ISSN 2179 - 2046 15 9 772179 204008 RAZÃO | EMOÇÃO | PRAZER | DEVANEIO R$ 20,00
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EDITORIAL 6 | Eurobike magazine Caro leitor, Além de todo o conteúdo, que temos grande satisfação em compartilhar com nos- sos clientes e amigos, esta edição também traz um convite para que você venha conhecer as novas instalações da Eurobike Audi, na Vila Olímpia, na capital pau- lista, e da MINI, em Ribeirão Preto. Trata-se de uma importante etapa do processo de expansão do Grupo, pois o mercado de São Paulo é extremamente competitivo, o que imprime um caráter de desafio – algo que nos move... Para comemorar, Juan Esteves nos brinda com um belo ensaio do mais novo lançamento da Audi, o A1, em Porto Alegre. Um carro realmente muito especial. Este número 15 está mais “business”: conversamos com o ex-ministro Mailson da Nóbrega, que nos faz uma análise do presente e futuro, com Martin Fritsches, que conta um pouco sobre os negócios da marca MINI no Brasil, e vários outros temas bem atuais. Carol e Edu estiveram em Marrakesh para mostrar aquela explosão de cores, texturas e sabores – recomendamos! E Simone e Lalo foram a Belo Horizonte e Brumadinho, devanear pela cidade e conhecer Inhotim. Um museu que continua surpreendendo seus visitantes e deve estar entre os espaços mais interessantes do mundo. Confira. Boa leitura. Um grande abraço, Henry Visconde Diretor Presidente [email protected]
the p i l o t s w a t c h Nenhum outro relógio é desenvolvido exatamente como um Rolex. O GMT-Master, lançado em 1955, foi desenvolvido em colaboração com a Pan Am para atender às necessidades de seus pilotos internacionais. O GMT-Master II tem se mostrado ainda mais valioso, pois possui uma luneta giratória graduada 24 horas, que permite aos viajantes que percorrem o mundo consultar até três fusos horários diferentes, dois simultaneamente. O GMT-Master II de 40 mm possui uma luneta praticamente à prova de arranhões com um disco Cerachrom preto, e é apresentado aqui em ouro amarelo de 18 quilates. t he gmt-m aster ii
COLABORADORES 123 Eurobike magazine é uma publicação do Grupo Eurobike de concessionárias Audi, BMW, Land Rover, MINI, Porsche e Volvo. 8 | Eurobike magazine 456 Av. Wladimir Meirelles Ferreira, 1600, CEP 14021-630 - Ribeirão Preto - SP Foto da capa: Juan Esteves Tel.: (16) 3965-7000 789 www.eurobike.com.br | www.eurobikemagazine.com.br [email protected] 10 11 12 Ombudsman 13 14 15 Patricia Braga www.eurobike.com.br/ouvidoria 16 17 18 (11) 3883-7105 1 Bianca Bassani, 2 Carol Da Riva, 3 Clovis França, Editorial: Eduardo R. da C. Rocha, Heloisa C. M. Vasconcellos 4 Eduardo Petta, 5 Erico Hiller, 6 Fabiana Macedo Direção de arte: Eduardo R. da C. Rocha 7 Fabricio Barreto, 8 Juan Esteves, 9 Kriz Knack, Coordenação e produção gráfica: Heloisa C. M. Vasconcellos 10 Lalo de Almeida, 11 Luiza de Andrade, Administração: Nelson Martins 12 Luiz Alberto Pandini, 13 Marisa Cauduro, Publicidade: blue media - [email protected] 14 Oscar Pilagallo, 15 Percy Faro, 16 Ricardo Landi, Preparação e revisão: Denis Araki 17 Ricardo Ribeiro, 18 Simone Fonseca Produção: blue media Erramos Tiragem desta edição: 12.000 exemplares Impressão: Aquarela Na edição anterior foram publicadas algumas incorreções Distribuição: Eurobike na matéria O homem Porsche, a saber: onde se lê Stuttgart Proibida a reprodução, total ou parcial, de textos e fotografias sem autoriza- Sportcar, revendedora oficial da Porsche, o correto é im- ção da Eurobike. portadora oficial, adquirida por Marcel Visconde em 2005, As matérias assinadas não expressam, necessariamente, a opinião da e não 2002. revista. A Stuttgart aguarda definições governamentais antes de colocar o Cayenne S Hybrid à venda no Brasil. O Cayenne blue media mais barato, com motor V6 a gasolina, tem preço em torno de Rua Fidalga, 471 Cj. 02 R$ 270 mil. Vila Madalena - São Paulo - SP Em oito anos, o quadro de pessoal da Stuttgart Sportcar se CEP - 05432-070 multiplicou de dez para 60 profissionais, e não 1.590. Tels.: 11 2729-5360 | 2769-5360 | 7601-2929 www.bluemedia.net.br Auditada pela
CONTEÚDO # 15 | 03 2011 26 | emoção 28 | A1 Um Audi por Juan Esteves 40 | Fôlego na medida certa 42 | Seminovos Porsche 44 | Entre trancos e barrancos 52 | Mini Countryman Cooper S 54 | Driver Touring Car Cup 10 | razão 12 | Mailson, entre palestras, previsões e pedaladas 18 | Para não se enrolar na rede 22 | Martin Fritsches 25 | Manutenção e peças originais: a política diferenciada da Eurobike 10 | Eurobike magazine
80 | devaneio 82 | As Minhas Gerais 56 | prazer 58 | Pra lá de Marrakesh 68 | Reescrever a vida 74 | Gosto do Sertão 78 | Achados e imperdíveis 11 | Eurobike magazine
12 | Eurobike magazinerazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãora zão razãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazã orazãorazãorazãorazão razãorazãorazãorazão azãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãoraz ãorazãorazãorazãorazãorazão razãorazãorazã azãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãoraz orazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãor zãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazã razãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãora ãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazão azãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãoraz orazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãor zãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazã orazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãor zãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazã razãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãora zãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazã azãorazãorazãorazãorazãorazãorazão razãora ãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazão ãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazão orazãorazãorazãorazãoazãorazãorazãorazãora razãorazãorazãorazãorazãorazãoazãorazãoraz razãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazão ra orazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãor zãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazã azãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãoraz
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Maílson, entre palestras, previsões e pedaladas O ex-ministro da Fazenda faz quase cem palestras por ano, acaba de publicar uma autobiografia, encena regularmente um “Copom do B” – e ainda tem tempo e energia para andar de bicicleta pelo mundo Por Oscar Pilagallo | Fotos Marisa Cauduro 15 | Eurobike magazine
