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Ed.57

Published by anderson, 2017-03-03 11:28:21

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ANO VII - Edição 57revistaestacao.com.br Dezembro de 2016 ENTREVISTA: 1 ESTAÇÃO ROGÉRIO ROSSO DEPUTADO FEDERAL NORDESTE É PRIORIDADE PARA O GOVERNO, AFIRMA TEMER HOMENAGEM DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AOS 80 ANOS DA ABIH NACIONAL GOVERNO INVESTE R$ 188 MILHÕES EM PESQUISAS

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8 ESTAÇÃO EDITORIAL ANO VII - EDIÇÃO 57 - DEZEMBRO 2016 EmpreeisenadqeureestIãnoovar: Diretor Geral Jorge Alberto de Sa Identificar oportunidades que possam gerar lucros não é tarefa [email protected] fácil, especialmente com a abundância de recursos e tecnolo- gias que temos hoje. Chega a ser contraditório: em um tempo no Diretor Financeiro qual as ideias surgem tão facilmente, está cada vez mais complexo Alberto Villa de Sa empreender. albertosá@revistaestacao.com.br Mas, por que algumas pessoas têm coragem de arriscar novos Diretora Comercial caminhos? Margarida Alves Bastos [email protected] Existem muitas perguntas sobre o tema, mas poucas respostas para a questão. Entretanto, imaginar que existe um perfil único e Diretor Executivo fechado pode levar o observador a uma análise equivocada, uma Hilton Gonçalves vez que o empreendedor é um conjunto de suas iniciativas, mais [email protected] que um traço de personalidade. Gerente de Logística Utilizar a tecnologia de maneira eficiente é Pedro Guedes fundamental no momento atual e a tendência é [email protected] que seja cada vez mais exigido de nós uma in- teração eficiente com os avanços tecnológicos. Editor Geral Jorge Neto Beto Sá MTB 581172/SP Diretor Geral [email protected] Editor de Gastronomia Rogério Lisboa [email protected] Diretor de Arte & Diagramador Thiago Álvares da S. Campos [email protected] Conselho Editorial Maristela Valadares [email protected] Heitor Humberto de Andrade [email protected] José Bonifácio dos Santos [email protected] Consultor Jurídico Fernando José Motta Ferreira Representante Comercial Brasília - DF Fernando Andrade (61) 98245-8489 Representante Comercial São Paulo - SP Abdo Neto (11) 5011-7107 / 94755-9470 Representante Comercial Região Amazônica - AM Alex Paniago (91) 98271-8284 Enviados Especiais Antoni Salani e Caroline Leal www.revistaestacao.com.br [email protected] BRASÍLIA E REGIÃO CONVENTION & VISITORS BUREAU

10 20 SUMÁRIO Fotos: divulgação 222436 44 Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista.10 EVENTO 20 EMPREENDEDOR 22 INVESTIMENTO Exposição de Arte Brasileira 6 dicas para o empreendedor BNDES: informações sobre Sustentável. ter sucesso em 2017. investimentos em empresas.24 CAPA 36 CULTURA 44 GOVERNO 9 ESTAÇÃO ENTREVISTA: Caboclinhos recebem título de Temer aponta 2017 como o Rogério Rosso - Deputado Federal. patrimônio imaterial brasileiro. ano que o Brasil vence a crise.

EVENTO No Memorial da América Latina, em São Paulo, a artista plástica, Bia Doria e o marido, João Doria Jr e os filhos, Felipe e João Doria Neto. Exposição de Arte Brasileira Sustentável No Memorial da América Latina, em São Paulo a nibiliza suas obras para que as pessoas com deficiên-10 ESTAÇÃO artista plástica Bia Doria recebeu amigos, jor- cia visual possam, através do método Braille e tipos nalistas e personalidades na abertura da “Expo- ampliados, descobrir a essência de cada escultura, sição de Arte Brasileira Sustentável”, O público pre- apenas com tato. Sob curadoria de Bucci – Galeria sente pode apreciar as esculturas da série Bailarinas Spazio Surreale, a mostra tem como objetivo alertar da Natureza, produzidas com madeiras nativas resga- a população sobre os desastres de florestas, ocorridos tadas de desmatamentos, queimadas em florestas fe- no Brasil e no mundo, desenvolvendo assim a cons- chadas ou encontradas em fundos de rios e barragens ciência de engajamento ecológico com preservação e hidrelétricas, por exemplo. A exposição tem parceria sustentabilidade, lembrando que a mostra foi gratuita com a Laramara – Associação Brasileira de Assistên- e aconteceu em 18 de dezembro, no Salão Atos do cia à Pessoa com Deficiência Visual. A artista dispo- Memorial da América Latina.

EVENTO Fotos: divulgação 01 02 11 ESTAÇÃO 03 04 05 06 07 08 09 1001-Presentes na exposição, apresentadora Izabelle Stein com a socialite Val Marchiori e a arquiteta Brunete Fraccaroli.02-O médico Eduardo Gomes de Azevedo emoldurado pelas ,a TOP Flavia Martins e a médica Gisele Barros.03-O médico Alexandre Gomes com o ex ministro Almino Afonso e o empresário Vivaldo de Andrade.04-O restauranter Carlos Bettencourt e sua filha Filipa com o empresário do turismo Marcos Arbaitman, leia-se Maringá Turismo.05- Da Ong Sustentabilidade Humana Eduardo Lopes e Guido Jr.06-O casal Edward Az com a esposa Edna Queiroz e a cantora Vanessa Jackson.07-A jornalista responsável pela divulgação do evento Lu Barbosa com sua filha Pamela e o eleito prefeito da cidade de São Paulo João Doria Jr.08- A advogada Marli Lamarca com a Rainha da Noite, Lilian Gonçalves.09-O casal o delegado Nico Gonçalves e a esposa Sandra adoraram a exposição.10- Em grande estilo a artista plástica, Bia Doria e o marido eleito prefeito da cidade de São Paulo. João Doria Jr.

