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Jornal "A Torre"- Edição nº9"

Published by professora.itic, 2015-03-03 06:20:37

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Edição: Escola Profissional Abreu Callado/GAEP | Periodicidade: trimestral | Nº 9 | outubro- 2014 - dezembro - 2014

09 Dia do Diploma - Pág. 4 nº Índice Halloween - Pág. 9 3.EDITORIAL 4.DIA DO DIPLOMA 5.RECEÇÃO AO CALOIRO 6.ANIMADOR SOCIOCULTURAL 6.Atividades do curso Dia Mundial de Prevenção contra 7.“Olhar de Novo...” faz pensar! o Bullying- Pág. 17 8. Vertentes de política social 8.Testemunho de uma aluna 9.Halloween 9.Visita de Estudo ao Centro Histórico de Avis 10.TURISMO AMBIENTAL E RURAL 10.Turismo e Tradição 11.A importância da Geografia 12.Aula Prática: Fungos 13.Itinerário Turístico 14.GESTÃO DE EQUIPAMENTOS Natal na Escola - Pág. 18 INFORMÁTICOS 14.Aula de Experiências 15.Oficina de Manutenção e Repa ração de Computadores 16.Visitas de Estudo Feira Profis - sional de E-commerce/Enove+ 17.Programa de Educação para a Saúde Jornal “A Torre” 17.Dia Mundial de Prevenção com Já vamos na 9ª tra o Bullying edição 17.Gabinete de Informação e Apoio de Educação para a Saúde 18.NATAL NA ESCOLA…. 2 Jornal da EPAC

A partir da descoberta da escrita, que substituiu a transmissão „oral‟ ou ‗gestual‘ entre os indivíduos e as populações que povoaram a Terra desde o alvor dos humanos, e após estabelecidos mecanismos e materiais para registo dos ensinamentos passados de geração em geração, que começaram na pré-História pelo registo na pedra e prosseguem até hoje com a utilização das cada vez mais sofisticadas tecnologias da in- formação – o passo seguinte, foi naturalmente criar um conceito de estrutura física cujo funcionamento garantisse a transmissão /ensino de conhecimentos às gerações se- guintes sem perder a sua autenticidade. E chegamos assim às primeiras escolas, que remontam às épocas babilónica, egíp- cia, suméria, chinesa, fenícia, grega, romana, árabe, e tantas outras que se cruzaram nas rotas do planeta e foram divulgando o que sabiam fundamentalmente através da es- crita. A escola passou assim a ser o lugar por excelência onde se ensinava e se apren- dia, adquirindo sempre mais ‗conhecimentos‘ úteis à evolução da humanidade -- logo apontando para o ‗progresso futuro‘ das gerações. E eis aqui a relação estreita e in- dissolúvel entre escola e futuro: aprendemos na escola, para melhorar a nossa capaci- dade de enfrentar e rodear as dificuldades que a vida tem para nos surpreender no fu- turo. E a Escola Profissional Abreu Callado é (pretende ser e deve ser) um elo dessa ‗corrente de aprendizagem‘ que leva diversas formas de conhecimento até aos seus alu- nos, de maneira a que possam dele usufruir num futuro não muito longínquo, quando ter- minem os seus Cursos e se lancem na aventura profissional ou optem por ir mais longe, no ensino superior. A escola – a de hoje ou a de onde vieram antes -- é assim parte indissociável do futuro de cada um, e este moldá-lo-ão à medida das suas ambições, dos seus objetivos de vida e do sucesso que dela queiram tirar. Não há futuro sem escola, nos tempos de hoje. O século XXI trouxe com ele a exi- gência e a indispensabilidade de fazer da escola um caminho obrigatório para qualquer futuro: e este passa incontornavelmente pelo sucesso que se consiga na vida escolar. Para os alunos da EPAC, se escolheram este caminho e esta escola, não há segundas vias para chegar ao fim e dizer (pelo menos pensar…) com satisfação mal contida: ―cheguei aqui, porque entendi o valor da escola na construção do meu futuro‖. É isso que espe- ramos da vossa parte, e para isso acontecer contarão também com o contributo da ‗escola‗ que escolheram e que os acolheu com os olhos postos no vosso ‗futuro‘. Que o futuro vos seja depois fácil e leve, porque a escola sê-lo-á na medida da vossa entrega agora à vontade de aprender. Não deixem para terceiras oportunidades o que está ao vosso alcance aqui e agora! O Presidente do Conselho Diretivo 3 Jornal da EPAC

