos do coletivo refere o empresário. calçando sapatos fabrica- dos pela Evereste. A nova coleção da Cohibas segue o lema “Walk Para André Fernan- With Us”. A marca propõe des, diretor geral da marca, um conceito urbano que se a associação ao mítico gru- destina sobretudo àque- po musical português está les que gostam de arriscar relacionada com uma parti- num estilo particular, pronto lha de valores. O cunho da a usar em qualquer ocasião originalidade, versatilidade, do dia-a-dia cosmopolita. arrojo, que ao mesmo tem- po é transversal ao clássico, Com materiais crite- são características que no riosamente selecionados e mundo da música, a Co- detalhes feitos à mão, todas hibas vê representada nos as linhas proporcionam um músicos portuenses que caráter distinto que não dei- compõem a banda. xará ninguém indeferente. “É nessa comunhão de ideias, formas de pensar e tendências que definem a adaptação destas duas identidades a Portugal e ao mundo, que a Cohibas apresenta as suas propos- 14
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ministro O primeiro dia da tuguês “é mais fácil, apesar visitou maior feira de calçado do de tudo, aumentar a produ- mundo, a Micam, recebeu a ção para que os portuguesesempresários visita de Rui Machete, o mi- comprem (calçado) do que em itália nistro dos Negócios Estran- colocar fora”. geiros português. As exportações de- Na passagem pelos sempenham um papel “muito expositores e no contacto importante para a diploma- com algumas das 86 em- cia portuguesa que as tem presas presentes, o ministro apoiado quer diretamente, assumiu que a indústria do através das embaixadas, calçado “é uma das exporta- quer através da Agência para ções com maior sucesso”. o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP)”, A indústria portuguesa assumiu Rui Machete à mes- de calçado exporta 95% do ma fonte. calçado que produz, o que equivale a 1.700 milhões de Na visão do ministro euros anuais. português, a hipotética cria- ção de acordos entre a União Contudo, “é difícil, às Europeia e outros estados vezes, comprar calçado por- pode “aumentar em expo- tuguês em Portugal”. Uma nencial a exportação do cal- vez que “eu compro calçado çado e vestuário têxtil” portu- nacional e, por vezes, há di- gueses. ficuldades em encontrar cal- çado nacional porque é pra- Ao longo da sua visita, ticamente todo exportado, Rui Machete promoveu “um exceto os cinco por cento”, mercado muito particular, o revelou Rui Machete ao jornal da Coreia do Sul, com grande Público. Para o ministro por- simpatia por Portugal” e com 16
“50 milhões de consumidores do calçado “outrora estigma- inovação” que colocaram “o excelência do produto por-que têm dinheiro e que gos- tizada” como “um belíssimo produto português e a mar- tuguês, que hoje em dia étam de gastar e comprar”, exemplo para outros setores ca Portugal a um nível muito bastante mais valorizado, esegundo a Agência Lusa. da economia portuguesa” alto”, afiançou o administra- até por isso os stands têm a porque “se soube reinventar”. dor da AICEP. marca Portugal. Hoje em dia, De acordo com a mes- Portugal, no calçado, signifi-ma fonte, Pedro Pessoa e O segredo para que Considerou ainda que ca qualidade e excelência”,Costa, administrador da AI- 95% do calçado português a presença de 86 empresas afiançou Pedro Pessoa eCEP, ao longo da visita do mi- produzido seja exportado portuguesas de calçado na Costa à Lusa.nistro, denominou a indústria foi a aposta “no design e na Micam pretende “mostrar a 17
Indústria Neste ano de 2014, estatuto de cidade indus-no centro do S. João da Madeira está a trial”. aniversário assinalar os 30 anos da sua elevação a cidade, que se Com este ciclo – ex- de S. João concretizou a 16 de Maio plica o respetivo comissá- da Madeira de 1984. rio – “pretende-se que a ci- dade fale sobre si mesma, No âmbito das co- seja com o olhar de quem memorações deste 30.º nela nasceu ou viveu e ago- Aniversário, a Câmara Mu- ra a perceciona de fora”. nicipal convidou o jornalista sanjoanense Amílcar Cor- O ciclo “Industrial – reia a comissariar um even- Uma Cidade em 30 Anos” to evocativo da efeméride decorre até perto do final que refletisse sobre a his- do ano, com uma progra- tória de S. João da Madeira mação em que predomi- – em especial das últimas nam diversas conferências três décadas – e abrisse temáticas, mas que inclui janelas sobre o futuro da igualmente exposições, cidade. música e cinema. Daqui resultou o ci- A primeira iniciati- clo “Industrial”, título que va reuniu empresários de remete para o facto de a calçado numa conversa afirmação de S. João da sobre a crise e a indústria. Madeira ser, como diz Amí- Seguiu-se uma conferência lcar Correia, indissociável sobre design onde o calça- da sua industrialização: do voltou a marcar presen- “Não há, porventura, outra ça. Estão previstas novas cidade no país que pos- sessões sobre desporto, sa reivindicar para si esse marketing, ciência e quali- dade de vida. 18
