América Africana

OS PANTERAS NEGRAS Por Amanda Flores Malaguez ABSTRACT: KEYWORDS: racism, defense, police violence, ideology, fist, fight. The Black Panthers were an important group that aimed to defend the black community and originated as a way to combat violent police actions against blacks. One of the symbols of the Black Panthers struggle was the raised fist. Its ideology was visionary and different from other movements at the time, and its main difference was that they intended to accompany armed police actions. It was a movement that was extremely important for the anti-racist struggle and that still has great influence today. One of the symbols of the Black Panthers fight was the fist raised in the air. Os panteras negras foram um importante partido político de extrema-esquerda norte-americano que surgiu como forma de protesto, em defesa da comunidade preta e visando a emancipação da mesma. Originou-se como um grupo voltado ao combate contra a violência policial contra os negros durante a década de 1960. Tinham uma ideologia revolucionária que visava a autodefesa armada dos negros contra a violência do Estado, tendo como um de seus símbolos o punho erguido para o alto. Movimento dos direitos civis: Foram fundados em 1966, por dois universitários negros chamados Huey Newton e Bobby Seale, que criaram esse grupo como forma de combater a violência policial. Isso porque, com o contexto de protestos, esse tipo de violência intensificou-se visto que muitos brancos, movidos pelo racismo, reagiam com violência contra os protestos. O grande diferencial é que os Panteras Negras pretendiam acompanhar operações policias munidos de armamento. Eles justificavam isso por meio da 2ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que dava direito aos cidadãos de portar armas. Tinham um programa de Autogestão social: a comunidade afro-americana deveria autogovernar-se, e defendiam a realização de projetos sociais para atender os mais pobres. Até a década de 1960, os Estados Unidos eram marcados por intensa discriminação racial, sendo comum que os negros fossem proibidos de frequentar determinados locais. Muitos tinham seu direito de votar restrito, enorme pobreza e eram vitimas de violencia principalmente por parte da policia Tudo isso levou ao movimento dos direitos civis, iniciado na década de 1950, quando Rosa Parks negou-se a ceder seu lugar no ônibus para um branco.. A partir daí, iniciou uma série de protestos das pessoas negras que se espalhou pelos Estados Unidos, surgindo grandes lideranças para exigir o fim da segregação que existia no país, como Martin Luther King Jr. que defendia que a luta dos negros deveria dar-se pela desobediência civil e por protestos pacíficos, Angela Davis e Malcom X. https://docs.google.com/document/d/1cF27Eobj-ufGOcFSJjpUnfuR_n0XCzqWDV41ePG3Gm0/edit

Desde a sua fundação, os Panteras Negras possuíam um programa, conhecido como Programa de Dez Pontos, que delineava o que eles queriam e no que acreditavam, toda a ideologia do movimento é encontrada nesse programa. 1.Nós queremos liberdade. Queremos poder para 6.Queremos que todos os homens negros sejam determinar o destino de nossa comunidade negra. isentos do serviço militar. 2.Queremos emprego pleno para nosso povo. 7.Queremos um fim imediato da brutalidade 3.Queremos o fim da roubalheira dos capitalistas policial e dos assassinatos de pessoas negras. 8.Queremos liberdade para todos os negros que brancos contra a comunidade negra. estejam em prisões e cadeias federais, estaduais, 4.Queremos casas decentes para abrigar seres distritais e municipais. humanos. 9.Queremos que todas as pessoas negras levadas a 5.Queremos educação decente para nosso povo. julgamento sejam julgadas por seus pares ou por Uma educação que exponha a verdadeira natureza da decadência da sociedade americana. Queremos pessoas das suas comunidades negras, tal como que seja ensinada a nossa verdadeira história e definido pela Constituição dos Estados Unidos. nosso papel na sociedade atual. 10.Queremos terra, pão, moradia, educação, roupas, justiça e paz. As principais influências dos Panteras Negras eram Frantz Fanon e Karl Marx. Com o tempo, o grupo engajou-se pela realização de ações sociais e acabou assumindo uma plataforma abertamente marxista, sendo, portanto, crítico ao capitalismo. Os Panteras Negras também defendiam o estabelecimento de uma sociedade autogestionária, na qual os pobres (sobretudo os negros) governariam a si mesmos. Entre 1966 e 1968, os Panteras Negras deixaram de ser um grupo de atuação regional e ganharam projeção nacional. Dois momentos marcantes para eles aconteceram em 1967: o primeiro, quando houve a invasão da Câmara Municipal no momento em que o Estado da Califórnia debatia a proibição do porte de armas; e o segundo, quando Huey Newton foi preso por assassinar um policial. O Partido dos Panteras Negras chegou ao fim oficialmente quando foi dissolvido, em 1982. Seu fim, no entanto, foi resultado de um longo processo de desgaste causado pelo FBI, o departamento responsável pela investigação criminal nos Estados Unidos. O envolvimento do FBI fez com que os Panteras Negras fossem incluídos no Programa de Contrainteligência. Programa que visava desarticular e enfraquecer movimentos considerados subversivos, principalmente aqueles com uma plataforma progressista. A violência contra os Panteras Negras também aumentou consideravelmente, e dezenas de membros do partido foram mortos e presos todos os anos. Hoje, o legado dos Panteras Negras é fundamental na conquista de direitos pelos negros americanos, e o nome do grupo segue como grande símbolo da luta contra o racismo no mundo todo.

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO BRASIL ResUmo Apesar de serem uma minoria da população, os membros das religiões de origem africana são os que mais sofrem discriminação religiosa no Brasil. A liberdade de crença é uma das garantias do Estatuto da Igualdade Racial. O preconceito religioso é real, existe a discriminação religiosa, principalmete em relação a pretos e pardos. Abstract Despite being a minority of the population, members of religions of African origin are the ones who suffer more religious discrimination in Brazil. Freedom of defense is one of the guarantees of the Racial Equality Statute. Religious prejudice is real, there is religious discrimination, especially in relation to people of color. INTOLERÂNCIA A intolerância religiosa manifesta-se no Brasil diariamente. Em geral, as vítimas da intolerância religiosa no Brasil são adeptas de religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. Arthur

DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA NO BRASIL A intolerância religiosa é o desrespeito ao direito das pessoas de manter suas crenças religiosas. Podemos considerar como atos intolerantes as ofensas pessoais por conta de religião ou ofensas contra cultos. Ações desse tipo, em suas formas mais graves, podem resultar em violência, como agressões físicas e depredação de templos. Dados - 33,9% das ocorrências de intolerância religiosa deram-se dentro de casa; - 25% dos agressores são identificados como homens brancos; - 25% das denúncias foram feitas por praticantes de religiões como o candomblé e a umbanda, de matriz africana. Bibliografia https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/intolerancia-religiosa.htm https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/11/11/interna_ cidadesdf,805394/religioes-de-matriz-africana-alvos-de-59-dos-crimes-de- intolerancia.shtml

Bernardo Fioreze, 201 Cotas raciais Resumo Uma das maneiras de combater a desigualdade racial sãos as cotas, que visam proporcionar vagas para pessoas negras, parda e indígenas, com a intenção de diminuir as dividas do passado com essa parta de população que sofreu e ainda sofre por não ter oportunidade palavras-chaves: desigualdade e oportunidade Abstract One of the ways to combat racial inequality is through quotas, which aim to provide places for black, brown and indigenous people, with the intention of reducing the debts of the past with this part of the population that suffered and still suffers for not having the opportunity Keywords: inequality and opportunity

Cotas raciais A cotas raciais são uma politica politica afirmativa, direcionada para a população negra, parda e indígena, que por muitos anos no Brasil foram prejudicadas e oprimidas , as cotas servem justamente para diminuir essa desigualdade racial. As cotas funcionam da seguinte maneira: As universidades garantem 50% da vagas para os cotistas( estudaram em escola publica) que são subdivido em dois grupos; os que possuem renda familiar igual ou inferior a um salario minimo e os que possuem renda familiar igual ou superior a um salario mínimo, dessa forma essa pessoa concore com outras pessoas também inscrita no sistema de cotas. Em 2012, que foi quando criaram a lei de cotas, o numero de pessoas negras e indígenas que ingressaram na universidade era 11,9% e em apenas dois anos foi para 22,4. Isso demonstra que oque impedia as pessoas de ingressar era a falta de oportunidade e não a competência. Referências https://www.politize.com.br/cotas-raciais-no-brasil-o-que-sao/ https://brasilescola.uol.com.br/educacao/sistema-cotas-racial.htm https://querobolsa.com.br/revista/como-funciona-o-sistema-de-cotas- do- sisu#:~:text=Para%20participar%20dessa%20modalidade%2C%20o,m %C3%ADnimo%20e%20meio%20per%20capita. https://www.infoescola.com/sociologia/cotas-raciais-no-brasil/

A REPRESENTATIVIDADE NEGRA NO CINEMA BRASILEIRO POR CAROLINA GAIESKI MACIEL ABSTRACT: The black representation in the Brazilion cinema is little and when there is they aren't the protagonist of the movie, they are extras or supporting actors. Most movies show blacks as poor people who lives in dangerous places. The research objective is to show the little representation of these people and show some Brazilians movies that have black people as a majority and a protagonist, that tell the true story of these people. KEYWORDS: Representation; Black; Brazilian cinema. A origem dos brasileiros vem de 3 raças, os índios O racismo é algo que ainda acontece muito no nosso que foram quase dizimados, os negros que são cotidiano, os pais e professores devem trabalhar juntos excluídos e marginalizados e os brancos que para que os alunos consigam identificar quando estão predominam como um papel social. Nos dias atuais sendo racistas e mudar seu comportamento. Uma das 54% da população do Brasil se autodeclara negra, formas para abordar esse assunto pode ser mostrar mais da metade da nossa população é negra e filmes ou partes deles na sala de aula e fazer uma continuam sofrendo discriminação racial. A reflexão junto com os alunos. autodeclaração é feita a partir da cor de pele ou de características físicas, se assumir negro é fazer parte “Devemos ser cuidadosos para não naturalizar ações dessa história, da cultura e da luta. A escola, como que podem ser racistas e tratá-las apenas como faz a maior parte do nosso conhecimento deve nos brincadeira ou desentendimentos naturais”, Martha ensinar a respeito de cada grupo étnico, mostrando Abreu, docente da Universidade Federal Fluminense pessoas importantes e reais, sem vitimizar ou colocar (UFF). como vilão, como alguns livros didáticos fazem, precisam mostrar pessoas diferentes com cargos “Nunca vou poder ser diferentes para todo mundo se sentir representado. astronauta, porque nos filmes, não vejo astronautas iguais a mim”. Aposto que muitos já ouviram uma frase parecida com essa, por não verem pessoas negras em determinadas áreas muitos jovens pensam isso e ás vezes até desistem dos seus sonhos. Na maioria dos filmes brasileiros os negros aparecem como coadjuvantes ou figurantes, sempre são um personagem de baixa renda, moradores de favelas e com condições precárias.

