EDUCAR PARA O PENSAR HHMMiissiitntnóhórhairaaia nnoo QQuuinintatlal Silvio Wonsovicz 22ºº18ª Edição Educador: presente em todos os seg- ano mentos educacionais e apaixonado pelo que faz. Sonhador: convicto de contribuir para que a aprendizagem seja significativa em uma Educação para o Pensar. Reside: em uma cidade maravilhosa, mas se considera um cidadão do mundo. Conteúdos Digitais Florianópolis, 2019.
COLEÇÃO FILOSOFIA O INÍCIO DE UMA MUDANÇA Copyright © 1998, by Editora Sophos Ltda. Editora Sophos Rua Cristóvão Nunes Pires, 161 / Centro 88010-120 / Florianópolis / SC Fone: (48) 3222.8826 e 3025.2909 www.editorasophos.com.br E-mail: [email protected] Filiada ao Sindicato Nacional dos Editores de Livros – SNEL Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB - 14/071 W872m Wonsovicz, Silvio Minha História no Quintal / Silvio Wonsovicz - 18. ed. - Florianópolis: Sophos, 2019. 80 p.: il. - (Coleção Filosofia O Início de uma Mudança: 2º ano) ISBN Coleção: 978-85-8037-049-2 ISBN Livro: 978-85-8037-051-5 1.Filosofia – Estudo e Ensino. 2. Ensino Fundamental I. 2.Ensino, Aprendizagem – Metodologia. 4. Pensamento filosófico e criativo. 5. Programa Educar para o Pensar I. Título. CDU: 1:37 FICHA TÉCNICA Editor Silvio Wonsovicz Revisão Contextuar Ilustração Rose Gaiewski FK Estúdio Capa FK Estúdio Projeto Gráfico FK Estúdio Diagramação COLEÇÃO FILOSOFIA O INÍCIO DE UMA MUDANÇA 1º ano O Meu Quintal 18ª edição 2º ano Minha História no Quintal 18ª edição 3º ano A Pequena Grande Marília 18ª edição 4º ano Uma Ideia Puxa Outra... 18ª edição 5º ano Os 422 Soldadinhos de Chumbo do Senhor General 18ª edição 6º ano O Desafio do Pensar sobre o Pensar 18ª edição 7º ano Pensar Lógica+mente 18ª edição 8º ano Aprendendo a Viver Juntos 18ª edição 9º ano Somos Filhos da Pólis 18ª edição CENTRO DE EDUCAÇÃO 2019 PARA O PENSAR Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônicos ou mecânico, incluindo fotocópias e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora.
VOCÊ tem um livro digital Minha história no quintal Junto com este belíssimo livro com sua história, seus desafios e convites para reflexão, um presente e um CONVITE constante para você entrar na PLATAFORMA DO PENSAR. Ao participar do Programa Educar para o Pensar e estudar com a Coleção O Início de uma Mudança, você recebe uma CHAVE para acessar o livro digital do 2º ano. No seu espaço virtual, o convite é para assistir aos vídeos, pesquisar, participar de vi- deoaulas. Na Plataforma, interações com os colegas e o professor por meio de atividades, ava- liações, pesquisas, avisos, fóruns. Tudo pensado para a sua aprendizagem, para o seu en- tendimento e desafios às ações como protagonista. Por isso, sempre que aparecer um QR Code, coloque seu celular ou tablet para ler ou entre no endereço da plataforma. Faça bom uso dos conteúdos digitais do seu livro na PLATAFORMA DO PENSAR: www.editorasophos.com.br/pensar. Dúvidas? Procure-nos! Assessoria Pedagógica Sophos e Centro de Educação para o Pensar [email protected]
PPaarraaeenntteennddeerr oosseeuu lliivvrroo Nosso livro foi pensado em 7 capítulos, sendo que os assuntos dos capítulos iniciam aqui e ampliam-se na Plataforma do Pensar em www.editorasophos.com.br/pensar. Veja, a seguir, a organização dos capítulos do livro. Vamos investigar Vamos refletir Os capítulos são de uma história re- Com objetivo de ampliar os entendi- flexiva que tem ligação com os conteúdos mentos e despertar curiosidades, é um e um convite para investigar um pouco convite para que você saiba mais e reflita mais sobre todos os assuntos nas aulas do sobre os assuntos do seu livro. Educar para o Pensar. Momento interdisciplinar: Pensar como aventura intelectual protagonistas É o momento de registrar as ativida- Sempre que aparecer esta chamada des individuais e coletivas para a fixação é para você e sua turma saberem que é e ampliação dos entendimentos da uma atividade em grupo, na qual vocês COM.A.I. sempre ligado às diversas disci- são chamados a serem autores de ideias plinas escolares. e ações. Refletir em família O convite para você, pelo celular ou tablet, acessar, via Um convite especial para você e seus QR Code, os conteúdos dis- familiares tirarem alguns minutos para ponibilizados (vídeos, textos, juntos pensarem e registrarem as ideias. conteúdos multimídia) na Plataforma do Pensar. O Início de uma Mudança BÔNUS especial para você, aluno e profes- sor(a): o capítulo 1 tem videoaula com o autor do livro. O capítulo 5, videoaula com o assessor da Editora para a sua escola e o seu professor. Comunidade de Aprendizagem Investigativa – COM.A.I. É nossa intenção transformar a sala de aula, em todas as disciplinas, em uma comunidade que aprende e investiga. Saiba mais na Plataforma do Pensar.
