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Revista Montepio 32

Published by Plot Content - SA, 2019-12-03 07:12:30

Description: Em breve, a cena cultural portuguesa acolherá uma nova geração de jovens talentosos. Conheça, nesta edição da Montepio, quem irá surpreender-nos na próxima década.

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51 Q O cenário encantador do Alto Douro acompanhou os associados nesta Experiência Montepio T João e Paula Bernardo aproveitaram a época das vindimas para conhecer a região S Quase intocadas pelo tempo, as aldeias vinhateiras oferecem o melhor do Douro R Duarte, de 8 anos, CONHECER O VINHO revelou curiosidade em DO PORTO descobrir os objetos O clima único da região do Douro ligados à história do vinho dá origem a um dos mais afamados vinhos de Portugal, o Vinho do Porto. Embora conhecido e apreciado mun- dialmente, talvez sejam poucos os que conhecem a sua verdadeira importân- cia ao longo dos séculos. O Museu do Vinho, no Porto, en- carrega-se de colmatar esta lacuna. Situado nas margens do rio Douro e parte do panorama cultural da cidade, o edifício renascentista já tinha des- pertado a curiosidade de Liliana Maia. “Nunca tinha visitado o museu, apenas conhecia as Caves”, reconhece a Asso- ciada. Foi com entusiasmo que Lilia- na desafiou a família para uma expe- riência Montepio. Além de satisfazer a sua curiosidade, a Associada viu uma A PENSAR EM SI Passeio natalício de tuk tuk REÚNA A FAMÍLIA e amigos e desfrute de um passeio de tuk tuk pela baixa de Lisboa apreciando as luzes e decorações de Natal. Deixe-se deslumbrar pela magia da capital portuguesa, numa experiência 100% ecológica, e aproveite, ainda, para degustar uma fatia de Bolo Rei da Confeitaria Nacional e a tradicional ginginha servida em copo de chocolate. Data: 1 4 de dezembro Inscrições até: 9 de dezembro Conheça esta e outras Experiências Montepio em montepio.org ou na app da Associação Mutualista Montepio. O U T O N O 2 0 1 9 montepio

C As nossas experiências 52 Boa vida P A família Maia aproveitou a Experiência Montepio para conhecer melhor a cidade onde vive oportunidade para o filho Duarte, de “O meu filho A PENSAR EM SI 8 anos, conhecer a história da cidade sempre me onde vive. “Sempre me pediu para pediu para visitar Concerto de Ano visitar o museu porque queria des- o Museu do Vinho Novo no CCB cobrir o que torna o Vinho do Porto do Porto porque tão especial.” queria descobrir HÁ MIL E UMA maneiras de o que torna celebrar a chegada do novo Num fim de semana de setembro, este vinho tão ano. Assistir ao Concerto de Liliana, o marido, José, e os filhos, especial” Ano Novo, no Centro Cultural Duarte e Leonor, juntaram-se à Asso- de Belém, é uma delas. ciação Mutualista Montepio para uma Liliana Maia Junte-se à sua Associação lição de História. “Somos do Porto, mas Associada e impressione-se com o talento há tanta coisa que nos falta descobrir. do maestro Sebastian Perłowski E, como portuenses, sentimos que é Se a família teve uma lição de Histó- e da Orquestra Metropolitana quase uma obrigação conhecer a his- ria, a filha Leonor, de 3 anos, sendo de- de Lisboa, que nos convidam tória da cidade.” masiado jovem para compreender as a vaguear pelas polcas e valsas explicações do guia, maravilhou-se da família Strauss. Já dentro do museu, os associados com os estímulos visuais. “Explorou os puderam observar a mostra “O Go- objetos, os quadros...” Já Duarte, recor- Data: 1 de janeiro verno da Cidade e o Vinho”. Através da a Associada, “esteve sempre mui- Inscrições até: 19 de dezembro de uma série de exibições interativas, to atento”, apesar de ainda não com- a exposição revela a importância que preender alguns aspetos históricos. Conheça esta e outras o Vinho do Porto teve, e tem, para Experiências Montepio em o desenvolvimento económico, social O conhecimento, a possibilidade montepio.org ou na app e cultural da região. A partir dos ob- de experimentar novas atividades da Associação Mutualista jetos expostos – entre peças de ar- e de proporcionar aos mais novos Montepio. queologia, mobiliário, têxteis, pinturas experiências diferentes e enriquece- e gravuras – e das explicações do guia, doras são razões mais que suficien- a família Maia descobriu mais sobre tes para a família Maia participar nas a cidade onde vive. Experiências Montepio. “Os miúdos desligam um pouco dos dispositivos eletrónicos e conhecem o que temos para usufruir no nosso país”, refere. montepio O U T O N O 2 0 1 9

Q Os associados Montepio 53 assistiram à apresentação do livro de Matt Preston sentados na primeira fila e, no final, foram os primeiros a conseguir um autógrafo “Tinha muita curiosidade de conhecer o Matt Preston. Nem queria acreditar na fila que dava a volta ao quarteirão” DO MASTERCHEF Ana Leandro tos. “Quando intervinha na cozinha AUSTRÁLIA PARA AS Associada do Masterchef percebia-se que era um EXPERIÊNCIAS MONTEPIO homem prático e que cozinhava re- oportunidade que Ana Leandro não ceitas fáceis, mas com a elaboração Se a tradição secular que dá origem ao poderia perder. O gosto pela cozinha das cozinhas sofisticadas que ele tão néctar dos deuses desperta a curio- e a curiosidade de conhecer o jurado bem conhece”, recorda a Associada. sidade dos amantes da boa vida, sa- que se habituou a ver na televisão le- Igual a si mesmo, a empatia de Matt boreá-lo com uma refeição típica é o varam a Associada a ser uma das pri- Preston ultrapassou as barreiras da complemento ideal para os sentidos. meiras a chegar à livraria Leya, no pas- televisão e conquistou uma legião de E a gastronomia portuguesa tem tanto sado dia 3 de setembro. “Gosto muito fãs em Portugal. “Não queria acredi- para descobrir... Que o diga Matt Pres- de cozinhar e já fiz vários workshops tar na fila que dava a volta ao quartei- ton, o jurado do programa de culinária de culinária. Além disso, queria muito rão”, recorda a Associada, que atribuiu Masterchef Austrália, que aproveitou a conhecer o Matt”, explica. o aparato ao carisma do crítico. Apesar passagem pelo nosso país para provar das centenas de pessoas presentes na algumas iguarias. Das migas à açor- Num tom informal e caloroso que sessão de apresentação, Ana Leandro da, passando pelo arroz de marisco e choca com a aparência aprumada, conseguiu ser a primeira a ter o seu li- pastel de Tentúgal, foram vários os pe- Matt Preston partilhou com os asso- vro autografado. Um benefício apenas tiscos que mereceram a sua atenção. ciados Montepio alguns dos truques ao alcance dos associados Montepio. pelos quais ficou conhecido. Dicas que Em Portugal para apresentar o livro se podem encontrar no seu recente li- Delicioso, Fácil, Rápido, o crítico britâ- vro, que inclui 127 receitas que podem nico brindou os associados Montepio fazer-se em pouco mais de 30 minu- com a sua presença e simpatia. Uma A PENSAR EM SI Presépios do Porto APROVEITE O MÊS de dezembro para descobrir mais sobre os costumes natalícios. Nesta Experiência, história e tradição juntam-se para contar o passado de um povo e de uma comunidade. Integre este passeio na companhia do historiador Manuel de Sousa e visite o presépio da igreja de S. José das Taipas e da igreja de S. Nicolau. Conheça, ainda, algumas lojas da cidade Invicta que são testemunhos de outras épocas. Data: 1 4 de dezembro Inscrições até: 6 de dezembro Conheça esta e outras Experiências Montepio em montepio.org ou na app da Associação Mutualista Montepio. O U T O N O 2 0 1 9 montepio

