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Caderno Institucional - final

Published by confederal, 2015-09-30 09:20:26

Description: Caderno Institucional - final

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A Eletrobras Termonuclear S.A. - Eletronuclear é uma sociedade anônima de economia mista, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S. A. – Eletrobras e vinculadaao Ministério de Minas e Energia. Sua sede administrativa se encontra na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

A EletrobrasEletronuclear Única empresa no Brasil a produzir eletricidade a partir de fonte nuclear, a Eletrobras Eletronuclear foi criada em 1997 para consolidar o domínio desta importante tecnologia pelo país. Capaz de construir e operar usinas termonucleares, a empresa conta com duas unidades em funcionamento e outra em construção na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), situada no município de Angra dos Reis (RJ). Os potentes geradores das usinas Angra 1 (640 MW) e Angra 2 (1.350 MW) produzem aproximadamente 3% de toda a energia elétrica consumida no Brasil. Este percentual será ainda mais expressivo quando Angra 3 (1.405 MW), a terceira usina da Central Nuclear, estiver concluída.

A matriz elétrica brasileira O Brasil tem um dos maiores potenciais de geração Sala de controle Angra 2 hidroelétrica do mundo, o que lhe garante uma matriz elétrica entre as mais limpas do planeta. Por conta de suas dimensões continentais, o país mantém um sistema de transmissão interligado, que abrange quase todo o território nacional, capaz de aproveitar a sinergia entre as diversas fontes de geração. No entanto, para garantir a segurança doabastecimento, o Brasil não pode depender de apenas uma fonte de geração de eletricidade. É importante diversificar a matriz do sistema elétrico, explorando outras fontes, incluindo a nuclear. O Brasil tem a sétima maior reserva de urânio do mundo, com apenas um terço do território pesquisado, é um dospoucos países a deter a tecnologia de todas as etapas do ciclo do combustível nuclear. Geração de energia por fonte – participação (%)A participação de fontes térmicas - como a nuclear, o gás natural e o carvão - temaumentado para dar mais confiabilidade ao sistema elétrico por garantir a produção de energia mais próximo dos grandes centros consumidores. Hidráulica* = 76,8 Biomassa*** = 6,8 Derivados de Petróleo** = 3,3 Eólica = 0,9 Gás Natural = 7,9 Nuclear = 2,7 Carvão e derivados = 1,6 fonte: Balanço Energético * - inclui autoprodução Nacional (BEN) 2013 ** - derivados de pretóleo: óleo diesel e óleo combustível (ano base 2012). *** - biomassa: lenha, bagaço de cana e lixívia Elaboração EPE

O Plano Nacional de Energia 2030, que subsidia o governo na formulação de sua estratégia para a expansão da oferta de energia a longo prazo, prevê a possibilidade da construção de novas centrais nucleares nas regiões Nordeste e Sudeste. Almirante Álvaro AlbertoEnergia nuclear no Brasil O interesse do governo brasileiro pela tecnologia nuclear no Brasil surgiu nos anos 1950 com os trabalhos pioneiros do almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, que culminaram com a criação do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), em 1951, e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), em 1956. A decisão de construir uma usina termonuclear no Brasil aconteceu em 1969, e as obras de Angra 1 - de tecnologia norte-americana - começaram em 1972. A unidade entrou em operação comercial em 1985. Em junho de 1975, foi assinado o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, que previa a construção de oito usinas nucleares no país. Destas, foram construídas duas: Angra 2, que começou a operar em 2001, e Angra 3, que está em construção e começará a operar nos próximos anos. No entanto, o Brasil tem um amplo programa de uso da energia nuclear para fins pacíficos, que vai muito além da operação das usinas. Cerca de 3 mil instalações funcionam utilizando fontes radioativas com inúmeras aplicações em áreas como medicina, agricultura e indústria.

