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Relatorio de gestão 2016

Published by joanafaria, 2017-09-19 05:06:22

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Relatório de Gestão2016O outro lado mais perto

ÍNDICE 7 701 Relatório do órgão de Gestão 8 11 Mensagem do Presidente 12 A Estratégia Destaques Operacionais e Financeiros 15 Olhar para o futuro 17 Órgãos de Gestão 18 1902 Demonstrações Financeiras 21 34 Balanço 2016 Demonstração de Resultados 37 Demonstração de Fluxo de Caixa 37 Demonstração das Alterações de Capital Próprio 39 Notas Relativas às Demonstrações Financeiras 39 Proposta de Aplicação de Resultados 43 Indicadores Financeiros 47 Indicadores de Referência 48 Indicadores de Liquidez 49 Estrutura Financeira e Endividamento 50 Indicadores de Rendibilidade 5103 Anexo ao Relatório de Gestão 55 56 Anexo ao Relatório de Gestão04 Atividade das Sucursais05 Breve Apresentação Sucursal - Alemanha Sucursal - Reino Unido Sucursal - Bélgica Sucursal - República da Irlanda Revisão Legal de Contas Relatório e Parecer do Fiscal Único Certificação Legal das Contas/Relatório de Auditoria

Relatório do Órgão de Gestão 7 7Mensagem do Presidente 8 A Estratégia 11 Destaques Operacionais e Financeiros 12 Olhar para o futuro Órgãos de Gestão

07Mensagem do PresidenteA estratégia Prevenir lesões e afeções de saúde dos colabora- dores.Caros Associados,O presente Relatório de Gestão que levamos ao vos- É com grande satisfação que a Administração daso conhecimento constituiu um ato de reflexão sobre CONSTRUGOMES Engenharia S.A. apresenta os re-a estratégia delineada e sobre os resultados alcança- sultados do exercício de 2016. Terminado o ano dedos ao longo do ano de 2016. 2016, é possível verificar que grande parte dos obje- tivos já foram atingidos ou mesmo superados.Como sabem, o plano estratégico 2016-2018 gizadopela Administração e colocado em prática já ao lon- Os resultados obtidos atestam de forma inequívoca ago do ano 2016 é particularmente ambicioso. justeza e assertividade do plano estratégico 2016- 2018. É este plano que deve nortear o modo de atu-A CONSTRUGOMES estabeleceu como estratégia ação da empresa. É fundamental que toda a estrutu-para o seu crescimento a focalização dos seus servi- ra da empresa percecione os objetivos estratégicos eços no âmbito da prestação de serviços de engenha- os ponham em prática.ria civil. O objetivo de crescimento está assente noanseio de sermos os melhores na construção de Não podemos deixar de referir que os resultados ob-pontes, túneis e viadutos. Em face disso, a empresa tidos se devem ao continuo e genuíno empenho dostem vindo a investir no capital humano, com princi- nossos colaboradores, devem-se à lealdade dos nos-pal enfoque na contratação de técnicos especializa- sos parceiros de negócios, sejam eles clientes, forne-dos e na diferenciação da concorrência através da cedores ou entidades financiadoras. Só com a contí-qualidade e da segurança dos serviços prestados. A nua dedicação de todos foi possível desenvolver tan-empresa tem vindo também a alargar o seu espectro tas atividades e lograr tamanho crescimento em ape-de mercados de atuação. nas um ano. O sucesso é de todos e está perfeita- mente alicerçado nos valores da segurança, da quali-Os objetivos estratégicos da empresa para o triénio dade, da inovação e da confiança. São estes os valo-2016-2018 visam reforçar a capacitação empresarial res em que acreditamos. São estes os valores queda CONSTRUGOMES para o desenvolvimento de reforçarão a nossa relação e potenciarão os resulta-bens e serviços, através do investimento empresarial dos futuros.em atividades inovadores e qualificadas que contri-buam para a sua progressão na cadeia de valor. A todos deixamos uma mensagem de gratidão pelo trabalho desenvolvido. A todos apelamos a redobra-Os objetivos estratégicos 2016-2018 do conjunto de do esforço para superar novos objetivos.empresas CONSTRUGOMES são: Faturar 25 milhões de euros por ano; Aumentar o volume de negócios internacionalpara 90% do volume de negócios; Obter o estatuto PME Excelência; Ser o referencial nacional no ramo da execuçãode pontes com recurso a carros de avanço; Consolidar a presença nos mercados onde opera,através da abertura de representações; Centrar a sua atividade no estudo de obra singu-lares; Comercializar carros de avanço; Obter a certificação de Qualidade e Segurança eSaúde no Trabalho; Operar em 3 continentes;“Só com o empenho e a dedicação dos nossos cola-boradores e dos nossos parceiros foi possível de-senvolver tantas atividades e lograr tamanho cres-cimento em apenas um ano.”

08Destaques Operacionais e Financeiros The Mersey Gateway Project, South Pylon - Fevereiro de 2016 The Mersey Gateway Project, South Pylon - Dezembro de 2016O ano de 2016 fica marcado por um conjunto muitoassinalável de factos que permitiram que a empresativesse um crescimento historicamente assinalável.A primeira forma, e talvez a mais visível, de medir ocrescimento da empresa relaciona-se com o aumen-to do Volume de Negócios. A empresa aumentou oseu Volume de Negócios de 6,8 milhões de Eurospara 20,7 milhões de Euros. Este aumento corres-ponde a um incremento de mais de 200% e é bemsintomático da forma como a CONSTRUGOMEScresceu. O crescimento alicerçou-se no aumento doVolume de Negócios em mercados que a empresaconsidera serem charneira para o seu futuro.Em 2016, merecem destaque os projetos desenvolvi-dos no Reino Unido, nomeadamente o projeto Mer-sey Link e M8 Motorway. Estes projetos decorreramem “velocidade cruzeiro”. O Brexit teve influênciadireta nos resultados da empresa porquanto a des-valorização acentuada da moeda influenciou negati-vamente os gastos e não foi possível compensar es-se aumento de gastos por via da faturação. Mesmoassim, foi possível fazer face a este risco através decontratos forward cambial e de acordos com garan-tia cambial com o cliente MCCJV. O Volume de Ne-gócios no Reino Unido ascendeu a 12.841.441,04€contribuindo com 448.280,87€ a título de resultado.Atendendo à dimensão do mercado e à quantidadede projetos que estão a ser lançados, a Administra-ção da empresa decidiu construir uma unidade deprodução com autonomia par abraçar projetos noReino Unido e na República da Irlanda.Na Bélgica, a empresa conseguiu também alcançarum novo recorde de vendas que ascendeu a6.252.884,04€. Para tal contribuíram decisivamenteos contratos de construção da A11 Brugges e aconstrução do 5th Tank Fluxis. Foi possível estabele-cer uma relação comercial sólida com ambos os cli-entes, Jan de Nul e Balzola. Foi ainda constituídauma equipa produtiva que é responsável pela pre-sença da empresa nos mercardos do Benelux e Ale-manha.Na Alemanha, a empresa continuou a atuar em par-ceira com a Balzola executando a Central de CicloCombinado de Berlim. O Volume de Negócios atin-giu os 870.029,00€.

09A nível de Portugal, assistimos a uma completa es- Números a Retertagnação do mercado das obras de arte. A empresadedicou-se à prestação de serviços de engenharia e Atividade das Sucursaisà concessão e reformulação de equipamentos.Através de associadas, foi possível executar ainda 2,040 M€ 770 896 m€trabalhos no Brasil, República Dominicana e Turquia.Estes contratos não estão incluídos no Volume de Brasil TurquiaNegócios embora estejam reconhecidos nas de-monstrações financeiras através do MEP. Por via das 3,5 M€empresas nossas associadas foram faturados cercade 3,5 milhões de Euros nestes mercados. 652 677 m€ Rep. Dom.Mas, o crescimento da empresa pode ser aferidotambém por outras vias. Desde o ponto contabilísti- Resultado Líquido Capitais Próprios Balançoco merecem destaque, entre outros, o aumento doresultado líquido para 1,316 milhões de Euros, o au- 1,316 M€ 6,825 M€ 11,620 M€mento dos capitais próprios para 6,825 milhões de 1,089 M€Euros e o aumento do total do balanço para 11,620 3,113 M€ 5,989 M€milhões de Euros. 2016 2015 2016 2015 2016 2015Estes números revelam uma rendibilidade das ven-das de 6,35% e uma autonomia financeira de 6,35 % 58,74 %58,74%. São indicadores que fortes, demonstram aindubitável sustentabilidade e robustez do negócio. Rendibilidade Autonomia Vendas FinanceiraNão obstante o crescimento exponencial, a situaçãofinanceira, quer estrutural quer de tesouraria, mante-ve-se robusta e melhorou mesmo de um modosignificativo. Em momento algum a empresa apre-sentou rutura financeira. Os parceiros financeiros daempresa demonstraram confiar na empresa, perce-beram o seu crescimento e apoiaram a CONSTRU-GOMES. A tesouraria da empresa respondeu afirma-tivamente aos desafios e, no final do ano, contáva-mos com meios líquidos de 3,091 milhões de Euros aque corresponde uma liquidez imediata de 26,60%do balanço.No ano de 2016, foi possível desenvolver e ver apro-vado pelo IAPMEI, no âmbito de abertura de concur-so de Inovação Produtiva, a construção de um carrode avanço desenvolvido pela equipa técnica da em-presa. Este é um passo importante para a empresaque nos irá colocar num patamar diferente da escalade valor. O valor global do investimento apoiado éde 1.8 milhões de Euros e já se encontra praticamen-te concluído. A este projeto somam-se os projetosde Internacionalização (investimento apoiado de 363mil Euros) e de Qualificação (investimento apoiadode 203 mil Euros) que iniciaram a execução a 1 dejulho de 2015 e que tiveram no ano de 2016 a suaexecução quase plena. Projeto FT10 CONSTRUGOMES (carro de avanço)

