No. A2 F1A REVISTA DAS COISAS QUE INTERESSAM FW 38 EDIÇÃO ESPECIAL WILLIAMS Mais um BRINDE CALENDÁRIO EXCLUSIVO .
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Edição Especial: O Carro Da Williams Para A Temporada 2016SUMÁRIO O CARRO ................................................................... 4 O CAMPEONATO MUNDIAL ...................................... 28 - AERODINAMICA ........................................................ 5 - AS MUDANÇAS NA F1 PARA 2016 ...................... 29 - CHASSIS ...................................................................... 11 - CALENDARIO DAS PROVAS 2016 ......................... 30 - OUTRAS PARTES ....................................................... 14 - AS EQUIPES ........................................................... 35 - UNIDADE MOTRIZ .................................................... 16 - OS PNEUS .............................................................. 40 - UM FIM DE SEMANA TÍPICO NA F1 ........................ 41 A EQUIPE ............................................................. 19 - TABELA DE PONTOS .............................................. 42 - CLAIRE WILLIAMS ................................................ 20 - TODOS OS CAMPEÕES MUNDIAIS ......................... 43 - FELIPE MASSA / DAVE ROBSON .......................... 21 - VALTERI BOTTAS / JONATHAN EDDOLS ............. 22 MATÉRIAS ESPECIAIS - PILOTOS AUXILIARES ........................................... 23 - AS GRID GIRLS ................................................ 44 - DESIGNERS .......................................................... 24 - A CRÔNICA DA ÚLTIMA CORRIDA ...................45 - PERFORMANCE GROUP ...................................... 25 - O CALENDÁRIO EXCLUSIVO ............................ 52 - FRANK WILLIAMS, O CARA ................................ 26
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 WILLIAMS FW38 Uma das equipes mais tradicionais da Formula 1, A palavra-chave dos bons resultados na Fórmulavencedora de 9 títulos de Construtores e outros 7 de 1 é continuidade. Partir de uma base sólida e fazer melhor.Pilotos, a Williams apresentou seu carro para a Mas algumas seções do carro foram bastante modificadas,temporada de 2016 em março, nos testes na pista de como a disposição interna dos diversos componentes deBarcelona. recuperação de energia, e os radiadores de água foram redesenhados e montados numa posição mais alta.O carro da Williams para 2016, o modelo FW38, é umclaro desenvolvimento do carro que correu em 2015. Encerrando o Mundial de Construtores na terceira posiçãoO objetivo para 2016 é melhorar alguns pontos para por dois anos seguidos, o objetivo agora é o vice-tornar o carro mais veloz em pistas de baixo grip campeonato, em luta direta com Ferrari e Red Bull – e maisaerodinâmico e no piso molhado, situações onde o FW37 quem aparecer pela frente. A ordem é atropelar em 2016!teve dificuldades.4
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 Item fundamental na F-1 A primeira preocupação dos projetistas de carrosde corrida, no começo das corridas, era com a velocidademáxima do carro. Todo carro era desenhado visando tero motor mais potente para mover o bichão para frente eo perfil mais limpo possível para atravessar o ar. Esses princípios transformaram os Fórmula 1 noslindos “charutinhos” dos anos 60. Mas mesmo naquelestempos, outras técnicas foram aparecendo e deixando oscarros mais velozes, e o chassis monocoque foi um deles. Em 1962, um brilhante projetista norte-americano As asas não tornavam os carros mais velozes naschamado Jim Hall teve a ideia de colocar uma asa num retas – pelo contrário, Colin Chapman reclamava emcarro. Montada de cabeça para baixo em relação ao que 1968 que seus carros desciam as retas uns bons 40 km/hse usava nos aviões, o objetivo era empurrar para baixo, a menos que em 1965. Mas as asas faziam os carrosem vez de levantar o veículo. Era o aerofólio. serem muito mais velozes nas curvas, e um carro passaO carro era o Chaparral 2C, o ano: 1964. cerca de 65% do tempo de uma volta negociando as curvas. Assim, os carros com asas eram 3 ou 4 segundos mais rápidos por volta que os carros “pelados”! Chapman, o gênio da Lotus, foi o primeiro a pensar o carro inteiro como uma grande asa, e em 1977 introduziu na F-1 o conceito dos carros-asa. Tal desenho foi banido da F1 em 1981, mas a ideia continuou viva. Pouco depois, outro gênio da F1, Adrian Newey, lançou a moda do bico alto, e assim o carro foi sendo novamente transformado numa asa – pelo menos em princípio. 5
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38Leyton House March 881, o primeiro carro com o bico mais alto que o chassis na F1 Qual a grande diferença entre carros com bicos Felipe Massa nos mostra como é o fundo de um F1 atual.baixos, rentes ao solo, e os com bicos altos?Muito simples: a passagem do ar. Por força do regulamento, o fundo do carro tem que ser em níveis: no fundo do chassis, tem aparafusada Pode parecer simples, e o objetivo final é apenas uma prancha de 10mm, e as laterais devem estar 50mmfazer com que a camada de ar que passa por cima do mais altas que o fundo do chassis sem a prancha.carro seja mais veloz que a camada de ar que passa por Tudo tem que ser plano, sem saliências ou cavidades atébaixo do veículo. a altura do eixo traseiro, quando então a altura podeIsso é obtido obrigando o ar por baixo da carro percorrer variar. É nessa área que vai montado o extrator, umum caminho mais longo entre o bico e o extrator de ar lá túnel que visa expandir o ar que passa sob o carro.atrás. O ar por baixo “demora” mais para sair do carro. Essa diferença de velocidade entre as duascamadas de ar em contato com a carroceria gera pressãoe empurra o carro contra o solo. Essa diferença éacentuada ainda mais pelo extrator, que expande o arque está em baixo do veículo e assim reduz muito suavelocidade em relação ao ar em cima dessa peça. Aqui dá para ver um pouco da complexidade da passagem do ar por baixo do carro. Os engenheiros procuram que o ar passe conforme eles pensaram, mas Isso raramente acontece... No gráfico à direita, o vermelho indica velocidade mais alta do ar em contato com o carro, as azul as velocidades mais baixas – e o trabalho do extrator em reduzir essa velocidade. O ar em cima do carro passando mais velozmente, empurra o carro contra o solo.6
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38Veja como o FW38 evoluiu comparado ao seu antecessor O sucesso na Formula 1 tem a ver com Aliás, as laterais foram a área mais retocada paracontinuidade, mas não com imobilidade! 2016. As bocas mais largas em forma de meia-lua estãoOlhando de longe, a maior diferença entre os carros também mais altas, o que permite um tratamento mais2015 e 2016 não está na cara, ou melhor...no nariz, e sim refinado do ar nessa região.nas bocas dos radiadores laterais. Mas o FW38 temmuitos outros pontos que foram retrabalhados no CFD e Da mesma forma, o caimento da lateral é menosdepois no túnel de vento em relação ao modelo do ano inclinado que no carro anterior e, de forma geral, toda apassado, com o objetivo sempre de conseguir maior lateral da carroceria está mais alta que no FW37. Claroapoio aerodinâmico (grip) e ao mesmo tempo deslizar que isso implicou numa redistribuição dos componentespelo ar com o menor arrasto possível. É o arrasto que dá envelopados (radiadores, sistemas elétrico e hidráulico)o grip ao carro, mas o torna menos veloz de reta. e num fluxo interno do ar diferente por dentro da lateral.Compare os carros 2015 (E) e 2016 (D).Note a”boca” dos radiadores nas laterais 7
O CARRO - Aerodinâmica EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW37 Outro ditado diz que, se deu certo no carro do adversário, vamos copiar! Neste caso, a Williams adotou asfendas em ângulo no bordo de ataque da cerca do aerofólio que a Mercedes usou no final da temporada de 2015, eacrescentou flapes na parte externa da lateral da cerca, em ângulo muito agudo. Em verde na foto à direita, uma abacanaliza o fluxo de ar para a parte de cima do extrator, o que aumenta a eficiência desse elemento aerodinâmico. O grupo de quatro pequenas cercas foi mantido no topo da entrada de ar para orientar o ar na lateral, e o pilão vertical que sai da bandeja do piso se dobra e se une à cerca externa, criando mais pressão no ar e mantendo a camada-limite grudada na carroceria por mais tempo, evitando o movimento ondulatório que gera muito arrasto indesejado.8
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 O CARRO - Aerodinâmica Muito do desenvolvimento aerodinâmico sai de soluções em túnel de vento, mas testes de pista são aproveitados para validar as melhoras esperadas e também para coletar muitos dados sobre o comportamento do carro e assim orientar o caminho de novas soluções, que deixarão o carro ainda mais veloz. Muitos dados são coletados na pista. Na foro, uma grelha sensível montada no FW38 e à direita como o engenheiro “vê” o ar passando ali.O trabalho no Departamento de Aerodinâmica nunca para! Sempre há desenvolvimentos em curso, novas idéias, novas peças.A Williams já programava introduzir um novo bico, mais curto, na segunda corrida do ano, no Bahrain, após os testes de fevereiro 9
O CARRO - Aerodinâmica EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW37 Cada pequena peça é desenhada de forma a gerar mais apoio aerodinâmico, o chamado “downforce”.A preocupação com a passagem do ar é tão extrema, os detalhes são tão refinados, que até o interno das rodas é aproveitado para empurrar o carro contra o solo.O TÚNEL DE VENTO - Aqui nascem as definições O F I C I N A - É neste prédio que os carros da WilliamsAerodinâmicas dos carros da Williams. são montados e preparados.
