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A Bíblia do Pregador - 8 - RA - Capa Marrom Claro/Escuro

Published by mkt, 2021-12-07 16:45:11

Description: A Bíblia do Pregador - 8 - RA - Capa Marrom Claro/Escuro

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O Evangelho segundo MARCOS Introdução Esquema do conteúdo O Evangelho de Marcos, considerado o mais Prólogo (1.1-15) antigo de todos os Evangelhos, anuncia a boa notí- Pregação de João Batista (1.1-8) cia a respeito de Jesus Cristo, dando atenção espe- Começo do ministério de Jesus cial à sua atividade constante e à sua autoridade. (1.9-15) Jesus vai de um lugar para outro, anunciando a vinda do Reino de Deus, ensinando multidões, fa- 1. Jesus, o Messias (1.16—8.30) zendo milagres e curando doentes. Para ajudá-lo, ele a. Atividades e ensinamentos de Jesus escolhe doze homens, a quem chama de “após- (1.16—3.12) tolos”. Estes acompanham Jesus por toda parte, b. Proclamação do Reino de Deus aprendem o mistério do Reino de Deus e depois (3.13—6.6) saem para anunciar a mensagem da salvação e c. Jesus se revela como o Messias curar pessoas. (6.7—8.30) A autoridade de Jesus vem de Deus. Ele é o 2. Jesus, o Filho do Homem (8.31—16.20) Filho do Homem, aquele que Deus escolheu e a. Jesus anuncia a sua morte (8.31—11.11) enviou para ser o Salvador de todos (10.45). Por- b. Atividades de Jesus em Jerusalém tanto, ele tem autoridade para expulsar demônios, (11.12—13.37) curar doentes e perdoar pecados. c. Paixão, morte e ressurreição (14.1—16.20) Este Evangelho começa com o batismo de Je- sus no rio Jordão por João Batista (1.9-11) e termi- na com a ressurreição de Jesus (16.1-8). 1 1Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho 4apareceu João Batista no deserto, pregando batis- de Deus. mo de arrependimento para remissão de pecados. João Batista Mt 3.1-6; Lc 3.1-6 5Saíam a ter com ele toda a província da Judeia 2Conforme está escrito na profecia de Isaías: e todos os habitantes de Jerusalém; e, confessan- Eis aí envio diante da tua face o meu mensa- geiro, o qual preparará o teu caminhoa; do os seus pecados, eram batizados por ele no rio 3 voz do que clama no deserto: Preparai o cami- nho do Senhor, endireitai as suas veredasb; Jordão. a Ml 3.1 b Is 40.3 6As vestes de João eram feitas de pelos de came- loc; ele trazia um cinto de couro e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre. c 2Rs 1.8 João dá testemunho de Jesus Mt 3.11-12; Lc 3.15-17; O Senhor Jesus, em Mc 1, Mc 1 Jo 1.19-28 é citado como: 7E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno 1. O obediente, que cumpre a justiça de Deus de, curvando-me, desatar-lhe as correias das san- (v. 9; Mt 3.15). dálias. 2. O humilde, que se identifica com o homem pecador (v. 9). 8Eu vos tenho batizado com1 água; ele, porém, vos 3. O comprovado por Deus (v. 11). batizará com1 o Espírito Santo. 1 com; ou em 4. O tentado por Satanás (v. 13). 5. O pregador do Evangelho de Deus (v. 14). O batismo de Jesus 6. Aquele que convida para segui-lo (v. 17). Mt 3.13-17; Lc 3.21-22; 7. O mestre, que ensina com autoridade a Palavra Jo 1.32-34 (vs. 21-22). 9Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no rio Jordão.

