REVISTA Diversidade & Pluralismo América Indígena 22 de abril de 2021
Por Amanda Flores Malaguez MEDICINA INDIGENA EM TEMPOS DE PANDEMIA Nos dias de hoje, a medicina indigena somente é utilizada para tratar doenças graves quando já não se tem mais recursos científicos, porém também é utilizado plantas e ervas medicinais indigenas pois muitas delas possuem químicos ativos, que inclusive vem sendo objeto de pesquisas científica, e já são utilizadas em alguns medicamentos que encontramos em farmácias. Sabe-se que em tempos de pandemia tudo fica mais difícil, inclusive para os povos indígenas, enfrentando algumas dificuldades em suas práticas culturais, Segundo dados do Instituto Brasileiro de no entanto, essas práticas indígenas estão Geografia e Estatística (IBGE) (2012), sendo utilizadas como prática preventiva oBrasil possui uma população de 896.917 ao covid-19 com plantas medicinais por exemplo. indígenas, representando 0,4% da população total do Brasil. A politica nacional de Os indígenas presentes em todas as unidades atençao a saude dos povos federativas brasileiras constituem uma indigenas (PNASPI) resolve o problema da valorização população heterogênea, distribuídos em 305 grupos étnicos e falando 274 línguas da medicina tradicional aborígene de uma maneira diferentes. Sabe-se que os processos de saúde que vincule os sistemas de indigena é diferentes do modelo biomédico. reabilitação tradicionais a modelos biomédicos.
https://docs.google.com/document/d/1mGHuZKAToqPjEnQIrZrhAnRKOHPaxcMD73nEqf rYh8A/edit?usp=sharing Therefore, it is necessary to reflect on traditional indigenous medicine in the condition of COVID-19, because it is necessary to guarantee the human rights of this population. In addition, the traditional healing treatments used by indigenous communities must be respected and welcomed in the fight against the pandemic, since for these methods they are as effective as our medicines. The multidisciplinary indigenous health teams from the 34 special indigenous health districts (DSEI) are vaccinating indigenous people, it is estimated that 247 thousand of them have already been vaccinated and 86.8 thousand have already taken the second dose. The object of this study was to discuss traditional indigenous medicine in the pandemic times of COVID- 19 is of fundamental importance. CURIOSIDADES DA LIÍNGUA PORTUGUESA Carioca Aracajú Veio do tupi kari’oka, que significava Do tupi-guarani: ará = papagaio; caju casa (oka) do homem branco (kari). (akaiu) = cajueiro dos papagaios. Guanabara Babaçu Veio do tupi goanã-pará, baía ou golfo abrigado, formado de gwa, baía + nã, Do Tupi-Guarani: ibá-guaçu = fruto grande. semelhante + ba’ra, mar. Buriti Mingau Do Tupi-Guarani: mbur = alimento; iti Veio do tupi minga’u, comida que árvore alta; = árvore alta de alimento ou gruda. Paraíba de vida. Butantã Do tupi pa’ra, rio + a'iba, ruim, não Do Tupi-Guarani: bu (ibi) = terra; tatã navegável. (atã, tantã) = muito duro Perereca Cacau Do Náhuatle: cacauatl = caroço Veio do tupi pere’reka, que significa “indo aos saltos”.
Índios Norte-Americanos e Europeus Cristãos Arthur Ferreira, Turma 201 Os índios norte-americanos são Principais tribos: os povos nativos da região dos EUA, Canadá e México. Após a Sioux (Norte) , Cheyenne (Centro-sul), colonização por parte dos Apache (Sul) , Creek (Sudeste), Kaw ingleses no século XVII, poucas (Centro), Arapaho (Centro), Comanche tribos continuam em sua terra. (Sul), Cherokee (Costa leste), Navalho (Sudeste), Algonquinos (Canadá) Os nativos possuíam nomes descritivos de sua personalidade ou características físicas, como Touro Sentado ou Nuvem Vermelha. Várias tribos utilizavam o famoso sinal de fumaça como método de comunicação Apesar de terem crenças religiosas, os nativos não as dividiam em religiões, ao contrário dos colonizadores e a religião cristã.
Os colonizadores almejavam substituir a cultura natural indígena, declarada selvagem, com crenças e ideais europeus. O processo de colonização foi marcado por ignorância das culturas tribais e da desumanização dos nativos. No século XIX, os europeus intensificaram a conquista do Após a colonização, crenças território dos EUA, causando múltiplas guerras sangrentas religiosas nativas se tornaram ilegais contra os nativos que já moravam lá. No final do século nos EUA até 1978, quase 200 anos XX, grande parte do território já havia sido conquistada. depois da constituição ser criada. A colonização europeia foi o que moldou a sociedade americana moderna, assim como fizeram com grande parte do mundo, e o que levou o cristianismo a ser a religião dominante por todo o mundo por séculos. Grande parte dos costumes e tradições modernas foram estabelecidos por conta da dissipação da religião europeia e a aniquilação de tribos nativas em continentes até então inexplorados. https://www.suapesquisa.com/historia/indios_norte_americanos.htm#:~:text=Os%20%C3%ADndios%20norte%2Damericanos%20s%C3%A3o,tri bos %20mantenedoras%20da%20cultura%20original.&text=Os%20povos%20nativos%20da%20Am%C3%A9rica%20do%20Norte%20ocupavam%20grand e%20parte,dos%20europeus%20(s%C3%A9culos%20XVII).
Bernardo Fioreze, 201 ALIMENTAÇÃO TUPI-GUARANI Abstract This work is a presentation on the food of the Tupi- Guarani tribe, showing a little of how they eat and how it impacted Brazilian cuisine. As tribos tupi-guarani que vem desde o norte do país até o sul são muito conhecidas por depender da terra, eles acreditam que foram criados por tupã a fim de admirar a terra. Os guaranis tem sua dieta baseada naquilo que a terra lhes oferece como: carne, milho, mandioca, bata-doce e outros. Como eles estão espalhados pelo Brasil a algumas diferenças na alimentação de região pra região, mais para o sul eles utilizavam a erva-mate, no norte o guaraná e palmito. Muitos desse alimentos nós utilizamos até hoje, o guaraná por exemplo temos o refrigerante, a erva- mate pra fazer o chimarrão, com isso podemos ver o que nos mantemos muitas das eranças alimticeas dos tupis guaranis.
Demografia Os índios da tribo tupi são os mais populosos do Brasil ocupando cerca de nove estados brasileiros , de acordo com o IBGE existem de 51mil a 57 mil indígenas dessa tribo. Glossário Abati: milho mandi-ó: mandioca congonha: erva-mate varana: guaraná ( palavras que vem do tupi) referências: https://terrasindigenas.org.br/noticia/ 53167 https://pt.wikibooks.org/wiki/Civiliza% C3%A7%C3%A3o_Tupi- Guarani/Contribui%C3%A7%C3%B5e s_ao_mundo_contempor%C3%A2neo #:~:text=Muitos%20alimentos%20us ados%20pelos%20tupis,dieta%20ali mentar%20de%20v%C3%A1rios%20 povos.
