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O que os brasileiros sabem e não (sabem) sobre o diabetes

Published by Lucas Alcântara Lopes, 2018-07-17 22:26:19

Description: Pesquisa inédita mapeia o conhecimento e o comportamento de 1050 brasileiros com e sem a doença sobre um dos problemas
mais impactantes no país

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O que osbrasileirossabem ( )e não sabemsobre odiabetesPesquisa inédita mapeiao conhecimento e o comportamentode 1 050 brasileiros — com e sema doença — sobre um dos problemasmais impactantes no paísPatrocínio: Apoio:

Título da questão aqui? Novos dados para vencer velhos desafios2 Há duas formas de encarar o controle do diabetes no Brasil hoje. Na mais otimista, tem-se a percepção de que uma parcela da população se conscientiza da importância de se cuidar e buscar um estilo de vida saudável — ainda que não consiga chegar lá. Além disso, a ciência e a tecnologia propiciam avanços tremendos no campo dos medicamentos e de outras intervenções que amplificam o êxito contra a doença. Na perspectiva mais pessimista, porém, visualizamos uma sociedade que, cada vez mais urbana, envelhece e engorda — ou seja, reúne os ingredientes para um boom de novos casos de diabetes. Entre aqueles que já têm o problema, duas palavras resumem a complexidade do desafio: acesso (aos profissionais de saúde, aos melhores tratamentos...) e adesão (ao plano terapêutico, à monitorização, a hábitos saudáveis...). Não raro existe um buraco entre o que os médicos pensam e comunicam e o que os pacientes entendem e vivenciam. Não raro existe um abismo entre o que a população sabe e o que ela faz. Como planejar soluções factíveis para melhorar a situação? Ora, com base em dados e informações. E esse é o propósito do estudo O Que os Brasileiros Sabem (e Não Sabem) sobre o Diabetes, conduzido pela revista SAÚDE e pela área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril, com a curadoria do endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri. Trazemos neste book os resultados de uma pesquisa quantitativa inédita, realizada com questionários respondidos via internet, totalizando 1 050 participantes (387 pessoas com e 663 sem diabetes). Foram três os objetivos primários: detectar o que parte dos brasileiros conhece sobre prevenção e controle do problema, entender o que, de fato, eles colocam em prática e reconhecer as diferenças e as semelhanças entre os grupos com e sem a doença. Esperamos que os achados deste trabalho ajudem os profissionais e gestores de saúde a entenderem melhor a cabeça do paciente (e de quem poderá vir a ser paciente) e as demandas mais críticas de orientação nesse contexto. Que essa pesquisa e seus desdobramentos deem sua contribuição para que tenhamos sucesso diante dos desafios do diabetes. Diogo Sponchiato Redator-chefe da revista SAÚDE/Editora Abril 3

A síndrome dafalta de informaçãosobre diabetesO diabetes afeta cerca de 12,5 milhões de adultos no país, o quecoloca o Brasil no quarto lugar do ranking mundial de nações commais diabéticos. Em 2017, foram gastos ao redor de 24 bilhõesde dólares com a doença por aqui. Infelizmente, a maior partedesse valor é destinada a tratar as sequelas do problema, e nãoà prevenção. Para complicar, há um contigente de 14 milhões depessoas com pré-diabetes que se tornarão diabéticas em algummomento, algo que irá inflar os custos financeiros, sociais eemocionais com os pacientes. Estamos preparados para isso?Julgo que não. Existem dois mundos para quem tem diabetes nopaís: o dos que têm acesso a tratamentos que propiciam maior taxade adesão, promovem melhor controle glicêmico e apresentammenos efeitos adversos. E o mundo dos menos abastados, querecorrem (quando recorrem!) a medicações menos eficientes. Existe,porém, um ponto em comum a ligar esses dois grupos: a síndromeda falta de informação sobre diabetes. Apesar dos avanços nosremédios orais e injetáveis, das novas tecnologias de monitorizaçãoda glicose e até mesmo das inovações cirúrgicas voltadas a essespacientes, o percentual de brasileiros com diabetes bem controladoé extremamente baixo. De nada adianta ter tecnologias de ponta sea população não está informada e conscientizada para desfrutá-las— uma questão que passa pela prevenção, pelo diagnóstico e pelocontrole da doença. Atualmente, o diabetes representa a terceiramaior causa de morte no país, e o índice de mortalidade cresceu12% nos últimos seis anos. Quem sobrevive frequentemente sofrecom as sequelas renais, oculares e cardíacas, sem falar nas amputações.É um cenário que pede um tratamento urgente. E só há uma formade remediar a situação: investir — no consultório, no sistema desaúde e nas mídias em geral — em educação e informação.carloS eDuarDo barra couriEndocrinologista, pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pretoda Universidade de São Paulo e fundador e organizador do Endodebate 5