919 Marcos 1 10Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e 19Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebe- o Espírito descendo como pomba sobre ele. deu, e João, seu irmão, que estavam no barco con- 11Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu sertando as redes. Filho amadod, em ti me comprazoe. dMt 12.18; 17.5; 20E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Mc 9.7; Lc 9.35 e Is 42.1 Jesus. A tentação de Jesus A cura de um endemoninhado Mt 4.1-11; Lc 4.1-13 em Cafarnaum 12E logo o Espírito o impeliu para o deserto, Lc 4.31-37 13onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam. 21Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi ele ensinar na sinagoga. Jesus volta para a Galileia 22Maravilhavam-seh da sua doutrina, porque os Mt 4.12-17; Lc 4.14-15 ensinava como quem tem autoridade e não como 14Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a os escribas. h Mt 7.28-29 Galileia, pregando o evangelho de Deus, 23Não tardou que aparecesse na sinagoga um ho- 15dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de mem possesso de espírito imundo, o qual bradou: Deusf está próximo; arrependei-vosg e crede no 24Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste evangelho. f Mt 3.2 g Dn 2.44 para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus! A vocação de discípulos André Mc 1.16 Mt 4.18-22; Lc 5.1-11 1. Era irmão de Pedro. 16Caminhando junto ao mar da Galileia, viu os 2. Sua profissão era pescador (v. 16). 3. O chamado do Mestre: “Vem após mim” irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. (v. 17). 17Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei 4. O motivo do chamado: tornar-se pescador pescadores de homens. 18Então, eles deixaram imediatamente as redes e de homens (Jo 20.21-23). o seguiram. 5. O revestimento divino para o ministério Tentações Mc 1.13 (Mc 3.14-15). 6. Sua primeira experiência como pescador de 1. Qual é a origem das tentações? Satanás e a cobiça do coração (Mc 1.13; Tg 1.14). almas (Jo 1.40-42). 7. Sua comunhão com outros no ministério 2. Quem é tentado? Todos (Mc 1.12-13; Jó 1.8). (Jo 12.22). 8. Sua comunhão de oração (At 1.13-14). 3. Quando somos tentados? Sempre, especial- 9. O testemunho junto dos apóstolos mente depois de grandes bênçãos (Mc 1.11; Mt 4.1). (At 2.14). 4. Quando somos tentados? Nas áreas de Instruções para “pescadores Mc 1.17 fragilidade (Jesus: quando teve fome) de homens” (Lc 4.2-3). O Senhor chamou dois de seus discípulos que 5. Em que áreas somos tentados? Todas estavam ativamente envolvidos no trabalho. Eram (Lc 4.3,6,9; 1Jo 2.16). pescadores de peixes e deveriam tornar-se “pes- cadores de homens”. Um verdadeiro pescador 6. Qual a frequência das tentações? São con- sabe atrair os peixes. “Pescadores de homens” tínuas (Lc 4.13). devem estudar a maneira de pensar, os costumes e a vida das pessoas. Os pescadores de homens 7. Qual o propósito em Deus permitir as tenta- necessitam ter… ções? Provar-nos (Lc 4.1; Gn 22.16-18). 1. Tato e sabedoria (Mt 10.16; Pv 11.30). 8. Como alcançamos a vitória nas tentações? 2. Persistência (não devem desanimar) Usando a Palavra (Lc 4.4,8,12; “Está escrito”). (1Tm 4.16). 3. Consciência dos perigos (Mt 10.16-17). 9. Como alcançamos a vitória nas tentações? Usando a armadura de Deus (Ef 6.10-12).

Marcos 1 920 25Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai Jesus se retira para orar desse homem. 26Então, o espírito imundo, agitando-o violenta- Lc 4.42-44 mente e bradando em alta voz, saiu dele. 35Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi 27Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! para um lugar deserto e ali orava. Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, 36Procuravam-no diligentemente Simão e os que e eles lhe obedecem! com ele estavam. 28Então, correu célere a fama de Jesus em todas 37Tendo-o encontrado, lhe disseram: Todos te as direções, por toda a circunvizinhança da buscam. Galileia. 38Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros luga- res, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue A cura da sogra de Pedro também ali, pois para isso é que eu vim. Mt 8.14-15; Lc 4.38-39 39Então, foi por toda a Galileiai, pregando nas si- nagogas deles e expelindo os demônios. 29 E, saindo eles da sinagoga, foram, com Tia- go e João, diretamente para a casa de Simão e i Mt 4.23; 9.35 André. 30A sogra de Simão achava-se acamada, com fe- A cura de um leproso bre; e logo lhe falaram a respeito dela. 31 Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a Mt 8.1-4; Lc 5.12-16 febre a deixou, passando ela a servi-los. 40Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, Muitas outras curas Mt 8.16-17; Lc 4.40-41 de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me. 32À tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus to- 41Jesus, profundamente compadecido, estendeu a dos os enfermos e endemoninhados. 33Toda a cidade estava reunida à porta. mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo! 34E ele curou muitos doentes de toda sorte de en- fermidades; também expeliu muitos demônios, 42No mesmo instante, lhe desapareceu a lepra, e não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem ele era. ficou limpo. 