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GDS Com um novo con- design próprios. Na “Highs-arriscou ceito, mais abrangente e treet” reúnem-se os maiores segmentada, a GDS (Global distribuidores do mercado novo Destination for Shoes), que nos segmentos clássico,conceito acontece duas vezes por moderno e desportivo. A ano em Düsseldorf, Alema- “Pop-up” é mais dirigida nha, decorreu entre 30 de à streetwear e na “Studio” julho e 1 de agosto. agregam-se as marcas topo de gama. Abriu mais cedo que o habitual – e aqui está a Os visitantes da feira primeira novidade – para se foram orientados pelo “Hi- estabelecer como o primei- ghlight-Route”, um percurso ro contacto entre indústria pré-definido para presen- e mercado. O objetivo é ciar todos os momentos- assumir-se definitivamente chave do certame. O roteiro como a feira internacional passou por stands de expo- de abertura do setor. sitores, por lançamentos de produtos especiais, desfiles Em comunicado, a de moda e eventos. organização diz-se satisfei- ta com o novo conceito. “As A GDS aliou-se ainda datas antecipadas prova- a eventos paralelos que de- ram ser uma escolha astuta correram pela mesma altura e a nova segmentação dos na cidade. Conhecida como pavilhões em três mundos a capital alemã da moda, também foi bem aceite”, lê- Düsseldorf recebeu durante se. a GDS o “Out of the Box”, um festival de calçado e A GDS apresentou- acessórios que reúne co- se com três áreas distintas, mércio, bares e clubes no- cada uma com atmosfera e 20
turnos. Matthias da para se transformar noWerner gatilho da próxima épocaDornscheidt, presidente e e vai, primeira e principal-CEO da Messe Düsseldorf, mente, estimular o apetitefala em feedback positivo. das pessoas para novos“A nossa feira de calçado produtos. É fundamentalarrancou com um boa par- que os expositores se apre-tida! Muitos expositores sentem impecavelmentederam-nos um excelente fe- porque uma coisa se tornouedback do nosso conceito e clara após o evento: devi-da qualidade dos visitantes, do às datas mais cedo daincluindo até os que tinham GDS muitos retalhistas vãotido uma postura muito crí- decidir desde logo durantetica até recentemente. Es- a feira os fornecedores quetávamos conscientes que vão querer considerar paraas datas mais cedo iriam futuras encomendas e quaisacompanhar desafios es- não”, adverte.peciais, sendo que esperá-vamos que a presença de A organização vê ain-visitantes se reduzisse leve- da um grande potencial demente. Estamos confiantes desenvolvimento da “tag it!que a partir de fevereiro a by gds”, um evento parale-resposta será ainda melhor lo exclusivamente dedicadojá que nos nossos questio- a empresas que trabalhamnários aos visitantes os ní- com private label. “Em re-veis de satisfação atingiram lação à implementaçãoos 91%. Um ótimo resulta- vamos ter que analisar edo que refletiu a excelente reajustar o formato junta-atmosfera na GDS”, afirma. mente com a indústria apósKirstin Deutelmoser, o evento. A primeira medidadiretora da GDS, refere no- já foi decidida e na próximavos desafios para os expo- vez a tag it! decorrerá tam-sitores. “A GDS está lança- bém durante os três dias”, informa a organização. 21
“A crise Foi a primeira inicia- de calçado. “Tivemos queconvém estar tiva do ciclo “Industrial”, fazer parcerias para chegarsempre com a um plano de conferências a pessoas que usassem e organizadas pelo jorna- promovessem o nosso pro- indústria” lista sanjoanense Amílcar duto”, explica. Correia para comemorar o o 30.º aniversário da eleva- A viragem da Hel- testemunho ção de S. João da Madeira sar para o mercado exter- a cidade. Alexandre Tava- no deu-se pelas mesmas de cinco res (Armando Silva), Pedro razões mas o produto é empresários Ventura (Cartonagem Trin- essencialmente o mesmo: do calçado dade), Patrícia Correia (Hel- calçado feminino de grande sar), Álvaro Gouveia (CEI) e qualidade. Com a diferença Carlos Santos (Zarco) foram dos sapatos terem agora o desafiados pelo economista cunho criativo da Patrícia João Cantiga Esteves, no Correia, filha do adminis- papel de moderador, a dizer trador, nascida no seio da como a indústria resiste à empresa, que trouxe para o crise. A sessão decorreu no calçado a linguagem da arte meio da produção da Car- e da paixão. “A Helsar é um tonagem Trindade e até foi ateliê e os nossos funcioná- interrompida pelo toque da rios são artistas”, afirma. sirene. Para Patrícia