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Jundiá - 40 Anos

Published by fabio, 2020-09-29 15:21:17

Description: Jundiá - 40 Anos

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Com mais de 500 funcionários preparando sorvetes diariamente, a Jundiá comercializa seus produtos em mais de 25 mil pontos de venda no Brasil, responsáveis pela felicidade de milhares de consumidores em vários Estados do país.



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38 - página Ju n diá Conheca a 4. 5. página 58 Jundiá- Sucessos da Os ÍNDICE 3. Linha do Tempo - página 34 PANTONE PROCESS BLUE C:100 M:0 Y:0 K:0 PANTONE 478 C:0 M:80 Y:100 K:80 NHoisstsóariaHdisotóSroirave-tep-ágpiángain1a808 2. PANTONE 7406 C:0 M:20 Y:100 K:0 1. PANTONE 485 C:0 M:100 Y:100 K:0



1 HISTÓRIA DO SORVETE Sorvetes Jundiá comemora 40 anos e apresenta livro repleto de histórias e curiosidades sobre o universo do sorvete. 9

História do Sorvete Convidados já degustavam frutas e saladas geladas com neve nos banquetes de Alexandre, o Grande O sorvete encantou cortes, ganhou sabores e foi Nos banquetes de Alexandre, o Grande, na Grécia, e nas fa- mosas festas gastronômicas do imperador Nero, em Roma, aprimorando-se à medida que o tempo passava. Deixou de os convidados já degustavam frutas e saladas geladas com ser uma iguaria exclusiva do verão e é consumido todos os neve. O imperador mandava seus escravos buscarem neve nas dias do ano. Popular, hoje é considerado alimento e pode montanhas para misturar com mel, polpa ou suco de frutas. ser apreciado em qualquer estação e horário. Sem contar os acompanhamentos, compostos por uma grande lista co- O gelo era estocado em profundos poços construídos pelo lorida, encabeçada por frutas, bolos e confeitos em geral. povo. A grande revolução no mundo dos sorvetes aconteceu com Marco Polo, que trouxe do Oriente para a Itália, em 1292, Consumido no mundo inteiro por crianças, adultos e idosos, o segredo do preparo de sorvetes usando técnicas especiais. o sorvete foi pouco a pouco conquistando o mundo. Grécia, Assim a moda dos sorvetes espalhou-se por toda a Itália, e China, Itália e França – que esses destinos têm em comum? quando Catarina de Medici casou-se na França com o futuro O sorvete. A história desse alimento é cheia de versões, uma Henrique II, entre as novidades trazidas da Itália para o ban- delas é de que os chineses misturavam neve com frutas, o que quete de casamento estavam as deliciosas sobremesas gela- resultou numa espécie de sorvete. Esta técnica foi passada aos das, que encantaram toda a corte. árabes, que logo começaram a fazer caldas geladas chamadas de sharbet, e que mais tarde se transformaram nos sorvetes Os consumidores franceses só tiveram acesso a estas espe- franceses sem leite, os sorbets. cialidades um século depois, quando Francesco Procópio abriu um café, em Paris, que servia bebidas geladas e sorvete tipo sorbet. 10

História do Sorvete Conquistando a Europa Durante todo o século XVII, as receitas de sorvetes foram guardadas, e saborear a sobremesa gelada era privilégio dos que frequentavam os eventos da rea- leza. A partir do século XVIII, o consumo aumentou e, em 1768, na França, foi publicado o primeiro livro do Ocidente a revelar receitas de sorvete, A Arte de Fazer Sobremesas Geladas, que também continha ex- plicações teológicas e filosóficas para o congelamen- to da água. Em 1770, o sorvete cruzou o Atlântico até os Estados Unidos, levado pelo italiano Giovanni Bosio. No iní- cio do século XIX, Filadélfia passou a ser conhecida como a capital do sorvete do país, devido à grande quantidade produzida e às famosas casas públicas de sorvete da cidade. Jacob Fussell abriu em Baltimore, nos Estados Unidos, a primeira fábrica de sorvetes do mundo Em 1843, a norte-americana Nancy Johnson inventou uma máquina de fazer sorvete que simplificava bas- tante o processo de produção, permitindo que qual- quer pessoa fizesse sorvete de qualidade em sua pró- pria casa. A máquina funcionava com uma manivela, girada manualmente para a mistura dos ingredientes, que ficavam em uma espécie de balde, com uma mis- tura de gelo e sal no fundo (não se esqueça de que o congelador ainda não tinha sido inventado). A partir de 1850, o sorvete começou a popularizar-se e passou a ser vendido a pessoas comuns. Em 1851, o leiteiro Jacob Fussell, procurando aproveitar o exce- dente da sua produção de leite, abriu em Baltimore, nos Estados Unidos, a primeira fábrica de sorvetes do mundo, vendendo em grande escala e a menos da metade do preço cobrado por outros vendedores. 11

História do Sorvete Veículo que transportava máquina de gelato da tradicional Carpigiani em Bolonha, na Itália, em 1958 - Arquivo do Gelato Museum Consumo sobe cada vez mais Em 1865, depois da Guerra Civil nos Estados Unidos, um Durante o século XIX aumentaram as técnicas e surgiu o primei- grande número de vendedores de sorvete de rua, chamados ro aparelho de refrigeração mecânica, criada pelo australiano Homens Hokey-Pokey surgiu nas grandes cidades. Ninguém James Harrison. Com o surgimento de geladeiras e congelado- sabe ao certo o que quer dizer Hokey-Pokey, mas supõe-se res no início do século XX, aumentou a produção e o consumo que a expressão seja derivada de algum jargão usado por de sorvete, levando ao aparecimento de novas indústrias. vendedores de sorvete italianos. Mesmo em fase de economia de leite e açúcar, durante a Se- Enfim chegou o momento de o sorvete ganhar a cremosida- gunda Guerra Mundial (1941-1945), o sorvete já era tão popu- de, quesito hoje conhecido por todos. Em 1899, o francês Au- lar que fazia parte da lista de itens essenciais para manter o gust Gaulin patenteou o homogeneizador, responsável pela ânimo das tropas americanas, chegando a ser oferecido como quebra dos glóbulos de gordura, que dava uma textura muito prêmio aos soldados. Já os civis tiveram de enfrentar o racio- mais suave ao sorvete. namento até o fim da guerra. 12



História do Sorvete No Brasil Fazendo a cabeça dos brasileiros, os sorvetes são práticos, gostosos e sempre têm um sabor especial. No país, a imen- sa variedade de frutas torna a iguaria ainda mais querida. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), o sorvete ficou conhecido no Brasil em 1834, quando dois comerciantes cariocas compraram 217 toneladas de gelo, vindas em um navio norte-americano, e começaram a fabricar sorvetes com frutas brasileiras. Basta esquentar para os brasileiros buscarem os sorvetes, dos picolés às massas regadas a caldas Como não havia forma de conservar o sorvete gelado naquela época, ele tinha de ser consumido logo após o preparo. Em São Paulo, um anúncio avisava a hora exata da fabricação. O primeiro deles, veiculado no dia 4 de janeiro de 1878, mos- trava a seguinte mensagem: “Sorvetes – Todos os dias às 15 horas, na Rua Direita, nº 44”. O Brasil conta com 8 mil empresas ligadas à produção e co- mercialização de sorvetes e ocupa a sexta posição em volu- me de mercado. Segundo levantamento realizado pela ABIS, o consumo de sorvetes de massa, picolés e soft totalizou 1,1 bilhão de litros em 2015, com índice de 5,59 litros por ha- bitante ao ano. Além disso, essa indústria atende aos mais diversos pa- ladares e necessidades, como os que sofrem com into- lerância à lactose ou não podem ingerir açúcar. Quanto aos sabores, o céu é o limite: os refrigeradores abrigam desde os tradicionais morango, flocos e milho verde até os mais dife- renciados, como bacalhau e feijão (como o Samanco Ice Waf- fle, de doce de feijão azuki). Outro fator que chama a atenção no mercado brasileiro é o con- sumo durante as altas temperaturas, principalmente de novem- bro a março. Basta esquentar para os brasileiros buscarem os sorvetes, dos picolés às massas regadas a caldas. 14

