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Mais Mais Perfil Nº 38 - Junho/2014 Proibida a vendaFOTO: STUDIO KK GONTIJOwww.maismaisperfil.com



CHEGAMOS A GV Foto meramente ilustrativa. A alegria brasileira e o melhor da culinária italiana agora em Governador Valadares. No mês da copa, a lasagna é das cores do Brasil. No Spoleto, você monta o prato do jeitoque quiser ou também pode experimentar uma das deliciosas sugestões do Chef. E elas são muitas. Confira. Inauguração em breve. SPOLETO GV SHOPPING





6JUNHO / 2014

7JUNHO / 2014

SumárioMais MaisPerfil Homem Perfil 29 Mais AMnaaCisarGoelinntae e Felipe 22 Cel. Sandro Lúcio Fonseca Ágora 43 Isso é Quente 14 por Cel. Siqueira por Paula Greco45 Mais Mais Empresarial 47 38 Mais Mais EsporteDeputado Quatro linhasMário Heringerrecebe homenagem Glasgow38 Mais Mais Turismo porAnaKarinaDutra 8JUNHO / 2014

Ponto de Vista Editorial Wilma Trindade 10 Mais Mais Perfil Querendo ou não, estamos vivendo a Copa do Mundo 2014, no Brasil. E, não importan- A Copa Sexagenária do com os movimentos que muitas vezes agi- tam as ruas dos grandes centros, as cores do Etelmar Loureiro Brasil estão por todos os lugares, nas casas e nas vitrines especialmente decoradas, torcen- 24 do pelo país. Ninguém segura a emoção patri- ótica, principalmente quando se trata do Como é que é mesmo? Futebol que é mesmo brasileiro. Crisolino Filho Dentro dessa vibe, com tanto acontecendo, atrasamos uma semana, mas chegamos até 28 você, leitor amigo, e parceiros queridos, com a força aguerrida de Paulo Maloca no lança- Transitando entre mento da segunda edição de seu livro “Só os o real e o ideal fortes sobrevivem” - Continuação. Li, gos- tei e indico. Não o fiz antes, confesso, por Marly Carvalho ideias preconcebidas. Romper barreiras men- tais é difícil. Mas vale a pena. Acredite. A 42 amplidão que se alcança é imensurável. Distúrbio do No mais, temos os nossos articulistas, sem- sono em idosos pre em dia com seus pontos de vista, e nossas coberturas quentíssimas. E, mesmo não usan- Dr. José Adão Leal do as cores tradicionais, homenageamos os namorados pelo dia D, oferecendo a você, com 44 exclusividade, a chic comemoração das Bodas de Prata dos colunáveis Míriam e Sebastião Copa do Mundo e Santiago, um exemplo de amor cultivado a economia com muito esmero. Ana Paula Kern E... naturalmente, falamos a que velocida- de pilotamos a Mais Mais 2014. Uma reali- 48 dade que vai marcar o sucesso da nossa edição de agosto próximo. A contenção da Rússia Até então, sempre se Deus quiser. Diego Trindade D’Ávila Magalhães 50 Desenvolvimento Econômico Newton Luiz ConcellosExpediente Editoria Geral: Wilma Trindade | Fotos: Kk Gontijo, Wilma Trindade, Marquinho Silveira | Colaboradores: Paula Greco, Ana Karina Dutra, Diego Trindade D´Ávila Magalhães, Etelmar Loureiro, Crisolino Filho, Ana Paula Kern, José Adão Leal, Marly de Cavalho, Newton Luiz Concellos | Design Gráfico: Alderson Cunha - KDesign | Revisão: Tarciso Alves | Impressão: Gráfica Nacional | Tiragem: 5.000 exemplares Esta revista é uma produção da WTF Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial sem autorização. Governador Valadares - MG - Junho/ 2014 | Contato: (33) 9121-0601 / (33) 9953-1124 / 8843-5522 / 8437-0707 [email protected] | www.maismaisperfil.com 9 JUNHO / 2014

Mais Mais Ponto de Vista Etelmar Loureiro A COPA SEXAGENÁRIA Dizem que o tempo apaga tudo. nacional. se digladiando contra Costa Rica, Para os que nisso acreditam, não Terminado o jogo, a torcida per- Inglaterra e Itália, bem mais assus- há tristeza, decepção, mágoa, frus- tadores, sobretudo os dois últimos. tração, nenhum desgosto que resis- maneceu no estádio, inerte, perple- ta ao passar dos anos. Com boa xa e consternada, sem acreditar na Para os revanchistas, uma nova vontade e resignação, qualquer tragédia a que acabara de assistir. final entre Brasil e Uruguai seria o dissabor cai no esquecimento. ápice da Copa, mas tomara que a Pode ser verdadeira, mas a tese Desde então o Brasil conquistou “celeste” se lasque antes, e leve con- não se aplica ao que houve naquele cinco campeonatos mundiais, sigo a Argentina. fatí�dico 16 de julho de 1950, quan- todos no estrangeiro, apoiado, do a seleção brasileira foi derrota- todavia longe do seu grande públi- Bom lembrar, entretanto, que só da pela uruguaia, na partida que co. Talvez devido a esse distancia- chegam ao Mundial os times que decidiu a quarta Copa do Mundo de mento, nenhuma vitória conseguiu tenham condições mí�nimas de dis- Futebol, em pleno Maracanã. eliminar as sequelas deixadas pela putá-lo. Umas mais, outras menos, Algunsanosdepois, derrota de 1950, sofrida na própria são 32 equipes respeitáveis. Por navisãodogenialNel- casa. isso, ninguém deve esperar moleza; son Rodrigues, “a der- rota frente aos uru- Surge, finalmente, a grande chan- e as zebras estarão guaios, na última ce de acabar com uma angústia que soltas. batalha, ainda faz se arrasta por tantos anos. sofrer, na cara e na Fora de campo, alma, qualquer brasi- O Brasil ganhou a oportunidade existe a possibilida- leiro. Foi uma humi- de sediar outra Copa do Mundo e, de de manifestações lhação nacional que com isso, sepultar os fantasmas e populares contrá- nada, absolutamente pesadelos do passado. rias à realização do nada, pode curar. certame. Movimen- Dizemquetudopassa, A atual edição vai de 12/06 a tos que, a rigor, mas eu vos digo: 13/07, ou seja, a bola já está no teriam sentido antes menos a dor-de-coto- centro do gramado, aguardando o de o paí�s assumir o velo que nos ficou dos chute inicial. compromisso de 2 x 1. E custa crer que sediá-lo. Passados um escore tão peque- Na primeira fase da competição sete anos, são extem- no possa causar uma o Brasil enfrentará Croácia, México porâneos e injustos dor tão grande. O e Camarões, adversários sem fama para com os que tempo passou em vão de grandes bichos-papões, porém investiram e se pre- sobre a derrota”. perigosos. pararam para o O favoritismo do Brasil era tão evento, confiantes grande que o jogo contra o Uruguai Enquanto isso, o Uruguai estará na serenidade, na parecia simples protocolo anterior hospitalidade e, ao recebimento das faixas de cam- sobretudo, na seriedade do povo peão. brasileiro. Só contribuirão para O esquadrão canarinho chegou a denegrir a já desgastada imagem abrir o marcador, quando lhe bas- do paí�s, perante o mundo. tava o empate. Mas acabou derro- Além do mais, é momento de tado por um gol de virada, a 11 assistir ao desfecho de uma Copa minutos do final. imaginariamente interrompida há Quando Ghiggia marcou o segun- 64 anos, que, na continuação, pode- do tento do Uruguai, um silêncio rá ser vencida pelo Brasil. sepulcral tomou conta das mais de Melhor torcer em campo do que duzentas mil pessoas que lotavam brigar na rua. o Maracanã. Era o começo da maior catástrofe acontecida no futebol EtelmarLoureiro BacharelemDireito E-mail:[email protected] Blog:http://gentefatoseabstratos.blogspot.com 10JUNHO / 2014

11JUNHO / 2014

Mais Mais Capa A forçade um homem Diz-se que todo homem deve fazer três coisas: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Plantar árvore, lidar com a terra, ter cuidado e contato com a natureza, depois alegrar-se e, se for o caso, usufruir, com os frutos... Ter um filho, gerar, nutrir, ver-se num outro ser perfeito e frágil, atuar diretamente para que se desenvolva e impri- mir nele sua própria marca, herança de um homem... Escrever um livro, registrar para a posteridade tempo, vida, aprendizado, luta, vitória, deixar para a história testemunhos de justiça.Paulo Orlando de Matos, Doce, e em todo o Brasil, começamos a ver FOTOS: LEONARDO MORAES Paulinho, cumpriu essa uma justiça morosa, difíc� il de ser alcança- regra. Bonita, por sinal. da, tardia muitas vezes, distante dos peque- Forte, inegavelmente. nos. E então, vem Paulo Maloca e nos con- Lançando seu livro “Paulo fronta, instiga, nos inspira com sua vida: só Maloca – Só os fortesSobrevivem”, com a “Continuação...” de sua os fortes sobrevivem a essa chaga brasilei-história de 20 anos aguardando justiça,Paulo Maloca fecha um capí�tulo de vida e, ra.cercado de natureza e das pessoas que lhesãofundamentalmenteimportantes,ama- Toda História deve ser sempre registra-das e leais, vem percorrendo estradas,rincões, singrando céus para cumprir a da. Já disse T. Carlyle, que “a história doagenda e apresentando aos leitores e afei-tos à verdade esta sua obra-prima de vida. mundo nada mais é que a biografia dos gran­des homens”. E isso é exatamente o Montes Claros, Resplendor, Malacache- que Paulo Maloca faz em seu livro: escreveta, Nanuque, além de Governador Valada-res, claro! São algumas das dezenas de não apenas a sua história, mas a de umalocalidades em que Paulo Maloca chega, região, de uma geração, uma era. E é porapresenta sua história para, em definitivo, causa da história que percebemos hoje ofazer calar falsos testemunhos e marcar de que Paulo Maloca testemunha em seu “Sómaneira contundente a história não apenas os fortes sobrevivem” – talvez já um pres-de sua vida como também daqueles que ságio do que hoje grassa em nosso paí�s:viveram com ele, ou testemunharam, os carência de respeito por quem nos protegeanos dourados da segurança pública em – a Políc� ia; inversão de valores a ponto deGovernador Valadares (e mesmo em Minas criminosos terem sua palavra creditada emGerais). Foi depois de acontecer o que elenarra em seu livro que, na planí�cie do Rio detrimento dos verdadeiros “homens da lei”, dos que arriscam sua vida diariamen- te para fazê-la cumprida em nossa socie- dade, sem o conforto dos elegantes gabi- netes, sem assessoria de brilhantes secre- tárias, todavia cobertos de bravura, senso de justiça e lealdade ao seu juramento! LANÇAMENTO DO LIVRO NA EXPOLESTE 2014 EM GOVERNADOR VALADARES 12JUNHO / 2014

