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Educação em 1º Lugar - Edição Março 2015

Published by Cruz Azul, 2018-03-27 14:35:26

Description: Revista Educação em 1º Lugar Cruz Azul - Edição Março 2015

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Revista da Cruz Azul de São Paulo Ano II - N° 5 - Março/2015 Distribuição gratuita O��etivos do Brasi� no6 Celular na escola: programa sim, não ou talvez?8 “Educação ParaEnem 2014 Mais de 529 mil alunos Todos”tiram zero em redação 7Estudo garante que14 tecnologia irá revolucionaras avalições

SumárioExpediente 4 Por descuido, 5 Aids avança entre jovens Revista Educação em Primeiro Lugar 6 Ensino híbrido veio para ficar 7 Celular na escola: É uma publicação trimestral da sim, não ou talvez? 8 Objetivos do Brasil no programa Cruz Azul de São Paulo “Educação Para Todos” 9 Enem 2014 Corpo Diretivo Mais de 529 mil alunos tiram zero em Cel PM Julio Antonio de Freitas Gonçalves 10 redação 11 Educação vira lema de governo e tem Superintendente 12 corte de R$ 7 bilhões 14 Para Unesco, escola tem que mudar Cel PM Renato Penteado Perrenoud para diminuir desigualdades Coordenador de Educação 16 121 milhões estão fora da escola 18 Pesquisa internacional para conhecer Cel PM Renato Aldarvis 20 o professor atual Coordenador de Saúde Estudo garante que tecnologia irá revolucionar as avaliações Dra. Joyce Mari Stocco Conheça o Colégio PM Coordenadora Clínica Unidade Osasco da Cruz Azul Não tenham medo Cel PM Marcos Roberto Chaves da Silva Unidades do Colégio PM Coordenador de Logística Cel PM Vicente Antonio Mariano Ferraz Coordenador de Finanças Cel PM Leônidas Pantaleão de Santana Coordenador de Sustentabilidade Cel PM Silvio Roberto Montagner Chefe de Gabinete Publicação desenvolvida pela equipe da Gerência de Comunicação Corporativa Elisabeth Diniz, Rosana Rodrigues, Bianca Maciel, Dara Kessia, Lucas Leandro, Marina Saraiva, Sabrina Tono e Victor Resende. Jornalista Responsável: Walter Mazar - MTb.: 16.431/SP Fotos Banco de imagens da Cruz Azul e Shutterstock Tiragem 20.000 exemplares [email protected] www.craz.com.br Março/20152 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

OpiniãoEducação e Cruz Azulem 2015O Estado tem o dever de garantir a Educação à população, o que faz por meio das redes públicas da União, Estados e Municípios. Ao mesmo tempo, a Constituição Federal concede à iniciativa privada o desenvolvimento de ações e serviços na Educação Básica, composta pelos ensinos Infantil, Fundamental e Médio, e o Ensino Superior, entre outras modalidades. É fato que a rede pública de Educação ainda não possui as condições necessárias para cumprir, integralmente, o seu dever de atendimento universal da população. Este quadro evidencia a importância da atuação e parceria da iniciativa privada com os governos de todos os níveis, assim como o dever de corporações e entidades, com ou sem fins lucrativos, de suprir parte da carência institucional do País. No âmbito da Educação, a Associação Cruz Azul de São Paulo, enquanto instituição privada de caráter beneficente, filantrópico e educativo – que completa 90 anos em 2015 e há 37 anos presta relevantes serviços na Educação por meio dos Colégios PM –, cumpre a sua missão de oferecer ensino de qualidade à população, atualizando-se às necessidades contemporâneas de cada época, como é o caso da adoção do renomado Sistema Anglo de Ensino. Para este ano, fazem parte dos planos da Cruz Azul o desenvolvimento de metodologia de avaliação de eficácia de projetos estratégicos; a realização de ação continuada de comunicação com alunos e pais; o aperfeiçoamento da metodologia de desempenho de produto/serviço fornecido; a informatização do processo de avaliação de desempenho; e a criação do Programa de Desenvolvimento de Liderança, entre outros de igual relevância. Desta forma, com os objetivos macro devidamente delineados para 2015, a Instituição pretende elevar-se a novo patamar em sua missão na Educação do País, assim como evoluir na busca constante da Excelência e satisfação de seus clientes, em todos os momentos, a cada nova oportunidade ou estimulante desafio.Cruz Azul de São Paulo 3

