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Exames - unidade 03 - Itens

Published by Jorge Lopes, 2023-04-20 07:32:58

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Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 93. U03 – 22 – 03 – O Os diretores executivos de uma dada empresa, que utiliza apenas trabalho e capital na produção dos bens X e Y, decidiram efetuar um estudo sobre os níveis de produção mensal. Esta empresa comercializa cada unidade do bem X ao preço de 500 euros e cada unidade do bem Y ao preço de 1000 euros. A empresa apenas suporta custos com o trabalho (6 euros por hora) e com o aluguer de 4 máquinas (1000 euros mensais por máquina). O Gráfico 4 apresenta os resultados do estudo quando a empresa utiliza, mensalmente, de forma eficiente, a totalidade dos seus fatores de produção (1000 horas de trabalho e 4 máquinas). Com base na situação descrita e nos dados apresentados no Gráfico 4, selecione a opção que completa corretamente a afirmação seguinte. Mensalmente, a empresa produtora dos bens X e Y regista como valor da produção 300 mil euros no ____________ e, quando produz 20 unidades do bem X e 250 unidades do bem Y, regista uma produtividade média por máquina de ____________ euros. A. ponto Z; 75 000 B. ponto Z; 53 750 C. ponto W; 65 000 D. ponto W; 41 875 ANSWER: C – A empre sa produtora dos be ns X e Y regista como valor da produção 30 0 mil eur os no ponto W (300 unida des de Y x 100 0 euros) e, quando pr oduz 20 unidade s do bem X e 250 unida des do be m Y, regista uma produtividade média por máquina de (valor da pr odução de X 20 x 500 = 10 00 0 e o valor da produçã o de Y 2 50 x 1000 = 25 0 000 … PMD = 2 60 000 / 4= 65 00 0) e uros. 2006-2022 51/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 2006-2022 52/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 UNIDADE 03 A produção de bens e de serviços – Cálculo 2006-2022 53/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 1 U03 – 11 – 01 – CÁLCULO – Leia o texto que se segue. Uma fábrica de sapatos produz, num dado momento, 1500 pares de sapatos por dia, empregando 50 trabalhadores e utilizando 100 máquinas. Cada par de sapatos tem um custo total de 30 euros. Determine a produtividade média do trabalho, por dia, em termos monetários. Apresente a fórmula e os cálculos que efetuar. Produtividade mé dia do trabal ho = produção / número de trabal hadore s; Produtividade mé dia do trabal ho = 150 0 / 50; Produtividade mé dia do trabal ho e m uni dades monetárias = (1 500 / 50 ) × 30 ; Produtividade mé dia do trabal ho e m uni dades monetárias = 900 e uros / dia / trabalhador. 2 U03 – 12 – 02 – CÁLCULO – Leia o texto que se segue. O Quadro apresenta dados relativos à população do país A, em 2011, e à taxa de atividade registada nesse ano. População inativa (em milhares de indivíduos) 5 103,5 Taxa de atividade (em %) 52,1 Determine, com base no Quadro, o valor da população total do país A, em 2011. Apresente a(s) fórmula(s) usada(s) e todos os cálculos que efetuar. Percurs o 1 • Popula ção ativa = Populaçã o total – Populaçã o inativa • Popula ção ativa = Populaçã o total – 5103, 5 • Taxa de atividade = (Popula ção ativa / Populaçã o total) × 100 • 52,1 = [(Popula ção total – 510 3,5) / Populaçã o total] × 10 0 • 52,1 × Popula ção total = Popula ção total × 100 – 5 103,5 × 100 • Popula ção total = 51 0 350 / 4 7,9 • Popula ção total = 10 654,5 milhares de indivíduos Percurs o 2 • Popula ção total = P opula ção ativa + Populaçã o inativa • Popula ção total = P opula ção ativa + 5103, 5 • Taxa de atividade = (Popula ção ativa / Populaçã o total) × 100 • 52,1 = [Populaçã o ativa / (Populaçã o ativa + 5103,5 )] × 1 00 • 52,1 × Popula ção ativa + 52,1 x 5103, 5 = 100 × P opulação ativa • Popula ção ativa = 265 8 92,35 / 47,9 • Popula ção ativa = 5551 milhare s de indivíduos • Popula ção total = 55 51 + 510 3,5 • Popula ção total = 10 654,5 milhares de indivíduos 3 U03 – 13 – 01 – CÁLCULO – Leia o texto que se segue. No passado dia 20 de maio, uma fábrica produtora de relógios registou a produtividade média, por trabalhador, de 242 relógios por dia. No dia seguinte, a fábrica aumentou o número de trabalhadores de 5 para 6, tendo registado uma produtividade marginal de 620 relógios. Determine o número de unidades produzidas, por dia, pela fábrica de relógios quando passou a empregar 6 trabalhadores. Apresente as fórmulas usadas e todos os cál culos que e fetuar • Produtivida de mé dia do trabal ho = Produção total / númer o de trabalha dores • 242 = Produção total dos 5 trabalhadores por dia / 5 • Produção total dos 5 trabalha dores por dia = 1 210 (rel ógios )** • Produtivida de marginal do trabalho = acrés cimo da pr odução / a crés cimo do número de trabal hadore s • 620 = acrés ci mo da pr odução diária pelo e mpreg o do s exto trabalhador / 1 • Acrésci mo da produçã o diária pelo e mpreg o do sexto trabalhador = 620 (r elógios ) • Produção total dos 6 trabalha dores por dia = 1 210 + 62 0 • Produção total dos 6 trabalha dores por dia = 1 830 relógios 4 U03 – 14 – 01 – CÁLCULO – Leia o texto que se segue. O Quadro apresenta dados relativos à população empregada e à taxa de desemprego registada, num dado país, em 2013. Taxa de desemprego (em %) 8 População empregada (em milhares de indivíduos) 4600 Determine, com base no Quadro, o valor da população ativa desse país, em 2013. Apresente as fórmulas usadas e os cálculos que efetuar. • Popula ção ativa = Populaçã o e mpregada + P opulação dese mprega da • Popula ção dese mprega da = Populaçã o ativa – 4 600 • Taxa de dese mprego = (Popula ção de se mpregada / População ativa) × 1 00 • 8 = ((Populaçã o ativa – 4 600) / P opulação ativa) × 1 00 • 92 × Populaçã o ativa = 460 000 • Popula ção ativa = 5 000 milhares de indivíduos 2006-2022 54/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 5 U03 – 14 – 03 – CÁLCULO – Leia o texto que se segue. Leia o texto que se segue. O Quadro apresenta alguns dos custos de produção de uma empresa relativos à edição de uma primeira obra de um escritor. Considere, ainda, que essa empresa pagou