C As nossas experiências FUTEBOL 54 Desporto “Conseguimos jogar sempre, Corpo seja inverno são em ou verão” tempo frio COSTUMA DIZER-SE A chegada do inverno pode que o futebol é um desmotivar a prática de exercício desporto de inverno. físico. Mas é possível fintar a chuva Mas se os atletas federados têm e manter a forma nos meses mais de enfrentar a chuva e o frio, frios. Conheça as dicas de quem quem joga futebol por lazer, já o faz. com os amigos, dá preferência aos pavilhões e outros Texto RAFAEL AFONSO | fotografia ARTUR equipamentos desportivos que permitam terminar o jogo com o As recomendações da Organização Mundial equipamento seco. da Saúde (OMS) são claras. Para garantir Com a chegada dos meses mais bem-estar, a população adulta deve rea- frios do ano, um pouco por todo o lizar 150 minutos por semana de atividade física país os espaços de futebol indoor moderada ou, em alternativa, 75 minutos sema- enchem-se de praticantes, com nais de atividade vigorosa. As crianças e os ado- equipas a saírem e a entrarem lescentes também devem mexer-se: 60 minutos em campo durante as várias por dia, independentemente da atividade física horas de reserva disponíveis. ser moderada ou vigorosa. Um desses jogadores é Tiago No entanto, e de acordo com o Programa Nacio- Cardoso, de 23 anos. nal para a Promoção da Atividade Física, 80% dos Apesar de nunca ter sido portugueses não atingem estas metas. E se a falta federado, Tiago sempre gostou de tempo ou de motivação são os principais mo- de futebol. E foi quando começou tivos apontados pelos cidadãos para justificarem a trabalhar, há cerca de cinco a sua inatividade física, a verdade é que a chuva e anos, que as combinações para o frio fazem disparar a indisposição para praticar os jogos se tornaram frequentes: um desporto ao ar livre, fazer uma caminhada ou “Comecei a jogar com colegas arriscar um passeio de bicicleta. de trabalho e o gosto pela Existem alternativas. Dos dias de sol no inverno, modalidade fez com que perfeitos para um treino de running, aos ginásios continuasse.”  e piscinas imunes às condições climatéricas, sai- A proximidade do local de ba como pode contornar a inatividade física nes- trabalho ou de casa, bons ta época do ano. E não se esqueça: uma atividade campos e a possibilidade de fugir física regular reduz as taxas de mortalidade por à chuva são os fatores que levam doença coronária, hipertensão, trombose (AVC), muitos futebolistas amadores a síndrome metabólico, diabetes tipo II, cancro da optarem por jogar em espaços mama e colorretal, depressão e quedas. E quanto cobertos, principalmente no mais cedo começar a mexer-se, melhor qualidade inverno. E Tiago não é exceção: de vida garante a curto prazo. Do que está à espera? “Conseguimos sempre jogar, seja inverno ou verão, nunca temos montepio O U T O N O 2 0 1 9 o problema do tempo, pois no inverno é mais complicado jogar ao ar livre.” Mas não é apenas nos jogos ocasionais que Tiago sacia a sua “fome de bola” e a vontade de manter uma boa forma física. Quando tem tempo, junta-se a outros colegas e formam equipas para participarem em torneios: “É uma forma mais competitiva de jogar e até de conhecer outros jogadores”, conclui.  FOTO: DANIEL AZEVEDO, ESPAÇO INFOOT

CAs nossas experiências 55 Desporto Q Hermano Ferreira corre para os Jogos Olímpicos de Tóquio 80% dos portugueses não cumprem os níveis de atividade física recomendados pela OMS S CORRIDA Prefira sapatilhas com “Um corta-vento boa absorção e uma t-shirt chegam” de choque. Se sentir algum H ERMANO FERREIRA NÃO É desconforto DESCONHECIDO do público. no pé pare de O corredor profissional, ex-atleta do correr e procure Benfica, Sporting ou Maratona Clube de Portugal, perceber o que treina regularmente ao ar livre e conhece de perto está errado com as intempéries do clima. a sua passada Nada que o assuste ou interfira na prática do running. “Temos de ter um pouco mais de R No inverno, cuidado”, salienta o atual atleta da Escola de Tiago Cardoso Atletismo de Coimbra. Se o leitor está a pensar em começar a correr já neste inverno, esteja descontrai atento aos conselhos do atleta de 36 anos. a jogar futebol “Andem o mais abrigados e o mais agasalhados com os amigos possível. Hidratem-se e tomem duche logo após terminarem”, alerta o corredor. Desengane-se, porém, se acha que é necessária muita roupa para enfrentar o inverno: “Não é preciso um impermeável, porque faz transpirar muito. Um corta-vento e uma t-shirt chegam.” A época de Hermano começou a 1 de agosto e a meta para este ano está traçada: “O meu objetivo atual é preparar uma maratona para obter os mínimos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que se realizam em 2020.” Para consegui-lo é essencial uma boa preparação, que passa não só pelos treinos como pela participação em provas mais curtas, de que é exemplo a Corrida Montepio, realizada a 27 de outubro último. Apesar de fazer parte de um programa mais alargado de preparação, esta prova requereu também um treino específico: “É uma prova de 10 quilómetros, que pode ser feita em 29 ou 30 minutos. É um trabalho mais específico, que explora a velocidade, não tanto a resistência”, concluiu o atleta natural do concelho de Arruda dos Vinhos. O U T O N O 2 0 1 9 montepio

C As nossas experiências 56 Desporto YOGA P A hidroginástica mudou a vida de “Inverno? Eu gosto sempre de ir” Margarida Almeida “C OMECEI COM NOVE ANOS. O meu pai já fazia yoga e, quando ele chegava a casa, tinha HIDROGINÁSTICA curiosidade em saber o que tinha feito. E comecei a gostar do que ele contava.” O relato de Joana “Quando sentimos na pele os Delgado, hoje com 17 anos, é comum a várias famílias benefícios há sempre motivação” portuguesas: uma paixão que passa de pais para filhos incentiva a prática de exercício físico e desporto nos dois. FOI APÓS ter sido operada descontraem imediatamente.” Aluna no Centro do Yoga de Sintra, onde os associados à anca que Margarida A temperatura adequada da Montepio têm desconto devido à parceria com a Almeida percebeu que água, instalações de qualidade Confederação Portuguesa do Yoga, Joana passou quatro tinha de voltar a fazer atividade e bons profissionais são aspetos anos nas aulas para crianças, tendo evoluído, por volta física: “Ganhei muito peso e quis que Margarida considera dos 13 anos, para as sessões dos adultos. Além de ter retomar algum tipo de exercício”, fundamentais para que a várias vantagens ligadas ao bem-estar e promoção da explica a Associada Montepio, experiência da hidroginástica atividade física, o yoga tem o privilégio de poder ser de 62 anos. seja positiva. Convencida praticado em qualquer época do ano e em qualquer lugar. A escolha da hidroginástica pela modalidade, a psicóloga “Não só trabalha a parte física como a parte mental e começou por aconselhamento confessa ter até um professor emocional. Ajuda a aumentar a concentração, a abstrair médico e foi reforçada quando preferido, cujas aulas faz questão dos ruídos de fundo, reduz o stress e a ansiedade”, fez uma avaliação no Phive de frequentar: “Vou sempre atrás salienta Joana Delgado. E os seus ensinamentos podem - Lágrimas Health Club, em do professor e tento sempre ir ser preciosos nas atividades do nosso dia a dia. Para Coimbra, ginásio parceiro às aulas dadas por ele. É uma quem estuda, por exemplo. É por tudo isto que Joana Montepio. “Inicialmente tinha pessoa com muito humor, que adora o yoga, uma atividade que é perfeita para qualquer muitas limitações e hoje estou cria um excelente ambiente.” altura do ano: “Gosto sempre de ir e quando se faz algo uma pessoa completamente E se é verdade que Coimbra de que se gosta é mais fácil. Quem corre por gosto não diferente. A evolução tem sido é uma cidade bastante fria a cansa”, brinca a jovem. enorme e a minha qualidade de partir de novembro, não há Joana admite que está num “nível avançado” de yoga, vida melhorou substancialmente”, inverno que a afaste da piscina. mas ainda há muito para evoluir. A breve prazo, pensa conta orgulhosamente. Psicóloga O ambiente aquecido faz seguir novamente as pisadas do pai, desta vez como de profissão, Margarida esquecer o frio do exterior e as professora. “Daqui a alguns anos também já estarei a dar garante que os benefícios vantagens para o bem-estar aulas”, conta entusiasmada. da hidroginástica podem ser ajudam a completar a receita. sentidos a nível físico e mental: “Quando sentimos na pele os P Joana Delgado “Há um corte com todos benefícios das aulas há sempre adora o yoga. os problemas. Depois de um motivação. Sai-se sempre melhor dia de trabalho, a hidroginástica do que se entra”, completa É uma atividade e o contacto com a água Margarida. perfeita para qualquer altura do ano