RAZÃO 16 | Eurobike magazine Crítico contumaz do presidente Lula, o economista Maílson da no final do primeiro mandato, Fernando Henrique Cardoso foi Nóbrega parece estar em clima de quase lua-de-mel com sua obrigado a adotar um pacote com 51 medidas, muitas de nature- sucessora. “Ela reintroduziu a liturgia do cargo”, afirma o econo- za fiscal, para conter a especulação contra o real na onda das mista, ao reparar que a presidente Dilma Rousseff tem sido dis- crises asiática e russa. Apesar de ter ficado bem impressionado creta nas aparições públicas. Para ele, chefes de Estado e de com o desempenho de Dilma, o economista denomina “trindade governo têm que manter a compostura exigida pela função que impossível” a expectativa governista de fazer a economia cres- desempenham. E compara: “Você já viu a rainha da Inglaterra cer a 5,5%, com ajuste fiscal e sem perda de receita. Para ele, comendo pipoca num parque de Londres?”. a presidente terá de abrir mão de algum crescimento se quiser realmente equilibrar a situação fiscal. A imagem que Dilma transmite, no entanto, só interessa a Maílson porque reflete uma consistência política que o surpreen- Diante disso, qual o cenário que Maílson espera para este ano? deu positivamente. “O começo do governo está melhor do que A Tendências, consultoria que nos últimos quatro anos mais eu esperava”, diz, emendando que contava apenas com a con- acertou previsões, apresenta os números que servem de norte tinuidade. Mas o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, anun- para o mercado financeiro. Quanto ao PIB (Produto Interno Bru- ciado em fevereiro, levou o economista a tirar o chapéu para to), cresce entre 4% e 4,5%, sendo que o teto da variação é a presidente. “Ela teve a percepção da gravidade da situação equivalente à maior expansão não inflacionária que o país pode inflacionária”, comenta o analista, para quem tal decisão exige suportar. Abaixo disso, o Brasil estaria desperdiçando poten- muita coragem. O “timing” também foi adequado, ele avalia, pois cial de crescimento; além desse ponto, haveria pressões infla- é no começo da gestão que o Executivo costuma ter maior apoio cionárias, acredita Maílson. Não será um crescimento particu- popular. Em certo sentido, completa, ao fazer “o mal” de uma larmente forte, como os 7,5% estimados do ano passado, mas só vez, Dilma foi maquiavélica, mais um indicador da boa go- manterá o país na rota da expansão com inflação razoavelmente vernante. sob controle. Na projeção de Maílson, o Brasil chega ao fim do ano com o índice em 5,9%. Essa é a previsão “por enquanto”, É um corte suficiente para pôr ordem na casa? Maílson acredita ressalva, lembrando que outras consultorias já trabalham com que sim. A Tendências, empresa de consultoria da qual é sócio, até 6,5%. trabalhava com a recomendação de um corte na mesma ordem de grandeza (R$ 54 bilhões). Mas ele não perde de vista que a Os juros continuarão a subir, afirma, endossando o consenso redução das despesas será, na prática, menor do que a anun- do mercado. A Tendências trabalha com a hipótese de mais ciada. “Um terço disso é vento”, afirma, referindo-se à estimativa três altas até dezembro, todas de meio ponto percentual, que de despesa, sempre inchada pelo Congresso. Ainda assim, os levariam a taxa básica do governo, mais conhecida por Selic, a dois terços de corte efetivo representam um freio respeitável, su- 12,75% ao ano. No mesmo período, o real sofreria alguma des- ficiente para sinalizar para o mercado o compromisso com uma valorização, com a cotação do dólar passando de R$ 1,66 para política fiscal responsável. Esse compromisso, ele não deixa de R$ 1,75. A queda prevista do real tem a ver com a economia lembrar, havia sido colocado de lado pelo Banco Central a partir americana, analisa Maílson. Os Estados Unidos “engataram” e de setembro do ano passado, não por acaso na reta final da devem voltar a crescer como no período anterior à crise. Neste campanha eleitoral. ano, a expansão seria de 3% a 3,5%, para se consolidar no pa- tamar de 4% em 2012. Esse crescimento deve gerar alguma Para Maílson, não há atalhos: o custo de reverter a deterioração pressão inflacionária, o que levaria o banco central dos EUA, o fiscal é sempre elevado. Ele chegou a comparar a situação do Fed, a elevar os juros, movimento que atrairia para lá capitais início de 2011 com a do segundo semestre de 1998, quando, do mundo todo, inclusive do Brasil. Não haveria uma fuga de
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RAZÃO dólares, mas muitas aplicações seriam redirecionadas para o um “Plantão da Globo” deu a notí- mercado americano, desvalorizando marginalmente o real. cia, antes mesmo que Sarney ofi- 18 | Eurobike magazine cializasse a nomeação. Mais tarde, São informações como essas que Maílson da Nóbrega alinha Maílson e Marinho se a-fastaram, e o nas concorridas palestras que dá no Brasil e no exterior. No ano jornal O Globo passou a criticá-lo em passado, foram nada menos do que 97. A plateia de executivos editoriais, chegando a noticiar sua e empresários leva em conta a análise de Maílson na hora de demissão, o que nunca ocorreu – ele decidir investimentos ou lançar produtos. Afinal, são números entregou o cargo a Zélia Cardoso de que emergem do cruzamento de análises de economistas Mello em março de 1990. com larga experiência no mercado financeiro. Na Tendências, Maílson e seus sócios até encenam uma reunião do Copom, o A trajetória de Maílson foi, em grande Conselho de Política Monetária do Banco Central. Eles votam parte, determinada pelo acaso. Ele como se fossem conselheiros. “É o Copom do B”, como Maílson estava no lugar certo e na hora certa quando apareceram as chama a experiência. oportunidades. Essa foi a metade do caminho. A outra metade foi estar preparado para aproveitar cada chance. A percepção É desse processo que surgem as convicções que vão além do papel do acaso em sua vida surgiu durante a preparação da do senso comum. Não é mais novidade, por exemplo, que o autobiografia. Pouco antes – por acaso – ele lera o livro O an- governo Lula legou uma chamada “nova classe média”, com a dar do bêbado, do americano Leonard Mlodinow, que defende a ascensão de cerca de 40 milhões de pessoas ao mercado de tese de que o ser humano não está preparado para lidar com o consumo. Mas para Maílson, as classes A e B também cresce- aleatório. ram, ainda que não na mesma velocidade. Qual o indício disso? O mercado de cosméticos, por exemplo, cita Maílson. Hoje, o Não é o caso de Maílson. A aceitação do acaso, porém, não Brasil se tornou o segundo maior mercado de cosméticos do significa falta de planejamento. A própria leitura é selecionada mundo, o que é um sinal de que as pessoas estão com renda de maneira nada aleatória. O ex-ministro busca indicações na suficiente para cuidar da autoestima. revista britânica The Economist – que ele lê em versão