Menino 23 Menino 23 é um documentário que mostra a pesquisa feita pelo historiador Sydney Aguilar Filho sobre um acontecimento de 1998. O historiador estava dando uma aula sobre o nazismo e uma aluna fala que viu uma suástica (símbolo nazista) nos tijolos da casa na fazenda de sua família. Sydney pesquisa sobre isso e descobre que a Família Rocha Miranda que tinha ligações com a Câmara dos Quarenta da Ação Integralista Brasileira, movimento que simpatizava com o fascismo, levou 50 meninos negros de um orfanato para serem escravizados em sua fazenda. Meninos escolhidos como gados. Castigados com surras, palmatórias e Estudaram 1 ano. ficavam de joelho no milho. Trabalhar como adultos. Numerados por tamanho. Fazer a colheita, alimentar e cuidar Seu Aloísio (menino 23) tem raiva por sua dos cavalos e gados. infância ter sido roubada. Animais marcados. Seu Argemiro conseguiu fugir, mas ficou Tocavam instrumentos e usavam vivendo como morador de rua. uniformes nazistas José Alves (menino 2) foi empregado doméstico da família. O documentário traz reflexões sobre o governo, o trabalho infantil e escravista, é um relato de algo que aconteceu e que poucas pessoas sabem. Também mostra como o preconceito estava e ainda está enraizado na nossa sociedade. Filhas do Vento Filhas do Vento, 2004 conta a história de duas irmãs criadas pelo pai em uma pequena cidade, Cida vai morar na cidade grande para realizar seu sonho de atuar como atriz, Ju continua morando com o pai. As duas se reencontram depois de 45 anos com a morte do pai, Zé Bicicleta, elas ainda estão chateados por causa do último acontecimento que Marquinhos estava dentro de casa com Ju mas o pai acha que ele estava com Cida, e assim ela é expulsa de casa. Cida: Ju: Participa de novelas Depende dos filhos Filha Celma: gosta do interior Filha Dora: quer ser atriz Não tem ninguém para dividir as coisas Tem família e amigos para conversar boas da vida O filme mostra a realidade da difícil inserção de uma mulher negra na mídia, é um dos filmes com mais negros sendo os protagonistas, são mulheres negras diferentes com Dora: “Eu fico cada vez mais dificuldade de inserção social e sofrem com o machismo e racismo, isso nos mostra irritada com isso, tia. E o último que independe do que elas queiram fazer ou da onde elas vivem elas vão sofrer esses papel, que eu peguei na novela? dois tipos de preconceito. Só para tapar buraco. Eles põem a gente nessa fria só pra mostrar que são politicamente O longa foi reconhecido com 8 kikitos em 6 categorias no Festival de Gramado: Melhor corretos.”; Filme da Crítica, Melhor Diretor (Joel Zito Araújo), Melhor Ator (Milton Gonçalves), Melhor Atriz (Ruth de Souza e Lea Garcia), Melhor Ator Coadjuvante (Rocco Pitanga) e Melhor Atriz Coadjuvante (Tais Araújo e Thalma de Freitas). A produção ainda foi escolhida Melhor Filme pelo Júri Popular na Mostra de Tiradentes. Já no Paratycine, o longa recebeu o prêmio na categoria Melhor Roteiro.

A Negação O documentário A Negação do Brasil mostra a história da telenovela brasileira e do Brasil a análise dos papéis que os atores negros recebem. Mostra o racismo dentro das telenovelas, onde atores negros fazem papéis com pouca visibilidade, inferiorizados, estereotipado, como jagunços, feitores e empregados doméstico. A supervalorização dos brancos como modelo de beleza e inteligência superior, deixa cada vez mais a imagem do negro escravizado e humilhado. A atriz Zezé Motta, entrevistada no filme, conta que recusou um trabalho porque seu papel era basicamente servir água e café. As telenovelas com a grande visibilidade que tem deviam trazer mais reflexões desse assunto, ao invés disso, elas acabam propagando mais ainda a desigualdade, colocando o branco como o ser perfeito. Mostra a história da luta dos atores negros pelo reconhecimento da sua importância nas telenovelas e analisa as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros. Cidade de Deus, um filme que mostra a vida na comunidade pela perspectiva de Buscapé, um jovem negro e pobre que cresce em um local muito violento e teme se tornar um bandido. Na Cidade de Deus a vida é difícil e perigosa entre o crime organizado e a violência policial. Durante mais de um ano homens, jovens e crianças são obrigados a estarem armados e participar de confrontos, durante toda essa confusão Buscapé precisa escolher seu destino para se tornar fotógrafo, expor a corrupção da polícia ou vender a foto do bandido morto para o jornal. Cidade de Deus foi e continua sendo um retrato da nossa sociedade que muitos não enxergam ou ignoram. Kbela é um curta-metragem que mostra a luta e a resistência das mulheres negras pelo direito de terem sua beleza natural, nas maiorias das mídias mulheres negras são mostradas com seus cabelos alisados. Mostra o empoderamento das mulheres negras com seus cabelos naturais e o quanto a população tenta esbranquiçar elas. É um filme político que denuncia o racismo e traz mensagens simbólicas sobre a etnia negra. Joel Zito Araújo é cineasta e pesquisador, seu trabalho é reconhecido internacionalmente pela capacidade de unir o cinema à questões sociais, onde faz reflexões sobre gênero, etnia, política e condição socioeconômica. Em seus trabalhos ele retrata a posição do negro na sociedade brasileira e debate a relação do Brasil com suas raízes africanas. Seu primeiro longa-metragem Filhas do Vento ganhou 8 prêmios no Festival de Gramado: melhor diretor; melhor ator; melhor atriz; melhor atriz coadjuvante; melhor ator coadjuvante e Prêmio da Crítica. Seu filme Negação do Brasil foi exibido em diversos festivais e mostras internacionais de cinema, venceu o prêmio do New York African Diaspora Film Festival. Em 2013 dirigiu o filme Raça com Megan Mylan, ganhadora do Oscar.

Lázaro Ramos Lázaro é ator, dublador e cineasta, com 10 anos estudou teatro na escola e já fazia pequenos trabalhos. Sua trajetória iniciou no Bando do Teatro Olodum, quando tinha 15 anos. Ficou conhecido com seu papel no filme Madame Satã, onde atuou como protagonista, o filme ganhou vários prêmios internacionais em festivais, assim ganhou fama. Em 2006 estreia seu programa \"Espelho\", onde discute temas do cotidiano brasileiro. Em 2009, foi nomeado embaixador do UNICEF e considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Sabrina Fidalgo A cineasta, diretora e roteirista Sabrina Fidalgo é premiada internacionalmente. Ela foi apontada pela publicação americana Bustle como uma das cineastas mais promissoras ao redor do mundo, ficando em 8º lugar entre 36 profissionais. O filme de ficção Black Berlim ingressou ela no mercado cinematográfico, com esse filme ganhou o prêmio especial do juri no BAFF - Bahia Afro Film Festival. O curta Rainha, lançado em 2016, foi premiado como Melhor Filme no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. Seu último trabalho Alfazema, de 2019, foi premiado duas vezes no 52º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro Yasmin Thayná Cineasta e roteirista, Yasmin é estudante de comunicação social e se interessa por assuntos ligados à cultura digital, comunicação, cinema, literatura, raça e gênero. Recebeu o prêmio de Melhor Curta-Metragem da Diáspora Africana da Academia Africana de Cinema pelo curta Kbela, que conta como é ser mulher no Brasil e se entender enquanto negra. Seu filme passou em Nova York e Cabo Verde, ela recebeu muitas propostas para escrever em grandes veículos de comunicação. Em 2016 criou o Afroflix, plataforma digital que disbonibiliza conteúdos audiovisuais produzidos ou protagonizados por pessoas negras. Referências Taís Araújo Taís Araújo é atriz e apresentadora, ficou conhecida pela telenovela Xica da Silva, foi contratada pela globo, onde foi a primeira protagonista negra da novela A Cor do Pecado. Em 2017 foi eleita uma das 100 personalidades afrodescendentes mais influentes do mundo abaixo dos 40 anos. Em 2018 assumiu o comando do reality musical Popstar na Rede Globo

Colégio vicentino santa cecilia CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA POR DENZEL LUCAS Uma das heranças mais importantes da inserção dos ABSTRACT pretos na sociedade brasileira está na gastronomia. Entretanto, muita gente, como boa parte da This work will address Afro- população brasileira e principalmente as pessoas Brazilian cuisine. we will quote pretas desconhecem ou “acostumaram” a ignorar o the historical context; How it all fato de terem uma história muito além da escravidão. began; Ingredients; Afro- O preto na história do Brasil tem sua importância , descendant dishes; and what sua cultura de saber e aprender, que influênciaram religion influenced cooking as para nosso conhecimento e desenvolvimento social e well. All the research work aims cultural, infelizmente não estudamos e nem to inform and introduce the ensinamos nas escolas. reader to one of the most important legacies of the Para entendermos como a técnica culinária dos africanos desenvolveu- insertion of blacks in Brazilian se no país, precisamos primeiro entender sua condição de escravo no society through gastronomy, período colonial. Aprisionados na África e viajando em péssimas things that unfortunately are condições até chegar ao Brasil, os negros não traziam consigo neither studied nor taught in nenhuma bagagem e nem tão pouco ingredientes culinários nos bolsos. schools. Porém, por outro lado, há uma grande bagagem etnocultural consigo. Da necessidade de improvisação para alimentarem-se no novo Keywords: historical context, território, que, por sua vez, tinha uma estrutura bem pouco eficaz, ingredients, religion influencer, surgiu a própria maneira de cozinhar, preparar, improvisar e afro-descendant dishes. principalmente reinventar sua arte de cozinhar, pois até mesmo a elite da época, tinha de importar vários gêneros, devido a precariedade de desenvolvimento e produtividade da terra. Os colonizadores vieram sem suas mulheres e na supra das necessidades que incumbiam à mulher, usavam as negras para diversos serviços como, lavar, passar, cozinhar, servir, e muitas vezes atender as necessidades sexuais dos opressores. Nos engenhos de açúcar, para onde foram levados os escravos, as negras eram responsáveis pela alimentação dos senhores brancos, e passaram a adaptar sua arte culinária aos ingredientes da colônia que ali dispunham. Com a necessidade de suprir a colônia e a sua própria demanda, os negros tiveram que reinventar a sua arte de cozinhar na terra brasileira. Na carência de alimentos e ingredientes típicos de sua cultura, improvisaram com os que encontram aqui. Portanto, tanto os alimentos e ingredientes, quanto tudo que concerne da arte e cultura dos africanos que vieram para o Brasil na época da escravidão africana, durante o período de colonização, foi determinante para “explicar” o desenvolvimento da nossa cozinha brasileira e consequentemente a própria gastronomia afro-brasileira. O amplo patrimônio gastronômico de civilizações africanas e de soluções e recriações afrodescendentes fazem um dos mais notáveis caminhos para compreender o que come o brasileiro. Mapa colonização no Brasil