LANÇAMENTODO LIVRO EM ITAOBIM LANÇAMENTO DO LIVRO EM MALACACHETA LANÇAMENTO DO LIVRO EM MONTES CLAROS 13 JUNHO / 2014

Mais Mais Opinião Ágora ...Aí, democraticamente, Pilatos perguntou: por Wilma Trindade e Cel. Siqueira Homem A jornalista Mary Zai- Qual destes vocês querem que solte. Bar- Público dan disse que “Pasadena” rabás ou Jesus chamado Cristo?”. Respon- é um daqueles negócios deu o Povo: “Barrabás”. Perguntou nova- Gestor de sucesso e com resul- que quanto mais se mexe mentePilatos:“QuefareientãocomJesus, tados inigualáveis, só mesmo a mais forte é o odor. Con- chamado Cristo?”. Clamou o povo: “cru- coragem e competência de Renato cordo plenamente e tenho cifica-o, crucifica-o”. Pilatos disse então: Fraga para assumir a liderança da certeza que o odor não é “estou inocente do sangue deste homem; Associação Comercial de Governa- de óleo, gasolina etc. O aresponsabilidadeédevocês”.Observem dor Valadares. Por motivos pesso- odor exarado lembra cor- bem que esta história de votar em ladrão ais, o presidente se afastou. E, para rupção, roubalheira, cafa- já é antiga. A diferença principal é que, apaziguar ânimos pós-Expoleste, jestagem, cinismo e outro naquela época, tudo ocorreu para que se Renato é a escolha por excelência, cheiro fétido de quadrilha cumprisse a escritura e o povo fosse salvo para reorganizar a instituição e que se assemelha a um dos seus pecados. Hoje o nosso grande traçarrumosdeverdadeirodesen- polvo com tentáculos em pecado é continuar colocando alguns volvimento para a classe e, conse- todas as áreas onde o Barrabás no poder e, em seguida, lavar quentemente, para a cidade e dinheiro é mais abundan- as mãos como fez Pôncio Pilatos. região. te. Mary – a jornalista- disse também que o óleo Rousseff – o pai – veio para a Buracos Urbanos já foi derramado. Penso que existe muito óleo América latina nos anos 30, e após se ins- Depois de algumas ruas no centro de Valadares, e ainda a ser derramado e talou em São Paulo. Depois de cerca de 10 ainda falta muito, semanas atrás a atenção da Secreta- tomara que muita gente anos morando no Brasil, conheceu Dilma ria de Obras da Prefeitura Municipal foi para as reivin- por aí escorregue e que- Jane da Silva. Tiveram três filhos. Dilma dicações quanto ao calçadão da Ilha dos Araújos. Uma bre as pernas, a cabeça, o Rousseff nasceu em dezembro de 1947. parte já recebeu reparos e agora é esperar a conclusão pescoço... E como sempre Sua história de vida o povo já conhece, até e que a orla da Ilha fique mais segura para os cami- eu falo, o remédio está aqui. Daqui pra frente é que “são elas”. Não nhantes. Torçamos para que a qualidade de material e nas urnas. é que agora, perí�odo que antecede as elei- da mão de obra sejam tal que o serviço dure! ções presidenciais, aparece no cenário polí�tico e na vida de Rousseff “um tal” deE agora Joaquim? Perguntava a revista Youssef – o doleiro-, que apesar de pare- cidos os sobrenomes, não se ligam naVeja, em sua capa da edição de 4 de junho. Agora, origem. Contudo, Youssef pode causar ummeus caros amigos, o Joaquim, que não é nenhum Zé grande estrago nas pretensões de DilmaMané, entregou o bastão, ou melhor, aposentou a Rousseff, incluindo aqui todos aquelestoga. Aí� aparecem os defeitos. Intransigente, linha ligados à presidente e que hoje ocupamdura, petulante, etc. , etc. Acontece, que, se não assim, cargos de confiança, principalmente na játudo estaria como antes no quartel de Abrantes. desgastada Petrobrás.Joaquim mexeu no vespeiro com vara longa, aocontrário do ditado. Acho mesmo que tinha que sair. A ...E foi assim,lutandoarte de fazer polít� ica há muito está tão deturpada queexala odores sufocantes, a quilômetros de distância. contra abusivos impostos, que 14 Tiradentes perdeu a cabeça, literalmente. Saltemos na história para os dias de hoje. JUNHO / 2014 Os impostos (o nome já diz tudo: não é voluntário, é forçado, imposto, enfiado goela-abaixo, etc.) não giram na casa dos 20%. A média de impostos que pagamos está na casa dos 35, 40%. Tiradentes foi enforcado e esquartejado após rebelar-se. Nós estamos sendo esquartejados em vida. Já estamos fartos de presenciar tanta corrupção. Estamos cansados de pagar tantos impostos, sem os retornos prometidos. Os recursos que deveriam ser empregados na saúde, habitação, segurança, e principalmente na educação, ganham outros rumos. Vão parar em contas no exterior e nos bolsos dos corruptos de ontem e de hoje.

15JUNHO / 2014

Entrevista ada pode dar mais segurança e tranquilidade a um empresário, na hora de fechar negócio, que um contrato bem estruturado. E para tanto, torna-se cada vez mais fun- damental a presença de um profissional do Direito. Valéria Ramos Esteves de Oliveira é advogada atuante em todo Estado de Minas Gerais, com escritórios em Governador Valadares e na Capital Mineira, assessorando empresas e pessoas físicas na concreti- zação de negócios e consultoria empresarial. Pós-graduada em Direito Civil, do Traba- lho e Processo Civil, com foco empresarial e análise de viabilidade e riscos em geral em contratos desde o início da negociação até sua concretização, ela fala com pro- priedade sobre o tema e esclarece aos leitores desta Mais Mais Perfil Homem o quan- to a atuação de um profissional jurídico é importante para determinar deveres, resguardar direitos e evitar futuras surpresas desagradáveis para todas as par- tes envolvidas em um contrato.FOTO: WILMA TRINDADE PERFIL: A DRª PODE SER CONSIDERADA COMO A EXPRESSÃO “ADVOGADO DO DIABO”? DRª VALÉRIA: Não me considero assim, no entanto, sabemos que, popularmente, a expressão passou a designar as pessoas que apresentam muitas objeções a uma determinada tese, criando dificuldades paraadefesa.Apesardeserumaexpressão estranha, esta posição é valiosís� sima para empreendedores e seus advogados. Ao conceber uma ideia de negócio, o empre- endedor pode estar tão seguro da viabili- dade da sua ideia que não percebe ou não quer perceber os pontos fracos desta, ou mesmo do negócio que pretende realizar. Muitas vezes, a autoconfiança do cliente é tão grande que as pessoas em volta não têm coragem de contrariá-lo, ou de mos- trar outros caminhos possív� eis. E aí� é que entra o trabalho de grande relevância do advogado para que tenhamos um contra- to e uma segurança juríd� ica em relação ao negócio.

P: NA SUA OPINIÃO QUAIS AS CARACTERÍSTICAS lado, de nada serve um contrato exagerada- e outros fatos que induzam uma das partesBÁSICAS DE UM CONTRATO? mente extenso, prevendo inúmeros eventos a erro, deve-se ter cuidado com a legislação, V: Defendo que todo bom contrato deve tersua redação com precisão, clareza, brevidade, e a forma de lidar com cada um deles, se tais sob pena de se ter um contrato parcial ousimplicidade e tom adequado, mas antes de eventos em nada se relacionam ao objetosua redação deverá ser analisado todo o con- contratual. totalmente nulo. Além disso, um dispositivotextodocumentaldoqueestásendonegociado,para não colocar o cliente em risco. Por isso, Antes de se redigir um contrato, é impor- contratual ilegal pode gerar responsabili-sempre repito: o contrato tem que trazer segu- dades cí�veis e criminais às partes. Atérança juríd� ica. tante que o advogado se cerque de todas as mesmo a omissão de alguma cláusula con- P: A DRª ACONSELHA AOS SEUS CLIENTES PROCU- informações existentes sobre a negociação tratual pode, em função da legislação, gerarRAREM UM ADVOGADO EM QUAL MOMENTO, QUANDO consequências.PRETENDE REALIZAR UM NEGÓCIO? feita entre seu cliente e as outras partes. Temos que nos lembrar da técnica V: Entendo que o advogado é peça funda- Não pode o advogado se limitar aos seusmentalparadarasegurançajuríd� icaaqualquer conhecimentos juríd� icos. É� preciso que ele poermittitur quod non prohibetur, segun-tipo de negócio que está sendo realizado, e o se aprofunde também no ramo de negóciosmelhor é que o advogado já seja consultado do a qual tudo o que não é proibido, é pre-desde a intenção das partes em negociar, seja explorado por seu cliente. Se, por exemplo, sumidamente permitido. Sendo assim, se umacompraevenda,sejaumapermuta,pacto o cliente for uma construtora, o advogado nupcial, locação, prestação de serviços, con- não há vedação legal, as partes podem trato de trabalho e outros. não precisa entender tudo de engenharia, estabelecer livremente as diretrizes que P: A DRª ENTENDE QUE O CLIENTE DEVE REVISAR, mas o contrato será mais bem redigido se o ANTESDEASSINAR,AMINUTACONTRATUAL QUEESTÁ jurista compreender as nuances e os des- se aplicarão ao contrato que visam firmar, SENDO ELABORADA? dobramentos das obras civis feitas por seu como é o caso das sociedades, onde a legis- V: Sim, lógico, é necessário. O cliente é cliente para a implantação do empreendi- quem mais conhece o negócio que se está lação atual praticamente não veda o acor- ajustando e é quem se vinculará ao termo mento. do entre os sócios e/ou a maioria das cotas redigido, sofrendo suas consequências, sociais. sejam elas benéficas ou não e tem que dar Também é importante identificar preci- opinião e tirar todas as dúvidas quanto à P: A ESCRITURA PÚBLICA LAVRADA EM CARTÓ- redaçãooferecida.Essanecessidadeseinten- samente qual o propósito do contrato, se é RIO É UM CONTRATO? sifica nos casos em que o advogado não par- ticipou da negociação junto a seu cliente. visando prevenir, garantir, constituir ou V: Sim, ela está dentre os contratos sole- P: QUAIS SÃO AS REGRAS BÁSICAS PARA SE REDI- mesmo encerrar uma situação. Nesse pro- nes, pois é um contrato translativo de direi- GIR UM BOM CONTRATO? cesso, o advogado deve fazer todas as per- tos reais sobre imóveis de valor superior a V:Na verdade, não existe uma regra espe- guntas que julgar necessárias ao seu clien- determinada cifra (CC, art. 108 – superior cí�fica que indique o tamanho exato de um te e que forem pertinentes à contratação. a 30 vezes o salário mín� imo). contrato ou de uma cláusula. Assim, o bom Essas apurações devem ser no sentido de senso deve imperar, pois não há como deixar evitar problemas futuros, de forma que o P: COM BASE NA SUA EXPERIÊNCIA NA ÁREA, de lado eventuais proteções contratuais ape- COMO A DRª AVALIA A UTILIZAÇÃO DESSES RECUR- nas para se “simplificar” o contrato. Por outro contrato contemple preventivamente a SOS DE REDAÇÃO CONTRATUAL PELOS EMPRESÁ- RIOS, DE FORMA GERAL? forma de solução de aspectos que poderiam V:Otemadaredaçãodecontratosépouco causar impasses entre as partes. P: E A LEGISLAÇÃO, O QUE DIZ SOBRE OS CON- explorado no Brasil, o que precisa ser reme- TRATOS? diado, uma vez que o preço da má redação V: Nem precisa dizer que é imprescindí-� de um contrato pode ser, para o advogado, vel que o advogado conheça a legislação que a perda do cliente, e para este, prejuí�zos diversos e até a possibilidade de ter que cercará o contrato que se quer redigir. As discutir o contrato frente ao Poder Judiciá- espécies de contratos mais comuns foram rio ou em arbitragem. regulamentadas pelo Código Civil: são os chamados contratos típ� icos. As disposições Na redação contratual, o advogado deve legais auxiliam na construção do contrato, ser parceiro de cliente, para compreender pois são um norte para o advogado, asso- o negócio que se está travando, a fim de que ciadas à teoria geral das obrigações. o contrato reflita exatamente os deveres e Além dos contratos em espécie referidos obrigações de cada parte. É� preciso que os advogados se dediquem mais aos contratos, no Código Civil, há ainda ampla legislação especialmente à sua redação. Isso se justi- fica quando vemos que boa parte dos con- esparsa que regula determinadas contrata- flitos, especialmente no âmbito empresa- ções, como a Lei de Locação, por exemplo. rial, é fruto de quebras de contrato e diver- Não basta apenas conhecer a lei, é preciso gências quanto à interpretação de disposi- entendê-la e saber aplicá-la. tivos contratuais. P: E ALGUM NEGÓCIO PODE SER ANULADO OU Por fim, deve-se lembrar que a atuação NULO? do advogado não se encerra com a redação V:Sim. Se não forem cumpridos os requi- do contrato. A execução do contrato deve sitos essenciais, pois é elementar que, para a validade do negócio jurí�dico, temos que ser monitorada após sua assinatura. O advo- ter agente capaz; o objeto lí�cito, possív� el, determinado ou determinável e a forma gado deve estar atento a mudanças na legis- prescrita ou não defesa em lei. E se houver viciocomosimulação,falsidadedocumental lação ou na situação do cliente que possam ensejar a revisão do contrato.Comunicamos aos nossos clientes, amigos e parceiros que estamos atendendo em NOVO ENDEREÇORUA SETE DE SETEMBRO, 2.716 - 1º ANDAR - ED. MEDICAL CENTER - CENTRO - GOVERNADOR VALADARES - [email protected] PABX: 33 3271-4900 w w w. v e a d v o g a d o s . c o m . b r

