Important Announcement
PubHTML5 Scheduled Server Maintenance on (GMT) Sunday, June 26th, 2:00 am - 8:00 am.
PubHTML5 site will be inoperative during the times indicated!

Home Explore Viver e Aprender - Edição de outubro 2021

Viver e Aprender - Edição de outubro 2021

Published by a2000.facebook, 2021-11-10 09:41:00

Description: Em destaque na 1ª página:
- INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL: Martha's Wines & Spirits - Francisco Silva
- INR 2021: Estou aqu!; Abrir Portas
- Sensibilização para a importância de reciclar na sede da A2000

Search

Read the Text Version

Doadores ApVrievnedr ee r | newsletter mensal | edição 168 | ano 20 | outubro 2021| www.a2000.pt INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL  Martha's Wines & Spirits  Francisco Silva (pág.5-7)  Abrir Portas (pág. 10) SENSIBILIZAÇÃO PARA A IMPORTÂNCIA DE RECICLAR NA SEDE DA A2000 Apoios

CONSTRUÇÕES PEDRO PINTO - SOCIEDADE UNIP. LDA LUGAR DE PAREDES 254 336 621 5050-312 LOUREIRO - PESO DA RÉGUA ADÃO PINTO - CAMPEÃO NACIONAL RALICROSS 2RM

EDITORIAL EDIÇÃO Nº 168 Ficha Técnica “PORTUGAL AINDA É mos a assistir ao aumento brutal do pre- Propriedade: A2000 DOS MELHORES PAÍ- ço da maior parte dos bens e serviços, Contribuinte: 505 045 125 SES PARA SE GO- mesmo  Coordenação e Edição: VERNAR VIDA…” António Ribeiro que essenciais à vida das pessoas, de P ortugal acaba de mergulhar que são exemplo os produtos alimenta-  Produção e Paginação: também numa crise política que res, a eletricidade, os combustíveis, as Kelly Guedes a maior parte de nós considera- matérias primas, os produtos eletrónicos va escusada, tendo em conta as e até os automóveis, etc. A maior parte  Revisão: Gonçalo Novais crises pandémica, social e económica que dos casos deve-se às paragens forçadas ainda subsistem. A maior parte das ve- na produção, devido aos confinamentos Índice zes, desdenhamos dos políticos portu- provocados pela pandemia da Covid-19, gueses por causa de tudo o que nos mas noutros deve-se também à falta de  CRIP 4 acontece no dia a dia, imputando-lhes mão de obra, à falta de pessoas que 5 todas as culpas pela nossa má sorte… queiram trabalhar em determinadas tare-  Destaque: 8 fas/áreas: Há falta de trabalhadores na • Integração Estamos habituados a ouvir diariamente agricultura, na hotelaria e restauração, na Profissional pessoas a queixarem-se de tudo e de construção civil e obras públicas, nos la-  Projetos INR todos: queixam-se dos patrões, queixam- res de idosos e de pessoas com deficiên- se dos governantes e dos políticos sem cia, e até nalgumas indústrias.  CLDS 4G 11 exceção, queixam-se dos vizinhos e dos amigos, etc. A maior parte destes quei- Outra coisa também certa é o facto de eu  Formação Inicial e 12 xosos nunca se queixam deles próprios, considerar que as pessoas com deficiên- Formação Contínua da inércia e do marasmo em que vivem, cia ou incapacidade terem claramente um sendo que, na maior parte das vezes, papel decisivo e, para isso, temos todos  Viver sem Idade; 21 podemos imputar uma boa parte dos pe- de promover a sua inclusão socioprofis- cados aos próprios. São também estes sional, utilizando todos os instrumentos e  CAARPD 23 que alegam que é sempre melhor viver e políticas à nossa disposição.  Intervenção 27 trabalhar noutros países em detrimento Precoce na Infância deste Portugal e é deveras incrível a for- “É durante as fases de maior adversidade ma como se compara o que não é com- que surgem as grandes oportunidades  Doadores do mês parável. Sim, por cá ganhamos menos, de se fazer o bem a si mesmo e aos ou- mas temos uma vida mais saudável; por tros” (Dalai Lama) cá temos menos poder de compra, mas temos mais segurança; por cá até o tem- E é aqui que eu digo que por cá se pode po é melhor.... conseguir melhorar bastante o nível de rendimentos, se também melhorarmos a Uma coisa é certa, estamos a viver um tecnologia, a organização, a governança, a período irregular e até imprevisível. Esta- formação, numa palavra a produtividade. Por cá, para as pessoas que trabalham, “Portugal ainda é dos melhores países para se governar vida...” O Presidente da Direção, António Ribeiro Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 3 de 32 EDITORIAL

CRIP IAOQE - CENTRO DE OBJETIVOS RECURSOS Apoiar as pessoas na tomada de decisões vocacio- PARA A INCLUSÃO nais adequadas, disponibilizando a informação ne- PROFISSIONAL cessária para o efeito, promover a avaliação da sua funcionalidade e incapacidade e a determinação dos IEFP - Vila Real meios e apoios considerados indispensáveis à defi- nição e desenvolvimento do seu Plano Pessoal de  IAOQE - Emprego (PPE). Realiza ainda a prescrição de pedi- Informação, Avaliação, dos de apoio/Ajudas Técnicas para o acesso ou ma- Orientação e Qualifica- nutenção do emprego e acesso ou frequência à for- ção no Emprego mação; e avaliação da capacidade de trabalho no âmbito do emprego apoiado.  AC - Apoio à Colocação AC -  APC - OBJETIVOS Acompanhamento Promover a inserção no mercado de trabalho, atra- pós-colocação vés de um processo de mediação entre as pessoas com deficiência e incapacidades e as entidades em- pregadoras, equacionando aspetos relativos à aces- sibilidade, adaptação do posto de trabalho, desenvol- vimento de competências de empregabilidade, bem como sensibilizando as entidades para as vantagens da contratação deste público, apoiando o candidato na procura ativa de emprego e na criação do próprio emprego. APC - OBJETIVOS Apoiar a manutenção no emprego e a progressão na carreira, através do apoio técnico a pessoas com de- ficiência e incapacidades e às respetivas entidades empregadoras, designadamente, ao nível da criação de condições de acessibilidade, de adaptação do posto de trabalho e de apoio à reorganização do pro- cesso produtivo no início da sua atividade. Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 4 de 32 CRIP