12 ESTAÇÃO

EVENTOS13 ESTAÇÃO

NÁUTICA Azimut Yachts avança na construção de megaiate de 30 metros14 ESTAÇÃO

NÁUTICAMais de 160 colaboradores finalizarão o treina- mento junto aos profissionais da matriz italiana até o final deste mês. Já a ampliação da unidadeprodutiva brasileira será concluída nos próximos diaspara comportar a fabricação das primeiras unidades daAzimut Grande 30 Metros (95 pés) no país. Dezembro, 2016 – Desde o anúncio da constru-ção de um dos maiores iates já produzidos no Brasil, aAzimut Yachts finaliza a sua estrutura física e humanapara iniciar a produção do gigante de 30 metros em suafilial produtiva em Itajaí, SC. Mais de 160 colaborado-res finalizam o treinamento junto aos profissionais daItália. Na primeira quinzena de janeiro a ampliação dafábrica em mais de 4 mil m² será concluída. “A nossa expectativa é muito grande com relação àconstrução do primeiro megaiate da linha Grande daAzimut Yachts em território brasileiro. É uma embar-cação de lazer de alto luxo extremamente singular quetraz toda a excelência italiana do Grupo em seus maisde 45 anos de tradição. Para isso, é importantíssimoum planejamento extremamente rigoroso para a cons-trução da Azimut Grande 30 Metri para que possamoscumprir todos os requisitos e detalhes necessários dopadrão internacional de qualidade, além de mantermosuma produção ágil, precisa e eficaz”, afirma o dire-tor comercial da Azimut Yachts no Brasil FrancescoCaputo. “Nosso time de colaboradores tem se mostrado al-tamente qualificado e capaz de executar projetos tãograndiosos como este a exemplo dos modelos de 70 e83 pés, que já fazem parte de nossa gama. Não há dú-vidas de que iremos surpreender o mercado com essanovidade”, complementa. Duas unidades do modelo de 30 metros já estão en-comendadas a clientes brasileiros e a previsão de en-trega é no segundo semestre de 2017. Com 30 metros de comprimento e mais de 110 to-neladas a Azimut Grande 30 Metri chama a atençãodevido à sua imponência e design exclusivo da marca.É mais um exemplar da Azimut Yachts que permite omáximo de prazer a bordo seja na sua área interna ouexterna. Conta com três pavimentos e um flybridge decerca de 65 m² com jacuzzi, área de refeições e rela-xamento. Em seu interior estão as 5 suítes e 3 cabines reser-vadas à tripulação além do sofisticado salão principal.A escada de alumínio que conecta o interior com osdecks possui degraus retroiluminados o que faz comque ela se destaque no ambiente. A cozinha é totalmente planejada com espaços es-Foto: divulgação 15 ESTAÇÃO

NÁUTICA Fotos: divulgação tratégicos para armazenamento de alimentos e ou- materiais e acabamentos capazes de impressionar tros itens e conta com eletrodomésticos de alto pa- um público exigente. drão e mais espaço para refeições. A Azimut Grande 30 Metri é equipada com Mogno veneziano, couro, carvalho cinza, seda, dois motores MTU 16V2000 M84. Pode che- detalhes decorativos em ouro (como na mesa de gar a velocidade máxima de 28 nós e 22 nós no jantar), mármore e vidros duplos fazem parte dos modo cruzeiro.16 ESTAÇÃO

INFRAESTRUTURA 17 ESTAÇÃO

INCENTIVO BB já recebeu 7,7 mil adesões18 ESTAÇÃO Oprograma de incentivo à aposentadoria do Banco A decisão de não vender ativos core está relaciona- do Brasil recebeu até 01/12, 7.760 adesões, segun- da, segundo Caffarelli, ao fato de gerarem fluxo futuro do o presidente da estatal, Paulo Rogério Caffa- para a instituição. Ressaltou ainda que o BB pode se relli. A expectativa do banco é de que o programa, que desfazer de negócios que não são core. Não detalhou, termina em 9 de dezembro, alcance de 9 mil a 10 mil porém, nenhum desinvestimento previsto. adesões. Caffarelli disse que a reestruturação que o banco Segundo Caffarelli, o banco não considera fazer anunciou na sua rede física e o programa de aposenta- outro programa de aposentadoria além do atual. O doria não visavam evitar um aporte do governo, mas executivo disse ainda, em reunião com analistas e in- também melhorar a estrutura de capital do banco. Se- vestidores, que também não está no radar do BB um gundo ele, outras ações, como a redução de despesas programa de demissão voluntária. e de dividendos, estão sendo tomadas. Conforme o executivo, no caso do pay-out, o patamar de 40%, re- Ele disse ainda que as duas últimas nomeações para duzido para 25%, será retomado num futuro, quando o a vice-presidência do BB foram técnicas. Recentemen- banco se recuperar. te, entraram para a alta cúpula da instituição Carlos Hamilton, ex-Fazenda e ex-BC, e Tarcísio Hübner, que Mencionou também a carteira de crédito no exte- antes era diretor de distribuição do banco. “A lei das rior, de R$ 51,5 bilhões, que poderá ser reduzida neste estatais é bastante criteriosa. O BB vem trabalhando contexto. “A nossa prioridade é capital. O volume de com a manutenção de um quadro de pessoas ligadas à recursos que temos no exterior pode ajudar a melho- atividade financeira e conhecedores dos ramos que vão rar nosso capital. Lá fora, teremos recursos para aten- atuar”, concluiu Caffarelli. der empresas brasileiras clientes”, afirmou Caffarelli, acrescentando que o BB tinha operações que não fa- Aporte do governo. Caffarrelli voltou a afirmar que ziam muito sentido do ponto de vista de rentabilida- a instituição não conta com aporte do governo federal de e, em alguns casos, junto a empresas que não eram e que não venderá ativos core (relacionados à ativida- nem clientes do banco. de principal do banco), como a área de cartões e de administração de ativos de terceiros, para alcançar as O presidente do BB ressaltou ainda que o foco é regras de Basileia III. “Não vamos fazer IPO da área resultado e não market share. Como resultado, acres- de cartões nem de administração de recursos de tercei- centou, a carteira de crédito do banco se reduziu e a ros. O volume que vendemos da BB Seguridade hoje instituição, assim como os pares privados, está sendo nos faz falta”, destacou ele, em reunião com analistas mais seletiva para emprestar. e investidores. fonte: Aline Bronzati,

