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"A LITERATURA INDÍGENA É UMA FLECHA QUE VOA EM VÁRIAS DIREÇÕES"

Published by BIBLIOTECA SÉRGIO CAPPARELLI, 2021-08-05 06:44:46

Description: FEIRA LITERÁRIA DA EMEF SAINT-HILAIRE - 2021 - "A LITERATURA INDÍGENA É UMA FLECHA QUE VOA EM VÁRIAS DIREÇÕES"

Neste ano, a FLISH trará a temática da valorização da literatura indígena. Nossa proposta é trazer escritoras(es) indígenas para conversar com as(os) estudantes. A leitura de livros escritos por indígenas contribui para que as(os) estudantes (re)conheçam o patrimônio literário, histórico e cultural que os povos indígenas construíram no Brasil. Concordamos com Daniel Munduruku quando afirma que "a literatura é fundamental para desconstruir estereótipos sobre os povos indígenas e ir construindo uma percepção diferente''.

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\"A Literatura Indígena voé uameamflveácrihaas que direções.\" (ademario ribeiro) feira literária da escola municipalde ensino fundamental saint-hilaire

A Feira Literária Saint-Hilaire (FLISH) tem a proposta de promover a leitura crítica das(os) alunas(os), professoras(es) e demais integrantes da comunidade escolar. a partir de atividades culturais que envolvem a literatura, por meio de diferentes linguagens, a comunidade é convidada para dialogar e compartilhar ideias sobre o universo dos livros.

Neste ano, a FLISH trará a temática da valorização da literatura indígena. Nossa proposta é trazer escritoras(es) indígenas para conversar com as(os) estudantes. A leitura de livros escritos por indígenas contribui para que as(os) estudantes (re)conheçam o patrimônio literário, histórico e cultural que os povos indígenas construíram no Brasil. Concordamos com Daniel Munduruku quando afirma que \"a literatura é fundamental para desconstruir estereótipos sobre os povos indígenas e ir construindo uma percepção diferente''.

02/09 - 10h (Olívio Jekupé) 02/09 -16h 03/09 - 16h \"As crianças precisam “Eu busco transmitir sobre o \"Eu tenho que lembrar para aprender um pouco sobre a empoderamento feminino, a eles e reafirmar pra mim realidade indígena.\" mesma que eu não morri. realidade do meu povo Respiro.\" 31/08 - 15h 01/09 - 15h 02/09 - 11h Guarani-Kaiowá, falar da (ellen lima) \"ser indígena é ser resistência, da cultura e dos \"a literatura indígena é coletivo!\" (Analucia Anarandà) nossos direitos. \" uma flecha que voa em (Alice Martins) \"Nós somos povos várias direções.\" originários que permanecem aqui.\" 03/09 - 19h (ademario ribeiro) 03/09 - 10h 31/08 - 19h 01/09 - 16h (José Cirilo Morinico) \"não estou só \"Acredito que as histórias apresentando um prato, \"Esse é o papel do escritor e \"A mulher indígena escreve 02/09 -16h estão por aí e elas se (Deborah Martins) estou apresentando uma ilustrador indígena: a visão com várias vozes: escrevemos pelos olhos do índio, escrita por com as vozes ancestrais.\" entregam para gente.\" história.\" suas mãos.\" (Auritha Tabajara) \"As gentes são tudo (Cristino Wapichana) (Vãngri Kaingáng) aquilo que conversam 01/09 - 10h 01/09 - 19h com o seu coração.\" presencial 31/08 a 03/09 - 8:45 e 13:45 feir \"o que escrevo traz a \"resistência: luta (Julie Dorrico) 02/09 -19h 03/09 - 15h (raquel rodrigues) \"Era uma vez Kubai, um ser marca deste lugar de hoje, luta amanhã, encantado, aventureiro e onde venho.\" (Daniel Munduruku) luta para sempre!\" (Cristiane Julião) \"nosso maior desafio \"a nossa luta doi curioso, que criava coisas ainda é vencer o aqui e na alma.\" usando a magia das palavras.\" a literária de ensino (Telma Tremembé ) machismo nas nossas aldeias, nas nossas casas.\" (Denizia Kawany Fulkaxó) da escola municipal fundamental saint-hilaire

