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Revista_Você+Ed05

Published by Jorge Penedo, 2021-03-12 14:32:47

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ÍNDICE 14 Moda: 20 Danielle Cura: realmente há Coutinho Roermond: pequena necessidade dela? fala sobre mas desenvolvida Paulinha Garruth o jeans Layra Dutra Martins moderno pag. 38 28 Jiu-jítsu: Esporte forma 24 campeões da vida Procuram-se bailarinos, O câncer de mama procuram-se artistas! página 22 na atualidade Denise Prates Portraits: carros nos anos 50, Anderson Zerbone confraria, Ferraço e Garrincha 30 42 página 26 É possível se conhecer O exemplo das por inteiro? José Carlos de Oliveira em coisas boas cartaz na Galeria Renata Magalhães Celmo de Freitas página 32 47 48 Samia Creimer recorda tempos A importância da áureos de Cachoeiro Picles de berinjela atenção primária em destaque página 37 Pedro Scarpi Renata Fiório Nascimento E muito confira...







editorial EXPEDIENTE Como as ondas do mar Diretor-Executivo: Em ondas como o mar... comparo esse fluxo incessante à necessidade de um veículo de comunicação atualizar- Renato Ramos Magalhães -se com relação aos seus conteúdos jornalísticos. A cada número, uma capa com imagem que fale mais do que muitas palavras, seleção de notícias interessantes e informativas, entrevistas, artigos, colunas sociais e o mais 28 99273-4547 que baste para satisfazer a natural necessidade de informação e de curiosidade do leitor. Fiel a essa lógica, nesta edição a Revista Você+ convidou Alvaro Abreu, cachoeirense de quatro costados, para Editor-Chefe: fazer uma breve resenha na Entrevista Especial sobre coisas de que gosta, principalmente colheres. Sim, co- Marcos Leão 28 98804-2803 lheres, colheres de bambu. Tema prosaico, essa escolha proporcionou dois golaços: uma capa minimalista, mas Dpto. Jurídico/Financeiro: de alta plasticidade; e um bate-papo em que Alvaro fala sobre a “capacidade medicinal das colheres de bambu” Rodrigo Magalhães – cada uma, única em si mesma -, além de abordagens outras que se lidas atentamente talvez expliquem um pouco daquele bairrismo que beira o fundamentalismo e que bem caracteriza o cachoeirense. 28 99975-4344 Partindo para o cenário nacional e sem a intenção de fazer proselitismo, estamos atualmente diante de uma situação econômica grave, mas já vista no Brasil: de origem genuinamente nacional e de amplas proporções. Dpto. Artístico e de Criação: Para carregar nas cores desse cenário, a corrupção continua infiltrada por importantes extensões do contexto Renata Magalhães público e privado e tem causado danos de grande monta. A política e a economia, por sua vez, atingem degra- dação em níveis incompatíveis com a dignidade que um país e suas instituições devem preservar. Situação com- 28 99986-9271 plexa. Para trocar tudo isso em miúdos e trazer luzes para a compreensão dos fatos, o Sicoob Sul, do presidente Rubens Moreira, trouxe a Cachoeiro no último dia 15 o economista de amplo destaque nacional Raul Velloso. Jornalista Responsável: Diante de uma platéia selecionada, composta por empresários e outros formadores de opinião ilustres, Velloso Renato Magalhães Mtb-3462/ES deu uma aula-palestra esclarecedora e de alto conteúdo. Ponto para o Sicoob Sul. Suporte em Informática: Mas a vida segue e a Revista Você+ faz questão de ver o sol além das nuvens. Mostramos nesta edição em re- Sistemas.Net 28 99924-8265 portagens especiais as delícias do surf e a disciplina do jiu-jítsu. Práticas esportivas que contam com adeptos Projeto Gráfico e Editoração : fervorosos, elas mostram de maneira clara e inequívoca como o esporte de qualidade pode contribuir para a C/Tato Comunicação formação de cidadãos de bem, em paz com a vida e que conseguem harmonizar perfeitamente corpo e espírito. Fabricio Zanon 28 99983-6707 Personalidade das mais tradicionais e festejadas de Cachoeiro, Samia Creimer relembra em Eu e... “caso de Neide Vinco 28 99985-8014 amor e de doce recordação” com o Liceu, um entre tantos ícones locais. Nostalgia pura... E por falar em nos- Impressão : talgia, Gilsinho Leão continua dando show em Portraits, resgate histórico do nosso Cachoeiro. Sempre com Grafband - Gráfica e Editora muito fundamento e... descontração. Em Galeria, abrimos espaço nobre para as artes. Nesta edição, nossas lentes(!) estão voltadas para José Carlos de Oliveira. Sua exposição de fotografias “Acrobáticos”, belíssima, es- 28 3526-2750 tá franqueada ao público no período de 09 de outubro a 08 de novembro de 2015, na Sala Levino Fanzeres, Palácio Bernardino Monteiro. Ali, ele mostra a beleza e a maestria dos colibris, sua paixão, em evoluções acro- Contato/Atendimento: báticas que tangenciam o divino. Imperdível. Mas a edição de outubro tem mais. Artigos assinados por cacho- 28 99273-4547 eirenses ilustres, uma profusão deles, abordam temáticas para reflexão e leitura com [email protected] muita atenção. Todos de alto interesse para a vida das pessoas. Destaque especial Facebook:/revistavocemais também para a nossa Correspondente Internacional, Layra Dutra Martins, descre- vendo a prosaica cidade de Roermond, onde mora na Holanda, e as características Tiragem: 2500 exemplares do “primeiro mundo”. Ainda mais, “degustem e  deliciem-se” com a receita de Renata Endereço: Rua Capitão Deslandes, Fiório Nascimento, um apetitoso picles de berinjela, em À mesa com... Em A arte de receber, toda a luz para o espaço em que o bom gosto fala mais alto. So- nº. 49 • 5º andar • Sala 508 nia Gonçalves, nossa fiel escudeira, esbanja classe e charme dando dicas CEP: 29303-190 Cachoeiro - ES muito interessantes para harmonizar classe com o socialmente correto. Manifestamos elevados agradecimentos aos nossos valorosos colabo- Assinaturas: De 2ª a 6ª feira horá- radores, leitores e anunciantes. Avant... rio comercial pelo telefone ou pelo site. foto: Jonathan Lessa A Revista Você+ é uma publicação mensal. Seu ob- jetivo é divulgar fatos e versões relacionados ao in- teresse de Cachoeiro de Itapemirim e região, privi- legiando pessoas, acontecimentos, perspectivas e outras temáticas indispensáveis. Praticaremos um jornalismo ético, apartidário, atualizado com o seu tempo e, acima de tudo, independente. A Revista Você+ não se responsabiliza pelos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores. 7

Fotos: Divulgação entrevista “Quando estou fazendo uma colher, o tempo não é uma variável relevante. Por princípio e convicção” 8

Alvaro Abreu Para iniciarmos, fale um pouco da sua condição O homem das profissional. colheres de bambu Sou engenheiro mecânico e tenho mestrado em En- Cachoeirense obtém sucesso internacional genharia de Produção. Fui com hobby que começou como terapia professor da Universida- de Federal do Espírito San- Por Renato Magalhães to, técnico do Ministério da Educação, pró-reitor de A capa desta edição pega emprestado o título da última exposição do artesão Planejamento da Univer- cachoeirense Alvaro Abreu, realizada no início do ano, na Suíça. sidade Federal da Paraí- Não é a primeira vez que ele apresenta suas colheres de bambu no exterior. Já ex- ba e especialista em desen- pôs também na Alemanha e Áustria - além de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, volvimento tecnológico do Brasília e Vitória, onde está radicado desde a juventude. CNPq. Atuei no Bandes du- O sucesso das obras na Europa despertou o interesse do renomado fotógrafo ale- rante quatros anos, sempre mão Hans Hansen, que lançou o livro “Alvaro Abreu Bamboo”. A publicação reú- a favor de setores tradicio- ne vinte imagens das colheres em tamanho natural, com textos em português, in- nais da economia capixaba, glês e alemão. Abreu começou a atividade por hobby, há cerca de 20 anos, quan- quando idealizei e dirigi as do se recuperava de um infarto e precisava inventar o que fazer. Ele, que sempre primeiras edições da Fei- teve facilidade para desempenhar trabalhos manuais, nasceu em Cachoeiro de ra do Mármore e Granito, Itapemirim em 1947, na Casa dos Braga. É filho do médico Bolívar de Abreu e de em Cachoeiro. Sou sócio de Gracinha Braga de Abreu, e sobrinho dos ilustres irmãos Newton e Rubem Braga.  uma empresa que atua na Assim como os tios, também demonstra habilidade com as letras. Publicou o livro área de gerenciamento da “Crônica do Meu Primeiro Infarto”, no qual fala sobre o ataque cardíaco que so- produção. freu aos 46 anos de idade. E integra o quadro de colunistas do jornal A GAZETA. Quando começou a trabalhar com bambu? Uma das participantes do  workshop  que realizei em Viena, na Áustria, escre- veu no verso de uma foto que me enviou de recor- dação: “os bambus e as  pi- pas não me saem da mente”. Acho que comigo acontece também algo muito pare- cido. Acredito que o traba- lho que faço com bambu te- nha surgido, sobretudo, das lembranças dos tempos em que cada pescador, como eu, preparava as suas pró- prias varas de pescar. Como era exatamente? Ainda tenho vivo na me- mória o prazer de ir pesso- almente escolher os bam- 9