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticosPerafiml daostra Idade média: Qual é o seu tipo Há quanto 8% de diabetes? tempo você foi1 050 a4n9os diagnosticado? Menos 10% 1 2< ?G de 6entrevistados meses Menos de 1 ano Idade Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Pré-diabetes Não sei o tipo 1% Diabetes gestacional 387 18% 18 a 34 anos 37% 16% 35 a 44 anos diabéticos 22% 45 a 54 anos Mais de 10 anos 44% 55 ou mais 25% 4ho7m%ens 31% 41% 25% 3% Menos 5m3u%lheres de 5 anos 663 $ Renda familiar 21% 20% não Até R$ 2 863 22% Menos diabéticos 25% de 10 anos R$ 2 864 a R$ 4 770 16% 5ho2m%ens R$ 4 771 a R$ 9 540 m48u%lheres R$ 9 541 ou mais Prefiro não responder 16% Idade média: Com qual profissional de saúde você faz o tratamento? a4n5os Idade 22% 18 a 34 anos 29% 35 a 44 anos 26% 45 a 54 anos 23% 55 ou mais 68% 16% 9% 1% 1% 5% Endocrinologista Clínico geral Cardiologista Geriatra Ginecologista Outros $ Renda familiar Até R$ 2 863 15% R$ 2 864 a R$ 4 770 15% R$ 4 771 a R$ 9 540 27% Como seu diabetes se encontra hoje? 30% R$ 9 541 ou mais Prefiro não responder 12% 62% 30% 8% Bem controlado Mal controlado Não sei 76

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos1 Doenças com menores índices de prevalência e mortalidade hoje, como febre amarela e aids, são tidas como mais graves que o próprio diabetesClassifique as doenças abaixo de acordo com a sua gravidade.NADA GRAVE 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MUITO GRAVE Diabetes Dengue Febre Aids Câncer Alzheimer Hipertensão Colesterol Depressão amarela alto 34% 18% 62% 78% 46% 23% 35% 36% 14% Nota máxima 9% Nota máxima Nota máxima Nota máxima Nota máxima 9% 18% 23% 43% 24% 43% 79% 30% 29% 14% 32% 77% 19% 18% 15% Nota máxima 20% 15% Nota máxima Nota máxima 22% Nota máxima 39% 18% 33% 12% 18% 65% 48% 19% 6% 11% 60% 44% 12% 15% 6% 12% 16% 19% 21% 11% 11% 14% 16% 12% 5% 9% 2% 10% 9% 12% 6% 6% 6% 1%2%8 9

