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ebook-diabetes-endodebate-2018

Published by Lucas Alcântara Lopes, 2018-07-17 22:48:00

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O que osbrasileirossabem ( )e não sabemsobre odiabetesPesquisa inédita mapeiao conhecimento e o comportamentode 1 050 brasileiros — com e sema doença — sobre um dos problemasmais impactantes no paísPatrocínio: Apoio:

Título da questão aqui?2

Novos dados paravencer velhos desafiosHá duas formas de encarar o controle do diabetes no Brasil hoje. Namais otimista, tem-se a percepção de que uma parcela da populaçãose conscientiza da importância de se cuidar e buscar um estilo de vidasaudável — ainda que não consiga chegar lá. Além disso, a ciência e atecnologia propiciam avanços tremendos no campo dos medicamentose de outras intervenções que amplificam o êxito contra a doença.Na perspectiva mais pessimista, porém, visualizamos uma sociedadeque, cada vez mais urbana, envelhece e engorda — ou seja, reúne osingredientes para um boom de novos casos de diabetes. Entre aquelesque já têm o problema, duas palavras resumem a complexidadedo desafio: acesso (aos profissionais de saúde, aos melhorestratamentos...) e adesão (ao plano terapêutico, à monitorização, ahábitos saudáveis...). Não raro existe um buraco entre o que os médicospensam e comunicam e o que os pacientes entendem e vivenciam.Não raro existe um abismo entre o que a população sabe e o que elafaz. Como planejar soluções factíveis para melhorar a situação? Ora,com base em dados e informações. E esse é o propósito do estudoO Que os Brasileiros Sabem (e Não Sabem) sobre o Diabetes,conduzido pela revista SAÚDE e pela área de Inteligência de Mercadodo Grupo Abril, com a curadoria do endocrinologista Carlos EduardoBarra Couri. Trazemos neste book os resultados de uma pesquisaquantitativa inédita, realizada com questionários respondidos viainternet, totalizando 1 050 participantes (387 pessoas com e 663 semdiabetes). Foram três os objetivos primários: detectar o que parte dosbrasileiros conhece sobre prevenção e controle do problema, entendero que, de fato, eles colocam em prática e reconhecer as diferenças e assemelhanças entre os grupos com e sem a doença. Esperamos que osachados deste trabalho ajudem os profissionais e gestores de saúde aentenderem melhor a cabeça do paciente (e de quem poderá vir a serpaciente) e as demandas mais críticas de orientação nesse contexto.Que essa pesquisa e seus desdobramentos deem sua contribuição paraque tenhamos sucesso diante dos desafios do diabetes.Diogo SponchiatoRedator-chefe da revista SAÚDE/Editora Abril 3



A síndrome dafalta de informaçãosobre diabetesO diabetes afeta cerca de 12,5 milhões de adultos no país, o quecoloca o Brasil no quarto lugar do ranking mundial de nações commais diabéticos. Em 2017, foram gastos ao redor de 24 bilhõesde dólares com a doença por aqui. Infelizmente, a maior partedesse valor é destinada a tratar as sequelas do problema, e nãoà prevenção. Para complicar, há um contigente de 14 milhões depessoas com pré-diabetes que se tornarão diabéticas em algummomento, algo que irá inflar os custos financeiros, sociais eemocionais com os pacientes. Estamos preparados para isso?Julgo que não. Existem dois mundos para quem tem diabetes nopaís: o dos que têm acesso a tratamentos que propiciam maior taxade adesão, promovem melhor controle glicêmico e apresentammenos efeitos adversos. E o mundo dos menos abastados, querecorrem (quando recorrem!) a medicações menos eficientes. Existe,porém, um ponto em comum a ligar esses dois grupos: a síndromeda falta de informação sobre diabetes. Apesar dos avanços nosremédios orais e injetáveis, das novas tecnologias de monitorizaçãoda glicose e até mesmo das inovações cirúrgicas voltadas a essespacientes, o percentual de brasileiros com diabetes bem controladoé extremamente baixo. De nada adianta ter tecnologias de ponta sea população não está informada e conscientizada para desfrutá-las— uma questão que passa pela prevenção, pelo diagnóstico e pelocontrole da doença. Atualmente, o diabetes representa a terceiramaior causa de morte no país, e o índice de mortalidade cresceu12% nos últimos seis anos. Quem sobrevive frequentemente sofrecom as sequelas renais, oculares e cardíacas, sem falar nas amputações.É um cenário que pede um tratamento urgente. E só há uma formade remediar a situação: investir — no consultório, no sistema desaúde e nas mídias em geral — em educação e informação.carloS eDuarDo barra couriEndocrinologista, pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pretoda Universidade de São Paulo e fundador e organizador do Endodebate 5