CAs nossas experiências 57 Descobrir ENUma aventura na Há uma estrada que atravessa 11 distritos, 35 concelhos, 10 montanhas e 13 rios de Portugal. Os 739 quilómetros da EN2 cortam o país de norte a sul e revelam um interior que pode ser desconhecido para alguns, mas será maravilhoso para todos. Partindo de Chaves e com final em Faro, ou vice-versa, a Route 66 portuguesa oferece viagens únicas e inesquecíveis a cada pessoa que por ela passa. Texto JOÃO VALENTE “Aideia de per- da e estão apaixonados por ela. correr a EN2 “Além das paisagens lindíssi- vem de longe. mas e completamente díspa- Sempre gos- res que a EN2 oferece, estas tei de fazer viagens fazem-nos descobrir percursos, primeiro de BTT e algo sobre nós e as pessoas que ultimamente a pé. Ter uma es- encontramos pelo caminho”, trada, só de asfalto, com a mís- revela. Ao longo dos 739 quiló- tica de cortar o país pelo centro, metros sucedem-se as cidades, longe do litoral, representa um vilas e aldeias. E os negócios, desafio muito grande.” grandes e pequenos. Paulo Ferreira, engenhei- Neste artigo, vai perceber co- ro de 42 anos, prepara-se pa- mo a Route 66 portuguesa está ra percorrer a EN2 de bicicle- repleta de vantagens exclusivas ta e em completa autonomia. para os associados Montepio. É apenas mais um dos portu- Está feito o convite para apre- gueses que nos últimos anos ciar uma viagem inesquecível, redescobriram a mítica estra- sempre a poupar. O U T O N O 2 0 1 9 montepio

C As nossas experiências 58 Descobrir P Casa de Mateus, Vila Real S Termas de Chaves U Santa Marta de Penaguião Roteiro 1 DURAÇÃO CHAVES - VILA REAL 1 hora e 13 minutos Para lá dos montes temunha de uma das mais intensas PERCURSO explorações de ouro dos séculos i e ii 65 km O marco que assinala o início da EN2 da Era Moderna. fica em Chaves, junto à praça do Mu- GASTRONOMIA nicípio. Mas antes de nos pormos a Até que avistamos Vila Real. As cur- Cabrito com arroz no caminho acatamos as sugestões de vas e contracurvas da EN2 já pesam forno, presunto de Cátia Videira, diretora comercial do nos braços, é hora do merecido des- Chaves; pastel de Chaves, Hotel Forte de São Francisco: há que canso. Perguntamos a Vítor Castro cozido à transmontana, visitar as Termas de Chaves, a Ponte o que há para fazer na capital trans- feijoada, toucinho-do-céu, de Trajano e o Forte de S. Francisco. Só montana. Além do bem receber dos rabanadas, pitos de depois, de estômago confortado com vila-realenses, o responsável do Ho- Santa Luzia, cristas de galo, um pastel de Chaves, nos fazemos à tel Miracorgo destaca o palácio e os doce de castanha estrada até Vidago, a vila conhecida jardins da Casa de Mateus, o Parque pelas águas termais com uma alca- Natural do Alvão e a Catedral de São FESTAS linidade única na Europa. O vizinho Domingos. Por fim, há que retemperar Procissão do Senhor Parque Natural tem 100 hectares que, forças com um cabrito no forno, um do Calvário, Vila Real; Feira por entre pinheiros, plátanos e mag- vinho do Douro e um toucinho-do-céu. do Mel e do Artesanato de nólias, albergam quatro fontes mine- Pedras Salgadas; Feira dos rais. Uma delas, junto ao edifício do Santos, Chaves Hotel Vidago Palace, permite que os visitantes a saboreiem. ONDE FICAR Hotel Forte de São Para quem faça esta viagem com Francisco (Chaves) tempo, a passagem em Vila Pouca de 276 333 700 Aguiar permite um novo desvio pela fortedesaofrancisco.com Nacional 212. É por aí que se chega a Tresminas, onde se encontra um 20% de desconto complexo romano recuperado e tes- sobre a tarifa de balcão (ver exceções) Hotel Miracorgo (Vila Real) 259 325 001 hotelmiracorgo.com 10% de desconto no alojamento sobre a tarifa de balcão montepio O U T O N O 2 0 1 9

CHAVES Vidago DURAÇÃO 59 1 hora e 7 minutos RÉGUA PERCURSO 69 km VISEU GASTRONOMIA Góis Arroz de lampreia, chanfana, nevadas, tortas de Nandufe, ABRANTES gamelinhas FESTAS MORA Caramulo Motor Festival, Tondela; Poiartes, Vila Nova Montemor-o-novo de Poiares; Festas de Santa Roteiro 2 Comba Dão TONDELA – GÓIS ALJUSTREL ONDE FICAR Montebelo Aguieira Lake Com os rios ALMODÔVAR Resort & Spa por companhia (Barragem da Aguieira) S. Brás de 231 927 060 Tondela convida-nos a ficar, mas esta- Alportel visabeiraturismo.pt mos desejosos de partir por uma EN2 20% de desconto emparedada pelo granito da serra do FARO no alojamento sobre Caramulo. Saímos de Tondela e en- o preço de balcão contramos uma estrada enfiada pelos 10% de desconto vales que a ladeiam. Em Santa Comba no alojamento sobre Dão ultrapassamos o rio Dão. Mais à a tarifa do site do hotel frente, junto à Barragem da Aguieira, ONDE COMER deixamos o Mondego para trás, ainda Restaurante 3 Pipos que a companhia sinuosa do curso de (Tondela) água continue a perseguir-nos. 232 816 851 facebook.com/3pipos Jorge Costa, presidente da Comis- 10% de desconto são Executiva da Visabeira Turismo, na despesa efetuada convida-nos a descansar no Montebe- lo Aguieira Lake Resort & Spa. “Há vá- W Nascente rios quilómetros da EN2 que submer- Pedras Salgadas giram com a construção da Barragem R Peso da Régua da Aguieira e é possível ver por onde Q Praia fluvial passava a antiga rodovia através dos da Peneda, Góis passeios de barco”, garante. A paragem seguinte será em Pena- cova. Impõe-se uma visita à terra para trabalhar o apetite para o almoço. Sen- do tempo dela, provamos a lampreia. Para quem não goste, há sempre um arroz de míscaros ou um sarrabulho. Entre Penacova e Vila Nova de Poia- res surge um dos mais intrincados rendilhados da EN2. Acabamos em Góis, onde a magnífica Igreja Matriz nos aguarda. Quem gosta de dar um mergulho tem a praia fluvial da Pene- da mesmo à espreita. E os que forem capazes de prosseguir viagem devem visitar a vizinha Comareira, uma das Aldeias do Xisto.

Roteiro 3 R Vila de Rei, Roteiro 4 SERTÃ – ABRANTES distrito de Castelo MONTEMOR-O-NOVO – ALJUSTREL Branco, é o centro No centro está a virtude Os nossos geodésico de great outdoors Se no centro está a virtude, começa- Portugal mos junto à estátua de um dos mais Partimos de Évora, fazendo a Ricar- virtuosos, Nuno Álvares Pereira. Des- DURAÇÃO do Banha a promessa de visitar Al- cemos até à Ribeira Grande e apanha- 47 minutos mendres, uma das mais antigas es- mos a EN2. Seguiremos pela estrada PERCURSO truturas pré-históricas da Europa. até atravessarmos a Cumeada e che- 51 km “Os estudiosos apontam para o quin- garmos ao centro. Sim, porque Vila de GASTRONOMIA to milénio antes da Era Moderna”, Rei é considerada o centro geodésico Maranho, migas carvoeiras, refere o manager do Convento do Es- de Portugal. cozinha fervida, cartuchos pinheiro. Após esta paragem, chega- de amêndoa, tigelada, palha mos a Montemor. Tudo no Alentejo Depois de mergulhar no Zêzere de Abrantes é “em frente” e “já ali”. Assim, bas- há que reconfortar o estômago. Nada FESTAS tam-nos 15 minutos para chegar às melhor que parar no Sardoal. Terra de Festival do Maranho, grutas do Escoural, com pinturas bom pão, enchidos, azeites e compotas. Sertã; Feira dos Enchidos, rupestres que datam do Paleolítico O pão, aliás, tem um lugar de relevo no Queijo e Mel de Vila de Rei; e Neolítico. Bodo, a festa pascal em que as crianças Feira da Doçaria Tradicional do Sardoal o levam, como oferenda, de Abrantes Alcáçovas e o Torrão podem ven- em procissão. Se serve para oferecer ONDE COMER cer-se num lanço, mas é preciso pro- a Deus, servirá para nos matar a fome. Restaurante Ponte var a doçaria conventual e os queijos A paisagem mais bucólica vai-se alte- Velha (Sertã) da região. De volta à estrada. “O Alen- rando à medida que nos aproximamos 274 600 160 tejo vê-se, mas também se cheira de Abrantes. Os arredores da cidade santosemarcal.pt e saboreia. As sopas e açordas, os vi- ribatejana conferem um carácter mais 10% de desconto nhos e os azeites, os queijos, enchi- industrial à nossa jornada. Como se na despesa efetuada (exceto dos e doces sabem e cheiram a Alen- nos estivessem a alertar de que esta- em agosto, passagem de tejo”, afirma Pedro Fernandes, diretor mos a chegar ao final do percurso. Mas ano e Páscoa) comercial do Beja Parque Hotel. não da viagem. Chegados a Abrantes A visita ao Castelo de Beja permite é tempo de provar a afamada palha de alcançar com a vista Ervidel, o pró- Abrantes, depois de um passeio junto ximo destino, onde a Barragem do ao Tejo e de subir ao castelo. Roxo convida a fazer um passeio de barco. Quase sem dar por isso, eis- -nos em Aljustrel. Território mineiro, a placidez da vida lembra-nos que, aqui, quem marca os ritmos não é o Homem. É a Natureza. R A ponte filipina atravessa o rio Zêzere montepio O U T O N O 2 0 1 9