digital na quinta-feira à noite, horas antes de a publicação chegar às Ao 68 anos, Maílson não desacelera o ritmo de trabalho. Além bancas de Londres. Foi assim que descobriu Red Plenty [literal- das palestras e do trabalho na Tendências – que realiza remota- mente “fartura vermelha”], de Francis Spufford, que lia no verão mente, de casa, e aonde vai uma vez por semana –, Maílson de 2011 num Kindle. Trata-se de um romance ambientado no fi- participa do conselho de administração de oito empresas, o que nal dos anos 1950 e início dos anos 1960, quando, após a morte o obriga a comparecer a reuniões com frequência. Recente- de Stálin, a União Soviética experimentou um hiato de expansão mente, ainda cabia em sua jornada a preparação de sua auto- e otimismo. Com personagens tirados do mundo real, o autor dá biografia, lançada no final do ano passado. Além do arroz com vida a um intelectual cujas ideias Maílson conhecia por dever do feijão conta a história do paraibano de origem modesta que, de- ofício: Leonid Kantorovich, o único economista soviético a ter pois de uma carreira na burocracia do Banco do Brasil, tornou- recebido um Prêmio Nobel. se ministro da Fazenda de José Sarney em 1988, no turbulento período pós-Cruzado. Sem contar com instrumentos eficientes Maílson lê entre vinte e trinta livros por ano. Mas a atividade e com um governo politicamente fraco, Maílson anunciou, ao não o torna sedentário. Ao contrário, por alguns períodos quase tomar posse, que adotaria o “arroz com feijão”, ou seja, manteria diários o analista se transforma em esportista: pedala e faz mus- a economia sob controle, ainda que sem resolver seu principal culação na academia do prédio em que mora, ao lado do parque problema – a hiperinflação. do Ibirapuera, onde corre dez quilômetros aos sábados – o que não chega a ser muito para quem em 2009 completou a São O livro não chega a ser um ajuste de contas. Mas Maílson – Silvestre em duas horas e doze minutos (doze minutos além da junção das primeiras sílabas dos nomes de seus pais, Maria previsão). José e Wilson, como ele conta – aproveita para dar sua versão, documentada, sobre episódios como a sugestão apresentada a A atividade física é ainda mais intensa durante as férias. Nos úl- Sarney para que ele renunciasse, antecipando a posse do já timos anos, Maílson tem ido, com um grupo de amigos, pedalar eleito Fernando Collor. O ex-ministro também dedica amplo mundo afora. Já esteve em estradas do Vietnã, da Áustria, do espaço ao seu relacionamento com Roberto Marinho, dono da vale do Loire, na França, e se prepara para enfrentar a região Globo. Maílson admite ter sido sabatinado por Marinho antes espanhola de Rioja, entre outros destinos – ou seja, nada de de Sarney confirmá-lo no cargo. Logo depois dessa audiência, arroz com feijão.
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20 | Eurobike magazine RAZÃO PEANRARNOÃOLSAE R Ilustração por Luiza Prado
Romeo Busarello, diretor de internet da Tecnisa, avisa: 30% das vendas da empresa estão acontecendo em ambiente digital Por Fabiana Macedo “Uma rede social é (...) composta por pessoas ou organizações, Reverenciado no mercado pelas inovações que criou na cons- Carol Da Riva conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham trutora, que hoje tem 30% de suas vendas acontecendo em am- valores e objetivos comuns.” Essa definição genérica pode ser biente virtual, Romeo dedica parte do seu tempo a palestras em 21 | Eurobike magazine consultada gratuitamente na enciclopédia virtual Wikipédia, ela instituições financeiras e grandes empresas, para compartilhar própria uma rede social colaborativa, em que usuários con- sua experiência e explicar como funciona esse novo mercado. tribuem com verbetes. Outra rede social que não sai da boca Aqui, em uma entrevista exclusiva para a Eurobike magazine, de todos é o microblog Twitter, exercendo toda a sedução de ele ressalta a importância de aprender a lidar com as novas mí- seus 140 caracteres para cativar estrelas do cinema e tevê, for- dias, de usá-las para aumentar a visibilidade da marca, o rela- madores de opinião, jogadores de futebol, empresas e, espe- cionamento com públicos diversos e, principalmente, para ouvir cialmente, gente comum, em torno de palavras novas e gírias os consumidores. estranhas para quem não tem muita intimidade com a internet, seguidores e trend topics (os mais comentados, no Twitter ou O que fez da Tecnisa um case de sucesso nas mídias em outras redes). Tem até rede que virou filme, o Facebook, sociais? do neobilionário Mark Zuckerberg, com links, vídeos, dicas e Em 2001 fui contratado com o objetivo de posicionar a Tecnisa jogos compartilhados e “curtidos” entre amigos. Há os vídeos na internet. Ou seja, há 10 anos a empresa investe e por isso do Youtube, sucesso de audiência que dispensa comentários, tem presença forte no meio digital. Aprendemos a lidar com o e, ainda forte e robusto principalmente nas classes C e D no meio. Saímos de uma geração com uma relação unilateral, de poucos para muitos, e passamos para uma sociedade em que NA REDEBrasil, o fenômeno Orkut. Sem falar no Blaving, que compar- a relação é de muitos para muitos. Ganhamos a referência do pioneirismo. Fomos a primeira empresa a criar um blog corpo- tilha mensagens de áudio, no Delicious, no Foursquare, no rativo, a primeira a entrar no Second Life e a segunda a sair, Formspring e no Linkedin. Neste exato momento, é possível já que a rede não deu certo. A primeira a marcar presença no que um jovem nerd esteja criando a nova sensação de 2012. Youtube, no Slideshare, no Facebook, a vender apartamentos pelo Twitter no mundo. Hoje estamos em onze redes sociais: São tantas as redes sociais que até quem conhece fica confuso. Orkut, Linkedin, Facebook, Twitter, Youtube, Google Maps, Wiki, É o que confirma Romeo Busarello, diretor de internet da cons- Foursquare, Formspring, Blog Tecnisa e Tecnisa Ideias. trutora Tecnisa, que desde o ano 2000 adotou em seus negócios estratégias no ambiente digital. As empresas devem estar em todas as redes? Nem toda empresa deve se aventurar nas redes sociais. Mas Formado em administração de empresa, pós-graduado em todas as marcas deveriam monitorar o meio. Por meio delas dá marketing, com mestrado em administração, Romeo Busarello para ouvir o mercado, os consumidores e até a concorrência. Se é, hoje, ícone empresarial de inovação e internet. Conquistou a empresa não está preparada para uma atuação ativa, deve espaço no meio acadêmico como professor dos cursos de MBA atuar como ouvinte. da ESPM, de pós-graduação do Ibmec Insper e da FIAM, USP. O executivo acumula 25 anos de carreira. Começou na Artex Como avaliar se é hora de começar? como trainee, depois passou pela Dumont Relógios, Polaroid e A Tecnisa tem presença forte e atuante por uma decisão do pela empresa de suprimentos americana OfficeMax. Em 2001 gestor. Não tem medo de se expor, de “dar a cara para bater”, começou sua história com a Tecnisa, como diretor de market- porque acredita na qualidade de seus produtos, nos seus pro- ing. Em 2010, assumiu o cargo de diretor de internet e relacio- cessos internos, no que entrega. Estamos preparados para res- namento com cliente, duas áreas de excelência na companhia. ponder a qualquer menção feita à companhia, críticas, comen- tários hostis, o que for. As redes sociais propiciam bônus, mas tem o ônus. E é preciso estar aberto e preparado para lidar com os dois.