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos2 3 Mitos, sobretudo ligados à dieta, persistem, e 1/4 dosQuando você pensa em diabetes, qual a Quais frases você respondentes não enxerga oprimeira palavra que lhe vem à cabeça? acredita que se aplicam diabetes como causa de morte corretamente ao diabetes? impotência consequências “O diabetes é uma doença emocional, ligada ao estresse 35% injeção 29%insulina familiar moderação regras rins dor remédio insuficiência limitações O diabetes é a elevação crônica da glicose no sangue, podendo gerar problemas em longo prazoboa docedseeddmeeasaisfidoançaripmniacuaaritgedtroiraosacluerorseotvigindalaicecoeumomrbcidiacdiaetsarizamçãoporraotblteleamtaedsinabhetoehs ipefeeirtogs lifcíegamdoiacardíacos preocupação dificuldades colaterais neuropatia não 98% 96% convívio progressiva reeducação perigoinsumosaçúcardescontrole descuido fraqueza tratamento desequilibrio malogrado adaptação O diabetes é uma doença hereditária, ou seja, a pessoa nasce com ela e pode manifestá-la ao longo da vida séria 50% excessos 43% má sofrimento tristeza qualidade Existem três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e gestacional carboidrato desgraça maussedentarismo pâncreas 89% 91% alimentaçãoescolhas perseverança silenciosa avchemodiálise Pessoas com diabetes nunca podem comer açúcarrestriçõesgrave cuidados hábito cura necroserespeito sangue saúde estresse amargo um regime 31%furada dietadesespero depressão 25% cegueiramedo obesidade incômodo alimentar Pessoas com diabetes são sempre dependentes de insulina complicações gangrena conhecimento 6% deficiência 16% coma exercício É possível curar o diabetes somente com a dieta coronária prevenção vasculares futuro sequelas hipertensão 26% 31% risco infarto hipoglicemia Pessoas com diabetes nunca podem tomar bebida alcoólica nada circulação amputaçãoemagrecimento 22% 30%cramunhão O diabetes é uma doença de início silenciosocontrolegenética cansaço gordura mudança cardiovasculares 96% 97% cetoacidose incurável doença ”O diabetes pode ser considerado uma causa de morte O diabetes é associado ao termo “açúcar” por 76% 11 quase 1/3 dos entrevistados. Há pouca relação 78% direta com o aspecto da mortalidade e morbidade10

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos4 Problemas de visão e amputações são os males mais ligados ao diabetes. Doenças cardiovasculares ainda são tidas como menos impactantesQuanto você acredita que o diabetes contribui paraas complicações e os problemas citados abaixo?NADA IMPORTANTE 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MUITO IMPORTANTEProblemas AVC Impotência Insuficiência Visão e Amputações Falta de sensibilidade Dores Câncer Infertilidade Fraturas e Doençasno coração sexual renal cegueira nos pés osteoporose de pele47% 57% 22% 7% 4% 15% 17% 13% 6% 12% 11% 6% 14% 14% 30% 43% 13% 10% 5% 8% 11% 7% 9% 13% 43% 27% 36% 22% 58% 37% 72% 64% 68% 63% 14% 6% 10% 6% 5% 16% 9% 8% 12% 19% 11% 20% 14% 14% 10% 8% 14% 18%14% 14% 17% 19% 17% 9% 11% 13% 10% 16%17% 14% 19% 10% 10% 17% 12% 10% 11% 12%12 13

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos5 7Na sua opinião, qual o limite normal De quanto em quanto tempo você realiza check-ups médicos?para o exame de glicose?Menor que 100 mg/dl 77% 68% 54% 52% 46% dos diabéticosMenor que 126 mg/dl 17% 14%Menor que 140 mg/dl 3% 4% !não realizam check-Menor que 200 mg/dl 1% 1% 2% 13% -ups no período de Não sei seis meses Praticamente 1% 3% 16% 31% 11% 3% 5% 7% 13% 1 em cada 4 4% diabéticos não Nunca Uma vez a Uma vez Mais Faço apenas conhece o limite cada seis por ano A cada raramente, quando sinto normal de glicose dois anos quando me que algo está meses lembro errado 6 8 SIM As frases abaixo se aplicam a você? Ao longo da vida você já fez... NÃO NÃO SEI“Tenho uma alimentação balanceada Mantenho um bom padrão de sono 58% ...exame de glicose 99% É expressivo 64% colhido no laboratório 93% 1% o índice de em jejum? 55% pessoas sem 60% ...exame de sangue em 56% 38% 4% 3% diabetes que se mede a glicose 40% 55%Gerencio o estresse 54% após tomar um copo que nunca 65% com água e açúcar? 30% fizeram Fumo Quase metade dos ...exame de 91% 6% a curva diabéticos não sangue chamado 47% glicêmica e a 10% hemoglobina glicada? 9% mantém um padrão 5% hemoglobina de sono adequado glicada — Exagero na bebida alcoólica o que 9% 4%5% contribui para a falta ”8% 23% de diagnóstico14 15

