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Revista Raízes do Sul

Published by Vanessa Zaniol, 2020-12-17 21:53:21

Description: Revista Raízes do Sul

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RAÍZES DO SUL4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTALDezembro 2020Uma viagem às nossas origens!

COLÉGIO SANTA INÊSAvenida Protásio Alves, 2493 | Petrópolis | POA-RS (51) 3331.9111 www.santainesrs.com.brEquipeIR. CELASSI DALPIAZ Diretora MIGUEL ÂNGELO SCHMITT Vice-diretor MARIA WALESKA CRUZ Coordenadora Pedagógica Geral VIVIANE NECTOUXCoordenadora Pedagógica Núcleo II LAURA BAGATINI DE ALMEIDACRISTINE REIS DE SÁProfessora Turma 41JOSÂNIA MARCOS DA SILVAProfessora Turma 42TATIANA CORRÊA AVELARProfessora Turma 43Colaboração Márcia Cristina Dall’AgneseRaiany TomazziDébora HeineckCamila Ribeiro Vanessa CuencaRevisão Ir. Isabel TomacheskiJornalista Responsável Letícia Souza (DRTE/RS 9372)EDITORIALPrezado(a) Leitor(a); Em uma sociedade plural como a nossa, compreender a importância da diversidade e do respeito às muitas culturas é essencial. A transformação, tão necessária nos dias atuais, inicia em cada um de nós, como sujeitos capazes de entender o próximo em toda sua singularida-de. Daí a importância dessa iniciativa, que vai além do projeto pedagógico. Para a produção da 4ª edição da revista Raízes do Sul, nossos estudantes precisaram conhecer e vivenciar as diversas culturas que fazem parte do nosso Rio Grande, superando as barreiras impostas pelo distanciamento social, neste ano atípico. E mais, transcreveram todo o aprendizado em textos autorais, com linguagem e carac-terísticas diferenciadas. Entenderam que, para uma boa reportagem, é preciso informar de forma clara, com responsabilidade e um cuidado especial em cada palavra. E o fizeram com muita propriedade. Chegamos ao final de mais um ano letivo. O presente é uma experiência rica e repleta de aprendizado e cresci-mento. A participação e a contribuição de todos foi essen-cial para finalizarmos mais uma edição desse projeto. A todos os envolvidos, parabéns pelo empenho e pela quali-dade dos trabalhos. Não podemos deixar de ressaltar, ainda, o papel da conexão e das novas formas para o conhecimento que, além de contribuírem para a realiza-ção da atividade, refletem muito do que acreditamos e buscamos na nossa escola: a formação integral de crianças e jovens capazes de interagir em um mundo complexo e diverso. Isso sem esquecer, é claro, do conhecimento humanizado, que acreditamos ser uma das principais ferramentas de mudança. Nossa gratidão pela confiança e por acreditarem nos princípios e valores do Colégio Santa Inês. Boa Leitura! Ir. Celassi DalpiazOrientadora Educacional Núcleo IITeacher Turmas 41 e 43Teacher Turma 42

ÍNDICEConteúdo4Raízes do Sul: a Revista Tri Legal do 4º anoHistória5Vamos conhecer um pouco da história de Santo Antônio da Patrulha, a cidade do sonho e da rapadura? 8Povo que foi esquecido... por nós não mais será! 1012O que são crianças empreendedoras? 13O sucesso é a soma de pequenos esforços! Cultura15O que é enxaimel? 15Um novo mundo, mas com muito trabalho e casas enxaimel 16Lembranças da imigração alemã em nossos dias 18A influência dos italianos no Rio Grande do Sul Our origins30Our origins: Family Tree Gastronomy29Recipe: Arroz de Carreteiro Tu Sabias?EmpreendedorismoECA: 30 anos de proteção à criança e ao adolescente Nossas raízes do Sul A Polônia e suas histórias Rio Grande do Sul: uma terra de muitos povosSymbols of Rio Grande do Sul 30232426Biografia34Erico Veríssimo: O autor que o tempo e o vento não apagam Itália: Terra de maravilhosas tradições! 21

4 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020ConteúdoRaízes do Sul: a Revista Tri Legal do 4º anoTextos jornalísticos são aqueles que informam as pessoas sobre fatos e acontecimentos. Esses textos são acompanhados por muitas pessoas, para ficarem sabendo o que está acontecendo no mundo. Essas informações vão para jornais, revistas, rádio e televisão.O texto jornalístico possui algumas características importantes que são fundamentais, para que as informações fiquem completas. Uma das características é a clareza, que age na compreensão do público sobre a notícia ou reportagem, fazendo com que as pessoas entendam o assunto. É importante que o texto responda às seguintes perguntas: O quê? Quem? Como? Quando? Onde? Por quê? quê?Outra característica é o ponto e o contraponto, em que temos No projeto surgiu o “Clube da Escrita”, em que os grupos de estudantes do 4º ano se reuniram em encontros on-line, para formar os textos que iriam fazer parte da revista. As turmas dedicaram-se em todas as etapas, para que a revista eletrôni-ca fosse concluída com grande sucesso.que escutar os dois lados que envolvem um assunto, para que possamos ter maior certeza sobre o que se escreve.Outro elemento importante é a credibilida-de. Temos que pesquisar e procurar saber, se as informações que serão divulgadas são verdadei-ras ou falsas.Tudo isso foi explicado pela jornalista Danie-la Madeira, fundadora da Agência Radioweb que, no dia 1° de setembro deste ano, veio participar do primeiro “SARAU TRI LEGAL” de nosso Colégio Santa Inês com as turmas do 4° ano.Ela também destacou a importância da leitura, para escrevermos melhor. Este encontro proporcionou aos estudantes um conhecimento sobre o texto jornalístico, preparando as turmas para a revista Raízes do SUL. Texto escrito por: André Von Mühlen, Felipe Sleimon Seligman, Igor Gabriel de Moraes Martins Oliveira, Joaquim Francisco Madeira Alexandre, Larissa Crepaldi Schmitt, Luana Araujo Geraldini, Lucas Machado Siriacov, Valentina Natalina Massari MaroccoParticipar desta proposta foi uma experiência incrível e única em nossa vida de estudan-tes, pois aprendemos muito e nos sentimos emocionados em poder fazer parte deste projeto que valoriza o Rio Grande do Sul e sua História.

Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 5HistóriaVamos conhecer um pouco da história de Santo Antônio da Patrulha, a cidade do sonho e da rapadura?Em uma sequência de saraus, tivemos uma “TARDE NO MUSEU ON-LINE\", com a monitora Carla Cunha, guia do Museu Caldas Júnior, Localizado na Avenida Borges de Medeiros, um dos pontos turísticos do município de Santo Antônio da Patrulha.O INÍCIO DA HISTÓRIA...Santo Antônio da Patrulha é um dos quatro primeiros muni-cípios do RS, além de Rio Pardo, Rio Grande e Porto Alegre. Ele foi colonizado basicamente por açorianos (que vieram das ilhas dos Açores) e, tempo depois, vieram italianos, alemães e polo-neses. Recebeu este nome por causa das patrulhas que eram realizadas neste território, para controlar o contrabando de gado e também cobrar impostos à Coroa. Já a denominação “Santo Antônio” ficou em homenagem à primeira capela do DOM PEDRO I JÁ ESTEVE ALI!No centro histórico da cidade, existe um museu chamado Caldas Júnior, cujo prédio foi construído por volta de 1820 e serviu de morada para o presidente da Câmara. Caldas Júnior foi o fundador do jornal Correio do Povo e ali viveu dos 4 aos 12 anos de idade. Ele é considerado o patrono do museu por ter sido antigo morador. Esta casa hospedou Dom Pedro I em 1826. Nesta passagem pela cidade, o imperador ficou preocu-pado com o abastecimento de água do município e, por isso, autorizou a construção de uma fonte, que foi concluída em 1847 e foi nomeada Fonte Imperial. Também, nesta mesma passagem por Santo Antônio, Dom Pedro deixou de presente uma palmeira, que hoje já está com aproximadamente 25 metros de altura. ENTRANDO NO MUSEU...Na fachada do museu, vemos a eira e a beira, um acaba-mento que deixava o telhado mais bonito e charmoso, e só quem tinha muitas posses na época, poderia ter o mesmo em sua residência. As casas tinham muitas janelas, pois não existia energia elétrica, e o sol era a única forma de iluminação.

Na entrada do museu, vemos o busto de Caldas Júnior, com alguns de seus pertences como, por exemplo, sua máquina de escre-ver, pois escrevia muito por ser o fundador do jornal Correio do Povo.No museu, foi quebrada a parede, para mostrar as pedras originais usadas para construir a casa. A parte de fora foi construída com pedra Grês, formando paredes bem grossas, de mais ou menos 5 cm NO QUARTO DAS DONZELAS...Bem no centro da casa, obser-vamos o quarto das donzelas, também conhecido como ALCOVA. Lá dentro, não havia janelas para de espessura, que faziam a arma-ção da residência. Essas paredes mais grossas também permitiam que a casa ficasse mais fresca no verão.as moças não fugirem de casa e não terem contato com a rua. Elas tinham que ficar sob o controle dos pais. Se quisessem sair, precisavam ser acompanhadas pela mãe ou outra pessoa de confiança da famí-lia. O colchão era feito de palha e, no quarto, não havia banheiro, somente um penico para ser utilizado à noite, já que a privada ficava do lado de fora da casa.6 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020História

HistóriaDezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 7NA SALA AÇORIANA...Logo que entramos nesta sala açoriana, vemos vários quadros dos açorianos e outros objetos utiliza-dos por eles. Também vemos exemplos de roupas, que faziam parte do uso do dia a dia dos açorianos.Mulheres: o look casual era formado por uma saia, uma blusa e um lenço. A roupa de festa era mais elegante: uma saia mais comprida, uma tamanca de madeira e flores no cabelo. As viúvas usavam um vestido todo preto.Homens: o look de trabalho era formado por calça, camisa e chapéu de palha. Já o traje de festa era composto por paletó, calça social e tamanca de madeira nos pés.HORA DA REFEIÇÃO...Na sala de jantar e na cozinha, a guia nos contou que muita gente da cidade trouxe utensí-lios, louças e objetos antigos, para fazer parte do acervo do museu e são fontes históricas materiais que contam a história e o modo de viver de antiga-mente.

LÁ HAVIA UMA SENZALA...Numa das partes da visita virtual ao museu, ficamos intrigados ao saber que ali havia uma sala que, antigamente, era uma senzala, isto é, o local onde dormiam os africanos escravizados, que faziam servi-ços domésticos. Acima da senzala, ficava o “quarto de banho”. Quando os moradores da casa se banha-vam, esta água era despejada por entre as tábuas, diretamente para este lugar, onde os escravizados dormiam. Isto nos deixou entristecidos por imaginar o sofrimento destas pessoas que não eram bem trata-das e só trabalhavam.Santo Antônio da Patrulha é famosa por ser a cidade do sonho e da rapadura e ter uma grande História que foi muito importante na formação do Rio Grande do Sul. Tomara que os leitores tenham gostado deste texto e sentido vontade de conhecer o museu e outros pontos turísticos deste histórico município!HistóriaTexto escrito por: Lucas Matte Karkow, Maria Clara Luce Lourenzi, Nyna Tereza LeitePiazzeta,PauloMatheus Oliveira Pinto Antu-nes Gonçalves, Pedro Gaspa-rin Gualdi, Pedro Ponzoni Bührer, Sarah Scalabrini Leal Ferreira,SophiaTeixeiraFerraz BrasilPovo que foi esquecido...por nós, não mais será!No dia 23 de outubro de 2020, os estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental tiveram a alegria de participar de um Sarau Poético, resgatando e conhecendo a história dos africanos através da poesia. Neste dia, tivemos a satisfação de conversar com Taiasmin Ohnma-cht, mãe da colega Tamires. 8 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020Taiasmin é psicóloga e atuante de um grupo denominado “Sopapo Poético”. Ela nos contou que, nestes encontros, os participantes apresentam poemas própria auto-ria, que relatam e abordam ques-tões sobre o racismo. Nossa convi-dada também escreve poemas e, através de alguns deles, contou-nos um pouco da trajetória deste povo.No dia 14 de novembro de 1844, já no fim da Guerra Farroupilha,

HistóriaDezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 9houve a última batalha: o massacre de Porongos. Até hoje, o povo negro considera uma traição. Acompanhamos a apresentação da música “Tropas de São Benedito”, de Lilian Rocha, que explica o que os negros conside-ram traição. A eles, foi prometida a liberda-de se lutassem na batalha, porém, ao final, foram massacrados. Na verdade, lutaram a favor dos outros. Eram eles que estavam sempre na frente e acabavam morrendo primeiro.“A cara pretada revoluçãofoi esquecidabravos guerreirosvencidosem uma lutaperdida.porongosemboscadamaldita.e a liberdadesonhadaficou na lembrançada lançamanchada de sanguena terrafarroupilhaum gritona menteecoa no silêncioLANCEIROS NEGROS”O poema “Lanceiros negros” também expressa os sentimentos e a percepção dos negros, que, na época, nem sabiam por que lutavam e nem a quem matar. A Guerra não era deles.LANCEIROS NEGROSPegar nas armas, matar a quem?Lutar, brigar como ninguém.Quem sabe ganhas a guerra...Quem sabe ganhas a terra...Corra, negro, lute, brigue.Defenda sabe lá o quê...Quem é teu inimigo?Quem te roubou o presente?Os sonhos...a liberdade?Pega a lança e luta,Quem sabe ganhas a guerra...Em troca da liberdade.Quem sabe ganhas a terra...Seja forte...incansável...Não pares nem para dormir.Pois podes perder a guerra...Então jamais terás terra.Podem roubar tuas lanças...A liberdade fugir...Então jamais terás terra.Pois podes perder a vida.Podes perder tua guerra.Maria do Carmos dos SantosMonumentoLANCEIROS NEGROSDeste encontro, só podemos agradecer pela oportunidade de conhecermos a história de um povo que, desde sempre, luta pelo seu reconhecimento e respeito.Texto escrito por: Tamires Ohnmacht Stodulski, Caio Ribeiro Rodriguez, Gabriel Britto Ramires, Jade Abreu Martins, Pedro Adams Bisio, Júlia Gil kayser e Valentina Grando Provenzano João de Deus.

