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REVISTA ANTONIO NEWS VOL. 1

Published by euqueroumexemplargratis, 2020-08-19 00:07:50

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Como lidar com o Luto sem Despedidas? A pandemia alterou a rotina de todos nós. Por um bem comum, deixamos às ruas e adotamos nossas casas como forma de contenção do vírus. Muitas vidas foram perdidas até agora, e, se não bastasse o medo com o contágio e a dor da perda de um ente querido, na outra ponta da preocupação existe o cuidado em evitar aglomerações, o que altera toda a tradição do último adeus. Mas como lidar com o luto sem despedidas? Talvez você não esteja passando por um momento desses, mas entender como confortar o outro também é uma forma de ajudar e para nos auxiliar a entender todo esse processo, conversamos com a psicóloga Isabela da Cunha Leite. Neste artigo você irá conferir: O que é o luto? Por que o luto é importante? Fases do luto Como lidar com o luto sem despedidas Não se despedir dificulta a superação do luto? Esperamos que goste do conteúdo. Boa leitura! 2

O que é o Luto? O luto é um conjunto de reações e emoções resultados do impacto de uma perda, de algo ou alguém muito importante, e quanto maior o apego, maior o sofrimento. Apesar do luto ser algo natural, dada a perda, o processo é individual e é sentido de forma única. A palavra luto tem origem no latim, no termo luctu, que era usado para expressar tristeza e dor da perda. O sentimento de luto não está relacionado somente a morte, quando se fala em perda ela pode ser um divórcio ou uma situação de desemprego, por exemplo. Porém neste artigo, o foco é exclusivamente do luto relacionado à morte. POR QUE O LUTO É IMPORTANTE? Apesar de ser delicado, se permitir vivenciar o luto é vital para o desenvolvimento completo da superação. De acordo com a psicóloga Isabela da Cunha Leite “o luto é natural e constante em nossas vidas. Não viver o luto é como pular uma etapa do processo necessário para se chegar no resultado de uma conta”. “O luto também pode ser visto como um momento de refletir para elaborar a situação da melhor maneira através dos recursos que já se tem, ou até mesmo para criá-los diante de uma situação nova, afinal, cada perda pertence a um processo de luto diferente para si”. Ainda de acordo com Isabela, experienciar o luto é uma forma de evitar o agravamento da situação, que pode evoluir para uma doença. “A falta de vivenciar essa etapa tão importante pode resultar em uma repetição de experiências desconfortáveis e desgastantes até que a pessoa entre em quadros patológicos, como depressão, traumas, é até mesmo estender o processo de luto por mais tempo que o necessário”. “O apego geralmente faz com que a pessoa reviva o processo de luto em datas comemorativas ou importantes referentes à perda em questão, assim sendo resistente em ressignificar esse novo ciclo e perfurando o sofrimento envolvido”, diz. FASES DO LUTO Falar sobre a morte e os assuntos que a rodeiam não faz parte do nosso cotidiano. Seja por aspectos culturais, mas também por outros motivos, como medo, a morte é um tabu na nossa sociedade. Em 1969, a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross desenvolveu um modelo que divide o luto em cinco fases. Esse processo é utilizado até hoje como uma forma de entender melhor o processo de luto e é dividido em: 3

1- Negação 2- Raiva 3-Barganha 4- Depressão 5- Aceitação Apesar dos estágios serem separados dessa forma, vale ressaltar que não existe uma regra e elas não necessariamente acontecem nesta ordem e uma pessoa pode estar em mais de uma fase ao mesmo tempo. Se quiser ler mais sobre esse tema, acesse o nosso artigo sobre os cinco estágios do luto. COMO LIDAR COM O LUTO SEM DESPEDIDAS? Para a psicóloga Isabela Cunha, o ritual de último adeus é importante para auxiliar na superação e deve ser vivenciado. “A ausência do mesmo, neste momento singular de isolamento social, pode sim impactar para que o processo de luto seja mais conflituoso inicialmente. Nesse momento é muito importante o apoio de amigos e familiares para que a pessoa não se sinta sozinha, e que tenha acolhimento para entender que a morte é real”. Ainda conforme Isabela, passar por esse momento, apesar de doloroso, contribui ainda para facilitar na assimilação da perda. Caso não vivencie esse ritual, “é comum que a pessoa crie a ilusão de que a perda não foi real, que fique na espera da alta do hospital, da chegada do mercado… Pois a ausência de despedida é uma das formas de não entrar em contato com o concreto da morte”. Nesses casos, a psicóloga orienta: “precisamos que a pessoa tenha tempo para entrar em contato com essa realidade, e vale lembrar mais uma vez que cada pessoa tem o seu tempo de processar as informações, por isso, a família precisa ficar atenta aos comportamentos, e buscar auxílio psicológico para melhor acompanhamento do caso”. NÃO SE DESPEDIR DIFICULTA A SUPERAÇÃO DO LUTO? Para a psicóloga, é possível que a ausência do velório possa atrapalhar a superação e aceitação da morte. “Como a despedida é a forma de concretizar a finalização de um novo ciclo, na ausência dele pode-se criar a expectativa de espera para algo”. “Nos casos da ausência de despedida, é importante que as pessoas envolvidas na perda não escondam do ente que está em maior sofrimento que eles também estão vivenciando esse luto. Compartilhar o sentimento faz com que a pessoa internalize 4

que ela não está sozinha, que cada pessoa tem o seu processo mas que ambas estão juntas porém de formas diferentes para lidar”, esclarece Isabela. Ainda conforme a psicóloga, é importante prestar auxílio e apoio à pessoa enlutada. E a forma correta de ajudar neste momento é “dando espaço para a fala, acolhimento para as inseguranças e proporcionar apoio, seja ele numa fala de conforto ou um almoço em silêncio. A maneira correta é estar disponível de maneira empática sem julgamentos”, conclui. Isabela da Cunha Leite é psicóloga clínica e social. CRP: 06/138071 CONHEÇA OS PROBLEMAS QUE A FALTA DE SONO TRAZ PARA SUA SAÚDE A falta de sono traz prejuízo sério à saúde. Como está a qualidade do seu sono durante essa quarentena? Será que a pandemia afetou ainda mais o sono dos brasileiros? Dormir pouco faz mesmo mal à saúde? E se faz, quais problemas podem ser percebidos com a falta de dormir? Essas e outras questões serão respondidas neste postblog. Esperamos que você aproveite esse conteúdo e sinta-se à vontade para entrar em contato caso fique com alguma dúvida. Boa leitura! 5

VAMOS ENTENDER O SONO O sono é essencial para a manutenção do nosso corpo e apesar disso, muitas vezes o ato de dormir é negligenciado, para assistir um pouco mais aquela série ou estudar para uma prova importante. Se você está neste grupo, é melhor repensar sobre isso. Estudos científicos apontam que uma boa noite de sono está ligado ao desenvolvimento saudável do cérebro. Se você acha que o sono serve apenas para descansarmos o corpo, é melhor repensar sobre isso. O sono tem três funções primordiais no nosso organismo: poupar energia, fazer a manutenção do corpo e consolidar as memórias. O sono é um fenômeno cíclico, intercaladas entre leve e profundo e apresenta cinco fases, além disso, é dividido por dois momentos principais, o sono REM, no qual ocorre a movimentação rápida dos olhos e o sono NREM, em que esse processo não acontece. O sono NREM representa cerca de 75% do nosso sono. Mas é no sono REM em que há formação de sonhos. Durante uma noite de sono, os ciclos NREM e REM se alternam, podendo chegar até cinco ciclos, e que levam em consideração também a idade, temperatura corporal e uso de medicamentos, por exemplo. Quanto às fases do sono, elas acontecem durante o ciclo NREM e são divididas desta forma: 1ª ESTÁGIO- ADORMECIMENTO Tem a duração de mais ou menos 15 minutos, e é tida como uma zona intermediária entre estar acordado e dormindo. Nesta primeira fase, o cérebro produz ondas irregulares e rápidas, a tensão muscular diminui e a respiração fica mais leve, é a sensação é de sonolência. 2ª ESTÁGIO- SONO MAIS LEVE Na segunda fase a temperatura corporal e os ritmos cardíacos reduzem consideravelmente e o músculo relaxa. Diferentemente da fase anterior, aqui já é mais difícil despertar o indivíduo. 3ª ESTÁGIO- INÍCIO DO SONO PROFUNDO Aqui o corpo inicia o processo de sono profundo e as ondas cerebrais diminuem o ritmo. Ficamos menos sensíveis a barulhos externos e a mente desliga. 6

4ª ESTÁGIO- SONO PROFUNDO Nesta etapa, o organismo libera os hormônios ligados ao crescimento e executa processos para repor as energias do desgaste diário e na recuperação de células e órgãos. 5ª ESTÁGIO- FORMAÇÃO DOS SONHOS Na última fase, as atividades cerebrais trabalham na formação dos sonhos. E enquanto se sonha, uma espécie de “faxina” é feita nas memórias. É neste momento em que informações recebidas durante o dia ou são consideradas importantes e aí guardadas ou desnecessárias, sendo então descartadas do nosso cérebro. SONO E PANDEMIA Quando o assunto é qualidade do sono, não é de hoje que nós, brasileiros, estamos com a saúde comprometida, mas considerando o contexto atual de pandemia, o quadro fica ainda pior. Pode até parecer exagero, mas uma pesquisa realizada pela Tracking the Coronavirus, divulgada no início de junho deste ano, mostrou que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas, reflexo da pandemia. De acordo com o estudo, uso de máscara, passar álcool em gel, incertezas do cenário econômico, distanciamento social e a apreensão com formas de cuidados para coibir a doença são preocupações frequentes na cabeça do brasileiro. E se durante o dia existe essa aflição, a noite ela também é refletida no sono, causando ansiedade e insônia na maioria das pessoas. Para se ter uma ideia, ainda segundo os dados, 26% da população está enfrentando dificuldades para dormir, sendo que as mulheres são mais afetadas que os homens, 33% para 19%, respectivamente. Mas além do cansaço físico, uma noite de sono mal dormida pode ter consequências sérias e danosas à nossa saúde, prejudicando o desenvolvimento cerebral, produtividade, concentração e memória. PROBLEMAS ASSOCIADOS À FALTA DE SONO Diversos estudos científicos comprovam que a privação de sono causa problemas a curto prazo, como a sonolência e cansaço ao correr do dia, mas também a longo prazo, provocando diabetes, obesidade e até mesmo uma morte prematura. Confira alguns efeitos negativos da falta de sono: 7

