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Ed.49

Published by kaneson.alves, 2016-05-12 07:40:11

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ANO VII - Edição 49 revistaestacao.com.br Abril de 2016 BRASIL 1 ESTAÇÃO O QUE REALMENTE PERMITIU O GRANDE CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO DA ÚLTIMA DÉCADA DILMA SANCIONA REFORMA ADMINISTRATIVA QUE REDUZ GASTOS PÚBLICOS MUNICÍPIOS DO ESPÍRITO SANTO ARTICULAM INTEGRAÇÃO COM ODS GOVERNO REFORÇA ORIENTAÇÕES SOBRE BEBÊS COM MICROCEFALIA

2 ESTAÇÃO

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4 ESTAÇÃO

5 ESTAÇÃO

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Av. Ari Riveiro Valadã o No. 32 7 ESTAÇÃOAlto Paraıś o de Goiá s - GO, Brasil62 3446-1012

8 ESTAÇÃO EDITORIAL ANO VII - EDIÇÃO 49 - ABRIL 2016 pOR QUE O bRASIL NÃO Diretor Geral CRESCE MAIS? Jorge Alberto de Sá [email protected] Em 2011, quando foi dada a notícia de que o Brasil havia ultra- passado o Reino Unido em termos do Produto Interno Bruto Diretor Financeiro (PIB), a euforia foi grande. Para o governo brasileiro, este Alberto Villa de Sá evento foi interpretado como consequência de sua própria política albertosá@revistaestacao.com.br econômica e como um prognóstico de que em pouco tempo o Bra- sil iria ultrapassar também as outras grandes economias e encostar Diretor Executivo na China e nos Estados Unidos. Exatamente por isso, foi grande Marcus A. Estevam a decepção quando, pouco tempo depois, a economia brasileira se [email protected] estagnou e perdeu — na verdade, devolveu — para o Reino Unido o sexto lugar no ranking das maiores economia do mundo. Gerente de Logística A pergunta que agora se faz é: o forte crescimento da economia Pedro Guedes brasileira nos anos anteriores a 2011 representou um sinal de um [email protected] novo padrão de crescimento econômico para o Brasil ou será que toda aquela bonança econômica foi apenas um ponto fora da cur- Editor Geral va? No primeiro cenário, o fraco crescimento econômico atual seria Jorge Neto apenas algo temporário, de modo que o Brasil voltará em breve a MTB 581172/SP crescer novamente. Porém, uma análise mais profunda do desem- [email protected] penho econômico do Brasil aponta para o segundo cenário: o fraco crescimento econômico atual sinaliza um retorno ao padrão antigo, Editor de Gastronomia com longas estagnações. Rogério Lisboa Porém, dado que o governo atual vai fazer todo o possível para [email protected] voltar a apresentar altas taxas de crescimento econômico, é de se es- perar uma intensa aplicação de todo o arsenal Diretor de Arte & Diagramador de políticas macroeconômicas com o intuito Thiago Álvares da S. Campos de se fabricar um crescimento artificial. A [email protected] consequência disso é que o alívio temporá- rio será pago com uma debilidade econômica Conselho Editorial ainda maior no futuro. Heitor Humberto de Andrade [email protected] Beto Sá Diretor Geral Consultor Jurídico Fernando José Motta Ferreira Representante Comercial Fernando Andrade (61) 8245-8489 Enviados Especiais Antoni Salani e Caroline Leal www.revistaestacao.com.br [email protected] Matriz Brasília (61) 3024-1638 BRASÍLIA E REGIÃO CONVENTION & VISITORS BUREAU

SUMÁRIO12 14 263042 50 Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista.12 DEMOCRACIA 14 AGRONEGÓCIO 26 MUNICÍPIOS Avanços do governo no Secretário defende agroecologia e Município do Espírito Santa aprofundamento da democracia produção de orgânicos articulam integração com ODS30 CAPA 42 OLIMPÍADAS 44 SAÚDE 9 ESTAÇÃO O que realmente permitiu o Tudo pronto para as Olimpíadas Governo reforça orientações a grande crescimento econômico para o Rio 2016 estados e municípios sobre cuidado brasileiro da última década integral a bebês com microcefalia

ESTAÇÃO NOTAS ABRIL 2016 RESUMO DO MÊS ALIMENTAÇÃO IGUALDADE Noventa prefeituras, em 16 estados, que aderiram A chamada Pública fica aberta até dia 2 de ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) têm até 28 de abril para confirmar os limites e metas para a maio e irá destinar R$ 4 milhões para fortalecer o execução da modalidade de Compra com Doação Simul- Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial tânea em 2016. O governo federal disponibilizou R$ 29 nos entes federativos. milhões que atenderão 4.518 agricultores familiares. Estados, municípios e o Distrito Federal podem se O PAA Compra com Doação Simultânea é exe- inscrever até o dia 2 de maio no novo “Edital de Cha- cutado pela Companhia Nacional de Abastecimento mada Pública nº 02/2016”, com o objetivo de imple- (Conab), governos estaduais e prefeituras. mentar e fortalecer o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Com o recurso do programa, são comprados alimentos produzidos pelos agricultores familiares O edital irá disponibilizar R$ 4.576.713,00 para e doados para equipamentos da rede socioassisten- três áreas de financiamento: fortalecimento dos órgãos cial, creches, escolas, hospitais entre outras. Após a de promoção da igualdade racial; apoio a políticas pactuação das metas, as gestões municipais elaboram públicas de ação afirmativa e a políticas para comuni- a proposta de participação, na qual constam os nomes dades tradicionais. dos agricultores, os alimentos, quantidades e as enti- dades que receberão os alimentos. Os projetos devem ser inscritos no sistema de con- vênios da União (Siconv). Os entes federados podem apresentar projetos diferentes em diferentes progra- mas, de acordo com a linha de cada um, não existindo limite de propostas. A seleção foi lançada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). A publi- cação do resultado final está prevista para 12 de maio de 2016.10 ESTAÇÃO FGTS nas operações até 100% do valor da multa paga pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Uma medida provisória publicada permite que o A expectativa do Ministério da Fazenda é de que trabalhador do setor privado ofereça até 10% do sal- essa medida possa reduzir as taxas de juros cobra- do de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço das em empréstimos para os trabalhadores do setor (FGTS) como garantia em um empréstimo consig- privado. nado – com desconto na folha de pagamento. O empregado também poderá dar como garantia

olimpíada Giovane Gávio será o primeiro brasiBicampeão olímpico no vôlei de quadra em Barcelona-1992 e Atenas-2004, o ex-jogador Giovane Gávio vai ser o primeiro brasileiro a conduzir a tocha olímpica no caminho para o Rio de Janeiro. O Comitê Olímpico da Grécia divulgou a programação para a cerimônia de acendimento da tocha e início do revezamento, anunciando que Giovane receberá o símbolo olímpi- co das mãos do ginasta Lefteris Petrounias, campeão mundial na prova das argolas.COMBATEO governo federal lançou nova campanhadirecionada a gestores estaduais e municipais,profissionais de saúde, instituições sociais e setoresprivados para continuar o enfrentamento aomosquito Aedes aegypti e suas consequências nomeio ambiente. Entre as ações sugeridas aos profissionais desaúde estão a identificação das vulnerabilidadesdos territórios junto à comunidade local, a fim debuscar soluções conjuntas. Já os gestores municipaise estaduais são estimulados a buscar parceiros deoutros setores da administração pública e a definirum plano de ação conjunta. APLICATIVO 11 ESTAÇÃO O governo federal lançou o novo sistema para envio do Plano de Ação de 2016 do Sistema Único de Assistência Social (Suas). As prefeituras e gover- nos estaduais precisam informar as ações que serão executadas nas unidades da assistência social para poderem receber os repasses do governo federal. O preenchimento do plano é uma obrigatoriedade legal e deve estar alinhado ao Plano de Assistência Social de cada estado e município. Os entes federados possuem 30 dias para o preenchimento. Já os Con- selhos de Assistência Social possuem 30 dias para analisar o plano de ação preenchido pelo gestor e aprová-lo. Os gestores que deixarem de preencher o plano, com a devida aprovação do conselho, terão os re- cursos do cofinanciamento federal suspensos até a regularização.

DEMOCRACIA Da redação / Foto: divulgação Secretário debate democracia e participação social na UnB Wagner Caetano falou dos avanços do Governo Federal no aprofundamento da democracia12 ESTAÇÃO “Oprocesso de participação social implementado mento de temas prioritários para os movimentos por pelo Governo Federal permitiu a realização de 74 meio das conferências”, ressaltou. conferências nacionais, entre 2003 e 2010, e de mais de 150 conferências nacionais até o ano passado”. O professor da Faculdade de Educação da UNB, A frase é do secretário Nacional de Articulação Social Remi Castioni, lembrou da importância da Política da Secretaria de Governo, Wagner Caetano, que parti- Nacional de Participação Social (PNPS) - cujo acom- cipou na quarta (30) do debate “Democracia e Partici- panhamento e implementação está a cargo da Secreta- pação Social”, na Universidade de Brasília (UnB). ria de Governo - que consolida os avanços dos últimos “O resultado deste processo coletivo de construção anos dos diversos mecanismos e formas de participa- foi um conjunto de políticas bem-sucedidas”, disse. ção social. SNAS UNB Evento na Universidade de Brasília promoveu de- “A Democracia pressupõe regras e o Decreto de bate sobre democracia e participação social. Foto: Participação Social reafirma o caráter de participação Naiara Pontes - ASCOM/SG da sociedade civil”, afirmou Castioni. Para a profes- Promovida pela Associação de Pós-Graduandos sora de Comunicação da Universidade Católica de Ieda Delgado, a atividade foi a primeira de uma série Brasília, Cosette Castro, a política de participação co- de debates. “É importante ressaltarmos que a partici- meça na rua e no bairro. “Podemos fazer jornalismo pação social foi uma conquista dos movimentos so- participativo usando as redes sociais digitais, postando ciais e que tem feito parte da política do governo nos vídeos e produzindo conteúdo e não sendo apenas con- últimos anos”, explicou o presidente da APG-UnB, sumidores”, disse. Richard Santos. Richard foi o moderador da mesa de debate e ci- Também participaram da mesa de debate “De- tou como exemplos alguns resultados da ampliação mocracia e Participação Social” os professores da da participação social no país. “Hoje temos um maior UnB Rebeca Igreja e Jaime Martins; o diretor da controle social por parte dos Conselhos e o agenda- ANPG, Gabriel Nascimento; a doutoranda em Co- municação pela UnB, Isabel Clavelin; a estudante Nubian Tupinambá e a deputada federal Angela Al- bino (PC do B/SC).