Integração Profissional Martha's Wines & Spirits FRANCISCO SILVA O Francisco Silva é um jovem adulto natural do Peso da Régua que se encontra profissionalmente integrado com um Estágio-Inserção na empresa Martha's Wines & Spirits, sediada na União de Freguesias de Lobrigos (S. Miguel e S. João Baptista) e Sanhoane, no concelho de Santa Marta de Penaguião. Nas suas declarações relati- fas na linha, a fazer as paletes ou a levam a sentir-me capaz de cumprir vas à atividade profissional ajudar na limpeza das máquinas de vários tipos de desafios. Neste senti- que desenvolve, o Francis- engarrafamento. Além destas tarefas, do, tenho que agradecer imenso à co contou-nos o seu trajeto estou sempre disponível para apoiar A2000, porque também foi graças à formativo na A2000 antes de che- noutras funções sempre que for pre- minha formação na Associação que gar ao mundo do trabalho. \"Quando ciso\", referiu, antes de assumir que me foi incutido o sentido de respon- acabei os estudos no Ensino Secun- quer «agarrar» a oportunidade que sabilidade que hoje me é muito útil dário, iniciei o meu percurso na lhe foi dada. \"Estas experiências aju- no trabalho que faço. Graças a esta A2000, onde tirei dois cursos de daram-me a desenvolver competên- oportunidade, vou conseguir ter ca- formação contínua, um de Emprega- cias de relacionamento com os ou- pacidade financeira para coisas que do de Restauração e outro de Auxili- tros e hoje sou mais comunicativo e tinha pensadas há algum tempo, co- ar Educativo, seguidos de um curso interajo bastante bem com os cole- mo tirar a carta, e agora tenho que de formação inicial de dois anos na gas. Além disso, sinto-me mais pre- dar o meu melhor para merecer a área de Assistente Familiar e de parado para as exigências do merca- confiança depositada em mim\". Apoio à Comunidade. Após um ano do de trabalho e para o trabalho em em sala, tive logo a oportunidade de equipa ao nível de várias tarefas, que fazer a minha formação prática em contexto de trabalho no Martha's, que era um local onde queria, de facto, experimentar trabalhar\". No âmbito profissional, o Francisco fala-nos de um processo de integra- ção que tem sido marcado por uma cada vez maior complexidade de tarefas solicitadas e uma crescente responsabilidade dentro da empre- sa. \"No início, foram-me dadas tare- fas mais simples, e comecei no em- balamento. Com o decorrer do tem- po, comecei a trabalhar na parte do engarrafamento, a colocar as garra- Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 5 de 32 CRIP

Continuação Por seu turno, o administrador geral responsabilidade social no funciona- queremos incorporar no nosso funci- da Martha's Wines & Spirits, Pedro mento de uma empresa, Pedro Mar- onamento diário os valores sociais Marta, começou por falar de uma ta desenvolveu a sua opinião na em que acreditamos\", referiu. relação com a A2000 que considera perspetiva de gestor. \"A responsabi- uma mais-valia para a sua empresa. lidade social tem um peso gigante no Em relação aos processos de inte- \"Quando me perguntam para descre- sucesso de uma empresa. Partindo gração já existentes na empresa com ver a relação da nossa empresa com do pressuposto de que somos uma a colaboração da A2000, Pedro a A2000, a primeira palavra que me empresa familiar localizada em Santa Marta explicou de que forma a sua surge é 'gratificante'. Graças a esta Marta de Penaguião, olho para os equipa se acomodou ao trabalho de parceria com uma Associação funda- meus filhos e sobrinhos e penso em integrar os novos colegas. \"Um pri- mental para a nossa região, temos a como é importante construir uma meiro desafio que senti foi conseguir noção de que estamos a ajudar, dire- marca/nome de família que, dado o passar a mensagem da importância ta e indiretamente, uma série de fa- nosso historial familiar e empresarial de acolher e apoiar cada novo for- mílias e, por consequência disso, de que nos foi legado pelas gerações mando ou estagiário na sua evolu- pessoas. Como empresa, queremos que nos antecederam, consiga conju- ção, aos trabalhadores que já cá es- ter uma vocação social bastante forte gar, no nosso «portfólio mental» en- tavam. Nem sempre é fácil para um no nosso funcionamento e, por via quanto empresa, a importância de gestor explicar a certos elementos da disso, encaramos o trabalho com ca- uma boa gestão em paralelo com um equipa a importância da responsabili- da uma das pessoas que aqui inte- sentido de responsabilidade social dade social numa empresa e a neces- gramos como parte dessa missão que faz parte da minha educação. sidade de ajudar na formação e evo- que ambicionamos concretizar, inde- Queremos que as pessoas reconhe- lução de colegas com certo tipo de pendentemente das mais-valias e çam em nós um papel social relevan- incapacidades para que se tornem competências que cada uma destas te, como imagem de uma empresa mais-valias em contexto de trabalho pessoas seja capaz de acrescentar à que oferece produtos de qualidade mas a verdade é que, com o decorrer organização, o que tem sido bastante na região do Douro, que funciona de dos primeiros processos de integra- frequente. Aliás, é importante subli- forma competente, que é constituída ção, os próprios colaboradores da nhar o papel muito importante da por trabalhadores satisfeitos com as nossa empresa já estavam ativamen- A2000 neste processo de caracteri- suas condições de trabalho, que está te todos envolvidos no apoio aos zação dos candidatos e da identifica- inclusive a crescer, mas que, além de colegas e começavam a perceber os ção das suas potencialidades e aspe- tudo isso, assume a sua função social vários aspetos positivos deste traba- tos a melhorar, que nos permitem de forma natural, sem necessitar de lho, que hoje é claramente mais fá- fazer um melhor enquadramento da se projetar empresarial e financeira- cil\", desvendou, além de fazer uma pessoa quando ela chega à organiza- mente à custa de donativos que dê a introspeção sobre a influência que ção\". instituições. Mais do que construir lidar com estes trabalhadores teve uma imagem apenas para o exterior, na sua própria forma de liderar e Questionado sobre a relevância da gerir. Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 6 de 32 CRIP