COMO OS INDÍGENAS SÃO REPRESENTADOS NOS FILMES BRASILEIROS DO SÉCULO XXI Carolina Maciel ABSTRACT: Sempre que alguém fala em índio, O que é comum acontecer? todos remetem a figura dos índios com a visão do passado, os Always someone talks about Indians, we think of the índios seminus que moravam em ocas e dormiam em redes e indians of the past, half-naked who lived in hollow and eram caçadores-coletores, isso acontece porque essa foi a slept in hammocks, because that was the first vision of primeira visão dos europeus quando os viram pela primeira Europeans. The stereotyped image of the indians has vez, como se os índios fossem bárbaros ou ingênuos. Os always been shown in the literature and cinema from brasileiros mostram essa imagem estereotipada do índio, the perpective of the civilized while man. There are como também é mostrada na literatura e no cinema na many Brazilians movies that show the indians in this perspectiva do homem branco civilizado. stereotype, but the indians are much more thanthat, they heva a culture that goes beyond of their garments. Indians need to be more valued and treated with respectbecause they have a past and are part of our country. KEYWORDS: Indians; Movies; Respect; Os filmes supervalorizam as ações \"civilizatórias\" dos DE OLHO NA LÍNGUA militares e religiosos que vestiram e catequizaram os índios. Um exemplo é o filme Xingu, de Cao Hamburguer, Mingau, do tupi minga'u: comida que esse filme é sobre os irmão Villas-Boas que estavam a gruda procura de um lugar para construir uma base militar, mas Pororoca, do tupi poro'roka: estrondo eles acabam conhecendo diferentes tribos indígenas que Tocaia, do tupi to'kaya: casinha onde vivem por ali, os irmãos moram e lutam para criar o os índios se escondiam para surpreender seus inimigos ou caça Parque Nacional do Xingu. O filme Terra Vermelha aborda Há várias palavras de origem uma serie de questões sobre os indígenas Guarani-kaiowá, indígena no português, fala sobre a luta pelas terras, o uso dos indígenas como principalmente as palavras de mão-de-obra barata e atração turística para os fazendeiros origem da tribo tupi. e o crescente suicídio entre esse povo. O filme Serras da Desordem, de Andrea Tonacci foge do estereótipo do índio ingênuo e bárbaro, mostra a cultura dos índios e como eles não pararam no tempo, como muitos acham. Os índios são muito mais do que o cinema nos mostra, eles não são ingênuos e bárbaros. Eles estão em grandes quantidades e não vivem somente em florestas ou reservas indígenas, estão no nosso meio, nas cidades. A cultura dos índios vai além das suas roupas, suas pinturas corporais e suas casas, eles estão tão atualizados quanto nós, eles possuem celulares e câmeras, e agora estão usando dessas ferramentas para registrar sua cultura e até mesmo para fazer denúncias de abusos cometidos contra sua etnia em forma de documentários. Os índios devem ser respeitados e mais valorizados porque eles são muito mais do que conhecemos e sabemos sobre eles, possuem um passado, fazem parte do nosso país e não devem ser tratados diferente. Bibliografia: http://querepublicaeessa.an.gov.br/temas/248-indigenas-as-narrativas-nos-documentarios.html http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/15557-cinema-ind%C3%ADgena-no-brasil-e-as-tens%C3%B5es-entre-o-passado-e-o-presente https://www.doclisboa.org/2019/mostra-amerindia-percursos-do-cinema-indigena-no-brasil/ http://www.grupocinemaparadiso.com.br/2016/04/a-perspectiva-indigena-no-cinema.html? m=1#:~:text=No%20cinema%20brasileiro%2C%20os%20ind%C3%ADgenas,no%20tempo%20do%20cinema%20mudo.&text=Parte%20do%20movimento%20liter%C3%A1rio%20rom% tico,ancestral%20comum%20do%20povo%20brasileiro https://images.app.goo.gl/MsN6WtmH3Y2bQn3b7
Nome: Denzel Lucas GENOCÍDIO INDÍGENA Turma: 201 NOS EUA XIX ABSTRACT: O genocídio indígena no continente americano em geral começou pouco após a chegada dos During the process of domination of North America, europeus, ao final do século XV. Tratava-se de uma several indigenous peoples came into contact with the operação não sistemática e, em grande medida, não planejada, que diminuía de forma intencional French, Spanish and English colonizers. This set of ou não a capacidade de resistência indígena aos peoples and groups was known as the Sioux civilization. avanços territoriais dos europeus. Exemplos disso After the United States' independence process, conflicts são o massacre de comunidades inteiras por meio between the colonizers and the Sioux peoples increased da ação de exércitos ou por meio de doenças para as quais as populações nativas não tinham significantly. The resistance of this great indigenous resistência civilization lasted until the end of the 19th century and marked the process of destruction of the native populations of North America. Currently, Sioux remnants are reduced to small populations living in the states of North Dakota and South Dakota. Na década de 1830, os nativos foram oficialmente empurrados pelo governo para viver a oeste do rio Mississippi, esses nativos que eram os sioux, um conjunto de povos, assim uma civilização. No início da década de 1860 foi localizada uma reserva de ouro no território sioux, isso causou conflitos e fez que o líder sioux resolvesse se afastar do território, voltando com o nomadismo tradicional que era proibido pelo governo, então foi iniciado perseguições contra os sioux e outras tribos. Perderam suas terras,e foram massacrados um a um Antigamente x Atualmente Em 13 de agosto de 1946, os EUA criaram a comissão federal para estudos das condições de vida dos indígenas. Os americanos ainda estão discutindo a questão sobre se devem considerar os índios como vítimas de genocídio. Mas não faz sentido por conta da população nativa tenha diminuído cerca de 2 milhões, no século XVI, até aproximadamente 250.000, nos dias atuais. Em alguns estados americanos, como no Novo México, não celebram mais o Dia de Cristóvão Colombo em 14 de outubro, substituindo-o por celebrações relacionadas aos indígenas. https://br.sputniknews.com/opiniao/2018081311945330-governo-dos-eua-nega-genocidio indigena/ https://m.mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/indios-sioux.htm https://www.google.com/amp/s/www.infoescola.com/historia/genocidio-indigena-nos-eua/amp/
GENOCÍDIO DA TRIBO WAIMIRI ATROARI DURANTE A DITADURA Gabriel Funck ABSTRACT The aim of this article is to present the genocide of the Waimiri Atroari tribe during the dictatorship, exposing the acts accomplished by the army to submit this people to their will and how the tribe survived the different attacks and persecutions suffered. Using research and data found in online media are revealed how the Brazilian government slaughtered the indigenous to use the resources of their lands and build large works as was the BR- 174 road. It is also evident that, at the present time, the government continues with a negotiation between the Waimiri tribe for the realization of a new work within the indigenous reserve. Keywords: Dictatorship; Genocide; Slaughter A ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) foi responsável por marcar um período repleto de tortura e repressão que levaram aos diferentes massacres ocorridos no país. Muitos povos nativos sofreram com o decorrer do tempo sendo duramente violentados e massacrados, entre eles, encontra-se a tribo indígena Waimiri Atroari que foi potencialmente dizimada pelos militares, devido sua \"interferência\" nos planos do governo. O povo Kinja (nome pelo qual os Waimiri Atroari se autodenominam) passou por um trágico episódio durante 1974, enquanto se reunia na aldeia Kramna Mudî para realizar uma festa tradicional junto dos povos locais. A celebração ocorria normalmente quando uma aeronave se aproximou da aldeia e despejou um pó venenoso que matou cerca de 33 pessoas. Segundo o relato de um sobrevivente do ataque, o efeito do veneno fazia com que a pessoa sentisse uma onda de calor e, logo após, ficasse paralisada até que o veneno a tivesse matado. Todos estes ataques cometidos pelo regime militar eram justificados em nome do Plano de Integração Nacional (PIN), “Programa governamental instituído pelo Decreto-Lei nº 1.106, de 16 de junho de 1970, durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici. Tinha por objetivo implementar obras de infraestrutura econômica e social no Norte e no Nordeste do país” - Fundação Getúlio Vargas. Desde então, diversos projetos como a abertura da BR- 174, a construção da hidrelétrica de Balbina e a exploração das jazidas para atividades mineradoras foram realizadas dentro da reserva indígena. “Presidente Figueiredo, hoje, é o município com a maior arrecadação de todo o estado do Amazonas, por conta da instalação de uma mineradora que aconteceu em meio a esse processo genocida.” - Tiago Schwade, indigenista do Comitê Estadual da Verdade do Amazonas Durante a construção da BR-174, os Waimiri Atroari demonstravam resistência às obras e foram brutalmente repreendidos. Diversos oficiais publicaram ofícios alertando que as obras da estrada não iriam mudar e não esperariam pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para resolver o problema com as tribos locais.
Em 1980, o Brasil foi denunciado e teve de comparecer ao IV Tribunal Russell, na Holanda. A corte internacional disse que “a responsabilidade é exclusiva do governo, que instalou um programa global, conscientemente genocida e etnocida na vida daqueles povos”, acusando o país de matar diversos indígenas apenas para seu próprio benefício. Dentre as mortes ocorridas entre a omissão do Estado e a criação do AI-5, os Waimiri Atroari representam no mínimo 2.560 mortes, sendo ressaltado pelo Ministério Público Federal que este valor pode ser maior do que o calculado, já que o governo constantemente omitia números para não revelar a verdade. Nos dias de hoje, a situação não é tão diferente, o presidente Jair Bolsonaro enfrentou um problema com o povo Kinja ao decretar a obra que ampliasse a transmissão de energia para o estado de Roraima, que até então não possui seu próprio sistema de energia elétrica e sofre com os apagões frequentes que o sistema de energia venezuelano proporciona ao estado. Durante o ano passado, o líder atroari Mário Parwé dialogou com os profissionais responsáveis pelo projeto e está disposto a autorizar que a obra passe pelas terras indígenas desde que o processo seja bem realizado e o governo mantenha uma boa postura diante da tribo. Língua Portuguesa X Línguas Indígenas Muitos sabem que a língua portuguesa é um idioma complexo e que possui um extenso vocabulário em que suas palavras provêm de várias outras línguas e seus significados. Neste artigo, é possível ver algumas palavras de origem indígena que foram incorporadas pela língua portuguesa. Referências https://docs.google.com/document/d/1RK2sOWh40e5eOLVYZb4lT-AvpxTBVZMawAQ9BxGPcHQ/edit?usp=sharing
Massacre do Paralelo 11 Gustavo Laitano / Turma 201 Abstract Massacre – Indigenous - Torture In 1963 a massacre occured in the Amazônia where 3.500 native from the “Cinta-largas” community were tortured and killed because of the látex exploration and few natives could escape, all this occured because a large company rent people to kill all this people to make easier the rubber tree exploration. Before the massacre occurred the natives were used as slaves and many of them died from multiple diseases and from the violence they suffered. No final do século 19 ouve uma alta na borracha, tanto na extração do látex da seringueira quanto no comércio. Nessa época a população indígena diminuiu em 90% pois eram usados como mão-de-obra escrava, e acabavam assim por morrer de doenças e pela violência. Em 1963, no século 20, aconteceu um grande massacre na Amazônia, uma empresa de extração de borracha contratou homens que mataram cerca de três mil e quinhentos indígenas do povo “Cinta-largas”, sobrando pouquíssimos deles.