GESTÃO PÚBLICADilma sanciona reforma administrativa que reduz gastos públicosMedida prevê reformulação de estruturas ecompetências de órgãos do Governo FederalApresidenta Dilma Rousseff sancionou na quarta- Foto: divulgação feira (6) a Medida Provisória 696 de 2015, que ra- cionaliza estruturas administrativas do Governo Mais dinamismo 13 ESTAÇÃOFederal por meio da fusão de secretarias e ministérios. No âmbito da Presidência da República, foi extin-A reestruturação integra os esforços do Executivo para ta a Secretaria de Assuntos Estratégicos, sendo agoradiminuir gastos públicos e dinamizar o funcionamento de responsabilidade do Ministério do Planejamento odas pastas. planejamento estratégico e a formulação de políticas públicas de longo prazo para o desenvolvimento nacio- Entre as medidas da reforma administrativa, está nal. A MP racionaliza também estrutura do Gabinetea extinção da Secretaria de Relações Institucionais, de Segurança Institucional da Presidência da Repúbli-integrada à Secretaria de Governo - que agora é res- ca, que passa a ser a Casa Militar.ponsável pela coordenação política do governo e pela Outro destaque da MP 696/15 são as alterações eminterlocução com entes federativos. A pasta também ministérios. Foi extinto o Ministério da Pesca e Aqui-passa a ter sob seu guarda-chuva a extinta Secretaria cultura, cujas competências passarão a ser desempe-de Micro e Pequena Empresa e Agência Brasileira de nhadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária eInteligência (Abin). Abastecimento. Os ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social foram fundidos, formando o A disposição das novas estruturas de alguns órgãos Ministério do Trabalho e Previdência Social.modificados pela MP 696 já foram disponibilizadas na Ao mesmo tempo, foi criado o Ministério das Mulhe-publicação do Diário Oficial da União e as demais se- res, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Hu-rão divulgadas posteriormente por meio de decretos. manos, que irá atuar na defesa das pautas destas áreas em conjunto com competências relativas ao relacionamento e Foi extinto o Ministério da articulação com as entidades da sociedade civil, aos ins- Pesca e Aquicultura, cujas trumentos de consulta e participação popular. competências passarão a ser desempenhadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social foramfundidos, formando o Ministério do Trabalho e Previdência Social.

AGRONEGÓCIO Foto: Naiara Pontes - SG Evento no Congresso Nacional debateu as principais pautas para o avanço da agroecologia e produção orgânica. Em seminário, secretário defende agroecologia e produção de orgânicos “SG trabalha para aumentar consciência sobre importância da sustentabilidade”, diz Wagner Caetano14 ESTAÇÃO Representantes da Secretaria de Governo (SG) volvimento Sustentável”, afirmou. participaram na terça-feira (5) do II Seminário de Seminário AgroecologiaEvento no Congresso Na- Agroecologia e Produção Orgânica no Congres- so Nacional. O objetivo do evento é debater práticas cional debateu as principais pautas para o avanço da e avanços do desenvolvimento sustentável no Brasil. agroecologia e produção orgânica. Foto: Naiara Pontes - SG “A Secretaria de Governo faz um trabalho de arti- culação para aumentar a consciência de todos sobre a Durante o encontro, técnicos, parlamentares e re- importância da produção sustentável”, disse o secre- presentantes de movimentos sociais discutiram a Po- tário nacional de Articulação Social da SG, Wagner lítica Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica Caetano. “Esse tipo de produção faz parte do que é (PNAPO) e o trabalho de gestão desenvolvido pela necessário para consolidarmos os Objetivos do Desen- Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Or- gânica (coordenada pela Secretaria de Governo) e pela

AGRONEGÓCIO Foto: divulgaçãoCâmara Interministerial de Agroecologia e Produção nos Estados e municípios brasileiros, bem como con- 15 ESTAÇÃOOrgânica. tribuições do Legislativo na ampliação e implementa- ção da PNAPO. Caetano destacou ainda que a participação social éfundamental para o fortalecimento da agroecologia e Outras propostas são a criação de calendário de ati-o aumento da produção de orgânicos. “As políticas pú- vidades para este ano, com a programação de eventosblicas mais bem-sucedidas tiveram apoio da população temáticos e construção participativa do plano de tra-na elaboração e esse é o caminho. Vamos estabelecer balho da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento daas prioridades deste tema para fortalecer a agricultura Agroecologia.familiar e também aumentar a qualidade de vida detoda população com produtos saudáveis”, disse. Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - CNAPO “Precisamos de avanço na legislação brasileirapara continuar crescendo não só na produção, mas A CNAPO é coordenada pela SG por meio da Se-na proteção do meio ambiente”, defendeu Francisco cretaria Nacional de de Articulação Social (SNAS) eLucena, agricultor familiar. “É preciso manter as dis- atua na gestão e no controle social da Política Nacionalcussões para aumentar os apoios políticos, sociais e de Agroecologia e Produção Orgânica.técnicos que facilitam nossos avanços. Estamos li-dando com o cuidado da nossa terra e do nosso povo”, Composta por representantes de órgãos e entidadesdisse. do Poder Executivo e de entidades da sociedade civil, a CNAPO orienta e sugere atividade para melhorias e Dividido em quatro mesas, o seminário também parcerias que incentivem a ampliação, fortalecimento,debateu o fortalecimento de parcerias de agroecologia produção e manipulação e processamento de produtose produção orgânica, estimulando a criação de frentes orgânicos e de base agroecológica.

URBANISMO Mesa Nacional de Diálogo debate Reforma Urbana e habitação social Mesa Nacional de Diálogo debate Reforma Urbana e habitação social. Participantes do fórum, que existe desde 2011, se encontraram em Brasília16 ESTAÇÃO ASecretaria de Governo realizou na quinta-feira Sociedade Civil (MROSC), dentre outros assuntos. (17) um encontro da Mesa Nacional de Diálogo “A partir da próxima semana começamos as sobre Reforma Urbana, no Palácio do Planalto, em Brasília. Nele, representantes dos movimentos de discussões neste GT entre movimentos, Secretaria moradia debateram a participação em conferência da de Governo e Ministério das Cidades”, afirmou ONU sobre o tema, o processo de destinação de imó- o secretário-executivo da SG, Luiz Azevedo. “É veis da União para habitações de interesse social e a importante começar de forma breve para que aplicação do Marco Regulatório das Organizações da os movimentos continuem avançados em suas atividades”.

URBANISMO Foto: divulgação SG debate principais pautas da habitação de interesse social. SG movimentos moradia cional das Cidades, ampliando o debate sobre o avanço Outro ponto abordado foi a participação da socie-dade civil na delegação brasileira que vai participar da da proposta do Sistema Nacional de DesenvolvimentoConferência das Nações Unidas para Habitação e De-senvolvimento Urbano em outubro deste ano. Durante Urbano.os próximos meses, governo e movimentos irão deli-mitar as principais diretrizes da participação no evento “A participação é um eixo estruturante da políticae também o número de participantes que irão compora delegação. e com esses debates e definições por articulações, a Além disso, foi apresentado pela Secretaria de Pa-trimônio da União o balanço sobre o processo de desti- Secretaria de Governo vai auxiliar os movimentos quenação de imóveis da União para habitação de interessesocial. A Mesa Diálogo sobre Reforma Urbana tam- defendem a habitação de interesse social a avançar nasbém decidiu que o governo e os movimentos devematuar em conjunto na promoção da VI Conferência Na- pautas”, ressaltou Azevedo. A reunião contou com a participação de represen- tantes da SG, do Ministério das Cidades e representan- tes do Movimento Nacional de Luta por Moradia, da União Nacional por Moradia Popular, da Confedera- ção Nacional das Associações de Moradia e da Central dos Movimentos Populares. Jéssica Castro - ASCOM/SG 17 ESTAÇÃO

18 ESTAÇÃO EVENTOS

EVENTOS19 ESTAÇÃO

SABORES Aproveite sua viagem Fotos: divulgação para o Peru para ir em restaurantes badalados Muitos aproveitam a viagem para algum país ou e descobrir uma nova faceta do turismo gastronômico. cidade de cultura diferente para saborear pra- Nesse artigo, estão listadas as melhores opções e por tos típicos. O chamado turismo gastronômico é que visitá-los é crucial para qualquer turista apaixona- uma experiência extremamente enriquecedora, já que do por comer e beber bem. esses pratos trazem aromas, cores, texturas e sabores que mostram, de uma forma muito prazerosa, como é Os premiados a vida e o dia a dia do povo local. Quem acompanha, anualmente, a edição latino-a- mericana da premiação da revista britânica Restau- No entanto, a globalização e o cosmopolitismo de rant, sabe que o Peru está em alta. Nos últimos dois algumas regiões têm dado um novo gás para a culiná- anos, é um restaurante de Lima quem ganhou o prêmio ria de raiz, que tem sido reinventada por chefs jovens de melhor da região. Trata-se do Central, comandado e criativos. Hoje, pratos até então patrimoniais e tradi- pelo chef Virgilio Martinez. cionais têm se transformado e ganhado contornos inu- Ali, um trabalho contemporâneo utiliza-se da culi- sitados, sem, ao mesmo tempo, perderem sua essência. nária peruana clássica para cativar turistas e a nova Eles ganham novos ingredientes, novas apresentações, geração de consumidores locais. Considerado o 4º me- novas disposições e ainda flertam com culturas distin- lhor restaurante do mundo, também pela Restaurant, o tas, sendo produtos extremamente modernos e ante- Central tem receitas com ingredientes dos quatro can- nados. tos do Peru – há desde matérias-primas da Amazônia até produtos do mar e dos Andes. No entanto, para mi- O Peru, um dos países mais históricos do mundo e nimizar gastos e para facilitar a logística, nem tudo é onde a fusão de etnias faz parte de sua essência, tem nativo. A casa conta com uma horta própria, instalada entendido muito bem esse cenário. É em suas vibran- nos fundos do empreendimento, de onde saem hortali- tes cidades, com destaque para a capital, Lima (a ter- ças, ervas e vegetais frescos, perfeitos para a prepara- ceira maior das Américas), que restaurantes de ponta ção de receitas da mais alta qualidade. têm remodelado diversos pratos, ganhando fama inter- No entanto, prepare-se para o preço: a expectativa é nacional e até mesmo prêmios das mais conceituadas de se gastar em torno de R$ 220 por pessoa, valor compa- revistas do segmento. rável ao dos restaurantes mais luxuosos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Além disso, não se esqueça de reservar. Por isso, se você pretende fazer uma viagem para esse país da América do Sul, você precisa conferir os restaurantes do Peru, provar seus cardápios inventivos20 ESTAÇÃO