10 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020Você Sabia?ECA: 30 Anos de Proteção à Criança e ao AdolescenteOLÁ, GALERA! VOCÊS SABEM O QUE É O ECA?O ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990) é uma lei que completou 30 anos em 2020 e que protege as crianças e os adolescentes contra exploração, negligência, violência e garante o direito à vida, saúde, educação, liberdade, lazer, cultura, respeito, proteção e alimentação.Uma pessoa é considerada criança entre 0 e 12 anos incompletos de idade e considerada adolescente entre 12 e 18 anos de idade. O que é ser criança?Ser criança é brincar, estudar, ser criativo, alimentar-se e viver bem. No dia 8 de outubro deste ano, tivemos um Sarau Tri Legal com a participação do professor Claudio Bonatto, que nos falou de forma esplêndida sobre o ECA e explicou a importância desta lei para garantir a proteção de todas as crianças e adolescentes do país. Ele relatou que, no tempo em que atuou como Procurador de Justiça, dedicou-se, ao máximo, para garantir que as crianças e adolescentes tivessem seus direitos cumpridos. A Constituição Federal de 1988, que é a Carta Magna, Lei Maior de nosso país, já protegia crianças e adolescentes. Por conta da chegada do ECA, em 1990, as crianças e adolescentes de todas as idades, etnias e condições sociais de nosso país passaram a possuir ainda mais direitos.O direito à vida e à saúde são fundamentais, pois eles são a base de tudo. Toda criança tem direito à vida. Mesmo antes de nascerem, as mães têm o direito de receber atendimento durante a gestação, para que o bebê nasça saudável.A alimentação é essencial para que as crianças e adolescentes sejam saudáveis, não peguem doenças, cresçam com saúde e se desenvolvam bem. Está escrito no estatuto que, toda a criança e todo adolescente tem o direito de ser educado pela sua família ou, se não for possível, por uma família que a adote.O Conselho Tutelar é um órgão formado por pessoas eleitas pela comunidade, que atende e cuida dos direitos das crianças e adolescentes.A educação é algo importantíssimo na vida de uma criança e um adolescente, para que eles possam ter uma boa formação e, quando crescerem, ser bem-sucedidos, conquistar seus objetivos, realizar os seus sonhos e ser felizes.

Você Sabia?Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 11Mesmo estando sob os cuidados de um adulto, toda criança e todo adolescente tem o seu direito de liberdade, poder expressar a sua opinião, contar as suas ideias, falar sobre o que acredita. Porém, há algumas coisas que os menores de idade não podem fazer como, por exemplo, viajar sozinhos. Um grande desafio em nosso país é fazer com que o ECA seja cumprido, e que todas as crianças e adolescentes possam ter seus direitos garantidos da forma correta.As crianças e adolescentes são o futuro do nosso país e, por isso, devemos protegê-los. Parabéns, Brasil, pelos 30 anos do ECA, esta lei tão importante de nosso país! E que venham mais anos de proteção às crian-ças e adolescentes!Texto escrito por: Bernardo de Oliveira Faria Corrêa, Gabriel Bresolin Nakada, Rafaella Britz Pereira, Sofia Anzanello Van Leeurven, Vicenzo Luft Bonatto, Yasmin Guerra Goes.

O que são crianças empreendedoras?Empreendedorismo12 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020Podemos dizer que empreendedorismo é criar um caminho de forma a construir sua carreira e seus sonhos. Um empreendedor é alguém que está ativamente tentando mudar o mundo, criar produtos e recursos totalmente inovadores.As crianças têm uma imaginação muito grande, são criativas e, por isso, muitas viram empreendedo-ras. Para tanto, é preciso ter muita organização, ter boas ideias, saber planejar, ter responsabilidade e não ter medo de arriscar. Num dos encontros do Sarau Tri Legal, a professora da UFRGS, Daniela Callegaro, explicou que as três principais regras para começar a empreender são: ideação (criar e organizar a ideia), prototipação (que é criar o protótipo, um modelo do que vai vender), por último, a implantação da ideia (testar o produto no mercado para ver se vai dar certo). Ao falar sobre a Revista Raízes do Sul, nossa palestrante citou os italianos como bons empreendedores, pois muitos acreditaram nas suas ideias e trabalharam nisso para conseguirem sucesso na vida.Tivemos uma ideia! Que tal pensarmos em algumas palavras que combinam com empreendedorismo infan-til? Criatividade, imaginação, responsabilidade, autoconfiança, inovação, proatividade, organização, foco...As crianças empreendedoras são as que aprendem valores que são importantes para o futuro. O empreen-dedorismo infantil dá bastante responsabilidade e criatividade, e isso acontece quando a criança tem a possibilidade de colocar em prática suas ideias, seja para ajudar aos outros, ou gerar dinheiro.Com este trabalho, tivemos informações sobre diversas crianças empreendedoras, como é o caso de um menino que desejava ter um cachorro e os pais disseram que ele tinha que conseguir sozinho. Então, como sabia fazer biscoitos, começou a vender. E, aos 13 anos, abriu uma marca de biscoitos em que os pais são sócios.Também existem crianças que empreendem, para ajudar as outras pessoas. São as empreendedoras sociais: e esse é o caso de Júlia Macedo, de Minas Gerais, que criou uma corrente chamada “Lacre do Bem”, onde ela junta lacres de latinhas e, com esse dinheiro, compra cadeiras de rodas para os mais necessitados.

EmpreendedorismoDezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 13A iniciativa de ser um empreendedor infantil surge como uma ferramenta para dar a nós, crianças, o estímulo necessário, para que possamos enxergar além de nosso círculo de convivência, oferecendo independência e autonomia para que, futuramente, estejamos preparados para os mais diferentes desa-fios da vida. Crianças empreendedoras se responsabilizam pelo que fazem. A possibilidade de inovação para nós, crianças, chega em um nível possível de criar coisas novas que possam melhorar o mundo, pensar no futuro e ajudar os outros. Ficamos bastante curiosos e motivados em aprender mais sobre empreendedorismo, pois é um assun-to bastante interessante, atual e que pode mudar vidas.Texto escrito por: Alice dos Santos Vivian, Antônia Dall’Agnol Canei, Bruno Ramalho Sfreddo, Giovanna de Menezes Daronco, José Carlos Escher Pinheiro Lopes, Maria Júlia Schneider Pires. O sucesso é a soma de pequenos esforços!No dia 30 de outubro de 2020, os estudantes do 4º ano do Colégio Santa Inês participaram de um Sarau com o objetivo de discutir e aprender sobre o empre-endedorismo no Rio Grande do Sul. Neste dia, Aline Antunes e Silva, mãe do colega Henrique, ensinou sobre as atividades agrícolas no Rio Grande do Sul.Segundo Aline, Empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes. O Agronegócio, por sua vez, é a junção de inúmeras atividades que envolvem, de forma direta, todo o ciclo produtivo agrícola ou pecuário. É estar na casa de cada pessoa deste mundo, é fazer parte da vida das pessoas. Agrícola é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, fibra, energia, matérias-primas para roupas, construções, medicamentos e ferramentas ou apenas para a contemplação estética. Quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. No Rio Grande do Sul, a agricultura, em termos nacionais, destaca-se na produção de uma série de produtos agropecuários. Esse é o caso do cultivo de arroz, maçã, fumo, uva, trigo e soja. Na pecuária, o destaque é a participação gaúcha na criação de suínos e frangos, bem como na produção leiteira. A agricultura começou a existir quando o homem deixou de ser nômade. Quando essa população passou a ter moradia fixa, começou a cultivar o solo para adquirir seu próprio alimento. É uma atividade milenar, utilizada na produção de alimentos vegetais e matérias-primas de produtos industrializados.

14 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020EmpreendedorismoContando um pouco do seu trabalho, Aline fala da história da empresa de origem alemã na qual traba-lha. Em 1912, chega ao Brasil Frederico Logmann e, em 1927, lança o loteamento “Belo Horizonte”, que deu origem a cidade de Horizontina. Em 1957, a SLC lança a primeira colheitadeira automatriz fabricada no Brasil. Em 1973, a SLC é consa-grada como a maior fabricante de colheitadeiras do Brasil, atingindo a marca de 1000 unidades por ano. Em 1979, John Deere se une com a SLC com 20% de participação. Já em 1995, a John Deere aumenta sua participação para 40%. Em 1999, a fábrica é vendida para John Deere. Em 2000, torna-se SCL agrícola e inicia sua expansão. “A agricultura move o mundo, mata a fome, dá suporte para crescer, para conquistar”.Aprendemos sobre as utilida-des do uso do algodão na Indústria têxtil (fios, tecidos e confecção), na indústria de produtos de enfer-magem (algodão, ataduras, espa-radrapos e cotonetes) e na indús-tria alimentícia (óleo refinado comestível e margarina). Também vimos que o milho é usado como matéria-prima indus-trial. A partir do cereal, são fabri-cados inúmeros produtos, como óleo,fubá,biscoitos,pães,massas, bolachas, etc. Outro grande segmento consumidor é o de fabricação de rações animais.O óleo de soja é o mais utilizado pela população mundial no preparo de alimentos. Outros produtos derivados da soja incluem bebidas à base de soja, óleos, farinha, molho de soja, sabão, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel, bem como com farelo na produção de suínos e avesTexto escrito por: Henrique e Silva Fontoura, Carlos Henrique Filter de Oliveira Souza, Davi Kappel Harada, João Pedro Nakada Longhi, Violeta da Rosa Träsel, Luíza Valkimil Nozari e Emily Ribei-ro da Cruz.

CulturaDezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 15O que é Enxaimel? Enxai... o quê? O nome é estranho. Mas foi esse o nome da oficina apresentada pela arquiteta Karin Brakemeier no nosso sarau sobre a imigração alemã. Como arquiteta, ela no contou aspectos técnicos da construção, como o fato de não usar pregos. É uma construção toda de encaixes.Mas não foi só a Karin que nos contou sobre as construções enxaimel, nossa colega Helena, que nasceu na Alemanha, enriqueceu nossas aprendizagens, colaborando sobre com o assunto. Na Alemanha, a construção enxai-mel e é considerada decorativa e encantadora. As casas antigas, de estilo enxaimel são muito valorizadas e bem preservadas. Atraem muitos turis-tas. Elas têm um telhado inclinado, uma planta retangular e não têm varanda. Tem casas enxaimel em vários países do mundo, até o Castelo do Drácula na Romênia tem elementos de enxaimel, mostrando a forte influência desse estilo em vários cantos do mundo. Em cada canto do mundo teve Castelo do Drácula na RomêniaFoto:ShutterStock - adaptações da técnica do enxaimel.Texto escrito por:Bernardo Willmsen,Helena Sperling, Isabella Lima,Pedro Stöher.Um novo mundo, mas com muito trabalho e casas enxaimel! O sarau Tri Legal sobre as construções enxaimel, também nos contou um pouco de como foi a ocupa-ção alemã no sul do Brasil. Os primeiros alemães chegaram em 1824 na cidade de São Leopoldo, que é considerada o berço da colonização alemã. Para virem para cá, o governo brasileiro prometeu sementes, maquinário e moradia, para que os imigrantes dessem início à sua nova vida na América do Sul. Mas ao chegar aqui, nada encon-traram.Sem lugar para morar, sem comida e sem dinheiro, o jeito foi iniciar a partir daquilo que já conhe-ciam. O primeiro passo foi abrir picadas; vem daí o nome do município de Picada Café.Primeiro precisavam abrigar suas famílias. Como as construções enxaimel eram baratas de fazer e eles não tinham dinheiro, usaram esta técnica para fazer suas casas. Começavam a vida com uma casinha simples, mas que protegia sua família.

Aos poucos, as casas iam evoluin-do. Conforme o tempo, elas iam fican-do maiores e mais fortes. Mas você já parou para pensar o que eles faziam com as casas menores?Eles não destruíam as casas meno-res. Eles usavam como cozinha, estábulo...Assim, não cozinhavam dentro de casa, porque sujava e ficava com cheiro de comida e de defumação. Então, a casinha pequena, lá de quando eles chegaram aqui, servia de cozinha e outras utilidades para eles, já que, agora, eles já tinham casas maiores e mais confortáveis.Arte: Helena SperlingTexto escrito por:Amanda Carvalho,Igor Staudt, Manuela Pereira.16 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020CulturaLembranças da imigração alemã em nossos diasA Karin, arquiteta que nos apresentou a cultura alemã no sarau Tri Legal, é de origem alemã e mora em Nova Petrópolis. Ela também falou sobre alguns fatos da nossa cultura que foram trazidos na bagagem dos imigrantes alemães.É o caso da tradição de enfeitar o pinheiro de Natal e beber cerveja. A cuca, o pão de milho, o apfelstrudel e o biscoito enfeitado, (Weihnachtskekse).

