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Portfolio do Projeto de Extensão Museu 3D - Volume 2 - As Oficinas

Published by Carla Aldrin de Mello Campos, 2021-05-11 14:38:16

Description: Apresentamos o Portfolio do Projeto de Extensão universitária “Museu 3D” reunindo as produções deste Projeto de Extensão de 2008 a 2019. O volume 1 de cunho museológico e patrimonial, apresenta os modelos didáticos em 3D, criados seguindo a cultura “maker”, servem como instrumento de ensino e divulgação em Ciências sobre os órgãos e sistemas do corpo humano, está dirigido ao público em geral. O volume 2, de cunho educacional, é um “Guia para Oficinas Pedagógicas”, com vários temas e fundamentações teóricas, atividades, materiais didáticos criados e a metodologia para cada oficina; está mais voltado a profissionais da educação que busquem ideias que contribuam ao ensino das Ciências Biomédicas.

Keywords: Museu 3D,Modelos 3D,Oficinas,Divulgação Científica,Ensino em Ciências

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Portfolio do Museu 3D 3. Desenvolvimento das Atividades: Oficina nº: 11 Tema: Divisão Celular – O Controle do Ciclo Celular e o Câncer. • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total das apresenta- ções: 4h (13 às 17 horas). OBS.: Subdivisão de tempo: podem ser feitas QSC envolvida: Como se comportam as células cancerígenas? 8 rodadas de 30 minutos; • Inicialmente se deve separar os materiais e arrumar o espaço de Público-alvo: Alunos do Ensino Fundamental. exposição e o de apresentação com Datashow, de modo a atender Local Aplicado: Escolas de Ensino Fundamental. vários pontos do ambulatório e não atrapalhar a circulação; Cidade: Rio de Janeiro. • Com o Datashow devem ser projetados o vídeo de exercícios, Data da Execução: 2014. enquanto o modelo 3D da fibra muscular esquelética é explicado pe- Nº de extensionistas participantes: 04. los extensionistas aos que buscarem a exposição. O modelo mostra o músculo estriado esquelético em corte longitudinal, evidenciando A maior célula natural é o conhecido ovo. O de avestruz, pode o seu interior, de modo que são observados as fibras e as miofibri- chegar até a um quilo, ou seja, é a maior célula natural. las, os componentes envolvidos com a realização de um movimento voluntário; Objetivo: 100 • Em seguida os participantes devem acompanhar explicações com os • Aprimorar o aprendizado e o aproveitamento do aluno em um tema cartazes; complexo, o câncer; • O vídeo sobre a rã é passado durante todo o evento; • Dar informação clara sobre o tema “Controle do ciclo celular”. • Após as apresentações, aqueles que querem participar da ativida- Justificativa: de lúdica recebem caneta ou lápis e o caça-palavras impresso com o O foco da oficina é atingir o aluno com uma didática lúdica e dinâmica texto envolvido. Na atividade lúdica do Caça Palavras, o participante que visa a descontração do ambiente de ensino, principalmente pelo deverá encontrar 5 ou mais palavras que explicam o funcionamento do tema complexo que é o câncer, onde muitos perderam pessoas para a sistema muscular esquelético, de acordo com o texto. doença. Esta oficina é uma forma de mostrar aos alunos que existem alternativas para sanar suas dúvidas sobre este assunto tão difícil de • É permitido a utilização do modelo 3D para embasamento e as ima- entender, com uma abordagem diferenciada, simples e dinâmica, para gens do cartaz. A atividade busca estimular a atenção, raciocínio, com- diminuir o impacto desta realidade que, às vezes, algum deles pode petição e os movimentos coordenados para a resposta; estar vivenciando em sua própria casa. • Deverão ser tomadas pelos extensionistas, anotações durante a ati- Metodologia: vidade em uma planilha de dados, como o interesse, o tempo gasto na atividade e a facilidade/dificuldade na realização da mesma, para se ter 1. Dados gerais: um feedback por escrito da atividade; • A oficina pode ser oferecida as turmas de alunos do 6º ao 9º ano, na faixa etária 11-15 anos; • Podem ser oferecidos aos participantes os origamis do sapinho como brinde. • A oficina pode também ser oferecida como aula complementar para alunos de graduação do primeiro ano da universidade. Volume 2 - As Oficinas

2. Recursos utilizados: • Nesta etapa final é importante ensinar a relação negativa entre uma Portfolio do Museu 3D • Modelos 3D de divisão celular e de Cromossomo – este construído no vida com estresse físico e emocional, a diminuição da atividade da Projeto Museu 3D (Figs. 105, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114 e 115); telomerase e consequentemente menor reposição do telômero, e uma 101 vida mais curta da célula; • Cartaz ilustrativo auxiliar sobre metástases (Fig. 106); • Em seguida deve ser apresentada aos alunos a História em Quadri- • Painel com a História em Quadrinhos sobre a proliferação celular nhos em um painel ilustrativo, que deverá ser contada por um aluno invasiva (Fig. 107); voluntário, com auxílio do extensionista, que perguntará: Onde fica o telômero? O que acontece com ele durante o tempo de vida celular? • 01 vídeo com desenho animado sobre divisão celular, disponível em: Qual a sua função? Sobre o que esta história fala?; https://www.youtube.com/watch?v=gV4wytyyqKU • Ao final da oficina cada aluno recebe um kit que contém: um folheto • Brinde: uma imagem da História em Quadrinhos para colorir. explicativo, a História em Quadrinhos para levar para colorir ou usar como modelo para refazer com colegas uma nova proposta de história 3. Desenvolvimento das atividades: envolvendo o cromossoma e o câncer. • Estimativa de Duração das Atividades: 3h; Oficina nº: 12 • A oficina deve se iniciar com perguntas sobre o câncer, o que os alunos Tema: Daltonismo. pensam sobre ele e perguntas sobre o que é o ciclo de divisão celular; QSC envolvida: Meu amigo enxerga as cores diferente de mim, isso é • Usando o modelo 3D de cromossoma, o extensionista explicará de contagioso? forma simples o DNA e falando sobre os telômeros, mostrando sua posição no cromossoma e definindo sua função; Público-alvo: Crianças frequentadoras do ambulatório do IPPMG e alunos de escolas públicas e privadas do Ensino Fundamental e Médio. • Em seguida um vídeo sobre mitose (bem curto), explicativo e educa- Local Aplicado: Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira dor é passado; (IPPMG) e SNCT da UFRJ. Cidade: Rio de Janeiro. • Com a ajuda dos modelos 3D de divisão celular, os extensionistas tor- Data da Execução: 2015 (IPPMG) e 2015 (SNCT). nam palpável as etapas da mitose, deixando os participantes interagir e Nº de extensionistas participantes: 02. explorar as peças. Isto aguça a curiosidade e levanta perguntas, as ve- zes não despertas pela simples figura do tema, mesmo na internet. Esta Os daltônicos afirmam que: “As pessoas percebem menos atividade proporciona a participação interativa dos alunos no assunto; detalhes do que nós, por serem apegadas demais às cores” • Após esta etapa de informação e vivência sobre a mitose, é introdu- Objetivo: zido o assunto sobre os erros associados ao processo mitótico que • Levar crianças na escola pública a entenderem a visão e o daltonismo podem levar a uma hiperplasia, e esta gerar um tumor e gerar metásta- através de atividades lúdicas; ses. O uso do cartaz ilustrativo nesta etapa auxiliará o desenvolvimento do assunto; • Promover a divulgação científica sobre daltonismo, na Semana Nacio- nal de Ciência e Tecnologia junto a UFRJ. • Os extensionistas deverão então, retomando o modelo do cromosso- mo, reapresentar o telômero, falar da telomerase, passar o conhecimento sobre o encurtamento do telômero até seu ponto crítico, e relacionar a telomerase superativada com a divisão celular constante e a formação de o tumor invasivo; Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Justificativa: Esta atividade lúdica deve ser empolgante e divertida e os extensio- nistas podem marcar o tempo que cada pessoa (ou grupo) leva para No mundo contemporâneo falar sobre o daltonismo é uma forma de realizar a atividade; evitar os julgamentos incorretos sobre a dificuldade, e o bullying, devi- do à falta de informação. Outrossim, a oficina favorece o entendimen- • Ao final serão distribuídos os flyers com texto informativo (abaixo) e to do responsável ou acompanhante do menor no ambulatório, o qual os folders. pode não conhecer as causas do daltonismo. Metodologia: TEXTO DO FLYER SOBRE DALTONISMO 1. Dados gerais: O Químico inglês John Dalton foi o primeiro a estudar as característi- cas do daltonismo, originando, então o nome da deficiência, no século • A Oficina Teórico/Prática foi também aplicada na SNCT com grande XVIII. O daltonismo é uma deficiência visual genética em que o indiví- número de escolas que participam do evento; duo não é capaz de reconhecer e diferenciar algumas cores. Isso se • No Núcleo de Humanização do IPPMG, a oficina foi apresentada no dá devido a um problema com os pigmentos de determinadas cores ambulatório infantil, as crianças estavam na faixa etária de 5-14 anos. nas células nervosas do olho que se localizam na retina. O daltonismo é uma condição geneticamente hereditária e recessiva, ligada ao cro- 102 2. Recursos utilizados: mossomo sexual X, portanto, as mulheres como tem 2X raramente são • Modelos 3D do olho (Figs. 190 e 191); daltônicas, pois um cromossoma pode ser normal e compensar o outro que recebeu de herança de daltonismo. • 8 Fichas cartão com fotos comparativas entre visão normal e visão do O olho humano é um sistema óptico, que capta o estímulo luminoso e daltônico (Figs. 116, 118 e 120); o transforma em impulso elétrico, que é transmitido ao córtex visual, • Cartaz com espectro de luz visível (Fig. 117); onde é decodificado. Cada cor do arco-íris corresponde a um compri- • Folder sobre a visão, daltonismo e ilusão de óptica (Figs. 119A frente mento diferente de onda de luz. O estímulo luminoso – luz – é captado e 119B verso); sob a forma de onda eletromagnética. A luz atravessa a pupila do olho humano, passa pela córnea e pelo cristalino (lente), que é responsável • Flyer com texto informativo. pela focagem da “onda de luz” sobre a retina, no fundo do olho. 3. Desenvolvimento da atividade prática: A capacidade da retina para codificar a cor dos objetos deve-se à pre- • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo de atividade: 4 horas no sença de células nervosas muito especializadas, chamadas cones, que IPPMG; de 9h às 17h/dia na SNCT por 5 dias; são capazes de captar a luz nos mais variados comprimentos de onda. Estas células funcionam na presença de luz, enquanto outras chamadas • A oficina inicia com as explicações sobre a visão que é dada com bastonetes, funcionam com pouca luz, e produzem imagens em preto e auxílio dos modelos 3D; branco e suas variantes. Assim, cones são responsáveis pela visão diur- na e pela percepção das cores. Eles podem ser de três tipos diferentes. • A explicação sobre o espectro de luz visível deve ser feita com um Cada um deles responde ao comprimento de onda das cores vermelho, cartaz exposto; verde, azul e suas variantes, devido aos diferentes pigmentos fotossensí- veis (azul, verde e vermelho) que são impressionados pelos vários com- • Durante o evento os extensionistas podem distribuir as fichas car- primentos de onda da radiação eletromagnética – luz – e desta forma tão para os participantes diferenciarem a visão comum da visão do reconhecem e transmitem ao cérebro a cor dos objetos visualizados. daltonismo, e para dizerem o que enxergam ou não nas imagens. Volume 2 - As Oficinas

A deficiência dita Daltonismo possui três formas: Protanopia, Deuterano- Objetivo: Portfolio do Museu 3D pia, Tritanopia. A Protanopia é a mais comum, caracterizada pela diminui- • Levar às crianças conhecimentos sobre as áreas envolvidas com a ção ou ausência total do pigmento vermelho, sensível às ondas de compri- realização de um quebra-cabeça; 103 mento longo ou dos cones com este pigmento. Nesse caso, a pessoa não enxerga a cor vermelha, trocando-a pelos tons de bege, marrom, verde • Levar as crianças a compreender processos superiores e complexos ou cinza. A Deuteranopia não consegue diferenciar a cor verde, trocan- como raciocínio, memória e atenção. do-a, também, pela cor marrom. Assim, uma árvore se torna de uma só cor com tons diferentes de marrom; Faltam cones verdes. Tritanopia é a Justificativa: mais rara, causa interferência na diferenciação das cores azul e ama- O processo de ensino e aprendizado é mais complexo quando atinge relo, o azul não é totalmente perdido, mas enxergado em tons variados crianças que se encontram em outras dificuldades devido a patologias e o amarelo é visto como um rosa claro, e a cor laranja não existe para que as levam aos ambulatórios para consultas, ou as levam para uma pessoa com Tritanopia. Se deve a deficiência em cones azuis. internação. A oficina atende perfeitamente o intuito de ensinar e de pro- mover através de uma brincadeira, as capacidades superiores destas Oficina nº: 13 crianças que se encontram sob estresse diante das patologias que as Tema: Raciocina Guri! acometem. Tanto as crianças, quanto seus acompanhantes, aguardam, Cérebro e Áreas Envolvidas na Atividade Lúdica. às vezes, por horas em ambulatórios de hospitais públicos, o que lhes causam estresse intenso. Com alguma atividade lúdica, este momento QSC envolvida: Você sabe qual é o maior quebra-cabeças do mundo? é, sem dúvida, minimizado, e o quebra-cabeça é, neste momento, uma excelente atividade para focar a atenção da criança no passatempo, R: Um quebra-cabeça de 7 metros por 2 metros. Ele conta com 40.320 distraindo-a da ideia original pela qual foi ao ambulatório. Isto por si só peças e está em exibição no Centro Documental José Luís Cano em a oficina contribui proveitosamente para bem-estar da criança e para Algeciras, no sul de Espanha. O quebra-cabeça mostra momentos ines- diminuir o estresse dos seus acompanhantes. quecíveis das animações da Disney e levou 48 horas para ser montado. Metodologia: Público-alvo: Crianças frequentadoras do ambulatório do IPPMG. Local Aplicado: Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira 1. Dados gerais: (IPPMG). • Oficina Teórico/Prática envolve o uso do quebra-cabeça como Ferra- Cidade: Rio de Janeiro. menta de Terapia Ocupacional; Data da Execução: 2015. Nº de extensionistas participantes: 02. • Pode ser apresentada em ambulatório infantil (no caso no IPPMG); Colocar os pratos na mesa para uma refeição, leva a criança • A oficina atende a crianças na faixa etária de 5-14 anos em situação a aprender a correspondência um a um, que é fundamental de internação ou tratamento; na Matemática.Isso é o que define a diferença entre falar os números em uma sequência decorada (como as crianças pe- • Em geral, pode se formar grupos com 05 pessoas para um total de quenas geralmente fazem) e realmente contar. 25 participantes; • Foi apresentada ainda na Semana Nacional do Cérebro, como uma divulgação em ciências. Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D 2. Recursos utilizados: Oficina nº: 14 • Modelo 3D do cérebro (Fig. 121); Tema: Saúde Vocal – “Promovendo o Bem-estar e a Saúde Vocal dos Profissionais da Educação”. • Quebra-cabeças confeccionados em papel fotográfico colado em papelão e posteriormente em EVA (Figs. 122 e 123); QSC envolvida: A sua voz é como um documento de identidade. Mas a tecnologia de inteligência artificial pode hoje imitá-la e falsificá-la! • Cartaz auxiliador (Fig. 124); Cuidado com as fake news! Respeite o próximo. • Canetas ou qualquer outro material para escrita. 3. Desenvolvimento da atividade prática: Público-alvo: Professores de Ensino Médio. • Estimativa de Duração da Oficina: Tempo total: 13 às 17 horas Local Aplicado: Escola Estadual Paulo Freire em Niterói, (em 2 turnos); no curso de Formação de Educadores. • Durante toda a oficina será possível fornecer informações sobre o Cidade: Rio de Janeiro. cérebro e as áreas envolvidas com a atenção, a partir do modelo tri- dimensional do cérebro. Para auxiliar ainda mais, pode ser usado um Data da Execução: 2015. Nº de extensionistas participantes: 05. cartaz com as informações a respeito; Evite chocolate e derivados de leite antes de falar muito, porque essas substâncias engrossam a voz. Por outro lado, a 104 • O manuseio do modelo 3D pelas crianças é importante para aguçar maçã serve para afinar a saliva e ‘limpar’ a garganta e a boca. a curiosidade e aumentar a compreensão sobre o cérebro, por ser este modelo algo palpável e interativo; • Para fazer a atividade lúdica do quebra-cabeças, as crianças deverão Objetivo: formar grupos aleatórios (melhor com 2-3 crianças) e cada um recebe- • Explicar aos docentes todos os aspectos da formação da voz e rá um saquinho com os quebra-cabeça de 20 peças com a imagem do expressão da linguagem, além de ensinar exercícios especiais para o cérebro. Como estes tem cores diferentes, é possível fazer uma compe- uso adequado da voz nas escolas; tição entre os grupos se quiser; • Levar o conhecimento de forma simples e sucinta do que acontece • Deve-se deixar um quebra-cabeça já montado (para criança que com as cordas vocais no momento do grito, para que este seja evitado quiser verificar), além do modelo 3D mostrado anteriormente que pelas pessoas de modo geral, inclusive para as crianças. estará sempre a disposição. A montagem estará estimulando a memória, atenção, raciocínio e a competição em equipes, caso seja Justificativa: colocado a atividade como uma competição. Neste caso, será possí- A oficina visa despertar nos docentes de escola pública os cuidados bási- vel marcar o tempo que cada grupo levou para a realização da ativi- cos em relação a voz, pois estes a desgastam diariamente em aulas for- dade de forma estimulatória; çando as cordas vocais. Importante é também ensinar aos jovens alunos a cuidar da voz e não gritar, algo que normalmente o fazem por serem • Ao final de cada montagem a criança e os acompanhantes recebem crianças, assim geralmente abusam do trato vocal sem saber o que isso um flyer e um quebra-cabeça para montarem em casa. pode acarretar a longo prazo.A oficina estimula o aprendizado através das atividades dinâmicas e lúdicas demonstrando a importância da laringe na Volume 2 - As Oficinas