Base: 387 / 663Perafiml daostra Idade média:1 050 a4n9osentrevistados Idade 387 18% 18 a 34 anos 16% 35 a 44 anos diabéticos 22% 45 a 54 anos 44% 55 ou mais h4o7m%ens $ Renda familiar 5m3u%lheres Até R$ 2 863 21% 663 R$ 2 864 a R$ 4 770 16% 22% R$ 4 771 a R$ 9 540 25% não diabéticos R$ 9 541 ou mais 5ho2m%ens Prefiro não responder 16% 4m8u%lheres Idade média: a4n5os Idade 22% 18 a 34 anos 29% 35 a 44 anos 26% 45 a 54 anos 23% 55 ou mais $ Renda familiar 15% Até R$ 2 863 R$ 2 864 a R$ 4 770 15% R$ 4 771 a R$ 9 540 27% 30% R$ 9 541 ou mais Prefiro não responder 12%6

Diabéticos Não diabéticosQual é o seu tipo Há quanto 8% 10%de diabetes? tempo você foi diagnosticado? Menos Menos 1 2 < ?G de 6 de 1 ano 37% meses 25%31% Diabetes tipo 1 Mais de 10 anos 41% Diabetes tipo 2 Menos 25% Pré-diabetes de 5 anos 3% Não sei o tipo 1% Diabetes gestacional 20% Menos de 10 anosCom qual profissional de saúde você faz o tratamento?68% 16% 9% 1% 1% 5%Endocrinologista Clínico geral Cardiologista Geriatra Ginecologista OutrosComo seu diabetes se encontra hoje? 8%62% 30% Não sei 7Bem controlado Mal controlado

Base: 387 / 6631Classifique as doenças abaixo de acordo com a sua gravidade.NADA GRAVE 0 1 2 34 5 6 7 8 9 10 MUITO GRAVEDiabetes Dengue Febre Aids amarela 34% 18% 62% 36% Nota máxima 9% Nota máxima 18% Nota máxima 43% 24% 29% 14% 43% 32%18% 15% Nota máxima 18% 18% 65% 11% 60%20% 6% 12% 11% 11% 12% 5% 6% 2%8

Diabéticos Não diabéticos Doenças com menores índices de prevalência e mortalidade hoje, comofebre amarela e aids, são tidas como mais graves que o próprio diabetesCâncer Alzheimer Hipertensão Colesterol Depressão alto78% 46% 23% 35% 14% Nota máxima Nota máxima Nota máxima 9% 79% 23% 39% 77% 30% 33% 19% 15% 15% 21% Nota máxima 22% Nota máxima 12% 48% 19% 6% 44% 12% 16% 19% 14% 16% 12% 9%10% 9% 6% 6%1%2% 9

Base: 387 / 6632Quando você pensa em diabetes, qual aprimeira palavra que lhe vem à cabeça? impotência consequênciasinsulina familiar injeção remédio insuficiência limitações moderação regras rins dorboa docedseeddmeeasaisfidoançaripmniacuaaritgedtroiraosacluerorseotvigindalaicecoeumomrbcidiacdiaetsarizamçãoporraotblteleamtaedsinabhetoehs ipefeeirtogs lifcíegamdoiacolateraiscardíacos preocupação dificuldades neuropatia não convívio progressiva reeducação perigoinsumosaçúcardescontrole descuido fraqueza tratamento desequilibrio malogrado adaptação séria excessos máalimentaçãoescolhas tristeza qualidadesedentarismo pâncreas sofrimento perseverança silenciosa hemodiálise avc carboidrato desgraça mausrestriçõesgrave cuidados hábito cura necroserespeito saúde estresse amargo um regime furada sangue dietadepressão incômodo cegueiraalimentar desespero obesidade complicações medo deficiência gangrena conhecimento coma exercício coronária prevenção vasculares futuro sequelas hipertensão risco nada amputaçãocansaço controlecetoacidose emagrecimento gordura mudança cardiovascularescramunhão incurável doença infarto hipoglicemia genética circulação O diabetes é associado ao termo “açúcar” por quase 1/3 dos entrevistados. Há pouca relação direta com o aspecto da mortalidade e morbidade10