RAZÃO Como aumentar o bônus em relação ao ônus? Recomendo que todas as empresas tenham presença nas mí- 22 | Eurobike magazine dias sociais, desde que, primeiro, olhem para seus processos encontrada pelos consumidores. O trabalho deve ser constante internos, avaliem se terão condições de responder aos questio- e demanda tempo. A alta visitação no nosso site e o bom posi- namentos e realizar um trabalho estruturado. Dá muito trabalho cionamento da Tecnisa nos buscadores são baseados em busca fazer isso e requer investimentos. Contratamos um executivo orgânica, que é fomentada por bom conteúdo distribuído nas para cuidar só disso, um profissional sênior, com ótima forma- redes, desde descritivo de produtos, até trabalhos acadêmicos, ção. Ele passa entre 10 e 12 horas do dia gerenciando, monito- vídeos, fotos, textos, entrevistas. rando, dialogando, se relacionando, fazendo buzz e, claro, ven- dendo pela internet. O problema é que muitas empresas entram Que perfil de empresa pode atuar nas redes sociais? nas redes sociais com o objetivo único de vender e usam um Uma empresa que vende motor para eletrodomésticos, por recurso qualquer do marketing para isso. Não se preparam e exemplo, não precisa de um trabalho intenso. Mas pode se posi- se isentam de responder às críticas e abrir diálogo. Isso não dá cionar, veiculando no Youtube um vídeo com dicas de economia certo. de energia. Pode fazer uma apresentação explicativa no Slide- Share, manter um blog sobre a eficiência do motor e o impacto Qual deve ser a especialização do profissional? ambiental. A repercussão não será a mesma de um produto de Não há uma especialização, nem graduação ou pós. Este pro- consumo, mas o objetivo não deve ser esse. Mas dá, sim, para fissional é autodidata, que pode ser formado em marketing, usar as redes sociais para atingir um público específico, con- comunicação ou jornalismo, deve gostar de tecnologia, mas sumidor de informações do segmento. E neste caso eu reco- não precisa ser especialista. Tem que ser “plugado”, conhecer mendo o Youtube, já que 97% dos twitts perdem importância em as redes, com capacidade de escrever bem, já que o principal menos de 24 horas. insumo deste meio é conteúdo. Deve ser articulado, dinâmico, conectado na web. As redes sociais surgem e desaparecem Como isso se aplica no mercado premium? rapidamente, mudam muito. Um profissional analógico não dá Neste segmento uma boa estratégia são as “stories telling”, conta de acompanhar. usando Youtube. No caso da Tecnisa, por exemplo, convidamos a comunidade para gravar depoimentos sobre o bairro, porque Que cuidados os empresários devem ter ao expor a marca no nosso negócio a localização do imóvel tem forte impacto na nas redes sociais? venda. A Gucci faz um excelente trabalho, divulgando as novas É preciso ter uma área exclusiva para ambientes digitais, que coleções, primeiro, no Twitter. envolvem o site, as campanhas online e a gestão de redes so- ciais. O gerenciamento não pode ficar com pessoas multitarefa, Qual a dica para quem quer iniciar um trabalho nas redes que cuidam dos anúncios de jornal e dos spots de rádio, por sociais? exemplo. Na Tecnisa, no início, nossa verba não era muito ex- Faça um trabalho estruturado. Invista no monitoramento das re- pressiva. Contratei um gerente de e-business, que começou des sociais que trazem informações importantes para melhorar com um analista. Desenvolvemos uma estratégia para o site e os processos da companhia. Isso fortalece a área de marketing comercial. Passamos a ter corretores online, dedicados às ven- e comunicação. É preciso entender que as coisas mudaram. An- das na internet. Efetuamos um trabalho de “marketing de guer- tigamente, as pessoas colocavam a “boca no trombone” e hoje rilha” em sites menores. Depois, partimos para os grandes – iG, elas publicam no Twitter e Youtube. Quem queria reclamar, ia Uol, Terra, MSN. Hoje a área tem seis pessoas dedicadas a três aos órgãos competentes para isso, hoje elas publicam a queixa frentes de atuação: loja virtual, redes sociais e mídia on line. Há no Reclame Aqui. Os gestores analógicos devem conhecer e uma gerência exclusiva para cada segmento, o que gera um alto entender a importância das redes sociais para efetuar um bom custo para a companhia, mas também um retorno altíssimo. trabalho. Que outros investimentos são necessários para gerar negó- cios para a marca? É indispensável ter uma estratégia de conteúdo bem definida para aumentar a “encontrabilidade” da marca. Sugiro um tra- balho de relações públicas integrado com o digital, porque toda informação do off line repercute e se desdobra no online. Quanto mais a marca aparece no meio virtual, mais visibilidade terá nos buscadores. Quando um potencial cliente procura na web pelo serviço ou produto que a empresa oferece, a marca é
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RAZÃO “Quando você compra um carro da marca MINI, você não 24 | Eurobike magazine está só comprando um bem de uso. É como uma tela em branco, onde você pode criar, fantasiar, pode desenhar o carro que você quiser” Martin Fritsches, diretor de vendas e marketing da MINI no Brasil Por Ricardo Ribeiro | Fotos Érico Hiller O grupo BMW é composto por três marcas que atuam no segmento premium em todo o mundo: Rolls Royce, BMW e MINI. Mais recente delas, a marca MINI tornou-se um sucesso de venda em mercados tradicionais e também no Brasil. A marca chegou ao Brasil em 2009, quando o grupo planejava vender 600 modelos da MINI. Na ocasião, foram emplacados mais de 1.000 carros da marca. No ano passado, a meta eram 1.200 carros, mas foram vendidos 1.700 modelos. “Para este ano, planejamos vender 2.500 carros da marca MINI”, avalia Martin Fritsches, diretor de vendas e marketing da MINI no Brasil. Fritsches, 33, nasceu na Argentina e é formado em administração. Estudou na Argentina, Austrália e Alemanha. Há 11 anos no grupo BMW, com passagens por Alemanha e Argentina, o executivo foi deslocado para o Brasil com a missão de implantar a marca MINI no país.