10Outro facto que revela o crescimento da empresa e Mas o crescimento da empresa teve ainda por baseque muito orgulham a Administração da empresa foi outros investimentos, maioritariamente de caráctera obtenção da certificação do Sistema de Gestão da imaterial, e que permitem que a empresa cresça e seQualidade segundo a norma ISO 9001:2016 e da cer- posicione mais próximo dos clientes. Referimo-nostificação dos Sistemas da Saúde e Segurança Ocupa- nomeadamente a investimentos na formação doscional segundo a norma 18001. trabalhadores, ao reforço dos instrumentos de co- municação e ao reforço da equipa comercial.A ISO 9001 é a norma de sistemas de gestão maisutilizada mundialmente, constituindo-se como refe- Todo este crescimento permitiu a obtenção do Certi-rência internacional para a Certificações de Sistemas ficado PME Excelência que premeia o baixo risco as-de Gestão de Qualidade. Lida com o propósito fun- sociado à atividade da empresa. Este título é tãodamental da existência de uma Organização ao focar mais importante quanto a atividade da empresa é,na capacidade de satisfazer as necessidades e expec- por norma, uma atividade de risco e as nossas con-tativas dos clientes. Contribui para o pilar económico géneres do setor estão a atravessar enormes dificul-da sustentabilidade, o que por sua vez permite à Or- dades financeiras.ganização ter a capacidade e os meios para outrasiniciativas de sustentabilidade. As PME Excelência são selecionadas pelo IAPMEI, em parceria com 11 bancos a operar em Portugal. Trata-A norma OHSAS 18001 é a norma reconhecida inter- se de um selo de reputação que permite às empresasnacionalmente que permite reconhecer às Organiza- distinguidas relacionarem-se com a sua envolvente -ções gerirem os seus riscos operacionais e melhorar fornecedores, clientes, sistema financeiro e autorida-a sua performance. Esta norma apoia as Organiza- des nacionais e regionais - numa base de confiançações a, efetivamente, gerir os riscos da Segurança e facilitadora do desenvolvimento dos seus negócios.Saúde do Trabalho, reduzindo o risco e, como tal, Para empresas exportadoras e com ambição interna-evitando lesões e problemas de saúde e melhorando cional, o estatuto PME Excelência é particularmenteo desempenho geral. relevante, constituindo um fator de diferenciação e uma garantia da solidez e idoneidade das empresas.

11Olhar para o Futuro A empresa tem uma situação financeira robusta. Os Capitais Próprios têm crescido mais que proporcio-Atingindo este volume de atividade importa manter nalmente em relação à atividade. Para tal, muito con-os objetivos e lutar afincadamente por os atingir. É tribuíram o aumento de capital efetuado anterior-firme convicção da Administração que, no biénio mente, a opção dos acionistas por incorporação em2017-2018, serão atingidos os objetivos a que nos reservas dos resultados líquidos dos exercícios e apropusemos. A palavra de ordem agora é sustentabi- revalorização que fizemos em 2016 aos nossos equi-lidade. Queremos manter o Volume de Negócios de pamentos produtivos e que permitiu um aumento deforma sustentável, eliminando os riscos. Entendemos 2,2 Milhões de Euros aos Capitais Próprios. A 31 deque nos devemos focar em mercados de valor acres- Dezembro de 2016, o Capital Próprio da empresacentado, como o Reino Unido, República da Irlanda, ascendia a mais 6,8 Milhões de Euros.Benelux, Alemanha e Noruega, bem como em mer-cados com crescimento sustentado e oferta de obras A empresa ainda não libertou qualquer dividendo,públicas. Neste particular merecem destaque os mer- tendo a Administração e a Assembleia Geral optadocados da América do Sul. Será importante esta diver- por converter em reservas os resultados apurados. Ésidade de mercados para mitigar os riscos. nosso entender que este é o momento de começar a premiar todo o esforço desenvolvido pelos acionis-Será importante ter em carteira uma a duas obras tas , pela primeira vez, distribuir dividendos. A Admi-singulares que permitam faturações próximas dos 10 nistração propõe a distribuição de um dividendo demilhões de Euros. São estas as obras que permitem 0,10€ por ação, que corresponde a uma distribuiçãoter estabilidade produtiva e financeira. de 10% do Capital Social.Não menos importante será o reforço de parceria São estes os acontecimentos mais relevantes de 2016.com a BERD. Esta é uma parceira vital para a empre- É esta estratégia que a CONSTRUGOMES defende. Comsa e que tem permitido alavancar a atividade e posi- esta estratégia, estamos seguros que continuaremos acionar a CONSTRUGOMES num grau de excelência. “fazer pontes” por muitos anos.Caros Acionistas, o esforço de crescimento da em-presa também tem passado pelo vosso esforço pes-soal. Barcelos, 31 de Março de 2017 Carlos Gomes Presidente e CEO

12Órgãos de GestãoA 31 de dezembro de 2016, os Corpos Sociais da Construgomes Engenharia S.A. eram compostos pelos se-guintes: Mesa da Assembleia Geral Carlos Alberto da Costa Gomes (Presidente) António Joaquim da Costa Lima (Secretário) Conselho de Administração Carlos Alberto da Costa Gomes (Presidente) António Joaquim da Costa Lima (Vogal) Fiscal Único/ Revisor Oficial de Contas João Manuel da Silva Gonçalves Gavina (Efetivo)

Demonstrações Financeiras 15 17Balanço 2016 18Demonstração de Resultados 19Demonstração de Fluxo de Caixa 21Demonstração das Alterações de Capital Próprio 34Notas Relativas às Demonstrações FinanceirasProposta de Aplicação de Resultados

15Balanço 2016Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2016(VALORES EM EUROS) Notas 2016 2015 ATIVO Ativo Não CorrenteAtivos Fixos Tangíveis 3 4 614 657,59 1 500 428,67 4 52 357,76 53 689,24Ativos Intangíveis 5 819 883,35 396 576,50 5 17 500,00 81 309,73Participações Financeiras - MEP 6 10 579,81 7 682,21Participações Financeiras - Outros Métodos 5 514 978,51 2 039 686,35Outros Ativos Financeiros Ativo Corrente 7 497 946,05 1 708 372,16Inventários 8 1 830 000,24 1 668 798,58Clientes 10 133 229,86Estado e Outros Entes Públicos 11 438 683,41 0,00Outras Contas a Receber 12 114 785,11 273 681,96Diferimentos 13 3 091 309,09 40 342,45Caixa e Depósitos Bancários 258 150,83 6 105 953,76 3 949 345,98Total do ATIVO 11 620 932,27 5 989 032,33

16 CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO Capital PróprioCapital Realizado 14 1 400 000,00 1 400 000,00 11 477,26Reservas Legais 15 65 972,35 218 067,90 394 172,40Outras Reservas 16 1 253 474,52 1 089 901,71Ajustamentos em Ativos Financeiros 9 579 366,07 3 113 619,27Outras Variações no Capital Próprio 9 2 210 086,32 2015Resultado Líquido do Período 1 316 785,74Total do Capital Próprio 6 825 685,00 Notas 2016 PASSIVO 17 881 905,60 900 020,72 Passivo Não Corrente 18 0,00 0,00Financiamentos ObtidosOutras contas a pagar 881 905,60 900 020,72 Passivo Corrente 19 1 133 116,80 936 957,10Fornecedores 10 1 220 275,10 284 665,70Estado e Outros Entes Públicos 17 0,00Acionistas/Sócios 18 794 088,27 0,00Financiamentos Obtidos 18 765 861,50 328 591,30Outras Contas a Pagar 12 0,00 425 178,87Diferimentos 3 913 341,67 0,00Total do Passivo 4 795 247,27 1 975 392,34 2 875 413,06Total do Capital Próprio e do Passivo 11 620 932,27 5 989 032,33

17Demonstração de ResultadosDemonstração de Resultados em 31 de Dezembro de 2016 Notas 2016 2015 Rendimentos e Gastos 20 20 734 910,68 6 840 032,74Vendas e Serviços Prestados 21 202 630,95 23 791,32Subsídios à Exploração 27 269 828,92 892 561,42Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias, Associadas 22 - 1 243 416,87Variação nos Inventários da Produção 23 - 177 006,62 1 562 560,86Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 24 - 6 827 125,39 - 446 108,33Fornecimentos e Serviços Externos 25 - 10 842 147,23 - 3 126 514,79Gastos com o Pessoal 26 - 25 000,00 - 4 352 794,86Imparidade de Dívidas a Receber (perdas/reversões) 27 322 124,06 - 31 392,08Outros Rendimentos e Ganhos 28 - 238 864,24Outros Gastos e Perdas 65 183,25 - 113 134,58Resultado antes de dep., gastos de financ.o e impostos 2 176 114,26 1 314 184,95Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização 3 - 511 853,51 - 150 307,65 1 664 260,75 1 163 877,30Juros e Rendimentos Similares Obtidos 29 107,57 532,30Juros e Gastos Similares Suportados 29 - 41 400,95 - 41 963,40Resultado Antes de Impostos 1 122 446,20 1 622 967,37Imposto sobre Rendimento do Período 30 - 306 181,63 - 32 544,49Resultado Líquido do Período 1 316 785,74 1 089 901,71