No dia 15 de Setembro de 2014, foi assina- lado O Dia do Diploma, cerimónia realizada na Escola Profissional Abreu Callado. Neste dia, para além de terem sido entre- gues os ―diplomas‖ aos alunos que concluíram o curso no ano letivo 2013/2014, foi também dado a conhecer o ―melhor aluno‖ da Escola que terminou o seu Curso em 2013/14, e ao qual foi atribuído o Prémio de Mérito, agraciando-o assim porque soube revelar de forma brilhante as suas capaci- dades individualmente. Esse aluno foi ainda pre- miado com um computador portátil. A cerimónia, foi dirigida pelo Presidente do Conselho Diretivo, Dr. António Calado. Decor- reu num ambiente de muita satisfação e emotivi- dade, contando com a participação do Presidente do Municipio de Avis, do Presidente da União de Freguesias de Benavila e Valongo e do Comandante do Destacamento da GNR e Ponte de Sor. Durante a cerimónia, foram proferidas, pa- lavras de felicitação e reconhecimento aos alu- nos e foram deixadas várias mensagens de incen- tivo para o futuro. Prof. José Lourenço 4 Jornal da EPAC

No passado dia 1 de outubro festejou-se, mais uma vez, o ―Dia do Caloiro‖. Esta comemoração teve como objetivo a integração dos novos alunos no meio escolar, mostrando-lhe o espírito de amizade, companheirismo e interajuda que, tão bem, caracte- rizam a Escola Profissional. O evento, organizado pela Associação de Estudantes em parceria com o GAEP, contou com a colaboração dos cursos de Animador Sociocultural VII e Animador Sociocultural VIII, que abrilhantaram a festa. Os caloiros aderiram às pequenas brincadeiras (batismo do caloiro e eleição do caloiro do ano) com entusiasmo, evidenciando grande satisfação pelo início de um novo cami- nho que irão percorrer ao longo dos três anos de formação. Caloiros!... Aproveitem bem o que a Escola Profissional Abreu Cal- lado tem para vos oferecer e lembrem-se que o vosso futuro só depende de vós. Prof.ª. Dina Rato 5 Jornal da EPAC

Como é de tradição, no dia 11 de n o v e m b r o c o m e m o r a - s e o D i a d e S.Martinho. Os alunos do Curso de Animador So- ciocultural VIII juntaram-se à festa no Centro de Convívio e Apoio Social Engº João Antunes Tropa, participando alegre- mente com diferentes animações, princi- palmente as diferentes canções que adap- taram, coreografaram e cantaram… Foi uma tarde de festa, além da in- tergeracionalidade promovida, o que é sempre uma mais valia para a formação técnica destes futuros profissionais da Animação Sociocultural. Nas disciplinas de Área de Estudo da Comunidade e Animação Sociocultural foram desenvolvidas diferentes atividades, em contexto de sala de aula. Destacam-se a “Importância da Família”, pela turma do 1º ano, “Saber Ser, Saber e Saber Fazer”, na turma do 2º ano e a “Saúde Mental” e as “Comunidades Emigrantes” pelos alu- nos do 3º ano. Prof.ª Ana Luísa 6 Jornal da EPAC