Irritabilidade: Olhos lacrimejantes, bocejos constantes e cansaço são resultados de uma noite mal dormida, que pode ainda vir associada à alterações de humor. Sem a reparação realizada pelo sono, a serotonina, hormônio que nos dá a sensação de prazer e relaxamento não é liberada, enquanto que os níveis de cortisol, hormônios de estresse, aumentam consideravelmente. Essa é a receita de um ser humano nervoso e irritadiço. Dificuldade de raciocínio: você já virou a noite estudando para uma prova importante ou para absorver melhor uma informação? Pois saiba que fazer isso pode causar justamente o efeito contrário. Se privar do sono atrapalha o planejamento e raciocínios cerebrais. Sem seu descanso, é muito mais fácil ficar desatento e apresentar lentidão para executar tarefas. Não dormir afeta o desenvolvimento da aprendizagem e dificuldade de raciocínio. Consequentemente, a memória é afetada e é mais comum esquecermos as coisas com mais facilidade. Vale ressaltar também que a falta de raciocínio dá espaço para fazer escolhas por impulsos, que, dependendo do caso, podem trazer dores de cabeça futuramente. Riscos de sofrer acidentes e contrair doenças: Com o raciocínio e atenção prejudicados, a capacidade de avaliar riscos cai drasticamente, o que aumenta a probabilidade de acontecer acidentes. Como o sono restaura e fortalece o nosso sistema imunológico, sem o descanso há uma redução bastante significativa de anticorpos, o que deixa o organismo desprotegido e mais propenso a contrair doenças e infecções. Alteração do apetite: Como dissemos anteriormente, uma das funções do sono é economizar energia, porque sem dormir, teríamos que ingerir quantidades calóricas absurdas para manter o corpo funcionando de forma adequada. Desta forma, quando o sono não é realizado, o nosso corpo procura outra forma de repor a energia que não foi compensada no sono, ou seja, ele tende a buscar alimentos ricos em carboidratos. Se não bastasse, a Leptina, hormônio responsável pela sensação de saciedade, não é secretada: o efeito disso é um consumo maior de comida (principalmente massas) e ganho de peso de forma não saudável. Viu como o sono é importante para diversas funções do nosso organismo? Caso você tenha insônia frequentes, não deixe de procurar um médico. Cuidar do sono é cuidar da sua saúde. 8

6 DICAS DE COMO CONTROLAR A ANSIEDADE Você sabe como controlar a ansiedade? O primeiro passo é entender que você não é a única pessoa que sofre desse mal. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. São mais de 18,6 milhões de brasileiros, ou seja, cerca de 9,3% da população do nosso país. Mas ao contrário do que muitos pensam, a ansiedade não se resume à pressa para que algo aconteça. Sua forma patológica resulta diversos sintomas físicos e mentais, que comprometem o bem-estar e a rotina de quem sofre com esse transtorno. Para ter mais qualidade de vida, é essencial saber como controlar a ansiedade. Se você está passando por esse problema, ou conhece alguém que esteja, veja 6 dicas do que pode ser feito para amenizar, ou até eliminar, essa condição. 9

O QUE É A ANSIEDADE Mas antes de falarmos como controlar a ansiedade, é interessante saber um pouco do que se trata esse transtorno. Podemos definir como um conjunto de sensações, tais como medo, preocupação, apreensão e nervosismo que podem, inclusive, se manifestar simultaneamente. As causas são diversas e podem estar relacionadas à expectativa sobre algo que vai acontecer, traumas, abuso de substâncias químicas e até fatores genéticos, hormonais e doenças pré-existentes. A ansiedade se manifesta tanto de forma emocional quanto física incluindo, entre seus diversos sintomas:  palpitações;  suor excessivo;  tensão muscular;  sensação constante de perigo;  medo e/ou preocupação excessivos. Ou seja, a pessoa que sofre com esse problema tem diversos campos da sua vida afetados. Por isso, saber como controlar a ansiedade é essencial para retornar a sensação de bem-estar, além da saúde mental e física. Como controlar a ansiedade Agora que você sabe um pouco mais sobre esse distúrbio, veja nossas dicas de como controlar a ansiedade. 1 – Pratique atividades físicas Parece clichê dizer que os exercícios físicos também ajudam a controlar a ansiedade. Mas a verdade é que essas atividades liberam os chamados “hormônios da felicidade”, por isso são indicadas. A dopamina, a serotonina e a endorfina ajudam a aumentar a sensação de bem-estar, reduzindo a ansiedade e, também, aumentando a disposição. 2 – Use técnicas de respiração Sempre que uma pessoa está nervosa é comum alguém dizer: respira. Isso realmente ajuda, pois nossa respiração é um calmante natural. Saber como controlar a ansiedade apenas respirando corretamente, pode ajudar bastante, especialmente quando ela se manifesta em lugares inesperados, como antes de uma prova, entrevista de emprego, etc. Caso se sinta assim, procure estufar o abdômen enquanto respira, garantindo que o ar passe pelo seu diafragma. Inspire por 4 segundos, segure a respiração por mais 4 e expire contando até 6. 3 – Procure meios de lidar com pensamentos negativos Pensamentos negativos passam na nossa mente várias vezes ao dia. Isso é normal e pode estar relacionado com uma situação ou problema do passado 10

No entanto, a maneira de lidar com eles vai determinar seu tamanho e quanto atingem a sua vida. Assim, saber como controlar a ansiedade, envolve também ter controle sobre esses pensamentos. Para isso, busque pensar em algo oposto sempre que ele surgir. Visualize situações alegres e prazerosas. Aqui, vale lembrar momentos bons, ou mesmo idealizar algo que queria viver. 4 – Consuma os alimentos certos Sabia que existem alimentos que podem lhe ajudar a ser uma pessoa menos ansiosa? Os ricos em triptofano, um aminoácido que ajuda na liberação da serotonina, são os mais indicados. Banana e chocolate são dois bons exemplos do que você pode consumir, para ajudar nessa questão. Além disso, o consumo de chás também colaboram, uma vez que funcionam como um sedativo suave. Para isso, aposte nos de camomila, valeriana, melissa ou passiflora. 5 – Mantenha a organização Manter a organização, seja em casa ou no trabalho, é outra forma de reduzir os níveis de ansiedade. Saber onde estão as coisas, ou quais os próximos compromissos e tarefas a cumprir é essencial para diminuir o estresse diário. A melhor maneira de fazer isso é organizando antecipadamente seus afazeres. Vale usar uma agenda, um caderno, aplicativos para celular, etc. O importante é ter tudo anotado e organizado. 6 – Busque ajuda profissional Mas se mesmo com todos esses recursos, você sentir que não está conseguindo reduzir sua ansiedade, não deixe de procurar ajuda profissional. Ela ajudará a identificar qual a causa do seu problema e, com isso, encontrar caminhos para resolver a questão de uma vez. Ou seja, não tenha receio de cuidar da sua saúde mental, ela faz parte do autocuidado e é essencial para uma vida plena e feliz. Comece agora mesmo lendo o nosso artigo “5 dicas para cuidar da saúde mental” e se torne uma pessoa ainda mais saudável. 11

COMO AJUDAR IDOSOS NO PERÍODO DE CORONAVÍRUS Quem convive com idosos está enfrentando um desafio a mais durante a quarentena provocada pelo coronavírus — mantê-los em casa. Mas além da necessidade de protegê-los de um possível contágio, é preciso incentivar atividades que façam bem para sua saúde física e mental. Ao contrário das outras gerações que conseguem se distrair nas redes sociais ou “maratonando” séries, os idosos precisam encontrar outras maneiras de ocupar o tempo durante a quarentena. Isso é essencial não apenas para mantê-los ocupados durante o isolamento social, mas também para evitar quadros de depressão e ansiedade. Não sabe como ajudar os idosos da sua família? Fique tranquilo e veja estas dicas! Mantendo os idosos bem durante a pandemia de coronavírus A pandemia de coronavírus mudou a vida das pessoas no mundo inteiro. Enquanto não surge uma vacina ou um medicamento adequado para tratamento, a melhor maneira de evitar o contágio é permanecendo em casa. Assim, o isolamento social foi a medida adotada por todos os países, a fim de evitar o contágio das pessoas pelo coronavírus e, consequentemente, o desenvolvimento da Covid-19, doença respiratória que ele causa. Os idosos, que fazem parte do chamado grupo de risco, requerem atenção especial. Com isso, a permanência em casa é ainda mais indicada para essas pessoas. 12

Mas quem tem pais idosos em casa, ou outros membros da família com idade mais avançada, sabe quanto está sendo difícil fazê-los cumprir a quarentena. Por isso, é fundamental encontrar soluções que os mantenham ativos fisicamente, a fim de evitar dores ou perda de mobilidade. Além disso, é preciso cuidar da saúde mental, se precavendo de problemas relacionados à depressão e ansiedade. Dessa forma, separamos algumas possibilidades para ajudar seus familiares idosos durante a pandemia do coronavírus. Incentive resgatar costumes antigos Esses dias parados podem ser uma boa opção para resgatar costumes antigos, por vezes deixados de lado pela correria do dia a dia. Crochê, tricô, artesanato ou cuidar das plantas são alguns exemplos de atividades que ajudam a passar o tempo, e trabalhar o cérebro positivamente. Além disso, se o idoso gostar, pode aproveitar a quarentena para ensinar jogos e brincadeiras antigas aos netos, ou ainda, rever fotos e contar boas histórias às crianças. Mostre a tecnologia como uma aliada para reduzir a distância Nem todas as pessoas mais velhas são adeptas à tecnologia. Ainda que muitos tenham se rendido aos smartphones e internet, algumas funções e possibilidades são estranhas a eles. Aproveite para mostrar quanto essas inovações podem ajudar a diminuir a distância imposta pelo coronavírus. Ensine a fazer chamadas de vídeo, ou se prontifique a fazê- las sempre que o idoso quiser matar a saudade de uma pessoa querida. Oriente sobre a importância da espiritualidade Manter a fé é essencial nesse momento que estamos vivendo, especialmente por ser algo sem precedentes, não dando parâmetros sobre a sua evolução. Por isso, dentro da crença de cada um, é interessante lembram quanto manter a espiritualidade viva pode ser um alento nos dias mais difíceis. Sugira ouvir músicas ou ler um livro Muitos idosos não gostam de passar longos períodos em frente a TV. Uma alternativa para ficar bem durante a quarentena do coronavírus, é ler um bom livro. Aqui, vale resgatar títulos antigos, ou mesmo comprar novos que sejam de assuntos de interesse do idoso. Outra opção é ouvir as músicas preferidas, ajudando a passar os dias de forma mais alegre. Contribua para evitar o excesso de informações É importante se manter atualizado sobre o coronavírus. Jornais e internet nos ajudam a saber mais sobre a evolução da doença, e quais medidas estão sendo tomadas para que isso acabe logo. No entanto, o excesso de informações pode ser extremamente prejudicial, causando ainda mais angústia e preocupação. 13

