Quadro Europeu

Margarida Lucas, António Moreira Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores DigComp 2.1 DigCompEdu Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores 2018 Primeiramente publicado, em Inglês, em 2017, com o título \"European Framework for the Digital Competence of Educators: DigCompEdu\" pelo Joint Research Centre da Comissão Europeia.



Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores Margarida Lucas, António Moreira Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores JRC SCIENCE FOR POLICY REPORT European Framework for the Digital Competence of Educators DigCompEdu Christine Redecker (Author) Yves Punie (Editor) 2017 EUR 28775 EN Joint Research Centre 2018 Primeiramente publicado, em Inglês, em 2017, com o título \"European Framework for the Digital Competence of Educators: DigCompEdu\" pelo Joint Research Centre da Comissão Europeia - © União Europeia, 2017. Esta tradução é da responsabilidade de Margarida Lucas [[email protected]] e António Moreira [[email protected]], do Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores - CIDTFF, Universidade de Aveiro. A Comissão Europeia não é responsável por esta tradução e não pode ser responsabilizada por quaisquer consequências que decorram da reutilização do documento. Os direitos de copyright desta tradução são propriedade dos seus autores © Margarida Lucas e António Moreira – © CIDTFF, 2017. Todas as imagens © Comissão Europeia e autor: Prodigioso Volcán SL, 2017 pelas ilustrações nas páginas 34-87.

Ficha Técnica Título: DigCompEdu: Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores Autores: Margarida Lucas, António Moreira Editora: UA Editora – Universidade de Aveiro Paginação: Samantha Oliveira ISBN: 978-972-789-580-9 Citação: Lucas, M., & Moreira, A. (2018). DigCompEdu: quadro europeu de competência digital para educadores. Aveiro: UA Agradecimentos: Os autores da presente tradução agradecem ao Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação BC$MPK?BMPCQ!'\"2$$M?NMGMȏL?LACGPMCJMEļQGRGAMBGQNMLG@GJGX?BMQ @CKAMKMİ\"GPCĶijM%CP?JBC#BSA?ĶijM \"%#NCJ?T?JGB?ĶijMCBGTSJE?ĶijMBM\"GE!MKN#BS3K?N?J?TP?BC?EP?BCAGKCLRMR?K@ĸKN?P??COSGN?BMJoint Research CentreB?!MKGQQijM#SPMNCG?NCJM?NMGMOSCQCKNPCLMQNPCQRMS #QRCRP?@?JFMĸȏL?LAG?BMNMP$SLBMQ,?AGML?GQ?RP?TĸQB?$!2z$SLB?ĶijMN?P??!GĹLAG?C?2CALMJMEG? '. LM IJK@GRMBMNPMHCRM3'\" !#\"

Índice 06 Prefácio 08 Sumário executivo 10 Agradecimentos 12 Introdução  \"GE!MKN#BSCKQļLRCQC 18 DigCompEdu explicado  20   #LTMJTGKCLRMNPMȏQQGML?J  02 Recursos digitais  22   #LQGLMC?NPCLBGX?ECK    T?JG?ĶijM  05 Capacitação dos aprendentes 26   .PMKMĶijMB?AMKNCRĹLAG?BGEGR?JBMQ?NPCLBCLRCQ   4GQijMECP?J   DigCompEdu em detalhe     #LTMJTGKCLRMNPMȏQQGML?J 68   0CASPQMQBGEGR?GQ 76   #LQGLMC?NPCLBGX?ECK   T?JG?ĶijM 88 05 Capacitação dos aprendentes  06 Promoção da competência digital dos aprendentes  Glossário *GQR?BCȏESP? Lista de tabelas

Prefácio

Este documento apresenta um Quadro para o desenvolvimento da competência digital dos educadores na Europa. Pretende ajudar os estados membros a promover a competência digital dos seus cidadãos e impulsionar a inovação na educação. O Quadro destina-se a apoiar os esforços nacionais, regionais e locais na promoção da competência digital dos educadores, ao oferecer um enquadramento comum de referência, com uma linguagem e lógica comuns. A investigação do Joint Research Centre (JRC) sobre Learning and Skills for the Digital Era teve início em 2005 com o objetivo de fornecer apoio político com base em evidências à Comissão Europeia e aos estados membros para aproveitar o potencial das tecnologias digitais para inovar práticas de educação e formação, melhorar o acesso à aprendizagem ao longo da vida e lidar com o aparecimento de novas competências (digitais) necessárias para o emprego, desenvolvimento pessoal e inclusão social. Foram realizados mais de 20 grandes estudos sobre essas questões, dos quais resultaram mais de 120 publicações diferentes. Trabalho recente sobre o reforço da capacitação para a transformação digital da educação e da aprendizagem, e para a mudança de requisitos relativos às competências, focou-se no desenvolvimento dos Quadros de Competência Digital para Cidadãos (DigComp), para Organizações Educativas (DigCompOrg) e Consumidores (DigCompConsumers). Em 2016, também foi publicado um Quadro para a abertura das Instituições de Ensino Superior (OpenEdu), juntamente com um Quadro de Competência Digital para o Empreendedorismo (EntreComp). Alguns destes quadros são acompanhados por instrumentos de (auto)avaliação. Foram realizados estudos adicionais sobre Learning Analytics, MOOCs (MOOCKnowledge, MOOCs4inclusion), Pensamento computacional (Computhink) e políticas para a integração e uso inovador de tecnologias digitais na educação (DigEduPol). Também está em curso um estudo sobre blockchain para a educação. 'KCLOJ>ĶijL>AF@FLK>IPL?OBBPQBPBPQRALPMLABPBOBK@LKQO>A>K>MıDFK>AL@BKQOL@FBKQļȳ@LAL JRC: https://ec.europa.eu/jrc/en/research-topic/learning-and-skills. Yves Punie Chefe adjunto de unidade Unidade da DG JRC Capital Humano e Emprego Comissão Europeia 7

ExecuSutmivároio O Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores1 responde à consciencialização crescente entre muitos estados membros europeus que os educadores precisam de um @LKGRKQLAB@LJMBQĹK@F>PAFDFQ>FPBPMB@ļȳ@>PM>O>>PR>MOLȳPPijLABJLAL>PBOBJ@>M>WBP de aproveitar o potencial das tecnologias digitais para melhorar e inovar a educação. Competências profissionais Competências pedagógicas dos educadores Competências dos dos educadores aprendentes 2 RECURSOS 3 ENSINO E DIGITAIS APRENDIZAGEM 1 ENVOLVIMENTO 2.1 Seleção  Ensino PROMOÇÃO DA PROFISSIONAL  Orientação COMPETÊNCIA DIGITAL 6 2.2 !PG?ĶijMCKMBGȏA?ĶijM DOS APRENDENTES Comunicação 1.1 institucional  %CQRijM NPMRCĶijMC  NPCLBGX?ECKAMJ?@MP?RGT? 6.1 Literacia da informação partilha  NPCLBGX?ECK?SRMPPCESJ?B? CBMQKĸBG? !MJ?@MP?ĶijM 1.2 NPMȏQQGML?J 6.2 !MKSLGA?ĶijMCAMJ?@MP?ĶijM  .PıRGA?PCȐCVGT?  Criação de conteúdo  DPC digital 4 AVALIAÇÃO 5 CAPACITAÇÃO DOS  Uso responsável APRENDENTES  #QRP?RĸEG?QBC?T?JG?ĶijM 5.1 ACQQG@GJGB?BCC 6.5 0CQMJSĶijMBCNPM@JCK?Q inclusão  Análise de evidências 5.2 Diferenciação e NCPQML?JGX?ĶijM  $CCB@?AICNJ?LGȏA?ĶijM  Envolvimento ativo FIGURA 1: O QUADRO DIGCOMPEDU 1 No contexto do DigCompEdu, o termo “educador” é usado para indicar, genericamente, qualquer pessoa envolvida no processo de ensino ou de promoção AB>@BPPL>L@LKEB@FJBKQL3BOABȳKFĶijL@LJMIBQ>KLGlossário. 8

O Quadro DigCompEdu visa captar e descrever estas BAB@FAFOBJPL?OBLPM>PPLPBPMB@ļȳ@LP>QLJ>OM>O> competências digitais específicas, propondo 22 melhorarem a sua competência relativamente ao nível competências elementares, organizadas em 6 áreas em que se encontram. Nos dois primeiros níveis, Recém- $FDRO>  > ĖOB>  AFOFDBPB >L >J?FBKQB MOLȳPPFLK>I chegado (A1) e Explorador (A2), os educadores assimilam num sentido lato, ou seja, ao uso de tecnologias digitais KLS>FKCLOJ>ĶijLBABPBKSLISBJMOıQF@>PAFDFQ>FP?ıPF@>P MLOM>OQBALPBAR@>ALOBPBJFKQBO>ĶŃBPMOLȳPPFLK>FP@LJ nos dois níveis seguintes, Integrador (B1) e Especialista colegas, aprendentes2, encarregados de educação e outras (B2), aplicam, ampliam e estruturam as suas práticas partes interessadas, para o seu próprio desenvolvimento AFDFQ>FPKLPKļSBFPJ>FPBIBS>ALP Líder (C1) e Pioneiro MOLȳPPFLK>IBM>O>L?BJ@LIBQFSLA>FKPQFQRFĶijL>ĖOB> (C2), partilham/legam o seu conhecimento, criticam a centra-se nas competências necessárias para usar, criar e prática existente e desenvolvem novas práticas. partilhar recursos digitais para a aprendizagem, de forma BCBQFS>BOBPMLKPıSBI>ĖOB>ĸABAF@>A>İDBPQijLB O Quadro DigCompEdu sintetiza os esforços nacionais e orquestração da utilização de tecnologias digitais no ensino OBDFLK>FPM>O>@>MQ>O>P@LJMBQĹK@F>PAFDFQ>FPBPMB@ļȳ@>P B>MOBKAFW>DBJ>ĖOB>>?LOA>LRPLABBPQO>QĸDF>P dos educadores. Destina-se a fornecer um enquadramento AFDFQ>FPM>O>JBIELO>O>>S>IF>ĶijL>ĖOB>@LK@BKQO> de referência geral para desenvolvedores de modelos de se no potencial das tecnologias digitais para estratégias competência digital, como sejam os estados membros, ABBKPFKLB>MOBKAFW>DBJ@BKQO>A>PKL>MOBKABKQBB> governos regionais, agências nacionais e regionais ĖOB>ABQ>IE>>P@LJMBQĹK@F>PMBA>DŁDF@>PBPMB@ļȳ@>P relevantes, as próprias instituições educativas e necessárias para promover a competência digital dos MOBPQ>ALOBPABCLOJ>ĶijLMOLȳPPFLK>IMņ?IF@LPLRMOFS>ALP aprendentes. Para cada competência são fornecidos um Dirige-se a educadores de todos os níveis de educação, título e uma breve descrição, que servem como o principal desde a infância até ao ensino superior e educação de ponto de referência (Tabela 7, p. 24). >ARIQLP FK@IRFKALCLOJ>ĶijLDBO>IBMOLȳPPFLK>I BAR@>ĶijL especial e contextos de aprendizagem não formal. Convida O Quadro também propõe um modelo de progressão para B FK@BKQFS> > JLAFȳ@>ĶijL B >A>MQ>ĶijL >L @LKQBUQL B ajudar os educadores a avaliarem e desenvolverem a MOLMŁPFQL BPMB@ļȳ@LP- .R>AOL ĸ ?>PB>AL KL QO>?>IEL sua competência digital. Descreve seis níveis diferentes, realizado pelo JRC da Comissão Europeia, em nome da através dos quais a competência digital geralmente Direção-Geral da Educação, da Juventude, do Desporto e PB ABPBKSLISB  AB JLAL > >GRAıILP > FABKQFȳ@>OBJ da Cultura (DG EAC). 2 No contexto do DigCompEdu, o termo “aprendente” é usado para indicar, genericamente, qualquer pessoa envolvida no processo de aprendizagem ou de >@BPPL>L@LKEB@FJBKQL BJNR>INRBO@LKQBUQLAB>MOBKAFW>DBJCLOJ>I KijLCLOJ>ILRFKCLOJ>I3BOABȳKFĶijL@LJMIBQ>KLGlossário. 9

Agradecimentos O Quadro DigCompEdu é o resultado do esforço O maior grupo de colaboradores que se conhece pelo colaborativo de todos os que ajudaram a construí-lo nome e que foram fundamentais para formar o Quadro é o B > OBȳKıIL K>P PR>P AFCBOBKQBP BQ>M>P  BNRFM> AL grupo de peritos europeus que participou no workshop de Joint Research Centre gostaria de expressar o seu especialistas do DigCompEdu. A sua experiência ajudou agradecimento a todos. a equipa a remodelar e reformular as competências e áreas de competência para assegurar a consistência e a Nem todos aqueles a quem se deve um agradecimento coerência global. Obrigado pelas discussões que tiveram são conhecidos pelo nome. Como tal, agradece-se aos e as soluções inteligentes que delas surgiram: Igor mais de 100 professores que participaram num dos três workshops, que decorreram na Conferência eTwinning em >I>?>K 2KFSBOPFA>ABAB7>DOB? !OLı@F>KG> >I>KPH>Q  Atenas, em outubro de 2016. Confrontaram a proposta European Schoolnet #2,&BIBK BBQE>J /BFKL2KFAL inicial com a realidade, o que ajudou a reformulá-la para (BOLBK LQQBJ> 2KFSBOPFA>AB'KELII>KA &LI>KA>3FK@BKQ se adequar às necessidades dos educadores. Da mesma !>O>?LQQ +FKFPQĸOFLA>#AR@>ĶijLB#JMOBDLAB+>IQ> forma, agradece-se aos 72 participantes das consultas +>OF>(BPņP%>O@ļ> +FKFPQĸOFLA>#AR@>ĶijLAB#PM>KE> a stakeholders online. Com base nos seus contributos e Michael Hallissy, H2 Learning 'OI>KA>+>OFG>K>)BIBKQOF@  comentários, foi possível criar uma versão mais sólida e !BKQOLM>O>>P1'!K>#AR@>ĶijL ,LORBD>)>QOFK)FFI>PMĴĴ  mais sustentável do Quadro. &'10 #PQŁKF>0B>JRP)KLU +FKFPQĸOFLA>#AR@>ĶijLA> 'OI>KA> ISFA> *LWAFBKĸ  !BKQOL AB \"BPBKSLISFJBKQL 10