História do Sorvete CONFIRA NÚMEROS DO SEGMENTO DE SORVETES NO BRASIL Consumo em milhões de litros Fonte: ABIS Consumo per capita em litros/ano Fonte: ABIS 15

História do Sorvete Produção Massa, Soft e Picolé em milhões de litros no Brasil Fonte: ABIS A ABIS representante de toda a cadeia produtiva do sorvete 16

Sorvete ou sorbet? A Jundiá sabe que um dos sabores de sorvetes mais apreciados é o chocolate Quer entender a diferença entre es- sas duas delícias? O Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Gelados Comestíveis, da Portaria 379/1999 da Agência Na- cional de Vigilância Sanitária (ANVI- SA), apresenta as definições para es- ses produtos. Segundo a portaria, os sorvetes são produtos submetidos ao congela- mento e incorporação de ar elabora- dos com leite e/ou derivados lácteos, além de outras matérias-primas não lácteas, como gorduras, água, açúca- res e demais ingredientes alimenta- res capazes de conferir textura, cor e sabor ao produto. Já o sorbet é um produto submetido ao congelamento e incorporação de ar, elaborados basicamente com pol- pa, suco ou pedaços de fruta, açú- cares e água, podendo ou não ser acrescido de outros ingredientes não lácteos alimentares capazes de con- ferir textura, cor e sabor ao produto.

Quarenta anos

2 NOSSA HISTÓRIA Valdomiro Bergamini apostou toda sua força de trabalho numa pequena fábrica em Jundiaí, no Estado de São Paulo, criando sabores que cativam clientes de diversas regiões no Brasil. da Sorvetes Jundiá 19

Nossa História Em 1977 foi o início do negócio da família Bergamini soVrvaeltdeosmniarocBideardgeamdieniJcuonmdpiraoíu, Jundiaí, cidade A Sorvetes Jundiá nasceu em iunmtearioarntdigeaSfãáobrPicaauldoe com mais de 340 quilômetros quadrados situada a apenas 49 quilômetros da capital paulista pela Via Anhanguera. Ao longo dos anos, Jundiaí destacou-se como uma cidade É do nome de Jundiaí que vem Jundiá. estratégica no setor ferroviário, com a instalação da Ferrovia Santos-Jundiaí em 1867, da Companhia Paulista de Estradas de Ferro em 1872, da Companhia Ituana em 1873, da Itatibense em Segundo informações da prefeitura, a região era habitada por 1890 e da Bragantina em 1891. A chegada de novas indústrias povos indígenas até o fim do século XVII, e por conta disso, o foi aumentando, principalmente após a inauguração da Rodo- nome de origem tupi foi adotado. via Anhanguera, em 1948. 20

Nossa História Tínhamos algumas formas “e geladeiras antigas para guardar os picolés... ”Valdomiro Bergamini O início Depois de trabalhar na mercearia do pai, ainda na Valdomiro Bergamini adolescência, Valdomiro Bergamini se deu conta de que gostava de fazer as coisas acontecerem e ajustou seu timing como quem sabia aonde chegar. Quando saiu do quartel aos 20 anos, ainda não tinha objetivo específico de carreira. Valdomiro pôs-se a escutar sua voz empreendedora e naquele momento teve seu primeiro contato com o universo do sorve- te, por intermédio do irmão Enio, que atuava com sorvetes no Litoral Paulista. Em meados de 1977, o jovem intuitivo Valdomiro Visionário, Valdomiro enxergou uma chance de ampliar reuniu suas economias para comprar uma pequena os negócios que já havia conquistado com sorvetes, le- fábrica de sorvete chamada Jundiá. Quando sou- vando consigo a esposa Neide e o filho Sergio, nascido be da origem do nome decidiu permancer com ele dois anos antes, para morar nos fundos da fábrica. “Tí- e imprimir sua marca aos produtos. Localizada no nhamos algumas formas e geladeiras antigas para guar- bairro de Agapeama, a Sorvetes Jundiá passou ofi- dar os picolés e essa estrutura composta por casa, fábrica cialmente para as mãos de Valdomiro no dia 4 de e ponto de venda deu início ao que conhecemos hoje”, março daquele ano. comenta ao recordar seus primeiros passos. 21

Nossa História Quando os produtos eram feito manualmente Segundo Neide Bergamini, naquela época tudo era feito ma- No início, Neide lembra que a distribuição era feita com uma nualmente: “Colocávamos os picolés nas caixas de isopor e, de- Belina e, depois, com uma Kia Besta. “Os dois veículos sem lo- pois, no carro. Saíamos para entregar os sorvetes nos pontos de gotipo davam conta, junto com os carrinhos, de uma demanda venda”. O dia a dia de Neide era bem corrido. Além de ajudar cada vez maior. Na semana do Dia das Crianças, por exemplo, Valdomiro buscando matérias-primas, limpando e mexendo muitas empresas distribuíam picolés aos filhos dos colaborado- massa, ainda cuidava de dois filhos pequenos, pois ano depois res. Nesse período o trabalho era duro e não parávamos para da mudança dera à luz a Cesar. nada. Contava com a ajuda da minha mãe. No entanto, em pe- ríodos mais tranquilos, minha dedicação à fábrica não era total, Sem motorista ou ajudante, Neide faz questão de dizer que o foco eram meus filhos.” eram apenas os dois e a vontade de oferecer um produto sa- boroso. “Meus filhos viviam brincando felizes, enquanto estáva- No fim da década de 1990, a Sorvetes Jundiá crescia em média de mos ali trabalhando, e cresceram acostumados à rotina da pro- 30% a 40% ao ano. Valdomiro, de conhecida inquietude, trabalha- dução de sorvetes. Investimos em balcões e máquinas de picolé va em modificações na fábrica para atender a demanda crescente. com mais formas. Uma delas possuía um tambor que girava mexendo a massa e depois a tirávamos com uma pá. Pouco a Quando se mudaram do bairro Agapeama para Anhangabaú, tam- pouco, adquirimos carrinhos, caixas de isopor e contratamos bém em Jundiaí, a estrutura de transporte e distribuição dos sorve- mão de obra para distribuir o sorvete.” tes era composta por carros e caminhões próprios. 22