Angra 1 Angra 1 em dois momentos: de um canteiro de obras, no início dos anos 1970, a recordista de produção nos dias de hoje. internaciWesti Produção x AnoGeração bruta Fator de disponibilidade x Ano Fator de disponibilidade (em milhões de MWh) (em porcentagem) 5 100 4,5 90 4 80 3,5 70 3 60 2,5 50 2 40 1,5 30 1 20 0,5 10O fator de disponibilidade representao tempo que a usina esteve disponível para gerar 100% de sua capacidade. 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Linha do tempo oiitnotuersninnaaucBsicWorlenaneasueasirqclltqluipeenuiaaApgerrlhaaeepmosmrfueeoeamsvnrenênthvsoaeoeasccnledooarcensnetseAsaictcnoncrnaiungoomçrcnlaãooaraog1lr.c.idêaonerecdioa priBmraeisrial duescinidaencuonclsetarru.ir sua contragteurFaaalEçtpãlpÉoeaoertrr,rleeaoaoasTlnasmclaieuaezrmAAnicnaAeAnélcctdpuçeninoioisaaaanasggpnmtinlrrarnraetdopadaeeaulaoataocddgA11reérraopeumbcneaUascroraaMddciiaeaafsmnttmporauxiEdroeiancdmrncltesarcerditeoaaeãmaçooeidetnsor4aosnrnbdraeeGfiQcsdg.oAea6iseadãieAzcevenutrunt5poiE5oairaroeernut4Faegaan.udozip3DdduCgcnc.lerrd,eç94maelararrraearnocãero85reiarnpgoataveaeo1esr.do7c5iaaimeou1monzrroocap6ocMsrséaatrépacsir1eteMCdvd1cioleMrasesWOrcvis0oeéeiecsumeadrmrtlusibisn0omWamediçabhcnãvdaarrerm%oãeoadsaoocaaedrdrphntavnojoepcmsúeaaCiaAdirdatmitsngoNodddnotaae,edueneeriiadeoeelleuccelelaíBNgprms.éduudiuiraAAAca.rergoatpcueatzltaodedrrnnnetedioiiac.laiAnê,ovdirnig3ragcglrtmnalestoonio.ri.trmrsez.avçacaias..gd.arãior.era1e2ç1doan...ãa,t1oe., obrcaosnNdcoeorrAbrênenrgtcroiaaO1e.dienbirceiacht vence 1968 1970 1972 1975 1976 1978 1981 1982 1984 1985 1986 1989 1994 1997 2001 2004 2007 2009 2010 2011 2012 2013 dsOeãobÉcOUorirabnmenEsrtaCnieabddlneriAOsuaezrrednosdgabAntemiegdríanavlroaAipagseNctoinlreidd1unadngpearcgaecr3rlsAaeeici.ausmean1ã3bsr0Agoeien(0rinCriaaa%ngonu.2ireccdtansaoieaã1)rrdopirppzeaoaaiagnstrrçaê.aiaãcnmoisocaeepiddraneaao.trsCopa.orermcaoidmsasãeprorcoNiavalmicsioeornnitaaeml. deente. A primeira usina nuclear brasileira entrou em operação comercial em 1985 e conta com ennodpeoAerecCpngroBenaiagnnarPeírçases,anlãsa,tproirdg1cnrluuioobpeoaçndanaeã,NucsrtfcoeremaoznedidrcmonnaeeieotdncNaarqnooeauourancc4rdtarlitdo.eioet2dserrn6deeiasoz3atedEaeAa.m0ngeçneo4eãefegrdio0rontagrurotadMçinoaaãnee1.sWo.o2cn0ivdmhoa3e.0seSunu(PdtsoNiensEates2.0n3u0c)leparreevsê um reator de água pressurizada (PWR), o mais utilizado no mundo. Com 640 megawatts (MW) de potência, Angra 1 pode gerar energia equivalente ao consumo de uma cidade com 2,1 milhões de habitantes por um ano. Considerando-se o consumo médio do estado do Rio de Janeiro (2.586 kWh/hab/ano), a usina atendeu cerca de 2 milhões de habitantes em 2011 (aproximadamente 11,68% do consumo de eletricidade do estado do Rio). A unidade foi adquirida da empresa americana Westinghouse e não previa transferência de tecnologia por parte dos fornecedores. Nos primeiros anos de sua operação, Angra 1 enfrentou problemas com alguns equipamentos que prejudicaram o funcionamento da usina. Essas questões foram sanadas em meados da década de 1990, fazendo com que a unidade passasse a ter desempenho de ponta. Em 2010, a usina bateu recorde de produção, fato que se repetiu novamente em 2011 e 2012. Já em 2013, Angra 1 produziu quase 4 milhões de MWh, o resultado só não foi melhor porque a usina ficou desligada por quase dois meses para realização dos serviços de substituição da tampa do reator – fator essencial para extensão da sua vida útil. A experiência acumulada pela Eletrobras Eletronuclear em todos esses anos de operação comercial, com indicadores de eficiência que superam o de muitas usinas similares, permite que a empresa tenha, hoje, a capacidade de realizar um programa contínuo de melhoria tecnológica e incorporar os mais recentes avanços da indústria nuclear que poderãopermitir a extensão da vida útil de Angra 1 por mais algumas décadas.

