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SUMÁRIO 1 Quem sou eu?------------------------------------------------------------------------------------------- 13 2 Meus sonhos e meu futuro?-----------------------------------------------------------------------15 3 Minhas expertises e minha vida profissional?---------------------------------------------16 4 Quais aspectos positivos a disciplina contribuiu para a sua formação na área de biblioteconomia?------------------------------------------------------------------------------------- 17 5 Quais aspectos poderiam ter sido explorados e ficaram faltando na disciplina?----------------------------------------------------------------------------------------------------17 6 Você se sentiu motivado a explorar a disciplina como um novo campo profissional no futuro? Gostou? Não gostou?-----------------------------------------------18
1 Quem sou eu? \"Quem sou eu?\" aparentemente uma pergunta fácil de responder, mas é tão profunda quanto instigante. É o mais belo ato de autoconhecimento que alguém pode ter. Meu nome é Wendson Douglas de Sousa Silva, tenho 23 anos, capricorniano natural de Timon, estudante universitário da UESPI e um grande sonhador, talvez... Sou bem simples, não tenho tanto apreço pelo social, ironicamente estou na área de humanas, mas isso não me impede de alcançar meus objetivos. Talvez eu me sinta diferente dos demais, não no sentido de arrogância, mas no sentido de ser autêntico. Não me sinto à vontade no meio social, mas também não me torno recluso dele. Às vezes preciso, assim como todos, de um tempo para mim. Gosto de sentir cada momento que vivo, ser intenso não é uma tarefa fácil e nunca foi. Às vezes, me apego a coisas que não posso ter, não digo que isso seja um defeito, e ao mesmo tempo é, dependendo do ponto de vista. Nessa parte, me sinto único, mesmo sabendo que não sou, é um sentimento individual. Gosto da minha construção como pessoa e do que posso me tornar, não gosto de atitudes impensadas e, por isso, prefiro ficar sozinho no meu canto. Assim, me sinto melhor, mesmo que surja um vazio, não no sentido de solidão, mas no sentido de estar sozinho, mas gosto disso, nesse momento reflito sobre muitas coisas. Talvez por isso, sou bem introvertido, mas isso não significa que tenho dificuldade em fazer amizades. Conquistei bons amigos nessa minha caminhada, são poucos, mas posso dizer que são as melhores pessoas que encontrei. Cada um com suas loucuras e estilo, essa é uma amizade verdadeira, com eles posso compartilhar uma fração da minha vida, do que passo, do que penso, uma fração do que sou. Quanto à perspectiva que os outros têm de mim, posso considerar que são boas e sinceras, sou bem transparente quanto a isso, não mostro o que não sou, mesmo que a situação peça certas atitudes. Sei que a sinceridade deve ser usada com consciência e bom senso, tenho ambas as qualidades, por isso, talvez, seja tão fácil fazer amizade com as pessoas certas. Sim, elas existem. Vejo que mudei ao longo do tempo, gosto do que vejo e aceito esse fato, ninguém permanece contínuo e 13
imutável, as pessoas mudam para melhor, ou não. Tornam-se o que disseram que nunca seriam, isso também se aplica a mim, mas até o momento, gosto do que vejo. Se eu fosse escolher um evento da minha vida que possa ter me tornado uma pessoa com outra visão, que mudou meu modo de pensar, esse evento seria o momento em que percebi que não posso ter tudo, certas coisas podem mudar e ser totalmente o contrário do que eu planejei, foi nesse momento que aprendi o que é o amor, amor pela Biblioteconomia, amores pessoais, amores que não deram certo, amores que doem... Sei o quanto ainda dói. Alguns deles nos fazem desistir e para esse momento, tenho uma pergunta: \"Por que não insistir?\", essa dúvida ainda perdura em minha mente com frequência, e quando acontecer novamente espero poder insistir como se não houvesse amanhã, mesmo que não seja uma atitude que combine comigo, talvez seja um dos meus vários defeitos, em certos momentos, insistir é inevitável, é a atitude certa quando necessário. A dúvida de ter nutrido algo inexistente, estar cursando Biblioteconomia, surge com frequência, tento não pensar nisso, já que a cada período está mais difícil. Vejo que muitas das minhas paixões se foram com meus \"eus\". Mesmo sendo uma pessoa melhor sem eles, com eles aprendi, senti, vivi e tenho várias memórias, momentos que ficaram para me lembrar que não foram em vão. Tudo tem seu momento e