O CARRO - Aerodinâmica EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 Ao longo do ano, dependendo das características de cada pista, muitas novas peças são introduzidas a cada Grande Prêmio. Perfis de asa, dutos condutores de fluxo de ar, abas laterais e uma miríade de pequenos flapes e abas são mudados conforme o carro precisa mais ou menos downforce. Todas essas peças são desenhadas em computador e depois testadas no túnel de vento antes de irem para a pista – o teste final onde a ideia será validada. Em teoria, quanto mais travada uma pista, menos importância tem o apoio aerodinâmicos em relação ao apoio mecânico proporcionado pelas suspensões do carro. Mas muitos outros fatores entram no cálculo: tipo de asfalto, temperatura esperada, as mesclas de pneus que estarão disponíveis, etc. Compare nas fotos abaixo, os diferentes perfis de asas variando de uma pista lenta (Mônaco) para uma muito veloz (Monza). Nos últlimos anos, costuma ser muito raro um desenho de carroceria ser mudado durante a temporada, mas a Williams descobriu um ganho aerodinâmico importante encurtando a ponta do bico do FW38. Introduzido já na segunda corrida do ano, contudo, o novo desenho não trouxe na pista o ganho prometido no túnel de vento. 11
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 O CHASSIS FW38 - Confirmando uma tradição Uma coisa que nunca foi posta em dúvida é que a Williams sabe Construído em material compósitofazer um bom chassis. Em 2014, o carro foi equilibrado e veloz em todos mesclado com fibra de carbono eos tipos de pista, tirando o máximo dos pneus da Pirelli sem destruí-los. honeycomb (uma espécie de sanduíche de alumínio e resinas), inteiramente projetado, O modelo 2015 foi menos eficiente, e a equipe busca melhor grip moldado e montado na própria fábrica, omecânico no FW38 para ser veloz e equilibrada em todas as corridas. chassis FW38 é extremamente leve, e o carro pronto recebe lastros de chumbo para Os “crash tests” garantem a integridade da célula de sobrevivência do piloto atingir o peso mínimo exigido (702 kgs) mas ainda assim é resistente para passar nos rigorosos testes de impacto impostos pela FIA. DIMENSÕES : . Comprimento = 5000 mm Largura Máxima = 1800 mm Altura Máxima = 950mm Capacidade de combustível : 150 l Projetista-Chefe : Pat Symonds12
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38O CARRO - Chassis Sistema FRICS - Front-Rear Inter-Connecttion SystemO Williams de 2015 parece ter sido o F1 quemais sofreu com a proibição do FRICS natemporada passada, um sistema que atuava naaltura entre as suspensões dianteira e traseira emantinha o carro sempre nivelado, fazendo aaerodinâmica funcionar direito.Por isso, o FW37 sofreu em pistas com muitosbumps e asfalto irregular, e não conseguiu usar Acionador Válvulas de Servo SECU FIA Bomba Hidráulica Vávulas de Servo Acionadoros pneus tão bem quanto outros times. Uma forma de resolver essa situação seriamelhorar a geometria da suspensão e mudar adistribuição de massas (pesos) do carro.A elevação das laterais indica que houve umaredistribuição interna dos vários componentesque ali são alojados. Pat Symonds foi atrás deuma solução “brincando” com o peso.Por exemplo, a parte final da carroceria ficoumais delgada, parece que muita coisa foi levadamais para o meio do chassis, redefinindo adistribuição de pesos para mais perto do centrode gravidade longitudinal.2016 2015Note como a carroceria ficou mais fechada na traseira Apesar das suspensões não apresentarem As suspensões não mostram diferenças com o modelo 2015mudanças visíveis, parece que deu resultado,pois os tempos nos testes de inverno emBarcelona foram muito bons, tanto com Massaquanto com Bottas. Apesar de relutar em preveronde seu carro está em relação aos demais,Symonds disse estar contente com os resultadosmostrados pelo FW38 nos 8 dias de testes.Então é esperar os treinos oficiais começaramem Melbourne, na Austrália, e descobrir se omodelo FW38 vai honrar a velha tradição daWilliams em desenhar bons chassis. 13
O CARRO - Componentes EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38OUTROS COMPONENTES – Os detalhes que fazem a diferença . Um bom carro é resultado de um bom conjunto.Ter apenas um motor super-potente ou somente um chassisexcelente ou mesmo superior aerodinâmica não vão fazer doseu carro um vencedor. É preciso que tudo seja harmonizadoe trabalhe em conjunto para o resultado aparecer.Muitos outros componentes que podem trazer sucesso oufracasso são acrescentados à receita de se fazer um carrovencedor – ou pelo menos competitivo.Diversas peças e componentes são feitos “em casa” O FW38 manteve a tela para o piloto no cockpit, depela própria Williams. Asas, carroceria, o chassis, os maneira a evitar que pequenos curtos-circuitos afetembraços de suspensão, todas as partes em fibra de todo o funcionamento do volante na corrida.carbono e outros materiais em compósitos sãomoldados em vulcanizados na autoclave da equipeem Grove. Um dos componentes “domésticos” é o sistema hidráulico de DIREÇÃO, por pinhão e cremalheira, o que inclui o VOLANTE com dezenas de acionadores para acertos do piloto14
O CARRO - Componentes EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 As SUSPENSÕES também são produzidas pela própria Williams em triângulos superior e inferior, barra anti-roll eacionamento dos amortecedores por sistema pushrod. Sem a ajuda do sistema FRIC, que conectava a suspensãodianteira à traseira e impedia que a frente do carro afundasse nas freadas e levantasse na aceleração da saída dascurvas, Pat Symonds teve que aumentar a altura do chassis em relação ao solo e o carro ficou mais nervoso no limite. A equipe sofreu nas trocas de pneus em 2015; redesenhou as mangas de eixo e tornou-se a campeã dos pit-stops desta temporada A CAIXA DE CÂMBIO é outro conjunto projetado econstruído na própria Williams. Com 8 marchas à frentemais a marcha a ré, é feita de fibra de carbono e titânioe a relação de marchas este ano é fixa para todo ocampeonato. Aqueles acertos finos de relação demarchas para cada circuito são coisa do passado. Nocaso da Williams, a opção foi de uma relação de marchasque beneficie a velocidade em vez do torque. Por isso,pistas como Mônaco e Hungria serão difíceis para eles,mas pistas velozes como Silverstone, Spa e Monzapodem trazer a chance de vitória. Cada vez mais ospilotos dependem apenas do acerto aerodinâmico paradeixar seus bólidos competitivos... Os AMORTECEDORES também são feitos na Williams. E por fim, a Williams também constrói a BATERIA DE LÍTIO que estoca a eletricidade gerada pelos dois motores elétricos, o de calor (MGU-H, H de Heat = Calor) e o cinético (MGU-K...Kinetic, okay?). A Williams tem anos de experiência nessa área, tendo ajudado no desenvolvimento do Porsche Hybrid e vencido a concorrência para fornecer as atuais baterias da Formula E, a categoria de carros elétricos. Outro importante componente é o sistemade FREIOS, da marca AP, em carbono-carbono(disco e pinças). A temperatura pode chegaraos 1000 graus, mas a faixa de uso ótima estáentre 700 e 800ºC. Os freios traseiros têm 4pistões e os da frente 6 pistões. A distribuiçãoda força de freada frente x traseira écontrolada pelo piloto de dentro do cockpit, epode mudar várias vezes durante uma volta,conforme a próxima curva. 15