No passado dia 27 de novembro o 2º soas pelo que dizem, ou pelo que ouvimos ano do Curso de Animador Sociocultural dizer sobre elas. Este tipo de intrigas foi a Évora, numa visita de estudo, no ocorre muito, hoje em dia, tanto em mei- âmbito da disciplina de Expressão Dra- os escolares, como no quotidiano de cada mática. Esta visita consistiu em assis- um. Acho que todos deveríamos parar e tir a um espetáculo de teatro realizado refletir antes de falar algo que possa pela companhia Baal17, ―Olhar de Novo‖, prejudicar o outro porque nunca sabemos no auditório da Delegação Regional de o que a outra pessoa poderá sentir. Educação do Alentejo. Um espetáculo que nos fez refletir Antes de iniciar a representação sobre a prevenção e combate ao bullying. houve um breve momento de socialização Uma experiência a repetir! e oportunidade de conhecer novas pesso- as. Este teatro foi realizado apenas Aluna Irina Ribeiro por três raparigas e o material que utilizaram foi muito escasso. Embora este tenha sido reduzido não retirou mérito às três personagens nem à mensa- gem que pretendiam transmitir. O teatro começou com três amigas ―normais‖, de idades compreendidas entre os 13 e 16 anos. Tinham conversas atuais sobre os rapazes, sobre a família, a forma de pensar e agir. Quando tudo parecia cor- rer bem, uma das personagens, Sofia de- cidiu ridicularizar e humilhar uma ra- pariga da escola dizendo que ela era lésbica. Carolina e Inês enfrentaram Sofia porque ela não deveria ter dito isso, visto que nem a conhecia e gerou- se um conflito entre elas, e assim foi continuando a história , até que quando terminou a representação os alunos po- diam decidir o desfecho da atuação. Muitos alunos intervieram e uma aluna até subiu ao palco e fez uma pequena representação. A mensagem transmitida diz-nos que podemos fazer a diferença no meio de um conflito. Quando as situ- ações não estão certas devemos saber dizer ―não‖. Não podemos julgar as pes- 7 Jornal da EPAC

No âmbito da disciplina de Sociologia, módulo 6 , “ Ver- tentes de Política Social‖, os alunos do curso de Animador So- ciocultural VII, desenvolveram uma atividade que tinha como base a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Realizaram uma canção cuja letra foi elaborada com alguns artigos da re- ferida Declaração. O aluno João Martins, com a ajuda da sua guitarra, cantou esta canção e um grupo de alunos acompa- nharam-no com uma dança. No dia do caloiro, 1 de outubro, apresentaram aos seus colegas a sua atividade, apelando também à solidariedade e união entre TODOS. Prof.ª Helena Pires Testemunho de de Animador Sociocultural. Estou a ado- uma Aluna rar, temos imensas atividades e disci- plinas práticas como a expressão plásti- ca, a expressão musical, a expressão Sou aluna desta Escola, uma esco- dramática, onde brincadeiras se tornam o la, na minha opinião, diferente. nosso objeto de estudo, o que faz com Vim para este estabelecimento de que o ―saber‖ se junte ao ―saber fazer‖, ensino o ano passado. Mesmo não conhe- de uma forma muito mais atrativa… cendo ninguém, comecei a ter novos ami- Enquanto turma somos muito unidos e gos, com os quais partilhava momentos tentamos sempre ajudarmo-nos. de boa disposição, entre ajuda, brinca- Em suma, ainda bem que regressei, deiras… No entanto, por razões pessoais porque apesar de estar praticamente a tive de anular a matrícula e sair do 100km de casa, as experiências que vivo curso. Este ano letivo, surgiu a durante a semana compensam as saudades oportunidade de regressar para esta Es- que tenho da minha família… cola e matriculei-me novamente no Curso Aluna Paula Carapeto 8 Jornal da EPAC