\"Uma das características menos positi- defender. \"Integrar um criar uma cultura inclusiva na nossa vas que me apontavam enquanto ges- trabalhador destes na organização que trouxe mais-valias à tor era a impulsividade, nomeadamen- nossa cadeia de produ- empresa e que hoje é abraçada por te na reação ao erro. Trabalhar com ção de valor passa, so- todos. Daí a importância de termos estes novos colegas obrigou-me, des- bretudo, pela sua res- parcerias tão estreitas como a que de logo, a ter uma forma de atuação ponsabilização, definin- temos com uma instituição como a mais pedagógica, assente na identifi- do desafios e objetivos A2000\", concluiu. cação e explicação do erro cometido e ou integrando-o nas da forma como se devem executar formações e nas toma- Ana Augusto e Gonçalo Novais, corretamente as tarefas solicitadas, das de decisão. Nesta numa abordagem mais centrada no lógica integrámos, por Técnicos da A2000 processo, no esforço de olhar para as exemplo, o Francisco coisas na perspetiva do «outro» e nu- na execução de tarefas, ma atitude mais ponderada antes de fomos corrigindo os qualquer «feedback» que se dê a qual- erros cometidos e per- quer colaborador. Neste âmbito, este cebemos que ele come- trabalho da empresa com a A2000 çou a adquirir uma au- trouxe-me ganhos objetivos em ter- tonomia crescente na mos de capacidade de liderança e realização do seu tra- gestão\". balho. Ao longo deste processo de evolução Perante tantas mudanças relevantes em que acompanhamos no seio da organização, o administra- a pessoa que integra- dor da Martha's Wines & Spirits, her- mos, é gratificante as- deira de um legado histórico na pro- sistir ao desenvolvimento de compe- dução vinícola que remonta ao séc. tências ao ponto de, no caso do Fran- XVIII, faz um balanço bastante positi- cisco, ele já ser capaz de detetar fato- vo do trabalho efetuado em parceria res de «não-qualidade» que são funda- com a A2000, além de se mostrar mentais na criação de um produto de satisfeito por perceber que a empresa qualidade. Claro que há casos mais consegue combinar, com sucesso, a simples e outros mais exigentes de qualidade do seu trabalho com os integração, mas a verdade é que, valores sociais que quer transmitir e olhando para trás, fomos capazes de Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 7 de 32 CRIP

Armamar | Tabuaço | Murça TRABALHO, HUMOR E LAZER “ TODA A PESSOA TEM plorados pelos nossos clientes rio igual\"... nomeadamente em DIREITO AO TRABA- teve que ver com o Direito ao alguns trabalhos sazonais... LHO, À LIVRE ESCO- Trabalho e, por via disso, ao co- LHA DO TRABALHO, A nhecimento genérico da legisla- E como a vida não é só trabalho ção sobre o trabalho e a defini- e o acesso ao lazer é parte inte- CONDIÇÕES EQUITATIVAS E SA- ção de trabalho sazonal, tão im- grante da vida, o Direito à Cultu- portante na nossa região duran- ra e Acessibilidade foram temas TISFATÓRIAS DE TRABALHO E À te este período do ano. Para centrais do mês de outubro. So- consciencializar os nossos clien- bre estes Direitos, muito foi o PROTEÇÃO CONTRA O DESEM- tes para esta temática, realizá- que falámos, pois os dois andam mos interessantes atividades de mãos dadas, uma vez que, PREGO\" - Declaração Universal práticas, com o grupo de Tabua- para aceder à Cultura, necessita- ço a visitar uma vindima na mos de Acessibilidade. Falámos dos Direitos Humanos Quinta do Monte Travesso, o dos vários tipos de acessos, grupo de Murça a divertir-se na vimos que a acessibilidade não O Direito ao Trabalho, plasmado apanha da azeitona e a conhecer se trata apenas de barreiras ar- no Artigo 23.º da Declaração o funcionamento do processo do quitetónicas e ainda pudemos Universal dos Direitos Humanos, vinho nas Caves de Murça e os experimentar a plataforma utili- marcou uma parte da agenda clientes de Armamar a explorar zada nos telemóveis para pesso- recente dos três grupos do pro- uma atividade muito característi- as com deficiência visual. Sobre jeto \"Estou Aqui\", num período ca da vila e que mostra o que de a Cultura, focámos muito a sua coincidente com atividades pro- melhor se produz nesta localida- importância para a sociedade e fissionais sazonais que marcam a de: a maçã. Apesar dos momen- os seus vários ramos e usou-se a dinâmica económica e social da tos de diversão e aprendizagem, criatividade para imbuir os parti- região. chegámos à conclusão que, infe- cipantes de uma veia artística lizmente, ainda há quem que seguramente muitos desco- E foi com a intenção de conjugar «assobie para o lado» no que nheciam. O tema do Direito à essa dinâmica com a atividade respeita ao \"trabalho igual, salá- Cultura convidava à imaginação desenvolvida pelos grupos que e foi com esse espírito que de- se realizaram atividades que tira- senvolvemos atividades em que ram os clientes deste projeto da encarnámos diversas persona- sala e levaram-nos a vivenciar a gens, cantámos, dançámos e di- realidade do mundo do trabalho vertimo-nos imenso! na nossa região por esta altura. Um dos temas recentemente ex- Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 8 de 32 PROJETOS INR

Em Tabuaço e Armamar, até esti- cilmente à venda. Vimos como o próprio, mas todos aqueles vemos a ver um filme do famoso fazer vento, chuva ou trovoada que rodeiam um pessoa bem- \"Mr. Bean\", que nos ensina que, com um sol bem brilhante do humorada. É impossível não nos mesmo sem palavras, nos conse- lado de fora da janela, pois no deixarmos contagiar por uma guimos expressar tão bem e até mês de outubro o tema \"Cinema boa gargalhada. E quem é que fazer rir os outros, e na Bibliote- e Artes Dramáticas\" esteve pre- nunca se sentiu bem ao fazer rir ca Municipal de Murça assistimos sente em todas as iniciativas. e sorrir os outros? a um teatro de fantoches recria- do pela Mariana Prazeres. Aqui, A emoção trabalhada foi o Hu- No próximo mês haverá novida- além de ouvirmos a história da mor, tão ligada ao mundo cultu- des muito interessantes e inicia- \"Carlota Barbosa, a Bruxa Medro- ral e artístico. Ficámos a saber a tivas em que estes grupos sur- sa\", pudemos experimentar os origem desta palavra e que esta preenderão pelas suas compe- fantoches e dar-lhes vida, além se trata de um estado de espírito tências artísticas... de construirmos o nosso próprio que acarreta uma profissão a ele fantoche, o Peixe Tobias, e vimos associada - o humorista. Falámos Fiquem atentos, pois vai valer a como é fácil fazermos efeitos so- da importância do humor na nos- pena! sa vida e na forma como este noros com influencia o nos- objetos do so dia, as nos- nosso dia- sas tarefas e as a-dia e pessoas com com instru- quem nos cruza- mentos mos. Vimos que que encon- o humor não tramos fa- beneficia apenas Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 9 de 32 PROJETOS INR