\"A Literatura Indígena é uma flechaque voa em váriasdireções.\" (ademario ribeiro)

ademario Souza Ribeiro é a natureza e a alma indígena poeta e pedagogo, do povo Payayá na Bahia. \"A alma quer voar. Quer espaços, a natureza e a alma indígena ela tem esse caminho de volta – como se fossem os passos do Curupira: ao sair para frente seus rastros sempre estão voltados para de onde saiu: sua origem, seu lugar, seu canto no universo.\" onde estão os payayá? \"Pessoas que se afirmam Payayá estão em alguns municípios da Bahia. Na Cabeceira do Rio, município de Utinga.\" BAHIA como foi extermínio do povo Payayá ? \"O povo Payayá desde o século XVI sofreu as mais adversas práticas de extermínios, apagamentos e silenciamento – desde as armas, aldeamentos, catequeses, escárnios, menosprezos(...)\" fonte: trechos da FALA DO EScritor ademario ri beiro PARA A revista acrobata. use qr code para ler a ENTREVISTA completa.

dica de leitura \"Oré - Îandé (Nós sem vocês - Nós com vocês) LIVE COM ESCRITOR ADEMARIO RIBEIRO convida-nos a refletir desde os pronomes pessoais FALANDO SOBRE O LIVRO Oré - Îandé (Nós oré e îandé da 1ª pessoa do plural das línguas sem vocês - Nós com vocês). USE O QR Guarani e Tupi/Tupinambá. Logo, aqui, desde o COde PARA ACESSAR O VÍDEO. título Oré - Îandé (Nós sem vocês - Nós com vocês) podemos, também, pensar e refletir quando incluímos ou excluímos os outros - indígenas e não indígenas. Será que podemos ampliar nossas atitudes de alteridade para com o outro, esse outro supostamente diferente de nós.\" fonte: TEXTO DO blog do escritor ademario ribeiro. use qr code para acessar a página.

AS COISAS COMO ELAS SÃO Se aprende na escola É bom não confundir Muito que se resgatar Muito que se preservar Que casa de índio é OCA Ele chama de MALOCA Para se prosseguir Para se existir (isso se for para os Tupí) Mas para os Xavante é RI Muito que se reutilizar Para se existir Para os Pataxó é PÃHÃI e é que também cola Para se garantir As coisas como elas são É SETHE para os Fulni-ô se for para os Wayãpy. Muito que se reciclar É preciso reaprender Para os Karajá é HETÔ Aonde Yanomami se toca Para os Munduruku é UK’A… Para se redistribuir Aprender a antiga e nova lição! (TRECHOS DO POEMA \" AS COISAS COMO ELA SÃO\" DO ESCRITOR ADEMARIO RIBEIRO.) QUANDO: 31/08/2021 HORÁRIO: 15H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"Esse é o papel do escritor e ilustrador indígena: a visão pelos olhosdo índio por suasm escrita ãos.\" (Vãngri Kaingáng)

vângri é Escritora, ilustradora, artesã e artista ponto de cultura Kaingáng jãre pelo Ponto de Cultura Kaingáng Jãre. Nasceu na terra indígena de Ligeiro, região norte do Rio O Ponto de Cultura Kaingáng Jãre é localizado na Terra Indígena de Grande do Sul (RS). hoje, ela mora na Terra Serrinha em Ronda Alta-RS. é o único Ponto de Cultura da região Indígena Serrinha, no município de Ronda Alta, Sul, de organização indígena, direcionado ao fortalecimento e também no estado do Rs. valorização da cultura do Povo Kaingáng da região. fonte: terra indígena ligeiro INSTITUTO KAINGÁNG. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA. está situada na Margem esquerda do Rio Ligeiro ou Apuaê. Município de Charrua, RS. rs terra indígena serrinha localizada à margem esquerda do Rio Passo Fundo (barragem), a terra indígena da serrinha está situada nos Municípios de Ronda Alta, Três Palmeiras, Engenho Velho e Constantina, RS.

dica de leitura Uma estrela desce do céu e se apaixona por uma LIVE COM ESCRITORA VÃNGRI. USE bela índia, com quem logo se casa. O QR COde PARA ACESSAR O VÍDEO. Com a ajuda da sua Mãe Lua, a estrela terá de enfrentar espíritos do mal que tentarão atacar seu filho e sua esposa. Assim começa a história do primeiro pajé da tribo kaingáng, o líder que protegerá seu povo de todas as ameaças e os guiará para uma vida de paz, sabedoria e harmonia com a natureza. fonte: TEXTO DA LIVRARIA MARACA. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA.

