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eurobike_magazine#18

Published by eduardo, 2020-12-31 19:47:34

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ISSN 2179 - 2046 18 9 772179 204008 RAZÃO | EMOÇÃO | PRAZER | DEVANEIO R$ 20,00

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EDITORIAL Caro leitor, Gostaria de usar este espaço para fazer uma homenagem especial, um agradeci- mento a quem dedicou cinco intensos anos à Eurobike, à frente do departamento de Marketing, Patricia Braga. Sua contribuição durante este período foi inestimável – e continuará sendo, já que ela abriu vias e as deixou pavimentadas. Obrigado, Patricia, e boa sorte em sua nova trilha! Apesar dos percalços que o mercado de carros importados vem enfrentando, seguimos firmes com nossa política de expansão, não vamos desacelerar. Inau- guramos em Bauru, SP, uma loja multimarcas de veículos Premium, são mais opções concentradas em um único local. E a partir de 2012, a Eurobike passa a comercializar as marcas Chrysler – Chrysler, Jeep e Dodge – em Uberlândia, MG. Esta edição encerra o ano com muita coisa interessante. Para comentar o mo- mento econômico atual, convidamos Luiz Fernando Figueiredo, e sobre a Land Rover no Brasil, Flavio Padovan. Vale a pena ouvir o que eles têm a dizer. Fotografamos o novo Audi A6, o sedan revigorado, com novo design; sobrevoa- mos a bela represa de Bragança Paulista a bordo de um legítimo Tiger Moth to- talmente restaurado; adentramos o universo da caligrafia-arte; visitamos a região de Andorra e outros temas mais. Boa leitura, boas festas, feliz 2012! Um grande abraço, Henry Visconde Diretor Presidente [email protected] 6 | Eurobike magazine

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COLABORADORES 123 Eurobike magazine é uma publicação do Grupo Eurobike de concessionárias Audi, BMW, Land Rover, MINI, MV Agusta, Porsche e Volvo. 456 Av. Wladimir Meirelles Ferreira, 1600, CEP 14021-630 - Ribeirão Preto - SP Foto da capa: André Hawle Tel.: (16) 3965-7000 789 www.eurobikemagazine.com.br [email protected] 10 11 12 Ouvidoria 13 www.eurobike.com.br/ouvidoria (11) 3627-3080 1 André Hawle, 2 Betto D’Elboux, 3 Carol Da Riva, 4 Eduardo Petta, Editorial: Eduardo R. da C. Rocha, Heloisa C. M. Vasconcellos 5 Eduardo Sardinha, 6 Kriz Knack, Direção de arte: Eduardo R. da C. Rocha 7 Lalo de Almeida, 8 Oscar Pilagallo, Coordenação e produção gráfica: Heloisa C. M. Vasconcellos 9 Paula Queiroz, 10 Pedro Damian, Administração: Nelson Martins 11 Percy Faro, 12 Ricardo Landi, Publicidade: blue media - [email protected] 13 Simone Fonseca Preparação e revisão: Denis Araki Eurobike na internet Produção: blue media www.eurobike.com.br Tiragem desta edição: 13.000 exemplares twitter.com/eurobikenet Impressão: Aquarela facebook.com/eurobike Distribuição: Eurobike youtube.com/eurobikenet Proibida a reprodução, total ou parcial, de textos e fotografias sem autorização da Eurobike. 8 | Eurobike magazine As matérias assinadas não expressam, necessariamente, a opinião da revista. blue media Av. Amarilis, 95 Cidade Jardim - São Paulo - SP CEP - 05673-030 Tels.: 11 2822-9791 | 7655-5745 www.bluemedia.net.br Auditado por KPMG Auditores Associados



CONTEÚDO # 18 | 12 2011 10 | Eurobike magazine 10 | razão 12 | Uma ressaca de três anos 18 | Evoque será um divisor de águas para o mercado automobilístico 22 | emoção 24 | Audi A6 por André Hawle 36 | Evolução técnica 38 | MV Agusta na Eurobike! 42 | MINI Coupé S 46 | Uma paixão pelos Porsche rumo à felicidade

56 | prazer 58 | Restauro no ar 68 | Papel e caneta na mão 72 | Criatividade essencial 76 | Achados e imperdíveis 78 | devaneio 80 | Andorra: pequeno grande país 11 | Eurobike magazine

azãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãora orazãorazãor 12 | Eurobike magazine ãorazãorazãorazãorazãorazãorazão z orazãorazãorazãorazãorazão oraozrãaorzazããoorrazaãzorãazoãroraazzããoroazrãaorzazããoorarzãaorzazããorazãorazãorazãorazã z razãorazãor orazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãora azãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazããorazãorazãorazãorazãorazãorazão razãorazão azãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãoraraorazãorazãorazãora orazão orazãorazãorazãoraãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazão razãorazãorazãorazão razãorazãorazãorazão razãorazãorazãorazãorazãorazão razãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãorazãora razãorazzão razz ãorazãorazãorazão razãorazãorazãorazãorazãorazão ãorazãorazãorazãorazãorazãorazão z razãorazãorazãor razãorazãrazoãorraazãozãorazã