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 O CARRO – Unidade de Força A excelente unidade motriz Mercedes PU106 ainda é um importante elemento para trazer a Williams de volta às vitórias, depois de um ano frustrante em 2015 Todo o conjunto, mais a central eletrônica e os sensores todos não pode pesar mais que 145 kg. A UNIDADE MOTRIZ PU106-B HYBRID - Velocidade e Resistência Mas porquê Unidade Motriz, e não simplesmente “motor”? Porque na verdade são quatro sistemas geradores de potência atuando juntos para levar o carro para a frente. Um deles é o bom e velho motor de combustão interna, atualmente um V6 a 90º com 1.600cc de capacidade cúbica, girando a 15 mil rpm. Ele não pode beber mais que 100 kgs de gasolina por hora, ou cerca de 140 litros – que é todo o combustível que o carro carrega para percorrer os 300 quilômetros de um GP completo! Assim, tem que fazer como Fangio dizia: correr o mais devagar possível... Para 2015, o motor Mercedes recebeu cornetas de injeção de altura variável e um escape maior. O piloto também conta com um turbo-compressor, que injeta ar nos cilindros a 500 bar de pressão em cada cilindro, aumentando muito a potência. Esse bichinho gira a “apenas” 125.000rpm! As moléculas de ar ficam tão comprimidas que aquecem e têm de ser resfriadas em radiadores antes de entrar nas câmaras de compressão do motor. Essa dupla motor/turbo produz entre 620 e 660 hp de potência.16
O CARRO – Unidade de Força EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW37 O terceiro sistema é o Gerador Cinético, MGU-K, e é O quarto componente é o MGU-H, ou Geradorparte do sistema de recuperação de energia. Nada mais Térmico, que coleta energia do calor da turbina deé que o antigo KERS, recuperando energia cinética exaustão do turbo.gerada pelas violentas freadas de um carro de corrida; e Ele gira um dínamo, que transforma o calor emestá ligado ao motor pelo volante, logo antes da eletricidade que também é enviada à bateria deembreagem. potência. Este componente atinge 50.000 rpm e produz cercade 120 kW de energia por volta, que é transferida parauma bateria de onde é posteriormente mandada devolta para o motor.Esses dois geradores carregam uma bateria e o piloto pode usar essa potência extra através de um botão no volante,liberando essa energia adicional por até 34 segundos a cada volta.Essa eletricidade acelera o turbo e o motor ao mesmo tempo, liberando até 4 Mega-Joules (MJ) para o motor e mais 2MJ para o turbo. Isso representa mais uns 160 HPs no pé direito do piloto. É como um botão de nitro!TOCANDO FLAUTAA barulho dos novos motores desapontou a todos em 2015, não era o barulho de um motor de corrida.Para melhorar o espetáculo, a FIA determinou a mudança do escapamento, de uma saída única para até três saídas, comum ou dois tubos mais estreitos somados à saída principal. De acordo com Roberto Dalla, da Marelli – empresaresponsável pela aplicação dessa idéia, será possível manter a frequência do som mas com maior amplitude,aumentando a sensação de barulho.Os carros com motores Mercedes-Benz testaram na Espanha com dois tubos extras (2). O resultado você pode conferirem: https://www.youtube.com/watch?v=m29Tjm2Jr3M 2 17
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38O TIME A própria Willams reconhece: seu maior ativo são seus empregados. A empresa emprega hoje cerca de 600 funcionários, entre pessoal administrativo, da equipe de apoio e da equipe de pista. 1419
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 O TIMEç CLAIRE WILLIAMS Em 2013, ela expandiu suas funções na equipe, assumindo o cargo de Chefe de Equipe Delegada, em suporte CHEFE DE EQUIPE DELEGADA ao seu pai, passando a cuidar das atividades da equipe de F1 no dia-a-dia e no planejamento de longo prazo. Filha de Sir Frank Williams, Claire graduou-se em Ciências No novo posto, ela cuidou do contrato de fornecimento dePolíticas em 1999, aos 24 anos de idade, e foi trabalhar em motores com a Mercedes-Benz para o biênio 2015-15, assimSilverstone como Chefe de Imprensa. como pelas contratações de Felipe Massa, Rob Smedley e Pat Symonds. Desde pequena, Claire sempre esteve presente nos Marido e filhos? Seu maior sonho no momento, ela mesmabastidores da equipe de seu pai, assim não foi surpresa ela diz: “Eu quero ganhar corridas!”começar a trabalhar na Williams em 2002, como Chefe deComunicações. Após sete anos nessa função, Claire assumiu o posto deDiretora de Comunicações da Williams Holdings PLC,englobando todo o Grupo Williams. No ano seguinte, com aabertura do capital da empresa, Claire foi nomeada tambémDiretora de Relação com Investidores, uma posição de muitaresponsabilidade nas finanças da Williams.Acumulando as duas funções, Claire acabou promovida a umassento no Conselho de Diretoria, no posto de Diretora deMarketing e Comunicações em abril de 2012.20
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 O TIMEFELIPE MASSA & DAVE ROBSON PILOTO E ENGENHEIRO DE PISTA DO CARRO # 19FELIPE MASSA DAVE ROBSON Inglês, nasceu em 16 de outubro de 1976 eOrigem : São Paulo, BRASIL cresceu na região de Middlesbrough.Nascimento: 25 de abril de 1981Altura : 1,66m Seu interesse por engenharia nasceu da ênfase que suaPeso: 60 kg escola de Ensino Médio dava a essa disciplina, e a facilidade de empregos nessa área na sua região o levaram a conseguir um Este paulistano começou a correr de kart em 1990, e aos 16 estágio na British Steel.anos já estreava nos carros, pilotando um Fórmula Chevrolet,categoria em que se sagrou campeão no ano seguinte. Formou-se engenheiro em Oxford, no St. John’s College, no ano 2000 e graças à sua tese de formatura, foi contratado pela Em 2000, foi para a Europa, correr no Italiano de F-Renault, McLaren como Engenheiro de Materiais.vencendo já na corrida de estréia e continuou vencendo. Animada,sua equipe o convidou a participar também no Europeu da Após quatro anos no departamento de projetos, Dave passoucategoria, e Massa acabou o ano campeão italiano e europeu de F- a trabalhar na equipe de testes, ajudando no desenvolvimento dosRenault. carros com os pilotos de testes Pedro de la Rosa e Alex Wurtz. O passo seguinte foi a Fórmula 3000 européia, e Massa Em 2008, tornou-se Analista de Performance na equipevenceu seis das oito corridas do campeonato de 2001, recebendo titular, trabalhando no carro de Heikki Kovalainen, e ajudou seucomo prêmio nada menos que um contrato com a Scuderia Ferrari. piloto a conseguir a pole-position no GP da Inglaterra e tornar-se oEstava aberto o caminho para a F1, e a Ferrari patrocinou um teste 100º. Piloto a vencer um Grande Prêmio, com a vitória na Hungria.para ele na equipe Sauber para avaliar suas reações ao volante deum carro muito mais potente. Com a chegada de Jenson Button na McLaren em 2010, Dave passou a trabalhar no carro do então Campeão Mundial de Massa estreou na F1 pela Sauber em 2002 e na sua segunda Pilotos e, na metade do ano, assumiu o posto de Engenheiro decorrida marcou seu primeiro ponto, numa época em que apenas o Pista do carro número 1.seis primeiros pontuavam. Marcou ao todo 4 pontos nesse seu anode estréia no Mundial e a Ferrari o aproveitou como piloto de Com a notável melhora de competitividade da Williams emtestes exclusivamente da equipe em 2003. 