Revista AGIR 25° Edição

ANO 7 # 25 GOIÂNIA | MAIO - JULHO 2015 www.agirgo.org.br Revista Publicação da AGIR - Associação Goiana de Integralização e Reabilitação Organização Social Gestora do CRER, HDS e HUGOL HUGOL Maior hospital de urgências do centro-norte do Brasil REVISTA AGIR 1

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CARTA AO LEITOR Abertura do HUGOL: avanços para a saúdeSérgio Daher Caro leitor, esta edição da Revista AGIR traz trica do HDS. Sobre a área de pesquisa, os re-Superintendente como grande destaque a abertura do HUGOL – sultados alcançados pelo Laboratório de AnáliseExecutivo Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Movimento, que para melhorar a marcha do de Siqueira e o início dos atendimentos presta- paciente se utiliza de modernos recursos tecno- dos à sociedade. Em nossa matéria de capa, um lógicos. pouco do evento e uma breve apresentação deste que é o maior hospital público de urgências da Nesta edição também a história de Marga- região Centro-Oeste e Norte do País. rida da Silva Lopes, paciente atendida no HDS, que participa das atividades do Grupo de Pre- Para todos nós da AGIR é uma grande honra, venção de Quedas e se dedica para conquistar ao mesmo tempo uma imensa responsabilidade maior qualidade de vida. estar à frente da gestão de um hospital com as dimensões e projetos do HUGOL. Nosso com- A você, caro leitor, desejamos uma agradável promisso é e será sempre prestar um serviço hu- leitura e que as páginas seguintes possam de- manizado, com qualidade e resolutividade. monstrar um pouco o compromisso empreendi- do pela AGIR a favor da saúde pública. Nas demais sessões, apresentamos o que tem sido feito no CRER e HDS, trazendo alguns tipos Sérgio Daher de atendimento, como na Sala de Independência Superintendente Executivo da AGIR Funcional do CRER e a Avaliação Global Geriá-AGIR EXPEDIENTEEstrutura AdministrativaSUPERINTENDÊNCIA Paulo Afonso Ferreira REVISTA AGIRSérgio Daher Pedro Daniel Bittar Supervisão geral, ediçãoSuperintendente Executivo Sizenando da Silva Campos Junior Gerência Corporativa de Marketing Vardeli Alves de Moraes Anna Luiza RucasJoão Alírio Teixeira da Silva JúniorSuperintendente Técnico de Reabilitação CONSELHO FISCAL – TITULARES Jornalista Cyro Miranda Gifford Júnior Mayra Paiva – JPGO/01802Claudemiro Euzébio Dourado Marley Antônio da RochaSuperintendente Adm. e Financeiro Paulo César Brandão Veiga Jardim Comunicólogo Marianne CarrijoDivaina Alves Batista CONSELHO FISCAL – SUPLENTES EstagiáriosSuperintendente Multip. de Reabilitação Marcos Pereira Ávila Naicléia Silva Crispiano de OliveiraFause Musse ASSOCIADOS FUNDADORESSuperintendente Relações Externas Alcides Luís de Siqueira Designer Gráfico Dom Antônio Ribeiro de Oliveira Chafic Rebehy FilhoDIRETORIA Elias Bufaiçal (in memorian) Analista de SistemasDom Antônio Ribeiro de Oliveira Lúcio Fiúza Gouthier Hugo MirandaDiretor-Presidente Maria Paula Curado Milca Severino Pereira FotografiaJosé Alves Filho Nabyh Salum Eduardo CastroVice-Diretor Paulo Afonso Ferreira Edson FreitasRuy Rocha de Macêdo ASSOCIADOS BENEMÉRITOS Gerência Corporativa ComercialDiretor-Tesoureiro Cyro Miranda Gifford Júnior Maria Graça Silva Gláucia Maria Teodoro ReisCONSELHEIROS Helca de Sousa Nascimento Rodrigo Rocha (contato comercial)Alberto Borges de Souza José Alves Filho Cecília Raquel (contato comercial)César Helou Marley Antônio da Rocha Vinícius Basílio (contato comercial)Fernando Morais Pinheiro Marcos Pereira ÁvilaHelca de Sousa Nascimento Paulo César da Veiga Jardim Impressão: Styllo GráficaJosé Evaristo dos Santos Ruy Rocha de MacedoJoaquim Caetano de Almeida Netto Valéria Jaime Peixoto Perillo Valtercy de Melo (in memorian) Revista AGIR é uma publicação dirigida da Associação Goiana de Integralização e Reabilitação, gestora do CRER, HDS e HUGOL. Tiragem: 5 mil exemplares. Contatos - Fones: (62) 3995-5405/ 5425/ 5425 E-mail: [email protected] Site: www.agirgo.org.brEndereço: Av. Olinda c/ Av. PL3, Nº 960, Ed. Lozandes Corporate Design - 20º andar, Torre Business, Pq. Lozandes, CEP 74884-120 - Goiânia - Goiás REVISTA AGIR 3

ÍNDICE Capa 9 Parágrafo Único 9 Resumo HUGOL Artigo 6 20 Espaço do 21 Artigo Paciente 23 Terceiro SetorMargarida da Silva Lopes 24 AGIR em Foco 26 É Bom Saber 28 Superação CRER é modelo 34 Pesqiusa de eficiência 37 Perfil do 30 Colaborador HDS em Pauta 38 Agenda e Avaliação Global Geriátrica Parcerias 324 REVISTA AGIR

Canal Aberto www. agirgo.org.br / [email protected] Queria agradecer a todos os colaborado- A equipe da recepção de terapias do perío-res do CRER o tratamento que minha filha do vespertino está de parabéns pela proativi-e todos nós temos aqui. Desde os vigilantes, dade, presteza e a qualidade do atendimento.maqueiros, recepcionistas, médicos, fonoau-diólogos, assistentes sociais e todos os outros, Wesley Carvalho, paciente. Via ouvidoria do CRER.somos gratos pelo excelente atendimento. Anota que dou para o Crer é 1000. Gostaria de elogiar a qualidade do almoço no refeitório do CRER; alimentação saudável, Valdir Marcório, pai da paciente diversificada e gostosa. Parabéns! Juliane Marcório Silva. Igor Almeida de Menezes, Via ouvidoria do CRER. odontólogo, colaborador. Via ouvidoria do CRER. Quero parabenizar a todos os colaborado-res do CRER, em especial os colaboradores da Quero destacar a qualidade do atendimen-Equoterapia, desde os guias até os fisiotera- to da equipe de Odontologia do HDS, a aten-peutas, estou maravilhado com o CRER. Sou ção e o cuidado das profissionais Dra. Andreiasempre muito bem atendido e falo isso pra Assis Carvalho e Dra. Carla Rezende de Sou-todo mundo... o CRER é uma maravilha!” sa, sem esquecer o restante da equipe. Estou muito satisfeita com o tratamento realizado! Abdão Mourão Cunha, paciente. Via ouvidoria do CRER. Valdelice Lacerda da Silva, paciente. Via ouvidoria do HDS. Quero registrar elogios aos queridos pro-fissionais do CRER pela dedicação, pelo amor, Quero agradecer muito a todos, especial-pelo carinho dedicado ao meu pai. O CRER mente a equipe da internação,com eles eu con-é um hospital de 1º mundo, são todos muito segui ficar mais confiante, independente, es-dedicados. Toda a família está muito grata a tou pronta para prosseguir com a minha vida.todos, especialmente aos que trabalham na Agradeço pela dedicação, pela perseverança.UTI. Não temos outra forma de retribuir a não Espero que todos continuem ajudando outrasser rezando por todos e pedindo a proteção de pessoas como me ajudaram. Muito Obrigada!Deus! Muito obrigada! Adayane Cabral de Campos, paciente. Juliana, filha do paciente Via ouvidoria do CRER. Ary Nogueira da Rocha. Via ouvidoria do CRER.facebook.com/agir.go twitter.com/Agir_GO youtube.com/user/CrerHospital REVISTA AGIR 5

CAPAHUGOL inicia suas atividadesUnidade será referência no atendimento de alta complexidade no Estado514 Secretário estadual Leonardo Vilela (esq.), governador Marconi Perillo, o então ministro Arthur Chioro e leitos, mais de secretário municipal Fernando Machado, durante solenidade de aberturatrês mil profissionais e com umaestimativa de movimentação diária para os serviços municipais, e para referência”, disse Chioro.de sete mil pessoas, entre pacientes reorganizar o atendimento e desafo- A prioridade de atendimentoe acompanhantes. Os números do gar o Hugo e os demais serviços de no HUGOL será para os casos deHospital de Urgências GovernadorOtávio Lage de Siqueira (HUGOL)impressionam e dão a dimensão daimportância da unidade inauguradana manhã de 6 de julho. No evento,o cardeal Dom Lorenzo Baldisseri,conselheiro da Pontifícia Comissãopara a América Latina, realizou umabênção. Segundo o então Ministro daSaúde, Arthur Chioro, que partici-pou da solenidade, a unidade seráprimordial para melhorar a assis-tência dos casos de urgência e emer-gência. “O Hugol foi planejado paraparticipar da Rede de Atendimentode Urgência do Estado de Goiás. Aunidade vai ser decisiva como reta-guarda para as Unidades de ProntoAtendimento (UPAs), para o Samu,6 REVISTA AGIR