EPAC DUNGEON, a masmorra que surgiu a partir da criatividade das mentes tenebrosas dos mais temí- veis alunos conduziu visitantes a um susto inicial até sangue e muitos gritos…! Incansáveis alianças foram cimentadas e uma vez mais a profecia cumpriu-se, os Candies-Eaters res- suscitaram e com eles, um exército de seguidores que habilmente trocavam candies que prometiam fa- zer vitoriosos quem mais rapidamente conseguisse atingir o número mágico. Tal creepy batalha ficou conhecida como “CANDIES’ CRASH” …! Until next year… Prof.ª Elisabete Pereira Com a participação dos alunos do Seguidamente, foi realizado o per- curso de Animador Sociocultural IX, no curso, que incluiu as ruinas do Con- âmbito da disciplina de Área de Integra- vento de S. Bento de Avis, cuja ori- ção e tendo como referência as matérias gem remonta ao século XIII, a cister- lecionadas no tema a ―Identidade Regio- na quatrocentista, o Pelourinho, a nal”, realizou-se no dia 24 de novembro casa de Teresa Lourenço (mãe de D. uma visita de estudo ao Centro Histórico João I) e as ruinas do antigo caste- de Avis, a qual teve como principal lo, do qual subsistem três das suas objetivo relacionar as matérias do refe- seis torres. rido tema com o património cultural Finalmente é de realçar o inte- existente no centro histórico, uma das resse manifestado por todos os alunos marcas da identidade local e regional. A durante a visita. visita iniciou-se com a contextualização Prof. José Ramiro Caldeira histórica que teve como referência o facto de Avis ter sido sede de uma das mais importantes Ordens Religiosas e Mi- litares e de ter dado o nome a uma das mais longas e emblemáticas dinastias portuguesas, iniciada com o reinado de D. João I, Mestre da Ordem de Avis, e referenciada como ―Dinastia de Avis‖. 9 Jornal da EPAC

É cada vez mais evidente a utilização crescente da Cultura por parte do Turismo, para a transformar num ―produto‖ consumível como qualquer outro. Um dos elementos de cultura que tende cada vez mais a transformar-se em produto turístico é a ―tradição‖. Tradição, no sentido lato do termo, é a herança social transmitida através de gerações, desde a sua origem até ao presente. Esta foi-se formando a partir do somató- rio de elementos (locais e regionais) que no seu conjunto constituem a ―tradição naci- onal‖. Assim, podemos considerar como principais constituintes da tradição: tradições orais, como mitos, lendas; a música e a dança; a cultura material, por exemplo: vestu- ário, habitações, cerâmica, gastronomia, doçaria; a tecnologia ou as técnicas tradici- onais; as estruturas sociais, económicas e políticas de longa duração; as crenças, e as superstições; a arte popular, entre outros. Apesar de alguns destes constituintes, com o andar do tempo, nem sempre serem transmitidos de forma fiel e livre de outros interesses que não sejam os da preservação (por vezes discutível) da memória individu- al ou coletiva e sendo alguns destes elementos pertencentes à denominada ―tradição in- ventada‖, como as marchas populares ou os ranchos folclóricos, todos são potenciais produtos culturais para o consumo turístico. Prof. José Ramiro Caldeira 10 Jornal da EPAC

Nos dias de hoje, a Geografia é uma ciência atual e imprescindível, para melhor compreensão do que acontece no mundo, marcado por profundas transformações que acen- tuam a mutualidade e a imprevisibilidade. Viver numa sociedade cada vez mais global, em constante transformação, torna-se mais difícil, para cada pessoa, saber localizar- se, reconhecer o que em cada momento é importante, de forma a saber valorizar a di- versidade, aceitar a mudança e gerir de forma autónoma e consciente a sua própria re- alidade. A educação geográfica desempenha um papel importante na preparação dos jovens pa- ra a vida, através das descobertas que promove, fornece-lhes uma informação objetiva sobre o mundo atual, estimulando atitudes críticas, o debate de ideias e a tomada de decisões - em suma, pretende-se uma educação para a cidadania. A disciplina de Geo- grafia insere-se na componente de formação científica do ―curso profissional‖ de Téc- nico de Turismo Ambiental e Rural e visa proporcionar aos jovens aprendizagens cien- tíficas de base que permitam conhecer o territó- rio português, de modo a desenvolver nos alunos o espírito crítico e interventivo como cidadãos atentos. Desde algum tempo, a atividade turística tem sido encarada como um dos caminhos para o desen- volvimento e tem desempenhado um papel relevante na economia nacional. Portugal é um país com elevado potencial turístico, dadas as suas ca- racterísticas naturais e culturais. Cabe aos futu- ros ―técnicos de turismo‖ promover a imagem do Destino Portugal e mais especificamen- te, da região de Portalegre, como uma oferta turística sustentável, diversa e de grande qualidade. As regiões periféricas têm no turismo um meio inesgotável para pro- mover a sua integração territorial. O território é o palco principal onde se desen- volve a atividade turística, daí que este tem de ser visto como um recurso finito. O património natural e o arquitetónico, bem como as suas populações e as suas identida- des devem ser preservados e valorizados. Neste sentido, a atividade turística deve, por isso, regular-se por um caminho onde a sustentabilidade do território seja uma preocupação constante. Prof.ª Sandra Conde 11 Jornal da EPAC