Poiares - Peso da Régua DIVERSIDADE guns objetivos pessoais e profissio- de S. Leonado de Galafura. Foi um É SAÚDE nais, os quais já estão em marcha: dia de trabalho em equipa, de refle- cada um elaborou o seu currículo e xão e aplicação de conhecimentos O projeto “Abrir Portas” escreveu a sua carta de apresenta- adquiridos, de piquenique e convívio. promoveu até agora os ção, seguindo cartas-modelo. No final fez-se uma avaliação do dia seguintes objetivos: e os participantes concluíram que “foi Como forma de se consciencializar um dia feliz”. - Desenvolver a autoesti- para a construção de um futuro, cada ma e a capacitação ao nível das com- participante escreveu uma carta para Este projeto é cofinanciado pelo Pro- petências pessoais e sociais. o seu Eu futuro, para todos recebe- grama de Financiamento a Projetos rem no final do projeto, de modo a pelo INR, I.P. e, direciona-se a pesso- - Desenvolver competências nas poderem analisar se seguiram os as com problemas ao nível da saúde áreas das tecnologias para melhorar conselhos dados a si mesmos, e se mental que se encontram num pro- o acesso à informação e a possibili- alcançaram os seus objetivos. cesso de reinserção social e profis- dade de aumentar a socialização. sional. O caminho foi mais demorado Também treinaram as ferramentas nas questões de autoconhecimento e - Exploração do mundo das profis- Canva e Powerpoint, realizando um autodesenvolvimento, pois não se sões para melhor decidirem sobre o trabalho sobre uma temática à esco- recupera em pouco tempo o que se rumo a tomar (Qual a área que me- lha, no âmbito dos autocuidados pa- degradou em muito. Mas o impor- lhor se adequa a mim? Fazer forma- ra uma vida saudável, para futura tante é que cada um construa o ção ou ingressar no mercado de tra- apresentação ao grupo. seu projeto de vida e seja feliz balho? Full time ou part time? Etc.). com as suas escolhas. Em todas as sessões ocorreu, sem- Assim, neste mês de outubro, as ati- pre, um momento de pausa que osci- Olinda Coutinho, vidades foram diversas e passaram lou entre relaxamento/meditação e Técnica da A2000 pela consolidação das temáticas de Yoga do Riso. autodesenvolvimento e a realização de atividades preparatórias para a Num dos dias de inserção no mundo do trabalho. outubro, realizou- se um Peddy Pa- O grupo de participantes está numa per nomeado “As fase em que cada um já traçou al- 7 Chaves da Feli- cidade”, no monte Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 10 de 32 PROJETOS INR

Murça “ERRADICAR A POBREZA NÃO É UM ATO DE CARIDADE, É UM ATO DE JUSTIÇA” NELSON MANDELA DIA INTERNACIONAL Esta iniciativa parte de um desa- Escolas de Murça, Município e PARA A ERRADICA- fio lançado ao CLDS pela Rede Segurança Social), foram traça- ÇÃO DA POBREZA Europeia Anti-Pobreza (EAPN), das metas de trabalho em rede e na extensão das comemorações estratégias concretas de dinami- Acreditamos.... do Dia Internacional para a Erra- zação e ligação entre entidades. dicação da Pobreza, assinalado Mobilizamos... no passado dia 17 de outubro. Acreditamos que vamos construir a diferença neste concelho! E fizemos acontecer! Estiveram presentes representan- tes dos diversos quadrantes que No passado dia 22 de outubro, intervêm diretamente neste fla- Murça esteve a discutir formas gelo social e que diariamente de intervenção efetiva para a er- procuram fazer a diferença na radicação da pobreza no nosso vida de todos. concelho. Com o conhecimento de cada área abrangida (Unid. Cuidados na Comunidade, Núcleo Pastoral Terra Quente, Agrupamento de OUTUBRO ROSA A prevenção é a única forma de lutarmos juntos pelo cancro! Numa parceria próxima com a lando à realização de rastreios, é a todos aqueles que se encon- Liga Portuguesa Contra o Cancro, uma meta interna da qual não tram a lutar contra a doença. o CLDS 4G de Murça - Milhões nos poderíamos excluir! de Esperanças realizou uma cam- Sofia Borges, panha de sensibilização junto da Concluímos este objetivo com Coordenadora CLDS-4G população em geral na feira men- sucesso pois informámos, escla- Murça Milhões de Esperanças sal de Murça, para que possamos recemos, ouvimos testemunhos e abordar esta temática com todos deixámos uma palavra de apreço e junto de todos! Não escolhe idade, não escolhe classe social, escolhe-nos a nós! Estarmos informados e desmisti- ficarmos os procedimentos, ape- Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 11 de 32 CLDS-4G

Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiados pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português.

Tabuaço GINÁSTICA LABORAL N o dia 1 de outubro, o esforço físico, os forman- Curso 2 – Ação 2 - Auxi- dos divertiram-se e nem liar de Serviços Gerais II, se notou qualquer tipo de de Tabuaço, levou a cabo cansaço da parte deles. um passeio/caminhada no âmbito da UFCD 0349 – Ambiente, Segurança, No Jardim do Calvário, Higiene e Saúde no Trabalho, inseri- efetuámos alguns exercí- da no conteúdo de Ginástica Labo- cios nas máquinas que lá ral. se encontram à disposi- ção da população. Dando continuidade aos conteúdos relacionados com meio ambiente já Os objetivos da nossa trabalhados ao longo do percurso caminhada foram alcança- formativo, os formandos, acompa- dos e até superados, pois nhados pelo formador, tiveram a além dos formandos perceberem o oportunidade de conhecer melhor a quanto a atividade física nos pode vila de Tabuaço, através de uma ca- ajudar a relaxar, verificaram também minhada. o quanto a natureza é bela e que devemos preservá-la e como pode- Todos foram orientados pelo forma- mos contribuir, através de pequenas dor sobre a conduta que deveriam ações, para acabar com os proble- ter durante a caminhada, bem como mas ambientais que afetam os pe- no local de ginástica num jardim de quenos ecossistemas, pois fomos Tabuaço. conversando sobre a caça, o desma- tamento, a poluição e as queimadas Foi uma atividade prazerosa e inte- que tanto têm prejudicado a fauna e ressante, pois embora os formandos a flora de Tabuaço, de Portugal e do conheçam a vila, há sempre peque- mundo em geral. nos pormenores em que nunca ti- nham reparado. Apesar da caminhada exigir algum Bruno Gomes, Formador da A2000 Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 13 de 32 FORMAÇÃO INICIAL