Correia, Na Armando Silva, fa- os desafios atuais estão mosa desde 1946 pela pro- na comunicação de marca, dução de sapatos clássi- que a Helsar fomenta atra- cos, a mudança aconteceu vés das redes sociais, e na por motivos profissionais, falta de mão-de-obra espe- explicou Alexandre Tavares, cializada. “Os mais jovens terceira geração a gerir a não querem trabalhar no empresa. Com o mercado calçado”, lamenta. nacional estagnado, a fá- brica de calçado, como ou- Quando e porque co- tras, teve que voltar-se para meçou a exportar Carlos o exterior e nessa viagem Santos não referiu. Sabe deparou-se com outras re- que foi a primeira empre- alidades e gostos. Foi claro sa de calçado a fazê-lo, para Alexandre que a em- até porque é sócio n.º 1 presa tinha que mudar de da Associação Portuguesa direção. “Sabia que tinha dos Industriais de Calçado, a fábrica ideal para fazer o Componentes, Artigos de que eu queria: um produto Pele e Seus Sucedâneos casual com a mesma qua- (APICCAPS). lidade dos sapatos que fa- zemos desde 1946”, conta. A Zarco sempre pro- O resultado são sneakers duziu sapato clássico para glamorosos que já chega- homem e continua a fazê-lo ram aos pés de Cristiano mas não da mesma forma. Ronaldo. “Fiquei orgulhoso Apostou numa produção porque ele pode calçar o topo de gama que coloca que lhe der na cabeça”, co- os sapatos Carlos Santos mentou o empresário. no patamar de marcas tão distintas que extravasam o Para Alexandre Tava- circuito comum da moda. res, a luta na Armando Silva “Calçamos pessoas que não foi tanto ao nível téc- vestem bem. Estamos sem- nico, graças ao know how pre a procurar fazer o mais acumulado da empresa, difícil e fazemos boa aplica- mas na imposição de uma ção dos recursos”, resume nova mentalidade e no ma- o empresário. rketing de uma nova linha Para Carlos Santos, o desafio é ser bom, ponto. “Estamos no topo da pirâ- 22
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mide e temos de lutar para Royce do calçado”, conclui. Equipamentos Industriais, a Sintra, a CEI veio há 15 paradizer que somos muito bons chave não é tanto o merca- S. João da Madeira porqueporque o produto é portu- No lugar certo do ou a comunicação mas estava no “local errado”.guês”, lamenta. “Mas tem o lugar de ancoragem e a “Viemos cá parar por causasido um prazer lutar por isso Para Álvaro Gouveia, relação com a comunida- da indústria. Existia aqui ume estar hoje entre os Rolls da CEI – Companhia de de. Fundada há 19 anos em conjunto de sinergias queTelem.: 914 323 642 • Serviços de Quinta de SantiagoE-mail: [email protected] Catering eventoswww.facebook.com/aquacatering quintasantiago.qs Empresas / DomicíliosCordenadas de GPS:40°51'6.41\"N | 8°29'57.36\"W • Inaugurações • Coffee breaks • Porto D' Honra • Batizados • Comunhões • Casamentos • Outros Eventos 24
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contribuiu com competitivi- Pedro Ventura, que ao destino”, comentou o é “uma belíssima forma dedade para a nossa ativida- participou na sessão como empresário. comemoramos S. João dade. Trabalhar na indústria é empresário e anfitrião, em- Madeira”. “É o que temosuma cultura. Aqui há esco- prestou à conferência o O discurso de Pedro de mais valioso. Faz partelas e professores que falam entusiasmo que lhe é co- Ventura é assim: cheio de do nosso ADN. É-nos ina-a linguagem da indústria”, nhecido. Contente por reu- coincidências e pequenas to”, disse.observou. nir na Trindade alguns dos lições de vida, que desper- seus clientes, o empresário taram o interesse do pú- Com este ciclo, Ri- Convencido de que a contou a história de como blico e arrancaram alguns cardo Figueiredo pretenderegião tem “sementes e um começou a fornecer cai- sorrisos. O percurso do em- “honrar o passado” e “pro-contexto potenciador para xas para cada um deles. presário foi descrito como jetar o futuro” num tempoas empresas”, Álvaro Gou- Na Armando Silva teve de um “namoro” permanente, “excelente para ser empre-veia entende que há mais convencer o patriarca, na alicerçado em muito traba- sário”. O autarca referia-sea fazer e é aqui que entra o Carlos Santos teve de fazer lho e uma boa dose de oti- aos sinais de crescimentoClube dos Empresários, do caixas a 60 escudos e na mismo. É dele a frase que dentro e fora de portas e aoqual é presidente. “O clube Helsar teve que ser pacien- aqui faz título. “A crise con- novo quadro comunitário detenta trabalhar a proximidade te. Mal entendidos inter- vém estar sempre com a in- apoio, que aposta na indús-para que os jovens e futuros romperam a relação com a dústria, porque obriga-nos tria e sobretudo no Norte,trabalhadores voltem para a empresa durante anos e só a sair da área de conforto”, região