Ceviche Outro premiado restaurante do Peru é o Astrid muito homogêneo e, por isso, resolveu criar umy Gastón, o 3º da América Latina e o 2º do país. estabelecimento que servisse diversas versões doAli o tempo é proporcional à qualidade da expe- prato. Ali nada de mesmice: tudo tem muito sa-riência: um jantar leva em torno de 04 horas, já bor e ingredientes diferentões, maravilhosos paraque só é servido o menu-degustação, que pode ter quem quer ousar. Além de ceviches, a casa tambéminclusive 26 pratos diferentes – um contraste com serve sanduíches e um maravilhoso Tacu Tacu, emo pequenino salão, que dá direito a uma agradável que frutos do mar são salteados com vinho brancovaranda. Ali a comida também foca numa culiná- e aji amarillo (uma espécie de pimenta peruana).ria peruana reinventada, com direito a um trio deceviches espetacular. O ceviche, aliás, dá o tom em E, por fim, outro restaurante que compensa emmuitas casas, já que o prato é um dos símbolos da Lima é o La 73, localizado bem no bairro de Bar-culinária peruana. ranco. Singelo, simples e muito saboroso, ele é um lugar para quem não quer luxos na hora de comer, Assim como o Central, o preço é salgado. São mas quer uma refeição muito boa e eficiente. AliR$ 500 por pessoa, isso se incluído um vinho. Tam- pratos típicos peruanos ganham uma leve pitadabém é fundamental reservar. espanhola, como o pollo a la parrilla, um frango feito com temperos andinos e grelhado segundo a Menos pompa, mas muito sabor moda espanhola da parrillada. Realmente um lugar Outros restaurantes do Peru também valem a delicioso, para quem não quer gastar muito.visita, apesar de não terem a mesma pompa e luxoque os premiados. O El Mercado é um deles. De Por isso, em sua viagem ao Peru, não deixedecoração alegre e alto-astral, a casa é comandada de conhecer seus maravilhosos restaurantes, que,por Rafael Osterling, um chef bastante antenado cada qual a sua maneira, encantam os amantes deque percebeu que o ceviche servido em Lima era uma boa, criativa e diferenciada culinária. 21 ESTAÇÃO

ECONOMIA Fotos: divulgação A AÇÃO REVISIONAL NOS CONTRATOS BANCÁRIOS22 ESTAÇÃO Aação revisional nos contratos bancários e uma da analise do contrato de compra e venda, dos con- ferramenta usada para garantir que ambas as tratos bancários, dos contrato de adesão e a quebra partes honrem o que foi acordado, usa-la no contratual Esta monografia apresenta-se mediante momento errado coloca em risco todo o mercado. uma pesquisa bibliográfica baseada na legislação e Neste organismo temos a constituição que em seu na doutrina, trazendo uma abordagem atual acerca art. 5º diz que todos são iguais perante a lei. Por deste fenômeno social. A introdução serve de base outro lado o código de defesa do consumidor, tem para o desenvolvimento da pesquisa, contendo a superprotegido o consumidor dando a ele a oportu- situação-problema e os objetivos pretendidos. Es- nidade de se acomodar durante a relação negocial, truturalmente, o trabalho apresenta três capítulos trazendo assim, prejuízo ao fornecedor, tendo em que ele levará a perceber no caso concreto quem vista que a outra parte foi motivada por uma ação é a parte mais fraca. Um economista que compra imediatista. um carro via financiamento poderia alegar no de- correr do contrato juros abusivo em uma condição Partindo da constatação apresentada por doutri- normal, sem atrasos? Não estaria ele usando de ma nadores como Alexandre de Moraes, onde o consu- fé para tirar proveito de uma situação? Uma ação midor é a parte mais fraca na relação de consumo, revisional neste caso seria um ataque ao art.4º do faz-se necessário realizar um estudo sobre quem é código de defesa do consumidor, no que diz respei- o consumidor e o fornecedor. Dessa forma, anali- to a harmonia nas relações de consumo e a boa-fé. saremos neste trabalho o CDC, CC e a CF, em que, Atualmente, o mercado se encontra em grande con- guiados por sua luz e apoiado em vários pensado- corrência, obrigando ao fornecedor a diminuir as res, analisar-se-á os contratos de compra e venda, suas margens de lucro e preços finais. O inciso III contratos bancários, negócio jurídico, boa-fé, re- do art. 4º do CDC apresenta que deve haver harmo- lação negocial e livre iniciativa. Desta forma esta nia entre os interessados e o seu inciso IV mostra pesquisa será dividida em três capítulos. O capítulo que tanto o fornecedor quanto o consumidor têm destinado a relação de consumo dedica a entender direitos e deveres. Em 15 relação aos fornecedo- quem é o consumidor e o fornecedor e como está res fica mais claro as suas obrigações, pois os seus relação e vista pela constituição federal. Posterior- produtos devem apresentam rótulos e modulo ins- mente será analisado o negocio jurídico a luz da trução, por outro lado não e exigido do consumidor boa fé na negociação, relação negocial e a livre que ele saiba usar o produto. iniciativa. E assim o estudo será concluído aparti

UM MOSQUITO HIDGERSOTVÃIOAS 23 ESTAÇÃO NÃO É MAIS FORTE QUE UM PAÍS INTEIRO. Cuide da sua casa, mobilize a família, seus vizinhos e a sua comunidade.Participações voluntárias de Drauzio Varella e da atrizCamila Pitanga (Embaixadora Nacional da ONU Mulheres Brasil).O país inteiro está se mobilizando para combatero mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue,da chikungunya e do vírus Zika, que pode causarmicrocefalia em nossos bebês. A saúde da populaçãoestá em jogo e eliminar os criadouros do mosquito éum dever de todos os brasileiros. Faça a sua parte.

NEGÓCIOS Fotos: divulgação No Expo Center Norte em São Paulo em sua quarta edição a WTM-LA (World Travel Market LatinAmerica o diretor da Reed Travel Exh, Lawrence Reinisch no stand do Jornal Brasilturis que comemora 35 anos com os diretores ,Amanda Leonel e Marisa Marrocos e Marcos Araújo LA 2016 São Paulo24 ESTAÇÃO No Expo Center Norte em São Paulo em sua de 6.000 dos mais importantes executivos interes- quarta edição a WTM-LA (World Travel sados no setor de viagens e turismo da América La- Market LatinAmerica),um dos principais tina. Em 2015 o evento gerou US$ 363 milhões em eventos de viagem e turismo de lazer do mundo que- novos negócios que foram conduzidos com até 1.000 ocorreu, juntamente com o 45º Encontro Comercial expositores e mais de 1.300 buyers qualificados. A Braztoa,(Associação Brasileira das Operadoras de feira faz parte do portfólio da Reed TravelExhibi- Turismo). Com uma série de conferências e palestras tions principal organizadora de eventos do mundo é abordaram as tendências e novidades relacionadas líder mundial em organização de eventos, com mais ao tema durante os três dias da feira que atrai mais de 500 iniciativas em 43 países.

NEGÓCIOS Fotos: divulgação01 02 0304 05 0607 08 0910 11 1213 14 15 1-No stand da Argentina divulgando a Patagônia Fantástica ,o 7-Responsáveis pelo sucesso da BTN Mercosul ,o Ceo Geninho 25 ESTAÇÃOsecretario de turismo da cidade de El Calafate Alexis Simunovic , a Goes e o executivo de negócios Valcir Senna.coordenadora de assuntos internacionais do Ushuaia, Cristiane Cavalli ,osecretario de turismo de Puerto Madryn, Herman Muller e o secretario de 8-Divulgando no stand a bela Recife, o Secretario de Turismo eturismo do Ushuaia Juan Cheranuk. Lazer,Camilo Simões com o diretor executivo Mustafá Dias . 2-O secretario de Turismo do Estado de São Paulo,Roberto Lucena 9-Na feira da CLIA (Cruise Lines Internacional Association) oemoldurados pelas jornalistas, Zilda Brandão e Ellen Saraiva. presidente Marco Ferraz e o gerente executivo João Tomaz. 3-Responsaveis pelo sucesso da Festuris Gramado (RS),os sócios 10-No stand do Estado do Amazonas, da gerencia de eventos Kelmapresidentes Marcus Vinicius e sua mãe Marta Rossi e Eduardo Zorzanello. Silva e Flacy Antony. 4-No stand de Santa Catarina, o presidente da Santur ,Valdir 11--Do programa de Televisão Radar o Ceo, Octavio Neto e NataliaWalendowsky recebe o presidente da Viajar Barato Luiz Fernando Vieira Degaki.com as rainhas das Flores de Joinville, Iara Cbersbach e da FenarrecoRubia Knihs. 12-Da AssistCard os diretores, Cleiton Feijó e Alexandre Camargo. 13-No stand de Israel, Ronite Benabou com a diretora de MKT de 5-Do Resort Gof Paradise de Mogi das CruzesSP, da diretoria Turismo, Cléo Ickowicz e Ester Freire com Carolina Dias.comercial Adriana Duca e Ricardo Aly com a secretaria de Turismo do 14-Na feira prospectando para o maior evento de turismo do nordesteEstado do Maranhão ,Delma de Andrade. o festival de Turismo de João Pessoa,os diretores ,Bruno Mesquita com Lícita de Medeiros e Claudio S.J. Junior. 6- No stand do Peru, do ministério do Turismo, Lig Gatty e Milagros 15-O Secretário de Turismo de Pernambuco Felipe Carreras,Koepke com o diretor da BWT de Curitiba Adonai Arruda Filho, Presidente da Empetur Ana Paula Vilaça e presidente da CVC Valteremoldurados por Lívia Regina e Tatiana Ribeiro na recepção. Patriani.