DURAÇÃO 61 1 hora e 29 minutos DURAÇÃO PERCURSO 1 hora e 30 minutos 101 km PERCURSO GASTRONOMIA 74 km Ensopado de borrego, gaspacho, migas com GASTRONOMIA entrecosto, secretos de Cozido de grão, galinha porco preto com migas com grão, arroz de de espargos, queijadas, lingueirão, cataplana ferreirenses, sericaia de peixe ou de marisco, doce de amêndoa, figos FESTAS cheios, Dom Rodrigo Feira da Luz de Montemor- -o-Novo; Festival R Na FESTAS Giacometti de Ferreira do primavera, Feira das Artes de Alentejo; Festival Torrão Castro Verde Almodôvar; Festa das Doce, Torrão; Ovibeja, Beja enche-se de Tochas Floridas, São Brás flores Alportel; Concentração ONDE FICAR Q Em Aljustrel, Motard de Faro Convento do Espinheiro quem manda (Évora) é a Natureza ONDE FICAR 266 788 200 Faro Boutique Hotel conventodoespinheiro.com (Faro) 289 037 300 I 15% na melhor tarifa do faroboutiquehotel.pt site do hotel no alojamento 10% de desconto em ONDE COMER alojamento e no Lounge Restaurante Seara do Bar e Rooftop Bar Beja Parque Hotel (Beja) 284 310 500 bejaparquehotel.com 10% de desconto na despesa efetuada Roteiro 5 ONDE COMER ALMODÔVAR – FARO Restaurante A Casa do Avô (Guia) 289 513 282 restaurante-acasadoavo.com 10% de desconto na despesa efetuada 100 km até ao azul Em vez de ir pela sensaborona A2 Ali ao lado fica Vila-Adentro, a antiga até ao sul, decidimo-nos a subir (e cidade muralhada, berço do primeiro descer) a Serra do Caldeirão, de Al- livro impresso em Portugal e de Bri- modôvar até Faro. Reza a lenda que tes d’Almeida, a Padeira de Aljubarro- teremos 365 curvas pela frente, uma ta. No dia seguinte ainda iremos até à para cada dia do ano. A próxima pa- Guia visitar o restaurante A Casa do ragem é em Estói e o seu palácio oi- Avô. Pedimos uma sugestão e Nuno tocentista com magníficos painéis Encarnação, sócio-gerente da casa, de azulejo na escadaria dos jardins. opta pela “garoupa braseada com Mal voltamos a ligar o carro, vemos camarão tigre e xerém, porque alia o mar. Nuno Gonçalves, o diretor do várias características do Algarve no Faro Boutique Hotel, recebe-nos jun- mesmo prato”. Quais? “A excelência to ao quilómetro 738. É o marco qui- dos ingredientes e a tradição na for- lométrico da EN2 mais a sul, reposto ma de os confecionar, herdeira de em 2016 à entrada da capital algarvia. muitos séculos de trabalho na co- Convida-nos a visitar a ria Formosa, zinha”, conclui. O final perfeito para uma das 7 maravilhas de Portugal. uma viagem de sonho. Os restaurantes e hotéis mencionados são parceiros da Associação Montepio. Aceda a montepio.org para saber quanto pode poupar, todos os dias, com o Cartão de Associado. Esta informação não dispensa a consulta das Condições Gerais e regras de aplicação dos benefícios.

C As nossas experiências 62 Lazer Pelos caminhos de Santiago Durante 13 meses, mais de uma centena de associados Montepio, mas também os seus amigos e familiares, percorreram o Caminho da Costa a Santiago com as Experiências Montepio. Saiba por que a última etapa, e a chegada à histórica cidade galega, foi um momento mágico para todos os participantes. Texto ANA PEIXOTO FERNANDES | fotografia MARIA JOÃO GALA N ão houvefogodeartifí- e Santiago de Compostela. A divisão do mais complicada, porque perdi a mi- cio, balões ou serpenti- percurso por várias etapas valorizou nha mãe. E isto ajudou a encontrar-me nas, mas a última etapa o espírito de grupo, mas também per- e a olhar para as coisas de outra forma.” do Caminho da Costa mitiu que mais associados Montepio, a Santiago, iniciativa os seus amigos e familiares pudes- Durante a última etapa, Eduardo re- integrada nas Experiências Monte- sem estar presentes. cordou os muitos passeios a Santiago de pio, foi especial para as 103 pessoas, Compostela com a mãe. “Reencontrei- na sua maioria associados Montepio, “Ter vindo fez-me sentir enrique- -a nesta Experiência. Senti que estava que nela participaram. Para trás fica- cido, tem-me ajudado a ter forças e a a fazer o caminho a dois, viemos cá vá- ram 14 etapas, caminhadas exigentes encarar o dia a dia de outra forma. Dá- rias vezes e era um sítio muito marcan- mas com a beleza minhota e galega -me vitalidade”, explica Eduardo Cas- te para nós. Esta reta final e a chegada como pano de fundo. tro, gondomarense de 48 anos que à Catedral de Santiago são momentos confessa ter vivido, durante o percur- muito simbólicos”, concluiu. “Estas Experiências são um mo- so, uma experiência “transformado- mento muito alto e próprio do ADN ra e libertadora”. “Atravessei uma fase No reino da amizade de uma associação mutualista como “Uma família”. É com estas palavras o Montepio. Participaram mais de uma Ao todo, entre que Paulo Melo, de 50 anos, descreve o centena de pessoas, o que é algo muito setembro de 2018 grupo com o qual partilhou o Caminho significativo para quem vive o ideal do e outubro de 2019, da Costa a Santiago. “A experiência foi mutualismo”, explicou Carlos Beato, foram percorridos muito gratificante. As pessoas não se administrador da Associação Mutua- 310 quilómetros entre conheciam e, ao conviver, fomo-nos lista Montepio, que esteve presente na o Porto e Santiago integrando. Mês após mês criámos etapa final. Ao todo, entre setembro de Compostela laços e, no fundo, tornámo-nos uma de 2018 e outubro de 2019, foram per- família”, afirma o Associado Monte- corridos 310 quilómetros entre o Porto pio, que participou nas caminhadas montepio O U T O N O 2 0 1 9

Q (da esquerda para 63 a direita) Os associados Paulo Melo, Inês Tavares, Eduardo Castro e Ângelo Pinho na chegada a Santiago de Compostela S O passaporte do peregrino é carimbado em cada uma das 14 etapas desta caminhada na companhia da mulher, Conceição. “Já fiz este caminho a Santiago deu-me energia extra e re- “Fui eu que a incentivei a vir. Não sou re- a pé e de bicicleta. novada. Sinto-me muito bem aqui, ligioso, ao contrário da minha mulher, Esta é a minha mais positiva”, explica a jurista de mas gostamos de conhecer pessoas 10.ª aventura no São João da Madeira. e coisas novas”, conta o segurança do Caminho da Costa Porto, que admite que há muito de- a Santiago e a Chegar a Santiago de Composte- seja fazer esta caminhada. “O facto primeira Experiência la foi o culminar do crescimento po- de ser uma etapa por mês adaptou- Montepio” sitivo que a jovem de 34 anos sen- -se aos meus turnos de trabalho. Foi tiu ao longo do último ano, à medida o ideal”, sublinhou. Já perto do final Ângelo Pinho que as etapas entravam Galiza aden- da caminhada, Paulo admitiu estar Associado Montepio, 59 anos tro. “Tive mudanças profissionais “feliz” por chegar ao destino. “Sen- muito positivas nos últimos tempos. ti-me muito bem nos caminhos e tográfico do percurso e até deu uma De repente, parece que as coisas co- é uma coisa que quero continuar mão, sempre que necessário, aos meçaram a fluir”, revela. a fazer.” participantes. “Já fiz este caminho a pé e de bicicleta. Esta é a minha 10.ª Superstição ou crença, a verdade Como em todas as famílias, tam- aventura no Caminho da Costa a Santia- é que Inês, que se tornou Associa- bém nesta Experiência Montepio go e a primeira Experiência Montepio”, da Montepio durante o último ano, houve um “repórter de serviço”. Fo- conta o comercial de 59 anos, natural admite que há muito queria fazer o tógrafo “amador, mas com sensibili- de São João da Madeira. Caminho da Costa a Santiago. “Tive dade”, Ângelo Pinho fez o registo fo- conhecimento da iniciativa através A experiência não poderia ter sido de uma amiga. Mas esta experiência melhor. “Isto é a minha praia. Caminhar, foi-me proporcionada pela Associa- conviver e conhecer pessoas com his- ção Mutualista Montepio”, conclui tórias diferentes é espetacular. Todos emocionada. crescemos muito com isso”, conclui. Para todos os que participaram nes- Entre a superstição e a crença ta longa caminhada, 2020 será um ano Apesar de ter começado a longa cami- especial. No discurso de encerramen- nhada para Santiago na terceira etapa, to da iniciativa, Carlos Beato garantiu que teve início na Póvoa de Varzim, Inês que, no próximo ano, o destino será Tavares não conseguia conter a satis- o Santuário de Fátima. “Fica, desde fação. “Estou feliz. O Caminho da Costa já, assumido o meu compromisso de acompanhar os associados durante se- te quilómetros na rota de Fátima”, gra- cejou o administrador. Vamos a isso? O U T O N O 2 0 1 9 montepio