ao referido escritor um montante fixo de 5000 euros e direitos de autor no valor de 3 euros por cada livro vendido. A editora procedeu a uma tiragem de 1000 exemplares, vendidos, na totalidade, a um preço unitário de 20 euros. Calcule, com base nos valores dos custos fixos e variáveis apresentados, o custo médio da produção de um livro. Apresente as fórmulas usadas e os cálculos que efetuar. • Custo total de produçã o = Custos fixos + custos variáveis • Custo total de produçã o de 10 00 livros = 5 00 0 + 600 + 3 × 1000 + 1, 2 × 1000 + 1,5 × 100 0 + 0,8 × 1 000 = 12 1 00 eur os • Custo médi o = Custo total de pr odução / quantida de pr oduzida • Custo médi o por livro = 12 1 00 / 10 00 • Custo médi o por livro = 12, 1 euros 6 U03 – 15 – 03 – CÁLCULO – Leia o texto que se segue. Os gerentes de uma empresa têxtil, que, na produção de tecido, utiliza apenas capital e trabalho, decidiram efetuar um estudo sobre os níveis mensais de produção. Nesse estudo, consideraram constante o número de máquinas e variável o número de trabalhadores. O Gráfico apresenta os resultados da produtividade média do trabalho obtidos nesse estudo. Gráfico 2 Produtividade média do trabalho, por mês Calcule, com base no Gráfico 2, o valor mensal da produtividade marginal do trabalho, quando a empresa emprega o quinto trabalhador. Apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados. Produtividade mé dia do trabal ho = Produção total / númer o de trabalha dores 1400 = Produção total dos 4 trabalhadores por mê s / 4 Produção total dos 4 trabalha dores por mês = 560 0 metros 1900 = Produção total dos 5 trabalhadores por mê s / 5 Produção total dos 5 trabalha dores por mês = 950 0 metros Produtividade marginal do trabalho = acrés cimo da pr odução / a crés cimo do número de trabal hadore s Produtividade marginal do trabalho do 5. º trabalhador por mês= (95 00 – 560 0) / (5 – 4) Produtividade marginal do trabalho do 5. º trabalhador por mês = 3 900 metros 2006-2022 55/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 7 U03 – 19 – 01 – CÁLCULO – Leia o texto que se segue. Durante o mês de maio, uma empresa produziu 1500 robôs de cozinha, tendo registado um custo médio de produção de 250 euros por robô. Esta empresa suportou mensalmente um custo fixo de 120 000 euros. Determine, com base na situação descrita, o valor do custo variável por robô. Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados. 1.º Proces so Custo médi o = Custo total / Quantidade produzida 250 = Custo total / 150 0 Custo total = 37 5 000 Custo total = Custo variável + Cust o fixo 375 000 = (Custo variável por robô × 150 0) + 12 0 000 (ou e quivalente ) Custo variável por robô = 17 0 euros 2.º Proces so Custo médi o = (Custo variável + Custo fixo) / Quantidade produzi da 250 = (Custo variável + 120 0 00) / 1500 Custo variável = 255 00 0 Custo variável por unidade = Custo variável / Quantida de pr oduzida Custo variável por robô = 25 5 000 / 1 500 Custo variável por robô = 17 0 euros 8 U03 – 19 – 03 – CÁLCULO – Leia o texto. Considere que, num contexto de curto prazo, uma determinada empresa produtora de livros infantis produz mensalmente 1000 livros. A Tabela apresenta, para essa empresa, os custos variáveis por livro. Considere, ainda, que a referida empresa suporta um custo médio de 12 euros por cada livro produzido. Tabela - Custos variáveis 2,70 Papel 1,30 Tintas 0,40 Colas Calcule, com base na situação descrita, o valor do custo fixo mensal suportado pela empresa produtora de livros infantis. Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados. 1.º proces so Custo médi o = Custo total / Quantidade produzida 12 = Cust o total / 1000 Custo total = 12 000 Custo total = Custo variável + Cust o fixo 12 000 = (2,70 + 1, 30 + 0,4 0) × 10 00 + Custo fixo Custo fixo = 7600 e uros 2.º proces so Custo médi o = (Custo variável + Custo fixo) / Quantidade produzi da Custo fixo por livro = 12 - (2, 70 + 1,3 0 + 0,40 ) Custo fixo por livro = 7,6 0 Custo fixo = Custo fixo por livro × Qua ntidade produzida Custo fixo = 7,60 × 1 000 Custo fixo = 7600 e uros 9 U03 – 20 – 03 – CÁLCULO – Leia o texto. A Tabela apresenta dados relativos a alguns indicadores da população de um determinado país, em 2018. Tabela ‒ Indicadores da população Taxa de desemprego (em %) 6,1 Taxa de atividade (em %) 80,0 População inativa (em indivíduos) 200 000,0 Calcule, com base nos dados da Tabela 6, o número de indivíduos desempregados, em 2018, neste país. Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados. 1.º proces so Taxa de atividade = (Popula ção ativa / Populaçã o total) × 100 80 = (P opula ção ativa / (P opula ção ativa + 200 0 00)) × 100 Popula ção ativa = 800 0 00 Taxa de dese mprego = (Popula ção de sempregada / P opulação ativa) × 1 00 6,1 = (P opula ção dese mpregada / 800 00 0) × 1 00 Popula ção dese mpregada = 48 800 i ndivíduos 2.º proces so Taxa de inatividade = (P opula ção inativa / P opula ção total) × 100 20 = (200 000 / (Populaçã o ativa + 200 000 )) × 1 00 Popula ção ativa = 800 0 00 Taxa de dese mprego = (Popula ção de sempregada / P opulação ativa) × 1 00 6,1 = (P opula ção dese mpregada / 800 00 0) × 1 00 Popula ção dese mpregada = 48 800 i ndivíduos 10 U03 – 21 – 02 – Cálculo – Considere que uma empresa produtora de iogurtes, no início do mês de dezembro de 2020, passou a empregar 26 trabalhadores e produziu, nesse mês, 5 643 750 iogurtes. No mês de novembro, a referida empresa empregava apenas 25 trabalhadores e registava uma produtividade média, por trabalhador, de 215 000 iogurtes. Calcule, com base nos dados fornecidos, a produtividade marginal do vigésimo sexto trabalhador da empresa produtora de iogurtes. Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados. Produtividade mé dia do trabal ho = Produção total / N úmer o de trabalha dores 215 000 = Pr odução total men sal dos 2 5 trabalhadores / 25 Produção total mensal dos 2 5 trabalhadores = 5 37 5 000 Produtividade marginal do trabalho = Acrés cimo da produção / Acré sci mo do númer o de trabalha dores Produtividade marginal do 26. º trabalhador = (5 6 43 750 - 5 37 5 000 ) / 1 Produtividade marginal do 26. º trabalhador = 268 7 50 iogurtes (mensais ) 2006-2022 56/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 11 – U03 – 22 – 01 – Cálculo – A Tabela apresenta os resultados de um estudo, solicitado pelos diretores executivos de uma empresa produtora de calculadoras, para os meses de setembro e de outubro de 2021. Tabela 5 ‒ Número de trabalhadores e custos de produção Meses N.º de trabalhadores Custo médio (em euros) Custo total (em euros) 68 000 Setembro 10 34 100 000 Outubro 11 40 Calcule, com base nos dados da Tabela, a produtividade marginal do trabalho quando a empresa passa a empregar 11 trabalhadores em vez de 10 trabalhadores. Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados. Custo médi o de pr odução = Custo t otal / Qua ntidade pr oduzida Mês de sete mbr o: 34 = 68 000 / Quantida de produzida Quantida de pr oduzida = 200 0 Mês de outubro: 40 = 10 0 000 / Qua ntidade pr oduzida Quantida de pr oduzida = 250 0 Fórmula: Pr odutividade marginal do trabalho = Acrés cimo na quantidade produzi da / Acrés cimo no número de trabal hadore s (ou eq uivalente) Proce sso de cálculo: Produtividade margi nal do 11 .º trabalha dor = (2500 - 200 0) / (11 - 10) (ou equivalente ) Resultado final : Produtividade marginal do 1 1.º trabal hador = 5 00 cal culadoras (men sais) 12 U03 – 22 – 03 – Cálculo - A Tabela apresenta indicadores relativos ao mercado de trabalho, em Portugal, em 2020. Tabela ‒ Indicadores do mercado de trabalho 315 Desempregados à procura de novo emprego (em milhares de indivíduos) 90 Desempregados à procura de novo emprego (em % do total de desempregados)1 6,8 Taxa de desemprego total (em %) Pordata, in www.pordata.pt (dados do Instituto Nacional de Estatística); (consultado em outubro de 2021). (Adaptado) Determine, com base nos dados apresentados na Tabela, o valor da população ativa, em Portugal, em 2020. Apresente a fórmula usada e os cálculos que efetuar. 90 = (31 5 / Populaçã o des empregada ) × 100 Popula ção dese mpregada = 350 Taxa de dese mprego = (Popula ção de sempregada / P opulação ativa) × 1 00 6,8 = (35 0 / Popula ção ativa) × 100 P opula ção ativa = 5147 ,1 milhar es de indivíduos 2006-2022 57/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 2006-2022 58/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 UNIDADE 03 A produção de bens e de serviços Texto 2006-2022 59/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 1 U03 – 09 – 02 – Leia o texto. Uma das principais vulnerabilidades da economia portuguesa reside nas reduzidas qualificações da sua população ativa. De facto, Portugal manteve, no período de 1995 a 2005, baixos níveis de qualificação dos recursos humanos, sendo o nível médio de habilitações da população portuguesa considerado um dos mais sérios impedimentos ao desenvolvimento económico do país Apresente três aspetos que expliquem a importância da educação/formação na valorização profissional dos trabalhadores. as exigências atuais do mer cado de trabalho requerem uma atualiza ção constante das competê ncias dos trabalha dore s (é o caso, por exe mplo, das alteraçõe s provocada s pela introduçã o e generaliza ção do us o das te cnol ogias de infor maçã o e comuni cação); face a event uais situações de des emprego ou de alteraçã o da situa ção pro fissi onal e laboral, o trabalhador pode ne cessitar de a dquirir novas competên cias, ou mes mo de alterar o per curs o inicial da s ua forma ção; a educa ção ao l ongo da vida constitui, assi m, um importante as peto da valoriza ção pr ofis sional dos trabalha dores , além de constituir um fator de promoção do des envolvime nto e conómi co dos paí ses. 2 U03 – 12 – 01 – Leia o texto que se segue. A empresa Y dedica-se à produção e à comercialização de bolos, tendo mensalmente um conjunto de custos fixos, como, por exemplo, a renda das instalações onde a empresa funciona, e um conjunto de custos variáveis, como, por exemplo, a fatura mensal da eletricidade. Distinga o conceito de custo fixo do conceito de custo variável. • os custos fixos são os que não variam e m função da quanti dade pr oduzida do be m; • os custos variáveis são os que variam em função da qua ntidade produzida do be m. 3 U03-12-03-Leia o texto que se segue. A empresa A, produtora de bicicletas, elaborou um plano de produção mensal, tendo calculado os valores da produtividade marginal do trabalho que se apresentam no Gráfico. Enuncie a lei que traduz a situação evidenciada no Gráfico, ilustrando a resposta com valores do Gráfico. • à medida que adi cionamos uni dade s sucessivas do fator variável, neste caso, o fator trabalho, à mesma quanti dade dos restante s fatores de produção, verifi camos que, numa pri meira fa se, os a crés cimos na pr odução começa m por ser cre sce ntes e que, a partir de um certo pont o, se torna m de cres ce ntes; • a empresa produtora de bi cicletas regista a crésci mos cres cente s na pr odução à medida que e mprega mais um trabalhador, o que aconte ce até ao emprego do séti mo trabalha dor, que provocou um acrés cimo na pr odução men sal de 90 bicicleta s; a partir deste valor, o a crésci mo na produção prov oca do pelo emprego de mais um trabalha dor pas sa a ser de crescente. 4 U03 – 13 – 02 – Leia o texto que se segue. Usando uma cana de pesca em vez de pescar à mão, o tempo gasto torna-se mais produtivo, resultando numa maior quantidade de capturas por dia. Usando ainda mais capital, sob a forma de redes e de barcos de pesca, a atividade torna-se suficientemente produtiva para alimentar muitas pessoas. Samuelson e Nordhaus, Economia, 1999 (adaptado) Indique dois fatores de produção além do mencionado no texto. • trabalho; ca pital humano; recursos naturais; terra. 