Acidente Vascular Cerebral (AVC), inauguração do maior e mais mo- HUGOL EM NÚMEROSinfarto, queimados graves e poli- derno hospital de urgências da Re-trauma pediátrico. Seguindo reco- gião Centro-Norte do País é sinal • Ambientes: 514 leitosmendação da Organização Mundial que Goiás busca promover para a • Emergência: 58 boxesde Sáude (OMS), o atendimento do população uma saúde de qualidade • Enfermarias: 360 (60 Ortopedia ehospital será realizado gradativa- e que será referência para o País”, Traumatologia, 60 Clínica Médica,mente, ao longo do segundo semes- disse. Ele destacou ainda que a uni- 60 Especialidades, 60 de Cardiovas-tre deste ano. Inicialmente, cerca de dade conta com atendimento a espe- culares, 60 de Clínica Pediátrica, 6035% dos leitos foram abertos. cialidades médicas muito carentes de Clínica Cirúrgica). na rede pública, como de cardiolo- • Centro de Queimados: 17, sendo 7 O governador Marconi Perillo, gia, neurologia e de queimados. leitos de UTIem seu discurso, salientou que a • UTI: 86 (60 Adulto, 19 Pediátrica econstrução do HUGOL é o reflexo OBRA MODERNA E INOVADORA 7 Queimados)do cuidado com o qual a atual ges- • 21 salas cirúrgicastão trata a saúde pública. “Estamos Durante o evento, Jayme Rincón, • Banco de Sangue – Previsão decumprindo com o nosso dever e presidente da Agetop, falou que o 2,5 a 3 mil transfusões/mês; primei-inaugurando um hospital para aten- HUGOL será referência para as pró- ra unidade do Brasil a usar o sistemader as pessoas com respeito e huma- ximas obras da Agência Goiânia de Hemovida Webnização. Saúde de qualidade é um Transportes e Obras. “A unidade • 21 consultórios de retornodireito de todos, já está preconizado foi construída em um tempo recor- • Central de Diagnósticos para Exa-na constituição, e levamos isso a sé- de, sendo entregue dentro do cro- mes de tomografia, ultrassonografia,rio”, sintetiza o governador. Perillo nograma, com o valor por m² abai- eletrocardiograma, ecocardiografiadestacou ainda que os equipamentos xo do valor de mercado”, ressaltou. com ecodoppler, raio-x, endoscopia,da unidade são os mais avançados Segundo informações da Agetop, o videolaparoscopia, análises clínicas.do mundo e elogiou o corpo clínico. valor do m² ficou em R$ 2.4 mil. Ao“Temos a certeza que esses profissio- todo a obra custou R$ 168 milhões, CAPACIDADE DE ATENDIMENTOnais vão salvar muitas vidas. Os pa- com mais R$ 95.3 milhões investidos Internação: capacidade para 514cientes estarão em boas mãos”. em equipamentos, insumos e mobi- internações liários. Mensalmente, o custeio do Cirurgias: até 21 cirurgias simultâ- O secretário Leonardo Vilela de- hospital irá girar em torno de R$ 15,2 neasfine o dia como histórico e se diz or- milhões. Exames: atendimento de 24 horasgulhar de vivenciar uma nova fase para emergência e exames para re-para a Saúde Pública do Estado. “A O projeto do H UGOL seguiu gulação Consultas: consultas de retorno, de acordo com a demanda. Funcionários: Mais de 3.000 profis- sionais, 497 médicos Estimativa de movimentação diária de pessoas: 7 mil pessoas REVISTA AGIR 7

CAPASérgio Daher, superintendente executivo da AGIR, diante de um auditório lotadopadrões internacionais exigidos pe- de maior destaque. O conjunto é o América e Guanabara, consideran-los organismos de saúde. Com nove primeiro a ser adquirido na região do que o atendimento deve ser viagrupos geradores e aquecimento Centro-Oeste. O H UGOL possui regulação municipal ou por meiosolar, que baratearão o custo de estacionamento para 1.000 veículos do Samu e Siate. O ambulatóriosua manutenção, o H UGOL pos- e heliponto que favorece a agiliza- presta atendimento de segunda asui também uma Laje Técnica que ção do atendimento emergencial. sexta-feira das 7h às 19, com agendaconcentra os controles-mestres de interna para demanda referenciada,todo o hospital, que permite reali- ATENDIMENTO REGULADO sendo para retorno de cirurgias re-zar serviços de conservação com o alizadas na unidade e agenda refe-mínimo de transtornos na rotina da O secretário esclarece que o H U- renciada pelo Complexo Reguladorunidade. É possível, por exemplo, GOL atende aos casos referencia- Estadual por meio de agendamentoconsertar um problema hidráulico dos pelo Complexo Regulador do prévio.ou elétrico sem ter que remover pa- Estado e da capital. Para a unidade,cientes dos leitos. enfatiza, são encaminhados predo- Sérgio Daher, superintendente minantemente os casos de gravida- executivo da AGIR, destaca que a Para humanizar o espaço externo de. Segundo acordo definido entre a unidade é um exemplo de sensi-que circunda o H UGOL, em terre- SES-GO/ SMS Goiânia e Associação bilidade e planejamento do gestorno de 137 mil metros quadrados, Goiana de Integralização e Reabili- público. “Quando se vê uma unida-vê-se o projeto paisagístico de fácil tação (AGI R), Organização Social de de urgência e emergência paramanutenção e com irrigação auto- que administra a unidade, o pedi- queimados observa-se planejamentomatizada, o que dá brilho especial do à Central de Regulação pode ser para promover serviços que aten-a toda sua área verde. O hospital feito pelo Samu, Siate e Central de dam a necessidade da população. Éconta ainda com a Central de Resí- Regulação e pelos Cais Goiá, Cam- uma visão estratégica, já que existeduos, com triturador de lixo e auto- pinas, Curitiba, Cândida de Morais uma demanda grande por esses ser-clave, redes de gases medicinais e e Finsocial. viços”, comenta ele ao dizer que élógica, rede própria de saneamento um passo importante para suprir osbásico e central de esterilização de Depois da triagem pelos médicos gargalos da Saúde Pública na região.materiais. A autoclave e o tritura- do H UGOL, os casos menos gra-dor de lixo estão entre as aquisições ves são encaminhados para os Cais FONTE: SES/GO Finsocial, Amendoeiras, Jardim8 REVISTA AGIR

ResumoPrimeiras-damas A presidente de honra da OVG, instituição pela qual tenho enormeValéria Perillo, e a primeira-dama carinho”, afirmou Valéria. A primei-de Alagoas, Renata Calheiros, vi- ra-dama de Alagoas disse que ficousitaram o CRER no dia 12 de feve- impressionada com a qualidade dosreiro, passado. A esposa do vice- serviços oferecidos no CRER. “Re-governador de Alagoas, Candice almente é um hospital de primeiroVasconcelos, também participou da mundo. A nossa intenção é levar asvisita de apresentação do trabalho melhores práticas para o nosso Es-desenvolvido no hospital. “Nos- tado”. Acompanharam a visita osso objetivo é trocar experiências superintendentes da AGIR Sérgioe apresentar ações de sucesso em Daher e Fause Musse e o diretor ge-Goiás, entre elas o CRER, que é uma ral do CRER, Válney Luís da Rocha.Carnaval “ A TI deixou de ser apenas Tocando músicas tradicionais de res fantasiados que formaram um Parágrafo Único uma áreacarnaval, a dupla de voluntários Tim verdadeiro “bloco da alegria”. estratégica ee Marden marcou presença no CRER passou a seranimando colaboradores e pacientes, No HDS, o Grupo Regional Gló- corresponsável nopelos vários setores da Instituição. O ria fez a festa de pacientes e cola- tratamento dosconvite partiu da coordenadora do boradores ao som de marchinhas e pacientes.Serviço de Odontologia do hospital, sambas tradicionais. Com máscaras, A missão da TIVilma Inutuka. A dupla contou tam- confetes e serpentinas o evento lem- na implantaçãobém com a animação de colaborado- brou as conhecidas “matinês” carna- do sistema de valescas. informação vai muito além da participação na “ estratégia de crescimento da instituição. Ela tem coparticipa- ção no tratamento do paciente. Robson Ilson Fleury, Gerente Corporativo de Tecnologia da Informação (TI) da AGIR, sobre a importância da TI nas unidades CRER, HDS e HUGOL. REVISTA AGIR 9

ResumoAcreditado Pleno Coral O CRER recebeu nos dias 19 e racional das políticas, protocolos, O Coral ‘Crer em Canto’ se apre-20 de fevereiro a visita de manuten- gestão de pessoas e resultados dos sentou na tarde de 09 de março, nasção da certificação da Organização processos. principais recepções do CRER comNacional de Acreditação – ONA. um repertório em homenagem aoForam avaliados pelo Instituto Qua- Os avaliadores do IQG reconhe- Dia Internacional da Mulher, cele-lisa de Gestão (IQG), instituição ceram e elogiaram as melhorias em brado no dia 8. Sob a regência doacreditadora credenciada, pontos vários processos da instituição. A Maestro Lecy José Maria, os coris-como perfil epidemiológico, gestão previsão é que nova visita de manu- tas interpretaram “Andanças”, dede protocolos, política de segurança tenção aconteça ainda em 2015. Paulinho Tapajós, e “Mulher”, dedo paciente, política de registro se- Erasmo Carlos.guro, política de recursos humanos, O CRER foi o primeiro hospitalgestão de indicadores estratégicos, de Goiás a receber o certificado de Cuidados paliativoslinhas estratégicas, bem como o pla- Acreditação Plena - Nível 2 concedi-nejamento do trabalho, estrutura do pela ONA, em dezembro de 2014. A AGIR - Associação Goiana deassistencial, desdobramento ope- O Hospital agora se prepara para Integralização e Reabilitação pro- pleitear o certificado de Acreditado moveu no mês de março um cicloCurso de extensão com Excelência – Nível 3 da ONA. de palestras restritas aos colabo- radores das unidades CRER, HDS O CRER passou a oferecer o cur- O curso, que terá duração de 20 e HUGOL. O objetivo é difundirso de extensão “Novos caminhos para semanas, totalizando 60 horas, teve a cultura de cuidados paliativosa pessoa com deficiência”. A capacita- início em março. Serão realizadas dentre as unidades administradasção é destinada aos acadêmicos de aulas teóricas e práticas, produção pela AGIR.Medicina que estão cursando ou já científica e ação social. O conteúdocursaram Clínica Médica, a partir programático vai abordar Lesão En- Os Cuidados Paliativos foramdo 5º período da faculdade, e tem o cefálica Adquirida (LEA), Lesão Me- definidos pela Organização Mun-objetivo de fomentar estudos, pes- dular, Amputados, Doenças Neu- dial de Saúde (OMS) em 2002 comoquisas e trabalhos comunitários aos romusculares, Aplicação de Toxina uma abordagem ou tratamentograduandos. Botulínica Tipo A Dor. que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continui- dade da vida. A primeira palestra foi realiza- da no dia 10, com o tema “História, Conceito e Aspectos ético-legais do Cuidado Paliativo”, com o médico geriatra Cristhiano Augusto Oli- veira. Também em março, o médico geriatra Fernando de Paula abor- dou os “Princípios de Cuidados Pa- liativos”, nos dias 24 e 27 de março. O ciclo de palestras continuou até agosto.10 REVISTA AGIR