entrevista bus e de trazê-los para casa. le serviço exigia disposição do os seus limites de resis- bambu (que guardo até Depois de cortar os galhos para identificar as imperfei- tência. hoje) em diferentes planos, com canivete, desentortava ções e habilidade para cor- pude conhecer em detalhe as varinhas com a ajuda da rigi-las. Qualquer descuido Quais são os do bambu? o jogo de formas e de cores chama de uma vela, esquen- poderia provocar estragos do seu interior e descobrir tando o lugar que precisas- irreversíveis. Perdia a vara Envergar e, em seguida, re- as suas fibras. Quando cor- se ser retificado. O calor, e, mais do que isso, o so- tornar à posição inicial é ca- tadas em planos transver- além de amolecer o bambu, nho. Sim, porque, termina- pacidade natural dos bam- sais, as suas fibras se mos- bus. A sua flexibilidade é tram como pontos escuros fazia brotar o cheiro doce do o serviço, passávamos excepcionalmente eficien- e redondos. Nos planos da seiva quente, aumentava um bom tempo testando o te para amortecer o impac- oblíquos, formam peque- o brilho da casca e deixava comportamento das varas to dos arrancos dos peixes nas elipses. Nos cortes lon- marcas escuras na superfí- em resposta ao esforço de maiores. A forma da curva gitudinais, transformam-se cie. Para enfeitar a vara, fa- peixes imaginários. Um pes- resultante, espécie de hi- em linhas retas. Nada rele- zíamos manchas em todos cador precisa conhecer o pérbole do prazer do pes- vante, mas o fato é que fi- os gomos. Naquela época as material de pesca, sobretu- cador, expressa a absorção quei encantado com aquilo varas de pescar tinham per- da força do peixe e da re- e nunca mais parei de cor- sonalidade. Iguais na essên- sistência do homem. Quan- tar bambu. cia, diferenciadas pelos de- to mais acentuada for a cur- talhes. Aprendi essas coisas vatura, maior o peixe, maior O problema de saúde com Hélio Gomes, amigão a emoção.  o incentivou? de papai. Como começou essa Acho que foram as lem- história de fazer colher? branças dessas pequenas emoções que, décadas mais Redescobri o bambu no sí- tarde, após um infarto do tio de um amigo em 1995. coração, me fizeram recor- Ao cortar um pedaço de Descobrira um dom? No início das férias esco- lares, ficávamos horas pre- parando nossos próprios equipamentos, enquanto conversávamos sobre pes- caria. Acho que a minha habilidade com o canive- te e também com o calor do fogo ajudaram a criar minha fama de fazedor de varas de bambu entre a garotada. O que extraiu da experiência? A ter paciência e a traba- lhar com cuidado. Aque- 10

rer instintivamente ao bam- areia da praia deserta, du- de oficina caseira. Gosto de de livro na Alemanha? bu. Deprimido e fisicamen- rante minhas caminhadas tê-las por perto, testemu- te debilitado, eu precisava diárias. Gosto da sincro- nhando o que um dia conse- O bambu exerce uma es- encontrar alternativas para nização do ritmo do corte gui fazer com as mãos a par- preencher o ócio forçado e com a cadência dos passos. tir de pedaços de bambu. pécie de fascínio sobre al- para substituir as conversas Parece que isso ajuda a or- sobre doenças, remédios e ganizar o pensamento. Nes- O que lhe dá gumas pessoas. As colhe- controle de colesterol. Pre- sas horas, quando estou so- mais satisfação? cisava, urgentemente, ocu- zinho, minhas atenções se res também. Talvez isso par as mãos em substitui- concentram nos temas da Gosto de constatar uma es- ção ao cigarro. Na verdade, vida, nas coisas da empresa, pécie de enigma que se faz ajude a explicar os convi- eu estava precisando me nas pessoas de que gosto. É presente no embate en- sentir capaz e, se possível, muito bom poder reter na tre o estado permanente tes que recebo para mos- receber elogios, algo fun- mente a imagem da pessoa do estar quase pronto e o damental para quem esteja para quem estou fazendo momento da finalização de trar o que faço aqui e lá fora precisando de um dengui- uma peça. E isto pode durar cada peça. É uma delicada nho. horas seguidas. equação que quase sempre e, sobretudo, a decisão do fo- se resolve. Quando estou Conte-nos sobre o seu mé- E a inspiração, existe? fazendo uma colher o tem- tógrafo Hans Hansen de fa- todo de produção. po não é uma variável rele- zer um livro sobre o meu tra- Nunca projeto o que vou vante. Por princípio e con- balho para comemorar seus Trabalho com as mãos, fazer. As peças surgem ex- vicção. 50 anos de carreira. O mais usando somente ferramen- clusivamente da retirada curioso é que eu só fui conhe- tas bem simples, dentre sucessiva de lascas de ma- E sobre o sucesso do seu cê-lo pessoalmente quan- as quais uma foicinha pa- deira cada vez menores, trabalho, que foi até objeto do ele veio lançar o livro, lá raibana de grande estima, em busca de formas inte- em São Paulo, durante uma uma goiva, uma lâmina cur- ressantes. O meu método simpática exposição sobre co- va que ganhei de um amigo de trabalho é bem simples: lheres e as fotografias que fez. cuteleiro, faquinhas de lâ- identifico um defeito, algo O que sei é que fazer colheres mina curta, lixas, cacos de que esteja incomodando o vidro e até a superfície de tato e os olhos para, em se- de bambu sem qualquer com- um muro de lajotas de con- guida, tentar acabar com creto. Uso bambu de todos ele. Faço assim de forma cí- promisso acabou se transfor- os tipos, trazidos de mui- clica, até que não mais exis- tos lugares. Já devo ter fei- ta o que retirar, indicando mando em uma curiosa histó- to mais de quatro mil peças, que a peça está pronta. todas diferentes uma das ria sem fim. outras, centenas das quais Comercializa as peças? foram destruídas pelas tra- ças e outras tantas, dadas Não vendo as colheres que de presente. faço, mas gosto de dá-las de presente a amigos e a O trabalho é diário? quem me peça.  Como não as vendo, o destino da gran- Corto e raspo bambu dia- de maioria delas é o fundo riamente, esteja sozinho, de grandes caixas que es- conversando, sentado na tão ao lado da minha banca- varanda ou andando à bei- da. Algumas poucas, as mais ra-mar. Sempre levo ferra- longas, colocadas dentro mentas e pedaços de bam- de potes de bambu gigante, bu em minhas viagens. ajudam a tornar agradável o Adoro fazer colheres na ambiente daquela espécie 11

turismo Marcelo prestes a pegar mais um tubo Alex se garante de backside para virar com segurança na base do paredão Aventura em meio à natureza exuberante da Costa Rica Três empresários e um médi- cachoeirenses na Costa Rica, a mais de três metros de fa- co com mais do que um hobby país da América Central ba- ce. Não é para principiantes, em comum, um estilo de vida. nhado pelo Oceano Pacífico requer mais técnica, nível Natureza exuberante, mui- e pelo Mar do Caribe, pre- avançado”, frisou Alex, se re- to sol, altas ondas, com água cursor na exploração do eco- ferindo à Playa Hermosa, dis- quente verde-esmeralda... O turismo e famoso pela perfei- putado point tubular costar- que faltou foi estresse na úl- ção de suas ondas. riquenho.   tima trip dos amigos surfistas Nove dias de muito surf em Nada que décadas de prática Alex Kalahary, Raf Reim, Pau- Playa Hermosa e Playa San- em cima da prancha não su- lo Foligno e Marcelo Crespo. ta Teresa, ambas no litoral do perassem. E o mais velho da Esse foi o roteiro dos quatro Pacífico. “As ondas chegaram turma, Paulo Foligno, que tem 12

Turma comemora mais uma sessão nas ondas costarriquenhas Destemido, Raf ignora a proporção da junção 60 anos de idade, foi quem Paulo vira na base para se ajustar no trilho verde descolou o melhor tubo da viagem  (manobra em que o surfista é coberto pela onda).    Os amigos costumam viajar para surfar, mas essa foi a pri- meira vez na Costa Rica. O que impressionou mesmo o grupo, no entanto, não foram as ondas. “É a preservação da natureza, o uso dos recursos naturais para atrair turistas, não há desmatamento e as praias são muito limpas”, rela- tou Alex. Ele também elogiou a hospi- talidade e o nível de instrução dos costarriquenhos. “O povo é muito educado, muitas pes- soas são bilíngues. Falam in- glês, além de espanhol”.  13

artigo Precisamos de cura? Nem a antiga TPM escapa de uma poderosa tarja preta por Paulinha Garruth Todos os dias acordo sem a menor noção de onde so? Nunca usou drogas ilícitas, bebe socialmente, está a chave do carro. Perco muito tempo procuran- um cigarrinho só depois dos dois únicos cafezinhos do coisas, isso quando não as perco definitivamente. do dia, armário impecável, gastos totalmente con- E sem uma lista pronta sempre falta algum item, seja trolados e nunca um barraco nessa vida. Tá achando no supermercado ou na farmácia. E não são, por en- que escapou? Não. Lamento informar, mas você tem quanto, os males da idade que chegaram. Sou assim TOC. Vamos investigar,  que deve ter uma fórmula desde criança: avoada sempre foi o adjetivo preferido para curá-lo de toda essa disciplina. da minha mãe em relação a mim. Tenho certa dificul- E para cada nova doença um novo remédio. Para dade com esquerda e direita, horizontal e vertical e cada novo remédio uma contraindicação que requer ainda hoje consigo calçar errado os sapatos. Mas até atenção e outro remédio que não a deixe tão eviden- então tudo isso era somente engraçado. Depois de te. E vamos vivendo cada dia mais dependentes das quarenta anos, jurando que eu era apenas uma pessoa distraída, descubro que te- pílulas e gotas porque somos nho distúrbio de déficit de atenção.  obrigados a lembrar de tudo, Desconfiada do diagnóstico, faço a ter bom humor todos os testes virtuais, leio sobre o as- dias, a sorrir quando a vida sunto, assisto a depoimentos não anda assim tão fácil, a de pessoas que, como eu, fa- nos acharmos lindos e inte- zem da mesa de cabeceira ligentes.  Controlamos qui- seu porto seguro, com tudo micamente até a enfiada de e qualquer coisa ao alcan- pé na jaca no fim de semana, ce das mãos, sem a menor porque é preciso alcançar a sintonia de organização ou perfeição, embora sem exa- noção de espaço, e vejo que geros, e nem sabemos o que sim, o médico tem mes- é isso. Qualquer exaltação mo razão. E que ele nunca pode ter a prescrição daquela descubra que usei o Google droga nova que acabou de ser des- para confirmar, sem levar coberta na Europa por um grupo de em conta os anos que ele doutores indianos e chegou aqui porque passou na faculdade, o investimento em congressos aquele médico que tá na moda e é o mais e cursos, as noites sem dormir estudando para pro- antenado trouxe da sua última viagem. Uma revela- vas práticas em pesados livros raros e os preciosos ção que quase te dá superpoderes. É cara e te deixa anos da  juventude que perdeu analisando cadáve- com zero de libido, mas não importa, tá todo mundo res e testando ratos. Tanta dedicação para trazer à tomando. Em tempos onde a palavra crise anda em tona a grande verdade: o mundo está doente. Pior: todas as manchetes, um olhar atencioso consegue a terra é um grande hospício. Nas rodas de amigos captar: a cada dia mais farmácias, com remédios as conversas giram em torno dos mais novos medi- cada vez mais caros e cada vez mais cheias de pesso- camentos que equilibram córtex e lóbulos cerebrais. as buscando o que nunca encontrarão. Perdoe suas Nem a antiga TPM escapa de uma poderosa tarja imperfeições e também as alheias, e divirta-se com preta. Anda triste? Depressão. Exaltou-se? Bipolar. os amigos nas praças e nos bares que ainda restam. Não gostou do que viu no espelho? Borderline. Está Paulinha Garruth, quarenta anos de puro bairrismo cacho- com medo? Pânico. E não para por aí.  Cuidado com o que anda consumindo, porque você eirense assumido. É cerimonialista, escritora, mãe da menina mais pode sofrer de compulsão ou dependência: drogas, linda do mundo e cozinheira de mão cheia. Flamenguista, ama política, compras, remédios e até café. E se não for nada dis- festas, amigos, abacate, feijoada, livros, viagens e vinhos. Contato: [email protected] 14



