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2015 Outubro

Published by j.t.reis, 2016-02-11 19:14:24

Description: Em destaque: Editorial - 4; Em estudo: Fotovoltaico - 5 | Atividades da ACRA: São Miguel e Santa Maria - 10; Terceira, Graciosa e São Jorge - 12; Pico, Faial, Flores e Corvo - 14 | Assuntos de interesse: Poupança; Ciclistas e Utilizadores de bicicletas - 16.

Keywords: fotovoltaico,poupança,ciclista,bicicleta

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10 São Miguel e Santa Maria 12 Terceira, Graciosa e São Jorge 14 Pico, Faial, Flores e Corvo Atividades do Atividades da Secretariado-geral Atividades da delegação da Horta delegação de Angra do HeroísmoACR A Número 75 – Out 2015Boletim Informativo da ACRA formativoajaaebpsnmsoeaolidrerctoitiiariamdddteenooars2ãn0coúín1omta6emec,groaearasspds.eoqenuaaoostas assuntos de interesse poupança em casa ciclistas e utilizadores de bicicletas em destaque 5 editorial o tratamento desmerecido dos consumidores açorianos pelo seu governo próprio - afac: mais parece uma faca no corte aos direitos dos consumidoresem estudoo fotovoltaico: vale a pena?eficácia e amortizaçãoEM DEFESA DO CONSUMIDOR Juntos, seremos mais FORTES!!!

2 27 anos ao serviço do consumidor A ACRA sente necessidade de agradecer a todos os associados que têm colaborado com o nosso esfor- ço na cobrança de quotas em atraso. Aproveitamos o ensejo para anunciar que a partir da edição de janeiro de 2016, o acesso ao boletim pas- sará a ser exclusivo dos associados com as quotas em dia. “A minha mensagem àqueles de vós envolvidos nesta batalha de irmão contra irmão é a seguinte: pegai nas vossas armas, nas vossas facas e nos vossos machetes, e deitem-nos ao mar. Fechai as fábricas de morte. Acabai com esta guerra, já! Nélson Mandela (1990) Boletim Informativo • Número 75 • Out 2015

desde 1989 associação de consumidores da região açores ACRA 3 BOLETIM INFORMATIVO ACRA, Associação de Consumidores dos Açores EM DESTAQUE 4 Editorial: o tratamento desmerecido dos consumidores 5 açorianos pelo seu governo próprio - afac: mais parece uma faca no corte aos direitos dos consumidores EM ESTUDO O fotovoltaico: vale a pena? Eficácia e amortização 16ASSUNTOS DE INTERESSE Poupança em casa; Ciclistas e utilizadores de bicicleta Ficha Técnica Propriedade: Contactos da ACRA:ACRA, Associação dos Consumidores da Região Açores Ponta Delgada: Rua de São João, 33 – 9500-107 Ponta Delgada Director: 6(:296 629 726 :296 629 302 *: [email protected] Mário Agostin­ ho Reis (Secretário Geral) Angra do Heroísmo: Rua Dr. Eduardo Abreu n.º 7 – 9700–072 Colaboradores: Angra do Heroísmo Carolina Almeida Aguiar, André Raposo, 6(/ : 295 217 589 *: [email protected] Luís Resendes, Maria Pimentel Costa, Mário Mota Horta: Largo Duque D´Ávila e Bolama, n.º 4, 2º Direito, 9900–141 Horta Maquete, composição e montagem: Serviços de Informação da ACRA 6(/ : 292 292 218 *: [email protected] http://www.acra.pt Formato: Publicação digital de 16 páginas A4 (*) Assinantes: 10.475 (**) Periodicidade: Mensal(*) Eventualmente poderá ser distribuída edição impressa e o número de páginas poderá ser alterado de acordo com as exigências editorias(**) Não podem ser cobradas assinaturas nem vendidas versões impressas Juntos, seremos mais FORTES!!!