Nossa História “Admiro o seu Valdomiro porque Carlinhos da Jundiá ele é transparente, sabe o nome de grande parte dos colaboradores Carlos Alexandre, conhecido e essa é uma qualidade admirável... como Carlinhos da Jundiá, sente-se em casa na fábrica ”Carlos Alexandre de Itupeva. Ganhou o apelido porque quando é convidado para Zelosos, Valdomiro e Neide deram a Sergio e Cesar o espa- qualquer festa ou evento familiar re- ço para brincarem. “Sergio sempre foi um doce de menino, cebe junto um ultimato: você vai levar quietinho e ao mesmo tempo brincalhão. Cresceu mostrando sorvete? Afinal, quem não quer ser amigo sua preocupação com os amigos e em ajudar os outros. Ce- de alguém que trabalha numa fábrica cheia de sar era arteiro e estava sempre se movimentando. Quando delícias? me dava conta ele já estava em frente à casa ou caminhando Primeiro Carlinhos trabalhou com o irmão de seu Valdomiro e so- rumo à avenida. Ambos sempre foram educados e, ao cresce- mente em 1995 ingressou na Jundiá, ainda localizada em Jundiaí. rem, envolveram-se com a fabricação dos sorvetes.” “Comecei na área de produção fazendo picolés, quando os proces- Em 1996, Valdomiro fez uma reforma, pois o local já parecia sos eram manuais. Naquela época, cerca de oito funcionários por pequeno. “Aumentamos a fábrica e mesmo assim não havia turno trabalhavam nessa área, manuseando palitos e colocando espaço suficiente. O crescimento era inevitável e consegui- a massa nas formas, entre outras funções. Quando endureciam, mos um galpão de uma antiga fábrica de refrigerante em os picolés eram levados até um balcão, onde jogávamos água Itupeva. Em Jundiaí, ficamos com os pontos de venda locali- quente na forma. Depois iam para a câmara fria e, em seguida, zados no bairro de Vila Aparecida, Agapeama e Anhagabaú.” embalávamos todos eles. É engraçado relembrar e notar como o processo mudou. Hoje é quase 100% automatizado.” Carlinhos é um dos funcionários mais antigos da Sorvetes Jundiá e passou por várias seções. “Cheguei a aprender a mexer com a massa, com calda e até auxiliar na descarrega de matérias-pri- mas. Desde 8 de setembro de 2004, quando migrei para Itupeva, estou na área de manutenção.” Em dezembro de 2016, Carlinhos começou a desempenhar ou- tro papel, o de pai pela segunda vez. Enrico é fruto do relaciona- mento com a também colaboradora da empresa Elisângela. A esposa é operadora de máquina na Sorvetes Jundiá e juntos já têm o Marcelo. Bem-humorado, Carlinhos afirma que é graças à Jundiá que está dedicando-se mais aos estudos universitários e, sempre que pos- sível, participando de cursos que agregam valor ao seu currículo. “Admiro o seu Valdomiro porque ele é transparente, sabe o nome de grande parte dos colaboradores e essa é uma qualidade admi- rável. É como um pai para mim.” 23

Nossa História Sergio, Valdomiro e Cesar na recepção da Jundiá, instalada em Itupeva Segunda geração Os pais admitem que Sergio e Cesar embrulhavam picolés des- Desde pequeno, Cesar Augusto Bergamini gostava de passar de pequenos e demostravam interesse em ajudar. “Valdomiro e seus dias livres na fábrica do pai. A infância foi supertranquila, eu acreditávamos que a escola era o mais importante, por isso o segundo ele, que viveu metade da sua vida em Agapeama e lá tempo na fábrica era reduzido. Sergio era criativo e desenhava fez seus melhores amigos. Conhecido como “o filho do dono da as primeiras embalagens para mostrar ao pai. E Cesar adorava sorveteria”, ele não se incomodava com o título. Ao contrário, era mexer com os picolés e só se afastou da empresa durante a gra- muito feliz vivendo com uma sorveteria na frente de casa. “Cresci duação e especialização.” num ambiente descontraído e cheio de alegria”, revela Cesar. Entre as qualidades de Valdomiro destacadas pela esposa e Quando finalizou os estudos, a participação de Cesar na Sor- transferidas à prole está a honestidade. Com planejamento e vetes Jundiá tornou-se efetiva e suas competências ajudaram pés no chão, cada passo rumo ao sucesso da Sorvetes Jundiá o pai no processo de mudança para Itupeva. “Participei bas- foi estratégico e, mesmo com a ajuda dos dois filhos, seu Val- tante dessa etapa e seguimos com um planejamento de ex- domiro ainda é o capitão do navio, atento a cada detalhe. pansão com bastante trabalho e perseverança”, pontua Cesar. 24

Nossa História Os filhos que cresceram com a Sonho realizado Jundiá ajudam seu Valdomiro, Maria Adélia Greppi ingressou na empresa o comandante deste navio como estagiária na área de qualidade, pes- quisa e desenvolvimento em janeiro de 2008. Com a ajuda dos fornecedores, a Sorvetes Jundiá acompanhou A profissional fez estágio durante o período as tendências. Entre os sucessos de venda em sorvetes de massa, de férias e retornou à faculdade no fim de a matriarca da família aponta quatro: beijinho, panetone, creme março daquele ano. Deixou o estágio devi- holandês e abacaxi caramelizado. “Eu mesma queimava o coco e do à carga horária do curso e à distância. Na caramelizava o abacaxi, picando os pedacinhos da fruta com todo ocasião cursava engenharia de alimentos na cuidado. Outro sabor interessante foi o creme holandês cor de USP em Pirassununga. rosa. Esses quatro sabores estão na minha memória afetiva.” Na época, a estudante teve seu primeiro contato com o processo produtivo de sorve- O sorvete preferido de Neide é o Grego. “Sou muito fã do tes. “Foi como realizar um sonho, pois desde Grego. Minha alegria atualmente é ver o brilho nos olhos dos criança quis trabalhar numa fábrica de sorve- meus netos e trabalhar em projetos sociais. Construí ao lado tes”, lembra. Foi só em 2013, depois de alguns de Valdomiro uma trajetória bonita. Desejo que esse homem anos de formada, que Adélia retornou à Sor- não pare de sonhar.” vetes Jundiá, desta vez assumindo o cargo de coordenadora de qualidade. “Tive a oportunidade de ajudar a estruturar o departamento de qualidade, pesquisa e de- senvolvimento da empresa, propondo e tra- zendo melhorias aos controles do processo, assim como aos próprios produtos da marca. Em 2016 fui promovida a gerente de qualida- de, atuando na gestão técnica das áreas de qualidade assegurada, controle de qualidade e pesquisa e desenvolvimento da empresa.” 25

Nossa História Valdomiro e dona Neide Lado a lado “Conheci o Valdomiro em 1973 por meio da minha irmã, que trabalhava com ele em sua antiga fábrica. Precisava comprar leite e, nos fins de semana, grande parte do comércio fechava naquela época. Fui até ele pedir que me vendesse um litro e, assim, depois de ser apresentada, comecei a frequentar mais o local com o pretexto de encontrar minha irmã. No ano seguinte estava casada com Valdo- miro e lá se vão 43 anos de casados no ano de 2017”, diz dona Neide. A trajetória de Valdomiro não mostra o homem sonhador e quanto ele se con- centrou para realizar seus projetos. “Acompanhei de perto todos os momentos e guardo na memória um especial, quando visitamos feiras de negócios do segmento de sorvete. Os olhos do meu marido brilhavam ao se deparar com a publicidade de maquinário moderno. E ele disse: um dia vou comprar esse equipamento. Hoje ele tem dezenas deles.” 26

A Jundiá conta altualmente com mais de 500 funcionários e capacidade para produzir 2,5 mil toneladas de sorvete por mês

