Important Announcement
PubHTML5 Scheduled Server Maintenance on (GMT) Sunday, June 26th, 2:00 am - 8:00 am.
PubHTML5 site will be inoperative during the times indicated!

Home Explore Newsletter ISPTEC_1ª Edição_2022

Newsletter ISPTEC_1ª Edição_2022

Published by ddlunda, 2022-06-09 09:09:48

Description: Newsletter ISPTEC_1ª Edição_2022

Search

Read the Text Version

Edição N.º 1 Maio 2022 Tiragem bimestral, versão digital ISPTEC LANÇA NOVA GERAÇÃO DE Pág.3 LICENCIADOS PARA O MERCADO OUTROS DESTAQUES BNA realiza palestra no ISPTEC em alusão ao Global Money Week. Pág.12 Entrevista com o Engº. Pág.18 da TotalEnergies Hel- mer Chiundi Ex- Estu- Pág.7 dante do ISPTEC. ISPTEC CELEBRA A 2.ª EDIÇÃO DO DIA MUNDIAL DA ENGENHARIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL | O CUVELAI-ETOSHA ISPTEC CELEBRA 1.ª EDIÇÃO DA SEMANA ACADÉMICA DE ENGENHARIA CIVIL Pág.15

Publicidade

ISPTEC LANÇA NOVA GERAÇÃO DE LICENCIADOS PARA O MERCADO OInstituto Superior Politécnico de Tec- nologias e Ciên- cias (ISPTEC) teve a subli- me honra de lançar para o Mercado de Trabalho mais 138 licenciados dos cursos de Engenharia Civil, Eléctri- ca, Informática, Mecânica, Produção Industrial e Quí- mica. ACerimónia de Outorga Humanos da Sonangol EP, “Covid/19”, relativamente de Diplomas que decor- ambos em representação ao distanciamento físico e reu no pretérito dia 11 de da Sra. Administradora ao número limite de partici- Fevereiro do ano em curso, no Executiva, supervisora do pantes in situ. Magno auditório do ISPTEC, teve ISPTEC e Presidente da a participação dos estudantes promotora PDA, Dra. Olga Nos dois períodos, houve a finalistas, docentes, colabora- Sabalo. Estiveram igual- entrega de certificados de dores, corpo directivo institucio- mente presentes o Direc- mérito aos estudantes mais nal, representantes de empresas tor Académico, Dr. José destacados, sendo que, no parceiras e distintos convidados. Samuco, membros do con- período matinal procedeu selho de Direcção e distin- à entrega o Dr. Kwenha O Director-Geral do ISPTEC, Pro- tos Chefes de Departamen- Alberto e no vespertino, a fessor Doutor Marcílio dos Santos, to das Unidades Orgânicas. Dra. Aurora Cardoso. por seu turno, proferiu o discurso de abertura e de boas-vindas O acto solene teve a mo- Ainda no seguimento da aos presentes, ladeado pelas dalidade de se realizar em actividade, coube a aula seguintes individualidades: Dr. dois períodos, “manhã e magna aos Engenheiros Kwenha Alberto, Dra. Aurora tarde”, devido às restrições Pedro Luís, Director da em- Cardoso, Directora dos Recursos impostas pela pandemia presa Reviva e Patrick Sa- Continua na página seguinte Pág.3

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 entrega de todos ao magno acto que, indubitavelmente, deixou uma marca indelével na vida dos novos gradua- dos, desejando-lhes mui- tos sucessos; culminando o evento com momentos de confraternização e sessões fotográficas. lazaku, vice Director dos labo- dos, a cerimónia foi ainda Volenti nihil difficile ratórios de Controlo e Qualida- marcada por vários momen- tos culturais proporcionados de da empresa Basel, tendo pelos estudantes do ISPTEC, ambos transmitido a sua expe- tendo, a posteriori, o Director – riência profissional nas diversas Geral procedido ao encerra- áreas em que actuam. Após o mento da actividade, agra- juramento dos recém-licencia- decendo a participação e a Publicidade A melhor aposta para a sua carreira Pág.4



