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LIVRO 4 - MANUAL DE ESTAGIO E PRÁTICA CLÍNICA EM HOMEOPATIA-Completo

Published by renato78bass, 2019-05-26 14:30:58

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MANUAL DE ESTAGIO E PRÁTICA CLÍNICA EM HOMEOPATIA Prof. Valter Ribeiro 2016 ÍNDICE GERAL

A diferença entre dados, informação e conhecimento..........................3 A tríade para o sucesso de um caso clínico........................................... 4 Toma do Caso, raciocínio clássico ..........................................................5 Praticando a Toma do Caso: casos reais (segundo o Organon).............. 7 Resumo da Toma do Caso segundo Hahnemann....................................10 Questionário da Toma do Caso, baseado em Hahnemann.....................11 O passo a passo da indicação homeopática............................................14 Repertoriação dos sintomas....................................................................14 Sintomas e sinais na homeopatia............................................................17 Repertoriar conforme Boericke...............................................................22 O prognóstico...........................................................................................23 Prognósticos e prescrição segundo Vithoulkas........................................25 Prognosticar conforme Kent................................................................... 31 Supressão miasmática............................................................................. 39 O processo de cura segundo o Organon...................................................41 Interpretação do Organon (parágrafos 161 a 171) .................................. 42 A escolha da dinamização..........................................................................49 Casos clínicos reais (5) e Estágio de atendimento integrado ....................50 Método OBMNF.........................................................................................64 Medicamentos e seus miasmas - gradação...............................................69 Tabelas.......................................................................................................80 Questionário de final de curso...................................................................96 Referências.................................................................................................97 IMPORTANTE: em revisão para aumento/aprimoramento de conteúdo

A DIFERENÇA ENTRE DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO Dados puros: consistem, simplesmente, de anotações desconexas, isoladas. Exemplo: início; 15/13; piora; dedos e mãos; prender; dormência; 2 anos; formigamento; Aur-m 6 CH; hipertensão; Horvilleur; ansiedade; fadiga; esforço; cliente. Informação (parcial): a organização dos dados acima nos leva a uma informação de que a cliente em questão é acometida por hipertensão arterial, há dois anos seguidos, causando formigamento e dormência nas mãos e dedos, acompanhada de ansiedade e fadiga, pressão arterial em 15/13; piora por prender a circulação sanguínea e por esforço. O repertório clínico de Horvilleur, diante das informações acima, nos leva a Aurum metallicum, que foi indicado na sexta centesimal. Conhecimento (parcial): após a experimentação, na dosagem correta, a homeopatia Aur-m 6CH se mostrou eficiente estabilizando a pressão arterial da cliente em 13/8. Mas é Aur-m o medicamento de fundo da cliente? Dados: Ansiedade, Fadiga, Esforço = Indicar o que, se tenho somente dados, e não uma informação completa? No Organon, parágrafo 21, abaixo, temos uma informação ou um conhecimento? ´´O princípio curativo dos medicamentos não está perceptível neles mesmos. Os medicamentos são capazes de provocar alterações no estado de saúde do organismo humano. Experimentações feitas em indivíduos sadios, por experimentadores meticulosos, tem mostrado os vários sintomas que os medicamentos são capazes de provocar. Necessitamos, apenas, confiar nos sintomas das doenças que os medicamentos produzem no organismo sadio, para conhecer qual sua capacidade de provocar doenças, e cada capacidade de cura exibida por cada medicamento. Ou seja, quando os medicamentos agem como meio de cura, eles somente podem exercer sua capacidade de cura através

desta sua força de alterar o estado de saúde do homem – ao gerar sintomas definidos´´. A TRÍADE PARA O SUCESSO DE UM CASO CLÍNICO. O homeopata consciente e responsável não assumirá, para si mesmo, a responsabilidade de conduzir um caso clínico sem que, antes, tenha o devido preparo para tal. A simples certificação acadêmica, em qualquer área do conhecimento humano, não nos qualifica como bons e eficientes profissionais - seja em qualquer profissão. O homeopata, ou qualquer outro profissional que se preze, deve buscar sempre pela eficácia (alcançar resultados), através da eficiência (capacidade de realizar tarefas com o mínimo de desperdício - método) e desenvolver, sempre, sua efetividade (capacidade de causar efeito real). Portanto um método eficaz de trabalho, capaz de realizar resultados positivos, comprovará a efetividade do bom homeopata. Sem método (maneira organizada e planejada de agir), e sem efetividade (capacidade de análise, para causar efeito real), a eficácia (resultados) não existe. A eficácia de um tratamento homeopático está sustentada em TRÊS PILARES principais, interdependentes, nos quais o homeopata consciente deve se pautar. O fracasso em um deles leva, quase sempre, ao fracasso nos demais. Juntos, os três formam uma única entidade, uma trindade inseparável aos olhos do profissional consciente. Esta tríade é: 1. A TOMA DO CASO; 2. A REPERTORIAÇÃO DOS SINTOMAS (e a escolha do medicamento pela melhor imagem patógena) 3. O PROGNOSTICO

TOMA DO CASO A correta e eficiente TOMA DO CASO em obediência ao Organon (tomar o caso com eficácia - capaz de produzir resultado). Conforme o GEHSH, a TOMA DO CASO deve ser fidedigna, completa e incluir os aspectos atuais e da história biopatográfica. A ANÁLISE DO CASO (GEHSH) deve abranger o nível dos sintomas (nível de cura 1), o nível da atividade miasmática (nível de cura 2 – tendências) e o nível da compreensão do ser que sofre (nível de cura 3 – o indivíduo com seu entendimento, sua vontade e sua memória). Só então podemos estabelecer uma estratégia para a seleção do medicamento que pode incluir, ou não, as técnicas de repertoriação. NÍVEIS DE CURA (segundo o GEHSH)  O PRIMEIRO NÍVEL DE CURA implica na CURA DOS SINTOMAS individualmente e na cura da entidade clínica como um todo (cura na fase clínica/bioquímica – aproximadamente 5 a 12CH).  O SEGUNDO NÍVEL DE CURA implica na CURA DA PREDISPOSIÇÃO A ADOECER (cura na fase energética miasmática – a partir de 15 CH, aproximadamente).  O TERCEIRO NÍVEL DE CURA promovendo o pleno desenvolvimento de suas potencialidades existenciais. Cura pessoal ou existencial (cura da pessoa, atingindo o nível da consciência, do entendimento - de 200 CH a 1000 CH, aproximadamente). A confirmação deste ideal de cura exige uma observação ao longo de toda uma vida, pois implica numa transformação existencial que conduz o homem para a realização de suas potencialidades existenciais e o cumprimento dos altos fins da existência (§9 do Organon.). ´´ No estado de saúde do indivíduo reina, de modo absoluto, a força vital de tipo não material que anima o corpo material mantendo todas as suas partes em processo vital admiravelmente harmônico, nas suas sensações e funções, de maneira que nosso espírito racional (mente) que nele habita possa servir-se livremente deste instrumento vivo e sadio para alcançar o mais elevado objetivo da existência. ``

 ´´ Para obter o primeiro nível de cura a estratégia consiste em determinar quais são os sintomas característicos, suas modalidades, concomitâncias e as características individuais. ``  ´´ Para obter o segundo nível de cura a estratégia consiste em determinar os sintomas expressivos da atividade miasmática (principalmente as cronicidades e tendências adoecedoras) e selecionar os medicamentos de acordo com sua classificação miasmática, podendo mesmo desconsiderar os sintomas atuais da expressão da entidade clínica (trabalhar com a gradação miasmática). ``  ´´ Para obter o terceiro nível de cura a estratégia consiste em determinar os sintomas, geralmente mentais, que expressam uma peculiar maneira de sofrer e reagir ao sofrimento. Os medicamentos são selecionados a partir de uma compreensão do paciente e algumas vezes por uma meta-compreensão da matéria médica e do repertório. A compreensão profunda da pessoa implica em determinar o conteúdo de sua consciência, expressa nas TRÊS POTÊNCIAS DA ALMA - o Entendimento, a Vontade e a Memória. ``

TOMA DO CASO SEGUNDO O ORGANON 1. Parágrafo 84. Resumo = na Toma do Caso deve-se ouvir as queixas do cliente, sem interrompê-lo. Ouvir, também, as pessoas que o rodeiam. O homeopata deve, ao mesmo tempo, observar o que há no indivíduo de alterado ou fora do comum. 2. Parágrafo 85. Resumo = a cada sintoma/informação relatada pelo indivíduo, o homeopata passa para uma próxima linha. Isto facilitará uma revisão do caso, ao final da entrevista. 3. Parágrafo 86. Resumo = ao final da entrevista busque pelos detalhes de cada sintoma/informação (histórico do relato, características, modalidades, noxas e causas, concomitâncias, alternâncias, tendências, etc.). 4. Parágrafo 87. Resumo = pormenores do caso (buscar pela precisão de cada informação, sem induzir o cliente a respostas do tipo ´´ sim ou não ``) 5. Parágrafo 88. Resumo = buscar por outros relatos sinaléticos quanto a outras funções do corpo (fezes, urina, sono, transpiração, sono, etc.) e quanto a sua disposição psíquica (o Entendimento, a Vontade e a Memória). Busque pelos sonhos mais frequentes e, principalmente, buscar por fatos biopatográficos - aqueles que marcaram sua vida, intrauterina ou não). 6. Parágrafo 89. Resumo = dar crédito ás falas do doente, exceto nas doenças simuladas e buscar pelas suas sensações. 7. Parágrafo 90. Buscar pelo quadro clínico inicial (antes de perder a saúde) 8. Parágrafo 91. Resumo = buscar pelo quadro clínico limpo (antes de interações medicamentosas, alimentares e agentes biológicos). 9. Parágrafo 92. Resumo = na impossibilidade de trabalhar com um quadro limpo, como acontece nas emergências/agudo, trabalhar a condição mórbida, mesmo que impura. Mas buscar separar a doença original da doença medicamentosa/iatrogênica. 10. Parágrafo 93. Resumo = Buscar, principalmente nas doenças prolongadas, por algum fato notório (noxa) que o desencadeou. 11. Parágrafo 94. Resumo = na Toma do Caso deve-se investigar as condições de vida do indivíduo: sua habitação (insalubridade;