LITERARURA indígena “literatura indígena é uma forma de perpetuar o conhecimento oral, ou seja, quando um indígena escreve sobre seu próprio povo ele está traduzindo para escrita experiências que aprendeu por vivência cultural, sua família, suas raízes, ele fala da origem de sua essência, do que aprendeu e ao qual deve respeito e o que verdadeiramente é, pois fala com propriedade daquilo que conhece.” (Vãngri Kaingáng) QUANDO: 31/08/2021 HORÁRIO: 19H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"o que escrevo traz a marca deste lugar de ondevenho.\" (Daniel Munduruku)

e o povo munduruku existe, viu?! \"E o povo Munduruku existe, viu? É um povo grande, com cerca de 15 mil pessoas. Nós estamos presentes em três estados brasileiros: no Pará, de onde eu sou oriundo, com muito orgulho; no Amazonas, que foi onde o povo teve o primeiro contato com a sociedade brasileira e, mais recentemente, um grupo pequeno migrou para o Mato Grosso. Além disso, tem Munduruku aqui em São Paulo, no caso, eu.\" DANIEL é professor e escritor de livros infantis e juvenis. amazonas pará se adaptar ao novo tempo... ele é indígena da etnia MUNDURUKU. é formado em filosofia, psicologia e história. participa ativamente de mato grosso \"Se antigamente tinha o hábito de palestras e seminários destacando o papel da cultura andar sem roupa, hoje em dia anda indígena na formação da sociedade brasileira. com roupa por uma questão de necessidade, porque descobrimos, de fonte: uma maneira muito infeliz, que aqueles que chegavam não trechos da fala do escritor daniel mudurukude no encontro realizado em 5 conseguiam respeitar o corpo dos outros. De modo que não colocamos de julho de 2016, da 32ª Bienal. use o qr code para acessar a página. roupa porque nos civilizamos, colocamos roupa para evitar que os tais civilizados se tornassem muito selvagens com a gente.\" As histórias indígenas \"Dentro desse processo educativo, cabe ao avô formar o nosso espírito. E como ele faz isso? Ele conta histórias para nos ajudar a perceber nosso pertencimento ao local em que estamos. As histórias indígenas não são fantásticas, são histórias muito concretas. Mas quando elas saem de seu contexto de origem e são trazidas para a cidade, muitas vezes as pessoas não conseguem interpretar ou não conseguem se colocar no lugar do outro.\"

dica de leitura \"Para que servem estes pequenos textos que aqui lhes apresento? Para que possamos use o qr code para ver o vídeo nos espantar com aquilo que nos parece óbvio, mas não é. Não é, porque pouco do escritor daniel munduruku sabemos sobre essas populações. O que nos ensinaram tem a ver com a tal da lendo a crônica \" a força de um história única contada por uma voz estridente que nunca nos ofereceu outras apelido\". versões e por conta disso acabamos por aceitar o que nos era ensinado. […] Claro que aqui vão encontrar situações engraçadas, hilárias e até ridículas. Elas foram escritas com a finalidade de nos ajudar a “desentortar” nosso pensamento. Riam, portanto, mas se permitam serem provocados em suas ignorâncias. É preciso deixar o que se acha que sabe para dar oportunidade de conhecer outras realidades.\" (Daniel Munduruku) fonte: NO BLOG DO INSTITUTO UK'A VOCÊ ENCONTRA MAIS LIVROS DO ESCRITOR DANIEL. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA.

indígenas, sim. índio, não! \"De hoje em diante, que fique combinado que não haverá mais “índio” no Brasil. Fica acertado que os chamaremos indígenas, que é a mesma coisa que nativo, original de um lugar. Certo? Bem, calma lá. Alguém me soprou uma questão: mais índio e indígena não é a mesma coisa? Pois é. Não, não é. Digam o que disserem, mas ser um indígena é pertencer a um povo específico, Mun duruku, por exemplo. Ser “índio” é pertencer a quê? É trazer consigo todos os adjetivos não apreciados em qualquer ser humano. Ela é uma palavra preconceituosa, racista, colonialista, etnocêntrica, eurocêntrica. Acho melhor não a usarmos mais, não é?\" (Daniel Munduruku) QUANDO: 01/09/2021 HORÁRIO: 10H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"ser indígena é ser coletivo!\" (Alice Martins)

