www.maismaisperfil.com Mais Mais FOTO: BETH COLOR Nº 46 -Julho/2016 Proibida a venda Os irmãos Marcelo e Flávio Ramos
2JULHO / 2016
SEJA UM(A) MAQUIADOR(A)REVENDEDOR(A) VOCÊ MAQUIA. VOCÊ VENDE. Com a revenda dos produtos você terá um ganho de 30%. Quanto mais você maquia, mais você vende, mais você ganha. COMECE UMA NOVAATIVIDADE PROFISSIONAL! RUA BÁRBARA HELIODORA, 483CENTRO - GOVERNADOR VALADARES TEL.: (32) 3271-1937
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12 Capa 26 Entrevista Exclusiva POR WILMA TRINDADE Padre Francisco Vidal34 Ágora SOsuirmrfãaosnFldávoioeaMmarceelolhRaomrosondaNoites quentes, 24 Acontecimentoinverno gelado POR WILMA TRINDADE29 10 POR ETELMAR LOUREIRO Acontecimento POR WILMA TRINDADE No reino de Thaís 42 Reportagem Especial Brasil: modelo de gestão falido 44 O conto de fadas de Empresarial Ana Luíza e Henrique POR WILMA TRINDADE 48 Isso é Quente POR PAULA GRECO 20 28 50 Brasil travado O País do Futuro Lições da Coréia do Sul para o Brasil Etelmar Loureiro Tarciso Alves Diego Trindade D’Ávila Magalhães 38 48 Blindagem Lusitanos x Britânicos Empresarial Newton Concellos Mayra Rody Peixoto 8JULHO / 2016
Editorial GRAFICA NACIONAL Wilma Trindade 99JULHO / 2016 Ufa! Essa foi difícil. Mas chegamos até a você, leitor, JULHO / 2016 graças a Deus, que nos proporcionou muito trabalho. Aleluia! Linda e atualizada como sempre, iluminando o bem feito, sem deixar de considerar com os nossos antenados articulistas a realidade do Brasil de hoje, e a do país do futuro, esta edição está enriquecida por inédita e exclusiva entrevista com o Pe. Francisco de Oliveira Vidal concedida a esta editora, falando de temas como ética, moral, e de outros dramas que pressionam as sociedades em geral. Com a sensação de que o mundo está sendo revi- rado de cabeça para baixo, ecoa em minha memória a voz do jornalista e apresentador Boris Casoy: “Isso é uma vergonha! É preciso passar o Brasil a limpo!”. E, por incrível que pareça, a operação deflagrada pelo Ministério Público e a Polícia Federal, como qquuee aatteennddeennddoo aa uumm ccllaammoorr qquuee ssee ggeenneerraalliizzoouu,, nnããoo eessttáá ddeeiixxaannddoo ppeeddrraa ssoobbrree ppeeddrraa.. PPaarraa aaqquueelleess qquuee ccuullppaamm aa LLaavvaa JJaattoo ppeelloo ddeessmmoo-- rroonnaammeennttoo ddee ggiiggaanntteessccaass eessttrruuttuurraass eemmpprreessaarriiaaiiss,, ccoollooccaannddoo oo BBrraassiill nnaa eessttaaccaa zzeerroo,, oo rreeccaaddoo éé:: cchheeggaa ddee mmeennttiirraass!! TTeennhhoo cceerrtteezzaa ddee qquuee ppoovvoo bbrraassiilleeiirroo pprreeffeerree ssee oorrgguullhhaarr ddee eerrgguueerr oo sseeuu ppaaííss ssoobbrree bbaasseess mmaaiiss ssóólliiddaass,, ééttiiccaass ee vvaalloorroossaass,, mmeessmmoo qquuee oo pprreeççoo ddeessssaa rreeccoonnssttrruuççããoo sseejjaa oo mmaaiiss aallttoo qquuee ssee ppoossssaa iimmaaggiinnaarr.. EE eessppeerraammooss qquuee oo jjuuiizz SSéérrggiioo MMoorroo jjaammaaiiss ssee ddeeiixxee ssuuccuummbbiirr,, aaiinnddaa qquuee ssee mmuullttiipplliiqquueemm aass tteenn-- ttaaççõõeess ddooss ppooddeerreess ddaa RReeppúúbblliiccaa,, qquuee nnããoo ssee ccaannssaamm ddee eexxiibbiirr ssuuaass lliinngguuiinnhhaass ddee ccoobbrraa,, ffiinnaass ee ffeerriinnaass.. NNoo mmaaiiss,, nnoossssaass ppáággiinnaass eessttããoo ccoolloorriiddaass ppeellaa vviiddaa qquuee sseegguuee,, ppooiiss aa EEssppeerraannççaa nnooss mmoovvee ee nnooss gguuiiaa,, ccoommoo uummaa cchhaammaa qquuee jjaammaaiiss ssee aappaaggaa.. EE vvaammooss eemm ffrreennttee,, qquuee aattrrááss vveemm ggeennttee.. AAttéé aa pprróóxxiimmaa,, sseemmpprree ssee DDeeuuss qquuiisseerr.. AA ttooddooss ooss aappooiiaaddoorreess ddeessttaa eeddiiççããoo,, oobbrriiggaaddaa!!ExpedienteFEGEGGwE(rFGEGwEGr(E3e3eodtosdtsrrorroieip3tept3etálteáliiovmaovmtaltrl)fcr)fcmomegooeigoior9cor9acarrrerrrdedaaaai9napai9np|av|avurufrf9aeDN9aieDNiiiaçLGaçsLGsdrd5r5ae,ãate,oãtoffeoe3oPa3Paicsoicsoululrririiir@-ii@-eéaegéoargor1t1tVVererlolohnnhnnur1:ur1:aaiiytytWoraWoram2lm2lGaGaooaaAltAlt4l4li,dimr,dmraalili|oá|oárMmrMmaaeep/fp/afuauTTrrisisaaaaicreicreii,,9l9lpropyroyo.o.GsGsTTacac88rradad:r:reogeo-ag-a44ririAuAurrnnmMcemMceaR3aR3çlçlididmmldldaao7o7ãGdãGd|a|aeleldodo-o-o::wwdds0s0-r-r5,5,yysesdedeeJ7J7ww..MMoo0mP0mPuuaa00nn0|e0|wewaallWW77hhr0ri0iaaFFCC.x.xqqoommuuToToooe/e/uuuu//ttFFttxxttiinnaaoo992n2nooooeeLLhhiirrhh0099ss,,ssmmtitiaa::oo11NNzz11mmddaapp6W6W((22SSeeaaKKççaallii..ww11||iillaaããiilliivvÉÉmlml--ssrrootCtCaaee00eeppoopp.i.i))aaoorrs6s6nneerraaTTnn||oo00rrrr||LLttiiifi1f1RRaannbbuuiiCCeellttddiiii..oododozzvvccaa::iolaioladdCCsasaememããoaobab,,oonnooBB::ccrereTTaaeettaahhddllrlrloooocCcCiirsorsossee,,lloToTllssooaa::AArrrrDD,,ccllBBvviiiiseeseeeeoobgbgsseeooAA||lllTTlTTIIvvmomroreeiissnnsptspte,de,drrsPsPeaeaaasdsdususeeããll,a,aoo::
Mais Mais Opinião BRASIL GÓLGOTA PEGOU MAL POR ETELMAR LOUREIRO MODERNO No episódio da prisão do ex-ministro Paulo CRIANDO A troca de Dilma por MichelBernardo, ninguém duvida que sua mulher, a PRECEDENTES Temer acendeu no brasileiro asenadora Gleisi Hoffman, tenha empenhado esperança de descer da cruz emtodo o seu prestígio, para conseguir que ele Sob o pretexto de que foi feita depois que foi pendurado pelo gover-fosse solto. Até aí, é compreensível! do horário consentido, o Ministro do STF no petista. Ninguém imaginava, Teori Zavaski anulou uma compromete- porém, que no Calvário houves- O que vem sendo criticado é o fato de a dora gravação entre Lula e Dilma, em que se tantos maus ladrões, todosprisão ter sido revogada pelo ministro Dias ela diz ter enviado ao petista o termo de posando de São Dimas, o únicoToffoli, que, em outras ocasiões, assessorou posse como ministro da Casa Civil, para “gente boa” crucificado ao ladoo governo petista e o próprio PT, partido de livrá-lo de eventual prisão. O precedente do Filho de Deus. A situaçãoBernardo. Ao invés de se considerar impe- já está sendo festejado pelos adeptos do complicou-se. Em pouco maisdido para julgar o caso, Toffoli não fez ceri- extraconjugal, que pretendem invocá-lo de um mês, três categorizadosmônia para colocar o homem na rua. sempre que forem vítimas de um flagra discípulos de Temer deixaram extemporâneo, ou de um grampo arbi- o Morro da Salvação, ficando Mas o ex-ministro que se cuide, pois atrás trário. a meio caminho do “Moro” dade todo suposto contraventor há sempre um Condenação. É tanto “apóstolo”Sérgio Moro. despencando na via-crúcis, que, não demora, o atual Ministério SORTE NOSSA contabilizará mais do que as três quedas sofridas por Cristo. Se prosperarem as tramas que vêm sendo E o povo, oh!!!costuradas no sentido de barrar a Lava-Jato,há risco de Dilma Rousseff voltar ao Poder, RUMO AO evpsippsninnfouurOdbiarPãoésssamêearoassuvgtnaenépaiariicosncjadacareafiebndanióarnsucAroaedeipsddáamclalrmeorreoomoáoistmcsf.uatoé,ToaoBiAgntcumairciniêsrfnetanmmaisaneercnihsdiscaiioasaaaqsoaioaçmtllms,s,ua,iã,Msrq,ccetpcoeoáluouaufaouepdimesdleectgcneoeeemoheoidicienrunrasiitiadnstáoaqetepdeaseutlmnmuac,meousdSoaenopipeeais,anantvtrunllcesFideteeaúumoaarux.odçnlansqatptão,eeretimumore.jrmeibaCieanrçemãbom,oarotaotlsrrmte,aaCeeadsaeinlnsorevrduaãdoaiteepa2lmcooueezgavrl0,tiaráees7pr1eeraruzsaxolr.m8i.,.aor-,o1.sA.e-ba-e de o impeachment sobrar para Rodrigo VESTIÁRIOJanot. Ainda bem que existem políticosisentos, impolutos e insuspeitos, tipo Renan LEI SECA, ZAPZAPCalheiros, Waldir Maranhão, Sarney, Hen- MAS NEM TANTOrique Alves, Romero Jucá, Edison Lobão, Na feira, o vendedor anuncia-Eduardo Cunha, afora outros paladinos da Contrariando a tradição, não houve venda de va, repetidamente:justiça empenhados em fortalecer a célebre bebidas alcoólicas nas barraquinhas instala-operação. das nas quermesses promovidas por diversas - Aproveitem, feijão a preço paróquias locais. Ainda bem que prevaleceu o de banana; feijão a preço de QUE O DIGA O bom senso, e não se reprimiu o consumo delas. banana!!! CÓDIGO PENAL No frigir dos ovos, lucraram os ambulantes instalados nas imediações dos festejos, que - A madame aproximou-se, e “Não mandam nessa nega aqui”, bradou a se fartaram de vender a tradicional, saboro- perguntou:deputada Tia Eron, no Conselho de Ética da sa, indispensável e inofensiva cerveja. ComoCâmara Federal, ao votar pela aprovação do de costume, nenhum incidente foi registrado. - Qual o preço do feijão, moço?parecer favorável à cassação do mandato do - Cinco reais, a dúzia!!!deputado Eduardo Cunha. Alguns “cabeçasde bagre”, ávidos por confusão, chegaram apensar em processá-la, por autoinjúria racial.Ninguém merece!!! ALÔ, HELICÓPTERO! Apesar da resistência dos taxistas, o UBERse amplia no Brasil, mostrando arrojo, criati-vidade, e oferecendo produtos cada vez maismodernos. A última novidade é o UberCOP-TER, serviço de transporte urbano, tipo táxi,prestado através de helicópteros. De início, aopção é exclusiva para os moradores de SãoPaulo, onde cerca de 10 helipontos já estãodisponíveis para ida ou vinda de usuárioscadastrados. A expansão para outras loca-lidades é questão de tempo, pouco tempo! 10 JULHO / 2016
SURFANDOAONMDEALHOR Marcelo Ramos e Ivy, Flávio Ramos e Tatiana No ano em que comemora 20 anos de existência, a Rock Point decidiu rein- ventar-se, e recebeu amigos para sua reinauguração. O objetivo da empresa foi recriar o belo e transformar o con- forto em compromisso de bem estar para todos, funcionários e clientes. Com um coquetel, os proprietários Marcelo e Flávio Ramos mostraram o charme e funcionalidade da nova loja, totalmente adequada ao padrão de consumo do novo século, onde o cliente pode escolher com liberdade os produtos que desejarem. Um verdadeiro convite às compras... O patriarca José Celio, com os filhos Júnior, Flávio e Marcelo Marly Ramos e a filha Jacqueline Ivone com as sobrinhas Carol e Marcela Flávio e Tatiana ladeados pelos filhos Rodrigo e Vitor Marcelo e o primo, Daniel Ramos 12JULHO / 2016