Os mistérios História e misticismo, da Regaleira são muitos os encan- tos que tornam Sintra Por entre pormenores românticos e segredos uma das mais belas de outrora esconde-se um dos maiores tesouros vilas de Portugal. Por da vila de Sintra. Características que conferem entre os seus caminhos e ruelas des- à Quinta da Regaleira uma aura de misticismo cobrem-se verdadeiros testemunhos capaz de despertar a curiosidade de miúdos da riqueza arquitetónica de outros e graúdos. Saiba como a família Lopes encontrou tempos. É por estes caminhos que da- nesta Experiência o momento ideal para desfrutar mos de caras com a imponente Quin- de um sábado diferente. ta da Regaleira, cuja beleza desperta a atenção até do turista mais distraído. Texto SARA BATISTA | fotografia ARTUR Situada no centro histórico da vila, montepio O U T O N O 2 0 1 9 no percurso que ligava o Paço Real ao Palácio e Campo de Seteais, foi cons- truída entre 1904 e 1910 por ordem de António Augusto Carvalho Monteiro, conhecido como Monteiro dos Milhões. Mais de um século depois, continua a impressionar miúdos e graúdos. É neste grupo que se encontra a família Lopes. A viver em Corroios, na Margem Sul do Tejo, há muito que Eduardo, a esposa Vilda e os filhos Bárbara e Bruno planeavam visitar um dos mais surpreendentes e enig- máticos monumentos da paisagem cultural de Sintra. Até porque – con- fessa o Associado – esta é uma re- gião pouco explorada pela sua fa- mília, apesar da curta distância que a separa da sua zona de residência.

CAs nossas experiências 65 Boa vida P&R Eduardo Lopes Associado, 51 anos Como se mantém horários de todos, a par das mas, sempre Experiências que podemos, Montepio? vamos juntos. São excelentes Visito oportunidades frequentemente o para aprendermos site da Associação mais em família. Mutualista Montepio Vamos muitas vezes à procura de ao cinema, por novas experiências exemplo, e a última para fazermos experiência que em família. Nem realizámos foi a visita sempre conseguimos à Mãe d’Água. conciliar os “Uma decoração única, a fachada da Capela apreciados pelos Lopes, principal- oportunidade da Santíssima Trindade e o Portal dos mente pelos elementos mais novos, única. Nunca Guardiães, valeu a pena demorarem- Bárbara, de 21 anos, e Bruno, de 15. tínhamos ido -se nos icónicos jardins que rodeiam “Estas visitas dão-nos a oportunidade o edifício. Neles, podem encontrar-se de conhecermos e aprendermos a his- à Quinta da inesperadas surpresas como o famoso tória de locais que ainda não tínhamos Regaleira” Poço Iniciático – um dos locais mais visitado”, revela o Associado. É, tam- bém, uma oportunidade para desper- Eduardo Lopes tar a curiosidade dos filhos. “Tentamos Associado ir os quatro, mas às vezes é difícil con- ciliar os horários de todos.” Momen- Perante este cenário, a visita propor- tos em família que, para Eduardo, não cionada pela Associação Mutualista têm preço. E que permitem, também, Montepio no final do mês de agosto descobrir a cidade que, estando tão tornar-se-ia ideal. “Uma oportuni- perto e tão longe, acaba por ficar pa- dade única. Nunca lá tínhamos ido”, ra segundo plano. A prova de que es- revela Eduardo, Associado Montepio ta é uma Associação para todo o ano de 51 anos que é presença habitual e todos os gostos. nas Experiências e corridas da As- sociação Mutualista Montepio. JÁ QUE ESTÁ POR AQUI... Acompanhados por um guia, a fa- Aproveite para visitar o Castelo dos travesseiros. Depois mília Lopes e restante grupo de asso- conhecer a região que Mouros e o Palácio de um dia repleto de ciados conheceram os pormenores a UNESCO classificou da Pena, com as suas história, descanse no que envolvem a história do edifício de como Património da vistas de cortar a Hotel Tivoli Sintra: os estilo neomanuelino e renascentista, Humanidade e, logo respiração. Enquanto associados Montepio que deve a sua exuberância decorati- na praça principal, se demora na beleza e familiares beneficiam va a artistas como António Gonçalves, descubra o Palácio da região, delicie- de 10% de desconto João Machado, José da Fonseca, Cos- da Vila, com as suas -se com a doçaria no alojamento e de ta Motta e Rodrigo de Castro. chaminés icónicas. típica sintrense, da 15% nos tratamentos Reserve ainda qual se destacam as de spa. Além da beleza inegável do palá- algumas horas para famosas queijadas e cio, com a sua torre octogonal e uma

D A nossa Associação 66 Sustentabilidade Admirável mundo novo Dentro de quatro anos, 100% da frota automóvel do Grupo Montepio será constituída por viaturas elétricas ou híbridas plug-in. Uma medida que reduzirá em 25% os custos anuais. Quais os bastidores desta decisão e que lições devem as empresas tirar do pioneirismo do Grupo Montepio? Texto CARLOS MARTINHO Greta Thunberg ainda não tinha trazido o te- ma das alterações climáticas para a agen- da mediática global quando, em julho, os primeiros 90 veículos elétricos chega- vam à frota do Grupo Montepio. Quatro meses antes, numa decisão histórica e pioneira no ecossistema em- presarial português, a administração da Associação Mutualista Montepio, que encabeça o grupo homó- nimo, aprovou a mudança da frota automóvel para viaturas 100% elétricas ou híbridas plug-in até 2023. Ao abdicar dos tradicionais motores a gasolina e gasó- leo, o Grupo Montepio ascende a um lugar de relevância na descarbonização da economia portuguesa e garante uma poupança financeira imediata muito significativa. “Estamos a falar de 25% de poupança nos custos de manutenção da frota automóvel”, avança António Farinha, diretor da Unidade de Serviços Partilhados do Grupo Montepio. Além da poupança direta em com- bustível, a transição energética da frota automóvel do Grupo possibilita uma tributação mais baixa e a redu- ção do investimento na compra de veículos devido aos incentivos governamentais. “É uma poupança efetiva”, continua o responsável. Além de uma medida que melhora os custos de ope- ração, a nova política de mobilidade do Grupo segue as tendências ligadas à sustentabilidade e preservação montepio O U T O N O 2 0 1 9