43Fazendo-lhe, então, veemente advertência, logo o despediu 44e lhe disse: Olha, não digas nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferecej pela tua pu- rificação o que Moisés determinou, para servir de testemunho ao povo. j Lv 14.1-32 45 Mas, tendo ele saído, entrou a propalar muitas coisas e a divulgar a notícia, a ponto de não mais A cura do endemoninhado Mc 1.23-28 O milagre do Senhor foi tão poderoso, que endemoninhado era grande. Onde o Senhor todos os sinceros foram conduzidos à reflexão se manifesta, tremem os maus espíritos. (Is 61). 4. O poderoso libertador. a. Sua presença libertou rapidamente o ende- 1. Quando aconteceu o milagre? moninhado. a. Imediatamente após a prisão de João Batista b. Jesus é o Salvador dos perdidos (Mt 1.21; (Mc 1.14). Hb 7.25ss.). b. Exatamente onde João parou, o Senhor con- c. O Autor da salvação (Hb 2.10). tinuou. d. O Doador do arrependimento e o Restaurador c. Aconteceu num sábado. (At 5.31). e. O único Salvador e Redentor do mundo 2. O local, onde o milagre se realizou: (At 4.12). a. Em Cafarnaum, onde tantas coisas 5. A maravilhosa libertação. aconteciam. a. Jesus veio para destruir as obras de Satanás b. Na sinagoga, durante um culto. (1Jo 3.8). b. O Senhor não dizia muitas palavras 3. Um culto abençoado. (Mc 4.39). a. Uma grande multidão ouvia atentamente. 6. Grande espanto e perguntas. Infelizmente não b. Um endemoninhado estava na sinagoga. lemos de pessoas que creram. Ele era uma habitação de Satanás. Homens em poder de Satanás também podem ser religiosos e ouvir uma pregação. O medo do

921 Marcos 1 – 2 poder Jesus entrar publicamente em qualquer ci- 7Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! dade, mas permanecia fora, em lugares ermos; e Quem pode perdoar pecados, senão um, que é de toda parte vinham ter com ele. Deus? 8E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles A cura de um paralítico em Cafarnaum assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais Mt 9.1-8; Lc 5.17-26 sobre estas coisas em vosso coração? 9Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão 2 1Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafar- perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, naum, e logo correu que ele estava em casa. toma o teu leito e anda? 2Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo 10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados a palavra. — disse ao paralítico: 3Alguns foram ter com ele, conduzindo um para- 11Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai lítico, levado por quatro homens. para tua casa. 4E, não podendo aproximar-se dele, por causa 12 Então, ele se levantou e, no mesmo instante, da multidão, descobriram o eirado no ponto cor- tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a respondente ao em que ele estava e, fazendo uma ponto de se admirarem todos e darem glória a abertura, baixaram o leito em que jazia o doente. Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim! 5Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. A vocação de Levi 6Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e Mt 9.9; Lc 5.27-28 arrazoavam em seu coração: 13 De novo, saiu Jesus para junto do mar, e A cura do paralítico Mc 2.1-12 toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava. A fama de Jesus percorria o país inteiro. Tam- De publicano a apóstolo Mc 2.13-17 bém os amigos do paralítico ouviram falar do Senhor e se prontificaram a levá-lo até ele. Levi, como seu nome já diz, era de descendên- cia sacerdotal, da casa de Arão. Porém era domi- 1. O paralítico. nado pelo dinheiro. Os judeus consideravam os a. Estava totalmente desamparado e não publicanos como traidores e pecadores (Mt 9.11). podia ir sozinho. b. Era completamente dependente e foi carre- 1. Um chamado divino. gado por seus amigos. a. Ele foi dirigido a um apóstata. c. Estava interiormente e exteriormente na b. A um homem que trabalhou para os inimi- miséria (v. 5). gos romanos. 2. Os amigos do paralítico. 2. Onde Levi recebeu o chamado. a. Eram cheios de amor fraternal. a. Na coletoria, cobrando impostos. b. Tiveram grande fé. b. Durante o seu serviço. c. Estavam em quatro, um sozinho não conse- guiria nada. 3. Como recebeu o chamado. d. Eram, em seu amor, criativos e incansáveis (v. 4). a. Totalmente inesperado. b. Quando o Senhor passou (Não durante 3. O grande Redentor. uma pregação). a. Ao primeiro olhar viu a fé que os carrega- dores tinham (v. 5). 4. Foi convidado para: b. Depois olhou o enfermo (v. 5). a. Desistir do seu negócio rendoso. c. A fala amorosa de Jesus: “Meu filho”. b. Seguir ao desprezado Nazareno. d. Seu maior ato de amor: o perdão dos peca- dos (v. 5). 5. Como Levi avaliou o chamado. e. A palavra poderosa de Jesus: “Levanta-te e a. Deixou tudo. anda” (v. 11). b. Seguiu imediatamente, como outrora Abraão (Gn 12.4). 4. A multidão perplexa. Aquele que foi trazido carregado por quatro homens agora carrega- 6. O que se seguiu a este chamado divino. va a sua própria cama! a. Uma vida completamente nova. O perdão dos pecados traz vida nova e nova b. Um novo serviço: pescador de homens. c. Um novo ministério como apóstolo. força para o serviço (Ef 2.5-6; Jo 11.43-44; At 3.7-8; d. A ele agradecemos o Evangelho segundo Rm 6.1-4; 1Ts 2.9). Mateus.