Por isso, oriente o idoso a não ficar o dia inteiro recebendo notícias sobre a pandemia e, principalmente, tomar cuidado com as fake news. Ajude a manter a rotina e o autocuidado Nesse período em casa, é importante não cair na tentação de passar o dia de pijama. Por isso, incentive os idosos da sua família a manterem, dentro do possível, a rotina que tinham antes da quarentena. Isso inclui continuar acordando no mesmo horário, fazer as refeições como de costume, etc. Além disso, é essencial manter a higiene pessoal, bem como a da casa. Cuide para que seja mantida uma alimentação saudável Quanto à alimentação, manter o sistema imunológico sadio é essencial para não ter consequências, caso seja contaminado pelo coronavírus. Além de preservar a saúde do corpo de maneira geral, alimentar-se bem ajuda a combater diversas doenças. Aqui, você pode ajudar os idosos da sua família providenciando uma dieta saudável, ou indo ao supermercado fazer as compras, evitando que saiam. Sugira praticar exercícios dentro de casa E, obviamente, não poderia faltar na nossa lista a prática de exercícios físicos, essencial para a saúde mental e física. Ainda que não possam frequentar academias, parques, ou fazer caminhadas na rua, existe uma série de atividades que podem ser feitas no conforto do lar. Acesse o nosso artigo “4 dicas para idosos praticarem exercícios em casa na quarentena” e os incentive a se movimentar! 14

COMO CONCILIAR HOME OFFICE, PAIS IDOSOS E CRIANÇAS? A pandemia do coronavírus, foi uma surpresa para muitas pessoas, que começaram a trabalhar com a prática do home office. Além da necessidade de se adaptar rápido ao novo modelo de trabalho, o problema está em como conciliar essa medida, com a presença das crianças, que também estão fora das escolas, por conta da quarentena. Somada a essa questão, existe quem more com os pais idosos, ou aqueles que estão em seus próprios lares, mas necessitam de suporte para cumprir o isolamento da maneira certa. Como lidar com tudo isso e, ainda assim, administrar as atividades profissionais? Se você está passando por isso e quer a resposta, continue a leitura e veja nossas dicas. Como fazer home office com outras pessoas em casa Por conta da Covid-19, doença respiratória causada pelo coronavírus, países do mundo inteiro, inclusive o Brasil, passaram a adotar medidas que visam reduzir o número de pessoas infectadas. Até o início de maio, dados apontavam para mais de 116 mil casos confirmados no país, e mais de 7.900 mortes. Uma das medidas mais eficazes para conter a proliferação do vírus, é o isolamento social. Com isso, diversas empresas precisaram se adaptar ao home office, para manter a produtividade de seus funcionários. 15

O fato, é que nem todas as pessoas contam com um espaço tranquilo, para exercerem suas atividades profissionais. Porém, mesmo as que têm, mas dividem a casa com outras pessoas, precisam de um esforço extra para se concentrarem. Além das distrações comuns de toda residência (por exemplo, televisão), quem tem crianças e idosos em casa, precisa dividir o home office com a atenção que esses familiares necessitam. No caso dos pais idosos, além dos cuidados naturais, é preciso garantir que eles cumpram a quarentena, evitando que saiam de casa, uma vez que são considerados parte do grupo de risco. Já com as crianças, surge o agravante de não estarem na escola, e não poderem brincar fora de casa, armazenando toda a energia para que os pais disciplinem. Como conciliar as obrigações profissionais do home office, sem deixar de lado o bem-estar familiar, sua saúde física e mental? Veja as seguintes dicas. Converse com seus familiares Tudo começa com uma boa conversa, e em época de home office por causa da quarentena, isso não seria diferente. Se as crianças tiverem idade para entender, vale explicar que apesar de estar em casa, isso não significa que esteja com tempo livre para brincar com elas. No entanto, se comprometa a reservar um período para isso. Com os idosos vale a mesma abordagem, especialmente porque alguns não entendem que é possível estar em casa e continuar trabalhando, o que se deve ao fato de serem de uma geração diferente da nossa, com outros costumes. Dependendo da condição física e de saúde, os pais idosos podem até ajudar a cuidar das crianças durante essa fase. Porém, é fundamental não dar a eles responsabilidades maiores do que podem atender, nem criar situações que gerem estresse. Mantenha a rotina Dentro do possível, manter a rotina é uma boa maneira de controlar os dias de home office. Por exemplo, se você e seus familiares tinham o costume de tomar café da manhã juntos, em determinado horário, continue. Ainda que não esteja saindo de casa para trabalhar, seguir os mesmos horários ajuda no cumprimento das tarefas, bem como na saúde física e mental de todos, evitando especialmente que crianças e idosos tenham as horas de sono e alimentação desreguladas. Determine horários para cada atividade Seguindo essa linha, é aconselhável ter hora certa para cada atividade, tanto para você, quanto para seus filhos e pais. No seu caso, ainda que esteja em home office, é válido trabalhar apenas no horário comercial que costumava cumprir, deixando os outros períodos para sua vida pessoal, como já fazia. Ou seja, evite cair na tentação de trabalhar até tarde, ou aproveitar que todos estão dormindo à noite, para dar conta das tarefas. 16

Além disso, é interessante estabelecer horários às tarefas de crianças e idosos. Isso contribuirá para períodos de maior tranquilidade, ajudando você a trabalhar melhor. A tendência com a quarentena, é passar o dia inteiro na frente da TV ou da tela do celular. No entanto, se a criança estiver em idade escolar, precisa seguir o calendário educacional de ensino à distância, validado por conta da quarentena. Para que isso seja cumprido, sem afetar seu rendimento e aprendizado, bem como evitar o excesso de tecnologia, determine em quais períodos está liberada a televisão, em quais a criança deve estudar, qual a hora de brincar, entre outros. Faça atividades físicas Sim, exercícios físicos vão ajudar a trabalhar melhor durante o home office, assim como na interação com seus pais idosos e filhos. Essa prática é essencial para liberar hormônios que contribuem com a sensação de bem-estar, bem como manter o corpo e a mente saudáveis. Com academias e parques fechados, a solução é se exercitar em casa. Mas isso não muda em nada! Idosos que praticam exercícios em casa na quarentena ocupam o dia, e evitam quadros de depressão e ansiedade, além de contribuírem para manter a mobilidade, e se sentirem mais fortes. Já para você e seus filhos, muitas escolas e academias têm disponibilizado aulas online. O objetivo é gerar uma ocupação durante o período de isolamento social, e garantir que as pessoas mantenham suas rotinas de treino. Se não estavam matriculados em nenhuma academia, sem problemas! É fácil encontrar na internet, diversos canais que orientam sobre a prática de atividades físicas. Tenha cuidado apenas para respeitar os limites do seu corpo. Além de tudo, é importante se manter atualizado sobre a evolução do coronavírus, bem como acessar bons conteúdos sobre como passar por esse período. Por isso, nossa última dica é para que você assine nossa newsletter. Assim, sempre que postarmos artigos como este, você receberá em primeira mão diretamente no seu e-mail. 17

COMO INCENTIVAR IDOSOS A RESPEITAREM A QUARENTENA Para quem convive com idosos, um dos maiores desafios dessa quarentena, é convencê-los a não saírem de casa. Os motivos que levam a essa “teimosia” são muitos. Entre eles, está o fato das pessoas com mais de 60 anos terem vivido, praticamente, a vida inteira sem internet, fazendo com que todas as interações fossem presenciais — por isso, essa necessidade de contato com outras pessoas. Existem também aqueles que têm extrema dificuldade para aceitar uma posição na qual os filhos fazem papel de pais, tirando a autonomia que apresentam. Mas a verdade, é que nesse momento de pandemia do coronavírus, é fundamental que eles entendam a importância de estarem protegidos sobre um possível contágio. Como conseguir isso e fazer com que os idosos respeitem a quarentena? Basta seguir estas dicas! O que fazer para os idosos cumprirem a quarentena? Se até para os jovens está difícil cumprir a quarentena, imagine no caso dos idosos! Muitos têm uma vida ativa, indo e vindo dos lugares que precisam e desejam no seu dia a dia, principalmente, aqueles que ainda estão no mercado de trabalho. No entanto, todas as pessoas com mais de 60 anos são consideradas partes do grupo de risco, ou seja, estão mais propensas a desenvolverem quadros graves da Covid-19, caso sejam infectadas pelo coronavírus. Por isso, estejam eles trabalhando ou aposentados, a determinação da OMS (Organização Mundial de Saúde), é para que as pessoas desse grupo fiquem em casa. 18

Porém, quem vive com pessoas dessa faixa etária, sabe bem a dificuldade que é convencê-las disso. Pensando nessa questão, separamos algumas dicas para ajudar você, a fim de que os idosos cumpram a quarentena. Não os trate como crianças O primeiro passo para que uma pessoa mais velha entenda a necessidade de ficar em quarentena, é não tratá-la como criança. No começo deste artigo, falamos que muitos se sentem mal por estarem em papéis invertidos com seus filhos, ou seja, dependendo deles para coisas básicas como ir à farmácia ou ao supermercado. A dica é frisar a importância da quarentena, falar sobre as complicações do coronavírus, mostrar informações de fontes seguras, mas não como se estivesse orientando uma criança. Aqui, é fundamental respeitar a opinião e a autonomia de cada um, para evitar atritos ainda maiores. Mantenha a rotina É bem provável que quem divide a casa com um idoso, também esteja em quarentena. E essa mudança de rotina acaba mexendo com os horários de todos da família. No entanto, é fundamental seguir os costumes diários que tinham antes da pandemia de coronavírus, ou seja, horário de café da manhã, das demais refeições, de dormir etc. O mesmo vale para os que moram sozinhos, mas estão impedidos de sair por conta da possibilidade de contágio pelo coronavírus. Manter o mesmo cronograma (exceto as idas à rua) facilita no cumprimento da quarentena, pois transmite a sensação de que nem tudo mudou, com alguns costumes diários permanecendo intactos Incentive a prática de exercícios físicos Existe uma série de exercícios que podem ser feitos em casa, especialmente durante a quarentena, quando as academias e parque públicos estão fechados. As atividades físicas ajudam a promover a sensação de bem-estar, reduzindo as chances de desenvolvimento de depressão ou ansiedade, além de ajudar a manter o corpo ativo e saudável. Induza a leitura Nem todos os idosos são adeptos à tecnologia. Por isso, não espere que eles achem interessante passar o dia nas redes sociais. Nesses casos, uma forma de ajudar a passar o tempo, é lendo. Vale reler os livros que tem em casa, ou mesmo oferecer títulos novos com temas que desperte o interesse. Coloque bons filmes na TV Para aqueles que não gostam de ler, ou querem intercalar outras atividades, assistir filmes é uma excelente opção. 19