Poiares - Peso da Régua LOGO QUE ENTRAMOS…. TANTAS SAÍDAS! O Curso 5 - Ação 1- Promoção da Empregabilidade, a decorrer em Poiares, teve oportunidade de visitar alguns locais da nossa região e de receber algumas visitas em sala de formação, nos meses de setembro e outubro. VISITA À PADARIA FERNANDES E sta visita de estudo surgiu no âmbito da UFCD 3837 Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho com o objetivo de explorar de forma mais real assuntos como as regras de Higiene e Segurança no Local de Trabalho. O Levi e a Joana, gerentes do estabelecimento, guia- ram-nos pela fábrica da Padaria Fernandes. Ficámos a saber de tudo um pouco, desde a receção de mercadorias, os tipos de equipamentos utilizados, a indumentária usada pelos padeiros, as regras de hi- giene e segurança que estes cumprem, entre outros assuntos. Não podemos deixar de dirigir um obrigado especial à Padaria Fernandes porque foram «5 Estrelas» connos- co… muito prestáveis, atenciosos e simpáticos! A ERGONOMIA PE- LAS “MÃOS” DA DR.ª ANA SOFIA E sta visita da fisioterapeuta à sala de formação surgiu no âmbito da UFCD 3837 – Am- biente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, como forma de explorarmos de modo mais posições adotamos que, mais tarde, ta atividade, pudemos todos conhe- nos prejudicam imenso a nível de cer-nos um pouco melhor e consci- prático e “real” o conteúdo da ergo- saúde. Maioritariamente, todos nos encializar-nos de que posições in- sentamos de forma menos correta, e corretas podem acarretar conse- nomia, presente no referencial desta por isso há que tentar mudar!!! quências negativas para o nosso futuro. unidade de formação. Ninguém me- Gostámos muito da presença da fisi- oterapeuta da A2000 na sala de Obrigada, Dr.ª Ana Sofia! lhor que a fisioterapeuta para explo- formação, pois explorámos um con- teúdo de forma diferente… Com es- rar este tema! A sessão começou por percebermos um pouco a forma como nos senta- mos numa sala de formação e que Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 14 de 32 FORMAÇÃO CONTÍNUA

Continua na página seguinte AS “TRIPAS DO algumas peças COMPUTADOR” que se encontra- vam no interior A visita do informático sur- do computador. ge no âmbito da UFCD Depois, tiveram 7846 – Informática: No- a oportunidade ções Básicas, presente no de desmontar essas mesmas referencial deste percurso formativo. peças e contac- tarem com elas. Aquando do início da UFCD, os for- dade na visualização dos componen- mandos demonstraram interesse em Ao longo da ses- tes de um computador e mostrou-se saber como era um computador no são foram colocando algumas dúvi- bastante empenhado na concretiza- seu interior. Neste sentido, propuse- das, que o técnico esclareceu e, por ção da atividade. mos ao técnico de informática uma fim, voltaram a colocar as peças nos sessão sobre o assunto. respetivos locais de origem. Obrigada, Luís Marinheira! Inicialmente, começou por questionar O grupo demonstrou muita curiosi- os formandos acerca dos nomes de O EXERCÍCIO FÍSI- estar e saúde de cada formando. são, entre outros. CO A AJUDAR AO NOSSO BEM- O professor José Miguel iniciou a Os formandos adoraram a ativida- ESTAR! sessão com alguns exercícios de de, ficaram bastante cansados, mas educação física com o objetivo de agradecem ao Professor José Mi- E sta atividade surge no os formandos desenvolverem a guel toda a disponibilidade e paci- âmbito da UFCD 3837 – habilidade motora, assumirem a ência que teve com o grupo. Ambiente, Segurança, responsabilidade do seu próprio Higiene e Saúde no Tra- bem-estar, adquirirem comporta- Obrigada, Prof. José Miguel!! mentos e valores referentes ao balho. Com esta sessão pretendeu- ajustamento pessoal e social, de- senvolverem a habilidade de utili- se associar o desporto ao bem- zação do movimento como instru- mento de comunicação e expres- Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 15 de 32 FORMAÇÃO CONTÍNUA

Continuação A visita ao Concessionário POR VILA REAL… Agradecemos toda a atenção dispo- Irmãos Leite, surgiu no nibilizada e o acolhimento que nos âmbito da UFCD 0632 - No final fomos presenteados com foi feito por todos! Acolhimento e Encaminha- algumas ofertas, que muito agrade- mento, com o objetivo de perceber cemos, e com um café delicioso! na prática alguns conteúdos apren- didos na formação em sala, nomea- damente o processo de acolhimento e atendimento e aspetos comporta- mentais na função do atendimento. A manhã foi passada no Concessio- nário Irmãos Leite onde fomos gen- tilmente recebidos pelo Sr. Sílvio Neves, Diretor Geral, que nos falou um pouco da história desta empre- sa fundada em 1988, e que hoje conta com cerca de 60 funcionários distribuídos pelos diversos serviços, nomeadamente a venda de automó- veis novos e usados, serviço pós- venda (oficina) e Rent a Car. VIDA DE BOMBEIRO…. F omos visitar o Quartel dos em 2013) desta Corporação de oportunidade de assistir na central Bombeiros da Cruz Branca Bombeiros. de comunicação a uma situação real em Vila Real. de pedido de emergência. Vimos tudo!! Desde as camaratas à Esta visita surgiu no âmbi- enfermaria, as viaturas de emergên- Foram-nos explicados todos os pas- cia, a sala de comando, o gabinete sos, desde o momento em que o to da UFCD 0632 - Acolhimento e do comandante e até o “museu” de telefone toca até à mobilização dos recordações! meios de socorro necessários. Encaminhamento. Mas o melhor ainda estava para vir! Paixão e organização são as pala- Fomos recebidos pelo Bombeiro de vras de ordem para esta Corporação 1ª Pedro Guedes que nos mostrou Muito gentilmente foi-nos dada a de Bombeiros que já conta com 125 todas as instalações (inauguradas anos de existência! Fica o nosso agradecimento quer pela forma como nos receberam quer pela vontade incessante de aju- dar o próximo que ficou bem paten- te nesta visita! Bem-haja a todos os Bombeiros! Marisa Camilo e Isabela Lima, Formadoras Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 16 de 32 FORMAÇÃO CONTÍNUA