Nossa História Mudanças bem-vindas Logo que passou a contar com funcionários, a Sorvetes Jun- muitos empresas quebraram. “Consegui honrar meus com- diá deu mais passos rumo à expansão e se tornou conhecida promissos e muita gente me ajudou, afinal não conquistamos na região. “Passamos por várias mudanças de moeda, cruzei- nada sozinhos nessa vida.” ro para o cruzado, cruzado novo, cruzeiro real e real. Na era Collor, Em entrevista concedida à revis- quando o presidente Fernando Consegui honrar meus compromissos ta Exame PME, em julho de 2010, Collor realizou o confisco, pegou Valdomiro explicou sua vontade de surpresa muitos empresários. “ e muita gente me ajudou, afinal de mudar a ideia de que sorvete De maneira honesta, conseguimos ”não conquistamos nada sozinhos nessa vida é coisa de rico. O empresário afir- driblar esses desafios da econo- mou que sua vontade é levar pico- mia do país e iniciar novos ciclos”, lés e sorvetes de massa em potes conta Valdomiro. para o maior número de pessoas, com qualidade e preço acessível. Dinâmico, Valdomiro atribui o su- cesso da empresa a sua maneira de lidar com os funcionários “Trato todas as pessoas muito bem e quero que meus filhos e os clientes. “Sempre tive crédito e costumo brincar que os sigam o mesmo preceito, executando suas atividades com bancos não gostam de mim, já que me mantive cauteloso ao amor. Assim, dificilmente o negócio vai dar errado. Primo pela longo dos anos e nunca assumi uma dívida que não pudesse inovação, mas acima de tudo por um bom ambiente para to- pagar.” Na época a que Valdomiro se refere, década de 1990, das as equipes”, diz. 28

Nossa História Novos tempos Calda a gosto Ciente da importância da comunicação, Cesar explica que Claudemiro Xavier pisou seus pés pela a Sorvetes Jundiá se aproxima dos clientes por diversos ca- primeira vez na Sorvetes Jundiá em 1989. nais. Assim como participava de feiras e eventos, promove “Cheguei da Bahia num domingo e logo no início da semana degustacões em pontos de venda e investe fortemente em saí em busca de emprego. Passei por aquela pequena fábri- ações de marketing. “Uma parceria importante que trouxe ca de sorvetes no bairro de Agapeama e fui entrevistado pelo muitos benefícios foram os produtos licenciados Turma da próprio seu Valdomiro. Ele pediu para retornar em uma sema- Mônica. Por oito anos apresentamos para a criançada pro- na e esse momento representou a minha acolhida no Estado dutos de personagens como Chico Bento, com o sorvete de de São Paulo.” paçoca, e o Penadinho. Apelidado carinhosamente de Baianinho, o colaborador mais Atualmente, a Sorvetes Jundiá é considerada a terceira antigo tece diversas passagens de sua vida pela fábrica. “Fui maior fabricante de sorvete no país, com 25 mil pontos de contratado como ajudante geral numa época em que só havia venda. “Queremos continuar avançando em São Paulo e Rio quatro funcionários. Em 1998 saí da Sorvetes Jundiá para traba- de Janeiro, principalmente nas capitais, aumentando de 4 lhar num ponto de venda de sorvetes, mas logo resolvi voltar.” mil a 5 mil pontos de vendas ao ano. Atuamos em 90% do No retorno à fábrica, Baianinho seguiu na preparação de cal- Estado de São Paulo e estamos presentes no Rio de Janeiro das, só que dessa vez no bairro de Anhangabaú. “Novamente a e Mato Grosso do Sul.” empresa abriu as portas para mim e sou muito grato. Procuro A Sorvetes Jundiá evoluiu junto com seus produtos, distri- dar meu melhor em retribuição a essa nova chance.” buindo tanto os tradicionais picolés, à base de frutas e ou- Atualmente Baianinho é a líder no setor de caldas e reconhece tros ingredientes, como copos e massas em potes. “Temos que o sorvete mudou sua vida, em todos os sentidos. “Conheci muito orgulho de chegar aos 40 anos. Somos a segunda minha esposa numa sorveteria, mudei para Itupeva junto com geração à frente dos negócios, trabalhando o dia a dia para a Jundiá, inclusive de residência para facilitar meu acesso à fá- perpetuar o trabalho do nosso pai”, diz o primogênito, Ser- brica. A sobremesa gelada tornou-se obrigatória nas refeições, gio Renato Bergamini. festas e até em churrascos. Aprendi a apreciar e valorizo o tra- balho na Sorvetes Jundiá”, conta. Stand Sorvetes Jundiá Feira APAS Show 2017 O colaborador finaliza afirmando que tem muito a agradecer, tanto pela oportunidade que seu Valdomiro deu àquele jovem recém-chegado de outro Estado, quanto por incentivá-lo em suas escolhas. “Seu Valdomiro representa um pai e uma inspi- ração para todos.” 29

Nossa História Divisor de águas Para Sergio e Cesar, o reconhecimento de marca da Sorvetes Jundiá deu um grande salto com o Copão. “Começamos a produzir o Copão de 500 ml e o produto surpreendeu o mercado e até a nós mesmo. Na ocasião, criamos diversos sabores na versão e investimos fortemente na divulgação”, explica Sergio. A Sorvetes Jundiá tem como diferencial o envolvimento dos três Bergamini no pro- cesso criativo dos sorvetes. “Acompa- nhamos a busca por novos ingredientes em todos os projetos. Há curiosidade e vontade de fazer o melhor no nosso DNA, no nosso modo de agir passado pelo seu Valdomiro”, diz Cesar. 30

Nossa História Combinação perfeita Apoio essencial Forte característica da família Bergamini, valorizar talentos e apoiar os colaborado- Foi no ano 2000 que Ricardo Tavera se res, tem sido uma maneira de inovar e crescer. O sucesso da Jundiá se faz da com- mudou para Jundiaí em busca de oportu- binação perfeita de pessoas alegres, ótimos ingredientes e histórias de emocionar. nidades. “Ainda era menor de idade, mas depois que meu pai faleceu precisei mudar A influência da família Bergamini é percebida em qualquer espaço da fábrica, de Estado. Logo que cheguei à cidade con- desde as áreas de produção aos escritórios. “A fórmula é simples: respeitando corri a uma vaga na Sorvetes Jundiá e fui e tratando bem meu colaborador, recebo de volta os mesmos valores”, reflete admitido como auxiliar de produção”, co- Valdomiro. Nada mais acertado que o departamento de recursos humanos da menta o atual líder de produção da seção companhia siga à risca as orientações de Valdomiro. de massas. Nesses quase 17 anos, Ricardo passou por Ao longo dos anos, o empresário fez questão de mostrar aos profissionais que várias seções, entre elas a área de enchi- passaram pela fábrica como são fundamentais para o sucesso dos negócios, ofe- mentos de potes de 2 litros, preparação de recendo capacitação e apoio nos estudos. E para ele existem muitas maneiras de caldas e operador de máquinas de picolés. demonstrar reconhecimento dos quais não abre mão, dos cumprimentos do dia a “Com o passar do tempo fui adquirindo dia à atenção ao monitoramento e execução de tarefas. cada vez mais experiência. Aprendi a des- congelar polpas de frutas, adoçar caldas, embalar picolés e até prepará-los para o transporte.” Para Ricardo seu Valdomiro já fez papel de pai. “Bem mais que ensinamentos sobre sorvetes, ele contribuiu muito para formar a pessoa que sou hoje. Graças às chances que agarrei no período em que trabalho na fábrica eu conquistei uma família. Sou ca- sado com a Viviane, também colaborado- ra da Sorvetes Jundiá, e tenho duas filhas, uma de 6 e outra de 1 ano.” 31