fonação e proporcionando o entendimento sobre como ocorre a fona- • Um questionário pode ser passado para os participantes opinarem Portfolio do Museu 3D ção. Portanto, está oficina é importante para a saúde humana. sobre o conteúdo dado; • Na parte prática da oficina, que todos os docentes farão na hora, os 105 Metodologia: extensionistas do curso de fonoaudiologia ensinam os exercícios, que 1. Dados gerais: são: • Oficina Teórico/Prática sobre saúde da voz foi oferecida aos professo- PARA SE TER A CONSCIÊNCIA RESPIRATÓRIA res do Ensino Público; • Inspirar pelo nariz e expirar pela boca. A inspiração é importante para • A oficina pode ser usada para aplicação também em ambulatório hos- filtrar e aquecer o ar antes de fechar os pulmões. Expirar pela cavidade pitalar (para pais, acompanhantes e crianças de 6 a 14 anos). oral, pois é nela que ocorre a articulação do som. • Inspirar pelo nariz devagar e expirar pela boca (3x); 2. Recursos utilizados: • Inspirar pelo nariz e expirar pela boca em dois tempos (3x); • Peças de laringe e língua produzidas pelo do Projeto Museu 3D. • Inspirar pelo nariz e expirar pela boca em três tempos (3x); (Figs. 125, 126 e 132); • Inspirar pelo nariz e contar mentalmente até 5 e expirar (3x); • Cartazes educacionais (Figs. 129 e 130); • Inspirar pelo nariz e contar mentalmente até 8 e expirar (3x). • 01 questionário para pessoas no ambulatório hospitalar, 01 para os docentes; PARA O AUMENTO DA CAPACIDADE RESPIRATÓRIA • 01 rolo de papel filme (imitar o que ocorre na prega vocal); • O maior armazenamento do ar inspiratório e o seu uso, ocorre através • Folderes: orientações sobre fonação e exercícios (Figs. 127A frente da adequação de velocidade da inspiração e da expiração, o que é e 127B verso); sobre voz e grito (Figs. 128A frente e 128B verso) e muito importante para a fala; (Figs. 131A frente e 131B verso). • Inspirando elevar o braço até a altura do ombro, abaixar expirando; • Inspirando elevar o braço até a altura do ombro, lateralizar para o lado 3. Desenvolvimento da Oficina para Docentes: (fazer com o braço direito, braço esquerdo e depois com os dois juntos). • Estimativa de Duração das Atividades: Total de tempo estimado para a oficina com os professores: 3h; PARA A COORDENAÇÃO FONORESPIRATÓRIA • Deve ser dado uma palestra inicial sobre voz, fonação e problemas • Este exercício serve para o aumento do tempo do ar expiratório e relacionados; consequentemente, fonatório, sem que haja o uso de ar reserva no • Após, um folheto orientador é entregue aos docentes, sobre a impor- momento da fala; tância da coordenação fonorespiratória, da alimentação, e ainda, com • Inspirar e falar os dias da semana; exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal após o uso da voz, • Inspirar e falar os meses do ano; para que não se tenha danos permanentes nas pregas vocais. O folhe- • Inspirar e contar de 1 a 14, 1 a 7, 21 a 15, 21 a 8; to deve ainda conter a recomendação de beber bastante água durante • Inspirar e articular: A É E I Ó Ô U o dia (em temperatura ambiente), falar sem esforço (sem gritar), não consumir café e chocolate antes das aulas que forem ser ministradas; Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D • Inspirar e falar a frase, expirando apenas no final da frase: EXERCÍCIOS PARA A VOZ • O exercício é para suavizar a emissão, equilibrar a ressonância, auxi- *O pássaro pousou. liar também na coordenação fonorespiratória e na sonorização. *O pássaro pousou no telhado. *O pássaro pousou no telhado da casa. Ressonância: Humming *O pássaro pousou no telhado da casa de Marina. *O pássaro pousou no telhado da casa de Marina filha de Rute. Humming mastigado Humming abrindo a boca EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE Humming sonorizado: Mão, Chão, Não, Pão. • Uma articulação rígida, imobilizada tem diminuição da flexibilidade Produção de sons fricativos – z/s/j durante a extensão muscular na respiração. Os exercícios de mobili- SI/FU/CHI/PA em espacatto. dade permitem manter a saúde das suas articulações, tendões e li- gamentos na região cervical, como as pregas vocais serão utilizadas Vibração de lábios. para fonação, e estas se encontram na região cervical, elas devem ser Vibração da língua com e sem som. exercitadas para um melhor desempenho. Os exercícios feitos serão: Emissão de a prolongado. 106 Cabeça Vibração das pregas vocais (variação de tom crescendo grave/agudo) Movimentar a cabeça para baixo e para cima, subir inspirando, descer Brrrrrr.. expirando (movimento do sim),não esquecendo que quando subir abrir Trrrrrr.. um pouco a boca, para não ocorrer a extensão da laringe. Crrrrrr.. Movimentar a cabeça de um lado para o outro (movimento de não). Lá lálálálá em escala crescente. Inspirando e expirando. Movimentos rotatórios com a cabeça, lembrando de manter o 1/3 infe- • Após os exercícios deve ser pedida a opinião dos professores e como rior da face relaxada. eles se sentem; Fazer circunferência completa com a cabeça (encostar a cabeça no • Oficina pode ser ministrada em ambulatório; tórax e mexer de um lado para o outro) Fazer uma circunferência completa com a cabeça. • Na parte prática para as pessoas no ambulatório hospitalar, os exten- sionistas devem dar uma breve explicação sobre o trato vocal, utilizan- Ombros do os Modelos 3D; Movimentos dos ombros: pra cima, pra baixo Pra frente, relaxa/pra trás, relaxa. (OBS.: Sem fazer força, fazer com o • Em seguida devem ser dados pequenos pedaços de papel filme (plás- ombro direito, ombro esquerdo, e depois com os dois juntos). tico) para cada participante. E os partipantes devem emitir um grito. Fazer uma circunferência completa com os ombros. Após é pedido aos docentes que soprem um pedaço de papel filme, Simular um abraço. com a mesma força do grito, a fim de demonstrar o que ocorre na prega vocal quando se grita. Se espreguiçar. Volume 2 - As Oficinas

• A atividade é rápida e engraçada e ainda relaxa as pessoas que estão Oficina nº: 15 Portfolio do Museu 3D aguardando nos ambulatórios, distraindo a tensão de problemas sérios e Tema: O que Isto me Lembra? ao mesmo tempo ensinando o cuidado com a voz, e o equilíbrio pessoal; 107 QSC envolvida: A saudade é a memória do coração (Coelho Neto). • Ao final são dados questionários com perguntas orientadoras (e as respostas) para quem quiser levar para casa e tentar responder sem Público-alvo: Estudantes do Ensino Fundamental. olhar. Também são dados folhetos com instruções sobre o cuidado com Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antônio João, Rua Cidade a voz. Universitária - Ilha do Governador. Cidade: Rio de Janeiro. PERGUNTAS: Data da Execução: 2016. Nº de extensionistas participantes: 03. 1. Por que não se deve gritar com muita frequência? Causa dor de cabeça Rebecca Sharrock, australiana, tem uma síndrome raríssima Pode causar nódulos ou rouquidão na voz (correta) conhecida como Memória Autobiográfica Altamente Superior Abafa a voz que afeta menos de 100 pessas no mundo todo, e que a permite lembrar de coisas que aconteceram desde os primei- 2. Quando tiver alguma alteração na voz, qual profissional deve procurar? ros dias de sua vida! Fisioterapeuta Dentista Objetivo: Médico Otorrino e Fonoaudiólogo (correta) • Aprimorar o aprendizado sobre o que é memória, onde acontece e quais os tipos de memória; 3. Quais são os possíveis tratamentos para nódulos vocais? • Mostrar a associação de ideias e fatos (lembranças) com as memó- Aulas de canto (correta) rias consolidadas. Cirurgia, medicamentos e/ou terapia Massagem 4. Como fica a voz de uma pessoa que abusa da voz? Justificativa: Rouca – soprosa (correta) Baixa A importância desta oficina está na tentativa de levar os alunos a com- Cantada preender o quanto o aprendizado melhora, quando se usa a associa- ção de ideias com o que se quer conhecer ou lembrar, e a memória. Ou seja, a oficina mostra como um processo intelectivo leva a mente humana, a partir de uma ideia inicial (indutora), a pensar em outra. Este processo associativo é como um princípio psicológico onde a conexão de fatos facilita a transferência de emoções, a passagem do pensa- mento ou da imaginação de um fato ao outro, e mantém as emoções sempre na mesma direção do fato ocorrido. Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Metodologia: Oficina nº: 16 1. Dados gerais: Tema: Memória em Foco. Métodos e Ferramentas para Melhorar a Memória. • A Oficina Teórico/Prática foi também apresentada na Semana Nacio- nal do Cérebro 2016; QSC envolvida: Meu cérebro não para de pensar! • Total de alunos: 20 Divididos em grupos de 5 alunos cada, na faixa Público-alvo: Crianças de Ensino Fundamental. etária de 10-14 anos. Local Aplicado: Centro de Ensino Educarte - Vila Rosário. Cidade: Duque de Caxias - RJ. 2. Recursos utilizados: Data da Execução: 18 de Março de 2016. • Diversas Imagens e figuras coladas em papel cartão (Figs. 133, 134, Nº de extensionistas participantes: 03. 135 e 136); • Modelo 3D do cérebro (Fig. 139); 3. Desenvolvimento das atividades: Dormir uma boa noite de sono, cerca de 8h, em lugar arejado • Estimativa de Duração da Oficina: Tempo total da atividade: 4h.; ajuda o seu cérebro a selecionar o que importante e o que não é para guardar na memória e ajuda a lembrar melhor o • A oficina pode iniciar com explicação sobre o que é o processo de que aprendemos. Assim passar noites em claro, mesmo que estudando, só confunde sua memória e ela pode falhar na 108 aquisição da memória, onde ela acontece e qual memória está sendo sua prova! usada no caso desta oficina (Figs. 137 e 138); • A explicação se dará com o auxílio do modelo 3D do cérebro (modelo Objetivo: do córtex cerebral); • Levar uma atividade teórica/prática educativa sobre a atuação dos diferentes tipos de memória para o processamento de informações • O sentido principal na oficina é conversar de forma simples e lúdica rápidas e usando Jogos de sequência; com as crianças, principalmente sobre como podem utilizar a associa- ção entre fatos etc. como uma estratégia para lembrar algo. Por exem- • Proporcionar conhecimentos adicionais sobre o cérebro e a memória. plo, ao sentir o cheiro de uma comida, é possível lembrar da hora do almoço com sua mãe. Isso é uma associação; • Para a atividade lúdica da oficina devem ser apresentadas para as Justificativa: crianças figuras coladas em cartazes de papel cartão. Diferentes figu- ras devem ser distribuídas a cada grupo, que deverá observar cada O processo de ensino e aprendizagem é fragmentado e a atualidade imagem e buscar algo que lembre em relação a imagem. Exemplo: requer novas metodologias de ensino. Esta é uma oficina didática com Uma mochila poderia ser gravada por um aluno como associada a ir o intuito de ensinar as crianças de forma simples e lúdica. A atividade para a escola; utiliza o processo de memorização, e proporciona o desenvolvimento da atenção e do raciocínio, além de desenvolver o trabalho em equipe. • Após esta etapa as figuras são recolhidas e trocadas entres os grupos. Com esta metodologia as crianças compreendem melhor como o cére- Quando as fichas são trocadas, os grupos devem se questionar, levan- bro compõe as memórias, e como esta deve ser treinada. tando a ficha e tentando adivinhar a que fato o outro grupo associou aquela imagem. É permitido que seja uma associação individual assim todos do grupo participam. Volume 2 - As Oficinas