VVooccêê,, aalluunnoo Minha história no quintal ddoo22ºº aannoo...... É UM PRIVILEGIADO! A novela “Minha história no quintal” é a continuação da novela do 1º ano, “O Meu Quintal”. Enquanto na história do 1º ano apareciam os animais e a vida no quintal, agora, na história do 2º ano, nesse mesmo quintal, com a casa e a árvore, as tramas e decisões são dos personagens humanos. “Minha história no quintal” é o relato de decisões que cada um precisa to- mar em sua vida, nas suas relações, na convivência com os outros... (enfim, no seu quintal). A novela mostra a história de uma família que vivia na casa que fora de seus antepassados e possuía um quintal, onde havia uma velha árvore. Quan- do resolvem reformar a casa, os pais decidem que devem cortar a antiga árvo- re, e é a partir desse dilema que os dois irmãos se veem diante de uma grande responsabilidade familiar. Precisam fazer o pai recordar-se de sua infância para conseguirem que a reforma a ser feita no quintal não acabe com a árvo- re em que sempre brincaram. Querem que seus filhos possam um dia viver e brincar nessa árvore e nesse quintal. Conseguem fazer o pai relembrar-se da sua infância, de como ele e seus irmãos já haviam salvado aquela árvore e da importância dela na vida de todos da família. Esta é uma história que aborda temas como as nossas lembranças e a história de vida de cada um. Como é importante conhecer a história e ser res- ponsável pela história que estamos construindo. Excelentes reflexões e lembranças para todos nós! O autor Você pode enviar notícias e se comunicar com o autor.
O Início de uma Mudança AApprreessennttaaççããoo FAZER A PRÓPRIA HISTÓRIA, NÃO SÓ CONTAR HISTÓRIAS Precisamos passar pela vida construindo uma história positiva. Construir ações que façam a gente ser lembrado por muito tempo. De modo que, com o passar dos anos, quan- do alguém fizer ou disser alguma coisa boa, possa escutar: “isso me fez lembrar a pessoa tal”. Essas são pessoas que fazem a história e não pessoas que só contam histórias. Certo homem gostava de contar histórias. Em um belo dia, depois de contar muitas histórias para um grupo de crianças, foi interrompido por uma menina que lhe fez a seguinte pergunta: - Moço! Nesse tempo que está aqui conosco, já contou história dos Três Por- quinhos, da Chapeuzinho Vermelho, da Branca de Neve e tantas outras. Agora, pode contar um pouco da sua história? O homem ficou calado, voltou-se para a menina e, com um olhar triste, per- guntou: - Você já tem história para contar, querida? – Não, moço, ainda sou criança – disse a menina. - Comece a construir sua história enquanto é tempo. Assim, um dia você não ficará como eu, só contando histórias dos outros por não ter construído a própria – disse o homem com ar de tristeza. Qual é a sua história? Que histórias contarão de você daqui a dez, vinte ou trinta anos? Qual a história que você está construindo na sua família, na sua escola, com seus amigos? Quem será ajudado com a sua história de vida? “Minha história no quintal” é um convite para você se inspirar e construir sua história, investigar e analisar os fatos humanos, com a finalidade de produzir informações úteis no presente e, assim, contribuir na construção do futuro. Um bom motivo para começar a construir a sua história; senão, vai ter que ficar con- tando a história dos outros. Você precisa ser lembrado sempre por suas qualidades! DEDICATÓRIA Às crianças que sabem e fazem sua história dentro do “Educar para o Pensar”
SSuummáárriioo 01 Vamos refletir: Entendimento da história 14 Vamos investigar: A imaginação leva à investigação 14 POR QUE ARRUMAR Vamos refletir: Tudo tem uma história 15 NOSSA CASA? Vamos investigar: Onde eu moro? 15 Momento interdisciplinar: aventura intelectual 02 16 Minha localização no mundo A GRANDE E Pensar como PROTAGONISTAS: 17 VELHA ÁRVORE 18 Na história, perceber as emoções Refletir em família: Eu e minhas lembranças 24 24 Vamos refletir: Lembrando as lembranças 25 Vamos investigar: A sua história 25 Vamos refletir: Lembranças puxam lembranças Vamos investigar: O tempo do tempo 27 Momento interdisciplinar: aventura intelectual 27 Interpretando histórias infantis 28 Pensar como PROTAGONISTAS: Sobre o tempo cronológico e o tempo psicológico Refletir em família: A história da minha casa 03 Vamos refletir: Esquecer e lembrar 34 Minha história no quintal Vamos investigar: O que podemos e o que temos que fazer 34 SÓ PODIA BRINCAR Vamos refletir: Cuidados com nossa saúde 35 Vamos investigar: Saber e conhecer 36 NO QUINTAL Momento interdisciplinar: aventura intelectual 36 QUANDO FAZIA SOL Precauções Pensar como PROTAGONISTAS: 38 39 Significados dos ditados populares Refletir em família: Ditados populares familiares