Nossa História Novo ciclo Em abril de 2013, a Sorvetes Jundiá fez uma grande aposta. continua sendo a terceira maior marca de sorvetes do Brasil, Para atender o público cada vez maior, a empresa inaugurou atendendo aos mais variados paladares durante todo o ano, uma nova planta na cidade de Itupeva, a poucos quilômetros com combinações especiais em picolés, cones e massas. de Jundiaí. E todos os investimentos da companhia têm apre- sentado resultados positivos. Prova disso é que, em 2015, a A empresa entende que o consumidor atual está antenado. Sorvetes Jundiá ocupou o terceiro lugar no ranking nacional Para isso, a família de executivos Bergamini valoriza as opini- em vendas das marcas líderes no canal supermercado, de acor- ões dos consumidores e segue trabalhando para surpreender do com a Pesquisa Mais Kantar (IBOPE), chegando ao primeiro os paladares mais exigentes. “Queremos continuar imprimindo posto em outros canais no Estado de São Paulo e segundo na aos nossos sorvetes qualidade e alegria. Nosso slogan ‘Prati- Grande São Paulo em vendas. car alegria faz bem’ tem tudo a ver com este momento que estamos vivendo. A Jundiá quer dividir esse compromisso de Em 2017, chega a maturidade dos 40 anos da Sorvetes Jundiá. qualidade e os melhores sentimentos com os que provam os A empresa conquistou mais que consumidores, ela fez fãs e produtos”, finaliza Cesar. 32

Nossa História As cores e a alegria da Jundiá chegam a São Paulo Crédito: Charles Naseh/Divulgação Paixão pelo trabalho Loja conceito na capital paulista José Ednaldo Rocha trabalhava como en- tregador de pizza, mas não deixava de bus- Os paulistanos já podem provar mais de 70 deliciosos sabores da Sor- car novas oportunidades. Depois de um aci- vetes Jundiá num endereço especial. No dia 3 de dezembro de 2016, a dente com sua motocicleta, Ednaldo, como empresa inaugurou sua Loja Conceito no charmoso bairro dos Jardins, é chamado por todos na Jundiá, se viu sem na capital paulista. sua ferramenta de entrega. Logo depois, en- quanto ainda se recuperava, foi entrevistado Localizada na esquina da Alameda Lorena com a Rua da Consolação, a por Valdomiro Bergamini para uma vaga com abertura da primeira loja física marcou o início das comemorações de seu perfil. E deu certo, Ednaldo está na Jundiá 40 anos da empresa. “Os dois andares têm um ambiente divertido, com desde setembro de 1996. as cores e a alegria que a empresa quer transmitir aos consumidores”, O sucesso da Jundiá para Ednaldo é consequ- afirma Cesar Bergamini. ência do comprometimento dos colaborado- res, desde a área de limpeza até a presidência. A loja conta com diversos tipos de produtos, desde picolés, copos e sun- “O slogan Praticar alegria faz bem descreve daes, até potes de 2 litros e 1,8 litro e embalagens de 7 litros, comerciali- tanto o prazer de tomar um sorvete com a fa- zando para o varejo e o atacado, assim como atendimento especial para mília quanto o dia a dia na fábrica e na área festas e eventos, com aluguel de freezers e carrinhos da marca. de venda, que é meu caso. Realmente gosta- mos do que fazemos, e isso só pode resultar em alegria”, diz. O relacionamento com a presidência estrei- tou-se ao longo desses 20 anos, o suficiente para que cada um saiba da necessidade do outro e, em consequência, sejam mais asserti- vos nas ações voltadas ao consumidor. “Rela- tamos para a empresa todas as movimenta- ções que identificamos no cotidiano.” 33



3 LINHA DO TEMPO Saborear um sorvete pode ser uma experiência única. Aqui reunimos alguns eventos que marcaram a história desse alimento extraordinário, atualmente apreciado em todo mundo. Linha do tempo 35

Linha do Tempo Nasce Sergio, o pri- Valdomiro Bergamini No começo, seu Valdomiro vendia seus Nasce o segundo filho, Os sorvetes mais vendidos pela meiro filho do casal inicia as atividades da produtos com ajuda de apenas 20 car- Cesar Augusto Bergamini. Sorvetes Jundiá nessa década fo- Valdomiro e Neide Jundiá, na cidade de rinhos. Um dos primeiros sucessos na ram os picolés nos sabores coco Bergamini. Jundiaí, São Paulo. categoria picolé foi o Mini Saia. 1978 queimado e creme holandês. 1975 1977 1978 1980 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 1990 1995 1996 1997 2002 Início da expansão Seu Valdomiro mu- A Sorvetes Jundiá reformulou seu logo, conser- Mais uma mudança Em 2012 com nova fabrica instalada em da Sorvetes Jundiá. dou parte da fábrica vando a letra jota em forma de sorriso. Nesse ano em direção ao cresci- Itupeva a Sorvetes Jundiá, abre centenas para Vila Aparecida, a Jundiá saiu na frente da concorrência com o lan- mento, desta vez para portas de empregos para a região mo- ainda em Jundiaí. çamento do Copão, vendido a apenas R$ 1,00. o bairro Anhagabaú. vimentando a economia do município. Aumentando ainda mais a capacidade de produção dos copos e potes 2 litros. 36

Linha do Tempo A Sorvetes Jundiá já apresenta mais de 40 sabores na carte- Em 2012 a linha Max ganha uma comunicação Inaugurada a nova planta da la de produtos. Nesse ano, as inovações ficaram por conta de especial e novos produtos. Para divulgar sua Sorvetes Jundiá, com capacidade uma edição limitada com frutas tropicais usadas pelos bra- nova identidade a Campanha Max seu Momento para produzir 30 mil toneladas ao sileiros para sobremesas. Outra opção oferecida aos consu- Especial foi ao facebook e num concurso cultu- ano. Entre as ações da empresa midores foi a abacaxi com vinho, inclusive em embalagens ral presenteou o vencedor com um freezer max neste ano, também se destaca o de 7 litros, utilizada em restaurantes e sorveterias. cheio de nossas delícias. patrocínio aos esportes. 2011 2012 2013 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 2014 2015 2016 O ano em que Jundiá lançou mais de 20 produtos. Entre O sucesso de vendas na linha de iogurte ganha O logo da empresa ganhou o número 40, incentivan- eles estava a linha Fascino Collection nas versões Trufa- a versão Jundiá em Sorvete, o Picolé Grego que do e mostrando o clima de comemoração pela chega- dinho, Romeu e Julieta e Iogurte com Frutas Vermelhas. hoje possui mas de 3 sabores em sua linha. da do aniversário. A linha Nosso Açaí e a linha Mousse, nas versões Mousse Limão e Maracujá. 37

Fabricando

4 CONHEÇA A JUNDIÁ Delicie-se com as imagens da fábrica e conheça um conjunto de processos realizados pela Jundiá. A estrutura das instalações, a escolha dos colaboradores e até os investimentos nos equipamentos são estrategicamente organizados para garantir a qualidade do sorvete que chega às mãos do consumidor. alegria para a vida das pessoas 39