patogenesia) + seu modus vivende + sua dieta (sintomas alimentares/erros de dieta) = noxas que sustentam a doença. 12. Parágrafo 95. Resumo = nas doenças crônicas os sintomas mais característicos são muito particulares e pormenorizados (menos visíveis/perceptíveis e mais profundos) > São os que menos se assemelham aos sintomas do agudo (mais visíveis e menos profundos) > Por isso mesmo são os menos lembrados pelo cliente (por terem a eles se acostumado, ao longo dos anos). 13. Parágrafo 96. Resumo = os hipocondríacos; hipersensíveis; mal- humorados e impacientes realçam suas queixas para receber atenção e medicação imediata. 14. Parágrafo 97. Resumo = os calados ocultam seus males (por indolência ou pudor) + desprezam sintomas (não relatam a totalidade). 15. Parágrafo 98. Resumo = priorizar o relato do doente. Os parentes ou amigos tendem a adulterar a descrição sintomática (com seu parecer/percepção própria). 16. Parágrafo 99. Resumo = nas doenças recente/agudas a investigação se torna mais fácil porque as queixas estão vivas na mente do cliente. 17. Parágrafo 100. Resumo = nas epidemias indicamos pela totalidade sintomática. Esta totalidade é composta pelas várias características e modalidades que, em cada indivíduo, se apresentam de forma diferente. Não se deve, de forma alguma, basear-se em nomes de doença para definir o medicamento a ser indicado, porque uma epidemia atinge a pessoas de diferentes constituições físicas. E cada constituição reage ao seu modo. A totalidade sintomática (composta pelas mais variadas características e modalidades apresentadas nas diversas pessoas investigadas) é a bússola que norteia a correta indicação. 18. Parágrafo 101. Resumo = nas epidemias a totalidade sintomática não é percebida de imediato, nem no primeiro indivíduo investigado. Mas, sim, somente depois de várias investigações. A observação cuidadosa dos quadros individuais facilita a obtenção da imagem patógena da totalidade a ser coberta pelo medicamento a ser indicado. 19. Parágrafo 102. Resumo = nas epidemias formula-se a MM do quadro novo através da observação e investigação de vários

indivíduos afetados, buscando-se pelas notáveis particularidades apresentadas em cada constituição física dos indivíduos afetados, uma vez que diferentes constituições reagem, também, de diferentes formas ao mesmo estímulo adoecedor. 20. Parágrafo 103. Resumo Doenças Crônicas = suas características, por mim investigadas, permanecem inalteradas (especialmente na Psora) em cada indivíduo quanto a sua amplitude. Ou seja, cada indivíduo tem sua fragmentada amplitude miasmática definida pela sua constituição, não configurando uma totalidade miasmática universal. Por isso não há medicamento capaz de curar todo o mal = Ou seja, os miasmas, ao estarem ligados a uma constituição específica, já definida no desenrolar da vida do indivíduo, são incuráveis. 21. Parágrafo 104. Resumo = a totalidade caracteriza o quadro clínico (somente se a toma do caso for precisa). Esta totalidade forma a Imagem Patógena do medicamento a ser indicado Obs.: após o repertório de Borninghausen/Kent ficou mais fácil encontrar a totalidade sintomática, através das RUBRICAS/SUB- RUBRICAS REPERTORIAIS. “Qualquer tentativa de encontrar o remédio homeopático adequado para um determinado caso, que não seja pelo estudo da totalidade dos sintomas, está destinado ao fracasso. Para prescrever homeopaticamente deve observar-se o essencial, — permitir que os sintomas característicos do paciente individual, amplamente independente da natureza da patologia do caso, sejam os determinantes maiores da seleção do remédio. Tais característicos são encontrados, especialmente, na localização, sensações e modalidades”. William Boericke. 22. Parágrafo 105/106. Resumo = conhecer a MM para indicar pela imagem patógena ou Imagem do Medicamento = Caráter (índole, temperamento) + Constituição psicofísica (cognitivo, inteligência = Entendimento + Vontade + Memória = Estado clínico) 23. Parágrafo 107. Resumo = a experimentação em corpo doente é inadequada + pois confunde abrange os sintomas da doença natural com os da artificial.

24. Parágrafo 108. Resumo = somente a experimentação em corpo são nos apresenta um quadro patógeno limpo (isento dos sintomas da doença natural) RESUMO DA TOMA DO CASO, SEGUNDO HAHNEMANN Dar liberdade de expressão ao cliente/familiares + Revisar sintomas/relatos + Buscar pelos detalhes sintomáticos (características, modalidades, concomitâncias, horário, local, noxas, etc.) + Buscar pela precisão dos fatos/sintomas + Buscar por outras sinaléticas (urina, fezes, sinais miasmáticos, sono, etc.) + Dar crédito às queixas do cliente (salvo nas simulações) + Buscar pelo quadro clínico limpo e buscar pelo quadro clínico inicial + No agudo, se necessário, trabalhar com o quadro impuro (sintomas agregados por medicamentos, etc.), mas vislumbrando um quadro limpo, no futuro + Buscar por fatos biopatográficos + Buscar pelo modus vivende, hábitos alimentares e condições de moradia (insalubridade) + Nas doenças crônicas buscar pelos sintomas ocultos (desprezados pelo cliente, por ter a eles se acostumado) + Diferenciar os doentes calados, mal humorados, impacientes (vividez, urgência), hipocondríacos, hipersensíveis + Dar mais crédito aos relatos do doente que dos seus acompanhantes, uma vez que estes têm uma visão distorcida do caso + No agudo os sintomas são mais claros e notórios + Buscar pela totalidade sintomática (o mais difícil e mais importante é esta parte.) + Individualizar, ou seja, buscar pelas características individuais tais como: causa (doença interna por predisposição natural? Ou doença externa, por causas excitantes? Se for interna o melhor será preceder o tratamento com antipsóricos, anti-sicóticos, antissifilíticos, concomitâncias (elas merecem maior atenção; imprimem individualidade; representam sintomas acessórios que raramente pertencem a doença atual; a marca distintiva de um medicamento homeopático), localização (o medicamento elege as partes do órgão onde melhor atue), modalidades (melhora, piora), horário (de agravação ou melhoria, periodicidade marcada)

TOMA DO CASO – SEGUNDO HAHNEMANN Nome: Data: Idade: Fone: E-mail: TIPO DE PACIENTE Gradação miasmática (103): Hereditariedades (sua e de seus pais) (94): Medicamentos de uso contínuo: Profissões (sua e de seus pais) (94): SINALÉTICA (90)/BIÓTIPO (Sinais: constituição, língua, dentes, palato, cor da pele, transpiração, manchas, marcas, verrugas, pernas inquietas, etc.) . SINTOMAS DE CONFIRMAÇÃO (90, 94) Antecedentes (adoecimentos anteriores, contaminações, etc.): Fezes: Genitais: Urina: Casualidades: Desejos alimentares: Sono: Menstruação: Queixa Principal (Órgão>rubrica>causa>tipo>localização>características>sintomas simultâneos ou concomitância>agravação e melhora>alternância): .

RELATOS ISENTOS DO PACIENTE E SEUS ACOMPANHANTES (84, 85, 98). . PSIQUISMO DISPOSIÇÃO de espírito (irresolução, histerismo, choroso): FALA (modo, antecipação): FATOS MARCANTES em sua vida: MENTE/RACIOCÍNIO: SENSIBILIDADE (hipersensível, sobressaltado, etc.): SONHO (s) mais frequente (s): TEMPERAMENTO (mediante o que?): VONTADE (ou ´´estado de espírito``: depressivo, esquecido, etc.): REPERTORIAÇÃO CONFORME BOERICKE . HISTÓRICO DE INDICAÇÕES . Ação:

O PASSO A PASSO DA INDICAÇÃO HOMEOPÁTICA 1. Toma do Caso 2. Repertoriar. 3. Comparar o remédio selecionado com a gradação miasmática em que o cliente está vibrado, no momento da Toma do Caso. 4. Comparar de forma meta-sintomática com a MM (sinalética, gradação e, principalmente Imagem Patógena, ou seja, se possível, obter a sobreposição dos ´´ triângulos ``, onde a Imagem do caráter / Constituição psicofísica = imagem do medicamento). Assim procedendo (a busca pela imagem) evitaremos indicar um similar em vez do simillimum. O similar irá agregar sintomas ao quadro clínico. Fato que, antes de teorizar os miasmas e por ter poucos medicamentos (Organon 162 – 163), era tido como tolerável por Hahnemann. 5. Determinar a dosagem inicial e sua frequência. 6. Preencher o Formulário de Indicação Homeopática. REPERTORIAÇÃO DOS SINTOMAS Devemos nos primar pela busca da correta CODIFICAÇÃO DE SINTOMAS EM correspondentes RUBRICAS E SUBRUBRICAS REPERTORIAIS, do método repertorial, estudando o repertório, internalizando-o, tendo domínio sobre ele. Sabemos que diferentes formas de tratamento dos sintomas (hierarquização) de um indivíduo foram desenvolvidas em conformidade com o quadro clínico. A escola do pensamento de Kent em definir os sintomas de forma hierárquica é como se segue: Mental / emocional - Geral - Físico, enquanto que a hierarquia sintomática, segundo Bönninghausen é definida como Geral - Mental / emocional – Física. Segundo Boger, a hierarquia é: Geral - Física - Mental / emocional. Há três modalidades de Repertoriação: 1. SEM ESCOLHA DE SINTOMA DIRETOR: tomam-se todos os sintomas do caso. Kent chama esse processo de científico ou mecânico.