18Demonstração dos Fluxos de CaixaExercício findo em 31 de dezembro de 2016 Rúbricas Notas PeríodosAtividades Operacionais: Ano 2016 Ano n-1Recebimentos de Clientes 20 548 709,02 6 724 961,87Pagamentos a Fornecedores - 6 515 199,95 - 2 780 508,94Pagamentos ao Pessoal - 10 636 405,96 - 4 045 096,97Fluxo Gerado pelas Operações 3 388 843,25 - 100 644,04Pagamento/Recebimento de Imposto sobre o Rendimento - 53 484,34 - 41 984,97Outros Recebimentos/Pagamentos, relativos à Atividade Operacional - 61 267,18 - 176 703,57 Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais (1) 3 274 091,73 - 319 332,58Atividades de Investimento:Pagamentos Respeitantes a:Ativos Fixos Tangíveis - 1 165 044,15 - 402 213,87 - 25 763,12 - 43 495,00Ativos Intangíveis - 5 000,00 - 119 661,81 - 127 897,60 - 12 438,38Investimentos Financeiros 190 518,00Outros AtivosRecebimentos Provenientes de:Ativos Fixos TangíveisAtivos IntangíveisInvestimentos FinanceirosSubsídios ao InvestimentoJuros e Rendimentos Similares 107,57 532,30 100 525,47 942 757,32Dividendos - 1 032 553,83 377 918,94 Fluxos das Atividades de Investimentos (2)Atividades de Financiamento:Recebimentos Provenientes de:Financiamentos Obtidos 870 000,00 704 192,79Realizações de Capital e de Outros Instrumentos de C.P.Cobertura de PrejuízosDoaçõesOutras Operações de Financiamento 180 639,46Pagamentos Respeitantes a: - 417 618,15 - 41 400,95Financiamentos Obtidos - 852 590,26 - 41 963,40Juros e Gastos SimilaresDividendosReduções de Capital e de Outros Instrumentos de C.P.Outras Operações de Financiamento Fluxos das Atividades de Financiamento (3) 591 620,36 - 190 360,87VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES = (1) + (2) + (3) Caixa e Equivalentes no Início do Período 14 2 833 158,26 - 131 774,51 Caixa e Equivalentes no Fim do Período 14 258 150,83 389 925,34 258 150,83 3 091 309,09

19Demonstração das Alterações do Capital PróprioDemonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no Período de 2016 Descrição Notas Capital Reservas Outras Re- Outras Varia- Resultado TOTAL DOPosição no Início do Período 2016 Realizado Legais servas ções no Cap. Líquido do CAPITAL PRÓPRIO Próprio Período 1 400 000,00 11 477,26 218 067,90 394 172,40 1 089 901,71 3 113 619,27Alterações no PeríodoPrimeira Adoção de Novo ReferencialContabilísticoAlterações de Políticas ContabilísticasDiferenças de Conversão de Demonstra-ções FinanceirasRealização do Excedente de Revaloriza-ção de Ativos …Excedentes de Revalorização de Ativos 16 2 210 086,32Ajustamentos por Impostos Diferidos 54 495,09 1 035 406,62 185 193,67 0,00 54 495,09 1 035 406,62 2 395 279,99 0,00 3 485 181,70Outras Alterações Reconhecidas no Capi-tal Próprio 1 316 785,74 1 316 785,74 4 801 967,44 4 801 967,44Resultado Líquido do PeríodoResultado IntegralOperações com Detentores de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 - 1 089 901,71 - 1 089 901,71PróprioRealizações de Capital 1 400 000,00 65 972,35 1 253 474,52 2 789 452,39 1 316 785,74 6 825 685,00Realizações de Prémios de EmissãoDistribuiçõesEntradas para Cobertura de PerdasAjustamentos em Ativos Financeiros -M.E.P.Outras OperaçõesPosição no Fim do Período 2016

20Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no Período de 2015(VALORES EM EUROS)Descrição Notas Capital Reservas Outras Re- Outras Varia- Resultado TOTAL DO Realizado Legais servas ções no Cap. Líquido do CAPITAL PRÓPRIO Próprio PeríodoPosição no Início do Período 2015 1 400 000,00 3 231,96 61 407,30 0,00 164 905,90 1 629 545,16Alterações no PeríodoPrimeira Adoção de Novo ReferencialContabilísticoAlterações de Políticas ContabilísticasDiferenças de Conversão de Demonstra-ções FinanceirasRealização do Excedente de Revaloriza-ção de Ativos …Excedentes de Revalorização de Ativos 16 8 245,30 156 660,60 394 172,40Ajustamentos por Impostos Diferidos 0,00 8 245,30 156 660,60 394 172,40 0,00 559 078,30 1 089 901,71 1 089 901,71Outras Alterações Reconhecidas no Capi- 1 648 980,01 1 648 980,01tal PróprioResultado Líquido do PeríodoResultado IntegralOperações com Detentores de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 - 164 905,90 - 164 905,90Próprio 394 172,40 1 089 901,71 3 113 619,27Realizações de Capital 1 400 000,00 11 477,26 218 067,90Realizações de Prémios de EmissãoDistribuiçõesEntradas para Cobertura de PerdasAjustamentos em Ativos Financeiros -M.E.P.Outras OperaçõesPosição no Fim do Período 2015

21Notas Relativas às Demonstrações FinanceirasA Construgomes Engenharia S.A. foi constituída em 5 de Março de 2010, tem a sua sede na Rua dos Carva-lhos n.º46, freguesia de Perelhal, concelho de Barcelos, Código Postal 450-626. A Empresa tem como ativida-de a construção de edifícios, pontes e túneis no âmbito da construção civil e empreitadas de obras públicas.Compra e venda de bens imóveis e revenda dos adquiridos. Exploração de gabinete de engenharia e arquite-tura, compreendendo a fiscalização de obras e outras atividades, designadamente no âmbito da engenhariacivil. Investigação, desenvolvimento, fabricação e locação de máquinas e equipamentos para a construção,designadamente equipamentos para a construção de pontes e túneis.Número Referencial Contabilístico de Preparação de Demonstrações Financeiras Página Principais Políticas ContabilísticasNota 1 Ativos Fixos Tangíveis 22Nota 2 Ativos Fixos Intangíveis 22Nota 3 Participações Financeiras 24Nota 4 Outros Ativos Financeiros 25Nota 5 Inventários 25Nota 6 Clientes 25Nota 7 Ajustamentos em Ativos Financeiros e Outras Variações no Capital Próprio 25Nota 8 Estado e Outros Entes Públicos 26Nota 9 Outras Contas a Receber 26Nota 10 Diferimentos 26Nota 11 Caixa e Depósitos Bancários 28Nota 12 Capital Realizado 28Nota 13 Reserva Legal 28Nota 14 Outras Reservas 28Nota 15 Financiamentos Obtidos 28Nota 16 Outras Contas a Pagar 28Nota 17 Fornecedores 29Nota 18 Vendas e Prestações de Serviços 29Nota 19 Subsídios à Exploração 29Nota 20 Variação da Produção 30Nota 21 Custo das Vendas 30Nota 22 Fornecimento e Serviços Externos 30Nota 23 Gastos com o Pessoal 30Nota 24 Imparidade de Dívidas a Receber 31Nota 25 Outros Rendimentos e Ganhos 31Nota 26 Outros Gastos e Perdas 31Nota 27 Resultados Financeiros 32Nota 28 Imposto 32Nota 29 Eventos Subsequentes 32Nota 30 Informações Exigidas por Diplomas Legais 33Nota 31 33Nota 32 33

22Nota 1. Referencial Contabilístico de Preparação de Demonstrações FinanceirasA) Referencial Contabilístico G) Eventos SubsequentesEm 2016 as demonstrações financeiras da Constru- Após a data de encerramento das contas nenhunsGomes Engenharia S.A., foram preparadas de eventos aconteceram que alterem a informação re-acordo com o referencial do Sistema Normalização fletida nas Demonstrações Financeiras.Contabilística (SNC), que integra as Normas Contabi-lísticas de Relato Financeiro (NCRF) adaptadas pela H) Derrogação das Disposições do SNCComissão de Normalização Contabilística (CNC) apartir das Norma Internacionais de Relato Financeiro Não existiram, no decorrer do exercício a que respei-(IFRS-anteriormente designadas por normas interna- tam estas demonstrações financeiras, quaisquer ca-cionais de contabilidade) emitidas pelo Internacional sos excecionais que implicassem a derrogação deAccounting Standards Board (IASB) e adotadas pela quaisquer disposição prevista pelo SNC.União Europeia (EU).B) Pressuposto da ContinuidadeAs demonstrações financeiras anexas foram prepara- Nota 2. Principais Políticasdas no pressuposto da continuidade das operações,a partir de livros e registos contabilísticos da Empre- Contabilísticassa, mantidos de acordo com os princípios contabilís-ticos geralmente aceites em Portugal.C) Regime do Acréscimo As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são asA Empresa regista os seus rendimentos e gastos de que abaixo se descrevem. Estas políticas foram con-acordo com o regime de acréscimo, pelo qual os sistentemente aplicadas a todos os exercícios apre-rendimentos e gastos são reconhecidos à medida sentados, salvo indicação em contrário.que são gerados, independentemente do momentoem que são recebidos ou pagos. As diferenças entre A) Moeda Funcional e de Apresentaçãoos montantes recebidos e pagos e os corresponden-tes rendimentos e gastos nas rubricas “Devedores e As demonstrações financeiras da Construgomes En-credores por acréscimos e diferimentos”. genharia S.A., são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional e de apresentação.D) Classificação dos Ativos e Passivos Não Cor-rentes B) Ativos Fixos TangíveisOs ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados aouma ano a contar da data da demonstração da posi- custo de aquisição, deduzido das depreciações e dasção financeira são classificados, respetivamente, co- perdas por imparidade acumuladas.mo ativos e passivos não correntes. Adicionalmente, As depreciações são calculadas, após o início de uti-pela sua natureza, os “Impostos Diferidos” e as lização dos bens, pelo método das quotas constan-“Provisões” são classificados como ativos e passivos tes em conformidade com o período de vida útil es-não correntes. timado para cada grupo de bens.E) Passivos Contingentes As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:Os passivos contingentes não são reconhecidos nobalanço, sendo os mesmos divulgados no anexo ca- Edifícios e Outras Construções Anos de Vida Útilso tal se justifique e a não ser que a possibilidade de Equipamento Básicouma saída de fundos afetando benefícios económi- Equipamento de Transporte 5-20cos futuros seja remota. Ferramentas e Utensílios 4-8 Equipamento Administrativo 3-7F) Passivos Financeiros Outros Ativos Fixos Tangíveis 3-7 2-12Os passivos financeiros são classificados de acordo 1-4com a substância contratual independentemente daforma legal que assumam.