Publicidade

ISPTEC CELEBRA A 2.ª EDIÇÃO DO DIA MUNDIAL DA ENGENHARIA OInstituto Superior Politéc- nico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC) reali- zou, no pretérito dia 04 de Mar- ço do corrente ano, um Ciclo de Palestras e uma Feira de Expo- sição de Projectos em alusão à comemoração do dia Mundial da Engenharia Para o Desenvol- vimento Sustentável. Director Geral: Dr. Marcílio dos Santos A SECA NO CUNENE Análise e Soluções Integrada nas comemora- ções, no seu entender exequíveis e económicas. ções do Dia Mundial da En- Será importante referir que o docente em causa genharia para o Desen- é natural de Ombadja, na província do volvimento Sustentável, no passado dia 4 de Março, Cunene, que conhece portanto desde o Prof. Dr. Teixeira-Pinto, do- sempre, e começou a lidar com os pro- cente de Engenharia blemas existentes naquela província, em- Civil desta Institui- ção, proferiu uma bora numa escala diferente, como conferência sobre jovem Engenheiro dos Serviços Hi- a Seca no Cune- dráulicos do antigo regime colonial. ne, onde fez a sua análise e Porque o tema é de uma enorme apresentou solu- importância social, faz-se aqui um resumo das questões apresenta- ISPTEC-NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 das e das soluções evidenciadas Prof. Dr. Amândio Teixeira Pinto Continua na página seguinte Pág.7

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 na conferência sobre a Seca areias um pouco abaixo ca de 50 anos (Carta Plu- no Cunene. da latitude do Evale, em viométrica de Angola de pequenos deltas, que nada Castanheira Dinis, 1973) e 1. A caracterização geomor- têm de comparável com o a informação recolhida nas fológica da zona grande delta do Okavango, estações meteorológicas sendo por isso praticamente instaladas ao abrigo do Pro- AProvíncia do Cune- desconhecidos. A diferença jecto SASSCAL, quer em An- ne tem uma grande altimétrica ao longo do per- gola quer na Namíbia, des- parte do seu território fil longitudinal das linhas de de 2016, verifica-se que: basicamente entalada en- água é insuficiente para as- tre dois dos maiores rios do segurar a energia que a cor- • Há, aparentemente, Sul da África, o Cunene e o rente necessita para vencer o alguma normalidade na Cubango, que vindos do Pla- atrito do solo e da vegetação precipitação registada nalto Central, vão-se afas- e a água vai parando, sendo na zona Norte da bacia tando um do outro à medida encaminhada aqui e ali para (cabeceiras dos rios não que caminham para Sul. O as chanas que constituem a permanentes acima re- primeiro vira para Ocidente, zona central do território, até feridos), pois na estação desaguando no mar e o se- voltar a parar. do Bicuar, na mesma la- gundo para Leste, perdendo Esta zona, sem rios perma- titude, os valores estão as suas águas no Deserto do nentes, constitui a Bacia do dentro da média espe- Kalahari, no que é uma das Cuvelai-Etosha, que inclui a rada (800 mm). grandes maravilhas do mun- parte Norte em Angola, onde do, conhecida como o Delta nascem os rios, e a parte Sul Fig.2 do Okavango. na Namíbia, onde está o pân- tano do Etosha, ao qual, nos • Há diminuição de pre- Fig.1 tempos de muita chuva, a cipitação na latitude de água consegue chegar pela Ondjiva, a capital provin- A zona que separa os dois superfície. cial, verificando-se que grandes rios chega a ter mais Destacam-se as seguintes os 5 últimos anos, que são de 300 quilómetros de largura linhas de água principais, os disponíveis, apontam e não tem nela nenhuma linha nenhuma das quais perma- para uma quebra de de água principal que seja nente: - O Mui 1, o Mui 2, o Cu- 27% nos valores médios permanente, já que grande velai, o Huanoni, o Muombey, anuais, de 600 mm (va- parte dos rios que constituem o Chanangala, e o Cunene lor médio em 1973) para a drenagem natural da zona do Embundo (no sentido Oes- (e se formam na parte Nor- te-Leste). te da bacia) se perdem nas 2. Os factores climáticos Comparando os dados pluviométricos sobre a chamada Bacia do Cuve- lai-Etosha, com base nos elementos existentes há cer- Continua na página seguinte Pág.8