significado, muitos deles entendi muito tempo depois. Com isso, me tornei melhor e mais confiante. Tenho apreço pelo mundo, seus assuntos e momentos dos mais variados, pelo universo infindável e suas belezas. Gosto de conversar e debater sobre eles, mesmo que sejam raras as vezes em que encontro alguém disposto a ter tal conversa. Falei que gosto de ficar sozinho, mas nessas horas, essa decisão pesa como uma carga sobre meus ombros. Essa sensação, que geralmente me traz tranquilidade, se transforma em um lembrete de que preciso de alguém com quem possa compartilhar do mesmo apreço pelo mundo. Essa afinidade pelos assuntos do mundo, pela grandiosidade do universo, me faz desejar encontrar alguém com quem possa compartilhar minhas paixões e visões. E, por um breve momento, parecia que havia encontrado essa pessoa. No entanto, o destino, o momento, as realidades opostas à nossa vontade ou exclusivamente à minha, traçaram caminhos distintos. Com isso, tenho aprendido muitas coisas valiosas, aprendi a cultivar a paciência e a compreender que nem sempre temos controle sobre o curso da vida, por mais que 14
desejemos. Mesmo com essas circunstâncias, é gratificante olhar para trás e lembrar o prazer que foi conhecê-la. Sobre não termos o controle da vida, nem dos momentos, nunca imaginei que estaria cursando Biblioteconomia, muito menos estar em uma universidade. Mas quando percebi meu potencial, comecei a investir tempo nesse caminho. Comecei a me cobrar desde cedo, talvez de forma impulsiva e não construtiva, pois via meus amigos, um ou dois anos depois de formados no ensino médio, ingressarem na universidade, com isso a cobrança interna só aumentava. Depois de longos quatro anos, consegui o que queria, porém em partes. Consegui uma vaga no curso de Educação Física, mas o valor da mensalidade era exorbitante para minhas condições na época. Prestei o Enem pela última vez e consegui entrar no curso de Biblioteconomia como segunda opção. Aprendi a gostar do curso, amei o fato de fazer o que gosto: ler, e cá estou, rumando para o 6° período, com um frio na barriga diante dos novos desafios que que posso encontrar. 2 Meus sonhos e meu futuro? Já tive muitos sonhos no decorrer de minha infância até o momento, sonhos que se desfizeram, se reduziram a pó, como diz Cartola. Não encaro isso com pesar, mesmo sendo desanimador ver o que sonhei parecer tão distante, ou que nunca mais irei realizar. Comecei a tratar esses descaminhos como oportunidades de novos sonhos, novos desafios, não só um, mas vários. Desafios esses que podem me levar a lugares melhores, me tornar melhor, e isso só depende de mim, uma grande responsabilidade que me traz a vida. Meu futuro ainda me parece bem nebuloso, incerteza de quem vê várias oportunidades, como se eu estivesse diante de um horizonte vasto e repleto delas, sem uma bússola para ter uma ideia de qual caminho seguir, sinto isso mesmo estando bem avançado no curso, pois escolher o curso (certo) não significa estagnar em um objetivo específico, pelo contrário, quanto mais se conhece, quanto mais se adentra nesse mundo vasto de conhecimento, mais oportunidades surgem, mais o 15
interesse aumenta, uma grande ramificação. Essa pressão para definir meu caminho e encontrar minha vocação, na área de biblioteconomia, é constante e a incerteza se torna uma companheira fiel nessa jornada. Mas apesar da nebulosidade que cerca meu futuro, sinto-me esperançoso, certas disciplinas despertaram meu olhar, como a política editorial e outras, para certos ramos e carreiras que posso seguir, todo aprendizado e experiências que carrego comigo é de grande valor para essa tomada de decisão. Mesmo assim, sei que não posso prever com exatidão como será o meu futuro, mas tenho a convicção de que posso construí-lo com base em minhas paixões, habilidades e valores que aprendi desde quando entrei na universidade, e isso demandará de mim paciência e confiança, afinal, é nessa jornada de descobertas e superações que encontramos nosso verdadeiro potencial e crescimento pessoal. 