23Nota 2. ContinuaçãoAs despesas com conservação e reparação que não fiscalmente. Esta diferença entre resultado contabilís-aumentem a vida útil dos ativos nem resultem em tico e fiscal, pode ser de natureza temporária ou per-benfeitorias ou melhorias significativas nos elemen- manente.tos dos ativos ficos tangíveis são registadas como De acordo com a legislação em vigor, as declaraçõesgastos do exercício em que ocorrem. fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parteAs mais ou menos valias resultantes da venda ou das autoridades fiscais durante um período de qua-abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela tro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000,diferença entre o preço de venda e ou valor líquido inclusive, e cinco anos a partir de 2011) exceto quan-contabilístico na data de alienação/abate, sendo re- do tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam emgistadas na demonstração dos resultados nas rubri- curso inspeções, reclamações, ou impugnações, ca-cas “Outros Rendimentos Operacionais” ou “Outros sos estes em que, dependendo das circunstâncias, osGastos Operacionais”, consoante se trate de mais ou prazos são alargados ou suspensos. Assim as decla-menos valias. rações fiscais da Empresa dos anos 2011 a 2015 ain- da poderão estar sujeitos a revisão.C) Ativos Intangíveis E) InventáriosOs ativos intangíveis encontram-se registados ao As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias ecusto de aquisição, deduzido das amortizações e das de consumo são valorizadas ao custo de aquisição.perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos sósão reconhecidos se for provável que deles adve- F) Clientes e Outros Valores a Recebernham benefícios económicos futuros para a Empresa,sejam controláveis pela Empresa e se possa medir As contas de “Clientes” e “Outros Valores a Receber”razoavelmente o seu valor. não têm implícitos juros e são registadas pelo seuProgramas de computadores 3-5 anos. valor nominal.Os gastos internos associados à manutenção e aodesenvolvimento de software são registados na de- G) Caixa e Equivalente de Caixamonstração dos resultados quando incorridos, exce-to na situação em que estes gastos estejam direta- Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em ban-mente associados a projetos para os quais seja pro- cos.vável a geração de benefícios económicos futurospara a Empresa. Nestas situações estes gastos sãocapitalizados como ativos intangíveis. H) ProvisõesD) Imposto sobre o Rendimento A Empresa analisa de forma periódica eventuais obri- gações que resultam de eventos passados e que de-A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o vam ser objeto de reconhecimento ou divulgação.Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de17% para os primeiros 15.000,00€ de matéria coletá- I) Fornecedores e Outras Contas a Pagarvel, e de 21% sobre a matéria coletável remanescen-te. Ao valor de coleta de IRC assim apurado, acresce As contas a pagar a fornecedores e outros credores,ainda Derrama, incidente sobre o lucro tributável re- que não vencem juros, são registadas pelo seu valorgistado e cuja taxa poderá variar até ao máximo de nominal, que é substancialmente equivalente ao seu1,5% bem como a tributação autónoma sobre encar- justo valor.gos e às taxas previstas no artigo 88º do Código doIRC. Ao Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Co- J) Empréstimos Bancáriosletivas é deduzida à coleta por crédito de impostosaquele que foi liquidado às entidades fiscais estran- Os empréstimos são registados no passivo pelo valorgeiras em que a entidade atuam, e em relação às nominal recebido líquido de comissões com a emis-quais existe acordos de dupla tributação. No apura- são desses empréstimos. Os encargos financeirosmento da matéria coletável, à qual é aplicada a refe- apurados de acordo com a taxa de juro efetiva sãorida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos registados na demonstração dos resultados de acor-ao resultado contabilístico os montantes não aceites

24Nota 2. Continuaçãodo com o regime do acréscimo. des deficitárias sendo os mesmos reconhecidos emOs empréstimos são classificados como passivos cor- resultados à medida que os gastos são incorridos,rentes, a não ser que a Empresa tenha o direito in- independentemente do momento de recebimentocondicional para diferir a liquidação do passivo por do subsídio.mais de 12 meses após a data de relato.K) Subsídios L) Reconhecimento do RéditoOs subsídios do governo são reconhecidos ao seu De acordo coma NCRF 20, o rédito é reconhecidojusto valor, quando existe uma garantia suficiente de nos períodos contabilísticos em que os serviços sãoque o subsídio venha a ser recebido e de que a Em- prestados. É mensurado pelo justo valor da retribui-presa cumpre todas as condições para o receber. ção recebida ou a receber tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e deOs subsídios à exploração destinam-se à cobertura quantidades concedidos pela entidade.gastos, incorridos e registados, com o desenvolvi-mento de ações no âmbito do IEFP. Os subsídios àexploração também poderão estar relacionados coma compensação, por parte do Município, de ativida-Nota 3. Ativos Fixos TangíveisO movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos exercícios de 2016 e 2015 foio seguinte:31 de Dezembro de 2016 Saldo em Aquisições Abates e/ou Excedentes Depreciações Saldo Final(valores em euros) 01/01/16 Alienações Revalorização do Ano de 2016Custo: 185 000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 185 000,00Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 59 708,31 787 551,78Edifícios e Outras Construções 611 049,00 236 211,09 0,00 2 210 086,32 339 231,12 2 189 389,40Equipamento Básico 0,00 0,00 59 849,94 257 369,68Equipamento de Transporte 286 713,43 31 820,77 0,00 0,00Equipamento Biológico 0,00 0,00 0,00 0,00Equipamento Administrativo 260 854,13 56 365,49 0,00 0,00 9 217,56 37 053,03Outros Ativos Fixos Tangíveis 142 650,79 0,00 1 915,10 2 770,30Investimentos em Curso 0,00 0,00 142 650,79 2 210 086,32 1 155 523,40 0,00 33 482,37 12 788,22 469 922,03 4 614 657,59 3 695,40 990,00 119 634,04 1 178 540,15 1 500 428,37 1 516 715,7231 de Dezembro de 2015 Saldo em Aquisições Abates e/ou Excedentes Re- Depreciações Saldo Final(valores em euros) 01/01/15 Alienações valorização do Ano de 2016Custo: 185 000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 185 000,00Terrenos e Recursos Naturais 490 835,37 154 120,00 0,00 0,00 33 906,37 611 049,00Edifícios e Outras Construções 319 995,67 50 457,18 29 441,79 0,00 54 297,63 286 713,43Equipamento Básico 96 371,39 189 348,60 0,00 0,00 24 865,86 260 854,13Equipamento de Transporte 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Equipamento Biológico 0,00 0,00Equipamento Administrativo 20 786,91 20 108,02 49 992,04 0,00 7 412,26 33 482,37Outros Ativos Fixos Tangíveis 53 091,98 1 739,20 0,00 0,00 1 143,74 3 695,40Investimentos em Curso 119 634,04 79 433,83 119 634,04 0,00 535 407,04 0,00 0,00 1 166 081,32 121 625,86 1 500 428,67

25Nota 4. Ativos Fixos IntangíveisO movimento ocorrido nos ativos fixos intangíveis e respetivas depreciações, no exercício de 2016 foi o se-guinte:31 de Dezembro de 2016 Saldo em Aquisições Abates e/ou Excedentes Re- Depreciações Saldo Final(valores em euros) 01/01/16 Alienações valorização do Ano de 2016Custo: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Goodwill 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Proj. Desenvolvimento 53 689,24 40 600,00 0,00 0,00 41 931,48 52 357,76Programas de Computador 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Prop. Industrial 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Outros Ativos Fixos Intangíveis 53 689,24 40 600,00 0,00 0,00 41 931,48 52 357,76Nota 5. Participações Financeiras O valor de 10 579,81€ referente a Fundo de Com- pensação de Trabalho.Esta rubrica inclui as participações financeiras daEmpresa. Nota 7. InventáriosA empresa de momento possui o montante de 837 Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica383,35€ contabilizado como participações financei- “Inventários” apresentava a seguinte composição:ras, referente a: (valores em euros) 31-dez-16 31-dez-15 A) 316 101,15€ correspondente à aplicação da Mercadorias 0,00 0,00percentagem na participação na situação líquida da Matérias-Primas Subsidiárias e departicipada no Brasil. Sendo 2015 o segundo ano de Consumo 41 407,05 8 416,29participação, terá de ser relevada com base no mé-todo da equivalência patrimonial. Desta forma, aten- Produtos Acabados 0,00 0,00dendo à participação da percentagem de 50% na Obras em Curso 456 539,00 1 699 955,87participada no Brasil, e à situação líquida desta no 497 946,05 1 708 372,16final de 2015, o valor do investimento é de 316101,15€. O valor global de 456 539,00€ referente a Obras em Curso à data de 31/12/2016 unicamente afeta à obra B) 231 979,50€ referente à participação finan- no Reino Unido, de acordo com o seguinte quadro:ceira na Turquia, de percentagem de participação de90%. Mapa de Obras em Curso/2016 C) 271 802,70€ referente à participação finan- Cliente Mercado Valorceira na República Dominicana, de percentagem de Merseylinkparticipação de 90%. Reino Unido 456 539,00 Total de Obras em Curso à Data D) 5 000,00€ referente a participação na socie- 31/12/2016 456 539,00dade “Construgomes Holdings S.A.”. E) 12 500,00€ ações na Norgarante.Nota 6. Outros Ativos FinanceirosEsta rubrica inclui, essencialmente ativos tangíveisque pela sua natureza não tinham enquadramentoem nenhuma das subcontas anteriores de classe.