04 Vamos refletir: Experimentando... 44 Vamos investigar: Como tratar os animais? 44 MEU IRMÃO Vamos investigar: 46 05 Maldade, brincadeira, travessura ou...? Vamos refletir: 47 VOCÊ FOI CRIANÇA UM DIA? Pensando em um plano para salvar a árvore 48 Momento interdisciplinar: aventura intelectual 06 49 Boas ideias convencem LEMBRANÇA COMO Refletir em família: 55 UMA FOLHA DA 56 ÁRVORE CAINDO Participação de todos no planejamento de ações 56 58 07 Vamos refletir: Lembranças Vamos refletir: Convencer ou expor? 58 IREMOS CONTAR Vamos investigar: Planejando para convencer NOSSAS HISTÓRIAS Vamos investigar: Lembranças e sentimentos 59 NO QUINTAL Momento interdisciplinar: aventura intelectual 60 Fatos para convencer Pensar como PROTAGONISTAS: A árvore do 2º ano crescerá conosco Refletir em família: A história de nossos familiares Vamos refletir: Imaginando 65 Vamos refletir: Recordar é viver 66 Vamos investigar: Organizando nossas lembranças 66 Momento interdisciplinar: aventura intelectual 68 Escrevendo o que importa em minhas lembranças 68 Pensar como PROTAGONISTAS: Antigo − velho Refletir em família: 69 Os brinquedos de antigamente e os de hoje O Início de uma Mudança Vamos refletir: Resgatando as memórias 73 Vamos investigar: Observe as fotos com atenção 74 Momento interdisciplinar: aventura intelectual 75 O final da Minha história no quintal Pensar como PROTAGONISTAS: 76 76 A ação que fica para nossa história Refletir em família: Árvore dos problemas AVALIAÇÕES - FORMATIVA E REFLEXIVA - 2º ANO 79
CAPÍTULO 01 Minha história no quintal
01 PPoor quuee nnaoaorsrsrsrsuauammccaaasasrara?? Aula com o autor do livro. Assista utilizando o lei- tor de código QR em seu celular ou conectando-se na Plataforma do Pensar. O Início de uma Mudança - Vamos esperar mais uns tempos? Por que não pensamos em outra solução? - eu repetia para meu pai e minha mãe. - Ana, minha filha, já falamos sobre isso, agora chega de len- galenga - disse meu pai com sua voz de trovão. Parecia que, com aquela ordem, tínhamos chegado ao ponto final da conversa. Mas era um assunto muito importante para terminar dessa forma. - Minha filha - falou a mãe -, precisamos arrumar melhor nossa casa, queremos que ela fique mais confortável. O nosso quintal ficará melhor, tem muita coisa, muitos bichos. - Mas, mãe, para que arrumar se tudo está assim desde que eu e meu irmão nascemos? Por que arrumar nossa casa, que está boa, enquanto a maioria das pessoas nem consegue ter uma ca- sinha para morar? Por que derrubar nossa árvore? É uma vida que deixará de viver... E para onde irão todas as lembranças que temos das brincadeiras e da árvore?
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12 Era minha última chance de conseguir mudar o rumo das coisas. Sabia que essas perguntas iriam fazer meu pai ficar pensando e, quem sabe, minha mãe mudar de opinião. Aí está a importân- cia de fazermos boas perguntas no momento certo. Nossa casa era antiga, pertencera aos pais dos meus avós e, agora, era nossa. Papai sempre diz que cada pedacinho da casa tem uma história. Eu nunca entendi direito o que ele quer dizer com isso. Também costuma dizer que sua história estava muito ligada àquela casa, àquele quintal, àquela árvore. Não entendo por que querer cortar a árvore e modificar o quintal agora. Será que é ne- cessário ficar mudando, reformando as coisas, os objetos? Tudo bem! A nossa casa precisa mesmo de vários consertos, afinal, ela está velha, gasta e estragada em muitos lugares. Mas cor- tar a nossa árvore? Mudar o quintal? Essa não! Meu irmão e eu não estamos gostan- do nada disso. O Início de uma Mudança
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14 VVaammooss rreefflleettiirr ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA 1. Após a leitura da cena, vamos interpretar o texto fazendo perguntas e, depois, discutir as ideias apresentadas abaixo, aproximando a história da nossa realidade: a. Ana diz que o assunto era muito importante para terminar com a ordem dada pelo pai. Que assunto era esse? b. Uma boa pergunta pode fazer alguém mudar de opinião? c. Como podemos saber o momento Vamos investigar certo para fazer uma pergunta? qual brincadeira d. O que faz com que você fique pen- o autor apresenta, sando mais: as respostas ou as per- acessando o leitor de guntas (a dúvida)? Código QR ou na Pla- e. O que significa esperar um tempo? taforma do Pensar. O que é um tempo? A IMAGINAÇÃO VVaammooss LEVA À ininvveessttiiggaarr INVESTIGAÇÃO O Início de uma Mudança 2. Imagine como era esse quin- tal sobre o qual fala a história. Que bichos você imagina que existam nele? Como é o espaço? E a árvore que a Ana não quer que derrubem? Como será ela? De que tamanho? No quadro ao lado, desenhe como você imaginou o cenário descrito na história.