Além de fuzilados e mortos, muitos índios foram torturados, espancados, pendurados e cortados ao meio ainda vivos.O massacre aconteceu próximo ao rio Aripuanã, um rio que fica no Mato Grosso na latitude 11º Sul, por isso o nome “Paralelo 11”. Um dos participantes do massacre foi indicado a dez anos de prisão, após o indiciamento falou: “É bom matar índios - eles são preguiçosos e traiçoeiros\" Bibliografia Glossário https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_d • Cinta-largas: Povo indígena que o_Paralelo_11 utilizava um cinturão. https://terrasindigenas.org.br/noticia/178 • Latitude: Distância a Norte e Sul de 79 algo. http://www.observatoriodaimprensa.com • Paralelo 11: É um paralelo no 11° grau .br/ciencia/cintaslargas-garimpeiros-e-o- a sul do plano equatorial terrestre. massacre-do-paralelo-11/
João Turma Henrique 201 Indígenas no ensino superior Abstract: This work talks about the increase of indigenous students in higher education institutions in Brazil and Keywords: their distribution in the regions of the country. Besides - high education addressing some difficulties that indigenous students - indigenous students face in entering and staying in these institutions. A quantidade de indígenas matriculados nas universidades nos últimos anos cresceu mais de 5x. O interesse por ter uma formação acadêmica entre os povos indígenas é relacionado a necessidade de formar profissionais qualificados e inseridos na nossa sociedade e que ainda colaborem com a luta da autonomia e sustentabilidade dos seus povos. O MEC explica que o percentual de vagas para indígenas através da lei de cotas e o investimento em melhorias na educação básica das escolas indígenas foram ações fundamentais para garantir e aumentar o espaço dos indígenas nas universidades. (gráfico acima ilustra o aumento anual do Os estudantes indígenas ingresso de indígenas nas instituiçoes de comemoram o aumento no número de matrículas mas dizem ensino superior e registra uma certa que entrar nas universidades estabilização entre 2017 e 2018) atualmente não é a parte mais difícil. Grande parte dos alunos dizem que a permanência que é o grande desafio para eles. Muitos precisam se mudar de onde moram e passam por diversas dificuldades para se sustentar nos centros urbanos.
Cursos Universidades com com maiores mais presenças de indigenas: indigenas Direito - aprox. 5.500 Uninassau - aprox. 9.900 Pedagogia - aprox. 5100 Unama - aprox. 4.800 Administração - aprox. 3200 Ufam - aprox. 1800 Enfermagem - aprox. 3100 Univeritas - aprox. 1500 Eng. Civil - apox. 2100 UFRR - aprox. 800 (A imagem retrata a distribuição dos (Estudantes indigenas com seus indígenas no ensino superior nas diplomas e chapéus de formatura. regiões do Brasil. Dados de 2018.) Foto tirada por Glauco Capper) Glossário Referências: MEC - ministério da educação https://www.justica.gov.br/new Uninassau - Centro Universitário s/estudantes-indigenas- Maurício de Nassau (Recife, PE) ganham-as-universidades Univeritas - Centro Universitário Veritas Unama - Universidade da Amazônia https://querobolsa.com.br/revist Ufam - Universidade Fede .............a/50-universidade ral da Amazônia ......................brasileiras-com- Ufrr - Universidade ......................maior-presenca- Federal de Roraima ......................indigena
João Rodrigo GUERRAS APACHES Abstract: The Apache Wars were a series of colonial conflicts that occurred in the 19th century, between North American settlers (eventually with the support of the Army) and the Apache tribe, indigenous natives who inhabited the southwestern United States. Origens: O primeiro conflito entre norte-americanos e apaches ocorreu em 1847 embora a primeira campanha organizada contra os apaches se iniciou em 1851. Nos primeiros anos das guerras, de 1851 até 1875, as batalhas aconteciam devido ao roubo das propriedades e massacres de brancos e mexicanos. De 1875 a 1886, os confrontos ocorreram em função dos Estados Unidos ordenarem a mudança para as reservas, ou devido a fuga dos nativos desses locais. De 1886 a 1900, pequenas batalhas ocorreram entre a forças expedicionárias da Cavalaria dos Estados Unidos, colonos brancos e pequenos grupos de apaches que fugiam das reservas. Guerreiros apaches solitários eram apontados como responsáveis por alguns ataques. Confrontos: Em dezembro de 1860, trinta mineradores lançaram um ataque surpresa contra um acampamento de apaches do bando Bedonkohes, na margem oeste do Rio Mimbres, episódio por isso chamado de Batalha do Rio Mimbres. Em 1871, um grupo de seis brancos, quarenta e oito mexicanos e quase 100 homens Papagos atacaram acampamentos apache em Camp Grant, como represália a um ataque índio em Tucson, a 80 km de distância. O saldo do massacre foi 150 homens, mulheres e crianças apaches mortos. O incidente ficou conhecido como Massacre do Camp Grant. Em 1880, um exército apache comandado por Victorio, lançou uma campanha contra colonos norte-americanos nas cercanias de Alma no Novo México. Iniciada com o Massacre de Alma, a campanha terminou com o cerco apache ao Forte Tularosa e a subsequente vitória americana. Depois da rendição de Geronimo em 1886, guerreiros apaches continuaram a guerra contra os brancos e mexicanos. Regimentos da Cavalaria dos Estados Unidos organizaram várias expedições contra os índios em 1886. Durante uma dessas operações, o Regimentos das Décima e Quarta Cavalaria comandados pelo tenente James W. Watson perseguiram cavaleiros apache ao norte de Globe no Arizona, ao longo de Salt River. Demografia Segundo o censo americano de 2000, o Condado de Apache possui 69 423 habitantes, 19 971 residências ocupadas e 15 257 famílias. A densidade populacional do condado é de 2 hab/km².
Suicídio entre povos indígenas no Brasil Lucas Kessler ABSTRACT Glossário The cause of some suicides that happen, are connect by a series of factors, like sociology, politics, Guarani-Apapokuva: Povo economical, psychological, psychopathlogical, religious and cultural problems. Many cases of these suicides prevail situado no oeste do brasil. in a diverse group of brazilian natives, with reports from Guarani-Apapokuva, Urubu-Kaapor, Paresi and Yanomi, but with statistics there are Ticunas with 28% in the total of deaths, but the Sorowahá the situation is dramatic, the Urubu-Kaapor: Povo situado Community with a total of 130 people, about 1922 deaths for 100 thousand inhabitant. no estado do Maranhão. Em 1994 foi relatado pela Fundação Nacional de Saúde 6594 acidentes relacionados a suicídio indígena no Paresi: Povo situado no oeste Brasil, as taxas eram de maioria 20 a 39 anos de idade, umas das partes mais interessantes desse assunto é o fato do estado de Mato Grosso. da maioria dos casos estarem relacionados com idade, a maioria dos casos ocorrem no pico de 20 a 24 anos, porem essas taxas são suspeitas de sub-registro, principalmente pela parte de envenenamento, o ato de envenenar era Yanomi: povo situado na bem comum entre as etnias indígenas dos Guarani-Apapokuva e Urubu-Kaapor, porem esses casos foram levados a fronteira do Brasil e tona após a mídia dizer que uma ‘’epidemia’’ ocorreu entre os Guarani. Venezuela. O caso mais preocupante que ocorreu foi os do Sorowahá, devido a vias de navegação eles se isolaram até a Ticunas: Povo situado na década de 1970, as noticias de confrontos com sorveiros, que estavam expandindo seu território a procura de mais fronteira do Brasil com Peru. terra, devido a esses avanços o povo teve um aumento grande de suicídios, um dos instrumentos era uma raiz chamada timbó que contem uma casca com seiva tóxica, Através de investigações de seis gerações foi reportado a Sorowahá: Povo situado no morte de 46 mulheres e 75 homens em 1979, com 38 casos entre 1980 até 1995 da maioria jovem, o grupo foi alvo Amazonas. de estudos etnológicos. Sorveiros: caboclos ganham renda através do extrativismo da sorva, fruto babáceo.
ARQUITETURA ECOLÓGICA Influência indígena e seus benefícios Lara Ludwig ABSTRACT My research is about the current ecological architecture and where is the indigenous influence in it, the Indians have always built in a way that would be less harmful to the environment Em tempos nos quais a sustentabilidade é um tema bem abordado e discutido, é importante voltarmos e analisarmos as construções feitas pelo primeiros habitantes do nosso país, os Índios. A cultura e tradição indígena estão diretamente ligadas ao meio ambiente, fazendo com que desde o início procurassem se desenvolver de forma sustentável, do mais elaborado, até o mais simples. Tendo em vista que a arquitetura ecológica vem ganhando força e visibilidade no mercado, pode se dizer que existe uma grande influência indígena na forma de exercer os projetos, contando com técnicas construtivas parecidas e podendo chegar a construções similares às antigas, visando a preservação e a adaptação às condições ambientais. Já contamos com algumas arquiteturas ecológicas contemporâneas de grande porte, que vem servindo como inspiração para quem trabalha no ramo, um exemplo é o prédio do Instituto Socioambiental, localizado no Amazonas, o desenvolvimento do mesmo contou com mão de obra indígena e a cobertura foi executada apenas com madeira, palha e cipós.