Amigos: Adilson, Jansey, Marcelo e Flavio Tatiana e sua mãe Clara. Ivy e sua mãe Valesca DamásioAmigo e parceiro Geraldo Araújo Marcelo com os amigos Imaculada e Amilton Pastor Danilo Secon, Marcelo e Dr. Amarildo CostaMarcelo e Grace Heringer JFoasméiCliaérlieos:RBaimanocsaeBMararrolyso Ramos, Dilene Dileu, Marcelo, Fausto Perim e a filha Ana Luiza Jacqueline e a filhaIvy e o primo Wagner Damásio Ivy e a amiga pediatra Walquiria de Paula Álotjialas MMoenlitsesiaro: Eelias eduBpeltaâdnaias Marcelo e Ivy com o amigo Gustavo LeitePIveyderoMMaracceielol eRaJamnodse,rpsorensLtiigmiaados por Ivone e os pais: Manoel e Valesca Marcelo e Flávio entre os amigos Guilherme, Ramon e Orlando
POR WILMA TRINDADE Reitor José Geraldo Lemos Prata Pró-reitora Acadêmica professora Lissandra Lopes Coelho RochaUNIVALE anuncia primeiro processo seletivo para o curso de Medicina Foi com muita alegria e entusiasmo mento à comunidade, como o Polo Integrado que, no dia 17 de maio, o presiden- Odontológico ao Paciente Especial (Paope), te da Fundação Percival Farquhar, o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e, na mantenedora da Univale, anunciou área de Enfermagem, o Ambulatório de Lesões, em Coletiva de Imprensa a grande notícia: o especializado no tratamento de feridas crô- MEC autorizara o sonho de tantos que haviam nicas, e muitos outros projetos de extensão e lutado antes dele. Aprovado com nota 4, sendo 5 ação social, desenvolvidos pela Univale junto à a máxima, o curso de Medicina da Univale come- comunidade de Governador Valadares e região. ça agora com 100 vagas anuais, 50 em cada semestre. E o que mais surpreendeu: sem ves- “Enquanto outrora 5% por cento dos for- tibular. O processo seletivo considerará a nota mados tinham residência médica, o Curso de do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Medicina da Univale já começa tendo formatado “Ganhamos em transparência e qualidade. O o Programa de Residência Médica com especia- objetivo é que o curso de Medicina da Univale lizações. O objetivo é que, daqui a seis anos, a obtenha nota 5. Um médico mal formado é um instituição já tenha um programa de residência problema para todo mundo”, disse o presidente médica de qualidade. A Univale também vai da FPF, Dr. Rômulo Leite. construir um Centro Clínico, uma UPA e um Ambulatório, que garantirão uma experiência Instalada em dois campi, com área total de necessária, pois antes de se formar o médico mais de 45 mil metros quadrados, a Universida- tem que gostar de gente, e a UPA proporcio- nará isso. A intenção é oferecer à comunidade de Vale do Rio Doce (UNIVALE) tem tradição profissionais não só formados em Medicina, na oferta de cursos na área da saúde. Em mas médicos humanizados. E a estrutura dos que pesem os anos de espera, o curso de cursos da área de Saúde que a instituição já Medicina chega num momento certo, já possui pode oferecer um suporte ao curso de que o presidente de sua mantenedora é Medicina”, antecipa o Dr. Rômulo, que é médico um médico, e a instituição alcança a sua gastroenteorologista, acrescentando: “E vale maturidade, considerando os 41 anos ressaltar que temos convênios com o Hospital do seu primeiro curso na área da saúde, Regional, do Samaritano, e o São Lucas, e demais o de Odontologia – que já formou mais hospitais da região (Aimorés, Manhuaçu, Peça- de 3.500 cirurgiões-dentistas – e estão nha). Estes hospitais darão suporte ao internato consolidados os cursos de Enfermagem, hospitalar dos alunos”. Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Psico- logia e Educação Física. Assim, podemos comemorar. O curso de Medi- Juntos, esses cursos formam o Núcleo cina da Univale, tão reivindicado pela comuni- de Cursos da Saúde, que é ainda enri- dade, é hoje uma realidade que a fará subir de quecido com vários projetos de atendi- patamar, em todos os sentidos. 14JULHO / 2016
15JULHO / 2016
Dr. Manoel Arciso e Aparecida POR WILMA TRINDADE Poderosa FOTOS RAMALHO DIAS Manhã Oconvite para a Inauguração do Hospital Unimed Governador Vala- dares fez da manhã do dia 20 de maio último uma das mais movi- mentadas e poderosas dos últimos tempos da Planície. Personalidades da Instituição e políticos locais, estaduais e federais, além de expressões empresariais e da classe médica e de outras da sociedade valadarense, marcaram sua presença, sendo assediados pela mídia especialmente convidada. Esperado e muito bem estruturado em sua organização, o evento fica registrado como um grande acontecimento que honra a magnitude da execução do projeto, uma obra majestosa que representa também uma conquista dos conveniados da Unimed. Dr. Anderson Pereira dos Santos e esposa Dra. Elia Pitanga Oftalmologista Dr. Gilberto Boechat, Dr. Paulo Bicalho, Dr. Paulo Fontes e a esposa LiliPe. Francisco Vidal e Zulma Pitanga DAsr.sRocoibaeçrãtoo MCaérdloicsaMeaDchr.aMdao,nporeelsAidrceinstoe daOo Dsur.pMeramnoeerclaAtrisctisaoHercilinho Diniz e dOirperteosridDer.nPteauAlnodReorsboenrtPoeBreiciaralheo o Re eoitpoercduaaUrisntiavaAlendJoréséMGeerlroaldo Prata ODRôrp.mrAeunsldiodeeLrsneotitened,PeaeroFeuiarnuadtadaoçl ãsporSePasneidtreodnsivtaeldFaarUqnuihmaer dD/rG. V, 16 JULHO / 2016
A realiza FOTOS WILMA TRINDADE elegantes e muito agradáveis. Totalmente climatizada, com dois Especialista em Implantodontia e Pró- tese Dentária, Pós-Graduada em Estética, amplos consultórios equipados com tec- a Dra. Layla Dias comemora a realização nologia de ponta, sala de esterilização, e de um sonho, acalentado desde o primeiro mais ambientes pensados para o conforto dia de trabalho em sua profissão. Há nove da sua equipe e de seus clientes, a Clínica anos atuando em Governador Valadares, Layla Dias – Odontologia Especializada é no dia 1º de julho de 2016, ela inaugurou o resultado do esforço pessoal de quem a Clínica Layla Dias Odontologia Especiali- priorizou os estudos e hoje se dedica a zada, com um finíssimo coquetel assinado um profissionalismo exercido com muito pela promoter Paula Renata, da Finesse. carinho, e que tem como prioridade a satis- fação dos clientes, dos quais tem conquis- Clientes, amigos e familiares a presti- tado fidelidade pela excelência de seus giaram, e juntos ao pastor Bruno de Quei- trabalhos. A intenção é que o cliente faça rós, da 1ª Igreja Presbiteriana Renovada, em sua clínica todos os procedimentos, em louvaram e agradeceram a Deus, por sua todas as especialidades. merecida conquista. O projeto idealizado por ela resultou em ambientes arrojados,Layla Dias e esposo Leandro Vieira FariaMLaayrliaancoamDiaass iermMãasriely Dias FLoanyltaeslaFdaeraiadae pMealorislesnoegVroiesirFaausto Layla com os amigos Dr. Michelle Tondo e Luzilene Pastor Bruno, Layla e Lucymaria QueirozCom o tio Lourival, e Rute Dias PLaayullaaeRaencaetraimonialista Amigos Fagner e Fernanda, Liliane e Daniel Bartelli Sônia, Layla e Saturnino Lopes 18 EPECIALISTA EM IMPLANTODONTIA | ESPECIALISTA EM PRÓTESE DENTÁRIA | PÓS-GRADUADA EM ESTÉTICAJULHO / 2016
ção de um sonhoMomento de agradecimento à Deus pelo novo empreendimento Layla Dias com o pai João José Dias Kátia, katiane, Marcienir, Dulce, Cleuza, Alzira, Marilene e Fausto Layla e sua secretária Vilma Grigório Layla com suas primas Mayara, Mikaely, Simone, Lourdes e LuízaLayla com o Dr. Robert Ramos e esposa Amigas: samara, Fernanda, Karol, thayane e LucymariaSLaeysltaSceonmatC, eláeusdpiaosLoima, coordenadora JrehperneifseernetaAnítletosnda CisdoceSAomairgeasseKVaarlnaeRssoadrpigeuneas, Priscilla Layla Dias e o irmão Gregson Dias CShomeilaa Cparirmvaalho LJeeafenrdsroonVeieira Faria eRaLnogrrearyFnieguLeoipreedso, LaylaRUA DOM PEDRO II, 864 - A | CENTRO - GOVERNADOR VALADRES | 33 3225.0771 19 JULHO / 2016
Mais Mais Ponto de Vista Etelmar Loureiro Brasil travado A evolução dos fatos tem revelado sadora de um dos maiores acidentes jetos mofam nas prateleiras do Poder. uma nítida divisão das comunidades. ambientais do mundo. Passados mais E de lá só saem nos períodos eleitorais, De um lado estão as que se aglutinam de sete meses do acontecido, o que para frequentar palanques políticos. em torno de seus ideais. De outro, se observa é um inexplicável jogo de aquelas que optam por caminhar na empurra entre os implicados, enquan- Nesse rol perduram a cobertura do base do cada um pra si e Deus pra to as vítimas sofrem consequências de Córrego Figueirinha e o término de todos, do salve-se quem puder. Desne- toda ordem. Nesse ritmo, o máximo sua canalização; a modernização do cessário dizer que as primeiras obtêm esperável, no curto prazo, é que o caso Teatro Atiaia; a reforma e transfor- mais sucesso. vire tema de novela, e que seja insti- mação do prédio da Açucareira em um tuído um feriado alusivo ao evento. grande centro cultural; a melhoria e Os exemplos são vários. Um dos aparelhamento do Aeroporto Coronel mais eloquentes vem de Hiroshima O país está travado. Pouco tem sido Altino Machado, afora outras metas e Nagasaki, cidades devastadas por feito em prol de seu desenvolvimen- que foram e continuam sendo objeto bombas atômicas, na Segunda Guerra to, ao contrário do ocorre nas nações de inúmeras promessas enganosas. Mundial. Inteiramente reconstruídas, onde predomina sadia aliança entre elas agora figuram entre as principais governo e comunidade. Sem esquecer a vinda de uma gran- do