Nova comissão Os novos membros da CIPA – Tratamento de feridas to, 61 receberam alta. O progra-Comissão Interna de Prevenção de ma é composto por duas equipesAcidentes do CRER tomaram posse No dia 21 de março, o multidisciplinares, formadas porna tarde de 20 de março, para a ges- CRER realizou a segun- enfermeiros, técnicos de enferma-tão 2015/2016. O presidente Rogério da edição do curso de Atu- gem, médicos, fisioterapeutas, te-de Souza afirmou que o desafio é alização em Tratamento de rapeutas ocupacionais, psicólogos,potencializar e integrar as ações de Feridas. O evento, destinado assistentes sociais, nutricionistas econscientização que garantam a se- aos profissionais de enferma- fonoaudiólogos.gurança dos colaboradores. gem, foi aberto ao público ex- terno, com entrada gratuita.Conscientização A palestra foi realizada pela enfermeira estomaterapeuta Em alusão ao Dia Internacional Rogéria Moraes.da Síndrome de Down, celebradoem 21 de março, o CRER promoveu Além de oferecer atualiza-no dia 20 de março, uma manhã ção aos profissionais da área,com palestras abertas ao público o objetivo do curso é tambémpara promover a conscientização e a permitir uma troca de conhe-troca de experiência. cimento entre os participan- tes e, principalmente, garan- Para o evento, o CRER convidou tir a qualidade de assistênciaa Associação de Pais e Amigos dos ao paciente.Excepcionais (APAE), a AssociaçãoDown do Estado de Goiás (AsDo- Crer em Casawn) e a Associação Mais 21. Equipe do “Crer em Casa” (foto) O Dia Internacional da Síndrome comemorou no dia 24 de marçode Down, chama a atenção da socie- o primeiro ano do serviço, com-dade para a luta por direitos iguais, pletado no dia 06 de mesmo mês.bem-estar e inclusão das pessoas Nesse período, foram realizadasque nasceram com a síndrome. A aproximadamente 5 mil visitas do-data 21/03, ou 3/21 na grafia ameri- miciliares, 106 pacientes atendidos,cana, faz referência aos três cromos- sendo que, ao longo do tratamen-somos número 21 que caracterizamesta ocorrência genética natural. REVISTA AGIR 11

ResumoAtualização DIVULGAÇÃO Dando continuidade ao ciclo depalestras realizadas pela AGIR, nanoite de 25 de março, o geneticistaDiego Miguel ministrou palestrasobre Mucopolissacaridoses e Manejona Administração de Enzimas. Desti-nado aos profissionais da saúde, oevento aconteceu no auditório doCentro de Estudos do CRER. Inédito O C RER realizou uma captação de órgãos e tecidos de uma paciente interna- da na UTI do Hospital e que estava com morte encefálica. O procedimento aconte- ceu no dia 25 de março e foram captados o fígado, os dois rins e as duas córneas, o que significa cinco pacientes beneficiados com as doações.Agir + Saúde Solidariedade A AGIR iniciou no dia 27 de Darlan Santana, Cledma Ludovico, Graça Silva, Di- O CRER recebeu, em março, amarço o programa “AGIR+Saúde - vaina Bastista, Mônica Costa e Cíntya Gondim, na doação de 2370 unidades de fraldasHora da Saúde” no HDS - Hospital preparação do lançamento infantis e geriátricas dos alunos dode Dermatologia Sanitária e Reabi- Colégio Agostiniano, de Goiânia.litação Santa Marta. A finalidade é A arrecadação foi proveniente deoferecer qualidade de vida e bem- gincana realizada na escola. A do--estar aos pacientes e colaborado- ação foi recebida pelo serviço deres da Instituição. Voluntariado da Instituição.Autismo Páscoa A equipe do CRER vestiu Azul O serviço de Voluntariado do zam a ação solidária de Páscoa pelaem alusão ao Dia de Conscientiza- CRER e o grupo Prohumanos fize- primeira vez.ção do Autismo, celebrado mun- ram uma doce ação junto aos pa-dialmente no dia 2 de abril. O ob- cientes do hospital (foto). Na véspe-jetivo da ação foi chamar a atenção ra da Páscoa, foram entregues kitspara a importância do diagnóstico com chocolates e balas.de pessoas com autismo e da inter-venção precoce da doença. Os pacientes também receberam doação de ovos de chocolate da di-12 REVISTA AGIR retoria, conselheiros e jogadores do Vila Nova Futebol Clube. A entre- ga foi feita pelo zagueiro Gustavo Bastos e pelo volante Francesco Alvarenga. Segundo eles, a respon- sabilidade social tem sido uma das preocupações do clube, que reali-

Posse AGIR Empresas em que manifestamos toda a nossa gratidão e reconhecimento pelo rele- O assessor jurídico, Eliezer Teve início na noite de 14 de vante papel social que as empresas Rangel (à esq.), e o advogado abril, o primeiro módulo do circui- mantenedoras desempenham ao co- Wagner de Oliveira, ambos da to de palestras “AGIR Empresas” laborarem conosco”. AGIR, tomaram posse no dia em parceria com a FGV – Funda- 07 de abril nas comissões de ção Getúlio Vargas. Com o tema Direito da Pessoa com Deficiên- Liderança de Alta Performance e cia e Direito da Família, respec- Comunicação Eficaz, parceiros / tivamente. Na ocasião, o presi- empresas mantenedoras da AGIR dente da OAB Goiás destacou o e convidados participaram da pa- apoio das comissões nas lutas lestra ministrada pela psicóloga em defesa da sociedade. e professora Heliane Gomes de Azevedo que abordou assuntosDistrito Federal de comunicação, liderança e ges- tão de pessoas. O diretor geral O secretário de Saúde do Distri- do CRER, Válney Luís da Rocha,to Federal, João Batista Sousa, vi- destacou a importância do projetositou o CRER, em 08 de abril, para AGIR Empresas: “É uma maneiraconhecer as instalações e também omodelo de gestão da AGIR. Acom- Segurança do Pacientepanhado do médico sanitaristaArmando Raggio e de servidores O Núcleo de Segurança dodo GDF, o secretário percorreu os Paciente do CRER realizou, noprincipais setores do Hospital. A dia 16 de abril, a 12ª Reunião dacomitiva foi recebida pelos direto- Rede Brasileira de Enfermagemres geral e técnico do CRER, Válney e Segurança do Paciente RE-Luís da Rocha e Fabriccio Queiroz BRAENSP - Polo Goiás. Na pro-Correa, respectivamente. gramação, foi ministrada uma palestra sobre a importância da acreditação para a Segurança do Paciente, com a mestre em Gestão de Serviços de Saúde, Helidea de Oliveira Lima. Tocantins vernador, o objetivo da visita foi conhecer o modelo de gestão im- O governador de Tocantins, plantado, bem como a estrutura e Marcelo Miranda, esteve no CRER os serviços oferecidos. A intenção no dia 16 de abril. Acompanhado é construir um centro de reabilita- de assessores, passou parte da ção semelhante ao CRER no esta- manhã reunido com os diretores do do Tocantins. do hospital e com os superinten- dentes da AGIR. Segundo o go-João Batista Sousa (ao centro) e equipe foram acom- Marcelo Miranda (à esq.) com Válney Luís da Rocha, Diretor Geral do CRER, e Sérgio Daher, Superin-panhados pelos diretores do CRER, Válney Luís da tendente Executivo da AGIRRocha e Fabriccio Queiroz Correa (à direita) REVISTA AGIR 13

ResumoCateterismos Paralisia Cerebral O CRER em parceria com a em- debate sobre os assuntos tratados Um workshop sobre temas depresa Coloplast do Brasil realizou, ao longo da manhã. O evento con- atualização em Paralisia Cerebralno dia 18 de abril, o 2º Curso de tou com a participação de médicos e marcou o lançamento do livro Re-Atualização em Cateterismos Vesicais. enfermeiros do CRER e das demais abilitação - Paralisia Cerebral no diaA programação abordou os temas: unidades de saúde. 29 de abril, no auditório ValériaFisiologia e Fisiopatologia do Trato Perillo, no CRER. O evento contouUrinário Inferior, ministrados pelo com a presença de mais de 200médico urologista do CRER, Ruiter pessoas, dentre autores, estudio-Silva Ferreira (foto), e Cateterismo sos da área, acadêmicos e profis-Vesical de Demora e de Intermitente: sionais de outras instituições.indicações, contra-indicações, técnica etipos de cateteres, pela assessora edu- Publicado pela editora Câno-cacional de marketing da Coloplast ne, o livro é dividido em 44 ca-do Brasil, Alessandra Cristiane Sil- pítulos e conta com reflexões deva. Ao final das palestras, dúvidas 70 autores, profissionais da áreae perguntas foram dirigidas aos pa- multiprofissional do CRER, den-lestrantes viabilizando um grande tre médicos, terapeutas e técnicos com formação variada na área daGeriatria saúde, e também de outros estu- diosos da área reconhecidos em todo o País. As colaboradoras do HDS Patrí- compartilhar experiência de su-cia Conceição Oliveira, fisioterapeu- cesso na avaliação geriátrica emta, Cledma Pereira Ludovico de Al- ambiente hospitalar, entre outrosmeida, psicóloga, e Ivanilda Bento temas.de Oliveira Araújo, assistente social,participaram do VIII Seminário dePesquisa em Gerontologia e Geria-tria: Avaliação Geriátrica Ampla,realizado nos dias 22 a 24 de abril,na cidade de Campinas – SP. O Seminário promovido peloPrograma de Pós-Graduação emGerontologia e Departamento deClinica Médica da Faculdade deCiências Médicas da Unicamp temcomo objetivo discutir a geronto-logia e a geriatria de forma ampla,Resultados A Comissão de Saúde e Promoção param da audiência pública. Sérgio Sérgio Daher, à direita, apresenta os resultados dasSocial da Assembleia Legislativa de Daher, superintendente executivo unidades hospitalares sob a gestão da AGIRGoiás promoveu no dia 23 de abril da AGIR, fez breve apresentação dosreunião com os representantes das resultados do CRER e do HDS. “OOrganizações Sociais responsáveis CRER é uma instituição pública quepela gestão dos hospitais públicos deu certo. Temos um volume de cres-de Goiás para discutir a “Saúde em cimento na sua produção e atendi-Goiás antes e depois das OS”. Supe- mento. Evoluímos de 78 mil pacientesrintendentes da AGIR e diretores do atendidos em 2012 para quase 100 milCRER, HDS e do HUGOL partici- em 2014. Isso é um avanço”, destacou.14 REVISTA AGIR