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 uma média de 440 mm, berta de areias, embora ao longo de milhões de anos e nos 5 anos. existam algumas áreas da componente eólica que ali • No Norte da Namíbia, com extensa cobertura chega de Leste, pois a bacia é a parte Sul da Bacia, a de argilas. considerada uma extensão do redução da precipita- Kalahari. ção é mais significativa. • A água que pro- vém da precipita- Fig.3 • Há portanto, do ponto ção não tem como de vista pluviométrico, drenar, senão pela Em suma a água tem um interfa- uma situação vincada pequeníssima dife- ce duplo com o solo e a atmos- de seca, com pelo me- rença criada entre fera (de mais de 50.000 km2 se nos 5 anos de existência, as zonas onde cho- grosso modo se descontarem as sendo porém de registar ve e não chove, cor- zonas de dominância argilosa), que na zona Norte da rendo a água com por onde a água se perde por bacia, os valores dis- velocidades muito evaporação e por infiltração. poníveis parecem estar baixas pelas chanas. Dadas as condições existentes, dentro da normalidade. • A água que vem percebe-se que se perde mais A conclusão que se pelas linhas de água por evaporação do que pode tirar é que apesar água acima referi- por infiltração, não havendo de haver seca, há água das, quando chega para já informação disponível so- que vem de Norte e à zona mais plana, bre o assunto, que possa quanti- que, pelas razões que se por falta de energia, ficar a partilha. vão ver, se perde, como espraia-se lateral- sempre aconteceu, por mente, juntando-se Fig.4 alturas do Evale. Pon- à água, entretanto tualmente haverá um rio caída da chuva e que vai mais à frente ou também não drena. fica mais para trás (de- pendendo das afluên- É necessário perceber cias laterais que possa que numa área de mais ter), mas o fenómeno de 30.000 km2 é este o conhecido da perda processo dominante, ve- em pequenos deltas é o rificando-se que a água mesmo de sempre. vinda de Norte e aquela que vem da precipitação 3. Análise do Processo se espalham num vastís- simo interface com dois Oque se passa então que factores determinantes possa explicar o proces- de perda: - (a) a atmos- so pelo qual a água pratica- fera, muito seca e com mente desaparece, em ter- temperaturas médias aci- mos de linha de água, como ma dos 30ºC e (b) o solo, tal configurada, abaixo do essencialmente arenoso, Evale? e muito seco, provenien- A zona é muito plana e co- te dos sedimentos fluviais Continua na página seguinte Pág.9

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 A rede de drenagem indi- A solução que consta da Fig.5 foi desenhada sobre uma foto cada na Fig. 3 não é cons- do delta final do Rio Mui 1 e por ela se percebe o que fica tante, pois varia de ano dito. Impedindo a água de se espraiar (setas pretas iniciais), para ano, consoante as com as pequenas barreiras de cor vermelha, ela não tem pequenas alterações alti- que perder-se do mesmo modo, porque se reduz de forma métricas provocadas pela significativa a área em contacto com a atmosfera (e logo a chuva e também pelo EVAPORAÇÃO) e com o solo (e logo a INFILTRAÇÃO). vento. A Fig. 4 documen- ta o aspecto da zona da Fig.5 Mais à frente o fronteira entre Angola e Mui 1 ligar-se-á a Namíbia no tempo das ao Mui 2 (entre- chuvas, percebendo-se a tanto sujeito ao enorme dispersão que a mesmo proces- água sofre por insuficiên- so) e estes depois cia de condições de dre- ao Cuvelai e ao nagem Como parece ób- Muombey e por vio, a solução passará por aí fora. A Fig. 6 reduzir de modo drástico visualiza também a interface dupla com a a exequibilidade atmosfera e o solo, proce- do processo. dendo da forma que a se- guir se passa a explanar. Àcusta das Fig.6 barreiras 4. Solução (diques) indica- das a verme- Asolução para o proble- lho, é possível ma consiste em provi- encaminhar a denciar aquilo que falta a linha de água partir da latitude do Evale segundo as se- para Sul: - um leito próprio tas roxas que e central, que resulte da se vêm no ligação das principais li- esquema. A nhas de água. água vem da esquerda, jun- Dada a planura da zona o movimento de terras a ta-se e sai pela direita. Tanto quanto possível, o objectivo cen- fazer-se é muito limitado, não ultrapassando o máximo de tral consistirá em juntar ao máximo as águas dispersas (que po- 2 metros de altura. O que se pretende é fechar sucessi- derão depois entrar no fluxo um pouco mais à frente), reduzindo vamente a saída da água para as chanas, impedindo o melhor que puder ser a largura média do canal central. que ela se perca e favore- cendo o engrossamento do As barreiras assim construídas poderão ser protegidas com caudal na linha de água. vegetação, pois na vizinhança de água permanente, e com os devidos cuidados, tal não se afigura difícil de ser consegui- do e implementado. Continua na página seguinte Pág.10