2014, Dave aceitou mudar-se para Grove. Desde então, trabalha junto com Felipe Massa atrás das vitórias que todos estão De volta à Sauber em 2004-05, ele somou 12 pontos no sonhando para esta temporada.primeiro ano e 11 no ano seguinte. Em setembro de 2005, foichamado pela Ferrari para ser seu piloto titular no campeonato de Xavier Marcos2006, entrando na vaga deixada por Barrichello. Data Engineer (Massa) Na Ferrari, Massa mostrou seu potencial. Conquistou seu 21primeiro pódium no GP da Europa, 5ª. etapa, e sua primeira pole-position na Turquia, vencendo essa corrida com segurança. 2008 foi seu grande ano na Ferrari, e com 6 poles e 6 vitórias,ele ficou a apenas 1 ponto de tornar-se Campeão Mundial. Seuacidente na Hungria em 2009 , levando uma fortíssima pancada nacabeça, o afastou das pistas pelo restante do ano. Mais três temporadas pela Ferrari não trouxeram novosbons resultados, e Massa assinou por dois anos com a Williamspara correr por Grove em 2014-15 e recentemente renovou paramais 2 anos. Fica na Williams até 2017Site oficial : felipemassa.com.br
O TIME EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38VALTTERI BOTTAS & JONATHAN EDDOLLS PILOTO E ENGENHEIRO DE PISTA DO CARRO # 77VALTTERI BOTTAS JONATHAN EDDOLLS Inglês, de 1 de fevereiro de 1981.País de Origem : Nastola, FINLÂNDIA Mexer nas máquinas da fazenda onde cresceu fez nascer neleNascimento: 28 de agosto de 1989 o interesse pela mecânica. Durante dois anos na sua juventude,Altura : 1,73m que ele chama de “os anos Williams-Mansell”, Jonathan restaurouPeso: 70 kg um velho trator da família e foi nessa época que seu interesse pela F1 se instalou. Valtteri começou a correr de kart com apenas 6 anos e foiaumentando sua experiência nos pequenos monopostos por 10 Formou-se engenheiro em Oxford, no Christ Curch College,temporadas. no ano 2003 e foi um aluno excepcional, tendo recebido várias menções como o Primeiro da Classe. Seu projeto de graduação no Igual a seu companheiro de equipe, Bottas correu o Europeu quarto ano valeu-lhe medalhas da Universidade de Oxford e oe o Regional de F-Renault e venceu os dois títulos, em 2008, prestigioso Prêmio SET (Sciences, Engineering and Technology),vencendo 17 das 28 corridas em que participou. com que o governo britânico premia seus estudantes mais destacados em cada ano. Em 2009 ele passou para a Fórmula 3 e venceu o Masters F3,fazendo a pole e melhor volta. Repetiu o feito em 2010, tornando- Em seu terceiro ano de faculdade, Jonathan fez um estágio nose o primeiro piloto a vencer o Master duas vezes. Departamento de Pesquisa e Materiais da Williams e foi contratado pela equipe assim que se graduou. Tornou-se Campeão da GP3 no ano de estréia, assinou com a Williams Engenheiro de Dados em 2005.para ser piloto de testes nas temporadas de 2010-11, assumindocomo Piloto Reserva para 2012, participando de 15 treinos oficiais. A partir de 2011, ele participou também do grupo de performance que analisava os dados após cada corrida. Elevado a Piloto Oficial em 2013, Bottas sobreviveu ao piorano da história da Williams e manteve-se na equipe para 2014, Subiu junto com Bottas para a equipe titular em 2013, comoquando fez uma temporada excepcional, com 6 pódiums e o Engenheiro de Pista do finlandês, e continua no posto com asquarto lugar no Mundial de Pilotos, com 186 pontos que ajudaram excelentes performances do carro 77. Se objetivo é o mesmo dea equipe Williams a ficar em terceiro no Mundial de Construtores. seu piloto, é vencer a sua primeira corrida na F1.Foi bem novamente em 2015 e agora espera se colocar emcondições de conquistar sua primeira vitória na Fórmula 1.Site oficial : valtteribottas.com Patric Gustafsson No 1 Mechanic (Bottas)22
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 O TIMEPilotos AuxiliaresALEX LYNN PAUL DiRESTAPILOTO DE DESENVOLVIMENTO PILOTO RESERVA País de Origem : Essex, INGLATERRA País de Origem : Uplhall, ESCÓCIA Nascimento: 17 de setembro de 1993 Nascimento: 16 de abirl de 1986 Altura : 1,75m Altura : 1,85m Peso: 67 kg Peso: 78 kg Mais um que também começou no kart, aos onze anos. Outro kartista de origem, mais um que fez sua estréia nos Mais um que fez sua estréia nos carros na F-Renault. carros na F-Renault. Em 2004 foi eleito o Piloto Jovem do Ano pela Confederação Britânica (BDRC). No ano seguinte subiu para a Campeão da F-Renault inglesa em 2012 e do GP de Macau de F3 e, em 2006, sagrou-se campeão europeu de F3 batendo seu Fórmula 3 de 2013, campeão da GP3 em 2014, Alex Lynn começou companheiro de equipe Sebastian Vettel e venceu o Masters F3. na Williams como Piloto de Desenvolvimento, o homem encarregado dos testes no simulador da fábrica em 2015. Foi Em 2007 Paul foi correr no DTM pela Mercedes e aprendeu os muito bem nessa função e até testou na pista no meio do ano, e segredos da categoria, ganhando o título de 2010 depois de ser assim foi confirmado pela equipe para continuar em 2016. terceiro e vice. A Mercedes então o levou para a F1, com um lugar na equipe Force India. “Apreciei a oportunidade de continuar o meu trabalho na Williams. Será muito bom ajudar a desenvolver o carro e ganhar Em 2014 diResta voltou para o DTM, e este ano vai dividir seu conhecimento técnico e humano”, afirma Lynn. tempo entre a categoria de turismo alemã e a função de piloto reserva da Williams Martini Racing. Site oficial : alexlynnracing.com Site Oficial : Não Encontrado. twitter.com/pauldirestaO interior da fábrica da Williams 23