Hipertensão arterial Semana da Enfermagem magem”. No HDS, a palestrante Ive- te Barreto, enfermeira e presidente O HDS realizou no mês de maio, A AGIR promoveu no mês maio, do Conselho Regional de Enferma-iniciando no dia 05, um ciclo de pa- entre os dias 13 e 15, sua II Semana da gem – Goiás discorreu sobre o tema:lestras sobre o tema: Hipertensão Ar- Enfermagem. Com o tema: Segurança “Perspectivas para a enfermagem”.terial, voltada aos pacientes internos no cuidar: Compromisso ético e sociale externos da unidade. Foram dis- da Enfermagem, o evento contou com No último dia do evento, 15 decutidos os sintomas da hipertensão, palestras, ações sociais e troca de maio, o CRER recebeu a diretoradiagnóstico e tratamento. As pales- experiências entre os profissionais. executiva do IQG - Instituto Quali-tras foram ministradas pelas fisiote- O evento de abertura aconteceu no sa de Gestão - empresa credenciadarapeutas Patrícia Conceição Oliveira CRER, com a participação da enfer- pela ONA como entidade acredita-e Fernanda Silva Rocha, médico ge- meira e membro da Câmara Técnica dora - Mara Márcia Machado (foto),riatra Ricardo Borges e pela enfer- de Assuntos Profissionais do Con- para a palestra “Segurança no Cuidar:meira Mirian Teixeira, ambos cola- selho Regional de Enfermagem de Compromisso Ético e Social da Enferma-boradores do hospital. Goiás, Marysia Alves, que ministrou gem”, tema principal do evento. a palestra: “Legislação e Ética na Enfer- O objetivo das palestras é prestaresclarecimentos aos pacientes inter-nos e externos acerca do tema, a fimde motivá-los a cultivar hábitos maissaudáveis como a prática de ativida-des físicas.Visita Comissão da Saúde Gustavo Sebba fez avaliação ex- tremamente positiva da visita, que O secretário de Estado da Saúde, A Comissão de Saúde e Promo- deu oportunidade de conhecer o realLeonardo Vilela acompanhou, na ção Social da Assembleia Legislativa funcionamento do CRER, em todostarde do dia 12 de maio, o governa- de Goiás, presidida pelo deputado os aspectos. “Gerido pela AGIR, des-dor do Mato Grosso do Sul, Reinal- Gustavo Sebba, fez uma visita técni- de sua fundação, o CRER, hoje, é refe-do Azambuja, juntamente com sua ca ao CRER no dia 12 de maio. Tam- rência para outros estados, inclusivecomitiva, em visita ao CRER, para bém participaram o deputado Helio em níveis nacional e internacional.”conhecer de perto a excelência da de Sousa, presidente da Assembleia,gestão das Organizações Sociais e o médico Carlos Luz.em Saúde. REVISTA AGIR 15

ResumoBasílica de Trindade Quadrilha do HDS No dia 21 de maio, os pacientes O HDS realizou no dia 13 de ju- adultos e as crianças foi a charreteinternos do HDS visitaram a Basílica nho, o tradicional Arraiá Junino. O do CRER que passeou nas depen-do Divino Pai Eterno, em Trindade. evento contou com a presença dos dências da Instituição, proporcio-Para muitos deles foi o primeiro con- pacientes, colaboradores e visitan- nando sorrisos e alegria.tato com o Santuário. Ao chegarem tes. A festa foi regada com muitano local, foram recebidos com uma animação, comida típica e apre- Manutenção ONAmissa especial, celebrada pelo padre sentação da quadrilha Arrasta Pé.Jesus Flores. Acompanhados pelos Pacientes e funcionários apresenta- O CRER recebeu nos dias 22 ecolaboradores do Hospital, os pa- ram uma quadrilha bem marcada, 23 de junho os auditores do Insti-cientes tiveram a oportunidade de iniciando com o casamento da roça. tuto Qualisa de Gestão (IQG), compassear pelas lojas, comprar artigos O repertório animado da banda Tú- a finalidade de manutenção do cer-religiosos e irem até a Gruta e a Sala nel do Tempo não deixou ninguém tificado de acreditação da ONA. Odos Milagres. Ao final, um lanche parado. Outro sucesso entre os CRER é o único hospital do Centrofoi servido aos pacientes. O dia foi Oeste Acreditado Pleno – Nível 2.marcado por muita emoção, oração AGIR e FGV Para a conquista da Acreditaçãoe integração para todos os pacientes Plena o hospital implantou os pa-e colaboradores do HDS. A AGIR em parceria com a Fun- drões de qualidade em atendimen- dação Getúlio Vargas - FGV realizou tos exigidos pela ONA. Além disso,10 anos de voluntariado no dia 16 de junho, o segundo mó- os colaboradores envolvidos nesses dulo do circuito de palestras de edu- protocolos foram treinados e tam- Uma grande comemoração, com a cação corporativa “AGIR Empresas”. bém foi criado o Núcleo de Segu-participação do músico Willian José, Com o tema “Gestão da Lealdade”, rança do Paciente. O certificado é omarcou os 10 anos do Serviço Vo- parceiros / empresas mantenedoras reconhecimento de uma política deluntário do CRER, na tarde de 22 de da AGIR e convidados participaram trabalho implantada e praticada aomaio. Na abertura do evento, o diretor da palestra ministrada pelo Profes- longo dos anos do CRER, que con-geral, Válney Luís da Rocha, destacou sor Executivo da FGV, Mauro Sousa. firma o compromisso dispensado àa importância dos voluntários para assistência com qualidade.a Instituição. “O CRER reconhece a Dispensaçãoimportância do trabalho voluntário. de cadeira de rodas Dia da beleza no HDSAgradecemos o apoio e a confiançadepositados nesse trabalho que com- A Oficina Ortopédica do CRER Pacientes internos e externos dopleta 10 anos de existência”. A come- realizou a primeira dispensação de HDS participaram do “Dia da Bele-moração contou com a presença de cadeira de rodas motorizada. No dia za”, evento realizado dia 24 de junhovoluntários, pacientes, acompanhan- 16 de junho, a paciente Maria Izabel na Instituição. A equipe de alunostes, colaboradores e convidados. Lopes de Oliveira, 61 anos, deixou da Academia Su Beauty transfor- a cadeira convencional para utilizar mou o espaço de vivência do hospi-Semana de Integração a cadeira motorizada. “Essa cadei- tal em um verdadeiro salão de bele- ra significa minha independência”, za, com serviços gratuitos de corte No período de 25 a 29 de maio, afirma. Maria Izabel é portadora da de cabelo, escova, barba e bigode. Aaconteceu no CRER a 11ª SIPAT - Síndrome de Poliomielite. A Tera- ação ‘Dia da Beleza’, além de cuidarSemana Interna de Prevenção de peuta Ocupacional Ludimila Xavier da aparência dos pacientes, traz deAcidentes, 8ª CCIH - Comissão de explica que esse tipo de cadeira é volta o sorriso e a autoestima.Controle de Infecção Hospitalar, indicada e fornecida pelo SUS so-6ª CQRC - Comissão da Qualidade mente para pacientes com doençasRiscos e Compliance e 1ª Gerencia- degenerativas, que resultem na per-mento de Resíduos Sólidos. O even- da gradativa da força muscular outo reforça conceitos e práticas que para aqueles que devido algumadevem ser assumidas no dia a dia patologia tenham dificuldade parapara a melhor prestação de serviço à impulsionar a cadeira manual desociedade, ao mesmo tempo garante forma independente.a segurança do profissional.16 REVISTA AGIR