Conheça a Jundiá Boas práticas definem o jeito Sorvetes Jundiá de produzir sorvete. Buscando sempre diminuir o contato manual com o produto, todos os processos são realizados para produzir um sorvete saboroso e saudável, desde o armazenamento, em temperatura e condições ambientais adequadas, até os cuidados com higiene para manter a integridade do sorvete. Para entender melhor como a mágica acontece, Anderson José de Mattos, gerente industrial da empresa, conta como é o caminho do sorvete dentro da fábrica. De acordo com o executivo, os produtos que a Jundiá apresenta ao mer- cado são resultado da união de comprometimento, uso de tecnologias e vontade de toda a equipe de continuar ofe- recendo aos consumidores o ativo de mais valor da com- panhia: o sorvete. Basicamente, os insights, na maior parte das vezes, são o pontapé dos sucessos da Jundiá. O trio de executivos Val- domiro, Sergio e Cesar Bergamini, sempre atento às ten- dências e aos inúmeros ingredientes genuínos à disposi- ção no país, reconhece um sucesso de longe. Quando isso acontece, eles logo passam um briefing ao Departamento de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), que inicia um lon- go trabalho, desde a identificação das melhores matérias- -primas que serão usadas no novo produto até o processo para obter a textura, consistência, cremosidade, intensida- de do sabor e aroma. Em 2014 foram lançados mais de 20 novos produtos 40

Conheça a Jundiá Experimentação Finalizada essa etapa, chega a hora mais esperada: a expe- rimentação. Normalmente compõe-se um grupo de profis- sionais escolhidos pela diretoria da fábrica e cada um atribui uma nota àquela novidade. Essa apreciação põe em cheque a viabilidade do produto ou linha ou apenas indica se sofrerá modificações em sua composição, assim como prevê sua acei- tação no mercado. Se aprovado, chega o momento de envolver o setor de produ- ção e toda a engenharia com o objetivo de avaliar se as má- quinas têm condições de produzir determinado sorvete sendo fiel à ideia inicial. “Tivemos casos em foi necessário desenvol- ver uma nova tecnologia para alcançar um resultado próximo à ideia inicial”, explica Mattos. O desafio da equipe de produção é avaliar a viabilidade do produto, torná-lo realidade numa escala maior. Nas tempo- radas de verão, quando normalmente a Sorvetes Jundiá apre- senta novos sabores, essa cena se repete pelo menos 20 vezes. Tudo que relacionamos aqui ocorre de verdade: seleção de ingredientes, testes, avaliações, desenvolvimento e design da embalagem. São alguns dos caminhos que a ideia percorre para se transformar num novo sorvete. Em 2016 foram mais de 20 lançamentos, entre os quais mais sabores à linha Grego, que ganhou versões de massa no pote Grego Frutas Silvestres (mirtilo, framboesa, amora e morango) e Grego Frutas Amarelas (pêssego, manga, abacaxi e maracujá). 41

Conheça a Jundiá Preparo da mistura Tudo começa na área de preparação da mistura ou calda. Nes- revela que ela é enviada para as máquinas adequadas a esse sa etapa é realizada toda a adição de ingredientes, como gor- formato. “Se esses sorvetes vão receber recheio, cobertura ou dura, leite, açúcar e outras matérias-primas de acordo com a outro item especial – como confeitos de chocolate –, passam receita. Nesse local também ocorre o processo de pasteuriza- por um processo totalmente diferente antes de serem embala- ção e o sorvete segue para o tanque de armazenagem, onde dos. Depois de passar pela máquina de embalar, os picolés são fica maturando. “Esse processo dura quatro horas em média, colocados em caixas de papelão. No geral todos os processos e é feito para que haja uma estabilização total da mistura”, são muito simples, mas envolvem equipamentos complexos.” detalha Mattos. Atualmente, a fábrica possui quase 90 SKUs, abreviação de Os profissionais da qualidade coletam amostras para medir e Stock Keeping Unit, que em português significa Unidade de verificar se o sorvete atingiu o ponto correto para seguir para a Manutenção de Estoque. Para chegar aos mais de 100 comer- próxima etapa, o envase. Somente após essa liberação a calda cializados, a oferta de produtos aumenta, pois os sabores per- é encaminhada para as linhas. Se a calda é para picolé, Mattos manecem, mas os tipos de embalagens e tamanhos mudam. 42

Conheça a Jundiá Supergelado Visão pioneira Num processo totalmente automatizado, os picolés entram no túnel de extrusão, geralmente usado so- Fundada em 1973, a mente em empresas de larga escala. Essa máquina Poly-Vac S/A Indústria pode ser responsável por uma dupla camada de sor- e Comércio de Embalagens, vete ou aqueles detalhes de frutas nos sabores como assim como a Jundiá, chegou aos seus 40 anos o Grego de Frutas Silvestres, por exemplo. Depois que lançando mão de tecnologia própria e inovando são colocados os palitos, os picolés vão para um túnel em seus processos para se destacar no mercado. de resfriamento a uma temperatura de -45°C para o Pioneira no processo de embalagem termoforma- endurecimento. da, a empresa está entre as líderes do segmento, atendendo as principais indústrias alimentícias e Já as massas entram numa máquina chamada produ- redes de fast food. tora, conhecida fora do Brasil como continuous fre- Desde 2008, a Poly-Vac e a Sorvetes Jundiá estão ezer, funcionando de forma muito semelhante à da juntas para fazer da linha tradicional de Copão, máquina de sorvete tailandês, que usa uma chapa Fascino e Sundaes produtos de sucesso em vendas. com baixíssima temperatura e vai raspando o sorvete. “Mantivemos o atendimento a essas linhas até No entanto, a produtora da Jundiá possui um cilindro 2014, quando em busca de novas opções de em- que abriga a calda do sorvete e ainda lâminas de faca balagens apresentamos um processo diferenciado utilizadas para raspar a calda por toda periferia desse que conseguiu retratar ainda mais a qualidade dos tubo, resfriado a -40°C. produtos Jundiá”, explica Marco Lazini, gerente co- mercial da empresa. Depois a calda de sorvete de massa recebe uma Prova dessa sintonia em conceber embalagens ex- quantidade de ar tratado e vai para a máquina de en- clusivas a nova linha do Fascino Collection Jundiá vase. Nessa etapa ele já é um sorvete de massa e sai 1,8 litros, que conquistou o Prêmio Revista Pack – da produtora numa temperatura entre de -5°C e -8°C. Qualidade e Atendimento. “Por três anos consecuti- Dependendo do tipo de sorvete, é nesse momento vos a Poly-Vac recebeu o prêmio de melhor fornece- que ele pode ter adição de alguma fruta ou recheio, dor de embalagens no seu segmento, entre outros antes de ser embalado. reconhecimentos na área”, completa Lazini. Assim como a Sorvetes Jundiá, a Poly-Vac é uma 43 empresa brasileira e familiar. Para o executivo, além dessas semelhanças as duas empresas comparti- lham o aprimoramento contínuo e mantém uma parceria sustentável nos negócios. “Comprometi- mento de superar as expectativas dos clientes, apre- sentando produtos e serviços de qualidade são ou- tras características que preservam nossa parceria”.