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RAZÃO Uma ressaca de três anos Ex-diretor do BC diz que Brasil está mais bem preparado para lidar com a crise, mas critica a política industrial por causa do aumento do IPI para carros importados Por Oscar Pilagallo | Fotos Kriz Knack 14 | Eurobike magazine

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RAZÃO Administrador de fortunas, Luiz Fernando Figueiredo ainda não começar a pagar essa conta.” Isso significa que o país vai gastar está jogando polo aquático com a intensidade que gostaria. Bi- menos e, consequentemente, crescer menos. Quanto menos? campeão mundial na categoria máster, ele interrompeu a par- Figueiredo arrisca uma previsão: a expansão natural, de 2,5% ticipação em torneios internacionais com o tsunami financeiro ao ano, será limitada a 1% durante três, quatro ou até cinco de 2008 e ainda não voltou ao desempenho que tinha antes da anos. “É um processo penoso, mas positivo, porque ao final crise econômica mundial. desse período a economia voltará a ser saudável.” O fato de ter voltado a cair na piscina, no entanto, embora sem a E a Europa? Lá, a situação é mais dramática, diz Figueiredo. Os dedicação das três décadas anteriores, tem a seguinte tradução: governos do continente minimizaram o problema por algum tem- a crise é séria, sim, mas o Brasil se encontra numa situação es- po e agora a ameaça é que a crise dos países periféricos conta- pecialmente forte para enfrentá-la. Dá até para dar uma nadada gie as economias centrais da zona do euro. Isso ocorre porque entre uma e outra orientação de investimento. o sistema financeiro europeu, que é todo interligado, está frágil. “Diferentemente dos Estados Unidos depois de 2008, os bancos O diagnóstico de Figueiredo remonta a 2008. “Estamos vivendo na Europa têm grau de alavancagem muito alto, ou seja, o risco a ressaca do que se fez para evitar o mal maior três anos atrás”, é muito grande”, adverte o economista. Enquanto nos EUA a afirma Figueiredo, 47 anos, em entrevista na sede da Mauá alavancagem está restrita a cerca de dez vezes o patrimônio, na Sekular, em São Paulo, no bairro de Itaim Bibi, em São Paulo, Europa, vários grandes bancos têm alavancagem que chega a para onde se mudou com seus sócios no início de 2010. trinta ou quarenta vezes. 16 | Eurobike magazine Ele lembra que os sistemas bancários norte-americano e eu- Figueiredo tem uma tese sobre a origem mais remota dessa ropeu tinham dado um passo maior do que as pernas com a crise. “É a governança horrorosa na Europa. Não há capacidade alavancagem do crédito. Como não podiam quebrar, se colocou de decisão, de ação”, afirma. Quando os europeus fizeram o em marcha um processo sem precedentes, com a transferên- Tratado de Maastrichit, que rege o euro, não colocaram algo fun- cia de dívidas do setor privado para o setor público. Coisa da damental: a união fiscal. Eles têm a união monetária e tributária, ordem de uma dezena de trilhões de dólares. “Nem na década mas não a fiscal, devido à dificuldade de ordem política. “É um de 1930, durante a Grande Depressão, houve algo dessa mag- tripé em que falta um pé.” nitude”, compara Figueiredo. O problema maior, agora, é que a Europa não tem recursos su- Nos Estados Unidos, o esforço ficou na casa dos US$ 7 trilhões, ficientes para sanar a crise. “A conta é muito grande”, afirma o que fez a dívida pública mais do que dobrar em três anos, Figueiredo. Num “chute qualificado”, estima as necessidades da passando de 45% para cerca de 100% do PIB. Na Europa, onde Europa em até 3 trilhões de euros, mas o dinheiro disponível na média a dívida era mais elevada, entre 70% e 80% do PIB, não chega a 300 bilhões. “A novela europeia vai longe. Mesmo também atingiu-se o 100%. A média, no entanto, mascara uma no melhor cenário, haverá longo processo recessivo porque as realidade mais preocupante. Na Itália, o endividamento público políticas que estão sendo implementadas são contracionistas.” chega a 120%; na Irlanda, 130%; e na Grécia, onde a crise é mais aguda, a dívida era equivalente a 160% do PIB antes do A análise da economia internacional não é completa sem se acordo do final de outubro, que reduziu o valor que os credores levar em conta o fator China. Para Figueiredo, o país é uma teriam a receber. incógnita, tanto pelo tamanho como pela falta de transparência. O economista, porém, não poupa esforços para entender mais Para Figueiredo, a diferença entre as duas situações é que en- os chineses. Viaja com alguma frequência à China, e este ano quanto nos Estados Unidos a dívida é administrável, na Europa mesmo esteve por lá tentando decifrar como eles vão lidar com já deixou de ser. “Em vários países isso não é mais possível por a crise mundial. A conclusão é que o país tem muitos instrumen- mais austeridade que se venha a ter”, afirma. tos para manobrar num ambiente adverso. “A China pode ter um crescimento menor, mas não muito menor. Se antes o país cres- “Nos Estados Unidos”, continua Figueiredo, “o momento é de cia em torno de 9% a 10% por ano, provavelmente irá crescer

“Infelizmente, estamos num mundo protecionista. 17 | Eurobike magazine Minimizo a negatividade porque está todo mundo fazendo a mesma coisa, mas não é por isso que vou achar que a medida é boa.”

