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Código Linguístico hieroglífico Lusibérico (excerto)

Published by D'Almeida ©, 2017-06-22 02:44:02

Description: Editor: Apeiron Edições © * Autor: Marcelino Luís-Pereira © * Paginação e arte final: D'Almeida Ateliê * Técnica de capa: D'Almeida Ateliê

Keywords: apeiron edições,diva almeida,d'almeida ateliê,editoras portuguesas,livros de linguística,autores portugueses

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Código Linguístico Hieroglífico Lusibérico Autobiografia _____________________________________ Nasci com a missão de ensinar a língua - desdemuito cedo que pensei na sua origem. A minha primeira infância não foi normal. Não foimuito feliz porque fiquei sem os meus pais muito ce-do e fui viver para Cajaneiro, no lugar do Barral como meu avô António dias da Cunha, tinha seis anos.O que me fez infeliz foi ver a minha mãe a sofrer.Com o meu pai estive muito pouco tempo. Só melembro de ele vir de França e morrer pouco depois. Em casa do meu avô aprendi a rezar. Todos os diasde joelhos, junto do oratório, a família que estavacumpria as orações. Eu gostava muito de rezar com omeu avô, a avé maria, o padre-nosso, a salve rainhaem voz alta, diante do oratório. O meu avô era uma espécie de veterinário. Andavade égua, era o carro da época e ele andava de terra emterra, quando era chamado a curar os animais. Apreci-ava neste homem o ser honesto, justo e saber dar edu-cação aos filhos… tinha 14 filhos… 5Apeiron Edições |

Marcelino Luís-Pereira O que se passou comigo foi que eu parti de Caja-neiro para o Porto para o colégio de rapazes da DonaMaria José Pestana, mulher distinta, comprometendo--se perante a minha mãe moribunda a ser a minha mãepara o futuro, bem como a dos meus irmãos. Isto de-ve-se à aparição de Nossa Senhora da Paz, apareci-da…Que atraiu os Pestana, como fascinava muitagente à procura dos seus milagres. Comecei como professor. Estive em Lisboa no co-légio dos Combonianos alguns meses e dali deslo-quei-me para Tondela… Depois para Coimbra ondeestive 40 anos como professor e bibliotecário arqui-vista, na Biblioteca da Universidade de Coimbra… Como professor ensinei desde português ao latim egrego, até à filosofia, paleografia e biblioteconomia.Paralelamente à faculdade, o arquivo da Universidadede Coimbra foi a minha segunda casa durante décadas. Fui sempre feliz e apreciado pelos meus colegasprofessores e alunos. De todo este contacto com as línguas e seus ensi-namentos nasceu o meu código linguístico Lusibérico. Tive uma visão de origem de todas as línguas, poisencontrei afinidades muito grandes entre elas.6 | Apeiron Edições

Código Linguístico Hieroglífico Lusibérico A leitura paleográfica de tantos documentos quepassaram pela minha mão, trouxe-me certeza de terencontrado a origem das línguas greco-latinas, asprincipais da Europa. Deu-me a razão da descoberta da palavra. Desde o início eu desci à essência do homem pri-mitivo na sua necessidade de se organizar na lingua-gem escrita, com os sons que se fazia ouvir e as for-mas com que comunicava na natureza. É esta tricotomia que deu origem ao código quefez de mim a descoberta da razão maior da minha exis-tência feliz, enquanto homem das letras! Para além das palavras sou um homem feliz, por-que vivo com a minha mulher que amei e amo ainda eque me ajudou cada vez mais a gostar da vida e dasminhas filhas. Filhas porque não temos rapazes, maselas foram sempre muito espertas, realizaram-se navida, mas ninguém as tirou de serem umas marias--rapazes… Extraordinárias! Hoje, aqui onde vivo, gosto de olhar e ouvir o mar,sonhar com os meus sonetos… Vou-me realizando,escrevendo, vivendo. Marcelino Luís-Pereira 7Apeiron Edições |