economia Sicoob Sul traz “Economista do Ano” para falar a líderes cachoeirenses Nada menos do que Evento celebra Dia Internacional do Cooperativismo uma palestra do céle- de Crédito com palestra de Raul Velloso bre economista Raul Velloso, sobre as “Perspecti- Fotos: Wallace Hull vas da Economia Brasileira”. Assim, em grande estilo, o Sicoob Sul comemorou o Dia Mundial do Cooperativismo de Crédito, na noite de 15 de outubro, no Athenas Multies- paço, em Cachoeiro de Itape- mirim. Empresários, políticos, entre outros líderes de segmentos sociais variados, prestigiaram o evento, compondo público de mais de 600 pessoas. Após a aguardada conferência hou- ve confraternização em sofis- ticado jantar. Causa e solução “O velho” desequilíbrio financeiro do governo é o principal motivo da crise, aponta Raul Velloso PhD pela prestigiosa Yale University, colunista nos jor- nais O Estado de São Paulo e O Globo, Raul Velloso foi eleito “Economista do Ano” de 2015 pela Ordem dos Eco- nomistas do Brasil. Para ele, o principal motivo da crise que estamos vivencian- do é “o velho” desequilíbrio financeiro do governo. “O se- tor público não cabe no PIB (Produto Interno Bruto), tem que ser ajustado, 75% dos re- cursos são consumidos pelo gigantesco sistema de prote- ção social e pela folha de pa- 16

Empresários, políticos, entre outros líderes de segmentos sociais variados, prestigiaram o evento, compondo público de mais de 600 pessoas gamento de pessoal”, apontou. cremente as exportações. “É Rubens Moreira mostra como contornar retração Velloso comparou a atuali- só olhar para a China”, citou econômica: “a melhor maneira é a cooperação” dade com o “período Collor” Velloso. (final da década de 80 e início dos anos 90), destacando as- Cooperação pectos que demonstram que a situação agora, apesar de Em seu discurso, na abertura grave, é mais favorável. da conferência, o presidente “Antigamente, havia hiperin- do Sicoob Sul, Rubens Morei- flação. Agora, não há; apesar ra disse que: “nesse momento do risco. Havia escassez de de retração econômica, a me- dólares, mas hoje o governo lhor maneira é a cooperação”. tem U$ 370 bilhões de re- Ele expôs os números do Si- serva. Não estamos imunes coob Sul, com destaque pa- ao ataque especulativo, mas ra o patrimônio líquido (R$ temos como nos defender”, 165,8 milhões) e a rentabili- tranquilizou. dade sobre os ativos (5,14%). Ele também criticou o mo- delo de crescimento voltado Apoio para o consumo. “Tem que ser voltado para o investimento”. O evento foi apoiado pelo Sis- A solução para o “Economis- tema OCB-ES (representa- ta do Ano”, além disso, é uma do pelo presidente, Esthério ampla reforma estrutural nos Colnago, e pelo superinten- gastos do governo e priori- dente, Carlos André Santos zar a indústria, para que in- de Oliveira) e pela TV Gazeta Sul (representada pela dire- tora Maria Helena Vargas). 17

artigo Mercado virtual e o setor de rochas ornamentais por Fernando Xavier um click o setor de logística pode informar ao cliente e ao vendedor a situação do pedido, tudo feito através destes sis- Este artigo tem como intuito compartilhar o que tenho temas. E o melhor: 100% online! Outra grande vantagem observado nos últimos anos em relação à rotina de do uso destes sistemas de estoque virtual é a transparência vendas nas empresas de rochas ornamentais. Pude que se passa ao cliente. Em algumas empresas que utilizam notar mudança significativa na maneira de se comerciali- tais sistemas pude notar que não apenas uma única foto, de zar rochas e os seus efeitos nos demais setores das empre- um determinado material, estava sendo mostrada ao clien- sas ligadas ao departamento comercial. Desde a compra, te. Pude ver várias fotos, de um mesmo material, indicando passando pela produção e até a etapa final da entrega do detalhes que o cliente deveria saber antes da compra, como produto, tenho notado uma mudança generalizada para o ocorrências de qualidade. Com isso, pude notar ainda uma formato online. Através destas mudanças, posso afirmar que o nosso setor começou a dar os primeiros passos em redução significativa no núme- direção ao E-Commerce. Iniciando, então, pela ro de reclamações “a posteriori” área de produção: há poucos anos atrás, em feitas pelos compradores. Ao sua totalidade, as chapas de granito ou receber o material a realidade mármore, ao saírem das politrizes, era bem mais próxima do que eram medidas,  classificadas e antigamente, onde ele dependia digitalizadas, através de fotos, unicamente da confiança e rela- manualmente. Hoje, vemos isto cionamento com o fornecedor.  sendo feito por máquinas sofis- Posso parecer um tanto ousado, ticadas, logicamente controla- mas arrisco fazer uma previsão das por profissionais capacita- para um futuro bem mais próximo dos, que integram todas estas que imaginamos. Não vejo outro ca- informações, automaticamen- minho a ser trilhado pelo setor comercial te, com os sistemas administra- de nosso ramo a não ser atgravés do E-Com- tivos (ERP’s), os quais transmi- merce. Vejo, em breve, o processo da venda sen- tem estes dados imediatamente do feito em sua totalidade online. Ou seja, cartões de crédito ao setor comercial, que já inicia o processo de venda. Muitas e outros mecanismos de pagamento sendo realizados den- empresas já dispõem também de aplicativos ou até mesmo tro da própria loja virtual de cada empresa. Dizer isto hoje de lojas virtuais (sites de E-Commerce), os quais, integrados parece utopia, mas pare para pensar, leitor, nas plataformas com os sistemas ERP’s, disponibilizam em tempo real o es- online que existem atualmente. Há algum tempo, não ima- toque ao vendedor. E, mais importante, ao cliente, sem ne- ginávamos ser possíveis, tais como Mercado Livre ou eBay. cessitar da maneira antiga de organização do estoque e até Como falei no início, nosso setor apenas começou a dar da de realização de vendas. Ou seja, os vendedores agora seus primeiros passos no mundo do E-Commerce e ainda têm em mãos ferramentas revolucionárias, que lhes permi- temos muito chão pela frente. Porém, o amanhã já chegou e tem vender mais e melhor. Os vendedores e, o mais incrí- só nos resta abraçar as tecnologias de ponta. vel, os clientes, já conseguem acompanhar também o exato andamento do pedido após este ter sido processado, sem Fernando Salume Xavier é empresário dos ramos necessitar de um e-mail ou ligação telefônica. Com apenas de rochas ornamentais e de T.I. Praticante de surf e skate. Contato: [email protected] 18



correspondente internacional Lar doce lar... Meu pequeno Mas aqui percebo diariamente a tradução material do tal “Primeiro Mundo” por Layra Dutra Martins D por Layra Dutra Martins esta vez tentarei expressar em pala- vras as belezas e experiências da ro- tina vivendo na Holanda, em uma pe- quena cidade ao sul do país, que rapidamente me acostumei a chamar de lar. Pode ser coisa de destino, mas a vida sempre parece me le- var de volta ao interior. Nascida e criada em Cachoeiro, me acostumei com a realidade de uma cidade pequena, até me mudar para a gigantesca São Paulo e lá passar dez anos – ficando apaixonada pela vibração daquela cidade! Quando fiz intercâmbio na Dina- marca, também morei em uma apaixonante cidade do interior, e novamente retorno às origens. Desta vez a roda da sorte me trou- xe para a província de Limburgo, à cidade risca os horários e as leis, e com um senti- de Roermond, que possui 57 mil habitantes. mento de segurança que até assusta; quan- Mas O interior da Europa, entretanto, não é do ando sozinha por uma rua escura, à noite, nada parecido com o nosso pequeno Cacho- ainda fico espantada ao constatar que eu ja- eiro. Aqui percebo, diariamente, a tradução mais poderia fazer a mesma coisa no Brasil material daquele tal “Primeiro Mundo” que – e prossigo pelo caminho, tranquila, ciente sempre se ouve falar. A percepção desta ex- desta dimensão plena de liberdade, disponí- periência de civilidade é muito superficial vel para quem tem a sorte de viver esta outra quando estamos apenas em férias ou numa forma de realidade. Aqui também se perce- rápida passagem. Ela é verdadeiramente ab- be esse mundo “que ganhou a competição”, sorvida quando se passa um período mais quando as distâncias entre cidades e países longo vivendo nestes locais. Aqui, a norma- não dificultam, sobremaneira, a sua jornada. lidade começa pelo fato de não existir qual- Não é, exclusivamente, por uma questão de quer lixo na rua, com pessoas respeitando à tamanho menor que é mais fácil viajar pela 20

