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Teste - revista cultural

Published by Gabriela Sabia Dos Santos, 2022-04-13 21:59:54

Description: Gabrieli Oliveira e Gabriela Sábia (2)

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9ºB Mercado Municipal de São Paulo: con Entenda os mais de 89 anos de história do “Mer nos dia This template was created by Slidesgo

fira história do ponto turístico cadão” e o que o torna um ponto turístico s de hoje Gabriela Sábia e Gabrieli Oliveira Vista completa do Mercado Municipal de São Paulo. Foto por iStock / cifotar e SP in Focot

Nos dias de hoje Conhecido pela enorme variedade de produtos comercializados e apelidado como “Cantareira” ou “Mercadão”, o Mercado Municipal de São Paulo que hoje, localizado na Rua Cantareira, no Centro Histórico de São Paulo, tem 12 600 metros quadrados ocupados por mais de 300 boxes e recebe semanalmente cerca de 50 mil pessoas, segundo a prefeitura do município de São Paulo. Porém em tempos passados, não era considerado um ponto turístico. This template was created by Slidesgo

Como surgiu? No início do século XIX, a fonte de alimento dos paulistanos, que habitavam a região, era diretamente com o produtor, armazéns e mercados menores, ou com quitandeiras que circulavam pelas ruas da cidade. Desta forma, a população consumidora e produtora estavam solicitando um estabelecimento que os unificasse. Diante disso, formado por vendinhas, perto do Rio Tamanduateí, na antiga Várzea do Campo, foi construído o primeiro Mercado Municipal de São Paulo, denominado “Mercado Grande”, mas conhecido como “Mercado dos Caipiras”, que destacava-se pelas condições precárias de higiene, com visitas de profissionais quase nulas, contribuindo para uma infraestrutura arriscada. Assim, iniciou-se um levante de sugestões para que houvesse um novo mercado capaz de atender aos objetivos da elite agropecuária paulista, para acompanhar a nova metrópole que estava crescendo e se desenvolvendo, consolidando uma nova imagem. This template was created by Slidesgo

Em decorrência disso, foi aprovado a Lei Nº 2779, de 17 de novembro de 1924 (São Paulo (SP), Brasil, 1924), que autorizava a construção deste novo mercado municipal, que teve seu planejamento feito pelo arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo e pelo engenheiro italiano Felisberto Ranzini. Em 1928, foi iniciado o levantamento do edifício, que se encerrou em 1932. Apesar das obras estarem concluídas, o mercado só abriu as portas em 1933, por causa da Revolução Constitucionalista de 1932. Neste período, ele serviu como quartel para depósito de armas e munições para as tropas paulistas e aliadas. Logo, em 25 de janeiro de 1933, o dia comemorativo do aniversário da cidade, estreia-se, oficialmente, o Mercado Municipal de São Paulo, nos parâmetros que remetem atualmente. Anos depois, com o término da Segunda Guerra Mundial e a economia brasileira alcançando o seu auge, o mercado foi utilizado como entreposto de alimentos, como uma grande central de abastecimento de produtos. Na década de 60, com a criação e o esperado crescimento do Ceasa (Centro Abastecimento de São Paulo), o empório de alimentos entrou em crise, preenchido pela falta de segurança e higiene, promovendo disputas acerca de sua demolição.

Embora o local estivesse em más Acesse o projeto e condições, os feirantes, comerciantes e maquete digital da frequentadores do local se manifestaram reforma que ocorreu contra a demolição do prédio por colocar entre 2003 e 2004! em risco a fonte de renda de muitos e por reunir e fornecer diferentes produtos à população. Dessa forma, o “Mercadão” foi inscrito no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), que financiou duas obras ocorridas entre 1970 e 1980, que aumentaram a circulação do local. De 2003 a 2004, o Mercado Municipal de São Paulo passou por mais uma obra para garantir o retorno econômico do espaço pelo Programa de Revitalização do Centro de São Paulo. Nela, foram feitas intervenções para que o mercado se tornasse mais seguro (a partir do reforçamento das estruturas com aço e vidro), moderno (modernização de toda infraestrutura) e organizado. O prédio foi pintado por dentro e fora. Na área interna, ganhou um mezanino, que permitiu a abertura de restaurantes e espaços gastronômicos, uma iluminação ambiental e a substituição do piso. Na área externa, o mercado ganhou uma iluminação monumental. Além disso, foi instaurada uma proposta de acessibilidade do local incluindo urbanização e sistema viário e a construção de um estacionamento para visitantes. This template was created by Slidesgo

AAttuuaall Agora, como ponto turístico, atrai milhares de pessoas dos mais variados locais do mundo que visitam e passeiam pelas novas estruturas do complexo, admirando a arquitetura de estilo neoclássico, neogótico e neobarroco, como os esbeltos 32 painéis e 72 vitrais, nos dois andares do local, que retratam a atividade econômica agropecuária, com destaque ao cultivo e colheita de alimentos e criação de animais e as estruturas arquitetônicas, como colunas internas e externas, abóbodas, pé-direito alto e parede de tijolos e concreto. Além da graciosa arquitetura, os visitantes também são atraídos pela gastronomia de diferentes regiões, como do Nordeste brasileiro, da Itália, Ásia Oriental e Árabia, devido à massa imigratória recebida pelo Brasil, acolhendo a diversidade. Se destacam pratos como o colossal sanduíche de mortadela e o de pernil, bolinhos, pastéis de bacalhau e os variados risotos disponíveis nos restaurantes e lanchonetes, na praça de alimentação. This template was created by Slidesgo

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