MUNICÍPIOS Municípios do Espírito Santo articulam integração com ODS Onze cidades discutem políticas públicas na área de educação alinhadas com os objetivos Com o objetivo de integrar a agenda dos Objetivos Boa Esperança, Conceição da Barra, Ecoporanga, Ja- de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com as guaré, Montanha, Mucurici, Nova Venécia, Pedro Ca- políticas públicas na área de educação de onze nário, Pinheiros, Ponto Belo e São Mateus. municípios do estado do Espírito Santo, o Fórum de Educação Profissional e Tecnológica do Norte Capixa- “As escolas e as universidades podem e devem ba, em São Mateus (ES). abordar o tema dos Objetivos de Desenvolvimento Sus- tentável (ODS) em todo o país”, afirmou Davi Schmidt, “Precisamos construir esta agenda conjunta com coordenador-geral de Projetos Especiais da Secretaria os municípios, com o foco nas metas dos ODS na área Nacional de Articulação Social (SNAS). “Num ano de de educação e nas principais carências da região como eleições para prefeito e vereadores, como 2016, a po- água e energia”, afirmou o multiplicador da Rede ODS pulação informada exigirá que seu representante tenha do ES, Telmo Sodré. “Durante o Fórum vamos deba- um programa alinhado aos ODS”, disse. ter, principalmente, os objetivos e metas dos ODS 4, 6, 7, 8, 16 e 17”, completou. O Comitê Gestor de Desenvolvimento Sustentável da região Norte Capixaba - composto por gestores pú- Políticas públicas dos ODS envolvendo a área da blicos, iniciativa privada e sociedade civil - ficará res- educação foram discutidas no Espírito Santo. Os onze ponsável pela implementação da Agenda 2030 na região municípios envolvidos na integração com os ODS são: e a Rede ODS do estado pelo monitoramento das ações.26 ESTAÇÃO

MUNICÍPIOS Ilustrações/Foto: divulgação Congresso GIFE e os ODS ações e definir as prioridades de atuação do Con- 27 ESTAÇÃO O Congresso GIFE foi realizado na cidade de selho em 2016/2017.São Paulo, de quarta (30) à sexta-feira (01), e é oprincipal encontro sobre investimento social do O alinhamento da pauta de Segurança Alimen-Brasil. Nesta 9ª edição, os participantes discutiram tar e Nutricional com os ODS foi consenso durantea relação entre público e privado, sobretudo o uso a reunião. A gerente de Articulação Institucionalde recursos privados para ações de interesse públi- do PNUD, Maria do Carmo Rebouças, participouco, através das parcerias público-privadas (PPPs) da atividade e explicou aos participantes o proces-e a partir da atuação dos institutos, fundações e so de negociação dos ODS e a aprovação dos indi-empresas envolvidas com investimentos sociais. cadores que estão em curso na Comissão de Esta- Os ODS, diz Davi Schmidt, po- tística da ONU, e que conta com a participação dodem atuar como um guia para osgestores municipais e estaduais e IBGE.também para a elaboração e exe- “Em setembro de 2015, a Cúpulacução do Plano Plurianual (PPA).“No planejamento estratégico do da ONU aprovou os 17 objetivos eGoverno Federal esta atuação se 169 metas. Atualmente, os indica-dará da seguinte forma: articula- dores estão sendo negociados porção em redes e interinstitucional; um grupo de peritos inter-agênciasformação dos atores sociais e ins- sobre indicadores dos ODS. Foramtitucionais; e produção, dissemi- propostos 229 indicadores e 149 jánação e intercâmbio de conheci- foram aprovados, 80 ainda estãomentos”, explicou o coordenador. em negociação”, relatou Rebouças. CONSEA e os ODS O representante da Rede ODS A Comissão de Presidentes de Conselhos Es- da Paraíba, Arimateia França, par-taduais de Segurança Alimentar e Nutricional ticipou da atividade e reforçou a(CPCE) também realizou atividade na semana pas- necessidade dos Conseas estaduaissada com representantes dos Consea estaduais e promoverem debates e mobilização em torno danacional com o propósito de fazer um balanço das Agenda de desenvolvimento sustentável. “O enca- minhamento final foi que os ODS serão inseridos nas pautas dos Conseas estaduais e seus integran- tes devem participar das atividades promovidas pela Rede ODS no país”, disse.

28 ESTAÇÃO

NEGÓCIOS Fotos: divulgaçãoSOMOS TIME, SOMOS POVO, 29 ESTAÇÃOPRONTOS PRA VENCER.PREPARADOS PARA FAZER ACONTECER.Quando subimos ao pódio, somos pura emoção. Mas se não fordessa vez, somos respeito. Os Jogos Olímpicos e ParalímpicosRio 2016 estão chegando. Vamos praticar o espírito olímpico,pois somos atletas, somos torcida. Somos anfitriões.PRATIQUE O ESPÍRITO OLÍMPICO.brasil2016.gov.br Ministério do Esporte Azimut 56

NEGÓCIOS O que realmente permitiu o grande crescimento econômico brasileiro da última década Não, não foi a China. A China ajudou, é claro, mas China, os produtos manufaturados não chegam nem a a China nem de longe explica toda a nossa eco- 5%. Isso significa, por exemplo, que a indústria bra- nomia. sileira — que cresceu forte no período 2004 a 2011, e O forte crescimento econômico da China duran- entrou em retração em 2012 — nem de longe tem a te toda a década de 2000 de fato fez com que aquele China como principal cliente. país se tornasse um voraz e insaciável consumidor do minério de ferro e da soja produzidos no Brasil. Tal Os setores de maquinário agrícola (para a fenômeno explica, e muito, os bons resultados obtidos colheita da soja), de maquinário pesado (para no Brasil pelo setor da mineração e da soja, bem como as mineradoras) e de caminhões (para fa- os bons resultados de todas as cadeias produtivas as- zer o transporte da soja e do minério) de sociadas aos setores da mineração e da soja, como o de fato se beneficiam da expansão chine- maquinário agrícola e de caminhões. sa, mas estes setores não explicam toda a economia brasileira.30 ESTAÇÃO Mas A renda das pessoas nem de longe a China crescendo anualmente, shoppings lotados e restaurantes explica toda a economia brasileira. Para se ter uma ideia, de tudo o que o Brasil exporta para a Azimut 84com filas de espera, aeroportos abarrotados, pobres po- dendo pagar passagens de avião, pobres se tornando classe média, empregadas domésticas tendo aumentos salariais e podendo mandar filhos para a escola, carros zero sendo

CAPA vendidos em quantida- Ou seja, não foi a China. 31 ESTAÇÃO des crescentes, boom Houve um ajuste, mas ele também não explica tudo imobiliário e aparta- Tão logo o governo Lula assumiu o poder em janei- mentos sendo vendidos ro de 2003, houve um ortodoxo e surpreendente ajuste ainda na planta, empresas da economia para corrigir todos os desequilíbrios cau- tendo seus estoques pron- sados por sua eleição em 2002. tamente vendidos, novos Vale lembrar que a eleição de Lula e do PT — um empreendimentos sendo ini- partido que até então pregava abertamente o rompi- ciados diariamente, trabalha- mento de “tudo que aí está”, que defendia abertamente dores encontrando empregos a a adoção de uma economia socialista, o rompimento salários nominais cada vez maiores de contratos, a estatização dos meios de produção, a — todos esses fenômenos ocorreram reforma agrária na marra, o calote das dívidas interna por todo o país e se tornaram corriquei- e externa, o poder ilimitado dos sindicatos, as greves ros no período 2004-2011, mas eles não etc. — gerou um clima de total incerteza entre em- presários e investidores estrangeiros, de modo que o são expli- resultado não poderia deixar de ser outro: a economia cados pela vivenciou uma crise gravíssima no final de 2002. China. Houve fuga de capitais, o câmbio disparou e o dó- Ademais, lar foi a quase R$ 4. Consequentemente, o IPCA, por a participação causa da disparada do câmbio, fechou o ano em 12,5%. das exportações na Ninguém tinha confiança em nada, pois o futuro economia brasileira é governo não apenas era uma incógnita, como também ínfima, não chegando nem a 12% iria assumir em meio a uma situação econômica muitodo PIB. Tal valor só é maior que Afeganistão, Burundi, delicada.Sudão, República Centro-Africana e Kiribati. A média Mas então o governo Lula surpreendeu a maiorglobal é de 29,8% do PIB. parte do mercado e nomeou uma equipe econômica tida como ortodoxa e conservadora, liderada por um banqueiro de carreira internacional consagrada, Hen- rique Meirelles, e por um médico que era visto como um entusiasta da ortodoxia econômica, Antonio Pa- locci. O resto da equipe econômica era formada exclusi- vamente por técnicos, sem nenhum quadro do PT ocu- pando os grandes cargos. Nomes renomados como Jo- aquim Levy (sim, o próprio), Marcos Lisboa e Murilo Portugal foram pra Fazenda, ao passo que Alexandre Schwartsman, Ilan Goldfajn e o durão Afonso Bevilá- qua (que era o terror dos heterodoxos, pois queria um IPCA próximo de 3%) foram para o Banco Central. A simples nomeação dessa equipe econômica ge- rou uma surpresa positiva. E quando essa equipe econômica sinalizou clara- mente que a política econômica adotada seria baseada no cumprimento de contratos, na liberdade de preços, em uma política fiscal austera, na elevação do superávit primário para 4,25% do PIB (hoje é necessária muita maquiagem contábil pra se chegar a 0,7%), e em uma política monetária dura e restritiva, que seria garantida por um Banco Central que teria total autonomia opera- cional, a confiança começou a voltar ao mercado.