Roermond Layra Dutra Martins,  filha de Franklin Mori Martins e Magali Dutra Martins, formada em Relações Internacionais, com especialização em Direito Internacional. Instagram: @layradm Links Relacionados: http://www.restaurantone.nl/ http://www.roermond.nl/ Europa do que no Brasil; por aqui a realidade é cicleta ainda pequenina, eu sempre passea- criada por transportes que existem, funcionam va e brincava em Marataízes, com todas as perfeitamente, e são pontuais! Se a alta qualida- várias bicicletas rosa que marcaram minha de dos transportes é um assunto levado com se- infância; mas foi somente aqui que percebi riedade, em toda Holanda bicicleta é um assunto sua função como meio de transporte. Mi- seríssimo. No país das “magrelas” – o número de nha pequena Roermond detém o título de bicicletas é pelo menos duas vezes maior do que um dos melhores centros urbanos da Ho- a população. Com 30 mil quilômetros de ciclo- landa, é bastante rica na variedade de atra- faixas e um investimento médio de 400 mil eu- ções que apresenta e na qualidade de vida ros por ano, as vias exclusivas para bicicletas são que oferece. Uma grande pequena cidade impecáveis, com sensor de movimento no chão repleta de arte e cultura, que a cada esqui- que faz com que os sinais de trânsito exclusivos na esbanja um monumento e na qual cada de bicicleta sejam acionados na presença de uma prédio conta uma história. Além de uma lo- delas. Meus pais me ensinaram a andar de bi- calização perfeita - na fronteira dos Países Baixos, apenas a dez minutos da Alemanha e a uma hora da Bélgica -, que atrai muitos turistas, nela existe uma grande variedade de lojas e restaurantes, contando até com um dos maiores outlets da Europa, que per- manecem abertos todos os dias da semana. Como uma pequena cidade do interior de outrora, aos domingos orquestras tocam no coreto da cidade tendo a igreja mais antiga da Holanda como testemunha, enquanto os passantes apreciam a vista e a música sob árvores centenárias. Dessa forma recomen- do intensamente que brasileiros e cachoei- renses explorem mais o interior da Europa. Certamente, indico uma visita a Roermond. 21

esporte Jiu-jítsu: saúde, disciplina e inserção social Formando campeões da vida: mestre Gelinho desenvolve projetos sociais com crianças de comunidades carentes Fotos: Divulgação Equipe na academia “Ninho Disciplina, trabalho du- campeões, Gelinho desenvol- ção, da disciplina e do compa- da Águia”, que funciona há ro, superação e vitó- ve projetos sociais com crian- nheirismo. quase 20 anos ria. Essa é a história ças de comunidades carentes “Tento mostrar que todos so- do atleta cachoeirense Adria- da cidade, para as quais con- mos iguais, que eles são iguais 22 no Veridiano, 43 anos de idade. cede bolsas de estudo em sua às outras pessoas. E que – in- Gelinho, como é mais conhe- academia no Ibitiquara. dependente do poder aquisi- cido, sagrou-se bicampeão A contrapartida dos benefici- tivo -, com respeito e educa- brasileiro de jiu-jítsu (1999 e ários é disciplina, boas notas ção, podem frequentar qual- 2000). E, posteriormente, foi na escola e participação em quer espaço na sociedade. O vice-campeão internacional campeonatos. esporte é um agente aproxi- master, em 2003. “O caráter do professor é mador”, conclui. Com 1,80 metro e mais de muito importante. Os alunos 100 quilos, sua categoria é a são o espelho do professor, Qualidade de vida pesada. É um dos pioneiros assim como os filhos são dos no ensino da arte marcial na pais”, diz o mestre. Praticante há 21 anos, Rodri- cidade, atua desde meados da Na academia, segundo Geli- go Moulin Magalhães, que é década de 1990. nho, aprendem a importância faixa preta desde 2009, des- Além de ter formado vários do respeito mútuo, da educa- taca a melhora na qualidade de vida proporcionada pelo

Adriano Veridiano, mais conhecido como Gelinho, um dos precursores da arte marcial em Cachoeiro Gelinho participa constantemente de atualiza- ções no Rio de Janeiro com a equipe Alliance, da qual também faz parte Flávio Canto jiu-jítsu. Origem para dar aulas. Há anos, após academias, foi Gelinho que, “A pessoa adquire hábitos se desvincular de Gelinho, unificando as duas equipes, e alimentares mais saudáveis, No fim dos anos 90 - após Roney mantém academia em ocupando o lugar dos anteces- é uma válvula de escape pa- o término das atividades na Marataízes.    sores, com raça e muita per- ra combater o estresse”, diz academia de Fabrício Depes, Como é comum no segmento, severança, nos proporcionou ele, para complementar: “a de quem é discípulo -, Gelinho posteriormente surgiram ou- a continuidade do desenvolvi- atividade física é muito in- montou (com um atleta de Ma- tras academias em Cachoeiro mento dessa arte”, relata. tensa, requer alta concen- rataízes de destaque que trei- a partir do  know-how adqui- Ele acrescenta: “superando tração, preparo físico, res- nava em Cachoeiro, chamado rido na Ninho da Águia, que as adversidades, sustentou peito humano, raciocínio Roney) uma academia, que funciona no bairro Ibitiquara a existência local do esporte. lógico”.   passou a ser a única da cidade. há quase 20 anos. No período compreendido O ideal, segundo o faixa pre- Antes, porém – do início até Rodrigo Moulin Magalhães entre 1996/1997 até 2008 ta, é começar a praticar ain- meados daquela década – testemunhou a origem do aproximadamente, a Ninho da criança, bem cedo. Pois, atuou o carioca Cardivando jiu-jítsu na cidade. “Após os da Águia foi a única academia além de todos os benefícios Figueiredo, responsável por precursores, Cardivando e de jiu-jítsu. Somente a partir que citou, “força o emagreci- introduzir Roney na arte mar- Fabrício, terem saído da cida- de então, Cachoeiro pôde re- mento e previne doenças”. cial. Ele vinha do litoral todos de e fechado suas respectivas ceber outra equipe”. os dias para treinar e, depois, 23

artigo Câncer de mama Nos últimos anos a curabilidade e a sobrevida vêm aumentando por Anderson Zerbone O câncer de mama é o tipo de câncer que mais Cerca de 30% de todos os cânceres de mama acomete as mulheres em todo o mundo. São espe- podem ser evitados com medidas simples, como rados cerca de 1,67 milhão de casos novos dessa uma boa alimentação, atividade física e manu- neoplasia para o ano de 2015. Isto representa tenção do peso ideal. O rastreamento mamográ- 25% de todos os tipos de câncer diagnosticados fico continua sendo a nossa grande arma para nas mulheres. Nos últimos anos a sobrevida e cura- detecção precoce e para a cura desta neoplasia. bilidade desta doença vêm aumentando. Em países desenvolvidos, como a In- Está indicada a partir dos glaterra, a sobrevida em cinco 50 anos uma mamografia anos é de 87%. Enquanto anual ou bianual, depen- no Brasil é em torno de dendo dos resultados an- 60%. Sendo a principal di- teriores. Para o controle ferença e o fator marcan- do câncer de mama são te para essa desproporção fundamentais as políticas o diagnóstico precoce públicas e da sociedade, nesses países, através de promovendo o amplo acesso da fácil acesso aos exames e população a informações claras e aos especialistas, além da conscientização e in- consistentes, além de exames e especia- formação clara e objetiva de que dispõe a popu- listas de boa qualidade. O movimento OUTUBRO lação. Alguns fatores de risco para o desenvolvi- ROSA, mundialmente conhecido e comemorado mento do câncer de mama são bem conhecidos: neste mês, tem essa grande importância de sen- envelhecimento da população, fatores relaciona- sibilizar a população e toda a sociedade para o dos  à vida reprodutiva das mulheres (primeira diagnóstico precoce do câncer de mama.  gestação tardia, nuliparidade, não amamentar), consumo de álcool, obesidade, sedentarismo.  Anderson Zerbone é cirurgião oncológico e  mastologista, coordenador do serviço de cirurgia oncológica  do HECI, preceptor da residência de cirurgia geral do HECI, médico do Instituto de Oncologia Sul Capixaba. 24



resgate histórico Foto de 1962, o jovem Sa- Por Gilson Leão STUDEBAKERS muel Batista  desfilando seu Studebaker conversível em SORTEIO Na década de 50 os carros de Cachoeiro eram catalogados pelos nomes frente ao recém-inaugurado Posto Quem se lembrar de dos donos. Todos conheciam os Chevrolets de João Franklin & João Var- Max, na Avenida de Ouro - como mais gente ou tiver fotos gas, o Austin de Dr. Jair, o Fairlane de Dona Assunção ou o Pontiac de era chamada a Avenida Lacerda é só enviar para o email Tilé. Soube até da história de um cachoeirano que no Rio de Janeiro viu de Aguiar. Reparem que o Morro abaixo que concorrerá a um Ford verde musgo... ficou doido, correu do Flamengo ao Túnel Novo, do Caramba e os adjacentes ainda atrás do veículo, gritando pelo suposto dono. Depois contou no Bar Vitória: eram pastos verdejantes e não se uma omelete no “achei que era Lauro Machado”. Os Studebakers então eram um sucesso. imaginava a ocupação imobiliá- Hélio Bocão.  Na minha rua tinham dois: o bege de Dr. Elviro e o branco de Seo Casotti. O ria,  nem o “banheiro panorâmi- de Seo Casotti era um modelo mais novo, deve ser até esse que Samuel co” de Eliesse - com vista para a [email protected] está dirigindo, anos depois.  Alguns amigos lembraram o vermelho de Dr. matinha de Paineiras. Essa foto Lucínio e  o vinho de Dr. Gualter - o único no planeta com estofado de so- foi postada na página do Grupo fá-cama. Lembrei agora do lindo Mercury cinza de Pedro Lesqueves, um Cachoeiro, no Facebook. Atra- dos maiores barbeiros da cidade. A operação para estacionar na sua loja vés desse grupo, cachoeirenses e era um espetáculo à parte. A gente sentava no banco em frente e ficava chegados têm contado muito de apreciando. Quando ele conseguia, nós aplaudíamos e ele agradecia. Sua- nossa história e vários amigos nos do mas sensibilizado. Só que nunca pagou nenhum chopp. honram com sua colaboração, como Bruno Paraíso, Higner Mansur, Sérgio Garschagen, Luiz Claudio Gazir, Roberto Pimentel e vários outros, que irão se apre- sentando - “di-var-garinho”, como d  izia Olavo Machado. POSTO MAX Fundado na década de 60 pelos empreendedores Max Amboss e seu filho Carlinhos,  foi um dos points mais prestigiados da cida- de, até virar posto de conveniên- cia no fim da década de 90. Nesse tempo, antes da mudança, à direi- ta ficava o restaurante de Ernani Bocão e à esquerda, o escritório de Lúcio Volpini, onde rolava a bisca com Murilo e Athayde Bor- racha. Os frequentadores eram comandados por Uriel Athayde, Braulino, Jairzinho, Dalton Sca- ramussa, Luiz Sérgio Pica-Fumo, Mozart Santana, Tico-Tico, Puru- ca, Lincon Mello, Renato França, Esquerdinha, Hélio Coelho, Elies- se, Renato Pinto...                        26