26Nota 8. ClientesEm 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica “Clientes” apresentava a seguinte composição:Clientes 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) Não Corrente Corrente Não Corrente CorrenteClientes Conta Corrente 0,00 1 597 521,25 0,00 1 404 597,06Clientes Retenções 0,00 943 760,99 0,00 239 201,52Adiantamentos de Clientes 0,00 - 711 282,00 0,00Clientes de Cobrança Duvidosa 0,00Perdas por Imparidade Acumuladas 0,00 112 784,17 0,00 112 784,17 0,00 - 112 784,17 0,00 - 87 784,17 0,00 1 830 000,24 0,00 1 668 798,58Nota 9. Ajustamentos em Ativos Financeiros e Outras Variações no Capital PróprioAjustamentos FinanceirosReferente a participações da empresa, havia transitado um saldo de 394 172,40€ referente à situação líquidada participada na subsidiária no Brasil. No início de 2016 foi reconhecido também, o valor correspondente àaplicação da percentagem da participação na situação da participada quer na República Dominicana, quertambém na Turquia. Desta forma e atendendo à participação da percentagem nas participadas, e à situaçãolíquida destas no final de 2015 foi registado o valor de 131 794,80€ e de 53 398,27€ referente à Rep. Domini-cana e Turquia, respetivamente.Outras Variações no Capital PróprioDurante o ano de 2016, procedeu-se à revalorização do ativo, mais concretamente à revalorização dos carrosde avanço. O valor global de 2 210 086,32€ corresponde ao justo valor da quantia escriturada à data da reva-lorização do equipamento.Nota 10. Estado e Outros Entes PúblicosEm 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica “Estado e Outros Entes Públicos” no ativo e no passivo,apresentava os seguintes saldos:Saldo Devedor 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) 0,00 34 099,23 70 631,40Impostos sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) 133 229,86Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 0,00 0,00Retenção de Impostos sobre o Rendimento 0,00 0,00Retenção de Impostos sobre o Trabalho Dependente 0,00 0,00Retenção de Impostos sobre Obras/Clientes 0,00 0,00Segurança Social 0,00 0,00Outros Impostos e Taxas 104 730,63 133 229,86

27Nota 10. Continuação 31-dez-16 31-dez-15 307 359,48 60 586,20Saldo Credor 655 626,44 159 269,15(valores em euros) 159 680,21Impostos sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) 92 317,54 0,00Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 55 539,81Retenções 5 291,43 9 266,98Segurança Social 1 220 275,10 389 395,70Outros Impostos e TaxasDecomposição por Paí- Portugal Alemanha Reino Unido Espanha Bélgica TOTAISses de Tributação 0,00 0,00 6 335,18(valores em euros) 0,00 0,00 0,00 4 772,50 133 229,86 Saldo Devedor 122 122,18 0,00 0,00 0,00 0,00 IRC 0,00 0,00 0,00 6 335,18 IVA 122 122,18 0,00 4 772,50 133 229,86 Retenções 0,00 820 126,95 0,00 0,00 49 413,51 0,00 Saldo Credor 157 591,30 140 703,12 655 376,47 0,00 101 853,73 1 220 275,10 IRC 57 598,24 129 052,87 115 336,97 0,00 71 294,86 307 359,48 IVA 0,00 0,00 655 626,44 249,97 0,00 0,00 0,00 159 680,21 Retenções 7 675,52 6 108,85 0,00 0,00 30 558,87 92 317,54 Seg. Social 92 317,54Outros Im. e Taxas 0,00 0,00 0,00 5 291 43 5 291,43 0,00 Decomposição referente ao valor por rubrica/categoria de imposto e respetivo saldo Rubrica Débitos Créditos 0,00 307 359,48Imposto sem Rendimento 655 626,44IVA 133 229,86 159 680,21Retenção de Impostos 0,00 92 317,54Segurança Social 0,00Outros Impostos e Taxas 0,00 5 291,43 1 220 275,10 133 229,86

28Nota 11. Outras Contas a ReceberEm 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica “Outras Contas a Receber” tinha a seguinte composição:Outras Contas a Receber 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) Não Corrente Corrente Não Corrente CorrentePessoalOutros Devedores e Credores 0,00 0,00 0,00 0,00Fornecedores 0,00 423 222,04 0,00 256 191,30Nota 12. Diferimentos 0,00 15 461,77 0,00 17 490,66 0,00 438 683,81 0,00 273 681,96 Nota 14. Capital RealizadoEm 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica Em 31 de Dezembro de 2016, o capital da Empresa,“Diferimentos” tinha a seguinte composição: totalmente subscrito e realizado, é de 1 400 000,00€.Diferimentos - Ativo 31-dez-16 31-dez-15 Nota 15. Reserva Legal(valores em euros) 0,00 0,00Valores a Faturar A legislação comercial estabelece que pelo menos 114 785,11 40 342,45 5% do resultado líquido anual tem de ser destinadoSeguros Pagos Antecipadamente 0,00 0,00 ao reforço da reserva legal até que esta represente 0,00 0,00 pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distri-Juros a Pagar buível a não ser em caso de liquidação da Empresa,Outros Gastos a Reconhecer 114 785,11 40 342,45 mas pode ser utilizada para absorver prejuízos de- pois de esgotadas outras reservas, ou incorporadasDiferimentos - Passivo no capital.(valores em euros) 31-dez-16 31-dez-15 (valores em euros) 31-dez-16 31-dez-15Rendimentos a Reconhecer 0,00 0,00 Reservas Legais 65 972,35 11 477,26 0,00 0,00Outros Rendimentos a Reconhecer 0,00 0,00Nota 13. Caixa e Depósitos Bancários Nota 16. Outras ReservasEm 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, os saldos Por deliberações das assembleias gerais de acionis-desta rubrica apresentavam-se como segue: tas datadas respetivamente de 31/03/2016 e 31/03/2015, foram aprovadas as contas relativas aos(valores em euros) 31-dez-16 31-dez-15 anos de 2014 e 2015, e deliberada a aplicação dosCaixa resultados líquidos nos montantes de 1 089 901,71€Depósitos à Ordem 49 206,08 5 105,18 e de 164 905,90€ respetivamente, 5% para reservaDepósitos a Prazo legal e o restante para reservas livres, nos seguintesOutras 3 036 421,76 217 405,70 montantes: 5 681,25 35 639,95 (valores em euros) 31-dez-16 31-dez-15 0,00 0,00 Reserva Legal 54 495,09 8 245,30 Reservas Livres 1 035 406,62 156 660,60 3 091 309,09 258 150,83

29Nota 17. Financiamentos ObtidosEm 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:Financiamentos Obtidos 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) Não Corrente Corrente Não Corrente CorrenteEmpréstimos BancáriosContas Caucionadas 657 142,84 729 285,72 577 678,56 249 285,72Contas Bancárias e FactoringDescobertos Bancários 0,00 0,00 0,00 0,00Locações FinanceirasOutros Empréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00Perdas por Imparidade Acumuladas 0,00 0,00 0,00 0,00 224 762,76 64 802,55 322 342,16 79 305,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 881 805,60 794 088,27 1 185 857,46 389 822,04Nota 18. Outras Contas a PagarEm 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica “Outras Contas a Pagar” não corrente e corrente tinha aseguinte composição:Outras Contas a Pagar 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) Não Corrente Corrente Não Corrente CorrenteFornecedores de InvestimentosPessoal 0,00 0,00 0,00 0,00Devedores por Acréscimo de GastosOutras Contas a Pagar 0,00 570 836,52 0,00 346 569,20 0,00 190 288,68 0,00 78 609,67 0,00 4 736,30 0,00 0,00 0,00 765 861,50 0,00 425 178,87Nota 19. FornecedoresEm 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:Fornecedores 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) Não Corrente Corrente Não Corrente CorrenteFornecedores Conta CorrenteFornecedores Conta Títulos a Pagar 0,00 1 133 116,80 0,00 936 957,10Fornecedores Receção e ConferênciaFornecedores Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1 133 116,80 0,00 936 957,10

