Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica José Rodrigues de Farias Filho [email protected] www.labceo.uff.br 2
Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo III 3
Agenda • Perspectiva inter-Indústria ➢ Externalidades; ➢ Atratividade da Indústria; ➢ Cenários Prospectivos; ➢ Inteligência Competitiva; ➢ Sinais do Mercado. • Perspectiva intra-Indústria ➢ Co-opetição; ➢ Grupos Estratégicos; ➢ Análise de Segmentação.
Ajuste de foco entre Recursos e Indústria Organização Estratégia Ambiente Metas e Valores da Indústria Recursos e Fornecedores Capacidades Clientes Estrutura & Competidores Sociedade Sistemas Governo Análise dos Recursos Análise da Indústria
Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo III Perspectiva Inter-Indústria 6
Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo III Perspectiva Inter-Indústria Externalidades 7
Análise Estrutural da Indústria • Perspectiva inter-Indústria • Externalidades • Arnoldo C. Hax 8
Processo de Avaliar o Risco Ambiental da Indústria • Modelo dos Fatores Externos: ❖ Avaliação da Atratividade da Indústria: ➢ Fatores dos Mercados; ➢ Fatores Competitivos; ➢ Fatores Econômicos; ➢ Fatores Políticos; ➢ Fatores Legais; ➢ Fatores Tecnológicos; ➢ Fatores Demográficos; .➢ Fatores Sócio-Culturais 9
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Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo III Perspectiva Inter-Indústria Atratividade da Indústria 11
Análise Estrutural da Indústria • Perspectiva inter-Indústria • Atratividade da Indústria • Michael E. Porter 12
Modelo das Cinco Forças de Porter Ação do Entrantes Barreiras à Governo Potenciais entrada Poder de Poder de negociação negociação Fornecedores Competidores Compradores da Indústria Ameaças Produtos Barreiras à Saída Substitutos & Rivalidade 13
Elementos Estruturais da Indústria Rivalidade entre os Concorrentes • Crescimento da indústria; • Custos fixos (ou de armazenamento)/ valor adicionado; • Excesso de capacidade crônica; • Diferença de produtos; • Identidade de marca; • Custo de mudança; • Concentração e equilíbrio; • Complexidade informacional; • Diversidade de concorrentes; • Interesses empresariais; • Barreiras de saída: ➢ barreiras emocionais; ➢ restrições sociais e governamentais; ➢ inter-relacionamento com outros negócios. 14
Elementos Estruturais da Indústria Poder do Fornecedor • Diferenciação de Insumos; • Custos de mudança dos fornece-dores e das empresas na indústria; • Presença de insumos substitutos; • Concentração de fornecedores; • Importância do volume para o fornecedor; • Custo relativo a compra totais na indústria; • Impacto dos insumos sobre custo ou diferenciação; • Ameaça de integração para frente em relação à ameaça de integração para trás pelas empresas na indústria. 15
Elementos Estruturais da Indústria Poder do Comprador Alavancagem de Negociação Sensibilidade ao Preço • Concentração de compradores versus • Preços / compras totais; concentração de empresas; • Diferenças dos produtos; • Identidade de marca; • Volume do comprador; • Impacto sobre qualidade / • Custo de mudança do comprador em relação desempenho; aos custos de mudança da empresa; • Lucros do comprador; • Informação do comprador; • Incentivos dos tomadores de decisão. • Possibilidade de integração para trás; • Produtos substitutos; • Empurrar a negociação. 16
Elementos Estruturais da Indústria Barreiras de Entrada • Economia de Escala; • Diferenças de produtos patenteados; • identidade de marca; • Custo de mudança; • Exigências de capital; • Acesso à distribuição; • Vantagens de custo absoluto: ➢ Curva de aprendizagem; ➢ Acesso a insumos necessários; ➢ Projeto de produtos de baixo custo. • Política governamental; • Retaliação esperada. 17
Elementos Estruturais da Indústria Ameaças de Substituição • Desempenho do preço relativo dos substitutos; • Custos da mudança; • Propensão do comprador a substituir. 18
Modelo das Cinco Forças de Porter Ação do Entrantes Governo Potenciais Fornecedores Competidores Compradores da Indústria 19 Produtos Substitutos