GRUPO CACHOEIRO NO FACEBOOK no Face Book, que vem se tornando um veículo de conexão Theodorico Ferraço entrevista Garrincha jornalística da cidade com o em um jogo no Sumaré mundo através da Net. Curtir Comentar ativar notificações compartilhar Cachoeirenses, amigos e agregados, postam suas histórias, ofertas culturais e conversa fiada. Velhos amigos se reencontram, velhos inimigos também. Segundo Sergio Garschagen, \"Outro dia mesmo tivemos de desapartar uma briga de Tutuca contra Marcondinho. \" Sergio Garschagen contou. Só que este grupo que começou com uma proposta muito Grupo Cachoeiro no Facebookbairrista, foi, através de debates políticos e sociais, saindo de seu viés regionalista. Hoje abrange todos os assuntos de interesse da comunidade virtual que tem a ver com as coisas cachoeirenses e \"mundanas\". a de 50 os carros de Cachoeiro eram catalogados pelos nomes dos Postei essa brincadeira no Facebook e a turmaEssa é clássica, Ferracinho, ainda radialista, Grupo de mais de 12 mil membros dos conheciam os Chevrolets de João Franklin & João Vargas, o Aus- no Facebook, que vem se tornando Jair, o Fairlane de Dona Assunção ou o Pontiac de Tilé. Soube até da entrevistando Garrincha no clássico Botafogo um veículo de conexão jornalística e um cachoeirano que no Rio de Janeiro viu um Ford Verde Musgo.... e Estrela em 61. Gregório lateral-esquerda que da cidade com o mundo através da o, correu do Flamengo ao Túnel Novo, atrás do veículo, gritando dtmeomarpcao“vcaGoGmraurcreirpntcaoheale, gsCeânpacoicart,hamvoaasaetdéieorroespe”geunntted,eom cPaoomjsutaegndetámaridodseoefodtoeabsaatneltseigpmarseeebnacrthuaeamirs, Net. Cachoeirenses, amigos e agre- sto dono. Depois contou no Bar Vitória: “achei CONFRARIA DO MANO mtdbmjqoiuoeglitame”oinn..mjd.amu.od.sC.qatjóiáusafoienrecisoom\"istTuaacÔ-vr soaaae\"qH:6,slueógaelzAep.DiunE\"otoMhnnaiotvrsr.,sae-\"vcEegoisvrmxtSiateeeadCçníomodcLduoue,EappjlomoRlogioesasÓtd,ep orrTacaaIsCtAdtenamAesoofrslisraleosaaiseapdpg.-ráhsíagrceaiisitneatdoóap“nrcoaqiCrarutistaeeiutciiivsnlepotc emoudfcroouprnpoaroonrrasvceoomIoncdsudasaiúatoas- gados postam suas histórias, ofer- Fundadores da Confraria do Mano, que se reunida teo doJsoosãsáob adMos naodbaurrraecãiorado, TiJooMeanlo W- Dra. EnddsoenrMloeryei ra. e Eliseu STUDEBAKERSauro Machado” . Os Studbakers então eram um tas culturais e conversa fiada. Ve- lhos amigos se reencontram, velhos Na minha rua tinham dois: o bege de Dr. Elviro inimigos também. Segundo Sergio o de Seo Casotti. O de Seo Casotti era um modelo mais novo, deve Garschagen, “outro dia mesmo tive- e que Samuel está dirigindo, anos depois. Alguns amigos lembrar- mos de desapartar uma briga de Tu- melho de Dr. Lucínio e o vinho de Dr. Gualter - o único no planeta Trés. Ou dasSAVódqeeusmceuclaepratgaeurhaoejroatgesaursmcadianeaos btDraar.arl.hAo, slubbisntitouídeo pEelloisas An- tuca contra Marcondinho”. Só que ado de sofá-cama. Lembrei agora do lindo Mercury cinza de Pedro tônio, que necapamcehriatçisvaoecsomdmepcMarmaenpoaearlyPc, oqerutríumtgaiucêavse(asapumesceinaotleddodaaefnofstiottr)iiãenoao. pla- este grupo - que começou com uma , um dos maiores barbeiros da cidade. A operação para estacionar na nejado. PrincMDiaepísmparoalmdfruerneatnentoetoaesjsouqgnout,onaeãrnoa edarCaoRpeIaSrmEeiMtsidUtoNr\"aDNdÃIAOaL.BdEBeERM\". a- proposta muito bairrista - foi, por a um espetáculo a parte. A gente sentava no banco em frente e ficava rataízes enlafMomteoueepsaatãiovquJaaeyemnraeoaCbsrvteêeimmrieãor,nour.enpcOraespeopndteeanfsrdesoqooueaMnlotasrcs. aNoden,stJtaoaâova meio de debates políticos e sociais, o. 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Postagem de fo-   tos antigas e atuais, comentários e debates preenchem essa página que Fundadores da Confraria do Mano - que se reunia todos os sábados no barracão incorpora muito do espírito criativo do Tio Mano - Dr. Edson Moreira. A desculpa era jogar canastra. do povo da terra . Afilie-se e partici- pe conosco da nossa história. Só que certa hora sumia o bara- na do aniversário do patrono, em ficou revoltado e nunca mais com- predileto de Tio Mano era: “vamos lho, substituído pelos  aperitivos outubro. O baralho já foi abolido prou outro baralho. Daí pra frente a começar cedo pra terminar tarde”. de Manoel Português (ausente da há muito tempo - desde que Chico Confraria só se reúne pra assuntos Esse ano a Confraria se reúne no foto) e a cachaça com Campari, Borges roubou as  cartas e dormiu sérios, que não envolvam jogo ou Quintas Leão e todos os amigos química especial do anfitrião . abraçado com elas atrás do sofá de outros vícios condenados pela so- estão convidados. Contato: Ale- Daí pra frente o assunto era a CRI- Tia Wandira. Só acharam Chiquim ciedade; e foi liberada a participa- xandre Moreira - vulgo Delúbio do SE MUNDIAL. depois das 9 da noite, e foi a maior ção de abstêmios. Desde que eles Sossego -, temporariamente afas- Mesmo durante o jogo, não era encrenca. Tio Mano ainda era vivo, saiam mais cedo. Afinal, o ditado tado das funções. permitido “NÃO BEBER”. Meu pai, que era abstêmio, nunca pode fre- quentar. Nesta foto estão Jayme Creimer, representando o Mossad; João Edson  e Guilherme Rebello, representantes da FAB; os primos/ irmãos Adelson & Edson Moreira, como porta-bandeiras do distrito de Gironda, no Sul Capixaba; Jor- ge Tanure, representante do  Rafi’ Dahham Mejwel Al-Tikriti. Falta- ram no dia, Dr. Gentil Barreto, en- viado pelo Ceará pra representar a Bahia, e Garambone, conhecido craque italiano que marcava com a esquerda e cortava com a direita. Assim.........., que nem Zico. Após a morte do Tio Mano, so- brinhos e amigos  substituíram o grupo de fundadores e continuam a se reunir todos os anos, na sema- 27

cultura Era uma vez... E, passados bons 36 anos de trabalho, a gente descobre que tudo é só início por Denise Prates No início de 1979, motivada pelo entusiasta Sr. E, passados bons 36 anos de trabalho, a gente des- Eduardo Sabra e apoiada por meu pai, Sr. Lau- cobre que tudo é só início. Pra quem espera, pra ro Prates, a Academia Denise Prates dá seus pri- quem não quer se perder e quer acordar cada dia meiros passos.  No final deste ano fizemos nos- com a certeza que é capaz de sonhar de novo. sa grande e primeira apresentação no C.C.C. No começo de dezembro estaremos no palco do (Caçadores Carnavalescos Clube). Dr. Gilson TMRB (Teatro Municipal Rubem Braga) com uma Carone, prefeito de Cachoeiro, e Juracy Maga- nova produção. Quem nos conduz a essa história lhães, Jurinha, Secretário de Educação, foram de amor é um menino; ele parte com sua gaiola em tudo de bom, bons amigos e grandes parceiros. busca de uma estrela, pronta pra receber 1.000 so- Sabemos que tudo o que acontece é como um ven- nhos. E seu sonho é bem maior que ele. Que manei- to, daqueles que a gente não sabe para onde vai, ra leve de viver, sempre seguindo a música, a poesia nem de onde veio... A única coisa que temos certe- do vento e os mares que sempre voltam, voltam... za é que a felicidade por aqui não fica. Procuram-se bailarinos, procuram-se artistas! Com essa certeza, hoje, nossos espetáculos são inspirados nas necessidades e nas mudanças, cada Denise Prates é produtora cultural. Cria, dirige e vez mais rápidas, dos dias e das manhãs, as sempre novas e esperançosas manhãs. realiza espetáculos que envolvem dança, música e teatro. Engana-se, porém, quem acha que isso é tudo. Seu papel principal é o de alimentar sonhos e coreografar reflexões de seus incontáveis espectadores. 28