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos9 Há um bom conhecimento sobre fatores de risco, mas a implementação do estilo de vida equilibrado nem sempre é seguidaQuais seriam os hábitos mais importantes para prevenir oaparecimento do diabetes ou para controlar o problema?NADA IMPORTANTE 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MUITO IMPORTANTEManter o peso Praticar atividade Ter uma alimentação Manter um bom Gerenciar Não fumar Não exagerar na Fazer check-ups adequado física regularmente balanceada padrão de sono o estresse bebida alcoólica anuais 56% 48%75% 67% 79% 69% 82% 79% 44% 34% 45% 35% 52% 41% 75% 65% 11% 10% 13% 12% 19% 10% 17% 9% 19% 7% 11% 11% 16% 16% 12% 12% 9% 12% 12% 11% 13% 11% 9% 9% 8% 7% 8% 9% 7% 10% 10% 10% 13% 6% 5% 9% 4% 4% 9% 8% 5% 10% 6% 5% 7% 5% 6% 12% 11% 7% 8% 7% 7% 9% 8% 9% 8% 5% 4%16 17

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos10 12 Pensando na saúde, qual você O que você já fez para perder peso? (múltipla escolha) considera o pior tipo e localização de gordura no corpo? Nunca fiz 15% nada 17% Barriga 92% 91% Mais de 90% Tomei chá 20% Quadril 4% 4% dos entrevistados Fiz atividade 18% Pescoço 3% 4% concordam que físicaPernas e braços 1% 1% 61% a gordura na 68% barriga é o pior tipo para a saúde Fiz dieta 61% 55% Tomei remédio 25% via oral 17% Tomei11 remédio 4% 85% dos diabéticos já injetável 3% tomaram alguma medida paraEm relação ao seu peso, como vocêdiria que se encontra hoje? Outro 10% perder peso — destaque para 8% dieta e exercício ! 53% 51% 37% 13 Apenas metade dos respondentes pratica atividade física 31% Com que frequência 14% você pratica 46% atividade 38% 5% 7% física hoje? 2% Não pratico Com peso adequado Acima do peso Muito acima do peso 25% 23% 26% comAbaixo do peso 20% frequência 67% dos diabéticos se consideram acima do peso, o que 1 ou 2 vezes 3 ou 4 vezes 11% 11% corrobora a interface entre sobrepeso/obesidade e a doença por semana por semana 5 vezes ou18 mais por semana 19

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos14 15Na sua opinião, quais os melhores alimentos O que você considerapara o controle do diabetes? (até cinco alternativas por pessoa) seu principal erro alimentar? Como em excesso 19% 14%88% 61% 59% 56% Exagero no açúcar 19%84% 60% 55% 50% e nos doces 19% Fico muito tempoLegumes e verduras Peixes Aveia, chia, Frutas em jejum linhaça... Alimentos industrializados 14% Exagero na 12% fritura Consumo bebida 12% alcoólica demais Exagero no 16% refrigerante53% 53% 30% 28% Alimentos 5%51% 48% 27% 29% industrializados 6% congeladosAlimentos Castanhas, nozes, Feijão, ervilha, Frango Exagero no sal 4%integrais amêndoas... grão-de-bico... 3% Nenhum desses27% 13% 11% 5% 4% !27% 24% 12% 4% 5% Comer demaisCarnes com Alimentos Zero Leite e 2% e exceder-se nopouca gordura diet caloria derivados 3% açúcar são as grandes falhas 2% na alimentação 3% apontadas pelos participantes4% Alimentos naturais são associados ao 18%12% melhor controle do diabetes. A avaliação 16% mais baixa em relação às frutas pode serSem atribuída à presença da frutose (açúcar)glúten 2120