Marcos 2 – 3 922 14Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, Jesus é senhor do sábado sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. Mt 12.1-8; Lc 6.1-5 Jesus come com pecadores 23Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sá- Mt 9.10-13; Lc 5.29-32 bado, as searas, e os discípulos, ao passarem, co- 15Achando-se Jesus à mesa na casa de Levi, es- tavam juntamente com ele e com seus discípulos lhiam espigasa. a Dt 23.25 muitos publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número e também o seguiam. 24Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o 16Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, pergunta- que não é lícito aos sábados? vam aos discípulos dele: Por que come [e bebe] ele com os publicanos e pecadores? 25Mas ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez 17Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; Davi, quando se viu em necessidade e teve fome, não vim chamar justos, e sim pecadores. ele e os seus companheiros? Do jejum Mt 9.14-17; Lc 5.33-39 26Como entrou na Casa de Deus, no tempo do 18Ora, os discípulos de João e os fariseus esta- sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da pro- vam jejuando. Vieram alguns e lhe perguntaram: Por que motivo jejuam os discípulos de João e os posição, os quais não é lícito comer, senão aos dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam? 19Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, je- sacerdotesb, e deu também aos que estavam com juar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que ele? c b Lv 24.9 c 1Sm 21.1-6 estiver presente o noivo, não podem jejuar. 20Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o 27E acrescentou: O sábado foi estabelecido por noivo; e, nesse tempo, jejuarão. 21Ninguém costura remendo de pano novo em causa do homem, e não o homem por causa do veste velha; porque o remendo novo tira parte da veste velha, e fica maior a rotura. sábado; 22Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se 28de sorte que o Filho do Homem é senhor tam- perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos. bém do sábado. O homem da mão ressequida Mt 12.9-14; Lc 6.6-11 3 1De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha ressequida uma das mãos. 2E estavam observando a Jesus para ver se o curaria em dia de sábado, a fim de o acusarem. 3E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem para o meio! 4Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. 5Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada. 6Retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra ele, em como lhe tirariam a vida. Renunciar por amor a Jesus Mc 2.14 Jesus se retira. A cura de muitos à beira-mar 1. Abraão deixou Ur na Caldeia (At 7.2; Is 41.9). 7Retirou-se Jesus com os seus discípulos para 2. Rebeca deixou a casa de seus pais os lados do mar. Seguia-o da Galileia uma grande (Gn 24.57-60). 3. Levi deixou a tesouraria e se tornou um após- multidão. Também da Judeia, tolo (Mc 2.14). 8de Jerusalém, da Idumeia, dalém do Jordão e dos 4. Neemias deixou sua posição privilegiada arredores de Tiro e de Sidom uma grande multi- (Ne 2). 5. José deixou sua veste para permanecer puro dão, sabendo quantas coisas Jesus fazia, veio ter (Gn 39.12). com ele. 6. O filho pródigo deixou o cocho dos porcos 9Então, recomendou a seus discípulos que sempre (Lc 15.18). 7. “Quem não renuncia a tudo quanto tem não lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da pode ser meu discípulo” (Lc 14.33). multidão, a fim de não o comprimirem. 10Pois curava a muitos, de modo que todos os que padeciam de qualquer enfermidade se arrojavam a ele para o tocar.a a Mc 4.1; Lc 5.1-3

923 Marcos 3 – 4 11Também os espíritos imundos, quando o viam, A família de Jesus prostravam-se diante dele e exclamavam: Tu és o Mt 12.46-50; Lc 8.19-21 Filho de Deus! 12Mas Jesus lhes advertia severamente que o não 31 Nisto, chegaram sua mãe e seus irmãos e, expusessem à publicidade. tendo ficado do lado de fora, mandaram cha- má-lo. A escolha dos doze apóstolos. Os seus nomes 32 Muita gente estava assentada ao redor dele e lhe disseram: Olha, tua mãe, teus irmãos e irmãs Mt 10.1-4; Lc 6.12-16 estão lá fora à tua procura. 13Depois, subiu ao monte e chamou os que ele 33 Então, ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? mesmo quis, e vieram para junto dele. 34 E, correndo o olhar pelos que estavam assen- 14Então, designou doze para estarem com ele e tados ao redor, disse: Eis minha mãe e meus para os enviar a pregar irmãos. 15e a exercer a autoridade de expelir demônios. 35Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, 16Eis os doze que designou: Simão, a quem acres- esse é meu irmão, irmã e mãe. centou o nome de Pedro; 17Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos A parábola do semeador quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer: Mt 13.1-9; Lc 8.4-8 filhos do trovão; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tia- 4 1Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu- go, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, -se numerosa multidão a ele, de modo que en- 19e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu. trou num barcoa, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia. A blasfêmia dos escribas a Lc 5.1-3 Mt 12.22-32; Lc 11.14-23 2 Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábo- 20Então, ele foi para casa. Não obstante, a mul- las, no decorrer do seu doutrinamento. 3Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. tidão afluiu de novo, de tal modo que nem podiam 4E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. comer. 5 Outra caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a 21E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saí- terra. 6Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não ram para o prender; porque diziam: Está fora de si. tinha raiz, secou-se. 7Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos 22Os escribas, que haviam descido de Jerusalém, cresceram e a sufocaram, e não deu fruto. 8Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto, que diziam: Ele está possesso de Belzebub. E: É pelo vingou e cresceu, produzindo a trinta, a sessenta e a cem por um. maioral dos demônios que expele os demônios. 9E acrescentou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. b Mt 9.34; 10.25 A explicação da parábola 23 Então, convocando-os Jesus, lhes disse, por Mt 13.10-23; Lc 8.9-15 meio de parábolas: Como pode Satanás expelir 10Quando Jesus ficou só, os que estavam jun- to dele com os doze o interrogaram a respeito das a Satanás? parábolas. 11Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado co- 24Se um reino estiver dividido contra si mesmo, nhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas, tal reino não pode subsistir; 12 para que, vendo, vejam b e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não 25se uma casa estiver dividida contra si mesma, venham a converter-se, e haja perdão para eles. tal casa não poderá subsistir. b Is 6.9-10 26Se, pois, Satanás se levantou contra si mesmo e está dividido, não pode subsistir, mas perece. 27Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa. 28Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. 29Mas aquele que blasfemarc contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno. c Mt 12.32; Lc 12.10 30 Isto, porque diziam: Está possesso de um es- pírito imundo.