RAZÃO com que as empresas sejam menos eficientes. Assim, os as- pectos positivos são neutralizados por ineficiência e inflação. No final, é ruim para a economia como um todo. Isso sempre desemboca em empresa sucateada e produto de pior qualidade, com custo maior para o consumidor.” 18 | Eurobike magazine por volta de 8%. Ou seja, a China também vai sofrer, mas não O Brasil, de qualquer maneira, sairá da crise numa posição rela- vai atrapalhar a economia mundial.” tivamente melhor, pois vai perder menos do que outros países, prevê Figueiredo. O efeito maior será em termos de menor cres- Quanto ao Brasil, não vai deixar de sofrer, pois está inserido no cimento, um pouco abaixo de 3% em 2012, “o que não deixa mundo. Mas, para Figueiredo, o país nunca esteve em tão boa de ser bom se pensarmos no cenário mundial”. Para ele, se forma, estruturalmente, para enfrentar um problema como esse. a situação na Europa não piorar muito, o país poderá crescer O economista identifica uma grande diferença entre os governos perto de 4% em 2013. A Copa do Mundo em 2014 terá alguma do ex-presidente Lula e da presidente Dilma no trato da questão. contribuição. Será um contrapeso num ambiente adverso, mas “Lula falava em marolinha, mas este governo está encarando a Figueiredo não acredita em impacto relevante na economia. crise como coisa muito séria”, compara Figueiredo, com a au- toridade de quem já esteve do lado de lá do balcão — foi dire- Quanto à inflação, é algo que vem desaparecendo do radar do tor de Política Monetária do Banco Central, durante o segundo economista. “Inflação nunca é causa, mas sempre consequên- mandato de Fernando Henrique Cardoso, e ajudou na transição cia do que acontece na economia. Olhar a inflação é como olhar para o governo Lula. Para ele, o governo está com a percepção no retrovisor”, diz Figueiredo. “Se estava aumentando nos últi- correta de que esta crise, embora menos aguda que a de 2008, mos meses é porque antes a economia crescia demais.” Mas será mais longa. isso é coisa do passado. “A partir de agora, como o Brasil vai crescer menos do que pode, a inflação será mais baixa.” Sua Figueiredo endossa a ação do governo, que desta vez está previsão indica uma mudança de patamar: 5% no próximo ano, comprometido com uma política fiscal apertada, o que abre es- em comparação com um pico recente superior a 7%. paço para a redução das taxas de juros. Ele trabalha com os se- guintes números: com a manutenção de um superávit primário O cenário econômico para o Brasil sugere que a Bolsa de Va- da ordem de 3% do PIB, o governo terá condição de cortar os ju- lores, de um modo geral, está barata. Na ocasião da entrevista, ros básicos de 12,5% ao ano para 8% ou 9% em pouco mais de o índice Bovespa girava em torno de 55 mil pontos, uma região seis meses. Para o economista, o Banco Central está na direção intermediária entre o pico de 70 mil e o piso inferior a 50 mil, correta ao baixar os juros. “O mercado esteve cético, mas aos ambos batidos neste ano. Muitas ações estão tão baratas, ele poucos vai convergindo para o diagnóstico do Banco Central.” comenta, que as empresas estão aproveitando para recomprar seus próprios papéis. Se o governo não merece dez com louvor, na avaliação de Figueiredo, é por causa de um aspecto de sua política industrial. Seria hora, então, de entrar num investimento de risco? Figueire- O economista critica a decisão de elevar o IPI (Imposto sobre do é cauteloso na resposta. Para ele, se o país estivesse cres- Produtos Industrializados) para carros importados. “É uma me- cendo sem o freio da crise mundial, o patamar poderia estar dida ruim, como toda medida protecionista”, afirma. entre 65 mil a 70 mil pontos. Por isso, se cair a 40 mil o investidor pode fechar os olhos e comprar que estará fazendo um bom A contabilidade de medidas protecionistas, porém, é favorável negócio a médio ou longo prazo. Mas nem tudo é pechincha, e ao Brasil. Desde 2008, o Brasil adotou mais de setenta medi- as oportunidades precisam ser escolhidas caso a caso, diz. das protecionistas, diz Figueiredo, enquanto nos Estados Uni- dos, foram quase cem, a exemplo do que também aconteceu Proteger patrimônios em tempo de crise não é tarefa fácil. na Alemanha e no Canadá. “Infelizmente, estamos num mundo Figueiredo voltou a nadar, mas com alguma frequência o tre- protecionista. Minimizo a negatividade porque está todo mundo ino fica prejudicado por e-mails internos trocados com sócios e fazendo a mesma coisa, mas não é por isso que vou achar que analistas depois da meia-noite. Se a volta à piscina indica que a medida é boa.” a crise é administrável, as mensagens em altas horas lembram que ela precisa ser administrada. “O momento é intenso”, re- Para ele, a médio prazo, todos saem perdendo com esse tipo sume Figueiredo. de medida. “O imposto maior protege a indústria, mas gera in- flação”, afirma. “Também provoca menor competição, o que faz