Alerta Cruz AzulPor descuido,Aids avança entre jovensOs profissionais de Saúde do País, diretamente envolvidos HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana (causador dano combate à Aids – Síndrome da Imunodeficiência doença), mas não têm completo conhecimento sobreAdquirida, estão especialmente preocupados com os os efeitos colaterais dos coquetéis – que devem serjovens entre 15 e 24 anos. Segundo o Ministério da Saúde, administrados pelo resto da vida –, as consequênciasem oito anos, foram registrados mais de 30 mil casos psicológicas da Aids e a diminuição da qualidade denesse grupo. vida de quem é submetido ao tratamento.Para os especialistas, os principais fatores que geraram O limite é 2030o “descuido” foram o uso de drogas, a falsa sensaçãode invulnerabilidade, a informação falha (a comu- No Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1/12/2014), anicação é a mesma de 30 anos atrás, para jovens com Organização Mundial da Saúde (OMS) informou queperfil completamente diferente da geração atual) e, até 2030 o HIV poderá ser totalmente combatido eprincipalmente, o não uso de camisinha. reduzidos a zero os casos de morte. Até 2020, ainda segundo a organização, será possível diagnosticarAo atual quadro deve-se somar a completa 90% dos casos de contágio, o que irá possibilitar odespreocupação dos jovens quanto à Aids: sabem que tratamento precoce.existem coquetéis de medicamentos capazes de conter o Assim não pega Assim pega• Sexo, desde que se use • Sexo vaginal sem camisinha corretamente a camisinha • Sexo anal sem camisinha • Sexo oral sem camisinha• Masturbação a dois • Uso de seringa por mais de uma• Beijo no rosto ou na boca• Suor e lágrima pessoa• Picada de inseto • Transfusão de sangue• Aperto de mão ou abraço• Sabonete, toalha, lençol contaminado• Talheres e copos • Instrumentos, que furam ou• Assento de ônibus• Piscina cortam, não esterilizados• Banheiro • Da mãe infectada para seu filho,• Doação de sangue• Pelo ar durante a gravidez, no parto e na amamentação4 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

Novo métodoEnsino híbrido veio para ficarO ensino híbrido é o método que alterna o momento em O professor divide em estações de trabalho comque o aluno estuda sozinho (geralmente de forma virtual) atividades diferenciadas, mas que se complementam.ou em grupo (interagindo com colegas e professores). Pelo menos uma delas deve propor uso de plataformaEssa mesclagem de ensino virtual e presencial, digital. O aluno deve passar por todas as estações aodenominada internacionalmente como blended learning, longo da aprendizagem de determinado conteúdo.ganha cada vez mais espaço nas escolas brasileiras, poisse apresenta como o melhor meio da atualidade em face Para quem começa a aplicar o ensino híbrido, há doisàs tecnologias disponíveis. grandes desafios: a falta de ferramentas tecnológicas educacionais adaptadas para o português – a maiorCom essa integração de oportunidades de aprendizagem parte está disponível em inglês – e a limitação de escolasque a internet proporciona, os alunos passam a ver mais conectadas à internet. De acordo com o Censo Escolar,sentido no conteúdo das matérias, têm acesso a um apenas 50% delas têm acesso ao mundo virtual. Apesarensino mais personalizado às suas necessidades, são disso, trata-se de uma tendência que brevemente deveráestimulados a pensar criticamente e a trabalhar em grupo. se tornar habitual em todas as escolas, pois não fará nenhum sentido abrir mão de toda a tecnologia disponívelSão diversas as formas para se adotar o ensino para o conhecimento e ampliação de horizontes.híbrido. Um recurso que vem sendo usado é a “rotação”. Cruz Azul de São Paulo 5

Educação no BrasilCelular na escola:sim, não ou talvez?O celular, incluindo os demais aparelhos de telefonia Celular nosmóvel e internet, está entre as maiores invenções Colégios PM da Cruz Azulde todos os tempos e, definitivamente, associado ao“jovem” que, por sua vez, é estudante, passa horas no O uso do celular nas Unidades de Ensino Básicoambiente escolar e sente forte compulsão de interagir no do Colégio PM mantidos pela Cruz Azul de Sãomundo virtual a todo o momento. Nesse contexto, vem Paulo, não é autorizado para emprego em sala deà tona uma importante questão ainda a ser resolvida, aula, segundo o Coordenador de Educação Renatoadequadamente, pelas instituições de ensino, professores Penteado Perrenoud.e pedagogos: como lidar com o celular na escola – também “Estamos acompanhando de perto a evoluçãocada vez mais presente no cotidiano das crianças. tecnológica, mas acima de tudo, o amadurecimento dos alunos nessa área do conhecimento. DestaCom o passar do tempo, descobrimos que o forma, enfatizamos nossos valores – saber,celular – compreendido como extensão comunicativa honra e disciplina – e procuramos utilizar outrasdo ser humano e meio de interação e globalização da tecnologias com retorno semelhante. Casos deinformação –, proporciona uma série de benefícios e indisciplina, bullyng, cola em provas e pornografiasfacilidades, assim como inúmeros aborrecimentos e nos preocupam muito e têm merecido criteriosoproblemas sem fim. Essa dicotomia gerou uma certa ética acompanhamento”.implícita que nos “impede” de utilizá-lo em cinemas e “O Colégio PM vem investindo em tecnologia dateatros, entre outros locais e situações “incompatíveis”. educação e da informação, visando suprir a possívelMas isso não acontece em cem por cento dos casos, necessidade de uso do celular em nossas salas deprincipalmente quando o assunto é “sala de aula”. aulas.”Alguns estados e municípios do País criaram leis específicaspara a proibição de celular nas escolas. No entanto,a experiência indica que determinadas “proibições”podem gerar resultados contrários – envolvendo rebeldiae desafio –, especialmente quando o público-alvo sãojovens e crianças. Além disso, tais medidas podem secontrapor e/ou inibir iniciativas de educadores que, emdeterminados momentos e projetos escolares, permitemou desejam incentivar o uso do celular como instrumentoeducacional.Em face ao dilema, talvez, o mais importante para as redespúblicas e privadas seja compreender, aprofundadamente,o poder da “conscientização”, em sua acepção máxima,descobrir e difundir casos exemplares e desenvolverestratégias, campanhas e ações focadas no uso adequadodo celular, envolvendo não apenas os alunos, mastambém pais, professores e funcionários das instituiçõesque, em síntese, devem servir de exemplo quanto ao usoético, educado, pertinente e seguro do celular.6 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