Japão. Esse ressurgir das cinzas de indústria, a extensão do gasoduto e não aconteceu por milagre. Foi fruto Ainda recentemente, na Suíça, foi a duplicação da BR-381até esta cidade, do trabalho de um povo que, unido, aberto ao tráfego ferroviário o novo assim como a inclusão do município não se deixou abater pela tragédia. túnel do Monte São Gotardo. Perfu- na área da Sudene, conquistas pelas Com garra, determinação e espírito rado sob os Alpes, com quase 60 qui- quais a Prefeitura e os políticos locais patriótico, os japoneses buscaram lômetros de extensão, é o túnel mais sempre se comprometeram a batalhar. nos escombros da guerra forças para longo e profundo do planeta. Marco Esse discurso, entretanto, só ecoa nos resgatar sua honra, sua altivez e seu da engenharia moderna, a obra foi períodos de caça aos votos. bem- estar social. Hoje eles se orgu- entregue sem atraso e custou apenas lham de mostrar ao mundo resultados o que deveria custar. Contando 78 anos de fundação, e que consagram a importância do amor com uma população que se aproxima à pátria, do esforço conjunto e da per- No reverso desse cenário, o Brasil dos 300 mil habitantes, Valadares é o manente crença em um futuro melhor. mostra uma coleção de obras muito espelho do Brasil. Tem todos os predi- atrasadas ou paralisadas, sem expec- cados físicos para crescer. Faltam-lhe, Entrementes, no Brasil impera a tativa de conclusão. Entre elas, a entretanto, administradores mais efi- desmotivação provocada pelas tur- rodovia Transamazônica, a ferrovia cientes, políticos mais comprometidos bulências sociopolíticas e econômicas Transnordestina, a transposição do com a terra, lideranças mais arrojadas, que assolam o país. Carente de bons Rio São Francisco, e outras que já con- povo mais engajado e uma política de governantes e de lideranças que o sumiram fábulas de recursos financei- incentivos que atraia investimentos. motivem, o povo se tornou indiferente, ros, grande parte destinada a cobrir Pode não ser tudo, mas convenhamos desinteressado e negligente diante das superfaturamentos e mais falcatruas que é muito! questões nacionais. engendradas por mestres da corrup- ção. Falar sobre isso é o mesmo que EtelmarLoureiro Prova disso é que ainda se buscam fazer mímica pra cegos. culpados pelo rompimento da bar- BacharelemDireito ragem da Mineradora Samarco, no Melhor direcionar a atenção para E-mail:[email protected] município mineiro de Mariana, cau- Governador Valadares, onde, sob olhos Blog:http://gentefatoseabstratos.blogspot.com perplexos e descrentes, inúmeros pro- 20JULHO / 2016
21JULHO / 2016
apresenta: LuPadstmoirlaa FerPanstaonrada SPialsvtaonraa Ferber Brum Nunes TPaatstioarnaeRolando EPlaisztoarVa . PMasatorrya APdarstioarna e Silveira Duarte MedeirosDIAS 18 A 21 DE AGOSTOPrimeiro Lote: R$ 60,00 Inscrições: Informações: quadrangulargv.com (33) 3272-4080Local: Apoio: REVISTA1ª Igreja do Evangelho QuadrangularAv. Brasil, 3897 - Centro - Gov. Valadares 22 JULHO / 2016
POR WILMA TRINDADEAeDlroe. xTgahrnuiadpgroeoNVCeiocvltenosartgodone,eCJsuaiBrzvedaaalthrVoiza; NroaeavddeevsoE,gxDaeodcuuogçFlõaeeslsipNPeeevMneaasirest;inAdsnetPsôeinnmitoob;NaaregavaerdtsiosJtrúadnpoioláerssttiacdaoMdaeriMaiLnúacsiaGeBraaribsosa; Douglas Neves e a esposa Aline Pascoal Neves FOTOS PIERRY AIRES E WILMA TRINDADE PROJETO LAPIDAR-SE Por que toda vida é preciosaaDsosuingalaos cNoenvveêsnio AOCCaildedrxaevadasneãlhdmooreVbraaeVlcraigcedatboaderrouedrnoesteítulo de O sonho de transformar vidas fez noite dor do projeto que será desenvolvido com 15 especial no Auditório da FIEMG Regional Rio detentos da Penitenciaria Francisco Floriano Doce, no dia 20 de junho, com o lançamento de Paula (PACA). “Com uma profissão desse do Projeto Lapidar-se, uma iniciativa do Grupo nível, o ex-detento não precisará enfrentar as Nevestones. “Foram três anos acalentando esse muitas dificuldades e discriminações para se desejo, e de buscas por parcerias. Esse é um inserir no mercado de trabalho e no convívio momento emocionante para todos nós” disse social”, comentou Douglas Neves. Beatriz Neves, sócia do sobrinho Douglas Neves e do filho Antônio de Assis Neves Júnior. A formatação do projeto conta com o talen- to da renomada artista plástica Maria Lúcia Desenvolvido com objetivo de proporcionar Barbosa, que irá trabalhar diretamente com os independência profissional a presidiários, com presidiários. Com os equipamentos e insumos o ensino de técnicas de lapidação e criação, o doados pela Nevestones, a intenção, além de Projeto Lapidar-se foi abraçado pelo Dr. Felipe ensinar, é incentivar e deixar fluir a criatividade Martins, do Instituto dos Advogados de Minas dos detentos e agregar valor às peças artesa- Gerais, que conquistou a parceria da Univer- nais, que poderão participar de exposições no sidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Brasil e no exterior e serem comercializadas, Conselho de Criminologia e Política Criminal com a renda revertida em prol da comunidade de Minas Gerais. prisional da penitenciária. Por sua importância na integração social do A beleza do Projeto Lapidar-se emocionou ex-presidiário, o modelo pode se expandir por e ganhou a simpatia da imprensa e de demais todo o Brasil. E começa em Governador Valada- convidados que enalteceram a iniciativa do res, onde foi decisiva a atuação do juiz da Vara Grupo Nevestones, que nos lembra: toda vida de Execução penal, Dr. Thiago Colnago, facilita- é preciosa.NOegvreuspoJRNaebvreasçtoanmesa: aDrotiusgtalapslNásetviceas,MBaeraiatrLizúNcieavBesareboAsnatônio oO addevsoegmabdaorFgealdipoer AMleaxrtainndsrPeinVtioctor, Douglas Neves e Ivan Menezes e Beatriz Neves, Gabriela e Antônio JuniorBeatriz Neves e Maria Lúcia Barbosa, unidas em uma grande parceria Major Jacques, Ten. Cel. Casotti, Cel. Wesley, Ten. Cel. Célio Menezes, Major Fausto, Ten. Elício SBôenaitarizMNireavn2eds3ae JULHO / 2016
BAHacPOpeaprnHe.bróran,iBarmsreiLrnicsqaeuôdepunsnielzeeoeibacdRbêBFioaroneoasldçrsmrrrãnsaiaegooirnuesiiv,teoddessoe, O conto de fadas de Ana Luíza e Henrique POR TATIANA BRETAS Foi ao som de “You Got Me”, de Colbie Caillat, trilha sonora do filme “Casa Comigo?”, que Ana Luíza Rodri- gues “entrou em cena”, seguida dos pais, Carlos e Edna Rodrigues, rumo ao amado Henrique Bossi. Sabe conto de fadas? Pois é, o seu casamento foi semelhante a um deles. Foi tudo lindo e emocionante, nada menos que perfeito, conforme exigia a noiva, que nesse momento curte a lua de mel em um Resort em Punta Cana. Ana Luiza foi uma das minhas noivas mais exigen- tes. Esperava preciosismo nos mínimos detalhes. Ela é designer de interiores e fez questão de participar de toda preparação de seu casamento. Pra ela, “mais ou menos” é sinônimo de coisa ruim, mal feita. Essas são minhas clientes mais desafiadoras, para as quais busco e alcanço os melhores resultados. Ela é sobrinha da competente Patrícia Campos Coe- lho, da Feliz Aniversário. Tanto a cerimônia quanto a recepção foram na deslumbrante Fazenda Boa Vista, decorada pelo talentoso Wanderson Alves. 24JULHO / 2016
Os noivos com a família dela: Leandro Rodrigues, Carlos Alberto Pereira e Edna Rodrigues Com os pais do noivo: Lívia Bossi e Eduardo CoelhoÀ felicidade - Os Bossi e Rodrigues, unidos, brindam junto aos noivos A noivas e sua damas: as primas Carol, Júlia e GabrielaeMHeLanoterrieuqnsu,zeoReuboesnasm, Jiogãoos dPeauinlofâ, nDcieiago: , Lucas ALanías LeuAizgadeá as amigas de BH, Melina, Os noivos e madrinhas LOesannodirvoosReodorsigpuaedsrienhMoasr:tFinealipSealemAemn ine; 25 JULHO / 2016
Perfil dPee.OFlrivaenicraisco ENTREVISTA EXCLUSIVA POR WILMA TRINDADEFOTO MARQUINHO SILVEIRA A profunda crise ética, na política, na economia e na sociedade, mais a intolerância, o racismo e o fanatismo religioso no mundo são temas que têm marcado o nosso dia a dia com uma celeridade sem descanso, gerando insegurança e incertezas, e até mesmo ceticismo. As interrogações se amontoam e atormentam o homem de bem, e todas as pessoas de fé. Qual a saída? Em quem acreditar? Qual o próximo escândalo, ou a próxima atrocidade? Como editora da revista Mais Mais Perfil, que há 12 anos leva ao conhecimento de seus leitores registros dos fatos que expressam o modus vivendi da nossa comunidade, e os impactos que ela sofre, buscamos agora, para a entrevista exclusiva da edição de julho/2016, a cultura, a atuação dinâ- mica e o olhar atento do Pe. Francisco de Oliveira Vidal, pároco na Cate- dral de Santo Antônio, que conta com 28 anos de sacerdócio, dos quais 25 têm sido de atuação em Governador Valadares. 26 JULHO / 2016