%0\"#!'+#,2-1 BPMB@F>IFPQ>PNRBPBSLIRKQ>OFLRM>O>OBSBOBOBȳK>O>IDRKP dos detalhes mais complexos do Quadro, oferecendo os seus conhecimentos para o melhorar substancialmente: (LPFB $O>PBO  4FHFJBAF>  /BFKL 2KFAL /BDFK> -?BUBO  !BKQOLAB%BPQijLAB'KKP?OR@H+!' ĖRPQOF>!OFPQŁ?>I Suárez-Guerrero, Universidade de Valência, Espanha. Também se agradece a todos aqueles que enriqueceram o trabalho com os seus comentários e observações: IBPP>KAOL OLIMFQL  #1$  1ROFJ  'QıIF> +>OQFK> #JHB  Serviços da Universidade Aberta da Baixa Saxónia, IBJ>KE> />ALS>K )O>GK@  'KPQFQRQL AB #AR@>ĶijL ,>@FLK>I #PILSĸKF>,FSBP)OBRE 'KPQFQRQLAB#AR@>ĶijL ,>@FLK>I  #PILSĸKF> ,FHF *>J?OLMLRILP  %Oĸ@F> !>OILP +>O@BIL  2KFSBOPFA>AB AB 0BSFIE>  #PM>KE> 0QBME>K Müller, Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, IBJ>KE> (BKKFCBO 1FBAB  2KFSBOPFA>AB AB 4ňOW?ROD  IBJ>KE>,F@LI> OL@@> #P@LI>0RMBOFLOAB#AR@>ĶijL de Heidelberg, Alemanha. Um agradecimento muito especial aos membros do European Training 2020 Working Group on Digital Skills and CompetencesGRA>O>J>@LJMOBBKABO@LJLOBȳK>O o Quadro para garantir um ajuste universal, a partir de diferentes pontos de vista nacionais. A> #AR@>ĶijL  *FQRIJKF> +>OD>OFA> *R@>P  !'\"1$$  Um agradecimento profundo aos colegas da DG EAC 2KFSBOPFA>AB AB SBFOL  ÅLOQRD>I '>FK +>@ *>?EO>FKK que acompanharam e apoiaram o desenvolvimento do (MacLaren), Universidade Nacional da Irlanda, Galway, Quadro em todas as suas etapas: Georgi Dimitrov, Hannah 'OI>KA>+>OFL+ĴBLQP 2KFSBOPFA>ABAB1>OQR #PQŁKF> Grainger Clemson, Deirdre Hodson, Konstantin Scheller $O>KH+L@HIBO $RKA>ĶijL#!\"**FPB+žIIBO 2KFSBOPFA>AB B,F@LI>F0H>ȷB1>J?ĸJPBOB@B?BR>MLFLFJMLOQ>KQB AB!LMBKE>D> \"FK>J>O@>!EOFPQFK>Å>M>WFPF +FKFPQĸOFL dos departamentos de logística e administração do A>#AR@>ĶijLA>%Oĸ@F> O>JÅVKLL Vrije Universiteit (/!AB+>OF>\"LILOBP/LJBOL*LMBW #JFIF>KL ORKL  Brussel  ĸIDF@>\">KFBI>/RWF@HLS> 'KPQFQRQL,>@FLK>I Patrícia Farrer e Tanja Acuna. Na vertente científica, de Educação, Centro de Aconselhamento de Educação agradece-se à equipa ICT for Learning and Skills pelos e do Centro de Educação Contínua de Professores, seus valiosos comentários e envolvimento: Margherita /BMņ?IF@>!EB@>(LijL0LRP> +FKFPQĸOFLA>#AR@>ĶijLAB Bacigalupo, Stephanie Carretero, Andreia Inamorato dos ÅLOQRD>I(BKP1F?ROPHF 'KPQFQRQLAB#AR@>ĶijLA>0>UŁKF>  Santos, Panagiotis Kampylis, Margarida Rodrigues e Riina IBJ>KE> (>OJL 3FQBIF  2KFSBOPFA>AB AB 1>JMBOB  Vuorikari. $FKIIJKAF> 0QBME>K 4>?>  +FKFPQĸOFL A> #AR@>ĶijL A> ĖRPQOF>+>OQ>7RSF@ 2KFSBOPFA>ABAB/FGBH> !OLı@F> Finalmente, agradece-se a Rafaela Campani de Prodigioso Volcán SL pelas imagens produzidas. A equipa está especialmente grata ao pequeno grupo de 11

Introdução A ubiquidade das tecnologias digitais mudou profundamente quase todos os aspetos das nossas vidas: a forma como comunicamos, como trabalhamos, como aproveitamos o nosso tempo de lazer, como organizamos a nossa vida, e como obtemos conhecimento e informação. Mudou a forma como pensamos e nos comportamos. As crianças e os jovens estão a crescer num mundo onde as tecnologias digitais são ubíquas. Não conhecem, KBJ@LKPBDRBJOB@LKEB@BOLRQO>CLOJ>ABSFSBO'PQLKijLPFDKFȳ@> MLOĸJ NRBBPQBG>J naturalmente equipados com as competências adequadas para usar tecnologias digitais de CLOJ>Bȳ@>WB@LKP@FBKQB As políticas nacionais e europeias reconhecem a necessidade de equipar todos os cidadãos com as competências necessárias para usarem tecnologias digitais de forma crítica e criativa. O Quadro Europeu de Competência Digital para Cidadãos (DigComp) responde a esta necessidade, fornecendo uma estrutura que permite aos cidadãos europeus perceberem JBIELOLNRBPFDKFȳ@>PBOAFDFQ>IJBKQB@LJMBQBKQBB>S>IF>OBJBABPBKSLISBOBJJ>FP>PR> própria competência digital. Para aprendentes abrangidos pelo ensino obrigatório, existe uma série de iniciativas, a nível europeu, nacional e local, que oferecem orientações e conselhos que lhes possibilitam desenvolver a sua competência digital, muitas vezes com um enfoque na cidadania digital. Na maioria dos estados membros, os currículos foram ou estão a ser desenvolvidos de modo a garantir que a geração jovem seja capaz de participar numa sociedade digital de forma criativa, crítica e produtiva. Consequentemente, existe a nível internacional, europeu e nacional, um interesse considerável em equipar os educadores com as competências necessárias para explorar plenamente o potencial das tecnologias digitais para melhorar o ensino e a aprendizagem e preparar adequadamente os aprendentes para viver e trabalhar numa sociedade digital. Muitos estados membros já desenvolveram ou estão atualmente no processo de desenvolvimento 12

INTRODUCTION e revisão de referenciais, ferramentas de autoavaliação e programas de formação para LOFBKQ>O>CLOJ>ĶijLABBAR@>ALOBPBLABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I@LKQļKRLKBPQ>ıOB> -.R>AOL\"FD!LJM#AROBȴBQBPL?OBFKPQORJBKQLPBUFPQBKQBPAB@LJMBQĹK@F>AFDFQ>IM>O> educadores. O seu objetivo é sintetizá-los num modelo coerente que permita a educadores, de todos os níveis de educação, avaliar e desenvolver de forma abrangente a sua competência digital pedagógica. Não se destina a comprometer esforços nacionais, regionais e locais para captar a competência digital dos educadores. Pelo contrário, a diversidade das abordagens em diferentes estados membros contribui para um debate produtivo e é bem-vinda. O Quadro tem como objetivo oferecer uma base comum para este debate, com uma linguagem e lógica comuns como ponto de partida para desenvolver, comparar e discutir diferentes instrumentos para o desenvolvimento da competência digital dos educadores, a nível nacional, regional ou local. Assim, o valor acrescentado do Quadro DigCompEdu é que disponibiliza: Q RJ>?>PBPBDRO>NRBMLABLOFBKQ>OMLIļQF@>PBJAFCBOBKQBPKļSBFP Q um modelo que permite às partes locais interessadas avançarem rapidamente com o desenvolvimento de um instrumento concreto, adaptado às suas necessidades, sem terem NRBABPBKSLISBORJ>?>PB@LK@BMQR>IM>O>BPPBȳJ Q uma linguagem e uma lógica comuns que podem contribuir para a discussão e partilha de ?L>PMOıQF@>P>IĸJCOLKQBFO>P Q um ponto de referência para os estados membros e outras partes interessadas validarem a completude e abordagem das suas próprias ferramentas e referenciais. O Quadro DigCompEdu é o resultado de uma série de discussões e deliberações com BPMB@F>IFPQ>PBMOLȳPPFLK>FP @LJ?>PBKRJ>OBSFPijLFKF@F>IA>IFQBO>QRO>BK>PļKQBPBAB instrumentos existentes a nível local, nacional, europeu e internacional. O objetivo destas discussões foi chegar a um consenso sobre as principais áreas e elementos de competência digital dos educadores, para decidir sobre elementos centrais e marginais e sobre a lógica de progressão na competência digital em cada área. O modelo proposto poderia ter tomado uma forma e um enfoque diferente. Não se destina a comprometer ou questionar a validade e a relevância de modelos semelhantes que sigam abordagens alternativas. Ao invés, pretende assumir essa diversidade como forma de estimular o debate sobre as exigências em constante mudança relativas à competência digital dos educadores. O Quadro é baseado no trabalho realizado pelo JRC da Comissão Europeia, em nome da DG EAC. 13

em sDiígnCotmepsEdeu

\"'%!-+.#\"3#+1ġ,2#1# etências pro ssionais dos educadores Competências pedagógicas dos educadores Competências dos aprenden Comp tes Competências Ensino e Competências digitais aprendizagem transversais Envolvimento Recursos Capacitação dos Promoção da digitais aprendentes competência digital dos aprendentse Competências Avaliação Competências do conhecimento conhecimento FIGURA 2: ÁREAS E ÂMBITO DO DIGCOMPEDU Os educadores são exemplos para a próxima geração. Por Enquanto exemplos, eles são, em primeiro lugar, facilitadores isso, é vital que estejam equipados com a competência de aprendizagem ou simplesmente: educadores. Enquanto digital que todos os cidadãos necessitam para participar MOLȳPPFLK>FPABAF@>ALP>LBKPFKL KB@BPPFQ>J >IĸJA>P ativamente numa sociedade digital. O Quadro Europeu competências digitais gerais para a vida e o trabalho, de de Competência Digital para Cidadãos (DigComp) @LJMBQĹK@F>PAFDFQ>FPBPMB@ļȳ@>P>LBAR@>ALOM>O>PBOBJ especifica essas competências. O DigComp tornou-se efetivamente capazes de utilizar tecnologias digitais para numa ferramenta amplamente aceite para a avaliação e o ensino. O objetivo do Quadro DigCompEdu é captar e @BOQFȳ@>ĶijLA>!LJMBQĹK@F>\"FDFQ>IBQBJPFALRP>AL@LJL ABP@OBSBOBPQ>P@LJMBQĹK@F>PAFDFQ>FPBPMB@ļȳ@>P base para a formação de professores e o desenvolvimento MOLȳPPFLK>I  K> #ROLM> B >IĸJ #ROLM> !LJL @FA>AijLP  Para tal distingue seis áreas diferentes nas quais a os educadores precisam de estar equipados com essas competência digital dos educadores é expressa num total competências para participar na sociedade, quer a nível AB@LJMBQĹK@F>P@LKPRIQB>$FDRO> MıD MBPPL>INRBOMOLȳPPFLK>I!LJLBUBJMILP MOB@FP>JABPBO capazes de demonstrar a sua competência digital perante os aprendentes e legar o uso criativo e crítico que fazem das tecnologias digitais. 15