que receberá cincoindústria”, afirma. A ligação quando a sapataria lhe ven- afirmou. vezes mais dinheiro do quedo clube à Escola Serafim deu terreno para ampliar a no quadro anterior. “O volu-Leite, a secundária com mais cartonagem é que a Trinda- A indústria vai me de investimento vai sercursos profissionais do con- de e a Helsar retomaram re- “bombar” colossal. As empresas vãocelho, e o projeto do Turismo lações comerciais. “Às ve- dar um salto brutal em três/Industrial podem, na opinião zes temos de percorrer uma Para o Presidente da quatro anos. O que vai estarde Álvaro Gouveia, contribuir estrada longa para chegar Câmara de S. João da Ma- a bombar vai ser a indús-para esse fim. deira, falar sobre a indústria tria”, disse. 26
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Academia de Calçadolevou alunos a Itália e Suécia Oito alunos e duas se no programa Comenius professoras da Academia Multilateral School Partner- de Design e Calçado (ADC) ships, financiado pela União estiveram recentemente em Europeia. Mais sete países Itália e na Suécia ao abrigo além de Portugal participam de um programa europeu de neste programa: Áustria, intercâmbio. O projeto cha- Croácia, Espanha, Itália, No- ma-se “Off We Go” e insere- ruega, República Checa e 28
Suécia. “promotoras de desenvolvi- De acordo com um mento de conhecimentos e competências”.comunicado da ADC, o ob-jetivo destes curtos estágios Na terceira semanaé melhorar as competências de junho, é a ADC que re-linguísticas e comunicacio- cebe um grupo de alunosnais, usando o Inglês em de uma escola profissionalcontexto de trabalho; po- e secundária de Viena detenciar o desenvolvimento Áustria. A iniciativa envolve-sociocultural e profissional; rá professores, alunos, famí-e desenvolver competên- lias e comunidade, promo-cias empreendedoras, am- vendo o desenvolvimentopliando a empregabilidade. de atividades pedagógicas e dando a conhecer o patri- Os alunos da ADC mónio histórico e cultural departiciparam no estágio S. João da Madeira.IB&C Week (InternationalBusiness and Communi- A instituição realça acation) no Stituto Stata- importância de programasle d’Instruzione Superiore como o Comenius no in-“Giuseppe Marchesini” (Itá- tercâmbio pedagógico daslia) e na escola profissional escolas, na formação dose secundária Kungsgards- alunos, na vivência de ex-gymnasiet (Suécia). periências interculturais nas famílias e nas comunidades De acordo com a locais, potenciando o de-ADC, as experiências fo- senvolvimento do cidadão.ram “muito gratificantes” e 29
Fly London: A voar desde 1994, a Ao longo dos próxi-20 anos a voar Fly London é hoje uma das mos 10 anos, foi desenhadopara o futuro mais conceituadas e inter- um plano de expansão divi- nacionais marcas de calça- dido entre as unidades de do em Portugal e comemora produção de Guimarães e 20 anos a apostar no futuro. Paredes de Coura. Em Gui- A festa de aniversário da marães, serão construídos marca e da empresa que a três novos pavilhões que concebeu - a Kyaia está a representam 15.000 metros fazer 30 anos – realizou-se quadrados destinados a a 31 de maio, na Quinta da alojar seis novas linhas de Eira do Sol, vila de Gonça, montagem. Já em Paredes concelho de Guimarães. E de Coura, será construí- contou com a presença de do um pavilhão destinado muitas figuras nacionais, à produção de palmilhas e entre as quais Jorge Sam- pré-fabricados. paio, Mira Amaral, Alber- to de Castro, Artur Santos A ampliação da área Silva, José Manuel Espírito produtiva e de armazena- Santo, Daniel Bessa e Cas- mento permitirá uma maior tro Almeida, entre outros. rentabilização do prazo de encomenda, produção e en- Com um plano de ex- trega. Este novo alargamen- pansão assente na próxima to criará cerca de 280 novos década, a marca de referên- postos de trabalho no setor. cia do grupo Kyaia, aposta em novas instalações, ino- Investir para crescer vação tecnológica, aumen- foi desde sempre o lema to da capacidade de produ- do grupo que atualmen- ção e mais emprego. te detém um dos mais de- senvolvidos conjuntos de 30
unidades de produção de progressiva, nunca con- Para este ano a pre- cia crescente para a marca.calçado mundiais. O re- vencional”, a Fly London visão de vendas está na Esta nova loja juntar-se-ácentemente implementado representa a originalidade e ordem do milhão de pa- aos atuais seis pontos deprojecto High Speed Shoe o ecletismo intemporal que res, num período em que a venda exclusivos já existen-Factory tem a sua face mais sempre teve no mercado in- marca aposta também no tes em Portugal, Inglaterra,visível no novo conjunto de ternacional o seu principal reforço da sua cadeia co- Irlanda e Dinamarca.transportadores de costura, destino. Com mais de 1984 mercial, através do forma-montagem e acabamento. clientes em 57 países, foram to loja própria. A próxima Considerando tam-O corte está também auto- vendidos no ano passado abertura está prevista para bém os pontos de vendamatizado. 800 mil pares de sapatos, os EUA, um mercado que multimarca, a Fly London que valeram uma faturação em conjunto com o Canadá está presente em 3.058 lo- Respeitando o lema de 34 milhões de euros. tem ganho uma importân- jas espalhadas pelos cincode uma marca “sempre continentes. 31