Sala de controle Angra 2 OGeração bruta Produção x Ano Fator de disponibilidade x Ano Fator de disponibilidade (em milhões de MWh) (em porcentagem) 11 100 10 90 9 80 8 70 7 60 6 50 5 40 4 30 3 20 2 10 1 O fator de disponibilidade representa o tempo que a usina esteve disponível para gerar 100% de sua capacidade. 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

oitonsãuucsoBliOrednbaaersarsisalaspecnadeurlAeclaelreeAaaanmcrdgaeoarssnna.seh2tarmuasçsoslãioonadneamciaocnoral.doLinha do tempo sãoOibnrtaesrrdoemApindgrasa.3 rdeeetnfFoaeuBsursrsrmgEiEaãillanAsneoaeitda,tlatseradrcAencoomoodtnnonnfoaagDmrurudemcaecrcalolpodnaaeie2ttanctairesaiaeNrtrrtovcrurnaéenortcouilrcarcmsçeiAraeoeisãmnnt.enanoeddttadrenrmdotaaafae,ootodoN.apreAuuenncapWrllGegoaaecurrrpçiltataiariãdremr3o.reTardcrneaaotazodmedereCceinalt.er.1975 1976 1981 1983 1986 1995 1997 2000 2001 2007 2009 2011 2012OsbãroasindieciAadngars.a 2 Como tem o maior conjunto turbogerador do conAstuPnrrslioCeuanoçapnlaniãaoszíodotsa,erNbdtdaueedeacçnuivqlãieoaeurocsnisagtidtanulraeaoa,çodAc2ãeNªaonooEogrippAmrnmdtraeean1eeoolrrlsg02,dahgetrnitreo6uacorarezoevti2o2mnaoniAdmbt0slmdruna3amehroutagac0aõcsters1iâ(edaaar0snPnrn.aei2dao9cdNcdaOese8osaEScaabtrppr9nãriul2.irddMoutaedn8m0eoaicsie3gn4locdWsdnueeod40taniues)hlteac.eiiçpv.iragrpMndãaeAiaregsaoapre.dneWmdoavgahreeçrsêm..i.raãeao3é,Hemisfério Sul, Angra 2 contribui para que os reservatórios de água das hidroelétricas sejam mantidos em níveis que não comprometam o fornecimento de eletricidade da região Sudeste. A segunda usina nuclear brasileira começou a operar comercialmente em 2001. Com potência de 1.350 megawatts (MW), Angra 2, sozinha, poderia atender ao consumo de duas cidades do porte de Fortaleza e Porto Alegre, por aproximadamente um ano. Considerando-se o consumo médio do estado do Rio (2.586 kWh/hab/ano), Angra 2 atendeu cerca de 4,1 milhões de habitantes em 2011 (aproximadamente 24,63% do consumo de eletricidade do estado do Rio). A usina conta com um reator de água pressurizada (PWR) de tecnologia alemã da Siemens/ KWU (hoje Areva NP), fruto de acordo nuclear entre Brasil e Alemanha, assinado em 1975. Angra 2 começou a ser construída em 1976, mas teve o ritmo das obras desacelerado a partir de 1983, devido à crise econômica que assolava o país naquele momento. As obras da unidade foram retomadas no final de 1994 e concluídas em 2000. A performance da usina tem sido exemplar desde o início. No final de 2000 e no início de 2001, sua entrada em operação permitiu economizar água dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, amenizando as consequências do racionamento de energia vivido pelo país na época, especialmente na região Sudeste, maior centro de consumo brasileiro. Em 2011, a unidade bateu seu recorde de geração, alcançando a marca de 10,99 milhões de megawatts-hora (MWh). Em 2012 a usina obteve sua segunda melhor marca de produção de energia, com 10,6 milhões de MWh, ficando na 18ª posição entre as mais produtivas do planeta. Em 2013, Angra 2 bateu recorde de produção em ano com parada para reabastecimento, atingindo a marca de 10.692.555,33 Mwh de energia.