Atualmente a OKTOBERFEST já é uma festa típica aqui no Brasil. E para quem gosta de uma cuca, segue a receita de famí-lia da nossa colega Manuela Pereira:CulturaIgreja Luterana Martim Luther – Col.Pastor DohmsCuca Alemã1 xícara de açúcar 1/2 xícara de manteiga 1 xícara de leite morno 2 ovos 1 pitada de sal 1 colher de sopa de fermento para pão Modo de fazer:Desmanche o fermento em 1/2 x de água morna, 1colher de açúcar e um pouco de farinha. Deixe descansar. Quando lêvedo, misture todos os demais ingredientes e farinha até o ponto de massa mole. Bata muito bem, até formar bolhas. Deixe em lugar quente, até crescer o dobro. Coloque em assadeira untada, deixe novamente levedar até o dobro. Cobertura:4 colher de sopa de açúcar 3 colher de farinha 2 colher manteiga Misture bem, formando uma farofa, espalhe por cima da cuca e leve ao forno para assar. Os imigrantes alemães, também contribuíram com sua religiosidade. Eles introduziram no Rio Grande do Sul a religião Luterana. Essa religião foi fundada por Martim Lutero. Ele era um padre da igreja católica que rompeu com o Papa e fundou uma nova religião. A religião que ele fundou tem muitas semelhanças com o catolicismo, mas algumas diferenças também. Lutero defendia maior proxi-midade com o povo, por isso traduziu a Bíblia para o Alemão e passou a ministrar os cultos em língua alemã. Hoje a Igreja evangélica de Confissão Luterana está em todo o território brasileiro.Texto escrito por: Alice Spier, Valentina Duarte, Cléo Schumacher Reis.Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 17

18 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020CulturaA influência dos italianos no Rio Grande do SulNo dia 21 de outubro, tivemos a alegria de conversar com a professora Rosária Anele, que, com entusiasmo, contou-nos um pouco da história da imigração italiana. Neste encontro, os estudantes do 4º ano do Colégio Santa Inês descobriram que, no dia 20/05/2020, os italianos celebraram os 145 anos da Imigração Italiana no RS. TUDO COMEÇOU HÁ 145 ANOS! Os italianos vieram de várias regiões italianas, com destaque à região do Vêneto. Partiam da cidade de Gênova, na região da Liguria, em navios. A viagem levava muito tempo, por volta de trinta a quarenta e cinco dias, para chegar ao destino. Muitos desembarcavam no Porto de Santos, no estado de São Paulo, com promessas de receberem trabalhos. Foi em 1875 a chegada dos primeiros imigrantes italianos no Rio Grande do Sul. Fugiram da crise agrícola, da pobreza e da escassez. Havia alta oferta de emprego na região sul do Brasil. Eles encontraram locais desabitados e com pouca estrutura. Sendo assim, a maior parte deles passou a compreender, a partir desse momento, que precisariam começar tudo do zero no novo país, inclusive suas próprias histórias. O QUE FIZERAM AQUI NO RS? As chamadas colônias imperiais, formadas nos primeiros anos em que os italianos imigrantes chegaram ao sul do país, são, hoje, conhecidas como Bento Gonçalves, Garibaldi, Caxias do Sul, Veranópolis, entre outras. Essas cidades concentram grande parte dos descendentes de italianos no Rio Grande do Sul, basta notar, por exemplo, algumas tradições e costumes que permeiam a região: gastronomia, festas religiosas, Festa da Uva, vinho, cultura, canções, danças... Muitas foram as riquezas trazidas pelos italianos, como a gastronomia. Antigamente, os italianos visita-vam-se, principalmente aos sábados, para conversar e comer suas comidas típicas. Essas são algumas delas: massas, ravioli, nhoque, espaguete, pizzas, molhos, polenta, queijo e salame. No encontro com a professora, aprendemos a receita do “CROSTOLI”, mais conhecida, no Brasil como “cueca-virada”. Querem degustar o “crostoli”? Segue abaixo a receita em Italiano!Profª Rosária Anele 250 gr di farina 25 gr di zucchero 20 gr di burro 2 uova 15 gr di liquore (grappa, rum, marsala, vino bianco...) un cucchiaino di lievito in polvere per dolci vaniglia un pizzico di sale olio di semi per friggere q.b zucchero a velo q.bSetacciate la farina sulla spianatoia, fate la fontana e aggiungete le uova, lo zucchero, il burro fuso, il sale, il lievito, la vaniglia ed il liquore.Lavorate bene gli ingredienti, fino ad ottenere un impasto liscio ed omogeneo, che farete riposare 15 -30 minuti. Con la macchina per la pasta, tirate una sfoglia sottile, cioè all’ultimo buco, la più sotti-le che c’è e tagliatela a rettangoli o triangoli con la rotella dentata. Friggete le chiacchiere ottenuti in abbon-dante olio bollente. Mettere in una ciotolla con carta per asciugare il grasso. INGREDIENTIPROCEDIMENTO

CulturaDezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 19 250g de farinha 25g de acúçar 20g de manteiga sem sal 2 ovos 15g de licor (grasppa, rum, marsala, vinho branco...) Uma colher de café de fermento para doces Baunilha Uma pitada de sal Óleo de soja/milho para fritar - quanto bastar Açúcar confeiteiro – quanto bastarPeneire a farinha, colocando na mesa em forma de vulcão. Acrescente os ovos, o açúcar, a manteiga derretida, o sal, o fermento, a baunilha e a bebida alcoólica. Trabalhe bem os ingredientes, até obter uma massa lisa e homogênea. Deixe-a repousar de 15 a 30 minutos. Abra a massa e corte-a em pedaços para passar na máquina. Passe por vários níveis para que ela se estenda e fique fina. Corte-a em formato retangular com a carretilha. Frite “le chiacchiere” em abundante óleo quente. Coloque em um prato com papel absorvente para enxugar o óleo e, depois disso, coloque o açúcar de confeiteiro.INGREDIENTESPROCEDIMENTOSegue abaixo a receita em Português!Também aprendemos, neste bate-papo, que os italianos respeitam muito sua religião. Na época da imigração, eles rezavam todas as noites. Quando vieram para cá, eles cantavam para matar a saudade da Itália. A música BELLA CIAO ficou conhecida quando foi reproduzida na série LA CASA DE PAPEL. Essa música é importante porque retrata a guerra. Link do modo de preparo: https://bit.ly/2WiFUV9Le chiacchiere, frappe , cenci, scaletta, crostoli...O cinema italiano também é muito conhecido e famoso. Destacamos alguns ótimos filmes, como Ladri di Biciclette (Ladrões de Bicicleta), La Dolce Vita (A Vida Doce), Banditi Ba Milano (Bandidos de Milão) e Um giorno molto speciale (Um Dia Muito Especial).