WILMA – A realidade tem evidenciado WILMA – Em sua prática, o senhor verdadeira despersonalização da nossaum mundo caótico quanto à moral, e à tem se revelado um religioso aten- consciência moral. Um religioso podeética. O respeito pela vida humana parece to aos acontecimentos. No início de se perder nessa consciência. Um polí-ter desaparecido do consciente huma- junho, o plebiscito que votou “sim” à tico, um empresário, assim por diante.no. O preconceito se acirra cada vez saída da Inglaterra da Comunidade O fato de uma pessoa ter uma formaçãomais, e o fanatismo religioso volta a Europeia revelou uma tendência de superior que lhe proporcione uma gradu-aterrorizar os países, como uma força muitas nações a um fechamento, que ação, e até mesmo um título, infelizmentedifícil de combater. A inversão de valo- podemos traduzir como intolerância. não significa que as suas imaturidades eres está contaminando o mundo, como Qual a sua visão desse momento? opções não venham a ser reveladas comuma epidemia. Então, perguntamos: comportamentos escandalosos, gerandoPe. Vidal, a sociedade está retroce- PE. VIDAL – A crise dos refugiados, pro- decepção e até mesmo frustração frentedendo? vocada por motivos políticos, guerras às instituições. civis e fanatismo religioso, é uma verda- PE. VIDAL – A história da humanidade deira calamidade, uma catástrofe huma- WilMA – O papa Francisco levou aorevela momentos de barbáries e momen- nitária. Com todo avanço a respeito da Vaticano um novo olhar a várias cau-tos de grandes conquistas, com valores liberdade da pessoa e defesa dos direitos sas, e promoveu uma abertura naimpetrados em cada um de seus ciclos. humanos, existe hoje uma perigosa into- forma de gerir alguns calcanhares deDesde a 2ª Guerra Mundial, o planeta lerância. Em nível da política mundial, Aquiles da Igreja, como a pedofilia,entrou em uma agenda positiva de demo- essa intolerância está profundamente que não mais é acobertada. Mesmocratização das nações e avanços na con- caracterizada por um nacionalismo sutil assim, o temor de ser desmascaradoquista dos direitos humanos. Contudo, o e perigoso. Um problema sério que as parece não impedir tais práticas. Suamomento político e econômico mundial nações terão que enfrentar, na sua orga- explicação acima se aplica tambéme o fanatismo de cunho religioso têm nos nização política, econômica, e principal- a esses casos? Não seria a sensaçãodevolvido a uma insegurança preocu- mente social, com verdadeiro espírito de impunidade que fez enraizar nopante quanto ao futuro. Uma verdadeira humanitário. espírito dessas pessoas, religiosos,mudança de época. políticos e empresários, o continuís- WILMA – O espanto, a tristeza, decep- mo na má conduta? WILMA – O papa Francisco proclamou ção e a falta de perspectiva também2016 como o Ano da Misericórdia. se abateram sobre Governador Vala- PE. VIDAL – Toda vez que um ministroQual foi sua motivação? Foi o atual dares, com a lama da Samarco no Rio ordenado na Igreja se vê em um escân-contexto da realidade mundial? Doce, e a operação Mar de Lama. O dalo é uma ferida que se abre, e uma falta senhor, que está há um bom tempo em de testemunho que revela uma enorme PE. VIDAL – O papa Francisco se reve- nossa comunidade, como sacerdote, fragilidade humana. O século XXI noslou um grande perito em humanidade. como está vendo toda esta situação? pede transparência e tolerância zeroUm homem cheio de profetismo e ter- contra todas as agressões.nura, inspirado em Francisco de Assis. PE. VIDAL – Comecemos pelo nosso RioCom certeza, ao proclamar o Ano Santo Doce. Sabemos que há muito tempo ele WILMA – Quanto aos políticos expe-Extraordinário da Misericórdia, o papa já estava comprometido, num processo rientes e os iniciantes na forma dese curva ao drama em que o planeta está de poluição e assoreamento, e na con- viver duas vidas – a que constroemmergulhado. O grito pela terra, nossa sequentemente perda do seu volume. para si e a que ostentam para o povocasa comum, o drama dos refugiados e A chegada da lama da Samarco foi uma ver – sabemos que são chamados deo acentuado fanatismo religioso formam verdadeira catástrofe, que nos chocou e a impostores, hipócritas, e enganado-um contexto político econômico que não toda comunidade ribeirinha, como Vala- res, pois muitos frequentam igrejaspromove a dignidade humana. É neces- dares, que sofre até hoje com as conse- e templos, religiosamente. O senhor sário contemplar a realidade com um quências. Igualmente chocados ficamos acha que essas pessoas têm alguma verdadeiro olhar da Misericórdia. com a chegada da Operação Mar de Lama. consciência da existência de Deus? Essas são surpresas que nos levam a um momento de reflexão fundamental, para PE. VIDAL – Voltamos ao tema central uma profunda revisão ética do compor- da nossa conversa, a Ética, como aquela tamento, político, econômico e social. que define nosso comportamento moral. Com certeza, o político que se desviou de WILMA – Pe. Vidal, o que leva uma sua missão se perdeu em sua consciência pessoa bem criada, bem formada, ética, que é o bem comum. socialmente inserida, a cometer atos ilícitos, como desviar para o seu bolso Wilma – Para terminar, Pe. Vidal, dinheiro de merenda escolar, ou de qual a sua palavra para este momento? assistência aos carentes e desabri- gados? O que levou muitos políticos PE. VIDAL – Esperança. Não uma espe- a não honrar a sua posição na socie- rança vazia, mas aquela motivada pela dade? própria fé em Jesus e no Evangelho. Levar as pessoas a despertar-se para a cons- PE. VIDAL – Tocamos no problema da ciência de que o momento que estamos ética pessoal, que pode ser comprome- vivendo nos pede uma leitura lúcida da tida pelos caminhos que fazemos, numa realidade e o compromisso com a ver- dade e a justiça. 27 JULHO / 2016
Mais Mais Ponto de Vista TARCISO ALVES O País do Futuro – e de Sonhos e Temores Vista em retrospectiva, a história sociais ou nacionalistas. nome, porque a contribuição é reti- republicana brasileira apresenta Como resultado de todas essas rada na fonte, antecipada e irrecor- ciclos de avanços e recuos recorren- rivelmente) os trabalhadores que tes, que sempre impediram ou adia- práticas, o país chegou ao caos em contribuíram toda a vida, ao passo ram a obtenção das metas desejadas. que está, e com uma visão distorcida que o Estado não lhes oferece a míni- Nunca faltaram os grandes sonhos e da nossa realidade, face ao destaque ma condição de usufruir de serviços a esperança de um desenvolvimen- agora dado à corrupção política e públicos que garantam dignidade na to político e econômico compatível empresarial. Ela é gravíssima, indis- terceira idade?” com a grandeza do país, mas eles cutivelmente, mas não é o único nem acabaram não se realizando confor- o maior mal do país, infelizmente. A Haja sonhos e esperança para o me imaginados, sendo sucedidos por propósito, vale lembrar um artigo de Brasil, enquanto o seu futuro não períodos de incertezas e temores. Igor Mendes, publicado algum tempo chega. A esses males somam-se o atrás, do qual destacamos o trecho crescimento desordenado da dívi- O Brasil já teve um grande futu- abaixo: da pública e os elevadíssimos juros ro e ainda poderá tê-lo novamente, cobrados livremente do povo e da quando se livrar dos grandes entra- “O que são os R$10 bilhões pagos União por bancos, financeiras, car- ves que têm marcado a sua história, em propina às empreiteiras, segundo tões de crédito, etc, sem que alguém quase como uma maldição. No início o Ministério Público Federal, diante, ponha um basta nisso, para salvar o da década de 40, o escritor austríaco por exemplo, dos 40,30% do orça- que ainda resta de sonhos e espe- Stefan Zweig concluiu o seu ensaio mento geral da União (em valores rança no país. “Brasil, país do futuro”, revelando brutos, R$ 718 bilhões) destinado a sua admiração pela índole pacífica pagar, em 2013, juros e amortizações Todos esses fatos agravam a falta e cordial do povo brasileiro, algo bem da dívida pública (interna e externa), de segurança pública, no campo e diferente de tudo o que deixara na enquanto a saúde percebeu 4,29%, a na cidade. A índole do povo brasi- sua pátria, então submetida aos pro- educação 3,70%, saneamento 0,04% leiro já não é tão pacífica e cordial pósitos da superioridade germânica e habitação, creiam, 0,00% do mesmo como antes – basta ver os noticiários pretendida pelos nazistas. Orçamento? Isso significa recurso repletos de homicídios, acidentes nas legalmente drenado do nosso povo estradas, assaltos a bancos, a agên- A partir das décadas de 30 e 40 para o capital financeiro, nacional e cias dos Correios, a casas comerciais, houve algum progresso no Brasil, estrangeiro, montante que em 2014 etc. mas não em escala suficiente para já atingiu a cifra dos R$ 825 bilhões! equipará-lo a países como a própria Que dizer, para falar do petróleo, do Entretanto, ainda é preciso sonhar, Alemanha, por exemplo, que sofreu recente leilão da reserva de Libra, mesmo tendo alguns temores. O enormes prejuízos durante as duas quando o governo petista leiloou escritor Stefan Zweig e sua esposa guerras mundiais do século passado, esse bem estratégico não-renovável também tiveram sonhos e temores, e nem por deixou de ser a potência para um consórcio composto 60% enquanto resistiram. Eles se suici- econômica que ainda é. por empresas estrangeiras (a anglo- daram em Petrópolis, em fevereiro -holandesa Shell, a francesa Total e as de 1942, mas Zweig deixou escrita O atraso brasileiro não é devido a chinesas CNPC e CNOOC)? E os crimi- uma declaração de amor ao Brasil – o causas externas, nem a fatores cli- nosos empréstimos do BNDES –lem- país cujo futuro seria glorioso, ainda máticos e ambientais. Pelo contrário, bramos: Banco Nacional de Desen- que distante. nesses aspectos o país vai muito bem, volvimento Econômico e Social –a mas não se pode dizer o mesmo em grandes monopólios transnacionais, Esse futuro já poderia ter chegado, relação às suas lideranças políticas. sobretudo dos setores energético, mas ainda não chegou. Por enquan- Na verdade, a elas cabe a responsabi- de telecomunicações e automobilís- to, sonhar continua fazendo parte do lidade por todo atraso e subdesenvol- tico, empresas que remetem lucros destino do Brasil, o país do futuro. E vimento, pois frequentemente colo- às suas matrizes, instaladas bem temer também, como todos o sabem. caram os próprios objetivos acima longe daqui? Que dizer do Fator dos interesses nacionais, ainda que Previdenciário, roubando (esse é o TarcisoAlves sob o pretexto de defenderam causas [email protected] 28JULHO / 2016