15 VVaammooss TUDO TEM rreefflleettiirr UMA HISTÓRIA 3. Vamos pensar em Comunidade de Aprendizagem Investigativa - COM.A.I. a. Ana não entende direito o que o pai quer dizer com “cada pedacinho da casa ter uma história”. E você, entendeu o que ele quer dizer com isso? b. O que você faz quando não entende alguma coisa? c. Você sabe de alguma coisa ou de alguém que não tenha uma história? d. Uma casa que acabou de ser construída tem uma história? e. O que significa dizer que sua história está “ligada” àquela casa? VVaammooss ONDE EU MORO? ininvveessttiiggaarr 4. Todos nós temos uma casa ou um É hora de cantar! Conheça apartamento onde moramos. É im- as letras e músicas das canções portante pensarmos sobre o que é sobre casa, morar, acessando o morar, como e onde nós moramos e leitor de Código QR ou na Pla- outros tipos de moradias que existem. taforma do Pensar. a. Qual tipo de moradia é mais encon- Minha história no quintal trado em sua cidade? b. Onde você mora existe alguma praça ou um parque? As crianças cos- tumam brincar nesse local? c. Onde você mora existem árvores como a do quintal da casa de Ana? Você, agora irá desenhar sua casa e a parte dela em que mais gosta de ficar.
16 MMoommeennttoo iinnterdisciplinnaarr:: MINHA LOCALIZAÇÃO NO MUNDO avaevnentuturraa iinntteelelectcutaulal Ciências Sociais, Ciências Naturais e Língua Portuguesa 5. Agora que você já desenhou a casa onde mora, complete os dados do seu endereço. Rua/Avenida: Número: Apartamento: . Bairro: Cidade: Estado: . CEP (código de endereçamento postal): - . Você já pensou por que o endereço é importante? Para que ele serve? Converse com os colegas sobre o seu desenho da parte da casa que você mais gosta. Conte para eles como é o quarto em que você dorme, o local da casa onde você gosta de brincar, onde você faz as tarefas etc. O Início de uma Mudança
17 PPeennssaarr ccoommoo NA HISTÓRIA, pprroottaagonniissttaass PERCEBER AS EMOÇÕES 6. Em grupo, você vai ler com atenção as palavras dentro das caixas e pintar somente as que você acha que têm relação com a cena descrita na história contada. Vamos, em COM.A.I. e com a ajuda da professora, entender o sig- nificado de cada palavra. ALEGRIA AMOR RAIVA MEDO RESPEITO AMIZADE Vamos colocar esses sentimentos expostos na sala de aula em forma de Minha história no quintal cartaz? Também poderíamos fazer uma campanha com pequenos cartões que os alunos da nossa escola receberiam para praticar na escola. Vejam com a professora e coordenação da escola como fazer isso tornar-se uma ação da sua COM.A.I. Professora, pesquise mais na Plataforma do Pensar.
18 RReefflleettiirr eemmffaammíílliaia EU E MINHAS LEMBRANÇAS 7. Ana fala na história sobre as lembranças e questiona para onde as lem- branças da árvore iriam após a derrubada dela. Junto com seus familiares, vamos fazer uma história em quadrinhos. Pensem em um personagem (criança) que perde as suas lembranças. Para onde vão as lembranças e o que aconteceria com essa criança? Não se esqueça de dar um título à história. Senhores pais, leiam um texto para reflexão sobre a importân- cia de contar as suas histórias para os seus filhos acessando o leitor de Código QR ou na Plataforma do Pensar. O Início de uma Mudança
Minha história no quintal CAPÍTULO 02
02 AAggrraannddee eevvelhhaa áárrvvoorree O Início de uma Mudança A grande e velha árvore ficava nos fundos do quintal. Ela dava sombra de dia e à noite, protegia os passarinhos - muitos tinham seus ninhos nos galhos. Com certeza, os passarinhos, que agora fazem seus ninhos naquela árvore, tinham nascido ali. Desde que nasci, lembro-me da árvore. Quantas vezes minha mãe e meu pai ficaram comigo à sua sombra. Fui crescendo, e meu pai sempre me colocava nos galhos e brincava comigo e com meu irmão. Depois, aprendi a subir sozinha nela. Lembro-me de que minha mãe dizia: - Cuidado, Ana! Olhe o que você está fazendo, preste atenção. Não suba muito alto, você pode cair. Lembro de que certa vez meu pai me contou que, quando era criança, brincava muito na grande árvore. Um dos galhos for- tes era o local do balanço de cordas, do qual tinha muitas lem- branças. O balanço ainda existe e continua sendo um brinque- do de todos aqui de casa.
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O Início de uma Mudança22 Ainda não entendo direito o que disse meu pai certa vez em que eu e meu irmão estávamos brincando embaixo da árvore. Ele chegou para o almoço e foi nos chamar. - Ana e Mano, vamos almoçar? - falou, sentando-se no ba- lanço da árvore. - Olá, papai, você já voltou! Vamos sim, deixe a gente termi- nar de brincar e já vamos. - O almoço está servido e vai esfriar. Além disso, a mãe de vocês não gosta de ficar esperando para almoçarmos. Mas ele estava sentado no balanço e dali não saía. Depois de um tempinho, disse: - Meus filhos, neste balanço, eu brinquei, e guardo muitas lembranças dessa época. Eu também sou um pouco desta ár- vore e ela é um pouco de mim. Muitos segredos contei para esta árvore e acho que ela contou seus segredos para mim também, não me lembro muito bem. - Pessoal, o almoço está servido, a comida irá esfriar. Olhem a hora, temos que ir trabalhar e as crianças não podem se atrasar para a escola - gritou a mamãe de dentro de casa. - Todos temos um tempo, um horário para cumprir.
