Estratégia a partir do Modelo de Negócio • Análise do Ambiente Externo; • Avaliação do Modelo de Negócio; • Perspectiva do Modelo de Negócio na Estratégia do Oceano Azul; • Gestão de Múltiplos Modelos de Negócio. 101
Análise do Ambiente Externo Principais Tendências Forças da •Tendências regulatórios Forças do Indústria •Tendências tecnológicas Mercado •Tendências culturais e sociais •Tendências sócio econômicas •Segmentos de mercado • Demandas e necessidades PARCERIAS-CHAVE ATIVIDADES-CHAVE PROPOSIÇÃO DE RELACIONAMENTO SEGMENTO DE •Questões relativas ao mercado VALOR COM CLIENTES CLIENTES •Custos da mudança •Fornecedores e outros RECURSOS-CHAVE CANAIS DE ALCANCE •Atratividade das receitas participantes da cadeia de valor ESTRUTURA DE CUSTOS FLUXO DE RECEITA •Envolvidos FEocroçansô•mMiaccarso •Competidores •Novos Entrantes •Condições do mercado global •Produtos e/ou serviços •Mercado de capitais substitutos •Infra-estrutura econômica •Commodities e outros recursos 102
Avaliação do Modelo de Negócio Negativo Positivo 103 - +
Avaliação do Modelo de Negócio Interno Força Fraqueza Externo Oportunidades Ameaças Aspectos Positivos Aspectos Negativos 104
Perspectiva do Modelo de Negócio na Estratégia do Oceano Azul Eliminar Aumentar + - Custos + Valor Reduzir Criar Lado dos Custos Lado do Valor = Implicações Criação nos de Valor Custos 105
Gestão de Múltiplos Modelos de Negócio Nespresso Dolce Gusto Nescafé 106
Nestlé - Nescafé Partners Key Resources Value Customer Customer Proposition Relationships Segments Redes de Produção Varejo Marketing Dolce Gusto: Redes de Máquina de Multi- Varejo bebidas e Sachês Lojas Online Key Activities Channels Mercado De Massa Fábricas Redes de Nescafé: Café Varejo Portfólio de Instantâneo de Marcas Qualidade Costs Revenue Marketing & Vendas Vendas por meio das Produção Redes de Varejo (Margens Baixas) 107
Gestão de Múltiplos Modelos de Negócio 108
Nestlé - Nespresso Partners Key Resources Value Customer Customer Proposition Relationships Segments Produção Marketing Nespresso Club Logística Fabricantes Key Activities Qualidade de Channels Famílias de Máquinas Café Expresso Escritórios de Café Fábricas Restaurantes de Nespresso.com Canais de Luxo em Casa Boutiques Nespresso Distribuição Call Center Patentes Lojas de Varejos (só Marcas máquinas) Compra por encomenda Costs Revenue Marketing Principal fonte de receita: Capsulas Distribuição & Canais Outra fonte: Máquinas & acessórios Produção 109
Gestão de Múltiplos Modelos de Negócio 110
Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo I Conceitos Michael E. Porter 111
Conceitos Michael E. Porter Harvard Business School (EUA) Foi consultor de estratégia de muitas empresas norte- americanas e internacionais e tem um papel ativo na política econômica. Do seu trabalho resultaram conceitos como a análise de indústrias em torno de cinco forças competitivas, e das três fontes genéricas de vantagem competitiva: diferenciação, baixo custo e focalização em mercado específico. Em The Competitive Advantage of Nations (As vantagens competitivas das nações, título obviamente alusivo ao conceito clássico de vantagens comparativas, de David Ricardo, Porter amplia sua análise, aplicando a mesma lógica das corporações às nações, lançando o célebre modelo do diamante. Esta pesquisa permitiu-lhe ser consultor de diversos países. 112
Os fundamentos da Estratégia Competitiva • O objetivo central de uma empresa deve ser obter um retorno a longo prazo sobre o investimento superior, • A unidade fundamental da análise estratégica é o setor de atividade; • O desempenho financeiro da empresa decorre de duas causas distintas: Estrutura do Posição relativa no setor setor Regras da competição Fonte de vantagem competitiva A estratégia deve abranger ambas 113
Vantagem Comparativa vs. Vantagem Competitiva vantagem vantagem comparativa competitiva Alcança um Alcança e mantém um posicionamento posicionamento estratégico estratégico comparável exclusivo 114
Fatores determinantes do desempenho relativo tipos de vantagem competitiva Diferenciação (valor desvinculado de preço) Vantagem competitiva Liderança no Custo (valor desvinculado de preço) 115
Conceitos 116116
O que é estratégia? O que é estratégia 117 • Posição exclusiva; • Atividades personalizadas; • Atividades que se compatibilizam num sistema integrado; • Tradeoffs claros; • Continuidade de posição mas aperfeiçoamento consistente. O que não é uma estratégia • Aperfeiçoamento da melhor prática; • Agilidade; • Flexibilidade; • Reestruturação; • Fusões; • Consolidação; • Alianças; • Internet; • Parcerias.