No Curso de Turismo Ambiental e sideráveis. Alguns são comestíveis, mas Rural, na disciplina de Ambiente e De- muitas espécies de Fungos são venenosas, senvolvimento Rural, a parte prática é podendo causar a morte. Existem numero- uma das componentes — chave para a sos Fungos que têm importante valor eco- aprendizagem de conceitos, aliada ao nómico devido às suas aplicações indus- facto de a Escola possuir uma envol- triais. São disso exemplo as leveduras vência rural muito rica. Uma das ati- usadas no fabrico de cerveja, do vinho e vidades realizada foi a identificação pão, por exemplo; outros Fungos usados de cogumelos, que pertencem ao grupo na confecção de queijos como o Roque- dos Fungos. fort, Camembert e Brie; há Fungos que Os Fungos podem estabelecer dife- atuam na fermentação de uma mistura de rentes relações ecológicas, desempe- grãos de soja e trigo, essencial para a nhando um papel essencial no funciona- produção de óleo de soja; e na indústria mento e equilíbrio dos ecossistemas. farmacêutica, por exemplo, eles são usa- Muitos são decompositores indispensá- dos na produção de antibióticos. No en- veis, outros estabelecem relações sim- tanto, pode dizer-se que os Fungos tanto bióticas com diferentes organismos mas podem beneficiar os outros organismos também os há parasitas, que causam do- como constituir verdadeiras pragas. enças variadas em plantas e animais. Depois de colher as amostras, os Os Fungos Saprófitos decompõem ca- alunos fizeram as preparações para pode- dáveres, as folhas mortas, as fezes e rem analisá-los no microscópio. outros materiais orgânicos, reciclando assim elementos químicos como o carbo- no, o azoto e o fósforo, sob a forma de compostos minerais que podem ser utilizados por outros organismos. Mui- Prof.ª Sandra Ferreira tos destes seres decompõem materiais orgânicos importantes para o Homem (pão, frutos e outros alimentos, pa- pel, estruturas de madeira, tecidos, entre outros), causando prejuízos con- 12 Jornal da EPAC

A turma do 1º ano do Curso de Técni- co de Turismo Ambiental e Rural, da Esco- la Profissional Abreu Callado, realizou no passado dia 25 de novembro uma ativi- dade prática, planeada e organizada pelos alunos do Curso. Essa atividade consistiu em pôr em prática um itinerário de âmbito turístico, na vila de Fronteira. Os alu- nos tinham como principal tarefa desenhar a carvão os recursos turísticos mais em- blemáticos da vila. Esta dinâmica foi de- senvolvida com bastante entusiasmo por parte dos alunos. Na vila de Fronteira Velha, o edifício dos Paços do Concelho, existem vários monumentos dignos de re- o pelourinho, entre outros. Em Fronteira gisto, como a igreja Matriz (de 1594), as encontra-se também, o casario branco de Igrejas do Espírito Santo (datada de coloridas faixas, e moradias senhoriais 1573) e do Senhor dos Mártires (século do século XVIII mostrando ao tempo as XVIII), a Capela de Nossa Senhora da Vila riquezas agrícolas da região. Como equi- pamento dos tempos modernos, foi também visitado o Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros, uma visita que se revelou bastante interativa. Prof. José Lourenço 13 Jornal da EPAC