CAPA O processo, no entanto, não foi indolor timento dele estará pronto e ele começará a auferir Em 2003, essa equipe econômica fez um ajuste as receitas dele. brutal. Para conter a disparada do IPCA, a taxa SE- O mesmo vale para os consumidores. Ao verem LIC foi elevada pra 26,50%. que seu orçamento está apertado, que seu poder de O superávit primário foi de 4,3% do PIB (acima compra está caindo e que não há perspectiva de me- da meta já alta de 4,25%). lhora, eles acabam sendo obrigados a apertar os cin- Nos primeiros 6 meses de 2003, que foi o perío- tos e a consumir apenas o essencial. do em que a SELIC ficou em seu valor mais alto, o Mesmo no agronegócio, a expansão na maior consumo doméstico chegou a cair 11% . E o desem- parte do período 2003-2011 foi baseada em aumen- prego foi para 13%. to de volumes, produtividade e área plantada. Isso Isso, sim, foi austeridade também foi fruto da estabilida- para espanhol, grego, portu- de, da confiança e do aumento guês, irlandês nenhum botar dos investimentos. defeito. O fenômeno mais notável Mas apenas esse ajuste ain- Mas esse ajuste foi tão forte da não explica o crescimento e tão surpreendente — ninguém dessa estabilização da década. esperava isso de um governo de econômica foi o aumento O primeiro mistério: o cré- esquerda —, que o mercado re- dito disparou, mas os preços agiu muito positivamente, tan- acentuado do crédito, se mantiveram relativamente to investidores e especuladores algo até então inédito na comportados estrangeiros quanto empresá- O fenômeno mais notável rios e consumidores. história do real. O crédito dessa estabilização econômi- A partir do momento em disparou porque o nível ca foi o aumento acentuado do crédito, algo até então inédito que houve um ajuste tão forte, e esse ajuste começou a dar re- de confiança aumentou, na história do real. O crédito sultado, algumas coisas come- fazendo com que disparou porque o nível de con- çaram a acontecer. fiança aumentou, fazendo com Primeiro, a inflação de pre- consumidores passassem que consumidores passassem a ços acumulada em 12 meses consumir mais e empresários começou a cair rapidamente, a consumir mais e voltassem a investir mais. indo de 17% para 5,2% em um empresários voltassem a As consequências sobre o ano, sendo este o menor valor desde 1999. A rápida queda na investir mais. dólar inflação de preços e o cenário Até 2002, o dólar vinha de de estabilidade política e eco- duas décadas de inabalável ro- nômica geraram a confiança bustez. Em 2002, porém, ele necessária para o retorno dos investimentos e, por começa a perder força, muito provavelmente por conseguinte, do crescimento econômico. causa do início do confronto no Afeganistão (causa- Aquela equipe econômica entendia que investi- do, por sua vez, pelos atentados de 11 de setembro). mentos só ocorrem quando, além de um mínimo de A partir de 2003, com a invasão do Iraque, o dólar estabilidade política, a inflação de preços é baixa e entra em queda livre perante todas as outras moedas as contas do governo estão arrumadas, o que gera do mundo. previsibilidade e confiança. A evolução do preço do ouro em relação ao dólar Afinal, quando um empreendedor faz um inves- conta a mesma história. Foi em 2003 que a coisa timento voltado para o longo prazo — quando ele começou a degringolar. O gráfico a seguir mostra decide construir novas instalações ou ampliar as a evolução do preço de uma onça (31,1 gramas) de32 ESTAÇÃO instalações de sua empresa, ou mesmo quando ele Azimut 50ouro em dólares: pensa em contratar mão-de-obra —, é crucial que Nesse mesmo período, 2003 a 2011, o dólar se ele tenha um mínimo de certeza a respeito do poder desvalorizou acentuadamente em relação a todas as de compra da moeda no futuro, que é quando inves- moedas do mundo.

CAPA Ilustrações/Foto: divulgação Teria sido apenas a guerra no Iraque? nheiro na economia, também geram desvalorizações 33 ESTAÇÃO Teria sido a guerra no Iraque em conjunto com a for- na taxa de câmbio, o que rapidamente obriga os bancoste expansão do crédito ocorrida nos EUA nesse mesmo centrais a subirem os juros e abortarem essa expansãoperíodo, a qual aditivou a bolha imobiliária no país? do crédito. Teria a bolha imobiliária sido causada justamentepela desvalorização do dólar em decorrência da guerra Lula surfou, e muito, nesse cenário.no Iraque? Isso é bem possível. Como explicou Mises, Quem também se deu muito bem com a desvalori-uma desvalorização da moeda tende a gerar uma corri- zação do dólar foram as mineradoras.da para ativos reais, que e isso pode ter levado à bolha Há muita confusão a respeito do boom das com-imobiliária americana. As pessoas pegavam emprésti- modities ocorrido na década passada. Sim, a Chinamos, compravam imóveis e revendiam a preços ainda influenciou bastante, mas o papel do dólar foi decisi-maiores. Há quem sustente essa tese de que a bolha vo. O boom das commodities está intimamente ligadoimobiliária americana nada mais foi do que uma ine- ao dólar fraco.vitável reação das pessoas à desvalorização do dólar Todas as commodities (de minério de ferro a pe-causada pela guerra no Iraque. tróleo) são precificadas em dólar. Sendo assim, sem- O fato inconteste, no entanto, é que, quaisquer que pre que o dólar está fraco, os preços das commoditiestenham sido suas causas, a desvalorização do dólar estão em alta, e vice-versa. Sempre.está por trás de todo o boom econômico vivenciado O boom das commodities (principalmente mi-não só pelo Brasil, mas por toda a América Latina na nério e petróleo) na década de 2000 foi “auxiliado”década de 2000. pelo enfraquecimento do dólar. E o atual “arrefeci- Em períodos normais — isto é, quando o dólar está mento” das commodities também está ligado ao for-forte e estável —, expansões do crédito nos países pe- talecimento do dólar. O gráfico do dólar em relaçãoriféricos tendem a rapidamente gerar carestia, pois tais ao ouro, mostrado acima, ilustra perfeitamente esseexpansões, além de aumentarem a quantidade de di- fenômeno.

CAPA E como as receitas e as dívidas das mineradoras são governo, perda do grau de investimento, e uma dispa- cotadas em dólar, elas sofrem diretamente esse ciclo rada ainda mais intensa do dólar, o que está causando econômico gerado pela flutuação do valor do dólar: o uma carestia generalizada. (Veja tudo isso, em deta- enfraquecimento do dólar gera um aumento nos preços lhes, aqui). do minério, e isso leva as mineradoras a expandirem Os contínuos aumentos dos gastos do governo du- seus investimentos. Tão logo o dólar se fortalece, as rante a era Lula — os quais foram possibilitados justa- commodities caem de preço e todos esses investimen- mente pela expansão do crédito e do dólar fraco — e que tos expansivos se revelam errôneos. E então cortes de foram amplificados pelas pedaladas fiscais do governo custos — demissões — são feitos. Dilma, estão agora cobrando seu preço. Com as subidas A Vale está passando por isso. dos juros efetuadas pelo Banco Central, a expansão do As petrolíferas americanas também. crédito desacelerou, levando consigo a renda, o empre- go e os salários. Consequentemente, a arrecadação do O melancólico fim governo também caiu. Tudo o que se baseia em fun- Dilma partiu do princípio de damentos flácidos irá eventual- que poderia continuar aumentando mente desabar. No caso brasilei- Os contínuos aumentos os gastos no mesmo ritmo de Lula. ro, tão logo o dólar começou a se Mas as receitas do governo seca- fortalecer em 2012 (vide gráficos dos gastos do governo ram. Agora, ela convocou toda a 3 e 4), todo o arranjo se esfacelou. durante a era Lula população para pagar a conta de — os quais foram suas pedaladas fiscais e da esbór- Aquela aparentemente mági- nia fiscal herdada do governo Lula. ca capacidade do governo Lula de fazer com que renda e empre- Em simultâneo a tudo isso, go aumentassem contínua e du- possibilitados justamente há um grande caos no cenário radouramente sem gerar carestia político: Dilma está ameaçada foi desmascarada. Tal cenário pela expansão do crédito de impeachment por ter se ele- não mais existe. E nada indica e do dólar fraco — e gido com o dinheiro desviado que ele voltará tão cedo. que foram amplificados da Petrobras (segundo os dela- pelas pedaladas fiscais tores Ricardo Pessoa, Fernando Por si só, um aumento do dó- Baiano, Pedro Barusco e Alber- lar já seria o suficiente para de- to Youssef) e também por ter sarranjar toda a economia. Po- rém, os efeitos desse aumento do do governo Dilma, estão feito as já famosas pedaladas dólar foram intensificados pelas fiscais no primeiro mandato, o políticas implantadas pela pavo- agora cobrando seu que configuraria crime de res- rosa “Nova Matriz Econômica”, preço. ponsabilidade fiscal. a qual surgiu ainda no final de E, por se tratar de fatos que 2008, mas que foi acentuada no envolvem a campanha eleitoral, governo Dilma Rousseff. o então candidato à vice-pre- Sem a Nova Matriz Econômica, a grande expansão sidência e atual ocupante do cargo, Michel Temer, do crédito teria gerado “apenas” endividamento das também pode ser engolfado pelas denúncias. pessoas (por causa do crédito farto e barato) e inves- Mas não pára por aí: os sucessores diretos da timentos errados (os quais se revelariam sobredimen- presidente da República — que são o presidente sionados tão logo a carestia se manifestasse, a renda da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o do real estagnasse e ficasse comprovado que não havia Senado Federal, Renan Calheiros — também es- demanda para tais investimentos). tão envolvidos em inquéritos no STF, e podem ser Com a Nova Matriz Econômica, porém, os desar- igualmente derrubados. ranjos foram amplificados. Além do endividamento Ou seja, simplesmente não se sabe quem sobra- recorde e dos investimentos errôneos das indústrias, rá inteiro.34 ESTAÇÃO tivemos também disparada nos preços da gasolina e Tudo isso fez o dólar disparar, ironicamente le- da energia elétrica, grande queda na renda real das vando o país a viver um cenário exatamente oposto pessoas, pedaladas fiscais e desarranjo nas contas do ao da década passada.