2006-2022 60/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 5 U03 – 13 – 03 – Leia o texto que se segue. A longo prazo, a empresa pode decidir aumentar a sua escala de produção. Obviamente, esta expansão terá reflexos nos custos de produção. Aumentos na escala de produção resultam em economias importantes, pelo menos até determinado nível. Amaury Patrick Gremaud et al., Introdução à Economia, 2007 (adaptado) Explicite o conceito a que o texto se refere, indicando uma possível causa para a ocorrência do fenómeno a ele associado. Comece por identificar esse conceito. o texto refere-se ao conceito de e conomia de es cala; a longo praz o, à me dida que aumenta a quantidade produzida , verifica -se a red uçã o do custo total médi o (ou, e m alternativa, a quantidade produzida a ume nta mais do que os cust os totais de produçã o); as economias de es cala poderão e star associadas a melhor es práticas de gestão (ou, em alternativa, a uma maior e spe cializaçã o do trabalho, ou à pos sibilidade de recurso a te cnol ogias inovadoras e mais efi cientes ). 6 U03 – 15 – 01 – Leia o texto que se segue. Deixar de produzir não significa, necessariamente, abandonar a atividade. Considere uma marca de roupa que possui diversas fábricas e que enfrenta uma redução da procura. Por esse motivo, pretende deixar de produzir, durante alguns meses, numa das fábricas. Deixando de produzir, os custos com matérias-primas seriam eliminados. No entanto, esta fábrica continuaria a suportar os custos associados ao pagamento das rendas das instalações e dos salários dos seguranças. Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeld, Microeconomia, São Paulo, Pearson, 2010, p. 196 (adaptado) Explique, com base no texto, por que razão a fábrica continua a suportar alguns custos, mesmo quando deixa de produzir durante alguns meses. Comece por identificar os tipos de custos a que o texto se refere. • os tipos de custos a que o texto se re fere são cust os (ou gastos ) variáveis e custos (ou gastos) fixos; • a fábrica, a o deixar de produzir, conti nua a suportar os custos (ou gastos ) fixos, como, por exe mplo, os ass ociados ao pagame nto das re ndas das instala ções (ou dos salários dos segura nças ); • a fábrica continua a suportar os custos (ou gastos ) fixos porque estes não variam e m função da quantida de produzi da do bem, sen do suportados pela fábrica, quer pr oduza quer não. 7 U03 – 16 – 01 – Leia o texto. O Gráfico apresenta a relação entre o custo médio e a quantidade produzida, numa empresa produtora de mármore, no longo prazo. Gráfico ‒ Relação entre custo médio e quantidade produzida Identifique o fenómeno que ocorre quando a empresa produz mais de 8 toneladas de mármore e explique-o, comparando a variação do custo total com a variação da quantidade produzida. ocorre m de seconomias de escala quando a e mpresa produz mais de 8 toneladas de már more ; este fen óme no ocorre quando o custo mé dio aume nta à medi da que a ume nta a quanti dade pr oduzida (pela empresa ); o aume nto do custo médio res ulta de um aument o (per cent ual) do custo total superior ao aume nto (perce ntual) da quanti dade pr oduzida. 2006-2022 61/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 8 U03 – 16 – 02 – Leia o texto. Pense em alguém que, habitualmente, toma o seu pequeno-almoço em casa, adoçando o café com açúcar. Ao decidir quanto café irá procurar, essa pessoa tomará em linha de conta não só o preço do café, mas também o preço do açúcar. Baseado em: Joseph E. Stiglitz e Carl E. Walsh, Introdução à Macroeconomia,3.ª edição, Rio de Janeiro, Campus, 2003, p. 50 Classifique os dois bens referidos no texto quanto às suas relações recíprocas. o açúcar e o ca fé sã o ben s comple me ntares; 9 U03 – 16 – 02 – Leia o texto. Uma empresa produtora de mochilas escolares elaborou um plano de produção mensal, tendo calculado os valores da produtividade marginal do trabalho que se apresentam no Gráfico. Gráfico 3 — Produtividade marginal do trabalho Descreva, com base no Gráfico, o comportamento da produtividade marginal do trabalho, e identifique a lei que se verifica quando a empresa produtora de mochilas escolares emprega 5 ou mais trabalhadores. a empresa (produtora de mochilas escolares ), à me dida que emprega mais trabal hadore s, come ça por registar produtividades marginais do trabalho crescentes, comporta ment o verificado até ao e mprego do quarto trabalhador; quando e mprega o quinto trabal hador, a pr odutividade marginal do trabalho passa a s er decre sce nte, torna ndo -se negativa com o emprego do oitavo trabalha dor; a lei que se verifi ca qua ndo a e mpre sa emprega 5 ou mais trabalha dores é a Lei dos rendi ment os (marginais ) de cres centes (ou Lei da pr odutivida de marginal decre sce nte). 10 U03 – 17 – 02 – Leia o texto. A Tabela apresenta dados relativos à população desempregada, em Portugal, em 2013. Tabela 8 — Taxa de variação anual da população desempregada, total e por tipos de desemprego (em %) População População desempregada, por razão da População desempregada, por duração da desempregada procura de emprego procura de emprego total À procura de primeiro À procura de novo Há menos de 1 ano Há 1 ano ou mais 2,3 emprego emprego 2,1 2,4 -15,3 17,2 Instituto Nacional de Estatística, Anuário Estatístico, 2014, in www.ine.pt (consultado em novembro de 2016) (adaptado) Justifique, com base na Tabela, a evolução da população desempregada total, em Portugal, em 2013, relacionando-a com: – a evolução da população desempregada, por razão da procura de emprego; – a evolução da população desempregada, por duração da procura de emprego. a popula ção dese mpregada total cresceu devido ao aume nto quer do númer o de dese mpregados à procura de primeiro emprego, quer do número de des empregados à procura de novo e mpreg o; a popula ção dese mpregada total cresceu, ape sar de o cres cime nto verifica do no númer o de de sempregados há 1 ano ou mais (ou dese mprega dos de longa duraçã o) ter sido acompa nha do do de crésci mo veri ficad o no número de dese mprega dos há me nos de 1 ano. 2006-2022 62/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 11 U03 – 17 – 03 – Leia o texto. Quando uma empresa aumenta a quantidade de todos os seus fatores produtivos, na mesma proporção, o que acontece aos seus custos de produção? Consideremos, por exemplo, a produção de energia elétrica. Neste ramo de atividade económica, a utilização pela empresa de geradores de maiores dimensões e o emprego de mais trabalhadores contribuem para a redução do custo unitário de produção de energia. Baseado em: Robert Frank e Ben Bernanke, Princípios de Economia, 1.