2. COM ESCOLHA DE SINTOMA DIRETOR: só considera os medicamentos da rubrica diretora. Todos os demais sintomas serão condicionados à rubrica do sintoma diretor. E a repertoriação dará tantos medicamentos quanto os contidos no sintoma diretor. Esse método, de acordo com Kent, já pode ser chamado de artístico. 3. POR ELIMINAÇÃO OU CANCELAMENTO: elimina medicamentos que não constam nas rubricas precedentes. E propriamente o que Kent chama de repertorização artística. Cada sintoma vai reduzindo o número de medicamentos até que fique um só em campo (Artur de Almeida Rezende Filho) Para atuação no nível de cura 3 (psiquismo, sintomas de terreno), estabeleceremos uma ponte entre Kent e Boerick, priorizando as rubricas do psiquismo/emocionais (Repertório de Boericke): a. Sintomas do psiquismo, onde as rubricas características serão as dos sintomas-guia. (Pg.13 a 48) b. Sintomas locais e que, mediante suas características, modalidades e sensações, serão assinados por rubricas e sub- rubricas de valor especifico (pg. 49 a 291). c. Modalidades (de melhora e de piora), onde as rubricas e sub rubricas ganham valor repertoriável (pg. 313 a 326). d. Sonhos, pelo seu valor de expressão da mente, são sintomas de eliminação/confirmação (Pg. 309 a 312). Observação: Segundo o GEHSH, `` a repertoriação tem sido utilizada como estratégia fundamental para a seleção do medicamento a ser prescrito. Devemos lembrar que o sucesso da prescrição vai depender da percepção e valorização dos sintomas, do entendimento da atividade miasmática, e da compreensão do paciente como pessoa. Uma repertoriação indicará sempre medicamentos, mas a prescrição não terá efeito se a seleção dos sintomas e das rubricas for inadequada. `` REGRA GERAL (segundo o GEHSH). Selecionar o medicamento priorizando:

 A hierarquia dos sintomas — utilizar-se dos ´´sintomas característicos, únicos e singulares`` como sintomas-guia;  O miasmático — utilizar-se dos sintomas representativos da atividade miasmática (gradação)  A ordem temporal dos sintomas — considerar a escala cronosintomatológica (quando? mediante o que? em que sequência os sintomas apareceram?).  \"A seleção do remédio homeopático é a coisa mais simples do mundo, desde que tenhamos diante de nós os sintomas decisivos”. Bönninghausen.

SINTOMAS E SINAIS EM HOMEOPATIA Eles indicam possíveis desequilíbrios orgânicos. Estes sinais, normalmente, não são percebidos pelo doente, mas, se provocado, os sentirá. Exemplos: palidez, inchaço, ferida, pele avermelhada, tiques nervosos, etc. Definição de sintomas: tudo aquilo que a pessoa relata. Trata-se de qualquer perturbação que cause desequilíbrio biológico. Definição de sinais: tudo aquilo que o homeopata vê ou percebe na pessoa. Os níveis de Classificação dos Sintomas são atualmente classificados - segundo a homeopatia clássica - em ordem de importância, como: 1. Sintomas e sinais no nível energético (campo energético) 2. Sintomas e sinais no nível mental (campo mental) 3. Sintomas e sinais no nível emocional (campo do corpo astral ou emocional) 4. Sintomas e sinais no nível físico (campo do corpo físico = fase clínica/ bioquímica). Ou (na maioria das publicações atuais): Mentais (comuns e peculiares); Gerais (comuns e peculiares); Locais (comuns e peculiares) Hahnemann os classificava como gerais (gerais mentais e gerais físicos) e locais. A importância da classificação dos sintomas. Os sintomas e sinais servem para nortear o homeopata nos prognósticos de MELHORA, PIORA, AGRAVAÇÃO, SUPRESSÃO, EXONERAÇÃO. Tudo isso mediante a aplicação das Leis de Hering e também da Tabela de Supressão Miasmática do Dr.Prafull. Natureza dos sintomas

1. Sintoma objetivo: de natureza patológica, sugerindo contaminações, lesões, etc. São aqueles observados pelo cliente e, ao mesmo tempo, observados pelo médico ou pelo terapeuta. Se expressam em QUANTIDADE. 2. Sintoma subjetivo: representa, na visão homeopática, a verdadeira doença a ser curada. São aqueles que não podem ser observados por outra pessoa (sinais, sensações, psiquismo, etc.). Se expressam em QUALIDADE. Sintomas do nível energético São aqueles de natureza estranha, que a pessoa sente mas não o vê. Para descreve-los a pessoa, normalmente, emprega o termo ´´COMO SE``. Exemplo: como se insetos rastejassem na pele. Como se levitasse, etc. Sintomas do nível mental Neste nível os sintomas e sinais são hierarquizados. Hering, de acordo com o nível de importância dos mesmos, assim os hierarquizava, do menor para o maior grau: 1. Distração 2. Esquecimento 3. Falta de concentração 4. Embotamento (rombudo, que não está afiado, nublado) 5. Letargia (profundo e prolongado estado de inconsciência, semelhante ao sono profundo) 6. Delírios (ideias ou pensamentos que não correspondem à realidade) 7. Ideias paranoicas ou delírios paranoicos (esquizofrenia paranoide: delírios de ciúmes, perseguição, de relação). 8. Delírio destrutivo (onde, por exemplo, o indivíduo vê fantasmas, bate, rasga, morde a si ou a outrem, como em Stramonium). 9. Completa confusão mental (como, por exemplo, a dupla ou tripla personalidade em Aluminium metallicum; Anacardium) Sintomas do nível emocional 1. Insatisfação

2. Irritabilidade 3. Ansiedade 4. Fobias 5. Angústia 6. Tristeza 7. Apatia 8. Depressão suicida Sintomas do nível físico Hierarquia dos órgãos (Hering): 1. Pele 2. Músculos 3. Ossos 4. Rins 5. Pulmão 6. Fígado 7. Sistema endócrino 8. Coração 9. Cérebro Síndrome É um conjunto de sinais associados ou não a sintomas. Sugerem determinada doença (down, túnel do carpo) Observação: o doente curável apresenta muitos sintomas limpos – sinal de sensibilidade não afetada, ao contrário do incurável, que apresenta poucos sintomas limpos – sinal de insensibilidade afetada. Sintomas e sinais comuns. São apresentados em grande número de doentes. Eles são de natureza não exclusiva, não rara: irritabilidade, fadiga, inapetência, prurido. Para valorizá-los é necessário individualiza-los quanto à sua causa, natureza, características, modalidades, concomitâncias, etc.

Sintomas estranhos, incomuns, peculiares. São eles que, se em totalidade, individualizam o doente. Não se trata de totalidade numérica, mas qualitativa. Exemplo de sintoma genérico, sem valor repertoriável: vertigem Exemplo de sintoma individualizado, portanto com valor repertoriável: vertigem quando sente o cheiro de flores Nux-v, Phos, Hyos. Sintomas-chave (keenotes) O homeopata zeloso, após repertoriar, busca pela imagem patógena do medicamento, antes de indicá-lo. Uma das formas é checando se o medicamento selecionado, quando da repertoriação, contempla algum sintoma-chave da MM, no doente. Os sintomas-chave confirmam a individualização do medicamento escolhido na repertoriação. Conduzem ao Simillimum personalidade. São a chave do sucesso. Exemplo: a avareza de Ars e Bry. O fascínio pelo fogo de Hepar e Tarantula. O medo do trovão de Phosphorus e Azaleia – cada um à sua maneira particular Valor dos sintomas O homeopata clássico terá segurança na indicação homeopática, se, e somente se, indicar em observância ao parágrafo 153. A conscientização do terapeuta, em aplicar os ensinamentos deste parágrafo, é fundamental para a assertividade na Toma do Caso. Sem uma coerente toma do caso não haverá rubricas análogas e efetivas. E sem rubricas análogas (coerentes para com os sintomas de valor) não haverá assertividade. Parágrafo 153. ´´ Na procura pelo meio de cura específico, isto é, nessa confrontação do característico conjuntos de sinais da doença natural em comparação com a série de sintomas dos medicamentos existentes, a fim

de encontrar um deles que corresponda, por melhor semelhança, ao mal a ser curado, deve-se, seguramente, atentar especialmente - e quase exclusivamente - para os sinais e sintomas (6) mais evidentes, singulares, incomuns e próprios (característicos) do caso da doença. `` Observação. Os homeopatas modernos e atuais assim classificam, segundo Jan Scholten: SCHOLTEN VITHOULKAS SANKARAN 7 (Uranio/Olfato) - Sabedoria (ou 6 - Energia, intuição). SABEDORIA, intuição, nível Sétimo abstrato, arquetípico. 6 (Ouro/Visão) - Imagem: visão e 3 - Mental 5 - Ilusão compreensão profunda. As palavras básica, (nível do pensamento) nos induzem à Sensação imagem da vivência do ser na terra, da sua história de vida. 5 (Prata/Audição) - Pensamento: nível 3 - Mental 4 - Ilusão, da crença, do julgamento ou Ilusão. Nome Expressa-se na linguagem, na palavra. 4 (Ferro/Propriocepção ou Cinestesia) - 2- Emocional 3 – Sentimento Emoção (superior), Amor: cooperação, sentimento de pertencer a um grupo; necessidade de ser gregário. 3 (Silício/Paladar) - Emoção (inferior), 2- Emocional 3 – Sentimento Vontade: medos, amor, ódio, cólera, aversão, desejos. 2 (Carbono/Tato) - Sensação: nível da 2- Emocional 2 – Sensação sensação das queixas (´´como se``). Diferenciar das sensações sentimentais, emocionais ou intuitivas. 1 (Hidrogênio/Sem sentido) - Físico: 1- Físico 1- Fatos fatos materiais do corpo. Limite da