Conclusão CAPA Foi o dólar quem nos entregou uma quimera quedurou quase 10 anos, e é ele quem está agora nos Nesse atual arranjo detrazendo — e sem delicadezas — de volta à reali- dólar em disparada edade. de governo totalmente Nesse atual arranjo de dólar em disparada e degoverno totalmente incapaz de cortar seus gastos, a incapaz de cortarúnica maneira de o Banco Central entregar uma in- seus gastos, a únicaflação de preços relativamente tolerável é gerando maneira de o Bancouma brutal recessão (por meio de juros crescentes) Central entregar umaque eleve acentuadamente o desemprego, reduza inflação de preçossalários e acabe com a demanda. relativamente tolerável Em um cenário de dólar em disparada e de es- é gerando uma brutalbórnia fiscal, não há como conter uma carestia sem recessão (por meio deser por meio de recessão, desemprego e queda na juros crescentes) querenda. Apenas essa conjunção de fatores pode im- eleve acentuadamentepedir um grande repasse cambial aos preços. o desemprego, reduza Obviamente, nesse cenário, as empresas e os salários e acabe comempreendedores ficam asfixiados. Eles pagamcada vez mais caro pelas importações, mas não po- a demanda.dem repassar esses custos para os preços. Conse-quentemente, eles vão se tornando cada vez mais 35 ESTAÇÃOdescapitalizados, o que afeta sua capacidade de in-vestimento e de contratação de mão-de-obra. Desnecessário dizer que tal cenário tambémnão ajuda em nada quem está endividado e desem-pregado. No final, toda a economia foi destruída pelo go-verno. É o preço do descalabro, o qual foi possibi-litado por uma conjuntura externa atípica e que foierroneamente interpretada à época. Confundiu-semoeda estrangeira fraca com prosperidade nacio-nal eterna, e concluiu-se que os bons resultados ob-tidos dispensavam o governo de obedecer às irre-vogáveis leis da economia. Gastos foram elevadose nenhuma reforma estrutural foi feita. O mesmo é válido para a América Latina. Nãofosse o dólar, não teria como tais países apresenta-rem bons números apenas na base do populismo. Tal cenário de bonança pode se repetir? Poder,pode. Caso o próximo presidente dos EUA seja umbelicista que enfie o país em novas aventuras mili-tares, ou seja um trapalhão econômico que inventenovas heterodoxias, é bem possível. Mas é bomnão contar com isso. Impeachment ajuda? Ajuda muito. Mas se che-gamos ao ponto em que a única solução viável é oimpeachment, então o estrago foi profundo e nãoserá corrigido com uma simples mudança no líderdo executivo.

FUTURO Japão prepara lançamento de trem invisível para 2018 Veículo é obra do arquiteto japonês Kazuyo Sejima o Japão já está pensando em como os meios e o arquiteto não querem contar ao mundo como de transporte de massa serão no futuro. se faz um trem invisível antes mesmo de prova- No ano passado, o governo japonês anun- rem que são capazes de fazê-lo. Um dos únicos ciou a implementação de linhas que farão circu- detalhes informados pela empresa diz respeito à lar trens-bala a 580 km/h. Para se ter uma ideia aplicação da inovação estética. De acordo com a do absurdo desta velocidade, os trens do metrô Seibu Railway Co., os painéis e micro espelhos de São Paulo circulam a 87 km/h, no máximo. poderão ser adicionados a trens que já operam, Como se não bastasse se a rapidez, a empresa não se fazendo necessária a construção de novos Seibu Railway Co. revelou que está construindo veículos. um trem invisível! O trem Red Arrow, que cobre 178 quilômetros Idealizado pelo arquiteto Kazuyo Sejima, da intermunicipais no Japão, foi o escolhido para ser empresa Sanaa – que recentemente recebeu o adaptado. O veículo invisível deve começar a ope- Pritzker Prize, o Nobel da arquitetura -, o trem, rar em 2018, quando o Red Arrow completa 100 obviamente, não será completamente invisível anos. nem será transparente. A ideia de Sejima é cons- truir um veículo reflexivo, que se misturará ao “Os trilhos do Red Arrow passam por cená- entorno, refletindo o ambiente externo com o uso rios muito diferentes, das montanhas de Chichibu de painéis solares, painéis transparentes e micro ao centro de Tóquio, então achei que seria bom espelhos. se o trem pudesse gentilmente coexistir com essa variedade de belos lugares”, explica o arquiteto Infelizmente, ainda não há detalhes sobre o Sejima, em um comunicado sobre o projeto, que que vem por aí, provavelmente porque a empresa foi enviado à imprensa.Foto: divulgação36 ESTAÇÃO

NOTÍCIASInaugurado trecho Foto: divulgação TRANSPORTE DE da BR-418 PASSAGEIROS Foto: divulgaçãoAmplia integração socioeconômica ANTT regulamenta gratuidade 37 ESTAÇÃO de municípios ao sul da Bahia para jovens de baixa renda em viagens interestaduais Ao sul da Bahia, o trecho de 84,5 quilômetros daBR-418 foi inaugurado sexta-feira (1/4), pelo mi- AAgência Nacional de Transportes Terrestresnistro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, (ANTT), publicou, no Diário Oficial da Uniãoacompanhado do governador do estado, Rui Costa. (DOU) (31/3), a Resolução nº 5.063/2016, queA obra atravessa os municípios de Caravelas, Nova regulamenta a gratuidade para o jovem de baixa ren-Viçosa e Alcobaça, indo até o entroncamento com a da no transporte rodoviário e ferroviário interesta-BR-101/BA. dual regular de passageiros. A regulamentação entra em vigor a partir de hoje, mas a concessão do be- “Essa rodovia irá contribuir para a integração so- nefício depende de identificação a ser emitida pelacioeconômica do Sul da Bahia, melhorando as condi- Secretaria Nacional da Juventude.ções de segurança e conforto das pessoas que se deslo-cam por aqui”, afirmou o ministro. Com investimentos De acordo com a resolução, as prestadoras dosde R$ 128,7 milhões, relativos ao Programa de Ace- serviços deverão reservar, em linhas regulares, duasleração do Crescimento do Governo Federal (PAC), vagas gratuitas e duas vagas com desconto mínimoo empreendimento fortalecerá o turismo regional, de 50% em cada veículo ou comboio ferroviário detornando as praias mais acessíveis aos brasileiros de serviço convencional de transporte interestadual deoutros estados que desejarem conhecer a região, como passageiros. O benefí-o Parque Nacional Marinho de Abrolhos. A rodovia cio não inclui tarifastambém vai dinamizar a economia local, com destaque de pedágio, de utiliza-para o transporte de madeira e o de celulose para o ção dos terminais nemestado do Espírito Santo. despesas com alimen- tação. Ao longo do trecho, foram realizadas a construçãoda rodovia e cinco pontes (Córrego Aparaju, Córrego Identidade JovemPindaíba, Córrego Taquari, Rio Peruíbe, Rio São Mi- – Para solicitar a gra-guel). O empreendimento foi executado pelo Depar- tuidade, o beneficiáriotamento Nacional de Infraestrutura de Transportes deverá apresentar a Identidade Jovem, documento(DNIT), em parceria com o 2º Batalhão Ferroviário do emitido pela Secretaria Nacional de Juventude e queExército de Araguari/MG. atesta que o portador é um jovem de baixa renda. O benefício somente será concedido com a apresenta- Ao final da cerimônia de inauguração o ministro ção dessa identidade, com prazo de validade vigen-Antonio Carlos Rodrigues deixou um recado. “Usem a te, e de um documento de identidade oficial com fotorodovia com responsabilidade. Sei que o pavimento é válido em todo o território nacional.bom, mas nada de abusar da velocidade”, aconselhou. Prazos – O beneficiário deverá solicitar um úni- co “Bilhete de Viagem do Jovem” com antecedên- cia mínima de três horas em relação ao horário de partida do ponto inicial da linha podendo solicitar, quando possível, a emissão do bilhete de retorno. Após esse prazo, as prestadoras poderão colocar es- ses bilhetes à venda, mas, enquanto não comerciali- zados, continuarão disponíveis para os beneficiários da resolução. O mesmo se aplica aos assentos com desconto mínimo de 50%.

Iate de luxo Azimut 56 é lançado no Rio Boat Show38 ESTAÇÃO

ENTNREEGVÓISCTIAOS Embarcação de 17 metros, 3 cabines, alta tecnologia e grandiosos espaços externosdesfilou para convidados durante a abertura do salão náutico na Marina da GlóriaRio de Janeiro, a recém revitalizada Marina da Créditos: Alberto Sodré Glória (RJ) abriu as portas para receber o Rio Boat Show 2016. Entre os destaques dos primei- Durante o coquetel o CEO da Azimut do Brasil Davide Breviglieri 39 ESTAÇÃOros dias do evento esteve o lançamento do iate Azimut destacou a força e a solidez da marca mundial e o desempenho positivo56, fabricado na filial brasileira do Grupo italiano tanto no Brasil quanto no exterior.Azimut-Benetti, o maior produtor de iates de luxo domundo. a previsão é dobrar o número de iates fabricados em território brasileiro. O coquetel de lançamento, promovido pela AzimutYachts junto ao seu revendedor Yacht Collection, con- A Azimut Yachts participa do Rio Boat Show comcentrou mais de 80 pessoas convidadas entre clientes, apoio da Spengler Decor, Tidelli e Marche Objetos.imprensa e admiradores da marca que puderam co-nhecer de perto o novo modelo de iate de 17 metros de O Rio Boat Show segue até o dia 17 de abril na Ma-comprimento, 3 cabines, grandiosos espaços externos rina da Glória, Rio de Janeiro, RJ. Mais informações:incluindo o maior flybridge da categoria e praça de popa www.rioboatshow.com.brcom espaço gourmet (churrasqueira adicional e área pararefeições). Tecnologia inovadora como o uso da fibra de Azimut Yachtscarbono, modernos sistemas de navegação e design ex- Azimut Yachts é uma marca mundial do Grupo ita-clusivo também chamaram a atenção do público. liano Azimut|Benetti com matriz em Avigliana, Itália, reconhecido pela 16ª vez pelo Global Order Book 2016 “A Azimut Yachts lança novidades ano a ano ao (publicado pela ShowBoats) como o maior produtor demercado náutico mundial. A Azimut 56 é mais um iates de luxo do mundo. O Grupo Azimut Benetti re-exemplar de alto padrão, tecnologia e conforto, idealpara o público do Brasil e demais países das Américas.Privilegia os espaços externos como é o caso da praçade popa, bastante frequentada, e do amplo flybridge.Da mesma forma, o seu interior garante o conforto deembarcações de maiores dimensões”, afirma o diretorcomercial da Azimut Yachts Francesco Caputo. Além disso, o CEO da Azimut do Brasil DavideBreviglieri destacou a força e a solidez da marca mun-dial e o desempenho positivo tanto no Brasil quantono exterior graças aos investimentos constantes eminovação, pesquisas, certificações e treinamentos.Para esta temporada náutica é esperado um aumen-to de 15% na produção de iates fabricados no Brasil,dirigidos ao público do país e aos demais da Amé-rica Latina e Estados Unidos. Nos próximos 2 anos,