Educação no BrasilObjetivos do Brasil no programa“Educação Para Todos”Mais de 150 países integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU) assinaram, em 1990, a Declaração Mundial deEducação para Todos. Após 10 anos, em 2000, o Fórum Mundial de Educação adotou vários objetivos para a Educaçãopara Todos até 2015. Em 2008, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), emseu “Relatório de Monitoramento”, opinou sobre cada meta e, até o segundo trimestre deste ano, não alterou as suasobservações. Metas do Brasil Ampliar e aperfeiçoar os cuidados e a Educação para a primeira infância, especialmente no caso das crianças mais vulneráveis e em situação de maior carência. Existe uma grande chance de o Brasil atingir o objetivo. Assegurar que todas as crianças, particularmente as meninas, que vivem sob circunstâncias difíceis e as pertencentes a minorias étnicas tenham acesso ao Ensino Primário gratuito, obrigatório e de boa qualidade. O Brasil está no grupo de países com alta probabilidade de atingir este objetivo. No entanto, o progresso alcançado nas condições de acesso não é igualmente verificado quando são consideradas as taxas de repetência e abandono e os baixos índices de desempenho escolar deste nível de ensino. Assegurar que sejam atendidas todas as necessidades de aprendizado de jovens e adultos por meio de acesso equitativo a programas apropriados de aprendizagem e de treinamento para a vida. A desigualdade entre as condições de acesso e os aproveitamentos escolares entre os jovens e adultos brasileiros pode prejudicar o alcance deste objetivo. Alcançar uma melhora de 50% nos níveis de alfabetização de adultos, especialmente no que se refere às mulheres, bem como acesso equitativo à Educação Básica e contínua para todos os adultos. É alta a probabilidade de que o progresso alcançado pelo País não seja suficiente para atingir a redução desejada. Eliminar as disparidades de gênero nos Ensinos Primário e Secundário, alcançando igualdade de gêneros na Educação para garantir que as meninas tenham acesso pleno e igualitário, bem como bom desempenho. A paridade e a igualdade de gêneros preconizadas neste objetivo não devem ser alcançadas pelo Brasil. Melhorar todos os aspectos da qualidade da Educação e assegurar a excelência de todos, de forma que resultados de aprendizagem reconhecidos e mensuráveis sejam alcançados por todos, especialmente em alfabetização linguística e matemática, e na capacitação essencial para a vida. O País tem pouca chance de alcançar esta meta.Cruz Azul de São Paulo 7

Educação no BrasilEnem 2014Mais de 529 mil alunostiram zero em redaçãoO resultado representa 8,5% dos candidatos participantesO Ministério da Educação (MEC) divulgou, no último dia Matemática, a queda foi de 7,3%. O MEC não considerou os13/1, o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio resultados significativos e, especialmente sobre Redação,(Enem), realizado nos dias 8 e 9 de novembro de 2014. acredita que o motivo foi o pouco espaço dedicado pelaExatamente 6.193.565 candidatos participaram da mídia às questões relacionadas à publicidade infantil noavaliação, 71% do total de 8.721.946 inscritos. O resultado Brasil. Ao contrário do tema do Enem 2013, sobre a “leique causou maior “estranheza” foi o volume de notas seca” (proibição de uso de álcool para motoristas), oszero em Redação: 529.374. candidatos estavam mais informados e preparados para expor suas opiniões, justifica o MEC.Em 2014, o tema foi “Publicidade infantil no Brasil”.Em contrapartida ao resultado negativo, mas nada Com as notas conquistadas no Enem 2014, os candidatossignificativo, 250 candidatos tiraram nota máxima (1 mil concorreram às 205.514 vagas, em 5.631 cursos, das 128pontos) e pouco mais de 35 mil fizeram de 901 a 999 instituições públicas de Educação Superior, no Sistemapontos. de Seleção Unificada (Sisu), com inscrições finalizadas no último dia 22/1. Somente puderam participar aqueles queDe acordo com o MEC, a média das notas de Redação, não zeraram a Redação.em relação ao Enem 2013, registrou queda de 9,7%entre alunos que concluíram o Ensino Médio. Quanto a8 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