\"'%!-+.#\"3#+1ġ,2#1# Competências profissionais Competências pedagógicas dos educadores Competências dos dos educadores aprendentes 2 RECURSOS 3 ENSINO E DIGITAIS APRENDIZAGEM 1 ENVOLVIMENTO 2.1 Seleção  Ensino PROMOÇÃO DA PROFISSIONAL  Orientação COMPETÊNCIA DIGITAL 6 2.2 !PG?ĶijMCKMBGȏA?ĶijM DOS APRENDENTES Comunicação 1.1 institucional  %CQRijM NPMRCĶijMC  NPCLBGX?ECKAMJ?@MP?RGT? 6.1 Literacia da informação partilha  NPCLBGX?ECK?SRMPPCESJ?B? CBMQKĸBG? !MJ?@MP?ĶijM 1.2 NPMȏQQGML?J 6.2 !MKSLGA?ĶijMCAMJ?@MP?ĶijM  .PıRGA?PCȐCVGT?  Criação de conteúdo  DPC digital 4 AVALIAÇÃO 5 CAPACITAÇÃO DOS  Uso responsável APRENDENTES  #QRP?RĸEG?QBC?T?JG?ĶijM  Análise de evidências 5.1 ACQQG@GJGB?BCC 6.5 0CQMJSĶijMBCNPM@JCK?Q  $CCB@?AICNJ?LGȏA?ĶijM inclusão 5.2 Diferenciação e NCPQML?JGX?ĶijM  Envolvimento ativo FIGURA 3: COMPETÊNCIAS E SUAS LIGAÇÕES As seis áreas do DigCompEdu centram-se em diferentes Área 4: Avaliação >PMBQLPA>P>QFSFA>ABPMOLȳPPFLK>FPALPBAR@>ALOBP Usar tecnologias e estratégias digitais para melhorar a avaliação. ĕOB>\"KSLISFJBKQLMOLȎPPFLK>I Usar tecnologias digitais para comunicação, colaboração e Área 5: Capacitação dos aprendentes ABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I Usar tecnologias digitais para melhorar a inclusão, a personalização e o envolvimento ativo dos aprendentes. Área 2: Recursos digitais Selecionar, criar e partilhar recursos digitais. Área 6: Promoção da competência digital dos aprendentes Área 3: Ensino e aprendizagem Possibilitar aos aprendentes usar tecnologias digitais de Gerir e orquestrar o uso de tecnologias digitais no ensino forma criativa e responsável para informação, comunicação, e aprendizagem. @OF>ĶijLAB@LKQBņALP ?BJBPQ>OBOBPLIRĶijLABMOL?IBJ>P -Kņ@IBLAL.R>AOL\"FD!LJM#ARĸABȳKFALMBI>PĖOB>P>#PQ>PıOB>PBUMIF@>J>@LJMBQĹK@F>MBA>DŁDF@> digital do educador, i.e. as competências digitais que os educadores precisam para promover estratégias de ensino B>MOBKAFW>DBJBȳ@FBKQBP FK@IRPFS>PBFKLS>ALO>PPĖOB>P BBPQijL>K@LO>A>PKLPM>PPLP@>O>@QBOļPQF@LPAB qualquer processo de ensino, sejam estes suportados pelas tecnologias ou não. As competências listadas nestas ıOB>PABQ>IE>J@LJLC>WBORJ>RQFIFW>ĶijLBȳ@FBKQBBFKLS>ALO>A>PQB@KLILDF>PAFDFQ>FPARO>KQB>MI>KFȳ@>ĶijL ĖOB> FJMIBJBKQ>ĶijLĖOB>B>S>IF>ĶijLĖOB>ALBKPFKLB>MOBKAFW>DBJĖOB>OB@LKEB@BLMLQBK@F>IA>P tecnologias digitais para estratégias de ensino e aprendizagem centradas no aprendente. Esta área é transversal às ĖOB>P B KLPBKQFALBJNRB@LKQĸJRJ@LKGRKQLABMOFK@ļMFLPLOFBKQ>ALOBP OBIBS>KQBPM>O>B@LJMIBJBKQ>OBP İP@LJMBQĹK@F>PBPMB@Fȳ@>A>PKBPP>PıOB>P 16

\"'%!-+.#\"3#+1ġ,2#1# P. ex., os educadores proficientes na Área 2 irão MOLȳPPFLK>IKRJPBKQFALJ>FPI>QL LRPBG> M>O>LRPLAB selecionar, criar e adaptar recursos digitais de modo a tecnologias digitais por parte dos educadores em interações que se adequem ao objetivo de aprendizagem e ao nível MOLȳPPFLK>FP@LJ@LIBD>P >MOBKABKQBP BK@>OOBD>ALPAB de competência do grupo de aprendentes. Idealmente, educação e outras partes interessadas, para o seu próprio irão escolher e/ou compilar atividades de aprendizagem desenvolvimento profissional e para o bem coletivo da que ajudem os seus aprendentes a alcançarem instituição. A Área 6 detalha as competências pedagógicas efetivamente um determinado objetivo de aprendizagem. BPMB@ļȳ@>PKB@BPPıOF>PM>O>MOLJLSBO>@LJMBQĹK@F>AFDFQ>I 2JBAR@>ALOMOLȳ@FBKQBK>ĖOB>FOıPBIB@FLK>O @OF>OB dos aprendentes. adaptar recursos digitais para capacitar os aprendentes. Neste sentido, tornará os recursos acessíveis a todos Ambas as áreas reconhecem que a competência digital dos LP>MOBKABKQBPFOıMOBSBOMBO@ROPLPAB>MOBKAFW>DBJ educadores ultrapassa a utilização concreta de tecnologias AFCBOBKQBPBMBOPLK>IFW>ALPBFOı@LK@B?BOLPOB@ROPLP digitais no ensino e aprendizagem. Os educadores de forma a envolver e empenhar ativamente todos os digitalmente competentes também devem considerar todo aprendentes. Obviamente, um educador digitalmente o ambiente no qual as situações de ensino e aprendizagem se competente deve considerar ambos os conjuntos de desenrolam. Por isso, permitir que os aprendentes participem objetivos, i.e. abordar o objetivo de aprendizagem ativamente na vida e no trabalho numa era digital, faz parte concreto (Área 2) e capacitar os aprendentes (Área 5). da competência digital dos educadores. Também faz parte #KNR>KQLNRBLMOFJBFOLĸBPMB@ļȳ@LM>O>LMOL@BPPLAB da sua competência colher os benefícios que as tecnologias PBIBĶijL LR @OF>ĶijL  L ņIQFJL ĸ DBO>IJBKQB >MIF@ıSBI > digitais oferecem para melhorarem a prática pedagógica e todas as competências nas Áreas 2 a 4. estratégias institucionais. #PQB Kņ@IBL MBA>DŁDF@L AL .R>AOL ĸ @LJMIBJBKQ>AL pelas Áreas 1 e 6. A Área 1 é direcionada para o ambiente 17

expDigliCcomapdEdou

\"'%!-+.#\"3#6.*'!\"- Compe tências pro ssionais dos educadores Competências pedagógicas dos educadores Competências dos aprenden 3 Ensino e aprendizagem AprendGXagem autorregulada tes Competências AprendGXagem cola@orativa Competências digitais transversais Ensino 1 Envolvimento Comunicação institucional Orientação Promoção da competência digital 2 Recursos Capacitação 5 digitais dos aprendentes dos aprendentes Seleção Diferenciação Literacia da informação e dos CNCPQML?JGX?Ķijo KĸBGa ACQQG@GJGB?BCCGLAJSQijM 0CQMJSĶijMBCNPM@JCK?Q %CQRijM NPMRCĶijMC Envolvimento Uso responsável ativo DPC digital partilha Comunicação 4 Avaliação CAMJ?@MP?ĶijM Competências Competências Criação conhecimento Estratĸgias de avaliação de conhecimento Análise de evidências FIGURA 4: SÍNTESE DO QUADRO DIGCOMPEDU 01 #KSLISFJBKQLMOLȵPPFLK>I A competência digital dos educadores é expressa pela sua capacidade para utilizar tecnologias digitais, não só para JBIELO>OLBKPFKL J>PQ>J?ĸJM>O>>PFKQBO>ĶŃBPMOLȳPPFLK>FP@LJ@LIBD>P >MOBKABKQBP BK@>OOBD>ALPABBAR@>ĶijL e outras partes interessadas. É expressa, também, pela sua capacidade para utilizá-las para o seu desenvolvimento MOLȳPPFLK>I FKAFSFAR>I B M>O> L ?BJ @LIBQFSL  B FKLS>ĶijL @LKQļKR> K> FKPFQRFĶijL B KL BKPFKL #PQB ĸ L CL@L A> ĖOB>  \"KSLISFJBKQLMOLȎPPFLK>I Comunicação Colaboração -OİQF@>OBȏBUFS> Desenvolvimento institucional MOLȎPPFLK>I -OLȎPPFLK>I LKQĻKRL /BȴBQFOFKAFSFAR>IJBKQB Digital (DPC) Usar tecnologias Usar tecnologias digitais e coletivamente, avaliar digitais para melhorar a para colaborar com outros criticamente e desenvolver Usar fontes e comunicação institucional educadores, partilhar e ativamente a sua prática recursos digitais para com os aprendentes, trocar conhecimento e pedagógica digital e desenvolvimento encarregados de educação experiência, bem como a da sua comunidade MOLȳPPFLK>I@LKQļKRL e terceiros. Contribuir, para inovar práticas educativa. colaborativamente, para pedagógicas de forma desenvolver e melhorar colaborativa. as estratégias de comunicação institucional. 1\")ĕ/\"˸\"+3,)3&*\"+1,-/,#&00&,+) 19

\"'%!-+.#\"3#6.*'!\"- 02 /B@ROPLPAFDFQ>FP Os educadores têm ao seu dispor uma variedade de recursos digitais (educativos) que podem utilizar no ensino. Uma das @LJMBQĹK@F>P@E>SBNRBNR>INRBOBAR@>ALOMOB@FP>ABABPBKSLISBOĸ>@BFQ>OBPP>S>OFBA>AB M>O>FABKQFȳ@>OBȳ@>WJBKQB LPOB@ROPLPNRBJBIELOPB>ABNR>J>LPPBRPL?GBQFSLPAB>MOBKAFW>DBJ DORMLAB>MOBKABKQBPBBPQFILABBKPFKLM>O> BPQORQRO>O>OFNRBW>ABJ>QBOF>FP BPQ>?BIB@BOIFD>ĶŃBPBJLAFȳ@>O >AF@FLK>OBABPBKSLISBOOB@ROPLPAFDFQ>FPM>O>>MLF>O a sua prática. LJBPJLQBJML MOB@FP>JABQBO@LKP@FĹK@F>AB@LJLRP>OBDBOFO@LKQBņALAFDFQ>IABCLOJ>OBPMLKPıSBI\"BSBJ OBPMBFQ>O>POBDO>PABAFOBFQLPAB>RQLONR>KALRQFIFW>J JLAFȳ@>JBM>OQFIE>JOB@ROPLPBMOLQBDBO@LKQBņALBA>ALP PBKPļSBFP Q>FP@LJLBU>JBPLR>P@I>PPFȳ@>ĶŃBPALP>MOBKABKQBPBJCLOJ>QLAFDFQ>I Recursos digitais Seleção OF>ĵIJLBJLAFȎ@>ĵIJL Gestão, proteção e partilha 'ABKQFȳ@>O >S>IF>OBPBIB@FLK>O +LAFȳ@>OBABPBKSLISBOOB@ROPLP -OD>KFW>O@LKQBņALAFDFQ>IB recursos digitais para o ensino existentes com licença aberta disponibilizá-lo aos aprendentes, e aprendizagem. Ter em e outros recursos onde tal é encarregados de educação e outros @LKPFABO>ĶijLLL?GBQFSLBPMB@ļȳ@L permitido. Criar ou cocriar novos BAR@>ALOBPÅOLQBDBOBȳ@>WJBKQB de aprendizagem, o contexto, a recursos educativos digitais. Ter em @LKQBņALAFDFQ>IPBKPļSBI/BPMBFQ>O abordagem pedagógica e o grupo de @LKPFABO>ĶijLLL?GBQFSLBPMB@ļȳ@L e aplicar corretamente regras de aprendentes, ao selecionar recursos de aprendizagem, o contexto, a privacidade e de direitos de autor. AFDFQ>FPBMI>KFȳ@>O>PR>RQFIFW>ĶijL abordagem pedagógica e o grupo de Compreender a utilização e criação aprendentes, ao selecionar recursos de licenças abertas e de recursos AFDFQ>FPBMI>KFȳ@>O>PR>RQFIFW>ĶijL educativos abertos, incluindo a sua atribuição apropriada. 1\")ĕ/\"˸/\" 2/0,0!&$&1&0 03 #KPFKLB>MOBKAFW>DBJ As tecnologias digitais podem melhorar as estratégias de ensino e aprendizagem de muitas maneiras diferentes. No entanto, FKABMBKABKQBJBKQBA>BPQO>QĸDF>LR>?LOA>DBJMBA>DŁDF@>BP@LIEFA> >@LJMBQĹK@F>AFDFQ>IBPMB@ļȳ@>ALBAR@>ALO OBPFABBJLONRBPQO>OBCBQFS>JBKQB>RQFIFW>ĶijLABQB@KLILDF>PAFDFQ>FPK>PAFCBOBKQBPC>PBPB@LKȳDRO>ĶŃBPALMOL@BPPLAB >MOBKAFW>DBJ@LJMBQĹK@F>CRKA>JBKQ>IKBPQ>ıOB>BQ>ISBWBJQLALL.R>AOLĸ>#KPFKL#PQ>@LJMBQĹK@F> OBCBOBPBİCLOJRI>ĶijL MI>KFȳ@>ĶijLBFJMIBJBKQ>ĶijLA>RQFIFW>ĶijLABQB@KLILDF>PAFDFQ>FPBJAFCBOBKQBPC>PBPALMOL@BPPL de aprendizagem. P@LJMBQĹK@F>P>@LJMIBJBKQ>JBPQ>@LJMBQĹK@F> BKC>QFW>KALNRBLSBOA>ABFOLMLQBK@F>IA>PQB@KLILDF>P digitais reside na mudança de foco do processo de ensino: de processos dirigidos pelo educador para processos centrados no aprendente. Assim, o papel de um educador digitalmente competente é ser um mentor e guia para os aprendentes, nos seus esforços progressivamente mais autónomos de aprendizagem. Neste sentido, os educadores digitalmente competentes devem ser capazes de desenhar novos caminhos, suportados por tecnologias digitais, de prestar orientação e apoio aos >MOBKABKQBP FKAFSFAR>IB@LIBQFS>JBKQBBFKF@F>O >MLF>OBJLKFQLOFW>O>QFSFA>ABPAB>MOBKAFW>DBJ@LI>?LO>QFS>P B>RQLOOBDRI>A>P 20