CulturaMais Mais por Paula GrecoNo rastro daseduçãoPerfume: dheislitcóiroisaase soenpsoadçeõresmilenarde provocar “O olfato é o sentido da imaginação”, responsável por transcender as funções tornou uma referência mundial em do perfume da ordem religiosa, para a produção de fragrâncias e perfumes, edisse o filósofo Jean-Jacques Rousseau. terapêutica, e de higiene, conferindo-E ele não estava sendo apenas poético lhe, em seguida, o grau de elemento fez com que os perfumes franceses con-com essa afirmação. A explicação para sedutor. Conta-se que Cleópatra untava- se com essências aromáticas dos pés à quistassem o mundo.a verdadeira “festa dois sentidos” pro- cabeça, criava em torno de si uma aura perfumada e recebia seu amado Marco No final século XVIII, o perfume vol-vocada por um simples perfume tanto Antônio em uma cama repleta de péta- las de rosas. tou a ser associado à sedução e ganhaem quem o usa quanto em quem segueseu rastro pelo ar, é bastante cientí�fica. PELO MUNDO até mesmo um toque de erotismo. Já noO que acontece é que, ao serem inalados,os aromas encontram o sistema lí�mbico, Depois dos egí�pcios, gregos, roma- século XIX, surgiu a primeira fragrânciaresponsável pela memória, sentimentos nos e babilônicos se renderam à perfu- maria e transformaram-na em hábito. sintética, um marco da indústria da per-e emoções, seguindo para o epitélio olf- Mas foi na Í�ndia e na Arábia que surgiram os primeiros mestres da perfumaria. Ali fumaria. No século XX, outra revolução:ativo, área que fica atrás do nariz e entre já havia sido criada a água de colônia, obtida pela maceração de pétalas de a descoberta das estruturas das molécu-as sobrancelhas, Lá, são analisados e rosas. E o próximo grande passo na evolução dos perfumes foi dado pelos las perfumadas.identificados com base na chamada árabes, inventores do primeiro alam- É� nessa época que o perfume ganhou bique, que durante a Idade Média desen-memória olfativa. volveram técnicas de destilação, poste- sua conotação conceitual: inovador, E não é de hoje, que, se não de manei- riormente aperfeiçoadas pelos italianos. luxuoso, robusto, chique, sensual,ra cientí�fica, pelo menos empirica- sofisticado, elegante e encantador. Elemente, a humanidade tem conhecimen- Foi na Europa renascentista, con- também se entrelaça a moda e a beleza, tudo, que floresceu o esplendor da per- numa parceria que se mantém até hoje.to dos bons efeitos que o perfume pode fumaria, que passou a fazer parte dos Nos loucos anos 20, apareceu a primei-provocar. Essa relação milenar tem luxos diários e necessários das mul- ra grande marca de perfumes, e o Chanelorigem na queima de madeiras como heres, especialmente as mais ricas e nº 5 – resultado de uma equilibradapinheiro, sândalo, canela, mirra, raí�zes sedutoras. Também nessa época, os combinação de rosas, jasmim e aldeí�de-e cascas de outras ervas que exalam uma frascos ganharam novos contornos e os, passou a representar uma ruptura charme, transformando-se – como o sãofumaça aromática, destinada a agradar até hoje – em verdadeiros objetos de com os até então utilizados métodos deos deuses. É� dessa prática também que desejo. Foi nessa época que Paris sese origina o nome perfume, que vem do fabricação e comercialização do per-latim Per Fumus, ou seja, ‘pela fumaça’. fume, além de tornar-se, para sempre, Mas foram os egí�pcios, mais de 3.000 um clássico, um í�cone da sedução emanos antes de Cristo, os primeiros a se forma de aroma.dedicarem à arte de elaborar perfumes. Atualmente, o perfume não é apenasOs primeiros óleos essenciais eram usa- um privilégio de ricos. Com os avançosdos nos rituais de mumificação, pois da indústria da perfumaria, perfumes tornaram-se mais acessí�veis. Hoje háacreditava-se que o corpo deveria che- perfumes para todos os gostos, idades, estados de espí�rito. E claro, o perfumegar bem conservado e perfumado ao continua sendo um elemento conceitu-encontro dos deuses. E consta que foiCleópatra, a última rainha do Egito, a al, um aglomerado de sensações, ima- gens, estilos e muito mais.



FOTO: WILMA TRINDADE Rozani Azevedo, a anfitriã da noite Mário Heringer, Daniel Saunders, Alan Toledo, Paulinho Costa e Juliana Maria FIEMG comemora Conceição Araújo e Regina Paradela 80 anos ao som do Skank Especialmente produzida para encerrar em grande estilo as comemorações pelos 80 anos da FIEMG, a turnê que reuniu, no mesmo palco, a banda mineira Skank e a Orquestra de Câmara do Sesiminas passou por Governador Valadares no dia 30 de maio, colorindo o espaço do Filadélfia com 5.000 felizes convida- dos, que fizeram ferver a pista, fazendo jus aos disputadí�ssimos convites. E no espaço Premium, a presidente Rozani Azevedo recebia os VIP’s, com brindes de Chandon e muita animação. O show, perfeito, foi o ponto alto de uma noite de festa e muito glamour.Aline Cabral e Leilane Cláudia e Carlinhos Wagner e o casal Antônio Matias Marley e Élcio Armond Alessandra e Setembrino, Rozani Azevedo e Maria Helena Murta Paulinho Costa, Mário Heringer e Conceição Araújo Wilma Trindade e Adilson Reis Arizinho Constante Soares e Lúcia com amigos CeaRr2úlab0SiaáQRuoindtrãigoues Conceição Araújo e Marly de Melo Elaine Pitanga e Milene Lucca Grazielle Moreno Mariana Araújo e Arthur Willian e Cida JUNHO / 2014 Santiago

Rogério Coelho e Cláudia, Rômulo César Leite Coelho e Adriana Aguimar e Guilherme Olinto Resende Francisco Silvestre e Wellington Braga Cida Barros Duarte e RozaniHercilinho Diniz e Luiza ladeados por Carolina e Vinícius, Neto e Lorena Tânia Mara e Francisco Silvestre Ceci Sendas ladeada pela filha Érika e Adriano Kênnia Cabral, Graça Cabral Antônio Matias, Carlinhos Wagner e Carlos Thébit Adolpho Campos e Luiz Alberto JardimAdair e Paulinho CabralLuiz Alberto Jardim e Josélia Jeanne e Heládio Martins Betânia e Christian Sendas Euzana e Gabriel Milbratz Socorro Braga e Lena2T1rindade JUNHO / 2014

Beto Ferreira e Mara Este-ves, o casamento de julho. Acumplicidade, lealdade eamor aguerrido que dedicamum ao outro fazem com queeste seja o mais esperadocasamento,pelafamíl� iaeami-gos. Certamente, as bênçãosque já permeiam o relaciona-mento do casal serão multi-plicadas ao infinito. Mais Mais2014 – A Festa Composições positivadas O secretário de Estado Mourão. José Luiz de Oliveira e Valéria Esteves, da Agriculltura André Escritório Valéria Esteves. Deputado Mário Herin- Merlocomafamíl� iaemais ger, com sua mesa de 10 lugares completa. Hercí-� amigos. Da FPF, o presiden- lio Coelho Diniz, Luiza e mais da superfamí�lia. Hugo Soalheiro, Carla, JR Neves, Beatriz e Ivam te Francisco Sérgio Silvestre Meneses. Márcio Rodrigues Pereira , Isabel, Bebel com Tânia, o diretor Cel. Sandro e Valéria, o reitor da Univale José Geraldo e Keyla, e mais acadêmicos e Cláudia, e muitos amigos. Ricardo Augusto Perei- da instituição. José Geraldo Pedra Sá, com Ampa- ra e Marinês, Ricardinho, Neyla Vargas. O presi- ro,MárcioResendeeMariza,MarcosAlíp� ioeAdria- dente da Câmara, Geovanne Honório. Milce Lima. na, com a mãe Beatriz Bicalho. George Simões e Edvaldo Soares e famíl� ia, mais Celso Gama e Aline. Fatinha, Lélio e Vanessa Gimenez, Evandro Abran- Beto e Valéria Mol, Regino e Lucianni Pontes, Bere- tes e Raquel. Nilton Porcaro e Milchele e mais amigos. Célio Cardoso e Mí�riam, Lincoln Byrro e nice Magalhães Marieta, Paulinho Cunha e Lorena e mais amigos. Gente, são 45 mesas e 20 estão confirmadas! Rodrigo Fabiano Souza e Mayra Rody Peixoto Convidados a participar, agilizem por favor. Você Souza, Sandro Heringer e Kamyla. Giberto Hasten- não vai querer perder essa noite. Lentes do expert reiter e Giselle, Moisés e Brenda, Bárbara Hasten- Marquinho Silveira limpís� sima aguardando o dia 2 de agosto, para aquele clic para a nossa edição reiter, Bruno Argolo. Deputado José Bonifácio de agosto.Mais Mais acontecimento Momento em que o Pe. Por indicação do Comandante-Francisco Vidal, pároco da Catedral Geral da PMMG, o Coronel PM Márcio Martins Sant’Ana, o de Santo Antônio, a Paróquia secretário de Agricultura André anfitriã, reverentemente, como Merlo recebeu, no dia 9 de junho, manda o protocolo, recebe o novo a medalha Alferes Tiradentes, a Bispo de Governador Valadares, mais alta comenda da Polícia Militar de Minas Gerais, concedida Dom Antônio Carlos Félix. a autoridades civis e militares que Realmente, um grande se destacaram por suas atuações junto à sociedade. A medalha foiacontecimento que tornou o dia 18 entregue pelo governador Alberto de maio inesquecível para a Pinto Coelho, e a solenidade contou com diversas autoridades comunidade católica, que marcou e personalidades mineiras. em peso. Toda a cerimôniaregistrada pelas lentes do fotógrafo Marquinho Silveira. Enquanto na ACE GV, a palestra do empresário Marcos Helou, sócio-proprietário da empresa Laticínios Bela Vista, detentora da marca Piracanjuba e um dos maiores laticínios do país, foi uma resposta a todas as incertezas e indagações da comunidade. Elegante, culto e por isso mesmo de uma simplicidade digna de nota, Marcos Helou foi de uma transparência admirável. Mostrou que chegam para somar. Explicou que a localização estratégica de Valadares foi decisiva para a vinda da empresa para cá, assim como também o potencial da bacia leiteira do Vale do Rio Doce. Promovida pela Adesg, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de GV, a sua palestra foi um evento que a revista Mais Mais Perfil teve prazer de participar.



Mais Mais Ponto de Vista Crisolino Filho (*) COMO É QUE É MESMO? De um tempo para cá, o brasileiro discursos, afagos e conchavos polí�ti- de jardim, Papai Noel e do coelhinho cos, promessas vazias e continuidade da Páscoa. tem acompanhado de forma atônita o de um sistema polí�tico eivado de ví�cios. Ah! É� bom também mexer, e Numa cerimônia de entrega de tra- noticiário dos acontecimentos sociais jogar na lata de lixo, um monte de tores, máquinas e outros equipamen- e polí�ticos. À� s vezes têm-se a sensação burocracia. tos, na cidade baiana de Feira de San- dequeo paí�sandaperdendoseunorte, tana, a presidente do Brasil disse que: a bússola parece querer circular sem O Brasil vem perdendo posições na “Quando você chega num banco, ele te pergunta: qual a garantia que parar, ou melhor, parece querer girar economia mundial, na plataforma da você me dá? Eu vou pagar a vocês, para me aceitar emprestar um no ritmo de uma biruta de aeroporto. tecnologia, no empreendedorismo e dinheiro para você me pagar”. De um lado a violência se banaliza, já Entendeu o que disse a presidente? não há aquele choque frente a fatos na educação. De acordo com o ranking Não? Nós também não. Mas ela disse incompreensív� eis e absurdos. divulgado no dia 27 de maio último, isso, está registrado. pelo Quacquarelli Symonds Universi- Tem-se também a impressão que o ty, a respeitada Universidade de São Num outro momento, num seminá- Paulo – USP, que foi considerada por rio nos Estados Unidos, resolveu falar Judiciário foi politizado, o que remete muitos anos a melhor Universidade aos presentes sobre o programa de da América Latina, perdeu espaço ônibus escolar no Brasil, o programa àsensaçãodeprevisibilidadedoresul- para a Pontifí�cia Universidade Católi- “Caminhos da Escola”. O assunto é de tado dos pleitos judiciais nas diversas ca do Chile, valor relevante, mas a presidente cortes. resolveu dar uma conotação nova para O que pode amenizar um pouco a os gringos: “No Brasil não é assim Nessa confusão sobrou até para a conosco. Estamos criando o ônibus Petrobrás que, de acordo com notí�cias angústia por essa perda é que, entre escolar padronizado do início do veiculadas em toda mí�dia nacional, as 10 melhores universidades latino- século XXI”. Realmente, nesse século, inadvertidamente também foi usada americanas, seis são brasileiras: a o sistema educacional brasileiro pre- Unicamp – 3ª, a Federal do Rio de cisa melhorar muito. Parece que ela politicamente. Janeiro – 4ª, Universidade Estadual disse uma frase fora de contexto, mas Paulista – 8ª), UFMG – 9ª, e a Federal a qualidade de ensino entre a escola Mesmo a realização da Copa do do Rio Grande do Sul – 10ª. pública e a particular precisa mesmo ser padronizada. Mundo de Futebol, pelo menos até Por conta de tanta confusão no Bra- E, finalmente, para coroar os desa- aqui, foi cheia de expectativas contro- sil, temos ainda a presidente Dilma fios da saúde pública no Brasil, a pre- sidente Dilma fez uma afirmação, versas, de muito dinheiro gasto, de Rousseff se perdendo no mar de coisas durante uma visita à Á� frica do Sul, que o aparelho de tradução deve ter per- muita improvisação durante o evento, ditas sem sentido. Sobre a inflação guntado: Como é que é mesmo? “Esse jogou a pérola “Ai vem uma pessoa e receituário que quer matar o doen- poucas obras de mobilidade urbana diz que a meta da inflação é 3%... te, em vez de curar o paciente, ele é Sabe o que significa? Desemprego lá complicado”. Pela boa intenção pode efetivamente realizadas, e sobram pelos 8,2%” completando que “a ser que ela quis se expressar de outra inflação foi uma conquista desses forma, mas se manifestou assim. Pela muitaspromessasdoslegadosquevão dez últimos anos de governo, do pre- frase, remeteu à situação atual da sidente Lula e de meu governo”. saúde pública brasileira. ficar. Romário disse que fora de campo o paí�s já tinha perdido o campeonato. Na terra do ET de Varginha ela pro- *CrisolinoFilho Ronaldo, o Fenômeno, que fez parte tagonizou o seguinte: “Primeiro eu MembrodaAcademiaValadarensedeLetras–AVL -.OAB/MG do Comitê Organizador Local (COL), gostaria de dizer que eu tenho muito 47.103e CRB/MG 2713; Alô: (33) 8807.1877 e Fonefax: (33) e que passou a apoiar a candidatura respeito pelo ET de Varginha. Esse 3271.7009–E.mail:[email protected]. respeito pelo ET de Varginha está dopresidenciávelAécioNeves(PSDB), garantido”. Como assim? Ela tem respeito para um extraterrestre que disse se envergonhar da preparação da Copa 2014 aqui no Brasil. vive lá naquela cidade do Sul de Minas? A corrupção se alastrou de tal forma Será que foi isso mesmo que ela quis que não se tem, quase ou nenhuma, dizer? Os brasileiros precisam ver expectativa de que uma liderança ou mais filmes de duendes, elfos, ogros, um partido polí�tico fale sério, e que de fato alguém queira implantar um fadas, gnomos, goblins, bruxas, anões projeto polí�tico real de mudança na polí�tica – a começar pelas reformas dos vários setores do estado brasilei- ro, como a reforma polí�tica, adminis- trativa, trabalhista, judiciária e tribu- tária. Só as reformas serão capazes de mudar de fato o Brasil, o resto são 24JUNHO / 2014