ambiental. Segundo as contas de António Farinha, os 6677 790 novos veículos elétricos e híbridos vão reduzir em A nossa 1 480 toneladas as emissões de CO2 para a atmosfera e Associação gerar uma poupança de 560 mil litros de combustível por ano. Um compromisso que permitirá à Associação Mutualista Montepio manter-se, também, na linha da frente da luta contra as alterações climáticas. “Ações desta natureza são muito relevantes porque se tradu- zem num contributo efetivo para a redução da pegada carbónica”, explica Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista Zero. Deste ciclo virtuoso, continua o responsável, fazem ainda parte a melhoria da eficiência energética e a redução do ruído em am- biente urbano. De acordo com Francisco Ferreira, que também é professor na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, a utilização de eletrici- dade para fazer circular os automóveis – ao invés dos tradicionais combustíveis fósseis – acarreta duas ou- tras boas notícias. Em primeiro lugar, grande parte da eletricidade em Portugal é de origem renovável e, por- tanto, com reduzidas emissões de dióxido de carbono. Por outro lado, ajuda a reduzir os problemas de saúde relacionados com a poluição. “Contribui para a melhoria da qualidade do ar, uma vez que não existem, no local, emissões de outros gases poluentes”, continua. Uma questão de autonomia O processo de descarbonização da frota do Grupo Mon- tepio prolongar-se-á ao longo dos próximos quatro anos, à medida que os contratos de renting vão vencendo. E uma vez que a solução de renting está associada ao Montepio Crédito, todo o circuito da transição verde fica dentro do Grupo, maximizando a poupança e ga- rantindo a rapidez desta “revolução”. Se a viragem para a mobilidade elétrica tem acon- tecido globalmente de um modo mais lento do que se previa, fazer uma transição para uma frota 100% elétrica ou híbrida plug-in em apenas quatro anos é um proces- so complexo e cujo sucesso se esconde nos pequenos detalhes. Um deles, admite António Farinha, passa por garantir a autonomia dos veículos. “Já é fácil encontrar carros elétricos com autonomias na ordem dos 300 ou 400 quilómetros. Nos híbridos plug-in, por outro lado, temos entre 50 a 70 quilómetros de autonomia, Fazer uma transição para uma frota 100% elétrica ou híbrida plug-in em apenas quatro anos é um processo complexo e cujo sucesso se esconde nos pequenos detalhes O U T O N O 2 0 1 9 montepio

o suficiente para a maioria dos trajetos António Farinha. Para os colaboradores 68 que os colaboradores fazem diariamen- que não trabalham nos edifícios cen- te”, revela o responsável, que dá o seu trais, a unidade de serviços partilha- exemplo para justificar a pertinência dos está a trabalhar, com produtores de desta solução. “Andarei toda a semana energia, em soluções caso a caso. Além com a autonomia do motor elétrico. E disso, carregar um veículo elétrico em creio que 80% dos meus colegas de edi- casa já não é um bicho-de-sete-cabe- fício também.” ças: existem wallbox que permitem a P&R Se a autonomia não assusta, o car- integração com as infraestruturas de qualquer condomínio de habitação. Por Francisco Ferreira regamento das baterias dos veículos é outro lado, bastam 25 minutos para car- Presidente da Associação Zero um dos desafios mais complexos des- regar 70 a 80% da bateria de um veícu- ta transição verde. Para assegurar que nenhum colaborador ficará apeado, o lo elétrico. Algo impensável há apenas “A expansão dos plano estratégico para a nova política de cinco anos e que demonstra a velocida- veículos elétricos mobilidade incluiu alterações profun- de com que a revolução da mobilidade é inevitável” das nos edifícios dos serviços centrais elétrica está a chegar às nossas vidas. do Grupo. Segundo António Farinha, Um exemplo a seguir Em Portugal, o custo dos o processo é evolutivo, já foram coloca- Além de defenderem o ambiente, os veí- 26% das automóveis dos alguns pontos de carregamento nos culos elétricos vão mudar a forma como emissões de elétricos deve lugares de estacionamento dos serviços conduzimos. “Nem que seja pela neces- gases com ser igual ao centrais, o que permite a cada utilizador sidade de rentabilizar a eletricidade que efeito de estufa dos automóveis carregar a sua viatura nas instalações existe na bateria, a condução é diferen- provêm do setor a gasolina e do Grupo. Para tal, basta que deixe o te”, argumenta António Farinha. Para dos transportes. gasóleo, pelo que veículo a carregar antes de subir para incentivar a condução sustentável, os Esta medida do a sua expansão o local de trabalho. “Colocar um ponto colaboradores das empresas do Grupo Grupo Montepio é inevitável. de carregamento por cada lugar de esta- têm recebido formação em ecocondu- poderá As projeções cionamento foi um desafio. Queríamos ção. “Nos veículos elétricos a autonomia influenciar apontam para que fosse algo fácil e prático”, continua é um recurso escasso. E os condutores outras grandes que em 2050 vão valorizá-la”, acrescenta António Fa- empresas a praticamente Vendas de automóveis rinha. Assim, os condutores de veículos seguirem este toda a frota em Portugal elétricos passarão a preocupar-se com caminho? automóvel a tudo o que implique um maior consu- circular seja POR TIPO DE ENERGIA mo: velocidade, gestão do combustível, Todas as decisões abastecida por utilização do ar-condicionado e até o desta natureza eletricidade, Em 2018, os veículos 100% elétricos modo de condução. podem e devem sendo a sua representaram 1,6% das vendas servir de mostra e origem 100% automóveis (4 336 unidades). A diminuição da pegada ambiental de exemplo para renovável. Os híbridos elétricos plug-in (PHEV) do Grupo é uma boa notícia para a pre- outras empresas Que medidas vieram logo atrás, com 1,4%. servação do Planeta, mas também para e devem ser poderão tomar a sustentabilidade económica de mi- partilhadas. as empresas 32,9% 2,4% lhares de empresas portuguesas. Em Há que criar para investir nos GASOLINA G/E 1,4% breve, outras instituições seguirão o economias modos suaves? pioneirismo do Grupo, ainda que, para de escala no 60,8% PHEV muitos cidadãos que queiram comprar que respeita Os investimentos DIESEL um veículo elétrico, esta mudança ain- à substituição passam por 1,6% da tenha de esperar. “Os incentivos são do uso de estimular os ELÉTRICO menores e o custo de aquisição ainda é combustíveis colaboradores muito elevado”, revela Francisco Ferrei- fósseis nos a usarem o 0,7% ra. Ainda assim, é apenas uma questão veículos por transporte GPL de anos, afirma o especialista, para que eletricidade, público, por todos conduzamos um veículo elétri- principalmente exemplo 0,2% co. Um admirável mundo novo que a no caso de oferecendo o D/E Associação Mutualista Montepio está Portugal, onde custo do passe, a ajudar a desbravar. a sua origem ou fazendo Fonte: ACAP (2018) implica emissões acordos com reduzidas. empresas que É apenas uma Tendo em conta têm serviços questão de anos a evolução de mobilidade para que todos das vendas partilhada conduzamos um de veículos em bicicletas, veículo elétrico elétricos, até scooters ou onde esta trotinetes, além percentagem de motivarem o poderá andar a pé, que é aumentar nos muito importante próximos anos? para uma vida saudável. Em 2022/2023, montepio O U T O N O 2 0 1 9

DA nossa Associação 6699 Benefícios Sorriso no rosto, alívio na carteira Até 15 de janeiro, usufrua dos vouchers de medicina dentária junto de parceiros de todo o país. Saiba como neste artigo. Devemos ir ao dentista, portugueses não marcam os associados Montepio de Como usufruir pelomenos,umavezporano. uma consulta de medicina fazer uma visita de carác- dos seus vouchers Este lugar-comum é cons- dentária há mais de um ano. ter preventivo ao dentista. Montepio Saúde: tantemente ignorado pelos A situação pode ser preo- Nesse sentido, até 15 de ja- cidadãos, por várias razões: cupante. Apesar de silen- neiro, os associados terão 1 Aceda a montepio.org falta de tempo, esquecimen- ciosas, as cáries dentárias à disposição, através do site e preencha o formulário to e até, muitas vezes, por e doenças periodontais con- montepio.org, vouchers de com os seus dados questões financeiras. dicionam o bem-estar dos medicina dentária para Se costuma adiar os cuida- cidadãos: desde problemas usufruir junto de parceiros 2 Os vouchers serão dos de medicina dentária, de mastigação e digestão às Montepio em todo o país. enviados para o seu saiba que não é o único. Se- razões estéticas, passando Um voucher tem como par- e-mail, mas pode fazer gundo o Barómetro de Saúde pelas dificuldades de dicção ceiro a AdvanceCare e dá- logo o download Oral, o relatório que analisou e outro tipo de problemas da -lhe acesso a uma sessão a saúde oral dos portugue- saúde oral. Pronto para fugir de higiene oral, uma orto- 3 Efetue a marcação ses em 2018, 32,7% dos ci- a este ciclo vicioso? pantomografia ou radio- diretamente junto dadãos nunca visitaram grafia panorâmica e uma do prestador pretendido um dentista ou fizeram-no Poupe dezenas de euros radiografia periapical (ex- apenas em caso de urgên- Neste final de ano, não há clusivo nos Açores). 4 No momento da cia. Por outro lado, 41,6% dos argumentos que impeçam Aceda ao site montepio.org consulta apresente para conhecer os parceiros o seu Cartão Montepio Os agendamentos terão de ser especialistas em medicina Saúde com o voucher efetuados, junto do prestador dentária de todo o país, on- pretendido, até 15 de janeiro de poderá usufruir deste janeiro, por isso aceda já benefício. a montepio.org/saúde, pe- Os portugueses e a saúde oral Um segundo voucher dá ça os seus vouchers e não acesso à rede de 45 clíni- adie a sua saúde oral. De- 32,7 % 41,6 % 70,2 % cas do parceiro OralMed pois de marcar a consul- e disponibiliza uma ses- ta, não se esqueça de levar nunca visitaram não visitam o têm falta são de higiene oral e uma o respetivo voucher e o seu um dentista ou só dentista há mais de dentes ortopantomografia. Todos Cartão Montepio Saúde. o fizeram em caso de um ano naturais estes tratamentos terão de urgência de ser agendados até 15 de FONTE: BARÓMETRO DE SAÚDE ORAL EM PORTUGAL (2018) O U T O N O 2 0 1 9 montepio

