A "literatura indígena pulsa e atravessa fronteiras" (GRAÚNA, 2013, p.172). Por essa rota literária, a FLI propõe percorrer o território da escrita das mulheres indígenas. A escritora Julie Dorrico diz que “a letra da mulher indígena é coletiva: ela escreve com a voz da mata, da floresta, dos animais, das avós, dos avós, da aldeia, dos encantados” (DORRICO, 2020). Paolla Andrade Vilela destaca que a "escrita das mulheres indígenas garante o seio da resistência, as quais são carregadas em seus corpos, em seus escritos, em seus olhares, alegrias e dores de ser essa infinidade de formas" (VILELA, 2022). A partir dessas flechas teóricas, buscamos inspiração e curadoria pedagógica no "Leia mulheres indígenas" e "Mulherio das Letras indígenas". Esses coletivos incentivam a valorização da voz das mulheres indígenas. Nessa direção, a FLI 2022 pretende explorar espaços literários a partir da leitura de livros de escritoras indígenas.
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