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Novo cenário no mercado de SUVs Executivo responsável pelas operações da Jaguar Land Rover na América Latina e Caribe, Flavio Padovan aposta em crescimento das vendas da marca no Brasil Por Pedro Damian | Fotos Marcos Camargo Em novembro de 2011, o executivo Flavio SUV. Freelander, Defender, Discovery e Range Padovan completou um ano no comando das Rover estão sempre no topo da lista dos mais operações da Jaguar Land Rover na América vendidos em seus segmentos. O que não Latina e Caribe. Com mais de trinta anos de representa nenhuma novidade, na visão do experiência no setor automotivo, e passagens executivo. “A Land Rover chega a atingir quase na alta direção da Ford e da Volkswagen 50% do segmento SUV Premium no Brasil. no país, Padovan está à frente de uma Eu acredito que isso se deve à superioridade empresa que vive bom momento de vendas, dos nossos produtos em relação à qualidade, respondendo por quase 50% do segmento de tecnologia e estilo”, diz Padovan, que completa: SUVs Premium no Brasil, segundo o próprio. “possuir um Land Rover significa ter um estilo Recentemente a filial brasileira subiu um posto, de vida diferente, gostar de liberdade, aventura de oitavo para sétimo, no ranking mundial dos e de sofisticação. Com um Land Rover nossos mercados onde a marca britânica participa. E, clientes sentem confiança em chegar a todos com a chegada do recém-lançado Range Rover os lugares, a qualquer momento, com o máximo Evoque, as perspectivas são das melhores. de segurança e requinte”. “A Jaguar Land Rover tem um plano agressivo A marca também se preocupa com fidelização, 21 | Eurobike magazine de crescimento no mercado brasileiro e e por isso promove com frequência encontros também nos outros países da América Latina”, com consumidores para que estes possam afirma Padovan. “A subida no ranking mundial estar em contato mais direto com a marca. fez do Brasil um protagonista para o cenário “Para isso, fazemos todos os anos um evento internacional da Land Rover. A empresa está em Interlagos e recentemente inauguramos sempre buscando otimizar e melhorar suas o nosso Land Rover Experience Centre em operações no mundo todo, inclusive no Brasil”, Monte Mor, próximo a Campinas, interior de afirma o executivo. São Paulo, onde os consumidores podem experimentar de verdade do que um Land O portfólio da empresa no Brasil abrange Rover é capaz”, diz. praticamente todos os tipos e tamanhos de

RAZÃO Evoque sinaliza o futuro da Range Rover A estratégia de marketing para levar o carro Conhecida pelos utilitários esportivos robustos, ao conhecimento do público acompanhará o de alto luxo e design sóbrio, a marca sur- estilo do modelo. “A estratégia será diferente preendeu o mercado ao lançar no segundo dos outros produtos da marca porque o semestre de 2011 o Range Rover Evoque. posicionamento do Evoque é diferente”, diz o Não só pela alta tecnologia e luxo sem limites, executivo. “Um carro de presença marcante, que fazem parte do DNA da Land Rover, design irresistível, tecnologia de ponta e grande mas pelo tamanho do SUV, mais compacto, sofisticação. A campanha foge do tradicional, e, principalmente, pelo ousado design, que buscando atingir o público urbano e ligado nas combina sofisticação e futurismo. “Com tendências de moda, música e tecnologia. Um certeza o Evoque chega para apresentar um exemplo disso é o blog montado especificamente novo conceito de automóvel”, diz Padovan. “O para o carro (www.rangeroverevoque.com.br)”, modelo traz um design inovador e um conteúdo afirma, esclarecendo que o próximo passo será tecnológico espetacular. O Evoque é um divisor a divulgação da campanha de lançamento. de águas não só para a Land Rover, mas para todo o mercado automobilístico”, afirma. Por conta das inovações e da novidade que o Evoque representa, Padovan acredita que o O novo modelo, segundo Padovan, deve modelo cairá no gosto do brasileiro, “que deseja agregar à marca novos consumidores, por um carro com um design muito avançado, conta das novidades que apresenta. “O Range tecnologia para levá-lo a todos os destinos que Rover Evoque é um carro essencialmente deseja, que tenha conforto e entretenimento urbano, criado e inspirado nas mais importantes para passar quanto tempo for necessário metrópoles do mundo. Muitas das pessoas dentro dele”, de acordo com suas palavras. dessas cidades antes não imaginavam possuir Se as previsões se concretizarem, segundo o um Land Rover, ainda que admirassem a marca. executivo, as vendas do Range Rover Evoque O Range Rover Evoque chega para conquistar devem atingir ao redor de 40% do volume total esse público, serão novos consumidores”, da marca no Brasil dentro de um ano. explica. Isso, claro, se a alta do IPI para aqueles Entre os destaques do novo modelo, o qual automóveis considerados “importados puros”, Padovan define como “o primeiro da linha ou seja, com 100% de conteúdo importado, Range Rover”, o executivo cita o sistema de como são os modelos da Land Rover, não som Meridian, tecnologia de entretenimento atrapalhar os planos da empresa. Sobre o de última geração, opções de acabamento assunto, Padovan prefere manter a cautela. de extremo luxo, além dos tradicionais itens “A Land Rover está sempre atenta ao funcionais como o terrain response e a capa- mercado e às políticas governamentais para a cidade off-road. comercialização do produto que vende, mesmo quando as regras do jogo mudam. Estamos estudando sempre as melhores alternativas para o nosso negócio e as melhores condições para o consumidor”, afirma. 22 | Eurobike magazine Para o dirigente da Jaguar Land Rover, o mercado pode esperar grandes novidades para os próximos anos. “Temos grande ambição de crescer e de oferecer sempre produtos cada vez mais evoluídos tecnologicamente e que atendam às necessidades dos consumidores, oferecendo soluções de mobilidade com inovação e respeito ao meio ambiente”, finaliza Padovan.