Marcelino Luís-Pereira INTRODUÇÃO _____________________________________ Desde muito cedo que me vi envolvido na cum-plicidade do mundo das palavras, já em casa do meuavô era usada para nos ensinar a rezar. Todos os dias,junto do oratório, a família que estava cumpria asorações. A oração em conjunto criou em mim umaemoção de estética literária que me estruturou o domda palavra e a necessidade de a usar para um públi-co. Sinto que foi aqui que vi nascer a minha missãode ensinar. Como professor, leccionei desde português ao la-tim e grego, até à filosofia, paleografia e biblioteco-nomia. Paralelamente à faculdade, durante décadas, oArquivo da Universidade de Coimbra foi a minha se-gunda casa. De todo este contacto com os livros e as línguas eseus ensinamentos, nasceu o meu código linguísticolusibérico. A leitura paleográfica de tantos documentos que pas-saram pela minha mão, trouxe-me certeza de ter encon-trado a origem das línguas mais faladas na Europa.8 | Apeiron Edições

Código Linguístico Hieroglífico Lusibérico Porque encontrei uma afinidade muito grande en-tre todas estas línguas, tive uma visão da sua origem. À medida que me fui embrenhando na análise dapalavra primitiva e na razão que terá dado origem àsua conceção, fui descendo à essência do homem pri-mitivo e percebendo nela, a necessidade deste em seorganizar na linguagem escrita, com: os conceitoscom que se organizava mentalmente; os sons com quese fazia ouvir e as formas hieroglíficas com que co-municava na natureza. É esta tricotomia (morfologia, fonologia e sintaxe)que me traz a razão da descoberta da palavra, que deuorigem ao código que fez de mim a razão maior daminha existência feliz, enquanto homem das letras! 9Apeiron Edições |

Marcelino Luís-PereiraIntrodução: .1 à Descoberta ..1- Já desde 1989-1990 que venho publicamenteanunciando esta descoberta, e demostrando à socieda-de que a Língua Portuguesa Ibérica (Galaico Durien-se) foi a primeira Língua do mundo, donde derivaramdialecticamente todas as outras Línguas que localmen-te se diferenciaram, apenas devido à interrupção dascomunicações, dando origem assim às diferenciações,não só meramente fonéticas, mas até semânticas, peloaparecimento de regras gramaticais que fizeram evoluira Língua local, e até criar novos vocábulos. Tudo isto já foi dito e redito em dois trabalhos,meus, publicados entre os finais de 1989-90. ..2- Os dois grandes trabalhos onde registei o pri-meiro mapa Mundi das Línguas, foram 1º em Braga eEste os dois topónimos hieroglíficos, pré-romanos,mais antigos da Diocese Bracarense. Foi publicado nasActas do Congresso sobre o IX “Centenário da Arqui-diocese Bracarense”, no vol. I. Lá se pode ver e ler. O segundo chamou-se: O “Canto oração do Pene-do ou Frágua da Moira em Benespêra”, A Guarda. Foi10 | Apeiron Edições

Código Linguístico Hieroglífico Lusibéricopublicado na revista GAAC (Grupo Arqueológico eArtístico do Centro) de Coimbra, a Revista Munda, nonº 19, deste ano de 1990. Ali se pode ver, sem sombra de dúvidas, que antesde haver Roma e Romanos, antes de haver Grécia,Atenas, Creta e Gregos, já os Iberos rezavam ao Loime lhe pediam que viesse com chuva dar de beber aosseus rebanhos: ICCONA LOIM, IAINA OILAM--Vem, LOIM, salva as nossas ovelhas, etc. Isto foiescrito, mas antes, no salão Nobre da Câmara daGuarda, estive em uma longa conferência com váriassumidades a mostrar-lhes toda a beleza e antiguidadeda Língua. A ela assistiram Professores, Doutores eAntropólogos, além de muitas outras individualida-des. Tenho ainda comigo algumas separatas, destaconferência que depois, como disse foi publicada narevista GAAC, (Grupo Arqueológico e Artístico doCentro), de que fiz parte como um dos primeiros fun-dadores da revista. Sobre estes dois trabalhos, teceu oDr. Mário Nunes, meu distinto aluno, de Ciências Do-cumentais-Arqueologia, Paleografia, Diplomática, Bi-blioteconomia, das quais eu fui, por convite, e depoispor concurso público, Professor Universitário, teceu, 11Apeiron Edições |