a cacica alice é mulher indígena urbana do rs Centro de Referência Indígena Afro do RS povo Guarani. é estudante de pedagogia. atua no Centro de Referência Indígena PORTO ALEGRE grande parte dos indígenas brasileiros Afro do Rio Grande do Sul. vivem em contexto urbano e em situação de vulnerabilidade. A ausência de reconhecimento, direitos e políticas públicas foi o que impulsionou a criação do 1º Centro de Referência Indígena- Afro do Rio Grande do Sul, no dia 21 de julho de 2019. Seus membros dedicam empenho em localizar essas INDÍGENAS nos territórios periféricos e promover assistência ancorada no resgate de suas origens, línguas e culturas e na luta por seus direitos civis. fonte: rede de ajuda a mulheres indígenas FACEBOOK DO Centro de Referência Indígena Afro do RS, use o qr code para acessar a página. O Centro de Referência Indígena-Afro do RS acolhe mulheres artesãs indígenas que dependem do trânsito ao centro DE PORTO ALEGRE para comercializar suas obras. Em dias de pouco resultado financeiro, QUANDO NÃO obtém o dinheiro da passagem, pousam no Centro de Referência até conseguirem retornar. Além de abrigar e alimentar, junto a elas, o projeto promove oficinas de cestaria, trato de ervas medicinais, atividades para as crianças e rodas de conversa com o objetivo de fortalecer suas raízes, trocar experiências e estratégias e promover cultura para a cidade.

dica de leitura \"Você se vê em um momento em que essas mulheres use o qr code para ver o vídeo dA CACICA não podem mais ir vender, então elas não vão mais ALICE MARTINS FALANDO SOBRE Centro de ser acolhidas pelo espaço e elas precisam continuar se Referência Indígena Afro do RS. alimentando. Foi aí que eu pensei que precisava fazer algo: mobilizar a sociedade civil já que o Estado se isenta\" (Alice Martins) fonte: FALA DA CACICA ALICE NA ENTRVISTA PARA O ECOA UOL. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA.

MULHER INDÍGENA URBANA GUARANI \"Apresento a vocês uma indígena periférica Guarani Cacica de sua comunidade Indígena urbana multiétinica de Porto Alegre-RS. Que para muitos colonizados e opressores deixou de ser indígena por ter nascido na periferia por ter tido sua identidade violada e apagada, mas que não deixou de existir e ser quem é. Uma mulher indígena, originária de abya Ayala. Reflitam sobre a colonização que nos assola desde que as caravelas aqui atracaram.\" (Alice Martins) QUANDO: 01/09/2021 HORÁRIO: 15H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"A mulherindígena ESCREVE COM VÁRIAS VOZES: ESCREVEMOS COM AS VOZES ANCESTRAIS.\" (Auritha Tabajara)

na aldeia \"Eu nasci e cresci na aldeia. Então a base de quem sou hoje aprendi vivendo, ouvindo participando e conversando com os velhos da aldeia, principalmente com minha avó que é parteira, benzedeira, contadora de história e mesinheira. Como ela diz, tudo passa. E para que outras gerações conheçam é preciso não somente escrever, mas é necessário publicar.\" AURITHA É ESCRITORA, POETA E CONTADORA DE HISTÓRIAS. É INDIGENA DA ETNIA TABAJARA E CE descolonizar esse pensamento NASCEU NO MUNICÍPIO DE IPUEIRAS, NO ESTADO DO \"Olha eu não tenho cabelos lisos. Para CEARÁ (CE). FOI A PRIMEIRA MULHER INDÍGENA A poder fechar eventos, principalmente em PUBLICAR UM LIVRO DE CORDEL NO BRASIL. escolas, tive que alisar o cabelo. Então descolonizar esse pensamento de que o indígena tem que ter a mesma cara, ainda é muito difícil. Mesmo assim eu decidi que não vou mais alisar meu cabelo, algo dentro de mim não aceita mais, então me rs comprometo a enfrentar esse novo desafio, vamos ver no que vai dar.\" fonte: me fortaleço TRECHOS DA FALA DA ESCRITORA PARA A REVISTA ACROBATA. USE QR CODE \"Quando estou junto aos outros parentes me fortaleço espiritualmente, aí volto a escrever com mais frequência. Eu costumo dizer que a mulher indígena escreve com várias vozes: a voz da terra, da PARA LER A ENTREVISTA COMPLETA. natureza, da água, dos pássaros, do vento, da chuva, dos animais; escrevemos com as vozes ancestrais.\"