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26 | Eurobike magazine EMOÇÃO AAu6di por André Hawle

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EMOÇÃO André Hawle Evolução técnica Por Percy Faro 38 | Eurobike magazine Há 103 anos a história da Audi é baseada em sua filosofia (agora tem 2,91 metros), o que favorece o espaço interno e o “Na Vanguarda da Técnica”. Quem interpretar corretamente a conforto dos passageiros. essência desta busca incansável da empresa, fundada em 1909 por August Horch, graduado no mundo da metalomecânica, O sistema FlexRay, uma rede eletrônica complexa, interliga as certamente não se surpreenderá com as conquistas que unidades de controle de vários equipamentos de assistência ao os veículos identificados pelas quatro argolas entrelaçadas condutor e áreas de chassis, aumentando significativamente a seguidamente apresentam ao seu público consumidor. velocidade na qual os dados são transferidos entre eles. Um dos destaques deste conjunto é o novo controle de cruzeiro Com o novo Audi A6 não haveria de ser diferente. Pelo contrário, adaptativo (adaptative cruise control — ACC) com função stop prevaleceu mais uma vez a missão de ir além da imaginação, o & go e o Audi pre sense. Ele regula a velocidade e a distância que resultou em um projeto refinado e recheado de tecnologias do sedan em relação ao veículo da frente, acelerando e freando de última geração por todos os lados. É considerado o mais em um intervalo de 0 a 250 km/h. O motorista pode usar o avançado sedan executivo do seu segmento, mas esbanja sistema operacional para determinar como o equipamento esportividade com o motor 3.0 TFSI que entrega ao motorista deve funcionar — mais confortável ou mais esportivo. 300 cv de potência, acelera de 0 a 100 km/h em apenas 5,5 Três níveis e quatro modos de distância estão disponíveis. segundos e tem velocidade máxima limitada eletronicamente a 250 km/h. O motor com compressor mecânico, em conjunto com Já o sistema Audi pre sense é um equipamento que proporciona a transmissão S tronic de dupla embreagem e sete marchas, maior segurança a todos os ocupantes do veículo porque prevê, somados à tração quattro, possibilitam ao A6 o desempenho de antes do motorista, uma situação de emergência, na medida em um carro realmente esportivo. que trabalha em conjunto com outros sistemas e inicia medidas de proteção preventivas em caso de uma colisão iminente. Mesmo com a grande dose de soluções inovadoras que possui Detectado o perigo, automaticamente aciona o sistema de freios, em todas as áreas de tecnologia — head-up display (informações modifica o posicionamento dos assentos, tenciona os cintos de projetadas no párabrisa), night vision (visão noturna), adaptative segurança dianteiros e faz o fechamento total dos vidros e do cruise control (iluminação na neblina para qualquer tipo de teto solar. O Audi pre sense, combinado com o ACC stop&go, condição climática com alcance de 60 metros), pre sense pode evitar possíveis colisões traseiras com o veículo da frente plus, side assist e multi midia interface “touch” com sistema de em velocidades acima de 30 km/h ou atenuar as consequências navegação GPS de última geração são algumas delas —, o de tais acidentes. Mais um grande passo que a Audi dá na esteira novo A6 não abriu mão das qualidades de seus irmãos maiores, da sua filosofia “Na Vanguarda da Técnica”. E que certamente como o A7 e o A8. Comparado com o modelo anterior, é 2 cm outros virão! mais curto, mas a distância entre eixos ganhou 7 centímetros