4 27 anos ao serviço do consumidor Delgada e € 500 da Lagoa. No entanto o apoio maior tem vindoEDITORIAL do Governo Regional dos Açores que en- tendeu por bem remeter à sociedade civilA defesa dos consumidores a defesa dos seus direitos e legítimos inte-implica tomar partido. resses e vem contratualizando com a ACRA à semelhança, aliás, do que se fazia nosOsucesso da ACRA não teria tempos dos governos da responsabilidade sido possível sem os apoios do PSD. do Governo Regional dos Porém, ultimamente temos sentido Açores, mas igualmente das um estrangulamento financeiro inusitado Autarquias. e, a nosso ver, desnecessário. Todavia esse apoio não acontece Inusitado porque, salvo melhor in-por acaso decorre das obrigações do Esta- formação, não houve nenhum organismo,do, para com os consumidores nos termos associação, clube ou casa, cujas fontes deprevistos na lei, designadamente, Tratado financiamento assentassem essencialmen-da União Europeia(Cf. Art.º 169.º(antigo te do Orçamento Regional, que tivesse vis-153.º)), Constituição da Republica Portu- to, de um ano para o outro, abruptamenteguesa(Cf. Art.º 60.º , n.º 3), Lei do Consu- e sem aviso prévio, a comparticipação domidor (Cf. Art.º 1.º, n.º1 da Lei n.º 24/96 de Governo Regional reduzida de 50% em re-31 de Julho) e ainda, o Estatuto Político- lação ao que tinha sido previsto e proposto-administrativo da Região Autónoma dos por nós, de forma pacífica e sem contesta-Açores (Cf. Art.º 54 da Lei n.º 39/80 com a ção por parte da tutela.redação que lhe foi introduzida pela Lei n.º Inusitado, porque não estávamos2/2009 de 12 de Janeiro). habituados a ser tratados como os escravos Recentemente estabelecemos pro- judeus no Egito, obrigados a duplicar atocolos de cooperação com as autarquias produção de adobes, após lhes ser negadodo Pico que passam pela disponibilização o suprimento da palha necessária para ode um espaço onde a ACRA funciona uma fabrico dos mesmos.vez por semana em cada sede de Concelho. Inusitado, porque confiados numaTemos uma delegação na Horta, outra em prática que, mesmo nos anos de maiorAngra do Heroísmo e, aqui em Ponta Del- dificuldade financeira, nunca foi posta emgada, a sede. causa durante quase vinte anos, fomos Todos funcionam em espaços deti- correspondendo ao pagamento das res-dos pelas autarquias e isso é um contributo ponsabilidades assumidas com o recursoimportante. A par disso ainda recebemos às reservas financeiras que durante anospor ano um subsídio de € 1.000 das au- fomos acumulando para um dia podermostarquias de Angra do Heroísmo e Ponta construir a nossa sede. Mas, além de inusitado, o estrangu- Boletim Informativo • Número 75 • Out 2015 lamento financeiro é também desnecessá- rio e injusto. Porque com uma dotação de apenas 0.06% dos impostos gerados pelo consumo, a defesa do consumidor poderia ter nos Açores um orçamento entre os 150 aos 220 mil euros por exercício económico. Desnecessário porque existindo disponibilidade financeira para tantas coi- sas, pouco se percebe que, tendo o Gover- no Regional entregue – e a nosso ver, bem (continua na última página)

associação de consumidores da região açores ACRA 5 O Fotovoltaico: vale a pena?Os sistemas fotovoltaicos são eficazes na produção de ener-gia. Pode poupar até € 85 por ano em eletricidade. Mas aten-ção aos defeitos. Com a devida vénia utilizamos para a com-posição deste trabalho, conteúdos do estudo da DECO, donúmero 372 da revista Proteste.Juntos, seremos mais FORTES!!!