ª edição, Lisboa, McGraw-Hill, 2003, p. 223 Identifique e explique o fenómeno implícito no texto. o texto refere-se ao fe nómen o das e conomias de e scala; este fen óme no ocorre , a longo prazo (ou devido à variação simultâ nea de todos os fatore s de pr odução), quando a empresa red uz o cust o mé dio de produçã o (ou custo unitário de pr odução), à me dida que aumenta a quantidade produzi da; este fen óme no ocorre , a longo prazo (ou devido à variação simultâ nea de todos os fatore s de pr odução), quando a qua ntidade pr oduzida pela e mpr esa aumenta per cent ualme nte mais do que os custos totais de pr odução. 12 U03 – 18 – 01 – O texto e o gráfico que se seguem referem-se à produção de trigo, numa exploração agrícola. Suponhamos, para simplificar, que, numa determinada exploração agrícola, se produz somente trigo, utilizando apenas trabalho e terra. Os seus proprietários contratam trabalhadores, que têm todos os mesmos conhecimentos e as mesmas capacidades para executarem o trabalho agrícola. Nesta exploração, a quantidade de trigo produzida depende exclusivamente do número de trabalhadores contratados, pois não é possível aumentar ou diminuir o tamanho da propriedade, através da compra, da venda ou do arrendamento de terrenos. Paul Krugman e Robin Wells, Introdução à Economia, 3.ª edição, Rio de Janeiro, Elsevier, 2007, p.158 (texto adaptado). A função de produção de curto prazo desta exploração agrícola, representada no Gráfico, tem inclinações diferentes, traduzindo diferentes acréscimos na quantidade produzida, à medida que aumenta o número de trabalhadores. Gráfico ‒ Função de produção de curto prazo Explicite, com base no Gráfico, o comportamento da produtividade marginal do trabalho à medida que a exploração agrícola contrata mais trabalhadores. Comporta mento da produtividade marginal do trabal ho, re ferindo que : até ao emprego do terceiro trabal hador a pr odutivida de marginal do trabalho é cres cente, com o e mpreg o de quatro ou mais trabalha dores a produtividade margi nal do trabalho é de cres cente. 2006-2022 63/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 13 U03 – 18 – 03 – A Figura apresenta dados relativos aos fluxos de indivíduos entre população desempregada e população empregada e entre população desempregada e população inativa, em Portugal, do primeiro trimestre para o segundo trimestre de 2017. Com base nos dados da Figura, e considerando-se tudo o resto constante, é possível calcular os fluxos líquidos através da diferença entre os fluxos de entrada e os fluxos de saída. Explicite, quantificando, a evolução da população desempregada e os contributos da população empregada e da população inativa para essa evolução, com base nos dados apresentados. Na sua resposta, utilize os fluxos líquidos para quantificar a evolução dos indicadores. Evolução da popula ção de sempregada, re ferindo a sua di minuição em 6 2,5 mil hares de indivíduos. Contributo da popula ção e mprega da para a evolução da populaçã o dese mprega da, referi ndo que a população e mprega da contribui u para a dimi nui ção da população dese mprega da em 6 2,6 mil hares de i ndivíduos. Contributo da popula ção inativa para a evolução da populaçã o des empregada, re ferindo que a populaçã o inativa contribuiu para aten uar a dimi nuiçã o da população dese mprega da em 0, 1 milhare s de indivíduos. 14 U03 – 19 – 02 – Leia o texto. A partir da função de produção de curto prazo de uma empresa, podemos calcular três conceitos: produção total, produtividade média e produtividade marginal. Comecemos por calcular a produção total, que designa a quantidade produzida de um bem, em unidades físicas, tais como toneladas de trigo. A produção total começa em zero, quando não é utilizado qualquer trabalhador, e depois aumenta com a utilização de mais trabalhadores, atingindo um máximo, por exemplo, quando são empregues cinco trabalhadores. Uma vez conhecida a produção total (ou a quantidade produzida), para uma dada quantidade de capital, é fácil deduzir os conceitos de produtividade média do trabalho e de produtividade marginal do trabalho. Baseado em: Paul A. Samuelson e William D. Nordhaus, Economia, 19.ª edição, Lisboa, McGraw-Hill, 2012, p. 108. Explicite os conceitos de produtividade média do trabalho e de produtividade marginal do trabalho, referidos no texto. Explicitação dos conceitos s olicitados: a produtividade mé dia do trabalho corresponde à quanti dade pr oduzida (e m média ) por cada trabalha dor a produtividade marginal do trabalho corres ponde ao a crés cimo da qua ntidade produzida (ou da produção) resulta nte da utilizaçã o de mais um trabalhador 2006-2022 64/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 15 U03 – 20 – 02 – O texto e a Tabela 8 referem-se ao desemprego jovem na União Europeia a 28 Estados-Membros (UE-28). Em setembro de 2013, na UE-28, a taxa de desemprego jovem era, aproximadamente, 24%, ao passo que a taxa de desemprego total era 11%. Nesse ano, cerca de seis milhões de jovens (indivíduos dos 15 aos 24 anos) estavam desempregados em toda a UE-28. As dificuldades dos jovens em obterem um primeiro emprego, aliadas às reduzidas oportunidades de formação, criam sentimentos de isolamento e dependência. O nível de desemprego e a falta de perspetivas de uma carreira profissional entre os jovens levou a União Europeia (UE) a implementar uma série de iniciativas que complementam as políticas nacionais de emprego e de juventude. O apoio da UE centra-se no financiamento de programas de emprego jovem, de melhoria da qualidade dos estágios, de oferta de oportunidades internacionais de educação e emprego e de capacitação dos jovens para projetos de voluntariado. Baseado em: https://ec.europa.eu/eures, https://europrl.europa.eu/news e https://ec.europa.eu/social (consultado em outubro de 2019). Apresente duas razões que justificaram a intervenção da UE no combate