Míriam e Sebastião,FOTO: KK GONTIJO 25 anos de amor cultivado com toda delicadeza. Sebastião e Miriam com os filhos Lucas e Luana e D. Maria Luiza, mãe de Míriam Mí�riam Santiago fez linda surpresa para o marido,Walter e Ermelinda Sebastião Santiago, organizando uma comemoração de Bodas de Prata emocionante, no dia 6 de junho. O lugar escolhido foi o mesmo onde há 25 anos eles começaram o namoro. Os amigos convidados, aqueles que vivencia- ram desde o iníc� io a conquista, o casamento, o nascimen- to dos filhos, e o amor em sua plenitude, cultivado por ambos. No segundo piso do restaurante Farol, uma acon- chegante e personalizada decoração foi o cenário para as bênçãos celebradas pelo diácono José Á� lvaro Pimenta. Para o emocionante momento das palavras dos filhos Lucas e Luana, do marido, Sebastião e as suas funda- mentadas na oração de São Francisco “Ainda que eu falasse a lín� gua dos anjos...” Os brindes foram com cham- pagne Veuve Clicquot e todo o esmero no finí�ssimo jantar. O segundo capí�tulo dessa história de amor será em outra segunda lua-de-mel. Miriam e Sebastião segui- ram no dia 12 de junho para a Europa, para repetir o que viveram há 25 anos e cumprir a promessa dele de ter- minar carta de amor iniciada em um dos jardins pari- sienses. Ah se não fosse o amor... nada sería� mos. Elizabeth e Jackson Com o irmão Jadson e CarolDaniela e Robinho Com Vanessa e Lélio Gimenez Com Tânia e Margareth Sebastião, Wilma Trindade e MíriamO casal com Fatinha e George Simões Com a madrinha de batismo dela, Maise Cândido Míriam e Lena Trindade Fátima Homaidan Com o irmão Josimar e SorayaCarla e Jamilson Sebastião Ferradeira, Celma e Mônica Thiago Com Vanessa e Deodoro Gonçalves 25 JUNHO / 2014

No dicionário, a palavra estrate- com a presidência, os conselheiros da FPF, gista tem sua primeira defini- e os gestores da instituição, vencendo a cada ção ligada à atividade militar; dia uma nova batalha e trabalhando ardua- mente para restaurar o delicado equilí�brio mas ela também é usada para que mantém a UNIVALE. definirpessoascomhabilidade Liderar “times” especiais em missões de planejar e conduzir a execução de ações para alcançar um objetivo. E talvez esta tam- de grande dificuldade não é uma novidade bém seja a palavra mais adequada para defi- para Sandro. As três décadas a serviço da nir – especialmente sob o aspecto profissio- Polí�cia Militar de Minas Gerais conferem- -lhe uma invejável e bem sucedida experi- nal – a personalidade do bacharel em Direi- ência. Como oficial da PM, ele comandou o to, Coronel da Reserva e Diretor Executivo batalhão de Teófilo Otoni, onde até hoje da Fundação Percival Farquhar, Sandro preserva grandes laços de amizade; e em Lúcio Fonseca. Governador Valadares comandou a Com- Entretanto, seria uma injustiça não dizer panhia de Meio Ambiente e o 43º BPM, além de atuar na RISP – Região Integrada de que, tanto quanto estrategista, Sandro é um Segurança Pública. gentleman. Bem educado, bem humorado, Desde longo perí�odo, Sandro destaca excelente ouvinte, culto e bem informado, duas importantes lições, que ele leva para tem assunto para qualquer tema de conver- toda vida: a primeira delas é o respeito à sa, e suas opiniões são, invariavelmente, meritocracia. Quando ingressou na PM, ele emitidas com segurança. A fala é calma, as logo percebeu que havia ali uma grande palavras bem escolhidas, as idéias expostas oportunidadedeascensãoprofissional.Com com clareza. Para ele, não existe assunto o trabalho, passou a observar o quanto o sobre o qual não se deva falar, mas em todos respeitoaoméritoeraessencialnessaascen- consegue manter um tom que é ao mesmo são. Outra lição, essa bem mais dura, é a de tempo simpático e reservado. que, em qualquer situação, sempre vai haver variáveis impossív� eis de controlar, e que, de Fora da vida profissional, Sandro guar- alguma forma, elas vão interferir e até com- da um pouco da seriedade para deixar fluir prometer o resultado esperado . Para um seu lado mais extrovertido. Tendo ingres- estrategista nato, nada mais frustrante do sado muito jovem na PM, ele podia, aos 50 anos, estar desfrutando a tranquilidade da que lidar com essa realidade, especialmen- Reserva. Mas esse leonino tí�pico, cruzei- te dentro da polí�cia, lidando com o bem- rense de carteirinha, casado, pai de dois -estar, a segurança e a vida da população. filhos adolescentes, sabe bem que ficar Todo esse aprendizado, ele faz questão parado é algo que definitivamente, não faz de aplicar em desafio pessoal ou profissional parte do seu perfil. a que se propõe: a valorização do estudo, da dedicação e da eficiência, a tranqüilidade de O prazer pelos grandes desafios também lidar com o inesperado, a paciência para faz parte desse interessante conjunto de conduzirprocessosdemorados,aresiliência qualidades. O chamado para assumir a dire- de quem compreende que nenhum objetivo é alcançado sem muito trabalho e algum ção executiva da Fundação Percival Far- sacrifí�cio. E na FPF não tem sido diferente. Muito já foi feito, mas ainda há um longo quhar em um momento de grave crise, veio caminho pela frente. como uma missão que não poderia ser recu- sada. Nos últimos anos, calculando bem cada ação, tomando decisões tão difí�ceis tanto quanto necessárias, e empreendendo gran- de esforço e dedicação, ele vem, juntamente 26JJUUNNHHOO // 22001142

FOTO: MARQUINHO SILVEIRA 27JAUBNRHILO // 22001124

Mais Mais Ponto de Vista Marly Carvalho TRANSITANDO ENTRE O REAL E O IDEAL Trago dentro do meu coração, Como num cofre que se não pode fechar de cheio, Todos os lugares onde estive Todos os portos a que cheguei, Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, Ou de tombadilhos, sonhando, E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. (Fernando Pessoa) Existe o real, que é o que temos, mas. Há pais que não enxergam os podemos esperar isso das pessoas por outro lado imaginamos um ideal, filhos que geraram, mas filhos que que nos rodeiam, do mundo em que que é o que gostaría� mos de ter. Quan- gostariam de ter, e passam o tempo vivemos e de nós mesmos. Lacan do olhamos para o ideal como um forçando-os a fazer o que eles não disse que somos seres faltantes. Na ponto de partida em direção à reali- gostam, e os visualizam lá no futuro verdade, sempre irá faltar algo nos zação de sonhos e busca da excelên- encaixados na fôrma da profissão relacionamentos, nas pessoas, no cia naquilo que realizamos, ele fun- ideal. Há ainda a fôrma da imagem mundo, em nós, na vida, e conviver ciona como um grande estí�mulo. ideal e, para garantir isso, usamos as com a falta é inevitável. Quanto Torna-se algo essencial ao nosso mais caras roupas de grife, o celular maior a distância entre o real e o crescimento e nos impulsiona a alçar mais recente, com recursos que mui- ideal maior costuma ser a frustra- voos mais altos, e ultrapassar nossos tas vezes nem aproveitamos, com- ção, o inconformismo e a intolerân- próprios limites. A dificuldade surge pramos o carro da moda e nos ren- cia com o que não se encaixa nas quando olhamos para o ideal como demos aos apelos do consumismo. nossas fôrmas. um ponto de chegada. Nessa pers- Há também a busca frenética do pectiva, passamos a viver num corpo perfeito. Castigamos nosso O pior é quando isso extrapola mundo que não existe, pelo menos corpo em doloridos exercí�cios de para as relações na sociedade, na no momento, e descartamos o real, academia e muitas vezes nos mutila- polí�tica, na educação, na cultura, na que é o que temos para viver. Nesse mos, tirando o que nos incomoda, ou religião. Daí� surgem os preconceitos, processo costumamos construir fôr- nos deformamos acrescentando o a discriminação, a intransigência mas do que consideramos o ideal e que admiramos nos outros, e vamos com quem não se encaixa nas nossas passamos a vida tentando encaixar construindo a fôrma do corpo ideal fôrmas individuais e coletivas. tudo nessas fôrmas. Assim, as pesso- para nós e até para as pessoas do as, muitas vezes, não estão casadas nossoconvív� io.Assim,vamosseguin- Que a busca de vida perfeita, de ou se relacionando com o compa- do a vida construindo nossas fôrmas mundo ideal aos nossos olhos, seja nheiro ou companheira que têm do de famíl� ia ideal, filho ideal, trabalho apenas um ponto de partida e o ponto lado, mas com alguém que idealizou ideal, casamento ideal, corpo ideal, de chegada seja aprender a lidar ou fantasiou na sua imaginação. Se o status social ideal entre muitas melhor com nossas expectativas, outro não corresponde às nossas outras. sonhos e fantasias, o que nos permi- expectativas, vamos forçando, prati- tirá enxergar as novas e infinitas camente espremendo as pessoas, Essa busca obsessiva por um possibilidades do nosso real aqui e para que elas se encaixem, mesmo ideal traz a falsa idéia de que existe agora. que com desconforto, nas nossas fôr- a possibilidade de sermos comple- tos, não faltantes, perfeitos e que MarlydeCarvalho PsicólogaClínica–TerapeutadeCasaleFamília [email protected] 28JUNHO / 2014

FOTOS: KK GONTIJO Ana Carolina e Felipe Da bela cerimônia na Catedral de Santo Antônio ao amanhecer festivo na Fazenda BoaVista, o casamento de Ana Carolina e Felipe foi uma noite mágica, de puro glamour, classe e emoção. Uma autêntica festa para os olhos dos privilegiados convidados. 29 JUNHO / 2014

FOTOS: KK GONTIJO Filha de Carlos Henrique Barroso Mourão e Denise Dupin Barroso Mourão, a noiva Ana Carolina era a própria felicidade. Filho de Denis Moreira e Josefina Soares Ribeiro Moreira, Felipe era seu par ideal. Alegre, carin- hoso, festeiro e apaixonado por ela. Na recepção, as luxuosas ambien- tações criadas especialmente para o dia D de Ana Carolina e Felipe revelavam, em cada detalhe, o empenho e o amor de mãe da anfitriã Denise Mourão: da delicadeza do porta-alianças feito por suas mãos à chuva de fogos para iluminar o momento do brinde, passando pelos trajes personalizados do pessoal de ser- viço e pelos adereços que deixaram os noivos prontos para mergulhar no clima de alegria da festa. Ao buffet sempre impecável de Célia Bitencourt somou-se o charmosíssimo flair bartender, vindo especialmente para a ocasião. Entre beijos e mais beijos, a paixão explícita do casal fundiu-se em perfeita sintonia com a ju- ventude dourada e ditou o clima na pista de dança que, divinamente iluminada, ficou lotada de alegria e animação até o sol raiar. Padrinhos do noivo: Marcos Alexandre, Fabiana, Luiz Carlos e Januzzi Padrinhos e madrinhas. Douglas, Cris, Fernando e Alice 30JUNHO / 2014

Fernando, Guilherme com a namorada Piera, os noivos, Mourão e Denise, e Henrique com a esposa, Marcella Os noivos com os padrinhos e avós José Pires Mourão, Geneci, e Arlete Dourado, juntamente com o também padrinho e irmão da noiva Gulherme Mourão Família do noivo: Dênis e Neném (Josefina), os noivos, Jéssica com o noivo, Henrique, e Fernanda, com o esposo FabrícioOs pais Dênis e Neném, os noivos e os pais Mourão e DeniseOs noivos com as Damas Jullyana, Ana Paula, Camila e Mariana Carol com os irmãos Guilherme, Henrique e FernandoFamília da noiva: tias e primos e os padrinhos Fabiana e Henrique Araújo Os Padrinhos e Madrinhas Dr Rudy, Dra Gabriela, Rafael e Vina Com os noivos, a porta-aliança Bia com o irmão Fabrício e o priminho PedroDr. Fabiano, Dra Kalendra, os noivos, Dra Daniela, Dra. Renata e Dr. Daniel Camila, Isabela, Jéssica, Ana Clara, Cibele, Ananda e Paulinha e colegas e amigas de infância 31 JUNHO / 2014