Vale buscar os mais antigos, com atores conhecidos do idoso, ou trazer boas comédias que geram horas de risadas e diversão. Mantenha contato com outros membros da família Estamos em isolamento social, não emocional. Por isso, manter contato com os outros membros da família, faz a quarentena passar mais rápido. Ainda que a tecnologia não seja o forte de muitos idosos, com a ajuda de uma pessoa próxima, eles podem aprender a fazer chamadas de vídeo e, assim, matar as saudades de amigos e parentes. Caso queriam também, a boa e velha ligação está a uma discagem de distância. E por falar em tecnologia, internet e afins, outra alternativa que vai ajudar você e sua família a passarem bem por essa quarentena, é se manterem informados. Por isso, nossa última dica é para que você siga a Planície nas redes sociais para receber mais orientações como essas! SAIBA COMO SUPERAR O MEDO DA MORTE CONTROLANDO A ANSIEDADE Entre os principais motivos que podem ser gatilhos para a ansiedade, está o medo da morte. Ainda que seja uma condição natural de todo ser vivo, muitas pessoas não conseguem lidar com a possibilidade de perder algum ente querido, ou sequer pensar na própria morte. Em alguns casos, esse medo é excessivo e afeta o modo de vida, podendo evoluir para uma questão patológica, denominada tanatofobia. 20

Seria possível evitar ou, pelo menos, amenizar o receio? Como superar o medo da morte e controlar a ansiedade desse fato? Descubra agora! O medo da morte e suas consequências O medo da morte está relacionada a diversos motivos. Para algumas pessoas, pode ser uma preocupação intensa com o desconhecido, por não saberem o que acontece após sua vida chegar ao fim. Em outros casos, tem relação com o tempo e a incerteza se conseguirá, ou não, realizar tudo que sonha. Existem também, quem teme deixar os filhos, cônjuges, pais e outros familiares, desamparados. No entanto, é saudável (e aconselhável) lidar com a morte, sendo algo natural. Isso é importante porque, infelizmente, em algum momento da vida vamos perder uma pessoa próxima, ou mesmo teremos que partir. Mas sabemos que esse entendimento não é fácil. Com isso, o medo da morte pode provocar diversas atitudes, na tentativa de controlá-la. Não é raro encontramos pessoas que evitam sair de casa, a fim de se precaver de algum possível acidente. Por exemplo, quem deixa de viajar de ônibus ou avião, acreditando que, assim, está evitando sua partida. Tanatofobia O medo da morte para alguns indivíduos, se torna tão exacerbado que desencadeia uma patologia denominada tanatofobia. Trata-se do medo irracional sobre a morte. O indivíduo que desenvolve essa condição apresenta sintomas tanto físicos, quanto emocionais, podemos listar:  quadros de ansiedade relacionados ao assunto;  sensação de formigamento ou dormência pelo corpo;  palpitações ou taquicardia;  dor de cabeça;  pressão baixa;  enxaqueca;  boca seca;  falta de ar;  sudorese;  calafrios. O diagnóstico da tanatofobia deve ser feito por um profissional, psicólogo ou psiquiatra. Porém, para chegar à conclusão dessa patologia, é importante que a pessoa tenha boa auto-observação, relacionando às crises de ansiedade com o medo da morte. Quando isso não acontece, é comum o quadro ser confundido com outras doenças, como depressão, bipolaridade, esquizofrenia ou Alzheimer. Por isso, é fundamental desenvolver uma percepção de si mesmo, bem como procurar meios de minimizar as sensações. 21

Como amenizar o medo da morte Saber como superar o medo da morte, ajuda na qualidade de vida, além de reduzir os episódios de ansiedade relacionados ao tema, e estar mais preparado para passar por perdas de pessoas queridas. Se você tem esse receio, ou conhece alguém nessa situação, veja abaixo como amenizar o medo da morte. Descubra o que levou a essa condição É bem provável que algo pontual tenha acontecido em sua vida e desencadeado o seu medo da morte, ainda que esse não seja em níveis exagerados. Uma das formas de superar essa condição, é buscando dentro de si qual foi o fato que levou a sentir tamanho receio e tentar entendê-lo melhor. A fim de diminuir a ansiedade que essa preocupação causa, é interessante também anotar quais situações do seu dia servem de gatilhos. Essa visão mais ampla e clara, ajuda a entender se realmente essas ocasiões justificam o medo da morte, ou se você está dando a elas, dimensões maiores do que são na realidade. Tente entender que não controlamos tudo A morte está entre as diversas situações da nossa vida que não podemos controlar. Ficar doente, ser demitido e perder um objeto, são simples exemplos de circunstâncias que não controlamos e, ainda assim, entendemos como normais, ainda que causem sofrimento. Com essa visão, por que não entender e aceitar a morte da mesma maneira? Temos plena ciência de que ela é algo natural e incontrolável a nossa vontade. Entendendo isso, fica mais fácil aceitá-la, amenizar o medo, bem como lidar quando a situação acontece próxima a nós. Procure cuidar do seu bem-estar físico A conhecida frase “Mens sana, in corpore sano” (em português “uma mente sã, num corpo são”) é válida quando se procura saber como superar o medo da morte. A prática de exercícios físicos não apenas ajuda a preencher o seu dia e manter a saúde física e mental, como também estimula a fabricação de hormônios que proporcionam a sensação de bem-estar, reduzindo o estresse e a ansiedade. Se alinhe com a sua espiritualidade Independentemente de qual seja a sua religião, todas possuem explicações sobre a morte. Uma forma de superar o medo que ela causa, é buscando apoio na sua crença. Para as pessoas que não são adeptas a nenhuma doutrina, é possível buscar respostas e amparo naquilo que acredita — por exemplo, a ciência — e, dessa forma, reduzir o receio que sente. Busque técnicas de controle da ansiedade Técnicas de controle da ansiedade também ajudam a superar o medo da morte. 22

O mindfulness, por exemplo, tem como foco o desenvolvimento da atenção plena, colaborando para que o seu pensamento se conecte com o presente. Além dessa opção, yoga e meditação também ajudam a alcançar bons resultados no controle da ansiedade. É importante lembrar que não apenas os adultos têm medo da morte, ou não sabem como lidar com a perda de um ente querido, as crianças também passam por isso. Seja a partida de um animal de estimação, de um amigo ou familiar, é preciso falar com os pequenos sobre o assunto. Se você tem dúvidas de como fazer isso, acesse nosso artigo e saiba como explicar a perda para crianças, ajudando elas a passarem por esse momento da melhor maneira possível, independentemente da idade. COMO MANTER A MENTE CALMA NO PERÍODO DE ISOLAMENTO Descobrir alternativas para manter a mente calma durante o período de quarentena, é um dos melhores caminhos para superar essa situação. A OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou o Brasil como o país com maior índice de pessoas ansiosas do mundo. A situação se torna mais desafiadora quando lembramos que o isolamento é um dos agravantes dessa doença. Por outro lado, sabemos que o distanciamento social é a forma mais eficaz de evitar a proliferação do coronavírus. 23

Considerando isso, como manter o equilíbrio entre as duas condições — física e mental, durante o período que vivemos? É essa resposta que vamos fornecer agora! Aprenda a manter a mente calma durante a quarentena Desde que o coronavírus chegou ao nosso país, as autoridades estão tomando medidas para evitar sua propagação. A Covid-19, doença respiratória causada por esse vírus, já atingiu mais de 2 milhões de pessoas ao redor do mundo. No Brasil, temos mais de 34 mil casos (dados da segunda quinzena de abril/2020). Considerando que não existe tratamento a partir de medicamentos definido para doença, nem vacina, o isolamento social se torna uma ação determinante para evitar que mais pessoas sejam contaminadas. Para isso, escolas foram fechadas, empresas estabeleceram férias aos funcionários ou regime de home office, e quase todos os comércios foram fechados. Ainda que essa medida seja essencial para a nossa saúde, não está sendo fácil ficar longe de amigos e familiares. Veja, nas dicas abaixo, como amenizar essa sensação de isolamento e manter a mente calma durante a quarentena. Não se isole emocionalmente Muitas pessoas estão sozinhas em casa durante esse período. Outras estão impedidas de visitar parentes, especialmente se forem idosos, para mantê-los livres de qualquer risco. Mas é importante lembrar que se trata de um isolamento físico, não emocional. Por isso, uma boa maneira de manter a mente calma é mantendo contato com as pessoas queridas. Conversas via telefone ou chamada de vídeo, ajudam a amenizar a saudade e aquecer o coração. Cuide do seu corpo A prática de atividades físicas ajuda a liberar hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar. Com isso, reduzem a possibilidade de depressão e ansiedade. Fazer exercício em casa na quarentena tem sido a solução para muitas pessoas que querem manter o corpo saudável, mas também aliviar a tensão e o estresse. Somado a isso, é importante manter a boa hidratação, uma dieta saudável e ter boas noites de sono. O sol também é fundamental para a fabricação de vitamina D pelo organismo. Entre seus benefícios, ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico, essencial para combater o coronavírus. Por isso, se tiver um quintal ou varanda em casa, reserve alguns minutinhos do seu dia para tomar um pouco de sol. Caso não tenha, vale recorrer a alguma janela que receba raios solares. 24

Pratique mindfulness Mindfulness significa “atenção plena”. A técnica ajuda a manter a mente calma durante o isolamento social, pois ensina a ignorar distrações e preocupações com o futuro, focando no presente. Existem diversas formas de praticar mindfulness, tais como prestar atenção na respiração, exercitar a capacidade de ouvir o outro, apreciar a hora de se alimentar, fazer breves pausas ao longo do dia, etc. Evite excesso de informações É quase impossível manter a mente calma recebendo informações sobre a pandemia do coronavírus, constantemente. Lógico que é importante saber quais as orientações das autoridades de saúde e governamentais. No entanto, o excesso de notícias é um forte agravante de estresse e ansiedade. Por isso, reserve um horário do seu dia para se informar, tendo o cuidado de colher informações provenientes de fontes seguras. Achismos, mensagens de redes sociais não oficiais ou de aplicativos de mensagens, devem ser desconsideradas. Evite também ler ou assistir algo sobre o assunto, em um horário próximo ao de dormir, pois isso pode atrapalhar a qualidade do seu sono, ou mesmo gerar preocupações que causem insônia. Busque maneiras de se divertir A diversão também ajuda a manter a mente calma. Se distrair com jogos, filmes ou músicas, são algumas maneiras de passar o tempo e melhorar o humor. Quem tem filhos ou crianças em casa deve aproveitar para brincar com eles. É válido explicar os motivos pelos quais não podem sair de casa, mas não deixe de criar brincadeiras divertidas para se distraírem juntos. Invista em você Sem cobranças ou compromisso, você pode aproveitar o período de isolamento em casa para investir em você. Assim, tem a chance de descobrir novos hobbies ou habilidades que lhe ajudarão a criar novas perspectivas de vida, mas também a manter sua mente calma. Aproveite e use tecnologia Uma infinidade de cursos on-line gratuitos foram liberados por empresas, marcas e instituições de ensino. Com certeza, algum vai lhe chamar a atenção. Seja paciente Parece óbvio pedirmos para você ter paciência. No entanto, o que estamos vivendo não pode ser controlado por nenhum de nós, e entender isso ajuda a manter a mente calma durante essa fase. Busque o melhor para você e sua família durante a ameaça do coronavírus. Tome atitudes conscientes, responsáveis e use as dicas apresentadas para manter a saúde mental e física em dia. E se quiser saber mais como fazer isso, basta nos seguir em nossas redes sociais. 25