De acordo com um estudo feito na USP, os prédios corporativos com fachada envidraçada são até 26% mais prejudicais ao meio ambiente em comparação aos de arquitetura tradicional, certamente a redução de impacto seria maior contando com uma arquitetura ecológica. GLOSSÁRIO: Tupi-Guarani Baquara: adjetivo; quando uma pessoa é sábia, esperta, sabedor de coisas Cari: é como denominam a raça branca, o homem branco Membira: significa filho ou filha Puca: armadilha Uaná: vagalume Referências: https://docs.google.com/document/d/1cj5c9uIAHGulFrZiLxR9-WnQgQfmabQ- JFbjYFFA--U/edit
Fogo de 51 o massacre dos Pataxós Abstract The text will talk about an event that marked the Pataxó people in 1951, where the Pataxó fought for the right to their land, and ended up causing a massacre in the village of Barra Velha near Porto Seguro in Bahia, where several Indians who could not escape ended up being tortured, beaten, raped, and killed. It will also talk about two witnesses who were present on the day. Keywords: pataxó; massacre; fire; history; humiliation Larissa Rodrigues Esse marco histórico que ficou conhecido como Fogo de 1951 ou Fogo Glossário: de 51, aconteceu há quase 70 anos na aldeia da Barra Velha perto de Porto seguro na Bahia onde vários indígenas pataxós tiveram suas Carioca: Veio do tupi kari’oka, ocas incendiadas, foram acusados de crimes que não cometeram, que significava casa (oka) do foram humilhados, espancados, torturados, estuprados e mortos pela homem branco (kari). polícia local. Mingau: Veio do tupi minga’u, O povo Pataxó vivia tradicionalmente em bandos seminômades, entre comida que gruda. as bacias dos rios João Tiba e São Mateus, ao sul, e Pardo e Contas, ao norte, convivendo com outras etnias. Com a expansão agrícola Peteca: Veio do tupi pe’teka, brasileira crescendo acabou gerando vários conflitos entre os bater com a palma da mão. fazendeiros. Eles se mantiveram isolados da sociedade por muito tempo vivendo no sul da Bahia desde o aldeamento forçado na atual Tocaia: Veio do tupi to’kaya, Aldeia de Barra Velha. Lutaram para permanecer neste local, onde o casinha ou cercado onde o seu isolamento vem sendo crescentemente rompido. O território indígena se escondia para tradicional dos Pataxó de Barra Velha, com a criação do Parque surpreender um inimigo ou Nacional do Monte Pascoal, passou a ser disputado entre os índios e o uma caça. IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal). Eles enfrentaram um longo período de privação provocado pela proibição da utilização econômica do seu próprio território. Os guardas do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) responsáveis por impedir o desmatamento proibiam também a plantação e a caça dos índios. A vida nas aldeias foi dificultada e alguns índios inconformados decidiram caminhar para as cidades grandes em busca de representantes para resolver os problemas. Uma solução para esse problema foi a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e o IBDF chegaram a um acordo que oferece aos Pataxó o uso de apenas 8.720 hectares dos 22.500 do Parque. Além de ser uma área extremamente reduzida para as necessidades da sociedade Pataxó que abrange, em sua maior parte, terrenos impróprios para a agricultura, como faixas arenosas e campos. Essa decisão provocou grandes insatisfações e revoltas por parte dos Pataxós. A retomada é como os eles se referem à forma de resgate do terreno ao caracterizar a ocupação de terras não identificadas como indígenas, mas que a tradição Pataxó reconhece e reivindica como tal. Duas pessoas que diziam ser um antropólogo e um engenheiro se disponibilizaram para ajudar. Prometeram acabar com os problemas da comunidade, mas criaram uma armadilha par incriminar os índios. Acabaram sendo enganados e com isso foi criada uma oportunidade para policiais comandados pelo major Arsênio Alves de Souza invadirem suas terras onde o resultado acabou em ocas queimadas, tortura, humilhação, estupro e a morte de muitos índios. Hoje em dia acreditam que essas pessoas foram enviadas por fazendeiros para demarcar as terras.
Um relato do acontecimento é de 2018 da Jaçanã, pajé Pataxó de 73 anos de idade. Na época ela tinha seis anos de idade quando o massacre aconteceu e ela fala que escutou tiros e que não estava entendendo nada, ela achou que era o seu tio atirando nos pássaros conhecidos na Bahia com “suias”. E foi o irmão dela que teve a coragem de levar ela para mata. A distância, os dois viram seus parentes rendidos pela polícia, amarrados uns aos outros. Sua tia com um talho na cabeça, sangrava em profusão. “Eles faziam os velhos carregarem as velhas nas costas, como cavalos. Quando se cansavam, eles que tinham que ser carregados”. Foram momentos de violência e humilhação que culminaram com um incêndio que devastou as terras de Barra Velha. Outro relato abaixo está registrado em um pequeno caderno batizado de Esperança Luminosa, organizada pelo Conselho Indigenista Missionário. “Eu morava na aldeia da Barra Velha, tive minha família toda por lá, depois que teve uma revolta na barra velha eu saí de lá e não quis ir mais para lá, agora nós estamos morando em Cumuruxatiba. Eu vou contar muita coisa sobre a revolta, a polícia pegou o meu pai, pisou em cima dele, eu estava vendo tudo, levou a minha mãe e amarrou perto de meu pai para eles mostrarem onde é que estavam os índios que correram. Pegaram um índio e o fizeram de camundu (cavalo), botaram uma cangalha e um caçoá em cima do velho para mostrar onde é que estavam os índios, mas como é que eles iam mostrar sem saber. Todos os índios correram, foram embora para os matos, e ficaram só os mais velhos que não podiam correr e eles pegaram. É por isso que eu não tenho coração de ir morar na Barra Velha, eu não, quando chego lá só me lembro disso, do que fizeram com o meu velho, aí não da vontade mais de ficar lá, por isso vim embora para Cumuruxatiba. Fiquei morando neste lugar até hoje. Aqui tinha muito índio, todo mundo tinha amizade comigo, aqui também era uma aldeia, e eu disse: _ Agora aqui é uma aldeia, então fico aqui, e para lá não vou mais, lá não tem meu pai, não tem minha mãe, só tenho um irmão, mas não me dá vontade de ir mais para lá” (Relato de Zabelê, em Rodrigues, Silva & Soares, 2005, p.10). Localização das terras indígenas barra velha Matéria do jornal da época Porcentagem de habitantes por aldeia segundo o IBGE (2012) 10% 10% Águas belas 4% 3% Aldeia velha Barra velha 39% 34% Coroa vermelha Imbiriba Mata Medonha https://docs.google.com/document/d/1vCLJ3EKJByQpxbnKHoU2-I-wiu6FRMVlzw0- tGMWsVU/edit?usp=sharing
REPRESENTATIVIDADE INDÍGENA na POLÍTICA do Rio Grande do Sul Leonarda Vitoslawski In this research, the representativeness of indigenous people in the State of Rio Grande do Sul is reported. Through data and citations, the reality of indigenous participation in State policy is presented, showing the disproportion in the numbers of people inserted in this environment. The survey also presents other ways of knowing about indigenous politics, such as images and graphics. O Rio Grande do Sul é o décimo Etnias do RS estado com a maior população indígena do país, cerca 33 mil, o que 84,72% Kaingang; representa 0,3% da população total 11,95% Guarani; do estado. Desse número, há apenas 3,93% Xoklemg 124 candidatos em 39 dos 497 munícipios, que representam 0,38% 0,1 Xetá do total de candidaturas do estado, sendo os partidos com mais candidaturas o PP, seguido do PT e MDB. Dentre os municípios, Redentora segue tendo maior população indígena, assim como maior número de candidaturas no Rio Grande do Sul. Ainda que os números sejam completamente desproporcionais, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são quase 3 mil candidatos que representam 0,39% do total de candidaturas, um aumento significativo de 88,51% em relação às eleições de 2016.
Desembolso fornecido pela Funai em políticas de defesa de povos indígenas desde 2012 até 2017 ´´mBSPoersnaalPtdustraotiaalax,nrpróltdoaeeoHvmmdoaãeoesnnssHooteqrosrãiugs`t`eHaai-nmcMmáãobremaéieonKpmrseoo,aidrrnmaoogadkeã ´´qÉvuciteseeqtãrnueoáqemrueaoiseoisstncepocdorocoínigilonevíMetdtdeiinipcançauoacdõsnedeep.dr`asaa`uar-diornsaDeuudpakafaaeulotnésfuliamscaeozlrlódadnrasooicsa Glossário: Abacaxi (tupi ywa-katí), Baiacu (tupi wambaiakú), Carioca (tupi kariwóka), Caju (tupi akaiú), Catapora (tupi tata-póra), Catupiry (tupi quarani), Gambá (tupi wa-ambá), Jabuti (tupi iawptí), Pipoca (tupi pipóka), Tocaia (tupi to´kaya). https://docs.google.com/document/d/10zkphaVadHEL5MHxpUhD3yZ7yFmUCP4GVqb7iadEMUI/edit?usp=gmail
O Papel da Mulher na Sociedade Inca Lívia Matter ABSTRACT This research is about the role of women in Inca society, what is their importance and how much of the history has been omitted from the records of Spanish colonizers. Women had a very large representation, both in politics, in society and in religion, being important figures in all social layers. A história da civilização Inca foi fortemente marcada por figuras masculinas, isso por conta da visão eurocêntrica e sexista dos colonizadores espanhóis, que omitiram grande parte da importância e da representatividade do papel da mulher nesta sociedade em seus registros. Quando os espanhóis chegaram nas terras incas, eles não encontraram apenas figuras de poder masculinas, mas também mulheres guerreiras, conquistadoras, donas de terra, engenheiras… algo que era inimaginável para o povo europeu dos séculos XVI e XVII. A importância da figura feminina na sociedade tinha uma grande representatividade religiosa, as mulheres eram representadas como divindades chamadas huacas (deusas), que eram vistas como guerreiras e heroínas e representavam tudo o que existia, tudo que estava vivo e como estava interligado, o que possibilitava que, tanto os homens quanto as mulheres fossem vistos como igualmente ativos, sagrados e respeitados na sociedade Inca, diferentemente do ponto de vista cristão dos espanhóis, que inferiorizava as mulheres como seres fracos, impotentes e pecadores, tendo um papel de submissão aos homens. Assim como os homens, as mulheres Incas podiam ocupar papéis sociais de muita importância, pois o sexo não era o eixo das divisões sociais, onde o masculino e o feminino não se colocavam em posição de concorrência. Além das mulheres ocuparem postos e funções de poder, elas também ocupavam a posição de sacerdotisas, sendo reverenciadas como deusas e tendo seu próprio espaço. Além disso, as mulheres também governavam ao lado do Grande Inca, elas eram chamadas de Coyas.