ao desemprego jovem. Na sua resposta, integre informação presente no texto e na Tabela. Apresentaçã o de duas raz ões que justifi caram a interve nçã o da UE no combate ao des emprego jove m, com re curs o à integraçã o de infor maçã o prese nte nos documentos, referi ndo: uma da s seguinte s razões (ou outra razão releva nte, de acordo com o texto): o elevado númer o de dese mpregados jove ns, e m 2013 : «cer ca de s eis milhões de joven s [... ] estavam dese mprega dos e m toda a UE -28 »; a elevada taxa de desemprego jove m: «E m sete mbr o de 20 13 [.. .], a taxa de des emprego jove m era, aproxi mada mente, 24%, a o pas so que a taxa de dese mprego t otal era 11%»; o desapr oveitame nto do fator trabalho em res ultado das «di ficuldade s dos jovens e m obterem um primeiro e mpreg o»; o apareci mento (ou o agravament o) de problema s de saúde na população j ovem, a ssociados à criaçã o de «s entime ntos de isola mento e depe ndê ncia» ; o aume nto da taxa de de semprego jove m no período de 2009 a 20 13, pa ssando de 2 0,3%, e m 2009 , para 23,8%, e m 20 13, de a cordo com os dados apre sentados na tabela. 16 U03 – 21 – 01 – O texto e as tabelas 8, 9 e 10 apresentam dados relativos ao mercado de trabalho português, no período de 2016 a 2019. De acordo com os dados publicados pela Pordata, em 2019, a população ativa em Portugal foi 5252,6 milhares de indivíduos e, em 2016, foi 5178,3 milhares de indivíduos. Em 2019, o peso dos ativos que haviam completado o «ensino secundário, pós-secundário e superior» foi 56,5% no total da população ativa (5,3 pontos percentuais superior ao valor registado em 2016). Tabela 8 ‒ Taxa de variação do emprego total e por nível de escolaridade (em %) 2016 -2019 Total 6,7 Empregados sem nenhum nível de escolaridade e com o ensino básico - 4,2 Empregados com o ensino secundário, pós-secundário e superior 16,9 Tabela 9 ‒ Taxa de variação do desemprego total e por nível de escolaridade (em %) 2016 -2019 Total - 40,8 Desempregados sem nenhum nível de escolaridade e com o ensino básico - 48,8 Desempregados com o ensino secundário, pós-secundário e superior - 31,9 Tabela 10 ‒ Estrutura do desemprego Peso (em % do total) Total 2016 2019 Desempregados sem nenhum nível de escolaridade e com o ensino básico 100,0 100,0 Desempregados com o ensino secundário, pós-secundário e superior 52,2 45,1 47,8 54,9 Explicite, com base nos dados apresentados, as alterações no mercado de trabalho português, em 2019, face a 2016, considerando: ‒ o efeito da evolução do emprego por nível de escolaridade na evolução do emprego total; ‒ o efeito da evolução do desemprego «sem nenhum nível de escolaridade e com o ensino básico» e da evolução do desemprego total na alteração da estrutura do desemprego; ‒ o efeito da evolução do desemprego com o «ensino secundário, pós-secundário e superior» e da evolução do desemprego total na alteração da estrutura do desemprego. Explicitação da s alterações no merca do de trabal ho português , em 2 019, face a 20 16, referindo: o aume nto do emprego com o «e nsino secundári o, pós-s ecundário e superior» e o s eu efeito no a ume nto do emprego total, ape sar do decrés cimo do emprego «s em nenhum nível de es colaridade e com o e nsino bási co» ; o decré sci mo percent ual do dese mprego «se m nen hum nível de e scolari dade e com o en sino bá sico» superior ao decré sci mo per cent ual do dese mprego total e o seu e feito no decr ésci mo do pe so do dese mprego «se m nenhum nível de es colaridade e com o e nsino bási co» no total do dese mpreg o; o decré sci mo percent ual do dese mprego com o «e nsino se cundário, pós -secundário e superior» inferior a o decré sci mo perce ntual do dese mpreg o total e o seu e feito no aumento do pe so do des emprego com o «en sino secundári o, pós-se cundário e superi or» no t otal do de semprego. 2006-2022 65/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 17 U03 – 21 – 03 – Os diretores executivos de uma empresa produtora de computadores, que utiliza no seu processo produtivo apenas capital e trabalho, decidiram efetuar um estudo sobre os níveis mensais de produção. Neste estudo, consideraram constante o fator capital e variável o fator trabalho. O Gráfico 3 apresenta, para esta empresa, a produtividade marginal do trabalho. Descreva, com base no Gráfico 3, o comportamento da produtividade marginal do trabalho da empresa produtora de computadores. Descriçã o do comportame nto da pr odutividade marginal do trabalho da empresa pr odut ora de computadores, re ferindo que : a produtividade marginal do trabal ho é cre sce nte até ao emprego do quarto trabalhador; a produtividade marginal do trabal ho é decres cente a partir do qui nto trabalhador, tornando -se negativa com o e mprego do nono trabal hador. 2006-2022 66/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 UNIDADE 03 A produção de bens e de serviços - Extensas 2006-2022 67/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 1 U03 – 10 – 01 – Leia o texto A população desempregada em Portugal, estimada em 409,9 mil indivíduos no 2.º trimestre de 2008, registou um decréscimo de 6,9% relativamente ao mesmo trimestre do ano anterior. Para esta variação contribuíram, entre outros fatores, a diminuição do número de desempregados à procura de emprego há um ano ou mais em cerca de 10,9 mil indivíduos, representando uma variação de –5,0%, bem como a diminuição do número de desempregados à procura de emprego há menos de um ano, cuja diminuição se traduziu em 19,5 mil indivíduos, representando uma variação de – 8,8%. O quadro que se segue apresenta alguns indicadores referentes à população portuguesa desempregada, por género e por níveis de escolaridade. Apresente, com base no texto e no quadro, o comportamento do desemprego em Portugal, no 2.º trimestre de 2008, face ao 2.º trimestre de 2007, tendo em atenção os seguintes aspetos: – a evolução global da população desempregada; – as três categorias de desempregados que mais contribuíram para essa evolução. a popula ção dese mpregada dimi nuiu 6, 9% (ou 30,6 mil indivíduos ) no 2.