O TIME EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38Os Homens das pranchetas PAT SYMONDS DIRETOR TÉCNICO Patrick Symonds foi anunciado DT da Williams em julho de 2013, após um breve período como consultor na Marussia. Esse breve relato não dá conta da enorme e excepcional experiência deste inglês de Bedford que começou na F1 na equipe Toleman em 1980. E ali ele fez sua carreira toda na F1, subindo de posto enquanto a equipe se tornava Benetton e depois Renault F1. Engenheiro de Pista de Alessandro Nannini, Teo Fabi e de Michael Schumacher nos dois títulos do alemão pela Benetton.Pat também acumulava nesse período a função de Chefe de Pesquisa. Com a saída de Rory Byrne para a Ferrari em 1996, Symondsassumiu o posto de Diretor Técnico. Quando a Renault assumiu as operações em 2002 , ele tornou-se Diretor Técnico Executivo.O currículo deste Engenheiro Aerodinâmico de 62 anos (11 de julho de 1953) aponta mais de 30 vitórias e sete campeonatos mundiais,tendo trabalhado com pilotos do quilate de Ayrton Senna, Michael Schumacher e Fernando Alonso.Na Williams, Pat foi o responsável técnico pelo modelo FW37 de 2015. Esperava-se mais daquele carro, alguns pontos ficaram abaixo dodesempenho projetado, mas as correções do projeto podem significar um bom carro da Williams nesta temporada! ED WOOD PROJETISTA CHEFEEngenheiro graduado em Manchester, Wood começou noautomobilismo como mecânico da Jaguar nos protótipos do Grupo C em1988 e continuou com a TWR por mais alguns anos.Doutor em Engenharia Mecânica por Oxford em 1996, no ano seguinteEddie entrou na F1 pelas mãos da Ferrari, como Engenheiro de Pesquisa.Dois anos depois foi para a Renault, antes de assumir o posto deEngenheiro Chefe no programa de rally da Prodrive para a Subaru.Desde 2006, Wood é o Projetista Chefe da Williams. JASON SOMMERVILLE CHEFE DE AERODINÂMICA Outro técnico que começou na TWR, neste caso desenvolvendo o carro da Volvo no BTCC de 1995. Seis vitórias em 95, mais cinco em 96. Em 1997 Sommerville mudou-se para a Williams Engineering, como engenheiro aerodinamicista. Foi o responsável pelo desenvolvimento do protótipo que a Williams construiu para a BMW em 1998, que culminou com a vitória nas 24 Horas de Le Mans de 1999. Nesse ano, Jason passou para a equipe de F1, trabalhando no primeiro Williams-BMW, o modelo FW22.Em 2003 Sommerville saiu da Williams e foi para a Toyota como Aerodinamicista Chefe. Foi ele quem desenvolveu o difusor duplo em2009, que significou um passo à frente no desenvolvimento desse equipamento.Com a saída da Toyota da F1, Jason foi trabalhar na Renault e ali ficou até 2011 como Líder de Projetos Aerodinâmicos. Em agosto daqueleano, Sommerville retornou à Williams como Chefe de Aerodinâmica. Tem muito dele no carro deste ano, sem dúvidas!24
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW37 O TIMEOs Gerentes ROB SMEDLEY CHEFE DE PERFORMANCE Seu primeiro time na F1 foi a Stewart, em 1998-99. Com a compra da equipe pela Ford-Jaguar, Rob mudou-se para a Jordan como engenheiro de aquisição de dados. Subiu de posto para Engenheiro de Pista em 2003. Em 2004, assumiu a equipe de testes da Ferrari, onde trabalhou com Felipe Massa. Quando Massa assumiu o posto de titular da Scuderia, Rob foi para a equipe titular também, como Engenheiro de Pista de Massa. E mais uma vez ele acompanhou o brasileiro: quando Massa trocou a Ferrari pela Williams no final de 2013, não demorou muito até que o time de Grove anunciasse Smedley como Chefe de Performance. Braço-direito de Pat Symonds, Smedley será o chefe no Pit Wall e fará a comunicação entre a equipe de pista e a fábrica. ROD NELSON CHEFE DE PERFORMANCEEngenheiro de Pista da Benetton no período de 1997 a 2006, Nelsonpassou para a Williams como Chefe de Operações em 2007.Permaneceu em Grove por três anos, e então foi para a Lotus comoChefe de Performance Senior.Retornou à Williams como Chefe de Testes Performance em 2014, anodo espetacular retorno da Williams ao topo da F1. Envolvido em algumassituações de confronto ao longo do ano, Nelson passou em 2015 para achefia de performance da equipe de testes, sendo o principal canal entreRob Smedley e a fábrica, além de chefiar a sala de telemetria nascorridas, recebendo e interpretando os dados recebidos on line doscarros na pista e repassando as informações para as tomadas de decisãoda equipe.OUTROS NOMES IMPORTANTES NA EQUIPE:Diretor Esportivo: Steve NielsenMecânico-Chefe : Mark PattinsonCoordinador da Equipe : James BroughtonEncarregado da Estratégia : Richard LockwoodEncarregado das Operações de Engenharia : Jakob AndreasenEncarregado da Ciência Veicular : Max NightingaleEngenheiro Sênior de Desempenho : Andrew MurdochEngenheiro Sênior de Sistemas Veiculares : Carl GadenEngenheiro de Sistemas Veiculares : Charlie HooperAerodinamicista de Pista : Paul WilliamsPiloto de Desenvolvimento no Simulador : Gary Paffett 25
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW37 FRANK WILLIAMS TEAM PRINCIPALFalar de Sir Francis Owen Garbett Williams é falar um pouco da própria Ainda devastado emocionalmente, ele montou um pequeno timehistória da Fórmula 1. para disputar a Fórmula 2 em 1971 e venceu em Ímola com Pace. 1972 viu a Williams de volta à F1, com carros March para HenryApós uma breve carreira de piloto, mantida com seus ganhos num Pescarolo e José Carlos Pace. “Pesca” não teve um ano bom na F1,emprego de motorista de confeitaria, ele fundou sua própria equipe, mas Pace pontou logo de cara e repetiu a dose na Bélgica. Frankaos 24 anos. A Frank Williams Racing Cars participou de corridas de estava de volta ao jogo em 1973, com forte patrocínio e a Iso-Fórmula 3 e de Fórmula 2 com Tony Trimmer e Piers Courage entre Rivolta como sócio, mas os resultados nunca foram animadores.1966 e 1968. Apenas duas colocações inesperadas, um quarto lugar em Monza/74 e um segundo na Alemanha/75, não impediram queEm 1969, Williams comprou um carro a Jack Brabham (Black Jack disse Williams quebrasse. Ele vendeu a equipe a Walter Wolf em 1976,algumas vezes que não se lembrava de ter visto a cor do dinheiro de permanecendo como chefe de equipe.Frank, e por isso considerava que o carro estava emprestado!) e com O carro comprado por Wolf, o Hesketh 308C, era um F1 ruim, efinanciamento de seu rico amigo e piloto Piers Courage entrou para a nem o gênio de Jacky Ickx pode dar alguma esperança deF1 em 1969. Além de herdeiro da fábrica de cervejas, Piers era um resultados. Reestruturando a equipe para 1977, Wolf dispensouótimo piloto, e o Brabham não era um mau carro, o que rendeu Ickx e Frank Williams; e o que parecia ser o final da históriaalgumas corrida excepcionais à dupla, como dois segundos lugares revelou-se a chance para Sir Frank iniciar uma nova vida, desta vez(Mônaco e Watkins Glen). um conto de fadas de muito sucesso!Para 1970, a gangue contratou Alejandro de Tomaso para construir umcarro para a Williams. Deveriam ter ficado com o Brabham!Desenhado por um ainda inexperiente Gianpaolo Dallara, o carro nãorendeu nada nas quatro primeiras corridas do ano. Na quinta, veio atragédia! Piers saiu da pista em Zandvoort, seu carro capotou eexplodiu em chamas, matando o piloto e amigo.A morte de Courage devastou Frank Williams de diversas maneiras.Até hoje dizem que por isso Frank trata seus pilotos com certadistância.. Sem o amigo e sem fundos para continuar, Williams deixoua F1 após o GP dos Estados Unidos, a penúltima corrida do ano.Piers Courage Dono de seu próprio nariz novamente. Frank e Patrick Neve, 197726 Courage no Brabham em 1969
EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW37Enquanto alinhava um March 761B para o belga Patrick Neve, Frank A partir dali, a Williams tornou-se uma potência na F1. Venceu onegociava patrocínio com os príncipes sauditas, numa época em que Mundial de Pilotos de 1982 com Keke Rosberg, o Mundial deos árabes estavam comprando o mundo com seus petrodólares. Construtores de 1986 em parceria com os motores da Honda,.Ao mesmo tempo, entrou em contato com um engenheiro pouco Infelizmente, em 1986 Frank sofreu um acidente de carro na Françaconhecido, um certo Patrick Head, a quem ofereceu sociedade em que o deixou paraplégico, mas isso é pouco para um homem com atroca do projeto de um novo carro de Fórmula 1. coragem e a garra de Frank Williams! Ele seguiu adiante e venceu osNascia a Williams Grand Prix Ltd. dois Mundiais (Pilotos e Construtores) em 1987 com Nelson Piquet.O primeiro carro de Patrick Head, o modelo FW-06 nas cores Após um intervalo em que perdeu os motores Honda, a equipe desauditas, correu com apenas um piloto, o australiano Alan Jones, e Grove voltou ao topo, agora com motores Renault, e faturou osmostrou-se bastante competitivo, mas a Lotus dominou a F1 em títulos em 1992 e 1993, com Mansell e Prost.1978 com seus revolucionários carros-asa, e os carros convencionais Apesar da tragédia com Ayrton Senna em 1994, morto na quartacomo o FW-06 não tinham a menor chance contra os JPS pretos e prova do Mundial, a equipe foi tri-campeã de Construtores nessedourados. Assim, o caminho era desenhar um carro-asa, e o FW-07 ano.que saiu da prancheta de Head veio para dar um fim aos anos devacas magras que Frank Williams viveu desde sempre. Campeã novamente, desta vez com dois filhos de campeões, Damon Hill em 1996 e Jacques Villeneuve em 1997, nada parecia abalar suasIntroduzido apenas na quarta corrida de 1979, agora num time de estruturas. A Williams vencera 10 Mundiais desde a estréia do FW07dois carros – Clay Regazzoni foi contratado para correr ao lado de em 1979 e estava no topo já há 17 anos.Jones, o carro abandonou seus dois primeiros GPs, mas em seguidaAlan Jones fez segundo lugar em Mônaco, os dois carros chegaram Mas a F1 dá voltas, e não só na pista. A Renault, parceira de longanos pontos na França e então finalmente Clay Regazzoni deu à data, decidiu sair da Fórmula 1. Sem apoio de uma fábrica, aWilliams sua tão aguardada primeira vitória, em plena Silverstone, Williams perdeu competitividade. Ao mesmo tempo, montando umno GP da Inglaterra. A Fórmula 1 tinha uma nova força. time de estrelas e calçando pneus feitos especialmente para seuAlan Jones venceu três dos quatro GPs seguintes e a Williams carro, a Ferrari assumiu o domínio a partir de 1999. Foram 6 títulosterminou 1979 como vice-campeã dos construtores, um prelúdio seguidos de Construtores para a equipe de Maranello.para os dois anos seguintes, quando a Williams conquistou o bi-campeonato de Construtores e Alan Jones o Mundial de Pilotos de A resposta da Williams veio numa nova parceria, com a bávara BMW1980. em 2000. Apesar de voltar a vencer e ser vice-campeã em 2002 e 2003, a parceria foi tensa. A BMW queria assumir o controle da equipe, deixando Williams no comando, mas o velho Frank já vivera essa experiência e disse não aos alemães. Rompeu-se assim a associação com a BMW no final de 2005. Após um ano fraco com os motores Cosworth, a Williams assina o fornecimento da Toyota. Mas os resultados são apenas medianos, as vitórias não acontecem mais. Com a saída da Toyota da F1 em 2009, voltam os motores Cosworth. 2011 traz de volta um velho parceiro, a Renault. Os resultados continuam fracos, exceto uma improvável vitória de Pastor Maldonado no GP da Espanha/2012, até hoje a última vitória de um carro Williams na F1. 2013 foi o pior ano da Williams, a seco de pontos pela primeira vez desde 1977.Alan Jones e Frank Williams Finalmente em 2014 chegam os motores Mercedes, e a história dá outra guinada, desta vez no sentido certo. Novas vitórias virão.Silverstone, 14 de julho de 1979: Clay Regazzoni vence o GP da Inglaterra, a primeira de 114 vitórias da Williams na F1. 27
EDIÇÃO ESPECIAL Fórmula 1 - 2016 • O Calendário da Temporada 2016 • As Pistas Onde A Fórmula 1 Vai Correr • As Equipes, Seus Carros, Seus Pilotos • O Que Acontece No Fim de Semana • Os Pneus Deste Ano – Tem Novo Composto • Todos Os Campeões Mundiais e Muito Mais !28
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38Temporada 2016 - O que muda 2016 será um ano de transição para a Fórmula 1. Será o último ano com as atuais regras técnicas no querefere a aerodinâmica e dimensões do carro. Por isso, os carros desta temporada são basicamentedesenvolvimentos dos carros 2015. Buscando aumentar o interesse do público em Outra mudança esportiva interessante é a limitaçãogeral, a FIA introduziu algumas mudanças no formato da do que a equipe poderá dizer ao piloto. Instruçõescompetição para este ano. sobre acertos do carro no volante, durante a corrida, estão proibidos. Tem piloto dizendo que vai Na parte técnica, a adoção de saídas extras ligadas ter que pilotar com post-its pelo cockpit paraao escapamento principal visam apenas aumentar o lembrar de tudo o que precisa monitorar de agorabarulho dos carros. em diante... Mas agora eles vão ter que pilotar mesmo, não é?Para melhorar a segurança dos pilotos, as laterais docockpit foram elevadas em 20 mm. Saída extra do escapamentoEste ano serão permitidas cinco trocas de motores -eram 4 antes; e poderão ser feitas até 32 modificaçõesno desenho das peças ao longo da temporada, aschamadas “fichas”, o que deixa espaço para odesenvolvimento da Unidade de Potência durante o ano. A grande mudança técnica deste ano, contudo, Os canos extras poderão adotar qualquervem nos pneus. A Pirelli desenvolveu um novo tipo de configuração, como nos dois exemplo acimapneu, o ultra-macio, muito mais veloz que os atuais, queestará disponível no Q3 em todas as corridas junto comos dois tipos para pista seca escolhidos pelo fornecedor.Ao final da Classificação, cada piloto poderá escolherdois dos três compostos para a corrida. É provável que o ultra-macio só seja usado no Q3, Joguem suas fichas, senhores! Até 32 delas poderão sermas a Classificação em si mesma mudou radicalmente usadas para desenvolver os motores ao longo do ano.em 2016. Os períodos de Q1, Q2 e Q3 não mudam, masa cada 90 segundos (= uma ou duas voltas) o últimocolocado é eliminado – o que meio que obriga que amaioria dos pilotos restantes esteja na pista o tempotodo para garantir não ser ele o eliminado da vez. Os comissários da A FIA também estarão mais A Pirelli criou o pneu ultra-macio, de faixa roxaatentos aos “alargamentos” de pistas dos pilotos nascurvas e a competição passará a usar o Safety Car Virtualnas sessões de classificação em vez de parar a sessão –uma estupidez, porque assim a contagem do tempo nãopara, mas não veremos carros na pista. Ou a FIA pensaque as equipes vão queimar pneus andando devagar sobbandeiras amarelas?Em compensação, o DRS poderá ser usado assim que oSafety Car Virtual for retirado. Antes o DRS só ficavaativo depois de duas voltas. Mais ultrapassagens assim! 29