3 Minhas expertises e minha vida profissional? Para saber o que sei, no que sou bom e como posso contribuir profissionalmente, devo rever o que aprendi, o que carrego comigo, mergulhar nas minhas experiências e trajetória, olhar para trás e ver como moldei minha jornada. Sempre busquei um aprimoramento quanto aos assuntos de meu interesse, seja sobre mim mesmo, minha educação, habilidades advindas de muito esforço demandado de uma vontade de aprender. Ao longo dos anos, cada experiência se tornou um degrau rumo a uma pessoa melhor, rumo à construção do meu conhecimento e na formação das minhas expertises. Sei que não sou melhor que ninguém, uma qualidade que falta em muitos, foco em mim mesmo, tenho paciência e bom senso, e o mais importante, na minha opinião, minha vontade de aprender a cada dia aumenta, mesmo que seja pouca coisa. Tenho certeza que essas qualidades, que considero expertises, fortalecerão o profissional que serei. Com isso tenho grandes expectativas quanto a minha carreira profissional, mesmo sabendo que terei muitas dificuldades, e com isso em mente seguirei buscando melhorar para não sucumbir a desistência, que com certeza virá comigo, e ela está comigo nesse momento. Seria uma vergonha desistir depois de tudo que já conquistei e tudo que ainda posso alcançar, esse sentimento me faz continuar na luta, desistir não é uma opção, ela será só mais uma sombra passageira assim como muitas que já superei. Portanto, seguirei persistindo, aprendendo e evoluindo, pois 16
tenho convicção de que cada passo dado na direção dos meus objetivos me aproxima cada vez mais de uma realização profissional. 4 Quais aspectos positivos a disciplina contribuiu para a sua formação na área de biblioteconomia? A disciplina foi um divisor de águas, ela se revelou uma porta de entrada para as mais diversas oportunidades, oportunidades que talvez eu não seria capaz de perceber caso não tivesse cursado essa disciplina. Com ela aprendi sobre a diagramação, que sem dúvidas é a melhor parte da disciplina pois gosto muito da parte da organização seguindo um modelo proposto, gostei bastante de entender como funciona, na teoria, uma editora e o mercado editorial. Esses aspectos me fizeram adentrar esse campo do conhecimento com bastante entusiasmo, pois fui apresentado a um universo rico de possibilidades que a produção editorial proporciona, criando em mim um apreço que não tinha pela indústria do livro. As lições que aprendi, as habilidades que adquiri, e estou desenvolvendo, se tornaram uma base sólida para o meu crescimento profissional. Sem sombra de dúvidas estou certo que a disciplina é fundamental para o desenvolvimento profissional de todos que ela despertou uma paixão, é um campo fascinante. 5 Quais aspectos poderiam ter sido explorados e ficaram faltando na disciplina? Senti bastante dificuldade no começo, principalmente em relação à forma que a disciplina foi abordada e os termos técnicos que precisei aprender. A dinâmica da aula também foi um desafio, mas não foi um empecilho que perdurou por muito tempo, pois consegui me adaptar e passar a acompanhar as aulas e as explicações com mais atenção. No entanto, considero que a diagramação deveria ter sido abordada com mais detalhes, e por período mais longo. Um dos principais pontos de desconforto para mim foi a falta de acesso ao produto vital para auxiliar na diagramação, o Word. 17
Essa ausência atrasou significativamente não só meu desenvolvimento, digo por todos da sala, muita das coisas que foram explicadas em sala não tive a oportunidade de praticar, tanto na universidade como também em casa já que é um serviço caríssimo, na universidade só estava disponíveis em alguns computadores, tive que me desdobrar e recorrer a outros serviços, que aliás tinham poucas ferramentas para a diagramar. Mesmo com todos essas dificuldades, reconheço a importância que a disciplina teve disciplina, a falta de softwares específicos para auxiliar na diagramação não me impediu de explorar outras ferramentas e explorar a área, me adaptei as circunstâncias e aproveitei ao máximo que aprendi com o que tinha disponível, sou grato pela oportunidade de ter cursado essa disciplina e pelas lições valiosas que aprendi ao longo do percurso. 6 Você se sentiu motivado a explorar a disciplina como um novo campo profissional no futuro? Gostou? Não gostou? Levando em conta tudo que aprendi na disciplina de Política Editorial, sim!, me senti motivado a explorar esse campo do conhecimento, motivado a conhecer a fundo esse ramo, considero como uma possível área de atuação pois pude perceber a relevância e seu impacto no mundo das publicações, percebi que posso contribuir para de forma significativa, despertando em mim um grande interesse a encarar esse desafio, trilhar um caminho um caminho profissional nessa área onde poderei aplicar meus conhecimentos e ajudar no desenvolvimento e aprimoramento do campo editorial. 18
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