Fly London Quatro anos após a aber- e valorizar a exposição das renova loja tura na Avenida da Liberdade, a coleções. Tirando partido dana Avenida da Fly London renova a imagem da estrutura do edifício e do seu sua loja. Fiel ao mote “Sempre revestimento em mármore, Liberdade Progressiva, Nunca Conven- potenciou-se um maior con- cional”, a marca continua a sur- forto visual e espacial. preender os seus clientes com um espaço que combina reno- Linear e funcional, o vação, atualidade e conforto. novo mobiliário da loja per- mite uma maior aproximação Precursora no pano- ao cliente. Na área superior rama do calçado nacional, da loja, foi criada uma zona a Fly London foi a primeira fluida de exposição cuja de- marca nacional a abrir um coração tem uma inspiração ponto de venda próprio no vintage. Quadros e molduras centro da exclusiva Avenida mais nostálgicas partilham o da Liberdade, garantindo espaço com peças de mobi- assim uma montra privilegia- liário de design escandina- da para coleções que voam vo, ilustrações irreverentes e pelo mundo desde 1994. ecrãs vídeo. A intervenção arqui- Com um investimento tetónica realizou-se ao nível de cerca de 100 mil euros, da iluminação, com o ob- criou-se um espaço que jetivo de clarear o espaço combina o conceito de sa- para o tornar mais luminoso pataria tradicional, que per- 32
mite ao público interagir coma coleção de forma maisacessível, com as habituaisirreverência e originalidadeda marca. Este novo projetoteve a coordenação criati-va de António Vieira, que étambém responsável pelascampanhas de comunicaçãoda marca e da imagem dosrestantes pontos de venda eexpositores internacionais. Paralelamente a estarenovação, e no âmbito doplano de expansão comer-cial da marca, a Fly Londoninaugurará oficialmente oseu primeiro ponto de vendaexclusivo em Nova Iorque,ficando assim com um totalde oito lojas próprias paraalém dos 3.058 pontos devenda mundiais. 33
Calçado Durante uma sema- apresentou-se na Colômbia “caliente” na, o setor português de cal- como “el calzado más ca-na Colômbia çado esteve na Colômbia a liente en Europa”, decidido a participar na Colombiamoda, abrir novos mercados que não um dos maiores certames do se limitam àquele país mas a continente americano que de- todo o continente sul-ame- correu entre 23 e 24 de julho. ricano falante de Espanhol. Peru, Chile e Panamá estão O calçado juntou-se ao no horizonte dos empresá- têxtil nesta aventura sul-ame- rios portugueses. A venda de ricana, reunindo a maior de- sapatos portugueses nestes legação comercial de sempre mercados é ainda residual e a na América Latina. No total, classe média está em cresci- foram 49 as empresas portu- mento. guesas de vestuário e calçado presentes na Colombiamoda. No total, são 17 as em- presas portuguesas de calça- Se o têxtil participa há do na feira de Medellín, entre três anos nesta feira, para o as quais as sanjoanenses Ta- calçado foi uma estreia pre- tuaggi e Helsar. Esta última já parada há meses. Em maio, calçou a cantora colombiana uma comitiva de jornalistas Shakira e participou no desfile colombianos visitou algumas de moda que abriu a feira. empresas portuguesas como parte de uma operação inte- “Estamos convencidos grada que incluiu anúncios de que a América Latina será nas principais revistas de um mercado muito importan- moda da América Latina, ou- te para nós dentro de quatro tdoors nos aeroportos de Me- anos”, afirma Paulo Gonçal- dellín e Bogotá e desfiles. ves, diretor de comunicação da APICCAPS - Associação O calçado português 34