\"'%!-+.#\"3#6.*'!\"- Ensino e aprendizagem Ensino Orientação Aprendizagem Aprendizagem colaborativa autorregulada ÅI>KFȳ@>OBFJMIBJBKQ>O Usar tecnologias e dispositivos e recursos serviços digitais para Usar tecnologias Usar tecnologias digitais no processo de melhorar a interação digitais para promover e digitais para apoiar ensino, de modo a melhorar com os aprendentes, melhorar a colaboração a aprendizagem >Bȳ@ı@F>A>PFKQBOSBKĶŃBP individual e coletivamente, do aprendente. Permitir autorregulada dos pedagógicas. Gerir e dentro e fora da sessão que os aprendentes aprendentes, i.e., orquestrar adequadamente de aprendizagem. Usar usem tecnologias digitais permitir que planeiem, estratégias de ensino tecnologias digitais para enquanto parte de JLKFQLOFWBJBOBȴFQ>J digital. Experimentar e proporcionar orientação tarefas colaborativas, sobre a sua própria desenvolver novos formatos e assistência oportuna e como meio de melhorar aprendizagem, forneçam e métodos pedagógicos dirigida. Experimentar e a comunicação, a evidências de progresso, para o ensino. desenvolver novas formas colaboração e a partilhem ideias e e formatos para oferecer criação colaborativa de encontrem soluções orientação e apoio. conhecimento. criativas. 04 S>IF>ĸĵL 1\")ĕ/\"˸\"+0&+,\"-/\"+!&7$\"* A avaliação pode ser um facilitador ou um obstáculo Avaliação para a inovação na educação. Quando se integram tecnologias digitais no ensino e aprendizagem, deve Estratégias de avaliação ter-se em consideração de que modo se podem melhorar as estratégias de avaliação existentes. Usar tecnologias digitais para a avaliação formativa Entretanto, deve também ter-se em linha de conta e sumativa. Melhorar a diversidade e adequação dos como podem ser utilizadas para criar ou facilitar formatos e abordagens de avaliação. abordagens inovadoras de avaliação. Os educadores digitalmente competentes devem ser capazes de Análise de evidências utilizar tecnologias digitais no âmbito da avaliação com estes dois objetivos em mente. Produzir, selecionar, analisar criticamente e interpretar Além disso, a utilização de tecnologias digitais na evidências digitais sobre a atividade, desempenho e educação, quer para a avaliação, aprendizagem, progresso do aprendente, de modo a informar o ensino e administração ou outros objetivos, resulta numa aprendizagem. ampla gama de dados disponíveis sobre o comportamento individual de aprendizagem de #BBA?>@HBMI>KFȎ@>ĵIJL cada aprendente. Analisar e interpretar estes dados, e usá-los para ajudar a tomar decisões, está a tornar- Usar tecnologias digitais para fornecer feedback se cada vez mais importante, com o complemento oportuno e direcionado aos aprendentes. Adaptar da análise de evidências convencionais sobre o estratégias de ensino e proporcionar apoio direcionado, comportamento do aprendente. com base nas evidências geradas pelas tecnologias Ao mesmo tempo, as tecnologias digitais podem digitais utilizadas. Permitir que aprendentes e contribuir para monitorizar diretamente o progresso encarregados de educação compreendam as do aprendente, facilitar o feedback e permitir evidências fornecidas pelas tecnologias digitais e as aos educadores avaliarem e adaptarem as suas usem para tomada de decisão. estratégias de ensino. 1\")ĕ/\"˸3)&Ěė, 21

\"'%!-+.#\"3#6.*'!\"- 05 !>M>@FQ>ĸĵLALP>MOBKABKQBP Um dos pontos-fortes das tecnologias digitais na educação é o seu potencial para apoiar estratégias pedagógicas centradas no aprendente e impulsionar o envolvimento ativo dos aprendentes no processo de aprendizagem e sua apropriação. Assim, as tecnologias digitais podem ser usadas para facilitar o envolvimento ativo dos aprendentes, p. ex., quando exploram um tópico, experimentam diferentes opções ou soluções, compreendem ligações, chegam a soluções @OF>QFS>PLR@OF>JRJ>OQBC>@QLBOBȴBQBJPL?OBBIB As tecnologias digitais podem também contribuir para o apoio da diferenciação em sala de aula e da educação personalizada, ao porporcionarem a realização de atividades de aprendizagem adaptadas ao nível de competência, interesses e necessidades de cada aprendente. No entanto, em simultâneo, deve-se ter cuidado para não exacerbar as desigualdades existentes (p. ex., no acesso a tecnologias digitais) e garantir a acessibilidade a todos os aprendentes, incluindo aqueles com necessidades especiais. Capacitação dos aprendentes Acessibilidade e inclusão Diferenciação e personalização Envolvimento ativo Garantir acessibilidade a recursos Usar tecnologias digitais para Usar tecnologias digitais para e atividades de aprendizagem para atender às diversas necessidades promover o envolvimento ativo e todos os aprendentes, incluindo os de aprendizagem dos aprendentes, criativo dos aprendentes com um que têm necessidades especiais. permitindo que estes progridam >PPRKQLBPMB@ļȳ@L2P>OQB@KLILDF>P Ter em consideração e dar resposta a diferentes níveis e velocidades digitais no âmbito de estratégias às expetativas, capacidades, usos e sigam caminhos e objetivos de pedagógicas que fomentem as e conceções erróneas (digitais) dos aprendizagem individuais. competências transversais dos aprendentes, bem como ao uso >MOBKABKQBP >OBȴBUijLMOLCRKA> contextual, físico e cognitivo que e a expressão criativa. Abrir a fazem das tecnologias digitais. aprendizagem a novos contextos do mundo real, que envolvam os próprios aprendentes em atividades MOıQF@>P FKSBPQFD>ĶijL@FBKQļȳ@>LR resolução de problemas complexos, ou que, de outros modos, aumentem o seu envolvimento ativo em temas complexos. 1\")ĕ/\"˸ - &1Ěė,!,0-/\"+!\"+1\"0 22

\"'%!-+.#\"3#6.*'!\"- 06 ÇOLJLĸĵLA> Promoção da competência @LJMBQĻK@F>AFDFQ>I digital dos aprendentes ALP>MOBKABKQBP Literacia da informação e dos média A competência digital é uma das competências Incorporar atividades, tarefas e avaliações de aprendizagem transversais que os educadores necessitam de que requeiram que os aprendentes articulem necessidades de incutir nos aprendentes. Enquanto a promoção FKCLOJ>ĶijLBK@LKQOBJFKCLOJ>ĶijLBOB@ROPLPBJ>J?FBKQBP de outras competências transversais é apenas AFDFQ>FPLOD>KFWBJ MOL@BPPBJ >K>IFPBJBFKQBOMOBQBJ parte da competência digital dos educadores, FKCLOJ>ĶijLB@LJM>OBJB>S>IFBJ@OFQF@>JBKQB>@OBAF?FIFA>AB na medida em que as tecnologias digitais são B>ȳ>?FIFA>ABA>FKCLOJ>ĶijLBA>PPR>PCLKQBP utilizadas para tal, a capacidade para promover a competência digital dos aprendentes é uma Comunicação e colaboração digital parte integrante da competência digital dos Incorporar atividades, tarefas e avaliações de aprendizagem educadores. Por isso, esta competência merece NRBOBNRBFO>JNRBLP>MOBKABKQBPRPBJ Bȳ@>WB uma área de destaque no Quadro DigCompEdu. responsavelmente, tecnologias digitais para comunicação, colaboração e participação cívica. As competências digitais dos aprendentes estão reunidas no Quadro Europeu de Competência Criação de conteúdo digital Digital para Cidadãos (DigComp). Assim, a área do Incorporar atividades, tarefas e avaliações de aprendizagem \"FD!LJM#AR PBDRB > JBPJ> IŁDF@> B BPMB@Fȳ@> que requeiram que os aprendentes se expressem através @FK@L @LJMBQĹK@F>P @LJ @LKQBņALP B ABP@OFĶŃBP ABJBFLPAFDFQ>FP JLAFȳNRBJB@OFBJ@LKQBņALAFDFQ>I em linha com o DigComp. No entanto, os títulos em diferentes formatos. Ensinar aos aprendentes como foram adaptados para enfatizar a dimensão e o foco LPAFOBFQLPAB>RQLOB>PIF@BKĶ>PPB>MIF@>J>L@LKQBņAL pedagógico neste Quadro. digital, como referenciar fontes e atribuir licenças. Uso responsável Tomar medidas que garantam o bem-estar físico, psicológico e social dos aprendentes enquanto usam tecnologias digitais. Capacitar os aprendentes para gerir riscos e usar tecnologias digitais de forma segura e responsável. Resolução de problemas digitais Incorporar atividades, tarefas e avaliações de aprendizagem NRBOBNRBFO>JNRBLP>MOBKABKQBPFABKQFȳNRBJBOBPLIS>J MOL?IBJ>PQĸ@KF@LPLRQO>KPȳO>J@OF>QFS>JBKQB@LKEB@FJBKQL tecnológico para novas situações. 1\")ĕ/\"˸-/,*,Ěė,! ,*-\"1ĝ+ &!&$&1)!,0-/\"+!\"+1\"0 23

07 3FPĵLDBO>I 2.Recursos digitais 3ap.Ernesnidniozaegem 1MO.ELnȎvPoPFlLvKim>Iento 1.1 Comunicação institucional 2.1 Seleção 3.1 Ensino Usar tecnologias digitais 'BCLRGȏA?P ?T?JG?PCQCJCAGML?P .J?LGȏA?PCGKNJCKCLR?P N?P?KCJFMP?P?AMKSLGA?ĶijM PCASPQMQBGEGR?GQN?P?MCLQGLM BGQNMQGRGTMQCPCASPQMQBGEGR?GQ GLQRGRSAGML?JAMKMQ?NPCLBCLRCQ  C?NPCLBGX?ECK2CPCK LMNPMACQQMBCCLQGLM BC CLA?PPCE?BMQBCCBSA?ĶijM AMLQGBCP?ĶijMMM@HCRGTMCQNCAļȏAM KMBM?KCJFMP?P?CȏAıAG?B?Q CRCPACGPMQ!MLRPG@SGP  BC?NPCLBGX?ECK MAMLRCVRM ? GLRCPTCLĶŃCQNCB?EŁEGA?Q%CPGP AMJ?@MP?RGT?KCLRC N?P? ?@MPB?ECKNCB?EŁEGA?CMEPSNM e orquestrar adequadamente desenvolver e melhorar as BC?NPCLBCLRCQ ?MQCJCAGML?P CQRP?RĸEG?QBCCLQGLMBGEGR?J CQRP?RĸEG?QBCAMKSLGA?ĶijM PCASPQMQBGEGR?GQCNJ?LGȏA?P? #VNCPGKCLR?PCBCQCLTMJTCPLMTMQ GLQRGRSAGML?J QS?SRGJGX?ĶijM DMPK?RMQCKĸRMBMQNCB?EŁEGAMQ N?P?MCLQGLM  LI>?LO>ĵIJLMOLȎPPFLK>I  OF>ĵIJLBJLAFȎ@>ĵIJL 3Q?PRCALMJMEG?QBGEGR?GQN?P? +MBGȏA?PCBCQCLTMJTCPPCASPQMQ 3.2 Orientação AMJ?@MP?PAMKMSRPMQCBSA?BMPCQ  existentes com licença aberta Usar tecnologias e serviços N?PRGJF?PCRPMA?PAMLFCAGKCLRM e outros recursos onde tal é BGEGR?GQN?P?KCJFMP?P?GLRCP?ĶijM CCVNCPGĹLAG? @CKAMKMN?P? NCPKGRGBM!PG?PMSAMAPG?PLMTMQ AMKMQ?NPCLBCLRCQ GLBGTGBS?J GLMT?PNPıRGA?QNCB?EŁEGA?QBC PCASPQMQCBSA?RGTMQBGEGR?GQ CAMJCRGT?KCLRC BCLRPMCDMP? DMPK?AMJ?@MP?RGT? 2CPCKAMLQGBCP?ĶijMMM@HCRGTM B?QCQQijMBC?NPCLBGX?ECK CQNCAļȏAMBC?NPCLBGX?ECK  3Q?PRCALMJMEG?QBGEGR?GQN?P? -OİQF@>OBȏBUFS> MAMLRCVRM ??@MPB?ECK NPMNMPAGML?PMPGCLR?ĶijMC 0CȐCRGPGLBGTGBS?JKCLRC NCB?EŁEGA?CMEPSNMBC ?QQGQRĹLAG?MNMPRSL?CBGPGEGB? CAMJCRGT?KCLRC ?T?JG?P ?NPCLBCLRCQ ?MQCJCAGML?P #VNCPGKCLR?PCBCQCLTMJTCPLMT?Q criticamente e desenvolver PCASPQMQBGEGR?GQCNJ?LGȏA?P? DMPK?QCDMPK?RMQN?P?MDCPCACP ?RGT?KCLRC?QS?NPıRGA? QS?SRGJGX?ĶijM MPGCLR?ĶijMC?NMGM NCB?EŁEGA?BGEGR?JC?B?QS? AMKSLGB?BCCBSA?RGT? 2.3 Gestão, proteção e partilha 3.3 Aprendizagem colaborativa -PE?LGX?PAMLRCņBMBGEGR?JC 3Q?PRCALMJMEG?QBGEGR?GQN?P? 1.4 Desenvolvimento BGQNMLG@GJGXıJM?MQ?NPCLBCLRCQ  NPMKMTCPCKCJFMP?P?AMJ?@MP?ĶijM -OLȎPPFLK>I LKQĻKRL!-  CLA?PPCE?BMQBCCBSA?ĶijMC BM?NPCLBCLRC.CPKGRGPOSCMQ digital MSRPMQCBSA?BMPCQ.PMRCECP ?NPCLBCLRCQSQCKRCALMJMEG?Q Usar fontes e recursos CȏA?XKCLRCAMLRCņBMBGEGR?J BGEGR?GQCLOS?LRMN?PRCBC BGEGR?GQN?P?BCQCLTMJTGKCLRM QCLQļTCJ0CQNCGR?PC?NJGA?P R?PCD?QAMJ?@MP?RGT?Q AMKMKCGM NPMȏQQGML?JAMLRļLSM corretamente regras de BCKCJFMP?P?AMKSLGA?ĶijM  NPGT?AGB?BCCBCBGPCGRMQBC ?AMJ?@MP?ĶijMC?APG?ĶijM ?SRMP!MKNPCCLBCP?SRGJGX?ĶijM AMJ?@MP?RGT?BCAMLFCAGKCLRM CAPG?ĶijMBCJGACLĶ?Q?@CPR?QC BCPCASPQMQCBSA?RGTMQ?@CPRMQ  3.4 Aprendizagem autorregulada GLAJSGLBM?QS??RPG@SGĶijM Usar tecnologias digitais ?NPMNPG?B? N?P??NMG?P??NPCLBGX?ECK ?SRMPPCESJ?B?BMQ?NPCLBCLRCQ GC  NCPKGRGPOSCNJ?LCGCK KMLGRMPGXCK CPCȐGR?KQM@PC?QS?NPŁNPG? ?NPCLBGX?ECK DMPLCĶ?KCTGBĹLAG?Q BCNPMEPCQQM N?PRGJFCKGBCG?QC CLAMLRPCKQMJSĶŃCQAPG?RGT?Q