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 Fig.8 Fig.7 É indispensável que este Canais sugeridos: processo seja devidamente acompanhado ao longo do A – Ligação do Mui 1 ao Mui 2 tempo, de forma a corrigir B – Ligação do Cuvelai ao Huanoni erros que se tenham even- C – Ligação do Chanangala ao Muombey tualmente cometido e a re- D – Ligação do Muombey ao Cuvelai e dos dois ao Mui forçar zonas (diques) que se E – Ligação do Cuvelai-Mui à chimpaca de Namacunde mostrem mais susceptíveis a F – Ligação do Cunene do Embundo à dita chimpaca de serem erodidas. Namacunde Desta forma será possível, in- A intenção de construir uma chimpaca nos terrenos a oes- clusivamente, envolver as po- te da vila de Namacunde, é a de constituir uma reserva de pulações da zona, pois os vo- água considerável, nos tempos da chuva, antes de permitir lumes de terra não estão fora a sua passagem para o Norte da Namíbia. (pontualmente) do trabalho braçal ou apoiado em ani- Os Alemães, no Séc. XIX, durante a execução dos canais mais de tracção e o reforço e de navegação que ligam vários rios ao longo de mais de protecção dos diques é tam- 7000 km, encheram as câmaras de empréstimo, de onde bém uma tarefa que neces- retiraram as terras para os diques de contenção lateral dos sita mais de controlo do que canais, com as chuvas e parcialmente com água dos pró- intervenção propriamente prios rios, formando lagos que permitiram corrigir o desgaste dita. Naturalmente o Gover- introduzido na paisagem pelas escavações. no Provincial deverá dispor de uma equipa técnica ade- É o que se nos afigura adequado, antes de deixar a água passar quada, isenta de demasia- para a Namíbia. A chimpaca que se prevê ter um diâmetro à volta das burocracias e equipada de um quilómetro e três metros de profundidade (à custa de ater- com os meios de intervenção ros envolventes realizados com terras da própria escavação), ficará necessários, que, porém, se obviamente submetida à evaporação dadas as condições cli- afiguram ligeiros. matéricas dominantes. A Fig. 8, finalmente documen- ta um mapa da zona de inter- venção onde se perspectiva a ligação das principais li- nhas de água, como se refere abaixo. Continua na página seguinte Pág.11

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 Pode recorrer-se à planta- sempre, em nosso entender, Talatona, Março de 2022 ção de vegetação aquática o final adequado das águas Amândio Teixeira-Pinto para a tentar diminuir. A deci- canalizadas vindas de Norte e Prof. Catedrático são de a construir ou não terá que ali formarão um depósito de apoiar-se em informação transiente, como reserva local técnica recolhida da obser- de água, antes da sua entre- vação, mas a chimpaca será ga ao país vizinho. BNA REALIZA PALESTRAS NO ISPTEC EM ALUSÃO AO GLOBAL MONEY WEEK OBanco Nacional de Angola reali- zou, no pretérito dia 25 de Março do ano em curso, duas palestras su- bordinadas aos temas “A relevância da literacia fi- nanceira para o fomento do empreendedorismo juvenil,” proferido pelo Dr. Humberto André e “O valor temporal do dinheiro”, proferido pelo Dr. Sizinando Silva. Aactividade teve lugar O lema proposto, este ano, pela OCDE é: “Construa no Mini-auditório nº 4 do o seu futuro, seja hábil com o seu dinheiro”. Em Ango- ISPTEC e enquadrou-se la, a responsabilidade de dinamização do programa nas iniciativas da Organização é do BNA que se associou ao ISPTEC e à Comissão do Mercado de Capitais para enfatizar a Semana Mun- para Cooperação e Desenvol- dial do Dinheiro “Global Money Week”. vimento Económico (OCDE) cujo objectivo é aumentar a As actividades desenvolvidas visam dotar os es- consciência, quer das crianças, tudantes de conhecimento sobre a literacia fi- quer da juventude e sociedade nanceira, com o intuito de manter os cidadãos em geral sobre a gestão e valo- actualizados sobre o uso dos meios financeiros rização da moeda. nas suas diferentes naturezas. Tudo isso visando Continua na página seguinte Pág.12

