As aventuras de Pluma em Parte II Aprendendo a voar História, ilustração e diagramação Veridiana P.R. Castro
As aventuras de Pluma constitui-se de quatro epsódios que contam a saga de Pluma em busca de sua mãe, aprisionada e capturada por caçadores. Nessa saga o desfecho é feliz, porém, como sabemos, a captura de animais selvagens e o comércio clandestino não respeita a vida, constituindo-se de mero capricho egoísta da parte de quem compra os bichos retirados de seus habitats. A saga apresenta oportunidade de serem tratados temas diversos como: respeito a lei divina; adoção; amor filial e amor fraterno; perseverança; respeito; caridade, e outros. Emoção e diversão são dois elementos que recheiam a saga. Veridiana P R Castro
Pit, Cid e Pluma brincavam sempre juntos. D. Garça, toda semana, buscava por notícias da mãe de Pluma, há um tempo desaparecida. Pluma e os irmãos adotivos estão crescendo. A plumagem deles desenvolveu a ponto de prepará- los para voarem.
D. Garça convidou os três filhotes para seguirem com ela até uma pequena montanha para começarem a treinar a maravilhosa conquista de cortarem os ares em voos bem altos e livres. Muitas tentativas. Alguns tombos, mas tudo dentro do esperado. Até que no terceiro dia... os três conseguiram voar! Que alegria! – Que lindo, mamãe! – É mesmo lindo olhar tudo daqui de cima! Disse Pit. – Essa liberdade de voar por muitos lugares, é uma maravilha! Afirmou Pluma. – Vamos ver quem chega na grande pedra primeiro? Convidou Cid. D. Garça também estava feliz porque sabia que seus filhotes estavam prontos para conhecerem o mundo, em busca de conquistas e aprendizados.
D. Coruja recebe a visita de D. Garça. Revela a amiga que recebeu, naquela manhã, uma notícia, mas que deveriam averiguar. D. Garça contou que os filhotes já estavam dando seus primeiros voos. – Então, a notícia que trago pode ter um bom desfecho. – disse D. Coruja. – É sobre a mãe de Pluma, D. Coruja? – Sim e não. Quer dizer, pode ser. – Fala logo! Não estou entendendo. – disse D. Garça. – D. Garça, ficamos sabendo de alguns caçadores que andaram por aqui, mais ou menos no tempo em que a mãe de Pluma sumiu. Dizem os bichos que esses caçadores levaram presos, muitos pássaros e até cobras. O triste é que alguns desses animais morreram e seus corpos foram abandonados por aí, conforme a Patrulha do Sr. Tatu encontrou. – Como faremos para descobrir se a mãe de Pluma está viva? Perguntou D. Garça. – Acho que teremos que ir ao Vilarejo e perguntar, disse D. Coruja. – Vamos fazer isso amanhã mesmo D. Coruja. Te agradeço a boa notícia que trouxe. – concluiu D. Garça. Despediram-se com a missão programada.
No dia seguinte... – Pluma, venha aqui. Estive no Vilarejo junto com D. Coruja e a Patrulha do Sr. Tatu, e descobrimos, que alguns caçadores de animais estiveram na floresta aprisionando pássaros e cobras. – O quê?! Vamos pegá-los! Agora! O que estamos esperando?! Preciso buscar minha mãe! – Calma, querido. Vamos fazer isso, mas precisamos nos organizar porque se tratam de pessoas más e perigosas. Pluma refletiu por instantes e se acalmou. Naquela noite, Pluma não conseguiu dormir pensando em encontrar logo a sua mãezinha.
FIM DO SEGUNDO EPISÓDIO
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