Toda essa representatividade feminina gerou um forte sentimento de repulsa dos espanhóis, pois na visão católica era considerado um absurdo que uma mulher tivesse papéis tão importantes em uma sociedade considerada sofisticada, urbana e hierarquizada. Visto isso, esses colonizadores viram uma grande necessidade de catequizar a população, e omitir de seus registros a história de importância das mulheres incas, fazendo com que a mulher tivesse um espaço cada vez menor e alterando a história para que fosse mais parecida com o sistema patriarcal europeu. GLOSSÁRIO Gaucho: palavra muito utilizada na Argentina para se referir ao habitante da região dos pampas deste país. Vem do termo quechua wakcha, que significa “órfão”, aqui no Brasil é usado para se referir ao morador do Rio Grande do Sul (''gaúcho''). Chacra: palavra muito usada na América do Sul para se referir a uma granja ou um campo de cultivo. Tem origem do quechua chakra, que significa “pequeno terreno cultivável”. Carioca: vem do tupi kari’oka, que significava casa (oka) do homem branco (kari). Mingau: vem do tupi minga’u, signigica comida que gruda. Catupiry: é um tipo de queijo cremoso que foi criado em 1911. A palavra veio do tupi catupiri, que quer dizer “excelente”. Mapa: divisão territorial do Império Inca REFERÊNCIAS https://docs.google.com/document/d/1YOydk4tz5fLnJu97fNrKT3kA_yy4z75MdHDatoAIE_c/edit? usp=sharing
Escravidão Indígena no Brasil Colonial Nome: Lucas Badin Turma: 201 Abstract At the beginning of colonization, indigenous labor was used to extract pau-brazil. She was rewarded for exchanging some objects, such as machetes and mirrors or even cognac. Later, the Indians began to be captured and used in small fields or in the collection of “sertão drugs”. Desde que Portugal iniciou seu domínio colonial no Brasil, a escravidão indígena existiu, especialmente entre 1540 e 1570. Durante todo o período colonial brasileiro, foi uma alternativa à mão de obra africana. No entanto, como os povos indígenas são considerados súditos da coroa portuguesa, a escravização deles é polêmica. Mesmo assim, era legalmente possível e não era uma prática regular até o final do século XVIII.
Como os escravos africanos são caros demais para quem possui terras e a demanda por mão de obra só aumenta, a escravidão indígena se tornou uma opção. Os produtores passaram a escravizar os índios por meio de expedições chamadas de “Bandeira de Prisão”. No entanto, as barreiras legais começaram a aparecer no século XVI. De acordo com a lei, os índios só podem ser escravizados no contexto de uma \"guerra justa\", ou seja, quando são hostis aos colonos. Somente o rei pode declarar uma \"guerra justa\" contra a tribo, embora o governador tenha feito o mesmo. Além disso, outra forma de adquirir escravos indígenas é comprar prisioneiros em conflitos intertribais durante guerras intertribais por meio do chamado “recibo”. A mão de obra indígena era muito valorizada na povoação do território ou para ocupar fronteiras. Era utilizada em larga escala em combates, para conter escravos africanos ou para auxiliar os capitães do mato na captura de escravos fugidos. Por fim, a escravidão indígena foi suplantada pela africana, pois se acreditava que os índios não suportavam o trabalho forçado e acabavam morrendo. Isso acontecia em decorrência do trabalho pesado ou vítimas de epidemias contraídas do contato com o homem branco, gripe, sarampo e varíola. Atualmente, sabe-se que os indígenas eram muito rebeldes, mesmo quando eram punidos, além da possibilidade de fugirem para a mata, onde conheciam o território melhor que o colonizador. Glossário Bibliografia • Intertribais: Relação entre https://www.todamateria.com.br/escrav idao-indigena-no-brasil-colonial/ tribos ou sociedades tribais. https://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid% C3%A3o_ind%C3%ADgena_no_Brasil • Suplantada: Suplantado é sinônimo de: substituído, derrotado, batido, vencido. • Decorrência: ato ou efeito de decorrer 'suceder'.
ABSTRACT Por: Luisa Moreira Mello This article provides information on the main rights of indigenous peoples in the Brazilian Constitution, presents data on the native population in the country and in Rio Grande do Sul, and explains how words in the Portuguese language originated or were appropriated from native languages. Keywords: indigenous rights, constitution, population, native languages, portuguese language, miscegenation. PRINCIPAIS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS NA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA Os direitos constitucionais dos povos nativos brasileiros (indígenas) encontram-se em um capítulo específico da Constituição de 1988 (título VIII, “Da Ordem Social”, capítulo VIII, “Dos Índios”). Nesta parte da Carta de 1988, estão definidos os direitos dos povos indígenas e algumas inovações importantes em relação as constituições anteriores. -Direito à Terra: A Nova Constituição estabeleceu que os direitos dos indígenas sobre as terras que ocupam são de natureza originária. Entende-se portanto que são anteriores a formação do Estado, existindo independentemente de qualquer reconhecimento oficial. -Direito a Diferença: Assegurou-se aos povos nativos o respeito a sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições. -Direito a Saúde: É direito dos indígenas ter uma rede de serviços estabelecida em suas terras para prestar-lhes atendimento médico. -Direito à Educação: Os povos indígenas possuem direito a uma educação diferenciada. Essa população tem direito a uma escola dentro de suas aldeias, onde serão ensinados além da língua portuguesa, a língua originária de seu povo, assim garantindo sua forma de reprodução cultural tradicional. -Direitos Sociais: Os indígenas, assim como todo restante do povo brasileiro, possuem direitos aos benefícios sociais e previdenciários do Estado. ‘’ RESPEITEM E FAÇAM CUMPRIR NOSSOS DIREITOS’’
CURIOSIDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA Devido a miscigenação do povo brasileiro, muitas palavras das línguas nativas foram introduzidas no idioma português e outras palavras tiveram origem nas mesmas línguas. Palavras de origem indígena: Mingau: do Tupi minga’u, comida que gruda. Peteca: do Tupi pe’teka, bater com a mão. Tocaia: do Tupi to’kaya, casinha onde o indígena se escondia para surpreender inimigo. Guanabara: do Tupi goanã-pará, baía abrigado, formado de gwa, baía + nã, semelhante + ba’ra mar. Palavras que foram aculturadas: Abacaxi (do Tupi ywa-kati), Capoeira (do Tupi ko’pwera), Pitanga (do Tupi pytánga), Tapioca (do Tupi typyóca) e Ipê (do Tupi ypé) PORCENTAGEM DA POPULAÇÃO INDÍGENA NO BRASIL E RIO GRANDE DO SUL Existem cerca de 900.000 pessoas que se declaram indígenas no Brasil, aproximadamente 0,4% da população do país. Os indígenas que vivem no Rio Grande do Sul formam apenas 4,03% do total que se encontra no Brasil. O governo reconhece 690 territórios indígenas, que equivale a 13% do território nacional. Praticamente todas as terras estão na Amazônia. PASTA DOS LINKS PARA A REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS: https://docs.google.com/document/d/11MUwAKWtUtpMJnkbkvyS5Wtg4hBCP7P2RrcTB3aySH M/edit
Mariana Beneduzi 201 A dificuldade do acesso a educação dos povos indígenas amazônicos durante a pandemia Abstract This text brings the difficulty that the indigenous people of Amazonas face in several areas, and especially now that we are going through a pandemic. Unfortunately they have been suffering from the neglect of the state and their vulnerability, resulting in many problems, especially a difficulty accessing education during the pandemic. Já se sabe e não é de hoje que a educação indígena é Com a chegada do vírus, essa circulação não poderia precária e ainda não atende todas as suas necessidades. mais ocorrer, tendo em vista que a primeira Com a vinda da pandemia no começo de 2020, essa contaminação atingiu uma jovem de 20 anos do povo situação só se agravou mais. O estado do Amazonas foi oKokama, no município amazonense Santo Antônio do primeiro estado a ter confirmação de indígenas Içá, sendo contaminada por um médico vindo de São contaminados e hoje concentra o maior número de Paulo a serviço da Secretaria Especial de Saúde mortes entre indígenas chegando a 221 conforme dados Indígena (SESAI). Essa vulnerabilidade de certos povos e do Comitê Nacional de Vida e Memória Indígena. Por a questão da entrada de pessoas de fora põe em risco conta de possuir a maior parte da população indígena milhares de vidas indígenas. Infelizmente ocorre um do país, tendo cerca de 108 povos, somando descaso dos municípios e do estado com essa aproximadamente 208 mil indivíduos, e muitos desses população. Sendo assim, os povos atualmente vivem vivendo de forma isolada, o COVID-19 trouxe muitas isolados, tendo que recorrer ao hospital de Manaus barreiras em diversas áreas, mas principalmente na (capital do Amazonas) sempre que necessário. Essa rede saúde e na educação. de problemas e furos acaba caindo sobre os pequenos, O problema vai desde a falta de saneamento básico, que não podem ter aula ou apenas aula com professores segurança alimentar e dificuldades logísticas de socorroindígenas de sua aldeia (o que nem todas possuem), sem e acesso às populações isoladas. Assim as crianças e os materiais adequados e conteúdo necessário para a sua idosos se tornam mais vulneráveis às doenças, devido idade. em muitas ocasiões a imunidade baixa. O mesmo acontece com quem tinha que sair da aldeia Sabe-se que anterior à pandemia as aulas eram dadas para estudar, e infelizmente ocorrem desistências, em escolas locais ou até mesmo nas aldeias, por conta como conta Ertiel Amarilia, do povo Guarani Kaiowá, do transporte ou locação do povo. Assim, os professores que cursou somente um mês de história no início de tinham de ir até as comunidades, como médicos e 2020 na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul outros. (UEMS), logo depois decidiu trancar o curso. \"Foi muito difícil fazer as atividades sozinho (no ensino remoto)\", diz.