NEGÓCIOS O diretor comercial O organizador do Rio Boat Show Ernani Paciornik com o CEO da da Azimut do Brasil Azimut do Brasil Davide Breviglieri. Francesco Caputo com o CEO da Azimut do Brasil Davide Breviglieri e o diretor de pós-vendas da Azimut do Brasil Giuseppe Donadio com a novíssima Azimut 56 ao fundo. gistrou um valor de produção de 680 milhões de euros em 2014-15. Opera em 70 países através de uma rede de vendas de 138 escritórios. Além das fábri- cas localizadas na Itália, em 2010, inaugurou uma unidade de produção em território bra- sileiro em 2010, na cidade de Itajaí, SC que vem obtendo sucesso ano a ano. O estaleiro brasileiro conta atualmente com a produção de 7 modelos da gama mundial.40 ESTAÇÃO A equipe da Azimut do Brasil presente no Rio Boat Show 2016

CÂMARA NOTAS ABRIL 2016RESUMO DO MÊSAGEFIS CONSUMIDOR 41 ESTAÇÃOA deputada Telma Rufino (sem Especialistas debatem superen-partido) rebateu da tribuna da Câma- dividamento e condenam falta dera Legislativa, na sessão ordinária informação a consumidorna terça-feira (12), críticas feitas naimprensa pela presidente da Agência Celina Leão defendeu atuaçãode Fiscalização de Brasília (Agefis), conjunta do Legislativo e Judiciá-Bruna Pinheiro, à Lei nº 5.646/16, rio.que torna obrigatória a notificaçãoprévia de moradores antes de terem A falta de informações cla-suas casas demolidas pelos órgãos do ras e precisas aos consumidoresgoverno local. “É um absurdo o tanto por parte dos agentes financeirosde mentiras, de ‘abobrinhas’, que sobre as obrigações contratuais deela vive plantando na imprensa para empréstimos, como o pagamento dedizer que estamos estimulando a gri- taxas, correção monetária e juros,lagem de terras”, protestou a distrital, foi alvo de críticas dos especialis-autora da lei. tas que participaram, na manhã da quarta-feira (13), da mesa-redondaOLIMPÍADA “Crédito e Consumo Responsáveis: A Ética do Outro”. O evento, promovido pelo Tribunal de Justiça doO deputado Chico Leite (Rede) foi Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), aconteceu com o apoio da Câmara Legislativa no auditório da Casa.eleito presidente da subcomissão queacompanhará os atos do Governo SOCIALrelativos aos Jogos Olímpicos e Para-límpicos no DF. O deputado Roosevelt Representantes de várias ins-Vilela (PSB) será o relator e deveráentregar, na próxima semana, o plano tituições ligadas aos deficientesde trabalho da subcomissão. visuais defenderam na manhã de sexta-feira (8) uma maior difusão do sistema Braille, em audiência pública promovida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Entre as principais reivindicações das instituições estão a isenção de impostos dos equipamentos brail- le para baratear o custo e também a exigência de que as empresas fornecedoras ofereçam formação para manuseio e manutenção das máquinas. A audiência púbica foi proposta pelo deputado Wellington Luiz (PMDB), com a finalidade de debater a importância da implemen- tação do sistema de escrita e leitura para as pessoas com deficiência visual e em comemoração ao Dia Nacional do Sistema Braille (8/4).

Com espinha dorsal dos Jogos pronta, COI debate detalhes operacionais do Rio 2016 Reunião acerta o planejamento, revê os ajustes dos eventos-teste e alinha as especificações técnicas42 ESTAÇÃO Depois de seis anos de reuniões de planejamento e “É um momento de muito trabalho. A infraestrutu- monitoramento da preparação do Brasil para os ra, espinha dorsal dos Jogos, está pronta, mas é preciso Jogos Olímpicos e Paralímpicos, aconteceu na operar o evento. Isso não é um desafio menor. A ope- terça-feira (12.04), na capital fluminense, a 10ª e última ração é tão desafiadora quanto a construção da estru- reunião da Comissão de Coordenação do COI (Cocom) tura e vai dizer se os Jogos irão ser perfeitos”, explicou para os Jogos Rio 2016. Leyser. Durante o encontro, as autoridades debateram, No encontro que seguiu quarta-feira (13.04), os ges- principalmente, a compatibilização dos diferentes cro- tores acertaram o planejamento, reveram os ajustes iden- nogramas, como de obras, de energia elétrica, de segu- tificados nos eventos-teste, alinhando as especificações rança e transporte. Nesta fase de preparação, o Comitê técnicas e analisando pequenas situações de logística. Organizador começa a trabalhar os detalhes das ope- rações, como explicou o ministro do Esporte, Ricardo “Como a presidente Nawal El Moutawakel falou: Leyser. ‘são milhares de pequenas questões que precisam ser resolvidas, ajustadas no cronograma’. O que se sobres-

OELVIMENPÍTAODSASFoto: divulgação Relação com o COI Sempre digo que os Jogos Pan-Americanos 2007,sai é essa necessidade de acertar os detalhes. Pode ser Jogos Mundiais Militares 2011 e a Copa do Mundo 43 ESTAÇÃOem energia, segurança ou transporte”, completou o FIFA 2014 foram uma reintrodução do Brasil no gran-ministro. de mercado internacional de organização de eventos multiesportivos. É uma indústria ligada ao entreteni- No primeiro dia de reunião foi debatida a operação mento, que gera muito emprego.de transporte, atualização das instalações esportivas O Brasil tinha ficado mais de 40 anos de fora des-e segurança, tanto no Rio de Janeiro quanto nas cida- sa indústria. Antes, tínhamos realizado a Universíade,des-sede do futebol. A experiência digital dos Jogos em Porto Alegre, e o Pan-Americano em São Paulo,Olímpicos, a gestão dos Parques Olímpicos (da Barra ambos em 1963. Depois disso não tivemos nenhume de Deodoro), eventos-teste, sustentabilidade, além evento desse porto.das operações de mídia, engajamento e comunicação Brasil voltou ao cenário internacional com estru-também entraram na pauta. No último dia de reunião, tura defasada. Tivemos uma boa atualização para osserá debatida a operação dos Jogos Paralímpicos e a Jogos Pan e Parapan-Americanos 2007, mas o grau deexperiência do público, entre outros assuntos. envolvimento e gestão do Comitê Olímpico Interna- cional (COI) tem para os Jogos Olímpicos é uma coisa O Cocom é mais para a compatibilização de cro- que transcende muito o nosso dia a dia da indústrianogramas. Estamos na fase de encaixar as operações brasileira de realização de evento.nas instalações. São centenas de questões que são le- O Brasil se qualificou muito. Não só os governos,vantadas na reunião. Exemplo: a obra tem que fazer mas todos os profissionais que trabalharam no comi-uma parte elétrica e a Light (empresa fornecedora de tê organizador. Conheceram mais afundo o que há deenergia) tem que fazer a outra parte. As duas opera- mais moderno em gestão esportiva.ções têm que se encontrar, não só de cronograma, mas Temos que agradecer essa experiência. O COI temde especificação técnica. Então, a reunião trata muito uma estrutura muito profissional e clara para fazer odessas questões. gerenciamento dos Jogos e permite conhecer muito afundo o trabalho deles. Metrô O cronograma está em ordem, o ritmo de obras é intenso. Nós estamos certos que a obra estará conclu- ída para os Jogos. Hoje foi tratada as questões dos bi- lhetes, para ônibus e metrô, como vai funcionar. Mas não foi tocado especificamente na operação, o Estado do Rio de Janeiro que tem detalhes. Situação Política Nós recebemos vários elogios pelo aumento da presença do governo federal durante os últimos me- ses, apesar do contexto político. Em toda a nossa apre- sentação conseguimos resolver muitos problemas e ter uma presença no Rio de Janeiro muito mais forte em relação há três ou quatro anos. Assim, o COI percebeu o aumento da presença do governo e o engajamento na resolução do planejamento.

SAÚDE Foto: divulgação Governo reforça orientações a estados e municípios sobre cuidado integral a bebês com microcefalia Medida instrui as secretarias estaduais e municipais de saúde na realização de ações voltadas ao diagnóstico e encaminhamento das crianças para unidades de saúde e assistência social.44 ESTAÇÃO Ogoverno federal publicou no Diário Oficial da metas, semanalmente, para o monitoramento da Estra- União (DOU) (11) de segunda-feira (11) uma me- tégia de Ação Rápida. dida que reforça as orientações aos estados e mu- nicípios sobre a estratégia de cuidado para as crianças Lançada em março deste ano pelos dois ministérios, nascidas com suspeita de microcefalia. a iniciativa prevê que a pasta da Saúde destinará, pelo menos, R$ 10,9 milhões às unidades federativas, sendo A Instrução Operacional Conjunta entre os Minis- R$ 2,2 mil por criança, para custear o que for necessário térios da Saúde (MS) e do Desenvolvimento Social e para identificação e diagnóstico, a exemplo do transpor- Combate à Fome (MDS) trata da organização e o fluxo te, da hospedagem e dos exames de imagem. para a busca ativa, o diagnóstico e o encaminhamento desses bebês para tratamento e acolhimento nos servi- O documento apoia as secretarias estaduais e mu- ços de saúde e de assistência social. Todas as unidades nicipais de saúde no cumprimento da Estratégia de de saúde deverão informar a pasta o cumprimento das Ação Rápida para o Fortalecimento da Atenção à Saú- de e Proteção Social das Crianças com Microcefalia.