Diabéticos Não diabéticos3 Mitos, sobretudo ligados à dieta, persistem, e 1/4 dosQuais frases você respondentes não enxerga oacredita que se aplicam diabetes como causa de mortecorretamenteao diabetes?“O diabetes é uma doença emocional, ligada ao estresse 35% 29% O diabetes é a elevação crônica da glicose no sangue, podendo gerar problemas em longo prazo 98% 96%O diabetes é uma doença hereditária, ou seja, a pessoanasce com ela e pode manifestá-la ao longo da vida 50% 43%Existem três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e gestacional 89% 91%Pessoas com diabetes nunca podem comer açúcar 31% 25%Pessoas com diabetes são sempre dependentes de insulina6% 16%É possível curar o diabetes somente com a dieta 26% 31%Pessoas com diabetes nunca podem tomar bebida alcoólica 22% 30%O diabetes é uma doença de início silencioso 11 96% 97%O diabetes pode ser considerado uma causa de morte 76% ”78%

Base: 387 / 6634Quanto você acredita que o diabetes contribui paraas complicações e os problemas citados abaixo?NADA IMPORTANTE 0 1 2 345 6 7 89 10 MUITO IMPORTANTEProblemas AVC Impotência Insuficiência Visão e Amputaçõesno coração sexual renal cegueira17% 14% 47% 17% 14% 30% 17% 8% 43% 18% 12% 27% 19% 10% 36% 19% 11% 22% 9% 11% 58% 16% 14% 37% 10% 10% 72% 10% 17% 64% 11% 12% 68% 12% 14% 63%12

Diabéticos Não diabéticosProblemas de visão e amputações são os males mais ligados ao diabetes. Doenças cardiovasculares ainda são tidas como menos impactantesFalta de sensibilidade Dores Câncer Infertilidade Fraturas e Doenças nos pés osteoporose de pele13% 10% 57% 19% 14% 43% 14% 6% 22% 16% 9% 13% 7% 4% 15% 10% 5% 8% 10% 6% 17% 13% 6% 12% 11% 6% 14% 11% 7% 9% 20% 5% 14% 14% 8% 13% 13

Base: 387 / 6635Na sua opinião, qual o limite normalpara o exame de glicose?Menor que 100 mg/dl 77% 68% PraticamenteMenor que 126 mg/dl 17% 14% 1 em cada 4Menor que 140 mg/dl 3% 4%Menor que 200 mg/dl diabéticos não 1% 1% conhece o limite Não sei 2% 13% normal de glicose 6 58% 64% As frases abaixo se aplicam a você? 55% 60%“Tenho uma alimentação balanceada Mantenho um bom padrão de sono 54% 65% Gerencio o estresse Quase metade dos Fumo diabéticos não 10% mantém um padrão 9% de sono adequado Exagero na bebida alcoólica 9% ”8% 14

Diabéticos Não diabéticos7De quanto em quanto tempo você realiza check-ups médicos? 54% 52% 46% dos diabéticos ! não realizam check- 16% -ups no período de Uma vez a seis meses cada seis meses 31% 11% 5% 7% 13%1% 3% 4% 3%Nunca Uma vez A cada Mais Faço apenas por ano dois anos raramente, quando sinto quando me que algo está lembro errado8 SIMAo longo da vida você já fez... NÃO NÃO SEI É expressivo...exame de glicose 99% 1% o índice decolhido no laboratório 93%em jejum? pessoas sem 4% 3% diabetes que nunca...exame de sangue em 56% fizeramque se mede a glicose 40%após tomar um copo 38% 6% a curvacom água e açúcar? 55% glicêmica e a 30% 5% hemoglobina glicada —...exame de 91% 4% 5% o quesangue chamado 47% contribuihemoglobina glicada? 23% para a falta de diagnóstico 15