º trimestre de 20 08, fa ce ao mes mo período do a no anterior ; a diminui ção do númer o de mulher es des empregadas, cuja taxa de variação foi de – 10,1% (ou men os 25 mil indivíduos ), foi o que mais contribuiu para a evol uçã o verifica da; a diminui ção do númer o de dese mpregados com me nor es colaridade, até ao ensi no bá sico (3. º ci clo), cuja taxa de variação foi de –7,8% (ou men os 24, 9 mil indivíduos ), foi outr o aspe cto que contribui u para a dimi nui ção da população dese mprega da; a diminui ção do númer o de dese mpregados à procura de emprego há men os de um a no, cuja taxa de variação foi de –8, 8% (ou me nos 19,5 mil indivíduos ), constituiu outro fa ctor de real ce ne sta evoluçã o. 2006-2022 68/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 2 U03 – 12 – 04 – Leia o texto Os documentos que a seguir se apresentam referem-se à evolução do desemprego em Portugal, em 2009 e em 2010. Caracterize, com base nos documentos, o comportamento do desemprego em Portugal, em 2010, face a 2009, considerando a evolução: – da taxa de desemprego total e por regiões; – do desemprego por duração da procura de emprego e por razão da procura de emprego. • em 201 0, verificou -se um aument o da taxa de dese mpreg o total, tendo passa do de 9,5%, e m 2009, para 10,8%, e m 20 10; • ao nível regional, verifi cou -se, no mes mo ano, um aumento da taxa de dese mprego e m todas as regiõe s, com exce ção da Madeira, onde se regist ou uma ligeira dimi nuiçã o, de 7 ,6%, em 2009, para 7,4%, e m 2010, situando-se estes valore s abaixo da taxa de dese mprego total; • em 201 0, o Algarve era a região que apre sentava a taxa de dese mprego mais elevada, 13,4%, ten do si do a região que registou o mai or aume nto da taxa de de semprego face a o ano anteri or; em contrapartida, em 2010, os Açore s foram a região que registou a taxa de dese mprego mais baixa, 6,9%, te ndo registado um ligeiro acrés cimo fa ce ao ano anterior; • em 201 0, verificou -se um aument o do peso do de semprego de longa duraçã o (12 e mais meses ), ten do este passado de 4 6,6%, e m 2009, para 54,4%, e m 20 10; e m contrapartida, o dese mprego i nferi or a 12 me ses di minui u o se u pes o no dese mpreg o total; • no ano e m anális e, o fi m de um contrato de dura ção li mitada e o de spe dime nto coletivo e en cerrame nto da e mpresa constituíram as duas princi pais razõe s do dese mprego e , conse quente me nte, da procura de emprego, ten do pa ssado, respetiva mente, de 24,9%, e m 200 9, para 25, 5%, em 2 010, e de 21,4%, em 2009, para 23,4%, e m 201 0; e m contrapartida, a resci são de contrato por mútuo acor do e o despe dimento individual red uziram o seu peso no de se mprego total. 2006-2022 69/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 3 U03 – 13 – 03 – Leia o texto Os documentos a seguir apresentados referem-se à economia portuguesa entre 2000 e 2010. Os Quadros apresentam dados, respetivamente, do VAB e do emprego, total e por sectores de atividade. O Quadro 9 apresenta dados sobre a produtividade em Portugal. Explicite, com base nos documentos apresentados, as alterações verificadas na estrutura da economia portuguesa, entre 2000 e 2010, considerando o comportamento do VAB, do emprego e da produtividade. no período e m ca usa, o s ector dos serviços re forçou a s ua participa ção no VAB total, tendo passa do de 67,9%, e m 200 0, para 73, 8%, em 2 010; e m contrapartida, os se ctores da agri cultura, silvicultura e pes ca e da indústria, construção, e nergia e água baixaram a s ua participa ção no VAB t otal, tendo pas sado, res petivamente, de 3,6% e 2 8,5%, e m 2000 , para 2,3% e 23, 9%, em 2010; no período re ferido, o VAB total registou uma taxa de variação de 35,7%; e sta variação deveu -se, sobret udo, à participaçã o positiva do se ctor dos serviços, que registou u ma taxa de variação de 47,5%, um valor expres sivo dado o pe so de ste sect or no VAB total quer em 2 000, quer e m 2010 ; no período e m análise, o emprego por se ctor de atividade a companhou a tendên cia registada pelo VAB se ctorial, sen do o s ector dos servi ços o úni co cujo peso cresceu, pa ssando de 5 2,8%, e m 200 0, para 61,4%, e m 20 10; no me smo período, verifi cou-s e um decré sci mo do e mprego total, cuja taxa de variação foi –0,9%; e sta redução do emprego total deve u-se, sobretudo, ao se ctor da indústria, constr ução, energia e água, que registou uma taxa de variação de –20, 5%; no período considerado, todos os sectore s de atividade registara m um cres cimento do valor da produtividade por trabalha dor, de stacando -se o sector da indústria, construçã o, energia e água , que regist ou uma taxa de variação de 4 3,5%, valor que se situou aci ma da taxa de variação da produtividade do país; no entanto, em 2 000 e e m 201 0, o se ctor dos serviços foi o que aprese ntou o valor da produtividade por trabalhador, por a no, mais elevado, re spetivame nte, 28 56 9 euros e 36 53 8 euros, valores que se situava m aci ma dos valore s mé dios da produtividade do país. 2006-2022 70/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 4 U03 – 14 – 02 – Leia o texto O texto que se segue refere-se ao mercado de trabalho, em Portugal, em 2012. O Quadro apresenta dados relativos à população desempregada, por sexo, por grupo etário e por nível de escolaridade completo, em Portugal, em 2012. Os Gráficos apresentam dados relativos à população ativa e desempregada e a taxa de desemprego, em 2011 e em 2012. Descreva, com base nos documentos apresentados, o comportamento da taxa de desemprego em Portugal, em 2012, face a 2011, considerando: – a evolução da população desempregada, por sexo, por grupo etário e por nível de escolaridade completo; – a evolução da população ativa e a evolução da população desempregada; – o efeito dessas evoluções no comportamento da taxa de desemprego. a popula ção dese mpregada mas culina cres ceu mais rapida mente do que a popula ção de sempregada femi nina, com taxas de variaçã o anual de 24,0% e de 19,4%, re spetivame nte; a popula ção dese mpregada a ume ntou e m todos os grupos etários; o aumento mais signi ficativo verifi cou -se no grupo etário constituí do pel os indivíduos com ida des compreendidas e ntre os 25 e os 54 a nos, com uma taxa de variação anual de 22,4%; a popula ção dese mpregada a ume ntou e m todos os níveis de e scolaridade; o aumento mais signi ficativo verifi cou-s e nos i ndivíduos com o ensi no se cundário ou pós-secundári o, com uma taxa de variação anual de 40, 2%; a popula ção ativa dimi nuiu 0 ,9% (ou, e m alternativa, em 48 mil pes soas ) e a populaçã o de sempregada aument ou 21, 8% (ou, e m alternativa, em 154 mil pes soas ); a reduçã o da popula ção ativa, por um lado, e o aument o da popula ção de se mpregada, por outro, provocaram o agravament o da taxa de dese mpreg o, que pass ou de 12,7%, e m 201 1, para 15, 7%, em 2 012. 