Entrantes Modelo das Cinco Forças de Potenciais Porter + Poder de Duas negociação Fornecedores Competidores Compradores da Indústria Poder de negociação Produtos Substitutos 20
Elementos Estruturais da Indústria Ação Governamental Complementadores • Proteção a Indústria ; • Influência na demanda; • Regulamentação; • Influência na oferta; • Consistência das Políticas; • Melhora o valor dos • Movimentação de Capital entre produtos; Países; • Importantes para uma • Taxas Alfandegárias; Taxas de inovação. Cambio; • Domínio Estrangeiro; • Assistência aos Concorrentes. 21
Forças que moldam a Estratégia Entidades do 3º Setor Ação Novo Governamental Entrante Fornecedor Operador Rivalidade Canal de Consumidor Logístico Distribuição Final Produto Complementador Substituto 22
Forças que moldam a Estratégia Sustentabilidade Política Tecnologia Mercado Novo Entrante Fornecedor Operador Rivalidade Canal de Consumidor Logístico Distribuição Final Produto Complementador Substituto 23
Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo III Perspectiva Inter-Indústria Cenários Prospectivos 24
Análise Estrutural da Indústria • Perspectiva Inter-Indústria • Cenários Prospectivos Michel Godet, Liam Fahey, Michael E. Porter & Elaine Marcial 25
Cenários “Conjunto formado pela discrição, de forma coerente, de uma situação futura e do encaminhamento dos acontecimentos que permitam passar da situação de origem à situação futura.” Godet (1996) Quadro Jesus Maria José de Portinari 26
Prospectiva é a ciência de criar diversos Prospectiva CENÁRIOS FUTUROS com suas Quadro Crianças Brincando de Portinari respectivas probabilidades de 27 ocorrência, para um determinado TEMA DE INTERESSE. É uma maneira científica de se \"enxergar\" os prováveis futuros conhecendo-se a cadeia de fatos do presente que os influenciarão, possibilitando analisar as ações que deverão ser tomadas/evitadas no presente para se alcançar os objetivos desejados.
Análise Prospectiva A ANÁLISE PROSPECTIVA é a busca da identificação de diversos futuros possíveis - cenários prospectivos, dentro de um horizonte temporal específico, com o propósito de definir estratégias capazes de alterar, em favor da organização Quadro Colheita de Café de Portinari 28
Cenários Prospectivos Os cenários prospectivos são uma abordagem analítica e explorativa, levantando incertezas, invocando a reflexão e questionando os possíveis desdobramentos das decisões, não apenas em termos dos objetivos postos, mas em toda a interação entre sistemas técnicos e sociais Quadro As Moças de Arcozelo de Portinari 29
Para que servem os Cenários Prospectivos? • Auxiliar na definição de estratégias; • Permitir que a organização enfrente um ambiente incerto; • Melhorar o processo decisório; • Promover a comunicação dentro da empresa; • Promover o aprendizado organizacional. Quadro Bumba meu Boi de Portinari 30
Opções Estratégicas • Apostar no cenário mais provável; • Apostar no melhor cenário; • Buscar robustez; • Buscar flexibilidade; • Influenciar a ocorrência do melhor cenário; • Combinar algumas alternativas. 31 Quadro Brasil de Portinari
Como mobilizar os responsáveis da organização em torno de uma atitude pró-ativa do futuro? ANTICIPAÇÃO AÇÃO desenho do futuro estratégia Michel Godet APROPRIAÇÃO construção coletiva convergência de vontades 32
Método Godet 2. Análise Cenário Estrutural do Sistema e do Ambiente 1. Delimitação 3. Seleção Cenário 5. Testes de 6. Opções do Sistema e Condicionantes Consistência, Estratégicas e do Ambiente Ajustes e Planos / do Futuro monitoração Disseminação Estratégica 2. Análise Cenário Estrutural do 4. Geração de Cenários Sistema e do Ambiente Stollenwerk, 1998 33
Método Global Business Network 2. Identificação dos 4. Ranking das Fatores Chaves Incertezas Críticas (micro-ambiente) 5. Definição da 1. Identificação da Lógica dos Cenários Questão Principal 6. Definição dos 3. Identificação das Cenários Forças Motrizes (macro-ambiente) 7. Análise das 8. Seleção de 34 Implicações e Indicadores e Opções Sinalizadores Principais