Foto: divulgação19 ESTAÇÃO

EMPREENDEDOR 6 dicas para o empreendedor ter sucesso em 2017 Defina sua estratégia, crie o futuro, desafie o seu planejamento confrontando com a opinião de especialistas20 ESTAÇÃO Opai da Administração Moderna, o austríaco Peter é o ponto inicial para construir o planejamento do pró- Drucker, já dizia que “Se você quer algo novo, ximo ano. Outro ponto é ter o controle do planejado x você precisa parar de fazer algo velho”. As lições realizado e agir nos desvios. Criar a cultura da melhoria do estudioso ficaram conhecidas no mundo todo e contínua nos processos, principalmente em padronizar ainda norteiam a decisão de muitos empreendedores. os processos, permitirá a produtividade. Outra alternati- Certamente, você já deve ter escutado esse pensamen- va para um planejamento mais robusto é prever a gestão to em algum seminário ou curso de que “Planejamen- dos riscos, com identificação, qualificação, planos de to de longo prazo não lida com decisões futuras, mas ação e contingência para cada um deles. Uma boa re- com um futuro de decisões presentes”, também uma ferência para gestão de risco é o guia de conhecimento tese defendida por Drucker. de gerenciamento de projetos do PMI (Project Manage- ment Institute). O fato é que, ainda nos dias de hoje, o planejamen- to é indispensável para quem está à frente de um car- 2.Quais os custos o empreendedor deve ter em go gerencial, liderança ou administra uma empresa. mente antes de abrir uma franquia? Isso deve estar “Definir diferenciais competitivos para o seu serviço/ no plano? produto e a estratégia, considerando premissas macro- econômicas, tendências de crescimento, referências Sim, pois a maioria dos empreendimentos são pla- de especialistas e pesquisas de benchmarking no seg- nejados apenas com os valores de investimento para mento de atuação, são indicadores importantes para o implantação. Ele precisa saber que as taxas iniciais, sucesso do negócio”, explica Laercio Aro, sócio fun- a partir de um modelo de DRE (demonstrativo de re- dador da Especialista do Lar. sultados) sem correlação com o Payback (é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no Para ajudar o empreendedor nesta fase importan- qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor des- te da construção de uma marca, o executivo que tem se investimento) e/ou Break-even (é o ponto a partir do mais de 10 anos de experiência em governança cor- qual o empreendedor deixa de perder dinheiro e passa porativa, gestão estratégica e projetos, compartilha as a ganhar e equilibrar o capital investido.Qual o peso lições que aprendeu ao longo desse tempo no mercado. do capital de giro nesse se 1.O que deve levar em consideração na hora de 3. Qual o peso do capital de giro nesse sentido? fazer o planejamento? Normalmente, o Payback de um investimento ocor re entre 18 a 36 meses e, dentro do seu planeja- Avaliar a base histórica de resultados para estabelecer uma meta de crescimento

EMPREENDPEADCORmento inicial, o empreendedor deve reservar um va- 21 ESTAÇÃOlor de capital de giro para sustentar a operação do seunegócio até sua estabilização. Este procedimento darátranquilidade para você focar na operação e resultadodo seu negócio. 4.Escolher o nicho do negócio que vai atuar éimportante? Por quê? Dois pontos resumem a resposta desta questão:“Foco no que é foco” e “Menos é mais”. Definir o ni-cho do negócio levará a segmentar o público-alvo, serespecífico e objetivo nas ações, aumentando a probabi-lidade de sucesso e geração de valor. Além disso, oti-miza os recursos para fidelizar e atrair novos clientespara o seu negócio. 5.Como saber se o plano traçado é o me-lhor para o tipo de negócio? Procure referênciasde mercado, boas práti-cas para o seu segmentode mercado e comparecom o seu planejamen-to. Definir os controlessobre o planejado X rea-lizado, conforme citadoacima e agir nos des-vios, é a melhor alter-nativa para saber se estáatingindo as metas esta-belecidas e se o caminhoque foi traçado está sen-do executado com suces-so e eficiência. 6.Existe algum exem-plo que gostaria de indi-car? Pesquise modelos decontroles e resolução de pro-blemas, como: Ver e Agir,para problemas de baixa com-plexidade; FCA (Fato Causa eAção) e PDCA (Planejar, Fazer,Controlar e Agir) para problemas de mé-dia complexidade e Seis Sigma, para proble-mas de alta complexidade, que exige o uso de ferra-mentas estatísticas.

INVESTIMENTOBNDES: informaçõessobre investimentosem empresasSegundo a diretora da Área deMercado de Capitais, ElianeLustosa, o objetivo é aumentar atransparência dos investimentos,feitos com dinheiro público22 ESTAÇÃO Foto: divulgação

INVESTIMENTOOBanco Nacional de Desenvolvimento Econômi- Os dados incluem informações inéditas e consoli- Foto: divulgação co e Social (BNDES) começou a divulgar infor- dadas referentes a 408 operações e investimentos de mações completas sobre os investimentos de sua R$ 66 bilhões no período. A BNDESPar é atualmen-carteira de renda variável da BNDESPar, subsidiária te o maior investidor institucional do país, com umado banco para participações em empresas privadas. Os carteira de mais de R$ 85 bilhões. Os investimentos,dados abrangem dez anos, entre 2007 a 2016. no entanto, vêm caindo nos últimos anos, principal- mente por causa da crise econômica. Os desembolsos Segundo a diretora da Área de Mercado de Capi- chegaram a R$ 31 bilhões em 2010, quando houve umatais, Eliane Lustosa, o objetivo é aumentar a transpa- operação de aumento de capital na Petrobras, mas des-rência dos investimentos, feitos com dinheiro público. pencaram para R$ 2,9 bilhões em 2011 e R$ 2,3 bi- lhões em 2012, chegando em 2016 a pouco mais de R$ “Esta é mais uma etapa de transparência, de 545 milhões.prestar contas à sociedade, das suas atividades.Era um projeto que estava em andamento aqui no A diretora destacou que os investimentos não vi-banco e que agora estamos colocando no ar as ope- sam apenas o lucro financeiro, mas também levam emrações de renda variável. Já tem as informações de conta aspectos sociais. Muitas vezes, o BNDES entrarenda fixa e vamos acrescentar nossas participa- em uma empresa, participa de seu amadurecimento eções acionárias”, disse Eliane em entrevista por depois vende sua participação. Segundo Eliane, houveteleconferência. uma mudança conceitual nos investimentos do banco entre o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff e o atual, do presidente Michel Temer. “O que eu diria de diferente, da gestão anterior para a atual, é esta visão mais ativista no mercado de capitais. É nosso dever – e esta é uma visão da atual gestão do banco – sermos mais ativos nas participa- ções acionárias que nós temos, seja nas assembleias ou nos conselhos de administração. Buscando incentivar o mercado de capitais, sendo mais vocais”, analisou. “Temos um papel muito importante a cumprir no mercado. Tivemos uma ampla discussão interna e a percepção é que nós vamos induzir as melhoras não tanto pelo volume de recursos aplicados nas empresas, mas principalmente pela coordenação, integração e atuação nas falhas de mercado que vão nos trazer os investidores privados”, acrescentou a diretora. Setores Nos dez anos retratados nos dados disponibilizados hoje, os setores que mais receberam aportes via BN- DESPar foram petróleo e gás, com R$ 25,1 bilhões, ou 38,1% do total; alimentos e bebidas, R$ 12,7 bilhões (19,3%); papel e celulose, R$ 4,5 bilhões (6,8%) e su- croalcooleiro, R$ 3,5 bilhões (5,3%). A lista das empresas nas quais a BNDESPar inves- te pode ser acessada no site do banco, no link Trans- parência.Foto: divulgação 23 ESTAÇÃO