Além da necessidade diária, a cozinha africana está ligada à religião, pois os orixás comem o mesmo que os seres humanos. (Os orixás são divindades da mitologia africana iorubá que se popularizaram no Brasil com as religiões de matriz africana Umbanda e Candomblé). Nas casas (ou terreiros) de candomblé são preparados, todos os dias, comidas para serem ofertadas aos santos nos rituais. Desta forma, os africanos produziram as receitas das comidas que ofereciam aos seus orixás na casa-grande e depois, usaram como forma de se sustentar economicamente. Importante ressaltar que o modo de preparação para os orixás é diferente daquele que é servido para as pessoa orixás: divindades da mitologia africana PRATOS DE ORIGEM AFRICANA ACARAJÉ A palavra \"acarajé\" vem do vocábulo àkàrà, que significa \"bola de fogo\" e é dedicado ao orixá Iansã. O acarajé é feito com massa de feijão-fradinho, recheado com vatapá, caruru, camarão refogado e pimenta. Sua origem é incerta, mas sabe-se que o bolinho era uma comida reservada inicialmente aos orixás, mas que serviu para as escravas alforriadas garantirem seu sustento. OUTRAS MENÇÕES DE FEIJOADA PRATOS: Por muito tempo, se acreditou que a feijoada era a mistura do FAROFA feijão preto com as partes menos nobres do porco entregadas CUSCUZ aos negros escravizados. No entanto, os portugueses tinham QUIBEBE um prato semelhante e de modo algum consideravam a ABARÁ orelha ou o joelho do porco como alimentos desprezíveis. Os CARURU negros escravizados acrescentaram a laranja, a pimenta e a MUNGUZÁ farofa tornando este prato mais completo. COCADA XIMXIM VATAPÁ QUIMDIM O vatapá tem sua origem na culinária dos povos iorubás e foi adaptado no Brasil. Leva castanha de caju, azeite de dendê, camarão, coentro, pão, pimenta malagueta, coco e gengibre que serão misturados e transformados num creme. Por ser um prato encontrado em várias regiões do Brasil, e em cada uma pode ser acrescentado ou retirado algum ingrediente. INGREDIENTES: Eles introduziram ingredientes diferentes como leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, a pimenta malagueta, inhame e a noz mascada.

RESTAURANTES PELO BRASIL RESTAURANTE AFRO GOURMET 4,8 Opções de serviço: Refeição no local · Para viagem · Entrega sem contato Endereço: R. Barão do Bom Retiro, 2316 - loja a - Grajau, Rio de Janeiro - RJ, 20540-342 Horas: Abre sex. às 12:00 - 23:00 Saúde e segurança: É obrigatório usar máscara de proteção · A equipe usa máscaras de proteção · Desinfecção das superfícies entre um cliente e outro Telefone: (21) 98152-1323 BIYOU´Z RESTAURANTE AFRICANO 4,6 Opções de serviço: Refeição no local · Para viagem · Entrega sem contato Endereço: Alameda Barão de Limeira, 19 - Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01202-001 Horários: 18:00-23:00 Saúde e segurança: É obrigatório usar máscara de proteção · A equipe usa máscaras de proteção · Desinfecção das superfícies entre um cliente e outro Telefone: (11) 3221-6806 BACK TO BLACK AFRO PUB 4,0 Opções de serviço: Refeição no local · Drive-through · Entrega sem contato Endereço: Av. do Contorno, 2170 - Floresta, Belo Horizonte - MG, 30110- 060 Horários: Aberto: 16:00–22:00 Saúde e segurança: É obrigatório usar máscara de proteção · A equipe usa máscaras de proteção · Desinfecção das superfícies entre um cliente e outro Telefone: (31) 99209-0547 OXENTE MAINHA POA 4,9 Opções de serviço: Refeição no local · Drive-through · Entrega sem contato Endereço: Av. Lavras, 345 - Petrópolis, Porto Alegre - RS, 90460-040 Horários: 11:30–14:00, 18:30–21:00 Saúde e segurança: É obrigatório usar máscara de proteção · A equipe usa máscaras de proteção · Desinfecção das superfícies entre um cliente e outro. Necessidade de fazer rezerva Telefone: (51) 99695-9119

RECEITAS REFERÊNCIAS: ACARAJÉ Ingredientes: 2 kg de feijão fradinho - 3 dentes de alho - Azeite de dendê para fritar Sal a gosto. Modo de Preparar: Coloque o feijão fradinho de molho em água fria por 4 horas. Quando o feijão começar a inchar, lave-o com água fria até soltar toda a casca. Moer o feijão sem casca (em moinho especial ou processador) até formar uma massa branca espessa e acrescente o alho previamente moído. Aquecer frigideira ou tacho com quantidade suficiente de azeite de dendê para cobrir os bolinhos de acarajé enquanto são fritos. Os bolinhos devem ser feitos com uma colher (quantidade de massa que é retirada com uma colher do recipiente) Frite em azeite bem quente virando-os uma única vez. Os bolinhos devem ficar com uma tonalidade avermelhada por fora e claro por dentro. Sirva com pimenta, vatapá, caruru, camarão seco e salada de tomate verde, cebola e coentro. CUSCUZ Ingredientes: ½ xícara (chá) de óleo - 3 xícaras (chá) de farinha de milho amarela sal a gosto - molho de pimenta a gosto - 1 pimentão picadinho - 1 colher (sopa) de salsinha picada - 1 colher (sopa) de cebolinha verde picada - ½ xícara (chá) de molho de tomate - 2 ovos cozidos picados - 1 lata de palmito picado - 1 lata de ervilhas - 10 azeitonas picadinhas - 1 lata de sardinha ou frango desfiado 1 cebola grande ralada - 2 xícaras (chá) de água Modo de Preparar: Modo de Preparo Misture bem todos os ingredientes e leve para cozinhar por 10 minutos. Mexa sempre durante o cozimento para não grudar no fundo da panela. Despeje essa mistura em um refratário e desenforme ainda morno. Dica: Para acompanhar: arroz, feijão, saladas diversas. VATAPÁ Ingredientes: 1 kg de camarão médio limpo - 2 cebolas grandes picadas - 4 colheres (sopa) de azeite-de-dendê - ½ xícara (chá) de castanha de caju - ½ xícara (chá) de amendoim torrado - 1 vidro (200 ml) de leite de coco - 2 pimentas vermelha sem sementes picadas - 6 tomates sem pele e sem sementes picados - 3 colheres (sopa) de azeite ou óleo - 3 xícaras (chá) de leite - 5 pães francês , descascados, picados em pedacinhos - 4 tabletes de caldo de camarão - 2 colheres (sopa) de suco de limão 1 colher (sopa) de fondor Modo de Preparar: Tempere o camarão com o Fondor Maggi, o limão e deixe tomar gosto, por pelo menos 1 hora. Aqueça o azeite ou óleo e doure a cebola. Junte o camarão, os tomates, a pimenta e cozinhe em panela tampada, em fogo baixo por aproximadamente 30 minutos. Junte então os pães embebidos no leite fervente, misture muito bem, tampe a panela e deixe ferver. Acrescente os tabletes de Caldo Maggi, o leite de coco, o amendoim, a castanha e ferva por mais 3 minutos. Misture o azeite- de-dendê e sirva a seguir com arroz ou paçoca.

A Formação da Cidade de Deus durante a DITADURA CIVIL-MILITAR por Gabriel Fleischmann Funck Abstract This article aims to address the creation and occupation of the Cidade de Deus (RJ) neighborhood during the dictatorship. The black population not only suffered a geographical relocation within the city of Rio de Janeiro but had to deal with the racial prejudice linked to this and the previous historical issues. This work seeks to highlight the main points that motivated the creation of the place as well as an analysis of the other issues mentioned above. Keywords: Dictatorship, Rio de Janeiro, Racism, Cidade de Deus Contexto Histórico De acordo com a cronologia histórica-social da população preta no Brasil, dos escravos trazidos durante o período colonial até o início da ditadura, diversos aspectos foram levantados ao longo dos anos, tais como a questão racial e a luta por liberdade. Retomando os conceitos presentes na sociedade escravocrata brasileira, onde o desrespeito com o próximo ao tratar pessoas como produtos prevalecia, as leis “abolicionistas” não beneficiavam efetivamente os escravos (como a Lei do Ventre Livre e a Lei do Sexagenário), a população preta foi duramente violentada e reprimida pelo poder concentrado. Apesar da aprovação da Lei Áurea, em 1822, lei que declarou a escravidão no país como extinta, ela não possuía uma real preocupação com as pessoas libertas, uma vez que, elas não possuíam casa, comida, emprego e nem acesso aos outros itens básicos e necessários para a sobrevivência humana. Largados e muitas vezes sem rumo, estas pessoas passaram décadas em busca de um lugar para morar e atrás de um método para sobreviver. A Cidade de Deus (também chamada pelos seus moradores de CDD), trata-se de um bairro carioca que surgiu em meio a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), perante o modelo proposto para integração do Programa Habitacional, que visava construir núcleos urbanos para famílias desabrigadas (em sua maioria compostas por pessoas pretas), além de realizar a desocupação das áreas de interesse até então preenchidas.

Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa Durante a ditadura no Brasil, a cidade do Rio de Janeiro (tida com o título de “A Cidade Maravilhosa”) era de suma importância ao governo brasileiro, a movimentação econômica que a cidade oferecia era fundamental, o que levava às obras arquitetônicas que pretendiam modernizar e aumentar a qualidade de vida na cidade, porém, uma cidade que possuía uma população pobre nas ruas não era considerada boa para um país que desejava atrair turistas e capital estrangeiro para dentro de seu território, assim, um projeto financiado pelo Banco Nacional da Habitação (BNH) iniciou-se: relacionado ao Programa Habitacional, o objetivo era desocupar algumas áreas locais e redirecionar famílias desabrigadas para núcleos urbanos organizados que tivessem acesso ao cinema, à educação, ruas bem construídas, assim como casas que oferecessem itens básicos para sobrevivência. Este conjunto urbano foi chamado de unidade-quadra, considerado como inovador à época e aprovado em dezembro de 1964. Com a iniciação das construções em busca das unidades-quadra, que iria realocar a pobreza local para uma área selecionada e dividir a população privilegiada da desfavorecida, separando, de certa forma, o preto do branco, abriu-se o caminho que resultou na Cidade de Deus. A Enchente e a Ocupação Emergencial da Cidade de Deus Conforme o passar do tempo e após dois anos desde que o projeto foi aprovado, a construção da Cidade de Deus ia avançando, até que, em janeiro de 1966, a cidade do Rio de Janeiro foi inundada por uma grande enchente que resultou na morte de 250 pessoas e na qual deixou mais de 50 mil indivíduos desabrigados. Como uma medida de emergência, fora aprovado a ocupação das casas inacabadas da CDD assim que chegasse 1º de março. Chegado o dia, milhares de pessoas mudaram-se para o local. Fonte: https://memoria.ebc.com.br/noticias/meio-ambiente/2015/12/pior-enchente-do-rio-de-janeiro-completa-50-anos