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 la, Christiana Veloso, Ana Cam- Global bango, Luzimaura Luvau, Mauro Money Conceição, Osvaldo Afonso e Week Wokany da Costa. Dr. Humberto André, primeiro pre- lector, é quadro sénior do Banco Nacional de Angola (BNA) e, du- rante a sua prelecção, teve a oportunidade de partilhar a sua vas- ta experiencia pro- fissional e académica junto dos estudantes. Dr. Humberto André (quadro sénior do BNA) Já o segundo prelector, Sizinan- do Silva, é Alumni do ISPTEC, for- uma maior inclusão fi- mado em Economia, discorreu, nanceira em Angola, de forma interactiva, sobre o pa- já que, por meio das pel do valor temporal do dinheiro instituições financeiras, nas finanças, os factores influen- permite a informação ciadores, sua importância e apli- e aconselhamento às cação prática. famílias para a melho- ria do seu bem-estar e Prestigiaram, igualmente, a sua protecção finan- actividade a Dra. Margare- ceira. th da Silva, Sub-directora do Departamento de Inclusão Aactividade foi Financeira do BNA e o Chefe dirigida a toda de Departamento de Ciên- comunidade cias Sociais Aplicadas académica do ISPTEC (DCSA), Prof. Alexandre e dinamizada por um Ernesto. grupo de estudantes do 4.º ano do Curso Ao culminar o acto, de Economia do De- o BNA surpreendeu partamento de Ciên- os intervenientes com cias Sociais Aplicadas, brindes e certificados nomeadamente, Fá- de participação por bio Sebastião, Julia- este emitidos. na Panzu, Jackeline Dala, Divaldo Bando- Pág.13

Publicidade

ISPTEC CELEBRA 1.ª EDIÇÃO DA SEMANA ACADÉMICA DE ENGENHARIA CIVIL OInstituto Superior Politécnico de Tec- nologias e Ciências (ISPTEC) realizou, de 14 a 18 de Março do ano em cur- so, a 1.ª Edição da Semana Académica de Engenharia Civil, sob o tema: “Engenha- ria civil, consolidando as Bases para o Desenvolvimento de Angola”. Aactividade decorreu no teceu palavras de boas Ainda na senda das auditório principal da vindas e destacou a im- apresentações, a Profes- Instituição supra frisada portância e o impacto que sora Kátia Gabriel, Chefe e contou com a participação as Semanas Académicas de Departamento de En- de muitas empresas do sector proporcionam aos estu- genharias e Tecnologias de construção civil, nomea- dantes, bem como para salientou que, desde damente as empresas Casais, a Instituição. Por seu turno, 2021, o ISPTEC tem real- LEA (Laboratório de Engenha- izado, anualmente, Sem- ria de Angola) e Hoccus. A pa- a Coordenadora do Curso anas Académicas com trocinar o evento, estiveram os diversos cursos dis- empresas criadas por Alumnis de Engenharia Civil, Profes- ponibilizados pela Institui- de Engenharia Civil do ISPTEC ção a fim de trazer para como a Smart Controlo, Milí- sora Antónia Norman, fez a comunidade as princi- metro, BS Engenharias e outros. pais aplicações dos co- a apresentação da agen- nhecimentos aprendidos O Discurso de abertura do em sala de aula e fazer evento foi proferido pelo Di- da das actividades que face aos desafios que o rector Geral do ISPTEC, Profes- mercado de emprego sor Dr. Marcílio dos Santos, que seriam realizadas durante oferece. a semana, destacando os objectivos gerais, bem como o perfil de saída dos estudantes formados na área. Continua na página seguinte ISPTEC-NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 Pág.15