 Categorias  Site  facebook CONHEÇA OS MELHORES ALIMENTOS PÓS-CIRÚRGICOS Você sabe quais alimentos pós-cirúrgicos deve consumir para uma recuperação mais rápida e saudável? E os que devem ser evitados, saberia dizer? A resposta para essas questões é muito importante. Afinal, quanto antes se recuperar após uma cirurgia, mais rápido voltará a sua rotina. Além disso, o período pós-operatório requer cuidados que vão além do repouso e da administração correta dos medicamentos, os quais estão relacionados à alimentação. Por isso, neste artigo você vai descobrir quais alimentos são indicados para consumo nessa fase, quais devem ser evitados e os motivos. A importância de escolher bem os alimentos pós-cirúrgicos Muitas pessoas se preocupam apenas em repousarem após uma cirurgia. Obviamente, essa é uma indicação que deve ser respeitada, independentemente do porte da operação. Porém, para uma recuperação mais eficaz, é preciso pensar também nos alimentos pós-cirúrgicos que serão consumidos. Essa atenção é fundamental, pois, algumas comidas, por mais inofensivas que possam parecer, podem dificultar o processo de cicatrização, ou mesmo comprometer o sistema imunológico. 26

Para garantir a sua saúde e da sua família em casos de cirurgias, veja agora o que pode e o que não pode ser consumido. Alimentos pós-cirúrgicos que devem ser consumidos Água Ainda que não seja propriamente uma comida, abrimos a lista de alimentos pós- cirúrgicos a serem consumidos, com a água. Isso porque é fundamental beber muito líquido após o procedimento, a fim de reduzir inchaços e colaborar com o funcionamento dos rins, que acabam sobrecarregados por conta dos medicamentos, especialmente anti-inflamatórios. A ingestão de sucos também é válida, desde que naturais e sem açúcar. Nessa fase, dê preferência aos mais leves e diuréticos, como de melão e abacaxi. Água de coco também é uma boa alternativa. Frutas As frutas também são excelentes alimentos pós-cirúrgicos, especialmente as cítricas, como laranja, morango, acerola e kiwi. Além de ricas em vitamina C que ajuda a fortalecer o sistema imunológico, colaboram para a formação de colágeno, favorecendo a cicatrização. Proteínas Os alimentos pós-cirúrgicos ricos em proteínas, são essenciais para a formação de tecidos. Com isso, feridas e cortes se recuperam rapidamente. As principais fontes que podem ser consumidas, são as carnes magras (peito de frango, patinho, lagarto e filé mignon), peixes, ovos, leite e derivados. Peixes Ricos em Ômega 3, a sardinha, o salmão e o atum são ótimos alimentos pós- cirúrgicos. Isso porque essa substância ajuda a reduzir processos inflamatórios, favorecendo a cicatrização. Para quem não gosta, ou não pode consumir peixe, o ômega 3 também é encontrado nas sementes de chia. Vegetais, legumes e verduras Quanto mais naturais forem os alimentos pós-cirúrgicos, melhor. Por isso, o consumo de vegetais, legumes e verduras não pode faltar. As espécies de folhas verde-escura, como brócolis, couve, espinafre e escarola são ricas em vitamina B, que ajuda na síntese do colágeno e no preenchimento dos tecidos. A vitamina A, presente em alimentos como cenoura, tomate, manga, beterraba, abóbora, batata-doce, ajuda a evitar inflamações e a regenerar a pele. Grão-de-bico, lentilha e ervilha são leguminosas que possuem ferro, um mineral essencial para manter as células sanguíneas saudáveis, também contribuindo para a cicatrização. Podemos incluir nesse grupo também o amendoim e a semente de girassol, que melhoram a qualidade da pele formada por serem ricos em vitamina E. 27

Alimentos pós-cirúrgicos que devem ser evitados Quanto aos alimentos pós-cirúrgicos que devem ser evitados estão todos os industrializados e ricos em açúcar. Ao contrário das comidas naturais, esses produtos atrapalham a cicatrização, pois dificultarem a circulação sanguínea, além de aumentarem as chances de inflamações. Isso acontece por conta dos altos níveis de açúcares, sal e gorduras presentes nesses alimentos, que prejudicam o sistema imunológico e o desempenho saudável das funções dos órgãos. Assim, a lista dos alimentos pós-cirúrgicos que devem ser evitados inclui:  fast food;  refrigerantes;  frituras;  bolachas recheadas;  salgadinhos;  sorvetes;  achocolatados;  embutidos (salsicha, linguiça etc). Porém, ainda existem alguns alimentos que não são industrializados, mas que devem ter o consumo evitado no período pós-cirúrgico, que são as carnes gordas (como a de porco) e os que causam fermentação (por exemplo, feijão e repolho). Um dos principais motivos de não consumir esses alimentos, é que eles tendem a ter uma digestão mais demorada, podendo levar ao acúmulo de gases e comprometer o bem-estar do paciente que, na maioria das vezes, está acamado. Saber quais alimentos pós-cirúrgicos podem, ou não, ser consumidos, é essencial para um restabelecimento melhor e saudável. A melhor forma de descobrir informações como essas, é ter acesso aos bons conteúdos. Por isso, siga a Planície nas redes sociais e fique por dentro de tudo! 28

QUATRO DICAS PARA IDOSOS PRATICAREM EXERCÍCIO EM CASA NA QUARENTENA Desde que a pandemia do coronavírus colocou o Brasil e o mundo em quarentena, fazer exercício em casa se tornou a melhor alternativa para manter a saúde física e mental em dia. A prática dessas atividades, que já era altamente recomendada para os idosos, agora ganha mais destaque! Movimentar o corpo melhora a saúde de diversas formas, mas principalmente ajuda a evitar quadros de depressão e ansiedade que tendem a surgir com o isolamento social. Conheça agora alguns exercícios que podem ser feitos em casa pelos mais velhos, inclusive, aqueles que têm mobilidade reduzida. Isso contribuirá para que se sintam mais saudáveis e fortes durante essa fase. Como fazer exercício em casa Muitas pessoas consideram que fazer exercício em casa não é possível, ou que não gera o mesmo resultado proveniente da academia. No entanto, ainda que não tenha os equipamentos disponíveis, é possível realizar diversas atividades a partir de itens básicos como cadeiras, cabos de vassoura e até a cama. 29

Para os idosos, o exercício em casa em tempos de quarentena, é essencial para fortalecer o sistema respiratório e muscular, bem como aumentar a imunidade. Veja algumas dicas de atividades a seguir. 1. Alongamento O primeiro exercício em casa da nossa lista, é o alongamento. Essa atividade pode ser realizada como a principal do idoso, ou a que antecede outros exercícios físicos. Isso porque o alongamento fornece flexibilidade ao corpo e ajuda a reduzir a tensão das juntas. Uma das vantagens desse exercício é que ele pode ser feito em pé e com a pessoa deitada ou sentada, beneficiando quem tem mobilidade reduzida:  alongamento deitado — peça para que o idoso dobre uma das pernas e tente abraçar o joelho. Sem fazer força e mantendo a respiração, mantenha essa posição por 30 segundos. Repita com a outra perna;  alongamento sentado: com as pernas juntas, indique para que encoste as mãos nos pés, dobrando o tronco para frente. Deve-se permanecer nessa posição por 30 segundos. Caso o idoso não consiga alcançar o chão, basta fazer o exercício respeitando o limite do corpo.  alongamento em pé: com um dos braços erguidos, oriente o idoso a formar um arco sobre a cabeça e inclinar o corpo para a mesma direção. A posição deve ser mantida por 30 segundos antes de trocar o lado. 2. Agachamento com cadeira Ao praticar exercício em casa, vale utilizar os acessórios do cotidiano. Uma cadeira, por exemplo, pode ser útil para realizar agachamentos:  usando o encosto da cadeira como apoio, oriente para que o idoso simule o movimento do sentar e levantar, flexionando os joelhos o máximo que conseguir sem causar dor ou desconforto. Essa atividade por ser feita em 3 séries de 12 repetições cada, respeitando um intervalo de, aproximadamente, 40 segundos entre cada uma. 3. Supino horizontal Um simples cabo de vassoura é outro utensílio viável na hora de fazer exercício em casa, como é o caso do supino horizontal. Inclusive, essa atividade pode ser realizada também por pessoas acamadas:  na cama, ou deitado em um lugar confortável de barriga para cima, oriente o idoso a segurar o cabo de vassoura com as mãos afastadas (mantendo-as na linha dos ombros). Basta descer o cabo até o peito e levantar novamente, estendendo os braços no máximo possível. 30

O supino horizontal pode ter 12 repetições, divididas em 3 séries, e com intervalos de 40 segundos entre elas. Caso a pessoa tenha condições físicas, podem ser colocadas caneleiras nas pontas com pesos de 1 ou 2 quilos. 4. Flexão de joelhos Até as paredes se tornam fortes aliadas na hora de fazer exercício em casa. No caso, a proposta é fazer 3 séries com 12 repetições de cada flexão do joelho:  de frente para a parede e com as duas mãos apoiadas nela, peça para que o idoso flexione uma das pernas, de modo que o calcanhar alcance os glúteos (se possível). Após concluir as repetições, troque a perna e repita o movimento. Para realizar essa atividade com segurança e conforto, é essencial manter o quadril estável, ou seja, a flexão deve ser feita apenas com os joelhos. Aqui, caso possível, também podem ser utilizadas caneleiras para aumentar a carga do exercício. Porque é tão importante fazer exercícios na terceira idade O exercício em casa é importante não apenas por conta do isolamento social em decorrência do coronavírus. As atividades físicas beneficiam nosso organismo em diversos aspectos. Entre os principais benefícios dessa prática, estão:  auxiliar na coordenação motora;  desenvolver a mobilidade;  aumentar a massa muscular e densidade óssea;  reduzir de gordura corporal;  diminuir a pressão arterial;  prevenir doenças cardiovasculares, como o AVC (acidente vascular cerebral). Assim, além de ajudar a manter a saúde mental durante esse período de isolamento social, o exercício em casa também contribui para o bom funcionamento do organismo de maneira geral. Porém, se manter bem informado é fundamental para uma vida mais plena e feliz. Por isso, assine nossa newsletter e receba em seu e-mail novos conteúdos como este, que ajudarão a melhorar sua saúde e de quem você ama. 31