30Nota 20. Vendas e Prestações de ServiçosAs vendas e prestações de serviços nos períodos de 2016 e 2015 foram como se segue:Vendas e Prestações de Serviços 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) Mercado Mercado Total Mercado Mercado TotalVendas Interno Externo Interno ExternoPrestações de Serviços 145 000,00 0,00 479 556,60 0,00 145 000,00 0,00 0,00 6 840 032,74 6 840 032,74 624 556,60 20 110 354,08 20 589 910,68 1 031 957,30 5 808 075,44 20 110 354,08 20 734 910,68 1 031 957,30 5 808 075,44Nota 21. Subsídios à Exploração Nota 22. Variação da ProduçãoNo período de 2016, a Empresa reconheceu como Nos períodos de 2016 e 2015, a Empresa reconhe-subsídios à exploração o valor global de 202 630,95€ ceu como variação da produção os seguintes valoresdos quais: decorrentes das Obras em Curso:Subsídios à Exploração 31-dez-16 Obras em Curso 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) 21 994,49 (valores em euros) 1 699 955,87 137 605,01 180 639,46 Saldo Inicial 456 539,00 1 699 955,87Incentivo à Medida Estímulo Emprego 202 630,05 Saldo FinalIncentivo à Qualificação e Intern. De PME Variação da Produção - 1 243 416,87 1 562 560,86Nota 23. Custo das VendasO critério de valoração das saídas de mercadorias utilizado é o custo médio.O custo das vendas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, é detalhado como se segue:Custo das Vendas 31-dez-16(valores em euros) Mat.-Primas, Subs. e de Consumo Mercadorias TotalAno 2016 8 416,29 0,00 8 416,29Saldo Inicial em 1 de JaneiroRegularizações 0,00 0,00 0,00Compras 209 997,38 0,00 209 997,38Custo das Vendas (177 006,62) 0,00 (446 108,33)Saldo Final em 31 de Dezembro 41 407,05 0,00 8 416,29

31Nota 23. ContinuaçãoCusto das Vendas 31-dez-15(valores em euros) Mat.-Primas, Subs. e de Consumo Mercadorias TotalAno 2016 157 143,86 0,00 157 143,86Saldo Inicial em 1 de Janeiro 0,00 0,00 0,00Regularizações 0,00 297 830,76Compras 297 380,76 0,00 (446 108,33)Custo das Vendas (446 108,33) 0,00 8 416,29Saldo Final em 31 de Dezembro 8 416,29Nota 24. Fornecimento e Serviços Nota 25. Gastos com o Pessoal Externos A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, foi aA repartição dos fornecimentos e serviços externos seguinte:nos períodos findos em 31 de dezembro de 2016 ede 2015, foi a seguinte:- 31-dez-16 31-dez-15 - 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) 3 257 796,73 1 202 870,87 (valores em euros)Subcontratos 304 034,84 292 999,61Serviços Especializados 352 126,55 211 766,95 Remuneração dos Órgãos 92 303,73 92 548,81Materiais 163 989,75 108 563,45Energia e Fluídos Gastos com o Pessoal 9 073 049,88 3 500 376,21 1 059 189,41 509 719,07 Benefícios Pós-Emprego 120 950,79 95 807,22Deslocações, estadas e trans- Indemnizações 1 249,63 1 689 988,11 800 594,84 Encargos com Remunerações 0,00 474 582,10Serviços Diversos (*) 1 546 111,64 703 910,09 Seguros 1 177 130,20 111 887,22 Rendas 96 578,94 63 371,63 Outros Gastos com o Pessoal 248 082,10 76 343,67 Comunicação 38 606,70 26 812,26 130 630,71 Seguros 10 842 147,23 4 352 794,86 Contencioso e Notariado 1 839,41 5 187,69 O número médio de empregados da Empresa no Limpeza, higiene e confor- 6 747,42 404,14 exercício de 2016 foi de 155 e no exercício de 2015 foi de 144. Outros Serviços 104,00 909,03 6 827 125,39 3 126 514,79Nota 26. Imparidade de Dívidas a ReceberNo exercício de 2016, foram reconhecidas imparidades nos créditos sobre clientes no valor de 112 784,17€correspondente ao mesmo valor de dívidas que se consideram de cobrança duvidosa, em acréscimo de 25000€ em relação às já anteriormente reconhecidas.

32Nota 27. Outros Rendimentos e Ganhos Nota 28. Outros Gastos e PerdasOs outros rendimentos e ganhos, nos exercícios fin- Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos dedos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, foram 31 de dezembro de 2016 e de 2015, foram como secomo se segue: segue:- 31-dez-16 31-dez-15 - 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros) 0,00 0,00 (valores em euros) 19 569,54 38 868,67Rendimentos Suplementares 10 173,31 1 454,06 Impostos 0,04 0,00 Descontos de p/ Pag. Conce- 0,00 0,00Descontos de p/ Pagamentos 0,00 0,00 didos 0,00 0,00Obtidos 0,00 0,00 Dívidas Incobráveis 0,00 0,00 269 828,92 892 561,42 Perdas em InventáriosRecuperação de Dívidas a Gastos e Perdas em Sub. e 0,00 0,00Receber 119 786,96 40 089,41 Associadas 0,00 24 941,79Ganhos em Inventários 192 140,79 22 907,25 Gastos e Perdas nos Rest. 219 114,66 49 324,12 23,00 732 53 238 684,24 113 134,58Rend. e Ganhos em Sub. e Gastos e Perdas em Inv. NãoAssociadas 591 952,98 957 744,67 Outros Gastos e PerdasRend. e Ganhos nos Rest.Ativos Fin.Rend. e Ganhos em Inv. NãoFinanc.Outros Rendimentos e GanhosNota 29. Resultados FinanceirosOs resultados financeiros, nos períodos de 2016 e de 2015, tinham a seguinte composição:Resultados Financeiros 31-dez-16 31-dez-15(valores em euros)Juros e Rendimentos Sim. Obtidos 107,57 532,30 0,00 0,00 Juros Obtidos 0,00 0,00 Dividendos Obtidos 107,57 Outros Rendimentos Similares 532,30 (41 400,95)Juros e Gastos Sim. Suportados 0,00 (41 963,40) Juros Suportados 0,00 0,00 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 0,00 Outros Gastos e Perdas Financeiras (41 400,95) (41 293,38) (41 963,40)Resultados Financeiros (41 431,10)

33Nota 30. ImpostosA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de 17% paraos primeiros 15 000,00€ de matéria coletável, e de 21% sobre a matéria coletável remanescente. Ao valor dacoleta foi deduzido o montante global de 31 650,25€ no âmbito do benefício fiscal concedido através do re-gime fiscal de apoio ao investimento, referente ao custo/investimento com o Carro de Avanço finalizado em2014.À coleta acresce ainda: A) Derrama, incidente sobre o lucro tributável registado e cuja taxa para o concelho de Barcelos é de1,2% sobre o lucro tributável apurado; B) Tributações autónomas sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC.Assim, o valor em detalhe de cada uma das componentes do imposto é a seguinte: - 31-dez-16 31-dez-15 (valores em euros) 1 622 967,37 1 122 446,20 Resultados Antes de Impostos Coleta de IRC 279 041,35 24 654,26 Tributações Autónomas 9 352,19 5 038,32 Derrama 17 788,09 2 851,91 Total do Imposto 306 181,63 32 544,49Assim e conforme o modelo 22, o crédito de imposto foi de 201 850,61€, dos quais: a) 32 416,77€ são da Alemanha; b) 71 294,86€ são da Bélgica; c) Restantes 94 138,98€ referem-se ao Reino Unido.Aqueles montantes referem-se à aplicação da taxa de 21% sobre o resultado antes de imposto em cada país.Nota 31. SubsequentesNão são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto nas Demonstrações Financeiras de31 de dezembro de 2016.Após encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factossuscetíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º5 do Arti-go 66º do Código das Sociedades Comerciais.Nota 32. Informações Exigidas por Diplomas LegaisA Administração informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termosdo Decreto-Lei 534/80, de 7 de novembro. Dando cumprimento ao estipulado no decreto n.º 411/91, de 17de outubro, informa que a situação da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentrodos prazos legalmente estipulados.Não foram concedidas autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais, peloque nada há a indicar para efeitos do n.º2, da alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

34Proposta de Aplicação de ResultadosEm conformidade com o disposto na alínea b), do nº1, do Artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais,propomos a seguinte aplicações dos resultados apurados no exercício, no valor de 1 316 785,74 €, expressosnas demonstrações financeiras individuais da Construgomes Engenharia S.A.:▪ Para reserva legal, o montante de 5% do resultado líquido de 2016, no valor global de 65 839,29€:▪ Para dividendos a atribuir ao capital, um dividendo de 0,1 € por ação, o que atento o seu número 1 400 000 de ações perfaz 140 000,00. Os dividendos serão postos à disposição dos acionistas no mês de ju- nho de 2017;▪ O remanescente para reforço de Reservas Livres 1 110 946,45 €.Evolução da Aplicação de Resultados Distribuição de Resultados 2014-20161 400 000,00 €1 200 000,00 €1 000 000,00 €800 000,00 €600 000,00 €400 000,00 €200 000,00 €-€ 2015 2016 2014 Reserva Legal Reserva Livre Dividendo

Indicadores Financeiros 37 37Indicadores de Referência 39Indicadores de Liquidez 39Estrutura Financeira e EndividamentoIndicadores de Rendibilidade