Felipe e o amigo Fabrício Dr. Gencerico Barroso e Marilac Gracinha, Dr. Ronald e a filha Ana Clara Os tios da noiva: Sra Ruth Barroso, Delfin e Marlice FOTOS: KK GONTIJOSandra e Dr. José Bonifácio Mourão Dr. Charles França e Dra. Aparecida Dr. Fernando Mourão e a Os noivos com Alcides e Ofélia Geovanna e Nélio Dr. Heitor e ÉlidaDr. Osvaldo Perin e Dra. Bogumila namorada Ana Carolina Laiere e Socorro Denise com os amigos Geraldo e RosângelaElvécio e Mércia Barroso Padrinhos de Carol os holandeses Jennigje e Roelf Dr. Délio e Patrícia Dr. Henrique Mourão e Marcella 32 Larissa e Alessandro Dr. Marcos Mourão e Maristane José Alvarino e Raquel Barroso Tatiana, Alessandra, Luíza, mãe do noivo, Janete, Tamirez, Thaís, Cíntia e MariluJUNHO / 2014

Dr Sérgio Calil e esposa Rosane O amigo Cabana com os noivos Roberto e TatianaEdnei, Regina, Luzia e Dr. Homero Fernando, Renato, Rudy, Henrique e Igor Lúcio e Nilza Iolanda e Dr. Sérgio Souza Camila Leite, Nathália e Cristiana Trindade Paulo Henrique, Gustavo, Hercílio. Antonio Henrique, André, o noivo Bruno e Vinícius Diogo Machado com a noiva Tios do noivo: Rubens e Neide Jullyana PimentelDr. Wanderly e Zezé Armine, Isabel, José Alvarino e Mário Henrique Tia Nicinha Mourão e Dila Robson e Dra. Karen Mário Henrique, Rudy, os noivos, Cristiano, Lucas, Roberto com a namorada. Mais à frente, Larissa, Laís e AnaHeloísa e Darci André Bretas e Nathália Ivandir Macedo e Lúcia Maria das Graças Márcia com esposo Vailton e a filha Ana Clara Paulo Henrique e LuanaDr. Adhemar e Lorena Dr. Maurício Brandão e Vanessa Luciano e Lorena Dr. Marcus Lírio e Danúbia Regiane, a madrinha da noiva Vina e Glorinha33 JUNHO / 2014

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Deputado Mário Heringer Cidadão ValadarenseMário Heringer e seu momento na Câmara FOTOS: WILMA TRINDADE Paulinho Costa, André Merlo e o presidenteMunicipal de Governador Valadares Deputado Mário Heringer do PDT homenageado, Mário Heringer Recebendo homenagem do PDT Jovem José Geraldo Pedra Sá e Amparo prestigiaramNatural de Manhumirim, em seu Silvério Dorneles, Mauro e Robspierre, da Emater terceiro mandato como deputa- do federal, e presidente estadualde seu partido, o PDT, Mário Heringerrecebeu o título de Cidadão Valadaren-se, concedido pela Câmara Municipalde Valadares. A proposição do vereadorPaulinho Costa foi aprovada unanime-mente pelos representantes da Casa.Nessa noite de sexta-feira, 30 de junho,a Câmara de Valadares esteve com seuplenário lotado, como poucas vezes. Eera de se esperar: Mário Heringer arrastaamigos e colaboradores, além de um sé-quito de admiradores que cativa, no seudia a dia, pela simplicidade e personali-dade envolvente. Um real interesse pelopróximo e a capacidade de se envolver eajudar as pessoas com sinceridade fazemdele uma pessoa que atrai desde o maissimples cidadão à mais eminente perso-nalidade. Características estas que, comtoda justiça, fizeram da homenagem aodeputado Mário Heringer um eventoconcorrido e prestigiadíssimo.Em Alpercata, a homenagem de Marcelo Fanni A homenagem Talento Jovem Alpercatense a Jair Garajau JúniorMarcelo Fanni e sua mãe, Carmen Fanni, anfitriões, em Deputado Mário Heringer com sua mãe Arlete Mário Heringer e Márcio MeloAhomenagem ao deputado, presidente estadual do PDT Heringer, o irmão Marcelo e Rosemare Marcelo Fanni, deputado Mário Heringer migo de longa data, Marcelo Fanni homenageou o depu- e Renato Andrade tado Mário Heringer, recebendo-o no sítio da família com Zé Maria Machado e esposa, um big almoço para comemorar o título de Cidadão Va- com a sobrinha Brunaladarense. Foi um sábado superalegre e movimentado entre muitagente, amigos dos Fanni, popularíssima família local. Música aovivo, petiscos regados a cervejotas e o famoso frango com quiabo,entre outros saborosos pratos típicos assinados pelo próprio an-fitrião. Marcelo Fanni criou também um momento de incentivoàs artes, convidando Jair Garajau Júnior para receber, das mãos dodeputado Mário Heringer, o título “Talento Jovem Alpercatense”.Uma ação muito elogiada pelo experiente político e por todos osconvidados. Com todo pique, a animação seguiu até o anoitecer. Aparecida Fanni, Marcelo Heringer, Bruno Dileu, Caio Carvalho, Dilene Dileu e Juliano Dileu

Com Marcelo Fanni, presidente do PDT de AlpercataPaulinho Costa, Mário Heringer, Luciano Souto, André Merlo e Fátima Salgado Paulinho Costa, Rozani Azevedo, André Merlo, Mário Heringer e Iracy de Matos Prestigiado também por Hercilinho Diniz Cel Albino, José Miguel Merlo Grupo de mulheres encabeçado por Creusa Merlo e Carlos Amaral posa com o vereador Cezinha AlvarengaDeputado Dr. Mário Heringer, lideranças da região, mais Paulinho Costa e André Merlo com Andreia Dilene Dileu e Juliano Assessores parlamentaresMário Heringer com a Inúmros amigos prestigiando a festa de homenagem a Mário Heringerfamília de Jair Garajau Paulinho Costa e Francisca FanniPaulinho Costa, Mário Heringer, Margarida e Telírio dos Reis Mário Heringer e Douglas Moraes Um abraço de agradecimento

Mais Mais Turismo Por Ana Karina Dutra ([email protected]) Fotos: Arquivo pessoalGLASGOWEstilo, na terra do whisky Se existe algum lugar sobre o qual eu não precisaria buscar guias, informações ou dias, esse lugar é Glasgow. O que ouvi desde criança confirmou-se-me assim que pisei na Escócia, na que é a mais famosa cidade do país. A simpatia e atenção dos escoceses em Glasgow superaram minhas expectativas, devo ressaltar! É simples chegar lá: de Londres são ônibus, trens e vôos diários. De fato, viajar e visitar lugares é uma experi- estilo átrio, o tom terracota pre- ência quase que inar- dominante nas edificações anti- rável. Especialmente gas é um charme à parte, em con- traste com a arquitetura moderna quandoosdestinossãofabulosos! de outras tantas ao redor e que EGlasgowéumdessescasos:con- dão o toque cosmopolita estiloso seguiu equilibrar sua história desta que é a mais famosa cidade milenar, marcos e vultos históri- do paí�s (embora a capital seja cos mundialmente importantes, outra, Edinburg). com o que há de mais moderno A cidade é tão repleta de cul- em arquitetura, atrações e, sim, tura que se iguala a Amsterdam, um paraí�so para compras. Glas- Paris, Berlin, Firenze e Atenas na gowcontacomtrêselegantesruas listadasmaisimportantesnoque- FOTOS: ANA KARINA DUTRA fechadas para tráfego e shopping sito! A infindável relação de centers por ali, além de lojas das museus, galerias de arte, exposi- mais famosas – e caras – grifes çõeseteatrossógeradúvidaquan- mundiais.UmmustgoéoPrincess to ao que priorizar: eis aí� uma Square, além do naturalmente cidade em que eu preciso de algu- iluminado Argyle Arcade. mas semanas extras para conhe- Aliás, falando nesse prédio cer tudo que quero! Imperdív� el:

House of an Art Lover, onde con- sob cuidadosa e paciente conver- como errar! Passe uma tarde sequências de um povo simpá-ferimos o gênio de ninguém sa de um autêntico expert... Ah! no Botanical Garden, que é um tico, estudioso, correto e hospi-menos que Charles Mackintosh É� de tirar o fôlego! fofo. Outra visita obrigatória é taleiro na sua rotina diária. Um– atenção ao fabuloso piano orna- o Glasgow Green com seu Palá- simples café (Italian Café, atmentado! Na verdade, Mackin- Como se não bastasse, Glas- cio do Povo e os Jardins de Merchant City) ou um jantartosh está por toda cidade, tanto Inverno. Tem ainda a galeria de (The Social), um descoladoem autorias quanto em obras de gow tem uma rica e fascinante arte Kelvingrove, com dezenas happy hour (Ubiquitous Chip)seus seguidores. A galeria de arte história, de milênios, passando de salas de exposições. Dá para ou um encontro na BBC (da pró-moderna, GoMA, é visita obriga- pela forte influência medieval entender por que preciso de xima eu levo um currí�culo!),tória. até chegar aos dias de hoje. Um mais semanas em Glasgow, né? todos igualmente atestam que enorme legado de cenários e Glasgow situa-se no vale do paisagens ajardinadas cuida- Na verdade, é mesmo muito a cidade é esse encanto porquerio Clyde, e nesta região estão as dosamente desenhadas, perfa- difí�cil tentar descrever umaseculares e mundialmente famo- cidade como esta, e enumerar as pessoas cuidam, respeitam esas destilarias de malte. Afinal, zem um rol de mais de setenta alguns, entre incontáveis atra- se importam. ExperimentemnãohámelhorlugarnaTerrapara tivos, eventos, festivais. Os Glasgow!sentar e degustar um legí�timo parques. Afinal, são poucas Jogos da Amizade, por exemplo,scotch! Tudo bem, eu não uso este ano acontecem em... Glas- E antes que alguém perguntebebida alcóolica, mas visitar uma cidades que combinam tão bem gow! E lá constatei que qualida- sobre o lago Ness e as high lands,destilaria escocesa e experimen- de, beleza, sabor, simplicidadetar o aroma de raros exemplares, a vida urbana com a contem- e consistência são singelas con- fiquem tranquilos! Numa próxi- plação. Para isso, contamos ma eu conto da emoção de se com facilidade de transporte imaginar a qualquer hora topan- público com alto grau de efici- do com Connor MacLeod! ência, indicativos, mapas, totens ilustrados... Não tem

A aniversariante Cláudia e Bebel Menezes com os filhos Henrique e Renata VIVA SEMPRE COMO brinde das douradíssimas aniversariantes, Valéria Vitói, Marieta Byrro, Cláudia Miranda Menezes e Neuzinha FernandesFOTOS: KK GONTIJO E WILMA TRINDADE O glamour de 4 amigas comemorando 5.0 ditou o tom da festa que INTENSIDADEreuniu o creme de la creme da sociedade valadarense em camisetas personalizadas. Para combinar com as anfitriãs que receberam em traje passeio completo, as convidadas Mais Mais chiques deixaram fluir a imaginação e marcaram suas presenças com a marca ViVa nas mais sofisticadas combinações. Com renda finérrima, como fizeram Beatriz Neves e Valquí�ria Vitoi, ou em manga longa na criação de Betinha Barbalho e Natalina Fernandes, ou com tule no modelo de Denise Gonçalves, e ainda trabalhada com finérrimas correntes, como Tânia Mara Silvestre, e ainda como o macacão elegantérrimo de Silvana Mar- ques. Valeu tudo, mesmo porque o império foi do bom gosto, da alegria, da descontração, da badalação, em altí�ssimo ní�vel. Buffet de Célia Bittencourt alimentou a noite com delicatesses regadas a espumante Rosé Passion e a scotch. Banda Hera, Mi Leva e DJ . Para que mais? O salão nobre do Filadélfia bombou até o sol raiar. Adilson Reis, Wilma Trindade, Marieta Byrro e Lena TrindadeLuísa Sabino e RicardoRodrigues Pereira Os irmãos Delfina e Cícero Miranda Valquíria Vitói e Érica Coelho Aline e Celso GamaBeto Mol e Valéria Massoca e Bel Miranda Pereira Ivo e Aniela Alessandro e Patrícia Simone CarvalhoMíriam e Célio Cardoso Marisa e Bia Miranda Juninho Coelho Lorena Cunha, Socorro Braga, Tânia Mara e Silvana Marques Paulo e Denise Gonçalves Luciana e Rodrigo Pimentel