DESCUBRA QUAIS SÃO OS DESAFIOS PARA CUIDAR DE PAIS IDOSOS Se você tem pais idosos, certamente, já se pegou pensando qual seria a melhor forma de cuidar deles e promover uma vida saudável e feliz. O fato é que, por mais que as pessoas mais velhas precisem de cuidados e atenção maiores, muitas famílias não sabem como proporcionar isso. É sempre necessário contratar alguém especializado? Somente os familiares mais próximos dão conta da responsabilidade? Como lidar com a teimosia típica dos mais velhos? Essas e outras questões sobre o tema serão respondidas agora! O Brasil está se tornando um país de idosos Mesmo quem ainda não tem pais idosos, já deve ter percebido que o Brasil está se tornando um país de pessoas mais velhas. De acordo com o levantamento “Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2018”, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019, o número de idosos cresceu 26% nos últimos seis anos. Em 2018, o país contava com 207,8 bilhões de pessoas. Dessas, 10,5% teriam 65 anos ou mais, representando 21.872 milhões de idosos. Ainda que o passar dos anos traga alguns obstáculos, a boa notícia é que as pessoas mais velhas têm se comportado diferente das que tinham a mesma idade anos atrás. 32

Hoje, é cada vez mais comum ver idosos que mantêm a autonomia, preservam sua vida profissional e social ativa, bem como se permitem diversos cuidados com a saúde, que vão muito além de idas ao médico. Os desafios de lidar com pais idosos No entanto, infelizmente, nem todos têm pais idosos nessas condições. Por vezes, questões financeiras, ou mesmo de doenças, exigem que recebam cuidados especiais de filhos e familiares. Mas ainda que isso seja necessário, muitos não aceitam essa nova condição com facilidade. Parte disso pode ser atribuído à resistência de que a vida mudou, levando- os para outra etapa. Dependendo do histórico de vida dos pais idosos, essa nova realidade se torna ainda mais desafiadora. Se eram ativos ou líderes e provedores da família, aceitar ser cuidado por outras pessoas, ainda que tenham laço, nem sempre é aceito por eles. Quando isso acontece é preciso ter atenção extra. Isso porque é bem comum pessoas que estão entrando na velhice desenvolverem depressão. Mudar de uma vida ativa, independente, para uma mais tranquila e sem tantas responsabilidades, pode ser extremamente frustrante para muitos. Além disso, quem tem pais idosos pode perceber outras mudanças comportamentais, tais como:  alterações no humor, oscilando entre momentos de alegria, choro frequente, ansiedade, desesperança, tristeza, desinteresse, tédio e outras emoções;  mudança no comportamento, incluindo agitação, isolamento social, inquietação e até automutilação;  aumento ou perda de peso, que também podem ser provocados por fadiga ou fome excessiva;  excesso de sono, sono agitado ou insônia. Somado a tudo isso, é comum perceber que os pais idosos se tornam mais teimosos. Muitas pessoas até atribuem essa característica como típica das pessoas mais velhas. O fato é que esse comportamento também pode ser atribuído à negação de precisar contar com outras pessoas no dia a dia, bem como uma maneira de manter o controle sobre as próprias vidas, na tentativa de preservarem a autoridade e a liberdade que tinham antes. Como cuidar melhor de pais idosos Considerando tudo isso, a verdade é que ter pais idosos também provoca uma mudança na sua vida. Afinal, as pessoas que durante tantos anos foram as responsáveis por você, hoje, assumem uma posição oposta. Compreendendo que envelhecer é uma condição inevitável para todas as pessoas, o primeiro passo para saber como cuidar melhor de pais idosos é fazer um planejamento. 33

Caso tenha outras pessoas para dividir a responsabilidade, como irmãos, tios etc, vale uma conversa franca sobre a situação atual, inclusive para identificar qual será a contribuição de cada um. Neste ponto, é comum que algumas pessoas entendam que basta uma ajuda financeira que tudo estará resolvido. Obviamente, dinheiro nessa fase da vida é muito importante, pois, quanto mais idade, mais cuidados com a saúde são necessários, o que inclui consultas, exames, tratamentos e medicamentos. No entanto, carinho e atenção também são essenciais para que o idoso se sinta bem- cuidado, protegido e amado pela família. Assim, além de se planejar, é importante:  ter paciência e manter o diálogo, tanto entre as pessoas envolvidas nos cuidados quanto com os pais idosos;  respeitar a autonomia e a liberdade dos mais velhos, especialmente daqueles que têm condições físicas e mentais para isso;  estar presente, mas não deixar sua vida pessoal de lado, identificando o momento de solicitar ajuda familiar ou mesmo de contratar um cuidador de idosos;  promover conforto e segurança para os que preferem continuar morando sozinhos, fazendo as adaptações necessárias na residência, sem comprometer suas vontades e gostos pessoais. Cuidar de pais idosos pode ser um tanto desafiador. Tanto para você quanto para eles é uma nova realidade e rotina. Por isso, um dos segredos é manter a paciência, o respeito e o diálogo. Estar bem informado com temas relacionados também faz bastante diferença para saber como lidar em diferentes situações. Por isso, assine nossa newsletter e passe a receber todos os nossos artigos diretamente no seu e-mail.  Categorias  Site  facebook 34

SAIBA COMO EXPLICAR A PERDA PARA CRIANÇAS Se entre os adultos já é difícil, como explicar a perda para crianças? Ainda que seja um tema bastante doloroso de ser abordado, o fato é que seu filho deve saber a verdade sobre o que está acontecendo na sua família. Além disso, a criança pode sofrer outras perdas antes de se tornar adulta, por exemplo, a morte de um animal de estimação. Por isso, é essencial ter uma conversa sincera sobre o assunto quanto chegar a hora. A abordagem que você dará para a essa questão pode, inclusive, influenciar em seu comportamento no futuro. Por isso, veja as formas mais indicadas de falar sobre a morte com seu filho. Como explicar a perda para crianças Explicar a perda para crianças é diferente que para os adultos. Isso porque, dependendo da idade que ocorre a morte de um ente querido, ela não tem a percepção de que aquela condição é para sempre. Ainda assim, o mais indicado é sempre falar a verdade, obviamente, respeitando os limites que a idade do seu filho impõe. Uma criança com menos de 2 anos, por exemplo, já consegue perceber mudanças comportamentais ao seu redor e, ainda que não compreenda, é capaz de sentir que algo está diferente. A partir dos 3 anos, seu filho já consegue ter uma noção mais clara de presença e ausência. Logo, notará que aquela pessoa não está mais entre vocês. 35

Para ambos os casos, explicar a perda para crianças de forma mais lúdica pode ser um bom caminho. Caso ela tenha assistido algum desenho que faça menção à morte (O Rei Leão acaba sendo um dos mais relacionado a isso), é possível fazer uma comparação. No entanto, é fundamental não criar metáforas, como “virou estrelinha” ou “foi morar com Papai do Céu”. Na inocência, a criança tende a entender que ela também pode ir para esses lugares quando quiser. Assim, veja como explicar a perda para crianças de outras idades. De 4 a 6 anos Nessa fase, seu filho terá um entendimento um pouco mais claro do que é a morte. No entanto, como seu mundo ainda é envolto de muita fantasia, pode acreditar que se trata de uma situação reversível, tal como acontece nos desenhos animados. Por outro lado, a vínculo com as pessoas já está mais fortalecido pela convivência, o que pode resultar em uma sensação de perda mais aflorada que nas idades anteriores. De 7 a 8 anos Crianças nessa idade já frequentam escola, têm seus círculos de amigos e mantêm relações mais íntimas emocionalmente com parentes e familiares. Por conta disso, o sentimento causado pela partida de uma pessoa querida é sentida com mais intensidade, afinal, ela já consegue entender que não há retorno para essa situação. Também por isso, ao explicar a perda para crianças dessa idade, é fundamental sinceridade, utilizar termos que ela entenda, mas sem fantasiar ou criar histórias sobre o ocorrido. Dos 9 aos 11 anos O nível de compreensão sobre a morte está ainda mais concreto. Por isso, para falar sobre a morte de um ente querido para crianças dessa faixa etária podem ser utilizadas explicações pautadas na ciência ou na religião seguida pela família. A postura quanto aos rituais Ao explicar a perda para crianças muitos pais têm dúvidas se devem, ou não, levá-las aos rituais que envolvem a morte, ou seja, velório, enterro ou cremação. O fato é que não existe uma resposta certa para essa questão. A decisão deve ser tomada de acordo com os costumes e crença da família, bem como os limites da criança. Alguns pais preferem que os filhos guardem na memória apenas lembranças da pessoa viva. Outros, acham importante que presenciem o momento, como uma forma de ajudar a fechar um ciclo. Caso você considere a segunda opção a mais correta para o seu filho e para a sua família, é importante perguntar para a criança se ela quer participar daquele ritual. Isso porque muitas têm medo, forçar a situação pode gerar estresse e mais problemas do que soluções. 36

Além disso, é preciso considerar: como está o seu emocional? Você está em condições de dar suporte para o seu filho caso ele precise? Essa decisão também depende do grau de convivência e de carinho que você e seu filho tinham com a pessoa que partiu. Como lidar com o pós-morte Ao explicar a perda para crianças é preciso também pensar no pós-morte. Certamente, passado o impacto inicial para todos, seu filho pode ter dúvidas ou mesmo sofrer com a ausência de quem se foi. Também é comum, dependendo da idade e do nível de ligação, que a criança passe pelas mesmas fases do luto que os adultos. Por isso, mudanças de comportamento, como agressividade, xixi no colchão e outras, podem acontecer. A dica é evitar broncas e ajudá-la, da melhor maneira possível, a passar por essa etapa que, sim, tende a se resolver. Para explicar a perda para crianças também é importante que você esteja bem. Por isso, ainda que seja difícil, procure primeiro se acalmar antes de dar a notícia, para que ela consiga entender mais claramente o que está acontecendo. É importante também que você não esconda seus sentimentos, como a tristeza e a saudade, para que ela entenda que as emoções que acompanham a partida de uma pessoa amada são normais a todos e devem ser sentidas. Por fim, é válido se manter por dentro de conteúdos que ajudem com essa temática. Por isso, assine nossa newsletter agora para receber nossos artigos diretamente no seu e-mail. 37