\"'%!-+.#\"3#6.*'!\"- 4.Avaliação 5ap.Craepnadceinttaeçsão dos 6dcoo.Pmsropameptroêeçnnãcdoieanddtaeigsital 4.1 Estratégias de avaliação 5.1 Acessibilidade e inclusão 6.1 Literacia da informação e dos Usar tecnologias digitais Garantir acessibilidade a recursos média N?P???T?JG?ĶijMDMPK?RGT?C C?RGTGB?BCQBC?NPCLBGX?ECK 'LAMPNMP?P?RGTGB?BCQ R?PCD?QC QSK?RGT?+CJFMP?P?BGTCPQGB?BC N?P?RMBMQMQ?NPCLBCLRCQ  ?T?JG?ĶŃCQBC?NPCLBGX?ECKOSC C?BCOS?ĶijMBMQDMPK?RMQC incluindo os que têm PCOSCGP?KOSCMQ?NPCLBCLRCQ ?@MPB?ECLQBC?T?JG?ĶijM LCACQQGB?BCQCQNCAG?GQ2CPCK articulem necessidades de AMLQGBCP?ĶijMCB?PPCQNMQR?İQ GLDMPK?ĶijMCLAMLRPCKGLDMPK?ĶijM 4.2 Análise de evidências CVNCR?RGT?Q A?N?AGB?BCQ SQMQC CPCASPQMQCK?K@GCLRCQBGEGR?GQ .PMBSXGP QCJCAGML?P ?L?JGQ?P AMLACĶŃCQCPPŁLC?QBGEGR?GQBMQ MPE?LGXCK NPMACQQCK ?L?JGQCK APGRGA?KCLRCCGLRCPNPCR?P ?NPCLBCLRCQ @CKAMKM?MSQM CGLRCPNPCRCKGLDMPK?ĶijMC evidências digitais sobre a AMLRCVRS?J DļQGAMCAMELGRGTMOSC AMKN?PCKC?T?JGCKAPGRGA?KCLRC ?RGTGB?BC BCQCKNCLFMC D?XCKB?QRCALMJMEG?QBGEGR?GQ ?APCBG@GJGB?BCC?ȏ?@GJGB?BCB? NPMEPCQQMBM?NPCLBCLRC BC GLDMPK?ĶijMCB?QQS?QDMLRCQ modo a informar o ensino e 5.2 Diferenciação e ?NPCLBGX?ECK personalização 6.2 Comunicação e colaboração Usar tecnologias digitais digital #BBA?>@HBMI>KFȎ@>ĵIJL N?P??RCLBCPİQBGTCPQ?Q 'LAMPNMP?P?RGTGB?BCQ R?PCD?QC 3Q?PRCALMJMEG?QBGEGR?GQN?P? LCACQQGB?BCQBC?NPCLBGX?ECK ?T?JG?ĶŃCQBC?NPCLBGX?ECKOSC DMPLCACPDCCB@?AIMNMPRSLMC BMQ?NPCLBCLRCQ NCPKGRGLBMOSC PCOSCGP?KOSCMQ?NPCLBCLRCQ BGPCAGML?BM?MQ?NPCLBCLRCQ CQRCQNPMEPGB?K?BGDCPCLRCQ SQCK CȏA?XCPCQNMLQ?TCJKCLRC  B?NR?PCQRP?RĸEG?QBCCLQGLMC LļTCGQCTCJMAGB?BCQCQGE?K RCALMJMEG?QBGEGR?GQN?P? NPMNMPAGML?P?NMGMBGPCAGML?BM  A?KGLFMQCM@HCRGTMQBC AMKSLGA?ĶijM AMJ?@MP?ĶijMC com base nas evidências ?NPCLBGX?ECKGLBGTGBS?GQ N?PRGAGN?ĶijMAļTGA? ECP?B?QNCJ?QRCALMJMEG?Q BGEGR?GQSRGJGX?B?Q.CPKGRGPOSC 5.3 Envolvimento ativo 6.3 Criação de conteúdo digital ?NPCLBCLRCQCCLA?PPCE?BMQ 3Q?PRCALMJMEG?QBGEGR?GQN?P? 'LAMPNMP?P?RGTGB?BCQ R?PCD?QC BCCBSA?ĶijMAMKNPCCLB?K?Q NPMKMTCPMCLTMJTGKCLRM?RGTM ?T?JG?ĶŃCQBC?NPCLBGX?ECKOSC CTGBĹLAG?QDMPLCAGB?QNCJ?Q CAPG?RGTMBMQ?NPCLBCLRCQAMK PCOSCGP?KOSCMQ?NPCLBCLRCQQC tecnologias digitais e as usem SK?QQSLRMCQNCAļȏAM3Q?P CVNPCQQCK?RP?TĸQBCKCGMQBGEGR?GQ  N?P?RMK?B?BCBCAGQijM tecnologias digitais no âmbito KMBGȏOSCKCAPGCKAMLRCņBMBGEGR?J BCCQRP?RĸEG?QNCB?EŁEGA?QOSC CKBGDCPCLRCQDMPK?RMQ#LQGL?P?MQ DMKCLRCK?QAMKNCRĹLAG?Q ?NPCLBCLRCQAMKMMQBGPCGRMQBC RP?LQTCPQ?GQBMQ?NPCLBCLRCQ ? ?SRMPC?QJGACLĶ?QQC?NJGA?K?M PCȐCVijMNPMDSLB?C?CVNPCQQijM AMLRCņBMBGEGR?J AMKMPCDCPCLAG?P APG?RGT?@PGP??NPCLBGX?ECK DMLRCQC?RPG@SGPJGACLĶ?Q a novos contextos do mundo PC?J OSCCLTMJT?KMQNPŁNPGMQ 6.4 Uso responsável ?NPCLBCLRCQCK?RGTGB?BCQ 2MK?PKCBGB?QOSCE?P?LR?KM NPıRGA?Q GLTCQRGE?ĶijMAGCLRļȏA? @CKCQR?PDļQGAM NQGAMJŁEGAMCQMAG?J MSPCQMJSĶijMBCNPM@JCK?Q BMQ?NPCLBCLRCQCLOS?LRMSQ?K AMKNJCVMQ MSOSC BCMSRPMQ RCALMJMEG?QBGEGR?GQ!?N?AGR?PMQ KMBMQ ?SKCLRCKMQCS ?NPCLBCLRCQN?P?ECPGPPGQAMQCSQ?P envolvimento ativo em temas tecnologias digitais de forma segura AMKNJCVMQ CPCQNMLQıTCJ 6.5 Resolução de problemas digitais 'LAMPNMP?P?RGTGB?BCQ R?PCD?QC ?T?JG?ĶŃCQBC?NPCLBGX?ECKOSC PCOSCGP?KOSCMQ?NPCLBCLRCQ GBCLRGȏOSCKCPCQMJT?KNPM@JCK?Q RĸALGAMQMSRP?LQȏP?KAPG?RGT?KCLRC AMLFCAGKCLRMRCALMJŁEGAMN?P? LMT?QQGRS?ĶŃCQ TABELA 7: VISÃO GERAL DO QUADRO DIGCOMPEDU

em dDeigCtoamlphEdeu

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# !MKMĸOSCMQCBSA?BMPCQNMBCKBCQCLTMJTCP?QS? competência digital? #PQB@>MļQRILABP@OBSBJ>FPABQ>IE>A>JBKQBLNRBPFDKFȳ@>PBORJBAR@>ALOAFDFQ>IJBKQB@LJMBQBKQBÅ>O>@>A>RJ> das 22 competências, o descritor da competência é complementado por uma lista de atividades ilustrativas. Propõe-se um JLABILABMOLDOBPPijL ?>PB>ALBJKļSBFP M>O>LNR>IPijLCLOKB@FA>PAB@I>O>ĶŃBPABMOLȳ@FĹK@F>M>O>>RQL>S>IF>ĶijL 1BOJFKLILDF> Descritor da competência Atividades Título e breve descrição. A breve descrição pode consistir Lista de atividades que são exemplos desta competência. numa ou várias frases e tem por objetivo descrever a Esta lista serve para indicar aos utilizadores que tipos competência de forma concisa e completa. Esta descrição de atividades são abrangidas pela competência em é a referência principal. Qualquer atividade que possa ser questão. No entanto, esta lista não é exaustiva: ilustra o incluída nesta descrição deve ser considerada como uma foco e o âmbito da competência, sem a delimitar. Além expressão desta competência. Qualquer atividade que não disso, à medida que as tecnologias digitais e os padrões se enquadre no âmbito da descrição não é parte desta de utilização evoluem, algumas das atividades listadas competência. podem deixar de ser aplicáveis e outras poderão ter que ser adicionadas. Progressão Descrição genérica de como cada competência se manifesta em AFCBOBKQBPKļSBFPABMOLȳ@FĹK@F> A progressão é cumulativa, no sentido em que cada descritor de nível superior inclui todos os descritores de nível inferior. A progressão segue a lógica inerente à competência em questão, que pode ser diferente da lógica de outras competências. !B@I>O>ĵłBPABMOLȎ@FĸK@F> 0ĸOFB AB AB@I>O>ĶŃBP AB MOLȳ@FĹK@F>  NRB BUBJMIFȳ@>J >QFSFA>ABPQļMF@>PBJ@>A>KļSBIABMOLȳ@FĹK@F>#PQ>IFPQ> de declarações está sujeita a uma revisão contínua e só deve ser considerada como uma forma de ilustrar a MOLDOBPPijLA>MOLȳ@FĹK@F>!LJL>MOLDOBPPijLALPKļSBFP ABMOLȳ@FĹK@F>ĸ@RJRI>QFS> RJ>MBPPL>@LJMBQBKQBKRJ nível avançado deve ser capaz de realizar as atividades deste nível e de todos os níveis inferiores. Tecnologias digitais Ao longo das tabelas utilizadas no Quadro, o conceito de “tecnologias digitais” é utilizado como um termo geral para recursos e dispositivos digitais, abrangendo assim qualquer tipo de input digital: TPҬXBSF (incluindo aplicações e jogos), hardware (incluindo tecnologias de sala de aula ou dispositivos móveisLR@LKQBņALP A>ALP AFDFQ>FPFBNR>INRBOȳ@EBFOL FK@IRFKALFJ>DBJ ıRAFLB vídeo). Para mais detalhes sobre a terminologia usada neste documento, consulte o Glossário. 27