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 Vale destacar que a aula A Semana Académica da com os professores da área Magna foi ministrada Engenharia Civil englobou a de “Estruturas” das universi- pelo Engenheiro Rodri- dinamização de palestras, dades concorrentes. Para os go Gama, representante da minicursos, concurso de pon- estudantes, ficou a experiên- Ordem dos Engenheiros de tes, mesa redonda, visitas cia e o despertar do gosto na Angola, com o tema: “ O Pa- técnicas, maratona de estru- criação de ideias de projec- pel do Engenheiro Civil na So- turas e feira de exposição de tos de Engenharia. ciedade, Desafios e Perspec- projectos científicos. tivas no Contexto Angolano”, O momento cultural da acti- tendo-se debruçado sobre a No derradeiro dia do evento, vidade foi preenchido com importância do curso de En- 18 de Março, a actividade foi um show musical pela banda genharia Civil em todas as es- prestigiada com a visita de “seven.” feras da sociedade, o seu en- Sua Excelência Vice-cônsul quadramento legal e normas da Embaixada Cubana, Dr. Com a realização destas se- de regulamento. Apresentou, Yandri Penâ Olivares que visi- manas académicas, o ISPTEC ainda na mesma senda, a ne- tou a exposição de projectos mostra o seu comprometi- cessidade de existir uma forte científicos ligados à área de mento com um ensino de ligação entre o Governo, as Engenharia Civil. qualidade e a articulação Instituições de Ensino Supe- entre as actividades curricu- rior, as Empresas e a Ordem Foi realizada, também, a pre- lares, investigação científica dos Engenheiros, por forma a miação do concurso de “Es- e extensão universitária. atender às necessidades da truturas” onde concorreram sociedade. estudantes do ISPTEC e da “Na vida somos todos enge- Universidade Metodista de nheiros onde os que não se Angola. Os vendedores re- dedicam a construir pontes ceberam um certificado de vão descobrir mais tarde que mérito, um brinde ISPTEC e passaram seu tempo levan- uma vaga de acesso direc- tando muros.” Luiz Roberto to ao Curso de Mestrado em Bodstein. “Estruturas” na Universidade Volenti Agostinho Neto, conforme nihil difficile anunciou o Coordena- dor do respectivo curso de Mestrado, o Professor Doutor Resende Nzam- bu que, igualmente, fez parte da mesa de jura- dos do mesmo concurso Continua na página seguinte Pág.16

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 Publicidade Pág.17

ENTREVISTA COM O ENGº. DA TOTALENERGIES HELMER CHIUNDI EX-ESTUDANTE DO ISPTEC Nome: sempenho; Compilação de relató- Helmer Teodoro Chiundi rios, apresentação de propostas de melhoria de processos voltados à Lo- Curso: gística; Exploração de ferramentas Engenharia de Produção Industrial para a criação de Dashboard, etc.     1. O que o motivou a escolher 3. Conte-nos, como é que surgiu esse curso? essa oportunidade?   O curso de Engenharia de Produ- Fui bolseiro da TotalEnergies duran- ção Industrial é, actualmente, te 3 anos e, no âmbito do protocolo um dos cursos mais abrangen- existente entre o ISPTEC e a TotalEner- tes, principalmente, quando gies, no último semestre da minha li- comparado a outros cursos cenciatura, fui convidado a efectuar de Engenharia e era exac- um estágio na TotalEnergies. O está- tamente o que eu estava à gio teve a duração de 6 meses. Vale procura na época. Por outro ressaltar que a previsão era de 12 lado, eu queria um curso que, meses, porém, devido à pandemia sobretudo, para o nosso con- da Covid-19, o estágio teve que ser texto, ajudasse no crescimento interrompido e, por isso, fiquei em do país, visto que Angola é um casa até ser chamado para a assina- tura do contrato de trabalho. país com muito a explorar em relação à Produção Industrial. 4.   Quais foram os principais desafios Portanto, estes foram os dois prin- durante a fase de estágio? cipais motivos que me levaram a escolher o curso de EPI. Sem sombra de dúvidas, a questão da comunicação foi o principal “cal- 2. Qual a sua área de trabalho na canhar de Alquiles” aquando da TotalEnergies? realização do estágio. Como sabe- mos, a TotalEnergies é uma empresa Métodos: KPI follow up (Seguimento internacional e, assim sendo, saber dos Indicadores-chave de Desem- comunicar-se em inglês é um factor fundamental. Infelizmente, quando penho; Compilação de relatórios, comecei o estágio eu tinha apenas apresentação de propostas de noções básicas de inglês, o que tor- ISPTEC-NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 Continua na página seguinte Pág.18