Em família: Nelson, Flávia, Valéria e Isabela Daniele, Lincoln Byrro, Marieta e Rafael Vítor, Neuzinha e Larissa VIVA SEMPRE COM INTENSIDADE Carolina Cunha, Marília Vitói, Marieta e Valéria, Mirtes Cunha, Cristina Amorin, Cida Vitói, Raquel Faria, Dahir, Kátia, Suely Marigo e Mirtes Cunha Cristina, Déia Vitói, Roseania, Neuzinha e Cláudia, Érica Coelho, Carminha Pereira e Andreía VitóiSophia e Andréia Merlo Beatriz Neves, Roseanea Vitói e Betinha Barbalho Gilberto Hasteinreiter e Giselle As filhas, Isabela Vitói, Flávia Vitói, Renata Miranda Menezes, Larissa Fernandes Raniere e Daniele Byrro Priscila e Marcos Almada Carlão Reis e Natalina Fernandes Mariza e Márcio ResendeLizze e Bruno Torres Fernanda e Marconi Lage Marieta e Ana Beatriz CopolliCláudia e Lucas Tassis Carol e Guilherme Marigo Marcelo Marigo e Suely Márcio e Ana Luíza Aline Gama e Telma Soares Moisés e Brenda

Mais Mais Ponto de Vista Dr. Adão Leal (*) DISTÚRBIOS DO SONO EM IDOSOS Os distúrbios do sono são bastan- váveis o estresse agudo (reversív� el), Após algum tempo, em função da te comuns na população de uma causas ambientais (luz, ruíd� o, hospi- privação do sono, ocorre diminuição maneira geral, e nos idosos assumem talização), mudança de fuso horário da latência do sono e aumento da sua caracterí�sticas particulares. O (jet-lag) ou turno de trabalho. A insô- eficácia durante o tempo que perma- padrão do sono começa a se modifi- nia transitória dura de uma a três necer na cama. car a partir dos sessenta anos de semanas, e tem como causa o estres- idade, num envelhecimento normal. se persistente (problemas no traba- O tratamento medicamentoso dos Em torno de 50% dos idosos apre- lho ou com a famí�lia, por exemplo) distúrbios do sono em idosos é a sentam alguma queixa sobre o sono. ou doença fí�sica, causando dor ou abordagem mais eficaz no curto Observa-se, em geral, redução da desconforto. A insônia crônica dura prazo. Portanto, seu uso prolongado profundidade e da duração do sono. mais que três semanas. pode trazer dificuldades futuras. O Começa a aparecer um aumento da uso do remédio deve sempre ser frequência do desper- Manejar os distúrbios do sono de acompanhado de medidas não-far- tar, eles passam a des- pertarmaisfacilmente forma não-medicamentosa é sempre macológicas e de cui- em decorrência de o iní�cio do tratamento. Abordagens dadosa orientação estím� ulos ambientais, educativas e promoção da higiene do quanto aos efeitos como ruíd� os ou varia- sono visam à regularização do ciclo nocivos dos medica- ções de temperatura. sono-vigí�lia. Deve-se evitar dormir mentos. Tais modificações do durante o dia, incentivar a prática sono em idosos saudá- regular de exercí�cios fí�sicos aeróbi- O manejo dos dis- veis não comprome- coseevitaroconsumodesubstâncias túrbios do sono em tem a eficácia do sono estimulantes ou álcool. É� importante idosos, assim como nem a sua capacidade não permanecer acordado no leito, em pessoas de outras de restaurar a energia sugerindo-se que a pessoa só perma- faixas etárias, deve e a disposição para o neça na cama enquanto estiver dor- ser iniciado com o exercíc� iodeatividades mindo ou exercendo atividades ín� ti- correto diagnóstico funcionais diurnas. mas. do tipo da insônia e sua causa. Desse Os casos de insônia A restrição do sono é uma estraté- modo, devemos sem- são freqüentes em adultos jovens e gia eficaz. Estabeleça uma hora pela pre dirigir o trata- aumentam na Terceira Idade. Esse manhãparadespertaredeixaroleito, mento à causa de fato acontece pela ocorrência de mesmo que tenha dormido mal à base, isto é, ao que está provocando doençasclín� icasepsiquiátricas,bem noite. Evite cochilos durante o dia. a insônia, bem como tratar a depres- como pelo uso de múltiplos medica- são, caso seja esta a causa das noites mentos, alguns indevidamente e que mal dormidas. Deve-se atentar ainda acabam por prejudicar ainda mais aos distúrbios respiratórios sonode- suasaúdeeseusono.Condiçõesdolo- pendentes, ou nos casos de insônia rosas, distúrbio da micção e limita- associada a doenças clín� icas. Assim, ções cardiorrespiratórias figuram o tratamento medicamentoso dos entre as situações clí�nicas que mais transtornos do sono é eficaz e pode interferem no sono. Entre os distúr- ser conduzido com segurança. O biospsiquiátricos,devemosdestacar emprego de técnicas comportamen- os transtornos ansiosos ou depres- tais é sempre aconselhável, propor- sivos, e as demências. cionando melhores resultados em longo prazo. As insônias são classificadas em ocasionais, transitórias e crônicas. A * Dr. José Adão Furtado Leal CRM19281-3 insônia ocasional dura menos de Médico especialista em Psiquiatria. Psiquiatra da Associação uma semana, e tem como causas pro- Médica Brasileira (AMB) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) 42JUNHO / 2014

Mais Mais Isso é Quente Por Paula Greco ([email protected]) Livro Filme Libertada: Gravidade Uma Década de Escuridão, com Sandra Bullock e George Clooney Uma Vida Recuperada Na cerimônia do Oscar 2014, todos Michelle Knight esperavam que “Trapaça” e “12 Anos de Escravidão” disputassem, Michelle “virou” notí�cia prêmio a prêmio, quem seria o mundial em 2013, mas 11 maior vencedor. Mas a cada envelope aberto, sobretudo os anos antes ela já tinha vira- das categorias técnicas, era “Gravidade” o nome que se repe- do estatí�stica policial, em Cleve- tia. Surpresa? Talvez, especialmente com o prêmio de melhor land, nos EUA. Ela é uma das três direção para Alfonso Cuarón, mas o fato é que o filme mereceu adolescentes sequestradas pelo cada uma das suas sete estatuetas (além de direção, melhor motorista de ônibus escolar Ariel trilha sonora, fotografia, edição, edição de som, mixagem de Castro. Por mais de uma década, ele som e efeitos especiais). Uma performance que permite afir- manteve a ela, e também às jovens mar, sem sustos, que o filme, recentemente lançado em DVD Amanda Berry e Gina de Jesus, pre- e Blue-Ray (com versão 3D) é extremamente bem executado. sas, abusadas e torturadas, sem Os discursos de agradecimento daquela noite do Oscar, todosdireito de sair de uma casa no subúrbio da cidade. Em 06 de mencionando a entrega, a generosidade e o talento da prota-maio do ano passado, a fuga de Michelle, Amanda e Gina gonista também credenciam o elogio à sempre excelentecomoveu e assombrou o mundo. Um ano depois da libertação, Sandra Bullock, que dá vida à Drª. Ryan Stone, uma brilhanteela exorciza seus fantasmas através das palavras, e em uma engenheira médica em sua primeira missão espacial com onarrativa por vezes comovente, por vezes chocante, mas astronauta veterano Matt Kowalsky (Clooney) no comandoprincipalmente de muita garra, ela conta o que realmente do seu último voo antes de se aposentar. Mas durante umaaconteceu naquela casa, e como encontrou forças para sobre- aparentemente rotineira operação espacial ocorre um aciden-viver. O livro revela como uma jovem mal saí�da de sua própria te. A nave é destruí�da, deixando Stone e Kowalsky completa-infância problemática, afastada da famí�lia e lutando para mente sozinhos, dependendo um do outro em um ambientereaver a guarda do filho (quando foi sequestrada) ainda con- de total escuridão. O silêncio ensurdecedor confirma que elesseguiu emergir depois de viver 10 anos em cativeiro. O livro perderam qualquer ligação com a Terra, e consequentemen-revela detalhes da história de Michelle, incluindo os pensa- te, qualquer chance de resgate. A partir daí� o filme entra nummentos e orações que a ajudaram a encontrar coragem para vertiginoso espiral de “está salvo, está morto” que prende asuportar suas inimagináveis circunstâncias e construir, a atenção e o fôlego do espectador até o último minuto. Pra verpartir de agora, uma vida que valha a pena ser vivida. Ao em boa companhia, de preferência com uma que possa sercompartilhar seu passado e seus esforços para criar um futu- abraçada a cada susto.ro, Michelle se torna a voz dos que não têm voz, e um pode-roso sí�mbolo de esperança para milhares de crianças e jovensque desaparecem todos os anos.Música se manter contemporâneo, sem se desprender de suas raí�zes. Sabia como poucos fazer os clássicos Samba Mesmo - JairRodrigues da MPB dialogar com a linguagem e a musicali- dade das novas gerações. Sempre fez jus à sua Tinha a música; ou melhor, tem a música. Porque, condição de revolucionário, e se orgulhava em essa, felizmente, é eterna. Mas junto com tanta dizer precursor do rap e do hip hop no Brasil. E música ainda tinha mais. Tinha o sorriso, a ener- em uma dessas providências divinas, ele pôde, gia contagiante de quem, aos 70 anos, sambava e antes de morrer, concluir o projeto dirigido pelo plantava bananeiras em pleno palco. Sua partida filho, Jair Oliveira, de um CD duplo, de gravações certamente deixa a música brasileira mais triste, mas seu legado é pura alegria e talento. Com mais atuais de clássicos do seu repertório, misturados de 50 anos de carreira, Jair Rodrigues conseguiu com composições recentes de pai e filho. E o disco, que pretendia ser uma homenagem ao Samba de Raiz e à Seresta, acabou virando uma homenagem ao próprio artista, o último e precioso registro fonográfico de um intérprete sem igual. 43 JUNHO / 2014

Mais Mais Ponto de Vista Ana Paula Kern COPA DO MUNDO EA ECONOMIA Desde que o Brasil foi escolhido para se o impacto econômico do Mundial superestimadas. sediar a Copa, em 2007, autoridades Entre eles está um trabalho de 2012 de Brasíl� ia têm exaltado o potencial do pode mesmo decepcionar os que espe- evento para gerar empregos, acelerar do professor de economia da Unicamp investimentos em infraestrutura e ravam que ele funcionasse como um Marcelo Proni, para quem os cenários atrair turistas com os bolsos recheados iniciais não consideraram o desaque- de dólares. catalisador da expansão dos investi- cimento econômico dos últimos anos, mentos, renda e emprego no paí�s, ou que teria inibido investimentos em “O Mundial é uma oportunidade his- mesmo se o evento terá ou não um áreas como hotelaria. tóricaparapromoverdesenvolvimento socioeconômico no âmbito local e impacto significativo na economia, Outro levantamento, da Universida- nacional”, disse à BBC Brasil Joel Benin, de Federal de Minas Gerais (UFMG), assessor para Grandes Eventos do como promete o governo. tambémtemcifrasbemmaismodestas. Ministério dos Esportes. Embora nos últimos anos tenham “Pela nossa estimativa, o total de empregos gerados pelo torneio seria “Ele gerará 3,6 milhões de empregos, sido feitos diversos estudos para esti- de apenas 158 mil”, exemplifica Edson movimentará R$ 65 bilhões (este ano) mar os possí�veis efeitos da Copa na Paulo Domingues, um de seus autores. e deixará um legado importante na área economia, seus resultados divergem. econômica”. Maennig, da Universidade de Ham- De um lado, estão as pesquisas mais burgo - que vem estudando há anos os Nas últimas semanas, porém, alguns efeitos econômicos da realização de analistas têm advertido que o evento otimistas, citadas pelo governo. Copas do Mundo e Olimpía� das - é bas- pode decepcionar aqueles que espe- Em 2010, um levantamento enco- tante cético sobre o impacto dessas ram um efeito econômico significativo, competições. seja no curto ou no longo prazo. mendado pelo Ministério dos Esportes à consultoria Consórcio Copa 2014 “Estimativas infladas de geração de Dois relatórios recentes, da agência estimou que os “impactos econômicos emprego e renda são comuns em even- Moody’s e da consultoria Capital Eco- tos desse tipo, porque os governos nomics, por exemplo, chamam a aten- potenciais” do evento chegariam a R$ precisam justificar seus gastos com ção para o pequeno peso, em relação 183,2 bilhões até 2019 - sendo R$ 47,5 estádios e instalações esportivas”, diz ao PIB, dos gastos potenciais dos turis- bilhões de “efeitos diretos” (como Maennig, campeão olí�mpico de remo tas e investimentos em infraestrutura pela Alemanha Ocidental. ligados ao evento. investimentos em infraestrutura e ser- viços ou gastos de turistas) e R$ 135,7 Ele explica que seus estudos não cap- “Nem o impacto econômico imedia- bilhões de efeitos indiretos (que taram nenhum efeito econômico signi- to da Copa nem seu legado devem ser ficativo, analisando a realização de expressivos”, acredita Neil Shearing, incluem, por exemplo, os ganhos dos CopaseOlimpía� dasemdiversospaís� es. economista-chefe da Capital Econo- mics para Mercados Emergentes. fornecedores das construtoras respon- Quanto a expectativa dos brasileiros, 55% acreditam que o Mundial trará “Mesmo os aportes em aeroportos, sáveis pelos estádios). maisprejuíz� oquebenefíc� iosparaopaís� redes de transporte e infraestrutura segundo uma pesquisa Datafolha. urbana não chegam a 0,5% do PIB. No mesmo ano, outro estudo, feito Depois de décadas de escasso investi- pela Ernst & Young em parceria com a Na verdade, só teremos capacidade mento nessas áreas, não é isso que vai FGV, estimou um impacto econômico de começar a analisar os números em aliviar os gargalos estruturais da eco- semelhante: R$ 142 bilhões movimen- 2015 ou 2016, quando estiverem dis- nomia brasileira.” tados até 2014 e a geração de impres- ponív� eis todos os dados relativos aos sionantes 3,6 milhões postos de traba- PIBs regionais e municipais, e dados Foi um equív� oco associar o evento a lho. referentes a emprego, turismo de 2014. obras de infraestrutura que deveriam ter sido feitas há muito tempo para o “A Copa vai produzir um efeito cas- Diante desse cenário, tentamos ser Brasil continuar crescendo. Ao final, a otimistas pois, no geral, se a Copa for inclusão de obras de mobilidade urba- cata surpreendente nos investimentos um fiasco, será mais complicado atrair na e a ampliação de aeroportos incluí-� no Paí�s”, dizia o estudo. “A economia turistas e investidores daqui pra frente. das na chamada Matriz de Responsa- deslanchará como uma bola de neve, No entanto, quem sabe esse megaeven- bilidades da Copa, que é um documen- to sirva de impulso para a moderniza- to reunindo todos os projetos relacio- sendo capaz de quintuplicar o total de ção e o crescimento do país� . nados ao evento, fez com que se crias- se uma expectativa econômica que não aportes aplicados diretamente na con- AnaPaulaKern pode ser atendida. cretização do evento e impactar diver- Doutoranda em Economia Aplicada pela Diante desse panorama, fica a dúvida Universidade Federal de Juiz de Fora sos setores.” Contato: [email protected] É� com os cenários desses dois rela- tórios que o governo trabalha ainda hoje. “Essas estimativas iniciais foram confirmadas por um terceiro levanta- mento, da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que mostrou que a Copa das Confederações (evento- -teste para o Mundial) movimentou R$ 20,7 bilhões em 2013. Do outro lado, porém, outros estudos sustentam que essas previsões são 44JUNHO / 2014