Base: 387 / 6639Quais seriam os hábitos mais importantes para prevenir oaparecimento do diabetes ou para controlar o problema?NADA IMPORTANTE 0 1 2 345 6 7 89 10 MUITO IMPORTANTE Manter o peso Praticar atividade Ter uma alimentação Manter um bom adequado física regularmente balanceada padrão de sono75% 67% 79% 69% 82% 79% 44% 34% 11% 13% 9% 11% 6% 9% 13% 11% 10% 13% 8% 11% 7% 8% 19% 16% 12% 9% 8% 5% 9% 8%16

Diabéticos Não diabéticos Há um bom conhecimento sobre fatores de risco, mas aimplementação do estilo de vida equilibrado nem sempre é seguida Gerenciar Não fumar Não exagerar na Fazer check-ups o estresse bebida alcoólica anuais 56% 48%45% 35% 52% 41% 75% 65%10% 10% 7% 9% 11% 12% 6% 12%19% 17% 9% 11% 16% 9% 12% 10% 7% 12% 4% 9% 10% 4% 12% 5% 8% 6% 5% 7% 5% 7% 10% 7% 9% 4% 8% 5% 7% 17

Base: 387 / 663 10 Pensando na saúde, qual você considera o pior tipo e localização de gordura no corpo? Barriga 92% 91% Mais de 90% Quadril 4% 4% dos entrevistados Pescoço 3% 4%Pernas e braços 1% 1% concordam que a gordura na barriga é o pior tipo para a saúde11Em relação ao seu peso, como vocêdiria que se encontra hoje? ! 53% 51% 37% 31% 14% 5% 7%2%Abaixo do peso Com peso adequado Acima do peso Muito acima do peso 67% dos diabéticos se consideram acima do peso, o que corrobora a interface entre sobrepeso/obesidade e a doença18

Diabéticos Não diabéticos12O que você já fez para perder peso? (múltipla escolha)Nunca fiz 15%nada 17%Tomei chá 20%Fiz atividade 18%física 61% 68%Fiz dieta 61% 55%Tomeiremédio 17% 25%via oralTomei 4% 85% dos diabéticos járemédio 3% tomaram alguma medida parainjetável 10% perder peso — destaque paraOutro 8% dieta e exercício13 Apenas metade dos respondentes 46% pratica atividade físicaCom quefrequência 38%você praticaatividade 25% 23% 26%física hoje? 20% 11% 11% 1 ou 2 vezes 3 ou 4 vezes 5 vezes ou Não pratico por semana por semana mais por com semana frequência 19

Base: 387 / 66314Na sua opinião, quais os melhores alimentospara o controle do diabetes? (até cinco alternativas por pessoa)88% 61% 59% 56%84% 60% 55% 50%Legumes e verduras Peixes Aveia, chia, Frutas linhaça... 28%53% 53% 30% 29%51% 48% 27% FrangoAlimentos Castanhas, nozes, Feijão, ervilha,integrais amêndoas... grão-de-bico...27% 13% 11% 5%27% 24% 12% 4%Carnes com Alimentos Zero Leite epouca gordura diet caloria derivados4% Alimentos naturais são associados ao12% melhor controle do diabetes. A avaliação mais baixa em relação às frutas pode serSem atribuída à presença da frutose (açúcar)glúten20

Diabéticos Não diabéticos15O que você consideraseu principal erro alimentar?Como em excesso 19% 14% 19% 19%Exagero no açúcare nos doces 14%Fico muito tempoem jejum 12%Alimentosindustrializados 12%Exagero nafritura 16%Consumo bebidaalcoólica demais 5%Exagero no 6%refrigeranteAlimentos 4% !industrializados 3%congelados Comer demaisExagero no sal 4% e exceder-se no 5%Nenhum desses açúcar são as 2% grandes falhas 3% na alimentação apontadas pelos participantes 2% 3% 18% 16% 21

Base: 387 / 663 61%16 57%Na sua avaliação, emqual grupo de pessoaso diabetes ocorre commaior frequência? 32% 27%4% 7% 7% 3% 0% 2% Crianças e Adultos Pessoas acima Pessoas acima Todas as faixasadolescentes jovens dos 50 anos dos 70 anos etárias são acometidas17 95% 2% Não tenho 93% 4% preconceito,Se você tivesse mas sóuma empresa, Sim. Se for 3% contratariacontrataria um bom 3% se não tivesseuma pessoa outra escolhadiabética? profissional, Se o processo contrataria eletivo der empate, prefiro contratar uma pessoa sem diabetes Não se flagra uma atitude de preconceito ou estigma ao diabético no campo profissional e laboral22