Marcelino Luís-Pereiracomo digo, umas considerações elogiosas, que agra-deço por serem verdadeiras e profundamente científi-cas. Foram publicadas e divulgadas no Diário deCoimbra, a 16 de Novembro 89-90, mas os cientistaspodem lê-las e meditá-las nesse Diário de Coimbra. ..3- A Língua primitiva Lusibérica, não me vou re-petir aqui no que disse naqueles dois trabalhos, masquero lembrar alguns factos arqueológicos. Já escrevisobre Foz-Côa em verso e expliquei que aqueles hie-roglíficos eram registos dos Povos Ibéricos descidoscom os seus rebanhos no Neolítico, ou mesmo Paleo-lítico, a caminho da nossa Dória, para dali, do Douro,sobretudo a partir da Régua e Cale no Porto, seguirempara a Dória Grega. Registo de direito de passagemdestes povos que voltariam muitas vezes a buscarmais rebanhos, para fazer as novas Colónias paleolíti-cas, por todo o mundo Helénico. ..4- Ainda sobre a Língua, tenho de lembrar algunsfactos gramaticais: 1º) Como é evidente, e o Canto de Benespêra o re-velou, as línguas todas conhecidas derivaram de uma12 | Apeiron Edições

Código Linguístico Hieroglífico Lusibéricosó Língua. A partir de muitos conhecimentos Arqueo-lógicos, já sabidos, aqui em Portugal, apareceram,além de Foz-Côa, muitos vestígios da Língua Primiti-va Lusitana. Camões teve razão em atribuir a Luso a1ª origem dos Portugueses ou Galaicos. Mas antes deLuso que tem a 1ª sílaba em «Lu», a última vogal«U», no fundo da Escada de Jacob, chamo à ESCA-DA DE JACOB ao nosso ABCEDÁRIO desde A atéZ, onde cabem milhões de formas ou palavras, há ou-tros povos que têm nomes anteriores a Luso mas quenão diziam muito a Camões sobre o estudo de Os Lu-síadas. Por ex: 1º Os Lígures, muito anteriores aosLusos; os Cónios que em Coimbra eram Cónicos, e noAlgarve, no fundo de Portugal, Cúnios. Para não falardos Maias, Caios, Gaios e Galos. Estes, antes de che-garem à Gália e a Roma que tomaram muito antes dosEtruscos, eram todos Portugueses. Mas eu vou falardo Alfabeto da nossa Língua e não tenho interesse emrepetir o que muitos cientistas e gramáticos como porexemplo João Bonança, já escreveram e disseram.Apenas quero citar aqui o que escrevi em “Braga eEste”, os dois Topónimos Pré-Romanos, mais antigos 13Apeiron Edições |

Marcelino Luís-Pereirada Diocese Bracarense. (Actas do IX Congresso Dio-cesano de Braga, vol.I); 2º) É um facto conhecido na Geografia de todos osPovos, que muitos nomes que apareceram pelo mun-do, já existiam em Portugal. Quem levou para lá estesnomes? Por exemplo: os Maias, quer da América querda Índia, não eram os mesmos Maias de Portugal?Os Galos da França não eram os mesmos Galos dePortugal e da Galiza? Arzila não estava no Distrito deCoimbra, antes dos Portugueses a tomarem no Nortede África? Não está na Ásia, ao Norte da Sibéria, o rioLena que passa também em Leiria? A Sibéria, não édas nossas raízes linguísticas a começar na primeirasílaba com a Ibéria? No Norte de Portugal existem asZagaias para atirar aos pássaros. Na África do sul, osZulus, como o Xaca primitivo, serviam-se das suasZagaias que só se distinguiam das nossas por seremde materiais mais duros, para matar Homens e ani-mais ferozes. Era em função dos objectos que os pri-mitivos davam nomes a Tudo. Mas sobretudo na Pré--História era em função das águas que dividiam asterras que davam de beber aos rebanhos. Era a primei-ra Lei sagrada.14 | Apeiron Edições

Código Linguístico Hieroglífico Lusibérico Diz a Bíblia: «Héber, teve dois filhos, o nome deum era Peleg, porque “no seu tempo foi dividida aterra”…» (Gen.10, 25). Donde Peleg = Pe +leg: Pe = Potência (P) da terra(E); leg é a Lei ou Leitura de LEG, a terra (E) quegera (G). É assim que se deve interpretar os nomes dequalquer língua, sobretudo da Bíblia, as mais antigasreferências escritas dos nomes. .4- O Mapa das línguas primitivas Apesar de já ter publicado o mapa Mundi das Lín-guas vou fazer algumas observações acerca de Elas. 15Apeiron Edições |


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