Mais Mais Empresarial Cenarium CâmaraResidencial Municipal O nome é a clássica, talvez até óbvia, defi- Os jovens empresários Nelson Brito e Tauana Dinamismo é a palavranição deste novo empreendimento com a que melhor define a atualmarca de qualidade Construtora Predileta e Spoleto gestão da Câmara Munici-Singular Imóveis. A dupla Luiz Alberto Jardim pal. Presidente Geovannee Aparecida acertam sempre em cada novo Honório fazendo valer aprojeto. O residencial é exatamente o cenário denominação de “Casa doperfeito: tem vista inigualável para a Ibituru- Povo”, ao implementar ena, localização privilegiada no bairro Espla- incrementar diversasnada, exclusivas mordomias completam a ações de cidadania, levan-área de lazer (espaço fitness e sala de mas- do informação e serviçossagem, piscina aquecida e sauna, salão de aos bairros e abrindo asfestas e de jogos, área gourmet...). portas da Casa para aplau- dir quem realmente faz a Dama toda Nelson Britto e sua visão empreendedora diferença pela nossa Vala- traz para Valadares nova loja da franquia de dares. Arlete Brasiliense culinária italiana Spoleto. Com cardápio de mas- depois da presidência da sas frescas, variadas e preparadas sob os olhos Girolando SODAMIexercidacommuita atentos de cada cliente, com esmero de profis- qualidade, continua seu sionais treinados na matriz. Nelson faz com a Núcleo Gir Girolando dos dinamismo no apoio ao inauguração de sua SPOLETO a novidade da Vales será o realizador de um dos Gapon, nas atividades do Praça de Alimentação do GV Shopping nesse badaladosleilõesdaExpoagroGV Salão das damas e natural- inverno. 2014.animaisregistrados,dealta mente da Sociedade das produtividade, traduzem-se em amigas da Univale. Glitz oportunidade imperdí�vel para adquirir o melhor da raça com Arlete Brasiliense O trio de irmãs, Gleice, Glaucia e condições especiais. E, como Miriam ampliaram o seu Glitz Espaço incentivo extra, o sorteio de uma Choice Fashion e agora mais que nunca, suas moto 0km entre os compradores clientes saem mais belas e felizes. O presentes. AnaAméliaeMirleneimpulsionamomer- conforto proporcionado pelas amplascado de perfumaria na cidade com a sua Choi- salas climatizadas e organizadas de Feriadãoce. São perfumes importados com selo de acordo com cada serviço, o Glitz tornou- countrygarantia e procedência. Tudo acompanhado se parada obrigatória para cultivar ade perto pelas sócias, que não abrem mão do beleza total, sob os cuidados de com- A Vaquejada da União Rura-alto controle de qualidade. Exigentes que são, petentes profissionais, além de contar lista, assinada pelo seu presi-sabem exatamente o que se espera em termos comespaçoparalanchesdebaixís� simas dente, André Merlo, nem come-de fragrâncias: produtos originais e exclusi- calorias. çou e já está concorridí�ssima.vos, dos clássicos de todos os tempos aos Seguindo a tradição no calendá-últimos lançamentos no mundo fashion! rio, o megaevento acontece de 12 a 15 de junho, no final deDr. Yanes Vieira Cabral semana prolongado em Valada- res – feriado dia 13 – e desta vez Jovem e competente neurolo- Com as poderosas assinaturas a premiação chega a R$ 100 mil!gista e recentemente instalado em da Construtora Hercon, arquiteta O poder de André para realizarGovernador Valadares, Dr. Yanes Ana Cristina Cotta e das imobiliá- sucessos é incontestável: alémBrum Bello já movimenta o Medical rias Aliança e Pontual, o Residen- da vaquejada, o 6° Leilão Á� guasCenter. Em sua clí�nica, além dos cial Vieira Cabral já é sucesso desde do Rio Doce, da raça Quarto de o seu lançamento. Com opções de Milha, com animais de alta qua- tratamentos e exames mais apartamentos de um ou dois quar- lidadegenética.Porsinal,oleilão modernos, uma novidade vem tos, mais coberturas chiquérrimas tem dado o que falar, atraindo chamando a atenção: a utili- e muitos mimos para os morado- atenção de grandes investidores zação de toxina botulí�mica res, o empreendimento promete também de outros setores. (Botox),notratamentoda deixar ainda mais nobre o privile- enxaqueca, um mal que giado espaço na rua Eduardo Car- 45 atinge boa parte da los Pereira, coração da Esplanada. população, afetando a JUNHO / 2014 produtividade e a vida de muita gente.

Mais Mais Esporte Por Paula Greco ([email protected]) Fotos: Divulgação Quatro linhase uma infinidade de sentimentos A CADA COPA RENOVAM-SE OS AMORES E AS FRUSTRAÇÕESNasci em ano de Copa do Mundo. E não foi qualquer Copa... 1970, o ano do Tri em Guadalajara, de uma seleção histórica com Pelé, Tostão e Jairzinho, entre outros craques, sobre os quais ouvi infinitas histó-rias contadas pelo “Seu Juca”, um apaixonado por futebol epai de três meninas – eu, a segunda – que não deixaramespaço para frustração quanto à companhia na hora de torcer,principalmente pela seleção. Da Copa de 70, claro, eu só ouvi as histórias. De 1978, melembro da rivalidade com os “Hermanos”, dos apitos e pom-pons silenciados, as bandeirolas sendo retiradas, a tristezados “grandes”. Mas foi em 1982 que a minha pré-adolescênciaconheceu o amor e a dor dentro das quatro linhas. A seleçãodo Telê, a mais linda que eu vi jogar nos meus 44 anos de vida.Dava gosto ver aquela esquadra em campo, e dentro dasquatro linhas, era impossív� el não amar o Zico, íd� olo maior deum grupo que ainda tinha Sócrates, É� der, Falcão, Leandro,Junior, Cerezo, Luizinho... era tanto craque de bola, um futeboltão refinado, que ninguém esperava que tivesse um PaoloRossi e uma Azurra no meio do caminho! Quanto sofrimento,quantas lágrimas, quanta revolta pelo pênalti não marcadosobre o Zico, que chegou a ter a camisa rasgada. Naquele dia,entre soluços, eu jurei que nunca mais ia gostar de futebol. Mentira pura. Quatro anos depois, lá estava eu, torcendo,como louca, para aquele mesmo grupo (com poucas altera-ções), que tinha sua última chance de conquistar uma Copado Mundo. Era no México, e lá, eu sabia, o Brasil tinha con-quistado o mundo. Aí� veio um tal de Platini, e eu aprendi, emfrancês, como era o ódio dentro das quatro linhas. Veio opênalti perdido pelo Zico e meu coração se apertou de dor,de pena, de frustração. Frustração que só não seria maior quea de 1990, com aquela “amarelada” histórica na final. Naque-la Copa eu não amei o Ronaldo, não amei o Dunga, não ameininguém. Naquele dia eu briguei com a nossa seleção. E só fiz as pazes com nossa seleção canarinho em 1994.O Brasil numa tristeza só pela morte do Ayrton Senna, e euvendo, sem nenhuma animação, os primeiros toques de boladentro das quatro linhas lá nos Estados Unidos. Mas Romárioe Bebeto, esses lindos, embalaram meu sentimento de voltaem comemorações fofas e declarações de amor que, pela TV,a gente pôde ler nos lábios. E então eu amei de novo o Leo-nardo, o Branco (que salvou a nossa pátria nas semifinais), oRonaldo. Até a desafinada histórica do Galvão me soou amo-rosa naquele dia em que o futebol devolveu a alegria ao país�em luto pelo automobilismo. Em 1998, minha “colère”, aprendida lá em 86, voltou comtudo. Zinedine Zidane era o alvo, e o Brasil, o alvo dele numafinal que fez balançar o meu amor pelo Roberto Carlos e seuschutes que balançavam as redes.

Fragmentos do cinematográfico retorno doDemocrata à primeira divisão do futebol mineiroA quantidade de reviravoltas pelas quais passou o Esporte Clube Democrata em sua última temporada no módu-lo B do Campeonato Mineiro de Futebol é digna de um roteiro de cinema de aventura, daqueles do tipo “teste pracardíaco”. Na torcida, e até mesmo no time, os sentimentos se alternavam: empolgação, garra, sustos, desânimo,frustração... uma montanha russa que subia e descia, a adrenalina a cada resultado, mas que, para a alegria dafiel e aguerrida torcida da Pantera, explodiu em alegria, em pleno Domingo de Páscoa. Uma tarde inesquecível,e um começo de noite marcada por um retorno triunfal. Missão dada, missão cumprida. Nossa tropa de guerrei-ros está de volta à elite. Subir assim não é para os fracos. Quem não aguenta pede pra sair, que a Pantera vem aí! De capitão a DIAS DE GLÓRIA comandante! Está lá na letra do Hino: “Pantera, teu do problemas. Mergulhei junto com o Gilmar Estevam, o técnico que lema é a vitória, teus dias são de glória, time em um oceano turbulento, e final-conduziu a Pantera nessa jornada de raça e amor”. E para o presidente doépica, é um velho conhecido da tor- clube, empresário Edvaldo Soares, mente estamos chegando na praia, nocida democratense. Como jogador qualquer coisa menos que isso não é nosso grande momento. Hoje, posso– e capitão do time – foi o grande dizer que tenho 60% do time fechadodestaque na campanha histórica de digna do protagonismo do Democrata. paraadisputadoCampeonatoMineiro,1991, quando o Demô foi vice-cam-peão mineiro e “Campeão do Inte- “Digo sempre que o Democrata não e ainda vamos buscar reforços. Agora,rior”. Na época, Gilmar foi o artilhei- entra para ser coadjuvante. Estamosro do campeonato, com 14 precio- de volta à elite do futebol mineiro, e podemos dispor com tranquilidade dasos gols, que muito contribuí�ram vamos brigar para estar no G4, entrepara levar a Pantera até a final. os grandes, que é o nosso lugar”, diz quadra central onde está instalado o ele. E propriedade para tanto não lhe Depois disso, ele foi contratado falta. Presidente “pé-quente”, Edvaldo Mamudão. Se isso fosse feito lá atrás, aspelo São Paulo (onde foi, no ano assumiu o clube em 2002, também no dív� idas consumiriam todo o capital daseguinte,campeãodaLibertadores módulo 2 do Campeonato Mineiro, venda. Hoje não. Assim poderemosda América). No clube paulista, levando-o outra vez, em 2004, ao investir na construção de uma Arena eGilmar jogou na Arábia e em Por- Módulo principal, onde permaneceutugal. Como auxiliar técnico, em até 2012. Depois de uma temporada um CT (Centro de Treinamento), onde2004, esteve presente na campa- complicada ano passado, 2014 fez bri-nha que sagrou o time vice-cam- lhar mais uma vez a estrela do presi- poderemos investir nas categorias depeão da Taça Minas Gerais e cam- dente. E para manter o time na Elite os base e sediar jogos com mais confortopeão do Módulo II do Campeonato planos são grandiosos: e segurança para atletas e torcidas. EssaMineiro. E em seu retorno, agora estrutura fís� ica e organizacional é o quecomo treinador, não poderia ter “Fazer futebol é caro. E fazer futebol nos separa de parcerias internacionaiscomeçado de maneira mais sensa- semdinheiro,hoje,éimpossív� el.Desde já articuladas para tornar o Democratacional sua trajetória como coman- 2002, venho bancando esse time por- um time ainda mais forte e vitorioso, edante da Pantera! que acredito nele, e porque paixão não tem preço. Então, venho saneando as uma instituição independente e autos- contas, pagando dív� idas, administran- sustentável. E não falo de um futuro distante. Falo do que podemos começar já, nos próximos meses. Porque, para os próximos anos, além da elite do Minei- ro, nossas metas têm foco no Brasileiro. Estamos de volta, e viemos para ficar.”