Portuguesa dos Industriais de foi objeto de notícia na re- de sobressair e sobretudoCalçado. Para já, no entanto, vista de moda nacional In- que desenvolveu tecnolo-define apenas como meta ter fashion. O artigo intitulado gia de ponta para melhorarvendas de 15 milhões de eu- “Portugal com passo firme” cada vez mais os proces-ros entre o Chile, Peru e Pana- faz um retrato positivo da sos”.má em 2015. A recente elimi- indústria portuguesa de cal-nação dos custos aduaneiros, çado em duas páginas com A tecnologia é umcom o acordo comercial UE- fotografias. dos aspetos mais destaca-Colômbia, pode ajudar a dos pela revista colombia-cumprir esse objetivo. A revista destaca o na, que refere que muitas desenvolvimento do setor empresas portuguesas são A Colômbia apresenta- nos últimos anos num mun- líderes na Europa na eficiên-se como a terceira economia do onde a China detém o cia de processos. Cita aindada América Latina, no top- monopólio da produção. o exemplo do Centro Tec-20 das economias mundiais, “Os portugueses voltaram nológico do Calçado, ondecom uma taxa média anual de toda a indústria para a pro- “se estuda a fundo desde oscrescimento económico su- dução de um produto dife- moldes ao desenvolvimentoperior a 4% na ultima década, renciado baseado no dese- mais avançado de courosa par da duplicação do PIB nho e na qualidade e não ecológicos e processos deper capita e uma classe média tanto no preço”, lê-se. reciclagem únicos”.em crescimento, que poderápassar os 50% da população Inserido num especial Mas as campanhas deem 10 anos. Colombiamoda, o artigo so- publicidade que posicionam bre o calçado português ou- o sapato português como Destaque em revista viu empresários e dirigentes o mais sexy da Europa são colombiana de moda da APICCAPS. Refere tam- também objeto de análise. bém uma visita a empresas “O país caminha com passo No seguimento da de calçado na área do Porto firme para afirmar-se comoparticipação na Colombia- onde o jornalista afirma ter uma potência neste nichomoda, o calçado português observado uma “indústria de sapatos de qualidade”, pujante com muita vontade conclui o jornalista. 35
Calçado É a maior celebração Stiletto é um sapato de sal-na “Vogue internacional de moda e o tos vertiginosos que vem Fashion´s calçado português esteve lá. com um aplicador de saltoNight Out” A Vogue Fashion´s Night Out para facilitar a condução. A saiu à rua a 11 de setem- ferramenta aumenta a base bro, percorrendo o Chiado, de apoio do salto e protege a Avenida da Liberdade, o o calcanhar, uma das zonas Príncipe Real, a Rua Casti- mais desgastadas durante a lho e a Baixa Pombalina, em condução. A sola tem tam- Lisboa. bém aplicações de borracha para aumentar a aderência. Mais de 200 lojas as- sociaram-se ao evento que A proposta desenvol- se realiza na capital pelo vida pelo famoso estilista quinto ano consecutivo, en- português é oferecido em tre as quais as consagradas exclusivo com as primeiras Fly London e Luís Onofre, 50 encomendas do novo ambas com espaço na ave- Twingo. nida mais chique de Lisboa. A jovem designer Ana O evento é o ideal Amorim, incubada na Oliva para a apresentação de co- Cretaive Factory, em S. João leções ou modelos novos e da Madeira, aproveitou o os empresários do calçado evento para apresentar a sua sabem-no bem. A convite nova coleção outono/inver- da Renault, Luís Onofre de- no Animals. A jovem natural senvolveu um stilleto para de Vale de Cambra inspirou- conduzir e apresentou-o na se numa estação fria cheia Vogue Fashion’s Night Out de animais, numa harmonia associado ao lançamento do de verdes, castanhos, cinzas novo Twingo. e pretos com salpicos de co- res quentes, onde os brilhos O chamado Twingo 36
aparecem por entre o pelo. 14 fotografias da autoria de Frederico A Vogue Fashion’s Night Out Na Vogue Fashion’s Night Out o Martins que destacam as propostas do nasceu em 2009 e tornou-se rapida- criador Nuno Gama para o inverno de mente numa noite de culto e de moda.calçado português fez-se representar 2014. A produção, realizada pela APIC- Traz para o centro da cidade um roteirotambém institucionalmente. A revista CAPS, Paulo Gonçalves, conta com o com muita animação, música, iniciati-Portuguese Soul, uma publicação da styling de Fernando Bastos Pereira e vas solidárias e promoções nas maisassociação patronal do setor, asso- tem como protagonistas os manequins diversas lojas aderentes, que nestaciou-se ao estilista Nuno Gama na ex- Tiago Lobo e Gonçalo (We Are Models) noite especial abrem as portas até àsposição “Wild Thing”. e Frederico Ventura (Just Models). 23 horas e ganham uma nova vida. A exposição é composta por 37
E os Os Prémios Inovação presas da fileira do calçadopremiados Design na Fileira do Calça- no registo das suas inova- do 2014 foram atribuídos no ções, no registo de marcas, foram... decorrer da feira alemã GDS, modelos e patentes. a 31 de julho. Marcas portu- guesas foram distinguidas Vocacionado para a pelo carácter inovador das promoção da Proprieda- coleções que apresentaram de Industrial, esta área tem nesta edição da feira. como objetivo reforçar a competitividade das empre- As marcas distingui- sas através da inovação e di- das foram Profession Bottier ferenciação, prestando-lhes (Calçado Inovador - Segmen- variados serviços. to Homem), Lemon Jelly (Cal- çado Inovador - Segmento Desde 2003 que o Senhora), Bo-bell (Calçado GAPI promove os Prémios Inovador - Segmento Crian- de Inovação na Fileira do ça), LAZULI (Prémio Reve- Calçado, que desde então, já lação), Centenário (Coleção distinguiram dezenas de em- Prestígio) e Nelson Oliveira presas portuguesas. (Prémio Jovem Talento). Calçado Inovador Desde 2002 que o CTCP, através do GAPI- Ga- A Lemon Jelly venceu binete de Apoio à Proprieda- o “oscar” de calçado Inova- de Industrial, apoia as em- dor: segmento de senhora, 38