Conheça a Jundiá Tempo de produção Automatização Imagine chegar à fábrica para ver o processo de produção do A planta da Sorvetes Jundiá em Itupeva abriga equipamentos Grego, um dos grandes sucessos da Jundiá. Para esse produ- modernos, compostos por máquinas nacionais e importadas. to, gastam-se em média 40 minutos na preparação de calda, Em 2016, além de investir em novas produtoras, a empresa mais 15 minutos de pasteurização, quatro horas de matura- também renovou o processo de pasteurização e adquiriu mais ção, mais o tempo de extrusão e envase. compressores de ar Atlas Copco. Entre as modificações, foi pos- sível trocar os sacos de 50 quilos de açúcar pelas bags de 1.200 Segundo Mattos, se tivesse de esperar pelo Grego versão pi- quilos, facilitando a operação e dando mais precisão à pesagem. colé, a pessoa poderia ficar entre 16 e 20 horas para tê-lo em “Com essa parte automatizada, o operador só precisa digitar mãos. Essa linha exigiu muita atenção do P&D e investimen- qual matéria-prima precisa e ela entra direitamente no tanque, tos no túnel de extrusão, pois o produto tem linhas à base de sem contar que os equipamentos têm alta capacidade de pro- frutas silvestres ou amarelas. dução com baixo consumo de energia”, diz o gerente industrial. Cada sorvete exige um cuidado especial. Se for de massa no Para Mattos, a tendência é que nos próximos anos o opera- pote, o processo é mais rápido e pode ficar pronto em até 14 dor já tenha a receita pronta na tela e apenas escolha a calda horas. O Fascino Collection Pudim de Leite Condensado tem a ser produzida. “Estamos investindo no aumento da estação como destaque sua textura e entra nessa categoria. Para esse de tratamento e refrigeração e em codificação para facilitar o produto, o aporte foi dado às novas produtoras e um equipa- manuseio no mercado e uma série de outras melhorias que só mento específico para inserir a calda no pote, capaz de girá-lo ajudarão a levar um sorvete excelente ao consumidor. Tudo isso de forma a envolver todo o conteúdo com a calda. para continuarmos no topo no quesito qualidade do produto.” 44

Conheça a Jundiá Cada sorvete Da embalagem para exige um a caixa de papelão cuidado especial A perseverança de Valdomiro Bergamini se estende às suas re- lações comerciais e impulsiona os negócios. Para ele sempre foi impor- tante estar cercado de profissionais com- prometidos, seja no quadro de colaboradores seja entre fornecedores e distribuidores. Nesse contexto, cada passo que o empresário deu ao longo desses 40 anos foi ao en- contro de sua filosofia de aproveitar ao máximo as competências de cada um. O Grupo Penha é facilmente identificado por meio das centenas de caixas amontoadas pela fábrica da Jundiá, prontas para levar os produtos Itupeva afora. Com mais de 55 anos no mercado e considerado um dos maiores fabricantes de papelão ondulado do país, o grupo atende a Jundiá há mais de dez anos, quando a empresa adquiria apenas embalagens de cartonagens. “Hoje conseguimos conquistar a confiança da Jundiá e estabelecer uma relação sólida e transparente”, diz Carlos Edson Shiguematsu, di- retor presidente do Grupo Penha. As duas empresas partilham os mesmos valores na avaliação de Shiguematsu. “Temos paixão pelo que fazemos e buscamos aten- der os clientes com respeito, honestidade, qualidade e confiança. Além disso, temos o compromisso de crescer com responsabilida- de, respeitando o meio ambiente e o futuro das novas gerações.” O presidente do Grupo Penha acredita que a parceria com a Sorvetes Jundiá no futuro só deve fortalecer-se. “Estabelecemos um clima de confiança mútua. Da nossa parte buscamos contri- buir com o desenvolvimento de novas embalagens, analisando melhorias do processo produtivo e garantindo qualidade. Aten- demos todas as urgências, inclusive entregando com prazos dife- renciados”, relata. Recentemente, o Grupo Penha fez um projeto para reduzir o volu- me ocupado pelas caixas no estoque sem perder a funcionalidade da embalagem. “Este projeto trouxe melhorias significativas para a Jundiá, que ganhou mais espaço de armazenamento”, conclui Shiguematsu. 45

Conheça a Jundiá Por trás das delícias Todo mundo quer saber qual o segredo da Sor- Essa preocupação da Sorvetes Jundiá em apresentar um pro- duto perfeito levou seu Valdomiro a investir fortemente no vetes Jundiá para apresentar sabores tão agradáveis departamento de qualidade, atualmente gerenciado por Ma- ao paladar de quem experimenta. Há um item, em es- ria Adelia Greppi. Em primeiro lugar, a companhia segue dire- pecial, que a fabricante não esconde dos consumidores: trizes rígidas e prima pela utilização de matérias-primas pre- a qualidade. mium, compradas apenas após a aprovação dos fornecedores homologados e avaliadas durante o recebimento. Para chegar de forma certa, com a cor adequada e com aquele gosto de quero mais, estar atento a cada passo do processo “O setor de Pesquisa e Desenvolvimento trabalha com for- de fabricação é fundamental. O protagonismo da Jundiá co- mulações ricas nos principais ingredientes para elaboração meça na escolha do fornecedor, passando pela competência dos sorvetes e devidamente balanceadas para proporcionar dos seus colaboradores, investimento em maquinários e con- ao consumidor sensações de prazer e alegria e proporcionar fiança na distribuição. estabilidade ao produto durante toda sua vida de prateleira”, diz Maria Adelia. É que em vez de esperar o reconhecimento dos consumidores, a Sorvetes Jundiá carimba a dedicação do seu fundador, Val- Não basta misturar os ingredientes nas medidas corretas, me- domiro Bergamini, em cada etapa da produção dos sorvetes. xer, esperar e embalar. É preciso observar todos os aspectos. Sim, ele fica de olho em um ingrediente invisível, mas tão im- Além da preocupação com as formulações, a empresa acom- portante quanto os outros: a qualidade. panha de perto todo o processo produtivo por meio de mo- nitoramento, desde o recebimento das matérias-primas até a expedição do produto acabado. 46

Conheça a Jundiá Foto: Mikio Okamoto Chocolate brasileiro Entre as melhores combinações, chocolate e sorvete representam uma união perfeita. Ciente disso, a Sorvetes Jun- diá recebe essa matéria prima da Harald conhe- cida por seus produtos inovadores e uma das principais fornece- doras de chocolate para o mercado interno, além de exportar para dezenas de países. Jacob Cremasco, diretor comercial da empresa, orgulha-se de co- mentar a origem da empresa: “A Harald foi fundada pela família Neu- gebauer, pioneira na fabricação de chocolates no Brasil, com a Fábri- ca de Chocolates Neugebauer, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Após vender a fábrica nesse Estado, fundou a Harald, com finalidade de fornecer produtos ao mercado de indústrias e food service.” Para aqueles que não identificam a Harald nos produtos Jundiá, ela é conhecida pelas marcas Unique (chocolate à base de cacau fino e de origem), Melken (chocolate de qualidade reconhecida e líder do segmento), coberturas fracionadas TOP e Confeiteiro, entre outros produtos à base cacau, como chocolate em pó, granulados, doces, recheios e coberturas especiais para o mercado de sorveteria, pani- ficação e confeitaria. São fornecidos para a Jundiá chocolates em todas as suas versões (ao leite, meio amargo e branco), além de outros produtos, como a linha de granulados. Enquanto a Sorvetes Jundiá completa 40 anos, a Harald chega a seus 35. “São empresas que se complementam pela história, começaram pequenas e hoje assumem grande impor- tância no cenário nacional como indústrias respeitadas e fabrican- tes de produtos de qualidade”, explica Cremasco. O diretor comercial da Harald revela que esta parceria é muito bem conduzida pela área de compras da Jundiá e pelas equipes comer- cial e técnica da Harald, sempre com foco na qualidade dos produ- tos fornecidos, respeito aos contratos e prazos de entrega. A Harald e a Jundiá têm compromisso com a qualidade dos produtos, que são devidamente testados antes da sua aprovação, com laudos téc- nicos fornecidos a cada lote enviado. 47