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EMOÇÃO MV Agusta na Eurobike! Por Pedro Damian | Fotos Eduardo Sardinha 40 | Eurobike magazine A prestigiada marca de motos italiana MV Agusta anunciou no Salão Duas Rodas, rea- lizado em outubro no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, que já produz no Brasil três de seus mais desejados produtos: F4, Brutale 1090RR e Brutale 1090R. Outra im- portante notícia foi divulgada: a Eurobike será uma das seis representantes exclusivas da marca no Brasil, começando a venda das mo- tos na novíssima loja de Porto Alegre, e depois também em outra nova loja do grupo em São Paulo. “O mercado brasileiro é prioritário para a MV Agusta, e escolhemos a Eurobike pela quali- dade de seu trabalho com produtos Premium”, afirmou na ocasião Umberto Uccelli, diretor de marketing e vendas da marca italiana. O empresário, que veio da Itália especialmente para o Salão, completou dizendo que “já nos primeiros contatos com a Eurobike ficamos impressionados com o trabalho da empresa”. Uccelli afirmou também que a Agusta vai ace- lerar os seus projetos para conseguir trazer um maior número de modelos em um futuro bem próximo.

eles vão ter o que não tinham até agora: um respaldo de pós-venda. Trabalharemos venda, pós-venda e fidelização”. O diretor afirmou ain- da que a Eurobike “é uma parceira perfeita pela sua especialização em trabalhar apenas com produtos Premium. Estamos trabalhando no sentido de fazer a nova loja de São Paulo ser um modelo mundial”. Modelos de alto desempenho Acima, Francisco Stefanelli e Umberto A fabricação nacional é liderada pela DAFRA A princípio são três os modelos fabricados e 41 | Eurobike magazine Uccelli da MV Agusta Motos, que representa oficialmente a marca vendidos no Brasil. A top de linha é a esportiva italiana no Brasil a partir de uma parceria es- F4, também a mais cara da marca italiana, que tratégica internacional para a montagem dos custará R$ 68 mil. Para impulsionar a moto, a modelos na fábrica de Manaus, AM. Essa é a empresa a equipou com motor de 4 cilindros de primeira vez que a MV Agusta entra em acordo 998 cm³, desenvolvido em parceria com a Fer- para a produção de suas motocicletas fora da rari, que é capaz de atingir 187,3 cv de potência fábrica de Varese, na Itália. A DAFRA Motos faz máxima a 12.900 rpm e torque de 11,4 mkgf a parte do grupo Itavema, há mais de 15 anos no 12.900 rpm. mercado, e com capital 100% nacional. Além da esportiva F4, as nakeds Brutale 1090R Segundo Francisco Stefanelli, diretor da MV e 1090RR também serão comercializadas no Agusta Brasil, “antes os aficionados pela marca país. A 1090RR é a versão mais sofisticada da só a encontravam nos importadores indepen- linha Brutale e custará R$ 64 mil. A 1090R não dentes. Com a representação oficial no Brasil, vem com tantos acessórios e, por isso, sairá por menos, na faixa de R$ 56 mil.

EMOÇÃO MV Agusta F4 4 cilindros em linha, 16V D.O.H.C de 998 cc³ 42 | Eurobike magazine 8 Injetores de combustíveis Freios radiais Brembo Potência máxima: 187,3 cv a 12.900 rpm Torque máximo: 11.4 kgm a 9.500 rpm Velocidade máxima (em pista): 305,0 km/h MV Agusta Brutale 1090 R e RR 4 cilindros em linha de 1078 cm3, 4 tempos, 4 Válvulas Radiais a câmara de combustão. Freios a disco na dianteira e na traseira Potência máxima: 144,2 cv a 10.300 rpm Torque máximo: 11.2 kgm a 8.100 rpm Velocidade máxima (em pista): 265 km/h

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EMOÇÃO MINI Coupé S por Ricardo Landi Olá pessoal, Vamos falar de um lançamento mundial: o MINI Coupé S, que foi revelado ao mundo em outubro, na cidade do Rio de Janeiro. Este é o quinto integrante da família MINI, que surgiu como carro conceito em 2009. Um verdadeiro esportivo com o teto 52 mm mais baixo que os outros modelos hatch e com apenas 2 lugares. O que me im- pressionou logo de cara foram suas linhas externas bem agres- sivas, devido ao teto mais baixo e o parabrisa mais inclinado, 13 graus a mais que os outros irmãos. Na parte traseira temos um aerofólio que, quando alcançamos 80 km/h, é erguido automati- camente, dando mais pressão aerodinâmica e melhorando a aderência no eixo traseiro, podendo ser acionado por um botão no painel. Esse aerofólio, além de melhorar a condução do car- ro, o deixa com uma verdadeira alma de esportivo. Na parte interna, com apenas os bancos do motorista e pas- sageiro, o porta-malas acabou ganhando espaço extra, com acesso interno também. Mesmo com o teto mais baixo, o carro continua confortável para pessoas mais altas; eu, com 1,80 m, fiquei muito bem instalado no volante sem encostar a cabeça no teto. 44 | Eurobike magazine Com todo conforto e tecnologia que os MINI’s oferecem, este impressionado com sua capacidade de aceleração, devido ao não seria diferente. Ar condicionado digital, GPS, MINI connect, seu peso de 1.240 kg, com o eixo dianteiro recebendo um pouco rádio, entre outras funções no centro do tradicional velocímetro mais do peso, aumentando a tração, ajudando a garantir que localizado no meio do painel. todos os cavalos de potência sejam realmente utilizados quando aceleramos. Testamos o MINI Coupé em um autódromo e lá tivemos toda sua potência à nossa disposição. Seu motor 1.6 litros turbo, de 184hp e com o câmbio automático Steptronic de 6 velocidades, facilmente chega aos 100 km/h em apenas 6,9 segundos. Fiquei