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com uma coleção inspira- qualidade, com design e pecializadas que digitalizam marcas internacionais de sa-da em temas como exótico, conceção próprios, através o pé do cliente e fornecem patos, nomeadamente a Vanbotânico e riscas. O recur- de um processo artesanal. todos os dados à empresa Bommel, cliente da empresaso a acessórios e detalhes, que produz manualmente o há mais de 25 anos.bem característicos da Le- A Bo- Bell, por sua sapato de forma altamentemon Jelly, estão presentes vez, vence no segmento de personalizada, onde até o LAZULI: uma revelaçãoem todos os modelos. criança, com uma coleção nome e uma dedicatória po- cheia de cor, onde não exis- dem ser inseridos. Ouro sobre Azul. É Nesta coleção a mar- tem limites para a imagina- este o tema que transportaca de calçado de plástico ção e onde se conjugam vá- A penetração em no- a coleção da LAZULI Verãoinovou no uso de novos ma- rias texturas numa só peça. vos mercados e o aumento 2015 até aos séculos XVII eteriais e processos de mon- Acabamentos diferenciados, da procura por este tipo de XVIII e encontra no seu típicotagem que dão ao calçado conforto e estilo aliados a calçado (personalizado) está estilo barroco, a sua inspira-um caráter inovador. Mistu- bons materiais são as carac- a levar a empresa a apos- ção.A expressão portugue-ra de materiais como o PVC terísticas básicas da marca, tar na ampliação do espaço sa “Ouro sobre Azul” sig-com PU, solas inovadoras, que se assume como “origi- produtivo da fábrica. nifica perfeição e é o motepalmilhas de cortiça adap- nal, dinâmica e irreverente”. para esta que é a terceiratadas a uma gáspea de PVC Para a divulgação do coleção da Lazuli, vencedo-que conferem aos modelos Centenário é marca produto a Centenário parti- ra do prémio GAPI 2014, namaior conforto, foram algu- prestígio cipa em feiras internacionais categoria Revelação.mas das novidades desta de grande prestígio, comocoleção. A coleção de calçado seja a GDS, MICAM, PRO- A marca Lazuli co- de homem da marca Cente- JECTSOLE (Nova Iorque) e meçou a ser preparada em A marca criada em nário que privilegia a sele- recentemente participou na 2013 e comercializada em2013 pela empresa Procal- ção dos materiais de eleva- Colombiamoda, como ex- 2014. Trata-se de um produ-çado aposta forte no registo da qualidade, originalidade ploratória de novos merca- to novo, que embora estejados seus modelos. “Regista- no design e conceito, quer dos como o Chile e o Equa- numa fase experimental tevemos entre 20 a 30 modelos no calçado mais clássico dor, cujas economias estão uma aceitação dos clientesde cada nova coleção. Um quer no desportivo, venceu “em forte crescimento”. nas duas coleções já apre-investimento claro nos di- o prémio de marca Prestigio sentadas anteriormente.reitos de propriedade indus- 2014. C om mais de 70 anostrial, cruciais na criação de de existência, a Centenário Aliando a tradição àuma marca própria”. Uma coleção de sa- teve uma faturação em 2013 modernidade e a história à patos clássicos, urbanos ou de 9,3 milhões, praticamen- sofisticação, a coleção de No segmento de cal- desportivos, sempre dentro te obtida quase na totalida- calçado feminino da LAZULIçado de homem foi premia- de parâmetros de grande de nos mercados externos. pretende espelhar a essên-da a Profession Bottier, mar- qualidade, que têm um cus- A Centenário tem na Holan- cia dos azulejos, contandoca de calçado da empresa to médio que vai desde 230 da, Finlândia, Áustria, Suíça, histórias da vida. “Cada mo-Ferreira Avelar, com uma até 6600 euros. Alemanha, França, Dubai, delo LAZULI é desenvolvi-coleção “fresh and Classic” Singapura e Malásia os seus do com toda a dedicação e, que combina cores impos- A empresa tem vindo principais mercados. atenção ao pormenor. Desdetas no estilo Classic-Chic. a apostar no desenvolvi- a sola ao revestimento, tipos mento de calçado persona- A empresa é especia- de materiais e cor do cal- A marca que existe lizado, produção par a par. lista na construção Goodye- çado, todos reinterpretam adesde 1994, diferencia-se São sapatos feitos por me- ar, que se diferencia sobre- sua inspiração - OS AZULE-pela produção e comercia- dida, vendidos em lojas es- tudo pela manufatura, usadalização de calçado de alta por algumas das melhores 40