dica de leitura \"Auritha desconstrói a ideia da mulher indígena fragilizada, use o qr code para ver UM vídeo dE imagem recorrente reforçada pelos discursos midiáticos e CONTAÇÃO DA HISTÓRIA \" A Sabedoria da conservadores. Depois de passar pelo processo de se identificar e Onça e o Lobo Guará\" FEIRA PELA ESCRITORA entender-se como mulher indígena LGBT, Auritha toma outras AURITHA. decisões para poder seguir seu caminho e então viver, finalmente, a sua vida. Torna-se professora da escola indígena e se dedica ao estudo do cordel. \" (João Guilherme de Castro Martins) fonte: TRECHO DO TEXTO \"QUESTÕES DE GÊNERO EM FORMA DE CORDEL: ANÁLISE DA OBRA CORAÇÃO NA ALDEIA, PÉS NO MUNDO”, DE AURITHA TABAJARA, ESCRITO POR JOÃO GUILHERME DE CASTRO MARTINS. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA.

CORAÇÃO NA ALDEIA PÉS NO MUNDO “Vamos comigo, menina. “Auritha tinha um segredo Chorava à noite e pedia: Eu sou homem do bem. Que não podia contar. “Oh, Tupã, meu criador, Em casa terás de tudo, Somente para sua avó Forças estão me faltando, Até uma mãe também”. Se encorajou a falar. Devolva-me, por favor”. Mas Auritha respondeu: Não gostava de meninos, “Não quero ir com ninguém”. E não sabia lidar. Fazendo diminuir O grande fardo da dor. (TRECHO DO LIVRO \"Coração na aldeia, pés no mundo\" DE AURITHA TABAJARA) QUANDO: 01/09/2021 HORÁRIO: 16H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"resistência: LUTA HOJE,LUTA ONTEM, LUTA AMANHÃ, LUTA SEMPRE! (Telma Tremembé )

TELMA É ESCRITORA, MEDIADORA DE ACHEI MEU POVO LEITURA, CONTADORA DE HISTÓRIAS, ATLETA E ARTESÃ INDIGENA DA ETNIA “Como? Bem, foi assim fui... Aldeia dos Tremembés em Almofala no município de Itarema-CE, e encontrei no Cacique João Venâncio do meu Povo Tremembé, contei para ele tudo sobre minhas origens indígenas, contei também o que se passava na outra Aldeia onde fui morar, e perguntei o que ele achava de tudo que contei, ele respondeu: “ Eu te recebo como filha Tremembé, porque sua história tem verdade.” CE TREMEMBÉ DO ESTADO DO CEARÁ (CE). POR QUE ESTOU ESCREVENDO rs \"Assim descobri por que estou escrevendo, estou escrevendo fonte: para contar a verdadeira história da invasão de nossos territórios, FALAS DA ESCRITORA TELMA NO LIVRO RAIZES DO MEU SER. PARA COMPRAR O LIVRO USE O QR CODE PARA ACESSAR AS REDES SOCIAIS DA ESCRITORA. seguidos de tentativas de extermínio do povo indígena.\"

dica de leitura \"Este livro é o resultado de dois anos e meio de use o qr code para ver UM vídeo dE UMA busca das minhas raízes, da minha própria LIVE SOBRE O LIVRO RAIZES DO MEU SER DA história. Faço relatos de como a cultura indígena ESCRITORA Telma Tremembé. me foi passada naturalmente de gerações e gerações de como fui privada de praticá-la de forma livre e plena.\" (Telma Tremembé )

o sangue do meu povo.. \"O Brasil foi construído com o sangue do meu povo, com sangue e a salmoura de sangue que corria das chibatadas cruéis em nossos corpos ou nos corpos de nossos irmãos negros, construído sobre o império de maldades e ambição pelas coisas alheias.\" (Telma Tremembé ) QUANDO: 01/09/2021 HORÁRIO: 19H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"Aapsrecnrdiearnuçmaspopurceocissoabrme a realidade indígena.\" (Olívio Jekupé)