Neste encontro,, Rosária também contou sobre a história da sua família e suas tradições. Seu pai, Adolfo Benito Anele, caçula de seis filhos, nascido em Morno Calabro, veio, aos 18 anos de vida, para o Brasil com o seu pai, Gennaro Anele, para conquistar a América: “Fare l’America!” significava construir uma vida nova melhor, pois a Itália ainda sofria as consequências da 2ª Guerra Mundial(1939-1945). Havia crise econômica, social e política. Ele trabalhou como garçom, mas foi como mecânico que se realizou, pois trazia consigo uma experiên-cia e muita curiosidade pelas “macchine”. E assim, “fez a América”, aper-feiçoando seus conhecimentos sobre a estrutura dos automóveis até conseguir construir a sua oficina: Oficina Anele. Apaixonado pela sua cultura e grato pela acolhida brasileira, abriu um outro negócio de produ-tos coloniais que, mais tarde, veio a se tornar Don Benito Cestas. E assim, terminou nosso encontro, cheio de aprendizagens sobre a imigração italiana e sua cultura.Os italianos, por serem apaixonados pela ideia de terem suas próprias terras e serem independentes, nunca desistiram dos seus sonhos, apesar das dificuldades.Deste povo, podemos agradecer por termos herdado o orgulho e a paixão pelo trabalho.CulturaTexto escrito por: Renata Anele Pianezzola, Arthur Vargas Avila, Carolina Barbisan Duarte do Canto, Gabriel Borges Thaddeu, Laura Dessanti Colpo, Laura Muller Dorneles de Oliveira e Manoella Simões dos Santos Duarte20 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020

Itália: Terra de maravilhosas tradições!Em nosso Sarau Tri Legal coletivo, tivemos uma apresentação do colega Davi e seu avô Danil. Entende-mos que, para os italianos, a convivência entre família é importante e cultivada de geração em geração. As famílias de outros colegas também colaboraram, contando sobre a importância da convivência familiar para os italianos. Bambinos e bambinas, nonos e nonas todos representados naquela noite!A apresentação musical do colega chamou a atenção para as tradições de cada família. O gosto musical e a alegria por mostrar suas raízes já está sendo segui-da pelo colega que, de violão na mão, acompanhou o vô numa canção que expli-cava o que é ser um italiano.A canção escolhida por eles, contava que os italianos prezam uma mesa farta, muita música, dança e alegria: Un L’italia-no vero!CulturaTexto escrito por: Carolina de Santis, Davi Sachet, Lorenzo Flach.Ainda conhecendo a imigração italiana, tivemos em outro encontro. Desta vez, com o bisavô do Arthur Moreira. Ele fez parte de uma outra etapa de imigração italiana no Brasil. Contou-nos que o governo brasileiro fez várias promessas para que os italianos viessem para o Brasil, mas foram apenas promessas. Ele e sua família se instalaram na zona sul de Porto Alegre e ali deram início ao que hoje é conhecido como zona rural da cidade.Italianos na zona sul de Porto AlegreDezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 21

Com as contribuições das famílias participan-tes do Sarau Tri Legal, as visitas virtuais ao Museu do Imigrante de Bento Gonçalves e aos trechos que assistimos do teatro Epopeia Italiana, da empresa Giordani no YOUTUBE, descobrimos que, em nosso dia a dia, a cultura italiana se faz presente. Entendemos alguns costumes de nossos avós. A Itália é muito religiosa. Não é à toa que cerca de 80% dos italianos são católicos. No meio da Itália tem a cidade do Vaticano que é onde mora o Papa, chefe supremo da Igreja Católica. Ao fundar o primeiro vilarejo aqui no Sul, fundaram também a primeira igreja em homena-gem a Nossa Senhora. Assim, deu-se início à devo-ção à mãe de Cristo, no Rio Grande do Sul.Surgiram aí, as visitas das Capelinhas na casa das pessoas. As Capelinhas são uma espécie de casinha com uma imagem de Nossa Senhora, que passa de casa em casa, levando bênçãos para as famílias.Além das tradições, a culinária da Itália é uma das mais famosas do mundo, pela sua culinária.Os Italianos foram os criadores de diversos tipos de queijo, como o parmesão, o gorgonzola, mussare-la, provolone e ricota. Não poderíamos esquecer a famosa polenta e os vários tipos de massas, como o espaguete parafuso, canudo etc. A Itália é a segunda maior produtora de vinhos, ficando somente atrás da França. É também responsá-vel por apresentar o sorvete, o “GELATO” ao mundo, o café e a torta de frutas.Estas tantas delícias fazem parte da nossa culinária: “Siamo tutti italini”Texto escrito por: Antonela Capellari, Arthur Moreira, Arthur Oliveira, Manuela Farias , Maria Eduarda Guimarães, Isabela Vaciloto.Cultura22 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020

Nossas Raízes do SulNo dia 29 de outubro, tivemos um Sarau Tri legal com a temática “Nossas Raízes”, quando algumas famílias compartilharam sua história, para resgatarmos a importância dos imigrantes na construção do Rio Grande Sul. O estudante Bruno Sfreddo, trouxe seu avô, Jaime Domingos Sfreddo, que nos contou muito da trajetória de sua família. Eis o relato desta linda história...Na época da unificação, a Itália era muito pobre e as pessoas passavam fome. Através do Consulado do Brasil, ficaram sabendo que o Governo Brasileiro estava oferecendo terras para quem quisesse aqui se estabelecer. Quatro irmãos da grande família Sfreddo vieram então para a América. Um dos irmãos se chamava Luigi Sfreddo, que vem a ser meu tetravô, casado com Teresa Celant. Ele recebeu uma colônia de terras em Cotiporã, na época pertencente a Alfredo Chaves, atual Veranópolis. Eles tiveram muitos filhos e um deles, Giorgio, que é meu trisavô e que casou com Carolina Deitos. Também tiveram muitos filhos, entre os quais Silvestre Sfreddo, casado com Ordália Caletti, que são meus bisavós, e se estabeleceram em Guaporé RS. Um dos filhos de Silvestre e Ordália é meu avô, casado com Carmen Bernardete Chisté Sfreddo.Dos filhos de Jaime e Carmen nasceu meu pai, Juliano, que casou com Kelly Ramalho. Desse casamen-to eu nasci. Para concluir, meu tetravô, trisavô e bisavô, passaram por muitas dificuldades, assim como os demais italianos que vieram para o Brasil.Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 23CulturaJá o estudante André Von Mühlen apresentou sua árvore genealógica, juntamente com seu pai, Jackson Von Mühlen, falando sobre a imigração alemã. Sr. Jackson explicou que gosta muito de genealogia e já fez diversas pesquisas sobre seus ascendentes alemães. “Eu fico feliz por essa família e tenho orgulho de minha descendência!” André Von Mühlen