BRASILAo Ministério do Desenvolvimento Social e Com- laudo médico circunstanciado, incluindo hospitais uni-bate à Fome (MDS) caberá prover proteção social versitários federais e de ensino. Esses estabelecimen-aos bebês e suas famílias, inclusive para instrução de tos deverão garantir a avaliação completa da criança,eventual concessão do Benefício de Prestação Conti- do ponto de vista pediátrico, neurológico, oftalmoló-nuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência que gico e auditivo, além orientar sobre a importância datenham renda per capita familiar inferior a R$ 220. manutenção da estimulação precoce e do acompanha-Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é siste- mento do crescimento e desenvolvimento na Atençãomatizar o cuidado integral dos bebês notificados com Básica ou Especializada, quando necessário.microcefalia e suas famílias, a partir da implementa-ção da Estratégia de Ação Rápida pelos estados, cujo Assistência Socialpropósito final é identificar cada caso, concluir o diag- Os serviços emissores do laudo médico circunstan-nóstico, iniciar a estimulação precoce e os tratamentos ciado deverão instruir o responsável pela criança paracomplementares necessários, e a proteção social”, que procure o Centro de Referência em Assistência So-A publicação prevê que os estados cial (CRAS) mais próximo da residên-e o Distrito Federal deverão mobilizar cia, possibilitando o acesso aos servi-as coordenações de Saúde da Crian- ços e benefícios da assistência social àsça e de Vigilância para fazer a busca Outra iniciativa estipulada famílias, inclusive para eventual ins-ativa dos bebês nascidos vivos com pela Instrução para os CRAS trução ao BPC, junto ao Instituto Na-suspeita ou confirmação de microce- é a inserção da família de cional do Seguro Social (INSS). Nessefalia, bem como encaminhá-los para bebês com microcefalia no Centro, as famílias de crianças comestimulação precoce e confirmação Serviço de Convivência de suspeita ou diagnóstico confirmadodiagnóstica. Esses atendimentos po- Fortalecimento de Vínculos, de microcefalia deverão ser inscritasderão ser feitos em serviços próprios no Serviço de Proteção e Atendimentoou contratados para a execução da Es- como público prioritário, Integral à Família (PAIF), e orientadastratégia, para os exames de imagem além de visitas domiciliares, sobre os direitos das pessoas com defi-(ultrassonografia transfontanela e to- ciência. O CRAS também é o serviçomografia computadorizada do crânio) sempre que necessárias, responsável por atualizar ou inserir ase demais atendimentos especializadoscom pediatra, neurologista, otorrino- com o respectivo registro no informações da criança no Cadastro prontuário SUAS. Único para Programas Sociais do Go-laringologista e oftalmologista, bem verno Federal.como para a reabilitação em ambu- Outra iniciativa estipulada pelalatórios e nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família Instrução para os CRAS é a inserção da família de be-(NASF). bês com microcefalia no Serviço de Convivência deA normativa também estabelece que o incentivo Fortalecimento de Vínculos, como público prioritário,repassado aos estados pode ser utilizado para o deslo- além de visitas domiciliares, sempre que necessárias,camento e hospedagem das crianças e as famílias para com o respectivo registro no prontuário SUAS.outras localidades, quando não houver disponibilidadede atendimento na região de moradia. Entre as reco- Monitoramentomendações, está a realização de um planejamento re- A Instrução indica que deverá ser encaminhadagionalizado para garantir o acesso aos serviços neces- pelas unidades da federação ao Ministério da Saúdesários para a conclusão diagnóstica, preferencialmente planilha atualizada do cumprimento da Estratégia deem um único estabelecimento de saúde e de uma só Ação Rápida, a partir dos dados dos municípios e dosvez, e a emissão do laudo médico circunstanciado, serviços de referência, para monitoramento semanal.para todas as crianças com diagnóstico confirmado de Estados e municípios também deverão pactuar as res-microcefalia. ponsabilidades e gestão do incentivo financeiro da Es- 45 ESTAÇÃOTambém fica estabelecido que os estados definirão tratégia de Ação Rápida, nas respectivas Comissõesquais unidades de saúde serão autorizadas a emitir o Intergestores Bipartites (CIB).

CULTURA Foto: divulgação Foto: Bruno Dornelas/Gab. Celina Leão Cultura e diversidade árabes em exposição na CLDF Exposição está aberta ao público até o dia 06 de Maio46 ESTAÇÃO Uma parceria celebrada entre a Liga dos Estados las nações”, destacou a presidente da CLDF, deputada Árabes, a Câmara do Comércio Árabe Brasilei- Celina Leão. ra e a Conselho Curador de Cultura da Câmara Legislativa (CLDF) resultou na realização da mostra A exposição faz parte das comemorações do Dia da “O mundo árabe: civilização e diversidade”. A exposi- Comunidade Árabe no Brasil, ocorrida em 25 de mar- ção foi aberta sexta-feira (8), no Foyer da CLDF. “Esta ço passado e poderá ser visitada até 6 de maio. Celina é mais uma oportunidade de conhecermos a cultura Leão (PPS), que é neta de sírios e libaneses, destacou a árabe. Estão aqui quadros, livros, catálogos, filmes, possibilidade de o DF estreitar laços com os países ára- músicas, objetos de arte e vestuário, entre outros itens bes. “É uma oportunidade de matarmos a curiosidade de 16 países do Oriente Médio e Norte da África que sobre essa cultura tão fascinante”, destacando ainda nos dão uma noção da cultura e das tradições daque- que jovens de escolas públicas que visitam a Casa te- rão oportunidade de conhecer a exposição.

CULTURA Representando o Conselho Curador de Cultura da típicos, objetos de arte, tapetes, mosaicos, vestidos deCLDF, Teófilo Silva, explicou que a história do mundo festa, gravuras, banners, pinturas, vasos e objetos deárabe começou no século VII quando o profeta Moha- porcelana. As peças vêm de 16 países árabes: Kuwa-med unificou as tribos sob o Islã. Os árabes se expan- it, Argélia, Egito, Palestina, Iraque, Sudão, Marrocos,diram nos séculos seguintes (VIII e IX), tornando-se Mauritânia, Omã, Arábia Saudita, Catar, Líbano, Tuní-um grande império, tendo Badgá, como uma espécie sia, Jordânia, Líbia e Emirados Árabes Unidos.de centro do mundo. “Pouca gente sabe da contribui-ção que os árabes deram à medicina, matemática lógi- “Nosso objetivo é promover a cultura árabe, a diver-ca e filosofia”, acrescentou Teófilo. sidade cultural milenar, nossas contribuições para o Pa- trimônio Mundial da Humanidade, descobrir e estrei- A diretora do Departamento de Oriente Médio tar os laços entre o povo brasileiro e árabe”, explicoudo Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Ibrahim Alzeben, que calcula que hoje haja 13 milhõesLígia Maria Scherer, destacou que o Brasil abriga a de árabes e descendentes que vivem no Brasil.maior comunidade fora do Mundo Árabe. “É uma cul-tura que está integrada na identidade nacional, o que Os árabes começaram anos enche de orgulho”. chegar ao Brasil, o país do futuro, em busca de uma vida Já o decano dos embaixadores árabes Ibrahin Al- melhor no final do séculozeben (Palestina), agradeceu aos presentes e destacou 17, mas a maior parte veio noo trabalho de toda a equipe envolvida na produção século 19, como os libaneses,da mostra. Por sua vez, o presidente da Câmara de os sírios, os palestinos, osComércio Árabe Brasileira, Marcelo Nabih Sallum, marroquinos e iraquianos”,ressaltou que, por onde passou, o povo árabe deixou disse o embaixador Ibrahim.marcas na arquitetura, filosofia, culinária, tecnologia,entre outras áreas do saber. Como exemplo, citou osalgarismos decimais e técnicas de irrigação. Acervo - A exposição “O Mundo Árabe: Civili-zação e Diversidade” apresenta fotos, vídeos, trajes 47 ESTAÇÃO

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EDUCAÇÃO Bienal do Livro deve ficar para outubro no Mané Garrincha Evento teve de ser adiado por causa da crise econômica ABienal do Livro e da Leitura, que nos anos ante- 300 mil pessoas, das quais 60 mil eram estudantes da riores foi realizada em abril, mês do aniversário rede pública. O organizador defendeu a continuidade de Brasília, deverá ser adiada para a primeira do projeto, que inclui a visita de alunos de escolas pú- quinzena de outubro. Em sua terceira edição, o evento blicas, bem como a aquisição de livros para as biblio- deve acontecer no estádio Mané Garrincha, e não mais tecas das escolas por meio de vale-livros. na Esplanada dos Ministérios. As mudanças e o proje- to da bienal foram apresentados, na manhã da quarta- Com relação às mudanças na data e no local de re- feira (13), à Comissão de Educação, Saúde e Cultura alização do evento, Nilson Rodrigues explicou terem da Câmara Legislativa pelo diretor da InterCult, Nil- sido necessárias por causa da crise político-econômica son Rodrigues. pela qual passa o País. A data e o local foram definidos após reuniões com equipe do GDF e o governador Ro- Segundo o responsável, os convidados especiais drigo Rollemberg. deste ano serão os escritores Mia Couto e Luis Fer- nando Veríssimo. Ainda de acordo com Rodrigues, em Ao ser indagado pelo deputado Prof. Reginaldo Ve- sua última edição, realizada em 2014, a bienal atraiu ras (PDT) sobre o custo do evento, o diretor respondeu que o valor estimado é de R$ 6,2 milhões. Ainda se-50 ESTAÇÃO


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