OLIVIO É ESCRITOR INDÍGENA DA ETNIA a aldeia Krukutu GUARANI. ESTUDOU FILOSOFIA NA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. MORA NA ALDEIA a aldeia krukutu fica localizada a 50 KRUKUTU NO ESTADO DE SÃO PAULO -(SP). É PAI quilômetros da cidade de São Paulo. DO ESCRITOR E CANTOR DE RAP KUNUMI MC. Possui vinte e seis alqueires de mata atlântica preservada, onde fonte: convivem 30 famílias guarani, com aproximadamente cento e quarenta PESQUISA FEITA NO BLOG DO ESCRITOR OLÍVIO JEKUPÉ. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA. pessoas. O seu cotidiano é marcado por atividades culturais, com passeios turísticos, venda de livros, artesanato, filmagens e outras manifestações culturais. sp o Kunumi MC rsKunumi MC é filho dE Olívio Jekupé. ESCREVEU COM Seu irmão, Tupã Mirim,\"Contos dos Curumins Guaranis\" . O MC guarani,já gravou com O MÚSICO Criolo. ficou RECONHECIDO MUNDIALMNETE por erguer uma faixa escrita \"Demarcação\" na abertura da Copa do Mundo 2014.

dica de leitura \" Na cultura Guarani temos um personagem que se use o qr code para ver UM vídeo do escritor chama Jaxy Jaterê. Esse personagem segue a imagem Olívio Jekupé falando sobre a literatura nativa. indígena também, ele é o protetor da floresta e não gosta que as pessoas fiquem matando os animais por brincadeira. É um indígena que tem duas pernas e usa um colar que lhe dá poder para fazer o que quer, ou ficar invisível se for o caso.\" (Olívio Jekupé) fonte: TEXTO DO BLOG DO ESCRITOR OLÍVIO JEKUPÉ. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA.

estamos vivos \"Não temos o que comemorar no dia do índio, não temos o que festejar. Mas a gente pode usar essa data para ensinar para a sociedade que nós estamos aqui, que não morremos, que temos direito à terra, que muitos pensam que os povos indígenas foram extintos, mas não. Nós estamos aqui na aldeia, nós temos nossa religião, nossos costumes, nós, como Guarani, estamos vivos.\" (trecho da fala do escritor olívio jekupé em entrevista para a revista acrobata, no mês de março de 2020) QUANDO: 02/09/2021 HORÁRIO: 10H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

q\"uNeóspoesrromimgaionns áeprcoievomos saqui.\" (José Cirilo Morinico)

Cirilo é cacique da etnia guarani. LOMBA DO PINHEIRO vive na aldeia Anhetenguá localizada rs na lomba do pinheiro, no município PORTO ALEGRE de porto alegre - rs. fonte: a aldeia Anhetenguá FACEBOOK Da escola Anhetenguá, use o qr code para acessar a página. Anhetenguá é território indígena guarani e está localizada na Lomba do Pinheiro próxima a parada 22. a aldeia possui escola de ensino fundamental e médio.

dica de leitura neste livro, o capitulo XIII, escrito pelo professor use o qr code para ver o filme feito com a José Otávio Catafesto de Souza e pelo cacique José colaboração da aldeia Anhetenguá. Cirilo Morinico, fala sobre os \"Fantasmas das brenhas ressurgem nas ruínas: mbyá-guaranis relatam sua versão sobre as Missões e depois delas\". fonte: PESQUISA NO SITE DA EDITORA MÉRITOS. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA.

temos cultura \"Esse preconceito vem porque a sociedade não entende a diferença. Mas não é só roupa, temos cultura, língua, espiritualidade, danças e cantos.” (trecho da fala do cacique círilo para o jornal sul 21, no dia 21 de agosto de 2015) QUANDO: 02/09/2021 HORÁRIO: 15H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

gentes são tudo aquilo conversam com o \"as seu coração.\"que (Julie Dorrico)

RO quando acaba o rio amazonas JULIE É ESCRITORA INDÍGENA DA ETNIA MACUXI. \"Nasci nas terras da cachoeira pequena, NASCEU EM GUAJARÁ-MIRIM, NO MUNICIPIO DE mais conhecida como Guajará-Mirim. Mas PORTO VELHO, ESTADO DE RORAIMA -RO. HOJE, MORA foi às margens do Rio Madeira que eu cresci EM PORTO ALEGRE E FAZ DOUTORADO NA PONTIFÍCIA ouvindo minha mãe contar as memórias UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS. da família, dessas gentes que viviam lá quando acaba o Rio Amazonas. Um dia fonte: atravessamos esse rio gigante e fomos TRECHOS DA FALA DA ESCRITORA JULIE DORRICO EM ENTREVISTA PARA O JORNAL MATINAL. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA. rs conhecer nossos parentes em Boa Vista, em Bonfim (RR) e em Lethen (Guiana). Essa travessia, feita ainda na infância, foi, por meio da minha bisavó, o meu encontro com Makunaima e com o povo macuxi. “–sMpas você é “índia” né?” \"É comum entre os estudantes de mestrado e doutorado falarem de seus projetos, seus anseios, suas expectativas nas salas de aula e nos corredores. No meu caso, toda vez que eu falava que estudava literatura indígena me interpelavam: “– Mas você é “índia” né?” Se uso as aspas é para chamar atenção ao fato de que o termo é bastante redutor e não traduz a pluralidade de povos existentes no Brasil, sendo sugerido pelo ativistas, artistas e escritores étnicos “indígena”, que significa “originário; que estava aqui antes da invasão do colonizador; nativo”. \"