Em disciplinas de caráter prático, como são os casos da Física e da Quími- ca, é necessário perceber que ciência é tudo o que nos cerca e por isso torna- se essencial que os alunos compreendam a influência do desenvolvimento cientí- fico e técnico nas nossas vidas e no ambiente onde estamos inseridos. No âmbito do módulo “Hidrostática e Hidrodinâmica”, sob o tema da “água”, foram realizadas várias atividades prá- Também foi exemplificado aos alunos o ticas de modo a responder a questões da funcionamento de um submarino: vida quotidiana. Para estudar o Princípio de Arqui- medes foi realizada uma atividade expe- rimental, baseada naquele ―Princípio‖: ―Um corpo mergulhado total ou parcial- mente num fluido recebe, da parte des- te, uma impulsão vertical, de baixo pa- ra cima, igual ao peso do volume de fluido deslocado pelo corpo.‖ Com as atividades práticas, os alunos mostram-se interessados e moti- vados, apreendendo os conceitos teóri- cos e relacionando-os à nossa vida. Prof.ª Sandra Ferreira 14 Jornal da EPAC

No decorrer do 1º período, os alu- rência de calor, sendo que a ausência da nos do Curso de Técnico de Gestão de mesma causa o sobreaquecimento do equi- Equipamentos Informáticos I - 3º ano, no pamento, e consequentemente a avaria dos âmbito da disciplina de Instalação e Ma- componentes. Para isso os alunos reali- nutenção de Equipamentos Informáticos, zaram a desmontagem do computador; em construíram uma oficina de reparação de algumas situações removeram o pó acumu- computadores na sala de aula. Solicitou- lado do equipamento; adicionaram a massa se aos alunos do referido Curso, assim térmica entre processador e cooler; e como a professores da Escola, que trou- procederam à montagem do equipamento. xessem equipamentos informáticos danifi- Noutras situações, a avaria era a cados, nomeadamente computadores fixos e nível do software, e os alunos optaram portáteis - e nas segundas-feiras do mês por formatar o equipamento, ou apenas de novembro e dezembro, a sala do Curso realizar uma limpeza ao sistema operati- Profissional Técnico de Gestão de Equi- vo. pamentos Informáticos transformou-se num Assim, através de atividades de- centro de reparação de computadores. senvolvidas nas aulas práticas de Insta- O procedimento de reparação do lação e Manutenção de Equipamentos In- equipamento passou pelas seguintes fa- formáticos, os alunos conseguiram apre- ses: análise, identificação, apresenta- ender e aplicar os conhecimentos neces- ção de soluções e resolução de problemas sários para reparar um equipamento in- ou avarias do computador. Uma das solu- formático, sendo bastante útil na vida ções encontradas e aplicadas para solu- profissional dos nossos alunos. cionar avarias a nível do hardware do equipamento, foi adicionar massa térmica Prof.ª Maria Adélia Coelho entre o processador e o cooler. A função da massa térmica é auxiliar na transfe- 15 Jornal da EPAC