Marcos 4 924 13Então, lhes perguntou: Não entendeis esta pará- A parábola da semente bola e como compreendereis todas as parábolas? 26Disse ainda: O reino de Deus é assim como se 14O semeador semeia a palavra. 15São estes os da beira do caminho, onde a pala- um homem lançasse a semente à terra; vra é semeada; e, enquanto a ouvem, logo vem Sa- 27depois, dormisse e se levantasse, de noite e de tanás e tira a palavra semeada neles. dia, e a semente germinasse e crescesse, não sa- 16Semelhantemente, são estes os semeados em bendo ele como. solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo a 28A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, recebem com alegria. depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na es- 17Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, an- piga. tes, de pouca duração; em lhes chegando a angús- 29E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe tia ou a perseguição por causa da palavra, logo se mete a foice, porque é chegada a ceifa. escandalizam. 18Os outros, os semeados entre os espinhos, são A parábola do grão de mostarda os que ouvem a palavra, Mt 13.31-32; Lc 13.18-19 19mas os cuidados do mundo, a fascinação da ri- queza e as demais ambições, concorrendo, sufo- 30Disse mais: A que assemelharemos o reino de cam a palavra, ficando ela infrutífera. Deus? Ou com que parábola o apresentaremos? 20Os que foram semeados em boa terra são aque- 31É como um grão de mostarda, que, quando se- les que ouvem a palavra e a recebem, frutificando meado, é a menor de todas as sementes sobre a a trinta, a sessenta e a cem por um. terra; 32mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior A parábola da candeia do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à Lc 8.16-18 sua sombra. 21Também lhes disse: Vem, porventura, a can- Por que Jesus falou por parábolas Mt 13.34-35 deia para ser posta debaixo do alqueire ou da cama? 33E com muitas parábolas semelhantes lhes ex- Não vem, antes, para ser colocada no veladorc? punha a palavra, conforme o permitia a capacida- de dos ouvintes. c Mt 5.15; Lc 11.33 34E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discí- 22Pois nada está ocultod, senão para ser manifes- pulos. to; e nada se faz escondido, senão para ser reve- Jesus acalma uma tempestade Mt 8.23-27; Lc 8.22-25 lado. d Mt 10.26; Lc 12.2 35Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. Passemos para a outra margem. 24Então, lhes disse: Atentai no que ouvis. Com a medida com que tiverdes medidoe vos medirão também, e ainda se vos acrescentará. eMt 7.2; Lc 6.38 25Pois ao que temf se lhe dará; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. f Mt 13.12; 25.29; Lc 19.26 Sementeira e ceifa Mc 4.14 “Passemos para a outra margem” Mc 4.35-41 1. O que devemos semear: a Palavra (Mc 4.14). Podemos comparar o texto com a nossa vida 2. Como devemos semear: muitas vezes chorando e com a igreja. (Sl 126.5). 1. Nossa vida é uma viagem do tempo para a 3. Onde devemos semear: em todos os lugares eternidade (Hb 11.16). (Is 32.20). 2. A tempestade é um quadro das provações da 4. Quando devemos semear: em todo tempo vida (Mt 7.25). (Ec 11.6; 2Tm 4.2). 3. O piloto é o Senhor (jamais perecerá quem 5. Semeamos sem olhar para as circunstâncias nele confia) (Mc 4.38; At 27.22-25). adversas (Ec 11.4). 4. A bússola são as promessas de Deus 6. Nós ceifaremos com júbilo (Sl 126.5-6; Gl 6.9). (At 27.22-25). 7. A recompensa do ceifeiro será grande 5. O lastro que dá estabilidade é a Palavra de (1Co 15.58; Jo 4.36). Deus (Mc 4.39). 6. O barco tem uma âncora (Hb 6.19).