Dia da beleza no CRER Doenças Abertura do Hugol Neuromusculares No dia 25 de junho, o CRER pro- Tratáveis No dia 06 de julho, uma grandemoveu o dia da beleza. A equipe solenidade marcou a abertura dode estudantes de cabeleireiro do O CRER realizou no dia 2 de julho HUGOL – Hospital de UrgênciasSENAC/Aeroporto realizou corte o curso sobre Doenças Neuromus- Governador Otávio Lage de Siquei-e escova nos pacientes da Institui- culares Tratáveis. Dentre as doenças ra. Com as presenças do ministro dação. “É gratificante chegar ao CRER abordadas, o médico neuropediatra saúde Arthur Chioro, governadore encontrar esse tipo de serviço de Hélio Van der Linden falou sobre Marconi Perillo, vice-governadorforma gratuita”, afirma Joana Darc “Distrofia Muscular de Duchenne: José Eliton, secretário estadual daMendes, mãe de paciente da Insti- novas perspectivas Terapêuticas”. saúde Leonardo Vilela, presidentetuição. Para os alunos do SENAC, da Agência Goiana de Transportes eesse tipo de trabalho é essencial Modelo Obras Públicas (Agetop), Jayme Rin-para aprimorar a prática. Durante Na manhã de 3 de julho, o CRER cón, secretário municipal da Saúde,o trabalho a equipe foi coordenada recebeu a visita das primeiras-damas Fernando Machado, e Superinten-pela instrutora do curso de cabe- Samira Martins, do Mato Grosso, e dente Executivo da AGIR, Sérgioleireiro, Divina Aparecida do Vale. Fátima Alves de Souza Silva, do Mato Daher, a solenidade de inauguraçãoAlém de corte e escova, também foi Grosso do Sul, que já havia conheci- foi acompanhada por auxiliares,oferecido pela consultora da Mary do o hospital, acompanhadas da pre- parlamentares, prefeitos, vereado-Kay Ana Paula Oldra orientação de sidente de honra da OVG e primeira- res, líderes comunitários da Regiãoautomaquiagem e limpeza de pele. -dama do Estado de Goiás, Valéria Noroeste, funcionários do hospital, Perillo, e pela diretora geral da OVG, representantes de entidades médi- Já no dia 28 de julho foi a vez da Eliana França. A intenção é conhecer cas do Estado e população em geral.equipe da Academia Su Beauty ofe- as instalações do hospital e inspirar-recer serviços de corte de cabelo e -se no modelo que é referência em re- Logo após a solenidade, finaliza-escova aos interessados em mudar abilitação e readaptação. da com o descerramento da placa deo visual. O objetivo do trabalho é inauguração e dos totens de home-elevar a autoestima dos pacientes e nagem, o HUGOL abriu as portascolaboradores proporcionando bem para receber os pacientes. A ocupa-estar. ção dos 510 leitos ocorrerá à medida do fluxo de regulação, segundo oDoação de órgãos perfil de atendimento definido para o hospital. A Central de Transplantes do Arraiá do CRER (LEIA MAIS PÁG. 06)Estado de Goiás promoveu juntoaos colaboradores do CRER uma O CRER realizou no dia 04 de som da festa foi garantido pela em-ação de divulgação de incentivo à julho mais um grandioso Arraiá Ju- presa parceira Locasom, para fina-doação de órgãos. Durante o mês nino. Cerca de 1300 pessoas, entre lizar, a Banda Túnel do Tempo comde junho, em todas as mesas do pacientes, colaboradores e visitantes repertório variado animou o evento.refeitório foram colocados infor- festejaram. As quadrilhas apresen-mativos sobre a importância de ser tadas por pacientes e colaboradoresum doador de órgãos. No mural da abrilhantaram o evento, que tambéminstituição também foram fixados contou com a participação dos gru-materiais com as principais per- pos de dança Tradição de Campinasguntas e respostas de como se tor- e Jaime Arôxa. Nas barracas, varia-nar um doador. das comidas tipicamente juninas. A pescaria com diversos brinquedos promoveu a diversão das crianças. O REVISTA AGIR 17

ResumoAlmoço comunitário Obesidade Santa Marta O HDS realizou um almoço co- A equipe Multiprofissional do O HDS realizou no dia 29 de ju-munitário, no dia 08 de julho, com HDS realizou no dia 14 de julho lho uma missa em comemoraçãoo objetivo de integração entre cola- palestra sobre o tema “Obesidade”. ao Dia de Santa Marta, celebradoboradores e pacientes. A refeição foi Durante a roda de conversa, foram na data. O momento eucarístico,feita pela Chef de Cozinha Maria discutidas questões referentes às conduzido pelo Padre Hélio, con-das Dores Pereira, que foi ao HDS dificuldades de mudanças de hábi- tou com a presença de pacientesespecialmente para fazer o cardápio tos, adesão a dietas e metabolismo e colaboradores. Durante a missa,sugerido pelos pacientes residentes. orgânico. Os profissionais esclare- José Moreno tocou sua composiçãoPara os participantes foi um mo- ceram dúvidas dos participantes autoral o Hino de Santa Marta, quemento prazeroso e de integração. e falaram sobre a importância de conta a história da Colônia Santa hábitos alimentares saudáveis, res- Marta. Entre as participações espe- saltando a qualidade de vida como ciais estavam à musicista Maria Lu- fator fundamental para a longevi- dovico de Almeida no teclado, Ta- dade. deu Oliveira no violão, Luiz Carlos no acordeon e as cantoras Vaneide Treinamento Caldas e Moema. Durante o mês de julho, o biólo- Transplante de córneas go - responsável técnico pelo geren- ciamento de resíduos, Daniel Paiva, A Central de Transplantes de em parceria com a gerente de en- Goiás realizou na noite de 22 de ju- fermagem, Viviane de Queiroz, e lho a primeira captação de córneas a representante da coordenação de no HUGOL. Com a doação, duas atendimento ao paciente internado, pessoas voltarão a enxergar. Em Priscila Martins, promoveram trei- Goiás, mais de 800 pessoas estão namentos, com 82 colaboradores, na fila de espera para um trans- dentre enfermeiros e técnicos de plante de córnea. Até o mês de enfermagem, com visita técnica ao junho deste ano, foram realizados abrigo de resíduos do CRER. 438 transplantes no Estado.18 REVISTA AGIR

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ARTIGO Gestão do tempo com foco em sua carreiraD poderia parecer insanidade ou dra- de que “funciona melhor sob pres- iz a sabedoria indígena ma exagerado, mas é apenas a verda- são”, quando na verdade não fun- que quando não cumprimos o que deira sensação de que as coisas estão ciona bem de forma alguma. Adiar prometemos, o fio de nossa ação passando cada vez mais rapidamen- para sofrer menos é tolice e irrespon- que deveria estar concluída e amar- te à nossa frente. sabilidade, em casos extremos, por- rada em algum lugar fica solto ao que o fato de atrasar o ato não dimi- nosso lado. Com o passar do tempo, Essa sensação, comum e corri- nui a necessidade de planejamento, os fios soltos enrolam-se em nossos queira, é fruto da falta de disciplina concentração e controle. Coisas to- pés e impedem que caminhemos li- que em menor ou maior quantida- das impossíveis de serem atingidas vremente. de, a grande maioria dos viventes a contento com afobação. Ficamos amarrados às nossas de idade adulta possui. Novamente, próprias palavras. justificamos tudo pela urgência, pelo Mas pior ainda que o cavaleiro E talvez este seja o ponto princi- acúmulo de tarefas, pelos atrasos e encurvado, o procrastinador, temos pal quando falamos de gerir melhor situações que nos fogem ao controle, hoje o conhecimento de outro ainda: o nosso tempo: compromisso. Nos como trânsito enlouquecido ou um o precrastinador. Repare na diferen- perdemos em correrias e pressas que gerente idem. ciação no início do termo e já terá um não nos permitem priorizar ou sabo- anúncio do que faz essa criatura tão rear o que realmente é valioso em Mas assumir a responsabilida- diferente e tão lamentável quanto a nossas vidas, o que em casos mais de sobre nosso tempo é o primeiro primeira. extremos pode produzir pessoas in- grande passo para termos melhor satisfeitas, frustradas e infelizes. controle sobre o mesmo, e conse- O precrastinador é o sujeito que A gestão do tempo é algo impor- quente maior qualidade de vida. Te- se entope de tarefas pequenas e ro- tante, mas de fácil aplicação. Nota- mos como persona famosa no tema tineiras para evitar as grandes si- mos que o “tempus fugit” de nossos de gestão do tempo, o procrastina- tuações do cotidiano. Sendo assim, dias quando ouvimos, cada vez mais dor. Aquele sujeito que sempre adia diferente do procrastinador, ele não cedo no ano, as pessoas ao nosso re- o que precisa fazer até o derradeiro busca simplesmente adiar o mo- dor comentando como o ano passou minuto, quando finalmente pressio- mento crucial, mas o substitui por rápido, e como já estamos próximos nado pela falta de escolha e opção, infinitos “momentinhos” de menor ao final do ano. Isso mesmo quando se joga na tarefa buscando não a ex- importância que lhe dão a justificati- ainda estamos em junho ou até mes- celência do resultado, mas o cumpri- va de estar “entupido de coisas para mo algumas semanas antes, o que mento do deadline. Figura de triste fazer” ou ainda “apertado de costu- expressão esta, que repete o mantra ra”, numa alusão mal feita a profis- 20 REVISTA AGIR

ARTIGOsionais verdadeiramente ocupados. de trabalho por ano procurando precisam sempre ser revistos, como O que busca o precrastinador, en- coisas por causa de desorganização, as ferramentas que auxiliam nesse apontam estudos. Por isso então controle do tempo, item tão escassotão, é se livrar da responsabilidade entendemos que a falta de método e caro.de enfrentar grandes decisões e ter e disciplina cobra um preço alto eque escolher algo. Tudo vira priori- silencioso em nossas organizações. Agendas e listas de tarefas ain-dade, tudo é urgente, tudo é vital, Gavetas entulhadas, pastas virtuais da não deixaram de ser ferramentascrucial, importante, definitivo ou no HD cheias de arquivos salvos eficazes. Tendo um cronograma dequalquer outro termo que dê mag- com nomes errados, bolsas e cartei- atividades futuras que nos dê norte,nitude às continhas e notinhas. O ras recheadas de notinhas de contas tendo uma lista prática das peque-prazer psicológico desse ente é eli- de meses anteriores, agendas não nas tarefinhas necessárias ao longominar pendências, não importando anotadas ou não conferidas, e a lista do dia, e cruzando informações deo tamanho das mesmas; e assim ele se avoluma quando se olham os de- uma na outra, assim assumimos asevita reconhecer até mesmo sua bai- talhes da vida destes sujeitos. rédeas do nosso pouco tempo exis-xa – ou nula – produtividade. tente. Organizados ganham tempo. Um Alguém poderia argumentar que sistema simples como 5S ajuda e sal- Dividir as tarefas em pequenosna verdade o PROcrastinador está va almas nesse território, quando blocos de tempos, ou ainda dividir oem pior situação que o PREcrastina- ensina a se desapegar de coisas an- tempo disponível em blocos de tem-dor, porque o segundo pelo menos tigas ou inúteis (ou ainda antigas E po – 30 minutos – que não se admi-faz algo, enquanto o primeiro adia, inúteis); quando se reforça a necessi- tem interrupções, por exemplo, sãoatrasa, enrola e não produz sequer dade de se guardar coisas em locais muito eficazes. Mas a ferramentapequenas soluções. Nesse momen- constantes, quando deixa claro que mais valiosa e produtiva para se ge-to faz-se importante perguntar: Sé- se não desorganizar, nunca será pre- rir o tempo é a mudança de compor-rio? Mesmo? Parece valer algo para ciso reorganizar. tamento. Assumir dificuldades dealguém definir quem está em pior forma sincera e corajosa; bem comosituação, quando ambos estão em si- Outro ponto valioso é a coragem buscar alternativas de controle dotuação triste? atrevida de se tomar decisões. Eli- tempo permitem mudanças signifi- minando situações pendentes, re- cativas nos resultados e na pressão Sabemos que uma das ferramen- solvendo de forma prática e focada, de nossas correrias. E assim, tendotas básicas e práticas para se evitar a conduzindo sua carreira no sentido mais controle sobre o tempo, temosprocrastinação é a divisão das tarefas de se construir uma lista de situa- mais tempo, por estranho que possaem tarefas menores, ou como gosto ções que vão alimentar seu feeling parecer.de falar, “fatiar o gorila”. Com fatias com experiência, assim se constróimenores, fica mais fácil enfrentar a um profissional avaliado como efe- Há braços!fera, e nesse caso o simples e primei- tivo, objetivo, produtivo e de re-ro ato de criar etapas menores já se sultados. Por isso alguns conceitos Eduardo Mesquitaconverte em eficaz planejamento de [email protected], coisa inexistente no antesque vira ferramenta útil no agora. REVISTA AGIR 21 Isso porque é sabido que as pes-soas se envolvem mais com prazoscontados em períodos menores,sentindo-se mais comprometidos oumais pressionados. Então uma tarefadividida em blocos de horas funcio-na melhor que uma meta mensal; damesma forma um plano de emagre-cimento se beneficia muito de metasmensais ao invés de um plano para opróximo verão. E gerir o tempo é cada dia maisdefinitivo no sucesso de uma carrei-ra profissional. Executivos brasilei-ros perdem – em média – 5 semanas