Os estudantes indígenas da UEMS recebem apostilas com os conteúdos das aulas para que possam estudar. As avaliações são feitas por meio dos exercícios nas apostilas. O método foi escolhido porque muitos universitários da região não possuem nenhum acesso à internet. \"O mais difícil era não poder tirar as dúvidas na hora, como nas aulas presenciais. Como eu era iniciante (no curso), não fazia a mínima ideia de como fazer as atividades sem ter um professor por perto\". Assim, sem acesso à internet e sem conhecimento adequado o jovem se sentiu desanimado, e não sabe se irá retomar o curso após tudo isso. Problemas como os enfrentados por Ertiel têm sido vivenciados por outros milhares de indígenas no país. Estudo a distância ainda é uma realidade distante para os indígenas visto que lhes faltam diversas coisas. Então, ao pensar na educação do Índio, é necessário criar uma metodologia de ensino específica, na qual leve em consideração os elementos de cada povo em específico e durante a pandemia do COVID-19, zelando também a saúde do povo. Glossário Inhaca= cheiro ruim, e também se refere à falta de sorte . Vem do tupi yakwa Biboca= em São Paulo significa moradia ruim, humilde ou mal localizada. Também pode se referir a um lugar distante ou de difícil acesso em Tupi Jururu= estado de desânimo ou tristeza. Do Tupi “juru” “ru” significa o pescoço caído, postura que pessoas tristes adotam. Pindaíba= Pessoa que está sem dinheiro, passa por penúria financeira. Do Tupi pindá=anzol e iba=ruim Nhenhenhém= falação sem fim. Do Tupi nheéng, que significa falar, falar, falar e falar. Arara= Do Tupi a’rara que significa aves de muitas cores Tucano= Do Tupi tu’kã Maracujá= Mara kuya no Tupi, conhecido como o “fruto que serve” Muamba= veio do quimbundo muhamba, que era um cesto comprido usado para transportar cargas de viagem Mingau= veio do Tupi, comida que gruda Perereca= Do Tupi pere’reka, significa indo aos saltos. Referências https://docs.google.com/document/d/14_1gtZAvZ1p1R01UmxHtCTF5CTpX6Fd21sT2eJy3eJ8/edit
EDUCAÇÃO INDÍGENA NO BRASIL Matheus Pinto This research is about how indigenous education works in Brazil, and what are the rights that indigenous people have, which are sometimes overlooked, or unknown. Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Seguindo o regime de colaboração, posto pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a coordenação nacional das políticas de Educação Escolar Indígena é de competência do Ministério da Educação (MEC), cabendo aos Estados e Municípios a execução para a garantia deste direito dos povos indígenas. Com vistas à garantia desse direito fundamental e de cidadania, a Funai, enquanto órgão federal articulador das políticas indigenistas, atua com o objetivo de contribuir na qualificação dessas políticas e de, junto aos povos indígenas, monitorar seu funcionamento e eventuais impactos, ocupando espaços de controle social tanto em âmbito nacional como local. Essa atuação considera experiência e o conhecimento especializado acumulado ao longo do tempo pelatuação junto aos povos indígenas.
Em menos de sete anos, a quantidade de indígenas matriculados nas universidades cresceu mais de cinco vezes. O aumento na procura por formação acadêmica entre os povos indígenas deve-se a necessidade de formar profissionais qualificados e inseridos em contextos políticos e socioculturais e que ainda colaborem com a luta pela conquista da autonomia e da sustentabilidade de seu povo. A mudança no tecido social das universidades brasileiras está nos relatórios do último Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação em 2017. A pesquisa mostra que o número de indígenas matriculados em instituições públicas e privadas cresceu 52,5% de 2015 para 2016, passando de 32.147 para 49.026. O dado é mais representativo se levado em conta o histórico do Censo, que passou a contabilizar a presença de estudantes por raça/cor a partir de 2009. Em menos de 7 anos, a quantidade de indígenas matriculados http://www.funai.gov.br/index.php/educacao-escolar- indigena#:~:text=Os%20Povos%20Ind%C3%ADgenas%20t%C3%AAm%20direito,fundamenta %20a%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Escolar%20Ind%C3%ADgena. https://www.justica.gov.br/news/estudantes-indigenas-ganham-as-universidades 2
19 DE ABRIL DE 1940 DIA DO ÍNDIO On April 19, 1940, a delegation of indigenous representatives met at a congress to address the situation of the Indians and define measures in their defense. Today the commemoration of this day does not portray all the importance and relevance of these measures, minimizing the cruel reality that was and still is for the indigenous people. Por Mei Prestes Zaltron Antes da chegada dos primeiros Entre elas, estavam o \"respeito à europeus em terras americanas, igualdade de direitos e todos os países que formam esse oportunidades para todos os continente eram povoados por grupos da população da grandes nações indígenas. América\", \"respeito por valores Infelizmente, a ganância e a positivos de sua identidade crueldade humana fizeram com histórica e cultural a fim de que muitas tribos fossem melhorar\"respeito por valores totalmente dizimadas e grande positivos de sua identidade parte da cultura indígena fosse histórica e cultural a fim de esquecida. melhorar situação econômica\", A data 19 de abril remete ao dia \"adoção do indigenismo como em que delegados indígenas, política de Estado\", e, por último, representantes de várias etnias estabelecer \"o Dia do Aborígene de países como o Chile e o Americano em 19 de abril\". México, reuniram-se, em 1940, No Brasil, a data somente foi no Primeiro Congresso instituída em 19 de abril de 1943, Indigenista Interamericano. devido aos apelos e intervenções Essa reunião tinha o propósito de formulados pelo Marechal discutir várias pautas a respeito Rondon, e no governo do da situação dos povos indígenas Presidente Getúlio Vargas, foi após séculos de colonização e da promulgado o Decreto-Lei nº construção dos Estados 5.540, de 2 de junho de 1943 Nacionais nas Américas. Com o que o tornava obrigatório. fim do Congresso, foram Hoje em dia como forma de definidas algumas medidas comemoração do Dia do Índio, genéricas a serem tomadas em as escolas, demais instituições favor da defesa dos povos culturais e de ensino, incentivam indígenas. >>
as crianças e os jovens a passaram e passam até hoje, conhecer as diferentes práticas diante do nosso preconceito e culturais das etnias indígenas, falta de conhecimento dos fazendo pinturas, esculturas de massacres e das guerras que argila, cantar músicas. Esse tipo se teve entre os indígenas de comemoração é apenas uma contra a colonização vinda dos máscara cultural que esconde europeus. todo o sofrimento que eles DEMOGRAFIA Segundo o censo demográfico Doenças, guerras, mais recente do IBGE, de 2010, existem 817,9 mil indígenas no perseguições e rupturas Brasil de 305 etnias que falam 274 línguas diferentes. O econômicas e sociais são número representar somente 10% do total de índios que apontadas como as principais existiam aqui em 1500, na época do descobrimento - causas responsáveis pela segundo estimativa dos historiadores, o Brasil tinha redução populacional. Para a milhões de habitantes (índios) à época. Havia aproximadamente área relativa ao Brasil, 9,1 milhões de indígenas na América do Sul em 1500, que estimou-se que era habitada teria decrescido para 6,9 milhões em 1940. por 1,1 milhão de indígenas em 1500, tendo decrescido para 500 mil em 1940. Para 1940, se sugere que os indígenas equivaleriam a 11 % da população total do Brasil. GLOSSÁRIO Cacau - Do Náhuatle: cacauatl = caroço Pipoca – do Tupi-Guarani: pi(ra)- pele; poca- Capim - do Tupi-Guarani: caá=folha; pií=fino, rebentar; a pele rebentada. delgado. Socar - Da tupinambá: sók- Pilar, bater com Capoeira - do Tupi-Guarani: co-poera = roça ponta velha. Mingau - Do tupi minga’u: comida que gruda. Jacaré - Do Tupi-Guarani: jaeça-caré = o que olha Peteca - Do tupi pe’teka: bater com a palma da de banda. mão. Guri - do Tupi-Guarani: guirii – Termo muito usado Pitanga – do Tupi-Guarani: pi (ra) – tanga – no Sul do Brasil, para criança do sexo masculino. pele tenra. REFERENCIAS https://provcuritiba- my.sharepoint.com/:w:/g/personal/11010015_redevicentina_com_br/EdWjerLlBBhAslfGQ9qC9zQBfCnQlzRzrs FhSgloo1kmZg?e=Eq2SMa
Nycolly Carvalho
OS MAIORES TRONCOS LINGUISTICOS INDÍGENAS DO BRASIL: TUPI E MACRO-JÊ ABSTRACT Currently in Brazil there are 181 indigenous languages, these are distributed by a little over 40 sets, which usually give the name of language families, are recognized as closely related genetically to a level remote, constituting a set of assemblies which is called linguistic branch. Brazil has two large trunks language: The Tupi and Macro-Jê. KEYWORDS: INDIANS, LANGUANGES, LINGUISTIC Nome: Rafael Turma: 201