925 Marcos 4 – 5 36 E eles, despedindo a multidão, o levaram as- 41E eles, possuídos de grande temor, diziam uns sim como estava, no barco; e outros barcos o se- aos outros: Quem é este que até o vento e o mar guiam. lhe obedecem? 37Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo A cura do endemoninhado geraseno que o mesmo já estava a encher-se de água. Mt 8.28-33; Lc 8.26-34 38E Jesus estava na popa, dormindo sobre o tra- vesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mes- 5 1Entrementes, chegaram à outra margem do tre, não te importa que pereçamos? mar, à terra dos gerasenos. 39E ele, despertando, repreendeu o vento e disse 2Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, seu encontro, um homem possesso de espírito e fez-se grande bonança. imundo, 40Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! 3o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com ca- Como é que não tendes fé? deias alguém podia prendê-lo; 4porque, tendo sido muitas vezes preso com gri- Com Jesus na tempestade Mc 4.35-41 lhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia 1. Uma ordem clara: Jesus ordena que nave- subjugá-lo. guem para a outra margem (v. 35). 5Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com 2. Uma atitude sábia: os discípulos levam Jesus pedras. consigo (v. 36). 6Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou, 7exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, 3. Um acontecimento perigoso: água entra no Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por barco (v. 37). Deus que não me atormentes! 8 Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai 4. Uma visão tranquilizadora: o Senhor dorme desse homem! na tempestade (v. 38). 9E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos. 5. Um grande contraste: os discípulos assusta- 10E rogou-lhe encarecidamente que os não man- dos e o Senhor dormindo (v. 38). dasse para fora do país. 11Ora, pastava ali pelo monte uma grande mana- 6. Uma pergunta cheia de dúvidas: “Não te da de porcos. importas?” (v. 38). 12E os espíritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos para os porcos, para que entremos neles. 7. Uma resposta maravilhosa: Jesus acalma a tempestade (v. 39). 8. Uma repreensão merecida: “Homens de pequena fé!” (v. 40). 9. Um final abençoado: temor ao Senhor (v. 41). Jesus cura os que estão em pior estado Mc 5.1-20 O Senhor havia acalmado uma grande tempes- b. Não foi por acaso até este pobre. tade no mar. Neste texto, lemos sobre sua luta con- c. Jesus perdoa a grande e a pequena culpa tra uma tempestade no coração humano. O Senhor veio para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8). (Lc 7.41-42). d. Curou o geraseno através do poder da sua 1. Um homem preso por Satanás. a. Estava endemoninhado (Ef 2.2). palavra, como no acalmar da tempestade b. Morava em sepulcros (Lc 1.79). (Mc 5.8). c. Estava fora do juízo (louco) (Rm 1.21ss.). 3. A grande mudança. d. Encontrava-se em grande miséria (Ap 3.17; a. O curado assentou-se aos pés de Jesus. Sl 88). b. Estava calmo e vestido (Mc 5.15; Is 61.10; e. Ele se autoflagelava (Mc 5.4-5). Lc 15.22). f. Era um grande perigo para sua vizinhança c. Estava em perfeito juízo (Mc 5.15). (Mt 8.28). 4. O testemunho maravilhoso. O geraseno tor- g. Ninguém conseguia dominá-lo (Mc 5.4). nou-se uma testemunha de Jesus Cristo. Não como os discípulos, mas na casa com seus fa- 2. O poderoso Salvador. miliares, em toda circunvizinhança, onde todos a. O Senhor veio para salvar os perdidos conheciam sua vida anterior. Seu testemunho (Lc 19.10). trouxe muitos frutos (Mc 5.20).