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TERCEIRO SETOR Projeto dissemina a Paz e o BemValores humanos e cristãos para o desenvolvimento integral da pessoaPPor: Naicléia Silva jeto foram realizadas no primeiro pam do projeto acham a iniciativa az e Bem é o projeto social, semestre de 2009. Atualmente, o ótima, porque oferece opções depensado em 2007 pelo Frei Ednilson projeto realiza as atividades de se- lazer, de profissionalização e so-Vaz, da Ordem do Frades Menores gunda a sexta-feira e atende em mé- cialização a quem vive em situação(OFM), que na época era pároco da dia 40 a 50 crianças e adolescentes de risco, evitando que estes fiquemParóquia São Francisco de Assis. por dia, oferecendo acompanha- na rua ou em contato direto com oPara sua execução foi formada a As- mento escolar, leitura e produção de mundo do tráfico”, explica a coorde-sociação Projeto Social Paz e Bem texto, oficina de dança, atividades nadora do projeto, Cleidiana Maria(APSPB), definindo que fossem de- de espiritualidade, atividades es- Amaral.senvolvidas ações de compromisso portivas e recreativas, informática,com a vida, contemplando a opi- inglês e lanche, sempre em horário Para toda a equipe que coordenanião dos paroquianos interessados contrário ao das atividades escola- o projeto afastar os adolescentes donum engajamento de ações sociais res regulares de cada integrante. risco da marginalidade e propiciar-organizadas. -lhes a vivência da cidadania, atra- O Projeto é mantido pela Paró- vés de atividades socioeducativas O projeto tem como finalida- quia São Francisco de Assis, que e de iniciação à formação profis-de desenvolver junto às crianças custeia todas as despesas ordiná- sional, é o melhor caminho para ae adolescentes conceitos e valores rias. Por meio de um cadastro no construção de uma sociedade maishumanos e cristãos necessários ao Programa Mesa Brasil, do Sesc Goi- justa, igualitária e solidificada sobredesenvolvimento integral da pes- ás, doações esporádicas de alimen- bases éticas.soa, afastando-os do risco da mar- tos são recebidas. Há vários volun-ginalidade e propiciando a vivência tários que participam do projeto Projeto Paz e Bemda cidadania através de atividades desenvolvendo atividades diversas, Rua 02 Qd. Área Lt. Área – Jardim Goiássócio-educativas e profissionais. O como oficinas de arte, dança, idio-objetivo é atender crianças e adoles- mas e esporte. Para as famílias dos 62 3661 – 7981centes na faixa etária de 9 a 16 anos beneficiados, o projeto propicia aos [email protected] idade provenientes de famílias jovens a oportunidade de desenvol-de baixo poder aquisitivo ou em al- verem suas potencialidades e terem REVISTA AGIR 23guma situação de vulnerabilidade, poder de decisão sobre as questõesmoradores do Setor Jardim Goiás e que os afetam diretamente. “As fa-Setor Universitário. mílias dos adolescentes que partici- As primeiras atividades do pro-

ESPAÇO DO PACIENTE Paciente vence seus limitese realiza atividades de bem-estar Grupo de Prevenção de Quedas do HDS propicia qualidade de vida aos integrantesPor: Naicléia SilvaA os 77 anos, a apo- lavrador Tomé Francisco Lopes. Ti- postural, orientações quanto à mo- veram o primeiro filho dois anos de- dificação dos fatores extrínsecos quesentada Margarida da Silva Lopes pois. “O nascimento dos meus filhos provocam as quedas, prescrição de foi o melhor acontecimento em mi- dispositivos de marcha, tratamentosegue a vida a todo vapor. Dona de nha vida”, afirma. Hoje, casada há 54 da fobia de queda e melhora da au- anos, Margarida e o esposo são uni- toestima.uma simpatia contagiante e uma dos pela cumplicidade e companhei- rismo. Mãe de cinco filhos, todos já O trabalho desenvolvido pelasmemória excepcional, ela se recor- casados, a aposentada leva uma vida fisioterapeutas Ana Flávia Aires e ativa, acorda todos os dias por volta Fernanda Silva Rocha e pelos edu-da de fatos com detalhes, de locais das 5 h, adora cuidar da casa e pas- cadores físicos Silvane Marques sear com os netos. “A convivência Mendes e Luiz Carlos Manzi pro-por onde passou e viveu. Natural com a família é um dos melhores porciona atividades que simulam momentos. Adoro casa cheia, todo práticas cotidianas através dos cir-de Pontalina – GO, filha de campo- mundo reunido”, enfatiza. cuitos proprioceptivos e atividades dinâmicas, além de fortalecimento,neses, Margarida passou a maior Atualmente, Margarida é paciente condicionamento aeróbico e alonga- do HDS – Hospital de Dermatologia mento muscular. Margarida contaparte da vida morando em fazenda Sanitária e Reabilitação Santa Marta com a companhia do marido, que e faz parte do Grupo de Prevenção também participa do Grupo, para ire desde pequena ajudava os pais na de Quedas da Instituição, destinado aos encontros, realizados duas vezes a pessoas acima de 60 anos de ida- por semana com duração de 45 min.execução do trabalho no campo. As de e com risco de quedas mensura- do por testes específicos. O objetivo Margarida explica que chegou aolembranças mais felizes que traz dos do grupo refere-se à identificação HDS com déficit de equilíbrio e fra- da fragilidade do idoso, reabilitação queza nos membros inferiores. Emtempos de criança são os momentos multidisciplinar no controlo motor e seguida, passou por uma avaliação global, feita pelos profissionais daque teve com a avó paterna. “Paramim, era uma imensa alegria convi-ver com a vovó, ela era muito amoro-sa”, recorda com ternura.Das recordações da sua adoles-cência, Margarida conta que umafase triste foi quando o pai se tor-nou alcoólatra e, por causa do vício,separou-se de sua mãe. Com a dis-tância ele perdeu muitos momentoscom os filhos. O tempo passou e, aos23 anos, Margarida se casou com o24 REVISTA AGIR

“Adoro fazer “ as atividadespropostas pelas profissionais do grupo, as considero como filhasunidade sendo encaminhada para o Margarida durante atividades do Grupo de Prevenção de Quedas. Ao lado, seu companheiro de 54 anos aGrupo. O trabalho dos profissionais acompanhaproporcionou melhora da força mus-cular, fato que a ajudou a adquirir sessões e sabe que a cada atividade de encontro com a necessidade deresistência e equilíbrio para executar executada está mais perto de sua re- abordar uns dos fatores das Síndro-suas tarefas diárias. A aposentada cuperação. Agora, o grande desejo é mes Geriátricas que é a Instabilida-sempre morou no campo, no mu- voltar a morar em sua chácara situ- de Postural e quedas. Esta tem altanicípio de Santa Fé (GO), mas hoje ada no Município de Santa Fé – GO. prevalência no idoso sendo a princi-mora provisoriamente com a filha pal causa de morte acidental. Alémem Senador Canedo, cidade onde GRUPO DE PREVENÇÃO de ser responsável por injúrias gra-fica o HDS. “Vim morar com minha DE QUEDAS ves, fobia de queda ou síndromefilha para fazer o tratamento”, conta. da imobilidade e contribuir para o O Grupo de Prevenção de Que- aumento da mortalidade nos anos Fazer as atividades promovidas das do HDS, destinado à tercei- consecutivos.pelos fisioterapeutas e educadores ra idade, foi criado em 2014 vindofísicos do HDS fez toda diferençana vida de Margarida. Além da me-lhora física, participar do Grupo foifundamental para o seu bem-estar.“Adoro fazer as atividades propos-tas pelas profissionais do grupo, asconsidero como filhas”, ressalta aaposentada, que acredita que o dife-rencial do Grupo é o afeto, carinhoe respeito oferecido pela equipe daInstituição. Avó de 11 netos, Margarida con-fessa que é preciso ter pique parabrincar com todos. Para dar conta dorecado, frequenta assiduamente as REVISTA AGIR 25

É BOM SABERPacientes com esclerose lateral amiotrófica(ELA) conquistam manual sobre a doença Conteúdo traz informações desde diagnóstico até direitos sociais; no mundo, existem 200 mil pessoas com a enfermidadeO Globo Manual ELAPacientes com esclerose la- O material reúne informações sobre temas como hereditarieda- de da doença, diagnóstico, reabilitação motora, direitos sociaisteral amiotrófica (ELA) — uma do- e civis dos pacientes, sexualidade e alimentação. No projeto, 23ença que provoca o endurecimento profissionais voluntários especializados na doença colabora-dos músculos, levando à perda pro- ram para a elaboração do manual.gressiva dos movimentos — passama contar com um manual completosobre a doença. Voltado para pacien-tes, profissionais, familiares e cuida-dores, o material pode ser acessadogratuitamente pela internet. Inédito, o manual reúne infor-mações sobre temas como heredi-tariedade da doença, diagnóstico,reabilitação motora, direitos sociaise civis dos pacientes, sexualidade ealimentação. “É o único manual completo so-bre a ELA. Trabalhamos durante umano. É uma prestação de serviço,toda informação que está lá dentro éo que o paciente precisa. Não faltounada. Existe uma carência de infor-mação, não há centro de informaçãosobre a doença no nosso país. Há lo-cais que atendem, mas não detalham26 REVISTA AGIR