Central NuclearAlmirante Álvaro Alberto Angra 3

Angra 2 Angra 1 Angra 1: 640 MW – reator à água pressurizada (PWR) – Westinghouse Angra 2: 1.350 MW – reator à água pressurizada (PWR) – Siemens/KWU Angra 3: 1.405 MW – reator à água pressurizada (PWR) – Siemens/KWU

Muita energia concentrada nos reatores da Central Nuclear Energia Energia Energia Uma pastilha de urânio enriquecido consumida em produzida pelas produzida pelas como esta, usada nas usinas de Angra, todo estado do usinas Angra 1 e pesa cerca de 8g, dos quais apenas 0,3g Rio de Janeiro usinas Angra são combustível de fato (urânio 235). durante 1 ano. 2 juntas durante 1, 2 e 3 juntas Apesar de parecer pouco, cada pastilha destas tem um potencial energético muito100% 1 ano. durante grande, equivalente a aproximadamente 550 mil de litros de óleo diesel. 50% 1 ano*. * Quando Angra 3 estiver em operação. Belo Horizonte A praia de Itaorna, em Angra dos Reis, foi escolhida para 350 Km abrigar a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto por oferecer água de refrigeração em abundância, facilidadeSão Paulo Rio de Janeiro 220 Km Angra dos 130 Km para o transporte e a montagem de equipamentos pesados. Além disso, o local está próximo dos principais Reis centros consumidores do país, o que evitou a construção de longos e dispendiosos sistemas de transmissão.

• Não contribui para o efeito estufa; Vantagens da energia nuclear • Não polui o ar com enxofre, nitrogênio, material particulado etc; • Utiliza pequenas áreas de terreno: a Central Nuclear de Angra ocupa apenas 3,5 km2; • O funcionamento das usinas nucleares não depende de chuvas, ventos ou outros fatores climáticos; • Tem pouco ou quase nenhum impacto sobre as formas de vida existentes em seu entorno; • Há uma grande disponibilidade de combustível. O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de urânio do mundo com apenas um terço de seu território prospectado; • É a fonte mais concentrada de geração de energia;• A quantidade de resíduos radioativos gerados é extremamente pequena e totalmente armazenada de forma adequada e segura; • A tecnologia nuclear prioriza a segurança, e há um grande intercâmbio de informações entre as operadoras de usinas em todo o mundo; • Os riscos ligados ao transporte do combustível são significativamente menores quando comparados aos do gás e do óleo das termelétricas.