Força e confiabilidade quando você mais precisa 9.5 Ti PowerPlant HP Distribuidor exclusivo no Brasil Consulte outros modelos e acessórios Tel. 11 3672-737745 | Eurobike magazine Fax. 11 3672-8809 www.auto4.com.br

EMOÇÃO O teto mais baixo o deixa mais aerodinâmico, isso gera menos arrasto com o ar e também abaixa o centro de gravidade do carro, melhorando sua performance em contorno de curvas e frenagens. 46 | Eurobike magazine Sua suspensão me chamou a atenção, pois estava acostumado a direção mais leve e, em velocidades mais elevadas, a deixa com os MINI’s mais duros e este é bem mais suave, mas sem mais rígida para passar mais sensibilidade ao motorista. deixar de ser um esportivo, com o DSC — Controle Dinâmico de Estabilidade, ABS, EBD — Distribuição Eletrônica de Frenagem, Há um botão Sport no console central, que é padrão em todos CBC — Controle de Frenagem em Curva, Brake Assist e Hill os modelos MINI. Quando o pressionei, senti na hora a mudança Start Assist. O modelo John Cooper Works tem também como da resposta do acelerador, passando reações imediatas para item de série o DTC — Controle Dinâmico de Tração, e EDLC uma condução mais esportiva. — Controle de Bloqueio Eletrônico de Diferencial, opcional no Coupé S. Tudo isso deixa o carro “na mão” e te dá a sensação Com tudo isso o MINI Coupé me deixou uma impressão muito de estar pilotando um kart nas curvas. positiva: a beleza exterior, com suas linhas agressivas no estilo Coupé, um conforto agradável ao dirigi-lo, um desempenho ex- O MINI também pensou na tecnologia ambiental, um item muito celente tanto em potência como em frenagem e contornos de importante hoje em dia. Tem recursos como Brake Energy Re- curvas. Um verdadeiro MINI para ser usado no dia a dia! generation, Auto Start/Stop e direção assistida elétrica, resul- tando em um carro mais econômico e no Coupé mais “limpo” do mercado. Com relação à direção assistida elétrica (EPS), ela transmite muito conforto, pois é eficaz na absorção de choques e vibra- ções na direção. Possui também auxílio em manobras deixando

00:05:00:00 UMA PISTA, PILOTOS... E CARROS Agora você pode assistir a testes completos de todos os modelos pelas mãos de quem entende de carro: pilotos profissionais No programa #2 você vai ver BMW 1M e MINI Coupé S mostrando toda a sua vocação esportiva Apresentação: Ricardo Landi Convidado: Ingo Hoffmann para assistir acesse: 47 | Eurobike magazine youtube.com/eurobikenet facebook.com/eurobike twitter.com/eurobikenet

48 | Eurobike magazine EMOÇÃO Uma paixão pelos PORSCHE

O homem que trouxe a Porsche Cup ao 49 | Eurobike magazine Brasil sabe muito bem como viver a vida, como realizar sonhos e como percorrer o caminho da felicidade. Conheça um pouco da história de Dener Pires, que se confunde com a história da própria categoria que ele dirige Por Betto D’Elboux | Fotos Kriz Knack Dener nasceu em São Paulo, há 46 anos, mas morou quase sempre na Vila Galvão, bairro de Guarulhos, região metropoli- tana paulista onde, até hoje, vive a sua família. Foi lá também que começou o negócio da família e onde são feitas todas as manutenções e reparos de funilaria dos Porsche, ainda capi- taneados pelo irmão Douglas, o “Professor Pardal” e a alma criativa da família Pires. Desde criança, Dener gostou de “por a mão na massa”. Seu pai, que sempre que pode vai a Interla- gos com a esposa acompanhar a Cup, o incentivou a conser- tar tudo que quebrava em casa. Do liquidificador à geladeira, passando até pela enceradeira. Com 4 anos de idade, ganhou uma pequena moto do pai… quebrada. “O pai não vai consertar para você. O pai te ensina como funciona e você arruma.” O processo era assim. E Dener, louco para andar na moto, que hoje ele guarda com carinho em sua sala de trabalho, fez de tudo para conseguir fazer a moto andar. Essa relação familiar, muito próxima e extremamente carinhosa, aliada à paixão pelos carros da marca Porsche, é que norteia os princípios de Dener à frente da Porsche Cup. No seu trabalho, que ele realiza tendo os irmãos do lado — além de Douglas, sua irmã Silvana cuida do marketing da Porsche Cup —, Dener encontra o prazer e segue realizando os seus sonhos. Como ele mesmo diz, “em média, um por ano”. Você tem uma longa história de parceria com a marca Porsche. Já inclusive trabalhou em equipes alemãs e até correu em competições na Europa e nos Estados Unidos. Dá até para dizer que a sua história se confunde com a da marca no Brasil, principalmente em relação à vinda da Porsche Cup ao Brasil, certo? Dener, conte essa história pra gente…