FOTOS ÁLBUM DE FAMÍLIA No Reino da Princesinha Primogênita do jovem casal Daniella e Altair Vargas Júnior, neta de Marisa Coelho e do Dr. Altair Vargas, uma das famílias mais tradicionais de Governador Valadares, e de Maristela Chisté e Alexandre Prado, o que quer dizer bisneta de Dª. Maria Prado, pioneira da Panificação na Planí- cie. Portanto, a aniversariante é uma princesinha autêntica, que mereceu comemorar o primeiro aninho de vida em seu reino, o Salão de Festas Maristela Chisté, encantado com muito amor pela Parabéns Pra Você, onde o esmero da vovó Maristela fez refletir coroas, tapeçarias e flores, em espelhos bizantinos, e, natural- mente, as mais convidativas e especiais guloseimas. O buffet teve a assinatura da Ana Valéria – leia-se Cazaros. Sucesso igual fez a Sâmara, da Cabine GV. E, como não poderia deixar de ser, o primeiro aninho da princesinha Thais foi festejado com legítimo champagne, pela realeza especialmente convidada. 29 JULHO / 2016
No Reino da Princesinha Com Rosana Chiste Com a avó Mariza Coelho VargasMaristela Chisté e netinha aniversarianteIdimeia, Iraci e Edite Daniella e a sobrinha Manuela Daniella, Thais, Flávia Bomfa e Isadora 30 JULHO / 2016
Nos braços carinhosos da mamãe DaniellaThaís com o pai Altair Júnior, a priminha Júlia e o avô Altair Vargas Thaís e os avós Alexandre Prado e Maristela, Daniella e AltairThais e Laura Talita Chiste e sobrinha Thaís Alanes, Cláudio Neto e IgorThais com o tio Fabiano Glauciane, Theo e Tallys Vieira Arthur Prado, Marizélia, Daniella, Thais, Kiara Maristela e Livia 31 JULHO / 2016
RAaapnhivaeerls, aCraiamnitlea,TAhlataísirr,oDdaenaideallap,eSlaamfaumeíllia materna: Alexandre, Maristela,Maristela e Ana Valeria Thais e Yuri ADapneiqeullaen, Ma aThriasaísCroodeelhaodaVapreglaasf,aJmúliíali,aGpraatzeiernlea: Laura e Fabiano, Altair Vargas, Altair Júnior, 32JULHO / 2016
33JULHO / 2016
Noites quentes de Míriamum inverno gelado Santiago “Quero que você me aqueça fogão a lenha, ou lareira? Sim, Chiquérrima as ever, a belaneste inverno e que tudo mais vá com tanta coisa mudando de Míriam Santiago ao lado de Sebas-para o inferno”, cantava com sua uma hora para outra, a fama de tião Santiago, da filha Luana e dovoz apaixonada o rei Roberto Car- Valadares de ser quente até na genro Ramon, fez petit comité emlos, em tempos em que o Brasil estação fria mudou nessa tem- torno de uma elegantérrima mesa,era pura calmaria, e os problemas porada. E quem pôde aprovei- para um fondue de queijo e demaiores eram os sentimentais. tar, aproveitou. E como! A agen- chocolate. O primeiro fartamente da ficou lotada, para bebidas e degustado com vinhos chilenos O inverno de 2016 pede mui- comidinhas quentes, quentíssi- – uva carménère –, e o segundotos amigos, para se aquecer e se mas, super da hora. com espumante Valduga Rosé. Nãoalegrar. E por que não fogo de preciso dizer o quente que foi. Só agradecer.Valéria e Zeca Donizete Em fins de semana no alto do nosso cartão-pos- tal, a Ibituruna, Valéria e Zeca Donizetti aquece- ram com muitos amigos em volta do fogão a lenha, em labaredas, quase por 24 horas, deliciosas noi- tes e dias iguais. Cardá- pio: Rabada, Canjiquinha com costelinha, Farofa de quiabo e bacon, gratinada com queijo.
A turma da Mol Enquanto na planície uma turminha, liderada por Bel Oliveira, Sheila Schwenck, Adriana Bicalho e Valéria Mol não perderam uma única oportuni- dade de deixar fluir a joie de vivre nata. Na bela casa de Sheila, a turma se reuniu em torno de uma mesa para fazer acontecer o menu: Raclete. Adriana Bicalho em torno de uma esmerada mesa, para uma deliciosa feijoada. Companheirismo Em uma quarta-feira gelada, com-panheiros do Rotary Club GovernadorValadares Rio Doce Rio também brinda-ram ao inverno com vinho tinto e pratosde sustentação assinados por ClaudinhoBitencourt.
POR WILMA TRINDADEFiladélfia 4.9. AnoitemaisDiógenes Lana, Carlos Alberto Thébit, Zezé Di Camargo e João Wellington Com todo brilho e competência, Carlos Alberto Thébit, pre- sidente da Sociedade Recreativa Filadélfia, comemorou os 49 anos do clube, no último dia 11 de junho, presenteando seus associados com um megaevento. O show de Zezé Di Carmargo e Luciano fez a festa, em pleno inverno, conquistando o título de “A noite mais quente do ano!”. A estrutura gigantesca e o esmero nos mínimos detalhes não teriam sido possíveis sem a união de dois superempresários, Diógenes Lana e João Wellington, experts em organização de grandes eventos nesta cidade. O público que lotou a belíssima área de lazer e espetáculos do Filadélfia viveu momentos inesquecíveis, comemorando o Dia dos Namorados, com muito romantismo.Celestino Pacheco e cia.Márcia Thébit, Maria Júlia Mendes e Leda Carlos Thébit e Alzira com Zezé Di Camargo Simão Carlos Pereira, Silmar Miranda, Vânia Pimenta, Carlos Neri Pimenta e Letícia 36 JULHO / 2016
quente desse invernoWilma Trindade, Rosália, Sônia, Fátima, Keli e DéboraGeroge Simões, Elton, Adílson Hamilton e Rosália Keli e Elton Fatinha e George Simões Cláusio e Débora
Mais Mais Ponto de Vista Mayra Rody PeixotoBlindagem empresarialRegimento interno Conforme abordado na coluna nadas profissões. permitidas; tolerância sobre atrasosanterior, um dos mais importantes Ainda assim, o campo trabalhista e ausências; condições de uso, arma-instrumentos de blindagem empre- zenamento e cuidados com relaçãosarial é a instituição do Regimento é bastante extenso e também muito a veículos, ferramentas, máquinasInterno no estabelecimento comer- dinâmico, fazendo com que as lacu- e computadores; limitação de usocial/empresarial, como política de nas não consigam ser preenchidas. de tecnologias e redes sociais emnormas suplementar. É justamente nelas que surgem os ambiente de trabalho; política de uso maiores embates jurídicos, visto que de crachás e uniformes; regramen- A legislação trabalhista em vigor as medidas tomadas pelo empre- to em relação à jornada de trabalho;busca normatizar e disciplinar, em gador nem sempre condizem com cláusula de confidencialidade, dentrecaráter geral, as relações de traba- o que se espera do empregado, ou outros.lho e emprego. Somados a essas, os vice-versa.sindicatos patronais e de trabalha- Tal diploma é recepcionado edores surgiram para complementar Para evitar tais situações e ainda amparado pela Consolidação dase regulamentar normas específicas preencher o maior número de lacu- Leis Trabalhistas (CLT) em seu artigode categorias, classes e ou determi- nas possíveis, ainda como demons- 444 e suas normas são partes inte- trar as políticas adotadas pela grantes do contrato do trabalho. Vale empresa, torna-se imprescindível ressaltar, contudo, que as disposi- ções contidas não poderão afrontar a instituição do Regimento Interno a legislação trabalhista, tampouco as dentro do ambiente de trabalho, normas coletivas de trabalho. para divulgar os direitos e obri- gações dos empregados e empre- O referido documento pode ser elaborado por qualquer porte de gadores. empresa, não importando o seu Através dele são apresenta- quadro de funcionários, sendo que o seu descumprimento poderá ensejar das as diretrizes trabalhistas as sanções previstas na legislação, da empresa para o colabora- tais como advertência, suspensão e dor, que deverá receber uma demissão por justa causa. cópia, mediante proto- colo. Sendo assim, Dando continuidade ao tema, através do Regimento na próxima edição abordaremos a Interno, a empresa política de advertência dentro do poderá dispor sobre ambiente de trabalho, como forma os deveres éticos e de sanção trabalhista. comuns aos cola- boradores; práticas Até a próxima. permitidas e não MayraRodyPeixoto PósGraduadaemDireitodoTrabalho-UGF-GamaFilho PósGraduadaemDireitoImobiliário-FGV MBAemGestãoEmpresarial-FGV PósGraduadaemDireitoUrbanístico-PucMinas MembrodoInstitutodeRegistroImobiliáriodoBrasil
Diogo Machado e JulianaAlegria, alegria! Diogo Machado e Juliana, dois belís-simos que encantam por onde passam.Casados em 26 de setembro de 2014, anotícia da gravidez veio recentemente,enchendo a todos de alegria. MariaClara é a princesinha esperada para aprimeira semana de dezembro. Dr. Mário Murta e Melina Lorena e Hercilinho Neto: belo casal da planícieNo luxo Marconi Bretas Alvarenga e Mariana, e a daminha Marina José Lucca Neto e Tatianada capital Tempo de noivar Imagine o poder. MarconiBretas Alvarenga e Mariana Como está em Eclesiastes, “Há tempo para tudo”.foram padrinhos no casa- Depois de se dedicar e concluir a Residência emmento de Gabriela Mattar Cardiologia, o aplicado e jovem médico José Luccae Guilherme Machado. A Neto se anima com a proximidade da conclusão denoiva, nada menos que filha sua segunda Residência – dessa vez, na exigentede Eugênio Mattar, CEO da Terapia Intensiva – e encontra o seu tempo paraLocaliza. E mais: a Marina foi firmar o namoro de cinco anos com a bela Tatiana,de daminha. Não é um luxo? marcando para 20 de agosto o noivado que vai levarVi as fotos, curti o vídeo. O toda a sua família para Montes Claros, onde reside acenário, coisa de cinema. No família dela. Filho de Heloísa Lucca e Ailton Pereira,mês de maio, ao ar livre, no neto do Dr. José Lucca e Penha Lucca, é certo quealto da serra, sem fronteiras, é herdeiro muito bem preparado para somar napórticos cobertos por milha- direção do Hospital São Lucas, o mais tradicionalres de rosas exacerbaram o de Governador Valadares.romantismo na fantásticaárea verde da mansão domagnata. Badalado comomereceu ser, o big eventofoi considerado o mais beloe poderoso do ano, por todamídia da capital mineira.