Educação no BrasilEducação vira lema de governoe tem corte de R$ 7 bilhõesPara o novo ministro da Educação, Cid Gomes, a pasta podeabsorver bloqueio de R$ 21 bilhões no anoNo discurso de posse de seu segundo mandato, na tarde Para Cid Gomes, o MEC pode, até mesmo, absorver umde 1º de janeiro de 2015, a presidente Dilma Rousseff bloqueio total de R$ 21 bilhões, embora seja a pasta comdeclarou a “Educação” como lema de governo e se o menor limite passível de corte. “O ministério é o quecomprometeu a “extirpar” a corrupção no País. No dia menos tem margem para contingenciamento, porque8/1, por meio de decreto presidencial, foram bloqueados R$ 121 bilhões não são contingenciáveis”, afirmou.os gastos administrativos dos 39 ministérios: R$ 22,7bilhões. O corte previsto para a Educação é o maior de O valor de corte de cada ministério, divulgado no iníciotodos: 7 bilhões. Para o governo, não há contradição do ano, não é definitivo. Somente depois que o projetoentre o discurso e a contenção imposta ao Ministério da orçamentário for aprovado pelo Congresso Nacional,Educação (MEC). e se tornar lei – com a sanção presidencial –, é que os ministros da Fazenda e do Planejamento, Joaquim LevyO novo mote, “Brasil, pátria educadora”, segundo e Nelson Barbosa, irão anunciar o que cada pasta deveráDilma, representa o compromisso de democratização economizar em 2015 (até o fechamento desta edição dedo conhecimento e “significa universalizar o acesso a Educação em Primeiro Lugar, o orçamento não havia sidoum ensino de qualidade em todos os níveis”. Quanto ao votado).bloqueio determinado para a sua pasta, o novo ministroda Educação, Cid Gomes, afirmou que a decisão nãoprejudicará a atuação da área. “Não há um centavo decorte na atividade fim”, disse. Cruz Azul de São Paulo 9

Educação no MundoPara Unesco,escola tem que mudarpara diminuir desigualdadesAs várias opções tecnológicas devem ser utilizadas em sala de aula para queo estudante se sinta estimulado a criar sua própria forma de aprendizadoDurante a apresentação do estudo “Tecnologias para a Entre os 65 países analisados pelo último Pisa –Transformação da Educação: Experiência de Sucesso e Programme for International Student AssessmentExpectativas”, em novembro de 2014, Francesc Pedró, (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), oschefe da Divisão de Políticas Educacionais da Unesco – estudantes da América Latina apareceram nas últimasOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência posições. O Brasil ficou em 55° lugar no ranking dee a Cultura, caso a Escola não mude, iremos colaborar leitura, 58° no de matemática e 59° no de ciências. O Pisapara o aumento das desigualdades sociais. também apontou que 15,7% da variação de performance entre brasileiros estão relacionados a questõesO trabalho, que apresenta estratégias para o uso da socioeconômicas.tecnologia, indica que a qualidade da Educação comequidade é o novo desafio dos países da América Latina Para a melhoria da qualidade da Educação, segundopara os próximos anos. o estudo, alguns pontos devem ser avaliados para transformar os projetos educacionais. De acordo“Nos últimos 15 anos, tentamos garantir o acesso à com Pedró, há um consenso quanto à importância doEducação. Agora precisamos pensar em como garantir o aprimoramento de habilidades, que supera a preocupaçãoacesso com qualidade e equidade, para que a educação com conteúdos.possa, precisamente, ajudar os estudantes a superarbarreiras sociais; vemos a tecnologia como uma janela de “O professor deve deixar de ser aquela figura que passaoportunidade”, afirmou Pedró. conhecimentos para ser aquele que desperta curiosidades e ‘oferece’ problemas para que o aluno encontre soluções de maneira ativa e cooperativa”, indica o representante da Unesco.10 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

Educação no Mundo121 milhões estãofora da escolaDocumento do Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infânciae da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação,a Ciência e a Cultura, divulgado na segunda quinzena de janeiro,mostra o seguinte quadro mundial: 121 milhões de crianças eadolescentes, na faixa etária de 6 a 15 anos, nunca entraram emuma escola ou desistiram de estudar, definitivamente.O resultado do relatório, sob título “Reparação da PromessaQuebrada de Educação para Todos: Resultados da IniciativaGlobal Crianças Fora da Escola”, é um “puxão de orelha” nospaíses membros da ONU – Organização das Nações Unidas quese comprometeram a cumprir as metas do programa EducaçãoPara Todos até o final deste ano.A pesquisa mundial também revela que os adolescentes, entre12 e 15 anos, são os que mais estão fora da escola: 63 milhões.Este resultado demonstra que um em cada cinco adolescentesnão estuda, enquanto que, entre as crianças, a relação é de umapara onze.Para Irina Bokova, diretora da Unesco, a forma tradicional deampliação de acesso à Educação, com base em mais livros, maisprofessores e mais salas de aula não funciona mais. Segundoela, a metodologia, agora, deve considerar novas maneiras deinclusão de crianças e jovens menos favorecidos econômica esocialmente.Os mais afetados pela “não educação” são as crianças eadolescentes que vivem em áreas de conflito, que trabalham eque sofrem discriminações de gênero, de deficiência e étnica.Some-se a isso a pobreza generalizada. Como exemplo, de acordocom a Unicef e Unesco, dois terços das crianças nigerianas deáreas mais pobres não frequentam a escola.“Precisamos de intervenções específicas para alcançar as famíliasdeslocadas devido a conflitos, as meninas que são forçadasa ficar em casa, as crianças com deficiências e as milhares quesão obrigadas a trabalhar. Porém, tudo isso tem um custo. Esserelatório serve de alerta para mobilizar os recursos necessáriospara garantir a Educação Básica para cada criança, de uma vezpor todas”, sintetiza Irina Bokova. Cruz Azul de São Paulo 11