Diabéticos Não diabéticos18O que você julga mais importante para assegurarum bom controle do diabetes? (até três alternativas por pessoa)Adotar hábitos 91%saudáveis 91%Monitorar a 75%glicemia conforme 81%orientado 60%Seguir à risca 62%o tratamentoFazer dieta 37% 33%Ter um bommédico 30%Ter fé, cultivara espiritualidade 21%e/ou uma religiãoMentalizar 3% !pensamentos 5%positivos Ter hábitosRecorrer a 3% saudáveis étratamentos 2% visto como maisalternativos importante do 1% que aderir ao 3% tratamento pela maioria dos entrevistados 23

Base: 387 / 663Questões exclusivaspara os diabéticos19Onde ou com quem você maisse informa sobre diabetes?Endocrinologista 35%Médico de outra 8% 43% seespecialidade informam com o endocrinologistaRedes sociais 16%Revistas, portais ou médicoe blogs voltados 11% de outraaos diabéticos 9%Sites de 6% especialidadeassociações médicas(SBD, SBEM) 4% 48% seSites de notícias informam por 4% meio de sites,Sites de associações 2% revistas e redesde pacientes 1%(ANAD, ADJ) sociaisCom o 4%nutricionistaRevistas em geralTVNão costumobuscar informaçõessobre diabetes24

Diabéticos Não diabéticos20 1/4 dos diabéticos não sabe o que éO que é a hemoglobinahemoglobina glicadaglicada? O exame queO exame que 76% 5% mostra a médiamostra a média 6% da glicose nada glicose nos última semanaúltimos 3 meses 13% O exame que mostra o valor da glicose depois do almoço Não sei21Quais exames você fez nos últimos 12 meses? (múltipla escolha)90% 90% 83% !Glicemia de jejum Exames de colesterol65% e triglicérides Hemoglobina glicada Avaliação oftalmológica Check-up cardiológico Testes para função renal Avaliação do dentista Testes de sensibilidade nos pés Nenhum desses 43% 43% 40% 16% 3% Diversos exames, como check-up cardiológico e teste de sensibilidade dos pés, são negligenciados 25

Base: 387 / 66322Com que frequência você se consulta !para o controle do diabetes? 38% Menos da metade Todos os meses realiza consultas 9% no intervalo De quatro em quatro meses mínimo deDe seis em seis meses 28% quatro mesesUma vez ao ano 17%Menos de uma vez ao ano 3%Quase nunca/raramente 5%23Quais suas principaispreocupações?(até três alternativas por pessoa)Tenho medo 21%de morrerSofro com 12% 75%hipoglicemiasfrequentemente Tenho medo dasNão consigo complicações da doençaalcançar osníveis de glicose 31%preconizadospelo médico 18%Tenho medo de 24% Estou controlado, Não tenho 16%ficar dependente mas sinto que preocupaçõesde insulina isso é passageiro nesse sentido Sofrer com as complicações e sequelas da doença é o principal temor apontado — bem maior que o próprio medo de morrer26

Diabéticos Não diabéticos24Quanto à prescrição médica, marquea frase que mais se aplica ao seu caso:“Sempre tomo os remédios e quase nunca me esqueço de tomar. 78% ! Tomo os remédios regularmente, mas me esqueço com frequência de tomar alguns deles Os9% entrevistadosNão uso o remédio que meu médico prescreveu relatam boaPrefiro controlar o diabetes sem remédio adesão ao 5% tratamento, algo nemUso os remédios, mas também tomo um chá para baixar a glicose sempre verificado 5% na realidadeNão tomo os remédios por causa dos efeitos colaterais clínica 2%Não tomo os remédios porque são muito caros”1%25Normalmente, quanto tempo durasua consulta com o médico?De 60 a 120 minutos 3% 1% Mais de 120 minutosDe 45 a 60 minutos Menos de 15 minutos 14% 15%De 30 a 45 minutos 15% 49% De 15 a 30 minutos 3% Não informou / Não se consulta 27