EMOÇÃO 50 | Eurobike magazine A minha história com a Porsche e com as competições de construir mesmo… E é isso o que eu curto fazer: pegar a chave Porsche começou bem mais lá atrás. A primeira vez que eu fiz de fenda, o alicate, a solda e entrar embaixo do carro. Esse foi uma competição, que, na verdade, nem dá para chamar de com- o meu primeiro carro e a gente até escreveu nele “Made in Vila petição, foi em 1988. Eu tinha um Porsche 914/6 que eu mesmo Galvão”, que era o bairro de Guarulhos onde ficava a oficina! preparei e eu mesmo corri — corri de calça jeans —, e era uma (risos) prova muito rudimentar ainda. Era uma prova de uma associa- ção de pilotos e carros antigos e históricos, chamada APCAH. E como esse carro ”Made in Vila Galvão” se saiu na prova? Foi das primeiras vezes que eu tive contato com uma pista de Tivemos um ótimo resultado para uma primeira participação em corrida. Claro, fiz um cursinho de pilotagem com o [Expedito] Mil Milhas, que foi a de 1995. Ficamos em 3º lugar, sendo que Marazzi, imagine, no circuito antigo de Interlagos, ainda era o tinhamos concorrentes fortíssimos, como o time oficial da BMW traçado original… Bom, fiz umas corridinhas, mas de forma bem com Ingo Hoffmann e Nelson Piquet, que acabaram atrás da amadora. A primeira prova que eu corri até ganhei. E assim foi. gente, por exemplo. Naquela mesma época, ainda entre 1994 Acabou que misturou a paixão com a diversão. E eu sempre e 1995, eu fui convidado por uma equipe alemã também para tive uma paixão pelos carros Porsche. Fui procurando, cada vez trabalhar em algumas corridas fora do Brasil. Foi assim que fiz mais, me especializar neles. Eu tinha uma empresa em Guaru- duas 24 Horas de Le Mans, como mecânico de motores; fiz du- lhos, que não era oficial-Porsche, mas era bem especializada rante seis anos 24 Horas de Daytona, pelo mesmo time alemão; na marca, pois eu cuidava de vários carros que já haviam sido e, já em 1998, realizei um sonho, que era o de levar um carro importados para o Brasil. Tudo isso ainda naquela época, no preparado no Brasil para correr em Daytona. Na época levamos fim dos anos 1980 e começo dos anos 1990. Aí, em 1997, me um Porsche GT2, pilotado pelo Flávio Trindade, o Régis Schuch, associei com o Régis [Schuch] — que conheci nas pistas — e o André Lara Rezende e o Maurizio Sala, e terminamos em 4º montamos a Sttutgart Serviços e Peças, que era oficial-Porsche. lugar. Naquela época, eu já havia tido alguma experiência em corri- das internacionais. Trabalhei lá fora em algumas provas, com Você chegou a trabalhar com Porsche também nos mundi- alguns times alemães, sempre com Porsche, e isso nos motivou ais da FIA? a começar essa parceria de representação da marca aqui no Sim. Toda a minha experiência na Europa e nos Estados Uni- Brasil. Como a gente já estava ligado à marca, tanto gostáva- dos foi dando cada vez mais impulsos para a gente aguçar esse mos quanto corríamos de Porsche, a gente se aprofundou um nosso veio ”motorsport”. Logo depois, fiz algumas provas do pouco mais nas competições. O problema é que o que havia campeonato BPR, que passou a ser o campeonato FIA Gran aqui no Brasil eram as corridas de longa duração, como Mil Milhas [Brasileiras], 500 Km [de Interlagos], enfim, corridas de Endurance. Eu até cheguei a correr em um 500 Km. O carro que ganhou era da nossa equipe, e o que eu estava pilotando ficou em segundo. Mas a minha forte atração nem era tanto por correr, mas por preparar os carros, montar os times, elaborar a estratégia… Quando você fala de preparar os carros você se refere a “por a mão na massa” ou de organizar a festa toda? Estou me referindo a “por a mão na massa” mesmo! Para você ter uma ideia, a primeira Mil Milhas que a gente fez eu peguei um Porsche 1971 — lá em Guarulhos ainda — e montei ele com componentes mais modernos. Eu praticamente refabriquei um Porsche 1971 que tinha 120 cv de fábrica, um carro de rua, e transformei-o em um carro de corrida com 350 cv! Com motor mais forte, freios mais fortes e tudo da linha da marca. E foi


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