artigo Nos olhando de frente Somos seres sociais, nascemos para nos relacionar por Renata Magalhães  partes, com certeza: ali haverá um duelo! Isso fala da nossa natureza, somos assim e é na criação, na educa- Quanto tempo do dia você investe em aprofun- ção, no aprendizado que iremos entender que o mundo dar suas relações com você mesmo? Você ver- nem sempre gira em torno de nós e que compreender e dadeiramente se conhece? É possível alguém aceitar essa realidade fará com que as nossas relações se conhecer por inteiro? Essas são perguntas que não sejam muito mais saudáveis e mais inteiras. Somos se- nos fazemos com frequência, mas que fazem toda a res sociais, nascemos para nos relacionar e é na rela- diferença na vida daqueles que têm as suas respostas. ção com o outro que temos a oportunidade de nos co- Passamos a nossa vida aprendendo sobre escrita, lin- nhecer melhor. Eu posso ter as minhas verdades, mas guagem, números, ciência e os mais variados assuntos e não são raras as vezes que nos deparamos com a gen- preciso entender que o outro te mesmo sem saber o que fazer diante de também tem as verdades dele uma circunstância ou que posição tomar e isso fala de livre arbítrio, fala diante de uma situação específica.  de escolha. Nem sempre é fá- Isso traz à tona uma grande dose cil, fato. E se a partir daí que- de desconhecimento. E esse remos ou não continuar essa desconhecimento algumas relação, apesar das diferen- vezes é sobre a situação em ças, também é escolha nossa. que estamos envolvidos. Ou- Uma vez ouvi uma frase que tras, sobre o que pode acar- achei muito verdadeira: “so- retar um determinado posi- mos a média das cinco pessoas cionamento nosso, mas na com as quais mais nos relaciona- maioria das vezes nos depa- mos”. Quer saber mais sobre quem é ramos com aquela dolorida você? Ou no que você está se tornando? e incerta questão: o que eu Sim, porque somos seres em transformação, verdadeiramente quero? O hoje já não sou mais a mesma de ontem e com certeza tempo todo fazemos escolhas. Quando escolhemos já não serei a mesma amanhã. Basta refletir com quem algo ou quando não sabemos o que escolher e deci- tem passado a maioria do seu tempo. Que  pessoas ou dimos ficar “em cima do muro”, também estamos fa- coisas hoje são influências na sua vida?  Está gostando zendo escolhas.  A escolha, na maioria das vezes, vem do tipo de pessoa que você tem sido? Reflita um pou- recheada com uma alta dose de angústia, porque esco- co sobre o tipo de pessoas ou coisas com as quais têm lha fala de abrir mão de algo em detrimento de outra passado a maioria do seu tempo e então saberá exata- coisa, e abrir mão de algo por si só já traz um aperto mente em que tipo de pessoa você está se tornando! no coração, não é verdade? Nossa natureza humana é Simples assim. basicamente egoísta. Queremos tudo e mais um pouco e se possível sem abrir mão de nadica de nada.  Mesmo Renata Magalhães é psicóloga, terapeuta familiar, os bebês, que são tidos como anjos, se colocados frente a frente com um brinquedo que interesse a ambas as palestrante, apaixonada pela criatividade de Deus e acredita que é possível crescer com os desafios que a vida nos apresenta. 30



galeria Exposição fotográfica reverencia beleza dos colibris José Carlos de Oliveira mostra seu fascínio pela ave símbolo da cultura capixaba 32

As matas capixabas são técnica apurada. Suas fotos povoadas por coli- possuem movimento, mos- bris de cerca de 45 tram o rastro das asas do espécies. Por causa desta ri- pássaro, que chegam a bater queza natural, a ave tornou-se 80 vezes por segundo. um ícone do Espírito Santo. “Procuro retratar as aves de Apaixonado pelos pássaros, forma mais artística, valori- o fotógrafo José Carlos de zando seus movimentos. Não Oliveira vem registrando, crio estratégias, como certas ao longo de seus mais de 30 armadilhas utilizadas por al- anos de carreira, os detalhes guns fotógrafos, para atrair e peculiaridades destes ani- ou capturá-las. Tampouco mais silvestres. fabrico cenários artificiais. O resultado é a exposição Eu vou até os colibris, em “Acrobáticos – os movimen- seu habitat, e os fotografo tos mágicos dos colibris”, em livremente na natureza”, ex- cartaz no palácio Bernardino plica o autor. Monteiro de 09 de outubro Com a exposição, José Car- a 08 de novembro (Galeria los desperta o público para Levino Fanzeres, Centro de a importância da preserva- Cachoeiro de Itapemirim - de ção deste patrimônio capi- segunda a sexta-feira, das 7h xaba. “Os colibris têm um às 13h, com entrada gratuita). papel muito importante na O desafio de fotografar as natureza, pois são os maio- aves livremente em seu ha- res polinizadores de plantas, bitat – as regiões montanho- são multiplicadores de vida sas, cobertas por remanes- nas matas. Além de ser uma centes florestais da Mata riqueza da nossa cultura, que Atlântica – fez com que José precisa ser valorizada e reco- Carlos desenvolvesse uma nhecida”, destaca. José Carlos de Oliveira Com mais de 30 anos de carreira, José Carlos de Oliveira é uma das principais referências no mercado fotográfico capixaba. Tem em seu portfólio trabalhos importantes registrados na revista National Geographic no Brasil, editoriais de moda para revistas capixabas e nacionais, calendários internacionais, além de publicação de livros, produção de documentários e exposições fotográficas. 33

social por Renato Magalhães TWITTER ATEMPORAL “Algo só é impossível até que alguém duvide e resolva provar ao contrário.” Albert Einstein 73 caracteres | restam 57 AUSTRÁLIA, OUTRO CAMILA MISSE LADO DO MUNDO Camila Misse, de simpatia Ivone Bueno já está em nova tem- inigualável, em seu habitat porada na Austrália. Lá moram suas natural: bom gosto, luxo e duas filhas: Flávia e o filho Leo, e sofisticação na arte de re- Lívia e os filhos Patrick e Laura. Dr. ceber em alto estilo. Tudo Lauro, seu maridão, vai passar o Na- by Belas Artes Buffet e tal por lá, mas garante que no verão Cerimonial. deste ano ambos já estarão em Ma- rataízes para merecido descanso. BRASIL BRASILEIRO - A ministra do STF Carmen Lúcia dá bem o tom do que se passa nos bastidores do Brasil e que certamente contribui muito para essa cena generalizada de “arrasa quarteirão” que estamos vivendo na economia. Deu palestra recente sob o título “A judicializa- ção da política e a politização da Justiça” para tentar explicar o que explicação não tem. Ai, ai... CINDY, A GATINHA Esta é a gatinha Cindy, 11 aninhos, filha de Cydia e Gil Moulin. Sua praia é Marataízes, onde mora, e está contando nos dedinhos a chegada da temporada de verão 2015/2106, para arrasar. ANDRÉ GUIMARÃES E FAMÍLIA Aqui temos um belo cenário: a Baía Lopes, em Bariloche, tendo como pano de fundo o imponente Cerro Tronador. Verdadeiro paraíso! Usufruindo disso tudo, a bela família de André Guimarães, titular da banca André Guimarães Advogados, em merecidas férias. São eles o próprio André com o filho André Jr. ao seu lado, a sim- pática esposa Gilda e as belas filhas Amanda (de rosa) e Aila. 34

CAMILO COLA E MARIA LUIZA Ecos da Cachoeiro Stone Fair des- te ano: Comendador Camilo Cola e sua Maria Luiza. “Seu” Cola, como é carinhosamente chamado por todos, é liderança firme e absoluta à frente do Grupo Itapemirim, que tem na Marbrasa (alô, Celmo) sua mais ilustre afiliada. Ele lidera glo- rioso ranking dos empresários mais bem sucedidos de Cachoeiro. TIME IS MONEY E... NAS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ NATHALIA MARTINS SABEDORIA Cid é cachoeirense e filho de Cidnéa e de Ademar Travaglia, do Pos- Cachoeiro não se cansa mesmo Em meu ponto de vista, o tempo to Oásis. Desde há muito fez as malas e bandeou-se para o Velho de produzir valores para a vida, bem utilizado é um dos principais Continente, espaço promissor para acolher toda sua potencialidade nas suas mais diversas vertentes. ativos nesses tempos pós-moder- musical. Pois, há 11 anos, ele criou o projeto musical Napalma e via- Aqui, Nathalia Martins, filha de nos. E São Francisco de Assis, lá ja pelo mundo encantando as pessoas com um espetáculo original e Fabrício Martins e de Danielle atrás, já nos dava uma aula magis- vibrante. Apenas um breve registro: em 2015 já participou, entre ou- tral a respeito. Entre um sem núme- tros importantes eventos, da 49ª edição do lendário Montreux Jazz Coutinho, ela empresária de ro de sabedorias, ensinava ele: em Festival, na Suíça; e da 33ª edição do não menos consagrado Antillia- moda da estilosa Form e que está primeiro lugar, dedique tempo ao ansefesteen, na Bélgica. Querem saber mais? Visitem https://youtu. que é necessário em sua vida; em be/xMryXX8oMFM e aplaudam mais esse cachoeirense de sucesso. estreando sua Coluna fashion seguida ocupe-se do que é impor- na Revista Você+ desta edição. tante. Se o dever de casa for feito Nathalia é modelo profissional direitinho, você acabará tornando as coisas necessárias urgentes e as e reina absoluta nas passarelas importantes, necessárias (Iiiihhhh, será que eu misturei as coisas?). de São Paulo. Ela participou do programa “Desafio da Beleza”, MARLUCI EIRAS no canal por assinatura GNT e, claro, foi a vencedora da semana. Ela é a feliz proprietária das lojas Tudo no mais puro estilo Amy Form. Dia desses estivemos em sua maison e mais uma vez pude- Winehouse – um espetáculo! mos constatar o alto padrão dos produtos que vende e o sofisticado FERNANDA décor. Sem sombra de dúvidas, a PATRÃO maison Form tem status suficien- te para figurar nos mais nobres Fernanda Patrão, linda e de endereços da moda do Brasil. futuro profissional promissor, Acrescente-se a isso a gentileza e concluiu o curso de Medicina a fidalguia com que Marluce, sua na Faculdade Multivix. Ela é filha Danielle e funcionários alta- filha do casal Washington Fa- mente capacitados recebem seus ria e Lúcia Patrão - orgulhosos clientes e amigos. que só desta linda profissional de saúde. GAROTAS BONITAS E APLICADAS Espaço nobre aberto na Coluna RM para Paula (24) e Luiza Zerbone (18), em tarde de descontração no recente megaevento Rock in Rio. Nova gera- ção de mulheres que se cuidam, são conscientes e se divertem. Lindas, Paula é a moreninha e está terminando o curso de Medicina; Luiza cursa faculdade de Direito, ambas estudam no Rio. Ah, são filhas do casal Fabíola e Anderson Zerbone (ele, ilustre Articulista da área de Saúde da Revista Você+). ESPECIALISTA Rodrigo Marcondes é um profissional que investe pesado em sua formação. É especializado em Ortodon- tia e em Medicina do Sono. Acabou de participar, em Florianópolis-SC, do 10º Congresso Internacional de Ortodontia, da ABOR, e já começou um curso de excelência de dois anos no celebrado CEREO, em Campi- nas-SP. Tecnicista por natureza, vive intensamente a sua profissão. Mas, claro, entre um curso de especiali- zação e outro, um breve e reconfortante descanso em seu Nativo, “A Pérola do Atlântico”, em Marataízes-ES. Em breve uma entrevista nas páginas da Você+ com esse renomado profissional. 35