Base: 387 / 66326 Faltam orientações no consultório especialmenteComo você avalia sobre cuidados com os pésseu médico nasorientações abaixo?TOTALMENTE 0 1 2 34 5 6 7 8 9 10 TOTALMENTEINSATISFEITO SATISFEITOOrientações sobre Orientações Orientações Orientações Orientações os remédios sobre dieta e sobre sobre pressão sobre cuidados e o esquema terapêutico exercício monitorização arterial e com os pés da glicose colesterol 50% 46% 34% 50% 47% 9% 9% 10% 9% 5% 11% 13% 6% 11% 11% 10% 4% 7% 5% 10% 5% 5% 7% 7% 10% 5% 3% 11%28 9% 9%

Diabéticos Não diabéticos27 Homens: 48% Mulheres: 31%Além do diabetes, você possui outroproblema de saúde? (múltipla escolha)39% Pressão alta29% Colesterol ou triglicérides alterados24% Gordura no fígado22% Deficiência de vitamina D18% Problema de tireoide Homens: 8% Mulheres: 26% Fatores de risco9% Apneia do sono cardiovascular são os problemas6% Ovários policísticos de saúde mais3% Gota (ácido úrico elevado) frequentes na população3% Osteoporose diabética23% Tenho apenas diabetes estudada28 ! Mais de 20% dos diabéticos não tomaram nenhumaCom quais vacinas você das vacinas recomendadasestá em dia? (múltipla escolha)Contra gripe Contra Contra Haemophilus hepatite B 65% (pneumonia e 46% Contra meningite) Nenhuma pneumonia dessas 22% 22% 22% 29

Base: 387 / 66329 30% Ter que se privar de comer o que gostaQual a principal 25% 3% Entender asdificuldade 20% 6% informações e aspara conseguir prescrições para ocontrolar 6% controle da doençao diabetes? Monitorar a glicemia 10% conforme orientadoCustear o tratamentoe os cuidados Tomar remédios ounecessários injeções diariamente Ter acesso a bonsTer que fazer exercícios profissionais de saúderegularmente Mudanças na alimentação são encaradas como o grande desafio no controle30 30% 70% Não têmVocê tem algum problema de Têm nenhumsaúde desencadeado pela doença? algum problema problemaDoenças 6% Homens: 10%cardiovasculares 13% Mulheres: 2%Nos olhos 5%Nos rins 12% Homens: 12% !Impotência sexual 2% Mulheres: 15%Feridas ou Problemasamputação nos pés Homens: 6% de visão e Mulheres: 5% impotência sexual são as Homens: 24% sequelas mais Mulheres: 2% relatadas Homens: 1% Mulheres: 2%30

Diabéticos Não diabéticos31 A restrição alimentar é o que mais incomoda ao longo do tratamentoO que é mais difícil notratamento do diabetes? 6 7 8 9 10 MUITO DIFÍ CILNADA DIFÍ CIL 0 1 2 3 4 5 Consultar Picar o dedo Tomar os Não ter Fazer Colher o médico para medir a remédios liberdade para exercícios exames noregularmente ou injeções regularmente laboratório glicose com me alimentar 9% frequência 12% como gostaria 24% 5% 1% 13% 3% 35% 2% 5% 6% 5% 4% 3% 3% 4% 5% 5% 2% 4% 5% 4% 5% 11% 5% 9% 5% 5% 6% 5%46% 43% 42% 14% 17% 51% 31