Poiares - Peso da Régua AO RECICLAR… VAMOS TODOS GANHAR!! O curso 5 – Ação 1 – Pro- Também se falou do objetivo princi- Para a construção dos ecopontos moção da Empregabilida- pal da reciclagem e de algumas curi- recorremos a material como o cartão de e o Curso 1 – Ação 4 – osidades no que respeita ao tempo e a algumas tintas para pintarmos os Assistente Operacional, a de degradação dos materiais. mesmos. Também não nos faltou decorrerem em Poiares, imaginação e, prova disso, foi o re- exploraram o conteúdo da recicla- Passada a teoria fomos à prática… a sultado final. gem. construção de ecopontos! Foi uma forma mais prática de traba- O desafio foi-nos lançado pela coor- Inicialmente realizámos uma pesqui- lharmos um assunto que nunca é denadora e, no âmbito das UFCD’s sa para obtermos imagens dos mate- demais explorar. Até porque é um 3837 – Ambiente, segurança, higie- riais que podemos ou não depositar assunto que respeita a todos!! ne e saúde no trabalho e 6390 – em cada ecoponto, para o caso de Limpeza e higienização dos equipa- existirem alguns distraídos, e impri- Marisa Camilo mentos e instalações da restauração, mimo-las para, posteriormente, se- Formadora os formandos realizaram algumas rem coladas no respetivo ecoponto. atividades relacionadas com o tema. Inicialmente, foi importante perce- bermos quais os conhecimentos que os formandos tinham sobre o assun- to, para que a partir daí se desenvol- vessem atividades que levassem à aquisição dos mesmos. Neste sentido, e verificando ainda algumas dúvidas por parte do grupo, analisou-se um PowerPoint com o intuito de os formandos conhecerem os tipos de ecopontos existentes, bem como os materiais que devemos ou não colocar em cada um deles. Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 17 de 32 FORMAÇÃO INICIAL/ CONTÍNUA

Armamar UM PASSEIO POR LAMEGO N o dia 15 de outubro fize- via toda uma área distante perten- que se estava a realizar um casa- mos uma visita à cidade cente à região do Douro e do Varo- mento e um batizado. Como estáva- de Lamego, previamente sa. mos impedidos de visitar a Igreja, agendada com a equipa contemplámos a paisagem, as está- formativa da Associação 2000 de Agradecemos à senhora, que era a tuas dos Reis que passaram por La- Apoio ao Desenvolvimento em con- guia responsável não só pelo atendi- mego e a famosa escadaria sonância com os formandos do Cur- mento como também pela explicação (aproveitámos para tirar muitas foto- so 3 – Ação 1 – Assistente Familiar do historial do respetivo monumen- grafias). de Apoio à Comunidade, de Arma- to, e descemos a rua para irmos al- mar. moçar. Visitámos ainda a Cisterna A visita à cidade de Lamego e aos (localizada no Bairro do Castelo, no seus monumentos emblemáticos foi Estava um lindo dia de sol, apesar interior do reduto muralhado que encarada de forma interessante e de no início do dia estar frio. Saímos protegia a cidade) e, pelo que desco- didática. Valeu a pena e por esse de Armamar por volta das 9.30 h e brimos, é justamente considerada motivo agradecemos à A2000 por chegámos a Lamego às 10.15 h. uma das mais notáveis cisternas ur- nos ter proporcionado esta visita e banas do período medieval. Aqui agradecemos também à formadora O primeiro monumento visitado foi o vimos um esqueleto de uma pessoa Sofia Barros, que foi a impulsionado- Castelo. À entrada estava a guia que, que viveu justamente nessa época. ra desta situação, bem como à coor- resumidamente, nos informou da No entanto, como o tempo urgia, denadora do nosso curso, a Drª. La- história do monumento, desde a sua não tivemos oportunidade de explo- ra, por nos dar a permissão. origem até à atualidade. Explicou- rar pormenorizadamente este monu- nos desde a sua inicial edificação mento. O nosso muito obrigado em nome pelos Mouros e dos restauros que de todos os formandos! têm vindo a ser feitos até ao presen- Em seguida, e rapidamente, fomos te momento e, por fim, convidou-nos almoçar. Felizmente ainda havia co- O formando, Manuel Cid a visitar o emblemático monumento. mida ao gosto de todos tanto em Curso 3 – Ação 1 – Assistente Porém, só nos foi permitido visitar quantidade como qualidade e preço, Familiar e de Apoio à Comunidade algumas partes, como por exemplo a que era acessível a todos nós! masmorra e a parte onde estava uma janela, de onde se avistava uma des- Chegaram as 14 horas, partimos em lumbrante paisagem sobre Lamego e visita à Nossa Senhora dos Remédios e, quando lá chegámos, demos conta Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 18 de 32 FORMAÇÃO INICIAL

Armamar MAS QUE GRANDE ANIMAÇÃO! D urante o último mês, nós, os formandos do Curso 2 ches, para o qual dividimos o grande – Auxiliar de Serviços Ge- grupo em dois, inventámos uma his- tória e, de seguida, criámos as per- rais, a decorrer em Arma- sonagens da mesma. Um grupo ba- mar, continuámos com as aprendiza- seou-se em algumas histórias infantis gens sobre os cuidados humanos e recriou personagens das mesmas, básicos – higiene e apresentação mas fez a sua própria história. O ou- pessoal. Para o sucesso da aprendi- tro grupo criou a história com con- zagem e para esta ser mais divertida, versas do dia-a-dia. Adorámos esta fizemos vários jogos pedagógicos atividade pois, para além de colocar- sobre o tema da higiene oral. Nestas mos em prática a nossa criatividade de sombras. Aproveitámos o tema Halloween e estamos a criar uma sessões descobrimos que as doenças e imaginação, também estivemos a pequena dramatização do mesmo. Daremos mais novidades na próxima orais, como a cárie dentária e as do- praticar costura. edição! Até lá, mãos à obra!! enças periodontais, são um sério Temos ainda aprendido algumas téc- Formandos do Curso 2 – Ação problema de saúde pública, uma vez nicas de pintura, desenho e modela- 1 – Auxiliar de Serviços Gerais II que afetam grande parte da popula- gem, o que será importante, pois ção e influenciam os seus níveis de algumas de nós iremos colocar em Raquel Santos, saúde, bem-estar e qualidade de vi- prática o que estamos a aprender, Formadora da. umas com os filhos, outras na FPCT. Mas onde nos temos divertido é nas A última atividade que fizemos nesta sessões de Técnicas de Animação! UFCD está relacionada com o teatro Adorámos fazer o teatro de fanto- MAIS UM MÊS PASSADO E NOVAS APRENDIZAGENS ADQUIRIDAS de alimentos, com duas caminha- das e muitas aprendizagens so- N a UFCD 0350 – Co- bre a roda dos alimentos, o sis- municação interpes- tema digestivo e a nutrição em soal – comunicação determinadas doenças. assertiva, falámos sobre os diferentes Têm sido dias fantásticos, reche- tipos de comunicação e temos ados de aprendizagem, mas tam- visto quais os que melhor se bém muita diversão! adequam a nós. Uns são asserti- vos, outros manipulativos, há Formandos do Curso ainda os agressivos e também os – Assistente Familiar e de passivos, e tem sido engraçado Apoio à Comunidade descobrir um bocadinho mais da Raquel Santos, nossa personalidade. Pesquisá- Formadora mos também os bloqueios exis- tentes na comunicação e diverti- mo-nos com o jogo da “mensagem avariada”. Assinalámos a semana da ali- mentação saudável, na UF- CD3525 – Dietética e confeção Estes cursos decorrem ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e são financiados pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 19 de 32 FORMAÇÃO INICIAL