Educação e pesquisaPesquisa internacional paraconhecer o professor atualNo País, cerca de 94% dos professores dos últimos anos a participação de 14.291 professores e 1.057 diretores dedo Ensino Fundamental (integrante da Educação Básica) 1.070 escolas. A meta é comparar, internacionalmente, aconcluíram a Educação Superior. Mais de 95,1% acreditam opinião de professores e diretores sobre desenvolvimentoque podem ajudar os alunos a pensar de forma crítica. As profissional, crenças e práticas de ensino, apreciaçãoafirmações fazem parte da Talis – Teaching and Learning do trabalho, feedback (retorno) e reconhecimentoInternational Survey (Pesquisa Internacional sobre Ensino profissional, além de questões sobre gestão, ambiente dee Aprendizagem), realizada pela Organização para a trabalho e liderança.Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ecoordenada no Brasil pelo Instituto Nacional de Estudos Segundo o estudo, o professor típico brasileiro é mulhere Pesquisas Educacionais (Inep). (71%), com média de 39 anos de idade e 14 anos de experiência no magistério. Nos demais países, as mulheresA Talis foi realizada por amostragem, em 2013, também são maioria nas escolas (68%), com média de 43nos 34 países integrantes da OCDE, e divulgada no anos de idade e 16 anos de experiência. Elas também sãosegundo semestre de 2014. Mais de 106 mil professores maioria em cargos de direção no Brasil (75%). Nos outrosresponderam à pesquisa. No Brasil, a amostra contou com países, o percentual é de 49%.12 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

Maioria está satisfeita Educação e pesquisaOs professores brasileiros se dizem Coordenador de Educação da Cruz Azulsatisfeitos com o trabalho (86,9%), mas afirma que professor não podeapenas 18,4% indicam que os docentes com desistir da qualidademelhor desempenho são reconhecidos emsuas escolas. O alto índice de satisfação Para o Cel PM Renato Penteado Perrenoud, Coordenador dejustifica, em parte, o fato de serem os que Educação da Cruz Azul, a docência é um sacerdócio e um dom,passam o maior tempo ensinando. São 25 e o mercado está exigindo que professores despreparados e/horas semanais; 6 horas a mais do que a ou descompromissados mudem de profissão.média dos países pesquisados. Sobre a queixa dos professores do País quanto à falta de disciplina dos alunos, Perrenoud afirma que “é umaNo Brasil, os docentes passam 21 dias (média/ realidade, mas não é motivo para que os professoresano) em treinamento em organizações ‘desistam’ da qualidade da aula e do seu aperfeiçoamento;externas. Nos demais países, essa média é de devem visar a superação dessa situação, com criatividade e7 dias. Porém, os docentes do País relatam profissionalismo”.participação pouco inferior para outrasatividades de desenvolvimento profissional, Satisfaçãocomo cursos e oficinas (66%), conferênciase seminários (39%), visitas e observações a A professora de Matemática do Colégio PM – Unidadeoutras escolas (12%) e rede de trabalho de Guarulhos, Adriana Addini, quanto ao resultado da pesquisaprofessores (26%). que indica que a maioria dos professores brasileiros está satisfeita com a profissão, cita sua experiência na Cruz Azul,Quei�as nacionais que oferece bolsa de estudo para os filhos de professores, possibilidade de trabalho em meio período, com salário acimaOs professores brasileiros gastam, em da média, férias concomitantes às dos filhos e aprimoramentomédia, 20% do tempo tentando manter a profissional por meio de cursos oferecidos pela Instituição.disciplina nas aulas. A cada cinco minutos, O aspecto vocacional é relacionado à satisfação pelosum é para pedir silêncio e chamar a atenção. professores do Colégio PM – Unidade Vila Talarico.Dos pesquisados, 53% dizem ter que esperar Segundo eles, a associação se dá pelo prazer de transmitirpor um longo período de tempo para que os conhecimentos e o poder transformador que a Educaçãoalunos se acalmem antes de poder começar pode gerar. No entanto, salientam que esse aspecto nãoa aula, e 54,5% afirmam que o barulho minimiza a frustração de salários inferiores aos de outrasatrapalha a sua concentração e dos próprios classes profissionais e a falta de estímulos e reconhecimentoalunos. (meritocracia).A pesquisa também aponta que 60% dos Indisciplinaprofessores brasileiros declararam tergrande necessidade de desenvolvimento Quanto à indisciplina na sala de aula, a professora Adrianaprofissional na área de ensino para alunos garante que é uma constante. “Os alunos estão acostumadoscom necessidades específicas. Esse é o maior a resolver seus problemas em um único ‘click’; não têmpercentual entre os países participantes da paciência para ler textos mais longos, decorar regras; e comoTalis, cujos dados serão incorporados aos consideram uma ‘cultura inútil’, dificultam ao máximo odo Censo Escolar e das avaliações nacionais desempenho dos professores”.para que o Inep possa desenvolver análisesainda mais precisas sobre a Educação Básica Cruz Azul de São Paulo 13brasileira.