No passado dia 23 de outubro, o Curso de Téc- nico de Gestão de Equipamentos Informáticos I, jun- tamente com as professoras Adélia Coelho e Helena Pires, visitaram (no Centro de Congressos de Lisboa) a Feira Profissional de eCommerce, Marketing Online, Hosting & Cloud Social Media, Mobile e Internet of Things. Nesta Feira estiveram presentes vários expo- sitores desta área e também se realizarm fóruns, se- minários e workshops que trouxeram ao evento mais de 100 oradores nacionais e internacionais. O eShow é o evento fundamental do setor, não só excelente para se partilharem as novas soluções e serviços que as empresas apresentam, como também é uma oportunidade para se falar sobre todas as questões pertinentes ao comércio eletrónico. Foi muito gratificante perceber que os nossos alunos conheceram novas tecnologias e também novas oportunidades de negócio por via do co- mércio eletrónico. Prof.ª Helena Pires nesta zona), proporcionando ofertas e pro- cura de emprego, estágios profissionais e No dia 13 de novembro, os alunos do novas formas de transformar ideias em ne- Curso de Técnico de Gestão de Equipamen- gócios. Pretendeu-se também com esta ini- tos Informáticos I deslocaram-se à vila ciativa, dar a conhecer diferentes ofertas de Alter do Chão, para visitar a Feira de de formação, apresentar programas de apoio Emprego e Empreendedorismo promovida pelo à criaçã o do próprio empr ego Instituto Politécnico de Portalegre em (empreendedorismo) e apresentar casos de colaboração com o Município local. Esta sucesso na criação de empresas. É impor- visita decorreu no âmbito da disciplina tante salientar que a EPAC também marcou de Área de Integração. Os alunos tiveram presença, com um stand e a participação de oportunidade de visitar os vários stands um grupo de alunos do Curso de Animador expostos, que incluíam entidades de for- Sociocultural, que fez um excelente traba- mação e representantes do tecido empre- lho no que respeita à promoção e divulga- sarial da região. Esta Feira tem como ção dos Cursos existentes na Escola, bem objetivo principal contribuir para a fi- como na dinamização e animação do local. xação dos jovens no Alentejo (sobretudo Prof.ª Helena Pires 16 Jornal da EPAC

No dia 1 de outubro, no período da manhã, comemorou-se o “Dia Mundial de Preven- ção contra o Bullying” . Em colaboração com a G.N.R. – Escola Segura de Ponte Sor realizou-se uma Sessão de Informação sobre ―Prevenção da Violência‖. A comuni- dade estudantil esteve presente demonstrando muita aten- ção e interesse no tema. Partilharam-se histórias e a turma de Animador Sociocultural VIII, no âmbito da dis- ciplina de Área de Estudo da Comunidade, módulo 5 – ―A Escola como factor de Desenvolvimento Pessoal e Social”, desenvolveu um momento de animação, o qual ocorreu du- rante a Sessão de Informação. Foi retratado a rejeição e a exclusão social na juventude, formas graves de vio- lência psicológica e, consequentemente, a baixa auto estima, os comportamentos auto destrutivos e as tentativas de suicídio. Parabéns aos alunos desta turma, em especial à Ana Isabel Augusto e ao Luís Fili- pe Pereira… Prof.ª Ana Luísa Baptista Foi com muito entusiasmo que acolhemos a ideia de sermos nós, os alunos, a decorar o ga- binete. Escolhemos dois elementos por cada tur- ma e começámos a ―obra criativa‖, entre figuras geométricas e vocábulos para refletir… Esperemos que toda a comunidade escolar goste e o utilize!!! Os Alunos: Ana Painho, Ariana Rosa, Andreia Vi- las Boas, Iasmina Szasz, Rute Aleixo, Neide Ra- poso, Patrícia Botas, Joana Guerra, Filipe Ro- sa. 17 Jornal da EPAC

A Escola Profissional Abreu Callado voltou a assinalar a efeméride do Natal, com uma festa promovida pelos seus alunos para toda a comunidade escolar. A celebração foi no passado dia 16 de dezembro (final do primeiro período leti- vo) e teve início às 09h:30m com um pro- grama muito variado, que a todos cativou. Contou com uma manhã de práticas desporti- vas: futsal, ténis de mesa, matraquilhos, entre outros. À tarde subiram ao palco vá- rios alunos da escola para a interpretação de uma peça teatral alusiva a esta época festiva, execução de diferentes coreogra- fias e cânticos de Natal. A festa também contou com a participação especial do coro dos utentes do Centro de Convívio e Apoio Social Eng.º João Antunes Tropa. Profª. Ana Milho 18 Jornal da EPAC

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