D A nossa Associação Crítica social em redondilha 70 Notícias maior Montepio inaugura Lauro Portugal não segunda residência é desconhecido do mundo para estudantes dos livros. Autor profícuo, em Évora o Associado Montepio lançou em 2019 a sua Situada numa moradia mais recente obra, junto às muralhas da A Comédia da Existência, cidade, a residência tem um livro inspirado em capacidade para seis William Shakespeare e que alunas universitárias. apresenta diversos casos da vida, em crítica social, A residência para estudantes R Nas residências Montepio U com mesclas de sensatez, Évora – Muralhas, a segunda Live, os estudantes universitários ironia e graça. Momentos do projeto Montepio U Live na encontram alojamento de que, ainda assim, não cidade alentejana, abriu ao público qualidade e no centro da retiram a carga intensa em setembro, mês em que se iniciou o cidade, a um preço ajustado de um livro escrito em ano letivo. Situada numa moradia jun- verso de redondilha to às muralhas de Évora, que lhe dão U Live. Em 2020, adianta a responsável, maior, dinâmico e rico o nome, a residência tem capacidade esta empresa do grupo Montepio abri- em metáforas. para seis estudantes universitárias, rá as residências para estudantes de Reformado do Montepio, num total de quatro quartos indivi- Braga e do Porto, que terão entre 80 membro da Associação duais (330€ cada) e um duplo (230€ a 100 vagas e, um ano mais tarde, Portuguesa de Escritores por estudante). Como acontece nas a terceira residência em Lisboa, si- e investigador do CLEPUL outras residências Montepio U Live, tuada na Praça João do Rio. (Centro de Línguas os associados beneficiam de 10% de e Culturas Lusófonas e desconto nas mensalidades. Europeias da Universidade A residência garante limpeza diária de Lisboa), Lauro Portugal às zonas comuns, manutenção pre- reside em Aveiro. ventiva e corretiva das instalações, As suas obras, incluindo TV por cabo, wi-fi grátis, assistên- A Comédia da Existência, cia técnica dos equipamentos e dos podem ser encontradas serviços. “Proporcionamos as condi- no site da SPA. ções ideais para que os estudantes se possam concentrar totalmente nos A Comédia estudos”, afirma Isabel Cidrais Gui- da Existência marães, administradora da Montepio Lauro Portugal SPA 152 páginas 10€ FACES distribui 300 mil euros por 15 instituições A terceira edição do programa FACES, iniciativa da Funda- rém, Lisboa, Setúbal, Évora e Ponta Delgada – e trabalham ção Montepio que permite a concretização de projetos ino- em três eixos de intervenção: empregabilidade de pessoas vadores e sustentáveis na área da economia social através com deficiência, inclusão de crianças e jovens em situação do financiamento, vai distribuir 300 mil euros por 15 ins- de risco e apoio a famílias vulneráveis e pessoas sem abri- tituições. Segundo a Fundação Montepio, em 2019 foram go. Nas duas primeiras edições, em 2017 e 2018, o FACES recebidas 104 candidaturas, das quais 82 foram avaliadas apoiou 37 projetos, respetivamente, num total de 621 mil e 22 excluídas por incumprimento do regulamento. euros disponibilizados. As 15 instituições escolhidas estão sediadas em 10 distri- Conheça todos os projetos apoiados pelo FACES em tos do país – Porto, Aveiro, Guarda, Coimbra, Leiria, Santa- montepio.org. montepio O U T O N O 2 0 1 9

Ricardo Cunha A nossa Associação D 71 Rio adentro Associado Praticante de modalidades aquáticas desde jovem e apaixonado por mar e rio, Ricardo Cunha descobriu no turismo náutico o seu modo de vida. Um fascínio tardio que divide com os amantes de boa vida, sempre com as margens do rio Douro como cenário. Conheça o Associado Montepio que se aventurou rio adentro. Donos de aventuras e desaven- deteam building, aniversários e até des- ciam a comodidade e a sensação de turas, há muito que os veleiros pedidas de solteiro. “Um dos episódios liberdade no puff da proa do veleiro, entraram no imaginário dos mais giros foi a despedida de solteira a música ambiente ou os lugares jun- mais românticos. Uma paixão à qual surpresa que um grupo de amigas pro- to ao leme, numa viagem que inclui a Ricardo Cunha não escapou, embo- porcionou a uma jovem noiva”, refere. degustação de tapas. ra só viesse a descobri-lo aos 37 anos. O passeio mais frequente, porém, tem Nos 10 metros do veleiro Beneteau Praticante de diversas modalidades início na Douro Marina, em Vila Nova Oceanis, o Associado Montepio cum- aquáticas desde jovem – surf, bodyboard de Gaia, e segue em direção à ponte pre o desígnio que desde cedo mol- ou stand up paddle –, o Associado Mon- D. Luís I. Aqui, e depois de se apreciar dou a sua vida. Rodeado de água, tepio nunca se deixou intimidar por a zona histórica, inverte-se o sentido proporciona aos turistas momentos esta força da natureza. Inclusive quan- e chega-se à Foz do Douro. Na maioria inesquecíveis a bordo, como o pro- do o cenário se tornou mais complexo. das vezes, e se o mar estiver com pouca vam os 9,8 pontos, em dez, que a Dou- “Há uns anos fiz um curso de mergu- agitação, pode seguir-se até ao Atlânti- ro Captain obtém no conhecido site lho que me proporcionou experiências co e contemplar as praias do Porto. Um Booking.com. Sempre com a água pe- desafiantes”, recorda. percurso de duas horas que permite la frente, Ricardo prepara-se agora pa- Apesar de se sentir “como peixe na desfrutar do encanto da região. ra rumar a outros portos. Pronto para água”, Ricardo não passava de um Durante os passeios, os clientes apre- acompanhar a viagem? mero curioso. O momento de viragem surgiu quando o pai o desafiou a tirar a carta de Patrão Local, cuja licença lhe permitiu navegar até uma distân- cia máxima de 25 milhas de um porto de abrigo e a 6 milhas da costa. Fasci- nado pela navegação, Ricardo Cunha aperfeiçoou o saber num curso de vela e aventurou-se rio adentro com a marca Douro Captain. Com as margens do rio Douro a com- porem o cenário, o Associado Montepio partilha agora a sua paixão com os en- tusiastas que anseiam por uma expe- riência diferente. E são muitos os que encontram na Douro Captain a respos- ta a um momento bem passado, desde grupos de amigos a casais que veem no veleiro uma opção para uma noite especial. “O nosso primeiro programa foi uma lua-de-mel, com alojamento e passeio – um momento muito especial e simbólico”, recorda. Há ainda sessões O U T O N O 2 0 1 9 montepio