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos16 18Na sua avaliação, em O que você julga mais importante para assegurarqual grupo de pessoas um bom controle do diabetes? (até três alternativas por pessoa)o diabetes ocorre commaior frequência? 61% 57% 32% Adotar hábitos 91% saudáveis 91% 27% Monitorar a 75% glicemia conforme 81% 4% 3% 7% 7% Pessoas acima 2% Todas as faixas orientado 60% dos 50 anos 0% etárias são Seguir à risca 62% Crianças e Adultos acometidas o tratamentoadolescentes jovens Pessoas acima dos 70 anos17 Não tenho Fazer dieta 37% preconceito, 33%Se você tivesse mas só Ter um bomuma empresa, 95% 2% contrataria médico 30% !contrataria 93% 4% se não tivesse Ter fé, cultivar 21%uma pessoa a espiritualidade Ter hábitosdiabética? Sim. Se for outra escolha e/ou uma religião 3% saudáveis é um bom Mentalizar 5% visto como mais profissional, Se o processo pensamentos importante do contrataria eletivo der positivos 3% que aderir ao 3% empate, prefiro Recorrer a 2% tratamento pela 3% contratar uma tratamentos maioria dos pessoa sem alternativos 1% entrevistados diabetes 3% Não se flagra uma atitude de preconceito ou estigma 23 ao diabético no campo profissional e laboral22

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticosQuestões exclusivas 20 1/4 dos diabéticos não sabe o que épara os diabéticos O que é a hemoglobina hemoglobina glicada? glicada19 O exame que 76% 5% O exame que mostra a média 6% mostra a médiaOnde ou com quem você mais da glicose nos da glicose nase informa sobre diabetes? últimos 3 meses 13% última semana O exame queEndocrinologista 35% mostra o valor da glicose depoisMédico de outra 8% 43% se do almoçoespecialidade informam com o Não sei endocrinologistaRedes sociais 16% 21Revistas, portais 11% ou médicoe blogs voltados de outra Quais exames você fez nos últimos 12 meses? (múltipla escolha)aos diabéticos 9% especialidadeSites de 6% 90% 90% 83% !associações médicas 48% se 65%(SBD, SBEM) 4% informam por Glicemia de jejumSites de notícias 4% meio de sites, Exames de colesterol 2% revistas e redes e triglicéridesSites de associações 1% Hemoglobinade pacientes 4% sociais glicada(ANAD, ADJ) AvaliaçãoCom o oftalmológicanutricionistaRevistas em geral Check-up cardiológicoTV Testes paraNão costumo função renalbuscar informações Avaliação dosobre diabetes dentista Testes de sensibilidade nos pés Nenhum desses 43% 43% 40% 3% 16% Diversos exames, como check-up cardiológico e teste de sensibilidade dos pés, são negligenciados24 25

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos22 24Com que frequência você se consulta Quanto à prescrição médica, marque !para o controle do diabetes? a frase que mais se aplica ao seu caso: Menos da metade Todos os meses 38% realiza consultas “Sempre tomo os remédios e quase nunca me esqueço de tomar. 9% Tomo os remédios regularmente, mas me esqueço no intervalo com frequência de tomar alguns deles De quatro em quatro meses mínimo de quatro mesesDe seis em seis meses 28% 78% !Uma vez ao ano Os 17% 9% entrevistadosMenos de uma vez ao ano 3% Não uso o remédio que meu médico prescreveu relatam boaQuase nunca/raramente Prefiro controlar o diabetes sem remédio adesão ao 5% 5% tratamento,23 algo nem Uso os remédios, mas também tomo um chá para baixar a glicose sempreQuais suas principais verificadopreocupações? 5% na realidade(até três alternativas por pessoa) ”Não tomo os remédios por causa dos efeitos colaterais clínica 2%Tenho medode morrer Não tomo os remédios porque são muito caros 1% 21% 25Sofro com 12% 75% Normalmente, quanto tempo durahipoglicemias Tenho medo das sua consulta com o médico?frequentemente complicações da doença De 60 a 120 minutos 3% 1% 31% Mais de 120 minutosNão consigo De 45 a 60 minutos Menos de 15 minutosalcançar osníveis de glicose 14% 15%preconizadospelo médico 18%Tenho medo de 24% Estou controlado, Não tenho 16% De 30 a 45 minutosficar dependente mas sinto que preocupaçõesde insulina isso é passageiro nesse sentido 15% Sofrer com as complicações e sequelas da 49% doença é o principal temor apontado — bem De 15 a 30 minutos maior que o próprio medo de morrer 3% Não informou / Não se consulta26 27