Sinduscon/GV oficializa CUB/m² da construção civil de Valadares O Sindicato das Indústrias da Construção de equipamentos. É calculado e divulgado mensalmente pelos Sinduscons de todo o Civil de Governador Valadares – Sindus- país, e determina o custo global da obra. con/GV oficializou, no dia 22 de junho, O presidente do sindicato, Edmilson Sá, recebeu na solenidade representantes do junto à Receita Federal do Brasil, o Custo Sinduscon/MG, empresários do segmento da construção civil, imobiliárias, arqui- Unitário Básico da Construção Civil (CUB/ tetos e cartórios de registro de imóveis. Após o evento foi oferecido um almoço m²) do município, um importante indica- no Balaio de Manga. dor de custos do setor da construção civil.Economista e Coordenador Sindical do Sinduscon/MG, Daniel O índice acompanha a evolução dos pre-Furletti; Presidente da FIEMG Regional Rio Doce, Rozâni ços de materiais de construção, mão deAzevedo; Presidente do Sinduscon/GV, Edmilson Sá; Assessora obra, despesas administrativas e aluguelEconômica do Sinduscon-MG, Ieda VasconcelosÚ(EMPvnaraietcresaisui)dt;soeAJnFúlttelaeiroirrdeLdoiareraSaMi(n(CaMdoguJnasLslchEtorãnunegt/oseGrnMVah)ea;CnSroieaaezn)leh;dGsoria(leVmVeFaiterorgrrrMíineaeiilarnEaedn);zegMeeLsnái(mhrScaoairolio(aGR)FeoorqretuneetEe(nDCgeaelienxghaaaEdrcioao)en; LôAumuizdicAiatlobFreedrdtaoeRrJaaelrc)d;eiAimtdaa(CFireoPdneesrtrerauilrtdaoorBaBaPrrrabesodisli)al;eE(tCadom/nDislitsrroeunttroiSzraá); Presidente da FIEMG Regional Rio Doce, Rozâni Azevedo; Presidente do Sinduscon/GV, Edmilson SáAgenda de Convergência Rio Docelança campanha pró aeroporto A Agenda de Convergência Rio Docelançou, no dia 30 de junho, a campanhade arrecadação de recursos para obras deadequação e mudanças de característicasfísicas na pista (ajustes na pintura e bali-zamento noturno) do Aeroporto RegionalCoronel Altino Machado D’ Oliveira, deGovernador Valadares. A campanha desen-volvida pelo Eixo Infraestrutura pretendearrecadar R$ 100 mil para que o aeroportopossa operar com instrumento que possi-bilite o pouso e a decolagem de aeronavesem condições de visibilidade zero.Agenda de Convergência Presidente da FIEMG Regional Rio Doce, Rozâni Azevedo com empresários no lançamento da campanha A Agenda de Convergência do Rio Doce está sendo construída em comum acordo entre as entidades participantes —Fiemg Regional Rio Doce, Associação Comercial (ACE-GV), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-GV), Sindicato do Comérciode Governador Valadares (Sindcomércio/GV), Sebrae, Apard, Sicoob Crediriodoce, Convention & Visitors Bureau GV, Aspi,Comtur/GV, UFJF Campus GV, OAB/GV, Conservatório do Desenvolvimento do Vale do Rio Doce, Circuito Turístico Trilhasdo Rio Doce, Assedi, Sindcont/GV, Sim/GV, Sindal/GV, Sinvest/GV, Sinduscon/GV, Simeval/GV e Sinpac/GV), que definiramprojetos estruturadores que visam à aceleração do desenvolvimento do Vale do Rio Doce, dividido em três eixos ou grupostécnicos (GT):: competitividade, infraestrutura e turismo. 40JULHO / 2016
POR WILMA TRINDADEpDsGreurorueaansn.çpiiEdaãrleiloimvzneectesoteeimrianCoiocirarea Recebendo de Maria Eleny o botão de posse ACodmilsoannRoevais,pDrers. iPdaeunltoe,Baicsaulhaod, iLreátzoarrioa:JoDsiércdeeu ACrorrurdeaa,, EJoteãlomPaaruLloouCreoinrocellos, o vice Rotary Club de Governador Valadares Rio Doce Mais uma mulher na presidênciaeEma ffialhmaílpiare: sAildípeinoteCoErlrizeeateG,ocnoçmalvoefsilheoNFaiilrli,pMeaeriAalaMeenrecês Correa Bicalho Quarta-feira, 29 de junho, na sede do Rotary Clube Governador Valadares Rio Doce, a reunião de posse da sua nova presidente, Eli- zete Correa Gonçalves, foi um acontecimento Mais Mais. Odontóloga e adesguiana, a presidente tem currículo na prestação de serviços à comunidade. Sua simpatia e vontade de colaborar refletem bem o espírito de Rotary: Servir. “É com prazer que recebi este convite para ser presidente de Rotary, de 2016 a 2017, e o aceitei, mas com uma condição: o apoio de todos os companheiros”.Lázaro e Maria Eleny, Marlene e Etelmar Loureiro AAupgruesstidoePnetreeeiraRicardo LAayrdeFraeditaaps,odr oMReorctêasry(CCalusba GdoavAemrniazdaodre)Va, Rlaodsaermesary Mafra e cCoolmegHaealdáedsioguMiaanrtoins,Rsueaceirbmenãd, Mo aarailmeniegaCCunahcialda e Margarida Oliveira e seu fillho Ladeada pelo filho Fillipe e sua esposa, AlaeneIvan Magalhães, o filho, Elizete, Ophir Ribeiro e Dirceu Corrêa oEslizfeiltheo,sKMaralateeusJoeãSoaPmauuleol com Zilda Axer e a presidente Elizete cCoommoAvdicileso-pnreRseidise,nrteeempossado 41 JULHO / 2016
BRASIL: modelodegestãofalido Desde 2014, investigações Na sociedade, famílias obtêm público na redução da desigual- policiais e processos judiciais renda proveniente do trabalho dade social, mas na prática pro- escancararam para o mundo que dos seus membros em empresas move a desigualdade, pois paga o modelo de gestão de políticas e são consumidoras de bens e ser- um salário mínimo (R$ 880) a boa públicas no Brasil cria dificulda- viços. Empresas investem, empre- parte dos 11 milhões de servido- des, para vender facilidades por gam trabalhadores, produzem e res públicos municipais, estadu- meio de toda sorte de corrupção. também consomem bens e servi- ais e federais, enquanto paga um Nunca na história deste país a ços; e oferecem serviços básicos valor 38 vezes maior a outros ser- sociedade brasileira esteve tão pelos quais pagamos voluntaria- vidores. A renda daqueles geral- consciente de como vem sendo mente: remédios, plano de saúde; mente equivale àquele salário roubada e enganada pelos seus serviços educacionais; câmeras de mínimo, enquanto a renda des- governantes. Sabido era que segurança, porteiros, seguro de tes contém diversos adicionais, algo podre havia nas relações veículo; e pedágios rodoviários, ajuda de custo, auxílio-moradia, governo-empresas e que o Esta- taxas de aeroportos. Contudo, o auxílio-terno etc. Assim, deputa- do arrecada demais e entrega Estado nos cobra compulsoria- dos federais e juízes do Supremo muito pouco. Provas disso são as mente tributos com a promessa Tribunal Federal podem chegar “rodovias da morte” no Sudeste de oferecer esses mesmos ser- a receber até 76 vezes o valor do do país, os trilhos enferrujados na viços básicos. A arrecadação e o salário mínimo. Em suma, como almejada Norte-Sul e a situação gasto público são questões cen- o Estado sustenta diretamente do rio São Francisco, cuja trans- trais: podem fazer um governo quase um décimo da população posição foi promessa de campa- cair, famílias empobrecerem, economicamente ativa, a atual nha em 2002. Enquanto o mato empresas fecharem ou o contrá- configuração de salários pro- toma conta por aqui, políticos e rio. Destacam-se a seguir proble- move a desigualdade social em empresários se embrenham em mas insuficientemente debatidos: larga escala, privilegiando uma obras subsidiadas pelo Brasil em o gasto com funcionalismo, ser- elite econômica burocrática, que outros países, o que lhes rende viços públicos e obras públicas. tem se mostrado disposta e capaz milhares de dólares e euros em de aumentar ainda mais os seus contas privadas. Em primeiro lugar, o Estado privilégios. brasileiro expressa o interesse 42JULHO / 2016
Mais Mais Reportagem Especial POR DIEGO TRINDADE D’ÁVILA MAGALHÃES Em segundo lugar, em diversas ocasiões, Usina Nuclear Angra III: uma bomba para os cofres públicoso Estado não oferece satisfatoriamenteserviços básicos de interesse público nem demais empresas teriam todo interesse mo, em serviços públicos e em obras públi-deixa as empresas oferecerem. Por exem- em fiscalizar eventuais irregularidades. cas são apenas alguns dos vários outrosplo, é fácil abrir um restaurante no centro tópicos problemáticos no modelo de gestãoda cidade, mas é difícil abrir nos campi Nós já percebemos o quão rico é o Estado de políticas públicas do país.das universidades federais, porque neste brasileiro e o quanto ele desvia ou gastasistema apenas a empresa que ganhar a mal os seus recursos. Nós já estamos can- Diego Trindade d’Ávila Magalhães.licitação para o restaurante universitário sados de sermos obrigados a pagar tributos Professor de Relações Internacionais epoderá oferecer aos estudantes refeições em troca de promessas do Estado, e nos Coordenador do Curso de Especializaçãosupostamente boas e baratas (a ambi- acostumamos a pagar a empresas onde o em Diplomacia e Relações Internacionaisguidade neste caso às vezes é cabível). O Estado falta ou falha. É hora de discutir e (UFG). Doutor em Estudos Estratégicosestudante paga uns 4 reais à empresa, que reformar. Gastos públicos em funcionalis- Internacionais (UFRGS).por sua vez recebe uns 8 reais em subsí-dio estatal. Se, em vez desse sistema, a Ferrovia Transnordestina - um sonho que está virando pesadelouniversidade pudesse alugar áreas paradezenas de restaurantes, os estudantesteriam opções, e a concorrência fariaos preços e a qualidade dos alimentosmelhorarem. O aluguel e parte daquelesubsídio seriam suficientes para ofereceraos estudantes um auxílio alimentaçãomensal. Enfim, é melhor quando o Estadoage com – e não contra – o mercado. Emalguns casos, um prédio público pode atégerar receita, e não despesa: enquantoa maioria das cidades têm rodoviáriaspodres, a rodoviária de Goiânia tem tudoque um shopping tem (bons banheiros,limpeza, segurança, estacionamento,praça de alimentação etc.), porque fun-ciona em um shopping. Em terceiro lugar, como o Estado restrin-ge a ação do mercado, são generalizadasas obras públicas – hidrelétricas, pontes,ferrovias, refinarias etc. – inacabadas, atra-sadas, ruins e até três vezes mais carasdo que deveriam. Empresas estrangeirassão proibidas de participar dessas licita-ções. No discurso, os políticos defendemo privilégio de certos setores e empresasnacionais como uma estratégia de desen-volvimento econômico, mas, na prática,eles buscam o benefício próprio, nego-ciando com os oligopólios nacionais quecombinam preços entre si e que praticamsobrepreço, superfaturamento, propina edesvios. Sem mexer no orçamento total, épossível fazer o dobro de obras, cumprin-do prazos e garantindo qualidade, bastapermitir que as melhores empresas domundo concorram nas licitações. Venceriaa que oferecesse as melhores condiçõesde prazo, qualidade e preço, enquanto as