2007 2008Angra 3

2009 2010 2014 Angra 3, cuja construção foi retomada em 2010, será a terceira usina da Central Nuclear de Angra dos Reis e terá potência de 1.405 megawatts (MW). Ela será capaz de gerar mais de 11 milhões de megawatts-hora (MWh) anuais, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante um ano inteiro. As obras civis, os serviços de projeto e a fabricação de componentes estão em pleno desenvolvimento. As próximas etapas construtivas estarão fortemente voltadas para a montagem eletromecânica e o comissionamento e testes de equipamentos e sistemas. Com Angra 3, a Eletrobras Eletronuclear passará a gerar o equivalente a cerca de 50% da eletricidade consumida no estado do Rio de Janeiro. A usina será similar a Angra 2, que vem apresentando excelente desempenho operacional desde a sua entrada em operação, e incorporará diversas melhorias operacionais e de segurança no projeto. Dessa forma, Angra 3 terá o estado da arte da tecnologia de usinas nucleares.

Novas centrais nuclearesCentrais nucleares ocupam pequenasáreas e podem ser construídas próximasaos grandes centros consumidores do país,evitando a construção de longos sistemasde transmissão e garantindo maiorconfiabilidade ao Sistema Elétrico Nacional.

Simulação de uma nova central nuclearconstruída próxima a um grande rio. O Plano Nacional de Energia 2030 (PNE 2030) estabeleceu que o Brasil precisará expandir a oferta de energia nuclear em, no mínimo, 4 mil megawatts (MW) até o final do período. Desse total, 2 mil MW estão previstos para o Nordeste e mais 2 mil MW, para o Sudeste. Com base nesse planejamento, a Eletrobras Eletronuclear já deu início aos estudos para subsidiar a seleção de locais candidatos para abrigar as futuras centrais nucleares . Já que o documento aponta o Nordeste como prioridade na construção das novas usinas, a empresa começou sua prospecção por essa região. Inicialmente, o foco foi colocado na região compreendida pelo litoral entre Recife e Salvador, os dois maiores centros de carga do Nordeste, e o vale dos grandes rios que desembocam na costa. Os estudos foram estendidos para a região Sudeste e, posteriormente, para todo o território nacional. Esse trabalho foi consolidado no Atlas do Potencial Nuclear Brasileiro, documento que identifica 40 áreas que reunem as condições necessárias para a instalação de novas centrais nucleares no país.

Usinas nucleares são complexas, mas não oferecem risco se operadas com a necessária segurança. É o que acontece com as usinas de Angra. O princípio número 1 da Política deGestão Integrada da Segurança considera que “a segurança nuclear é prioritária e precede a produtividade e a economia, não devendo nunca ser comprometida por qualquer razão.” A empresa se orgulha de ter uma cultura de segurança alinhada com os princípios que norteiam a sua Política de Segurança e busca continuamente divulgá-la entre seus colaboradores. Em mais de 30 anos de geração nuclear, nunca houve, nas usinas de Angra, um acidente ou evento que colocasse em risco os trabalhadores da Eletronuclear, a população ou o meio ambiente. Segurança Meio ambiente A energia nuclear é, hoje, a forma de geração de eletricidade em larga escala que menos causa impacto ao meio ambiente. Usinas nucleares como as de Angra ocupam áreas relativamente pequenas e não liberam gases que provocam aquecimento da atmosfera. Além disso, todos os seus resíduos radioativos são mantidos em instalações sob monitoração permanente.

Resíduos Substâncias de baixa e média radioatividade, resultantes da geração de energia nuclear pelas usinas de Angra, são armazenadas em depósitos intermediários na própria Central Nuclear até que a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) construa um repositório definitivo. Nessas categorias, estão incluídos materiais de limpeza, roupas, sapatilhas e luvas, impurezas e filtros, entre outros itens. As substâncias de alta radioatividade - basicamente, o combustível nuclear usado nos reatores - ficam armazenadas dentro das próprias usinas. O material é devidamente blindado e resfriado, podendo ser reaproveitado no futuro para gerar mais energia, como já acontece em outros países.