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos26 Faltam orientações no 27 Homens: 48% consultório especialmente Mulheres: 31%Como você avalia sobre cuidados com os pés Além do diabetes, você possui outroseu médico nas problema de saúde? (múltipla escolha)orientações abaixo?TOTALMENTE 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTALMENTE 39% Pressão altaINSATISFEITO SATISFEITO 29% Colesterol ou triglicérides alterados 24% Gordura no fígadoOrientações sobre Orientações Orientações Orientações Orientações 22% Deficiência de vitamina D Homens: 8% Fatores de risco os remédios sobre dieta e sobre sobre pressão sobre cuidados 18% Problema de tireoide Mulheres: 26% cardiovascular e o esquema 9% Apneia do sono são os problemas terapêutico exercício monitorização arterial e com os pés 6% Ovários policísticos de saúde mais da glicose colesterol 3% Gota (ácido úrico elevado) 50% 46% 34% 3% Osteoporose frequentes 50% 47% 23% Tenho apenas diabetes na população diabética estudada 5% 10% 28 ! Mais de 20% dos diabéticos 9% 9% 10% 9% 5% não tomaram nenhuma Com quais vacinas você das vacinas recomendadas 13% 11% 7% está em dia? (múltipla escolha) 11% 11% 11% 6% 7% 5% 7% Contra gripe 3% 4% 5% 5% 9% 65% Contra Contra 10% 10% 9% Haemophilus hepatite B (pneumonia e Contra meningite) 46% Nenhuma pneumonia dessas 22% 22% 22%28 29

Base: 387 / 663 Diabéticos Não diabéticos29 31Qual a principal A restrição alimentar é o que maisdificuldade 30% O que é mais difícil no incomoda ao longo do tratamentopara conseguir tratamento do diabetes?controlar 3% Ter que se privar deo diabetes? 6% comer o que gosta NADA DIFÍCIL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MUITO DIFÍCIL 6% Entender as 25% 10% informações e as prescrições para oCustear o tratamento 20% controle da doença Picar o dedo Não tere os cuidados Monitorar a glicemia para medir a liberdade paranecessários conforme orientado Consultar glicose com Tomar os me alimentar Fazer ColherTer que fazer exercícios o médico frequência remédios como gostaria exercícios exames noregularmente Tomar remédios ou regularmente ou injeções regularmente laboratório injeções diariamente Mudanças na alimentação são encaradas Ter acesso a bons 9% 13% 12% 35% 24% 5% como o grande desafio no controle profissionais de saúde 3% 2% 1% 6% 5% 5% 3% 4% 2% 4% 3%30 4% 5% 5% 5% 5% 11%Você tem algum problema desaúde desencadeado pela doença? 4% 5% 9% 5% 30% 70% Não têm 5% Têm nenhum 6% algum problema problema 5%Doenças 6% Homens: 10%cardiovasculares 13% Mulheres: 2%Nos olhos 5%Nos rins 12% Homens: 12% !Impotência sexual 2% Mulheres: 15%Feridas ouamputação nos pés Homens: 6% Problemas Mulheres: 5% de visão e impotência Homens: 24% sexual são as Mulheres: 2% sequelas mais relatadas Homens: 1% Mulheres: 2% 46% 43% 42% 14% 17% 51%30 31