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24 VVaammooss rreefflleettiirr LEMBRANDO AS LEMBRANÇAS 1. Ana guarda muitas lembranças das brincadeiras na grande e velha árvo- re. Lembra-se de quando o pai a colocava nos galhos, brincando com ela e o irmão, de quando aprendeu a subir sozinha, dos avisos da mãe para que tivesse cuidado, do galho forte onde era colocado o balanço de cordas... Agora é a sua vez: a. Qual a sua lembrança mais antiga? b. Quem faz parte dessa lembrança? c. Onde você estava? d. Como era esse lugar? e. Como você se sentiu entrando em contato com suas boas lembranças? A SUA VVaammooss HISTÓRIA ininvveessttiiggaarr 2. Vamos, agora, desenhar as lembranças que você teve e relatou na ativi- dade anterior. O Início de uma Mudança
25 a. O desenho que você fez é parte da sua história? b. As pessoas, as brincadeiras, os lugares desenhados fazem parte da sua história? c. As coisas que você fez ontem fazem parte da sua história? d. O que você fez antes de vir para a escola é parte da sua história? e. Seus pais são parte da sua história? f. Suas lembranças são a sua história? VVaammooss LEMBRANÇAS rreefflleettiirr PUXAM LEMBRANÇAS 3. Vamos pensar primeiro individualmente para, em seguida, falarmos para todos os colegas: Algo bom que você se lembre de quando tinha quatro anos e que marcou sua vida. Agora, algo de que você se lembre e não gosta nem de pensar novamente. Uma lembrança boa traz algo bom para você agora ou é indiferente? Você consegue se lembrar de uma comida e sentir o gosto dela? VVaammooss O TEMPO ininvveessttiiggaarr DO TEMPO 4. Dizem que o tempo pode ser diferen- Saiba mais sobre os Minha história no quintal te, passar mais rápido ou mais devagar, de significados do tempo acordo com o que estamos fazendo. Você acessando o leitor de já ouviu isso? Será verdade? Discuta com Código QR ou na Plata- seu colega e, após as reflexões, desenhe nos quadrinhos abaixo situações em que você forma do Pensar. acha que o tempo passa rápido e situações em que parece que o tempo não anda.
26 Situações em que o tempo passa rápido. Situações em que parece que o tempo não anda. O Início de uma Mudança
MMoommeennttoo 27 iinnterdisciplinnaarr:: INTERPRETANDO avaevnentuturraa iinntteelelectcutaulal HISTÓRIAS INFANTIS Língua Portuguesa e Artes 5. Vamos pensar em Comunidade de Aprendizagem Investigativa sobre: Você conhece a história Os Três Porquinhos? Nessa história, existe um lobo. Esse lobo também tem uma história? É certo dizer que a história dos Três Porquinhos também é a história do lobo? Como você imagina que o lobo contaria essa história? E você, como contaria a história se fizesse parte dela? A professora, junto com Saiba mais sobre os alunos, poderá buscar histórias infantis significados em outras acessando o leitor de histórias infantis. Código QR ou na Pla- taforma do Pensar. PPeennssaarr ccoommoo SOBRE O TEMPO pprroottaagonniissttaass CRONOLÓGICO E O TEMPO PSICOLÓGICO 6. Vamos, em COM.A.I., pensar sobre o significado do tempo cronológico e Minha história no quintal o psicológico lendo o texto a seguir. Logo em seguida, é hora de pensarmos como colocar essa informação para todos os alunos do nosso colégio. Veja com a sua professora a melhor forma de conseguirmos essa ação.
28 Diferentes formas de ver o tempo de duração da semana Para uma pessoa que está presa, menos 7 dias da pena. Para pessoas felizes, 7 motivos a mais para serem felizes. Para pessoas tristes, mais 7 dias de sofrimento. Para pessoas com esperança, 7 novas manhãs de oportunidades. Para pessoas com insônia, 7 longas noites que demoram a passar. Para pessoas sozinhas, 7 chances de encontrar companhia. Para pessoas ausentes, 7 culpas a mais para carregar. Para os empresários, 25% do mês. Para pessoas pessimistas, 7 riscos a correr. Para pessoas otimista, 7 novas oportunidades. Para a Terra, 7 voltas. Para cumprir um prazo, pouco tempo. Para criar o mundo, tempo suficiente. Para uma gripe, os dias para a cura. Para a história, nada. “Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem.” Marcel Proust A HISTÓRIA DA RReefflleettiirr MINHA CASA eemmffaammíílliaia O Início de uma Mudança 7. Converse com seus pais sobre a história da sua casa (apartamento). Procure saber como era antes de você nascer, se algo mudou com o seu nascimento. Você sabe a história da sua casa? Outras pessoas moraram nela antes de você? Quando foi construída? Sua casa já passou por alguma reforma? Al- gum conserto?
29 Escreva um pequeno texto contando a história da sua casa. “A gente só ama e respeita aquilo que conhece.” O desafio é os familiares saberem a história do colégio em que seu(s) filho(s) estuda(m). Acesse utilizando o leitor de Código QR ou na Plataforma do Pensar e leiam mais sobre este assunto. Minha história no quintal
O Início de uma Mudança CAPÍTULO 03
SóSóppooddiiaa bbrriinnccaar r 03 nnooqquiinnttaall Minha história no quintal ququaannddoo ffaazziiaasosol l Engraçado! Meu pai tinha uma relação tão próxima e ao mesmo tempo tão distante com a árvore. Parece que gente grande esquece facilmente dos seus sentimentos, das lembranças boas. A minha vida e a do meu irmão estavam divididas entre ir para a escola todos os dias, fazendo sol ou chuva, e brincar no quintal, junto à velha e amiga árvore. É claro que só podíamos brincar no quintal quando fazia sol. Eu não entendo por que eu não podia brincar quando chovia ou quan- do ventava muito, já que, para a escola, tinha que ir com qualquer tempo. Fico imaginando que, nos dias de chuva, é bem melhor brincar no quintal. Sempre quando me proíbem de fazer algo, é aí que eu quero fazer.