medicina atual, segundo Scholten. Propriocepção ou cinestesia: termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar-se da visão. REPERTORIAR CONFORME BOERICKE O repertório de Boericke se mostra muito efetivo. Na sua nova edição apresenta-se a distribuição dos temas conforme abaixo:  Seções divididas segundo Hahnemann – Mente, cabeça, olhos, ouvidos, etc.  Capítulos sonhos e sono são desmembrados.  Ordem alfabética dos sintomas, das rubricas e sub-rubricas.  As modalidades e características dos sintomas, para facilitar a pesquisa, são apresentadas como sub-rubricas, como por exemplo, em: Rubrica 1- Cabeça/dor/ (pg.50) Sub-rubrica 1. Cabeça/dor/agravação (pg. 50) Sub-rubrica 2. Cabeça/dor/características (pg. 52) Sub-rubrica 3. Cabeça/dor/causas (pg. 53) Sub-rubrica 4. Cabeça/dor /localização (pg. 55) Sub-rubrica 5. Cabeça/dor /melhora (pg. 55) Sub-rubrica 6. Cabeça/dor/sintomas simultâneos (pg. 57) Sub-rubrica 7. Cabeça/dor /tipo (pg. 58) Sub-rubrica 8. Cabeça/dor /sensações na cabeça (pg. 60) Sub-rubrica 9. Cabeça/dor/vertigem (pg. 61, etc.). Sub-rubrica 10. Cabeça/dor/modalidade (pg. 313 – Imagem modal constitucional; campo psicofísico).

 Sequência prática do alinhamento das rubricas e sub-rubricas: na Cabeça/dor/causa/local/tipo/características/sensações cabeça/agravação/melhora/sintomas simultâneos/vertigem. Exemplificando, para efeito didático, o sintoma que corresponderia a sequência acima seria: Cabeça/dor/esforço mental (causa) /frontal (local) /congestiva (tipo) /comprimindo (característica) /congelamento (sensação) /calor (agrava); deitar (melhora) /cegueira (simultânea); tonteira (simultânea) /aquecimento, calor (piora).  Nomes de doenças ficam entre parentes, sendo simplesmente referenciais complementares – indicar pelos sintomas individualizados, nunca pelo nome da doença. O PROGNÓSTICO Para prognosticar (quando do retorno do cliente) devemos procurar saber quais os sintomas, anteriormente levantados, foram contemplados (melhoraram) e, principalmente, nos focar nos sintomas-guia + Identificar quais foram as alterações sintomáticas (de melhoria, de estagnação (energética ou por antídotos), de agravação da doença real, de agravação final, de exoneração, de sintomatologia nova, de agravação medicamentosa, de erros de dieta, de noxas e de modus vivendi + Se houve recorrências de sintomas arraigados (ruim prognóstico) + Se o caso estagnou e o por que? + Distinguir supressão de exoneração (aplicando as Leis de Hering e a Tabela Miasmática de Supressão, do Dr. Prafull e, se necessário, a Tabela da Hierarquia dos Órgãos, de Vithoulkas). AS LEIS DE HERING A cura, nos processos patológicos que embarcam a Totalidade do Indivíduo, se procede de cima para baixo.

1. A cura se procede de dentro para fora (via exógena), espontaneamente, em todos os pacientes. 2. Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que surgiram, aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais (de maior hierarquia), em seguida os menos importantes, mucosas, pele (menor hierarquia). 3. Á medida que vão desaparecendo os últimos sintomas, vão reaparecendo os sintomas mais antigos (tal qual uma cebola sendo descascada, até chegar à última camada de adoecimento). A ocorrência das leis de Hering, conforme Vithoulkas Exemplo (Vithoulkas): Tratamento de um paciente sicótico, com medos e depressão suicida. Passo a Passo da aplicação das Leis de Hering, no caso acima citado = O centro de gravidade do adoecimento está no emocional (medo e depressão suicida) > Trata-se a sicose (luética) com melhorias notáveis de comportamento, continua-se o tratamento, com o mesmo medicamento em dinamizações crescentes > Nove meses depois aparecem sintomas neurológicos como diplopia, contração muscular, entorpecimento de certas áreas: o centro de gravidade do adoecimento passou para a periferia, em direção ao físico: de dentro para fora, do mental (medo e depressão suicida), passou para os nervos abaixo da cabeça: desceu, de cima para baixo > Trata-se do problema neurológico (diplopia, entorpecimento e contração muscular) > O paciente torna-se irritável e de difícil convívio: o centro de gravidade moveu-se novamente para o centro (emocional), porém em nível de correspondência mais baixo que seus sintomas anteriores (irritabilidade é menos grave que depressão suicida: desceu em hierarquia sintomática) > Trata-se da irritabilidade e aparece uma leve disfunção no fígado > Trata-se do fígado > Aparece um problema de pele que desaparece por si só em poucos meses = A cura ocorreu dos órgãos de maior hierarquia para os de menor, ou seja, do campo emocional para o campo físico - a pele.

Depois de tudo isso, o Terapeuta tem a certeza de que, se não houver nenhum choque ou interferência de terapias impróprias, acura será duradoura. PROGNÓSTICOS E PRESCRIÇÃO, SEGUNDO VITHOULKAS Prognosticar: Não se apressar na indicação de um novo medicamento, como no exemplo abaixo: Digamos que um medicamento está resolvendo bem um caso de depressão emocional. Poucos dias após desta prescrição, o paciente apresenta uma séria crise de gastrite: pode ser exoneração. Continuidade do caso: Não tratar a gastrite, aguentar o sofrimento e as queixas do paciente, até que se certifique que essa gastrite não é exoneração, não passou por si mesma; pois uma nova prescrição, se for errada, e num paciente com sistema de defesa enfraquecido, levará um bom tempo para se dissolver, prolongando ainda mais o sofrimento do indivíduo em tratamento. Se, no entanto, a gastrite aparece 6 meses após a primeira medicação, provavelmente seria necessária nova indicação, além da repetição do remédio inicial ou do seu complementar (George Vithoulkas - em ´´Homeopatia: Ciência e Cura``) Prognóstico e Prescrição, segundo Vitouklas Caso I Melhoria total + Agravamento definido + Melhora definida de todos os sintomas Prognóstico: Bom. Medicamento preciso. Mecanismo de defesa forte.

Prescrição: esperar por seis meses ou mais. Caso II Pouco agravamento ou sem agravamento + Melhoria marcante (na queixa principal, na energia vital, no mental e emocional) + Sem mudança patológica. Prognóstico: Simillimum preciso + exata potência Prescrição: esperar Caso III Melhoria de sintomas maiores (mais importantes) + Agravamento + Sintomas menores imutáveis. Prognóstico: Medicamento correto. Bom prognóstico Prescrição: esperar Caso IV Melhoria + Aparecimento de sintomas novos do medicamento ministrado. Prognóstico: Medicamento correto + Falsa experimentação. Bom prognóstico. Prescrição: esperar, os novos sintomas desaparecerão. Caso V Melhoria da principal queixa + Agravamento breve + Outros sintomas maiores e importantes inalterados Prognóstico: Planos energéticos profundos, provavelmente, pouco alterados, em primeiro lugar. Pode ser uma fase precoce de resposta curativa Prescrição: esperar Caso VI

Melhoria relativa da queixa principal + Sem agravamento + Sem alteração na energia física + Sem alteração mental + Sem alteração emocional Prognóstico: Medicamento bastante próximo, mas inexato. Prescrição: retomar o caso e procurar a ´´ imagem `` do melhor medicamento inicial e prescrevê-lo ou esperar a manifestação de uma nova ´´ imagem `` caso o medicamento não esteja claro ao retomar o caso. Caso VII Melhoria queixa principal + Sem agravamento + Aparecimento de sintomas novo e mais profundo + Sem alteração na energia física + Sem alteração mental + Sem alteração emocional Prognóstico: efeito supressivo da queixa principal; efeito disruptivo do medicamento. Prescrição: reestudar o caso inicial, descobrir e ministrar o medicamento correto + Antidotar com drogas alopáticas, café ou cânfora, se não descobrir o correto medicamento. Caso VIII Queixa inicial um pouco melhor + Novos problemas dominam o caso + A imagem do novo medicamento está mais completa que no início. Prognóstico: Caso parcial, o medicamento inicial ajudou a salientar todo o caso (ver Organon 180 a 183). Prescrição: dar novo medicamento baseado na nova imagem corrente total Caso IX Boa melhora + (seguida de) agravamento + Leve piora + Continua melhor que antes do medicamento Prognóstico: O paciente se desencoraja depois de uma melhora inicial eufórica. Remédio correto. Bom prognóstico

Prescrição: Esperar. Outra prescrição provavelmente causaria uma recaída total do caso e disrupção (interrupção do curso normal de um processo) Caso X Eu estava bem melhor, mas piorei + Total recaída do caso + Mantém a mesma imagem do medicamento inicial. Prognóstico medicamento correto, mas com pouco efeito. Pode ter sido indicado em potência baixa ou o caso pode ter sido antidotado. Prescrição: retomar o caso para verificar a certeza da especificação do medicamento inicial + Ministrá-lo em potência mais alta, conquanto não haja evidências de um antídoto. Se o medicamento foi antidotado (drogas, café, etc.) dar na mesma potência. Caso XI Melhora + Sem agravamento + Retorno a total recaída, como antes. Prognóstico: medicamento parcial produzindo uma melhora temporária e não curativa; ou caso incurável, principalmente se a imagem do medicamento mudar, durante a recaída. Prescrição: a) rever o caso inicial e descobrir novo medicamento mais próximo (se não houve mudança considerável da imagem do medicamento). b) Descobrir o novo medicamento, baseado na nova imagem, se houve mudança considerável da imagem do medicamento Caso XII Melhora + Sem agravamento + Depois, pior que antes do medicamento. Prognóstico: Caso incurável. Aparecerá nova imagem. Prescrição: Dar novo medicamento com objetivo paliativo. Caso XIII Estou na mesma. Paciente aberto, nenhuma mudança realmente.