Educação e TecnologiaEstudo garante que tecnologiairá revolucionar as avaliaçõesEstudo divulgado em dezembro de 2014 pelo grupo Os resultados irão proporcionar ao professor umaeditorial britânico Pearson, sob título “Preparing for maior compreensão sobre o que acontece com a classea renaissance in assessment” (Preparação para um e cada aluno, em tempo real, com a chance de diminuirrenascimento em avaliações) indica dois fatores para ou aumentar o alcance do conteúdo estabelecidonovos processos de avaliação na Educação: globalização no currículo. “Agora, poderemos acompanhar oe tecnologia digital. O trabalho foi elaborado pelos desenvolvimento de uma classe durante cinco anosconsultores Michael Barber, pesquisador de sistemas da vida escolar. É uma variedade muito maior do que ae reformas educacionais, com passagem pelo governo atingida por testes isolados”, diz Hill.britânico; e Peter Hill, que ocupou cargos de destaque nosetor na Austrália, Hong Kong e Estados Unidos. As mudanças, somadas à ampliação do tempo e de recursos, segundo os autores do estudo, também irãoSegundo os especialistas, a Educação está diante de melhorar a dinâmica do professor, que ficará livre dosum ponto de inflexão. “Nós consideramos ensino/ trabalhos repetitivos e poderá dar atenção aos detalhesaprendizagem, currículo e avaliação como os três de cada aula, e respeitar o ritmo dos alunos. “Isso vai criarprincipais elementos de um processo educacional de uma revolução no aprendizado. O que era um sonho hásucesso. Nos últimos 20 anos, a avaliação foi um fator de seis anos, agora, será uma realidade”, afirma Hill. Outroatraso e, agora, vemos que ela pode ultrapassar os outros impacto poderá ser visto nas reuniões pedagógicas, queelementos, por isso, atribuímos o termo ‘renascimento’”, antes se baseavam em hipóteses.afirma Barber. As modernas plataformas de ensino também irãoComo a nossa sociedade é “apegada” aos testes proporcionar uma nova geração de avaliações capazestradicionais, o desafio é realizar mudanças sem perder o de chegar a um aprendizado profundo e a uma variedaderigor e o elo com exames que servem como parâmetros de competências inter e intrapessoais, como o trabalhointernacionais. É justamente neste cenário que a em equipe e a capacidade de comunicação oral, além dostecnologia entra em jogo, como acontece nos testes traços de personalidade.adaptativos, que permitem maior precisão e execução emmenor tempo.14 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

Educação e tecnologiaPara ajudar gestores e educadores a se prepararem para esse “renascimento dasavaliações”, Barber e Hill apresentam recomendações para se evitar erros comuns.“Muitas escolas – dizem os especialistas – tiveram problemas ao adotar sistemasincipientes, que não foram devidamente testados, e se viram frustradas com osresultados”. Veja, a seguir, a lista de sugestões para que a implementação dos novosmétodos de avaliação sejam um sucesso:1 Pensar no longo prazo – não sabemos quando o 2 renascimento chegará, mas precisamos estar preparados ao investir em capacidade para que se torne uma realidade 4 6 Estabelecer parcerias – será preciso firmar parceiras entre 8 professores, governos e todos que trabalham com educação e tecnologia3 Criar infraestrutura – investir na alta qualidade educacional de todos os níveis, inclusive no profissional, é crucial Melhorar a formação de docentes – investir na capacitação de professores nas tecnologias e avaliações sofisticadas5 Permitir diferentes níveis de implementação – enco- rajar escolas e professores a inovar com um modelo a partir de exemplos bem-sucedidos Adotar uma metodologia de resultados – fazer dela uma prioridade, planejar, garantir verificações constantes com todos os principais envolvidos e deixar bem claro quem é responsável7 Comunicação constante – deverá envolver governo e líderes educacionais que estão trabalhando juntos e também escolas e pais Colocar em prática uma metodologia de mudança – o ponto de partida precisa ser o conhecimento sobre o que é necessário para se obter sucesso e mudar o sistema, incluindo uma visão compartilhada e de aprendizado.Base de informações: PorvirCruz Azul de São Paulo 15