CAPA Por João Gisman ENTREVISTA Rogério Rosso Deputado Federal24 ESTAÇÃO Foto: divulgação

CAPA Revista Estação Brasil – Com sua destacada atua- Rosso – Essa próxima eleição na Câmara será mui-ção parlamentar, sobra tempo para tratar dos assuntos to atípica pois já foi judicializada no STF em razãode interesse direto do Distrito Federal? da decisão do Deputado Rodrigo Maia em concorrer a eleição mesmo sabendo que existe expressa vedação Rosso – Minha prioridade sempre será a popula- constitucional (artigo 58, Parágrafo 4º). Estamos traba-ção do DF. Independentemente do nosso trabalho na lhando na busca da unidade.Câmara, procuro tomar minhas decisões sempre naperspectiva do DF, das nossas cidades e em especial Revista Estação Brasil – Sua pré-candidatura estáda nossa gente. definida?Revista Estação Brasil – Como o senhor avalia a Rosso – O meu partido, o PSD, entende que devemosparticipação do PSD no GDF? manter nosso nome na disputa. Vamos buscar o consen- so na Casa e estamos trabalhando muito para isso.Rosso – o Renato Santana desenvolve um trabalhomuito bom junto às cidades do DF e o Dr Arthur Ber- Revista Estação Brasil –A operação Lava-jatonardes é um quadro frente à Secretaria de Economia tem feito parte do cotidiano da população de maneiracom excelentes resultados em sua pasta. Já apresenta- geral. Em sua opinião, quais os efeitos desse processomos ao Governador ainda em 2015 um na psique do brasileiro?conjunto de propostas e ações voltadas INDEPENDENTEMENTE Rosso – Confiamos que aspara o Desenvolvimento econômico e DO NOSSO TRABALHO instituições exerçam suas atri-social do DF. Não obtivemos ainda ne-nhuma resposta sobre isso. NA CÂMARA, PROCURO buições com equilíbrio e altivez TOMAR MINHAS dentro dos preceitos e atribuições Revista Estação Brasil –Quem constitucionais. Defendemos umacompanha as atividades do Congres- DECISÕES SEMPRE NA País melhor, mais transparenteso Nacional sabe das dificuldades que PERSPECTIVA DO DF, e por isso apoiamos a operaçãoqualquer parlamentar de 1º mandato DAS NOSSAS CIDADES lava-jato e confiamos na indepen-enfrenta para se projetar. O que Rogé- E EM ESPECIAL DA dência dos Poderes.rio Rosso fez para figurar na lista dos NOSSA GENTE.” Revista Estação Brasil – O se-parlamentares mais influentes? nhor enxerga possibilidade de queRosso – Procuramos exercer nosso trabalho com a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade possa demuita humildade e dedicação. A Câmara dos Deputa- alguma forma inibir a atuação do judiciário, Ministériodos nos proporciona um amplo aprendizado. Fico muito Público e das Polícias?honrado com as lembranças porém nosso foco sempreserá contribuir ao máximo com o DF e com o Brasil. Rosso – Temos que discutir esse tema com profun- didade e desprendimento com todos os envolvidos eRevista Estação Brasil –O bloco partidário co- com a sociedade em um Projeto específico sobre o as-Foto: divulgação 25 ESTAÇÃOnhecido como “Centrão” continua unido? Dentro do sunto. Nada de atropelos. Precisamos que o ambiente“Centrão” haverá consenso sobre o nome que disputa- institucional do País se harmonize e vamos trabalharrá a presidência da Câmara dos Deputados? para isso.