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# +LABILABMOLDOBPPĵL O modelo de progressão proposto pretende ajudar os NRBOBȴBQBJNRBLPKļSBFPB  B B!B!BPQijL educadores a compreenderem os seus pontos fortes FKQFJ>JBKQBOBI>@FLK>ALP J>PNRBOBȴBQBJQ>J?ĸJRJ e fracos, descrevendo diferentes etapas ou níveis de salto cognitivo entre o A2 e o B1 e entre o B2 e o C1, desenvolvimento de competência digital. Para facilitar o OBPMBQFS>JBKQB'PQLQ>J?ĸJPBSBOFȳ@>K>MOLDOBPPijLAB posicionamento, estes níveis de competência estão ligados competência do DigCompEdu. aos seis níveis de proficiência utilizados pelo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR), No entanto, a grande desvantagem destes níveis é que que variam entre o A1 e o C2. podem ser vistos como ameaçadores. O objetivo principal do modelo de progressão proposto pelo DigCompEdu é Existem várias vantagens em utilizar a taxonomia do apoiar o desenvolvimento profissional contínuo. Não .#!/@LJLLPPBRPKļSBFPABMOLȳ@FĹK@F>PijL>JMI>JBKQB pretende servir como um enquadramento normativo ou conhecidos e utilizados, torna-se mais fácil para os como uma ferramenta de avaliação de desempenho. Pelo educadores compreenderem e valorizarem o seu nível contrário, as 22 competências são explicadas em seis pessoal de competência digital. Além disso, a utilização níveis para informar os educadores sobre o nível em que de níveis já estabelecidos confere coerência aos quadros se encontram, o que já alcançaram e quais poderão ser BROLMBRP\"BRJMLKQLABSFPQ>MOıQF@L FPQLPFDKFȳ@>NRB  os próximos passos caso queiram continuar a desenvolver NR>KALFKAF@>OBJLKļSBIAB@LJMBQĹK@F>AFDFQ>IBPMB@ļȳ@L BPQ>@LJMBQĹK@F>BPMB@ļȳ@>PAB@I>O>ĶŃBPABMOLȳ@FĹK@F> para educadores no seu CV, os educadores podem referir-se destinam-se a celebrar as conquistas e incentivar os aos mesmos níveis utilizados para as suas competências educadores a desenvolverem as suas competências, de língua. Mais importante ainda, uma vez que os indicando pequenas etapas que irão eventualmente, educadores sabem que os seus níveis de competência de M>PPL>M>PPL >RJBKQ>O>PR>@LKȳ>KĶ>B@LJMBQĹK@F> língua podem ser diferentes, quando comparam, p. ex., a  FABF> MOFK@FM>I A> MOLDOBPPijL A> MOLȳ@FĹK@F> ĸ QLOK>O compreensão oral, a expressão oral e/ou a escrita, será explícitos os diferentes níveis através dos quais cada natural aceitarem que a sua competência digital tem de ser competência normalmente se desenvolve, de modo a avaliada por áreas, e que a mesma pode variar bastante ajudar os educadores a identificarem e decidirem que de uma área para outra. Tal, propocionar-lhes-á maior JBAFA>PBPMB@ļȳ@>PMLABJQLJ>OM>O>FJMRIPFLK>O>PR> facilidade em concentrarem-se nas suas necessidades de competência, a partir do nível em que se encontram. ABPBKSLISFJBKQLBPMB@ļȳ@>P$FK>IJBKQB ALMLKQLABSFPQ> conceptual, o QECR organiza os seis níveis em três blocos, Assim, para incentivar os educadores a usarem 28

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# CONSCIÊNCIA EXPLORAÇÃO INTEGRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO LIDERANÇA INOVAÇÃO A1 A2 B1 B2 C1 C2 Curiosidade, 3RGJGX?ĶijMQGELGȏA?RGT?  #QRP?RĸEG?  0CȐCVijM  Crítica, vontade variação BGTCPQGȏA?ĶijM partilha renovação FIGURA 5: MODELO DE PROGRESSÃO DIGCOMPEDU o DigCompEdu como uma ferramenta para o seu atual do desenvolvimento da competência do educador ABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I AB@FAFRPBGRKQ>O>LPKļSBFP é integrar uma gama de tecnologias digitais no ensino e do QECR descritores de desempenho motivadores, que vão aprendizagem. Isto implica que o próximo passo para o do Recém-chegado (A1) ao Pioneiro (C2). Estes descritores desenvolvimento da competência digital dessa pessoa seja têm como função motivar os educadores de todos os passar para o nível de Especialista (B2), isto é, ganhar mais níveis a valorizarem positivamente as suas conquistas e a @LKȳ>KĶ> @LJMOBBKABOJBIELOLNRBCRK@FLK> NR>KALB desejarem expandi-las ainda mais. porquê, e ser capaz de encontrar soluções inovadoras e adequadas, inclusive para situações complicadas. Estes níveis, e a lógica da sua progressão, são inspirados Neste sentido, os descritores referem-se também aos pontos pela taxonomia revista de Bloom. É amplamente aceite fortes de um educador e aos papéis que desempenha numa que esta taxonomia explica bem as etapas cognitivas de @LJRKFA>ABMOLȳPPFLK>IÅBU KRJ>BNRFM>ABBAR@>ALOBP qualquer progresso de aprendizagem, desde “Lembrar” que colaboram num projeto, um Integrador (B1) é ideal By!LJMOBBKABOz >yMIF@>OzByK>IFP>Oz BȳK>IJBKQB> para obter novas ideias e ferramentas, enquanto o colega “Avaliar” e “Criar”. Da mesma forma, nos dois primeiros do nível Especialista (B2) pode ser melhor a decidir como níveis do DigCompEdu, Recém-chegado (A1) e Explorador FJMIBJBKQ>O>PJBPJ>PL@LIBD>ALKļSBIExplorador (A2), os educadores assimilam novas informações e MLABFABKQFȳ@>OJBIELOLPMLPPļSBFPMOL?IBJ>PNRBLP ABPBKSLISBJ MOıQF@>P AFDFQ>FP ?ıPF@>P KLP ALFP KļSBFP aprendentes podem encontrar na utilização das tecnologias seguintes, Integrador (B1) e Especialista (B2), os digitais em causa, e o papel do Líder (C1) ou Pioneiro (C2) BAR@>ALOBP>MIF@>J >JMIF>JBOBȴBQBJPL?OB>PPR>P da equipa seria o de moldar o projeto de modo a “agarrar” MOıQF@>PAFDFQ>FPKLPKļSBFPJ>FPBIBS>ALP Líder (C1) e o potencial inovador das tecnologias digitais para melhorar Pioneiro (C2), partilham os seus conhecimentos, criticam a aprendizagem e capacitar os aprendentes. as práticas existentes e desenvolvem práticas novas. As designações atribuídas a cada nível de competência CLO>JPBIB@FLK>A>PABJLAL>@>MQ>OLCL@LBPMB@ļȳ@L de utilização de tecnologia digital típico para a etapa da competência. P. ex., estar no nível Integrador (B1), no que PBOBCBOBİPMOıQF@>PABBKPFKLĖOB> PFDKFȳ@>NRBLCL@L KABOPLK *4 \")O>QETLEI#APA Taxonomy for Learning, Teaching and Assessing: a Revision of Bloom’s Taxonomy of Educational Objectives. Longman, New York. 29

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# ,ľSBFPABMOLȵ@FĻK@F> De um modo geral, as caraterizações que se seguem aplicam-se a diferentes níveis de competência: Recém-chegado (A1): Especialista (B2): Os Recém-chegados têm consciência do potencial das Os Especialistas usam uma variedade de tecnologias digitais tecnologias digitais para melhorar a prática pedagógica @LJ@LKȳ>KĶ> @OF>QFSFA>ABBBPMļOFQL@OļQF@LM>O>JBIELO>O BMOLȳPPFLK>I,LBKQ>KQL QFSBO>JJRFQLMLR@L@LKQ>@QL >PPR>P>QFSFA>ABPMOLȳPPFLK>FP0BIB@FLK>JQB@KLILDF>P com tecnologias digitais e usam-nas maioritariamente digitais propositadamente para situações específicas e para preparação de aulas, administração ou comunicação procuram compreender as vantagens e desvantagens institucional. Os Recém-chegados precisam de orientação de diferentes estratégias digitais. São curiosos e abertos e incentivo para expandir o seu repertório e aplicar a sua a novas ideias, sabendo que há muitas coisas que ainda competência digital no domínio pedagógico. não experimentaram. Usam a experimentação como um meio de expandir, estruturar e consolidar o seu repertório Explorador (A2): de estratégias. Os Especialistas são o alicerce de qualquer instituição educativa quando se trata de inovar práticas. Os Exploradores têm conscência do potencial das tecnologias digitais e estão interessados em explorá-las Líder (C1): para melhorarem a prática pedagógica e profissional. Começaram a usar tecnologias digitais em algumas áreas Os Líderes têm uma abordagem consistente e abrangente de competência digital, sem, no entanto, seguirem uma na utilização de tecnologias digitais com vista a melhorar abordagem abrangente ou consistente. Os Exploradores práticas pedagógicas e profissionais. Contam com um precisam de incentivo, visão e inspiração por parte amplo repertório de estratégias digitais, do qual sabem de colegas, que podem ocorrer através do exemplo e escolher a mais adequada para determinada situação. orientação incluídos numa troca colaborativa de práticas. /BȴBQBJBABPBKSLISBJ@LKQFKR>JBKQB>PPR>PMOıQF@>P Mantêm-se atualizados quanto a novos desenvolvimentos Integrador (B1): e ideias através de trocas com colegas. São uma fonte de inspiração para os outros, a quem passam o seu Os Integradores experimentam as tecnologias digitais conhecimento. numa variedade de contextos e para uma série de propósitos, integrando-as em muitas das suas práticas. Pioneiro (C2): Utilizam-nas de forma criativa para melhorar diversos >PMBQLPALPBRBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I-P'KQBDO>ALOBP Os Pioneiros questionam a adequação de práticas estão dispostos a expandir o seu repertório de práticas. No contemporâneas digitais e pedagógicas, das quais eles entanto, ainda estão a melhorar a compreensão sobre que próprios são Líderes. Preocupam-se com as limitações ou ferramentas funcionam melhor em que situações e sobre a desvantagens dessas práticas e são levados pelo impulso adequação de tecnologias digitais a métodos e estratégias de inovar cada vez mais a educação. Experimentam pedagógicas. Os Integradores só precisam de mais algum tecnologias digitais altamente inovadoras e complexas e/ QBJMLM>O>BUMBOFJBKQ>OBJBOBȴBQFOBJ @LJMIBJBKQ>AL ou desenvolvem novas abordagens pedagógicas. Lideram por incentivo colaborativo e troca de conhecimento para se a inovação e são um modelo a seguir pelos outros tornarem Especialistas. educadores. MOLDOBPPijLALPKļSBFPABMOLȳ@FĹK@F>ĸ@RJRI>QFS>M>O>QLA>P>P@LJMBQĹK@F>P KLPBKQFALBJNRB@>A>ABP@OFQLOAB nível superior inclui todos os descritores de nível inferior. P. ex., ser um Especialista PFDKFȳ@>MLABOPR?P@OBSBOQLA>P as declarações dos níveis A2 a B2, mas não as dos níveis C1 e C2. O nível de Recém-chegado (A1) é maioritariamente descrito pela ausência de certas competências (p. ex. conhecimento ou atitudes) presentes nos níveis A2 ou superiores. Assim, os ExploradoresPijL>NRBIBPNRBPRMBO>O>J>PMOBL@RM>ĶŃBPLRAņSFA>PMOBPBKQBPKLKļSBIABRecém- chegado (A1). MIF@>PB RJ> MOLDOBPPijL BPMB@ļȳ@> M>O> @>A> @LJMBQĹK@F>  ABMBKABKAL A>P @>O>@QBOļPQF@>P A> @LJMBQĹK@F> BJ NRBPQijL B A> J>KBFO> @LJL QFMF@>JBKQB BSLIRF >Qĸ NRB RJ KļSBI J>FP >S>KĶ>AL AB MOLȳ@FĹK@F> PBG> >I@>KĶ>AL ,L BKQ>KQL >IDRJ>PM>I>SO>P@E>SBPijL@LJRKP>LJBPJLKļSBIABMOLȳ@FĹK@F>A>P@LJMBQĹK@F>PABRJ>ıOB>#PQ>P são indicadas na Tabela 8. 30