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 CALENDÁRIO 2016 O Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2015 será disputado entre 20 de março e 27 de novembro, comum número recorde de 21 corridas nos cinco continentes. A novidade será o Grande Prêmio da Europa, nocircuito de Baku, no Azerbaijão. Veja o calendário da Fórmula 1 este ano:ROUND 1 - 20 de MarçoG. P da AUSTRÁLIA (Melbourne) 58 VoltasROUND 3 - 17 de Abril ROUND 2 - 3 de AbrilGP da CHINA (Xangai) GP do BAHRAIN (Sakhir) 56 Voltas 57 Voltas 30 ROUND 4 - 1 de Maio GP da RUSSIA (Sochi) 53 Voltas
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 ROUND 5 - 15 de Maio GP da ESPANHA (Cataluña) 66 VoltasROUND 6 - 29 de MaioGP da MÔNACO (Mônaco) 56 Voltas ROUND 7 - 12 de Junho GP do CANADÁ (G. Villeneuve) 57 VoltasROUND 8 - 19 de JunhoGP da EUROPA (Baku/Azerbaijão) 56 Voltas 31
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38ROUND 9 - 3 de JulhoGP da ÁUSTRIA (Spielberg) 70 Voltas ROUND 10 - 10 de Julho GP da INGLATERRA (Silverstone) / 52 VoltasROUND 11 - 24 de JulhoGP da HUNGRIA (Budapeste) 70 Voltas ROUND 12 - 31 de Julho GP da ALEMANHA (Hockenheim) / 52 Voltas32
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 ROUND 13 - 28 de Agosto GP da BÉLGICA (Spa- Francorchamps) / 44 VoltasROUND 14 - 4 de SetembroGP da ITÁLIA (Monza) 53 Voltas ROUND 15 - 18 de Setembro GP de CINGAPURA (Singapore) 61 VoltasROUND 16 - 2 de OutubroGP da MALÁSIA (Kuala Lumpur) 56 Voltas 33
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38ROUND 17 - 9 de OutubroGP do JAPÃO (Suzuka) 53 Voltas ROUND 18 - 23 de Outubro GP dos ESTADOS UNIDOS (Austin - TX) / 56 VoltasROUND 19 - 30 de OutubroGP do MÉXICO (Hers. Rodriguez) 71 Voltas ROUND 20 - 13 de Novembro GP do BRASIL (Interlagos) 52 VoltasROUND 21 - 27 de NovembroGP de ABU DHABI (Yas Marina) 55 Voltas34
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 Mercedes F1 W-07AS EQUIPESMercedes Grand Prix Ltd Mercedes-Benz PU106C HybridMercedes Grand Prix Operations Centre . # 6 Nico Rosberg / ROSBrackley, NorthamptonshireNN13 7BD, England AlemanhaInternet: www.mercedes-amg-f1.com Ferrari SF16-H Ferrari 1.6 V6 # 44 Lewis Hamilton / HAM Inglaterra Scuderia Ferrari Ferrari SpA Via Ascari 55-57 41053 Maranello (MO) - Italia Internet: www.ferrari.it# 5 Sebastian Vettel / VET Alemanha # 7 Kimi Raikkonnen / RAI Finlândia Williams FW38 Mercedes-Benz PU106B HybridWilliamsF1 LtdStation RoadGrove, Wantage,Oxfordshire OX12 0DQ, EnglandInternet: www.williamsf1.com# 77 Valtteri Bottas / BOT # 19 Felipe Massa / MAS Finlândia Brasil 35
O MUNDIAL 2016 - As Equipes EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 Red Bull RB-12# 3 Daniel Ricciardo / RIC Australia # 33 Max Verstappen / VES Holanda - A partir de R5 EspanhaRed Bull Racing Ltd . # 26 Daniil Kvyat / KVYThe Stewart Building, Bradbourne Drive, Tilbrook, Milton Keynes Russia - Até R4 RússiaBuckinghamshire, MK7 8BJ England / Internet: www.redbullracing.com # 11 Sergio Perez / PER Force India F1 Mexico Dadford Road Silverstone, NN12 8TJ - England Internet: www.forceindiaf1.com # 27 Nico Hülkenberg / HUL Alemanha Force India VMJ – 09 Mercedes-Benz PU106B Hybrid Renault RS–16 Renault ENERGY F1 Lotus Renault GP Whiteways Technical Centre Enstone - Oxfordshire OX7 4EE - ENGLAND Internet: www.lotusrenaultgp.com # 20 Kevin Magnussen / MAG # 30 Jolyon Palmer / PAL36
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38Toro Rosso STR 11 # 33 Max Verstappen / VES Ferrari 1.6 V6 Holanda - Até R4 RússiaToro Rosso . # 26 Daniil Kvyat / KVYVia Spallanzani No.2148018 Faenza (RA) - Italia Russia - A partir de R5 EspanhaInternet: www.tororosso.com # 55 Carlos Sainz / SAITeam Sauber Formel 1 EspanhaWildbachstrasse 98340 Hinwil, Switzerland Sauber C34 Ferrari 1.6 V6Internet: www.sauberf1team.com . # 12 Felipe Nasr / NAS # 9 Marcus Ericsson / ERI Brasil SuéciaManor Grand Prix Racing Ltd # 94 Pascal Wehrlein / WEHOverthorpe Road AlemanhaOX16 4PM Banbury – Oxfordshire - EnglandInternet: manorf1team.comManor MR T-05 Mercedes PU106B Hybrid # 88 Rio Haryanto / HAR Indonésia 37
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 McLaren MP4 – 31 Honda RA615 Hybrid McLaren International Ltd Unit 22 Woking Business Park, Albert Drive Sheerwater, Woking, Surrey GU21 5SA England Internet: www.mclaren.co.uk # 14 Fernando Alonso / ALO # 22 Jenson Button / BUT Espanha Inglaterra Haas VF-16 Ferrari 1.6 V6 # 21 Esteban Gutierrez/ GUT Haas F1 México 1581 Roger Dale Carter Blvd Kannapolis, NC 28081, Estados Unidos Internet: www.haasf1team.com # 8 Romain Grosjean / GRO FrançaCAMPEONATO MUNDIAL DE FÓRMULA 1 - 2016 Sistema de Pontuação (*) Posição P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Pontos 25 18 15 12 10 8 6 4 2 1 (*) Para o Mundial de Construtores, somam-se os pontos dos dois carros conforme a posição de chegada. Por exemplo, um carro chegando em primeiro e o outro em quinto, a marca soma 35 pontos (P1=10 + P5=10)38
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O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 OS PNEUS Os pneus na F1 são todos de uma mesma marca, os de 2016 são feitos pela Pirelli. O fabricante dos pneus leva este ano 5 compostos para cada corrida: os dois de piso molhado e dois para pista seca (estes sempre pulando um nível de dureza – ou são os super-macios mais os médios ou são os macios junto com os duros) e a novidade, os ultra-macios. Com mais escolhas, ficará mais complicado para as equipes definir estratégias conforme a adaptação do carro aos pneus em cada tipo de circuito. Os pneus de tempo seco, conhecidos ULTRA-MACIO / ROXOcomo slicks, são caracterizados pela bandade rodagem completamente lisa, sem Este é um novo pneu de marca para este ano, que colocam ênfase nablocos ou canais. Os compostos diferentes aderência mecânica.significa que os pneus são adequados de À medida que é o pneu muito mais suave na gama, concebido abaixo doacordo com o tipo de asfalto, o número e Super-macio, tem um aquecimento muito rápido e enorme desempenho deseveridade das curvas, e a velocidade final pico, mas por outro lado é relativamente limitada sua vida útil. O Ultra-macionas retas. não é um pneu exclusivamente de qualificação, mas está indo nessa direção. Suas marcas roxas foram escolhidos como o resultado de uma campanha inovadora de mídia social, com os fãs que votam pela sua cor preferida.SUPER-MACIO / VERMELHOO segundo composto mais macio da gama é ideal para circuitos lentos esinuosos, especialmente no tempo frio, quando é necessária aderênciamecânica máxima. A vantagem do super-macio é ter um tempo deaquecimento extremamente rápido e ser muito aderente, mas por outrolado uma característica importante é, naturalmente, aumento dadegradação.Este é um composto de baixa faixa de trabalho, ou seja, dura pouco, esempre irá para a pista junto com os pneus Médios , os de faia