Com o acontecimento da enchente em 1966 e a ocupação acelerada do bairro carioca ainda não finalizado, ele foi sendo ocupado desordenadamente até áreas menos estáveis para se construir imóveis, ou seja, diversas moradias irregulares foram construídas, além das diversas práticas ilegais e informais adotadas por alguns moradores, o que gerou bastante violência e deu entrada para o tráfico se estabelecer. Embora estes fatos tenham ocorrido, a finalização do bairro aconteceu apenas no ano de 1968, tendo suas ruas batizadas em função de homenagens bíblicas conforme o Decreto de 30 de março de 1970. Um dos moradores do local, Paulo Lins, anos depois escreveu um livro em que fala sobre sua experiência e o racismo no país no período em que a Cidade de Deus se consolidava. \"[...] tinha prazer em matar branco, porque o branco tinha roubado seus antepassados da África para trabalhar de graça, o branco criou a favela e botou o negro pra habitá-la, o branco criou a polícia para bater, prender e matar o negro. Tudo que era bom era dos brancos. O presidente da república era branco, o médico era Anais do 5º Salão de Extensão e Cultura da UNICENTRO 29 a 31 de maio de 2012 branco, os patrões eram brancos, o vovô-viu-a-uva do livro de leitura da escola era branco, os ricos eram brancos, as bonecas eram brancas\" (LINS, 2002, p. 206) Filme \"A Cidade de Deus (2002)\" O filme \"A Cidade de Deus (2002)\" dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund e narrado de acordo com um tempo predominantemente cronológico, retrata a vida de um morador da Cidade de Deus e denota diversos aspectos que retomam a qualidade de vida da população local, além de reforçar a questão do racismo institucional. No filme, diversas vezes nota-se a violência exacerbada dentro das favelas e a descriminação racial da qual se baseia na crença de que um jovem negro não pode namorar uma garota branca, assim como o caso aonde o protagonista se encontra na praia com seu irmão e um barulho de tiro se é ouvido, rapidamente, a polícia chega e a primeira pessoa que revistam e prendem é o irmão do rapaz, sem contar as outras diversas vezes aonde pessoas brancas e a polícia como instituição está ligada ao preconceito enraizado na sociedade, constantemente discriminando pessoas pretas como se fossem bandidas ou até mesmo sem valores. Além da questão racial, a qualidade de vida dos moradores é bastante retratada: a falta de segurança e as disputas locais pelo poder, a falta de acesso à educação da qual é perceptível que o protagonista estuda por conta própria, e ainda que consiga ler, apresenta algumas dificuldades, tal como inúmeros outros detalhes trabalhados pela obra.

A situação no Século XXI /salevaf-sa-acneod -ad-adagehc-erbos-atrela-edneca-sued-ed-edadic-an Atualmente, apesar de algumas décadas terem passado, alguns aspectos se mantém no -91-divoc-ed-odamrifnoc-osa-sued-ed-edadic-a-agehc bairro carioca do Século XXI. De acordo com as pesquisas do Instituto de Segurança Pública (ISP), nota-se os altos níveis de violência dentro da favela, constados até o ano de 2017, da -surivanoroc/rb.moc.aterpaiciton//:sptth :etnoF qual, em média, desde 2015, a cada quatro dias uma morte acontecia, além dos confrontos ocorridos entre traficantes e policiais que, por sua vez, acabaram em mortes por bala perdida, o que evidencia a necessidade de um reforço da segurança pública. Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/nos-ultimos-3-anos-a-cada-4-dias-uma-pessoa-e-morta-de-forma-violenta-na-cidade-de- deus.ghtml Com o começo da pandemia do coronavirus em 2020, a Cidade de Deus foi a primeira favela do RJ a registrar casos de infecção, o que gerou discussões sobre o método preventivo para que a doença não se espalhasse. Segundo a socióloga Lidiane Malanquini, controlar a transmissão do covid-19 é um grande desafio enfrentado pela favela, já que além das condições precárias das casas na região e a quantidade de habitantes por residência, a realização de uma isolamento social não se torna favorável. \"Parte dessas moradias não têm uma estrutura física que permita a ideia do isolamento social. Além disso, muitas dessas casas vivem várias pessoas, mas como elas farão o isolamento social? Temos que olhar para estas realidades que são próprias das favelas.\" Referências https://docs.google.com/document/d/1QCGYlu8OtC9YHGWJEJPVteyZkzUOpxa6e3_NVLPGZUQ/edit?usp=sharing

Literatura Negra Resumo: Literatura negra é a produção literária cujo sujeito da escrita é o próprio negro. É a partir de suas experiências e de seu ponto de vista que as narrativas e os poemas assim classificados se encontram. Emergindo como uma expressão direta do reconhecimento negro em países culturalmente dominados pelo poder branco. Abstract: Black literature is a literay production whose writing theme is black people themselves. It is from their experiencies and their point of view that the narratives and poems classified in this way meet. Emerging as a direct expression of black recognition in countries culturally dominated by white power. Alguns autores: Carolina Maria de Jesus Luiz Gama Conceição Evaristo 1994-1977 1830-1882 19946 Giovanna Fernandes - 201

Então, o conceito de literatura negra se formou em meados do século XX (20), com o surgimento e o fortalecimento dos movimentos negros. Maria Nazareth Soares Fonseca diz que a contribuição das manifestações literárias negras deu-se na década de 1920, sendo chamado Renascimento Negro Norte-Americano - Black Renaissance, New Negro e Harlem Renaissance - que resgatavam vínculos com o continente africano e etc. Um importante marco da literatura negra no Brasil foi o surgimento dos Cadernos Negros, sendo lançados pela primeira vez em 1978, sendo um dos vários instrumentos sociais e servindo de engajamento político na época. Sendo totalmente voltados em prol de um autorreconhecimento, conscientização política e luta para que a população negra tivesse o devido acesso à educação e aos bens culturais. Outro ponto importante é que na literatura, a presença de personagens negros reproduz estereótipos como: a mulata hipersexualizada, o malandro, o negro vitimizado etc. Cadernos Negros Movimento Black Power Negroesia: antologia poética que reflete sobre o lugar do negro na sociedade brasileira REFERÊNCIAS: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura- negra.htm

Abstract A movement that was created in 1970 in the New York suburbs, all this during a phase of hungry, violence, robbery, racism and Drug trafficking. More than a dancing movement, it involved new fashion ways to dress, new music styles and graffiti. Keywords: Culture - Rap - Break - Racism Resumo UpomNbromevzoaav,Iiomvrieqonluêteno,cndiaae,s1cr9ia7dc0oisvdmiunordaeontdtreoásufimscuoabdúfearsdberioodsgeadse. envolvia Mais que um movimento de dança, grafite. moda, novos estilos de música, e o Palavras Chave: Cultura - Rap - Break - Racismo

Hip Hop O hip hop surgiu nos subúrbios de Nova Iorque, em 1970, com seus principais participantes sendo latinos e negros, tudo isso só aconteceu pela influência de afro-jamaicanos que foram aos Estados Unidos em meio a pobreza, se tratando de uma junção de Rap, Djs, o Break a Arte do Grafite. Surgiu como uma das formas de buscar seus direitos e fazer protestos sobre a vida nas periferias de grandes cidades, assim se tornou o que se chama popularmente de \"Cultura de rua\". Ele influenciou várias áreas da sociedade, inclusive na moda, pode-se dizer que o hip hop se trata de uma busca constate por espaço e melhores condições sociais, foi responsável também por diminuir a violência, já que muitas gangues foram criadas ou em vez de partir para a violência, conversavam pela dança. O hip hop se disseminou pelo mundo todo, onde hoje em dia quase todos países possuem conhecimento e aderem a dança e a música. Tudo isso só foi possível pela \"facilidade\" desse estilo, que se baseia em liberdade e diversos movimentos que você pode adaptar de forma que o agrade. A moda que foi trazida junto tem origem afro-americana, caribenha e latina. Sempre se usa roupas largas que destacam seus movimentos de dança, os deixando ainda mais bonitos para chamar cada vez mais atenção para a causa, o que faz com que muitas pessoas utilizem destas roupas somente pela Bibliografia beleza sem saber da importância delas, https://www.significados.com.br/hip-hop acabando por disseminar ainda mais a https://www.sabra.org.br/site/hip-hop cultura. https://super.abril.com.br/cultura/a-historia-do-hip-hop-yo

Rituais de Matrizes Africanas Nome: Inácio Machado Elementos dos Rituais: O Candomblé e a Abstract: Umbanda são religiões In Brazil there are many religions afro-brasileiras que derived from african culture and praticam o culto a entidades de origem influences. Umbanda and africana chamadas Candomblé are the most known of \"Orixás\". Os rituais de all. Inside of these two religions ambos são realizados em exist a lot of special and unique locais chamados Terreiros rituals, full of history and culture e conduzidos por um Pai preserved by generations of ou Mãe de santo os practitioners. This rituals wich are sacerdotes de ambas in most part related entities called religiões. \"Orixás\", those are involved in most of the beliefs of those religions. Keywords: Religions, Culture, Rituals Os Rituais no Candomblé: Os rituais da Umbanda: No Candomblé os rituais são, via de regra, Os rituais da Umbanda não tem realizados por meio de cânticos, danças, forma ou modo definido e batidas de tambores, oferendas de vegetais, variam de quem os praticas e minerais, objetos e, às vezes, sacrifício de sujeitos a diferenças entre si alguns animais. Os participantes usam roupas com as cores guias do seu orixá cada um devido as escolhas dos Pais ou possuindo a sua própria. Mães de Santo, porém, todos visam em comum evocar em Orixá ancestral.

Pejoratividade e Discriminação Religiosa Infelizmente no Brasil não é incomum o preconceito e intolerância religiosa com inumeras religões e cultos de vertente Africana. m exemplo que se pode ser dado é a pejoratividade que foi atribuída ao termo \"Macumba\" (Antigo intrumento de ercussão de origem africana). No Brasil o termo foi atríbuido de maneira pejorativa e discriminatória a oferendas e rituais para as divindades de oriem africana. Instrumento de percussão africano antigo: Macumba Ceriimônia de Candomblé ( Geralmente grande parte das cerimônias do Candomblé tem forte influência musical)

BLACK LIVES MATTER Nome: João Francisco Borges Vieira Abstract Black lives Matter is a social movement that emerged in the 2000s in response to marginalization and violence against black people. The Movement's objective is to annihilate, eradicate white supremacy and build local power to intervene and end the violence against black communities that is committed by the police and the state. The organization was created after the assassination of Travory Martin and, especially after the death of George Floyd, the cause of the movement has spread across the world both through social media and in people's minds.

O Movimento teve seu começo após \" Black Bodies o assassino de Travory Martin (17 Will no longer be anos) fora absolvido após ter atirado o sacrificed for the peito do jovem que estava voltando rest of the world´s para casa após comprar doce. Porém, enligthment. I am as fundadoras do movimento, Alicia done. I am so Garza, Patrisse Cullors e Opal Tometi done\" se tornaram o foco de atenção na mídia Estado-unidense durante os P A T R I S S E C U L L O R S protestos após os assassinatos de Michael Brown (18 anos) e Eric Garner (48 anos).