6 27 anos ao serviço do consumidorOSol quando sujeitos a uma mera comunica- pelos fornecedores, entre outros nasce, nasce ção prévia na plataforma digital fatores. para todos, (SERUP), segundo dados da Di- Os painéis fotovoltaicos são mas alguns reção-Geral de Energia e Geo- constituídos por células que convertem a luz solar em eletri-já aproveitam logia. cidade. A quantidade de energia gerada depende, entre outros,esta fonte renovável para auto- Para avaliar o desempenho des- do grau de intensidade da luz incidente, o que varia consoanteconsumo energético. É o caso tes sistemas, rumamos ao labo- o dia e as estações do ano. Por isso, num dia de verão, com umdos mais de 1300 portugueses ratório e testamos 15 modelos. céu liberto de nuvens, um pai-que já aderiram, desde março, a Medimos a efetiva produção desistemas de autoconsumo, com eletricidade e avaliamos a qua-potências entre 200 e 1500 W e lidade do acondicionamento eque se encontram do transporte dos sistemas Regras de Ouro na Instalaçãonfdu√uoVe√n√çtd√ees√bõcmgopA√√enraicefoariOe√e√uaçpfpotspEirnrer√iuãsqçró√neanefasOaNovrfsimamous√stílnsirEsiimidaassía.etsuttdopcoaaessiauVstitcmeaoeoeideceeclçcenaiavpnvrmmnoouomtãidoirsdesirpoateslssmioooanhfaantprrunstqdiiaosastaaqdeermtdrauonoltuadqeluearaecaoaeaofumçudeulsàsoisçimçsronlãmçtupmeiimãdãiocsnsàsddoãcszeoeoadedtasptoueapoiieassd,dlta,tezmoa.o,caamaloioeeicaeasosSndalplcposxahatnadatcnoepeeeauâioneaçaorjasnlmemaafrmn,nsseãnabrorsuatlzcueeieoesioaaatepm.astooiimunssa.qrasvnnregnvtoiitçpurpeemrfopeemoiao.aoãlaearmreusolsuogsodaatrndrapesaaxieefsnsãaoaseiirnpilcveumoro.ensoeeaacedoeomadglsxnuirifiqecrdinuaaouppseetdoucsaoezrricalsrunueieeo,edcig.cortoddircmmasaoeaidnPeoiaaoimtrndççassubaenecéssõaõeudpedruçcsuneuaelesmornadatieimtojnmossdsesatrriroodhcemaemtpdosmda.iasouaorfreoeiesepbonzdicípublnnisideesoanidmcurnliosuignedoemsoaarcsraimaotohcnovoatsao-ia,ssaoodisonemlsdeallu..i:qaaa-j-pacurroedaeoemerora-sBoletim Informativo • Número 75 • Out 2015

associação de consumidores da região açores ACRA 7nel fotovoltaico tende a produzir toconsumo pode ser uma opção responsabilidade civil.mais energia do que num dia atrativa. Uma potência instalada Na maioria dos lares portugue-encoberto de inverno. A eletrici- até 200 W está isenta do contro- ses, um sistema com um paineldade é produzida como corrente lo prévio e para soluções entre (200 a 250 W) permite satisfazercontínua e depois convertida em 200 e 1500 W apenas necessi- o consumo dos eletrodomésti-corrente alternada, ou seja, a ta de efetuar uma comunicação cos em stand-by durante o dia.utilizada pelos eletrodomésticos prévia, desde que não venda Se a ocupação diurna for impor-dos portugueses. eletricidade à rede. tante, com eletrodomésticos emEsta eletricidade poderá ter três Se pretender vender à rede ou funcionamento, pode ser inte-destinos: ser utilizada logo no possuir uma potência instalada ressante aumentar o número demomento em que é produzida, superior a 1500 W, terá de efe- painéis. É preciso dimensionar oarmazenada em baterias para tuar a comunicação prévia e ob- sistema de maneira a que todautilizar mais tarde ou ser vendi- ter um certificado de exploração. a energia produzida seja consu-da à rede elétrica. Com a recen- Neste cenário, terá também de mida.te alteração da lei, a instalação instalar um sistema de conta-de painéis fotovoltaicos para au- gem e contratar um seguro deEficácia na produção de energia tram que o desvio encontrado entre os valores indicados peloNos nossos testes, concluímos de eletricidade dos fabricantes. fabricante, sobretudo a potênciaque, regra geral, os sistemas Os nossos testes provaram que de pico do painel e a eficiênciafotovoltaicos são eficazes a pro- podem ser demasiado otimistas. do inversor, e os registados es-duzir energia e apresentam va- O desempenho dos sistemas foi tão dentro das tolerâncias delores mensais muito próximos. ao encontro do exigido, no es- medição.Mas não se deixe enganar pelas paço de tempo de realização doprevisões de produção anuais teste. Os testes analíticos mos-Danos escondidos néis com células praticamente e transporte dos painéis e exigir imaculadas. Mas outros foram aos retalhistas, marcas, técnicosO teste ao impacto que as con- entregues com a totalidade das de instalação e distribuidores adições de armazenamento e de células com fissuras ou outros garantia de que os componen-transporte dos sistemas têm nos defeitos. tes do sistema fotovoltaico fo-painéis deixou os nossos espe- O cenário agrava-se porque ram armazenados e transporta-cialistas em alerta máximo. estes defeitos não são visíveis dos com a devida cautela. EstaMuitos sistemas foram mal em- a olho nu. Identificamos ainda prática é decisiva para acautelarbalados e/ou acondicionados. painéis que foram entregues a qualidade final do produto e oAlguns painéis foram entregues curto-circuitados (ou seja, com seu desempenho global a longocom danos visíveis ou até estra- os dois conectores ligados) ou prazo.gados. em que os conectores não eram Recuse a instalação de painéisMas o pior estava para vir. Mes- compatíveis com os do inversor. com danos visíveis e/ou quemo os painéis entregues em Os sistemas também acusaram venham mal embalados. Casoboas condições de acondicio- falhas nos componentes das es- o sistema seja entregue numanamento ou sem problemas vi- truturas de montagem. Na maio- palete, confirme se, por exem-síveis revelaram danos, após ria dos sistemas, as instruções plo, o painel não se encontraterem sido submetidos a testes são incompletas. Muitos só for- na parte inferior, com os outrosde electroluminescência. necem as instruções dos com- componentes a pressioná-lo.Nalguns casos, as consequên- ponentes (por exemplo, do in- Garantias alargadas Segundocias dos danos só surgem anos versor) e outros só as instruções os fabricantes, o tempo médiomais tarde. Avaliamos as célu- de montagem e fixação. de vida dos painéis ronda 20 alas com defeito: contabilizamos O consumidor deve prestar mui- 25 anos. Muitos exibem já ga-a presença de células rachadas ta atenção ao acondicionamento rantias de produto alargadas,e com outro tipo de defeitos. Al-guns sistemas apresentam pai- Juntos, seremos mais FORTES!!!