Prognóstico: medicamento numa potência muito baixa, longe de ser a ideal ou medicamento estragado. Prescrição: retomar o caso e dar um medicamento apropriado, sem erro de imagem, se não permanecer a imagem inicial do caso. Caso permaneça a imagem inicial, aumentar a potência. Caso XIV Estou na mesma. Paciente fechada. Mas admito estar menos irritada com meu marido. Prognóstico: se um paciente fechado admite uma mudança num nível tão importante, é porque o medicamento está começando a agir. Prescrição: Esperar o medicamento completar sua ação. Caso XV Estou na mesma. Paciente fechado, mas, por fim admite melhora apenas em um sintoma menor. Prognóstico: efeito incerto; pode ser efeito precoce do medicamento correto ou ser um medicamento apenas parcial, ou pode ser flutuação casual do medicamento correto, porém em baixa potência. A flutuação pode voltar ao estado original em poucas semanas. Prescrição: Esperar por um mês ou mais. Se não houver melhora posterior, procurar melhor medicamento. Caso XVI Estou na mesma. Paciente aberto + Alguns sintomas pouco importantes melhoraram. Prognóstico: paciente gostaria de estar melhor, medicamento distante do simillimum. Prescrição: Retomar o caso e dar outro medicamento. Caso XVII Estive pior antes, mas houve melhora depois.

Prognóstico: medicamento correto Prescrição: Esperar Caso XVIII Estou pior em todos os sentidos, piora regular em todos os sintomas. Prognóstico: droga alopática interrompida. O medicamento não está suficientemente próximo, ou medicamento distante, sem efeito, a doença está escapando ao controle. Prescrição: encontrar o medicamento correto. Se permanecer a imagem do medicamento inicial, deve encontrar sintomas que o confirmem, a fim de repeti-lo com segurança, e dar potência mais alta. Se o agravamento não for sério, esperar algumas semanas para ter mais clareza da imagem. Se o caso tornar-se sério, dar novo medicamento, sem demora. Talvez seja preciso descobrir novo medicamento para apenas aliviar os sintomas mais sérios. Caso XIX Estive pior, a não ser por um breve período com longo agravamento + Melhora pouco duradoura + Nova piora (novo agravamento) Prognóstico: Caso quase incurável. Patologia grave. Prognóstico ruim Prescrição: muito cuidado. Se permanecer a imagem aumentar a potência. Se mudar a imagem, procurar novo medicamento para a nova recaída. Se a nova imagem não estiver clara, esperar uns quinze dias por uma nova imagem. Caso XX Estive pior durante todo o mês + Queixa principal pior + Ocorreu melhoria nos níveis mentais e emocionais Prognóstico: provavelmente o sintoma local foi suprimido por drogas alopáticas. O medicamento está correto. Prescrição: Investigar a supressão + Esperar.

Caso XXI Estive pior durante todo o mês + Queixa principal pior durante todo o mês + Melhoria em outros sintomas. Prognóstico: Medicamento correto. Prescrição: Esperar Caso XXII Estive pior durante todo o mês (nível mental e emocional pior) + Agravamento + Outros sintomas melhores em seguida ao agravamento. Prognóstico: Agravamento mental prolongado. Prescrição: Esperar. PROGNOSTICAR CONFORME KENT Cada indivíduo tem uma atitude diferente em cada movimento miasmático: Agravação: é a exacerbação dos sintomas de um quadro já estabelecido, definido pelo doente no momento da consulta. Por exemplo: “Tenho uma forte dor de cabeça”; se ao tomar um medicamento homeopático, essa dor vier a aumentar, em suas características, isso é agravação desse sintoma. Exoneração: exoneração é mais um quadro de limpeza do organismo, que pode se dar no físico ou no mental. Seriam as secreções de mucosas, sejam nasais, bronquiais, diarreias, fluxos menstruais intensos, fenômenos febris, suores, erupções da pele, supurações da pele e das mucosas, corrimentos vaginais e uretrais, etc. E no mental podemos citar choro, sonhos, irritabilidade, etc. Parágrafo 281 – Como proceder na agravação medicamentosa, segundo Hahnemann

´´ A fim de que nos convençamos do quadro da agravação, o doente é deixado sem qualquer medicamento por 8, 10, 15 dias. E neste ínterim recebe somente um pouco de placebo. Se os últimos e poucos intensos padecimentos se devem apenas ao medicamento que simulou os sintomas mórbidos originais da doença, então esses sintomas desaparecerão em alguns dias ou horas. Se durante esses dias sem medicamento e com regime de vida constante não se apresenta nada mais da doença original, então ele está muito provavelmente curado. Se nos próximos dias se apresentam ainda vestígios do antigo sintoma mórbido são eles resquícios da doença original que não se extinguiu totalmente e devem ser tratados com altos graus de dinamização do medicamento. Para obter-se uma cura, as primeiras doses devem ser: elevadas gradativamente, mas bem menores e mais devagar em doentes em que se percebe uma irritabilidade considerável. Ou elevadas rapidamente nos doentes menos sensíveis``. Resumo 281 = Se os sintomas do indivíduo aumentaram em intensidade (agravação) > Interromper a medicação e ministrar um placebo, por 8, 10, 15 dias > Se os sintomas aumentados, em pouca intensidade, forem uma agravação eles desaparecerão em horas ou dias > Se no período da suspensão do medicamento o indivíduo manteve um regime de vida constante e não apresenta resquícios da doença original ele estará provavelmente curado > Se ainda apresentar resquícios, neste período de suspensão, aumenta-se gradualmente a dinamização (se em pacientes sensíveis e irritáveis) > Ou elevadas rapidamente nos menos sensíveis. Agravação, segundo Kent (baseado no parágrafo 154): ´´ Raramente vemos agravações muito violentas nas doenças agudas, a não ser que a doença seja muito grave ou que tenha durado muitos dias, com ameaça que venha ocorrer destruição tissular. Nestas circunstâncias, secundando a ação do medicamento, as agravações serão agudas, com grande prostração, sudorese intensa, exaustão, vômitos e diarreia. “Às vezes reações muito severas parecem ser necessárias para a cura” Resumo: Agravação intensa, no agudo, é rara (prostração, intensa sudorese, exaustão, vômitos e diarreia). Exceto em casos graves, mas parece ser uma reação normal do organismo. > Cujo objetivo é

restabelecer o estado de saúde > Portanto esta reação é da força vital e não do medicamento (agravação não medicamentosa). Obs.: hoje as agravações podem ser controladas segundo o manejo da dose Observação: O mesmo acontece nas doenças crônicas que não tenham atingido o estado lesional, podendo ocorrer > Nenhuma agravação ou ligeira exacerbação > Significando que o remédio se estabeleceu como se fosse uma nova doença, inverso a um processo de limpeza > Se os sintomas foram anteriormente suprimidos deverão ser eliminados pelos emunctórios (vias de descarga e eliminação). Exemplo: membro paralisado é estimulado por determinado medicamento homeopaticamente escolhido > Ocorre sensação de formigamento > Com sensação de rastejamento de insetos dentro da carne > Isto impede o doente de dormir, por noites seguidas > O indivíduo se contorce, rola, grita > É sinal de cura: o órgão acordou > A circulação reiniciou trazendo grande sofrimento (lembre-se de que Kent atuava, sempre, em altas dinamizações) As observações de Kent PRIMEIRA OBSERVAÇÃO. Agravação prolongada e declínio final do paciente. “O antipsórico era muito profundo e desencadeou um processo destrutivo. No estado em que ele se encontrava, a reação vital era impossível, o caso era incurável.” Resumo 1: Agravação prolongada em indivíduo com debilitada energia vital levando a morte do indivíduo > Devido a medicamento antipsórico de atuação muito profunda (em organismo debilitado). Ou potência inicial muito alta em organismo com baixa capacidade de resposta. Nestes casos, geralmente, o paciente chegou tarde demais para ser tratado. Sua energia vital não tinha o ´´mínimo quantum necessário`` para se manter. O que não impede de dar-lhe um remédio que lhe seja paleativo. Segundo Elizalde e Roberts, nestes casos, deve-se medicar pelos sintomas mais atuais.