Alicia Garza (topo à esquerda), Patrisse Cullors (topo à direita) e Opal Tometi (abaixo) foram as fundadoras do movimento Black Lives Matter. O Black Lives Matter foi montado Opal Tometi, diretora executiva da por três ativistas negras. Alicia primeira organização nacional de Garza, redatora editorial cujo direitos de Imigrantes dos Estados unidos, aparecendo em várias trabalho fora publicado em The Mídias como CNN, Time, entre Guardian, Rolling Stone e vários outros. outros meios de comunicação é Tendo seus principais meios de atualmente dirigente da aliança ação sendo protestos nas ruas, investimentos para melhorar a vida nacional dos empregados de certas comunidades negras e domésticos é considerada uma ativismo nas redes sociais, o qual fundadoras do movimento ao lado mais de 60 celebridades foram incluídas. de Patrisse Cullors, uma das O movimento explodiu após o maiores ativistas para direitos de vídeo do assassinato de George Floyd fora compartilhado a tona pessoas LGBTQ+ e mudanças pela internet e nas redes sociais e profundas no sistema penitenciário acabou gerando a maior onda de protestos de direitos civis na americano, e com história dos estados Unidos, qual a repressão de policiais causara a morte de ao menos 10 manifestants e cerca de 5 mil foram detidos.

BLM No Brasil Mesmo que a maioria de protestos do 51% movimento acontecem nos Estados Unidos, a causa de Black Lives Matters Também vale 51% da população Brasileira é negra (pretos e pardos) para o Brasil. Está estatisticamente pela CPI A metade branca recebe o dobro de oportunidades do senado sobre o assassinato de jovens que todo ano, 23,1 mil jovens negros são mortos Cerca de 3.00 0 no Brasil. Um a cada 23 minutos. Casos como manifestantes George Floyd também acontecem em massa no Rio de no Brasil. Como a morte de Ágatha Felix (8 Janeiro fizeram anos), e o mais recente assassinato de João protestos Pedro (14 anos) ambos atirados por policiais. contra o Ou o caso esquecido de Ana Paula santos racismo. (20 anos), gravida, ambos o marido e o bebê foram mortos também. Justamente após a morte de João Pedro, cerca de 3.000 manifestantes foram as ruas em plena pandemia manifestando contra o racismo e demandando justiça para as vidas negras desperdiçadas. Muitos dos manifestantes vieram com cartazes e placas favoráveis ao movimento com a hashtag #BLM e contra o governo.

João Henrique - Turma 201 MOVIMENTO DOS DIREITOS CIVIS DOS NEGROS 1954 - 1968 Resumo: Este artigo fala sobre o movimento pelos direitos civis da população negra nos estados unidos, ocorrido nas décadas de 1950 e 1960 e que proporcionou diversas mudanças, direitos e leis a favor da comunidade negra no país. Palavras-chave: Movimento, direitos civis, comunidade negra, EUA. Abstract: This article talks about the movement for civil rights of the black population in the united states, which took place in the 1950s and 1960s and which provided several changes, rights and laws in favor of the black community in the country. Keywords: Movement, civil rights, black community, USA. Nos Estados Unidos, a escravidão foi abolida em 1865, no entanto, o fim dela não garantiu direitos básicos aos ex-escravizados, e muitos grupos extremistas não aceitavam a ideia de que os negros libertos possuíssem direitos iguais aos dos brancos. O federalismo estadunidense permitia que cada estado tivesse suas leis próprias, com isso, um conjunto de leis adotadas a partir da década de 1870 no sul do país oficializou a segregação racial nessa região, como não permitir que os negros ocupassem os mesmos locais que os brancos, estabelecendo instalações diferentes para os dois grupos. A luta pelos direitos civis da população negra surgiu nesta mesma época como forma de resistência, mas suas vitórias só foram definitivamente conquistadas a partir da década de 1950, como no caso de Rosa Parks, que após ser presa por não dar seu assento a um branco em um ônibus, se uniu ao pastor e líder de movimentos negros Martin Luther King e juntos organizaram um boicote ao sistema de ônibus, que resultou na abolição da segregação racial nos transportes públicos pela suprema corte do país. Mais tarde, em 1963, liderados por Martin Luther King, cerca de 300mil militantes realizaram a Marcha sobre Washington, movimento pacifico contra a segregação racial que influenciou a aprovação de leis que garantiriam mais direitos para a população negra, como a lei dos direitos ao voto e a mais importante: a lei dos direitos civis, que encerrou as leis de segregação racial e permitiu aos negros ocupar os mesmos lugares e frequentar os mesmos locais que a população branca. O surgimento de novos movimentos negros nos Estados Unidos mesmo após a mencionada aprovação das leis que garantem seus direitos mostra que essa população continuou e ainda continua lutando pelo respeito a esses direitos e pelo fim da discriminação e do preconceito.

PRINCIPAIS LIDERANÇAS Martin Luther King: Martin Luther King Jr. foi um pastor e protestante pacifista, que é considerado um dos mais importantes líderes dos movimentos pelos direitos civis dos negros estadunidenses. King participou de diversos protestos e manifestações, como o boicote aos ônibus de Montgomery (1955-1956) e a marcha sobre Washington (1963), onde realizou o seu discurso mais famoso, conhecido como \"Eu Tenho um Sonho\", em que defendeu uma sociedade onde todos seriam iguais sem distinção de raça e que negros e brancos poderiam conviver em harmonia. Na década de 60, King e seus movimentos já tinham destaque mundial, com o mesmo ganhando o Prêmio Nobel da Paz em 1964. Malcolm X: Malcolm Little, conhecido como Malcolm X, foi um importante líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos que, diferente de Martin Luther King, era mais radical e queria a separação total entre negros e brancos, com a independência econômica e a criação de um Estado autônomo para os negros americanos. Malcolm X defendia que a violência deveria ser utilizada pelos negros como um método de autodefesa e considerava o método da não- violência ineficiente, chegando até mesmo a acusar King de se submeter aos brancos e tentar fazer com que os negros não se defendessem. Mapa representando as regiões dos EUA Mapa representando as regiões mais Mapa representando a distribuição da Vermelho - sul racistas dos EUA. As partes mais população negra pelas regiões dos EUA. As Amarelo - centro oeste avermelhadas, localizadas nas regiões partes em tons mais escuros representam Verde - oeste sul e nordeste, são as com mais índices as regiões com maior concentração de Azul - nordeste racistas, segundo o Washington Post. pessoas negras. Dados do Censo dos EUA. Com a análise destes mapas, percebe-se que as regiões localizadas mais ao leste dos Estados Unidos, respectivamente as regiões sul e nordeste, com um pedaço da região centro oeste, são as que mais apresentam índices racistas, ao mesmo tempo que são as regiões que contém a maior concentração de pessoas negras no país. As regiões que hoje possuem o maior numero de habitantes negros, localizadas na região sul, historicamente foram as primeiras regiões a adotar as leis de segregação racial, ao mesmo tempo que foram as regiões onde começaram os movimentos dos direitos civis da população negra, devido a alta presença de negros nestas regiões já nesta época, que decidiram lutar pelos seus direitos. Referências: https://www.infoescola.com/historia/movimento-dos-direitos-civis-nos-eua/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_dos_direitos_civis_dos_negros_nos_Estados_Unidos https://www.youtube.com/watch?v=fTdGDfC8iNk&t=958s https://noticias.r7.com/educacao/blog-qg-do-enem/malcolm-x-e-martin-luther-king-20112018 https://www.youtube.com/watch?v=PvlU-QHL_8I https://www.census.gov/quickfacts/fact/map/US/RHI225219 https://www.geledes.org.br/os-lugares-mais-racistas-dos-estados-unidos/

Segregação racial nos estados unidos Nome: João Rodrigo Resumo Depois que os Estados Unidos aboliram a escravidão, os negros americanos continuaram a ser marginalizados por meio da segregação forçada e da diminuição do acesso a instalações, moradia, educação - e oportunidades. A segregação é a prática de exigir moradia, educação e outros serviços separados para pessoas de cor. A segregação foi transformada em lei várias vezes na América dos séculos 18 e 19, pois alguns acreditavam que negros e brancos eram incapazes de coexistir. Abstract After the United States abolished slavery, Black Americans continued to be marginalized through enforced segregated and diminished access to facilities, housing, education and opportunities. Segregation is the practice of requiring separate housing, education and other services for people of color. Segregation was made law several times in 18th and 19th-century America as some believed that Black and white people were incapable of coexisting. Introdução Hoje em dia a ideia de ver uma pessoa ser impedida de frequentar um local ou até mesmo de sentar em um ônibus por conta de sua raça, nos causa choque revolta. Mas essa igualdade de direitos ao menos institucional não esteve sempre presente. Movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, foi a campanha por direitos igualitários para a comunidade não branca, que alcançou o seu auge nas décadas de 50 e 60 através de manifestações culturais, desobediência civil, protestos, boicotes e marchas. Assim como a maioria das colônias americanas, os Estados Unidos exploraram a mão de obra africana, através de um sistema escravocrata que foi base de sua economia desde 1619 até 1863. Com o fim da guerra civil o motivo central dessa guerra havia sido exatamente a questão de extinguir ou não a escravidão no país, apesar da Vitória do Norte, como era chamada a reunião dos estados a favor da abolição, a situação legal dos não brancos seguiu sendo difícil por conta da autonomia estadual prevista na Constituição norte-americana. Mapa da guerra civil americana: Estados que ingressaram na União depois da guerra de secessão Estados do Norte Estados da Confederação que se cepararam da União