O Início de uma Mudança32 - Ana, eu já disse que, quando está chovendo ou depois da chuva, você e seu irmão não podem brincar no quintal. Além de tudo estar molha- do, pode haver algum bicho que saiu de sua toca. E isso pode ser perigoso. Todo cuidado é pouco. Também não me agrada vocês ficarem pegando friagem. As mães sempre enxergam perigo em tudo! - Mãe, eu conheço cada palmo do quintal, sei das formigas, das aranhas, do lagarto Flecha, que vem de vez em quando. Conheço todos os habitantes do galinheiro, sei tudo da árvore, inclusive seus moradores, os passarinhos. Não há perigo ne- nhum. - Minha filha, “o seguro morreu de velho” e “todo cuidado é pouco”, por isso “não devemos dar sorte para o azar”. Nosso quintal está bastan- te lotado de coisas e há muitos animais, então precisamos reformar esse espaço. Faremos dele um grande jardim e haverá uma horta no lugar da velha árvore. - Mamãe, eu e meu irmão não queremos que isso aconteça, o quintal faz parte de nossas vidas, da vida do papai... - Ana, todos nós já conversamos sobre as mu- danças que serão feitas. Não comece! Minha mãe, ao dizer isso, fez aquela cara!
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34 VVaammooss rreefflleettiirr ESQUECER E LEMBRAR 1. Juntos, em COM.A.I., vamos pensar, discutir e chegar a conclusões sobre as questões: a. Quando um colega faz algo que lhe deixa alegre, você se esquece facil- mente? b. Quando acontece algo que lhe deixa triste, você se esquece facilmente? c. É mais fácil esquecer os sentimentos bons ou os ruins? d. Podemos escolher as nossas lembranças? e. Esquecer uma lembrança boa é como perder uma parte boa da nossa his- tória? f. Você já se esqueceu de fazer a tarefa ou de trazer o material para a aula? g. O que você faz quando não quer esquecer alguma coisa? h. Existe semelhança entre esquecer um objeto e esquecer um sentimento? i. Quando alguém diz: “Vamos esquecer este assunto”, o que está querendo dizer? O QUE PODEMOS VVaammooss E O QUE TEMOS ininvveessttiiggaarr QUE FAZER O Início de uma Mudança 2. O fato de ter que ir para a aula chovendo ou fazendo sol e de poder brin- car no quintal apenas quando o dia estava ensolarado deixava Ana intri- gada. Em seguida, você irá responder aos exercícios para, posteriormente, discutirmos em COM.A.I.
a. Escreva três coisas que você pode fazer: 35 Com qualquer tempo Quando faz sol Quando chove b. Existem coisas que você pode fazer quando chove e que seus colegas não podem? Como você explica isso? c. Qual a diferença entre poder fazer algo e ter que fazer algo? VVaammooss CUIDADOS COM rreefflleettiirr NOSSA SAÚDE 3. Vamos pensar juntos e chegar a algumas conclusões na Comunidade de Minha história no quintal Aprendizagem Investigativa - COM.A.I. a. Fale para todos em quais momentos do dia você se sente bem seguro? b. Devemos cuidar em todos os momentos ou apenas em situações de perigo? c. O que você entende por ter saúde? d. Que cuidados devemos ter para nos mantermos saudáveis? A preocupação da mãe com a chuva, os ventos e animais é correta ou ela está exagerando?
36 VVaammooss ininvveessttiiggaarr SABER E CONHECER 4. O que você entende por: a. Saber: b. Conhecer: c. Ana diz que conhece cada palmo do Saiba mais sobre os signi- quintal e todos os habitantes do galinhei- ficados de Saber e Conhe- ro, e que sabe das formigas, das aranhas, cer acessando o leitor de do lagarto, da árvore. Qual a diferença entre saber e conhecer? Código QR ou na Plata- forma do Pensar. PRECAUÇÕES MMoommeennttoo iinnterdisciplinnaarr:: Língua Portuguesa, História, Artes, Matemática avaevnentuturraa iinntteelelectcutaulal O Início de uma Mudança 5. Por que você acha que os pais não deixam os filhos brincarem ao ar livre quando o tempo está chuvoso?
37 6. Complete a tabela abaixo, colocando outros motivos e apresentando ar- gumentos que talvez pudessem fazê-los mudar de ideia. Motivo Argumentando Minha história no quintal
38 PPeennssaarr ccoommoo pprroottaagonniissttaass SIGNIFICADOS DOS DITADOS POPULARES 7. Depois de discutir na COM.A.I. o significado dos seguintes ditados popu- lares, escreva com suas palavras o conselho que é transmitido por cada um deles. Ditados populares Conselhos “Todo cuidado é pouco.” “O seguro morreu de velho.” “Não devemos dar sorte para o azar.” 8. Você concorda com os ensinamentos que esses ditados querem transmi- tir? Na sua opinião, devemos seguir os conselhos dados por eles? Por quê? O Início de uma Mudança A nossa tarefa como protagonistas é pesquisar na escola (com professo- res e coordenadores) outros ditados populares que são comuns em nossa cidade e região. Esses ditados serão organizados em uma exposição no colégio.