2006-2022 71/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 5 U03 – 15 – 02 – Leia o texto Os documentos a seguir apresentados referem-se à economia portuguesa entre 2010 e 2013. O Quadro apresenta dados relativos à produtividade por pessoa empregada. O Gráfico apresenta dados relativos ao Valor Acrescentado Bruto (VAB), ao emprego e à produtividade por pessoa empregada. Explique, com base nos documentos apresentados, o comportamento da produtividade por pessoa empregada, em Portugal, em 2012 e em 2013, considerando: – a evolução da produtividade por pessoa empregada, em termos nominais; – a evolução do emprego e a evolução do VAB, em termos nominais; – o efeito da evolução do emprego e da evolução do VAB sobre a evolução da produtividade por pessoa empregada. • a produtividade por pess oa empregada (e m ter mos nomi nais) a umentou, para 32 67 3 euros, em 2 012, e para 3 3 970 e uros, e m 20 13 (ou ten do registado taxas de variação anual de 0,4% e de 4,0%, res petivamente, e m 20 12 e e m 2013 ); • quer e m 2012, quer e m 201 3, o e mprego diminuiu, ten do registado taxas de variação anual de – 4,1% e de – 2,6%, re spetivame nte; • em 201 2, o VAB (em ter mos nominais) dimi nuiu, te ndo regista do uma taxa de variação anual de –3,7%, e , em 2 013, o VAB (e m termos nominais ) aument ou, ten do registado uma taxa de variação a nual de 1,3%; • em 201 2, o aument o da produtividade por pe ssoa e mprega da (e m termos nomi nais) foi explica do pelo fa cto de a re dução (perce ntual) do e mprego ter si do s uperior à red uçã o (perce ntual) do VAB (e m termos nomi nais); • em 201 3, o aument o da produtividade por pe ssoa e mprega da (e m termos nomi nais) foi explica do, por um lado, pela redução (per centual ) do e mpr ego e, por outro, pelo aume nto (perce ntual) do VAB (e m termos nomi nais). 2006-2022 72/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 6 U03 – 17 – 02 – Leia o texto O texto e os dados apresentados na Tabela referem-se à economia portuguesa e à economia da União Europeia a 15 Estados-Membros (UE-15), no período de 2000 a 2014. Os gráficos referem-se à economia portuguesa, no mesmo período. Explicite, com base nos dados fornecidos, a evolução da produtividade por trabalhador empregado, em Portugal, no período de 2000 a 2014, considerando: • a evolução da produtividade total por trabalhador empregado, em Portugal, face à UE-15; • os efeitos da evolução do VAB e da evolução do emprego sobre a evolução da produtividade por trabalhador empregado, por ramo de atividade, em Portugal. em Portugal, a produtividade total (por trabalhador empregado)1 (cal culada a pre ços constantes ) aument ou (ou aume ntou per cent ualme nte) mais do que na UE-15, aproxi mando-se da pr odutividade total (por trabalhador e mpr egado) na UE -15 ; apesar de sta aproxima ção, o valor deste indicador em P ortugal conti nua a ser (muit o) inferior ao regista do na UE -15 ; na «agricultura, floresta e pe sca s» e na «i ndústria», o aumento da produtividade (por trabal hador e mprega do)1 foi explicado pelo fact o de a redução perce ntual do valor a cres centado bruto (VAB) ter si do (bastante ) inferior à redução percent ual do e mpreg o; nos «s erviços », o aument o da produtividade (por trabalhador empregado)1 foi explicado pel o fa cto de o a ume nto per cent ual do VAB ter sido superior ao aume nto per centual do e mprego; na «construção», a re dução da pr odutivida de (por trabalhador empregado)1 foi explica da pelo fact o de a red uçã o perce ntual do VAB ter sido s uperior à red uçã o per centual do e mprego. 2006-2022 73/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 7 U03 – 17 – 03 – Leia o texto O texto e os dados apresentados referem-se à economia portuguesa, em 2012 e em 2013. Justifique, com base nos dados fornecidos, o comportamento da taxa de risco de pobreza da população desempregada, em Portugal, em 2013, face a 2012, relacionando: • a evolução da população desempregada, total e com direito a prestações de desemprego, com a evolução da população desempregada sem direito a prestações de desemprego; • a evolução da população desempregada, total e há menos de um ano, com a evolução da população desempregada há um ano ou mais. • a evolução da população desempregada sem direito a prestações de desemprego e a evolução da população desempregada há um ano ou mais com a evolução da taxa de risco de pobreza da população desempregada o aume nto da populaçã o dese mprega da total e a redução da população dese mprega da com direito a prestações de dese mpreg o justifi caram o aumento da populaçã o des empregada se m direito a pre stações de dese mprego; o aume nto da populaçã o dese mprega da total e a redução da população dese mprega da há menos de um ano justifi caram o aumento da populaçã o des empregada há um ano ou mais; o aume nto da populaçã o dese mprega da se m direito a presta çõe s de de semprego e o a umento da populaçã o dese mprega da há um ano ou mais justi ficara m (ou poderão ter justifica do) o aumento da taxa de risco de pobreza dos de sempregados. 2006-2022 74/99

Preparação para os Exames Nacionais de Economia A – Jorge Lopes – Unidade 03 UNIDADE 03 A produção de bens e de serviços - Itens de seleção - soluções 2006-2022 75/99


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