A marca nasceu na Inglaterra e ficou famosa com John Cooper, A política de preços e o câmbio favorável também ajudam. “Não ao misturar o estilo esportivo de pequenos e velozes carros de vou dizer que seja a única, mas é uma variável importante. Hoje corrida com uma espécie de “fusquinha” inglês. um produto premium não fica com o preço tão longe do de um produto de produção nacional de maior volume.” Comprada pela BMW, a MINI foi relançada em 2000, mas só chegou ao Brasil em 2009. De acordo com Fritsches, houve alta É aí que a MINI entra com mais peso. Mais barato, além de um demanda pelo produto e a produção da fábrica ainda não podia carro diferenciado, ele também passa a ser a porta de entrada atender a alguns países. para o mundo BMW. “A estratégia do grupo na época era priorizar os mercados já “A MINI é uma marca premium do grupo BMW, mas uma mar- consolidados e atender a essa demanda. Criar expansão de no- ca premium mais de carros de entrada. É onde hoje a gente vos mercados foi deixado para mais adiante.” também está apostando como um mercado muito importante”, revela. É fácil entender porque a MINI caiu no gosto do público. O es- tilo alia um ar retrô com muita modernidade. Sob o capô, com A estrutura administrativa também contribui para construção de faixas ou não, muita tecnologia. No interior, acabamento requin- um DNA diferenciado da marca MINI, e para garantir uma traje- tado. Os modelos da MINI ainda são carros divertidos e fáceis tória bem sucedida no Brasil. Apesar de integrar o grupo BMW, a de guiar. marca funciona como uma unidade de negócio completamente separada e autônoma. “Em 2009 acabamos puxando e conseguindo trazer a marca para o Brasil. Insistimos no projeto porque acreditávamos que ia “Isso também é uma das razões do sucesso em relação a outros fazer sucesso e fez. Hoje as vendas estão indo muito bem, como mercados do mundo. Eu tenho a minha equipe de vendas, o todos podem ver pelos números que são divulgados.” meu pessoal de marketing e a gente pensa 100% MINI. Acordo, deito e penso em MINI. Eu não penso em BMW. A gente tem a Segundo Fritsches, no mercado brasileiro, além dos atributos reunião de diretoria e participa da discussão de políticas BMW, dos modelos e da marca, existem outros fatores que também mas a estrutura da MINI é completamente separada e diferente”, impulsionaram as vendas dos modelos. explica Fritsches. “Um dos fatores de sucesso é a economia brasileira. É inques- Esse processo inovador e ousado beneficia diretamente o clien- 25 | Eurobike magazine tionável. Em todos os segmentos as pessoas falam que o Brasil te, porque a separação não é só das portas para dentro. A políti- está crescendo. O país está recebendo muito investimento de ca está diretamente ligada à rede de concessionárias e à forma fora. Tudo isso faz com que a classe C esteja subindo para a de venda dos modelos MINI. classe B, e a B para A, e por aí vai. Todo esse contexto ma- croeconômico favorável, e que também dá impacto no nível “Essa é uma de nossas principais linhas de trabalho. Por ser microeconômico, como aumento de salário, ajuda a aumentar outra marca — não estamos falando de um produto, mas uma aquela base de cliente do segmento premium.” marca diferente — você tem que diferenciar também, clara- mente, a imagem que vai transmitir nas lojas. Isso está na par- Outra característica específica do mercado brasileiro é que a te arquitetônica das revendas, que têm uma identidade única, estabilidade da economia elevou o fator de previsibilidade, per- muito própria e diferenciada, no estilo do vendedor, no cheiro do mitindo ao consumidor saber o que vai acontecer e deixando-o ambiente. Quando você entra numa concessionária MINI, você mais seguro. não está só entrando em uma loja de carro, você está entrando num mundo de experiências diferente. E esse é nosso grande “Há 10 ou 15 anos você não sabia o que ia acontecer nos próxi- diferencial. Esse é o DNA da marca e um fator muito importante mos meses. Agora você consegue se planejar. Não a longo pra- de diferenciação.” zo, mas com um prazo mais extenso. Todo mundo acredita que o Brasil vai seguir naquele caminho e isso gera confiança para o Pelos números de vendas, é fácil verificar que muitas pessoas cliente dizer ‘agora sim está na hora de pensar em um sonho de sentiram-se atraídas por esse mundo de novas experiências. Al- consumo, agora sim está na hora de comprar um MINI’”, avalia gumas nem estavam nos planos da marca. O MINI Cooper tem Fritsches.