Mais Mais Ponto de Vista Diego Trindade D’Ávila MagalhãesCrimeia, Ucrânia e a questão principal:A CONTENÇÃO DA RÚSSIA Em março, a República Autônoma da dos. No fim de 2013, houve manifestações de que as potências ocidentais orquestra-Crimeia (pení�nsula que até então pertencia na Ucrânia em prol da associação do paí�s à ram o golpe desde o iní�cio.à Ucrânia) declarou sua independência e União Europeia (UE), proposta rejeitadaaderiu à Federação Russa. A chamada ques- pelo presidente ucraniano Viktor Yanuko- Diante do golpe, os parlamentares datão da Crimeia envolve ao menos três temas vych. A mí�dia ocidental superdimensionou Crimeia declararam independência, e foibem mais amplos: a polí�tica doméstica o apoio popular a essa causa. Parte dos que aceita sua solicitação de adesão à Rússia,ucraniana, a intervenção de potênciasestrangeiras, e as relações das potências não a apoiam, por exemplo, pensa que a com a legitimidade prévia de referendo queocidentais com a Rússia. concorrência europeia ameaçaria econo- micamente as regiões mais industrializa- teve ampla participação dos cidadãos da Para o dia 25 de maio (escrevi este das da Ucrânia: o Leste, onde se concentraensaio dia 18) foram marcadas eleições a população russa. região. Parte destes compõe as forças depresidenciais na Ucrânia e, paralelamente, autodefesa que saí�ram às ruas e ocuparamreferendos em proví�ncias e cidades da Yanukovych, que chegou à presidência prédios públicos, para garantir a segurançaregião Leste do paí�s sobre a possibilidade via eleições, foi deposto do cargo em feve-de independência. Até junho, saberemos se reiro de 2014. Nesse mês, durante mani- pública (diante da inoperância do governoa guerra (pela Crimeia ou pelo Leste da festações contra a corrupção (semelhantes, de Kiev) e a autonomia do governo local.Ucrânia) ou a diplomacia prevalecerá. mas menores do que as que ocorreram no Contrariando manchetes de jornal, a Antes de desenvolver esta análise, con- Brasil em 2013), houve violência, e o gover- Rússia não invadiu nenhuma parte da Ucrâ- no foi culpado pelas mortes de manifestan- nia. Como aqueles cidadãos armados fala-vido o leitor a refletir sobre as suas fontes vam russo, os jornalistas apressaram-se emde informação. Veja de onde são extraí�das tes. Nesse contexto, parlamentares reuni- dizer que eram da Rússia. Mas grande parteas notí�cias dos grupos dominantes da mí�diabrasileira (por exemplo, www.g1.com.br). ram-se em sessão extraordinária, depuse- do povo ucraniano (e vários outros) falaRepare que todas as fontes de notí�cia no russo, porque a União Soviética (URSS)caderno Mundo são ocidentais (France ram o presidente eleito e agendaram a construiu as primeiras escolas públicas emPresse, British Broadcasting Corporation, eleição de maio (cabe imaginar o absurdo que os ucranianos se alfabetizaram. AlémReuters...). Pense: a ausência de agênciasde notí�cia russas, chinesas ou indianas, por que teria sido no Brasil a deposição da pre- disso, a ligação de berço entre ucranianosexemplo, é um indí�cio claro de que nós sidente em 2013).brasileiros precisamos ampliar nossa visão e russos remonta à época em que o Princi-de mundo. Estude os fatos atuais e do pas- Yanukovych tem sido protegido pela pado de Kiev subordinava Moscou (séculosado, para ter uma perspectiva menos XI) e mesmo à época em que a Rússia cza-enviesada do que a da mí�dia dominante. Rússia, que não reconhece o presidente rista conquistou a Ucrânia (século XVIII) interino Oleksandr Turchynov. Este apoia – nesse meio tempo, o território ucraniano Fatos? A palavra parece estranha aos um acordo com a UE e a adesão da Ucrâniajornais que preferem opiniões a notí�cias, e à Organização do Tratado do Atlântico foi dominado por poloneses, mongois eque ignoram a história. Este ensaio focalizaaqueles três temas inicialmente destaca- Norte (OTAN). Por isso, mesmo sem ter sido tártaros. Durante a maior parte do perí�odo men- eleito democraticamente, o governo Tur- cionado, a Crimeia esteve sob domí�nio chynov foi imediatamente reconhecido mongol ou tártaro, que perderam para a pela UE e pelos EUA, que garantiram apoio Rússia. Os soviéticos construí�ram a base financeiro (multibilionário) e militar naval de Sebastopol na Crimeia, onde se (supostamente para “proteger” a Ucrânia e recuperar a Crimeia). Há fortes indí�cios situa desde então a única frota russa de águas quentes. Se a Ucrânia aderisse à

OTAN, essa frota russa poderia ser neutralizada (ou sequestrada)facilmente pelo Ocidente. Por isso, a Rússia sempre buscou, juntoà Ucrânia, garantir a autonomia da Crimeia, e estabeleceu aí� olimite até onde toleraria a expansão da OTAN. Por que as potências ocidentais expandiram a OTAN em direçãoà fronteira com a Rússia depois do fim da URSS (1991)? Paraconter a Rússia. No século XIX, o Império Britânico (maior forçanaval do mundo) tentou conter a Rússia (maior força terrestre domundo). Durante a Guerra Fria (1947-1991), quando uma cortinade ferro dividia a URSS e a Europa Ocidental, os EUA tentaram omesmo. A OTAN agrupava as forças defensivas do Ocidente. Desde1991, ao contrário do que prometeram aos russos, os EUA confe-riram à OTAN caráter global e ofensivo, reavivando a ideia dacortina de ferro, agora a 800 km (não mais a 2300 km, como em1991) de Moscou e mesmo nas fronteiras asiáticas da Rússia. Depois dos desastres criados pela OTAN na Lí�bia e no Afega-nistão, há motivos para preocupação. Seu apoio incondicional aopleito ucraniano sobre a Crimeia pode levar a uma guerra! Entreas causas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) estava a redede acordos de grandes potências com potências menores: o Impé-rio Alemão prometeu apoio incondicional ao Império Austro--Húngaro, o Czar da Rússia prometeu o mesmo aos sérvios; aguerra dos Bálcãs envolveu sérvios e austrí�acos e, assim, alemãese russos; os franceses e britânicos vieram a reboque. Com a diplo-macia engessada por alianças incondicionais, só resta a opção deir à guerra. Esta situação assemelha-se aos pactos da OTAN como governo interino da Ucrânia. Enquanto isso as manchetes brasileiras anunciam supostasagressões russas à Ucrânia, quando a única ameaçada e sanciona-da é a Rússia. Retrata-se um conflito entre Davi (Ucrânia) e Golias(Rússia), para legitimar a intervenção da OTAN, quando a inter-venção ocidental na polí�tica doméstica ucraniana deu iní�cio àescalada do conflito. Publicam-se manchetes ao estilo “os russos estão chegando!”,quando, na verdade, a Rússia tem reagido ao modo como as dis-tantes potências ocidentais projetam-se militarmente até asfronteiras russas. VERSÃO EURO-AMERICANA: os ucranianosapoiariam o acordo com a UE; as manifestações de apoio àUE foram violentamente reprimidas pelo corrupto governoYanukovic; o Parlamento ucraniano teve motivação e basejurí�dica suficiente para promover um impeachment; diantede um grande exercí�cio militar russo no Mar Negro e damobilização de militares apoiados pela Rússia na Crimeia, onovo governo ucraniano pediu ajuda aos EUA e à UE; ambosofereceram seu apoio. VERSÃO RUSSA: não se pode dizer que a maioriados ucranianos apoia o acordo com a UE; as potências oci-dentais apoiaram as manifestações e o movimento polí�ticoque culminou com a deposição do presidente eleito; a vio-lência policial ou a corrupção não são motivos suficientespara um golpe de Estado em qualquer paí�s; a deposição dogoverno eleito não seguiu os procedimentos constitucionaisda Ucrânia; o Ocidente não deveria apoiar o novo governo,que não foi eleito; a Rússia realiza exercí�cios militares agen-dados com antecedência, assim como outros paí�ses, e nãointerveio na Ucrânia, direta ou indiretamente.DiegoTrindadeD’ÁvilaMagalhãesProfessor de Relações Internacionais (Universidade Federal de Santa Maria - RS)Doutorando em Estudos Estratégicos Internacionais (UFRGS)[email protected]

Mais Mais Ponto de Vista Newton Luiz Concellos DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Anos atrás participei, como bolsis- sileira e americana. Obras de autores povo. Ainda hoje, as profissões em ta, de um programa na “Harvard Uni- como Celso Furtado, Caio Prado que se sujam as mãos são deprecia- versity(USA),chamadoPROBLEMAS Junior, Vianna Moog, Paul Samuel- das no Brasil. DE DESENVOLVIMENTO ECONÔ� MI- son, W.W.Rostov, Peter Drucker, Tho- CO”. Tí�tulo pretensioso para se ava- mas Skidmore, dentre muitos outros Diagnosticamos ainda outros pro- liar problema tão complexo e que mais, passaram a ser nossos livros blemas como a burocracia excessiva de cabeceira. e o peso insuportável dos impostos. tanto afligia, e ainda aflige, a nós Estes, necessários para manter a O primeiro choque que tivemos, ao pesada máquina governamental sus- brasileiros. chegarmos em Nova Iorque, foi a tentando tanto gente ociosa, incom- diferença entre a grandeza dos seus petente e desinteressada. Outros Vivia-se no Brasil os anos de chum- aeroportos e estradas, comparados diagnósticos: a falta de meritocracia bo da ditadura militar, e nos Estados com a BR-381, ainda não asfaltada, como desestím� ulo à produção, a cor- Unidos a guerra fria contra a União carroçal na verdade, e o acanhado e rupção e o suborno tolerados, e o Soviética. obsoleto aeródromo da Pampulha. famoso jeitinho brasileiro, tão valo- rizado por nós como prova de esper- Nosso grande e poderoso irmão do Perguntas que não queriam calar: teza, e que é na verdade uma de mui- norte, assustado com o estrago polí-� por que eles chegaram tão longe, e tas maneiras de burlar a lei. tico causado pela pequenina Cuba, nós não? O que houve em nossa tra- jetória que travou nosso desenvolvi- Após meses de exaustivos estudos, ilha isolada do resto da América pelo mento? um dos colegas fez uma simples e mar do Caribe, temia que nosso país� singeladescoberta.“Foimuitotempo de dimensões continentais, e com Era um bom começo, mas as res- e dinheiro gastos à toa. Bastaria postas encontradas não foram agra- lembrarmo-nos da piada da forma- numerosas fronteiras terrestres, se dáveis. ção do mundo quando Deus questio- nado por São Pedro, por dotar um bandeasse para o lado da Rússia O primeiro obstáculo identificado pais com tantas benesses, clima agra- foi religioso, pois enquanto para os dável, praias maravilhosas, natureza arrastando também toda América do puritanos ingleses, trabalhar, ganhar dadivosa, sem terremotos nem vul- Sul.Aí,� então,odanoteriaproporções dinheiro e enriquecer agradava a cões, ao passo que outros eram tão continentais. Deus, para nós ibéricos era mais fácil castigados pelas intempéries. Ao que um camelo passar no fundo de uma Deus retrucou dizendo: espere só pra Na guerra de propaganda que agulha, do que um rico entrar no céu. ver o povinho que vou colocar lá”. visava divulgar as maravilhas da Osegundoobstáculo,talvezomais Será mesmo? Conclusão: esse pernicioso de todos, era a máxima assunto por sua importância e com- democracia com o capitalismo ame- que dizia que FIDALGO não trabalha, plexidade, exige um espaço maior. quem trabalha é o escravo. É� indig- Voltaremos ao tema. ricano, em contraposição à ditadura no de um verdadeiro cavalheiro sujar as mãos. Esse comportamento NewtonLuizConcellos do proletariado e o comunismo cognominado “mazombismo”, nos russo, pairavam os objetivos não fez um grande mal, pois nenhum paí�s [email protected] declarados: ganhar os corações e progride sem o trabalho duro de seu Engenheirocivil,mestreemgestãodeuniversidades. mentes dos jovens, potenciais futu- ros lí�deres dos paí�ses emergentes. Sob esse disfarce, fomos nós diag- nosticar os problemas que travavam o desenvolvimento brasileiro e sugerir soluções para superá-los. Iniciou-se então uma verdadeira maratona de leituras da história bra- 50JUNHO / 2014


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