Empresarial Perfil Fino De ra. ReospboesrtaoACpaarrloesciMdaacNhaalodno,Mcoamchaadfoilha Dra. Natália Machado Com olhar de lince, a empresária Edi- Tempo de sorrir lene Melquíades dos Reis viaja 3 vezes e se alegrar ao ano para trazer à sua Perfil Fino, em Governador Valadares, os lançamentos O médico Ginecologista, Dr. Roberto Carlos que vão acontecer nos centros interna- Machado curtiu a Europa com a família, na cionais que ditam a moda no mundo. maior felicidade. Agora é o seu tempo de lou- Com gosto apurado pela experiência, ros. Como presidente da Associação Médica ela entende de glamour, elegância, refi- inaugura o La Vitta, e como PhD em reprodução namento. Tudo o que vai fazer você se in vitro inaugura, em agosto próximo, arrojada destacar entre estrelas presentes nos clínica com o Dr. Mário Murta. Um projeto aca- eventos sociais mais poderosos. Para lentado, que se realiza no térreo do tradicional estar sempre em dia, Edilene acompa- Edifício Trindade. nha as tendências no que se refere a cores, tecidos, design, estilos. E é por isso que na Perfil Fino você vai ter a exata impressão de que os lançamen- tos foram feitos com exclusividade. É o que revela a diversidade de modelos, ofino acabamento, a nobreza dos tecidos, bordados e cada detalhe. Cadapeça é tratada com esmero, por uma equipe especializada em atendercom padrão de excelência. Nos acessórios, a mesma qualidade e avant--garde. Sempre à frente, Edilene faz questão de manter sua clientelacom discrição e responsabilidade. “Meu objetivo é fazer minha clientesentir o que ela é: única”. TCMOOUDNITOCOECMSUSAIIDOISANBDÁAORRIDAAE,TSOÓPQRUAEVOCÊ.A Granville Centro Automotivo Multimarcas oferece completo serviço 3276-4964Rua Rio Grande Sul, 325de44oficina, com mecânicos altamente qualificadose treinados nas fábricas. (início da Av. JK) Bairro de Lourdes (33) JULHO / 2016
Back Stage A todo vapor A loja masculina mais Depois de enriquecer com seus belos arrojada de Governador condomínios residenciais a orla de Porto Valadares. Os ternos mais Seguro, a Rede Tonziro chega a Arraial d’ finos, e marcas consagradas Ajuda e Trancoso, com projetos arrojados e badaladas em camisas e que, sem a menor dúvida, se integram per- calças como Dudalina, Pier- feitamente à bela natureza das mais dese- re Cardin, Individual, Ogosh, jadas praias da Bahia. Alto da Pitinga em e mais acessórios para mar- Arraial D´Ajuda e Residencial Horebe, em car a elegância masculina a Trancoso. Esses paraísos receberão uma qualquer hora ou em even- infraestrutura para nenhum turista colocar tos especiais. Vale muito defeito. Ponto para Toninho Souza e o filho conhecer e ser atendido Renato Souza, valadarenses de visão. Com por uma equipe experiente eles, o tão almejado boom do turismo no e que vende qualidade de Brasil pode estar mais perto. muito bom gosto. OSojuozvaemdaeRmepdreesTáorniozirRoenatoResidencial Lara Martins Chácaras Miúra IICGoerorveatonree,sCAasrmsoécliiaadeosHebinho O excelente projeto do Residen- O melhor investimento imobiliário de Governador Valadares cial Lara Martins, anunciado em segue a todo vapor. Após vender todas as 79 unidades lançadas nossa edição de 27 de abril, está na sua primeira fase, o Chácaras Miúra II – o empreendimento com as últimas unidades à venda. de maior sucesso na região – agora lança mais 87 chácaras Portanto, um sucesso que coloca planejadas, a partir de 20 mil m² cada, localizadas a 8 quilô- a Corretores Associados, de Hebi- metros do centro da cidade. Sem dúvida, uma nova GV está nho, Carmélia e Geovane a todo surgindo naquela região, onde estão sendo construídas obras vapor. Muito bem localizado em de grande importância regional para as áreas de Educação e área nobre de Governador Vala- Saúde, como o Campus da UFJF, o IFMG, e o Hospital Regional. dares, o Residencial Lara Martins Para quem ainda não conhece o empreendimento, vale a pena é investimento imperdível. se informar no site www.chacarasmiura.com.br.
Mais Mais Isso é Quente Por Paula Greco ([email protected]) LIVRO A história Sérgio Moro, juiz de direito, res- isso, o livro-reportagem “Lava ponsável pela Operação Lava Jato, Jato: o Juiz Sérgio Moro e os Bas- é o personagem mais eloqüente tidores da Operação que Abalou da história contemporânea nacio- o Brasil” traz a promessa de ser nal. Não por acaso, nesta era da muito mais que um grande regis- ansiedade pela informação, ele tro histórico. Com ares de trama já se tornou “objeto” de estudos, policial e acesso a ligações peri- reportagens, teses e livros. O mais gosas e diálogos de “impensável recente deles, com lançamento cinismo”, a obra se esmera ao programado para 31 de julho contar detalhes daquilo que só pela Editora Primeira Pessoa, vemos em linhas gerais na cober- mas já em pré-venda nas princi- tura diária da imprensa. Leitura pais bookstores, é uma incursão obrigatória para quem não abre do jornalista Vladmir Neto pelos mão de conhecer os fatos que vão bastidores das investigações. Por além das notícias. MÚSICA “Pra dizer adeus!” ou “Se a vida te der limões...” Dois discos, dois grandes Osegundo, da diva pop artistas, dois conceitos Beyoncé, é praticamente completamente dife- uma autobiografia musical rentes, até mesmo dois dessa artista que, aos 34 títulos para esse pequeno artigo, e, anos, atinge o auge de sua maturidade ao final, entre um e outro eu esco- artística e (mais uma vez) pessoal. Ela lhi... os dois! Duas obras fantásticas passou por uma crise no casamento, que expõem momentos ímpares da que envolveu traição e brigas em famí- vida (e morte) dos seus autores. lia. Mas ao invés de baladas lamurio- O primeiro, de David Bowie, foi sas, ela se empoderou de tal forma lançado dois dias antes da morte que produziu um disco impecável, no do cantor, em janeiro deste ano, qual ela surge mais bela e forte que e o que se pode dizer sobre ele é nunca. E, como o nome do álbum diz, que o genial artista construiu, ele ainda deixa uma lição: se a vida te der mesmo, um fabuloso réquiem à limões, faça uma “Lemonade”. E ouça altura de sua trajetória. Em Laza- sem moderação. rus, Bowie se entrega artística e pessoalmente em uma despedida musical em altíssimo estilo. Para ouvir repetidas vezes, celebrando a vida do inigualável camaleão. 46JULHO / 2016
FILME Um legado que vai além do nome Você pode não gostar de boxe. Você pode achar o Sylvester Stallone um canastrão (e ele é mesmo). Você pode achar os roteiros de “Rocky” piegas (com toda razão). Mas um clássico é um clássico, e a luta entre Rocky Balboa eApollo Creed, no primeiro filme da franquia, é um autênticoclássico do cinema. E para quem achou que depois do ques-tionável – porém bacanérrimo – “Rocky Balboa” (2006),feito em homenagem aos 30 anos do primeiro filme, Slynunca mais vestiria os moletons de capuz e o chapeuzinhopreto, “Creed – Nascido para Lutar” (no Brasil) está nastelonas dos cinemas e também já em DVD, para nos mostrarque tudo é possível, inclusive assistir e curtir muito maisum filme do “garanhão italiano”. E sem frescuras. Porquetem muita porrada, alguma pieguice (ele está treinando ofilho do Apollo), mas muita qualidade, cenas de lutas superbem feitas, e um roteiro que supera os clichês e prende oespectador. E se nada disso te convencer, lembre-se queesse é o filme que deu um Globo de Ouro e uma indicaçãoao Oscar de melhor ator ao Sylvester Stallone. Só isso jávaleria a indicação, mas o filme vai além. É o Rocky queconhecemos desde 1976, mas talvez seja a sua melhorversão, uma espécie de “efeito vinho” (quanto mais velho,melhor) que compensa a degustação. 47 JULHO / 2016