RAZÃO um público-alvo definido por projeto, mas está agradando um Para 2011 a MINI planeja três grandes lançamentos. A gama leque muito maior de pessoas. John Cooper Works, o segmento mais esportivo da marca, será ampliada. Hoje já é vendido o John Cooper Works hatch, com O aspiracional, ou seja, o publico ideal definido pela equipe que motor de 211 cv, que é o mesmo carro que compete na MINI criou o carro na Alemanha, é a pessoa que quebra paradigmas. Challenge, a categoria da MINI no automobilismo brasileiro. Com perfil inovador e criador de tendências, quase sempre jo- vem, com idade entre 30 e 35 anos. Em países como o Brasil, Em maio, chega a versão conversível do John Cooper Works. porém, esse público tende a se transformar. “Percebemos que há grande procura pelo modelo e existe um nicho específico para esse tipo de carroceria.” “No fundo esse é um ‘target’ que se aplica mais para o mercado europeu, onde não há tanta diferença de preços e até de classe Em outubro chegará o MINI Coupé. O modelo já deu as caras social. Em mercados onde ele entra como premium, principal- no Salão do Automóvel de Frankfurt, em 2009. É semelhante ao mente no mercado latino-americano, onde você tem uma ques- vendido hoje, também tem duas portas, mas a traseira tem um tão social e uma diferença no ingresso na marca, complicado caimento mais esportivo, típico dos cupês. por preços mais altos e também por uma tradição protecionista, onde há uma carga tributária multo alta, esse público começa Já o MINI Roadster será lançado em dezembro. É a mesma car- a se dispersar. O seu público imaginário, aquele público ideal roceria, mas conversível e nas versões Cooper, com motor de da marca, na prática, acaba mudando, como acontece em ou- 122 cv, e Cooper S, com motor de 184 cv. tras marcas premium como BMW, Mercedes ou Audi”, analisa Fritsches. Novas ações de marketing e a ampliação da rede também estão entre as estratégias deste ano para manter as vendas em alta. Hoje, no Brasil, o comprador do MINI é cada vez mais variado. “Com as principais praças já consolidadas, vamos focar em am- De acordo com dados da marca e das concessionárias, é um pliar a nossa rede na região Norte e Nordeste”, revela Fritsches. público, em geral, acima dos 30 anos e das mais variadas e bem Cidades como Salvador, Fortaleza, Maceió, Natal e Belém estão sucedidas profissões. nos planos da marca. “Você tem o cara solteiro. Você tem o cara de 40 anos, casado Uma das principais ações de marketing é a continuidade da e com filhos. Há também o pai de família mais consolidado, com MINI Challenge. “Vamos continuar investindo na competição idade entre 45 e 55 anos, e com filhos maiores. São empresários porque é muito importante para nós participar do automobilismo de sucesso, arquitetos, advogados, médicos ou pessoas ligadas brasileiro.” à moda. É um público super diverso e não dá para definir o ‘tar- get’ com precisão.” Este será o segundo ano da categoria e a primeira corrida será no dia 20 de março, em Curitiba, no Paraná, sempre acompa- Um dos principais argumentos de venda é a enorme variedade nhando as provas da Stock Car. A MINI Challenge continuará de opções de personalização dos modelos da MINI. São mais de com 20 carros, “para manter o caráter exclusivo e diferenciado 200 mil possibilidades para personalizar do carro. da competição”. 26 | Eurobike magazine “Quando você compra um carro da marca MINI, você não está só comprando um bem de uso. É como uma tela em branco, onde você pode criar, fantasiar, pode desenhar o carro que você qui- ser. Esse é a proposta da MINI. E isso num segmento premium, que é um conceito completamente diferente. O que a MINI vende é um estilo de vida, uma forma de você se mostrar do jeito que você quiser, de se expressar de uma forma autêntica, própria, diferente e única. Cada MINI é único. Não existe carro igual ao outro. Até nas ruas você vê os cliente comentando, ‘aquele tem faixa’ ou ‘o interior em chocolate, que bacana que ficou’. Aliás, o cliente MINI é uma comunidade. É quase uma tribo.”
Manutenção e peças originais: a política diferenciada da Eurobike Por Ricardo Ribeiro O cliente entra na oficina para mais uma manutenção programa- Segundo Gaeta, o Grupo Eurobike optou por desenvolver um da. Com o orçamento nas mãos, negocia um desconto no preço estudo, e consequentemente, uma estratégia de administra- das peças indicadas como necessárias a serem reparadas. O ção inteligente do estoque como forma de reduzir o preço fi- vendedor, não sem um longo diálogo, concede um desconto de nal de peças de reposição. As concessionárias trabalham com 20%. estoques menores, monitorados e com uma entrega mais “just in time” pela fábrica, evitando armazenamento e investimento O mesmo cliente sai da loja satisfeito pela negociação, en- desnecessários. raizada na cultura mercantil nacional, e feliz por conquistar o “O cliente fica satisfeito porque temos a peça, entregamos rapi- desconto. Mas não deixa de se questionar, seria esse o preço damente, a um preço adequado ao seu plano de manutenção e mais competitivo? bastante competitivo no mercado”, diz. Segundo Alexandre Gaeta, sócio-diretor do Grupo Eurobike, a Essa política de preço na manutenção está presente em toda a 27 | Eurobike magazine mentalidade deve ser outra: “Nosso objetivo principal é trabalhar rede de concessionárias do grupo Eurobike, que representa as a fidelização do cliente, garantindo que ele faça a manutenção marcas Audi, BMW, Land Rover, MINI, Porsche e Volvo e está correta do veículo, não só substituindo os itens de acordo com há nove anos no mercado. o especificado pelos fabricantes (manutenção periódica pre- ventiva), mas por reparos ocasionais necessários. Um preço “Veículos premium tecnologicamente avançados são extrema- competitivo para peças de reposição e um serviço de qualidade mente confiáveis, mas assim como as aeronaves, guardadas as fazem com que fique satisfeito com a concessionária e, sempre devidas proporções, precisam de manutenção periódica. Algu- que necessário, retorne”, explica Gaeta. mas peças têm um tempo de uso determinado, e depois pre- cisam ser trocadas. É esse bom histórico de manutenção, com A estratégia partiu do próprio presidente do grupo, Henry Vis- as revisões determinadas pelos fabricantes em dia, que garante conde. Cliente de carros importados, Henry sentia-se insatisfeito que um veículo tenha o status de seminovo Premium e portanto com a política de preços das concessionárias na hora de fazer a tenha melhor valor de revenda”, alerta Gaeta. manutenção dos seus veículos.