D A nossa Associação Nos primeiros tempos, Henrique aventurava-se em pequenos passeios 72 Associado nos arredores de Lisboa, escrevendo as suas peripécias numa newsletter Henrique de amigos. “Com alguma surpresa, Saraiva estas histórias colheram bastante in- teresse. Passar a um blogue foi um Pelas esquinas salto lógico”, recorda. de Portugal À paixão pelas viagens e motas se- guiu-se a escrita e a fotografia, um co- A cada quilómetro, Henrique Três histórias cktail de interesses que o levou a lan- FOTO: ARTUR Saraiva faz sua a história de para descobrir çar, em setembro de 2018, o Viagens ao um povo, levando-a, mais Virar da Esquina, um blogue no qual tarde, a milhares de leitores. Todas os textos do blogue Henrique partilha as suas aventuras Conheça o Associado Montepio Viagens ao Virar da numa narrativa pouco comum: aos que descobre um país novo Esquina estão recheados aspetos característicos dos blogues a cada esquina. de histórias de um Portugal de viagens – fotografias e descrição da desconhecido. Lendas e viagem – junta um contexto histórico “V im nascer a Lisboa, mas até mitos, mas também factos dos locais que visita e que, a cada post, aos 18 anos vivi em Grândo- reais de outros tempos cuja nos revela um Portugal desconhecido. la, Castelo Branco e Setúbal.” notoriedade não passa das “Portugal tem das melhores redes de A infância nómada terá valido a Henrique fronteiras do lugar ou da autoestradas do mudo. O que signifi- Saraiva, Associado Montepio de 59 anos, freguesia. Henrique Ventura ca que a rede de estradas nacionais já o gosto por viajar. No início de 2018, e após destaca três: a lenda do existentes está completamente dis- uma vida profissional intensa e realizada, Castelo do Rei Vamba, ponível, com pouco trânsito e aberta sobretudo, “dentro de quatro paredes”, o em Vila Velha de Ródão, à descoberta do nosso país”, revela economista libertou-se das amarras e deu o Palácio de Monguelas, o autor. A cada esquina, Henrique en- asas ao sonho. “Esta liberdade permitiu- na Arrábida, e a história contra “planícies e montanhas, praias -me seguir uma das minhas paixões: an- de Brotas e do ancestral ou interior rural”, paisagens rodeadas dar (e viajar) de moto”, explica à revista culto mariano que, de de uma “enorme beleza e com uma Montepio. uma localidade no meio riqueza histórica secular”. do Alentejo, espalhou-se Apaixonado pela Arrábida – “estou para o mundo. O leitor ficou sempre a voltar” – e impressionado curioso? Siga Henrique em por Juromenha, Alandroal, Henrique viagensaovirardaesquina. acredita que a beleza de um local de- wordpress.com ou através pende da luz, do momento e do esta- da página de Facebook, do de espírito de quem o vê. Com as em facebook.com/ suas viagens, que não ultrapassam viagensaovirardaesquina. os quatro ou cinco dias, tenta inspirar outras pessoas a seguirem-lhe o ca- minho. “Sentir-me-ei sempre muito orgulhoso se alguém me disser que foi atrás de uma história minha e se deliciou com determinado local”, re- vela. O futuro faz-se a cada dia, mas Henri- que Ventura não tem dúvidas. “Conti- nuarei, naturalmente, a viajar de mo- to. E a partilhar essas experiências.” O que o impele a divulgar as suas aventuras? “De pouco nos serve a apreciação do belo e do interessante se não o pudermos partilhar com os outros”, justifica.

Descontos e benefícios para associados Conheça todos os descontos em montepio.org e na app da Associação Mutualista. Leya online DESCONTO DE 20% Novos acordos celebrados Adquira os seus livros Leya online e beneficie de 20% online Comércio e Serviços de desconto em livros de GIROS – CoolPack apoio escolar (dicionários, gramáticas, livros de treino, Cobertura nacional resumos e preparação de exames) e 10% em livros Haggua e eBooks de edições gerais. Cobertura nacional Visite o site Leya Online e crie uma conta inserindo Kinda Home o código “AMMontepio” Cobertura nacional no campo “Código do Parceiro”. Cultura e Lazer leyaonline.com BOUNCE DESCONTO ATÉ 20% Lisboa DESCONTO DE 10% Hello Park Lisboa Restaurantes Tivoli Academia de Golfe Hotels & Resorts de Lisboa Desporto BBDouro Beneficie de 10% de Teste as suas capacidades desconto sobre os valores na prática de golfe na Porto da Carta* nos restaurantes Academia de Golfe de do Grupo Tivoli Hotels Lisboa e beneficie de 20% Russian & Resorts: Cervejaria de desconto no balde de Classical Ballet Liberdade – Tivoli Avenida bolas e no Green Fee, 15% Lisboa, Guilty – Tivoli em pacotes de aulas e 10% Assista aos bailados da Oriente, Restaurante em aulas de experiência de Russian Classical Ballet, Seteais – Tivoli Palácio de golfe, aluguer de tacos a prestigiada companhia Seteais, Restaurante Cardo e ATL para crianças. de Moscovo, dirigida pela – Tivoli Évora Ecoresort e academiadegolfedelisboa.pt famosa bailarina Evgeniya Simone Coffee Shop – Tivoli Bespalova, e usufrua Coimbra. Mais de 10% de desconto nos * não acumulável com outras descontos ingressos adquiridos nas campanhas em vigor, menus/ bilheteiras dos coliseus de eventos especiais e sugestões Conheça estes Lisboa e Porto. do dia. e outros descontos montepio.org/vantagens- tivolihotels.com/pt no site montepio.org montepio/descontos/cultura- e-lazer/russian-classical-ballet Digitalize este QR Code com o seu telemóvel O U T O N O 2 0 1 9 montepio

PARCEIRO MONTEPIO 74 MALO CLINIC Com 13 clínicas a nível nacional, de norte a sul e ilhas, a MALO CLINIC pretende dar resposta às necessidades de saúde oral de toda a população portuguesa. Descubra o consultório mais próximo de si em maloclinics.com. DESCONTOS ATÉ 15%* evoluído tanto nos últimos anos como a medicina dentária, razão pela qual MALO CLINIC a MALO CLINIC dá uma atenção es- pecial à investigação e à disponibili- Saúde zação das mais avançadas técnicas de tratamento. A arte de inventar Reconhecida em Portugal e além-fron- o futuro teiras, a MALO CLINIC tem ajudado a inventar o futuro da medicina dentá- Reconhecida pela excelência da investigação, a MALO ria. O objetivo é o mesmo do último CLINIC pode ajudá-lo a sorrir com confiança. Saiba, quarto de século: ajudar quem procura neste artigo, como beneficiar das condições especiais reencontrar a confiança e autoestima para associados Montepio e familiares. através de um sorriso natural, estético e saudável. “Esta confiança é reconhe- Sorrir com confiança é uma de medicina dentária. \"Temos uma cida por todos aqueles que nos visitam. sensação que todos mere- equipa multidisciplinar de profissio- São sempre recebidos da mesma for- cem vivenciar. Hoje, a hi- nais de excelência que trabalha para ma carinhosa, personalizada e pro- giene oral assume um pa- proporcionar o sorriso com que ca- fissional, com acesso aos melhores pel importante no nosso dia a dia, com da paciente sempre sonhou”, garante e mais avançados tratamentos e pro- implicações no nosso bem-estar e, até, Alexandra Malo. dutos existentes”, afirma a diretora de no modo como comunicamos e nos marketing. relacionamos com os outros. Quanto vale o bem-estar do seu filho? Se tem vindo a procrastinar na saúde Além de ter efeitos diretos ao nível da A Ordem dos Médicos Dentistas acon- oral, não perca a oportunidade de co- autoestima, ter uma boca e dentes selha uma consulta desta especialida- meçar já a tratar dos seus dentes. Saiba saudáveis é fundamental para garan- de, pelo menos, duas vezes por ano. que, enquanto Associado Montepio, tir tranquilidade até nos momentos E se consultar frequentemente um usufrui de benefícios muito competi- mais rotineiros. E quando do outro la- especialista dentário é um compor- tivos. Experimente e descubra o prazer do está um parceiro Montepio como tamento que deve fazer parte da sua de sorrir com confiança. a MALO CLINIC, garantir uma saúde rotina, quando há crianças numa fa- oral de qualidade torna-se mais fácil. mília a urgência ganha outra impor- Nos consultórios MALO CLINIC pode “São mais de vinte e quatro anos de tância. As consultas periódicas de hi- encontrar as mais avançadas técnicas experiência, aliados à procura pela gienização oral ajudam a prevenir e a de tratamento inovação e com o know-how compro- detetar precocemente problemas rela- vado em medicina dentária”, assume cionados com a saúde bucal. No caso Alexandra Malo, diretora de marketing dos mais jovens a deteção atempada e comunicação da MALO CLINIC. ganha uma maior importância, uma Com 13 clínicas espalhadas de nor- vez que existem problemas futuros te a sul de Portugal, incluindo ilhas, que podem ser facilmente corrigidos a MALO CLINIC disponibiliza, nos seus nos primeiros anos de vida. consultórios, todas as especialidades Poucas especialidades médicas têm *Os associados Montepio e seus familiares beneficiam de até 15% de desconto em cirurgia oral e em odontopediatria, de 10% nos restantes tratamentos e, ainda, da oferta de uma higiene oral após o início do plano de tratamentos. montepio O U T O N O 2 0 1 9

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Outono'19 // #32 Trimestral €1 10 TALENTOS PARA DESCOBRIR EM 2020 Em breve, a cena cultural portuguesa acolherá uma nova geração de jovens talentosos. Conheça, nesta edição, quem irá surpreender-nos na próxima década.


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