Colégio PM | OsascoConheça o Colégio PMUnidade Osasco da Cruz AzulA Cruz Azul de São Paulo, na área da Educação, conta Nesta edição de Educação em Primeiro Lugar, você vaicom 10 unidades do Colégio PM, localizadas na capital conhecer os detalhes do Colégio PM – Unidade Osasco,e cidades vizinhas, com a finalidade de oferecer ensino sob direção de Eloá Mello Pires de Lima e que cumpre ade qualidade e atender os filhos dos policiais militares e missão de formar cidadãos para a sociedade.crianças e jovens das comunidades locais.16 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

Colégio PM | OsascoEducação Básica A Unidade Osasco atende 714 alunos, nas seguintes etapas de ensino: • Ensino Infantil (Maternal II, Jardim I e Jardim II) • Ensino Fundamental I (1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos) • Ensino Fundamental II (6º, 7º, 8º e 9º anos) • Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª séries)Equipe • 40 professores • 16 colaboradores administrativos • 12 estagiárias • 10 colaboradores da higienização – terceirizados • 3 colaboradores de segurança – terceirizadosAulas e�tracurriculares • Judô • Inglês (Yázigi) • Ciência Comunitária • Recreação Aquática • InformáticaProgramas Comunitários • Projeto “Bem Viver” – ginástica para 3ª Idade • Projeto “Idade Digital” – para 3ª IdadeInfraestrutura1 Recepção 4 Salas de aula de Ed. Infantil 1 Cantina1 Secretaria/Tesouraria 1 Sala de material pedagógico 5 Sanitários masculinos1 Sala de coordenação de ensino e esportivo1 Sala de psicologia 1 Sala do soninho 5 Sanitários femininos 9 Sanitários para deficientes1 Diretoria 1 Quadra de esportes – coberta 1 Vestiário masculino1 Copa 12 Salas de aula de Fundamental 1 Vestiário feminino1 Cozinha e Médio1 Sala de professores 1 Pátio – coberto 1 Laboratório de informática 1 Área livre1 Brinquedoteca 1 Laboratório de ciências 1 Piscina1 Refeitório 1 Biblioteca1 CPD 1 Sala de audiovisual 1 Bosque 1 Elevador1 Almoxarifado 1 Sala de judôEndereçoColégio PM – Unidade OsascoRua Jequié, 120 | Quitaúna | Osasco | SP(11) 3607-8111 Cruz Azul de São Paulo 17

Palavra de ProfessorNão tenham medoRealização profissional se conquista por meio daquilo que Uma comunidade madura prioriza a vida. Infelizmente,se é apaixonado, não por uma questão financeira, mas não se vive isso nos dias de hoje, pois não se temsim, realizadora como ser humano. vivência, apenas a busca do inalcançável e corrosível. No lugar de maturidade só há aspereza moral e fraquezaSer professor é amar o educar, que exige e requer paixão. psíquica. Maturidade é mais que crescimento, exigeO professor tem hoje grandes desafios: criar em outros um uma experiência no tempo, se torna plena no amor tãodom de Cristo, que se representa no amor e no respeito; escasso nos dias de hoje, por isso, os professores, cujaconvidar a comunidade a ser participativa e não fugir das incumbência é a formação, são felizes por sua profissão.responsabilidades individuais e coletivas; ser portador daesperança, onde, muitas vezes, o lar alheio sem luz não Ao reclamar por cinco minutos perdidos no início daouve um grito de socorro de seus pupilos; crescer entre aula, nega-se, muitas vezes, a atenção tão escassa nosas cinzas da orfandade da cultura contemporânea que dias de hoje, pois na “moda virtual” é fácil “deletar” obusca o “somente para si”; dar tudo à educação: tempo... outro. Dialogar mais e impor menos, fazer-se presentevida..., pois somente com exemplos se pode modificar onde não há presença, difícil tarefa, porém alguémas estruturas psíquicas tão frágeis de nossa época; usar deverá cumpri-la, missão ao professorado. Como seda criatividade e tradição para reconquistar a memória educa por meio de exemplos, se nunca ninguém prestarperdida de uma sociedade que não sabe quem realmente atenção neles, como ensinar a prestarem atenção? E nãoé, e não habitar um mundo de ilusões passageiras falamos do foco biológico necessário à nossa memóriaimpregnadas de aparências frívolas; construir um lado de trabalho, mas sim à atenção em todas as suas formas,saudável no ser humano perfectível com bases no amor principalmente a de notar um ao outro. Deve-se ensinare no respeito. a transcender os horizontes intersubjetivos e sociais, abrir momentos para o respeito às ideias diferentes para buscar uma maturidade ética e santificada.18 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015