Metodologia: 3D do cérebro para avivar a participação dos alunos na aquisição de Portfolio do Museu 3D conhecimento e tornar o assunto mais leve e interessante. Pode ser 1. Dados gerais: incluso nesta etapa um tempo adicional como espaço para dúvidas 109 • A oficina foi também apresentada como divulgação em ciências sobre a explicação; na Semana Nacional do Cérebro que ocorre de 14 a 20 de março de 2016 em parceria com Brain Awareness Week (BAW) promovida 3ª etapa: Nesta etapa o extensionista vai explicar como e quais pela DANA Foundation, USA, mostrando a participação dos alunos de sequências poderão ser usadas nas brincadeiras, e os alunos fazem Terapia Ocupacional como extensionista nesta campanha; sorteio para escolherem quais sequências usarão e qual a ordem de cada uma. É possível usar: sequência de cores, sequência de núme- • Na escola é possível usadar 2 turmas com cerca de 20 alunos cada, ros e sequência de frutas e legumes. São usados os papéis coloridos nas faixas etárias de 6-9 anos e 11-13 anos; como cartas de baralho para determinar no jogo qual será a sequência de cores que deverá ser seguida pelos alunos em suas placas de jogo, • O professor de cada turma pode permanecer na sala da atividade, onde as peças (quadradinhos coloridos) reproduziram a sequência assim como a coordenadora da escola. escolhida. O mesmo acontece para a sequência de números (papéis numerados de 1 a 10) e para a sequência de frutas e legumes (cartões 2. Recursos utilizados: com figuras); • Jornal, cola, tesoura, tinta multicor, hidrocor, papelão ou EVA e papel contact para a confecção das placas do jogo; • Feita a explicação de como o jogo apresentado funciona, os alunos participantes podem ser divididos em grupos de 4, sentando-se cada • Cronômetro; grupo em volta de uma mesa ou mesmo no chão; • Peças para o jogo de sequências construídas no Museu 3D 4ª etapa: É a etapa de aplicação do jogo. O extensionista deve fazer (Figs. 140, 141,142,143 e 144) e papéis coloridos para a sequência de em sua placa de jogo uma linha com a ordem sequencial sorteada, e esta cores (Fig. 140); fica exposta por 1-2 minutos, sendo pedido ao grupo que imagine algo para associar a sequência apresentada. Ex.: sequência de cores: azul • Modelo em 3D do cérebro (Fig. 283). (ceu), amarelo (sol), branco (agua) verde (mato) e assim por diante. Após esse tempo as placas são viradas para esconder as imagens; 3. Desenvolvimento da atividade: • Estimativa de Duração das Atividades: 3h (na escola); 5h/dia (Sema- • Os alunos participantes deverão repetir a sequência de imagens na Nacional do Cérebro). Observação: O tempo pode variar de acordo em suas respectivas placas de jogo, sendo dado um tempo de com o aproveitamento dos alunos; 1 minuto para isso. A atividade pode aumentar o nível de dificuldade, colocando mais de uma sequência e dentro de um tempo maior para • No caso desta oficina foram idealizadas as seguintes etapas: memorização; 1ª etapa: Organização do local e dos materiais para oficina, onde cada 5ª etapa: É possível fazer um levantamento de dados sobre o aprovei- grupo possa construir a sua própria placa para o jogo; tamento da atividade. 2ª etapa: É dada uma resumida explicação, de acordo com a idade das crianças, sobre o cérebro, e como funciona a formação da me- mória por associação de idéias. Isto deve ser feito usando o modelo Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Oficina nº: 17 Metodologia: Tema: Mural Karaokê – Memórias Musicais. 1. Dados gerais: QSC envolvida: A música fala tudo que você precisa ouvir. • A oficina foi apresentada pelo Projeto de Extensão Museu 3D durante (Maycom Farias) a Semana Nacional do Cérebro que acontece em parceria com a Brain Awareness Week (BAW) a qual aconteceu de 14 a 20 de março de 2016 Público-alvo: Crianças e frequentadores do ambulatório do IPPMG. promovida pela DANA Foundation, USA. A campanha busca chamar a Local Aplicado: Setor Ambulatório Geral, Instituto de Puericultura e atenção do público geral para o estudo do sistema nervoso e as ciências Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG). afins através de atividades convidativas; Centro de Ciências da Saúde, UFRJ - Cidade Universitária. Cidade: Rio de Janeiro. • Não há número limite de participante na oficina, já que acontece num Data da Execução: 2016. ambulatório central e todos podem participar (pacientes e membros da Nº de extensionistas participantes: 04. equipe hospitalar). (Autor da Oficina prof. Gilberto D’Hora). 2. Recursos utilizados: • Rolos de Fita Crepe (03) ou durex; 110 A música tem muita importância em nossas vidas! Hoje • Pedaços Quadrados ou Retangulares de papel colorido (Fig. 147); ainda mais, pois ela pode ser utilizada como tratamento • Canetas hidrocor ou lápis de cor, tesoura, régua grande; para do mal de Parkinson e pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) • Quadro para o mural musical decorado com recortes em EVA, feitos na hora como notas musicais entre outras possíveis decorações para Objetivo: motivar a oficina. (Figs. 146 e 147); • Convidar as pessoas participantes do ambulatório a criar um mural • Brindes em EVA (notas musicais para colorir em casa) (Fig. 149); eclético sobre suas lembranças musicais significativas, através do • Cartazes com informação cérebro x música (Figs. 150 e151). registro escrito de fragmentos de letras, nomes de músicas e artistas; • Visa descontrair o ambiente hospitalar. 3. Desenvolvimento da Atividade: • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total da oficina: de 8h as Justificativa: 16h manha/tarde no dia da apresentação no ambulatório. Nos demais A oficina prática treina a memória através do resgate de memórias mu- em que o mural fica exposto o extensionista deve passar no local 1h sicais. Portanto, desenvolve o assunto memória, combinando a arte pela manha e 1 h a tarde para as explicações. (musical) e ciências, como uma maneira diferenciada de abordar o as- sunto, uma forma de evocar lembranças. A atividade se propõe a trazer • Tempo total da oficina na Semana Nacional do Cérebro: 5h.; um momento de descontração dentro do ambiente médico-hospitalar, e isto justifica o caráter social da oficina, buscando humanizar as rela- • A oficina foi dividida em etapas para melhor organização, sendo: ções entre pacientes e equipes médicas e proporcionando assim, me- lhorias às condições emocionais das pessoas presentes no ambulató- 1ª etapa: Montagem do mural onde serão colocados os papéis escritos rio (parentes, acompanhantes etc.) e equipes de profissionais. pelas pessoas. O mural musical deve ficar no local por uma semana para promover a mudança de comportamento padrão para um mais descon- Volume 2 - As Oficinas

traído, mesmo na ausência dos extensionistas. Diariamente os exten- • Apresentação pessoal do extensionista: Portfolio do Museu 3D sionistas passam no ambulatório para verificar a quantidade de papéis - Você gosta de música? De que tipo de música você gosta? colocados, para rearranjá-los e prover de mais papéis e lápis para os - O que a música tem a ver com memória para você? 111 demais participantes. Farão esta atividade durante 60 min./por dia; - Você lembra de alguma música que marcou a sua vida? - Você lembra um pedaço ou frase dessa música? 2ª etapa: Os extensionistas abordarão as pessoas no local da oficina - Quem canta essa música? Uma ou duas pessoas? (Figs. 145 e 148) explicando o motivo da oficina e os estimulando a - Qual sentimento que essa música te transmite? escrever nos pequenos quadrados de papel, suas memórias musicais - Você lembra de alguma música que te marcou que não seja cantada? (trecho da música, ou autor etc.) mais marcantes, principalmente as da - Essa música te lembra alguém? infância e adolescência. Uma vez o participante do ambulatório aceite - Essa música te lembra algum lugar? fazer parte da oficina, ele é orientado a preencher com letra legível, - Você lembra do som de algum instrumento marcante nessa música? para melhor visualização a distância, o nome do artista, o nome da mú- - Você quer participar do nosso mural de memórias musicais? sica ou fragmentos da letra lembrada. Caso só lembre de uma das in- formações registrar somente a que lembrou, porém o participante deve Oficina nº: 18 ser incentivado para que se recorde de mais fatos, promovendo assim Tema: Atenção Conte a História! a evocação de traços de memórias boas, e até a troca de informação com outros participantes do local; QSC envolvida: Devemos lembrar que Cristo, nas pregações, usava a parábola, uma forma narrativa alegórica, uma história, para passar sua • Os papéis são colados com a fita crepe, no mural musical (Fig. 147). mensagem aos homens (Brasil escola). É importante que a própria pessoa vá ao mural colocar seu papel ou papéis, para que haja interação. Conforme as pessoas forem partici- Público-alvo: Estudantes do Ensino Fundamental. pando o mural irá gradualmente se expandindo. Não há limitação de Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antônio João, Rua Cidade participação, podendo uma pessoa colocar vários papéis; Universitária - Ilha do Governador. Cidade: Rio de Janeiro. • Os extensionistas devem, portanto, incentivar as conversas e a comu- Data da Execução: 2016. nicação entre os participantes, e mesmo o canto daqueles que forem Nº de extensionistas participantes: 02. mais extrovertidos. Os profissionais do ambulatório também participam!; A atenção constante é especialmente importante para o estu- • Ao longo desta troca os extensionistas devem dar as explicações ne- do porque ler a mesma informação enquanto você tenta apren- cessárias sobre memórias, memória musical, cérebro e sistema límbi- der pode se tornar tedioso e monótono após um tempo co inclusive com os cartazes, que são pendurados e ficam expostos; Objetivo: • Para as crianças que não souberem por ventura escrever, os • Aprimorar o aprendizado sobre o que é explorar sua capacidade de extensionistas devem orientar que o responsável o faça ou auxiliar prestar atenção e reproduzir numa narrativa um fato; na devida ação; • Estimular a narrativa, a linguagem e a imaginação. • Na oficina deverá ter sugestões (roteiro de perguntas) para os extensionistas abordarem os participantes (este é adaptável conforme a necessidade e idade dos participantes) como segue: Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Justificativa: • Após as explicações teóricas os alunos podem ser divididos em 4 gru- pos e se inicia a atividade lúdica da oficina. Cada grupo é contemplado Essa oficina propõe uma estimulação da memória episódica, a com 3 tirinhas com temáticas diferentes cada uma, porém do mesmo per- memória individual que uma pessoa tem de um determinado evento sonagem (3 do Garfield e 3 da Mafalda) e eles terão que ler as tirinhas; autobiográfico, visando observar se essas crianças conseguem inter- pretar situações e mantê-las na memória por um tempo. Isto é impor- • Num segundo momento, após terem lido as tirinhas, eles deverão de- tante para o desenvolvimento da linguagem e da capacidade criativa. volvê-las. E nesta hora será apresentado aos alunos o painel com dize- Além de ser uma atividade lúdica empolgante e divertida. res dos acontecimentos que envolvem as tirinhas, porém embaralhados; Metodologia: • Cada grupo deverá separar os acontecimentos de cada tirinha e os colocar na ordem correta. Ganha primeiro lugar o grupo que completar 1. Dados gerais: antes a tarefa; • Pode ser realizada com 20 alunos divididos em 4 grupos de 5 alunos; • Após as atividades será pedido aos alunos que criem uma pequena • O professor de cada turma e a coordenadora da escola podem per- história com os personagens vistos nas tirinhas. Esta história deverá manecer na sala da atividade. ser lida na sala, e depois entregue para a professora de português que 2. Recursos utilizados: corrigirá e dará nota para os alunos participantes. 112 • Tirinhas com 3 a 4 quadrinhos de uma historinha (Figs. 152 e 153); Oficina nº: 19 Tema: O meu Esqueleto Ossificado. • Um painel para fixação de cartões (Fig. 154); • Modelo em 3D do cérebro (Fig. 283). 3. Desenvolvimento da Atividade: QSC envolvida: Todos os animais possuem esqueleto de osso? • Estimativa de Duração da Oficina: Tempo total da oficina: 3h.; Público-alvo: Crianças, frequentadoras do ambulatório infantil do IPPMG. • A oficina inicia com a explicação teórica sobre o que é Atenção, os Local Aplicado: Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira, tipos (voluntária ou explícita ou involuntária ou implícita), o que é aten- Av. Bruno Lobo, 50, Cidade Universitária - Ilha do Fundão. ção sustentada, atenção dividida e atenção seletiva; Cidade: Rio de Janeiro. Data da Execução: 2016 e 2017. • Pelo fato de estarem presentes os professores dos alunos, pode ser Nº de extensionistas participantes: 04. dado algum enfoque em Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperati- vidade (TDAH), onde há dificuldade de prestar atenção em estímulos, A falta de cálcio na infância causa um problema conhecido como externos e internos. Este é um assunto interessante e que acontece raquitismo. No raquitismo, os ossos não crescem de maneira muito na escola pública, prejudicando a realização de tarefas; normal e as extremidades dos ossos longos se deformam. • Deve ser falado, igualmente, sobre memória episódica , através de Objetivo: conversa com as crianças sobre como utilizar a memória episódica • Fazer a divulgação em ciências com objetivo de incentivar o conheci- como uma estratégia para lembrar de fatos ocorridos anteriormente; mento acerca do esqueleto humano; • Devem ser explicadas de forma simples as áreas cerebrais envolvidas com a atenção e a memória, com auxílio de modelo 3D; Volume 2 - As Oficinas

• Desenvolver a capacidade da criança para que entenda como ela se 3. Desenvolvimento da Atividade: Portfolio do Museu 3D articula e se move; • Permitir que a criança compreenda algumas imperfeições dos ossos • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total da oficina: de 9 às de forma natural. 11h. e de 13 às 16h.; • A oficina funciona como um jogo, onde os participantes ficam senta- Justificativa: dos ou em pé. Podem estar em grupos com número limitado ou indivi- A oficina é importante para ampliar o conhecimento do seu próprio dualmente; corpo, proporcionar a visualização de um osso por dentro, compreender • No esqueleto original são colados os cartões com os nomes dos quem tem esqueleto ósseo, e de forma lúdica, levar a criança a aceitar ossos (Fig. 160) e os extensionistas fazem perguntas aleatórias possíveis imperfeições ósseas, além de minimizar a sua curiosidade sobre qual é o osso marcado no local indicado. Um cartaz auxiliar sobre como seu corpo se sustenta, informações que são importantes com bonecos articulados, ajuda a visualização dos movimentos. para as crianças não tentarem descobrir isso através de cortes etc., Os participantes, olhando o osso apontado, devem escolher entre como alguns pensam fazer. vários cartões, os quais estarão sobre a mesa. Serão trabalhados os seguintes ossos: Metodologia: 1. Dados gerais: Esqueleto Humano • Pode ser aplicada em escolas ou outros ambientes (ambulatório hos- Onde estão localizados com nomes 113 pitalar, eventos e feiras de ciências); • Oficina para crianças na faixa etária de 6-14 anos. Zigomático Crânio Tíbia Maxilar Cóccix Fíbula 2. Recursos utilizados: Esterno Úmero Fêmur • Esqueleto real em miniatura (cedido como modelo); Costela Carpo Patela • Cartaz auxiliar do esqueleto com bonecos articulados (Fig. 155); Falange Mandíbula • Modelos 3D de osso esponjoso real (Fig. 156); Vértebras Rádio Escafoide • Modelos 3D de ossos da cabeça humana de feto real (Fig.157); Escápula Ulna • Fragmentos de ossos da cintura pélvica feminina, produzidos no Museu 3D Clavícula (Fig. 158); • Modelo 3D fêmur produzido no Museu 3D (Fig. 159); • De posse dele, o participante deverá virar o cartão e ler a informação • Cartão com nome do osso e informações ao lado (Fig. 160); sobre aquele osso, e em seguida responderá a questão em voz alta. • Cartões com os nomes dos ossos (Fig. 161); Ganha o participante que for o primeiro a responder; • Folha sobre o esqueleto para os participantes preencherem (Fig. 162). • Para entendimento do que é o osso, devem ser usados os modelo 3D reais de ossos; • Após as explicações com esses modelos 3D sobre a histologia do osso, o instrutor fará perguntas ao grupo inteiro, quem souber a res- posta, levanta a mão e responde. A pergunta: Identifique nos modelos de ossos qual é o osso compacto e qual é o esponjoso. Ganha o que responde corretamente apontando cada parte e explicando o porquê; • Com os modelos 3D de ossos da cabeça, haverá uma atividade lúdica, um jogo que funciona do seguinte modo: O extensionista instrutor explica de forma simples cada osso da cabeça, mostrando no modelo Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D que está desmontado. Assim mostrará: esfenóide, nasal, lacrimais, mala- da capacidade imaginária e subjetiva, na medida em que a imagem não res (“maçãs do rosto” ou zigomático), maxilar superior e mandíbula (ma- se faz presente na produção de rádio; - Promoção de relação coletiva; xilar inferior), osso frontal etc. Então pedirá aos dois grupos de alunos - Ressignificação dos aspectos da produção considerada antiga para que mostrem em suas próprias cabeças onde acham que estão estes a realidade do jovem; - Relação da radionovela, como precursora de séries televisivas, teledramaturgia e relação com folhetim, anterior a ela. ossos. Quem acertar todos é o campeão. Outro ponto de valorização da oficina é que em uma análise prévia da Oficina nº: 20 escola e seus alunos, mostrou que a música e o teatro eram atividades que mais interessavam e prendiam a atenção dos alunos. Tema: A Voz na Radionovela. QSC envolvida: “A vida imita a arte mais do que a arte imita a vida” Metodologia: (Oscar Wilde) 1. Dados gerais: Público-alvo: Estudantes do Ensino Médio. • Pode ser aplicada a um Total de 40 alunos, divididos em grupos de até 10 alunos, na faixa etária de 13-17 anos. Local Aplicado: Escola Municipal Capitão de Fragata Didier Barbosa Viana. Rua Noemia da Silveira, nº 150. Ilha do Governador. 2. Recursos utilizados: • Modelo 3D de língua e laringe (Fig. 163); 114 Cidade: Rio de Janeiro. • Bolas de gás x40 para o experimento do balão (Fig. 164); Data da Execução: 2016. Nº de extensionistas participantes: 05. • Datashow e Computador para Apresentação dos conceitos em PPT; A primeira transmissão aconteceu em 1922, no dia 7 de setembro, • Gravador/Programa de gravação/Aplicativo de gravação (com o Celular); comemorando os 100 anos da Proclamação da Independên- cia do Brasil. • Caixas de Som; Objetivo: • Resma de papel ofício e Material de escrita (lápis, caneta etc.), durex • A oficina tem como objetivo levar aos alunos os fundamentos teóricos ou fita crepe; e os conceitos sobre a elaboração da dramaturgia radiofônica; • Vídeos sobre voz, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kIAi0GnwnBw • Ressaltar a importância da saúde da voz; 3. Desenvolvimento da Atividade: • Mostrar como acontece a fisiologia da voz e seu correto uso a partir • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total 3h.; da abordagem do uso da voz nas Rádios novela. • A oficina se inicia com a demonstração do modelo 3D para expla- Justificativa: nação sobre as cordas vocais e a voz com a manipulação do modelo A oficina tem uma proposta teórica e prática bastante interessante para pelos alunos (Fig. 165); desenvolver o conhecimento e prática sobre o tema, de forma inclusiva e lúdica. A atividade justifica-se pelos seguintes aspectos: - Valorização • Em seguida é feita a explicação do assunto radionovela; • Após isto, são entregues balões de gás aos alunos para estes en- cherem com ar. Em seguida os alunos devem segurar delicadamente Volume 2 - As Oficinas