SEGUNDA OBSERVAÇÃO: Longa agravação, seguida de lenta melhoria final. “É necessária muita paciência, tanto do médico quanto do enfermo, para só repetir a dose quando voltarem os sintomas pelo qual se prescreveu” Indica que a pessoa é lesional grave em órgãos ou tecidos vitais, mas ainda com energia suficiente para se recompor. Podem durar meses, ou anos, as agravações prolongadas. Obs.: evitar alta dinamização inicial, principalmente nos lesionados, debilitados e histéricos, nas pessoas sensíveis, ou nas idiossincrasias. Resumo 2: Se ocorre agravação longa (meses ou anos), seguida de lenta melhoria (indica indivíduo lesional em órgãos ou tecidos vitais) > Porém, o indivíduo ainda tem a suficiente energia vital para se recompor. Não com rapidez, mas de forma lenta. TERCEIRA OBSERVAÇÃO: Agravação imediata, curta e forte, seguida de rápida melhoria do paciente. “Sempre que virmos uma agravação que surge rapidamente, que é curta e mais ou menos intensa, verificaremos que a melhoria do paciente será duradoura. A melhoria será acentuada, pois a reação do organismo é vi- gorosa e não há nenhuma tendência para alterações estruturais em ór- gãos vitais. Qualquer alteração estrutural, eventualmente presente, estará em nível da superfície, em órgãos que não são vitais; haverá a formação de abscessos e frequentemente glândulas não essenciais poderão supurar em regiões que não implicam risco de vida para o paciente. Estas alterações orgânicas são do tipo superficial. Uma agravação rápida, curta e forte é a ideal, e a ela se segue uma rápida melhoria. É deste tipo a ligeira agravação dos sintomas que acontece poucas horas após a ingestão do medicamento no caso das doenças agudas, ou durante os primeiros dias, em casos crônicos” Resumo 3: Agravação imediata, curta e forte, seguida de rápida melhora, em doenças agudas - ou nos primeiros dias, em doenças crônicas - é a agravação ideal, segundo Kent = Prognóstico de duradoura e acentuada melhoria e de ausência de tendência a alterações estruturais em órgãos vitais > E de possível alteração em órgãos de superfície e não vitais >

Formará abscessos > Supuração (possível) em glândulas não essenciais (sem risco de vida) > As alterações serão, somente, superficiais. QUARTA OBSERVAÇÃO: Ocorrem curas muito satisfatórias sem agravações. Resumo 4: Ausência de agravações = Significa medicamento bem escolhido > Potência inicial exata > Ausência de patologia orgânica > Paciente funcional. Nesta hipótese, o doente tomou um medicamento bem escolhido e é um paciente só funcional. Não existia doença orgânica e nem tendência para tal. Em curas que ocorrem sem qualquer agravação, sabemos que a potên- cia é adequada e que o remédio é curativo, desde que os sintomas desapareçam e a saúde retorne de maneira ordenada. QUINTA OBSERVAÇÃO: Primeiro a melhoria, depois ocorre a agravação. Segundo Kent, “Não é raro nos casos graves, nos casos com uma grande quantidade de sintomas, mas, diga-se o que se disser, a situação é desfavorável. Nesse caso, ou o remédio era só superficial e só podia agir como paliativo ou o paciente era incurável, apesar do remédio ser de al- guma forma adequado” Deve-se reavaliar o caso para se saber qual das duas situações está ocorrendo (paliação ou incurabilidade). De qualquer forma, esse tipo de situação ocorre com mais frequência em doentes lesionais graves/ incuráveis. Resumo 5: Melhoria seguida de agravação (no início estive bem melhor, depois fiquei pior que antes) = Medicamento parcialmente correto > Ou paciente incurável Depois de dada a medicação, o doente se sente muito bem, mas passado 4 a 5 dias, ou uma semana, ele está pior do que estava antes de começar o tratamento. SEXTA OBSERVAÇÃO: Alívio demasiadamente curto dos sintomas.

Quando isso ocorre, ou algo no dia a dia da pessoa está atrapalhando a ação do medicamento, ou as alterações nos órgãos são tão profundas que são incuráveis, ou estão se encaminhando para tal situação. SÉTIMA OBSERVAÇÃO: Melhoria total dos sintomas, sem haver, no entanto, alívio especial para o paciente. Segundo Kent “Ele é paliado neste caso. E esta representa uma paliação conveniente pelos remédios homeopáticos” Pessoas hipersensíveis. Para Kent, “são pessoas com tendência a histeria, supra excitados e hipersensíveis a todas as coisas. Diz-se que o paciente tem uma idiossincrasia a tudo. E estes hipersensíveis são frequentemente incuráveis”. Resumo 7: Melhora em todos os sintomas, mas de forma incompleta = Procurar por deficiências congênitas > Por supressão de órgãos > Por lesões irreversíveis = O indivíduo é hipersensível (supra excitado) e não percebe a melhora > A homeopatia, neste caso, será sempre paliativa. Porém com benefícios inegáveis ao indivíduo. Observação: Kent desconhecia a escala LM. Existem casos de histerismo nervoso bem sucedidos quando da aplicação da LM. Existem condições físicas (defeitos congênitos, falta de algum órgão, lesões irreversíveis) que fazem com que sua melhora vá até certo ponto e, depois, não progrida. Isto também significa que, mesmo que o corpo não possa mais se curar, a procura pelo medicamento mais adequado para a pessoa deve ser feita, pois o alivia. OITAVA OBSERVAÇÃO: Algumas pessoas reagem a todos os remédios que tomam (para o bem ou para o mal). Constituem os idiossincráticos - aqueles com particular sensibilidade medicamentosa, diferente do normal. Resumo 8: Algumas pessoas reagem, para o bem ou para o mal, a todos os medicamentos que tomam, apresentando agravação, ou exoneração, por hipersensibilidade = Idiossincrasia (aqueles com particular sensibilidade medicamentosa, diferente do normal) = Incuráveis, segundo Kent.

NONA OBSERVAÇÃO: Ação dos medicamentos sobre os experimentadores. Resumo 9: experimentadores saudáveis são sempre beneficiados pelas experimentações se elas forem corretamente conduzidas. DÉCIMA OBSERVAÇÃO: Novos sintomas que aparecem após a ingestão do medicamento. Segundo Hahnemann, nos §179 do Organon, 6ª edição, “Em casos mais frequentes, porém, o medicamento que, então, foi escolhido em primeiro lugar, pode ser apenas em parte adequado, isto é, não exatamente adequado, pois não houve um número significativo de sintomas que orientasse a escolha acertada”. Resumo 10: Aparecimento de sintomas novos = Sintomas adicionados pelo medicamento parcialmente adequado > Indica que faltou totalidade sintomática que orientasse para a escolha acertada > Retomar o caso buscando por maior abrangência sintomática > Nova repertoriação > O medicamento foi somente símile, não cobria a IMAGEM PATÓGENA (fato corriqueiro ainda nos dias atuais. Para saber se foi indicado, simplesmente, um Simille, em lugar do Simillimum, basta averiguar se houve o aparecimento de sintomas novos, não análogos ao caso, ou não históricos (antigos). Sintomas novos são agregados, muitas das vezes, pelo Simille. DÉCIMA PRIMEIRA OBSERVAÇÃO: Retorno de sintomas antigos. Segundo Kent, “uma doença é curável na exata proporção que retornam sintomas antigos que a longo tempo haviam desaparecido. Eles desapareceram simplesmente porque outros mais novos surgiram.” Resumo 11: Retorno de sintomas antigos. São as Leis de cura se cumprindo. É a certeza da ação em altíssima hierarquia (terreno) DÉCIMA SEGUNDA OBSERVAÇÃO: Sintomas tomam a direção errada (supressão ou ação endógena). Kent fala aqui, de situações em que “logo o homeopata se dá conta de que houve um deslocamento da periferia para o centro e o remédio precisa ser

imediatamente antidotado, porque senão se produzirão alterações estruturais na nova localização.” Kent fala que “há um grande perigo em selecionar um remédio baseado unicamente nos sintomas externos, isto é, em selecionar um remédio que só tenha correspondência com a pele, ignorando todos os demais sintomas que o paciente possa ter, ignorando a economia como um todo e o estado geral do paciente; porque é verdade que aquele remédio que só tem relação com a pele, pode conduzir para o interior a doença da pele, fazendo-a desaparecer, embora o próprio paciente não esteja curado. Tal paciente continuará doente até que aquela erupção retorne ou se localize em outro lugar”. Estes são os casos de supressão. Alguns homeopatas clássicos, como o argentino Eizayaga, não acreditam em supressão homeopática. SUPRESSÃO MIASMÁTICA

(Dr. Prafull Vijayakar) Segundo o Dr. Prafull Vijayakar, um dos maiores expoentes da homeopatia na Índia, a cura é um processo alquímico que atravessa por diferentes fases e períodos. Ele pesquisou a correspondência existente entre os folhetos embrionários e os órgãos e sistemas deles derivados. Segundo ele, existe uma relação hierárquica que ordena a importância de cada órgão ou função (GEHSH). Para tal, o Dr. Prafull desenvolveu a Tabela Miasmática de Supressão ou Teoria dos Sete Níveis de Progressão dos adoecimentos. Esta tabela revela que o nível de menor importância é o de número 1. O de maior importância, portanto o mais preocupante, é o de número 7. Esta tabela tem grande importância na observação dos níveis vibracionais dos movimentos energéticos curativos, onde os sintomas se movimentam, num processo de cura, desaparecendo de um órgão ou sistema de menor importância, e reaparecendo em outro de menor importância, significando, assim a regressão (exoneração) da doença. Portanto, ao indicarmos a correta homeopatia, os sintomas deverão se movimentar desta maneira. Se, ao contrário, eles se movimentam em ordem inversa, o indivíduo em tratamento está adoecendo (supressão, em vez de exoneração). Na leitura vertical desta tabela existem sete níveis de supressão em ordem de importância (de baixo para cima). Na leitura horizontal, estão os mecanismos de defesa utilizados pelo organismo para fazer frente às lesões celulares, elementos patógenos, toxinas. Os mecanismos de defesa são:

1. Nível de defesa fisiológica. Por exemplo, promovendo uma inflamação para, assim, restaurar o funcionamento normal do organismo (auto cura). 2. Nível de defesa morfológica construtiva. Através de mudanças irreversíveis, incluindo patologias de crescimento (pólipos, verrugas, cistos). 3. Nível de defesa morfológica destrutiva. Quando ocorre a destruição das patologias (necrose, gangrena, fratura). Cada um dos sete andares da tabela possui um significado clínico: Andar 7: alterações do código genético. Andar 6: alterações no S.N.C. e periférico. Andar 5: alterações nas glândulas endócrinas (de secreção interna – Tireoide e Pâncreas). Andar 4: alterações nos órgãos do tórax e abdômen, e dos vasos linfáticos. Andar 3: Pele profunda, ossos, músculos, articulações e sangue. Andar 2: Mucosas muito internas (urinária) Andar 1: pele externa e mucosas mais superficiais (boca, olhos) (GEHSH). Ver tabelas, ao final deste livro. O PROCESSO DE CURA, SEGUNDO O ORGANON Na doença aguda e recente, o caso será curado, segundo o Organon, após uma ligeira agravação homeopática, que perdura por algumas ou muitas horas depois de ingerido o medicamento homeopático. Nas cronicidades que perduram por anos de duração – se não tiverem sido tratadas de maneira errada por métodos supressores qualquer - a cura se dá, em sendo corretamente atingida, em um ou dois anos. Observação: nas pessoas robustas o tempo de cura se dá até na metade do tempo que nas pessoas em senectude - os quais, para não retardar

ainda mais o processo de cura, devem seguir escrupulosamente as observâncias das regras do tratamento. ESTUDO DO ORGANON - PARÁGRAFOS 161 A 171 Parágrafo 161/282. Agravação nas doenças crônicas ´´ A ação primária do medicamento homeopático – denominada agravação homeopática – que parece intensificar um pouco os sintomas da doença original na primeira ou nas primeiras horas é usada (acontece) mais habitualmente nos casos de doenças agudas de origem recente. Não podem surgir agravações aparentes da doença original, no curso do tratamento, nos casos em que os medicamentos de ação prolongada (Tuberculinum, etc.) tenham que combater uma doença antiga ou muito antiga, se o medicamento, homeopaticamente escolhido, foi administrado em dose suficientemente pequena e somente aumentada, gradativamente, e se, a cada nova dinamização, foi um pouco modificada (parágrafo 247, nota 17). A intensificação dos sintomas originais da doença crônica pode surgir somente no fim do tratamento, quando a cura estiver quase ou completamente processada. Resumo 1, parágrafo 161: Agravação homeopática, nas doenças agudas e recentes, é normal e esperada, logo no início do tratamento > Uma leve agravação resulta da escolha acertada da pequenez da dose, e da obediência ao princípio das DOSES SEMPRE MODIFICADAS (SUCUSSIONADAS) ANTES DE CADA INGESTÃO (P 247). Resumo 2, parágrafo 161: Agravação homeopática nas doenças crônicas ou antigas (onde se usa, habitualmente, medicamentos de ação prolongada) é normal e esperada somente ao final do tratamento homeopático > Uma indesejada agravação

inicial somente ocorrerá, nas doenças crônicas, se não houver obediência ao princípio da homeopaticidade, da acertada pequenez da dose, e da obediência ao princípio das DOSES SEMPRE MODIFICADAS (sucussionadas) ANTES DE CADA INGESTÃO. Parágrafo 162-163. O medicamento Simille, próximo do Simillimum. ´´ Diante de um número ainda moderado de medicamentos conhecidos justamente por seu efeito puro e verdadeiro (sintomas de terreno), acontece, ás vezes, que apenas uma parte dos sintomas da doença a ser curada será encontrada na série de sintomas do medicamento mais adequado; tal potência medicamentosa imperfeita deve, consequentemente, ser empregada na falta de outra mais perfeita. Neste caso, não se pode esperar de tal medicamento uma cura completa e isenta de distúrbios, pois, durante seu uso, sobrevêm alguns fenômenos que não podiam ser observados na doença e que são sintomas acessórios do medicamento não perfeitamente adequado. Eles não impedem, na verdade, que uma parte do mal (os sintomas mórbidos análogos) seja extinta por este medicamento e que disso resulte um princípio conveniente de cura, embora com aqueles distúrbios que são, contudo, apenas moderados, quando a dose do medicamento for suficientemente pequena. `` Resumo parágrafos 162 – 163: Hahnemann, a sua época, quis dizer que: Atualmente temos um pequeno número de opções medicamentosas disponíveis > Portanto, pode ocorrer a necessidade de se lançar mão de um medicamento incompleto (aquele que não cobre a totalidade sintomática) > Este medicamento imperfeito pode ser utilizado para o tratamento > Desde que não se espere dele cura completa > Desde que se tenha ciência de que sobrevirão, durante o tratamento, os sintomas agregados (não existentes na doença, mas previstos na MM do medicamento) > Portanto a cura será parcial (paliativa) > Os sintomas adicionados pelo medicamento serão,

naturalmente, eliminados pela energia vital do indivíduo (desde que ele não esteja muito adoecido, como nos casos terminais) > Por isso a dose inicial deverá ser a mínima necessária. Parágrafo 164. Sintomas raros, incomuns ´´O reduzido número de sintomas homeopáticos existentes no melhor medicamento escolhido, não causa nenhum prejuízo para a cura – se estes poucos sintomas forem, principalmente, de tipo incomum e peculiarmente distintivos, característicos da doença – segue-se, então a cura sem distúrbios particulares.`` Resumo parágrafo 164: Poucos sintomas a serem repertoriados não impedirão a cura > Se eles forem de natureza rara, peculiar, singular. Parágrafo 165 – 166. Quando o medicamento não cobre os sintomas raros, peculiares, singulares. ´´ A homeopaticidade é fundamental porque:  Se não houver semelhança entre os sintomas do remédio eleito e os sintomas distintivos, peculiares ou raros, do caso da doença que pretende curar;  Se o medicamento apenas corresponde à doença em seu estado geral, indefinido e vagamente descrito, tipo: náusea, debilidade, cefaleia, etc.;  Se entre os medicamentos conhecidos não houver nenhum homeopaticamente apropriado, o homeopata não deve esperar nenhum resultado imediatamente favorável quando do seu emprego, por ele não ser, a rigor, homeopático ao caso. Resumo parágrafo 165: A escolha de um medicamento deve ser, fundamentalmente, de forma homeopática (pelos sintomas únicos, singulares e exclusivos) > Se

escolhermos somente pelo nome da doença, sem observar as características, a localização, as modalidades, etc. > Ou se não houver um medicamento que possa cobrir os sintomas singulares, únicos e característicos, NA SUA TOTALIDADE, o caso não terá sucesso. Parágrafo 166. E raro ter que indicar um Medicamento Simille em vez do Simillimum. `` Este caso é muito raro (indicar um Smille em vez do Simillimum) diante do número de medicamentos agora já conhecidos pelos seus efeitos puros. E suas danosas consequências, caso ocorram, diminuirão logo que um posterior medicamento, escolhido em semelhança, possa ser indicado.`` Parágrafo 167. Antídoto. Como proceder quando do uso de um medicamento inadequado. ´´Com efeito, se no emprego deste medicamento não homeopaticamente escolhido, e inicialmente utilizado, ocorrerem distúrbios secundários de alguma significação, não se deve permitir, então, nas doenças agudas, que esta primeira dose esgote a sua ação. Nem se deve deixar o doente a mercê de toda a duração do seu efeito. Deve-se examinar a nova condição mórbida, na sua presente alteração, e acrescentar os sintomas restantes originais aos surgidos recentemente, a fim de traçar um novo quadro da doença`` Resumo parágrafo 167: Ao ministrar um medicamento escolhido de forma não homeopática devemos verificar se ocorreram sintomas novos, agregados ao quadro clínico, pelo medicamento mal escolhido > Havendo a ocorrência de sintomas deve-se agir de imediato, principalmente nas doença agudas, para evitar sofrimentos desnecessários > Deve-se indicar um novo medicamento que cubra esta nova totalidade sintomática (sintomas

análogos anteriores + sintomas novos, agregados pelo medicamento inadequado) = antidotar. Parágrafo 168. Quando se deve indicar um novo medicamento análogo (antídoto). ´´Será mais fácil descobrir – entre os medicamentos conhecidos – um análogo a tal (novo) estado mórbido, do qual uma única dose, mesmo que não aniquile totalmente a doença, levá-la-á bem próximo da cura. E assim se continua – embora este (novo) medicamento não seja suficiente para restabelecer a saúde – mediante reiterados exames do estado mórbido que ainda permanecer e mediante a escolha de um medicamento homeopaticamente tão adequado quanto possível, até que o objetivo de colocar o doente em seu pleno estado de saúde seja atingido.`` Resumo parágrafo 168: Se ocorrer o aparecimento de um novo quadro clínico - com sintomas agregados por um medicamento inadequado deve-se buscar por um novo medicamento que cubra esta nova totalidade > Deve-se ministrar este novo medicamento em dose única e acompanhar, reiteradamente, a movimentação dos sintomas para ver se ainda há resquícios da doença > Em havendo resquícios, continuar o tratamento até o restabelecimento do estado de saúde do indivíduo > Se o quadro mórbido se alterar, deve-se buscar por um novo medicamento que cubra sua nova totalidade (nova imagem patógena). Parágrafo 169. Quando um único medicamento não cobre a totalidade sintomática. ´´Se ao examinarmos pela primeira vez um doente, para elegermos seu primeiro medicamento onde:

 A totalidade sintomática do caso não tenha sido suficientemente coberta pelos elementos mórbidos de um único medicamento (provavelmente devido ao insuficiente número de medicamentos conhecidos);  Dois medicamentos competem na preferência quanto a indicação apropriada, sendo que um parece ser mais adequado homeopaticamente para uma parte dos sintomas e o outro para a outra. Não é aconselhável que:  Após o emprego de um deles administremos o outro sem um novo exame (da nova imagem patógena); e muito menos  Administrar os dois em conjunto (P 272), pois, após as alterações circunstâncias ocorridas, o medicamento que parecia seguir melhor ao primeiro, pode não mais ser o melhor indicado para os sintomas que permaneceram. Neste caso deve-se eleger um outro medicamento homeopático mais apropriado para o novo grupo de sintomas detectados no último exame (última toma do caso). Resumo parágrafo 169: Se a totalidade sintomática não for coberta por um único medicamento pode-se escolher dois, que, em somatória, cubram todo o quadro clínico > O primeiro a ser ministrado deve ser aquele com maior amplitude sintomática > O segundo só será ministrado após o primeiro cumprir toda sua ação > Pois, após a ação do primeiro medicamento, pode acontecer que o segundo medicamento não mais atenda, como medicamento complementar, uma vez que os sintomas restantes poderão clamar por um medicamento diferente > Deve-se, então, buscar por este novo medicamento complementar > Nunca ministrar os dois ao mesmo tempo.