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A1 UM AUDI por Juan Esteves 31 | Eurobike magazine
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EMOÇÃO Divulgação Fôlego na medida certa Por Percy Faro tes porque é equipado com airbags frontais, laterais e cortinas de proteção para a cabeça. 42 | Eurobike magazine Ele reúne tudo o que a indústria automobilística mundial deseja Dono de um design totalmente progressivo, a configuração hoje em dia. É compacto, incorpora um motor de excelente per- hatchback, bastante apreciada pelos brasileiros, esbanja char- formance, é eficiente, ágil e carrega respeitável dose de tecno- me e modernidade. O Audi A1 tem dimensões especialmente logia que garante conforto e segurança. Apesar da pouca idade, desenvolvidas de acordo com a atual realidade urbana, combi- também já começa a colecionar prêmios. No Brasil, o Audi A1 nando com excelente uso em estradas. Repleto de facilidades foi apresentado oficialmente no Salão do Automóvel 2010 e co- para rodar no dia-a-dia, tem 3,95 m de comprimento, largura de meçou a ser comercializado por meio do sistema de pré-venda, 1,74 m e altura de 1,42 m. Oferece conforto e comodidade aos como havia sido anunciado pela marca. quatro ocupantes graças principalmente à distância entre-eixos de 2,47 m. O pequeno Audi reúne atributos suficientes para conquistar o consumidor brasileiro. A começar pelo motor 1.4 TFSI de 122 O alto grau de customização é outro atrativo. O consumidor cavalos de potência, com sistema de injeção direta de combustí- pode escolher os arcos do teto com pintura contrastante, além vel e turbocharger com intercooler. A aceleração de 0 a 100 km/ de optar também pelas cores nas saídas de ar internas. Se a es- hora é feita em 8,9 segundos e a velocidade máxima é de 203 colha recair pela esportividade ainda mais marcante, o modelo km/hora. Trata-se de um propulsor que utiliza recurso tecnoló- disponibiliza opcionalmente o Competition Kit, que, externamen- gico inteligente que recupera a energia durante a frenagem, a te, envolve spoiler, ponteira de escapamento, difusor traseiro, qual é armazenada temporariamente. Quando o carro acelera para-choques e soleiras laterais, e internamente, puxadores das novamente, a energia retorna ao sistema elétrico, aliviando a portas, console central, espelho retrovisor e tapetes. carga do gerador. Em nome da preocupação ecológica, a Audi ainda oferece a A transmissão de sete velocidades S-Tronic amplia o prazer de possibilidade de equipar o compacto com o sistema start-stop, dirigir. Com comportamento esportivo e sistema de dupla em- tecnologia até então restrita ao modelo A8 e ao novo A7, que breagem, combina o conforto de uma transmissão automática e consiste em desligar o motor sempre que o veículo estiver para- a eficiência de uma manual. Por conta da dupla embreagem, as do e com a marcha desengatada, e que auxilia na economia de trocas de marchas são feitas em centésimos de segundo, sem combustível e redução de emissões de CO2. qualquer interrupção perceptível de potência justamente porque as marchas ficam pré-engatadas para a troca. O controle pode A medida certa do fôlego do Audi A1 também pode ser com- ser feito pela alavanca de câmbio ou ainda por meio de shift provada pelos prêmios já conquistados. Quando jurados e lei- paddles no volante de couro, como nos carros de corrida. tores da publicação britânica What Car? o elegeram “Carro do Ano”, Steve Fowler, editor-chefe da revista e um dos jurados do Para os motoristas que preferem uma direção ainda mais espor- concurso, comentou: “Posicionado de forma brilhante e muito tiva, basta colocar o câmbio na posição S, que também modifica bem comercializado dentro do segmento, esta é a proposta do o comportamento da direção eletro-hidráulica de pinhão e cre- Audi A1: um carro de alta qualidade”. Outra vitória do modelo foi malheira, mais eficiente que o sistema hidráulico já que oferece na categoria Super Mini. O A1 já havia conquistado a opinião sensação de maior precisão ao volante. No quesito segurança, o pública em 2010, quando recebeu o título de “Carro Mais Emo- Audi A1 está entre os melhores da categoria, os chamados com- cionante do Ano”, por meio de uma votação online. Na ocasião, pactos premium. A carroceria, com alta rigidez torcional, pesa o carro ainda nem havia sido lançado e as fotos oficiais foram apenas 221 quilos e fornece proteção de alto nível aos ocupan- divulgadas somente após o concurso.