um balão com as pontas dos dedos e começar a falar ou cantar com a Objetivo: Portfolio do Museu 3D boca bem perto dele. Isto permitirá aos alunos sentirem sua voz, como • Levar conhecimentos sobre a memória, seus tipos e a aplicação prá- a voz se transforma com a sensação tátil dos dedos, e como voz muda tica da memória de trabalho ou operacional, a memória que dá suporte 115 dependendo da quantidade de ar no balão (Figs. 164 e 166); às atividades cognitivas, como por exemplo, a leitura, além de ser a memória que usamos todos os dias em diversas situações, tão simples • Os extensionistas deverão explicar como são criados sons diferentes como ir ao mercado e fazer contas. e características diferentes dependendo da voz de cada um, bem como a altura de cada voz, e os alunos podem experimentar a voz com o ar Justificativa: do balão; Para lembrar as palavras e retê-las precisamos da memória imediata, a memória de trabalho, para manipular essas palavras e colocar a frase • Posteriormente, os alunos podem ser divididos em grupos para a ela- na ordem correta, usamos esta memória de trabalho, pois ela decide boração de uma radionovela (Fig. 167). Estes devem criar personagens o que vale a pena ser evocado ou não. Do mesmo modo, para tentar baseados no que entenderam sobre voz e disfunções vocais expostas repetir o nome de pessoas numa roda e associá-las a um gesto em em sala, devendo representar os personagens na radionovela; um curto período de tempo, é necessário o uso desta memória. Esta oficina mostra aos alunos como a atenção, o uso atento dos sentidos • Para finalizar e reforçar o aprendizado do assunto deve ser passa- da visão e audição, e a repetição da informação ajuda de forma signi- do um vídeo educativo sobre como acontece a voz. Disponível em: ficativa na memorização de dados recentes, principalmente nas ativi- https://www.youtube.com/watch?v=HlYVdqsiz90&t=279s. dades em sala de aula. Ao copiar do quadro, por exemplo, utilizamos visão, atenção e repetição e ao ouvir a explicação da professora, será Oficina nº: 21 mais fácil guardar se focarmos a nossa audição e a atenção, assim ao Tema 1: A Roda dos Nomes. fazer o trabalho de casa podemos evocar as memórias anteriores e isto Tema 2: Reconstruindo o Assunto. melhora o aprendizado. Portanto a oficina serve muito bem aos alunos desta faixa etária para ensiná-los a usar esta memória, como também QSC envolvida: Relembrar, lembrar, lembrar novamente, recordar, sou aos seus professores para estes trabalharem melhor as suas aulas. ambíguo? A oficina é fundamental para alunos na faixa etária proposta. Público-alvo: Estudantes do Ensino Fundamental. Metodologia: Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antônio João, Rua Cidade Universitária - Ilha do Governador. 1. Dados gerais: Cidade: Rio de Janeiro. • A Oficina Teórico/Prática foi também apresentada na Semana Nacio- Data da Execução: 2016. nal do Cérebro 2016; Nº de extensionistas participantes: 12. • Número de participantes da escola: 70 alunos do 8º e 9º ano divididos Às vezes nossas lembranças são apagadas e, no lugar delas, em grupos em 10 grupos; nossa psique pode colocar algo que nunca aconteceu. Esse fenômeno é chamado de confabulação. • O professor de cada turma permanece na sala da atividade. Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D 2. Recursos utilizados: nome e fará um gesto que lhe represente, voltando depois ao seu lugar • Modelo 3D de cérebro e células neurais (Fig. 168) para as duas ativi- na roda. O próximo participante faz o mesmo, indo ao centro da roda, e dades lúdicas da oficina; deve falar o nome do aluno anterior, reproduzir o gesto dele e, logo em seguida, dizer o  seu nome e fazer o seu gesto. Assim vai se repetindo • Cartazes incentivadores (Fig. 170); até voltar ao participante inicial que terá que repetir o nome e gesto de todos em sequência. Este último aluno roda para o primeiro lugar, para • Frases e palavras impressas em papéis (Figs. 171, 172, 173 e 174); a próxima rodada da atividade. • Folder da Semana Nacional do Cérebro 2016 (Figs. 177A frente e 177B verso). 3. Desenvolvimento da Atividade: Oficina nº: 22 • Estimativa de Duração da Oficina: Tempo total 4h.; Tema: Tarefa de Stroop. • A oficina terá duas atividades lúdicas: A Reconstrução do Assunto e QSC envolvida: Você sabia que podemos “funcionar” de modo concentrado a Roda dos Nomes. A explicação teórica servira para ambas as ativi- ou de modo difuso? Ter foco te dará maiores resultados. dades lúdicas; 116 • A explicação sobre o que é memória e a demonstração anatômica de Público-alvo: Estudantes do Ensino Fundamental. onde ela acontece, é passada por meio dos modelos 3D de cérebro e Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antônio João, Rua Cidade com a complementação de pequenas imagens de células presentes no Universitária - Ilha do Governador. córtex cerebral (em modelo 3D) com a finalidade de apresentar seus Cidade: Rio de Janeiro. nomes, função e forma e a relação fisiológica com a memória, especi- Data da Execução: 2016. ficamente, com a memória de trabalho. Nº de extensionistas participantes: 03. • Para a atividade “Reconstruindo o Assunto”, os participantes são co- Realizar intervalos durante os períodos de estudos é locados diante de uma frase que é apresentada pelos extensionistas, fundamental para manter a concentração, já que é nas pausas os quais pedem aos alunos que repitam em voz alta. Numa mesa, os que o estudante pode descansar e recarregar as forças para extensionistas misturam as palavras da frase (que estavam impressas) continuar estudando com outras palavras diferentes. Os participantes terão um tempo para encontrar as palavras pertencentes a frase e colocá-las na ordem cor- Objetivo: reta. Os mais rápidos se classificam, para a rodada com frases mais • Utilizar o teste Stroop para avaliar a velocidade no processamento de complexas. Os que erram são eliminados do jogo; informações, e avaliar a atenção seletiva, a capacidade de manter o foco numa atividade e inibir a tendência de fornecer respostas impulsivas; • Para a atividade “A Roda dos Nomes”, cada grupo formará uma roda (Figs. 169, 175 e 176) e os extensionistas pedem que cada participante • Proporcionar maior conhecimentos sobre a memória, seus tipos, e fale seu nome. Na 1ª etapa da atividade, é perguntado para os alunos, aplicação prática, a fim de aprimorar o aprendizado sobre a memória seguidamente, se eles conseguem repetir o nome de todos na mesma de trabalho. ordem. Na 2ª etapa a brincadeira é intensificada. O extensionista deter- mina qual o primeiro participante que irá ao centro da roda, dirá o seu Volume 2 - As Oficinas

Justificativa: • A relação fisiológica com a memória é dada com a explicação, bem Portfolio do Museu 3D A oficina é bastante interessante pois utiliza o Teste de Stroop, um como a conceituação do que é memória, e quais as áreas anatômicas teste amplamente utilizado em neuropsicologia para medir o contro- do cérebro envolvidas; 117 le executivo e a concentração, ou para fazer o rastreio da disfunção cognitiva e dos problemas neurológicos que comprometem a atenção. • As explicações devem enfocar principalmente a memória de trabalho, O teste permite detectar problemas neurológicos e cerebrais, e é usa- sua definição, função e aplicação no cotidiano e em sala de aula. do como ferramentas para a triagem de pessoas, e para o diagnósti- co de certos problemas mentais, incluindo demência, esquizofrenia, • Na oficina é importante explicar o Teste de Stroop que é constituído danos cerebrais após um acidente vascular cerebral, como também por três tarefas: leitura de palavras, nomeação de cores e identificação para a observação do Transtorno do Déficit de Atenção com Hipera- da cor em que está escrita cada palavra, sem ter em conta o significado tividade (TDAH). Como o participante deverá ser capaz de inibir sua da mesma; resposta habitual e falar somente o que lhe é pedido no momento, a atenção será aprimorada, e como há uma incongruência entre o • Para a atividade do Stroop, são apresentados aos alunos 2 quadros nome da palavra e a cor da tinta, um deficit de atenção e demora de com nomes de cores impressos em cores incongruentes (Fig. 178). resposta provoca uma interferência na nomeação da cor. Portanto, No primeiro quadro, a palavra “azul” está escrito em amarelo. É pedido a atividade melhora o controle atencional, e consequentemente, a ao aluno que nomeie as cores do quadro em voz alta, o mais rápido que cognição e a memória. puder. Ou seja: deve ser dito ao aluno que nomeie as cores das palavras, mas não leia as palavras, apenas diga a cor da palavra, por exemplo, Metodologia: a palavra “azul” esta escrita em amarelo, então deverá ser dito “ama- relo”. Iato deve ser feito o mais rápido possível. O tempo de leitura e os 1. Dados gerais: acertos e erros do aluno deve ser anotado; • Oficina Teórico/Prática que trabalha a velocidade de processamento de dados pelo cérebro e a consolidação da memória; • A seguir, é pedido que o aluno nomeie em voz alta, o mais rápido que puder, no segundo quadro (com uma nova lista de palavras), • Pode ser feita para um número de 50 alunos, sendo grupos de 6 a as palavras impressas. Assim, a palavra “azul” está impressa em laran- 8 alunos por vez (na faixa etária de 14-17 anos). ja, o participante deve dizer “azul” e se mover para a próxima palavra. Os resultados são anotados; 2. Recursos utilizados: • Quadro com nomes de cores impressas em cor incongruente • Após a atividade Tarefa do Stroop, deve ser dada uma explicação so- (Fig. 178); bre atenção e cognição, usando cartaz escrito com os conceitos. • Quadros montados para a oficina (Fig. 179). • Do mesmo modo, devem ser mostradas aos alunos algumas teorias sobre este teste, comentando que há teorias para explicar o Efeito do 2. Desenvolvimento da atividade: Teste de Stroop. O extensionista falará sobre a Teoria da Velocidade • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total: 4h de processamento cerebral etc. (material disponível nos fundamentos teóricos das oficinas); • A oficina deve iniciar com a explicação teórica geral para todos os grupos sobre cérebro e as células presentes no córtex cerebral, com • Ao final da oficina devem ser entregues aos alunos os flyers com o auxílio de modelos 3D (Fig. 168); assunto e alguns exercícios. Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Oficina nº: 23 Justificativa: Tema 1: Lembrar ou Esquecer? O Google Ajuda? A oficina mostra como o treinamento da memória se relaciona com o Tema 2: Onde eu Vivo? Processamento. aprendizado, e a importância de fazer exercícios da memória, fato este que poderá auxiliar os professores em contato diário com os alunos, QSC envolvida no Tema 1: 1998 - Tudo mudou com uma simples palavra: e mesmo os pais destes alunos na atividade em casa. A oficina pode Google! fazer com que a criança seja capaz de interagir com o ambiente de jogos, e com outras crianças, uma ação de socialização capaz de QSC envolvida no Tema 2: A estimulação visual  resgata o potencial desenvolver o respeito mútuo e a importância do brincar. A oficina visual da criança e cria condições para que ela estabeleça relações com é importante para o desenvolvimento cognitivo e motor da criança, o meio.  estimulando sua concentração, memória e socialização. Além de o tema ser passado de forma lúdica, através de um jogo, a criança apren- Público-alvo: Crianças e pais em ambulatório hospitalar (Tema 1). de e desenvolve pontos importantes para o seu crescimento e aprendi- Local Aplicado: Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira zagem de forma simples. (IPPMG), Av. Bruno Lobo, 50, Cidade Universitária - Ilha do Fundão. Cidade: Rio de Janeiro. Metodologia: Data da Execução: 2016. 118 Nº de extensionistas participantes: 04. 1. Dados gerais: Público-alvo: Estudantes e professores do Ensino Fundamental (Tema 2). • Oficina Teórico/Prática sobre memória, foi também apresentada na Semana Nacional do Cérebro 2016; Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antônio João, Rua Cidade • A atividade lúdica em ambulatório infantil (IPPMG) pode envolver até Universitária - Ilha do Governador. 20 crianças, que podem ser agrupadas; Cidade: Rio de Janeiro. • Na escola pode envolver alunos na faixa etária de 6-10 anos. Cerca de 25 alunos divididos em grupo de 05; Data da Execução: 2016. • O professor da turma e a coordenadora da escola permanecem na Nº de extensionistas participantes: 05. A depressão está relacionada com a falta de neurotransmissores sala da atividade. e isto pode provocar esquecimentos, assim, “Tratar a depressão 2. Recursos utilizados: também pode aliviar problemas de esquecimento”. • Modelo em 3D do cérebro (Fig. 283) e Cartões com as figuras do jogo Objetivo: “Lembrar ou Esquecer?” (Figs. 180 e 181); • A oficina (na escola) de caráter educativo tem como objetivo aprimo- • Painel com Animais em EVA para a atividade lúdica: Onde eu vivo? rar o aprendizado sobre o que é memória, onde acontece, quais os (Figs. 182, 183, 184 e 185); tipos de memória e como ela é processada. • Cartaz com tirinha (Fig. 186); • A oficina (no ambulatório hospitalar) tem como objetivo desenvolver ca- • Infográfico do Museu 3D (Fig. 187). pacidades, como usar o discernimento, a imaginação, a autoconfiança, a autonomia, desenvolver o raciocínio lógico, a atenção e a concentração. Volume 2 - As Oficinas