39 RReefflleettiirr DITADOS eemmffaammíílliaia POPULARES FAMILIARES 9. Você e seus familiares irão conversar sobre quais ditados populares são lembrados. É importante que você pergunte aos seus pais, avós, tios etc. quais ditados populares eram mais comuns quando eles eram crianças e também peça que escrevam abaixo, dando o significado. Saiba mais sobre Ditados Populares acessando o Leitor de Código QR ou na Plataforma do Pensar. Minha história no quintal
O Início de uma Mudança CAPÍTULO 04
iiMMrrmmeeããuuoo 04 O único caminho era organizar um plano junto com o meu ir- mão, mesmo que ele não estivesse muito preocupado com a árvo- re e o quintal. Gostava mais de ficar brincando com sua bola, seus carrinhos e no computador. Com os animais do quintal, o que ele queria mesmo era fazer experiências. Isso porque nosso pai contou que, quando era pe- queno, fez experiências com os alimentos dados para as galinhas. Certa vez, colocou no milho das aves uma mistura que só o galo experimentou e começou a dar voltas sobre si mesmo, cair, a se bater nas paredes. Minha história no quintal
42 Meu pai costuma dizer que a sua mãe dizia que a ave (no caso o peru), ao ser embriagado, ficaria com a carne mais ma- cia. Meu pai repetia isso e acrescentava, imaginem o galo, de- veria desmanchar. Sabendo disso, meu irmão gostava de ficar dando milho misturado com bebida para ver as aves entrarem no gali- nheiro rodando, batendo nas paredes, caindo. Também colo- cava bombinhas no rabo do nosso cachorro, colocava sal nos caramujos, jogava o gato para cima para ver ele cair sobre as quatro patas. Colocava anzol em brasa na frente dos sapos para ver o que eles faziam. Menino tem cada uma... Meu irmão, às vezes, era mau, principalmente quando ele se divertia com os animais. Isso não era nada legal, afinal, divertir-se com o sofrimento dos outros, dos bichos, não é nada bom. - Vamos logo, precisamos pensar em uma forma para mo- dificar os planos do papai e, assim, preservar nosso quintal - disse para meu irmão, que ainda não tinha entendido o que iria acontecer. O Início de uma Mudança
43 - Mas para que tanta pressa? Eu quero terminar meus de- veres da escola e depois brincar com meus carrinhos de ma- deira lá no quintal, embaixo da árvore. - É para que possamos brincar no quintal, na árvore, que precisamos pensar em como salvá-la. Nosso quintal será transformado em um espaço sem graça. Eu quero poder crescer, ficar adulta e garantir que meus filhos brinquem em nossa árvore. - Eu nunca tinha pensado nisso. Mas ainda somos crianças e o que você acaba de dizer vai demorar muito. Segurei a resposta na ponta da minha língua. Quase que digo para meu querido irmão que ele nunca pensa em nada mesmo. Que precisamos pensar e sonhar com nosso futuro, melhor e mais feliz. Ainda bem que fiquei quieta, ele não iria entender mesmo. Minha história no quintal
44 VVaammooss rreefflleettiirr EXPERIMENTANDO... 1. Vamos pensar e trocar ideias na COM.A.I. sobre as questões colocadas, tendo presente esta parte da nossa história: a. O que você sentiu ao saber das experiências que o irmão da Ana gostava de fazer com os animais do quintal? b. Você também gosta de fazer experiências ou brincadeiras “maldosas” com animais? Por quê? c. Que tipo de experiências você já realizou? d. Dê exemplo de uma experiência boa que possa ajudar alguém a entender alguma coisa. e. Explique com suas palavras o significado da frase: “Menino tem cada uma...”. f. Se passarmos a frase para o feminino, sua explicação continuará correta? O Início de uma Mudança COMO TRATAR VVaammooss OS ANIMAIS? ininvveessttiiggaarr Saiba mais sobre a 2. Hoje, temos muitas reportagens e ví- Declaração Universal deos mostrando as crueldades cometidas dos Animais − Bélgica, com animais. A pergunta é como tratar os 1978 − proclamada pela animais? Na cena, vemos que o pai e agora Unesco e subscrita pelo o filho praticam algumas crueldades com Brasil, acessando o lei- animais. A pergunta – Como tratar os ani- tor de Código QR ou na mais − exige informações e levanta ques- Plataforma do Pensar. tionamentos sobre o tratamento dado aos animais em geral. Vejamos.