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# C2 INOVAR A PROMOVER A INOVAR O INOVAR A INOVAR O UTILIZAR Pioneiro PRÁTICA UTILIZAÇÃO DE ENSINO AVALIAÇÃO ENVOLVIMENTO FORMATOS PROFISSIONAL 0#!301-1\"'%'2'1 DO APRENDENTE INOVADORES PARA PROMOVER A COMPETÊNCIA \"'%'2*\"-S APRENDENTES C1 DISCUTIR E UTILIZAR RENOVAR A REFLETIR CAPACITAR OS PROMOVER A Líder RENOVAR A #1202ĝ%'1# PRÁTICA DE CRITICAMENTE APRENDENTES COMPETÊNCIA PRÁTICA RECURSOS ENSINO DE FORMA SOBRE DE FORMA \"'%'2*\"-S PROFISSIONAL AVANÇADOS DE #1202ĝ%'!E #1202ĝ%'1\"# &-*ġ12'! APRENDENTES DE FORMA INTENCIONAL AVALIAÇÃO $-0+ 0,%#,2#  0,%#,2# \"'%'2L #!0ġ2'! B2 +#*&-00 UTILIZAR +#*&-00 UTILIZAR A UTILIZAR UMA PROMOVER A Especialista PRÁTICA RECURSOS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO VARIEDADE DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL INTERATIVOS ENSINO E \"'%'2*\"# FERRAMENTAS \"'%'2*\"-S #1202#%'!+#,2# .0#,\"'8%#M FORMA DE FORMA APRENDENTES #1202ĝ%'!E #1202ĝ%'! DE FORMA EFICAZ PARA CAPACITAR #1202ĝ%'! B1 #6.,\"'0A ADEQUAR ',2#%0R +#*&-001 ABORDAR A IMPLEMENTAR Integrador PRÁTICA 0#!301-1\"'%'2'1 RECURSOS  -0\"%#,1 CAPACITAÇÃO DO ATIVIDADES PARA PROFISSIONAL -!-,2#62-\"# \"'%'2'1\"# DE AVALIAÇÃO APRENDENTE PROMOVER A .0#,\"'8%#+ FORMA TRADICIONAL COMPETÊNCIA 1'%,'$'!2'4A \"'%'2*\"-S APRENDENTES A2 #6.*-00 #6.*-00 #6.*-00 #6.*-00 #6.*-0R INCENTIVAR OS Explorador OPÇÕES RECURSOS #1202ĝ%'S #1202ĝ%'S #1202ĝ%'S APRENDENTES A \"'%'2'1 \"'%'2'1 DE ENSINO E DE AVALIAÇÃO CENTRADAS NO UU2S#S!AA,RR-*-%'1 .0#,\"'8%#+ \"'%'2L APRENDENTE \"'%'2'1 \"'%'2L A1 CONSCIÊNCIA; CONSCIÊNCIA; CONSCIÊNCIA; CONSCIÊNCIA; CONSCIÊNCIA; CONSCIÊNCIA; 0CAĸKAFCE?Bo INCERTEZA; INCERTEZA; INCERTEZA; INCERTEZA; UTILIZAÇÃO BÁSICA INCERTEZA; INCERTEZA; UTILIZAÇÃO BÁSICA UTILIZAÇÃO BÁSICA UTILIZAÇÃO BÁSICA UTILIZAÇÃO BÁSICA UTILIZAÇÃO BÁSICA Níveis 12 34 56 ENVOLVIMENTO RECURSOS ENSINO E AVALIAÇÃO CAPACITAÇÃO PROMOÇÃO DA PROFISSIONAL DIGITAIS APRENDIZAGEM DOS APRENDENTES COMPETÊNCIA DIGITAL DOS APRENDENTES TABELA 8: PROGRESSÃO DA PROFICIÊNCIA DIGCOMPEDU POR ÁREA 31



01 Envolvimento MOLȎPPFLK>I

!LJRKF@>ĸĵLFKPQFQR@FLK>I Usar tecnologias digitais para melhorar a comunicação institucional com os aprendentes, encarregados de educação e terceiros. Contribuir, colaborativamente, para desenvolver e melhorar as estratégias de comunicação institucional. Atividades terceiros relevantes para o projeto educativo, p. ex., especialistas a serem convidados, locais a visitar. ѿ Usar tecnologias digitais para disponibilizar informação e recursos de aprendizagem adicionais ѿ Comunicar através do website da instituição ou aos aprendentes (e aos encarregados de educação). através de tecnologias digitais institucionais, plataformas ou serviços de comunicação contratados. ѿ Usar tecnologias digitais para comunicar procedimentos institucionais aos aprendentes e ѿ !LKQOF?RFO@LJ@LKQBņALPM>O>Lwebsite da encarregados de educação, p. ex., regras, marcações, instituição ou ambiente de aprendizagem virtual. eventos. ѿ Contribuir para desenvolver e melhorar estratégias de ѿ Usar tecnologias digitais para informar comunicação institucional de forma colaborativa. individualmente os aprendentes e os encarregados de educação, p. ex., sobre o progresso e questões de interesse. ѿ Usar tecnologias digitais para comunicar com colegas na mesma instituição e fora dela. ѿ Usar tecnologias digitais para comunicar com 34

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# Recém- Fazer pouco uso de Raramente uso tecnologias digitais para chegado tecnologias digitais para comunicação. (A1) comunicação. Explorador Ter consciência e fazer Uso tecnologias digitais para comunicação, p. ex. (A2) uma utilização básica com os aprendentes, encarregados de educação, de tecnologias digitais para colegas ou pessoal auxiliar. comunicação. Integrador Usar tecnologias digitais Uso diferentes canais e ferramentas de comunicação (B1) de maneira BȎ@>W e AFDFQ>I ABMBKABKALA>ȳK>IFA>ABBAL@LKQBUQLAB responsável para comunicação. Especialista comunicação. (B2) Comunico de forma responsável e ética através de Usar tecnologias digitais tecnologias digitais, p. ex., respeitando netiqueta e Líder para comunicação de forma políticas de utilização aceitável (PUA). (C1) estruturada e adequada. Seleciono o canal, o formato e o estilo mais adequado para um determinado propósito e contexto de comunicação. Adapto as minhas estratégias de comunicação a um Mņ?IF@LBPMB@ļȳ@L Avaliar e discutir S>IFL OBȴFQLBAFP@RQL@LI>?LO>QFS>JBKQB@LJL>P estratégias de comunicação. QB@KLILDF>PAFDFQ>FPPijLRP>A>PABCLOJ>Bȳ@>WM>O> comunicação institucional e individual. Uso tecnologias digitais para tornar os procedimentos administrativos mais transparentes para os aprendentes e/ou encarregados de educação e para lhes permitir fazer escolhas informadas sobre prioridades de aprendizagem futuras. Pioneiro /BȴBQFOPL?OBBredesenhar Contribuo para o desenvolvimento de uma visão ou (C2) estratégias de comunicação. BPQO>QĸDF>@LBOBKQBM>O>LRPLBȳ@>WBOBPMLKPıSBI de tecnologias digitais para comunicação. 35

!LI>?LO>ĸĵLMOLȵPPFLK>I Usar tecnologias digitais para colaborar com outros educadores, partilhar e trocar conhecimento e experiência, bem como para inovar práticas pedagógicas de forma colaborativa. Atividades ѿ 2P>OOBABP@LI>?LO>QFS>PMOLȳPPFLK>FP@LJLRJ> CLKQBM>O>LMOŁMOFLABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I ѿ Usar tecnologias digitais para colaborar com outros BAR@>ALOBP KRJMOLGBQLLRKRJ>Q>OBC>BPMB@ļȳ@> ѿ Usar tecnologias digitais para partilhar e trocar conhecimento, recursos e experiências com colegas e pares. ѿ Usar tecnologias digitais para desenvolver recursos educativos de forma colaborativa. ѿ 2P>OOBABP@LI>?LO>QFS>PMOLȳPPFLK>FPM>O> BUMILO>OBOBȴBQFOPL?OBKLS>PMOıQF@>PBJĸQLALP pedagógicos. 36

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# Recém- Fazer pouco uso de Raramente uso tecnologias digitais para colaborar chegado tecnologias digitais para com colegas. (A1) colaboração. Explorador Ter consciência e fazer Uso tecnologias digitais para colaborar com colegas (A2) uma utilização básica na minha instituição, p. ex., num projeto conjunto de tecnologias digitais para BPMB@ļȳ@LLRM>O>M>OQFIE>O@LKQBņAL @LKEB@FJBKQL colaboração. e opiniões. Integrador Usar tecnologias digitais Uso comunidades digitais para explorar novos (B1) para partilhar e trocar recursos ou métodos pedagógicos e para obter novas práticas. ideias. Especialista Usar tecnologias digitais Uso tecnologias digitais para partilhar e trocar os (B2) para a construção recursos que utilizo, o meu conhecimento e opinião colaborativa de com colegas, dentro e fora da minha instituição. conhecimento. Uso comunidades digitais ativamente para trocar ideias e desenvolver recursos digitais de forma colaborativa. Líder Usar tecnologias digitais Uso o conhecimento e os recursos gerados nas redes (C1) para OBȏBQFO sobre práticas colaborativas a que pertenço para obter feedback e e competências e melhorar as minhas competências, e para ampliar o meu repertório de práticas digitais. melhorá-las. Pioneiro Usar tecnologias digitais Uso comunidades digitais para colaborar com os (C2) para promover práticas meus pares na inovação de práticas pedagógicas. inovadoras. Uso comunidades digitais para ajudar outros educadores a desenvolverem as suas competências digitais e pedagógicas. 37

ÇOijQF@>OBȶBUFS> /BȴBQFOFKAFSFAR>IJBKQBB@LIBQFS>JBKQB >S>IF>O@OFQF@>JBKQBBABPBKSLISBO>QFS>JBKQB>PR>MOıQF@>MBA>DŁDF@>AFDFQ>I e a da sua comunidade educativa. Atividades ѿ Ajudar outros no desenvolvimento da sua competência pedagógica digital. ѿ /BȴBQFO@OFQF@>JBKQBPL?OB>MOŁMOF>MOıQF@>AFDFQ>IB pedagógica. ѿ /BȴBQFOBCLOKB@BOCBBA?>@H@OļQF@LPL?OBMLIļQF@>PB práticas digitais, ao nível institucional. ѿ 'ABKQFȳ@>OI>@RK>PK>@LJMBQĹK@F>BıOB>PAB melhoria. ѿ Contribuir ativamente para o incremento do desenvolvimento de práticas, políticas e visões ѿ Procurar a ajuda de outros para melhorar a própria institucionais sobre o uso de tecnologias digitais. prática digital e pedagógica. ѿ Procurar formação direcionada e aproveitar LMLOQRKFA>ABPM>O>ABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I contínuo. ѿ Procurar expandir e melhorar continuamente o repertório de práticas pedagógicas digitais. 38

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# Progressão Estar inseguro quanto \"B@I>O>ĶŃBPABMOLȳ@FĹK@F> a necessidades de Recém- desenvolvimento. Sei que preciso de melhorar as minhas competências chegado digitais, mas não tenho a certeza como, nem por (A1) onde começar. Explorador Ter consciência Tenho consciência dos limites da minha própria (A2) de necessidades de competência digital e das minhas necessidades de desenvolvimento. formação. Integrador Utilizar a Procuro melhorar e atualizar a minha competência (B1) experimentação e pedagógica digital através da experimentação e aprendizagem entre aprendizagem entre pares. Especialista pares como fonte de (B2) desenvolvimento. #UMBOFJBKQL@OF>QFS>JBKQBBOBȴFQLPL?OBKLS>P abordagens pedagógicas possibilitadas por Líder Usar uma variedade de tecnologias digitais. (C1) recursos para desenvolver práticas individuais digitais Procuro ativamente boas práticas, cursos ou outros e pedagógicas. conselhos para melhorar as minhas pedagogias digitais e competências digitais mais vastas. /BȴBQFOBJBIELO>O> prática pedagógica S>IFL OBȴFQLBAFP@RQL@LJM>OBPPL?OB@LJLRQFIFW>O em geral, de forma tecnologias digitais para inovar e melhorar a prática colaborativa educativa. Sigo investigação atual sobre ensino inovador e integro os resultados na minha prática. S>IFL OBȴFQLBAFP@RQL ABCLOJ>@LI>?LO>QFS> > política e a prática institucional relativas ao uso de tecnologias digitais. Ajudo colegas no desenvolvimento da sua competência digital. Pioneiro Inovar políticas e práticas Desenvolvo, individualmente ou em colaboração (C2) educativas. com pares, uma visão ou estratégia para melhorar a prática educativa através do uso de tecnologias digitais. /BȴFQLB>S>IFL@LJ@LIBD>PB LRFKSBPQFD>ALOBP  diferentes práticas digitais, métodos e políticas, com vista ao desenvolvimento de métodos inovadores. 39

\"BPBKSLISFJBKQLÇOLȵPPFLK>I!LKQľKRL\"Ç! \"FDFQ>I 2P>OCLKQBPBOB@ROPLPAFDFQ>FPM>O>ABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I@LKQļKRL Atividades AFDFQ>FP@LJLCLKQBABABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I ѿ 2P>O>FKQBOKBQM>O>FABKQFȳ@>OCLOJ>ĶijL>ABNR>A> ѿ Usar oportunidades de formação online, p. ex., BLMLOQRKFA>ABPABABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I tutoriais vídeo, MOOC, webinars, etc. ѿ Usar a internet para atualizar as competências ѿ Usar tecnologias e ambientes digitais para BPMB@ļȳ@>PALALJļKFLAB@LKEB@FJBKQL proporcionar oportunidades de formação a colegas e pares. ѿ Usar a internet para aprender novos métodos e estratégias pedagógicas. ѿ 2P>O>FKQBOKBQM>O>MBPNRFP>OBFABKQFȳ@>OOB@ROPLP AFDFQ>FPNRB>MLFBJLABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I ѿ 2P>OLFKQBO@IJJ?FLBJ@LJRKFA>ABPMOLȳPPFLK>FP 40

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# Progressão \"B@I>O>ĶŃBPABMOLȳ@FĹK@F> Recém- Fazer pouco uso da internet Raramente, ou mesmo nunca, uso a internet para chegado para atualizar conhecimento. atualizar o meu conhecimento ou competências. (A1) Explorador Usar a internet para Uso a internet para atualizar o meu conhecimento (A2) atualizar conhecimento BPMB@ļȳ@LAB@LKQBņALLRMBA>DŁDF@L Integrador Usar a internet 2PL>FKQBOKBQM>O>FABKQFȳ@>O@ROPLPAB (B1) para FABKQFȎ@>O formação adequados e outras oportunidades de oportunidades para DPC. ABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>IMBU @LKCBOĹK@F>P Especialista Explorar oportunidades de 2PL>FKQBOKBQM>O>LABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I  (B2) DPC online. p. ex., através da participação em cursos online, webinars ou da consulta de materiais digitais de Líder Usar a internet de forma formação e tutoriais vídeo. (C1) crítica e estratégica para DPC. Uso trocas formais e informais em comunidades MOLȳPPFLK>FPonline, como uma fonte para o meu ABPBKSLISFJBKQLMOLȳPPFLK>I Consulto uma variedade de possíveis oportunidades de formação online e seleciono aquelas que melhor se adaptam às minhas necessidades de desenvolvimento, estilo de aprendizagem e restrições de tempo. Participo ativamente em oportunidades de formação online, contribuo para a sua melhoria e oriento outros a fazer escolhas apropriadas fornecendo feedback. Pioneiro Usar a internet para Uso tecnologias digitais para orientar colegas (C2) proporcionar DPC aos em práticas de ensino inovadoras, p. ex., em pares @LJRKFA>ABPMOLȳPPFLK>FP >QO>SĸPAB?ILDRBP pessoais ou desenvolvendo materiais digitais de formação para eles. 41