3. Desenvolvimento da Atividade: Oficina nº: 24 Portfolio do Museu 3D Tema: Entenda Sua Visão. • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total da oficina na 119 Escola: 3h; QSC envolvida: Meus olhos ou meu cérebro está me iludindo? • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total da oficina no Público-alvo: Crianças, frequentadoras do ambulatório infantil do IPPMG. IPPMG: 9 às 11h. e 13:30 às 16h.; Local Aplicado: Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), UFRJ. • As oficinas poderão ter uma rápida explicação sobre o que é o proces- Cidade: Rio de Janeiro. so de aquisição da memória e armazenamento, usando o modelo 3D Data da Execução: 2016. (modelo do córtex cerebral) e cartaz de tirinha; Nº de extensionistas participantes: 04. • Na sequência das oficinas, o infográfico deverá reforçar o fato das As pessoas que olham fixamente para a tela por longos períodos diferenças em buscar informações como antigamente em livros, ir à tendem a não piscar tão frequentemente como de costume, biblioteca, olhar os mapas etc., e atualmente com o uso do Google, que o que causa desconforto e dor nos olhos. torna a memória fraca e preguiçosa; Objetivo: • Para a atividade do jogo “Onde eu Vivo”, os alunos divididos grupos, • Explicar a formação do olho e da visão humana através de uma cada grupo sorteia 3 animais. Ao final cada grupo receberá 9 animais exposição de modelos 3D; representados no EVA. Estes animais podem ser aquáticos, terrestres • Apresentar alguns conhecimentos relacionados as patologias visuais ou voadores, e as equipes deverão distribuir estes animais corretamen- para melhorar o entendimento dos pais; te nos painéis que representarão terra, água e ar. Esta atividade esti- • Levar imagens de ilusões ópticas para mostrar como o cérebro nos mula a prática da memória para fatos em geral (memória semântica), engana; e a memória associativa que envolve um certo condicionamento ao • Levar uma oficina capaz de minimizar a angustia e o estresse que é promover a associação entre o animal e seu meio, um tipo de proces- causado aos pacientes e acompanhantes, durante as longas esperar samento mental; em ambulatórios hospitalares. • Para a atividade do jogo “Lembrar ou Esquecer?”, os participantes Justificativa: são divididos em grupos e ordenados por sorteio de quem começará A oficina é uma forma de despertar nos pacientes e seus acompanhan- e seguirá o jogo. No jogo, as crianças têm que virar uma carta de tes, do ambulatório infantil, através de estratégias socioeducativas e cada vez e ver se a segunda é igual à primeira (fazendo o par). Caso de maneira simples, clara e dinâmica, os conhecimentos sobre a vi- não seja, a carta é reposta (virada com imagem para baixo) no local são e seus cuidados. Como a oficina também leva informações sobre onde estava. Cada criança deve se concentrar na posição de cada patologias do olho e da visão , de uma forma cientifica, dá condições carta tirada pelo colega, visto que poderá ser a carta que precisa para de conhecimento e entendimento aos adultos (pais e acompanhantes) formar seu par. Na sua vez, deverá lembrar onde está a carta que precisa, com base no já foi visto. Se a criança acertar e montar o par certo, continua no jogo até errar. Se errar outro entrará no seu lugar e isto da dinâmica ao jogo. Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D que frequentam o ambulatório. Muitos não tem nenhum acesso aos • Esta imagem é iluminada com lâmpada externa (Figs. 198, 199 e 200); conhecimentos corretos sobre isto. Outra importância desta oficina é o seu caráter social, onde as curiosidades trazidas servem para minimi- • Cartaz com figuras de ilusão de óptica (Figs. 201 e 202); zar e divertir durante da longa espera a que pais e pacientes são sub- metidos, aguardando o tempo de atendimento, um fator que foi muito • Imagem de óculos para colorir (Fig. 203); elogiado pelos participantes do ambulatório. • Cartazes com imagens de miopia e hipermetropia e astigmatismo (Figs. 204, 205 e 206); Metodologia: • Cartaz com imagem de formação da visão (Fig. 207); 1. Dados gerais: • Poster ilustrativo (Fig. 208). • Crianças que podem participar estão na faixa etária de 5-14 anos; 3. Desenvolvimento das atividades da oficina: • Estimativa de Duração das Atividades: 9 às 11:30h e 13:30 às 16h.; • No ambulatório (do IPPMG) é possível a participação de cerca de 50 pes- soas (crianças e acompanhantes) sem atrapalhar a rotina do ambulatório. • Como é uma oficina em ambulatório hospitalar, não foi feita uma dis- 2. Recursos utilizados: tribuição de grupos para as explicações, portanto, cada extensionista • Cartaz com imagem do olho (Fig. 188); ou dupla se posicionou em uma atividade oferecida aos participantes; 120 • Modelo em 3D desenvolvimento do olho (Fig. 189); • A oficina pode ser dividida em 3 etapas para melhor funcionamento: • Modelos em 3D de embrião, para mostrar o desenvolvimento inicial do 1ª etapa: Dois extensionistas ficam responsáveis pela explicação teóri- olho embrionário (Figs. 192, 193, 194 e 195); ca, com auxílio dos modelos 3D, que servem para o entendimento da formação do olho e da visão e do cérebro. Outros extensionistas serão • Modelo em 3D do olho (adulto) (Figs. 190 e 191); responsáveis pela explicação das alterações visuais comuns, miopia e • Modelos em 3D de cérebro e fundo de retina para demons- hipermetropia e astigmatismo. Esta ala da oficina ficará o tempo todo trar de forma mais clara onde e como ocorre o processo da visão dando informações, com auxílios de modelos e cartazes. Deverão ser (Figs. 196 e 197); distribuídos aos pais os flyers sobre ilusão de óptica; • A caixa de ilusão Capi’s Box, criada pelo projeto Museu 3D: Trata-se 2ª etapa: Um extensionista fica responsável pelo quadro montado com de uma caixa de papelão totalmente pintada de negro no interior. as com imagens de ilusão de óptica, para demonstrar e testar o público Ao fundo é colocada uma prancha móvel com a figura da mulher (ver como nosso cérebro pode nos enganar; abaixo) como um negativo. A imagem tem 3 pontos azul, vermelho, verde no nariz: 3ª etapa: Outros extensionistas ficam responsáveis pela Capi’s box, para demonstrar de forma lúdica uma ilusão de óptica que pode acon- tecer em um piscar de olhos! Nesta atividade a pessoa deverá olhar para os 3 pontos coloridos no nariz na imagem da mulher, na Capi’s Box iluminada e fixar o olhar nestes pontos por 1 minuto. Olhar ape- nas para estes pontos. Após a fixação de um minuto, a imagem é movida para cima, deixando apenas no seu lugar um fundo branco. Ilusão de óptica. Imagem: Reprodução/Rob Sheridan. 2012. Disponível em: Ao piscar o olho, a imagem vista anteriormente será reproduzida pelo <https://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18449-ilusao-de-optica-pisque-e-veja-a-verdade.htm> cérebro como se fosse uma foto colorida, ou seja, como se o cérebro Volume 2 - As Oficinas

tivesse “revelado” a foto durante as piscadelas. Pode haver um estagiário Justificativa: Portfolio do Museu 3D colaborador além do extensionista oficial nesta atividade, para ajudar; A oficina pretende mostrar o quanto crianças podem perceber os sons • Para as crianças menores foram criadas imagens de óculos para musicais, as vezes usando um banco de memória musical já existente, 121 colorir buscando chamar e fixar a sua atenção. Estas imagens são além da capacidade imaginária, tendo assim uma consciência musical. dadas como brindes para os participantes da oficina, junto com os lápis A oficina permitiu que as crianças criassem os próprios instrumentos coloridos. com materiais reciclados para acompanhar canções, ou criassem sua própria canção, e estas são atividades ótimas para desenvolver a cria- Oficina nº: 25 tividade, e passar conceitos importantes de sustentabilidade. A oficina Tema: Entendendo a Consciência Musical. apresenta uma atividade lúdica interessante, embasada em estudos, que mostram uma certa conexão entre música e cor, por exemplo: QSC envolvida: Você sabia que é possível incentivar uma resposta em cores mais quentes combinam com músicas mais agitadas, músicas pessoas em coma, usando a musicoterapia? clássicas com cores mais escuras, e também que há associação com o humor. Músicas mais agitadas tendem a nos deixar mais alegres e Público-alvo: Estudantes do Ensino Fundamental. ativos, enquanto que músicas mais lentas costumam deixar o astral Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antônio João, Rua Cidade mais calmo e também nos deixam mais concentrados. Universitária - Ilha do Governador. Cidade: Rio de Janeiro. Metodologia: Data da Execução: 2017. Nº de extensionistas participantes: 08. 1. Dados gerais: • A Oficina Teórico/Prática foi também apresentada na Semana Nacio- Um experimento com 144 crianças, pesquisadores da nal do Cérebro, inclusa na Semana Internacional do Cérebro (Brain Universidade de Toronto, no Canadá, concluíram que as Awareness Week (BAW), 2017; crianças que participaram de grupos com aulas de música exibiram aumentos de QI e melhor desempenho acadêmico • Pode ser oferecida a um total de 50 participantes. Objetivo: 2. Recursos utilizados: • Levar a criança a entender como nosso cérebro compreende e tem • Para a atividade prática de instrumentos musicais artesanais devem consciência da música, e como esta é útil em vários aspectos da nossa ser usados: Para o Chocalho: dois copos presos um ao outro, com du- vida, inclusive na doença; rex, com grãos dentro (Figs. 209 e 211). Dentro dos chocalhos haviam • Mostrar quais aspectos poderão interferir de forma positiva ou negati- conteúdos diferentes como grãos (arroz, feijão, macarrão), cortiça da va na nossa consciência musical. rolha de garrafas picadas, clips de metal de folha de papel, plástico de garrafa PET cortada, moedas, miçangas, para gerarem diferentes sons; • Cartões nas cores vermelho, amarelo, preto, verde, azul, laranja e branco para atividade lúdica (Fig. 210); • Flauta: canudos enfileirados com tamanhos determinados e coloca- dos com fita crepe. (Figs. 211 e 212); • Materiais para fazer os instrumentos junto com as crianças (Fig. 213); Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D • Xilofone: copos ou garrafinhas de vidro com volumes diferente de e até para brincadeira infantil (ex: em salas de aula por exemplo o água dentro (para demonstração); amarelo estimula o rendimento escolar). • São usados como modelo 3D de cérebro, os modelos de papel cartão - O preto representa a ausência de cores e é uma cor em geral ligada duplo e luzes de pisca-pisca (Figs. 210 e 214) que é acompanhado de a perda, significando ,por exemplo, que a criança está sentindo o pai um cartaz representativo das áreas cerebrais (Fig. 215) para aumen- ausente fisicamente ou em seu afeto, ou está triste, e até expressa a tar a visão realística das crianças e o entendimento, que não estão violência física. O extensionista deve ter uma atenção especial ao apre- acostumadas com o modelo iluminado, para um cérebro; sentar esta cor, devido a problemática do fato da violência doméstica, da qual a criança pode ser vítima. Assim deve apresentar a cor com • Modelo 3D de cérebro (Fig. 216); calma e palavras corretas, sem jamais induzir esta resposta de violência. • Para a Castanhola: duas tampinhas de garrafa presas em uma tira - A cor verde foi usada para representar a esperança, a vitalidade, a de papelão retangular, dobrado ao meio, deixando as tampinhas se vontade de viver. encostarem na parte de dentro (para fazer com as crianças) (Fig. 217). - O azul entrou representando a harmonia. 3. Desenvolvimento das Atividades: - O laranja entrou como estímulo a recreação, ao humor, entusiasmo, • Estimativa de Duração da oficina: Tempo total 3h.; competição positiva, o lúdico; 122 • O início da oficina consiste em uma explicação teórica, onde é apre- • Para a oficina, cada grupo de alunos deve pensar em uma música, e sentado o modelo de cérebro em 3D e o modelo iluminado a fim de um cantar trechos dela para que os demais grupos digam que cores esta melhor entendimento sobre a localização de certas funções, e como música representa (para cada um). Nesta atividade estão interligadas a funcionam determinadas estruturas cerebrais, onde a música é perce- memória e consciência musical com os sentimentos, emoções e fatos bida. Pode ser acrescido a explicação do porquê temos preferência por ocultos na mente das crianças; determinados tipos de músicas; • No que se refere a atividade com os instrumentos musicais artesanais • Cartazes com imagens do cérebro, em duas posições idênticas ao será uma atividade adivinhatória, a partir das percepções sonoras pro- do modelo 3D servem para comparação. As partes do cérebro modelo duzidas pelos instrumentos construídos com material reciclado e feitos 3D que percebem a música, têm as luzes de pisca-piscas para chamar na escola com os alunos. As crianças serão divididas em grupos, e a atenção, como se fosse no momento em que temos consciência da terão que fechar os olhos, ouvir o som e adivinhar o conteúdo de alguns música naquela área; instrumentos e responder se os sons são iguais ou diferentes, se eles acham que o som é mais fino “agudo” ou grosso “grave” e se lembram de • Para a atividade lúdica de relacionar a música e as cores, devem algum ritmo com o som. Esta atividade pretende mostrar a relação entre ser usados cartões coloridos e o significado de cada cor na oficina é a atenção e o banco de memória de cada aluno em relação a percepção repassado as crianças: musical e uma consciência musical já criada, além da imaginação; - O vermelho, em geral uma cor que representa a paixão, também • Estes instrumentos são deixados com os alunos como brindes e pode estar relacionado à sexualidade e a toda a agressividade do poderão ser pintados por eles posteriormente, o que proporcionará ser humano. Como uma cor estimulante, induz a ação, mas, também interação com a oficina, com o conteúdo passado e a conscientização pode significar ódio, raiva, medo e urgência (por ter a cor do sangue). da atividade. Esta tarefa de pintura será deixada para as professoras - O amarelo também é cor estimulante e entra como alegria, ani- executarem, aproximando assim os alunos da sua professora, o que mação, estímulo para a inteligência, otimismo, acolhimento, atenção, induzirá novas brincadeiras. Volume 2 - As Oficinas

Oficina nº: 26 possível mostrar que implantados obtém  uma grande mudança em Portfolio do Museu 3D Tema: Implante Coclear, do Silêncio para o Som. qualidade de vida e aquisição de independência, na motivação para o convívio social e na diminuição do sentimento de solidão e insegu- 123 QSC envolvida: Já pensou na emoção de ouvir pela primeira vez? rança, o que consequentemente ocasiona uma grande melhora no relacionamento com a sociedade. Justifica-se levar o conhecimento Público-alvo: Estudantes ou professores ou público nos Ambulatórios básico sobre a surdez e o implante coclear, despertando o interesse Infantis do HU-IPPMG. pelo assunto em diversas pessoas. E mais, a oficina deve orientar Local Aplicado: Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira com informações sobre os possíveis riscos desta cirurgia e neste (IPPMG). tipo de implante, para melhorar a vida do implantado e minimizar as Cidade: Rio de Janeiro. reações emocionais ao seu uso. Data da Execução: 2017. Nº de extensionistas participantes: 03. Metodologia: Poderíamos assim dizer que os ouvidos são responsáveis por 1. Dados gerais: ouvir (captar) os sons, mas quem escuta (compreende o signi- • A Oficina Teórico/Prática sobre audição e implante coclear pode ser ficado dos sons) é o cérebro. aplicada a um público indefinido, frequentadores do ambulatório infantil. Objetivo: 2. Recursos utilizados: • Levar às pessoas informações educacionais e científicas importantes • Modelo tridimensional da cabeça com implante (Figs. 218, 219 e 220); sobre Implante Coclear; • Mostrar o que é este implante, quais pessoas são candidatas a ele; • Jogo dos 7 erros (Fig. 221); • Mostrar como este implante pode melhorar o dia a dia do implantado; • Mostrar a necessidade de aceitação das pessoas com algum grau de • Folder “Implante Coclear, do Silêncio para o Som” (Figs. 222A frente perda auditiva. e 222B verso); Justificativa: • História em Quadrinhos “Papo de Orelha” (Fig. 223); Uma oficina de divulgação em ciências é bastante válida pois além de dar informações científicas, promove a inclusão da pessoa com • Cartilha de pintura, História em Quadrinhos, jogo dos 7 erros, dese- deficiência auditiva. O deficiente auditivo além de passar por situ- nho da cabeça com implante (brindes). ações difíceis devido à privação sensorial auditiva, eventualmente, sofre isolamento social ocasionado pelo desconhecimento do proble- 3. Desenvolvimento da Atividade: ma que enfrenta por parte daqueles que a cercam. Com a oficina é • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total 9 às 11h. e de 13 às 16h.; • A oficina deve se iniciar com uma explicação oral associada à de- monstração do modelo 3D da cabeça com implante coclear, construído pelo projeto para esta oficina; • Em seguida, os acompanhantes das crianças recebem um folder com inúmeras informações, inclusive com mitos e verdades sobre implante coclear; Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D • Os pais/acompanhantes podem tirar dúvidas com as extensionistas Justificativa: fonoaudiólogas; A oficina proposta utiliza modelos didáticos associada a outras técni- cas de ensino, como metodologias para auxiliar a aprendizagem sobre • Para as crianças do ambulatório, foi projetada uma atividade lúdica a importância de amamentar. Esta oficina foi desenvolvida a partir de que corresponde ao jogo dos 7 erros (em um painel), as quais poderão observações sobre os dados estatísticos do país, onde foi constatado realizar a atividade marcando com as tachinhas enfeitadas onde estão que os fatores socioeconômicos influenciam na decisão das mulheres os erros; quanto a amamentar. Espera-se que com essa ação da equipe do Museu 3D, mostrando os benefícios que o leite materno traz para a • Outra atividade lúdica envolve a criança ler em voz alta a História saúde, se possa intervir mais efetiva e culturalmente visando o aumen- em Quadrinhos “Papo de Orelha” (Fig. 224) para que entenda que to de mães amamentando e a duração da amamentação. o implante é um aparelho que ajuda etc. e portanto, não deve ser feito bullying com a pessoa que usa; Metodologia: • Ao final a criança recebe uma cartilha de pintura com as imagens 1. Dados gerais: mencionados na metodologia, para colorir em casa. • O Número de participantes do ambulatório pode ser de até 30 pessoas. 124 Oficina nº: 27 2. Recursos utilizados: Tema: Amamentar Promove Saúde! • Modelo 3D de mama (Figs. 225 e 226); QSC envolvida: O que se pode ou deve fazer ou não fazer na amamen- • Cartazes ilustrativos (Figs. 227 e 228); tação. Quer saber? • Flyers (Fig. 229A e 229B) e Folder (Figs. 230A frente e 230B verso). Público-alvo: Mães e responsáveis frequentadoras do ambulatório do 3. Desenvolvimento da Atividade: IPPMG. Local/Parceiro: Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira • Estimativa de Duração da oficina: Tempo total 9 às 12h e 14 às 16h.; (IPPMG), Rua Bruno Lobo, 50 - Cidade Universitária. Cidade: Rio de Janeiro. • Nesta oficina de divulgação em ciências deve ser explicado à mãe e Data da Execução: 30 de agosto de 2017. outras mulheres, de maneira didática a partir do modelo 3D da mama, Nº de extensionistas participantes: 07. como é secretado o leite e o trajeto que este segue até chegar à boca do bebê; A amamentação queima de 500 a 600 calorias por dia, quando feita de forma constante. • Explicações devem ser dadas sobre a pega da mama de maneira correta; Objetivo: • A oficina tem como objetivo levar fundamentos teóricos e conceitos • Outra explicação importante diz respeito ao uso de prótese e sua sobre lactação e aspectos relacionados; relação com a gravidez e a amamentação; • Contribuir para o conhecimento sobre o assunto amamentação; • O uso dos cartazes enriquecem a exposição; • Durante toda a oficina é importante comentar os benefícios da ama- mentação tanto para mãe quanto para criança, e o aproveitamento dos nutrientes deste leite e a transferência de alguns anticorpos da mãe para o bebê, além da aproximação mãe-bebê neste ato; Volume 2 - As Oficinas