CAPA Revista Estação Brasil – A economia brasileira vencedora de Rodrigo Rollemberg continuarão juntas reagirá em 2017 o suficiente para que a população sinta em 2018? melhora no seu dia a dia? Rosso – Difícil previsão porém seja qual for o Rosso – Esperamos que sim e estamos conscientes cenário temos que continuar trabalhando com muita que a travessia é difícil. A hora é de coragem para en- dedicação para ajudar resolver os graves problemas frentarmos temas difíceis no Congresso, como as re- do DF independentemente de ser de oposição ou da formas previdenciária, tributária , trabalhista , politica, base de apoio a Rollemberg. Pensar em eleição nesse etc, todas absolutamente necessárias para a retomada momento é perder foco, pois o mais importante ago- do crescimento econômico, ampliação dos mercados ra é a dedicação de todos para que a população pos- interno e externo e geração de empregos. sa ter serviços públicos de qualidade, em especial saúde, segurança , educação, moradia, transportes, Revista Estação Brasil – O trabalho e emprego. senhor sempre foi um defensor JÁ APRESENTAMOS AO Revista Estação Brasil – Vol- da união de esforços dos gover- nos de Goiás e do DF no sentido GOVERNADOR AINDA EM tar a governar o Distrito Federal de promover o desenvolvimento 2015 UM CONJUNTO DE está no seu horizonte de 2018? da região do entorno. Conside- PROPOSTAS E AÇÕES rando que Secretaria de Desen- Rosso – Não penso nas elei- volvimento Econômico do DF é VOLTADAS PARA O ções de 2018. Vamos continuar ocupada por Arthur Bernardes, DESENVOLVIMENTO nos dedicando ao trabalho, pois só que é do seu partido (PSD), além ECONÔMICO E SOCIAL DO seremos lembrados pela popula- de integrar seu núcleo político, é DF. NÃO OBTIVEMOS AINDA ção se conseguirmos bons resulta- possível identificar algum avan- NENHUMA RESPOSTA dos e avanços para as famílias do ço, resultado da integração dos SOBRE ISSO.” DF e região. dois governos? Revista Estação Brasil – Por Rosso – Como PSD apresen- fim, o que o povo do DF pode es- tamos a ADPF 344/2015 no Supremo Tribunal Federal perar de 2017? que obriga a União a investir definitivamente na infra- estrutura de todos os municípios da Ride-DF (Entor- Rosso – Um ano ainda com dificuldades no no). Apresentei uma Proposta de Emenda Constitucio- campo financeiro e político, porém com melhores nal- PEC que cria a Zona Franca do Entorno do DF perspectivas na economia local a partir do segun- com os mesmos incentivos da Zona Franca de Manaus. do semestre de 2017. Espero que em 2017 o Go- O Secretário Arthur trabalha na perspectiva de quanto vernador ande de mãos dadas com os servidores melhor estiver o Entorno melhor para o DF e vice-ver- e com a população. Quem mais entende de gestão sa. Essa é a nossa filosofia de trabalho. no DF é o servidor público e temos que valorizá-lo ao máximo, pois quem ganha no final é a própria Revista Estação Brasil –O senhor acredita que as população que terá serviços com mais qualidade e26 ESTAÇÃO forças políticas que se uniram em torno da candidatura disponibilidade.

GOVERNOTemer faz oque nenhumpresidentebrasileiro faziahá anos: acerta3 vezes seguidasOPT criou nos últimos 13 anos, tempo no qual ficou no poder e criou a ORCRIM, a imagem recente do presidente brasileiro, sujeito que falamal, é populista e tem especialização avançada em co-meter gafes e os mais diversos erros de gestão. No entanto, Temer acaba de dar um grande passopara começar a desconstruir (vale a pena usar este ter-mo, tão querido pelos partidos de extrema-esquerda)esta imagem. Ao menos é o que mostram suas últimas3 ações. Vamos à elas: 1 – Vetou o socorro aos Estados caloteiros, propos-ta que dá um duro golpe no bom-senso; 2- Suspendeu a compra de sorvetes para o aviãopresidencial; 3- Desistiu de recriar o Ministério dos Portos, se-gundo Gérson Camarotti. Nós também não votamos nele mas, se continuarassim, talvez a situação melhore em 2017 e Temer pos-sa merecer uma menção honrosa na história. Estare-mos de olho! Foto: divulgação 27 ESTAÇÃO

COMÉRCIO Com liberação de preços, cada lojista pode decidir se concede desconto à vista Quem pagar à vista pode receber desconto, mas a decisão vai ser de cada lojista28 ESTAÇÃO Com a liberação para cobrar preços diferentes de de pagamento e reduzir os juros do cartão de crédito. acordo com a forma de pagamento, conceder des- Para a Associação Brasileira das Empresas de Car- conto quem comprar à vista vai depender de cada lojista e da necessidade financeira do seu comércio. A tões de Crédito e Serviços, a MP oferece mais uma afirmação é do presidente da Câmara de Dirigentes opção de pagamento ao consumidor, que definirá a Lojistas do Distrito Federal, Álvaro Silveira Júnior, ao melhor escolha de acordo com suas necessidades. “A comentar a Medida Provisória (MP) 764, publicada dia Abecs acredita que o meio eletrônico de pagamento (27) no Diário Oficial da União, que autoriza a diferen- continua sendo a melhor opção, pois gera mais con- ciação de preços. veniência, praticidade e segurança para o consumidor e também para o comerciante, que elimina os custos Para Silveira, essa possibilidade é um benefício com inadimplência e manuseio de dinheiro e cheque”, para o consumidor e vai dar a liberdade de poder pa- informou, em nota. gar mais barato sem arcar com as taxas de cartão de crédito, que giram em torno de 5% . Segundo ele, os Segundo Silveira, a segurança é uma preocupação, mas lojistas já estabeleciam preços que comportavam essa os lojistas já usam meios para evitar prejuízo com assaltos, margem. “Quem pagava à vista não tinha nenhum como fazer depósitos frequentes do dinheiro em caixa. benefício”, disse. “Agora vai ter dois preços: à vista e para quem pagar à prazo”. Para a Proteste, entidade de defesa do consumidor, a medida de diferenciação de preços é “abusiva”. “Ao A MP, entretanto, não obriga os lojistas a conce- aderir a um cartão de crédito, o consumidor já paga derem o desconto e, segundo Silveira, os valores vão anuidade ou tem custos com outras tarifas e paga juros depender de cada lojista. Caso ele precise de fluxo de quando entra no rotativo. Por isso, não tem por que caixa, por exemplo, pode conceder mais descontos à pagar mais para utilizá-lo”, informou, em nota. A as- vista; mas também há aqueles segmentos que são mais sociação recomenda ao consumidor que não adquira sensíveis, como farmácias e postos de combustíveis, bens e serviços em empresas que adotarem a prática. que já têm uma margem pequena de lucro. Um dos principais temores é que se torne comum Apesar de proibido pela regulamentação anterior, o embutir os custos do cartão já no preço anunciado dos desconto nos pagamentos à vista ou em dinheiro em es- produtos. Dessa maneira, ao conceder o desconto à pécie já vinha sendo praticado no comércio varejista, que vista, o comerciante estaria na verdade cobrando o que tem liberdade de preços, e segundo declarações do mi- seria o preço normal. nistro da Fazenda, Henrique Meirelles, a MP publicada ontem vem somente “regular” tal prática. O objetivo da A medida faz parte de um pacote de medidas mi- medida é estimular a competição entre os diversos meios croeconômicas anunciadas pelo governo na semana passada para estimular a economia, que passa por um período de forte recessão.