O que é estratégia? 118
Mestrado em Sistemas de Gestão Administração Estratégica Módulo I Escolas 119
Escolas • Henry Mintzberg • McGill University (Canadá) & INSEAD (França) Renomado acadêmico e autor de diversos livros na área de administração. Ele é Ph.D. pela MIT Sloan School of Management. Atualmente professor na McGill University, no Quebec, Canadá, onde leciona desde 1968, após ter concluído seu Mestrado em Gerência no MIT. Escreve sobre estratégia de Gerência e de Negócios, com mais de 140 artigos publicados e treze livros no seu nome. Seu mais produtivo livro, “A Ascensão e a queda do Planejamento Estratégico”, critica algumas das práticas de hoje do planejamento estratégico, e é considerado leitura essencial para qualquer um que queira fazer parte do processo de tomada de decisões dentro de sua organização 120
As Escolas do Gerenciamento Estratégico Existem Três grupos de escolas que articulam o modo como definir, planejar e monitorar o ambiente estratégico. As escolas são: 1º Grupo de Escola de Natureza Perspectiva As Escolas deste grupo estão mais concentradas no modo como as estratégias deveriam ser formuladas do que como as estratégias necessariamente foram concebidas. Escolas Formação da Estratégia Projeto Como um Processo de Concepção Planejamento Como um Processo Formal Posicionamento Como um Processo Analítico 121
As Escolas do Gerenciamento Estratégico Escolas Projeto Planejamento Posicionamento Autores Selznick, 1957 e Andrews, 1965 Ansoff, 1965 Schendel, Cooper, Hatten em Disciplinas Básicas Mensagem Pretendida 1970; Porter na década de 80 Mensagem Efetiva Palavras-Chaves Nenhuma (metáfora arquitetônica) Planejamento Urbano; Engenharia; Organização Industrial; História Estratégia Teoria dos Sistemas e Cibernética Militar Processo Básico Corresponder Formalizar Analisar Atores chaves Organização Pensar Programar (ao contrário de Calcular (ao contrário de criar ou formular) se comprometer) Congruência/Correspondência; Programação; Orçamentação; Estratégias Genéricas; Grupos Competência distintiva; Vantagem Cenários; Planejamento de Ações Estratégicos; Análise Competitiva; Competitiva; SWOT; Análise de Portfólio; Curva de Formulação/Implementação Experiência Perspectiva Planejada, Única Planos decompostos em Posicionamento Estratégico Subestratégias e Programas Genérico (concorrência); Estratégia Cerebral; Simples e Informal; Formal; Decomposto; Deliberado Analítico; Sistemático; Deliberado Critico; Deliberado (prescritivo) (prescritivo) (prescritivo) Presidente como arquiteto Os Planejadores Os Analistas Ordenada; Aquiescente com a Estruturada; Aquiescente com a Fontes de Vantagem Competitiva implementação; Fonte das forças e programação; Subdividida fraquezas 122
As Escolas do Gerenciamento Estratégico 2º Grupo de Escola de Natureza Descritiva As Escolas deste grupo estão concentradas menos com a prescrição ideal do comportamento estratégico do que com a descrição de como fazê-la Escolas Formação da Estratégia Empreendedorismo Como um Processo Visonário Cognitiva Como um Processo Mental Aprendizagem Como um Processo Emergente Poder Como um Processo de Negociação Cultural Como um Processo Coletivo Ambiental Como um Processo Reativo 123