• Na etapa prática são feitas demonstrações de como se faz a pega • Levar informações importantes sobre o domínio que o cérebro tem no Portfolio do Museu 3D correta, com o modelo 3D; controle de nossas ações , e passar rápidas informações sobre os sen- timentos de tristeza, alegria, medo, em relação às atividades de áreas 125 • São também passados conhecimentos especiais sobre a amamenta- cerebrais específicas; ção (como a proteção das mães em relação ao câncer de mama), e dos bebês (no sobrepeso e obesidade). Neste último caso, devido à leptina • Levar o adolescente a falar sobre o assunto suicídio, induzindo de do leite, um hormônio que ajuda o metabolismo do feto; forma sutil com perguntas indiretas, de modo a fazê-lo escrever o que pensa sobre o tema. • Devem ser dadas as recomendações de que a mulher em tratamento de câncer de mama não é indicada a amamentar. Mas que mulheres Justificativa: em processo de radioterapia, podem amamentar com a mama oposta a A oficina é realizada para evidenciar a campanha “Setembro Amarelo” que está sendo tratada, mas, somente se não houver outros tratamen- que é uma campanha de conscientização e prevenção do suicídio que tos sendo realizados, por exemplo, com quimioterápicos. acontece desde 2014, e objetiva alertar a população sobre os altos índices de suicídio no Brasil e no mundo. Este é um tema importantíssi- Oficina nº: 28 mo na formação do adolescente no sentido de esclarecer este grave e Tema: Setembro Amarelo triste problema que pode acontecer na vida de um jovem. – O Mês Pode Ser Amarelo, Seu Sorriso Não. Metodologia: QSC envolvida: No Brasil, a taxa de suicídio em jovens entre 15 a 24 anos aumento 20 vezes de 1980 para 2000, principalmente entre 1. Dados gerais: homens (Wang, Bertolote, 2005). Suicídio é covardia ou coragem? • A Oficina pode ser aplicada a uma turma com total de 35 alunos, na faixa etária entre 13-16 anos, divididos em 7 grupos de 5 alunos para Público-alvo: Estudantes do Ensino Fundamental. as atividades lúdicas. Em cada grupo estavam 2 extensionistas; Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antônio João, • Deve ter um extensionista moderador que faz reconhecimento da ati- Rua Cidade Universitária - Ilha do Governador. vidade, passando pelos grupos para saber se precisam de ajuda; Cidade: Rio de Janeiro. • Podem permanecer na sala 2 docentes da turma e a coordenadora Data da Execução: 2017. da escola. Nº de extensionistas participantes: 11. 2. Recursos utilizados: Se levarmos em consideração os dados registros no mundo • Cartazes educativos (Figs. 231, 232, 233 e 234); inteiro, apenas para termos uma ideia, uma pessoa tira a pró- • Cartazes ilustrativos com áreas cerebrais (Figs. 235 e 236); pria vida a cada 40 segundos! • Blocos de borboletas com lápis (serão dados aos alunos da turma): Terão na parte de trás, números de ajuda a suicidas (Fig. 237); Objetivo: • Máscaras do sorriso amarelo para os extensionistas (Figs. 237 e 238); • Levar aos adolescentes da escola informações simples a respeito da • Camisas da cor amarela ou branca para os extensionistas (Fig. 238); campanha Setembro Amarelo; • Papel branco para os alunos responderem; • Falar sobre o assunto suicídio, de forma aberta, e ao final da ofici- na passar uma mensagem de amor a vida para que os adolescentes saiam com uma ideia em mente: o valor da vida, a importância do viver; Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D • Palestra motivadora sobre o sistema nervoso central (1º) e áreas en- • Então todos tiram as máscaras e a professora extensionista começa a volvidas com nossas ações e raciocínio (Fig. 239) e um vídeo motiva- explicar aos alunos como acontecerá a oficina que traz: 1) a apresenta- dor (2º) sobre a formação de um ser humano (Fig. 240), disponível em: ção de um vídeo; 2) atividades nos grupos; https://www.youtube.com/watch?v=C6SzM6O3HdQ; • A palestra apresentada deve mostrar aos alunos de forma muito • Frases motivadoras que ficarão num saco (Figs. 241 e 242); simples que o cérebro comanda todas as nossas ações, e que mui- • Folder da campanha Setembro Amarelo (Figs. 243A e 243B); tas vezes nossos pensamentos construídos de forma errada, refletem • Modelo 3D do cérebro (Fig. 283); confusões mentais. São dadas rápidas informações sobre ansiedade, • Folheto com Bateria de perguntas provocadoras para facilitar a parti- sensação de depressão, medo etc.; cipação dos alunos (abaixo). • A seguir os alunos podem ser divididos em grupos para conversarem PERGUNTAS: melhor, e os extensionistas responsáveis por cada grupo devem começar a conversar com os alunos para que todos se sintam mais à a) você faria algo contra seu próprio corpo? vontade, fiquem mais abertos e desinibidos; b) você seria capaz de fazer uma tatuagem em você mesmo? • Enquanto isto o moderador, responsável pelo modelo 3D, passa com c) o que te deixa muito triste a ponto de te fazer pensar em morrer? o modelo 3D para mostrar o córtex cerebral e os lobos frontal, parietal, d) você tem vontade de morrer quando tem uma desilusão? temporal, occipital, comentando o envolvimento destas áreas com as funções cerebrais, em especial o lobo límbico, ligado as emoções; 126 e) você acha a campanha setembro amarelo importante? f) você quer fazer uma faculdade ou trabalhar? • Cada extensionista deve manter seu grupo falante, e distribuir as folhas em branco para iniciar a dinâmica de grupo: Cada aluno deve 3. Desenvolvimento das atividades: anotar seu nome na folha em branco, e ser orientado para responder • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total: das 8h às 11:30h.; no papel com a primeira palavra, ou cena que vier à cabeça após as duas PERGUNTAS simples: • A oficina deve se iniciar com a entrada dos extensionistas vestidos Pergunta 1: “Para você o que é viver?” com camisa amarela ou branca, e com as máscaras de sorriso amarelo Pergunta 2: “Fale um sonho” cobrindo a face, e perguntam: Vocês sabem ou imaginam o que viemos fazer aqui? • De posse das respostas os extensionistas conversam e ouvem o grupo, intensificando sempre uma imagem mental e incentivadora • Em seguida, sem tirar as máscaras, um dos extensionistas se coloca durante toda a conversa, que é: “Coisas ruins podem acontecer com a frente e diz: Isto é a Campanha Setembro Amarelo de Conscientiza- qualquer um, mas todos sempre poderão escolher ser uma borbole- ção e Prevenção do Suicídio! E todos os extensionistas devem bater ta e sair do casulo para viver”. Esta ideia deve ser passada durante fortemente os pés; a conversa sobre “ser um animal que nasce num casulo muito feio, • Então, outro extensionista deve se antecipar e dizer: Esta campanha apertado, mas que deseja a vida, deseja ser feliz, voar, tomar sol etc. acontece desde 2014 e objetiva alertar a população sobre os índices de E aí se transforma em uma borboleta, e então vive!” suicídio no Brasil e no mundo; • Após a conversa os grupos podem ser reunidos para assistir o vídeo • Imediatamente outro extensionista deve perguntar a turma: Vocês que- do nascimento de um ser humano (a professora extensionista explica rem saber mais sobre isto ou preferem que a gente fique com um sorriso o que está acontecendo no vídeo durante a sua apresentação, falando amarelo e sem ligar para este fato? Os alunos dão sempre uma resposta; desde a fecundação até o nascimento); Volume 2 - As Oficinas

• Após este vídeo, deve ser passado o saco com as frases motivacio- • Usar conceitos artísticos (texturização) para inclusão de pessoas com Portfolio do Museu 3D nais, que cada aluno vai retirar. E, os extensionistas pedem que levem deficiência visual (baixa visão). a frase para casa e escrevam sobre ela quando se sentirem tristes; 127 Justificativa: • Ao final, cada aluno deverá receber o kit com 1 bloco de anotação A oficina é uma proposta interessante para ser usada pelos docentes do em formato de borboleta + um lápis + o folder da Campanha e brindes. Ensino Médio em seu trabalho educacional, quando quiserem realizar Atrás dos blocos estarão o número para atendimento de emergência uma aula diferente, ou atividade extraclasse. É uma oficina simples e em caso de tentativa de suicídio e outras informações urgentes em lúdica, para que estes docentes possam interagir ainda mais com seus caso de ajuda a suicidas. alunos. A oficina é uma proposta inclusiva, capaz de atingir alunos com baixa visão, o que enriquece a proposta, pois o uso da texturização no Oficina nº: 29 modelo 3D é um fator que permite o aluno “sentir” a peça, sendo um Tema: Jogando com o Cérebro. Uma Proposta Educacional recurso pedagógico inclusivo, que promove a igualdade e oportunidade de participação de todos em geral. Devido à complexidade do tema Interativa para Estudantes do Ensino Médio. cérebro, é necessário uma metodologia adequada para levar alunos a entender a relação entre as funções dos lobos cerebrais e o nosso QSC envolvida: São os lobos cerebrais que facilitam as ações cerebrais corpo, mas a oficina que foi embasada em uma atividade aplicada com de acordo com as suas características! sucesso a alunos do ensino fundamental em 2016 (E.M.Ten. Antônio João), foi adequadamente readaptada para aplicação ao ensino médio. Público-alvo: Docentes do Ensino Médio. Apesar de criada para o tema lobos cerebrais, pode ser adaptada a Local Aplicado: Congresso na UFRJ. outros tipos de assunto e objetivos pensados pelo docente, de acordo Cidade: Rio de Janeiro. com sua disciplina. Data da Execução: 2017. Nº de extensionistas participantes: 03. Metodologia: Jogos de tabuleiro não são apenas uma alternativa de 1. Dados gerais: lazer. Sua prática incentiva a capacidade de memória, • Oficina Teórico/Prática (oficina-aula) para docentes do Ensino Médio; ajudam a desenvolver o raciocínio lógico e abstrato. Existem registros de jogos de tabuleiro há cerca de 5000 anos • A oficina foi também apresentada na Semana de Integração Acadêmi- em civilizações como Egito e Mesopotâmia. ca da UFRJ (SIAC) de 2017. Objetivo: 2. Recursos utilizados: • Levar ao docente do ensino médio uma possibilidade educacional • Modelo de cérebro. O modelo é feito em material reciclável, para o para usar como aula alternativa em suas disciplinas; professor trabalhar a sustentabilidade (Fig. 244) e deve ser texturizado com objetivo de incluir de forma verdadeiramente participativa, os alu- • Demonstrar uma atividade inclusiva, lúdica e contextualizada com o nos que possuam baixa visão; dia a dia, que facilite o entendimento dos alunos sobre grandes regiões do cérebro, cujos limites nem sempre são precisos, chamados lobos • Os materiais usados no quebra-cabeças: isopor para a base de sus- cerebrais; tentação das peças, cola com relevo, contact (Fig. 244); Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D • O modelo deve ser pintado em cores diferentes para indicar os lobos erros dos demais grupos. A terceira parte é o momento de discutir as cerebrais (Fig. 245); dúvidas, corrigir erros etc.; • Materiais para texturização como círculos em EVA, purpurina verde, • O objetivo do jogo não é ter um vencedor ou perdedor, mas poder cola plástica amarela e vermelha; discutir os conceitos associados, no caso aos lobos cerebrais e suas funções; • Suporte em EVA ou papelão para a montagem do quebra-cabeça. 3. Desenvolvimento da atividade: • O fato do material ser texturizado, possibilita aos alunos com baixa visão ou até mesmo os daltônicos, a participarem junto com os seus • A oficina-aula funciona como um jogo dividido em 3 partes. Na colegas de forma integrada, pois as cores dos lobos e suas posições 1ª parte da oficina, o professor (e estagiários de extensão) dão ex- serão perfeitamente percebidos por eles como áreas com texturas dife- plicações sobre cérebro e medula espinal e SNC. Usando mode- rentes e assim poderão reconhecê-las. Outro fato inclusivo é que seus lo 3D (Fig. 283) e apontando lobos de acordo com embasamento colegas com visão normal podem auxiliá-los na tarefa criando um sen- teórico. Será ainda explicado sobre sulcos e giros e crescimento do tido de equipe. encéfalo (ver embasamento teórico). Um cartaz (Fig. 43) (pode usar também um vídeo), além do modelo 3D de cérebro, podem acompa- CARTELA/PERGUNTAS: 128 nhar as explicações para o aluno entender o que são os lobos cere- Acho que eu irei à praia amanhã. brais e algumas de suas funções, e comparar com o modelo 3D; Após ler este texto, acho que o assunto me fez refletir sobre a fome. Será que vai ter aula hoje? • Neste início, o moderador já leva os lobos cerebrais coloridos e se- Que delícia esta fruta! parados para que os alunos montem o cérebro com os Lobo frontal, Nossa, que frio! parietal, occipital e temporal nos locais corretos. Os alunos, que po- dem ser divididos em grupos, recebem as peças do quebra-cabeça para montagem. Uma vez montada a estrutura completa, o professor Dói muito tomar esta vacina? deve perguntar se os participantes sabem quais os nomes de cada Claro que esta conta de dividir está errada. lobo cerebral, e alguma função deles. Este é o momento de perceber Aiii! Esta panela está quente! os conhecimentos absorvidos pelos alunos, da explicação do docente; Cuidado ao pegar!Isto custa muito caro, eu acho. • Na 2ª parte, cada grupo de aluno sorteia cinco cartelas (cartelas com Este som é demais! Parece água de chuva. 5 a 7 questoes) entre várias, que contêm dizeres que deverão ser as- Sim, este é o número do celular daquele garoto! sociados aos lobos cerebrais corretos. Cada grupo deverá ler a sua Cheiro do bolo da vovó! Hummm… cartela sorteada, tendo um tempo para associá-la ao lobo que achar Onde coloquei o meu celular? pertinente. Após todos os grupos completarem a tarefa, será o momen- Cara, a onda era enorme e eu vi o surfista descendo como uma flecha. to das respostas e correções pelo professor, que anota os erros e os Muito triste aquele acidente ali na esquina com o motorista bêbado. acertos em uma planilha; Nossa, que lua linda! Que forma é aquela projetada na parede? • Na 3ª parte, o professor apresenta outras cartelas com imagens Aquela meia preta é minha. (ex.: imagem de uma pessoa com medo). Os alunos devem su- Gostaria de comprar aquele vestido. gerir o que representa a imagem e a qual lobo ela está associada. Este é o momento onde o professor auxilia os alunos na descrição sobre as imagens e deixa que eles próprios encontrem os acertos e Volume 2 - As Oficinas