branca. MACIO / AMARELO Este é um dos pneus usados com maior frequência, atingindo um bom equilíbrio entre desempenho e durabilidade, com o acento na performance. Ainda é inclinado para velocidade em vez de longas distâncias, mas é, no entanto, capaz de proporcionar às equipes uma vantagem competitiva, tanto no início da corrida em tanque cheio e quando utilizado como um pneu 'corrida' no final. Este é um composto gama de funcionamento elevada, posto à disposição das equipes junto com os compostos do tipo Duro, os de cor laranja. MÉDIO / BRANCO Teoricamente este é o mais perfeitamente equilibrado de todos os pneus, com um compromisso entre performance e durabilidade. Como resultado, é extremamente versátil, mas seu melhor campo de trabalho é em circuitos que tendem para velocidades elevadas, altas temperaturas e elevadas cargas de energia. Este é um composto de faixa de trabalho média, ideal para pistas curtas e asfalto pouco abrasivo. A – Roda : 13 pol DURO / LARANJA B – Diam Pneu de Seco : 660mm O pneu mais duro na gama da Pirelli é projetado para os circuitos que colocam as mais altas cargas de energia através dos pneus, com curvas rápidas ou C – Diam Pneu Biscoito : 670mm superfícies abrasivas, e muitas vezes são caracterizados por temperaturas ambientes elevadas. D – Largura Diant : 245mm O composto leva mais tempo para aquecer, mas oferece durabilidade máxima - que muitas vezes significa que ela desempenha um papel fundamental na E – Largura Traseiros: 325mm estratégia de corrida. Este é um composto com uma janela de funcionamento ótima mais elástica.INTERMEDIÁRIO / VERDE Os pneus de chuva, os biscoitos, podem serOs intermediários são os mais versáteis dos pneus para chuva, facilmente reconhecidos pelos sulcos profundoscapazes de dispersar cerca de 25 litros de água por segundo na no padrão de piso e lamelas para drenar água novelocidade máxima. asfalto molhado. Os intermediários dispõem deEles podem ser usados em uma pista úmida ou um pouco molhada, canais que são menos profundas que obem como por algumas voltas no trilho de secagem que se forma “molhado”. Tanto um como o outro têm diâmetroquando cessa de chover. Aquecem muito rápido e se desgastam ligeiramente maior que os slicks para piso seco.também de forma veloz e não aderem muito em pista seca. CHUVA / AZUL Os pneus de chuva, ou Biscoitos, ou Wets, têm o pode dispersar até 65 litros de água por segundo na velocidade máxima, a solução para a chuva pesada. As últimas evoluções do azul Cinturato deixaram-no também eficaz em uma pista secando, com o aumento da durabilidade. O resultado é uma melhor dirigibilidade em uma ampla variedade de condições. No início de 2016, a Pirelli realizou o primeiro teste pneus de chuva específica com a Fórmula contemporânea, no circuito de Paul Ricard, na França, a fim de aperfeiçoar o desenvolvimento dos mais recentes pneus de chuva.40
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38 UM FIM DE SEMANA TÍPICO NA F1Quinta-Feira Dia de montar os carros; noite de festa No autódromo, é dia dos mecânicos juntarem as peças que chegaram nas caixas e montar carros de F1 com elas. Na verdade, até o piso do box chega no pacote! Também nesse dia os patrocinadores levam seus pilotos a almoços e recepções com seus clientes locais e a imprensa, para fazer suas ações de relacionamento. E no final da tarde a FIA organiza uma Entrevista Coletiva com pilotos e outros membros das equipes, enquanto os mecânicos treinam os pit-stops. À noite os integrantes do circo da F-1 têm mais recepções e festas para atender, tadinhos...Sexta-Feira Dia de acertar os carros na pistaO dia começa com as inspeções técnicas dos Fiscais da FIA.Tudo pronto, às 10:00h local tem início o TL-1, o primeiro treino livre para acerto doscarros. Aqui começa o apronto para o Treino Oficial e para a Corrida. Nos treinoslivres, a equipe recole dados de desgaste de pneus, consumo, se os acertos básicostrazidos dos simuladores estavam corretos, etc., Os treinos livres duram 90 minutose é comum cada carro da equipe andar com quantidade de combustível, ângulo deasa e pneus de tipos diferentes, para comparação de dados.Das 14:00h às 15:30 local, ocorre o TL2, e os testes continuam.Finalizado esse treino, a FIA promove outra Coletiva com os jornalistas credenciados.Sábado Dia do Treino de Classificação para o Grid Na noite anterior, os engenheiros analisaram os dados e passaram as informações para os chefes de equipe delinearem a estratégia para o treino cronometrado e para a corrida. Com isso, a manhã é dedicada a preparar o carro para o Treino de Classificação (TC), que vai definir as posições de largada. Às 11:00h ocorre o último treino livre, quando verificam se os acertos feitos para o TC estão corretos. Às 14:00h começa o Treino Cronometrado, com os 20 minutos do Q1, treino que classifica os 15 carros mais rápidos para continuar lutando por uma posição melhor enquanto os eliminados já fixam suas posições no grid de largada. 14:27h é o horário previsto para começar o Q2, fase que vai eliminar mais cinco carros e já definir as suas posições de largada. Finalmente é hora de definir a pole-position! É o Q3, o treino final para os dez mais velozes. 10 minutos de pura emoção. Aqui se definem os dez primeiros no grid. Ao final desse treino, os três melhores dão uma nova Entrevista Coletiva à Imprensa.Domingo Dia de corrida!!!Findo o Treino de Classificação, começa o trabalho dos mecânicos para preparar o 41carro para a corrida, porém apenas pode-se trocar os pneus, completar o tanque efazer alguns ajustes nas asas, pois os carros são mantidos num parque fechado até ahora da corrida. Os dez primeiros no treino têm que largar com os pneus que usaramno Q2, a menos que mude a condição do clima. Os demais são livres para escolher.Separam-se os pneus de cada carro para a hora do pit-stop e é feito o briefing final.Às 13:30 local os carros se encaminham para suas posições de largada. Com os carrosalinhados, acontece uma procissão de celebridades e outros VIPs para estar perto doscarros, embora os mecânicos possam ainda proceder alguns ajustes finais. 10 minutosantes da largada, todo o pessoal “festivo” é convidado a sair da pista e ficam apenasos mecânicos a cuidar dos carros. A 1 minuto da largada, esse pessoal tambémprecisa liberar a pista e então é dado o sinal para a Volta de Apresentação.Completada essa volta...LARGADA!Dada a bandeirada de chegada, os três primeiros vão ao pódio receber seus prêmios eali mesmo são entrevistados para a tevê. Em seguida, vão para a Sala de Imprensaconversar com os jornalistas. Ufa, acabou...para eles! Nos boxes, já começa o insanotrabalho de desmontar os carros e embalar as peças para a corrida seguinte...
O MUNDIAL 2016 EDIÇÃO ESPECIAL - Williams FW38TODOS OS CAMPEÕES MUNDIAIS ferrari 500 F2mercedes AMG W-5 hybrid mercedes AMG W-6 hybrid 2014 lewis hamilton 2015 lewis hamilton 43
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