DIVULGAÇÃOO físico britânico Stephen Hawking é portador de ELAa doença para o paciente e à família. cional por causa do Desafio do Gelo, nais da doença, a previsão geral deO diagnóstico ainda é algo novo no uma campanha de arrecadação de sobrevida é de três a quatro anos. Opaís”, conta Silvia Tortorella, direto- fundos para pesquisa e apoio de pa- diagnóstico, em média, demora cer-ra executiva do Instituto Paulo Gon- cientes já diagnosticados. ca de um ano para ser alcançado etijo (IPG), idealizadora do manual. depois disso o tratamento tenta di-O projeto envolveu 23 profissionais “Há dez anos lutamos para que minuir a evolução dos sintomas comespecializados na doença, todos vo- as pessoas estudem, façam mais medicamentos. O acompanhamentoluntários. diagnósticos, para que se tenham de uma equipe multidisciplinar aju- mais profissionais de saúde com da na melhora da qualidade de vida Hoje, no mundo, existem 200 mil conhecimentos sobre esta doença. do paciente, com ajuda da fisiotera-pessoas vivendo com ELA, cerca de A campanha do Balde do Gelo teve pia motora e respiratória, fonoaudio-5 mil diagnósticos por ano. A forma a sua importância porque dissemi- logia, nutricionista, assistente social,hereditária corresponde a 10% dos nou a informação”, afirma Silvia. terapia ocupacional e psicologia.casos da doença e 90% são de causaesporádica. A doença não tem cura. FRAQUEZAS MUSCULARES O próximo passo, segundo SilviaSó existe um único medicamento Tortorella, é lançar a versão impres-usado para retardar a progressão da A esclerose lateral amiotrófica sa do manual, com distribuição gra-enfermidade, o Rilusol. Porém, não começa a se manifestar com fraque- tuita para hospitais, clínicas, fami-existe cura para ELA. A sobrevida zas musculares em mãos, braços e liares e pacientes.fica entre 2 a 5 anos. pernas, geralmente em pessoas com cerca de 50 anos. Mas jovens tam- O manual digital pode ser aces- Em agosto do ano passado, a do- bém podem ser acometidos, a partir sado através do site do Instituto Pau-ença ganhou visibilidade interna- dos 20 anos. Após surgirem os si- lo Gontijo: www.ipg.org.br. REVISTA AGIR 27

SUPERAÇÃO Resgate da autonomia e autoconfiança Sala de Independência Funcional do CRER atende a pacientes com Lesões Encefálicas Adquiridas (LEA) e Lesões Medulares (LM)Site Goiás Agora dependendo da extensão e da loca- da a fazer muitas coisas que antes lização da lesão. ela não conseguia e classifica o trata-A mento como muito bom. Sala de Indepen- SALAdência Funcional do CRER - Cen- O objetivo do trabalho desenvol-tro de Reabilitação e Readaptação A Sala de Independência Funcio- vido pela equipe multidisciplinarDr. Henrique Santillo foi projetada nal é composta por cozinha, quarto, do CRER é ampliar a participação epara atender a pacientes com Le- sala e um minisupermercado. No independência dos pacientes nas ati-sões Encefálicas Adquiridas (LEA) e local, pacientes com sequelas graves vidades e resgatar a capacidade deLesões Medulares (LM). Em ambos de AVC (acidente vascular cerebral) autonomia e o controle da própriaos casos, o paciente é quase sempre e traumas encefálicos diversos são vida, propiciando a esses pacientesacometido por comprometimentos atendidos por uma equipe multi- a retomada e a reorganização de suae incapacidades físicas, cognitivas disciplinar formada por psicólogos, rotina, inclusive doméstica, prepa-e comportamentais (parciais ou to- terapeutas ocupacionais e fisiote- rando-os para o retorno social apóstais), não sendo capaz de andar, tra- rapeutas. Lá, os pacientes reapren- o fim do tratamento.balhar e tomar conta de sua própria dem a fazer coisas simples do dia avida. dia que a doença ou trauma os im- DESENVOLVIMENTO pediram de continuar fazendo, ati- EMOCIONAL E COGNITIVO As primeiras lesões são causadas vidades como abotoar uma roupa,por patologias traumáticas e não- organizar um armário ou preparar a A psicóloga do CRER, Danielle-traumáticas, como traumatismo própria refeição. Menezes, esclarece que o tratamen-cranioencefálico, acidente vascular to busca resgatar a autonomia, auto-encefálico, anoxia cerebral, tumores Luciana Pereira Carneiro, de 43 confiança e autoestima. “Quando ae infecções cerebrais. Já as lesões anos, é uma dessas pacientes. Ela pessoa adoece ela deixa de acreditarmedulares correspondem a danos está em tratamento na Sala de Inde- nesse potencial, e aqui nós trabalha-na medula, causados por um trau- pendência Funcional há seis meses. mos a questão da paciência e, sobre-ma, por uma doença ou por um de- Vítima de AVC, ela acredita que o tudo, focamos no reaprendizado defeito congênito, nesse caso também tratamento oferecido no CRER a aju- atividades simples que antes nãosão diagnosticadas alterações nasensibilidade e na função motora,28 REVISTA AGIR

FOTOS: LEO IRAN GOIÁS AGORArequeriam esforço”. Durante o trata-mento, ela afirma que além da parteemocional, a parte cognitiva do pa-ciente também é trabalhada com ointuito de melhorar a atenção, a ca-pacidade de planejamento, e a recu-peração da memória. PACIÊNCIA E FORÇA PARA REAPRENDER “Aqui treinamos o paciente du-rante aproximadamente 18 encon-tros, que geralmente acontecemduas vezes por semana. O objetivoé fazer com que eles voltem a fazertudo o que faziam antes. Nossa fina-lidade é mostrar aos pacientes queeles continuam sendo capazes deexecutar suas tarefas diárias, aindaque de forma mais lenta ou de ou-tra forma diferente da que faziamantes”, explica a fisioterapeuta doCRER, Thaís Menezes.A IMPORTÂNCIA Luciana P. Carneira, paciente do Crer há seis mesesDA PARTICIPAÇÃO FAMILIAR A terapeuta ocupacional PatríciaMartins explica que nesse processode recuperação e readaptação do pa-ciente é muito importante a partici-pação da família. “A família precisaperceber que por causa de uma limi-tação o paciente não precisa ficar emcasa só deitado, ele tem que retomara vida e ele tem potencial para isso”,diz ela.METAS REALISTAS Pacientes reaprendem a executar atividades domésticas, como organizar um quartoPARA O CONTROLE DA VIDA Além de ensinar os pacientes aorganizar o ambiente doméstico,colocar cada objeto em seu devidolugar, organizar armários, planejar eorganizar receitas e executá-las, pre-parando os alimentos, na cozinha te-rapêutica, o tratamento reforça tam-bém a independência e a autonomiado paciente. “Muitos eram empresá-rios e chefes de família, e que apóso adoecimento, passam a não maissaber sequer o quanto ganham”,observa Patrícia. Segundo ela o tra-tamento busca metas possíveis esta-belecidas sobre o equilíbrio entre “oque deseja e aquilo que é possível ”. REVISTA AGIR 29

AGIR EM FOCO Modelo de eficiência CRER - Uma trajetória de reconhecimento pela qualificação dos serviços prestados à pessoa com deficiênciaO toria Geral do CRER, que tem por na – Nível 2 é o reconhecimento da CRER - Centro de Re- finalidade instituir ações para a pro- política de trabalho implantada eabilitação e Readaptação Dr. Henri- moção da segurança do paciente e a praticada desde o início das ativida-que Santillo neste ano de 2015 chega melhoria da qualidade nos serviços des do CRER, que confirma o com-a 13 anos de atendimentos prestados de saúde. Todos os colaboradores promisso dispensado à assistênciaà população de Goiás e outros esta- passaram por treinamentos de capa- com qualidade, ao oferecer serviçosdos da Federação. Única instituição citação em segurança do paciente e altamente especializados por umado Centro-Oeste reconhecida como qualidade em serviços de saúde. equipe profissional qualificada e emCER IV (Centro Especializado em constante processo de atualização.Reabilitação), pelo Ministério da O certificado de Acreditação Ple-Saúde, é habilitada a atuar na reabi-litação das quatro modalidades dedeficiência: física, auditiva, visual eintelectual. Em 2014, o hospital recebeu o cer-tificado de Acreditação Plena – Nível2 concedido pela Organização Na-cional de Acreditação (ONA). Paraessa conquista, única alcançada den-tre os hospitais públicos de Goiás, oCRER implantou os padrões de qua-lidade em atendimentos exigidospela ONA. Como parte do processode acreditação foi criado o Núcleode Segurança do Paciente (NUSP),um órgão consultivo, deliberativoe diretamente subordinado à Dire-30 REVISTA AGIR