Oficina nº: 30 Metodologia: Portfolio do Museu 3D Tema: Novembro Azul/Câncer de Próstata: 1. Dados gerais: 129 Um Desafio para a Saúde do Homem. • A Oficina Teórico/Prática deve ser realizada sempre durante a campanha Novembro Azul, mês da Conscientização sobre o Câncer de Próstata; QSC envolvida: O preconceito pode levar a morte. • A atividade pode ocorrer em espaço aberto (no caso foi no Centro de Público-alvo: Estudantes de graduação, professores e público frequentador Ciências da Saúde da UFRJ) para atingir o maior número de pessoas do CCS. da comunidade e também externos que frequentam a praça de alimen- Local Aplicado: Centro de Ciências da Saúde – espaço aberto no CCS. tação, o posto de vacinação e a farmácia popular; Cidade: Rio de Janeiro. Data da Execução: 2017. • O número de participantes do evento ao longo do dia pode passar de Nº de extensionistas participantes: 16. 400 pessoas. O câncer de próstata apresenta seu pico de incidência 2. Recursos utilizados: entre 65-70 anos, porém, existe um aumento progressivo a • Modelo 3D: A próstata mostrando as sua glândulas (Figs. 246 e 247); partir dos 40 anos. A prevenção é essencial para um diagnós- tico precoce. • Modelo 3D de pênis (Figs. 248 e 249); Objetivos: • Imagens ampliadas do Sistema Genital Masculino, o sistema saudá- • Levar aos alunos, funcionários e transeuntes do Centro de Ciências vel e com câncer de próstata (Figs. 250 e 251); da Saúde, informações sobre a Campanha Novembro Azul, informan- do e conscientizando o público-alvo com informações básicas sobre • Cartaz demonstrativo da estatística de câncer de próstata (Fig. 252); o câncer de próstata como: sintomatologia, tratamento, prevenção e diagnóstico; • Fitinha azul como símbolo da Campanha Novembro Azul (Fig. 253); • Incentivar o diagnóstico precoce e a atenção à saúde do homem. • Folder educativo para distribuição (Figs. 254, 257A frente e 257B verso); Justificativa: • Questionário prévio às explicações (questionário 1) e Questionário A oficina visa despertar o conhecimento do público principalmente posterior às explicações (questionário 2), apresentados adiante. o masculino, sobre ao Campanha Novembro Azul, uma campanha que visa a conscientização e prevenção do câncer de próstata e que 3. Desenvolvimento das atividades: ocorre desde 2012 no Brasil. A campanha é importante para levar à • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total das apresentações população a informações sobre a doença e alertar sobre os cuidados, no espaço aberto: 9 às 12h e 14 às 17h.; já que é o segundo câncer mais incidente na população masculina. E ainda, acabar com preconceitos em relação ao exame de próstata. • Em média formar grupos de 3 pessoas para as explicações; • A oficina é desenvolvida a partir de uma explanação para cada pessoa (Figs. 255 e 256), sobre a genitália externa masculina e a prós- tata, através dos modelo 3D, para que se tenha a ideia do aparelho genital masculino; • São dadas explicações sobre o câncer de próstata, inclusive mostrando os cartazes com os sintomas e os fatores de risco, além das estatísticas, levando um conhecimento importante para muitos homens que desco- Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D nhecem seu próprio aparelho genital e a gravidade de um câncer quando Tema: O Envelhecimento e o Seu Cérebro. detectado tardiamente; QSC envolvida: Meu cérebro não precisa acompanhar o envelhecimento • Após a explicação são distribuídos para cada participante, um folder do meu rosto! explicativo sobre o tema em questão e a fitinha azul, símbolo da Campanha Novembro Azul; Público-alvo: Estudantes do Ensino Fundamental da escola pública. Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antonio João, Rua Cidade • Como atividade complementar são colocados cartazes e folders nos Universitária - Ilha do Governador, Brasil. banheiros masculinos, conscientizando acerca do câncer de próstata; Cidade: Rio de Janeiro. Data da Execução: 2018. • Para aqueles que visitaram a oficina, devem ser distribuídos folders Nº de extensionistas participantes: 16. e questionários, que inclusive auxiliam na avaliação da oficina, como segue: QUESTIONÁRIOS SOBRE NOVEMBRO AZUL: “Quando ficamos mais velhos ficamos mais esquecidos”. QUESTIONÁRIO 1: É um mito! A memória está ligada à atenção e a estimulação. Quanto mais estimular mais longevidade. 1. Você conhece a campanha Novembro Azul? 130 2. Você conhece alguém que já teve ou tem câncer de próstata? Objetivos: • Conscientizar os alunos da escola sobre as modificações que ocor- ( ) Sim ( ) Não rem no cérebro durante o envelhecimento; 3. Você sabe a partir de qual idade deve-se fazer o exame? • Informar quais as atividades que seriam importantes para diminuir as ( )Sim ( ) Não falhas na memória , que podem ocorrer com o decorrer da idade; 4. Você conhece o exame PSA? • Levar cada aluno, dentro da faixa etária determinada pela própria ( ) Sim ( ) Não escola, a compreender a partir de atividades lúdicas, importantes QUESTIONÁRIO 2: aspectos cognitivos relacionados à: funções executivas (expressão da linguagem, memória de trabalho, atenção, raciocínio indutivo e deduti- 1. De 1 a 10 o quanto a oficina foi esclarecedora? vo, controle e cognição, planejamento, decisão e execução), monitora- 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 mento de atividades complexas e a realização de tarefas motoras e a percepção visual, fazendo que compreendam a importância de exerci- 2. Dentre as orientações expostas, alguma não era conhecida por tar sempre a mente. você? ( ) Sim ( ) Não Justificativa: 3. Qual? Alguma sugestão ou comentário que deseja fazer sobre a É relevante levar aos alunos informações sobre as funções cognitivas oficina? e executivas – que são um conjunto de habilidades e funções, para promover a adaptação escolar e tornar os indivíduos diferenciados Oficina nº: 31 e capazes de agir nas situações as mais diversas. O desenvolvimento da criança é acompanhado pelo aumento e aprimoramento das formas Volume 2 - As Oficinas

de comunicação, não apenas as verbais mas também as gestuais, e • Cartaz ilustrativo com imagens do cérebro e das atividades (Fig. 264). Portfolio do Museu 3D pelo uso de objetos, que requerem habilidades motoras e a organiza- ção dos movimentos orientados para as finalidades propostas. A oficina 3. Desenvolvimento das atividades: 131 certamente serve para mostrar que podemos estimular o cérebro atra- • Estimativa de Duração da Oficina: 2-3h (na escola); 5h (na Semana vés de brincadeiras e jogos que podem ajudar a prevenir alterações Nacional do Cérebro); provocadas pelo envelhecimento, bem como auxiliar nos “distúrbios de aprendizagem”, que podem estar ligados às disfunções no sistema • A oficina se inicia com uma explicação teórica sobre como acontecerá nervoso central, e que causam falha de aquisição do conhecimento, a oficina e como funcionam os jogos/brincadeiras usados; como também acontece nos idosos. • Em seguida é dada a explicação sobre as áreas cerebrais envolvidas Metodologia: no cérebro (Fig. 258), usando o Modelo 3D de cérebro construído para tal fim. São mostrados basicamente (pois os alunos não tem conheci- 1. Dados gerais: mentos profundos do cérebro), o córtex pré-frontal e o frontal (para o • A oficina pode ser aplicadas a turmas em média com 45 alunos; raciocínio, o planejamento e o pensamento), o parietal posterior (para a atenção), o temporal (para a memória e compreensão linguística) o • Os alunos podem ser divididos em pequenos grupos; occipital (para as percepções); • O professor de cada turma e o coordenador da escola, podem perma- • A seguir são detalhadas as brincadeiras/atividades lúdicas criadas necer na sala da atividade. na oficina para os alunos que são: • No caso do Museu 3D esta oficina foi oferecida como atividade a) FUI A FEIRA E COMPREI… O jogo testa a memória de curto prazo e na Semana Nacional do Cérebro em 2018, e foi publicada na Dana a memória de trabalho. Para esta atividade deve ser formada uma roda Foundation Aging and the Brain “, March 12, Brasil, fundação que orien- de alunos (Fig. 263) e estabelecida a ordem de quem será o primeiro e ta anualmente a campanha Brain Awareness Week, da qual o Museu os subsequentes. O primeiro aluno escolhe um cartão com uma fruta 3D é parceiro. Ver Website: https://www.museu3d.com/ ou legume e diz em voz alta: Fui a feira e comprei (diz o nome do objeto ou fruta ou alimento) mostrando o cartão. O próximo aluno jogador deve 2. Recursos utilizados: repetir a frase fui a feira e comprei… e repetir o legume ou fruta que o • Modelos em 3D usados: Pranchas de cérebros em papelão com aluno anterior disse, e acrescentar a que ele escolheu, erguendo o seu alfinetes coloridos para mostrar as áreas cerebrais de acordo com cartão. E assim sucessivamente, passando por todos os alunos da roda. as regiões usadas nas tarefas lúdicas. O modelo em papelão pode Ganha esta brincadeira o aluno que lembrar todas as frutas ou legu- também usar luzes coloridas que se acendem para mostrar as áreas, mes que foram faladas. Todos os erros são anotados com o nome de neste caso a montagem é feita com luzes tipo pisca-pisca (Fig. 258); quem da roda errou. Mas de 3 erros retira o participante da roda. • Materiais didáticos impressos: Cartões com imagens de frutas e b) TANGRAN: O jogo treina a percepção espacial, estimula a atenção legumes (Fig. 259) e figuras de Tangran (Fig. 260); e a criatividade, ensina sobre a classificação de formas geométricas, aprimora habilidades motoras, exercita a resolução de problemas. • Podem ser feitos folhetos com Tangran para ofertar aos alunos parti- Para esta atividade formam-se grupos de alunos (Fig. 265) e cada cipantes, que poderão levar para casa (Fig. 261); grupo terá um líder escolhido por eles. O jogo possui três (03) rodadas: fácil (gato), médio (casa) e a difícil (navio) (Fig. 261). O jogo, que é • Folder para distribuição (Figs. 262A, 262B); Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D um tipo de quebra-cabeça pode ser realizado como uma competição, Oficina nº: 32 e o nível de dificuldade aumentar de rodada em rodada. O tempo do Tema: Brincando com Estímulos. grupo para todos observarem a imagem de tangran montada, em cada rodada, será de cerca de 30 segundos. Após este tempo, apenas o QSC envolvida: Nem sempre o que percebo numa imagem é o que vejo. líder do grupo poderá observar a imagem novamente, a quantidade de Como assim? vezes que for preciso. O grupo que terminar primeiro a imagem ganha Público-alvo: Estudantes do Ensino Fundamental. a rodada. Os três primeiros colocados da primeira rodada, disputaram a 2a rodada e, por diante. Ao final, os dois primeiros grupos colocados Local Aplicado: Escola Municipal Capitão de Fragata Didier Barbosa disputam a última rodada. Este jogo pode ser sugerido pelo docen- Viana. Rua Noemia da Silveira, nº 150. Ilha do Governador, Brasil. te da escola para os participantes refazerem pedindo que os alunos criem novos tangrans, com vários desenhos e figuras que quiserem, Cidade: Rio de Janeiro. trazendo assim a participação dos alunos para brincadeiras futuras Data da Execução: 2018. Nº de extensionistas participantes: 09. em outras ocasiões. c) LETRA PROIBIDA: O jogo testa a atenção, a memória declarati- Giuseppe Arcimboldo, foi quem usou, pela primeira vez, va (explicita) a compreensão e expressão da linguagem. Para esta imagens da natureza, tais como frutas, verduras e flores, para compor fisionomias humanas, isto no sec. XVI ! 132 brincadeira formam-se grupos (Fig. 266) e em conjunto, os jogadores escolhem as categorias para o jogo (ex.: materiais escolares, frutas, cores, animais ou nome de pessoas). Depois os grupos escolhem a Objetivos: primeira letra da categoria que passa a ser a letra proibida duran- • Levar os conhecimentos sobre estímulos que envolvem o raciocínio, a te o jogo, ou seja, não se pode falar nenhuma palavra da categoria atenção e a percepção visual e a memória; escolhida que contenha essa letra. Ganha o jogo aquele que até o final não falar nenhuma palavra com a letra proibida. Um colaborador • Favorecer o processo de identificação e aprendizado de figuras geo- métricas; pode anotar o nomes e erros dos participantes e conforme o joga- • Desenvolver a interação social entre componentes do grupo usando dor errar, ele sai do jogo. Isso ajuda que a brincadeira demore um os estímulos explorados com as imagens. pouco mais nos casos de serem grandes grupos jogando. Quando 50% dos jogadores de um grupo saírem por erro, é possível começar Justificativa: novo jogo com outra categoria e com todos os alunos novamente. Anota-se o nome daqueles que menos erram em várias rodadas, e A oficina tem um caráter educativo e busca mostrar a importância de estes podem receber brindes ao final. aulas lúdicas para passar novos conceitos considerados complexos e importantes no nosso dia a dia, através de jogos e brincadeiras e desta forma manter os alunos mais interessados. Atividades simples e lúdicas podem ser utilizadas para estimular diversas faculdades men- tais (ex.: a memória, a atenção, a percepção). O uso de imagens de Gestalt, capazes de “brincar” com as nossas percepções visuais é bem conhecido, mas os significados destas imagens nem sempre es- tão claros no entendimento e consciência dos alunos, o que reforça a sua utilização para mostrar o verdadeiro sentido das ilusões de óptica. Volume 2 - As Oficinas