dica de leitura \"Julie Dorrico fez o caminho de esvaziar-se para ser preenchida use o qr code para ver o vídeo da escritora julie pela memória e pelo pertencimento. Essas duas coisas estão dorrico falando sobre literatura indígena. presentes nos escritos poéticos e imagéticos que as palavras escritas agora dão forma. Ela nos presenteia com um mergulho em suas memórias ancestrais e contemporâneas para nos ajudar a criar coragem de trilharmos o mesmo caminho, aceitarmos o que há de originário em cada um nós e fazermos o caminho de volta, da aceitação, do desprendimento, da ancestralidade.\" (Daniel Munduruku) fonte: PESQUISA NO SITE DA EDITORA MARACÁ. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA.

\"O lugar de fala indígena éasua ancestralidade.\" \"Sem mediações que procurem ofuscar sua palavra, a voz indígena busca descatequizar o pensamento “branco” acerca das invenções sobre si mantidas pela academia e pela literatura. A publicização de sua voz vem de modo criativo enunciar a tradição ancestral, denunciar a violência histórica, ou criar ficções a partir das experiências de vida e costumes dos escritores.\" (trechos da fala da escritora julie dorrico no \"lviro Literatura indígena brasileira contemporânea: criação, crítica e recepção\" publicado pela a edirora fi no ano de 2018) QUANDO: 02/09/2021 HORÁRIO: 16H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"nvoessno mcaeirorodemsaaficohiasimndoa é nas nossas aldeias, nas nossas casas.\" (Cristiane Julião)

RO “que bom que você veio, estávamos te esperando!”. CRISTIANE É INDIGENA DA ETNIA PANKAKARU. VIVE NA ALDEIA BREJO DOS PADRES, pe Penso que nosso maior desafio NO MUNICÍPIO TACARATU, NO ESTADO DE PERNANBUCO(PE). ELA PE GEÓGRAFA, pe ainda é vencer o machismo nas MESTRE E DOUTORANDA EM ANTROPOLOGIA SOCIAL. DEFENSORA DOS POVOS rs INDÍGENAS, ATIVISTA DE DIREITOS HUMANOS, AMBIENTAIS E DAS MULHERES. NA nossas aldeias, nas nossas casas. PANDEMIA, PARTICIPA , POR MEIO DAS REDES SOCIAIS, DE UMA REDE DE sp Precisamos também acessar e ACOLHIMENTO ÀS MULHERES INDÍGENAS. construir políticas públicas de Estado. Para nossa luta, precisamos nos unir cada dia mais e eu digo para cada mulher que virá se unir a nós: “que bom que você veio, estávamos te esperando!”. mulheres não querem esconder a sua voz fonte: \"A expressão Voz das Mulheres Indígenas é muito estimulante, porque as mulheres não querem esconder a sua voz. Querem mostrar o seu povo, o que querem, o que TRECHOS DA FALA DA CRISTIANE JULIÃO PARA O PROJETO \"VOZ DAS fazem. Eu penso que nossos ancestrais que promoveram o nosso encontro.\" MULHERES INDÍGENAS\". USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA.

dica de leitura fonte: O Voz das Mulheres Indígenas nasceu a partir do diálogo use o qr code para ver o filme \"voz das mulheres entre indígenas defensoras dos direitos humanos em indígenas\". USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA. ocasião de um evento no Mato Grosso do Sul de finalização de um projeto da ONU Mulheres de enfrentamento à violência contra as mulheres. Baseadas na proposta inicial de constituir um coletivo de amplitude nacional, as indígenas em diálogo com a ONU Mulheres demandaram apoio para esse processo de articulação.