ISPTEC - NEWSLETTER EDIÇÃO N.º 1 - MAIO 2022 nou a jornada muito mais de- 6. Na prática, qual foi a im- 10. Que recomendações safiante, pois, para além de portância de ter feito o curso para os outros estudantes dedicar-me ao estágio tinha de Produção industrial no ISP- do ISPTEC? que me dedica também ao TEC e para a sua vida profis- inglês.  sional? Que sejam de facto estu-   dantes e não meros alunos, 5.   Como foi a sua trajectó- Em relação a esta pergun- isto é, que procurem sempre ria,  do ponto de vista aca- ta posso apenas dizer que que possível ir além do que démico e Profissional, até à o curso foi a minha melhor se aprende em sala de aula data actual? escolha nos últimos 7anos, e que a dedicação é a cha-   pois é graças a este curso ve do sucesso, portanto, de- Desafiante, especialmente que hoje tenho o prazer de diquem-se bastante. durante os 3 primeiros anos trabalhar com os melhores do curso. Fui funcionário da profissionais do mundo e isto 11. Qual foi a sua táctica para Empresa TDA (Teixeira Duarte tem sido uma experiência manter o equilíbrio emocio- Automóvel), tive que deixar o muito acima das minhas ex- nal e para não se sentir desa- emprego porque não estava pectativas. nimado durante o período de a ser fácil conciliar os estudos formação no ISPTEC? e o trabalho. Em contraparti- 7. Qual foi a sensação que da,  outro motivo que me le- teve ao fazer parte da em- O meu maior sonho sempre vou a pedir demissão à TDA presa TotalEnergies ? foi o de ser engenheiro, então foi o facto de ter conseguido sempre que acordava sen- a bolsa de estudo da Sonan- A TotalEnergies é uma super tia-me super motivado em ir gol. Aquando da assinatura empresa e, naturalmente, a para o ISPTEC porque eu sa- do contrato de bolseiro com sensação de me juntar à em- bia que cada ida ao ISPTEC, a Sonangol, o mesmo  con- presa é a melhor possível. na verdade, representava templava o pagamento di- mais um degrau para reali- recto dos valores referentes 8. Quais são os seus planos zação do meu maior sonho, às propinas e um Subsídio de para os próximos 5 anos? ser engenheiro. Portanto, não Bolsa, atribuído em função tinha tempo para me sentir do desempenho do estudante Continuar a aprender sobre desmotivado porque colo- destinados às demais des- o sector de Produção/Logísti- quei toda minha energia na pesas do curso. Antes de ter ca e dentro em breve fazer o conclusão do curso. conseguido a bolsa da Tota- mestrado nesta área. lEnergies, passei por situações 12. Valeu a pena estudar no muito delicadas. Contudo, 9. Resuma o engenheiro de ISPTEC? não perdi o foco, lutei, acre- produção industrial em 5 pa- ditei e hoje sinto-me até cer- lavras. É uma pergunta retórica (ri- to ponto realizado. sos). Sim, de facto valeu mui- Proactivo, dedicado, curioso, to a pena. autodidacta e resiliente. Continua na página seguinte Pág.19

13. Diga os pontos que con- são habituais nos cursos de de, após formado, ter vá- sidera importantes para uma engenharia, mas para o nos- rias opções de actuação no pessoa interessada em estu- so contexto, Angola, um país mercado de trabalho, e isso dar engenharia de produção em desenvolvimento, é no é fantástico. industrial! meu ponto de vista a melhor opção disponível actualmen- Volente É um curso complexo porque te. A abrangência do curso nihil dificile abrange disciplinas que não dá a possibilidade de, após Publicidade Entre em con- tacto para mais informações + 226 690 383

FICHA TÉCNICA Direcção Geral: Marcílio dos Santos Coordenador da Equipa: Fernando Caita Sob Coordenador da Equipa: Daniel Lunda Edição Gráfica e Paginação: Salomão André Fotografia: Daniel Lunda, N’demofiapo Augusto, José Coio & Eliane Vidal Textos: Fernando Caita, Gime Pitra Revisão de Textos: Ernesto Fiti, João Bento Apoios: Florentina Marques Contactos [email protected] + 226 690 383 www.isptec.co.ao ISPTEC-NEWSLETTER EDIÇÃO Nº 1 - APRIL 2022


Like this book? You can publish your book online for free in a few minutes!
Create your own flipbook