Poiares - Peso da Régua UM DIA DIFERENTE: CINEMA Nos dias 27, 28 e 29 de se- quiseram pipocas, nachos e refrige- chegou a hora do almoço, mais um tembro, os formandos das rantes fomo-nos aproximando da momento de euforia, (a escolha do ações 4, 8 e 10 do Curso entrada. O cinema estava reservado restaurante), sendo que a maioria Assistente Operacional, a apenas para nós, por isso não tive- dos formandos (e formadores) dei- decorrer em Poiares, deslo- mos de enfrentar as comuns filas xou-se levar pela tentação do fast- caram-se ao Nosso Shopping, em intermináveis nem para entrar, nem food, até porque para muitos tam- Vila Real, com o intuito de assistirem para comprar os petiscos com que bém seria uma oportunidade de ex- ao filme “A Volta ao Mundo em 80 tanto gostámos de acompanhar a perimentar esse tipo de refeição ou Dias” nos cinemas NOS. Esta ativida- visualização do filme. usufruir de um momento diferente de teve os seguintes objetivos: parti- do habitual. cipar ativamente num grupo; conhe- Entrámos na sala e os formandos cer os valores e as regras de um gru- escolheram os lugares que achavam Vivemos um dia muito entusiasman- po; retirar dos discursos ouvidos as mais adequados para eles, mantendo te, cheio de risadas, conversas, diver- ideias essenciais; reconhecer a diver- sempre as necessárias e exigidas são e muita emoção. sidade de linguagens utilizadas na medidas de distanciamento. comunicação humana; e reconhecer A aprendizagem, para ser plenamen- o cinema como meio de comunicação Depois do cinema, passeámos um te alcançada, necessita, muitas vezes, social. pouco mais pelo shopping e pude- de acontecer fora da rotina do dia-a- mos visitar algumas lojas. Quando dia da sala de formação. O encontro foi, como habitualmente, Bruno Gomes, em Poiares, de onde saímos nas car- Formador da A2000 rinhas da A2000 em direção ao Nos- so Shopping, com muita animação e cantorias apoiadas pelo som da rá- dio. Para alguns iria ser a primeira ida ao cinema, e isso refletia-se num brilhozinho nos olhos, mais especial do que nos outros dias. A sessão era às 11h e chegámos às Curso Assistente Operacional – Ação 10 10h15. Não tínhamos pressa porque os bilhetes e a sala estavam garanti- dos, porém, como alguns formandos Curso Assistente Operacional – Ação 8 Curso Assistente Operacional – Ação 4 Este curso decorre ao abrigo do POISE – Tipologia 3.01 e é financiados pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 20 de 32 FORMAÇÃO INICIAL

Parceiros Outros apoios / parceiros Página 21 de 32 VIVER SEM IDADE Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021

Espaços de Convívio “LOGO QUE OUTUBRO VENHA, PROCURA A LENHA!” Diz o ditado, mas o S. Pedro Word, sobre a lenda de Santa Marta dicação, de mercearia, etc…). foi amigo e concedeu-nos de Penaguião. mais um mês de sol antes E agora que o frio está a chegar é de de entrarmos no tempo do As atividades com os clientes mais relembrar que é dentro de nós que frio e da chuva. Assim, foram várias dependentes continuaram nos domi- faz o bom ou mau tempo, porque as atividades feitas ao ar livre, desde cílios, onde realizámos atividades de cada dia tem a sua própria beleza! jogos tradicionais a jogos mais ela- estimulação cognitiva no tablet para Sorria para a vida que ela também borados de cultura geral, sendo que melhorar a memória, atenção e per- sorrirá para si! tudo era desculpa para aproveitar- ceção. mos os últimos raios de sol quenti- Joana Alves, nhos. Dedicámos também o mês a De referir também que a A2000 Técnica da A2000 estimular a imaginação e criativida- continua com o programa MAREES de, bem como a linguagem oral e (Medida de Apoio ao Reforço de escrita dos nossos clientes, dando Emergência de Equipa- palavras-chave para criar histórias mentos Sociais), que, em que geraram muitas gargalhadas. E articulação com as respe- como com tempo e paciência tudo tivas Juntas de Freguesia, se consegue, tivemos ainda tempo pretende, através da con- para ver um filme nos óculos de rea- tratação de jovens locais, lidade virtual e escrever textos no dar apoio aos idosos no que estes considerem ne- cessário (aquisição de me- Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 22 de 32 VIVER SEM IDADE

 Santa Marta de Penaguião;  Peso da Régua;  Mondim de Basto;  Mesão Frio  Santa Marta de Penaguião  Peso da Régua  Mesão Frio  Mondim de Basto  Vila Real  Murça VViviveer reeAApprerennddeer r| |EEddiçiçããoo116612| |maabrrçilo22002211 PPáággiinnaa 2233 ddee 3322 VIVER SIEPMI IDADE