Construgomes em Números2016 Foi um Ano de Crescimento Sólido2016 foi um ano de estabilidade e crescimento sustentado como resultado de uma gestão focada na interna-cionalização dos serviços prestados, fortalecendo o contínuo progresso do negócio. Indicadores de Referência Capital PróprioVendas e Prestação de Serviços20,734 M€ 6,825 M€ 3,113 M€ 1,630 M€ 2016 2015 2014 6,840 M€ 5,967 M€ 2016 2015 2014 2,176 M€ EBITDA 330 m€11,620 M€ 2016 2014 Ativo 3,824 M€ 1,314 M€ 2014 2015 5,989 M€ 1,664 M€ EBIT 244 m€ 2016 2014 1,163 M€ 20152016 2015 Resultado Líquido do Período 1,316 M€ 1 089 M€ 165 m€ 2016 2015 2014Indicadores de Liquidez Liquidez Reduzida Liquidez Geral156,03 % 199,93 % 174,95 % 143,30 % 113,44 % 155,06 % 2016 2015 2014 2016 2015 2014

Estrutura Financeira e Endividamento Autonomia Solvabilidade Cobertura dos Custo dos Financeira Geral Ativos Não Correntes Financiamentos obtidos2016 58,74 % 142,34 % 139,76 % 2,47 %2015 51,99 % 108,28 % 196,78 % 3,42 %2014 42,61 % 74,24 % 190,05 % 3,76 % Indicadores de Rendibilidade Rendibilidade EBITDA em % do Rendibilidade do Rendibilidade dos das Vendas VN ativo Capitais Próprios (roe)2016 8,03 % 10,49 % 18,73 % 19,29 %2015 17,02 % 19,21 % 21,94 % 35,00 %2014 4,09 % 5,54 % 8,64 % 10,12 %

Anexo ao Relatório de Gestão 43 43Ponto 1 43Ponto 2Ponto 3

43Anexo ao Relatório de GestãoPonto 1.Nos termos do artigo 447º do CSC, informamos o número de ações detidas pelos membros do Conselho deAdministração e pelo Fiscal Único em 31/12/2016:Conselho de Administração: Carlos Gomes - 1 120 000 ações. António Lima - 280 000 ações.Fiscal Único: João Manuel da Silva Gonçalves Gavina - 0 ações.Ponto 2.Nos termos do artigo 448º do CSC, informamos quais os acionistas que detêm pelo menos um décimo docapital social em 31/12/2016: Carlos Gomes - 80% António Lima - 20%.Ponto 3.Nos termos do artigo 65-A do CSC, informamos que foram pagos ao Fiscal Único pelos seus serviços de Revi-sor Oficial de Contas a quantia de 7680€, e que o mesmo não prestou outros serviços à sociedade.

Atividade das Sucursais 47 48Breve apresentação 49Sucursal - Alemanha 50Sucursal - Reino Unido 51Sucursal - BélgicaSucursal - República da Irlanda

47Breve Apresentação também reconhecido na matriz.A estratégia de desenvolvimento da CONSTRUGO- A empresa tinha, a 31 de dezembro de 2016, as se-MES assenta na prestação de serviços ao exterior. guintes sucursais:Esta estratégia está alinhada com os objetivos defini- ▪ Alemanha;dos, nomeadamente no que tange com o aumentar ▪ Reino Unido;do Volume de Negócios internacional para 90% do ▪ República da Irlanda;Volume de Negócios global, com o centrar a ativida- ▪ Bélgica.de no estudo de obras singulares, na consolidaçãoda presença nos mercados onde operamos e na pre- Juntas, as sucursais foram responsáveis por um Volu-sença em três continentes. me de Negócios de 19.964.354,08€, representando estes um pouco mais de 96% do Volume de Negó-Ora, a presença internacional implica obrigações fis- cios do ano 2016.cais e societárias, nomeadamente através da consti-tuição de instrumentos societários/legais para con- A atividade produtiva desenvolvida nas Sucursais re-substanciar a atividade da empresa nos mercados porta a unidades produtivas entretanto constituídasinternacionais. para o efeito. A atividade do Reino Unido e da Repú- blica da Irlanda é dirigida por uma única unidadeA Administração tem defendido formas diversas de produtiva. A atividade da Bélgica é comandada pormaterializar estes instrumentos societários. Na Euro- uma unidade produtiva que engloba também ospa, frutos da harmonização fiscal existente, fruto da mercados do BENELUX. Por fim, o mercado alemãoutilização generalizada do Euro ou de moedas com tem uma unidade produtiva própria.pouca flutuação cambial face ao Euro, fruto da exis-tência generalizada de acordos para eliminar a dupla Importará agora referir o que de mais importantetributação internacional, a Administração tem defen- aconteceu em cada uma das Sucursais ao longo dodido a constituição de Sucursais, cuja modelo de in- ano 2016.tegração da atividade na contabilidade da matriz é omodelo completo. Assim, todo e qualquer rédito outodo e qualquer gasto reconhecido nas sucursais é

48Sucursal - AlemanhaA atividade da empresa na Alemanha em 2016 cen- Realce também para a constituição de imparidadestrou-se na prestação de serviços ao cliente Balzola, na fruto do projeto do Centro Comercial Leipziger Platz.obra Central Elétrica de Lichterfelde em Berlim. Aliás, O incidente de crédito deste projeto é o único inci-os serviços prestados no mercado, que totalizaram dente do género que a empresa teve até hoje.870.029,00€, foram todos eles executados nessa refe-rida obra. Do ponto de vista comercial este mercado foi forte-Merece referência a ligeira diminuição da atividade no mente atacado pela CONSTRUGOMES. A Administra-mercado, que derrapou cerca de 13% de um milhãode Euros para os referidos 870 mil Euros. ção entende que serão lançadas muitas obras de construção/requalificação de pontes. Fruto desse es- forço foi conseguido já um contrato para a requalifi-Em contraponto, o Resultado líquido aumentou de cação da A6 em Heillbrom. Outros devem-se seguir.66.228,63€ para 136.996,41€. Este aumento de 106%é significativo e ilustra bem a maior eficiência da em-presa. Para tal muito contribuiu uma gestão eficiente Dessa forma entendemos que a atividade na Alema-dos recursos alocados ao projeto. nha terá um forte aumento nos próximos anos.Atividade da Sucursal Alemã (VALORES EM EUROS) 2016 2015 870 029,00 1 001 880,00 Rendimentos e GastosVendas e Serviços Prestados - 9 344,00 9 344,00Subsídios à ExploraçãoGanhos/Perdas Imputados de Subsidiárias, Associadas - 147 063,74 - 161 545,53Variação nos Inventários da Produção - 488 457,72 - 708 476,20Trabalhos para a Própria Entidade - 25 000,00 - 31 392,08Custo Mercadorias Vendidas e Matérias ConsumidasFornecimentos e Serviços Externos 20,00 - 8 774,68Gastos com o Pessoal - 5 379,22 101 035,51Imparidade de Inventários (perdas/reversões) 194 804,32 - 13 045,93Imparidade de Dívidas a Receber (perdas/reversões) - 19 732,49Provisões (aumentos/reduções) 87 989,58Imparidade de Investimentos Não Depreciáveis/Amortizações 175 071,83 1,78Aumentos/Reduções de Justo ValorOutros Rendimentos e Ganhos - 1 658,66 - 4 157,65Outros Gastos e Perdas 173 413,17 83 833,71Resultado antes de dep., gastos de financ.o e impostos - 36 416,77 - 17 605,08Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização 136 996,41 66 228,63Imparidade de Inves. Depreciáveis/Amort. (perdas/reversões)Juros e Rendimentos Similares ObtidosJuros e Gastos Similares SuportadosResultado Antes de ImpostosImposto sobre Rendimento do PeríodoResultado Líquido do PeríodoResultado das Atividades Descontinuadas(líquido de impostos) Incluído no Resultado Líquido do Período