Mais Mais Ponto de Vista Newton Luiz ConcellosLUSITANOS X BRITÂNICOS Nunca gostei de comparações, e ciclistas, não tentar subornar os estudantes de pós graduação dasnunca são justas, ao contrário, guardas de trânsito pra se livrar de melhores universidades fazemsendo tendenciosas são sempre multas, não estacionar em vagas serviços de faxina. Como para eles odesfavoráveis a uma das partes. Faço de paraplégicos, não comercializar trabalho dignifica o homem e ganharessa ressalva preliminar para me produtos piratas e nunca furar dinheiro honestamente agrada ajustificar, pois nesse pequeno artigo filas, também são algumas atitudes Deus, ninguém tem vergonha defarei uma sucinta comparação entre dentre muitas outras, observadas sua profissão, todas são igualmenteas colonizações ibérica e britânica rigorosamente por eles. Igual a nós valorizadas, e bem remuneradas.na América e suas consequências. não? Enquanto o bandeirante brasileiroDiante da crise moral que vive hoje de origem portuguesa devastavanosso país talvez possamos entender Diziam os lusitanos, o Brasil em busca de ouro paramelhor as discrepâncias entre nós e “fidalgo não trabalha, enriquecer e retornar `a Portugal, ocomo chegamos aonde estamos. pioneiro americano trabalhava duro quem trabalha é o iniciando uma nova vida criando um Já lá se vai meio século, quando escravo. Trabalho aonde novo país. No primeiro documentoestive a primeira vez nos USA se sujam as mãos são oficial sobre o Brasil, a carta de Peroparticipando como bolsista de um indignos de cavalheiros, Vaz de Caminha esse aproveita paraprograma de intercâmbio. Nessa devem ser executados pedir ao Rei uma boquinha pro genro.viagem muitas conquistas americanas Começamos bem.chamaram minha atenção, sendo as PELA PLEBE”. Comomais evidentes, as estradas, portos consequência dessa A prática do “jeitinho” e do famosoe aeroportos, centros comerciais, visão torta e deturpada quebra galho brasileiro nada mais éescolas, pontes e viadutos, todos nos tornamos um país do que corrupção envolta sob o mantomaravilhosos, bem construídos, e de burocratas parasitas da esperteza, tão valorizada por nós,melhor ainda, bem conservados. É ociosos, cuja elite ou seja, a filosofia de “levar vantagemcovardia, desumanidade mesmo, locupleta-se nos cargos em tudo”. Deu no que deu. Tinha quequalquer comparação com os nossos públicos enquanto dar.velhos, obsoletos sub dimensionados nosso povão se matae sucateados equipamentos. Bom, Em vista do exposto, quandomas todo mundo que viaja por aqui no trabalho para constatamos que a maioria dossabe disso, não é nenhuma novidade, sustenta-la. nossos homens públicos é compostaporém não é essa a questão central de ladrões velhacos, e descaradosque quero abordar nesse artigo. Para encontrarmos a explicação contumazes, que conseguem saquearAnalisarei apenas pequenos detalhes para essas tão grandes discrepâncias o país sem perceber, sem ver, ouvirdo dia a dia em ambas as culturas, e de comportamento devemos, em ou saber de nada, temos dificuldadeque penso eu fazem toda diferença minha opinião voltarmos ao início de entender e aceitar que eles são oentre nós. Senão vejamos: de nossas colonizações. espelho de nossa sociedade. Todos, sem exceção, saíram de nosso meio. Chamou-me a atenção na casa de Diziam os lusitanos, “fidalgo não Por nós são escolhidos e também porfamília onde me hospedei a falta de trabalha, quem trabalha é o escravo. nós são votados e eleitos.fechadura na sua porta de entrada. Trabalho aonde se sujam as mãosComo assim, diziam meus amigos são indignos de cavalheiros, devem Estamos mudando, ainda quebrasileiros àquela época? Viajam ser executados PELA PLEBE”. Como lentamente, porém só seremos umae deixam a casa aberta? Sim isso consequência dessa visão torta e nação respeitada quanto acabarmosmesmo. Minha maior surpresa foi deturpada nos tornamos um país de uma vez por todas com os injustos eagora, após passados tantos anos, de burocratas parasitas ociosos, repudiados privilégios dos poderososisso pouco ter mudado, hoje, a casa cuja elite locupleta-se nos cargos de plantão e implantarmos o impérioda minha filha na mesma região públicos enquanto nosso povão se da lei e da meritocracia.também não tem fechadura. Além mata no trabalho para sustenta-das casas, os carros também nunca la. Enquanto temos vergonha dos A operação lava jato pode ser nossasão fechados e em muitos casos com trabalhos domésticos por aqui até carta alforria, nosso recomeço, sóas chaves deixadas na ignição. “Mania depende de nós.de americano”. Obedecer aos sinais detrânsito, dar preferência a pedestres NewtonLuizConcellos [email protected] Engenheirocivil,mestreemgestãodeuniversidades.
Mais Mais Ponto de Vista Diego Trindade d’Ávila MagalhãesLições da Coreia do Sulpara o Brasil Nos anos 1960, o Brasil tinha uma industrial do mundo desenvolvido e, quando o Brasil já produzia geladeiras, renda per capita (isto é, o PIB, o valor assim, produzir aqui o que antes impor- televisões e automóveis, os coreanos total dos bens e serviços produzidos távamos. Esse parque industrial exigia fabricavam roupas, calçados e partes de no país dividido pelo número de seus mão de obra qualificada, justificando, radinho de pilha. Como era orientada às habitantes) um terço maior do que a da portanto, a prioridade à educação téc- exportações – e não ao mercado domé- Coreia do Sul, e as exportações brasilei- nica e superior. Resultado: uma grande stico – a indústria coreana produzia em ras eram mais de dez vezes maiores do desigualdade social, de um lado, uma escala global, para abastecer os grandes que as coreanas. Esse povo se recon- elite vinculada ao setor industrial, de mercados japonês, americano e europeu. struía depois de décadas de ocupação outro lado, massas do campo para as Como era intensiva em mão de obra – e japonesa (1910-1945) e da Guerra da favelas, trabalhando no comércio e em não em tecnologia e capital – empregava Coreia (1950-1953). Os coreanos par- serviços de menor valor agregado, ou as grandes massas sem curso técnico tiam quase “do nada”, em termos de de desempregados. ou superior, que se mudavam do campo recursos naturais, instituições estatais, para as cidades. Depois da consolidação infraestrutura, educação, saúde e indús- Em segundo lugar, para construir esse do sistema de educação básica, os core- tria, mas em 2000 já estavam entre os parque industrial o Brasil subsidiou e anos expandiram a educação superior. países mais avançados em todos esses protegeu indústrias estrangeiras, nacio- O perfil da indústria mudou gradual- aspectos. Além disso, ostentavam quase nais e estatais. Os recursos dos subsí- mente, produzindo bens de maior valor três vezes a renda per capita do Brasil e agregado, e ela se tornou cada vez mais exportavam mais de três vezes o valor Ainda que o Brasil faça integrada às cadeias produtivas globais, das exportações brasileiras. O que fiz- acordos de livre comércio, favorecida por acordos de livre comé- eram diferente de nós? estimule as exportações rcio. Enquanto isso, até hoje o Brasil manufaturadas e melhore adota postura avessa ao livre comércio, Em primeiro lugar, eles colocaram o sistema educacional, não pois é isolacionista diante das cadeias a educação como prioridade máxima conseguirá reverter o atual produtivas globais, e paternalista em nos anos 1960, colocando todas as processo de fechamento relação à indústria. crianças na escola e alfabetizando os de indústrias e perda de adultos. Nos anos 1980, mais de 90% Ainda que o Brasil faça acordos de da população adulta estava alfabeti- empregos no setor. livre comércio, estimule as exportações zada e já eram claros os resultados de manufaturadas e melhore o sistema edu- uma educação básica de qualidade, com dios provinham de setores econômicos cacional, não conseguirá reverter o atual professores valorizados econômica e competitivos, como a agropecuária e a processo de fechamento de indústrias socialmente. Em contraste, o Brasil só mineração. A proteção – centenas de e perda de empregos no setor. Outras conseguiu colocar todas as crianças na produtos estrangeiros eram proibidos diferenças entre a Coreia do Sul e o Bra- escola no fim dos anos 1990, mas isso de entrar no país, ou eram pesadamente sil ajudam a pensar o que mais precisa- incluindo escolas de lona ou sem teto, tributados – sacrificava os consumi- ríamos fazer. As mencionadas mudan- com insuficientes e desvalorizados pro- dores, que compravam produtos mais ças na política econômica precisam ser fessores. Nessa década a alfabetização caros e de menor qualidade, made in acompanhadas de melhorias no ambi- adulta alcançou 91%, mas isso incluindo Brazil. As indústrias no país tinham ente de negócios (ex. desburocratização, uma maioria de analfabetos funcionais, acesso quase exclusivo ao mercado combate à corrupção, simplificação e incapazes de ler ou interpretar um texto nacional, sem a pressão da concorrência redução tributária) e na infraestrutura básico e de escrever duas frases sem estrangeira, então não eram estimula- (ex. portos, ferrovias, rodovias). Mudan- erros gramaticais. das a modernizar ou a inovar. Na Coreia ças na política educacional precisam ser do Sul, em troca do apoio estatal, as acompanhadas por mudanças culturais Historicamente, o Brasil priorizou o indústrias precisavam cumprir metas cujo núcleo está na família – e não na ensino técnico e superior, por uma razão de exportação, o que estimulava a mod- escola –, como, por exemplo, respeito às política e outra econômica. A susten- ernização e a inovação. pessoas e ao patrimônio público, valori- tação do governo dependia de uma elite zação do estudo, do trabalho e do mérito. econômica alfabetizada que demandava Em terceiro lugar, nos anos 1960, Nesses quesitos os coreanos também um estado de bem-estar, incluindo um têm muito a ensinar. ensino superior gratuito. Os estudiosos e gestores da política econômica achavam DiegoTrindaded’ÁvilaMagalhães que, para virarmos um país desen- volvido, deveríamos replicar o parque DiegoTrindaded’ÁvilaMagalhães.ProfessordeRelaçõesInternacionaiseCoorde- nadordoCursodeEspecializaçãoemDiplomaciaeRelaçõesInternacionais(UFG). 50 DoutoremEstudosEstratégicosInternacionais(UFRGS).JULHO / 2016
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