8 27 anos ao serviço do consumidorde cerca de 10 anos. A garantia acesso às ferramentas necessá- rantia das instalações para pro-dos restantes componentes e da rias para detetar os problemas. teger os consumidores contrainstalação deveria acompanhar Por essa razão, defendemos a os danos ocultos, na origem deestes valores. Os revendedo- certificação dos instaladores e problemas a médio ou a longores e os consumidores não têm o alargamento do prazo de ga- prazoO QUE É A ENERGIA FOTOVOLTAICAE COMO SE PRODUZ?A energia solar que chega à terra sob a forma dos em diversos institutos de pesquisa ao redorde luz, pode ser convertida em energia elétrica do mundo.através das chamadas células solares. Uma cé- A primeira geração de células fotovoltaicas élula solar ou célula fotovoltaica é um dispositivo constituída pelas células de silício cristalino. Aselétrico de estado sólido capaz de converter a células consistem de uma lâmina de silício naluz diretamente em energia elétrica por intermé- qual é formada uma junção PN díodo de jun-dio do efeito fotovoltaico. ção, capaz de gerar energia elétrica utilizável aAs células fotovoltaicas são utilizadas em con- partir de fontes de luz com os comprimentos dejunto (36, 60 ou 72 células ligadas em série) onda da luz solar. A primeira geração de célu-para formar os módulos fotovoltaicos. A energia las constitui a tecnologia dominante em termosgerada pelos módulos fotovoltaicos é chamada de produção comercial, representando mais deenergia solar fotovoltaica. 80% do mercado mundial.O efeito fotovoltaico foi primeiro demonstrado A segunda geração de materiais fotovoltaicosexperimentalmente pelo físico francês Alexan- está baseada no uso de filmes finos de semi-dre Edmond Becquerel. Em 1839, aos 19 anos, condutores. A vantagem de utilizar estes filmesexperimentando no laboratório de seu pai, ele é a de reduzir a quantidade de materiais neces-construiu a primeira célula fotovoltaica do mun- sárias para as produzir, bem como de custos.do. Willoughby Smith descreveu pela primeira Existem diferentes tecnologias e materiais semi-vez o “Efeito da Luz em selênio durante a pas- condutores em investigação ou em produção desagem de uma corrente elétrica”, em um artigo massa, como o silício amorfo, silício policristali-que foi publicado no 20 de fevereiro de 1873 no ou microcristalino, telureto de cádmio e célu-da revista Nature. Contudo, só em 1883 foram la solar CIGS. Tipicamente, as eficiências dasconstruídas as primeiras células fotovoltaicas, células solares de filme fino são baixas quandopor Charles Fritts, que cobriu o selênio semicon- comparadas com as células tradicionais de silí-dutor com uma camada extremamente fina de cio cristalino, mas os custos de manufatura sãoouro de modo a formar junções. O dispositivo também mais baixos, pelo que se pode atingirteve apenas cerca de 1% de eficiência. um preço de instalação mais reduzido por watt.Atualmente, as células fotovoltaicas apresen- Outra vantagem da reduzida massa é o menortam eficiência de conversão da ordem de 16%. suporte necessário quando se colocam os pai-Existem células fotovoltaicas com eficiências de néis nos telhados e permite arrumá-los e dis-até 28%, fabricadas de arseneto de gálio, mas pô-los em materiais flexíveis, como os têxteis,o seu alto custo limita a produção dessas cé- plásticos ou integração direta nos edifícios.lulas solares para o uso da indústria espacial.A intensidade da radiação solar (irradiância) na A terceira geração fotovoltaica é muito diferentesuperfície terrestre chega a 1.000 watts por me- das duas anteriores, definida por utilizar semi-tro quadrado. condutores que dependam da junção p-n paraPor não gerar nenhum tipo de resíduo, a célula separar partículas carregadas por fotogestão.fotovoltaica solar é considerada uma forma de Estes novos dispositivos incluem células fo-produção de energia limpa, sendo alvo de estu- toeletroquímicas e células de nanocristais.Boletim Informativo • Número 75 • Out 2015