Método Porter 1. Propósitos do Estudo 6. Elaboração das Estórias dos Cenários 2. Identificação das 5. Concorrência Incertezas e Classificação 7. Elaboração das Estratégias 3. Comportamento Competitivas Futuro das Variáveis 4. Análise de Cenários e Consistência 35
Método Grumbach 1. Definição do Problema ➢Histórico 2. Pesquisa ➢Situação Atual 3. Processamento ➢Fato Portador de Futuro ➢Eventos ➢Delphi e Impactos Cruzados ➢Geração de Cenários 4. Conclusão – interpretação dos cenários 5. Sugestão – Estratégia 36
Cenários Alternativos Decisões sobre o Negócio/Organizacional Forças e Fatores Chaves Implicações direcionadores de Decisão da Decisão Externos Lógica do Cenário 37 Cenários
Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo III Perspectiva Inter-Indústria Inteligência Competitiva 38
Análise Estrutural da Indústria • Perspectiva Inter-Indústria • Inteligência Competitiva Elaine Marcial & http://nic.cdt.unb.br/ & http://www.crie.ufrj.br/ 39
Inteligência Competitiva • Informação • Eficiência e Competitividade às • Sociedade da Informação • O objetivo é antecipar-se mudanças FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência Competitiva - 40 Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999
Inteligência Empresarial Ameaças e Gestão do Oportunidades Conhecimento Capital Intelectual Novos negócios, da Organização processos e ativos, intensos Ambiente de em conhecimento, Negócios comunicação e tecnologia Projetos Intensivos em Conhecimento 41 Capital Intelectual no portifólio de investimentos Políticas e Ambientes de Empreendedorismo
Definições • Inteligência Competitiva (IC) é o processo de monitoramento do ambiente competitivo, que permite que os gerentes seniores de empresas de qualquer tamanho possam tomar decisões fundamentadas sobre estratégias de negócios de longo prazo. • IC eficiente é um processo contínuo que envolve: ➢ coleta de informação ética e legal; ➢ análise que evita conclusões inesperadas; e ➢ disseminação controlada de inteligência acionável para tomadores de decisão. 42
Fases de Conversão SOCCCoomnIAhpeLacrIitZmilAheaÇndtÃoo O EXTCEoRCnoNhneAcceLimiItuZeaAnltÇo ÃO Cultura Tecnologia INTCEoRSnNihsetAêcmLimIiZceoAntÇo ÃO CCOOoMnpheBerIacNcimAioenÇnaÃtloO 43
Estrutura de um Sistema de Informação Geração de Vantagens Competitivas Inteligência 44 Conhecimento Informações Dados FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência Competitiva - Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999
Cadeia de Valores da Inteligência Competitiva ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS INTELIGÊNCIA COMPETITIVA AMBIENTE DO CONHECIMENTO ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO FONTES DE DADOS 45 FONTE: MICHAEL H. BRACKETT www.dmreview.com/editorial/dmreview/print_action.cfm
Transição de Dados em Sabedoria SABEDORIA 46 CONHECIMENTO ANÁLISE INFORMAÇÃO DADOS FONTE: WU, Jonathan. Business Intelligence: The Trasition of Data into Wisdom. 2000 http://dmreview.com/editorial/dmreview/print_action.cfm
Fontes para a Inteligência Competitiva FONTES PRIMÁRIAS FONTES SECUNDÁRIAS • Internet • Livros • Relatórios Financeiros • Jornais e Revistas • Discursos • Internet & Online • Documentos do Governo • Programas de TV e Rádio • Relatórios Anuais • Relatório de Analistas 47
Sistema de Inteligência Competitiva em 5 Operações Básicas PLANEJAMENTO COLETA TRATAMENTO DA ANÁLISE E UTILIZAÇÃO, INFORM. VALIDAÇÃO DA DISSEMINAÇÃO E Necessidade de Identificação e INFORMAÇÃO informação e atores Seleção de Fontes Processamento de AVALIAÇÃO Coleta de Dados e Dados e envolvidos Triagem Armazenamento FONTE: Núcleo de Inteligência Competitiva - UnB. Inteligência Competitiva - 48 Estratégias para Pequenas Empresas. Brasília, 1999
Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo III Perspectiva Inter-Indústria Sinais do Mercado 49
Análise Estrutural da Indústria • Perspectiva Inter-Indústria • Sinais do Mercado • Michael E. Porter 50
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