Informação A percepção Necessidade O desafio A visão O médico eque gera ação dos riscos de exames do peso da comida a sociedadeEmbora tenhamos É curioso notar que Em um país em Mais da metade dos A pesquisa demonstra A maior parte doshoje um acesso mais problemas de saúde que metade dos entrevistados diz estar que as pessoas fazem pacientes entrevistadosdemocrático a meios de com menores taxas de diabéticos não sabe acima do peso — fração uma ligação constante nesta pesquisa écomunicação e redes prevalência e mortalidade, de seu diagnóstico, a que pula para 67% entre o manejo do acompanhada porsociais, há uma demanda a exemplo de aids e febre minoria da população quando consideramos diabetes e o estilo de vida, endocrinologistas —importante, e ainda amarela, sejam vistos avaliada aqui diz ter se o público diabético. sobretudo a alimentação. algo que não se reproduznão preenchida, por como mais graves que o submetido a um exame Tendo em vista que o Basta observar que, na realidade nacional.informações qualificadas próprio diabetes. Pelos de hemoglobina glicada excesso de peso está quando pedimos ao Ainda assim, observamosa respeito do diabetes achados desta pesquisa, ou ao teste de tolerância diretamente associado público para dizer qual algumas lacunas do ponto— demanda que provém fica evidente que não oral à glicose — e isso ao diabetes, devemos a primeira palavra que de vista de orientaçãoda população geral subsiste uma associação porque falamos de refletir em como nos lhe vem à cabeça nesse no consultório oucontemplada nesta clara entre a doença um público com uma tornarmos mais eficazes contexto, o termo mais ambulatório, sendopesquisa, a despeito do e o risco de morte. Os renda mais alta. Dados na conscientização e citado é “açúcar”. Vale a mais marcante delasnível socioeconômico. próprios diabéticos como esse ajudam a no engajamento da destacar que a maioria a que diz respeito aosO reflexo disso se dá na ligam a condição muito explicar o gargalo na população em matéria dos entrevistados coloca cuidados com os pés.persistência de alguns mais a complicações e detecção de novos de obesidade. Em nossa a adoção de hábitos É alarmante o relatomitos — quase 30% do sequelas do que a uma casos e a continuidade pesquisa, a maior parte equilibrados como de que mais de 20%público crê que a dieta maior probabilidade de de um número dos respondentes atribui principal medida para o das pessoas com diabetespode curar o diabetes óbito. Nesse sentido, expressivo de pessoas ao exagero alimentar controle da condição, à não tomaram as vacinas—, na percepção sobre a apesar de as doenças que não sabem ser seu principal erro frente, inclusive, de seguir recomendadas para essagravidade da doença e cardiovasculares serem diabéticas. A realização dietético. Além disso, o tratamento à risca. população, o que podena realização de exames a principal causa de insuficiente de exames só metade do público Ao pegarmos apenas os indicar outro assunto malvoltados a diagnóstico morte entre pessoas com também preocupa diz fazer atividade física diabéticos, descobrimos explorado ou comunicadoe acompanhamento. diabetes, os entrevistados do ponto de vista do regularmente — os que a restrição alimentar é no acompanhamentoA amostra apresenta, demonstram maior acompanhamento índices são ligeiramente o fator que mais incomoda clínico. Em que pesemcontudo, um bom preocupação com os médico. Menos da melhores entre os os pacientes, superando as todas as dificuldadesconhecimento sobre problemas renais e metade das pessoas diabéticos. Ainda assim, picadas para medição da do sistema de saúdemedidas que ajudam a oftalmológicos, assim com diabetes relatou a preocupação com glicose e as aplicações de brasileiro, a orientaçãoprevenir o diabetes. No como a amputação dos ter passado por exames o peso é recorrente. insulina. As mudanças e do profissional se mostraentanto, a maior parte membros. Ainda que cardiológicos e/ou renais A grande maioria privações à mesa também decisiva na adesão e nodesses hábitos não é as campanhas recentes no último ano e apenas das pessoas (85% dos são o ponto que mais controle glicêmico. Porcolocada em prática, tenham esclarecido a 16% tiveram os pés diabéticos) já fez pelo impõe dificuldades na fim, as informações eo que nos convoca a população, precisamos examinados. Trata-se menos dieta ou exercício rotina dos diabéticos. atitudes para melhorarpensar em estratégias de trabalhar mais o elo de um dado conflitante para emagrecer — Tais dados reforçam a a qualidade de vida doscomunicação que gerem entre diabetes, doença com as incidências de uma minoria utilizou necessidade de uma diabéticos devem sermais ação e repercussão coronariana e acidente complicações comuns medicamentos para orientação nutricional abrangentes e englobarcomportamental. vascular cerebral. entre os pacientes. essa finalidade. adequada e mais próxima. toda a sociedade civil.32 33

Redator-chefeDiogo SponchiatoEditora de arteletícia rapoSoProjeto gráfico e ilustraçõeseStúDio barbatanaRevisãoronalDo SilvaInteligência de MercadoMaurício panfilo (gerente)MaíSa Sônego alveSCódigo 1630695 - FOR - FOLHETO PACIENTE EDITORA ABRILMaterial destinado a todos os públicos – Julho/2018


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