O tronco linguístico Tupi compreende dez famílias distribuídas pelo nosso território. O tronco linguístico Macro-Jê abrange doze famílias. TRONCO LINGUÍSTICO TUPI O tupi é uma língua que cobre grande parte do país e é registrada no Amapá e no norte do Pará. Nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, na costa atlântica e Rondônia, bem como nos principais afluentes do rio Amazonas, Madeira, Tapajos, Xingu e Tocandins e Araguaia. As dez famílias são as seguintes: Ariken (AR), Awiti (AW), Juna (JU), Movo (MA), Mond (MO), Munduruku (MU), Probola (PU), Ramalama (RA), Tupari (TU) e Tupi-guarani (TG). TRONCO LINGUÍSTICO MACRO-JÊ O ramo da linguagem Macro-Jê contém 12 vertentes e, devido às suas descobertas recentes e poucos estudos relacionados a ela, possui uma particularidade hipotética. Segundo os pesquisadores: Boswood, Lévi- Strauss e Nimuendajú afirmaram que os Jê ocuparam a parte oriental do planalto brasileiro. Para Rodrigues (1999), as línguas do Macro-Jê estão localizadas no Maranhão, Rio Grande do Sul, Aruak, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no oeste e leste da Amazônia, e Karíb no norte do rio Amazonas. Eles estão localizados nos estados do Amazonas e Roraima, nos estados do Pará e Amapá. GLOSSÁRIO Tapajós: Os tapajóses são um grupo indígena brasileiro Munduruku: são um grupo indígena brasileiro que habita as áreas indígenas Cayabi, Munduruku, no sudoeste do estado do Pará Xingu: Xingu é uma palavra indígena para água boa e limpa Mawé: Mawé quer dizer papagaio inteligente e curioso BIBLIOGRAFIA https://mirim.org/pt-br/linguas-indigenas/troncos-familias https://pt.wikipedia.org/wiki/Macro-jê
INDÍGENAS DA VENEZUELA Em Venezuela foi confirmado que no ano 2001 tinham 33 diferentes povos indígenas, os quais tinham uma população de 536.000 pessoas (representando 2,3% da população da Venezuela), com a maior parte deles morando nas zonas rurais e tropicais do país. São 33 povos indigenas em total, mas poderia se dizer que os mais conhecidos são os povos: -Yanomami (sua lingua é conhecida como sanemá). -Wayúu (sua lingua é conhecida como wayuunaiki mas o 32% deles conseguem falar espanhol). -Pemón (eles tem varias linguas mas ainda conseguem se entender entre eles). -Waikerí (é um dos povos indígenas mais antigos e respetados da venezuela, a maior parte da sua população fica no estado de Nueva Esparta). A cultura Indígena Venezolana é uma das mais ricas de latinoamerica em relação às tradições e em como representa a relação entre o ser humano e a natureza pela forma em que se demostra o respeito e o amor que os Indígenas tem por ela, sendo as maiores manifestações culturais: -O artesanato, o qual consiste na confecção de vasos e esculturas feitas de barro e madeira, além da confecção de roupas tecidas. -A música, já que esses povos indígenas homenageiam a natureza por meio do som dos seus instrumentos.
-A poesia, que consegue atrair esse louvor à mãe terra e aos sentimentos dos indígenas, a qual também se manifesta em suas tradições e costumes. Segum o site da International Work Group for Indigenous Affairs (IWGIA): “Venezuela incorporou os direitos indígenas à sua Constituição, cuja lista começa com a consagração do direito à terra. A Constituição (1999) reconhece o caráter multiétnico, multicultural e multilíngue da sociedade venezuelana. Em 2001, o governo venezuelano ratificou a Convenção 169 da OIT. Em 2005, foi aprovada a Lei Orgânica dos Povos e Comunidades Indígenas.” ABSTRACT There are 33 indigenous ethnicities in Venezuela representing the 2,3% of the total population, most of them living in the rural and tropical regions of the country. Being the most popular among them: Yanomami, Wayuú, Pemón and Waikerí. Their culture is rich and with a huge variety, being the most important part of their traditions: Handcrafts, Music and Poetry, with all of them expressing in some way their love for nature. At the present time the indigenous human rights are consecrated in the Constitution since 1999, recognizing the multicultural, multilingual and multiethnic character of Venezuelan society. Keywords: Indigenous; Culture; Rights. Bibliografia -Ministerio del Poder Popular para la Cultura. Legados culturais dos povos Venezolanos. http://www.mincultura.gob.ve/detalles.php?meta=MTg2 -Climate Alliance. Organização dos povos Indígenas. http://www.indigene.de/index.php?id=34&L=2 -International Work Group for Indigenous Affairs (IWGIA), Mundo Indígena. https://www.iwgia.org/es/venezuela/3410-mi2019-venezuela.html Pesquisa feita por: Reinaldo Alfonzo
arte kayapó abstract: This work is the result of research on the art of the Kayapó indigenous people, encompassing a little about their culture (tattoos and handcrafts), their way of living, and their location. Emphasizing the way they make their inks and the way they use them. Keywords: kayapó, art, indigenous Os Kayapó vivem numa área Assim como outras etnias, os localizada nos estados do kayapó fazem pinturas Mato Grosso e do Paraná, a corporais e usam plumagens, qual é quase toda coberta além dos batoques (peças de pela floresta Amazônica. madeira ou pedra que são Em 2014, esta etnia somava colocadas em furos nos lábios 11.675 indivíduos e, ao e nas orelhas). contrário da maior parte das tribos indígenas, esse Esta etnia considera a pintura número continua em corporal um atributo da própria crescimento. natureza humana, além de uma Falam a língua jê e o prática social. número de kayapós que No mito da mulher estrela, por entendem e falam o exemplo, é explicado que a português varia de acordo metamorfose é efetuada com o grau de contato ou isolamento de cada grupo. através das pinturas no corpo e, por esse motivo, os recém nascidos são pintados para chegarem ao mundo com status de ser humano. Rodrigo de Lima
Normalmente as pinturas estão relacionadas tanto a eventos ou rituais como ao dia a dia, com o intuito estético. Os desenhos, que são extremamente similares, se diferenciando apenas nos detalhes, costumam fazer referência aos elementos da natureza. Já os artesanatos são divididos entre os homens e as mulheres da tribo. Os homens são responsáveis por confeccionar cestas feitas de palha de babaçu. As mulheres, por outro lado, fazem pinturas inspiradas em animais e nos rastros que os mesmos deixavam no solo, costumando usar cascas de árvores, jenipapo e urucum para as pinturas, que também são usadas nas pinturas corporais. A tinta de jenipapo é extraída e feita a partir da filtração da fruta com carvão. A tinta do urucum é criada a partir da retirada das sementes da fruta ainda madura e esmagando-as com um pedaço de madeira numa vasilha. Após isso, coloca-se água nessa vasilha e é aquecida no fogo. Depois da água passar do seu ponto de fervor, basta deixar a vasilha de repouso que estará pronta. A tinta será aplicada com um espinho para facilitar o manuseio da pintura, podendo durar até 15 dias. Além das pinturas, as mulheres trabalhavam com miçangas. Glossário mroti, mrotire - jenipapo ỳp kumrenx - urucu kapê - café kamere kàk - açaí kuben poi re - manga
Victtória Ferreira, 201 Massacre de Salsipuedes a extinção dos charruas no Uruguai ABSTRACT This work is a presentation about a landmark in the history of the indigenous Charrua tribe, the Massacre de Salsipuedes, with images of the Charrua monument that is present in Montevideo, Uruguay, and also an illustration of the massacre. It contains a glossary with some words from the indigenous people that influenced Portuguese writing. Keywords: Charrua, Massacre, Uruguay; Ocorreu em 11 de abril de 1831 próximo ao Então na noite do dia 11 de abril de 1831 Fructoso Arroio Salsipuedes, no Uruguai, foi um e seu exército (cerca de 1200 homens sob confronto entre o Exército Nacional Uruguaio comando de Barnabé Rivera) armaram uma e a tribo Charrua, que foi comandado pelo emboscada para os principais caciques da tribo General Fructoso Rivera. Foi considerado o (Venado, Polidoro, Rondeau e Juan Pedro) maior genocídio indígena e o principal combinaram um evento para discutirem sobre a causador da extinção da tribo Charrua. segurança das fronteiras, já que os charruas eram ótimos nas guerras com boleadeiras, mas isso O principal responsável foi o comandante e não passava de uma desculpa, pois após o jantar libertador Juan Lavalleja, que logo no início (churrasco e bebidas alcoólicas), eles começaram do mandato de Fructoso, escreveu-lhe uma o massacre, cerca de 40 índios mortos e mais de carta de recomendação, por volta de fevereiro 300 aprisionados e levados para Montevideo de 1830, que o mesmo deveria, para a para servirem de escravos. Os únicos 4 segurança dos habitantes, tomar as devidas sobreviventes foram capturados e levados para providencias com os indígenas, pois segundo Paris para servirem como ‘espécie exótica da ele os Charruas eram “malvados, não conhecem América’. freio algum que os contenha, e não se poderia deixá-los livres às suas inclinações naturais”. Barnabé não contente com todas as mortes, seguiu a caça dos outros Charruas que não tinham ido participar do ‘evento’, então no dia 17 de agosto houve outro encontro entre o exército e os charruas, onde houve mais 15 mortos e 80 presos, e então restando o único cacique charrua vivo, Polidoro. No início de 1832 houve um embate com outra tribo indígena, onde Barnabé também estava presente, e no meio desse embate encontrou um grupo com cerca de 16 charruas comandados por Polidoro, que se vinga, armando uma emboscada agora para Barnabé e finalmente conseguindo matar o mesmo, dando fim ao massacre.