As Escolas do Gerenciamento Estratégico Escolas Empreendedorismo Cognitiva Aprendizagem Autores Schumpeter, 1950; Cole, 1959 e Simon, 1947, 1957; March e Lindbrom, 1959, 1968; Cybert e Disciplinas Básicas vários economistas Simon 1958 March, 1963; Weick, 1969; Mensagem Pretendida Quinn, 1980; Prahalad e Hamel, Mensagem Efetiva Palavras-Chaves 1990 Estratégia Nenhuma (apesar de os primeiros Psicologia (cognitiva) Talvez a ligação periférica entre Processo Básico Atores chaves autores serem economistas) a teoria de aprendizagem e Organização educação.; Teoria do Caos na Matemática Conceber Estruturar Aprender Centralizar (e depois esperar) Preocupar-se ou Imaginar Jogar (ao contrário de perseguir) Visão; Perspicácia; Golpe de Mapa; Estrutura; Conceito; Incrementalismo; Estratégia Astúcia Esquema; Percepção; Emergente; Senso de Criação; Interpretação; Estilo Cognitivo; Empreendedorismo; Aventurar- Racionalidade Limitada se; Competências Básicas Pessoal; Perspectiva Única (visão); Perspectiva Intelectual (conceito Padrões; Única Nicho individual) Visionário; Intuitivo; Deliberado Mental; Emergente (muito forte ou Emergente, Informal, (descritivo) forçado) (descritivo) Desordenado (descritivo) O Líder O Espírito Os Apreendedores Maleável; Simples Acidental Eclética, Flexível 124
As Escolas do Gerenciamento Estratégico Escolas Poder Cultural Ambiental Autores Allison, 1971 (micro); Pfeller e Rhennam e Normann no fim da Hannan e Freeman, 1977 Teoria Disciplinas Básicas Salancik, 1978; Astley, 1984 década de 60 da Contingência Mensagem Pretendida Mensagem Efetiva (macro) Palavras-Chaves Ciências Políticas Antropologia Biologia; Sociologia Política Estratégia Apoderar-se Unir-se Reagir Processo Básico Juntar (ao contrário de Perpetuar (ao contrário de mudar) Capitular (em vez de enfrentar) Atores chaves compartilhar) Organização Barganha; Conflito; Coalizão; Valores; Crença; Mitos; Cultura; Adaptação; Evolução, Grupos de Interesse; Jogo Político; Ideologia; Simbolismo Contingência; Seleção; Estratégia Coletiva; Redes; Complexidade; Nicho Alianças Posições e Padrões Políticos e Perspectiva Coletiva; Única Posição Específica (nichos); Cooperativos; Uma boa estratégia Genérica formal e informal Conflitante; Agressivo; Ideológico; Coletivo; Forçado; Passivo; Imposto; Emergente Desordenado; Emergente (micro); Deliberado (descritivo) (descritivo) Deliberado (macro) (descritivo) Qualquer pessoa que detenha poder A Coletividade O Ambiente (micro); A organização inteira (macro) Conflitante; Desalinhada (micro); Normativa, Coerente Aquiescente; Simples Agressiva; Controlando ou Cooperando (macro) 125
As Escolas do Gerenciamento Estratégico 3º Grupo de Escola de Natureza Configurativa Esta Escola combina os outros dois grupos. A proposta desta escola é ser integrativa, procurando agrupar os elementos melhores das outras escolas em função do contexto encontrado no ambiente competitivo. Escolas Formação da Estratégia Configuração Como um Processo de Transformação 126
As Escolas do Gerenciamento Estratégico Escolas Configuração Autores Chandler, 1962; Mintzberg, Miles e Disciplinas Básicas Mensagem Pretendida Snow, 1978 Mensagem Efetiva Palavras-Chaves História Estratégia Integrar; Transformar Processo Básico Amontoar; Revolucionar (em vez de Atores chaves Organização criar nuances e se adaptar) Configuração; Arquétipo; Período; Estágio; Ciclo de Vida; Transformação; Revolução; Reviravolta; Revitalização Uma das anteriores dependendo do contexto Integrador; Episódico; Sequenciado; mais todos os anteriores dependendo do contexto (descritivo para configuração; deliberado e prescritivo para transformação) Uma das anteriores dependendo do contexto Mutante 127
Os Livros
Fim da Apresentação do Módulo I! Próximo será apresentar o Módulo II
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