COMÉRCIO Foto: divulgação Foto: divulgação29 ESTAÇÃO

INOVAÇÃO Foto: divulgação Hotel Cápsula em Nápoles Capodichino: o primeiro na Itália30 ESTAÇÃO Échamado Bed and Boarding e é uma verdadeira Para dormir em um quarto de Benbo cápsula have- inovação que terá início às Naples Internacional rá orçamento-8 Euros para a primeira hora, 7 euros a Capodichino desde meados de Janeiro de 2017. É partir da segunda hora em diante ou 25 euros para os um novo “formato de hospitalidade rápido e barato” nove horas da noite. Depois de reservar as cápsulas vai composta de unidades de vida de cerca de 4 metros começar um check-out, que prevê o procedimento de quadrados e que são verdadeiras e quartos próprios limpeza, roupa de cama e de limpeza interior. autónomos, equipados com todo o conforto. Nas cápsulas de 4 metros quadrados, haverá uma Os viajantes podem dormir e relaxar nessas cabi- cama, um compartimento de bagagem, TV e mesa de tra- nes especiais dentro do aeroporto , que será aberta 7 balho . A tabela será reclináveis para aqueles que querem dias de 7 e 24 horas 24. B & embarque no aeroporto trabalhar a partir do conforto da cama ea TV será conec- de Capodichino fornece uma primeira estrutura de 42 tado à Internet com a capacidade de verificar a situação cápsulas em que será realizado de 40 cabines mais 2 dos voos. Um parque de estacionamento e uma casa de cabines para os padrões de mobilidade condicionada. banho privada, mas também estará disponível fora da cápsula com todos os confortos de um hotel de luxo. Um Dormir em Benbo cápsulas Aeroporto lugar ideal para descansar enquanto espera para a!. Capodichino será o primeiro hotel em Itália cáp- sulas que irá dormir à direita no aeroporto no Pala- A grande notícia à espera de baixo custo voos da zzina Pegaso, que é o edifício de frente para o P2 do Ryanair estacionamento. A estrutura será, naturalmente, uma solução que irá facilitar o viajante é porque não você A cápsula do hotel Bed and Boarding será outra vai acordar uma hora antes do voo de poupança em grande novidade em Capodichino após o acordo com comparação com os custos médios de hotéis nas pro- a Ryanair que começará a conexões de baixo custo de ximidades de ambos os instalações do check-in graças Nápoles com 17 destinos , incluindo Bergamo, Bre- à via rápida já incluído na ‘oferta. men, Copenhaga, Gdansk, East Midlands, Eindhoven, Frankfurt, Kaunas, Lisboa, Madrid, Manchester, Sevi- lha, Estocolmo, Toulouse, Treviso, Valencia, Varsóvia.

CAPA Fotos: divulgação31 ESTAÇÃO

BRASIL Foto: divulgação Nordeste é prioridade para o governo, afirma Temer Durante cerimônia para anunciar o investimento de R$ 1 bi em obras hídricas, presidente da República destacou a quantidade de obras realizadas mesmo com o País em recessão32 ESTAÇÃO Opresidente da República, Michel Temer, re- as atingidas sistematicamente pela seca. “Se eu puder forçou que o Nordeste está entre a principais dizer que levamos água para o sertão e que não é da prioridades do governo. Durante cerimônia de chuva, me dou por satisfeito”, afirmou Temer. anúncio de investimentos em ações para a redução dos efeitos da seca e acesso à água em Alagoas, o Base aliada presidente adiantou que o governo tem novos proje- Temer relatou, durante discurso, que muitas obras tos para a região. têm sido realizadas, apesar da recessão pela qual o País passa. E que o equilíbrio de contas é necessário para “Nós temos outros tantos projetos para o Nordeste, a economia voltar a crescer. Ele ponderou, no entanto, mas o mais angustiante e instantâneo é o problema da que para fazer as coisas saírem do papel, o governo água. Nós temos de tomar providência. Nós temos os federal conta com o apoio do Congresso Nacional. olhos voltados para essa realidade”, afirmou. “Graças à compreensão do Congresso, as medidas têm sido rapidamente aprovadas, com índice superior Entre as medidas que foram anunciadas estão pre- a 88%. É o maior índice de apoio que o Executivo teve vistos R$ 793 milhões para a construção de 130 mil ao longo dos tempos”, relatou. cisternas, microaçudes e programas de acesso à água em 15 estados do Semiárido, da Amazônia e de áre-

CIÊNCIA E TECNOLOGIA Foto: divulgaçãoGoverno investeR$ 188 milhões em pesquisasAo todo, 4.587 projetos foram contemplados por ChamadaUniversal do CNPqOConselho Nacional de Desenvolvimento Cien- tas coordenadas por pesquisadores vinculados a insti- 33 ESTAÇÃO tífico e Tecnológico (CNPq) vai investir R$ 188 tuições sediadas no Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. milhões em 4.587 projetos de pesquisa. O repasse O Sudeste é a região com maior número de projetosestá previsto na Chamada Universal, concurso anual (2.032), seguido do Sul (1.051), do Nordeste (917), doque contempla qualquer área de conhecimento. Centro-Oeste (371) e do Norte (216). “Essa é uma das ações mais importantes e demo- Os recursos disponíveis se dividem em três faixascráticas do CNPq e do MCTIC, pois, além de atender de financiamento, com valores de até R$ 30 mil na Fai-a diferentes regiões do País, tem permeabilidade entre xa A (2.309 propostas aprovadas), até R$ 60 mil napesquisadores mais jovens”, avalia o diretor de Ciên- Faixa B (1.321) e até R$ 120 mil na Faixa C (957).cias Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marce-lo Morales, ao ressaltar a relevância da periodicidade O objetivo da Chamada Universal é democratizar oe da regularidade do edital para garantir o desenvolvi- fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País, aomento e manutenção de uma base científica, tecnoló- contemplar todas as áreas do conhecimento. O editalgica e intelectual. “Isso reflete diretamente no cresci- beneficia projetos elaborados por instituições de ensi-mento social e econômico da nação.” no superior ou institutos de pesquisa e desenvolvimen- to, públicos ou privados, sem fins lucrativos, além de Cerca de 31,3% dos valores se destinam a propos- iniciativas ligadas a empresas públicas.