CAARPD DE REGRESSO À PISCINA COBERTA! D ois anos depois, os clientes do CAARPD regressaram às sa. nária, como os clientes descrevem. atividades aquáticas na pis- \"Ao longo do mês de outubro, conti- cina coberta em Santa Mar- Outra atividade que também divertiu nuámos a praticar várias modalidades ta de Penaguião. muito os clientes foi a \"Fotografia desportivas, como o boccia, da qual com Folhas\", uma iniciativa de boas- gostamos imenso, o voleibol e o bad- Depois de algum tempo sem fazer vindas ao outono que apelou à cria- minton, com recurso a um balão para esta atividade, foi com alegria que tividade de todos. \"Para darmos as ser mais fácil para nós habituarmo- todos viveram este regresso. boas-vindas a uma nova estação do nos à prática destas modalidades e \"Durante o mês de outubro, realizá- ano, o outono, demos asas à nossa jogarmos cada vez melhor. Como ti- mos bastantes atividades mas a que criatividade e usámos as folhas caídas vemos vários dias com um tempo mais nos marcou foi o regresso à pis- das árvores para desenharmos um agradável, fomos várias vezes passe- cina coberta. Estivemos praticamente guarda-chuva e uma bicicleta no ar à nossa horta e pomar e, além das dois anos sem ir à piscina, que era e chão. Depois de acabados os dese- habituais atividades de cada mês, é uma das atividades que mais adora- nhos, tirámos várias fotografias espe- como a culinária, reiki, dança, karaoke mos, e foi por isso com grande felici- taculares, em que até parecia que e cinema, ainda construímos, com a dade que pudemos voltar a Santa alguns de nós, em certas posições ajuda dos nossos técnicos, um «caça- Marta de Penaguião para nos divertir- junto aos desenhos, estavam mesmo sonhos» e uns sapatos, onde pude- mos com esta atividade. Esperamos a segurar num guarda-chuva ou a mos aprender como apertar cordões que, a partir de agora, nunca mais andar de bicicleta. Tirámos realmente e treinar isso, para nos tornarmos tenhamos de esperar tanto tempo fotos muito bonitas e não podíamos cada vez mais autónomos\", disseram para desfrutar desta atividade\", con- ter feito atividade melhor para dar as os clientes, já a aguardar pelas ativi- fessaram, a propósito de um regres- boas-vindas a mais uma estação do dades do mês que vem. so que só agora se tornou possível ano\", referiram os clientes do CA- ARPD. Gonçalo Novais, por força da melhoria da situação O que também não ficou de parte Técnico da A2000 pandémica que o nosso país atraves- foram as atividades físicas ou a culi- Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 24 de 32 CAARPD

CAARPD SENSIBILIZOU PARA A IMPORTÂNCIA DE N o início do mês de outu- RECICLAR NA SEDE DA A2000 bro, os clientes do CA- ARPD realizaram uma ini- o nosso planeta já sente por força ciativa de apelo à recicla- dos problemas ambientais que vive- gem pelos vários gabinetes e espa- mos. O objetivo é relembrar a todos ços da sede da A2000, em Poiares- a urgência de dar o nosso melhor Peso da Régua. em prol da proteção do nosso ambi- ente e sermos \"a mudança que dese- Acompanhados dos técnicos, os nos- jamos ver no Mundo\", como referia sos clientes distribuíram por cada Mahatma Gandhi numa das suas espaço os caixotes onde se fará a mais célebres declarações. separação do lixo, numa iniciativa Juntemo-nos todos nesta missão do que partiu deles não só para sensibi- CAARPD, porque proteger o nosso lizar para os problemas ambientais, planeta é uma missão de todos nós! como para facilitar o trabalho de re- colha às funcionárias da limpeza. No Gonçalo Novais, âmbito desta iniciativa, foram distri- Técnico da A2000 buídos panfletos alusivos à iniciativa, que explicam onde se podem encon- trar os ecopontos e de que forma se deve proceder à separação do lixo, tendo em conta as cores dos conten- tores. A partir de uma pesquisa efetuada por clientes e técnicos, foram desco- bertos alguns factos alusivos às enormes consequências negativas que os problemas ambientais podem trazer à nossa qualidade de vida. Dessa forma, redigiu-se uma lista desses factos e, em cada sala ou ga- binete, os clientes do CAARPD leram para todos os presentes algumas das gravíssimas consequências que Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 25 de 32 CAARPD

IPI A GRATUITIDADE DAS CRECHES! L onge vai o tempo em que as mães abdicavam do em- prego para tomar conta dos filhos ou em que os avós ficavam com os netos. Atual- mente, as creches assumem um pa- pel importante de apoio aos pais. A entrada na creche é sem dúvida um grande desafio para os pais e uma nova descoberta para os pe- quenos. São nelas que as primeiras aventu- ras se desenrolam, os primeiros amigos aparecem e se desenvolvem inúmeras competências. Como sabemos, a nossa sociedade Fórmula para cálculo rendimento per familiar (até 6.143,34 euros por enfrenta um grande desafio de sus- capita: ano) terão também creche gratuita a tentabilidade demográfica, visto que partir de setembro de 2021. existe elevada taxa de envelheci- RC=RAF/12-D A par da lei anterior, este alarga- mento e baixa taxa de natalidade. É mento é aplicado à frequência de com base nestes indicadores que o n Creches, Creche Familiar, com o de- Governo tem delineado estratégias vido acordo de cooperação, e igual- de reforço e acesso a serviços e sendo: mente às amas do Instituto da Se- equipamentos sociais. gurança Social, I. P. . RC= Rendimento per capita mensal A entrada em vigor desta medida é Você sabia que a frequência da cre- o início de setembro de 2021, pelo che é gratuita? RAF= Rendimento do agregado fa- que as instituições que cobraram a miliar (anual ou anualizado) comparticipação de setembro, terão Pois é! De acordo com a Lei de Ba- de a devolver às famílias. ses do Sistema da Segurança Social, D= Despesas mensais fixas O Governo assume assim a compen- instituíram-se diversas medidas de sação financeira às instituições, pa- apoio à natalidade, sendo uma de- n= Número de elementos do agre- gando o valor das comparticipações las a gratuitidade das creches para gado familiar relativas a estes dois escalões. todas as crianças cujos rendimentos se enquadrem nos escalões mais O Orçamento de Estado 2020, Vanessa Rualde, baixos da comparticipação familiar. aprovou no seu nº 1 do artigo 146º Técnica da IPI que a creche é gratuita a todas as O que é a comparticipação familiar? crianças que pertençam ao 1º esca- IPI É o valor pago pela utilização do lão de rendimentos da comparticipa- serviço, determinado em função da ção e pelo 2º escalão, a partir do percentagem definida para cada segundo filho. resposta social, a aplicar sobre o rendimento per capita do agregado Contudo, o atual Governo, como familiar. forma de potenciar o aumento da taxa de natalidade, definiu o alarga- Tendo em conta o rendimento per mento da gratuitidade das creches capita mensal, o agregado familiar é (Portaria nº 199/2021, de 21 de posicionado num dos seis escalões. setembro). Assim, as crianças cujo agregado familiar pertença ao 2º escalão de rendimentos da comparticipação Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 26 de 32

DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 27 de 32 DOADOR DO MÊS

DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 28 de 32 DOADOR DO MÊS

DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 29 de 32 DOADOR DO MÊS

DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 30 de 32 DOADOR DO MÊS

DOADOR DO MÊS Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Página 31 de 32 DOADOR DO MÊS

DOADORES DO MÊS www.a2000.pt [email protected] Viver e Aprender | Edição 168 | outubro 2021 Rua S. João Bosco, Nº478 5050-346 Poiares - Peso da Régua Telefone: 254 822 046


Like this book? You can publish your book online for free in a few minutes!
Create your own flipbook