Palavra de ProfessorAtualmente, se pensa em número maior de inclusões Todos os autores, não li apenas um, apresentam propostasnas escolas. Estatisticamente 5% da população, para determinado distúrbio ou suas comorbidades. Comogeneticamente, terá algum tipo de distúrbio. Não é mais o professor, com seu curso de “licenciatura limitada”,o tempo de esconder o filho(a) com algum distúrbio, mas pode ajudar? Somente com sua boa vontade, pois emsim integrá-lo à sociedade para que, com suas próprias pós-graduação em necessidades especiais, há somenteconquistas, seja um cidadão. Porém, a falta de atenção e especialistas, não generalistas.diálogo cria o muro da terceirização do educar. Mesmo ao saber que mais se pode prejudicar do que ajudar, o professor luta para, em seu tempo curto, passarComo professor de línguas e especialista em neuro- pelo menos algo de bom, mas com certeza não é o quepsicologia, ver nossa sociedade apenas despejando os se precisa.inocentes nas escolas, à deriva de qualquer chance de Aprender a lidar com um aluno com deficiência intelectualprogresso, é muito triste. Saber trabalhar com as inúmeras requer preparo.síndromes existentes, em um curto espaço de tempo, é O problema de discalculia é somente do professor deuma tarefa árdua, pois requer dedicação e compreensão. matemática? E os séculos calculados pela história, nãoNas principais universidades, a formação de um professor fazem falta para compreender que a escola tem queé uma licenciatura plena, que nos dias de hoje pode-se ensinar tanto adolescentes como jovens com muitasdizer que não é plena, mas sim, “limitada”, pois não se dificuldades escolares? A hiperlexia seria colocada deforma para trabalhar com inclusões. lado, pois alunos com disortografia precisariam mais de atenção, tanto como os que apresentam limitrofia. MasNão basta ter “boas intenções”, pois a fantasia de que ainda se crê que um aluno com asperger não passa de umo professor possa pesquisar e trazer uma solução, como mal educado, e nossa ignorância é tão grande que nãoem filmes: “Dislexia” ou “Um sorriso maior que a Lua” se sabe diferenciá-lo de outro aluno com síndrome deé falha. Na vida contemporânea, não há um roteiro, tourette.onde o escritor “quer um final feliz”, apenas temos a O dever como professor seria apenas o de detectar eindividualidade virtual. entender, pois o tratar requer preparo e aceitação, não impossível, mas por enquanto a missão dos licenciadosTrabalhar a aceitação pessoal primeiro, a integração seria aceitar e amar, criar um laço mais que impessoal ecom a família e seus colegas de escola é muito difícil e sim pessoal.esgotador. Não há uma intervenção adequada onde não Por todas essas razões o professor se sente feliz comhá uma equipe interdisciplinar comprometida. A falta sua profissão, pois luta pelo bem-estar de todos, semde um diagnóstico preciso e o compartilhamento de distinção, e não possui medo de ensinar.informações bloqueiam a chance de um bom resultado. P���. F����� L���� ��Intervir nas dificuldades especiais é tão singular quanto L���a individualidade e a aceitação. O primeiro bloqueio,que geralmente aparece dificultando o problema da Graduado pela UNICSUL em Letras,intervenção, é a autoestima: como ensinar quem crê que pós-graduado em Neuropsicologia pela UNICSUL enão é capaz? Somente um elo de amizade, respeito econfiança pode resolver o obstáculo. em Produção Textual pela PUC-SP Atualmente, é professor de Português /EspanholResgatar a vontade de aprender é a segunda “muralha”.Muitas vezes, o ostracismo mostra à sociedade que não no Ensino Médio do Colégio PMaceita o “estigmatizado diferente”, que o ser humano - Unidade Itaquerafoi ferido em um de seus direitos primordiais , o respeito.Leva-se tempo à conquista de confiança, mais que oshorários acadêmicos possam proporcionar; não existindoesse elo, a conexão aluno-professor torna-se defasada eineficiente.Muito se fala em projetos pedagógicos de estratégiase intervenções para especiais, mas todas possuem umadificuldade para os professores: a especialização. Cruz Azul de São Paulo 19

Unidades do Colégio PM C������ PM Saber, Honra e DisciplinaColégio PM - Centro Colégio PM - CampinasAv. Cruzeiro do Sul, 400 - Canindé - São Paulo - SP R. São Luís do Paraitinga, 1.302 - Campinas - SP(11) 3324-9600 (19) 3772-9900Colégio PM - Vila Talarico Colégio PM - ItaqueraR. Bento Quirino, 467 - São Paulo - SP R. São Teodoro, 1.452 - São Paulo - SP(11) 2654-8000 (11) 2535-9644Colégio PM - Santo Amaro Colégio PM - Santo AndréR. Dr. Fritz Martin, 121 - São Paulo - SP Estrada João Ducin, 1.039 - Santo André - SP(11) 5643-4000 (11) 4422-9644Colégio PM - Penha Colégio PM - São VicenteR. Dr. Luís Carlos, 1.000 Penha - São Paulo - SP Pça Rui Barbosa, 238 - São Vicente - SP(11) 2091-3005 (13) 3465-5520Colégio PM - Guarulhos Colégio PM - OsascoAv. Salgado Filho, 3.025 - Guarulhos- SP R. Jequié, 120 - Quitaúna - Osasco - SP(11) 2458-8800 (11) 3607-8111 www.craz.com.br Fique ligado nos principais fatos da Cruz Azul. Curta a nossa página no facebook! facebook.com/cruzazuldesaopaulo20 Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 5 - Março/2015


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