associação de consumidores da região açores ACRA 9RETORNO PREVISTO EM 7 ANOSOs sistemas que testamos apresentam prazos até que o valor da energia poupada ultrapas-médios de retorno de investimento perto dos 9 se o investimento inicial. Este prazo de retornoanos. Contudo, dois dos sistemas galardoados considera o aumento anual da tarifa de ele-fogem a esta regra e garantem retorno entre tricidade e a degradação anual da produçãoos 7 e os 8 anos. É o caso do sistema com- do sistema. Encontra-se também dependenteposto pelo Renesola JC250M-24/Bb + Involar do preço final de aquisição e da instalação doMAC250A-230-VDE e do Atersa A-250P GSE sistema. Caso o consumidor consiga negociar+ AE Conversion INV25045EU. O período de algum dos outros sistemas por um preço maisretorno de investimento é o tempo que decorre competitivo, este cenário pode ser alterado.Basta percorrer os corredores de uma loja da especialidade para saltarem Se a orientação não for a Sul, idealà vista promessas na facilidade de instalação dos kits fotovoltaicos. Não para maximizar a produção de energia,se iluda. Estes equipamentos têm de ser instalados por técnicos especiali- há perdas. Estas podem atingir 2%, sezados e habilitados. Muitos são difíceis de montar e, por vezes, não trazem os painéis estiverem orientados 30º atodas as peças ou todos os acessórios necessários. Este, ou de 3%, quando orientados 30º a Oeste. Se 10% da superfície do painel estiver à sombra, o sistema fotovoltaico baixa em cerca de 20% a produção de energia. Ou seja, a uma percentagem da superfície sombreada do painel corresponde o dobro da queda de produção de energia.Estimamos que os sistemas entre 200 e 260 Watts de pico Se o telhado tiver uma inclinação de 15º, em vez dossejam capazes de produzir entre 300 e 428kWh/ano, o que 30º que se recomendam, os painéis testados produ-corresponde a uma poupança entre € 60 e € 85 por ano. O zem, em média, 5% menos de energia.sistema fotovoltaico pode assim ser visto como uma opção deinvestimento puroJuntos, seremos mais FORTES!!!