empresarial 8º ENCONTRO Fotos: Hg2 Studio HEMPRESARIAL 2015 DIRETORIA DA UNIMED SUL CAPIXABA: Dr. Pedro Scarpi Melhorim, presidente da Unimed Sul Capixaba, foi eleito o Empresário do Mês. Aqui ele aparece á iniciativas que pela sua importância e alcance me- ladeado por todo o escalão superior da cooperativa médica, além da presença importante do presidente da congênere Unimed Gurupi - do Tocantins -, Luiz Paulo da Silveira recem espaço, vez e voz. (primeiro à esq.). Sob a profícua gestão de Scarpi, a diretoria da Unimed Sul Capixaba desenvolve conquistas permanentes na relação com seus associados e clientes. Exemplo nítido No caso específico da Coluna RM, e emblemático de que o sucesso não acontece por acaso... inauguramos página adicional para dar destaque ao que acontece ACISCI COMEMORA 82 no mundo dos negócios, especifica- ANOS DE TRADIÇÃO: mente no universo empresarial de Cachoeiro, força motriz de todas O atual presidente da Acisci, Pedro San- as ações que conduzem ao desen- drini (primeiro à dir.), e o seu vice, Francis- volvimento. Exemplifico: acabou co Montovanelli (de blazer), por ocasião de ocorrer, no último dia 22, o 8º dos 82 anos da entidade, fizeram questão Encontro Empresarial 2015. Ini- de homenagear pessoas que compõem ciativa da valorosa dupla Marcos a sua memorável Galeria de Vultos Jacob & Juarez Marquetti, o evento Ilustres. Foram vários ex-presidentes reúne, sob os auspícios do Jaraguá reverenciados, que ao longo da história Tênis Clube e do estímulo gastronô- construíram, tijolo a tijolo, a portentosa mico do Buffet Don Garcia, lideran- ponte que une a trajetória gloriosa da ças empresariais e formadores de opinião com o objetivo específico entidade aos anseios empresariais de de fazer circular notícias sobre o que de melhor acontece por aqui Cachoeiro como um todo. Orgulho em em termos de empreendedorismo. ter a Acisci. OS 77 ANOS DA SELITA: Sob o comando lúcido e eficiente de Rubens Moreira, diretoria e conselho de administração, a Selita chega ao seu 77º aniversário e foi homenageada no Encontro Empresarial deste mês. É uma história escrita com lutas diuturnas, superações permanentes e realizações que só valorizam essa corporação. Indeclinável o dever de registrar a performance profissional do presidente Rubens Moreira e de sua equipe à frente da cooperativa de laticínios. Mesmo diante desse cenário de clima hostil e de ambiente econômico-institucional que assola a nossa região especificamente e o Brasil como um todo, a equipe Selita respira trabalho e eficiência por todos os poros. Os cachoeirenses reúnem-se em torno das 77 velinhas com muito orgulho e prazer! JUAREZ MARQUETTI E MARCOS JACOB: Personalidades queridas e profissionais competentes, Juarez e Jacob (ao microfone) dão vida e forma ao Encontro Empresarial, evento mensal que reúne em seus almoços a quintessência do empresaria- do local. De se ressaltar quem lhes empresta prestígio e patrocínio: Acisci, Don Garcia Buffet, Orient Jóias, Cofril, Escritório Sergio Soares, Odebrecht Ambiental, Sicoob Sul, Events Macchina, Unimed Sul Capixaba, Kurumá Veículos, Colchões Ortobom, Jaraguá Tênis Clube, HG2 Studio, Rozane Barreto Decorações. Parabéns a todos! 36

minha história Liceu, Liceu! Quantas e quantas lembranças. Seu Ávila, seu Deusdedit... Tantos outros, todos como grandes amigos, como pais. O Liceu & Eu por Samia Creimer Chegar às seis horas para da lépida para as aulas. Ma- a ginástica, banho gela- ria José e Naurio, até às 18, do, vôlei, piscina vazia, dona 19 horas, dando treinos de Visita dos alunos do Liceu em 1946 à sede da Ida, Catiquinha, Alemão, Jo- vôlei e basquete... Quanta Samia Creimer, goleira do time de futebol fazenda do Barão de Itapemirim, em Paineiras feminino do Liceu, em 1946 elmir... Deus, quanto traba- dedicação! Samia em desfile cívico escolar, 1948 lho dei a eles! Ensaios e mais ensaios para Pular o muro e, na volta, Cati- o Dia de Cachoeiro. A rivali- quinha não nos deixar entrar dade entre Liceu e Escola de para as aulas... Cantar o Hino Comércio... Torcidas organi- Nacional e o à Bandeira, com zadas, grandes partidas! todos os alunos enfileirados. Enfim, Liceu. Amor para Izeia chegando a cavalo, to- sempre! 1946 - turma da 4ª série (da dir. para a esq.): Murilo Haddad, Almir Mello, Newton Sandoval (Calado), Gilson Machado; 3ª fila: Michel Aarão, Grego Grafanassi, Zé Brancão, Luiz Carlos Sardenberg, Maurício Marcondes, Gilson Pim, entre outros alunos Jogo de futebol feminino, em 1949: Liceu x Escola de Comércio (da esq. para a dir.) - Henriqueta, Jupira, Dr. Wilson Resende, Lucínio Machado, Francisco, Samia Creimer, Galdino Theodoro e Mimite, Carmy Cursio, Nadir, Solange, Elcy, Lourinha, Laura, Ivone Medeiros e Samia Creimer outros – piquenique na fazenda do Barão de Itapemirim Samia Creimer é cachoeirense de coração, viveu a plenitude dos anos áureos de Cachoeiro, nas décadas de 50 e 60... 37

editorial de moda Jeans, um ícone mundial by Danicout O jeans vem há um bom tempo tentando ocupar o espaço Formada em Administração de Empresas, Danielle Coutinho atua que havia perdido para os tecidos planos. Pode-se dizer que no ramo da moda desde muito nova, pois sua mãe sempre esteve ele conseguiu: camisas, jaquetas, coletes, calças, shorts e até envolvida com comércio. Com isso, cresceu vendo esse mundo fashion e mesmo bolsas e sapatos podem ser vistos em jeans, o que eu hoje é sócia da mãe na FORM, uma loja super moderna e atualizada, particularmente acho o máximo!!! e consultora de moda. Os jeans hoje são mais elaborados, trabalhados, macios, confortáveis e estilosos!! E aconteceu por esses dias a maior temporada de moda do mundo, a tempora- da internacional: Nova York Fashion Week, Milão Fashion Week e Paris Fashion Week, que são consideradas as ditadoras da moda!!! Nesses três eventos desfilam as maio- res marcas e estilistas, são eventos super badalados, cheios de fashionistas, celebridades, blogueiros, modelos e imprensa!!! E uma coisa eu posso afirmar com todas as palavras, sem medo de errar, o “JEANS” dominou o mundo da moda!! Ele voltou a ser um ícone fashion. E, super versátil, esteve pelas ruas e passarelas!! Grandes marcas - como Chloé, Anthony Vac- carello, McQueen, Chanel, entre outras - desfilaram a temporada primavera/verão 16 looks com jeans, sinal de que ainda vamos vê-lo roubando a cena por um bom tempo aqui no Bra- A blogueira Thássia Naves de sil!!!! Seguem algumas fotos dos desfiles internacionais e looks de fashionistas e blogueiros short jeans em um look incrível para vocês conferirem como o jeans está sendo o queridinho!! A blogueira Luísa Sobral Isabeli Fontana no Paris Fashion com colete jeans Week no seu momento jeans 38

Desfile  Chanel UdODmeausedplssoiootfoerjuakordneybnoaeáçdcesaiamce!loçfoea, dzjeetraonndosa! bojerade1naDs6sdae!opMsAsfa,imCltceoaoQPjloeçruoaaimeonse!saDnJvbee!eoasLrrtnaodr/sooaVkcydesoeormadã!lol A blogueira Nati Vozza dAeePsatinlisttaacoduarmt JaercaanLs,amnçoadePrenrífsusmimea, B! LruoonkaaOlllJiveoa,ns Look All Jeans cLoomoksdaieaspjeoajnasdo DCeoslfeiçleãLooPuriismVauvietrtao/nVenraãPoF1W6 39

social [email protected] por Fernanda Magalhães 02 01 04 03 40

05 06 08 07 +|01 - Para alegria de DANIELLE e GONSALO, CLARICE comemorando seus 3 aninhos.Parabéns pela linda família! +|02 - Em Nova Iorque, CLÁUDIO FI- ÓRIO e ROSE VARGAS. +|03 - Aprimorando seus conhecimentos, Dra. FABÍO- LA FORNAZIER participou recentemente do 10º Congresso Internacional de Ortodontia, em Florianópolis. +|04 - MARLUCI EIRAS, FERNANDA PRATES, DANIELLE COUTINHO em recente coquetel na Form Maison. +|05 - STUDIO VAGNER LIMA em ritmo de verão 2016. Na foto: Elias Spoladore, Thiago Xa- vier, Luciana Morete, Tatiana Valory, Carolina Marques e Havilla Checon. +|06 - MARINA, ANA PAULA E CAMILA arrasaram na terceira corrida São Camilo, em Cachoeiro, no último dia 18. +|07 - Em terras italianas, FERNAN- DA CASAGRANDE degustando um delicioso vinho. E viva a vida!!!! +|08 - Mui- tas felicidades para AMANDA MOULIN, que comemorou 7 anos, no dia 17. 41