INVENTÁRIO: SAIBA O QUE É E COMO MONTAR SUA LISTAGEM DE BENS O inventário é uma das partes burocráticas que envolvem a perda de uma pessoa querida. Ainda que seja um momento delicado, é essencial dar atenção a esse documento, afinal, é ele que determina a partilha de bens deixados entre os herdeiros. No entanto, é um processo que tem prazo para ser iniciado. Assim, por mais que seja um período turbulento, é importante não deixar de fazê-lo para evitar transtornos com familiares e até pagamento de multa. Neste artigo, trouxemos todas as informações que você precisa saber para dar prosseguimento a essa documentação. O que é um inventário? Inventário é um documento elaborado após a morte de uma pessoa que apura todo o patrimônio que essa deixou, incluindo bens, valores, direitos e até dívidas. Seu objetivo é detalhar todos esses pontos para, assim, concluir a divisão entre seus herdeiros. Aqui, é importante salientar que existem dois tipos de inventários, o extrajudicial e o judicial. Veja as principais diferenças de cada um. 38

Inventário extrajudicial Esse modelo de inventário é utilizado quando há consenso entre os familiares na hora de fazer a partilha dos bens deixados. Por conta desse entendimento, o processo tende a ser menos trabalhoso e mais rápido, geralmente, levando entre um ou dois meses. Inventário judicial Já o inventário judicial costuma ser bem mais moroso, isso porque não há acordo entre as partes envolvidas, dificultando a divisão de bens. Além disso, alguns fatores que podem agravar essa condição de desentendimento entre herdeiros é quando a pessoa falecida não deixou testamento, ou quando há menores ou incapacitados na partilha. Nesse caso, tudo é avaliado e determinado judicialmente, o que costuma levar bem mais tempo para que os familiares possam tomar posse da herança, não raro, mais de um ano. Quanto custa um inventário? Os gastos processuais de um inventário são estabelecidos de acordo com o valor dos bens arrolados. Os valores de 2019, por exemplo, apontam para custas entre R$ 265,30 a R$ 79.590, no caso de inventário extrajudicial. Para os inventários judiciais, a esses valores são somadas as taxas de cartório, que variam entre R$ 1.590,33 a R$ 11.524,24. Quais as etapas de um inventário? O primeiro passo para fazer o inventário do seu ente querido é escolhendo um advogado de confiança para dar início aos trâmites e acompanhar o processo. Após, é preciso cumprir as seguintes etapas: 1. eleger um inventariante, que é uma pessoa da família que encabeçará o processo, ficando responsável pelo espólio, ou seja, pelos bens, direitos e deveres do falecido; 2. fazer o levantamento dos bens e dívidas com base em todos os documentos que identifiquem o que pertencia à pessoa falecida, tais como matrícula de imóvel, IPTU, documento de veículos etc; 3. pagar o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação); 4. definir a divisão dos bens; 5. finalizar o processo, momento no qual o advogado fará a petição inicial e, com base nesse documento, serão expedidos os Formais de Partilha; 6. realizar os registros dos bens em nome dos herdeiros em cada órgão responsável, tais como Detran, cartórios de registro de imóveis etc. 39

Quais documentos são necessários para iniciar esse trâmite? Para fazer o inventário sem transtornos é preciso enviar ao advogado os documentos certos. Do falecido  RG e CPF;  certidão de óbito;  comprovante da última residência;  certidão de nascimento, se solteiro;  certidão de casamento, divórcio ou escritura pública de união estável;  certidão negativa de débitos junto ao município onde morava, estado ou União. Dos herdeiros  RG e CPF;  certidão de nascimento, se solteiro;  certidão de casamento, divórcio ou escritura pública de união estável. O que acontece quando a entrada para o inventário atrasa? Outra informação bem importante sobre o inventário é que esse processo tem prazo para ser iniciado. De acordo com o artigo 611 da lei 13105/15 do Código de Processo Civil, são até 2 (dois) meses para dar entrada no trâmite. Quanto esse período não é atendido há incidência de multa. O valor a ser pago é calculado com base no tempo passado para abertura do processo. No estado de São Paulo, por exemplo, ao ITCMD incide mais 10% quando ultrapassados de 61 a 180 dias da data do falecimento, e 20% após o 181º dia. Vale lembrar que esse imposto, ITCMD, já será cobrado sobre o inventário, incidindo sobre o valor venal da transmissão dos bens ou direitos. No entanto, quando a entrada no trâmite é feita dentro do prazo, pode haver descontos — São Paulo, por exemplo, oferece 5% sobre o imposto devido. Agora que você sabe mais sobre inventário, que tal descobrir sobre como sacar o FGTS de um familiar falecido? Acesse este link e aprenda o passo a passo.  Categorias  Site  facebook 40

SAIBA O QUE É A CERTIDÃO DE ÓBITO E COMO UTILIZÁ-LA Além do peso emocional de lidar com a perda de um ente querido, é preciso também cuidar da parte burocrática do falecimento, e a certidão de óbito é um dos documentos que fazem parte desse processo. Fundamental para que familiares e herdeiros possam dar prosseguimento a diversos trâmites legais, a certidão exige alguns documentos para ser emitida e só pode ser solicitada por determinados graus de parentesco. Para entender mais sobre o assunto, continue a leitura deste post. O que é a certidão de óbito? Certidão de óbito é um documento que atesta o falecimento de uma pessoa. Seu registro oficial é feito em cartório e é essencial para que a família possa dar prosseguimento a processos pós-morte, tais como o inventário. Certidão de óbito e Declaração de óbito são a mesma coisa? Apesar de bastante confundidas, a certidão de óbito e a declaração de óbito são documentos distintos e têm funções e aplicações diferentes. A declaração, também chamada de atestado de óbito, é um documento utilizado para informar oficialmente o falecimento de uma pessoa. Emitida por um médico, ainda que a morte não tenha ocorrido dentro de um hospital, nessa declaração deve constar o local o falecimento, a causa mortis, além da identificação do responsável por essas informações com assinatura e carimbo com CRM (Conselho Regional de Medicina). 41

Somente com esse documento em mãos é que os familiares conseguem solicitar a certidão de óbito junto a um cartório de registro civil de pessoas naturais. Já a certidão de óbito é um documento mais completo. Nele, devem constar as informações apresentadas na declaração de óbito e também:  dados completos da pessoa falecida (nome, sexo, idade, naturalidade, cor, estado civil e outros);  se era eleitor ou não;  dia, hora e local da morte;  informações sobre o sepultamento;  nome e idade dos herdeiros;  se deixou testamento ou não. O que é preciso para obter esse documento? De modo geral, a certidão de óbito é solicitada por familiares diretos, como cônjuge e filhos. Na ausência desses, o documento pode ser requerido por pessoas com outros vínculos familiares, ou ainda por um responsável pelo local onde aconteceu a morte, como presídios, clínicas etc. Quando nenhuma dessas relações é atendida, independentemente do motivo, qualquer pessoa pode solicitar a certidão, desde que tenha estado presente no momento da morte. Para emissão do documento, o solicitante deve comparecer ao cartório de registro civil mais próximo, ou seja, não precisa ser na mesma cidade de nascimento da pessoa falecida. Nos casos de óbito no exterior, esse deve ser registrado no consulado brasileiro local, tendo a mesma validade dos efetuados aqui. A pessoa que irá solicitar a certidão de óbito deve apresentar seus documentos pessoais (RG e CPF) e os seguintes documentos da pessoa falecida:  documentos pessoais, como RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento;  CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social);  título de eleitor;  certificado de reservista (para homens);  cartão do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);  número do PIS (Programa de Integração Social) ou Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público);  declaração de óbito. Qual limite de tempo para requerer sua emissão? O ideal é que a certidão de óbito seja solicitada até 15 dias após o falecimento. Dentro desse prazo, a primeira via é gratuita. Após esse período, além de implicar em complicações para prosseguimento de outros trâmites, como a liberação de bens, o documento só pode ser requerido através de mandado judicial sob o custo aproximado de R$ 50. 42

Em quais casos a certidão de óbito é solicitada? Como mencionado anteriormente, a certidão de óbito é um documento essencial para que familiares e herdeiros possam dar andamento a outras questões legais. Como ele comprova o falecimento de uma pessoa, somente com sua apresentação é possível:  realizar a rescisão de contratos residenciais e de serviços como telefonia, energia elétrica, planos de saúde e outros;  apresentar em bancos para acessar contas e movimentações financeiras;  encerrar pendências financeiras da pessoa falecida;  efetuar pedidos de pensão e benefícios;  solicitar resgate de seguros;  dar entrada no inventário;  requerer heranças. Esse documento também é necessário para que familiares registrados sob o regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) apresentem nas empresas para justificarem a ausência devido ao falecimento de um ente querido. Além desses motivos, somente em posse da certidão de óbito o viúvo ou viúva pode se casar novamente. A certidão de óbito é apenas uma das etapas que envolve a despedida de uma pessoa. Visto todo o processo ser envolto de muitos sentimentos, contar com suporte de profissionais qualificados para lidar com a parte burocrática ajuda bastante a aliviar a preocupação de toda a família. Por isso, acesse nosso site, conheça os planos que a Planície oferece e garanta conforto e segurança às pessoas que você ama. 43