A Polônia e suas histórias...No dia 9 de outubro de 2020, os estudantes do 4º ano do Colégio Santa Inês participaram de um Sarau sobre a Imigração Polonesa. Nossa convidada, Alice Kuzniar, descendente de poloneses, presenteou os estudantes com várias histórias. TU CONHECES A CULTURA POLONESA?Os poloneses vieram para o Brasil, principalmente ao Rio Grande do Sul, nos séculos XIX, quando o Brasil estimulou a vinda de cidadãos europeus para substituir a mão de obra escrava, e no século XX, por causa da Segunda Guerra Mundial.Os primeiros poloneses chegaram a Garibaldi e a Carlos Barbosa por volta de 1875. Uma das característi-cas das colônias polonesas era a construção de uma capela, ao lado, uma escola e, depois, comércios ao redor. A cidade mais polonesa do Brasil é Áurea, que se esforça para manter suas tradições. Localizada ao norte gaúcho, é a cidade com mais número de pessoas com essa descendência.NESTE ENCONTRO DESCOBRIMOS OUTRAS CURIOSIDADES...O Papa João Paulo II era polonês, tendo sua imagem na principal igreja de Áurea. Na Polônia, os carros param na faixa de pedes-tre mesmo que o sinal esteja aberto ou que não tenha semáforo. O consumo de sopas é muito comum no país, e a maioria da população é cristã.Os poloneses são extremamente católicos. Eles têm liberdade religiosa garantida na constituição, embora 75% de sua população seja Católica Apos-tólica Romana. Cultura24 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020

CulturaDezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 25A águia branca é um símbolo da Polônia, que está presente na bandeira, na parte superior com fundo vermelho. Diz a lenda que a cor branca representa a paz e que a cor vermelha é uma homenagem a quem morreu nas guerras da Polônia.A igreja de Santa Maria, na cidade de Cracóvia, tem duas torres de tamanhos diferentes, porque foram dois irmãos que construíram, e um fez a sua torre maior que a do outro.As casas típicas das montanhas são feitas de madeira, e o telhado é inclinado para evitar que fique com muita neve, caso contrário poderia cair.No Natal, as famílias se reúnem para preparar o pinheiro e fazer os enfeites (não tendo o hábito de comprá-los, como nós). Costumam assar biscoitos de mel e, depois, pendurá-los na árvore como gulosei-mas para as crianças. Conheça um pouco mais desta cultura visitando o site da Sociedade da Polônia:https://www.sociedadepolonia.com/Assista você também a uma belíssima apresentação da música e dança \"Czarna Madonno\" podczas Koncertu \"Wadowice, tu wszystko się zaczęło\".https://www.facebook.com/308418729497020/posts/1353590348313181/?sfnsn=wiwspwaAprender sobre a cultura polonesa foi muito interessante. Devemos sempre valorizar nossas origens e cultivar bons hábitos!Nauk jest bardzo dobra!Do widzenia! Alice KuzniarTexto escrito por: Isabella Moura da Silva Aimi, Isadora Gnoatto Weiller, Ísis Modesto de Assis, Carolina Baum Hampel, Bernardo Klafke Batista, Gabriel da Silva Stumvoll e Eduardo Trevisan Concato

Rio Grande do Sul, uma terra de muitos povosCultura26 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020Numa manhã chuvosa de sábado, um convite especial: 400 anos de história em 1 hora! Não era para qualquer um. Tinha que ser gaúcho de verdade. E lá fomos nós para o ende-reço marcado: DTG Chamada da Tradição. Claro, tudo on-li-ne! Era o início das oficinas chamadas SARAU Tri Legal!Encontramos o Historiador Thiago Grasel e nosso colega Gabriel. Assim, embarcamos numa viagem pelo tempo e aprendemos sobre a história de nosso estado.A história gaúcha começa com os indígenas, habitantes nativos destas bandas do sul. Protagonistas da 1ª fase de coloni-zação do RS, foram eles que permitiram aos Portugueses e Espanhóis estabelecerem suas ideias e culturas por aqui. Tudo se encerra com a morte de seu ídolo, Sepé Tiaraju e sua célebre frase: “Esta Terra tem dono.” Texto escrito por: Matheus de Leon, Sofia de Meneses e Francisco Claraz

RUÍNAS DE SÃO MIGUEL ARCANJO: RELÍQUIAS DE NOSSA HISTÓRIAEmpolgados com as aprendizagens, fomos conversar com quem viveu na região. O pai do colega Gabriel contou que o sítio arqueológico, conhecido popularmente como Ruínas de São Miguel, originalmente chamado São Miguel Arcanjo ou Mision de San Miguel Arcangel, faz parte do chamado Sete Povos das Missões. Foi espaço de disputas políticas e territoriais entre os países de Portugal e Espanha. Foi o grande centro da Guerra Guaranítica, acabou por ser destruída.Depois de anos, foi transformada em patrimônio histórico e é uma espécie de museu, muito explora-da pelo turismo da região. No mesmo espaço, vivem índios da tribo Kaingangues que vendem seus artefatos aos turistas.Texto escrito por: Gabriel Idalêncio, Diuly Soares e Gustavo Cardozo.“ME DÁ UM CHIMARRÃO DE ERVA BOA...”Nos dias de hoje, o chimarrão é o compa-nheiro do gaúcho, faça frio ou calor. Para matar a sede, para esquentar o corpo, para animar a conversa...o chimarrão é sempre uma boa ideia.Seguindo com nossa história, naquela manhã de sábado, aprendemos também que os diversos imigrantes que aqui chegaram contribuíram para o que somos hoje.Com os alemães vieram os trabalhos de sapateiro, marceneiro, carpinteiro. O RS é reconhecido pela indústria calçadista e move-leira.Foram os indígenas que apresentaram aos europeus nosso querido chimarrão e como se diz por aí:” na roda do chimarrão sempre cabe mais um”! Essa lição de amizade e fraternidade vem dos indígenas.Com os italianos, o cultivo da uva e o sucesso dos espumantes e vinhos gaúchos.As gostosuras da região de Pelotas atraem muitos turistas para conhecerem o litoral sul do nosso Estado.Além de tudo o que aprendemos, nossa colega Carolina participou de um concurso com estudantes de outras escolas... O resultado? Mais um prêmio para CSI! VIVA O RIO GRANDE DO SUL!Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 27Cultura

Texto escrito por: Catarina Hartmann, Sofia Silva e Henrique Roitman.O QUE É SER GAÚCHO?Depois deste estudo, ficamos empolgados com nossa história e refletimos...Falar do Rio Grande do Sul é emocionante. Ser gaúcho é acordar de manhã e fazer um mate, antes mesmo do café da manhã. É, em qualquer passeio ou viagem, levar a mateira. Pra quem mora aqui em Porto Alegre, é ir à redenção se refrescar na sombra das árvores, no verão, ou lagartear no sol no inverno. Ir no parquinho ou nas praças e, na volta, fazer um churrasco em casa ou almoçar numa churrascaria. Texto escrito por: Gabriel Idalêncio, e Cassiano Azevedo.No inverno, fazer fogo na lareira e comer pinhão, ir pra serra...No verão ou nos feriados, ir pro litoral norte, pegar a freeway cheia, o mar chocolatão e, mesmo assim, aprovei-tar a beira do mar, com o Nordestão!Ser gaúcho é botar para a fora o Rio Grande que eu tenho no coração, e cultivar nossos costumes e nossa tradi-ção!28 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020Cultura