34 ESTAÇÃO GESTÃO

GESTÃOParticipação derenováveis impulsionageração de energia elétrica no SulDe acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a regiãoapresenta ainda a maior participação de energia hidráulica (87%)A Região Sul possui a maior participação de presença do setor de serviços, com 31%, com forte energias renováveis na matriz de geração inf luência do indicador de 53% no Distrito Federal. elétrica, de 92% em 2015 – índice maior queo nacional, 74%. O Centro-Oeste ocupa o segundo No período de 2000 a 2015, os estados com su-lugar (87%); seguido pelo Norte (86%); Nordeste perávit de energia elétrica passaram de seis para(56%); e Sudeste (55%). 15, mostrando uma matriz elétrica mais diversi- ficada e uma malha de transmissão mais robusta, A participação de 87% de hidráulica na gera- capaz de promover o intercâmbio entre as regiõesção total da Região Sul é também a maior entre sem comprometimento do suprimento.as regiões. Os dados foram divulgados no boletimMatrizes Elétricas Estaduais – ano de referência No mesmo período, o Nordeste brasileiro mos-2015 da Secretária de Planejamento e Desenvolvi- trou a maior taxa média de crescimento ao ano nomento Energético do Ministério de Minas e Ener- consumo de energia elétrica per capita residencial,gia (MME). de 3,3%. A Região Sudeste ficou com a menor no mesmo quesito (0,6%). Comércio Com relação ao comércio externo de energia A exemplo do que ocorre no mundo, as regiõeselétrica, o Sudeste e o Nordeste tiveram déficits menos desenvolvidas tendem a uma maior expan-em relação às necessidades totais, de 48% e 11%, são de bens de consumo, e as mais desenvolvidas, arespectivamente. Já a Região Norte apresentou su- uma maior reposição, resultando na diferença entreperávit de 85%, a Sul de 73% e a Centro-Oeste, de os indicadores.43%. O Norte mostrou a maior proporção da indústria O boletim Matrizes Elétricas Estaduais” apre-no consumo final de energia elétrica, de 48%, em senta dados sobre as matrizes elétricas de insumos,razão, principalmente, da presença da indústria de de geração, de demanda total, de comércio exter-alumínio, alumina e de outros não ferrosos no es- no, de consumo final setorial e de perdas, para astado do Pará. O Centro-Oeste se destaca pela maior cinco regiões, além de indicadores de consumo per capita, de ranking e de taxas de crescimento entre 2000 e 2015.Foto: divulgação 35 ESTAÇÃO

36 ESTAÇÃO CULTURA

CULTURACaboclinhosrecebem títulode patrimônioimaterial brasileiroManifestção artística é típica daRegião Metropolitana de Recifee da Zona da Mata Norte dePernambucoA manifestação cultural dos Ca- boclinhos recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterialdo Brasil, em cerimônia na Praça daRepública, em Recife (PE). “A gente agradece muito ao gover-no federal e do estado por acreditarque a nossa manifestação é tão rele-vante para o País. Isso deixa os Ca-boclinhos orgulhosos, enriquecendonossa tradição”, afirmou o presidenteda Associação Carnavalesca dos Ca-boclinhos e Índios de Pernambuco,Erivaldo Francisco de Oliveira. Caboclinhos é uma performanceartística típica da Região Metropolita-na de Recife e da Zona da Mata Nortede Pernambuco. A manifestação reúneelementos de dança e música, apresen-ta narrativas de guerreiros e heróis e éconhecida principalmente por sua pre-sença marcante no carnaval. A prática, existente desde o finaldo século XIX, manifesta forte influ-ência religiosa afro-indígena-brasilei-ra, ancorada no culto a Jurema, comentidades espirituais denominadasCaboclos. Os instrumentos musicais são ou-tra singularidade da expressão cultu-ral, sendo o Caracaxá e a Preaca, porexemplo, exclusivos dos Caboclinhos.Foto: divulgação 37 ESTAÇÃO

HOMENAGEM Homenagem da Câmara dos Deputados aos 80 anos da ABIH Nacional38 ESTAÇÃO ACâmara dos Deputados promoveu Sessão Solene cional, Dilson Jatahy Fonseca Júnior, fez um discurso em homenagem aos 80 anos da ABIH Nacional. onde procurou destacar a participação do setor hote- A Cerimônia foi presidida pelo Deputado Federal leiro na economia brasileira, nas 8 últimas décadas. A Herculano Passos, que é o atual presidente da Comis- seguir reproduzimos os principais tópicos do discurso são de Turismo da Câmara dos Deputados. de Fonseca Júnior: Presentes à Sessão estavam o Senhor Ministro do A importância do Setor Turismo, Deputado Marx Beltrão, o Presidente da Em- “Nós somos essenciais para o turismo e para a so- bratur, Vinícius Lummertz e os deputados federais Otá- ciedade brasileira. Não contribuímos, como aquele que vio Leite, Antonio Goulart, Lúcio Vieira Lima, João ajuda sem se comprometer; nós nos dedicamos inte- Bacelar e a deputada Magda Malfatto, dentre outros. gralmente à atividade, vivemos para o turismo e vive- mos do turismo.” O trade turístico se fez representar na solenida- “Em 9 de novembro de 1936 um grupo de hotelei- de pela Confederação Nacional de Comércio (CNC), ros e idealistas se reuniu no 1º Congresso Nacional de Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação Hotéis, no Hotel dos Estrangeiros, no Rio de Janeiro, (FBHA), Associação Brasileira de Resorts (ABR), e lá criaram a Associação Brasileira da Indústria de Forum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) Hotéis. É com grande satisfação que a ABIH-Nacio- e Associação Brasileira de Jornalistas do Turismo nal recebe essa importante homenagem, oitenta anos (ABRAJET). Naquela oportunidade o Presidente da ABIH Na-