Marcos 5 926 13 Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos 20 Então, ele foi e começou a proclamar em De- imundos, entraram nos porcos; e a manada, que cápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro admiravam. abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram. 14Os porqueiros fugiram e o anunciaram na cida- O pedido de Jairo de e pelos campos. Mt 9.18-19; Lc 8.40-42 Os gerasenos rejeitam a Jesus 21Tendo Jesus voltado no barco, para o outro Mt 8.34; Lc 8.35-39 lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar. Então, saiu o povo para ver o que sucedera. 22Eis que se chegou a ele um dos principais da si- 15Indo ter com Jesus, viram o endemoninhado, o nagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito a seus pés juízo; e temeram. 23e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha 16Os que haviam presenciado os fatos contaram- está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para -lhes o que acontecera ao endemoninhado e acer- que seja salva, e viverá. ca dos porcos. 24Jesus foi com ele. 17E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles. A cura de uma mulher enferma 18 Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que Mt 9.20-22; Lc 8.43-48 fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Grande multidão o seguia, comprimindo-o. 19 Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou- 25Aconteceu que certa mulher, que, havia doze -lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia- anos, vinha sofrendo de uma hemorragia -lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve 26 e muito padecera à mão de vários médicos, compaixão de ti. tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior, Tocando Jesus Mc 5.25-43 1. Sua necessidade. Três passos importantes Mc 5.25-34 a. Doze anos doente (pessoas vivem ainda mais tempo no pecado) (Mc 5.25). Esta história é comovente. Observemos somen- b. Grande necessidade (o pecado também te alguns fatos. A mulher estava sofrendo há doze traz necessidades) (Mc 5.25-26). anos e gastou tudo que possuía (vs. 25-26). Con- c. A enfermidade a tornou impura diante da forme a lei, ela era impura e excluída e totalmente lei (Lv 15.25-27). sem esperança, porque toda ajuda humana tinha d. Sua situação era desesperadora (Mc 5.26). falhado. Nesta hora difícil apareceu uma mensa- gem alegre. 2. Seus esforços vãos por alcançar cura. Foi a muitos médicos (quantos “médicos” espirituais 1. Ela ouviu do Senhor e das suas curas e milagres existem) (Mc 5.26; Jó 13.4). (Gn 42.1; 1Rs 10.1-9). 3. Sua fé no Senhor. 2. Foi ao Senhor. a. Ouviu dele (Rm 10.17). a. Somente ouvir não é suficiente, o homem b. Veio a ele (Jo 6.37; 1Rs 10.1). precisa ir ao encontro de Jesus. c. Tocou-o com fé (Mc 5.27). b. Ele chama: “Vinde” (Mt 11.28; 19.21; Lc 6.47; 14.17; Jo 6.35,37). 4. Sua cura. a. Poder saiu de Jesus (Mc 5.30). 3. Ela tocou no Senhor! b. Tocar e ser curada foram experiências a. “Se eu apenas lhe tocar as vestes”. simultâneas (Mc 5.28-29). b. “Tocando” em Cristo o homem é curado (Lc 6.19). 5. Seu testemunho. a. Contou sua experiência com tremor 4. A rica bênção deste toque no Senhor. (Mc 5.33). a. O poder divino curou-a do seu flagelo. b. Testemunhou sem constrangimento b. O Senhor disse-lhe palavras de conforto. (Mc 8.38; Rm 10.10). c. Deu-lhe mais do que cura: deu-lhe paz. c. Paz inundou sua alma (a fé traz a paz) d. Ela confessou a cura diante de todos. (Mc 5.34; Rm 5.1). e. Seu testemunho foi uma ajuda para Jairo e outros.