autonomia dos povos indígenas... “O Estado brasileiro primeiro deve reconhecer que os povos indígenas são grupos de risco. Admitindo esta realidade, deveria já ter criado, com a participação de povos indígenas e com povos e comunidades tradicionais, um plano de enfrentamento e mitigação dos impactos da pandemia nessas realidades. Mas, o que temos visto é uma política atroz, vil, genocida, sádica, carregada de inúmeras violações de direitos humanos e fundamentais, que não respeita os povos indígenas e nem nos consulta sobre o que queremos ou precisamos. E é a autonomia dos povos indígenas que faz com que nos mantenhamos vivos na política, na economia, na justiça, na tradição, na fé em nossos Encantados.” (cristiane julião) QUANDO: 02/09/2021 HORÁRIO: 19H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"fEuembusicno tiGrnaunisnamriotia,rnasoribe-raelKoidaeamidoepwoddoáem,raeumpeonvoto falar da resistência,da cultura e dos nossos direitos.\" (Analucia Anarandà)

RO ser rapper é falar da sua cultura ANARANDÀ É CANTORA DE RAP. ELA É INDIGENA DA ETNIA “No rapper eu conto uma história GUARANI-KAIOWÁ. VIVIA NA ALDEIA GUAPOUY, NO real. E para mim, ser rapper é falar MUNICÍPIO DE AMAMBAI, NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL da sua cultura e da sua realidade. O (MS). HOJE MORA NO MUNICÍPIODE DOURADOS (MS) E ESTUDA DE GESTÃO AMBIENTAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE pe DOURADOS (UFGD). rapper é realista, transmite uma fonte: reflexão. Por isso eu resolvi ser TRECHOS DA FALA DA RAPPER ANARANDÀ EM ENTREVISTA PARA A REVISTA CENARIUM. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA. rs cantora na cultura Hip e Hop, ms justamente para trazer a realidade do povo Guarani-Kaiowá, principalmente, das mulheres, porque elas são bem pouco ouvidas na minha comunidade.\" por msepio do rap a gente é ouvido “Canto rap porque é algo muito realista. Ele conecta as pessoas. O rap traz a reflexão da realidade, a vida e a forma de viver. Só por meio do rap a gente é ouvido de verdade.\"

dica de leitura fonte: na entrevista da revista cenatium com a rapper anarandà use o qr code para ver o clipe ela conta sobre sua trajetária na música e fala do primeiro feminicídio da mc anarandà. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA. clipe da carreira, chamado de “Feminicídio”. o vídeo denuncia a violência contra a mulher e pede um basta para o feminicídio, além de mostrar que o indígena pode estar presente tanto na cidade quanto na aldeia, sendo livre para ocupar o espaço que quiser.

meu sonho... “Temos muitas crianças e jovens cheios de talentos. Meu sonho é construir uma escola de música na minha aldeia, resgatar os valores, a autoestima da nossa gente e poder viver e trabalhar com meu povo, com as nossas crianças”, (Analucia Anarandà) QUANDO: 02/09/2021 HORÁRIO: 19H ONDE: FACEBOOK E YOUTUBE DA ESCOLA SAINT-HIALIRE

\"Acredito que as as histórias estão por aí e elas se entregam para a gente.\" (Cristino Wapichana)

RO uma boa leitura ro \"Acredito que uma boa leitura tem que despertar diversos interesses no leitor, não só a questão filosófica, CRISTINO É MÚSICO, COMPOSITOR, CINEASTA E mas outros temas, como a família, ESCRITOR. É DA ETNIA WAPICHANA E NASCEU NO MUNICÍPIO DE BOA VISTA, NO ESTADO DE RORAIMA pe (RO). É CONTADOR DE HISTÓRIAS E PALESTRANTE SOBRE A TEMÁTICA INDÍGENA EM ESCOLAS, UNIVERSIDADES, o estar no mundo. É importante FUNDAÇÕES E INSTITUIÇÕES DIVERSAS. que a narrativa tenha algo que fonte: surpreenda o leitor. Ele não pode TRECHOS DA FALA DO ESCRITOR CRISTINO WAPICHANA NA ENTREVISTA PARA REVISTA CÁTEDRA DIGITAL. USE QR CODE PARA ACESSAR A PÁGINA. rs ler uma história sem algo que o motive a ler, a continuar. Tem que haver motivações, como acontece com os personagens. Na caminhada deles têm que acontecer alguma coisa.\" A artsep, em si, é muito livre \"A arte, em si, é muito livre e os seres podem passear por essas diversas artes, por essas diversas linguagens. A música é muito próxima da Literatura. Quando começo a escrever, pensar, refletir, eu ouço uma música, como fiz com a história de O cão e o curumim, meu último livro.\"


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