49Sucursal - Reino UnidoO “mercado estrela” da CONSTRUGOMES durante o exercí- Claro que um projeto com esta magnitude não deixou decio de 2016 foi o mercado do Reino Unido. ter contingências. O processo de recrutamento e mobiliza-A atividade desenvolvida neste mercado apresentou uma ção de colaboradores foi complexo. A curva de aprendiza-performance incrível. Foi possível aumentar o Volume de gem foi pronunciada. As alterações produtivas em relaçãoNegócios de 2,5 milhões de Euros em 2015 para 12,8 mi- à fase de concurso foram muito significativas e obrigaram alhões de Euros em 2016. Este representa um aumento de um esforço comercial imenso. O referendo para a perma-412% do Volume de Negócios. No Total, a atividade do nência do Reino Unido na União Europeia e posterior BrexitReino Unido representa cerca de 62% do Volume de Negó- teve influência direta na taxa de câmbio Libra/Euro. A des-cios do ano da CONSTRUGOMES. valorização da libra verificada ao longo do exercício deAo mesmo tempo o Resultado Líquido do Exercício teve 2016, de um máximo de 1.36€/£ para 1.10€/£ teve óbviasum desempenho ainda mais assinalável, aumentando cerca consequência para o desempenho económico do projeto.de 1000% de 33 mil Euros em 2015 para 354 Mil Euros em A todos estes problemas a empresa respondeu com afinco.2016. Constituímos equipas para recrutamento e logística; inves-A atividade foi repartida por dois projetos. O projeto Mer- timos em formação profissional e em segurança; recruta-sey Link e o projeto M8 – Scotland. mos quantity surveyers e investimos no processo de quali-O projeto de maior dimensão, o maior projeto de sempre dade, tendo elaborados muitas centenas de reclamações;da CONSTRUGOMES, foi o projeto Mersey Link. Neste, a protegemos do risco de taxa de câmbio através e contratosempresa faturou ao longo de 2016 um total de de forward cambial; e tivemos acima de tudo uma relação9.442.123,52€. A CONSTRUGOMES foi responsável pela comercial muito forte com o cliente que nos levou a adap-execução dos contratos de subempreitada da ponte princi- tar os contratos em função destas dificuldades. Por forçapal - Main Bridge – incluindo a construção das sapatas dos destas alterações contratuais foi possível quase duplicar opilares principais, a construção dos pilares, a construção valor contratado e proteger a empresa do risco cambialdas aduelas zero e a construção do tabuleiro com recurso a colocando um cap a 0.85£/€.carros de avanço. Já nos viadutos de acesso a CONSTRU- Já o projeto M8 – Scotland, resultou do longo histórico deGOMES foi responsável pela montagem de duas MSS em obras prestadas para a Ferrovial e foi responsável por umacada um dos viadutos de acesso à Main Bridge, e pela sua produção de 3.399.317,52€. Este projeto encontrava-se emoperação e desmontagem. No momento de maior produ- fase final de construção a 31 de dezembro.ção a empresa chegou a ter mobilizados um total de 222funcionários na obra.Atividade da Sucursal no Reino Unido (VALORES EM EUROS) Rendimentos e Gastos 2016 2015 12 841 441,04 2 575 587,84Vendas e Serviços Prestados - 1 230 040,57 1 569 684,56Subsídios à Exploração - 156 081,13 - 109 681,34 - 1 897 085,05Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias, Associadas - 4 232 500,85 - 1 950 028,35 - 6 324 776,78Variação nos Inventários da ProduçãoTrabalhos para a Própria Entidade 121 578,50 - 72 354,59Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas - 221 589,24 116 123,08Fornecimentos e Serviços Externos 798 030,97 - 71 179,29Gastos com o Pessoal - 323 208,73Imparidade de Inventários (perdas/reversões) 44 946,79Imparidade de Dívidas a Receber (perdas/reversões) 474 822,24 15 575,27Provisões (aumentos/reduções) - 18 036,85Imparidade de Investimentos Não Depreciáveis/Amortizações - 26 541,37 42 842,21Aumentos/Reduções de Justo Valor 448 280,87 - 8 921,26Outros Rendimentos e Ganhos - 94 138,98 33 560,95Outros Gastos e Perdas 354 141,89Resultado antes de dep., gastos de financ.o e impostosGastos/Reversões de Depreciação e AmortizaçãoImparidade de Inves. Depreciáveis/Amort. (perdas/reversões)Juros e Rendimentos Similares ObtidosJuros e Gastos Similares SuportadosResultado Antes de ImpostosImposto sobre Rendimento do PeríodoResultado Líquido do PeríodoResultado das Atividades Descontinuadas(líquido de impostos) Incluído no Resultado Líquido do Período

50Sucursal - BélgicaO mercado da Bélgica registou um crescimento muito mobilizar recursos entre projetos, e permitiu ainda ter cus-acentuado. Ao nível do Volume de Negócios foi possível tos fixos mais baixos.aumentar de 1.743.248,01€ em 2015 para 6.252.884,04€ em No projeto Via Brugges a empresa faturou um total de2016. Este representa um crescimento de 259% face ao 4.158.431,15€. Os serviços prestados para a Jan de Nullperíodo homologo. versaram a utilização do MSS BERD e a execução de servi-Já ao nível do resultado foi possível aumentar o volume ços de cimbre ao solo fornecido pelo cliente. É espectáveldos mesmos de 42.512,68€ para 268.204,46€. Mais uma vez que o projeto Via Brugges decorra até final de agosto deo crescimento dos resultados foi exponencial, ascendendo 2017. O cliente denota ter grande satisfação pelos serviçosa 531%. Para que tivesse sido possível aumentar a margem prestados pela CONTRUGOMES e tem convidado a empre-muito contribuíram a melhoria do desempenho da rúbrica sa a apresentar soluções técnicas para outros projetos.dos gastos com a mão-de-obra e dos gastos fixos. É impor- O projeto 5th Tank and Bog Facilities at the Zeebrugge LnGtante referir o recurso à subcontratação que permitiu atin- Terminal está inserido no porto de Bruges (Zeebrugge).gir os prazos programados para construção dos projetos e Trata-se da construção de um depósito de gás com recursoreduzir os gastos diretos dos projetos. a um sistema auto trepante fornecido pelo cliente. ParaDurante o ano 2016 a empresa distribuiu a sua atividade além da construção do tanque fomos ainda responsáveispor dois projetos distintos, mas muito próximos entre si. Os pela execução de edifícios de apoio. Até 31 de dezembroprojetos foram o Via Brugges para o cliente Jan de Nulll e o de 2016 a CONSTRUGOMES tinha faturado um total deprojeto 5th Tank and Bog Facilities at the Zeebrugge LnG 2.094.352,89€. É expectável que o projeto demore aindaTerminal para o cliente Balzola. Ambos os projetos decorre- cerca de dez meses até conclusão do mesmo. Destaque-seram nas proximidades de Bruges distanciando entre si cer- a execução da cúpula do tanque que será de uma exigênciaca de uma dezena de quilómetros. Isto permitiu que a técnica assinalável. O know-how do projeto poderá e deve-equipa de direção do projeto fosse a mesma, que fosse rá ser reaproveitado em outros projetos de idêntica com-possível obter ganhos de escala, fruto da possibilidade de plexidade.Atividade da Sucursal Belga (VALORES EM EUROS) Rendimentos e Gastos 2016 2015 6 252 884,04 1 743 248,01Vendas e Serviços Prestados - 4 032,30 - 16 467,70Subsídios à Exploração - 2 992,25 - 16 321,46 - 1 925 484,29 - 415 494,10Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias, Associadas - 3 802 830,60 - 1 166 284,49Variação nos Inventários da Produção - 11 149,02 1,78Trabalhos para a Própria Entidade 506 395,59 - 18 508,46Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas - 154 875,26 110 173,58Fornecimentos e Serviços Externos - 44 809,77Gastos com o Pessoal 351 520,32Imparidade de Inventários (perdas/reversões) 65 363,81Imparidade de Dívidas a Receber (perdas/reversões) - 12 021,01Provisões (aumentos/reduções) 339 499,31 - 11 550,29Imparidade de Investimentos Não Depreciáveis/Amortizações - 71 294,86 53 813,52Aumentos/Reduções de Justo Valor 268 204,46 - 11 300,84Outros Rendimentos e Ganhos 42 512,68Outros Gastos e PerdasResultado antes de dep., gastos de financ.o e impostosGastos/Reversões de Depreciação e AmortizaçãoImparidade de Inves. Depreciáveis/Amort. (perdas/reversões)Juros e Rendimentos Similares ObtidosJuros e Gastos Similares SuportadosResultado Antes de ImpostosImposto sobre Rendimento do PeríodoResultado Líquido do PeríodoResultado das Atividades Descontinuadas(líquido de impostos) Incluído no Resultado Líquido do Período

51Sucursal - República da IrlandaO mercado da República da Irlanda voltou a não ter qual-quer atividade. Contudo foram tomadas medidas para ob-viar a esta situação.Em primeira instância foi definido que este mercado passa-rá a ser gerido pela unidade produtiva do Reino Unido.Em segunda instância foi reforçado o esforço comercial nomercado. Em boa verdade há muito tempo que a CONS-TRUGOMES tem acompanhado o projeto New Ross JV. Esteesforço teve o mérito de, nos primeiros meses do ano2017, ter sido possível formalizar o contrato de construçãodos viadutos de acesso da ponte principal do projeto.Atividade da Sucursal na República da Irlanda (VALORES EM EUROS) 2016 2015 Rendimentos e Gastos 0,00 - 7 165,00Vendas e Serviços PrestadosSubsídios à Exploração 0,00 - 7 165,00Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias, Associadas 0,00 - 7 165,00Variação nos Inventários da Produção 0,00 -7 165,00Trabalhos para a Própria Entidade 0,00 - 7 165,00Custo Mercadorias Vendidas e Matérias ConsumidasFornecimentos e Serviços ExternosGastos com o PessoalImparidade de Inventários (perdas/reversões)Imparidade de Dívidas a Receber (perdas/reversões)Provisões (aumentos/reduções)Imparidade de Investimentos Não Depreciáveis/AmortizaçõesAumentos/Reduções de Justo ValorOutros Rendimentos e GanhosOutros Gastos e PerdasResultado antes de dep., gastos de financ.o e impostosGastos/Reversões de Depreciação e AmortizaçãoImparidade de Inves. Depreciáveis/Amort. (perdas/reversões)Juros e Rendimentos Similares ObtidosJuros e Gastos Similares SuportadosResultado Antes de ImpostosImposto sobre Rendimento do PeríodoResultado Líquido do PeríodoResultado das Atividades Descontinuadas(líquido de impostos) Incluído no Resultado Líquido do Período

Revisão Legal de Contas 55 56Relatório e Parecer do Fiscal ÚnicoCertificação Legal das Contas/Relatório de Auditoria

55Relatório e Parecer do Fiscal único

56Certificação Legal das Contas/Relatório de Auditoria

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31 de Março de 2017 António Joaquim da Costa LimaA Administração, Carlos Alberto da Costa Gomes

Construgomes engenharia s.a.www.construgomes.ptRua dos Carvalhos, nº46, 4750-626, BarcelosPortugalTel.: + 351 253 894 322Email: [email protected]


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