02 Recursos digitais

0BIBĸĵL 'ABKQFȳ@>O >S>IF>OBPBIB@FLK>OOB@ROPLPAFDFQ>FPM>O>LBKPFKLB>MOBKAFW>DBJ1BOBJ@LKPFABO>ĶijLLL?GBQFSLBPMB@ļȳ@LAB >MOBKAFW>DBJ L@LKQBUQL >>?LOA>DBJMBA>DŁDF@>BLDORMLAB>MOBKABKQBP >LPBIB@FLK>OOB@ROPLPAFDFQ>FPBMI>KFȳ@>O a sua utilização. Atividades reutilização de recursos digitais (p. ex., direitos AB>RQLO QFMLABȳ@EBFOL OBNRFPFQLPQĸ@KF@LP  ѿ Formular estratégias de pesquisa apropriadas disposições legais, acessibilidade). M>O>FABKQFȳ@>OOB@ROPLPAFDFQ>FPABBKPFKLB aprendizagem. ѿ Avaliar a utilidade de recursos digitais ao abordar o objetivo de aprendizagem, os níveis de competência ѿ Selecionar recursos digitais de ensino e de um grupo de aprendentes concreto, bem como a aprendizagem adequados, considerando o contexto abordagem pedagógica escolhida. BLL?GBQFSLBPMB@ļȳ@LAB>MOBKAFW>DBJ ѿ S>IF>O@OFQF@>JBKQB>@OBAF?FIFA>ABB>ȳ>?FIFA>AB de fontes e recursos digitais. ѿ Ponderar possíveis restrições para a utilização ou 44

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# Recém- Fazer pouco uso Raramente, ou nunca, uso a internet para encontrar recursos chegado da internet para para ensino e aprendizagem. (A1) encontrar recursos. Explorer Ter consciência 2PLBPQO>QĸDF>PPFJMIBPAB?RP@>K>FKQBOKBQM>O>FABKQFȳ@>O (A2) e fazer uma @LKQBņALAFDFQ>IOBIBS>KQBM>O>LBKPFKLB>MOBKAFW>DBJ utilização básica de Integrador tecnologias digitais Conheço plataformas educativas que fornecem recursos (B1) para encontrar educativos. recursos. Especialista 'ABKQFȳ@>OBavaliar Adapto as minhas estratégias de pesquisa com base nos (B2) recursos adequados, resultados que obtenho. usando critérios Líder básicos Filtro resultados para localizar recursos adequados, usando (C1) critérios apropriados. 'ABKQFȳ@>OBavaliar Pioneiro recursos adequados, Avalio a qualidade de recursos digitais com base em (C2) usando critérios critérios básicos, como p. ex., local de publicação, autoria, complexos. comentários de outros utilizadores. 'ABKQFȳ@>OB Seleciono recursos que os meus aprendentes possam achar avaliar recursos interessantes, como p. ex., vídeos. adequados de forma abrangente, A>MQL>PJFKE>PBPQO>QĸDF>PABMBPNRFP>M>O>FABKQFȳ@>O considerando OB@ROPLPNRBMLPPLJLAFȳ@>OB>A>MQ>O MBU MBPNRFP>OB todos os aspetos ȳIQO>OMLOIF@BKĶ> BUQBKPijLALȳ@EBFOL A>Q> @LJBKQıOFLPAL relevantes. utilizador, etc. Promover a Localizo aplicações e/ou jogos para os meus aprendentes utilização de usarem. recursos digitais na educação. S>IFL>ȳ>?FIFA>ABABOB@ROPLPAFDFQ>FPB>PR>>ABNR>ĶijL para o meu grupo de aprendentes e objetivo de >MOBKAFW>DBJBPMB@ļȳ@L Dou feedback e faço recomendações sobre os recursos que uso. Além de motores de busca, utilizo uma variedade de outras fontes, p. ex., plataformas colaborativas, repositórios, etc. S>IFL>ȳ>?FIFA>ABB>ABNR>ĶijLAL@LKQBņAL@LJ?>PB KRJ>@LJ?FK>ĶijLAB@OFQĸOFLP SBOFȳ@>KALQ>J?ĸJ>PR> precisão e neutralidade. Quando uso recursos nas aulas, contextualizo-os para os aprendentes, p. ex., indicando a sua origem e potenciais enviezamentos. Disponibilizo orientação a colegas sobre estratégias de ?RP@>Bȳ@>WBP OBMLPFQŁOFLPBOB@ROPLP>ABNR>ALP !LKȳDROLLJBRMOŁMOFLOBMLPFQŁOFLABOB@ROPLPlinks), ABSFA>JBKQB>KLQ>ALB@I>PPFȳ@>AL BAFPMLKF?FIFWLLM>O> que outros colegas o utilizem. 45

!OF>ĸĵLBJLAFȵ@>ĸĵL +LAFȳ@>OBABPBKSLISBOOB@ROPLPBUFPQBKQBP@LJIF@BKĶ>>?BOQ>BLRQOLPOB@ROPLPLKABQ>IĸMBOJFQFAL!OF>OLR@L@OF>O KLSLPOB@ROPLPBAR@>QFSLPAFDFQ>FP1BOBJ@LKPFABO>ĶijLLL?GBQFSLBPMB@ļȳ@LAB>MOBKAFW>DBJ L@LKQBUQL >>?LOA>DBJ MBA>DŁDF@>BLDORMLAB>MOBKABKQBP >LPBIB@FLK>OOB@ROPLPAFDFQ>FPBMI>KFȳ@>O>PR>RQFIFW>ĶijL Atividades ѿ Ponderar o objetivo de aprendizagem, o contexto, a abordagem pedagógica e grupo de aprendentes ѿ +LAFȳ@>OBBAFQ>OOB@ROPLPAFDFQ>FPBUFPQBKQBP  BPMB@ļȳ@L NR>KALPB>A>MQ>JLR@OF>JOB@ROPLP quando tal for permitido. digitais de aprendizagem. ѿ Combinar e misturar recursos digitais existentes ou ѿ Compreender diferentes licenças atribuídas a partes deles, quando tal for permitido. recursos digitais e as implicações para a sua reutilização. ѿ Criar novos recursos educativos digitais. ѿ Criar recursos educativos digitais com outros. 46

Recém- Abster-se deJLAFȳ@>O \"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# chegado recursos digitais. (A1) Posso utilizar recursos digitais, mas normalmente KijLLPJLAFȳ@LKBJ@OFLLPJBRPMOŁMOFLPOB@ROPLP Explorador !OF>OBJLAFȳ@>OOB@ROPLP Utilizo TPҬXBSF (p. ex. pacote .40ҪDF) para criar e (A2) através da utilização de JLAFȳ@>O MBU ȳ@E>PABQO>?>IELBquizzes. ferramentas e estratégias básicas. !OFL>MOBPBKQ>ĶŃBPAFDFQ>FPM>O>ȳKPBAR@>QFSLP Integrador !OF>OBJLAFȳ@>OOB@ROPLP Quando crio recursos digitais (p. ex., apresentações), (B1) utilizando algumas integro algumas animações, links, multimédia ou funcionalidades elementos interativos. Especialista avançadas (B2) $>ĶL>IDRJ>PJLAFȳ@>ĶŃBP?ıPF@>P>LPOB@ROPLP Adaptar recursos digitais digitais de aprendizagem que utilizo para os adequar Líder avançados a um contexto ao contexto de aprendizagem, p. ex., edição ou (C1) AB>MOBKAFW>DBJBPMB@ļȳ@L BU@IRPijLABBIBJBKQLP >A>MQ>KAL>P@LKȳDRO>ĶŃBP gerais. Pioneiro !OF>O @L@OF>OBJLAFȳ@>O (C2) recursos de acordo ?LOALRJL?GBQFSLAB>MOBKAFW>DBJBPMB@ļȳ@L com o contexto de NR>KALPBIB@FLKL JLAFȳ@L @LJ?FKLB@OFLOB@ROPLP aprendizagem, utilizando digitais de aprendizagem. uma variedade de estratégias avançadas Integro uma variedade de elementos interativos e Criar recursos digitais jogos aos recursos didáticos criados por mim. complexos e interativos. +LAFȳ@LB@LJ?FKLLPOB@ROPLPBUFPQBKQBPM>O>@OF>O atividades de aprendizagem que se ajustam a um @LKQBUQLBL?GBQFSLBPMB@ļȳ@LPAB>MOBKAFW>DBJBİP características do grupo de aprendentes. Compreendo diferentes licenças atribuídas a recursos digitais e conheço as permissões que me são concedidas no que diz respeito à alteração de recursos. !OFLBJLAFȳ@L>QFSFA>ABPAB>MOBKAFW>DBJAFDFQ>FP  @LJMIBU>PBFKQBO>QFS>P MBU ȳ@E>PABQO>?>IEL interativas, avaliações online, atividades de aprendizagem colaborativa online (wikis, blogues), jogos, aplicações, visualizações. Crio recursos de aprendizagem em conjunto com colegas. Crio as minhas próprias aplicações ou jogos para apoiar os meus objetivos educativos. 47

%BPQĵL MOLQBĸĵLBM>OQFIE> -OD>KFW>O@LKQBņALAFDFQ>IBAFPMLKF?FIFWıIL>LP>MOBKABKQBP BK@>OOBD>ALPABBAR@>ĶijLBLRQOLPBAR@>ALOBPÅOLQBDBO Bȳ@>WJBKQB@LKQBņALAFDFQ>IPBKPļSBI/BPMBFQ>OB>MIF@>O@LOOBQ>JBKQBOBDO>PABMOFS>@FA>ABBABAFOBFQLPAB>RQLO Compreender a utilização e criação de licenças abertas e de recursos educativos abertos, incluindo a sua atribuição apropriada. Atividades ѿ Referenciar adequadamente as fontes, quando se partilham ou publicam recursos sujeitos a direitos ѿ Partilhar recursos através de links ou anexos, p. ex. de autor. em emails. ѿ Atribuir licenças (abertas) para recursos criados pelo ѿ Partilhar recursos em plataformas online, em próprio. websites/blogues pessoais ou institucionais. ѿ Adotar medidas para proteger dados e recursos ѿ Partilhar os próprios repositórios de recursos com PBKPļSBFPMBU @I>PPFȳ@>ĶŃBPALP>MOBKABKQBP  os outros, gerindo o seu acesso e direitos conforme exames). apropriado. ѿ Partilhar dados administrativos e relativos aos ѿ Respeitar possíveis restrições de direitos de autor aprendentes com os colegas, aprendentes e İRQFIFW>ĶijL OBRQFIFW>ĶijLBJLAFȳ@>ĶijLABOB@ROPLP encarregados de educação, quando apropriado. digitais. 48

\"'%!-+.#\"3#+\"#2*&# Recém- Não utilizar estratégias Armazeno e organizo recursos digitais para minha chegado para partilhar recursos. futura utilização. (A1) Explorador Gerir recursos utilizando Å>OQFIEL@LKQBņALBAR@>QFSL>QO>SĸPALBKSFLAB (A2) estratégias básicas. anexos num email ou através de links. Tenho consciência de que alguns recursos distribuídos na internet são protegidos por direitos de autor. Integrador Partilhar e proteger Partilho recursos, incorporando-os em ambientes (B1) recursos BȎ@>WJBKQB  digitais. utilizando estratégias ÅOLQBGLA>ALPMBPPL>FPBPBKPļSBFPABCLOJ>Bȳ@>WB Especialista básicas. restrinjo o acesso a recursos, conforme apropriado. (B2) Partilhar recursos Referencio corretamente os recursos protegidos por MOLȎPPFLK>IJBKQB. direitos de autor. Líder Publicar digitalmente (C1) recursos de criação própria. Partilho recursos, incorporando-os em ambientes digitais. ÅOLQBGLA>ALPMBPPL>FPBPBKPļSBFPABCLOJ>Bȳ@>WB restrinjo o acesso a recursos, conforme apropriado. Referencio corretamente os recursos protegidos por direitos de autor. !LJMFILOBMLPFQŁOFLP>?O>KDBKQBPAB@LKQBņALAFDFQ>I e coloco-os à disposição dos aprendentes ou de outros educadores. Aplico licenças aos recursos que publico online. Pioneiro Publicar Anoto os recursos que partilho de forma digital e (C2) MOLȎPPFLK>IJBKQB MBOJFQLNRBLRQOLPLP@LJBKQBJ @I>PPFȳNRBJ  @LKQBņALAFDFQ>IAB@OF>ĶijL JLAFȳNRBJ OBLOD>KFWBJLR>AFQBJ própria. 49