Segregação racial nos estados unidos Muitos estados continuaram mantendo a segregação racial através de leis estaduais como as leis Jim Crow que vigoraram entre 1876 e 1965 sistematizando o racismo a nível estadual. Essas leis marginalizavam os não brancos, as pessoas de cor, negros, descendentes de orientais e indígenas, eram proibidas de frequentar os mesmos locais que os brancos, sejam eles privados, usados como restaurantes e salões, ou públicos, como escolas e transportes coletivos. Casamentos inter-raciais, também eram proibidos e na prática poucos negros conseguiram votar, porque para isso era necessário fazer um teste de aptidão que envolvia saber ler e escrever, e muitos nem tinham acesso à educação. as coisas começaram a mudar com a Segunda Guerra Mundial, antes dela a maioria dos negros trabalhavam em fazendas, fábricas ou nas casas dos mais ricos, no início da década de 40, ainda que houvesse uma expansão na indústria por conta da guerra, aos negros ainda eram negados bons trabalhos com salários decentes e o serviço militar, foi apenas após ameaça de manifestação por centenas de pessoas em Washington, que reivindicavam condições de trabalho igualitárias, que o presidente Roosevelt aprovou uma ordem que abria o serviço militar e outros trabalhos governamentais, para todos os americanos, independente de raça, cor, credo ou ascendência. O início de uma luta Não existe um consenso sobre quando se iniciou um movimento pelos direitos civis, muitos concordam que oficialmente foi depois da segunda guerra, mas discordam sobre qual teria sido o estopim, a história mais conhecida, é de Rosa Parks, uma costureira, negra, de 42 anos, que se recusou a ceder seu assento no ônibus, para um homem branco. em 1955, ela foi presa e o fato desencadeou um boicote da população negra aos ônibus, o que pressionou a Suprema corte, a banir a segregação no transporte no ano seguinte, outros dizem que o movimento iniciou no ano anterior quando a Suprema corte julgou o caso Brown contra o conselho de educação de topeka, declarando que as leis que promoviam a segregação entre brancos e negros nas escolas públicas, eram inconstitucionais, e assim foram pipocando casos de boicotes organizados por comitê de resistência não violenta, uma característica central do movimento. Um dos eventos mais famosos da luta pelos direitos civis foi a marcha em Washington, que reuniu 200000 pessoas e várias lideranças, inclusive Martin Luther King Júnior, foi nessa marcha que fez seu famoso discurso i have a Dream. Em 1964 foi assinada pelo então presidente Lindon Johnson, a lei dos direitos civis, colocando um Ponto Final nas leis estaduais de segregação. Em agosto do ano seguinte, foi assinada a lei dos direitos de voto, reforçando a igualdade de direitos entre todos os cidadãos, nessa ocasião estiveram presentes, Rosa Park e Martin Luther King Junior. Referencias: https://pt.wikipedia.org/wiki/Segrega%C3%A7%C3%A3o_racial_nos_Estados_Unidos

APROPRIAÇÃO DA CULTURA NEGRA Lara Ludwig - 201 ABSTRACT This work talks about cultural appropriation, focusing on how whites appropriate black culture improperly and irresponsibly. This process can be understood if we think that in the past, blacks suffered in the most diverse ways, for example with slavery, the lack of opportunities, among other unfortunate facts. The society we live in today - capitalist - directly influences this action, as it makes appropriation something more common, generating consequences for black people. Keywords: appropriation, culture, capitalism O QUE É APROPRIAÇÃO CULTURAL? Cultura pode ser definido como sendo o conjunto de práticas, símbolos e valores importantes e históricos para um grupo específico. Apropriação é o ato de se apossar de algo que não é teu. A cultura negra é historicamente e sistematicamente minorizada, apagada e inferiorizada. Quando outro grupo passa a apropriar-se da mesma, colabora para a manutenção do racismo estrutural e deixa mais explícito os estereótipos sobre certas culturas. Não passa de um tipo de opressão e desrespeito, esvaziando histórias, significados e anos de luta.

ORIGEM E O ENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO A problemática da apropriação cultural foi bastante desenvolvida durante o processo de expansão global, ligado a globalização, que acabou por acelerar o contato entre culturas, não somente com a tecnologia avançada ou troca de informações mas principalmente com migrações de outros povos, que acabaram tendo que dividir o mesmo espaço. Vivemos em um sistema no qual o lucro e a acumulação de riquezas vem antes de valores e respeito, assim explicando o envolvimento direto do capitalismo, já que cultura é transformada em mercadoria pela indústria cultural, fazendo com que aquilo tenha apenas um significado comercial e estético, desvalorizando anos de luta de um grupo étnico. TROCAS CULTURAIS OU APROPRIAÇÃO CULTURAL? Troca é reconhecida quando damos algo e recebemos algo à altura do que demos, a apropriação cultural foge disso justamente por apenas um grupo sair ganhando, se apossando de penteados, símbolos e até vestimentas, assim reforçando relações historicamente exploradoras e impossibilitando oportunidades.

AS CONSEQUÊNCIAS. Com certeza a consequência mais marcante é a expropriação e o esvaziamento do sentido, já que retiram do seu contexto e colocam em outro, atribuindo novos significados e trazendo de forma completamente contrária ao que lhe foi designado na sua cultura. de acordo com a professora de Direito Funmi Arewa, as consequências para o povo vão desde a desarticulação política por direitos até o extremo material de perdas de recursos financeiros, humanos e técnicos EXEMPLOS: BLACKFACE CULTURA COMO PRODUTO DE MODA

MASSACRE DE TULSA ABSTRACT: This project will talk about the Tulsa Massacre, which happened 100 years ago in Oklahoma City, Tulsa. The beginning of the case was an accident where a boy loses balance and ends up holding or bumping into a girl and he ends up being accused of harassment and this misunderstanding ends up turning into a wave of extreme violence, where the blame for everything ended up in the hands of black people and the white people involved went unpunished. This massacre was not counted in American schools and a few years ago it started to be recognized. Keywords: massacre; misunderstanding; violence. COMO ERA A CIDADE TULSA? NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1920 ERA UMA CIDADE MODERNA DE MAIS DE 100 MIL HABITANTES. ALGUNS ANOS ANTES, A DESCOBERTA DE POÇOS DE PETRÓLEO HAVIA ENRIQUECIDO MUITOS MORADORES BRANCOS E ALGUNS NEGROS QUE TINHAM TERRAS NA ÁREA. O DISTRITO DE GREENWOOD FICAVA AO NORTE DOS TRILHOS E A PARTIR DE 1905, A ÁREA COMEÇOU A ATRAIR COMERCIANTES E EMPREENDEDORES NEGROS, DANDO INÍCIO AO QUE FICARIA CONHECIDO COMO A \"WALL STREET NEGRA\". ESSE PERÍODO OS NEGROS NÃO PODIAM FREQUENTAR O MESMO LOCAIS QUE OS BRANCOS, UM PONTO IMPORTANTE É QUE OS TRILHOS MARCAVAM A SEPARAÇÃO DA PARTE NEGRA E PARTE BRANCA DA CIDADE. A CIDADE É CONSTITUÍDA POR 40 QUARTEIRÕES QUE FORMAVAM A \"WALL STREET NEGRA\", ONDE TINHAM HOTÉIS, RESTAURANTES, JOALHERIAS E CERCA DE 200 ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE PEQUENO PORTE, COMO FARMÁCIAS, ARMARINHOS, LAVANDERIAS, BARBEARIAS, SALÕES DE BELEZA E UM CINEMA. AS CASAS ELEGANTES DE GREENWOOD ERAM ENDEREÇO DE MUITOS MÉDICOS, DENTISTAS, ADVOGADOS E OUTROS PROFISSIONAIS NEGROS DE RENOME.

COMO ACONTECEU? O ESTOPIM DO MASSACRE ACONTECEU EM UMA SEGUNDA- FEIRA, 31 DE MAIO DE 1921, QUANDO UM JOVEM NEGRO CHAMADO DICK ROWLAND ENTROU EM UM ELEVADOR DO ÚNICO PRÉDIO NO CENTRO DE TULSA EM QUE HAVIA UM BANHEIRO PERMITIDO PARA NEGROS. AO QUE TUDO INDICA, O ENGRAXATE DE 19 ANOS SE DESEQUILIBROU E, PARA NÃO CAIR DIRETO NO CHÃO, SE SEGUROU OU ESBARROU NOS BRAÇOS DE SARAH PAGE, UMA GAROTA BRANCA DE 17 ANOS QUE TRABALHAVA COMO OPERADORA DE CABINE. NO SUSTO, A MOÇA GRITOU, E ELE FOI VISTO CORRENDO PARA FORA DO ELEVADOR. FOI ACUSADO DE ASSÉDIO E CHEGOU A SER DETIDO, NO DIA SEGUINTE, ACUSADO PUBLICAMENTE NO JORNAL TULSA TRIBUNE. A IMPRENSA NÃO APENAS NOTICIOU A SUPOSTA TENTATIVA DE ESTUPRO COMO AINDA PUBLICOU UM EDITORIAL INTITULADO “NEGRO SERÁ LINCHADO ESTA NOITE”. NO ANO ANTERIOR, UM HOMEM BRANCO CHAMADO ROY BELTON JÁ HAVIA SIDO LINCHADO EM TULSA POR TER SEQUESTRADO E MATADO UM TAXISTA LOCAL. UM GRUPO DE HOMENS ARMADOS CONFRONTARAM O XERIFE DA CIDADE E TIRARAM O HOMEM DA CADEIA, LEVANDO-O DEPOIS PARA SER LINCHADO EM UMA ÁREA ISOLADA. COM MEDO DE QUE ACONTECESSE A MESMA ATROCIDADE COM O JOVEM, O XERIFE RECÉM-ELEITO ORGANIZOU SEUS POLICIAIS E TENTOU ESPANTAR A MASSA DE PESSOAS QUE SE FORMAVA EM FRENTE AO TRIBUNAL. ENQUANTO ISSO, EM OUTRO CANTO DA CIDADE, HOMENS NEGROS DISCUTIAM COMO EVITAR O LINCHAMENTO DO MENINO. UM GRUPO CHEGOU A IR AO TRIBUNAL COM ARMAS A FIM DE DEFENDER O ENGRAXATE, MAS O XERIFE ASSEGUROU QUE NÃO HAVERIA LINCHAMENTO. VENDO O MOVIMENTO, O GRUPO DE PESSOAS BRANCAS, QUE ESTAVA EM MAIOR NÚMERO, TAMBÉM BUSCARAM SUAS ARMAS. E EM UM DETERMINADO PONTO, UM HOMEM BRANCO TENTOU DESARMAR UM HOMEM NEGRO, O QUE RESULTOU EM UM TIRO E FOI AI QUE COMEÇOU A CONFUSÃO. O GRUPO DE PESSOAS NEGRAS RECUARAM PARA GREENWOOD, MAS OUTRO GRUPO DE BRANCOS FORAM ATRÁS, SAQUEANDO ARMAS E MUNIÇÕES DE LOJAS LOCAIS. NÃO HAVIA MAIS ALVOS, TODOS OS NEGROS, ENVOLVIDOS NA CONFUSÃO INICIAL OU NÃO ESTAVAM NA MIRA DOS TIROS.