artigo Estar doente e não adoecer Buscar a solução potencializando as coisas ruins é como contaminar a lavoura onde desejamos plantar e colher novos e bons frutos por Celmo de Freitas Era início da década de 80 e ouvi, algumas vezes, dos meus estaremos enfraquecendo a nós e aos que nos rodeiam à me- instrutores no Exército, que “a fome e o frio eram psicológicos”. dida que temos permitido e até mesmo incentivado que o mal Aquilo ecoava em mim e gerava a resposta nunca pronuncia- seja “capitalizado” a cada comentário negativo? Não estaremos da, haja vista as regras de conduta e disciplina vigentes (pode- ajudando a criar uma atmosfera propícia ao entendimento de mos dizer, também, certo medo): “é fácil falar estando alimenta- que agir corretamente e fazer o bem é algo tão diferente da re- do, com a roupa seca e agasalhado, enquanto nós...”. O passar alidade e que esforços nesse sentido de nada adiantam para do tempo, a experiência incorporada a cada obstáculo supe- construirmos um mundo melhor? Não estaremos nos deixan- rado e a compreensão que íamos adquirindo, me fez entender do adoecer, por estarmos nos defrontando com a notícia de que, naqueles momentos, a questão do “ser psicológico” não era que estamos socialmente doentes e assim acabamos levando em relação a efetivamente estar com fome e/ou com frio, mas o desânimo e a desesperança aos que caminham ao nosso sim o quanto nós, jovens e imaturos alunos, poderíamos deixar lado? Tenho observado a rapidez e o número de vezes que men- que estas condições nos dominassem, tirando de nós a capa- sagens negativas são transmitidas através dos meios de co- cidade de discernir, analisar, cumprir simples ordens ou mes- municação. Culpar os veículos de comunicação? A audiência, mo tomar decisões na busca da solução que nos levaria a supe- vital para eles, é gerada por nós – a sociedade. Os hábeis dedos rar a condição de fome e frio. Era uma questão, não de se negar que compartilham, curtem e comentam mensagens de mesmo a condição desfavorável em que estávamos, mas o poder que teor nas redes sociais são de quem? Circulam nas redes vídeos deveríamos ter sobre nós para evitarmos o agravamento das de acidentes, brigas, assaltos, reação a assaltos e tantos ou- condições individuais e do grupo ao qual integrávamos e, dessa tros com qual objetivo? Mobilizar a sociedade para a busca de forma, conseguirmos a superação do problema.  Poucos dias uma reação, será, com certeza, a resposta, mas não estaremos, atrás estive em um dos eventos da campanha Outubro Rosa, dessa forma, aumentando o alcance do mal? Não estaremos preventiva do câncer de mama, onde, antecedendo à abertu- contribuindo para criar ou agravar um clima de desesperança ra da exposição fotográfica “Amor que Move”, além de apre- com seus nocivos efeitos? Qual o motivo pelo qual o registro sentações e uso da palavra por representantes do Hospital das ações positivas não é repetido, pelo menos, tanto quanto Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim, também os pacientes, os negativos? O que leva a tão poucas notícias boas nas capas modelos da campanha e público presente expressaram seus dos jornais? Não se trata de fechar os olhos e negar a existência sentimentos.  Uma das pacientes, em sincera exposição dos de sérios e delicados problemas. Eles existem e os percebemos seus sentimentos e controlando as lágrimas, falou: “Eu estava como sentida era a fome e o frio no primeiro caso e a constata- com a doença, mas decidi que não iria adoecer!”. Compreendi, ção da doença, no segundo. Não devemos e nem podemos nos ouvindo aquela frase, que a decisão dela não foi a de negar a omitir frente aos obstáculos que se apresentam. Precisamos doença, uma vez que isso a afastaria dos cuidados e tratamen- e temos o dever de buscar soluções e trabalhar para que dias tos necessários, mas foi a postura de alguém que optou por não melhores se descortinem para a sociedade em geral. Buscar a alimentar as condições negativas de um diagnóstico positivo solução potencializando as coisas ruins é como contaminar a de câncer.  Agindo diferentemente criaria, ao invés do ambiente lavoura onde desejamos plantar e colher novos e bons frutos. necessário à busca da cura, um clima de incertezas, dor e tris- “Fazer o Bem faz bem”. Faça, comente, divulgue as boas coisas. teza para si e para aqueles que a cercam. Refletindo sobre as questões acima e fatos com os quais temos nos deparado coti- Celmo de Freitas, 52 anos, natural de Niterói/RJ, dianamente, pergunto-me: como estamos reagindo aos males que nos alcançam e às fraquezas que experimentamos? Não graduado em Administração e pós-graduado em Gestão de Negócios. A ligação com Cachoeiro começou em 1990, quando ingressou no programa de trainee do Grupo Itapemirim. Atualmente é gerente geral da Marbrasa – Mármores e Granitos. 42







etiqueta A arte de receber por Sonia Gonçalves É primavera… Que bom! Flores para você. Casa com flor tem a somar com sua festa. de vinagre, copos, taças. Gosto mais alegria. Flores são uma questão pessoal. das transparências... Vidros ver- Cada um tem sua paixão e suas des... azeite, cervejinhas, vina- As flores enchem a casa de ener- espécies preferidas... Numa re- gres, vinhos baixos, copos de pé. gia boa. Energia limpa. cepção, as regrinhas devem en- Vidros azuis... uma infinidade de Ao abrir a porta, aos seus con- trar no jogo para que haja har- vidros azuis translúcidos... por vidados, elas não podem faltar. monia e adequação. No brunch, aí... Espanha faz lindos! Gosto Sobre a mesa, em pequenos con- flores, frutas e legumes servem da diversificação dos tamanhos juntos e no resto do ambiente, em de arranjos Numa rodada de e do jogo de proporções... Brin- exuberantes arranjos. FLORES pitza, flores temáticas com ver- que com as alturas. A arruma- são a mais clara manifestação de melho e ramos de trigo... Num ção de recipientes com boca es- carinho. E se não há regras pron- jantar sofisticado, tulipas, orquí- treita ajuda este tipo de arranjo. tas, vale seguir o tema, as cores e deas e rosas... São sempre uma Cada um fica numa altura. É o ocoração. Alguns conselhos para boa escolha. Sobre a mesa nada jogo das proporções, tão alegre e que harmonizem com o espa- mais alto que 25 cm... A não ser primaveril... Manter a casa com ço e a comida... E para mostrar que ultrapasse a cabeça. Gosto flores d’água, uma ótima opção aos seus amigos como lhes quer de juntar vidros. Organizo pela nos dias de hoje. É barato, alegra bem. Acerte com as brancas – cor... vidros brancos... de leite e ilumina e traz BOA SORTE! arranjos branquinhos vão bem de coco de ICE, molhos, garrafas em qualquer situação. E só têm Sonia Gonçalves se formou pela Escola de Belas Artes (UFES) nos anos 60 e durante 22 anos foi dona da loja Arte e Casa, em Cachoeiro. Para ela, o grande segredo para uma casa se tornar acolhedora está na harmonia entre formas e cores. 46

saúde Atenção primária é o caminho Para onde caminham os serviços de assistência à mento fundamental para especialistas e no trata- saúde, nas esferas pública e privada, numa era mento adequado de doenças crônicas. marcada pelos avanços tecnológicos e pelo au- Neste projeto inovador, conceitos como cuidado in- mento na expectativa de vida? tegral, relação médico-paciente e promoção da saú- A pergunta tem mobilizado empresas, especialistas e go- de são fundamentais. E o que as experiências inter- vernos e gerado experiências bem-sucedidas em países co- nacionais e nacionais em andamento demonstram é mo a Espanha, a Inglaterra e os Estados Unidos. que os ganhos são significativos para todos os envolvidos: Tais projetos se constroem sobre um pilar fundamen- médico, empresa, governo, e paciente. tal: a ênfase na atenção pri- O paciente ganha em saúde mária como a prática capaz e qualidade de vida; o médi- de aproximar médico e pa- co desenvolve um trabalho ciente, gerando uma cultu- capaz de gerar melhores re- ra de atendimento que pri- sultados; empresas e gover- vilegia a prevenção, e não nos conseguem dar susten- apenas o tratamento de tabilidade ao sistema, que uma doença já instalada. corre sérios riscos da forma que vem sendo conduzido. Pelo modelo, um grupo de pacientes passa a ter uma Trata-se, enfim, em várias instâncias, de se pensar em so- espécie de “médico exclusivo”, que poderá atender de luções capazes de gerar ganhos coletivos, promovendo a forma mais próxima e contínua, resgatando o concei- ideia do “viver mais e melhor”, um objetivo que hoje todos to de “médico de família”. perseguimos - ou deveríamos perseguir -, como pessoas, Basta levar em conta que, ao conhecer “de perto” seu como profissionais de saúde e como organizações. paciente, sua história familiar e clínica, sua situação   cultural e social, o médico poderá ser mais assertivo,  Pedro Scarpi Melhorim é médico e diretor-presidente inclusive na solicitação de exames, no encaminha- da Unimed Sul Capixaba 47

sabor À mesa com... Renata Fiório “Comida pra mim tem que alimentar a alma e não só o físico. Na minha família não se concebe sentar à mesa e comer sozinho e nem fazer comida para a quantidade contada de pessoas, pois contamos que sempre pode chegar alguém para fazer uma refeição junto conosco”. por Renata Magalhães Amesa da casa de Renata Fiório Nascimento fica posta o dia todo com tudo que tem direito e sempre cabe mais um. Tanto o pedinte quanto a visita comem sempre o mesmo prato! Na casa do libanês (família materna) a comida com fartura é sempre o centro das atenções e na do italiano (família paterna) a mesa é sempre lugar de celebrações.  Pronto: casamento perfeito! Sempre com muita gente em volta da mesa, com diversão, alegria e o prazer de degustar ótimos sabores, ali é definitivamente o ponto de encontro! Quem não tem o privilégio de usufruir de sua amizade e relacionamento pode experimentar algu- mas de suas deliciosas receitas no Aba Comideria, onde há 7 anos junto com seu marido Luis tem sido referência na cidade para quem curte a gastronomia libanesa. Eu super indico! PICLES DE BERINJELA INGREDIENTES: • 2 berinjelas  • 1 cebola grande  • 1 colher de café de alho batido • 10 azeitonas pretas • sal, orégano e noz-mosca- da a gosto • 1/2 copo de molho shoyu - 1 colher sopa de vinagre MODO DE FAZER: - Picar a berinjela inteira em cubos e colocar para cozi- nhar até ficar bem mole; - Picar todos os ingredientes; - Misturar todos os ingre- dientes com a berinjela ainda quente, cobrir com azeite e manter na geladeira em um pote fechado. Consumir em até 30 dias. Caso queira,  pode acrescen- tar: pimentão, nozes, tomate seco e/ou passas. O picles serve de lanche, de salada, de aperitivo... Um verdadeiro trunfo para todas as horas! foto: Renata Magalhães 48




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