Recipe: Arroz de CarreteiroThe “gaúchos\" used to travel around Brazil using \"carretas”. They transported food and supplies. They needed to eat something easy to prepare. So, \"carreteiro” was the perfect dish for them!Do you know how to prepare “carreteiro”? Have you ever tasted it? Let’s see Carreteiro’s recipe!Arroz de CarreteiroIngredients:To prepare “arroz de carreteiro” we need:-meat;-rice;-onions;-tomatoes;-water;-butter.Instructions:1. Cut the tomatoes, onions and the meat in small pieces.2. Put in a pan: butter and the onions. Cook the ingredients for 2 minutes.3. Put the meat in the pan with the onions. Cook it for 15 minutes.4. Add the tomatoes and let them cook for 2 minutes.5. Put the water and the rice in the pan with all the ingredients. Add salt to taste and cook until the rice is ready.Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 29Gastronomy

Our origins: Family TreeDuring this year, we have studied about our origins. We created our family trees to understand where we are from.But... what is a family tree?DEFINITION: “a family tree is a drawing that shows the relationships between the different members of a family, especially over a long period of time.” Cambridge Dictionary After making our family trees, we discovered more information about our origins.Our families are very different! Some people came from Africa, some families are Italian. Some grandparents are indigenous, and some are Spanish…Click here to see our family trees!https://sites.google.com/view/familytree-4thgrade/homeSymbols of Rio Grande do SulRio Grande do Sul is a very beautiful state, full of important symbols. What is a symbol?There are a lot of symbols that represent Rio Grande do Sul such as na ve animals, �beau ful landscapes, typical food and drinks, the ag and its colors, etc. �flDEFINITION: “a symbol is a sign, shape, or object that is used to represent something else.” Cambridge Dictionary 30 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020Our Origins

Our OriginsDezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 31We selected some symbols of Rio Grande do Sul to show you! They are represented here by pictures with subtitles we created together. Do you know what is a subtitle?DEFINITION: “subtitles are words or sentences shown at the bottom of a film or picture to explain something.” Cambridge Dictionary Do you want to know more about the symbols of Rio Grande do Sul? Check out the pictures and subtitles below!

32 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020Our Origins

Classes 41, 42 and 43 created beautiful paintings of the symbols of Rio Grande do Sul using the colors of our flag: red, yellow, and green. Click here to see our art gallery!https://padlet.com/00220611/SymbolsRS_4thgrade Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 33Our Origins

ERICO VERÍSSIMO: O AUTOR QUE O TEMPO E O VENTO NÃO APAGAMA biografia é um tipo de texto que conta a história da vida de alguém.Erico Veríssimo foi um dos maiores autores da literatura brasileira. Nesta matéria trabalharemos com a biografia deste extraordinário escritor gaúcho.A vida e a obra deste renomado autor gaúcho foi o tema do Sarau Tri Legal, conduzido pelo professor Vinicius Rodrigues. Ele faz parte do grupo de profes-sores do Ensino Médio do Colégio Santa Inês.Erico Veríssimo nasceu no ano de 1905, em Cruz Alta, no interior do RS. Faleceu no ano de 1975, aos 70 anos, na cidade de Porto Alegre. Entretanto, até hoje a sua obra é muito prestigiada.Trabalhou, por muito tempo, na Editora e Livra-ria do Globo. Morou por muitos anos no bairro Petró-polis, em Porto Alegre que, curiosamente é o bairro onde está localizado o nosso Colégio Santa Inês.Sua principal obra foi “O tempo e o Vento”, que conta a saga da família Terra- Cambará. É importante dizer que, mesmo sendo uma narrati-va fictícia, retrata muitos fatos reais da História do Rio Grande do Sul. Misturar ficção com realida-de era uma das características do autor.O Tempo e o Vento: A obra está divida em O Continente, O Retrato e O Arquipélago.Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 34Biografia

A obra do escritor foi dividida em duas fases. Entre as principais obras da 1ª fase, estão “Clarissa” e “Caminhos Cruzados”. Torna-se conhecido em todo o Brasil com o livro “Olhai os lírios do campo”. “O resto é silêncio” é o livro que abre caminho para a 2ª fase de Erico, onde ele explorou, principal-mente, as narrativas históricas, ou seja, aquelas que trazem personagens criados pelo autor, vivenciando fatos reais da história.O Tempo e o Vento inaugurou a 2ª fase, sendo uma saga dividida em 3 livros: O Continente, O Retrato e O Arquipélago. O assunto da saga é a história da família Terra-Cambará e sua relação com acontecimen-tos históricos importantes para o Rio Grande do Sul e para o Brasil, como: a presença dos indígenas no território gaúcho, o fim das Missões Jesuíticas na América do Sul, a disputa pelo território gaúcho e sua formação, a Revolução Farroupilha, a chegada dos imigrantes italianos, alemães e portugueses ao RS, a Guerra do Paraguai, a Revolução Federalista de 1895 e a Revolução de 1930.Destacamos como principais personagens da saga, Ana Terra, Pedro Missioneiro, capitão Rodrigo e Bibiana Terra.“A beleza destas personagens está na força de suas vidas”, complementavam as professoras. Assim como nós, eles também tinham uma história de vida. E isto foi mostrado através da árvore genealógica das famílias Terra - Cambará. Além da árvore, Érico situou seus leitores no estado do Rio Grande do Sul. A fictícia cidade de Santa Fé se mistura às cidades próximas da região missioneira. A árvore genealógica contava como as famílias se haviam entrelaçado e construído novas histórias. Mas sempre atreladas ao passado. As histórias do passado sempre estiveram presentes no desenrolar da trama. A cada noite de vento, Bibiana Cambará lembrava da frase de sua avó Ana Terra: “Noite de vento, noite dos mortos”. Assim, confirmava o que estudamos com as Professoras e com as Teachers: somos o resultado de muitas histórias e parte de muitas outras!O fato de Santa Fé se localizar próximo de Cruz Alta, cidade natal do autor e da região missioneira, leva o leitor numa viagem no tempo para um Rio Grande do Sul chamado Província de São Pedro, tempo em que a natureza tomava conta da visão de quem por aquelas “bandas” chegava. Isto também nos reme-teu aos estudos sobre o relevo do Rio Grande do Sul.A última obra de Erico Veríssimo é o livro Incidente em Antares, outro clássico da literatura brasileira. Nela o autor também mistura a realidade e a ficção. Desta vez de um cenário contemporâneo do interior do Estado.Dezembro 2020REVISTA RAÍZES DO SUL | 35Biografia

O encontro com o professor Vinícius promoveu um encanto pelas obras deste autor gaúcho. Percebemos que suas narrativas possuem uma magia que nos fez buscar, com nossos pais, as experiências escolares com as obras de Erico Veríssimo. E qual não foi nossa surpresa saber que, em casa, há exemplares de O Tempo e o Vento e Caminhos Cruzados, esperando para serem repassados para nós. Uma espécie de árvore genealógi-ca literária, se construindo!Estudantes das Turmas 41, 42 e 43.36 | REVISTA RAÍZES DO SUL Dezembro 2020Biografia

Av. Protásio Alves, 2493Petrópolis • Porto Alegre/RS51 3331.9111www.santainesrs.com.br


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