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JOS PORTUGUESES”. projeto de marca própria a rente com cores alegres e de calçado, fazendo com A marca LAZULI é empresa desenvolve traba- contrastes apelativos. São que o seu percurso acadé- lhos para diversas marcas modelos versáteis que in- mico e profissional aconte-uma criação da empresa e trabalha diretamente com corporam acessórios que cessem de forma muito es-Shoelutions, Lda, uma em- clientes da Noruega, Moldá- se podem acrescentar ou pontânea e bem sucedida.presa jovem criada em 2009 via, Itália, Espanha, Holan- permutar, dando diferentesorientada para o design e co- da, França, Alemanha, EUA, looks ao mesmo modelo. Com uma visão co-mércio de calçado. O objeti- Reino Unido. mercial, mas bastante aten-vo da empresa é satisfazer Nelson Oliveira é um to a pormenores diferen-as necessidades de diversas Nelson Oliveira jovem designer português ciadores, Nelson Oliveiramarcas, tornando-as mais é jovem talento com formação superior em procura sempre desenvol-competitivas e inovadoras, Design e Marketing de Moda ver produtos de moda comatravés da disponibilização Na categoria de jo- e especialização em Design valor acrescentado. Osde soluções que, pela sua vem talento foi premiada a e Modelação de Calçado. O modelos vão estar à ven-garantia de valor, concreti- coleção “Ride a unicorn” seu gosto e sensibilidade da no site da marca e nozem todos os projetos num do jovem designer Nelson pelo calçado foram-se de- Facebook, mas está já emambiente de permanente Oliveira. Uma coleção de senvolvendo desde sempre, negociação a sua comer-inovação. 10 modelos distintos com uma vez que, desde muito cialização em algumas lojas um design jovem e irreve- jovem se encontra em con- nacionais. Paralelamente a este tacto direto com a produção 42
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Sapatos Pelo quarto ano con- ço de 2013, mas desta vez portugueses secutivo, o editorial de moda os protagonistas são portu- desfilam na de acessórios da Vogue Itá- gueses. “Escolhemos o caisVogue italiana lia inclui sapatos made in palafítico por ser um local Portugal. A campanha com magnífico, mas demorámos o selo da APICAPPS - As- mais tempo do que é normal sociação Portuguesa dos In- nestas sessões por causa dustriais de Calçado, Com- das marés. Tivemos de es- ponentes, Artigos de Pele e perar pela luz correta e pela seus Sucedâneos visa pro- quantidade de água corre- mover o calçado português ta” conta ao jornal Público a nível internacional. Paulo Gonçalves, da APIC- CAPS, acrescentando que A sessão fotográfica outro dos objetivos destes no Cais Palafítico da Car- editoriais é fazer “uma ponte rasqueira, conduzida pelo entre o universo da portu- fotógrafo de moda Frederico galidade. Filmamos sempre Martins, contou com a pre- em Portugal, em locais re- sença das coleções outono/ levantes também do ponto inverno de 12 marcas portu- de vista turístico. Queremos guesas, entre elas Luís Ono- mostrar o melhor da oferta fre, Cohibas, Basilius, Flora portuguesa na área da moda Costa, Sílvia Rebatto, Cuba- mas também do turismo”. nas, J.Reinaldo e No Brand. O resultado final da O Cais Palafítico da sessão fotográfica foi publi- Carrasqueira já tinha sido cado em setembro, no edi- escolhido por Christian Lou- torial da revista Vogue Itália boutin e os seus sapatos Accessory, lançada com a de sola vermelha para uma revista-mãe. sessão fotográfica em mar- 44
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O sapato E se o seu sapato lhe Cubanas está inserida na co- que é desse conselhos de moda? leção de primavera/verão’15. É que acontece no modelo A Cubanas demonstra mais“fashion LIBERDAD100 da Cubanas. uma vez que aposta na ino-advisor” Um chip no interior do con- vação, depois do sapato traforte liga a utilizadora a afrodisiaco apresentado no uma aplicação que dá con- ano passado. A marca alega selhos sobre o que vestir e o que a palmilha, dotada de que calçar em determinada magnetos, zonas de pressão ocasião. e estimulação exterocetiva específica, consegue, atra- A novidade, apresen- vés da pressão, um efeito tada durante a Feira Interna- altamente intensivo ao nível cional de Calçado de Milão, das zonas erógenas do cor- é descrita por António Mar- po feminino. ques, presidente e CEO da marca Cubanas, como “uma Com presença já as- nova melhor amiga” das segurada em 16 países, a clientes. Cubanas conta já com cerca de 700 pontos de venda. A aplicação BFF by 46
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