HOMENAGEMdepois, em Sessão Solene realizada na Câmara dos bons ou ruins, e é o esteio do turismo nacional, desde a 39 ESTAÇÃODeputados.” maior cidade da América Latina até a menor vila dessa 10 nação, que tem mais de cinco mil municípios, mais “Esta importante e significativa marca, de com-pletarmos 8 (oito) décadas, de 7 mil kms de litoral e umademonstra não apenas uma área superior aos 8,5 milhõesherança histórica, mas espe- de km2.”cialmente a relevância daslutas desenvolvidas pela enti- Referência históricadade em prol do setor. Esta- “A história da hotelaria e damos presentes nos 26 (vinte hospedagem se confunde com ae seis) Estados e no Distrito própria história das civilizaçõesFederal. Somos em torno de e do contato entre os povos.”quatro mil associados dire- “De qualquer sorte, a ativi-tos, mas defendemos os inte- dade de hospedagem sofreu eresses de dezenas de milhares ainda sofre mudanças radicaisde empreendimentos hoteleiros brasileiros, estejam ou em similaridade ao desenvolvimento da própria huma-não formalmente matriculados na associação.” nidade. A indústria hoteleira influenciou e foi influen- ciada em todos os momentos históricos e nos grandes “A atividade hoteleira é desenvolvida em tempos

HOMENAGEMavanços da humanidade seja no âmbito social, comer- Fotos: divulgaçãocial, industrial e até cultural.” para os mercados emissores internacionais. Propaganda Como estava o Brasil e o Mundo 80 (oitenta) anos atrás essa que o Brasil esperava a 500 (quinhentos) anos. Ain- “A década de 30 foi uma época marcada por pro- da assim, as condições econômicas não foram as maisfundas transformações sociais e tecnológicas. Efetiva-mente, ao longo de toda essa década o mundo se reor- favoráveis. A criseganizava depois da crise de 1929.” econômica e política “É neste ambiente histórico que em 9 de novembro atrapalharam um su-de 1936 os hoteleiros do País fundaram a Associação cesso que poderia terBrasileira da Industria de Hotéis.” sido maior. Devido ao alto investimento Problemas a enfrentar e à impossibilidade “Nesse sentido, é importante enfrentar os enormes de transportar o em-problemas que hoje assolam o país. Focaremos nos 19 preendimento paraproblemas específicos do setor, sem deixar de anotar as outras localidades, es-questões mais amplas como a segurança e a saúde. Ci- tando enraizados emtamos: ECAD; • Ampliação da malha aérea e criação seus destinos, os ho-de programas de malha aérea regional; Altos custos de téis foram os primei-passagens aéreas, desproporcionais as distancias; Re- ros a sentir essa crisegulamentação do setor como um todo; Paridade com e serão os últimos aa economia colaborativa, frisando nas questões tribu- se recuperar. Estamostárias e diversas obrigações acessórias; Paridade com sentindo hoje essa re-a economia dos países concorrentes, especialmente na alidade mais do que em qualquer outro momento, sendoquestão tributária; Limitação do comissionamento das que o setor vive a maior crise de sua história em muitasOTAs; Exigência de regiões do Brasil.”vistos; Liberaçãodos jogos; Linhas Mensagem de esperançade crédito compatí- “Acreditamos que o turismo pode ser a mola mes-veis com mercados tra da reconstrução sustentável do crescimento social einternacionais; Alta econômico deste novo Brasil. E queremos participar esazonalidade e a fle- contribuir com a rápida retomada do crescimento eco-xibilidade da mão nômico do Brasil. Contem Conosco para esse esforço.”de obra; Trabalhointermitente; Refor-ma do CDC; Incen-tivar e facilitar o tu-rismo nacional, parao brasileiro conhe-cer o próprio país;Divulgação internae externa dos desti-nos; Reforma e diminuição dos encargos tributários,tanto os pecuniários quanto os acessórios.” Como vive o setor na atualidade “Nos últimos 30 (trinta) meses, tivemos a oportuni-dade de recepcionar os três maiores eventos esportivosdo Planeta: em 2014 a Copa do Mundo de Futebol e em2016 a Olimpíada e a Paralimpíada. Todas foram logra-ram alcançar o sucesso, dentro das condições que hojeenfrentamos, pois criaram uma imagem positiva do país40 ESTAÇÃO Foto: divulgação

INFIRNATEESGTRRAUÇTÃUORA 41 ESTAÇÃO

42 ESTAÇÃO

EMPREENDEDORISMO 43 ESTAÇÃO

GOVERNO Foto: divulgação Temer aponta 2017 como o ano que o Brasil vence a crise Em pronunciamento à imprensa, o presidente da República fez balanço do governo e destacou as reformas necessárias para a retomada do crescimento e geração de empregos44 ESTAÇÃO Opresidente da República, Michel Temer, afirmou nomia, ele destacou a redução dos juros do cartão de que 2017 será o ano em que o Brasil vencerá a crise crédito no rotativo (o pagamento mínimo), vista pelo econômica e retomará o crescimento. Em pronun- governo como determinante para aliviar as contas do ciamento aos jornalistas, ele destacou as reformas feitas consumidor e incentivar a volta ao consumo. pelo governo nos últimos meses e adiantou os próximos passos da sua administração. Governo reformista Desde que assumiu o mandato, o governo Temer No pronunciamento, Temer disse que 2017 não será apresentou ao Congresso Nacional a reforma traba- uma prorrogação de 2016, mas sim um ano de “muita lhista, que vai modernizar a legislação; a reforma do realização e muita esperança” para o governo e para ensino médio; a reforma da Previdência; e o teto dos todos os cidadãos brasileiros. “O ano de 2017 será efe- gastos. “Nós estamos fazendo isso com muito apoio tivamente um ano novo, será o ano que nós vamos ven- do Congresso Nacional. Eu não me canso de repetir cer a crise”, afirmou. de que Executivo e o Legislativo governam juntos”, argumentou. Temer explicou que sua gestão não está focada ape- O governo ainda termina o ano com a Lei de Dire- nas no equilíbrio de contas. Ressaltou as ações volta- trizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento da União das para incentivar a economia, como a liberação do de 2017 aprovados, com os restos a pagar que estavam saque das contas inativas do Fundo de Garantia por encalhados desde 2007 quitados e com todas as dívi- Tempo de Serviço (FGTS), iniciativa que deve benefi- das junto a organismos internacionais pagas. ciar milhões de brasileiros. Entre outras medidas que vão impulsionar a eco-

CULTURA Imagem: divulgação45 ESTAÇÃO

46 ESTAÇÃO DESTINO OS TRANSATLÂNTICOS PASSARÃO POR 13 DESTINOS, E OS TURISTAS PODERÃO APROVEITAR AS FESTAS DE NATAL, ANO NOVO E CARNAVAL A BORDO


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