atividades do secretariado geral de ponta delgada 10 27 anos ao serviço do consumidor São Miguel e Santa Maria Atividades realizadas novos associados e novos processos Durante o mês de outubro, a ACRA em Ponta Delgada fez 12 novos associados e abriu 16 novos processos: Veículos (3); Serviços Finan- ceiros e Endividamento (1); Serviços Internet/telefone/telemóveis tele- visão e outros serviços de Comunicação (6); Computadores, telem´- veis e Tablets (2); Electrodomésticos (1); Resolução de contrato (1); Construção Civil (1) Outros (1). Avaliação da distribuição condições higio-sanitárias e preços O Gabinete Técnico da Acra visitou as maiores superfícies comerciais alimentares da ilha de S. Miguel, com intuito de avaliar as condições hi- gio-sanitárias das suas estruturas, produtos comercializados e a higie- ne praticada pelos seus funcionários, assim como recolher os preços de produtos que compõem um cabaz previamente selecionado. Estudo Sobre-endividamento Foi elaborado um estudo relativo aos processos de sobre-endivida- mento recebidos na Associação, desde o ano de 2008 até 2015 do qual publicamos as ideias mais importantes remetendo para o estudo no seu conjunto, disponível no site da ACRA. Boletim Informativo • Número 75 • Out 2015

associação de consumidores da região açores ACRA 11Pareceres atividades do secretariado geral de ponta delgadaa pedido Fooram elaborados pareceres: Parecer sobre documentos de apoio relativos à certificação DOP - Mel dos Açores; e outros dois pareceres, solicitados pela chefe de divisão do IAMA – Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas, relativos a propostas de pedido de uso IGP – Carne dos Açores e IGP – Talho de Carnes dos AçoresAtividades previstas Durante o mês de Novembro • Realização de várias sessões de esclarecimento nos diversos estabelecimentos de ensino da ilha de S. Miguel, conforme agen- damento; • Visita às maiores superfícies comerciais alimentícias da ilha de S. Miguel, com intuito de avaliar as condições higio-sanitárias das suas estruturas, produtos comercializados e a higiene praticada pelos seus funcionários, assim como recolher os preços de produ- tos que compõem um cabaz previamente selecionado. Juntos, seremos mais FORTES!!!

12 27 anos ao serviço do consumidor Terceira, Graciosa e São Jor Atividades diversas novos associados e novos processosatividades da delegação de angra do heroísmo Durante o mês de outubro, no que relacionados com as seguintes toca ao serviço de atendimento e temáticas: Serviços Financeiros e apoio jurídico aos consumidores Endividamento (1); Serviços Inter- e na mediação de processos, deu net/telefone/telemóveis televisão entrada no Secretariado de Angra e outros serviços de Comunica- do Heroísmo 1 novo associado e ção (1). foram abertos 2 novos processos Boletim Informativo • Número 75 • Out 2015

associação de consumidores da região açores ACRA 13rge atividades da delegação de angra do heroísmo Juntos, seremos mais FORTES!!!

atividades da delegação da horta 14 27 anos ao serviço do consumidor Pico, Faial, Flores e Corvo Atividades diversas atendimento novos associados e novos processos Durante o mês de outubro, a ACRA Horta registou um novo associado e esteve presente para atendimentos nos concelhos de S. Roque do Pico, Lajes do Pico e Madalena do Pico de acordo com a calendariza- ção prevista. Avaliação da distribuição condições higio-sanitárias e preços Foram efectuadas duas visitas para recolha de preços e observações higio santárias aos hipermercados Fayal Kompra e Continente na ilha do Faial e ao Sol Mar, Compre bem, Ancora Parque e Hiper Cais, na ilha do Pico. Boletim Informativo • Número 75 • Out 2015

associação de consumidores da região açores ACRA 15Actividades previstas Estão previstas duas visitas para recolha de preços e observações hi- gio santárias aos hipermercados Fayal Kompra e Continente na ilha do Faial e ao Sol Mar, Compre bem, Ancora Parque e Hiper Cais, na ilha do Pico. Estão previstos atendimentos na Ilha do Pico em São Roque, Lajes do Pico e Madalena. Contactos e marcações: Telef: 292 292 218 Telm: 966 108 008 atividades da delegação da hortaJuntos, seremos mais FORTES!!!