A proposta de utilização na oficina de atividades envolvendo peças geo- • As imagens são passadas em ordem e vão sendo anotadas as res- Portfolio do Museu 3D métricas, auxilia na estimulação de aprendizagem das formas. No decor- postas. Neste tipo de jogo é importante usar personagens conhecidos rer da oficina há o envolvimento da inteligência interpessoal, que é a ap- dos jovens (Fig. 267) para estimular a participação dos alunos; 133 tidão para compreender e interagir com outras pessoas de forma efetiva. • O tempo de reação do grupo a cada tipo de imagem (fácil, modera- da, e difícil) também pode ser anotado para avaliação de desempenho Metodologia: caso necessário. 1. Dados gerais: Oficina nº: 33 • A oficina pode ser aplicada em turmas de ate 54 alunos (do 5º ano e Tema: A Importância da Audição e do 6º ano do Ensino Fundamental; Fonação na Comunicação! • O professor de cada turma pode permanecer na sala da atividade, assim como as coordenadoras da escola. QSC envolvida: Posso saber quem é você por sua voz! 2. Recursos utilizados: Público-alvo: Público frequentador do ambulatório do IPPMG. • Imagens de Gestalt selecionadas (Figs. 267, 268, 269, 270, 271, 272, Local Aplicado: Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira 273, 274, 275, 276, 277, 278, 279, 280, 281 e 282); (IPPMG), Rua Bruno Lobo nº 50, Cidade Universitária, Ilha do Fundão. Cidade: Rio de Janeiro. • Modelo 3D usado na oficina (Fig. 283): um cérebro em visão lateral Data da Execução: 2018. e externa para demonstrar os seus giros, e, para ressaltar, resumida- mente, o significado de algumas áreas cerebrais em relação às funções Público-alvo: Alunos do Ensino Fundamental da rede pública. cerebrais, demonstradas da seguinte maneira: área azul (córtex visual Local Aplicado: Escola Municipal Tenente Antônio João, Rua Cidade – percepção visual), área verde (corte temporal – memória); área rosa Universitária, Ilha do Fundão. (córtex parietal – organiza, nos permite sentir e compreender a reali- Cidade: Rio de Janeiro. dade que nos rodeia, executa a linguagem), área amarela (raciocínio, Data da Execução: 2016. planejamento). Cada vez mais os jovens sofrem de perda precoce de audição. 3. Desenvolvimento das atividades: Isso se deve ao hábito de ouvir música em volume cada vez • Estimativa de Duração da Oficina: 2-3 horas; mais alto. O som nos fones de ouvido podem atingir uma in- tensidade sonora de até 120 decibéis no volume máximo • Para a oficina foram escolhidos imagens de domínio livre da internet. o que equivalente a uma turbina de avião na decolagem. • Foi montada uma exposição das imagens de gestalt: No gestaltismo Objetivos Gerais das duas oficinas: se defende que para se compreender as partes é preciso, antes, com- • A oficina foi apresentada no ambulatório hospitalar, do IPPMG e teve preender o todo. Nesta atividade com figuras de ilusão de óptica, as como objetivo levar aos pacientes os fundamentos teóricos e os con- imagens de Gestalt, foram selecionadas previamente figuras de ilusão ceitos sobre audição, relacionando-a com a fonação; de óptica divididas em 3 tipos de imagens: fácil, moderada, e difícil. • Os extensionistas devem dividir os alunos em grupos e as imagens são mostradas, podendo inclusive passar de mão em mão (Fig. 284) para que os alunos do grupo discutam o que está sendo visto e possam expressar as diversas opiniões. Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D • A oficina apresentada na escola pública (Fig. 288) teve como objetivo 3. Desenvolvimento da Atividade: mostrar a importância da audição e da fonação, como importantes meios • Estimativa de Duração das Atividades/IPPMG: Tempo total da oficina: de comunicação. E mostrar que a voz é uma forma de identificação 9 às 11h e de 13 às 16h.; pessoal, por ser única para cada um. • Estimativa de Duração das Atividades/Escola: Tempo total da oficina: 3h.; • Motivar os alunos para novas profissões, como a Fonoaudiologia • A oficina deve-se iniciar com uma explicação teórica dos assuntos Forense. usando como metodologia interativa os modelos 3D. De forma sim- ples, explica-se às crianças a audição e a formação da voz. A atividade Justificativa: permite a manipulação dos modelos pelas crianças e gera perguntas A oficina informa sobre importantes processos usados na comunicação, e curiosidades; a audição e o processo de fonação, e a inter-relacão entre eles. Os te- • Em seguida, mostra-se a diferença entre voz e fala; mas não são, em geral, ensinados em detalhes na escola pública, o que • E é ressaltada a importância de cuidar da audição e da voz (não ouvir justifica a informação e o aprimoramento dos temas através de uma ofi- sons muito altos, não gritar); cina pedagógica. Outro interesse, este mais especial, é motivar alunos 134 para novas profissões, profissões mais atuais, como a Fonoaudiologia • Em seguida é explicado a inter-relação entre ouvir e falar. Esta ati- Forense, pois alguns podem se interessar em ser um especialista para vidade utiliza frases conhecidas para sensibilizar os alunos. Cada esclarecimento de fatos de interesse da justiça. frase é lida pelos extensionistas, e estes devem pedir para as crian- ças tentarem explicar e dar exemplos dos significados. Nesta ativida- Metodologia: de é possível perceber a voz, a entonação, o jeito de cada um falar. As FRASES são: 1. Dados gerais: 1. Ficar em silêncio não significa não falar, mas abrir os ouvidos para • A Oficina Teórico/Prática pode ser apresentada em espaço ambula- escutar tudo que está a nossa volta. (Paulo Coelho); torial para um número de até 30 participantes, divididos em grupos (6 pessoas) ou não. 2. Todos ouvem o que você diz. Os amigos escutam o que você fala. Os melhores amigos prestam atenção ao que você não diz” • Oficina Teórico/Prática para alunos da escola. Pode envolver turmas (autor desconhecido); com ate 30 alunos do 8º e 9º ano, em grupos de 6 Alunos. 3. Os tolos falam, os idiotas não ouvem, os sábios escutam. 2. Recursos utilizados: (Lorenzzo M. Francischetti); • Modelo tridimensional ampliado da traqueia (Figs. 125 e 126); 4. Não deixe de falar o que você quer falar. Se não, você pode deixar • Modelo 3D da língua e cordas vogais (Fig. 132); de escutar o que quer ouvir!! (Dalvan Miotto); • Modelo 3D de orelha externa, média e interna (Fig. 285); 5. “Conversar com quem finge escutar e parece responder é o mesmo que falar sozinho” (Georgeana Alves); • Cartaz com aparelho identificador de voz e espectro de voz em • A atividade lúdica usada na oficina será a identificação da pessoa avaliação (Fig. 286); pela voz, com o jogo de perguntas e respostas acima. Para o jogo todos os alunos devem colocar vendas escuras levados pelos extensio- • Figuras impressas para atividade lúdica de pintura com alguns ques- nistas. Os extensionistas escolhem então alunos aleatoriamente, onde tionamentos básicos acerca do que foi exposto aos pacientes durante um fará uma pergunta e o outro responderá. Como estão com vendas, a explicação oral da oficina (Fig. 287). Volume 2 - As Oficinas

não sabem ao certo quem esta sendo escolhido dos grupos. Todos os • Mostrar o encéfalo e medula espinal falando sobre as divisões e as Portfolio do Museu 3D alunos passarão por esta etapa, sempre 2 a 2; áreas cerebrais; 135 • Esta atividade busca mostrar de forma lúdica a importância de pres- • Mostrar a funcionalidade das células do SNC; tar atenção à voz de uma pessoa para tentar identificá-la, uma ação muito válida dentro da ciência forense, para auxiliar em casos diversos • Mostrar o sistema nervoso autônomo, SNA, suas divisões e funções. (estupro, roubo etc.). Com esta atividade, é possível incentivar os ado- lescentes para uma interessante profissão, a ação da fonoaudiologia • Falar sobre a importância da neuroplasticidade e da neurogênese. na perícia vocal; • Falar sobre a massa cerebral e suas alterações com o envelhecimento; • Ao final da oficina, as crianças ganham desenhos (Fig. 287) para levar e colorir e enfeitar como quiserem com lápis de cores, purpurina, Justificativa: paetês etc. A oficina busca despertar a curiosidade e interesse sobre o assunto en- velhecimento do cérebro, mostrando estratégias de como minimizá-lo. Oficina nº: 34 Sendo elaborada para um centro de saúde, inclusive com geriatria, a Tema: Como Manter seu Cérebro Jovem! oficina foi uma novidade muito bem colocada e apreciada. QSC envolvida: Eu sou mais que algumas rugas na face. Eu tenho Metodologia: memorias! 1. Dados gerais: Público-alvo: Número de participantes do Ambulatório Geral. • A oficina foi executada dentro da parceria do Projeto Museu 3D com Local Aplicado: UBS - Centro de Saúde de Guarus, Rua General Estilac a Semana Internacional do Cérebro Realizada pela Dana Foundation. Cidade: Campos dos Goytacazes/RJ. Nome na Campanha internacional: “How To Keep Your Brain Young!”; Data da Execução: apresentada em 14 de março de 2018. Nº de extensionistas participantes: 02. • Total de pacientes presentes no Centro de Saude foi de 50 pessoas; (Oficina criada por Cristiane Moraes de Souza). • Foi possível dividir os participantes em 5 grupos para cada oficina, Apesar do cérebro de ser o responsável pela interpretação das cada grupo com 10 pessoas. dores que você sente em todo o corpo, ele em si, não sente dores. Por isso que cirurgias no cérebro podem ser feitas com o paciente 2. Recursos utilizados: acordado. Às vezes, até fazendo coisas como tocar ou cantar • Modelo 3D de cérebro (em massa de modelar) (Fig. 289); enquanto os médicos operam o órgão. • Livro expositivo com assunto mente e cérebro e modelos de jogos Objetivo: (Fig. 290); • Esclarecer sobre o envelhecimento do cérebro e comentar atitudes e ati- vidades que podem auxiliar os cérebros a retardar esse envelhecimento; • Painel com diversos cartazes com informações sobre mudanças de memória comuns que estão associadas ao envelhecimento normal, • Falar de estratégias antienvelhecimento; para desmistificar envelhecimento x Doença de Alzheimer (Fig. 292); • Infográfico que mostra algumas alterações gerais que podem ocorrer durante o envelhecimento cerebral, Infográficos sobre hábitos saudá- veis antienvelhecimento (alimentação, exercícios, jogos etc.), cartaz explicativo com cérebros jovens e maduros (Fig. 292); Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D • Livro com jogos para exercitar o cérebro (Figs. 290 e 291); • Para a atividade lúdica são mostrados os jogos que podem exercitar o • Poster para início da atividade prática (Fig. 293); cérebro, e que são fáceis para as pessoas repetirem em casa (dominó, xadrez etc.); • Impresso com jogos: caça-palavras, cruzadinha e jogo dos erros (Fig. 294); • Um dos jogos importantes é executado na oficina, e se refere a dinâmica com idosos que devem formar um círculo. Um objeto peque- • Vídeo sobre o cérebro, disponível em: no, podendo ser uma bola por exemplo, pode ser usada, e quem estiver https://www.youtube.com/watch?v=hk37Avkusv0; com a bola deve passá-la à outra pessoa que deverá dizer seu nome • Folder para divulgação (Figs. 264A frente e 264B verso). e revelar algo diferente sobre si (uso lente de contato, por exemplo, ou 3. Desenvolvimento da Atividade: tenho um cachorro). Quando todos tiverem falado, começará a segun- da rodada, onde as pessoas terão que passar a bola a alguém e dizer • Estimativa de Duração das Atividades: Tempo total da oficina: 2h e 30 min; o nome da pessoa e o que ela disse na rodada anterior. A extensionista anota quais participantes estão prestando atenção e conseguem lem- 136 • O evento foca na naturalidade do envelhecimento do cérebro, como brar das informações que seu colega falou. Caso algum tenha muita um fenômeno inevitável, mas que poderia ser retardado ou mesmo pre- dificuldade, pedir que os outros participantes o ajude. Neste jogo venido com mudanças no estilo de vida. deverá ser apontada a importância de saber ouvir, pois muitas vezes estamos muito preocupados com o que vamos dizer, que esquecemos • Inicialmente, são dadas explicações do assunto cérebro usando de prestar atenção no que nos é dito, além de prestar atenção as fisio- os modelos 3D, conforme o visitante chega ao evento. A ideia é levar nomias para guardá-las; o público-alvo a falar sobre cérebro e seu envelhecimento, e tirar suas dúvidas; • Outras atividades interessantes para esta oficina são os jogos impressos que são mostrados durante o evento, e que são entregues • Enquanto as pessoas do ambulatório visitam a exposição, os aos participantes idosos para levarem para casa, como incentivo para extensionistas conversam sobre algumas doenças (como o auxílio dos o exercício da mente; cartazes), que têm como fator de risco o envelhecimento do cérebro. Com auxílio dos livros expostos e jogos é mostrado que apesar de tudo, este órgão é o que envelhece mais tarde, em relação aos demais • Para aqueles que já passaram pelo evento, mas ainda estão aguar- dando consultas, deve se ter um vídeo sobre o cérebro que ficará pas- (por ex. a pele etc.); sando durante o evento; • Deve ser falado sobre como se pode prevenir ou minimizar o envelhe- cimento natural do cérebro ou seja como estimular o cérebro (enfocan- • A todos os participantes são dados os folders para entenderem o do em exercícios, jogos diferentes, dança, ambientes diferentes, leitura, evento e divulgarem. novos aprendizados). Volume 2 - As Oficinas

Fotos das Oficinas e Materiais Produzidos Volume 2 - As Oficinas



Oficina 1: Portfolio do Museu 3D Bancada para Colocação dos modelos 3D (Figs. 2, 3 e 5) Modelos 3D do cérebro de diferentes animais e humano e modelo 3D da Giardia (Figs. 4 e 5) Cartazes explicativos relacionados aos temas (Figs. 1, 2, 3, 4, 5 e 6) Figura 1 139 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Figura 6 Figura 7 Figura 8 140 Oficina 1: Cartazes explicativos relacionados aos temas (Figs. 1, 2, 3, 4, 5 e 6) O Tapete do saber (em EVA) com imagens para o jogo sobre importância da água (Fig. 7) O Dado inteligente para o jogo sobre microrganismos (Fig. 8) Microscópio acoplado a tela de monitor e lupa estereoscópica (Fig. 9) Oficina 2: Modelos em 3D de gametas (Fig. 11 ovócitos e Fig. 12 espermatozóide) Figura 11 Figura 12 Figura 9 Volume 2 - As Oficinas

Oficina 1: Portfolio do Museu 3D Folder (Fig. 10A: frente do folder e Fig. 10B: verso do folder) 141 Figura 10A Figura 10B Figura 13 Oficina 2: Modelo 3D de útero e ovário (Figs. 13 e 16) Volume 2 - As Oficinas Figura 16

Portfolio do Museu 3D Oficina 2: Flyer (Figs. 15B frente e 15C verso do Flyer) 142 Oficina 2: Modelo 3D de ovário (Fig. 14) Vendas escuras para os olhos (Fig. 15A) Caixa preta tampada (tenda) com gametas (Fig. 62) Figura 14 Figura 15A Figura 15B Figura 15C Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Figura 17 Figura 18 Figura 19 Oficina 3: 143 Modelo 3D de embrião em etapa de formação do coração e Modelo 3D de coração em desenvolvimento (Fig. 17) Modelo 3D de circulação em peça de acrílico em fundo preto (Fig. 18) Modelo 3D de embrião e placenta no útero (Fig.19) Ovos de galinha com embriões em desenvolvimento e mostrando a circulação sanguínea (Figs. 20 e 21) Modelo 3D da placenta para falar sobre a circulação feto mãe (Fig. 22) Figura 20 Figura 21 Figura 22 Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Oficina 3: Flyer (Fig. 23) Semana Nacional de Ciências e Tecnologia em 2013 (Fig. 24) Jogo de cartões pergunta e resposta (Fig. 25) 144 Figura 24 Figura 25 Figura 23 Volume 2 - As Oficinas

Figura 26 Figura 30 Portfolio do Museu 3D Oficina 3: Modelos 3D do desenvolvimento do coração (Fig. 26) Modelo das circulações em EVA e em partes móveis (Figs. 27A e 27B) Experiência para mostrar apenas o arcabouço fibroso do coração sem as células (Fig. 28) Modelo 3D de coração adulto (com som) e circulação arterial/venosa (com iluminação móvel para mostrar entrada de sangue venoso e saída arterial) e pulmão acoplado (Fig. 29) 145 Vídeo com história do coração e seus cuidados (Fig. 30) Figura 27A Figura 27B Figura 28 Figura 29 Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Figura 31 Figura 32 146 Oficina 4: Figura 36 Cartazes com áreas de memória no cérebro (Figs. 31, 32 e 36) Cartazes com perguntas TEMAS e orientadoras para gerar as respostas dos professores (Figs. 33, 34 e 35) Professores realizando a atividade (Fig. 37) Modelo em 3D do cérebro (Fig. 283) Figura 33 Figura 34 Figura 35 Volume 2 - As Oficinas

Oficina 4: Portfolio do Museu 3D Professores realizando a atividade (Fig. 37) Figura 37 Oficina 5: Modelo em 3D do cérebro para motivar a participação dos alunos (Fig. 283) Cartazes coloridos com imagens sobre a perda de memória e exercícios para fortalecer memória (Figs. 38, 39, 40, 41) 147 Figura 41 Figura 40 Figura 38 Figura 39 Volume 2 - As Oficinas

Portfolio do Museu 3D Figura 44 Figura 42 Figura 43 Oficina 5: 148 Cartaz sugerindo exercício físico (Fig. 42) Cartaz da lobulação cerebral (Fig. 43) Cartazes coloridos com as perguntas para os alunos (Fig. 44) Palestra sobre memória (Fig. 45) Flyers de outros eventos para distribuição (Fis. 46 e 47) Figura 45 Figura 46 Volume 2 - As Oficinas

Fig Oficina 5: Portfolio do Museu 3D Flyers de outros eventos para distribuição (Fis. 46 e 47) Figura 47 149 Figura 48 Figura 49 Oficina 6: Modelos 3D de reprodução humana da clivagem, modelo de útero com a clivagem e implantação do gameta no endométrio, modelo 3D de gameta ovócito, modelo 3D de embrião (Fig. 48) Modelo 3D de parte inferior do corpo feminino em momento do parto (Fig. 49 SETA) Volume 2 - As Oficinas


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