A VIOLÊNCIA SE ESTENDEU POR 18 HORAS, DURANTE AS QUAIS MAIS DE MIL CASAS E ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS FORAM SAQUEADOS E INCENDIADOS. NA MADRUGADA, COMEÇARAM A COLOCAR FOGO NAS CASAS E LOJAS. OS ATAQUES NÃO ERAM APENAS EM TERRA, ALGUMAS PESSOAS SOBREVOARAM O BAIRRO E LAÇARAM DINAMITES. MESMO SARAH RETIRANDO A QUEIXA E O JOVEM NÃO SENDO INDICIADO, AUTORIDADES DECIDIRAM QUE A CULPA DE TODA A VIOLÊNCIA QUE ACONTECEU ERA DOS NEGROS, CLASSIFICANDO COMO UM MOTIM RACIAL E NENHUM DOS BRANCOS QUE PARTICIPARAM DESSE MASSACRE FOI RESPONSABILIZADO. POR MUITO TEMO ESSE MASSACRE FOI TRATADO COMO UM TABU, SOBREVIVENTES SEMPRE EVITARAM TOCAR NESSE ASSUNTO POR SER MUITO TRAUMÁTICO OU POR ESTAREM COM VERGONHA DO QUE ACONTECEU E MUITOS DE SEUS DESCENDENTES NEM OUVIRAM FALAR SOBRE A HISTÓRIA, QUE NÃO ERAM CITADOS NOS LIVROS DE HISTÓRIA AMERICANA. UM RELATÓRIO APRESENTADO PELA COMISSÃO DA REBELIÃO DE TULSA EM FEVEREIRO DE 2001 REPORTOU 39 MORTOS, SENDO 26 NEGROS E 13 BRANCOS. A ESTIMATIVA NÃO CONDIZ COM A REALIDADE, POR CONTA DE CORPOS QUE FORAM JOGADOS NO RIO ARKANSAS E EM VALAS COMUNS. ALGUNS HISTORIADORES CALCULAM QUE ATÉ 300 PESSOAS TENHAM SIDO MORTAS E CERCA DE 10 MIL FICARAM DESABRIGADAS. NO ANO PASSADO FOI ABERTA UMA NOVA INVESTIGAÇÃO QUE O PREFEITO DE TULSA CHAMOU DE UMA “INVESTIGAÇÃO DE HOMICÍDIO” PARA PROCURAR POR VALAS COMUNS NA REGIÃO. ATÉ O MOMENTO, OS PESQUISADORES ENCONTRAR O QUE PARECEM SER RESTOS MORTAIS PERTENCENTES A UMA DÚZIA DE PESSOAS ENVOLVIDAS NO EVENTO.

100 ANOS DO MASSACRE DEPOIMENTOS: VIOLA FLETCHER, 107 ANOS EM UMA AUDIÊNCIA NO COMITÊ JUDICIÁRIO DA CÂMARA DE REPRESENTANTES VIOLA DISSE: \"NINGUÉM SE IMPORTOU CONOSCO POR QUASE 100 ANOS. NÓS E NOSSA HISTÓRIA FOMOS ESQUECIDOS, APAGADOS. ESTE CONGRESSO DEVE NOS RECONHECER E RECONHECER NOSSA HISTÓRIA\". \"AINDA VEJO NEGROS SENDO BALEADOS, CORPOS NEGROS JOGADOS NA RUA... AINDA VEJO NEGÓCIOS DE PESSOAS NEGRAS PEGANDO FOGO. AINDA OUÇO OS GRITOS\". \"NOSSO PAÍS PODE ESQUECER ESSA HISTÓRIA, MAS EU NÃO POSSO. NÃO VOU ESQUECER JAMAIS, E OUTROS SOBREVIVENTES TAMBÉM NÃO VÃO, E NOSSOS DESCENDENTES NÃO VÃO\". LESSIE BENNINGFIELD RANDLE, 106 ANOS \"HOMENS BRANCOS ARMADOS CHEGARAM E DESTRUÍRAM MINHA COMUNIDADE. ESPEREI MUITO POR JUSTIÇA. ESTAMOS CANSADOS. ESTOU PEDINDO AOS SENHORES HOJE QUE NOS DEEM ALGUMA PAZ\". \"SE NÃO APRENDEMOS COM A HISTÓRIA, ESTAMOS CONDENADOS A REPETI-LA\" - STEVE COHEN HTTPS://DOCS.GOOGLE.COM/DOCUMENT/D/1SVORHYF2WTIVW- S2FRLAOUBPIW1IIKD0WH0PNMSL8HC/EDIT?USP=SHARING Nome: Larissa Rodrigues da Silveira TURMA: 201

LEONARDA VITOSLAWSKI REPRESENTAÇÃO Política Negra na Câmara de Porto Alegre ABSTRACT REPRESENTATIVIDADE NEGRA E FEMININA This research refers to black representation in politics Em Porto Alegre, a participação das mulheres negras no in Porto Alegre, containing the historical context of legislativo municipal passou a ser mais de dois séculos depois. A the previous elections for this group to arrive in primeira mulher negra a conquistar uma cadeira foi Teresa franco, politics and be represented, the percentages that conhecida como Nega Diaba, entre 1997 e 2000 (PTB). point to inequalities in this milieu and the importance Desempenhou o cargo de vice-presidenta da Comissão de Defesa of this group being in politics. do Consumidor e Direitos Humanos nos anos de 1997, 1998 e Keywords: black representation, inequality, politics 2000 e veio a falecer em 2001. and struggle. “Hoje estou aqui, num reconhecimento de que a sociedade está mais aberta em aceitar e acreditar na mulher, independente de Contexto passado, cor e escolaridade. Penso que a minha luta pode servir de exemplo para muitas mulheres que não acreditam em dias Historicamente, a política sempre foi um melhores. A igualdade, o trabalho e a dignidade são obrigações do cenário desigual. Além do poder estar Estado e da sociedade, mas somente se tornarão realidade com a concentrado nas mãos de pessoas brancas, os nossa luta”, afirmou Teresa, em março de 1997, discursando pelo interesses políticos não atendiam a população Dia Internacional da Mulher em sessão na Câmara. negra, mesmo estando em maioria. Mesmo No cenário atual, os números são mais otimistas comparados aos com tantas conquistas que visaram ultrapassar antigos, sendo um momento histórico para a comunidade negra essa desigualdade, os números ainda são em Porto Alegre, é a primeira vez, com exceção de suplências, desproporcionais até hoje. A subi- desde 1996, que uma mulher negra é eleita vereadora no representação ainda está presente, mesmo município desde Teresa Franco. São 11 mulheres atuando na depois de um ligeiro aumento nos últimos anos, Câmara, cerca de 30,5% do plenário, sendo quatro delas negras. entre 2016 e 2020. Apesar do avanço, ainda é Segundo Coordenadora do Núcleo Indisciplinar de Estudos sobre difícil a inserção de pessoas negras em cargos Mulher e Gênero da UFRGS, Jussara Reis Prá acredita que o mais poderosos como prefeitos, governadores “efeito Marielle” pode ser observado não só na eleição de ou presidentes. mulheres negras, mas também no crescimento da representatividade feminina em geral. “Isso se refletiu no Teresa Franco, eleita a primeira Vereadora de Porto Alegre Congresso Nacional, com mais mulheres eleitas, e era natural pensar que viria com mais força na esfera municipal. Em todo o país, há um movimento de contestação, de trazer à tona pautas de determinados grupos e de se reverter em cargos eletivos. Não sabemos ainda até que ponto veio para ficar “ pondera Jussarra. Karen Santos (PSOL) única vereadora negra atual da Câmara de Porto Alegre

Respectivamente, Karen Santos (PSOL), Laura Sito (PT), Bruna Rodrigues (PCdoB), Daiana Santos (PCdoB) e Matheus Gomes (PSOl) Representantes no ano de 2021 Karen Santos: “Temos uma trajetória muito linda de vereadores e vereadoras MARIELLE PRESENTE negras que assumiram mandato mesmo na suplência da Câmara“. Professora da rede estadual, Karen Santos, de 32 anos, acredita que o significado de ter Marielle Franco foi socióloga e política sido eleita é reflexo da luta histórica do movimento social negro das décadas de com mestrado em Administração 80 e 90, da luta das mulheres se colocando à frente de diversos processos Pública. Eleita Vereadora da Câmara políticos, das professoras e das trabalhadoras da área da saúde, agora em meio do Rio de Janeiro e Presidente da à pandemia. Comissão da Mulher da Câmara, Bruna Rodrigues: “Essa eleição é marcada por um grito de liberdade, da nossa Marielle, mesmo assassinada em um ancestralidade, de representatividade”. Mãe solo, oriunda da periferia da zona atentado, ainda vive. É símbolo de sul de Porto Alegre e estudante universitária, Bruna Rodrigues, de 33 anos, atua luta, resistência e representa a nos movimentos feminista e antirracista e chega ao parlamento municipal para o comunidade feminina e negra, seu primeiro mandato como vereadora. tornando-se incentivadora da Laura Sito: “As mulheres são atacadas pela sua condição de mulher o tempo participação política e inspiração todo na política”. Jornalista e servidora pública, Laura Sito, de 29 anos, é através da sua história de vida, que militante desde o início da adolescência, dedicando-se ao movimento estudantil mesmo sendo mãe tão jovem e e à luta pela democratização do acesso ao ensino superior. enfrentando dificuldades ao longa da Daiana Santos: “A luta da população negra é por dignidade, qualidade de vida sua vida, tornou-se a figura que é. e garantia de acesso”. Criada na Vila das Laranjeiras, Daiana Santos conquistou seu primeiro mandato em 2020. Sanitarista, educadora social de rua e idealizadora e coordenado do Fundo das Mulheres POA, afirma-se como \"sapatão de luta” e exalta com orgulho a sua trajetória. Matheus Gomes: “O movimento negro tem uma demanda histórica que vai para além da representatividade negra”. Com 29 anos, o historiador e mestrando em história, Matheus Gomes começou sua militância há doze anos, ainda na luta em defesa da educação. “Porto Alegre é a cidade mais segregada racialmente do Brasil. Isso reflete essa lógica em uma cidade excludente. É a luta pelos direitos que vai nos garantir a igualdade para disputar, a igualdade para concorrer, o acesso à educação, à moradia digna, ao saneamento, à creche para a mulherada conseguir trabalhar, estudar e se desenvolver” Karen Santos https://docs.google.com/document/d/14WhxkXzztx-8cBBIFlfZ-2YrsNfl4M8VEvIPL5IZyPk/edit

This research is about blackface, an ancient practice used in theater and cinema which consists of painting the face in black and acting by highlighting negative stereotypes and ridiculing the image of black people. Currently, the practice is considered racist, because it dehumanizes and ridicules the black community, but even today there are people who use blackface without being aware of how offensive it can be. This practice also gave rise to whitewashing, a very used practice nowadays which consists of putting white actors in roles of characters that would be of other ethnicities, reinforcing that although blackface is no longer common, there are still more discreet ways of racism in the theatrical and cinematographic universe. Keywords: Blackface. Racism. Whitewashing. O blackface era uma prática em que pessoas negras eram ridicularizadas a fim de entretenimento a pessoas brancas, exibindo estereótipos negativos relacionados a pessoas negras. Ocorria principalmente nos Estados Unidos e na Europa, quando atores pintavam seus rostos de preto e os lábios de vermelho, deixando-os grandes de forma exagerada. (Atores de um progama de humor da BBC News usando blackface) Origem do Blackface No século XIX, por volta de 1830, atores brancos pintavam seus rostos do preto em shows de humor, usando formas de expressão exageradas para ilustrar comportamentos que eram associados a pessoas negras. Nesta época, pessoas negras não tinham autorização para atuar, até o século XX ainda era muito raro que atores negros recebecem papéis e continuavam sendo representados de forma ridicularizada pela prática do blackface, sendo usado até em programas de TV, como o The Black and White Minstrel Show da BBC, que durou cerca de 20 anos. A prática foi comum e naturalizada durante cerca de 100 anos, contribuindo para a construção de estereótipos que perduram até hoje, tanto no meio social quanto no meio cinematográfico e teatral.