927 Marcos 5 – 6 27tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás 40E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste. a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que 28Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, vieram com ele e entrou onde ela estava. ficarei curada. 41Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que 29E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te! corpo estar curada do seu flagelo. 42Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a 30Jesus, reconhecendo imediatamente que dele andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos saíra poder, virando-se no meio da multidão, per- sobremaneira admirados. guntou: Quem me tocou nas vestes? 43Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que nin- 31Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a guém o soubesse; e mandou que dessem de comer multidão te aperta e dizes: Quem me tocou? à menina. 32Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fize- ra isto. Jesus prega em Nazaré. 33Então, a mulher, atemorizada e tremendo, côns- cia do que nela se operara, veio, prostrou-se dian- É rejeitado pelos seus te dele e declarou-lhe toda a verdade. 34E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em Mt 13.53-58; Lc 4.16-30 paz e fica livre do teu mal. 6 1Tendo Jesus partido dali, foi para a sua terra, A ressurreição da filha de Jairo e os seus discípulos o acompanharam. Mt 9.23-26; Lc 8.49-56 2Chegando o sábado, passou a ensinar na sinago- 35Falava ele ainda, quando chegaram alguns ga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizen- da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o do: Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria Mestre? 36Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais ma- chefe da sinagoga: Não temas, crê somente. 37Contudo, não permitiu que alguém o acompa- ravilhas por suas mãos? nhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João. 38Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus 3Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito. de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui 39Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme. entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele. 4Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terraa, entre os seus parentes e na sua casa. a Jo 4.44 5Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6Admirou-se da incredulidade deles. Contudo, per- corria as aldeias circunvizinhas, a ensinar. Seis toques de Jesus Mc 5.41 As instruções para os doze no Evangelho de Marcos Mt 10.5-15; Lc 9.1-6 7Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíri- tos imundos. O Senhor está pronto para ajudar a todos. O amor do Senhor pelas pessoas Mc 6 Quem ele toca ou aqueles que o tocam, experi- mentam sua ajuda e poder. 1. O Senhor veio para as multidões famintas (v. 34; Lc 19.10). 1. A sogra de Pedro experimentou a cura (1.31). 2. O leproso recebeu a purificação (1.41). 2. O Senhor vê a necessidade das pessoas (v. 34; 3. A filha de Jairo recebeu uma nova vida (5.41). Lc 10.33). 4. O surdo experimentou uma total restauração 3. O Senhor se compadece diante das necessi- (7.33-35). dades humanas (v. 34; Mt 11.28-30). 5. Para o jovem possesso ele deu a libertação 4. O Senhor ensina as multidões (v. 34; Lc 24.45). (9.27). 5. O Senhor se preocupa com as pessoas (v. 37; 6. Para as crianças ele deu ricas bênçãos Mt 6.25-34). (10.13-16). 6. O Senhor dá orientação para as pessoas (v. 39; O Senhor é acessível a todos. Seu toque sig- nifica: cura, purificação, nova vida, restauração, Jo 6.27). liberdade e bênçãos. 7. O Senhor alimenta as pessoas (v. 41; Jo 21.9).




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