45 A maldade que se vê e a que ninguém vê Pesadelo sem fim: galinhas poedeiras vivem espremidas sob luz quase ininterrupta, para que comam e botem ovos sem parar. Os bicos são corta- dos para evitar canibalismo. Envenenamento vagaroso: para testar a toxidade de produtos de limpe- za, cosméticos e medicamentos, de seis a nove animais são forçados a inge- rir doses crescentes da substância por até 15 dias, até que metade morra. Os sobreviventes são mortos para estudos. Ácido no olho: alguns produtos também são testados em tecidos sensí- veis. Neste caso, pinga-se a substância nos olhos de coelhos. Em alguns ca- sos, a córnea vira uma pasta. Isso é possível? De orelha em pé: no passado, cortavam-se o rabo e as orelhas do cachorro para torná-lo mais ágil em caçadas. Hoje, esse tipo de cirurgia é uma muti- lação que já foi banida em muitos países. Beleza demais: a tosa é uma necessidade, não uma chance para embele- zar o bicho. Fazer esculturas de pelo confunde a noção que ele tem do corpo. Tente andar com boné (sem tirar para nada) um mês para ver como é. Venda no nariz: cheirar é um grande prazer para o animal. Cães e gatos têm o olfato muito mais apurado do que o nosso e descobrem o mundo pelo nariz. Colocar perfume no bicho, mesmo que muito sutil, é como colocar uma venda nos olhos de uma criança. Depois de lermos, é hora de pensarmos primeiro em um slogan e, depois, em uma ação da COM.A.I. como forma de conscientização sobre a im- portância de tratar bem os animais. Assista ao vídeo sobre Minha história no quintal tratamento aos animais acessando o leitor de Código QR ou na Plata- forma do Pensar.
46 VVaammooss rreefflleettiirr MALDADE, BRINCADEIRA, TRAVESSURA OU...? O Início de uma Mudança 3. Vivemos em um mundo em que os pensamentos e as ações são, muitas vezes, individualizados e aí vem a afirmação: “cada um pensa do seu jeito” – “o que é certo para mim pode ser errado para o outro”. Você vai pensar e depois discutir com seus colegas sobre as situações abaixo. a. Alguns canais de televisão costumam transmitir programas que mostram cenas de escorregões e tombos ocorridos em brincadeiras, acidentes domés- ticos, esportivos etc., com a intenção de divertir os espectadores. Na sua opi- nião, é maldade colocar estas cenas na televisão? É maldade rir delas? b. Também existem programas que apresentam “pegadinhas”. Você já assis- tiu a algum? Qual a sua opinião sobre este tipo de programa? c. Discuta com seus colegas as situações abaixo e veja se é maldade, brinca- deira ou travessura que está presente nas seguintes ações: Não trazer a sua parte do material para o trabalho em equipe. Conversar enquanto seu colega está dando a opinião dele. Deixar um colega fora das brincadeiras. Dar um susto em um colega. Não ajudar um colega que caiu. Não dar parabéns para um colega que está fazendo aniversário. Colocar o pé para alguém tropeçar. Saber que algo ruim pode acontecer e não avisar. Dar um chute no cachorro da vizinha. Colocar perfume nos cães e gatos de estimação. Cortar o rabo e as orelhas dos filhotes de cachorro da raça pinscher. Fazer experiências utilizando animais como cobaias. Manter animais selvagens em zoológicos.
VVaammooss 47 rreefflleettiirr PENSANDO EM UM PLANO PARA SALVAR A ÁRVORE 4. Na história, a preocupação da Ana junto ao seu irmão é um plano para Minha história no quintal salvar a árvore da casa. Em nossa casa comum (a Terra), a cada dia, muitas árvores são cortadas por motivos de lucro. Vamos, em COM.A.I., pensar e discutir. a. Qual o seu entendimento de: preservar, proteger, conservar, cuidar e manter? Qual delas poderia substituir a palavra salvar? b. Na sua opinião, qual é o principal assunto deste capítulo 4? c. Quando o irmão diz para Ana: “Mas para que tanta pressa? Eu quero ter- minar meus deveres da escola e, depois, brincar com meus carrinhos de ma- deira lá no quintal, embaixo da árvore”, ele está falando sobre seus planos, sonhos ou somente uma vontade de fazer algo? d. Para você, o que significa: “precisamos pensar e sonhar nosso futuro”? Explique sua resposta. e. Você acha possível viver todos os sonhos que você tem? Por quê? f. Qual é o seu maior sonho? Esse é um sonho possível de ser realizado? g. De acordo com a história, o que a Ana quis dizer quando usou a expressão “ele nunca pensa em nada mesmo”. É possível alguém nunca pensar em nada? Justifique sua resposta.
48 MMomenttoo iinnterdisciplinnaarr:: BOAS IDEIAS CONVENCEM avaevnentuturraa iinntteelelectcutaulal Língua Portuguesa 5. A partir das três ideias colocadas abaixo, você vai escolher uma delas e ilustrar, colando gravuras no espaço abaixo. Primeiro, reescreva a frase e, depois, cole as ilustrações encontradas em revistas. “A grandiosidade de uma nação e o seu progresso moral podem ser me- didos pela forma como os seus animais são tratados.” Mahatma Gandhi “Nas relações dos humanos com os animais, com as flores e com todos os objetos da criação, existe uma grandiosa ética ainda vagamente re- conhecida.” Victor Hugo “Eu sou a favor dos direitos dos animais, tal como dos direitos huma- nos. Esse é o caminho de um ser humano completo.” Abraham Lincoln O Início de uma Mudança
49 RReefflleettiirr PARTICIPAÇÃO eemmffaammíílliaia DE TODOS NO PLANEJAMENTO DE AÇÕES 7. Junto com seus familiares, leiam a tira abaixo e façam a relação do con- teúdo da charge com o capítulo 4. É importante que um dos seus familiares escreva a conclusão que chegaram. Pessoal, dessa vez o nosso Carlos?! Posso ir ao plano contra a Rafa vai dar banheiro? certo! Quem estiver de acordo levanta a mão! Escreva que relação você acha que tem esta história com o capítulo 4. Minha história no quintal
O Início de uma Mudança CAPÍTULO 05
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