ASSUNTOS DE INTERESSE 16 27 anos ao serviço do consumidor POUPANÇA Temos assistido nos últimos tempos a um aumento dos preços dos bens de consumo e de prestação de serviços. Por outro lado, tem-se verificado o conge- lamento de salários, salários em atraso, cortes nos subsídios e aumento do desemprego, tudo isto aliado a um crescente aumento da carga fiscal. Atualmen- te vivemos uma época em que a palavra “crise” faz parte do vocabulário do nosso dia-a-dia. Continua- mos neste número a publicação do trabalho sobre a poupança Colaboração de Mário Mota Delegação da ACRA na Horta Boletim Informativo • Número 75 • Out 2015

associação de consumidores da região açores ACRA 17Hábitos de poupança em casa, nemsempre valorizados porque são em simesmos pequenos gestos. Mas no fimdo mês fazem toda a diferença.Como poupar em casa?Eletricidade√√ Para poupar na conta da eletricidade é necessário uma mudança de hábitos e o empenho e cola-boração de todos os elementos que residem na mesma habitação, assim como alguns investimentosiniciais que, para alem de ajudar a baixar o valor da cota da eletricidade, também ajudará a salvaguar-dar o ambiente.√√ Troque as lâmpadas de casa por lâmpadas de baixo consumo e maior eficiência energética. Ao efe-tuar essa troca terá maior e melhor iluminação (se escolher as lâmpadas adequadas a cada divisão), oque permitirá menor cansaço visual;√√ Ao comprar eletrodomésticos, escolha os de maior eficiência energética - por vezes o investimentoé maior, mas com o passar do empo e a sua utilização verá o investimento compensado na fatura daeletricidade. Poderá poupar até 60%;√√ Desligue as luzes das divisões que não estão a ser utilizadas, mesmo que tenham lâmpadas debaixo consumo, desligadas ão gastam;√√ Quando sai de casa, desligue os aparelhos da função “stand-by” – TV, computadores, ecrãs…√√ Após carregar o telemóvel desligue o carregador da tomada, assim como carregadores de portáteise outros aparelhos, quando estes já estiverem carregados;√√ Faça uma simulação no site da EDA – segundo esta, poderá poupar até 35% com as tarifas BI –horária e Tri-horária, escolha a que melhor se adapta aos seus horários e estilo de vida – depende decada família.Água√√ Verifique se existem torneiras a pingar;√√ Opte pelo duche em vez do banho de imersão – para alem de poupar água, poupa tempo e dinheiro;√√ Não deixe a torneira a correr enquanto lava os dentes ou desfaz a barba;√√ Estes procedimentos podem fazê-lo poupar cerca de 80 mil litros de água por ano. Juntos, seremos mais FORTES!!!

18 27 anos ao serviço do consumidorASSUNTOS DE INTERESSE Ciclistas e utilizadores de bicicletas Colaboração de Mário Mota Delegação da ACRA na Horta Boletim Informativo • Número 75 • Out 2015

associação de consumidores da região açores ACRA 19Andar de bicicleta é seguro.O que é preciso é serprudente.Ciclistas e utilizadores de bicicleta, não carecem de carta de condução para circularem na via pública. No entanto necessitam obrigatoriamente de conhecer os sinais e as regras de trânsito para não porem em risco a sua vida e a de outras pessoas e animais. Devem , além disso, observar as seguintes recomendações: • Utilizar roupas que facilitem ser vistos pelos outros condutores e utilizadores da via pública – de preferência fluorescentes ou refletoras, em especial á noite; • Ao mudar de direção deve-se: »» Abrandar; »» Indicar com o braço a direção desejada; »» Olhar com atenção e verificar se pode mudar de direção; »» Se for virar à esquerda é obrigatório aproximar-se do eixo da via; »» Concluir a manobra apenas depois de certificar-se de que não exista perigo. • Os sinais de trânsito são para ser respeitados. Com as novas alterações ao código de estrada surgem novos direitos mas também novas obrigações. Reveja e atualize os seus conhecimentos do código de estrada; • Circule afastado dos veículos que seguem à sua frente. • As passagens para peões têm de ser respeitadas. Ao ver um peão a passar numa passadeira é obrigatório parar e esperar que atravesse (Continua na ptóxima edição)Juntos, seremos mais FORTES!!!


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