Informação A percepção Necessidadeque gera ação dos riscos de examesEmbora tenhamos É curioso notar que Em um país emhoje um acesso mais problemas de saúde que metade dosdemocrático a meios de com menores taxas de diabéticos não sabecomunicação e redes prevalência e mortalidade, de seu diagnóstico, asociais, há uma demanda a exemplo de aids e febre minoria da populaçãoimportante, e ainda amarela, sejam vistos avaliada aqui diz ter senão preenchida, por como mais graves que o submetido a um exameinformações qualificadas próprio diabetes. Pelos de hemoglobina glicadaa respeito do diabetes achados desta pesquisa, ou ao teste de tolerância— demanda que provém fica evidente que não oral à glicose — e issoda população geral subsiste uma associação porque falamos decontemplada nesta clara entre a doença um público com umapesquisa, a despeito do e o risco de morte. Os renda mais alta. Dadosnível socioeconômico. próprios diabéticos como esse ajudam aO reflexo disso se dá na ligam a condição muito explicar o gargalo napersistência de alguns mais a complicações e detecção de novosmitos — quase 30% do sequelas do que a uma casos e a continuidadepúblico crê que a dieta maior probabilidade de de um númeropode curar o diabetes óbito. Nesse sentido, expressivo de pessoas—, na percepção sobre a apesar de as doenças que não sabem sergravidade da doença e cardiovasculares serem diabéticas. A realizaçãona realização de exames a principal causa de insuficiente de examesvoltados a diagnóstico morte entre pessoas com também preocupae acompanhamento. diabetes, os entrevistados do ponto de vista doA amostra apresenta, demonstram maior acompanhamentocontudo, um bom preocupação com os médico. Menos daconhecimento sobre problemas renais e metade das pessoasmedidas que ajudam a oftalmológicos, assim com diabetes relatouprevenir o diabetes. No como a amputação dos ter passado por examesentanto, a maior parte membros. Ainda que cardiológicos e/ou renaisdesses hábitos não é as campanhas recentes no último ano e apenascolocada em prática, tenham esclarecido a 16% tiveram os péso que nos convoca a população, precisamos examinados. Trata-sepensar em estratégias de trabalhar mais o elo de um dado conflitantecomunicação que gerem entre diabetes, doença com as incidências demais ação e repercussão coronariana e acidente complicações comunscomportamental. vascular cerebral. entre os pacientes.32

O desafio A visão O médico edo peso da comida a sociedadeMais da metade dos A pesquisa demonstra A maior parte dosentrevistados diz estar que as pessoas fazem pacientes entrevistadosacima do peso — fração uma ligação constante nesta pesquisa éque pula para 67% entre o manejo do acompanhada porquando consideramos diabetes e o estilo de vida, endocrinologistas —o público diabético. sobretudo a alimentação. algo que não se reproduzTendo em vista que o Basta observar que, na realidade nacional.excesso de peso está quando pedimos ao Ainda assim, observamosdiretamente associado público para dizer qual algumas lacunas do pontoao diabetes, devemos a primeira palavra que de vista de orientaçãorefletir em como nos lhe vem à cabeça nesse no consultório outornarmos mais eficazes contexto, o termo mais ambulatório, sendona conscientização e citado é “açúcar”. Vale a mais marcante delasno engajamento da destacar que a maioria a que diz respeito aospopulação em matéria dos entrevistados coloca cuidados com os pés.de obesidade. Em nossa a adoção de hábitos É alarmante o relatopesquisa, a maior parte equilibrados como de que mais de 20%dos respondentes atribui principal medida para o das pessoas com diabetesao exagero alimentar controle da condição, à não tomaram as vacinasseu principal erro frente, inclusive, de seguir recomendadas para essadietético. Além disso, o tratamento à risca. população, o que podesó metade do público Ao pegarmos apenas os indicar outro assunto maldiz fazer atividade física diabéticos, descobrimos explorado ou comunicadoregularmente — os que a restrição alimentar é no acompanhamentoíndices são ligeiramente o fator que mais incomoda clínico. Em que pesemmelhores entre os os pacientes, superando as todas as dificuldadesdiabéticos. Ainda assim, picadas para medição da do sistema de saúdea preocupação com glicose e as aplicações de brasileiro, a orientaçãoo peso é recorrente. insulina. As mudanças e do profissional se mostraA grande maioria privações à mesa também decisiva na adesão e nodas pessoas (85% dos são o ponto que mais controle glicêmico. Pordiabéticos) já fez pelo impõe dificuldades na fim, as informações emenos dieta ou exercício rotina dos diabéticos. atitudes para melhorarpara emagrecer — Tais dados reforçam a a qualidade de vida dosuma minoria utilizou necessidade de uma diabéticos devem sermedicamentos para orientação nutricional abrangentes e englobaressa finalidade. adequada e mais próxima. toda a sociedade civil. 33

Redator-chefeDiogo SponchiatoEditora de arteletícia rapoSoProjeto gráfico e ilustraçõeseStúDio barbatanaRevisãoronalDo SilvaInteligência de MercadoMaurício panfilo (gerente)MaíSa Sônego alveSCódigo 1630695 - FOR - FOLHETO PACIENTE EDITORA ABRILMaterial destinado a todos os públicos – Julho/2018




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