Os invejáveis indicadores de desempenho das usinas de Treinamento Angra têm relação direta com a capacitação técnica doscolaboradores da Eletrobras Eletronuclear. Um moderno centro de treinamento instalado em Mambucaba, no município de Paraty, conta com locais apropriados para o ensino teórico eprático de tarefas de manutenção, incluindo um simulador que reproduz a sala de controle de Angra 2. Além dos operadores desta unidade, profissionais de usinas estrangeiras também são treinados neste centro que, nos próximos anos, contarácom dois novos simuladores, reproduzindo as salas de controle de Angra 1 e Angra 3. Responsabilidade social A Eletrobras Eletronuclear, como empresa consciente de sua responsabilidade social, investe em saneamento básico, saúde, educação, conservação de estradas,restauração do patrimônio histórico, aparelhamento dos órgãos de segurança (Defesa Civil, Corpo de Bombeirose polícias) nos municípios de sua área de influência, que inclui Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro.

Plano deemergência Usinas nucleares como as de Angra 1 e Angra 2 foram projetadas e construídas para oferecer um alto grau de proteção. Porém, instalações industriais (como usinas e terminais de petróleo), comerciais (como shopping centers, supermercados e postos de gasolina) e até mesmo residenciais (como condomínios) precisam ter um planejamento para situações de emergência. O plano de emergência da Central Nuclear é uma medida adicional de segurança e tem caráter preventivo. Ou seja, no caso de uma emergência, as medidas previstas são executadas antes que a população seja colocada em risco ou que ocorra qualquer comprometimento do meio ambiente. Ele é fiscalizado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), responsável pelo licenciamento de instalações nucleares no Brasil, e é coordenado pelo Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron) e a Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro. Diversas organizações, incluindo a Eletronuclear, trabalham em conjunto e realizam exercícios periódicos que simulam situações de emergência exatamente para que se possa aprimorar continuamente o plano.

Você pode conhecer mais sobre a Eletrobras Eletronuclear visitando nosso centro de informações, situado no quilômetro 522 da Rodovia Rio-Santos, junto à CentralNuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). Visitas guiadas podem ser agendadas pelos telefones (24) 3362-9063 e (24) 3362-9770, o fax (24) 3362-1060 ou ainda pelo e-mail [email protected]. SEDE Rua da Candelária, 65 – Centro – CEP: 20091-906 Tel: (21) 2588-7000 – Fax: (21) 2588-7200 CENTRAL NUCLEAR ALMIRANTE ÁLVARO ALBERTO BR-101 Sul – Rodovia Governador Mário Covas, km 517 (Rio-Santos) – Itaorna 4° Dist. de Angra dos Reis – Rio de Janeiro – CEP: 23948-000 Tel: (24) 3362-9000 – Fax:(24) 3362-9090 ESCRITÓRIO DE BRASÍLIA Ed. Via Capital, 15 andar, salas 1505/08 – CEP: 70041-906 Tel/Fax: (61) 3328-0555 ESCRITÓRIO NO RECIFE Rua Agenor Lopes, 25, sala 503 – Empresarial Itamaraty Boa Viagem – Recife – Pernambuco – CEP: 51021-110 Tel/Fax: (81) 3326-5443 ESPAÇOS CULTURAIS Angra dos Reis Convento de Nossa Senhora do Carmo - Pça. Gen. Osório, s/no Pça. Frei Tito Brandsma, s/no Centro – Angra dos Reis – Rio de Janeiro – CEP: 23900-600 Tel: (24) 3365-4242 Paraty Rua Dr. Pereira, 170 - Esquina com a Rua Dr. Samuel Costa Centro Histórico – Paraty – Rio de Janeiro – CEP: 23970-000 Tel: (24) 3371-8749 Lídice Rodovia Saturnino Braga, 704 Lídice – Rio Claro – Rio de Janeiro – CEP: 27460-000 wwwwww.e.leeltertoronnuuclcelaear.rg.goov.vb.br r


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