Parágrafo 170. Como proceder quando a condição mórbida for alterada pela primeira indicação homeopática ´´ No caso de ocorrer alteração da condição mórbida, os sintomas restantes devem ser questionados – sem levar em conta o medicamento que, no início, pareceu ser conveniente para a segunda escolha – a fim de se escolher outro medicamento homeopático tão apropriado quanto possível ao novo estado atual`` Resumo parágrafo 170: Quando escolhemos dois medicamentos para cobrir um quadro clínico, um inicial e um segue bem, o segundo medicamento só será ministrado se não houver alteração no quadro mórbido restante a ser tratado. Parágrafo 171. Quando usar diversos medicamentos nas doenças psóricas. Movimentação dos sintomas. ´´ Nas doenças crônicas, não venéreas, causadas na maioria das vezes pela psora, tem-se, muitas vezes, necessidade, para a cura, de indicar diversos medicamentos psóricos, sucessivamente. Deve-se ter o cuidado de que cada medicamento que se sucede seja escolhido de acordo com o diagnóstico dos sintomas que permaneceram, (mas somente) depois do medicamento anterior ter terminado seu efeito`` Resumo parágrafo 171: Doença crônica de natureza psórica e não venérea, necessita, muitas das vezes, de vários antipsóricos, em sucessão > O próximo medicamento, em sucessão ao primeiro, deverá cobrir a totalidade dos sintomas restantes > E assim, sucessivamente, até o fim do caso. Mas sem causar disrupção, ou seja, deve-se aguardar que o primeiro medicamento cumpra toda a sua ação, antes de ministrar um novo medicamento.

Observação: o mesmo acontece nas subsequentes dinamizações de um determinado medicamento em uso. A ESCOLHA DA DINAMIZAÇÃO É amplamente conhecido que - apesar de Hahnemann descrever no ´´ Organon `` as bases para a escolha da dinamização inicial a ser ministrada - não existe, dentre os mais célebres homeopatas, uma unanimidade sobre o tema. Também é certo que em um tratamento amplo e com desejados efeitos duradouros passa-se por várias etapas. Mas também é verdade que, na maioria dos casos, se não atingirmos as esferas do psiquismo, das sensações energéticas, e, finalmente, a esfera da Essência dos Sofrimentos do indivíduo (Sintoma Nuclear Essencial), – como nos ensina a Moderna Homeopatia - o objetivo maior não será alcançado. Não sou eu, portanto, quem iria versar e normatizar sobre assunto tão amplo e contraditório. Mas sabemos que Hahnemann observou que, alguns de seus pacientes, depois de aparentemente curados, voltavam a procurá-lo com as mesmas queixas anteriores, porém, desta vez agravadas. E foi ai que ele aprofundou seus estudos, o que resultou na teoria dos miasmas. Em resumo, sobre dinamização inicial, HAHNEMANN descobriu que até na 11CH os sintomas contemplados - e cobertos - eram de natureza simplesmente organotrópica, cobrindo, portanto somente as fases clínica e bioquímica, ou seja, atuam na via endógena (de fora para dentro). Porém, ele ainda descobriu que a partir da 12CH, e acima dela, estaremos atuando nos SINTOMAS DE TERRENO (do psiquismo), ou seja, via exógena (de fora para dentro) Por isso – e somente por isso mesmo – organizei, como mera referência, a TABELA DE VIAS DE ATUAÇÃO DA HOMEOPATIA, ao final deste manual. CASOS CLÍNICOS

Nos casos clínicos a seguir, poderemos observar/avaliar - para efeito didático – perceber-se em que nível de cura se atuou, bem como para melhor entender o porquê de certos casos clínicos terem sido retomados, pelo homeopata, em busca de uma IMAGEM mais completa, etc. Estágio: serão feitas entrevistas ao vivo, com alunos e pessoas por eles indicadas para tratamento. Assim aprenderemos, gradativamente, como atuar em cada nível hierárquico planejado. Todas as repertoriações estão de acordo com o Repertório de Boericke. CC1. CASO CLÍNICO JOANETE. NÍVEL DE CURA 1. FASE CLÍNICA. Mulher, 52 anos, veio à consulta por joanete e dentição frouxa, pai pedreiro, mãe lavadeira e cozinheira, hereditariedades de hipertensão, câncer de língua (pai), enxaqueca (mãe). Nada mais. Queixa principal, Joanete. Tomou Agaricus 5CH. Melhorou, mas ainda dói. Antes de tomar Agaricus (= quadro clínico limpo a ser trabalhado): dor forte, queimante e interna, em torção, diariamente, durava 5 minutos, doía duas vezes ao dia. A exostose se iniciou há 10 anos, piora no calor, melhora no frio, de 9 às 17 h. A cliente, homeopata, se identifica como Apis – foi picada por abelha. Depois de tomar Agaricus: melhorou 70%, diminuiu de tamanho, a dor ainda dura 5 minutos, porém alterna os dias. Teve, ao tomar Agar, de manhã, febre alta, com dor no corpo, calor, muita transpiração fria, frio no corpo todo – fato incomum na sua vida. Sinalética: Língua branca (sinal de intoxicação) e facilidade para formação de tártaro (tendência Calcium) e salivação. Constituição carbônica, com traços de fluorismo (joanete, dedo torto para dentro). Dente: facilidade para formação de tártaro. Desde a juventude teve tendência a formar tártaro e de amolecimento dos dentes/inflamação. Tratou com antibióticos, por anos, a cada reincidência.

Sensação de presenças irreais que trazem consigo um cheiro/odor perceptíveis. Ou trazem uma dor, que é sentida, em ressonância, pela cliente. Sensação de que, do nada, o seu rosto aumenta de tamanho. Sonho de água suja onde, ao atravessar por ela, sentia que, apesar disso, saía limpa do outro lado do córrego, sem sujar-se, nem ser molhada pela água suja de lama. REPERTORIAÇÃO CC1 (por eliminação - sem sintoma diretor e sem psiquismo – fase clinica 1 – similitude local) Locomoção/ dedos dos pés/ joanete queimante/ dor em torção, diariamente. Pg. 217. Alum; Sars Locomoção/ dedos dos pés/ joanete no dedo grande Agar, Benz-ac, Bor, Hyper, Iod, Kali-i, Rhod, Sang, Sars, Sil, Verat-v. Dente / decadência prematuras/ tendências a. Pg. 111. Calc, Calc-f, Calc-p, Cocc, Fl-ac, Hekla, Kreos, Merc, Mez, Phos, Plan, Sil, Staph, Tub Ficaram: Sars, Alum, Sil Dente/ tártaro. Pg. 113. Ail, Alum, Ars, Bapt, Echi, Hyos, Iod, Kali-p, Merc- c, Mur-ac, Ph-ac, Plan, Rhus-t. Ficaram: Sil, Alum, Sars Gengiva/ sangramento fácil/ tendência a. Pg. 109. Agav-a, Ambra, Ant-c, Arg-n, Arn, Ars, Bapt, Benz-c, Bor, Calc, Carb-v, Cist, Crot-h, Echi, Epi, Iod, Kreos, Lac, Merc-c, Nit-ac, Phos, Plan, Sep, Sil, Stap, Sul-ac, Sulph, Zinc.

Gengiva/ piorreia alveolar/ possibilidade de. Aur, Bapt, Carb-v, Caust, Cist, Kali-c, Kreos, Merc, Merc-c, Nit-ac, Phos, Plan, Sep, Sil, Stap, Sul-ac, Thuja Ficaram: Sars (escolhido pela imagem patógena da intoxicação: língua branca. E pela modalidade queimante d o joanete), Sil Eleitos: Sars, Calcullus renallis, Silicea HISTÓRICO CC1 11. 01. 2016 Calculus renallis 6CH, 2 x manhã, por 30 dias. Silicea 12 DH, 3 x noite, por 30 dias. Sarsaparilla 6 CH, 2 x noite, por 30 dias. Resultado: cessaram-se as dores e a queimação do joanete. A cliente relatou estar se sentindo leve, mais disposta, alegre. ´´ Foi uma benção ``. Mas não mais apareceu para continuar o tratamento. 10.08.2016 Retorna, para nova consulta, e relata que a sua dentista quer retirar todos os seus dentes inferiores, uma vez que eles estão quase caindo. O caso é retomado e, então, ela relata a salivação na boca, agora fétida, com gosto metálico e sensação de calor. Prognóstico: cobrir esta nova IMAGEM DE SIMILITUDE LOCAL. RETOMA DO CASO CC1 Dente/ decadência prematura/ tendência a. Calc, Calc-f, Calc-p, Cocc, Fl- ac, Hekla, Kreos, Merc, Mez, Phos, Plan, Sil, Staph, Tub


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