O blackface é considerado uma prática ofensiva por ter raízes racistas, ridicularizando pessoas negras a fim de entretenimento, desumanizando e desprezando essas pessoas, algo que é inaceitável, considerando que a luta pelos seus direitos após séculos de escravidão é diária, por isso o movimento negro e outras entidades ligadas aos direitos humanos consolidaram o entendimento de que o blackface é uma prática racista. Conforme o assunto foi ganhando visibilidade a prática foi sendo eliminada. Apesar de ser considerado racista, portanto um crime, ainda hoje há pessoas que fazem o uso do blackface como sendo algo ''inocente'' como se pode ver nos casos a seguir. No dia 08 de outubro de 2020, durante uma aula online, o professor de medicina usou uma máscara preta para representar ‘’como se relacionar com pacientes pobres no consultório’’, segundo os estudantes que pediram providências para o Núcleo de Direitos Humanos da faculdade. Peça ‘’A mulher do trem’’ A companhia teatral ‘’Os Fofos Encenam’’ apresentaria a peça chamada ‘’A mulher do trem’’, em 12 de maio de 2015, no Itaú Cultural, ato que não pode ser concluído por conta do uso de blackface para representar o papel de uma empregada doméstica. Logo o ocorrido se tornou polêmico na mídia, em decorrência disso o Itaú Cultural cancelou a peça e organizou um um debate com militantes, historiadores e pessoas ligadas ao teatro, com o objetivo de discutir sobre o uso problemático do blackface ainda nos dias de hoje. Episódio de ‘’A Fazenda’’ Em 2020, ano passado, durante um episódio de reality show brasileiro ‘’A Fazenda’’ Márvio Lúcio apareceu imitando o vocalista do grupo de pagode Raça Negra Luiz Carlos, caracterizado com o rosto pintado de preto e nariz avantajado.

Programa ‘’Pânico na Band’’ no quadro “Pânico’s Chef” Durante o programa ‘’Pânico na Band’’ foi apresentada uma cena usando o blackface, com inúmeros estereótipos extremamente racistas, fazendo piadas até com religiões afro. O caso ocorreu durante o quadro ‘’Pânico’s’ Chef’’ que satiriza o sucesso da audiência do programa ''Masterchef'' O whitewashing é uma prática muito parecida com o blackface, ela consiste no ato de embranquecer personagens cinematográficos de outras etnias. Ao contrário do blackface que satiriza de forma escancarada a imagem de pessoas negras, o whitewashing tem o objetivo de disfarçar outras etnias, um exemplo claro e recente é o da atriz Scarlett Johansson no filme ‘’Ghost In the Shell’’(2017) interpretando a protagonista Motoko Kusanagi, que seria uma personagem japonesa, diferente da atriz que não apresenta esses traços. Por mais que seja bastante criticada, a prática do whitewashing é muito comum no universo cinematográfico, inclusive no brasileiro, e vem cotidianamente diminuindo a oportunidade de que cada vez mais pessoas representem diversidade, não só no cinema, mas também no teatro. O blackface “serve tanto como estereótipo racista quanto como forma de exclusão, porque se no primeiro caso ridiculariza, no segundo nega papéis a artistas negros.” - Djamila Ribeiro

A história do Haiti tem início na autodeterminação do país em 1 de janeiro de 1804, quando da declaração de sua independência do então Primeiro Império Francês. A história do primeiro país latino-americano independente retrata um caminho instável em sua trajetória política, econômica e social até os dias de hoje. E por fim, passo a passo, é abordado de forma cronológica os acontecimentos, destacando suas características e relevância para a formação do Haiti de hoje. Haiti's history begins with the country's self-determination on January 1, 1804, when it declared its independence from the then First French Empire. The history of the first independent Latin American country portrays an unstable path in its political, economic and social trajectory until today. And finally, step by step, the events are approached chronologically, highlighting their characteristics and relevance for the formation of Haiti today.

Cerca de 200 anos atrás, o atual Haiti era um país com a cultura única, assim como um dos mais pobres do mundo e sua história marcada por sua única revolução bem sucedida, e foi no atual Haiti onde colombo batizou a ilha de Hispaniola, onde os espanhóis tomaram posse de toda ilha por mais de 100 anos. A maior parte das pessoas escravizadas não resistia a cinco anos de colônia, mais de 90% da população da colônia era de escravizados e muitos deles fugiam da escravidão e realizavam comunidades nas montanhas, pessoas miscigenadas eram livres e alfabetizadas, criando uma camada intermediaria na população No caso de Thomas-Alexandre Dumas foi enviado para França para estudar na academia militar e foi um herói nas guerras napoleônicas, um dos três generais negros daqueles conflitos. Na França a recusa da perda chamada pérola das Antilhas, como vingança em 1825 a França enviou uma frota para reconquistar a ilha, em troca do reconhecimento da independência o haiti teve que pagar cerca de 150 milhões de frangos pela perda de propriedades oque incluía pessoas com poucos parceiros, onde o Haiti caiu em vários empréstimos com juros abusivos e a dívida só foi paga depois de 100 anos, onde hoje em dia o pais se encontra como o mais pobre das américas, no qual a maioria da população vive com uma renda salarial medíocre.

TRANSPORTE ILEGAL DE ESCRAVOS NA AMÉRICA Abstract Lucas Kessler Christoff The illuminist movement pressured United States Turma: 201 into abolitionists laws, at 1810 these ideias were being discussed on the north part of America, with Resumo the economic style relying on a system of salarry, they decided to abolish slavery in the south, that A questão de escravidão começar a entrar em pauta pelos anos didn't abolish slavery yet. 1810, vindo dos ideias iluministas, nos Estados Unidos ouve a vitória After the United States being free of slave labor the de Abraham Lincon, um apoiador do lado do Norte, com economias pressure started to exist in other coutrys of America, giradas em torno da mão asslariada decidiu estabelecer regras que a example would be Brasil, they abolished the salve afetariam o o sul do país que ainda não havia abolido a escravidão, labor in 1888 with a Law called Lei Áurea . no mês de dezembro de 1865 o país aboliu a escravidão no país Even though the laws were being stated there was inteiro. some other coutries took advantege of the situation Já outros países começam a ser pressionados a abolição de and started illegaly trading slaves, to mention some escravos, como Brasil que em 1888 aboliu a escravidão com a Lei examples it would be England, one of the contries Áurea. that was able to make a lot of money envolving these Porém enquanto as leis estavam sendo decretadas alguns países se trades. aproveitaram desses casos e comerciavam escravos ilegalmente Keywords - illegal- slavery-laws-England pelos países que estavam em processo de abolição, podemos mencionar a Inglaterra, um país que lucrou muito do comércio de escravos. Palavras Chave- ilegal- escravidão-leis-Inglaterra

Rota do Atlântico A rota que era usado para transportar pessoas da África para países como Estados Unidos e Brasil, normalmente as rotas eram usadas em sua maioria pela Inglaterra que na época da permissão de escravidão era um meio muito lucrativo de transporte, que seria legalizado até 1888. Situação dos navios negreiros As condições de vida nos navios eram terríveis, na maioria das vezes as supostas ''mercadorias'' iriam chegar ''danificadas'', esse tipo de ocorrência piorou nesses transporte ilegais de escravos, tendo um aumento nas mortes de escravos, com a maioria chegando doentes ou desnutridos. Coroa Inglesa Estados Unidos Mesmo a Inglaterra querendo ter ser um país exemplar na abolição dos O trafico era algo considerado ilegal, porem a venda de escravos escravos a verdade era bem diferente das imagens, as rotas ainda ilegalmente ainda ocorria, no Ano de 1855 foi relatado a ultima estavam sendo usadas para o transporte de escravos, uma das tentativa de trafico de navio negreiro, chamado Mary E. Smith o justificativas era que cortar os laços econômicos da escravidão era navio havia deixado Boston dia 25 de agosto, após um confronto complexo, logo que havia um grande fluxo de dinheiro vindo da pratíca travado com outros navios consegue escapar do porto, logo após havia grandes numeros de barcos ilegais que vinham da bandeira da esse confronto é comunicado ao Brasil, Inglaterra e Estados Unidos,, Inglaterra. atracando na costa o navio foi investigado e descoberto um numero grande de negros de 15 a 20 anos machucados e doentes, 71 morreram nessa viagem, o Capitão morre na costa e os 10 tripulantes sofrem multa de 200 mil réis ( aproximadamente 112 mil dólares) . Bibliografia https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53242663 https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53385247 https://pt.wikipedia.org/wiki/Abolicionismo_nos_Estados_Unidos#Aboli%C3 %A7%C3%A3o_no_Norte https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-abolicao- escravatura.htm

ABSTRACT: Por Luisa Moreira Mello This article provides information on how the Unified Black Movement (MNU) emerged, presents statistical data that prove the racial inequality present in Brazilian society and in which social context the movement was created. Keywords: racism, black movement, repression, violence, discrimination, resistance, racial awareness and struggle for equality. HISTÓRIA DO MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO (MNU) Em 07 de julho de 1978 ocorreu um ato público nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, onde mulheres e homens negros se juntaram para expressar a revolta que sentiam pela repressão e violência racial sofrida constantemente pelo Estado. Representantes de várias entidades se reuniram em resposta a descriminação sofrida por quatro meninos negros que faziam parte do time infantil de voleibol do Clube de Regatas Tietê e por outro episódio de descriminação, onde Robison Silveira da Luz, homem negro, foi morto por terem o acusado de roubar frutas na feira. Foi nesse dia que o Movimento surgiu. Conquistas do MNU: -demarcação de terras quilombolas -Lei 10.639, que prevê o ensino da história afrobrasileira nas escolas -o crescimento na quantidade de pessoas negras nas universidade -fortalecimento da consciência racial dos jovens

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DO MNU Fazem parte das principais reivindicações do movimento negro unificado atualmente lutar contra o genocídio da população preta, dar fim ao racismo religioso e que a educação não seja contada somente a partir do olhar eurocentrico. Outra importante causa do MNU atualmente tem sido a valorização do negro e da negra e o destaque para contribuição do povo negro na construção do Brasil. MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO ATUALMENTE Após 43 anos, o Movimento Negro Unificado continua se reorganizando e hoje alcança mais de 20 estados brasileiros, lutando contra a repressão, violência e descriminação racial, conscientizando grande parte da sociedade brasileira. A ORIGEM GEOGRÁFICA DO MNU O Movimento Negro Unificado teve origem geográfica nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo em 1978. CONTEXTO HISTÓRICO DO MNU O Movimento Negro Unificado surgiu no período da Ditadura Militar, em um momento em que o racismo era extremamente forte e explícito por grande parte da população branca do Brasil e do mundo. DADOS ESTATÍSTICOS QUE COMPROVAM A DESIGUALDADE RACIAL PRESENTE NA SOCIEDADE BRASILEIRA Pasta dos links para a realização do trabalho: https://docs.google.com/document/d/1BOa021lyylMGRXEeVGZjhVE0dm2PtupmmPlasrrbsA8/edit