Fornecedores criteriosamente Conheça a Jundiá selecionados Excelência Todas as etapas de produção do sorvete, começando pela seleção dos fornecedo- Com os equipamentos, as ações fundamentais do Controle de Qualidade devem res de matéria-prima, passam pela ava- garantir o uso de material adequado, de acordo com os padrões higiênico-sa- liação interna da Qualidade Assegurada nitários estabelecidos pela legislação, bem como equipamentos em condições da Sorvetes Jundiá. Se aprovado, o ma- adequadas de higiene e conservação para produção dos sorvetes. terial é avaliado durante o recebimento Imagine se, a cada vez que o consumidor experimentasse um Grego, o formato e só é disponibilizado para utilização no e o sabor estivessem diferentes? É pensando nessa cena que seu Valdomiro dis- processo produtivo após a liberação do pensa tanta atenção aos processos de fabricação dos sorvetes, da entrada dos Controle de Qualidade. ingredientes na fábrica até a saída rumo aos pontos de venda. Todas as manhãs, logo bem cedo, ele caminha por toda a planta para conferir de perto o funcio- “Durante a fabricação, o Controle de namento de cada máquina. Qualidade atua em diversas áreas, como O desafio constante da Sorvetes Jundiá é garantir a padronização no que se no monitoramento das Boas Práticas de refere aos aspectos sensoriais, como sabor, cor, aroma e textura, e os aspectos Fabricação, responsável por assegurar a físicos, químicos e microbiológicos, conforme estabelecido pela legislação brasi- higiene, organização e padronização no leira para gelados comestíveis. Para avaliação dos produtos, a companhia investe que se refere à segurança de alimentos”, em analistas de qualidade e equipamentos específicos para as análises físicas, explica Maria Adelia Greppi. químicas e microbiológicas. Todas as manhãs Valdomiro caminha por toda a planta para conferir de perto o funcionamento de cada máquina Todas as condutas praticadas pela Jundiá garantem o fornecimento de um produ- to seguro aos consumidores. O Controle de Qualidade também abrange os parâ- metros do processo produtivo, monito- rando o tempo, a temperatura, o peso, a padronização de ingredientes, a identifi- cação, a parte sensorial e o teor de só- lidos totais e solúveis dos sorvetes. São avaliadas ainda a densidade aparente e a microbiologia, entre outras caracte- rísticas. Neste aspecto, o controle ainda checa as condições de armazenamento e distribuição dos produtos acabados, verificando periodicamente parâmetros como higiene, temperatura, organização e rastreabilidade. 48

Transpostas todas essas etapas, o consumi- Conheça a Jundiá dor pode comer um ou dez picolés Grego, e todas as vezes o sabor será igual ao do pri- Traço singular meiro, com o mesmo toque especial. Cada linha tem seu ciclo característico. Parceria, confiança e busca por inovação. Esses são os pilares que vêm sustentando a relação que Os processos para produção do sorvete de a DuPont Nutrition & Health tem com a Jundiá Sor- massa em pote e picolé são bem pareci- vetes nos mais de dez anos de trabalho em conjunto. dos, só diferem quanto à forma de envase e A multinacional aplica a sua ciência para entregar o congelamento. Para picolés moldados, por melhor produto, materiais e os serviços mais inovadores, exemplo, não é aplicada incorporação de reunindo a experiência adquirida ao longo de dois séculos, ar na calda e eles são congelados direta- em diversas indústrias e em mais de 90 países. mente na forma. Já os sorvetes de massa De acordo com Zacarias Karacristo, presidente regional da DuPont armazenados em potes têm o ar incorpora- Nutrition & Health, a multinacional teve o privilégio de participar e acompanhar do durante o envase e congelamento. Esse diversos processos de construção do portfólio de produtos diferenciados que hoje a Sor- processo é chamado overrun e também é vetes Jundiá oferece. monitorado pelo Controle de Qualidade. O “Podemos falar com propriedade que a Jundiá, ao longo dessas quatro décadas e por congelamento pode ser finalizado em câ- meio de um trabalho de excelência, consolidou sua marca e conquistou seu espaço em mara fria ou em túnel. todo o país. Isso só foi possível porque é uma empresa que sempre demonstrou uma visão moderna, em busca de trazer inovação ao mercado brasileiro. Esse traço, tão singular, está muito presente em toda a sua forma de trabalhar”, relata Karacristo. Um dos marcos da história dessa parceria, para o presidente regional da DuPont Nutrition & Health, é o fato de a Sorvetes Jundiá ter saído na frente, confirmando seu olhar apurado para as novas tendências de mercado e ter sido a primeira empresa da América Latina a utilizar uma das tecnologias da DuPont Nutrition & Health, recém-che- gada ao país na época (2005), que contribui para que os produtos sejam ainda mais cre- mosos e mais resistentes ao derretimento. Por esse trabalho focado, os resultados atingidos pela Jundiá em busca constante por inovação não poderia ser outro: consolidação da empresa em todo o país, importante participação no mercado ao lado de competidores multinacionais e a oferta de produtos diferenciados que atendem as expectativas do consumidor brasileiro. Karacristo acrescenta que há na parceria entre a DuPont Nutrition & Health e a Sorvetes Jundiá o compartilhamento da cultura de inovação, da qualidade, do desenvolvimento de produtos saudáveis e alinhados com as tendências de mercado. “Todo trabalho que realizamos junto à Jundiá, baseado na combinação desses pilares e na inspiração de um portfólio diferenciado, nos faz sentir parte desta comemoração.” Em contrapartida, não é à toa que a Sorvetes Jundiá escolheu a DuPont Nutrition & He- alth. Essa divisão combina um profundo conhecimento em alimentos e nutrição com investimento em pesquisa e ciência com o objetivo de entregar um valor inigualável às indústrias de alimentos, bebidas e suplementos alimentares. Desenvolve soluções ino- vadoras, baseadas no conhecimento dos consumidores e em um amplo portfólio de pro- dutos, ajudando os clientes a transformarem os desafios em oportunidades de negócios. 49

Conheça a Jundiá F Elas falam ao coraçãoundamental ferramenta de comunicação com o consumidor, as embalagens estão no auge. Cada vez “Quando iniciamos a modernização do processo produtivo mais criativas, elas se tornaram um belo convite para dos sorvetes também começamos a dar mais atenção às em- saborear os sorvetes da Jundiá. balagens. Como sempre me interessei por informática, foram apenas alguns passos para me envolver com criação. Em me- Em 1977, as embalagens da Jundiá eram simples, indicavam ados da década de 1990 eu já criava o design das embala- o sabor do sorvete e serviam principalmente para proteger gens, layout dos freezers e até fiz a primeira mudança no logo o produto. Pouco a pouco Valdomiro Bergamini percebeu o da empresa, substituindo a versão existente quando meu pai quão importante esse item era para os negócios e abraçou comprou a fábrica”, relata Sergio, que hoje é responsável pe- com carinho a criação. los departamentos de Qualidade e RH da Jundiá. Para fazer jus à expressão “dar água na boca”, logo que come- Dedicando mais tempo à roupagem dos sorvetes, Sergio deu çou a trabalhar na fábrica Sergio Renato Bergamini se interes- o pontapé inicial aos melhoramentos em prol da identidade sou pelo exterior do produto. Segundo o executivo, as embala- da marca Sorvetes Jundiá e seus produtos. Em 1996 as em- gens eram genéricas e sem personalização, compradas de um balagens receberam o logo mais jovem, com contorno arre- fornecedor que atendia diversas empresas. “Meu objetivo era dondado, e é essa versão que vem sendo aprimorada até os transmitir a qualidade do sorvete por meio da sua roupagem.” dias atuais. 50


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