Credibilidade em 43 | Eurobike magazine construções verticais A CBN Construtora transforma seu empreendimento imobiliário em realidade. A equipe altamente técnica, aliada à qualidade dos serviços prestados e a organização de uma empresa deste porte, faz da CBN uma parceira sólida para negócios lucrativos e oportunidades únicas. Isto é resultado de anos de experiência em diversos segmentos de alto padrão, tais como residências, obras comerciais, complexos industriais, dentre outros. Além disso, é sucesso para seu empreendimento, tranqüilidade para o empresário e a garantia CBN em serviços, prazos e custos. www.cbnconstrutora.com.br Rua Garibaldi, 2368 • Alto da Boa Vista Ribeirão Preto / SP • (16) 3519.3111
EMOÇÃO Divulgação Stuttgart Seminovos: um novo espaço Porsche Importadora oficial da Porsche abre uma loja exclusiva para atender ao mercado de carros Porsche seminovos Por Luiz Alberto Pandini 44 | Eurobike magazine Uma loja específica para comercializar carros Porsche semino- Sportcar antes de serem colocados à venda. A empresa asse- vos, com o mesmo ambiente e padrão de atendimento das con- gura garantia de três meses, a não ser que a garantia de fábrica cessionárias para carros zero quilômetro. Esta é a proposta da esteja vigente e se estenda por prazo superior ao dado pela loja. Stuttgart Seminovos, localizada no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e pertencente ao mesmo grupo empresarial da Stuttgart O layout da Stuttgart Seminovos segue em todos os detalhes Sportcar, importadora oficial Porsche no Brasil. os padrões das concessionárias Porsche. “A ideia é fazer com que o comprador de um Porsche seminovo tenha atendimen- A criação do novo ponto de venda foi motivada pelo crescente to rigorosamente igual ao dedicado pelas concessionárias ao mercado de carros Porsche seminovos – consequência natu- comprador de um modelo zero quilômetro”, define Visconde. Os ral do expressivo aumento nos números de venda da Porsche resultados iniciais são animadores: vários automóveis foram co- nos últimos anos. A Stuttgart Seminovos recebe, principalmen- mercializados nos dois primeiros meses de operação, com alto te, carros entregues à importadora como parte do pagamento índice de satisfação dos clientes. “Muitos deles são potenciais na compra de veículos zero quilômetro. “Praticamente todos os compradores de carros zero quilômetro. Merecem, portanto, o proprietários de Porsche importados oficialmente pela Stuttgart mesmo tratamento diferenciado que a Stuttgart Sportcar sempre Sportcar submetem seus carros às revisões recomendadas pela dedicou a seus clientes”, finaliza Visconde. fábrica”, explica Marcel Visconde, presidente da importadora. “Isso assegura excelente procedência dos carros vendidos pela SERVIÇO loja de seminovos.” Stuttgart Seminovos Rua dos Pinheiros, 1005 - São Paulo-SP Todos os Porsche do catálogo da Stuttgart Seminovos são sub- Tel. (11) 3896-2222 metidos a uma cuidadosa revisão no Centro Técnico da Stuttgart
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Entre trancos e barrancos Em sua terceira edição, o Eurobike Adventure Trip mostra que tem fôlego de sobra para os próximos quilômetros dessa trilha Por Paula Queiroz | Fotos Kriz Knack O relógio marcava seis horas da manhã quando se iniciou a viagem rumo a Brotas, para a terceira edição da Eurobike Adventure Trip. Já na rodovia Washington Luís, os raios de sol revelavam que o dia seria dos mais quentes de novembro. Ao sair da estrada, é preciso subir 4 quilômetros de serra e per- correr mais 800 m entre os canaviais, que representam grande parte da cultura agrícola local. Logo em seguida, avista-se a por- teira do que pode ser considerado um verdadeiro oásis em meio a cana: a Pousada Primavera da Serra. Com relevo bem acidentado, localizada na beirada da serra, a 730 metros de altitude, a antiga fazenda do ciclo do café, que já pertenceu à família Barcellos, passou 27 anos nas mãos de uma das maiores cooperativas brasileiras que exportam açúcar e ál- cool, e acabou sofrendo muito com os desgastes na monocul- tura. Porém, em 1999, foi inteiramente estruturada para hospe- dar com muito conforto todos aqueles que buscam um maior contato com a natureza. A construção, que estava em ruínas, recebeu um verdadeiro restauro, e as casas antes ocupadas por colonos hoje se tornaram confortáveis chalés. Foram mais de 10 meses só para trocar a grama, e nos últimos dez anos mais de 70 mil árvores foram plantadas. Hoje a fazenda já é autosufici- ente, e toda a produção abastece integralmente o restaurante. 47 | Eurobike magazine
EMOÇÃO 48 | Eurobike magazine Logo na chegada, por volta das 10 da manhã, os participantes do evento, todos proprietários da marca Land Rover, já estavam ansiosos pelo reconhecimento do local. “Pista off-road”, anun- ciava uma das placas da propriedade, e logo depois os primeiros comandos começaram a surgir pelo rádio: “Descer em segunda reduzida!”. No último carro do comboio, vidros abertos não são uma boa opção. A poeira é tanta que em questão de segundos o ar-condicionado passa de opcional a item mais que obrigatório. Um dos participantes, Celso Ortolan, que foi com uma Discovery 4, traçou uma rota no GPS para depois conferir tudo no Google Earth, e assume: “Isso aqui vicia”. Os obstáculos, por lá, são um caso à parte. Toda área 4x4 do terreno foi projetada por Nelson de Almeida Filho, um dos or- ganizadores do BORAC, Brasil Off-Road Adventure Club, e precursor do off-road no Brasil. O projeto acabou se tornando um verdadeiro parque de diversões para os aventureiros, que já começaram a arriscar algumas manobras. Pode escolher: tem caixa de ovos, gangorra, inclinação lateral, subidas e descidas íngremes, atoleiro e por aí vai. O local tem características de lazer e também foi focado para o ensino da técnica e aprimora- mento da dirigibilidade.
Pausa para o almoço. Herança quase intacta da construção 49 | Eurobike magazine original de 1908, o forno a lenha vai revelando os sabores e aro- mas do menu apresentado por Alice Moreira Ferreira e Eduardo Athaliba, proprietários da pousada, que primam sempre pelo resgate do clima de fazenda. Seja arroz com curry, carneiro ao molho de iogurte, purê de mandioquinha ou lasanha de beringe- la, tudo é servido com muito capricho em panelas de ferro Le Creuset, que aliam alta qualidade com características artesa- nais, assim como em tudo que o casal aventureiro se propõe a fazer. “Barriga cheia, pé na areia”, anuncia o gerente da Eurobike de Ribeirão Preto, Guilherme Passalacqua. Desta vez, a trilha a ser percorrida seria de 45 quilômetros. Então, parada obrigatória no posto mais próximo para abastecer os 16 Land Rovers que
EMOÇÃO 50 | Eurobike magazine seguiam no comboio. Os avisos de animais na pista, que vão surgindo pelo caminho, denunciam a distância dos centros ur- banos. Nesse momento da trilha, o município de Patrimônio e o rio Jacaré-Pepira já ficaram para trás. A altitude agora é de 960 metros sobre o nível do mar. Já de noite, com a fogueira acesa, as conversas e trocas de experiências rolaram soltas. Para um dos organizadores do evento, Sergio Rodrigues Miranda, esse foi um dos momentos mais gostosos: “São pessoas de várias cidades diferentes, mui- tas que até hoje de manhã não se conheciam, e estão em uma grande confraternização, dançando e rindo juntas, como velhos amigos. É essa interação que eu acho bacana poder propor- cionar”. No dia seguinte, às 10 da manhã, sob sol de rachar, o grupo ouviu atentamente às instruções de um professor de rafting. De- pois de um rápido e divertido treino no lago, as equipes forma- das seguiram para a corredeira. Tudo correu bem e nos 10 quilô- metros de descida os safety men espalhados pelo percurso não tiveram muito trabalho. Um dos participantes, Thiago Bezerra, que há um mês comprou um Freelander prateado, assume ter aproveitado muito: “Quando vi que ia ter rafting no evento, não tive dúvidas, chamei três amigos para virem comigo. Todo
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