5 BENEFÍCIOS DO CAFÉ PARA UMA VIDA MELHOR Quem não gosta de fazer uma pausa durante o dia para saborear um delicioso cafezinho? Esse é um hábito bom e muito saudável, pois, além de trazer uma dose extra de energia, existem diversos outros benefícios do café para a sua saúde. Ação antioxidante, melhora do sistema físico e do cognitivo são apenas alguns deles. Mas quais seriam os outros? Existe quantidade certa para consumir diariamente? Descubra essas e outras informações sobre o assunto neste post! Quais os benefícios do café? A segunda bebida mais consumida no Brasil — de acordo com a pesquisa realizada pela Aocubo Pesquisa, a pedido da Jacobs Douwe Egberts (JDE), proprietária das marcas Pilão e L’OR — o café só pede para a água. O levantamento apontou que cada brasileiro consome, em média diária, de 3 a 4 xícaras da bebida por dia. Mesmo sendo preferência nacional, muitas pessoas ainda questionam os benefícios do café para a saúde, ou se o consumo elevado pode acarretar algum problema futuro. A verdade é que, sim, o café traz inúmeras vantagens para o organismo e em vários aspectos. Mas para se beneficiar deles, é importante tomar alguns cuidados, tais como:  evitar o consumo de estômago vazio para não causar refluxo gástrico, azia etc; 44

 preferir a bebida natural, ou seja, sem adição de açúcar ou adoçante;  caso não abra mão de adoçar, dê preferência para a stévia ou açúcar mascavo;  evitar misturar com cacau, especialmente se sentir que o café aumenta a ansiedade;  se for acrescentar leite, prefira o desnatado para reduzir as calorias;  dar preferência para grãos moídos na hora;  não ultrapassar 400 mg da bebida por dia, ou seja, máximo de quatro xícaras; Mulheres grávidas e pessoas com gastrite também devem evitar o consumo da bebida. Mas se essas não forem suas condições atuais e se tiver atenção aos cuidados citados, veja abaixo todos os benefícios do café para a sua saúde! 1. Aumenta a sensação de bem-estar A cafeína é uma substância que ajuda a elevar os níveis de dopamina no cérebro. Esse hormônio é responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Seu efeito ajuda a combater a depressão e, pelo mesmo motivo, também ajuda a amenizar os sintomas da Doença de Parkinson, dando um pouco mais de qualidade de vida aos pacientes. 2. Ajuda no processo de emagrecimento Outro hormônio estimulado pela cafeína é a adrenalina. Com isso, um dos benefícios do café é ajudar no emagrecimento. Isso é possível porque a bebida acelera o metabolismo por conta do seu efeito termogênico e, com isso, facilita a queima de gordura. 3. Estimula a digestão e a absorção de nutrientes Sabe o hábito de tomar um cafezinho logo após as refeições? Pois há uma explicação para isso. Entre os benefícios do café está o de facilitar o processo de digestão, especialmente o funcionamento do intestino. A bebida estimula os movimentos intestinais, aumentando sua contração e facilitando a expulsão de resíduos para fora do organismo. A cafeína também ajuda com que a vesícula libere mais bile para o intestino, colaborando principalmente com quem sofre de constipação. Os benefícios do café também se estendem no que diz respeito à absorção de nutrientes. Importante fonte de antioxidante, a bebida contém vários que são mais facilmente absorvidos pelo corpo por ela, mais até do que através de legumes e frutas, tais como as vitaminas B2, B3, B5, potássio, magnésio e manganês. Somado a tudo isso, o café é um excelente diurético, colaborando para que o organismo elimine vírus e bactérias nocivas pela urina com facilidade. 4. Previne diversas doenças Os benefícios do café também são vistos quando o assunto é prevenção de doenças. Veja as principais patologias que a bebida ajuda a evitar ou combater: 45

 ajuda a evitar problemas no coração, como insuficiência cardíaca, infartos e outros;  previne diversos tipos de cânceres, como o de mama, fígado, pele e intestino;  evita problemas respiratórios e melhora a função pulmonar;  diminui o risco do desenvolvimento de esclerose múltipla;  reduz o risco de AVC — Acidente Vascular Cerebral;  diminui as chances de desenvolvimento de Alzheimer;  diminui a incidência de pedra nos rins;  reduz o risco de diabetes tipo 2;  combate inflamações. 5. Aumenta a expectativa de vida e a memória Com tantas prevenções a doenças, obviamente, um dos benefícios do café é aumentar a expectativa de vida. Além de mais saudáveis, a bebida também deixa seus consumidores mais inteligentes, pois faz com que o organismo fique desperto graças ao seu poder estimulante psicoativo. O café também estimula a memória, ajudando a reter melhor as informações. Ou seja, são diversos os benefícios do café para a sua saúde. O consumo da quantidade adequada, a atenção aos grãos e ao que será misturado à bebida, garante a você mais qualidade de vida e bem-estar. Você já sabia de tudo isso? Viu como é importante estar por dentro de boas informações? Para garantir acesso a outros conteúdos como este, assine nossa newsletter. Assim, sempre que postarmos algo novo, você receberá um aviso no seu e-mail! 46

COMO REDUZIR OS EFEITOS COLATERAIS DA QUIMIOTERAPIA? Encontrar maneiras de reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia é uma forma de ajudar quem está em tratamento contra o câncer. Conheça algumas neste post. Receber o diagnóstico de câncer é uma notícia realmente assustadora tanto para a pessoa que a recebe, quanto para quem está ao redor. No entanto, o lado positivo é que muitos tipos de cânceres, quando diagnosticados precocemente, têm grandes chances de cura. Cirurgias e tratamentos medicamentosos ajudam nesse processo, contudo, os efeitos colaterais da quimioterapia são os que mais assustam, começando pela queda dos cabelos, que deixa a doença mais aparente. É possível reduzir essas sequelas? Como ajudar um familiar ou amigo que esteja passando por essa situação? Essas e outras respostas você terá neste post. Continue a leitura e descubra. O que é a quimioterapia? A quimioterapia é um tratamento contra o câncer que utiliza medicamentos específicos para destruir os tumores. Visto que esse processo ataca as células que crescem e se dividem rapidamente, a exemplo das cancerígenas, ele também atinge as normais e saudáveis que têm essa característica de desenvolvimento. Por esse motivo é que ocorrem os indesejados efeitos colaterais da quimioterapia, danificando partes sadias do corpo, especialmente folículos capilares, medula óssea e revestimento do sistema reprodutivo, digestivo e mucosa da boca. 47

Quais os principais efeitos colaterais da quimioterapia? É importante lembrar que os efeitos colaterais da quimioterapia são diferentes em cada pessoa, mesmo naquelas que estão em tratamento para o mesmo tipo de câncer. De modo geral, os principais são:  fadiga;  anemia;  infecções;  infertilidade;  queda de cabelo;  diarreia ou constipação;  hematomas e hemorragias;  tonturas, náuseas e vômitos;  perda de apetite, gerando perda de peso;  problemas de deglutição;  problemas renais;  inflamações na boca;  dificuldade de concentração;  alterações no humor e na libido;  alterações na pele e nas unhas;  dormência, formigamento e dor em variadas partes do corpo. Como reduzir esses sintomas? O tempo de tratamento varia de acordo com o quadro do paciente e sua resposta ao procedimento. Uma forma de passar por esse período da melhor maneira possível é encontrando soluções para minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia. Veja abaixo, algumas maneiras de proporcionar bem-estar a quem está passando por essa fase. Ajustando a alimentação Uma alimentação saudável deve ser preocupação de todos. No caso de pessoas que estão buscando maneiras de reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia, este cuidado deve ser ainda maior, pois o consumo dos alimentos corretos pode combater a maioria dos sintomas. Alguns alimentos, por exemplo, colaboram no processo de digestão, diminuindo náuseas, vômitos e problemas intestinais. Por isso, a ingestão de legumes, frutas, carnes magras, peixes e ovos – preferencialmente orgânicos – são os mais indicados. Já o consumo de fibras deve ser de acordo com a resposta do organismo, ou seja, em maior quantidade para prisão de ventre, em menor para casos de diarreia. Outra dica é se alimentar antes da quimioterapia, ou esperar ao menos uma hora após o procedimento para ingerir algo. Refeições muito temperadas ou com aroma forte também devem ser evitadas. 48

Mas, dependendo do caso, pode ser necessária uma suplementação vitamínica, a fim de garantir que o paciente recebe as doses certas de nutrientes para sua recuperação. Feridas na mucosa bucal, ou dificuldade para engolir, podem ser amenizados com o consumo de alimentos mais pastosos ou semissólidos, bem como evitando produtos irritantes, como os ácidos, secos e duros. Com relação às bebidas, deve-se evitar as ricas em açúcar, como os refrigerantes. Beber pequenos goles de água durante o dia, ou utilizar pedras de gelo feitas com suco natural ou água, pois ajuda a aliviar os enjoos e a sensação de boca seca. Praticando atividades físicas A prática de atividades físicas, desde que autorizada e acompanhada pelo médico, ajuda no processo de restabelecimento, elevando a autoestima e diminuindo a sensação de fadiga. Os exercícios físicos também colaboram para que o sistema imunológico responda positivamente ao tratamento, porém, é fundamental que ao buscar essa solução para reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia seja respeitado o tempo e as condições gerais do paciente. O que você pode fazer para auxiliar? O apoio, carinho e atenção das pessoas queridas também são fundamentais para reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia. Por isso, se precisa prestar auxílio a uma pessoa que esteja nesse tratamento, você pode:  falar de outros assuntos que não seja o câncer, mas ouvi-la quando ela quiser falar sobre a doença;  dar força, suporte e encorajar, mas evitar dar conselhos ou “forçar a barra”;  não fazer comparações com outras pessoas que também estejam doentes;  verificar pequenas coisas nas quais a pessoa precisa de ajuda, como buscar algo para que se distraia, abrir a correspondência etc;  estar atento à necessidade de auxílio, mesmo que ela não peça;  ter paciência e manter a positividade;  saber o momento de dar espaço;  respeitar as decisões, ainda que não concorde;  buscar ajuda para si mesmo, especialmente se tiver um vínculo muito forte e próximo da pessoa que está em tratamento. Por mais que o tratamento seja difícil, existem diversas maneiras de amenizar os efeitos colaterais da quimioterapia e ajudar a pessoa a chegar à cura do câncer. Saber quais são estes efeitos é o primeiro passo para auxiliar quem está nessa situação. Desse modo, ter acesso à boa informação é fundamental. 49

Para garantir orientações atualizadas sobre esse e outros temas, assine nossa newsletter e seja notificado em seu e-mail sempre que publicarmos algo novo! Como Reduzir os Riscos do AVC? O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é considerado uma das principais causas de morte no nosso país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem a quarta maior taxa de mortalidade pela doença da América Latina. De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2017 foram mais de 100 mil óbitos decorrentes da doença e até agosto de 2018, foram registradas 149.571 internações por AVC. Seria possível evitar esse quadro? O que você e seus familiares podem fazer para reduzir o risco de serem vítimas desta patologia? Continue a leitura e descubra! O que é o AVC O AVC ocorre quando há uma alteração no fluxo sanguíneo do cérebro, decorrente de entupimento ou ruptura dos vasos. Existem dois tipos de AVC:  AVC hemorrágico: quando os vasos sanguíneos dessa região se rompem e provocam uma hemorragia, que pode acontecer entre o cérebro e a meninge, ou dentro do tecido cerebral;  AVC isquêmico: o tipo mais comum é decorrente de uma obstrução arterial que impede o fluxo normal de sangue e, consequentemente, a oxigenação do órgão, levando à morte de suas células. 50


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