demografia Em função do massacre, todos os dados charruas foram extintos junto com eles. Segundo o censo do INDEC de 2010, na Argentina viviam cerca de 6.397 pessoas que se consideravam charrua e no Brasil segundo o SESAI de 2014 viviam apenas 42 pessoas que se consideravam charrua, sendo que 26 delas estão localizadas na região Sul do país. 'os charruas renunciaram a sua identidade para passarem desapercebidos e evitar serem descriminados.' glossário Essas palavras eram do vocabulário charrua. REFERÊNCIAS https://docs.google.com/document/d/1W1dR5tURds1zGc K9-0HvEnVTryHt71ZCLzk1FJCJgWM/edit?usp=sharing
O RESGATE DA MEDICINA NATIVA PIAÇAGUERRA UM REENCONTRO ENTRE GERAÇÕES Yasmin Lopez ABSTRACT: In 2014, the Pro-Indian Commission of São Paulo produced a booklet on the use of medicinal leaves and roots used by the Tupi-Guarani people. The confection was made together with the teachers of the village Piaçaguera (Ywy Pyaú), Luan Elísio Apyká and Dhevan Pacheco, with the support of their students and the older people, the txeramoi and txedjaryi, who are those who know the medicinal use of plants, especially the shaman and Amâncio Samuel dos Santos Rókenedju. This informative material seeks to reinforce the importance of Traditional Medicine and the use of plants in the cultural manner. It is a small sample of the vast knowledge that the Tupi-Guarani people hold, which should be respected by the population and health professionals, because this care is fundamental to traditional peoples. KEYWORDS: Traditional medicine; Informative material; Learning; Rescue No ano de 2014 a Comissão Pró-Índio de São Paulo realizou a produção de uma cartilha sobre o uso de folhas e raízes medicinais utilizadas pelos Tupi- Guarani. A confecção foi feita em conjunto dos professores da aldeia Piaçaguera (Ywy Pyaú), Luan Elísio Apyká e Dhevan Pacheco, com o apoio de seus alunos e das pessoas mais velhas, os txeramoi e txedjaryi, que são aquelas que conhecem o uso medicinal das plantas, em especial o pajé e Amâncio Samuel dos Santos Rókenedju. O projeto surgiu a partir de um caso que ocorreu na escola, uma das crianças sentiu dor de barriga durante a aula. Não encontrando a disponibilidade de remédios e ninguém para ir buscá-la na cidade, decidiram recorrer a farmácia natural da aldeia, que a anos estava esquecida e inutilizada pelos seus habitantes. A planta escolhida foi a nhimbogwé wá regwá, para nós Marcelinha. Após prepararem um chá com a planta, a criança melhorou, e então constataram que não havia motivos para dependerem somente dos remédios fornecidos a aldeia.
Começaram, então, um projeto na escola durante as aulas de Tupi para que esse conhecimento fosse “resgatado”. Organizaram para que cada semana um txeramoi ou txedjaryi fosse mostrar sua sabedoria sobre as plantas aos alunos da escola. Os alunos produziram seus próprios cadernos que continham o nome da planta, para que poderiam utilizá-la, como a utilizar e uma folha colada como exemplo para saberem reconhecer depois. A cartilha informativa pretende resgatar e valorizar o conhecimento tradicional, lembrar os mais jovens da sabedoria que os txeramoi e txedjaryi possuem, e instigá-los a procurar conhecer mais sobre a “medicina do mato”. O catálogo é uma pequena amostra do vasto conhecimento que o povo Tupi-Guarani detêm, que deve ser respeitada pela população e profissionais de saúde, pois esses cuidados são fundamentais para os povos tradicionais. Ler sobre esse projeto e reconhecer a importância da sabedoria dos mais velhos é um ponto de partida para o nosso aprendizado e reflexão de que essa cultura transmitida de geração em geração acabou sendo esquecida, especialmente pela geração mais jovem. O que não deveria ter acontecido já que muito do conhecimento que temos na medicina herdamos da relação dos indígenas com a floresta. A partir do conhecimento da flora, fauna e das propriedades das plantas houve um aperfeiçoamento dos estudos e atualmente são utilizadas no tratamento de doenças. Há um exemplo de respeito entre a medicina tradicional e atual no estado do Amazonas, onde é possível ver as duas trabalhando em conjunto para o tratamento dos pacientes. O POVO PIAÇAGUERA A Terra Indígena Piaçaguera fica localizada no litoral sul de São Paulo, é morada de 344 índios que se autodenominam Tupi- Guarani. Distribuídos em onze aldeias, eles ocupam uma área de 2.773,7978 hectares no município de Peruíbe. Piaçaguera foi declarada como terra indígena pela Funai em 2011. GLOSSÁRIO FONTES Txeramoi - homens mais velhos Cartilha “Folhas e Raízes Txedjaryi - mulheres mais velhas Resgatando a medicina tradicional Tupi-Guarani” Nhimbogwé wá regwá - Marcelinha https://cpisp.org.br/indios-em-sao-paulo/terras-indigenas /terra-indigena-piacaguera/
Nome: Wesley Singer Turma: 201 ������������������������������������������������������������������ ������������������������������������������������ ������������������������������������������������ Often indigenous plantations are hampered by aggressive competition with invasive insects or are wiped out by pests and diseases that occur in the region. Most of the times the region where the indigenous harvest is made also presents peculiar characteristics of soil, climate, topography and vegetation that require special management conditions, which differ from other regions. ������������������������������������̧������������ ������������ ������������������������������������������������������������������ ���������������������������́ ��������������������� ������������ ���������������������������������������������������������́ ��������������������������������� ������������ ������������������������������������������������������������������ ���������������������������̧ ������̃ ��� ������������ ������������������������������������������ ���������������������������́ ��������������������� ������ ������������������ ���������������������������������������̂ ��������������������� ������������ ���������������������������������������̧ ���̃������ Na região de colheita os solos, quando ������������������������������������������������ ������������ ������������������������������̂������������������ não são arenosos, são excessivamente Muitas tribos indígenas dominavam e argilosos, inadequados à mecanização ainda dominam sistemas sofisticados de intensiva de grandes áreas. Quando sujeitos a produção que incluíam desde conhecimentos este tipo de manejo, ficam rapidamente de calendários agrícolas baseados na compactados, dificultando a drenagem e astrologia, até sistemas de seleção e manejo de acelerando o processo de erosão de plantios solos e diversificação de culturas. Os índios indígenas. desanas estabeleceram um calendário de atividades de subsistência, determinado pelo No sistema indígena original, a roça é aparecimento de certas constelações. A época constituída basicamente de plantas de de fazer a limpeza do solo e a derruba das mandioca. Apenas algumas plantas de outras árvores para abrir novas roças, bem como a culturas tradicionais são encontradas, tais safra de fruteiras como o Poutaria Caimito e a como a banana, o cará, o abacaxi e a cana-de- Bactris Gasipaes açúcar. Além disso, tem sido reduzida ao máximo a variedade de materiais genéticos de ������������������������������������������������������ mandioca, sendo assim sempre se está em busca de selecionar os materiais de maior - Poutaria Caimito: Abiu, abieiro, é uma árvore rendimento de farinha e de características de maior valor comercial. frutífera da família Sapotaceae; - Bactris Gasipaes: Pupunha, palmito, babunha. é um alimento obtido da região próxima ao meristema apical;
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