O CRER possui uma estrutura com 136 leitos de internação, 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 8 salas cirúrgicas, 7 ginásios deterapias, centro de diagnóstico, oficina ortopédica, dentre outros espaços. Diariamente, 2 mil pacientes são atendidos, em média, resultandoem 5,2 mil procedimentos realizados.As clínicas atendidas são: amputados, deficiência neuromuscular, lesão medular, lesões encefálicas adquiridas, mielomeningocele, paralisiacerebral, traumatologia e ortopedia e vários serviços.HOSPITAL DE ENSINO mento e serviços oferecidos. Todo o a ser realizados no hospital. crescimento da instituição sempre O CRER tem um forte compro- foi pautado no planejamento estra- EFICIÊNCIA RECONHECIDAmisso com a capacitação profissio- tégico com o objetivo principal denal, atestado em sua missão que é incrementar melhorias na qualida- O CRER, administrado pelaoferecer excelência no atendimen- de do atendimento ao usuário. AGIR - Associação Goiana de In-to à pessoa com deficiência, fun- tegralização e Reabilitação, é reco-damentado no ensino e pesquisa. Ao longo dos anos de funciona- nhecido nacionalmente como umComo Hospital de Ensino, confor- mento, o hospital ampliou exponen- centro de referência em reabilitaçãome certificação concedida em 2014 cialmente sua área física construin- das pessoas com deficiência gra-pelos Ministérios da Saúde e Educa- do novos espaços e aumentando ve, que oferece um serviço de altação, o CRER conta com residências o volume de produção. Iniciando qualidade, com foco no bem-estar emédicas em várias especialidades, suas atividades com quase 9 mil saúde do paciente, de forma holísti-sendo que neste ano iniciaram-se metros quadrados, o hospital conta ca e humanizada.as primeiras turmas da Residên- atualmente com mais de 33 mil me-cia de Otorrinolaringologia e da tros quadrados de área construída. É uma Instituição com SistemaResidência Multiprofissional.Além de Gestão da Qualidade - SGQ cer-das residências e dos eventos cien- E o CRER não para de crescer! tificado conforme a norma NBR ISOtíficos, vários projetos de pesquisa A mais recente obra de ampliação, 9001:2008, que garante a padroniza-são desenvolvidos, inclusive com prevista para ser finalizada em bre- ção dos processos e facilita o acessoparcerias estrangeiras, fomentando ve, é o novo Centro de Diagnóstico, e controle das informações pelosainda mais o conhecimento e a es- com área distribuída em cinco pa- usuários, colaboradores, clientes epecialização profissional. vimentos, ampliando os serviços órgãos fiscalizadores. do laboratório de análises clínicas,CRESCIMENTO CONTÍNUO exames de eletroneuromiografia, Para acompanhar o processo de ecocardiograma, ergometria, uro- manutenção do SGQ e garantir o Desde sua criação em 2002, o dinâmica, mapa/holter, endoscopia, padrão de qualidade, o CRER contaCRER passa por significativo cres- colonoscopia, polissonografia e ou- com a atuação da Comissão de Ges-cimento em sua estrutura, seja fí- tros. Além de ampliar a capacidade tão Interna da Qualidade, que reú-sica, organizacional ou de atendi- produtiva, novos exames passarão ne representantes de todas as áreas da Instituição. REVISTA AGIR 31

HDS EM PAUTAAvaliação Global Geriátrica Plano terapêutico específico a cada pacienteO HDS oferece Ava- relação a qual terapia pode ajudar sobre os vários sistemas do corpo na reabilitação do paciente. “É uma humano e o inventário medica-liação Global a pacientes idosos. O triagem na qual se identifica os ris- mentoso. O fonoaudiólogo realiza aserviço acontece duas vezes por se- cos de desnutrição, risco de queda, triagem do risco de disfagia e dosmana, quando os pacientes são ava- declínio cognitivo, depressão entre déficits de linguagem e audição, oliados por uma equipe multiprofis- outros”, explica o médico. nutricionista avalia a condição nu-sional, sendo que cada profissional tricional deste paciente com ênfaseaplica testes específicos à sua área A equipe multiprofissional que no risco de desnutrição. O psicólo-de atuação, o que, ao final, resulta participa é formada por nove pro- go faz a avaliação do estado mental,em uma discussão para determinar fissionais – médico, fisioterapeu- verifica as capacidades de memória,o melhor plano de cuidado a cada ta, farmacêutico, fonoaudiólogo, atenção, cálculos entre outras, e apaciente. nutricionista, psicólogo, terapeuta presença ou não da depressão. O te- ocupacional, enfermeiro e assis- rapeuta ocupacional verifica as ca- A avaliação global tem como tente social, sendo que cada um pacidades funcionais do indivíduo,objetivo principal detectar as inca- utiliza instrumentos de avaliação questiona sobre os hábitos e ativida-pacidades e fazer o planejamento diferentes, porém com a finalidade des de vida diária. O fisioterapeutaterapêutico e de reabilitação, focali- de propor um objetivo único e pro- faz a avaliação física, equilíbrio ezando as suas ações não só no diag- porcionar ao paciente idoso uma determina o risco de quedas, o en-nóstico e tratamento de doenças terapêutica que leve a uma melhor fermeiro faz a avaliação das comor-específicas, mas principalmente na qualidade de vida. bidades, esquema vacinal, adesãomanutenção e recuperação da capa- medicamentosa, integridade da pelecidade funcional. Quanto a atuação desses profis- e risco de úlceras de pressão, o far- sionais durante a Avaliação Global, macêutico identifica os problemas O médico geriatra Ricardo Bor- apesar do objetivo final ser único, relacionados com o uso dos medica-ges Teixeira explica que a Avaliação cada um exerce seu papel individu- mentos e ajuda os pacientes a obterGlobal não define nenhum diagnós- almente. Cabe ao médico realizartico, trata-se de uma ferramenta que a anamnese, com interrogatóriosauxilia na tomada de decisão em32 REVISTA AGIR

o máximo benefício terapêutico do Em trabalho conjunto, equipe multiprofissional traça o plano terapêutico para cada paciente, com o objetivoseu uso. Por fim, o assistente social de proporcionar uma melhor qualidade de vida ao idosoverifica o suporte social, o ambienteresidencial, meios de transporte, re- odo em que foram atendidos apro- das; Oficina de AVD’s (Atividadescursos materiais e outras condições ximadamente 275 pacientes. Além de Vida Diária); Cozinha Terapêu-necessárias para o auxílio do idoso do atendimento individual nas vá- tica; Grupo Relaxamento; Estimula-na comunidade. Após o paciente rias áreas, o HDS também oferece ção Cognitiva; Jogos e Brincadeiras;passar pela avaliação de toda essa atendimento multiprofissional em Arte e Expressão para Mulheres;equipe, um plano terapêutico ade- grupos com um caráter inovador, GAC (Grupo de Atenção Continua-quado é traçado considerando-se como o Grupo de Fortalecimento da); Horta Terapêutica e Grupo desuas necessidades particulares. e Equilíbrio; Atividades Manuais; Música, destinados aos pacientes. Fortalecimento e Redução de Peso; Oferece ainda as atividades do Pro- A paciente Ataníbia Ataíde de Grupo Coluna; Grupo Neuropsico- grama AGIR + Saúde aos servido-Resende, 67, é diabética, tem artro- motor; Grupo de Prevenção de Que- res e colaboradores.se, disritmia e polineuropatia. En-caminhada ao HDS, ela passou pelaavaliação global com a finalidadede detectar a terapia adequada quepossa lhe propor melhor qualidadede vida. Após avaliação de todos osprofissionais, foi indicado a ela oacompanhamento com uma equipeinterdisciplinar, composta por fisio-terapeuta, médico psiquiatra, nutri-cionista, fonoaudiólogos e médicogeriatra. “O atendimento superouminhas expectativas, minha mãefoi muito bem assistida por cadaprofissional”, diz a filha da pacien-te, Márcia Josélia de Rezende. O HDS é uma Instituição quebusca inovação no atendimento. Oserviço de Avaliação Global Geriá-trica existe há quase um ano, perí-História recuperada Restauração de documentos Com o objetivo de preservar e cinco livros, sendo que o único que Diretora Técnica da Unidade, Môni-manter a história da unidade de não passou pelo processo de res- ca Ribeiro Costa.saúde, o HDS – Hospital de Derma- tauração foi o Registro de Casos detologia e Reabilitação Santa Marta Hanseníase, pelo motivo de estar Antes, os livros estavam com-restaura documentos importantes, em ótimo estado e não necessitar prometidos, o material deterioradomuitos da década de 40. Ao todo, nenhum tipo de tratamento. Além em virtude do tempo. O trabalho deforam restaurados quatro livros de de preservar e manter a história da restauração os deixou em bom es-registro - de nascimento, óbito, in- Instituição, os livros servem para tado e preservou as folhas de cadaternação de pacientes doentes e o de confirmação de informações. “Tive- exemplar. Os livros podem ser fonteenvio das crianças, filhas dos inter- mos casos de pacientes que recorre- de informações sobre ex-pacientesnos que nasciam dentro da unida- ram aos livros para verificação de e para levantamento da história dade, para o Educandário Afrânio de dados. A restauração dos exempla- Unidade, entretanto a consulta deveAzevedo. res é uma forma de garantir a histó- ser feita mediante solicitação e auto- ria da Instituição intacta”, afirma a rização da Direção da Unidade, de A unidade possui um total de acordo com os requisitos legais. REVISTA AGIR 33

PESQUISA Laboratório de Análise de MovimentoTecnologia rara no país auxilia no diagnóstico de pacientes que apresentam alterações complexas do movimentoSite Goiás Agora FOTOS: LEO IRAN GOIÁS AGORAO Laboratório de Aná- Antes da captação das imagens de movimento do paciente, ele passa por exame físico que fornece dados para subsidiar o softwarelise de Movimento do CRER - Cen-tro de Reabilitação e Readaptação que apresentam alterações com- tem melhores condições de avaliarDr. Henrique Santillo é capaz de plexas do movimento e que oferece e traçar um planejamento tambémoferecer exames com diagnósticos um diagnóstico exato da real situa- mais preciso e eficaz para o trata-precisos que facilitam a tomada ção do paciente”, garante o médico. mento do paciente. O laboratóriode decisões tanto para tratamento Com dados estáticos e dinâmicos oferece filmes gráficos e dados queclínico quanto para o tratamento e um diagnóstico rigorosamente quantificam o grau de comprome-cirúrgico dos pacientes. O labo- preciso em mãos, a equipe médica timento do paciente.ratório é voltado, sobretudo, aoatendimento de pessoas com do-enças neurológicas graves, princi-palmente os que têm lesões ence-fálicas do tipo acidente vascularcerebral (AVC), paralisia cerebral,pacientes amputados e pacientescom outras sequelas neurológicasque têm como consequência alte-rações e comprometimentos nosmembros inferiores - quadril, jo-elho ou pé, conforme explica JoãoAlírio Teixeira da Silva Júnior, mé-dico consultor da equipe do labo-ratório. “É uma ferramenta importantís-sima no diagnóstico de pacientes34 REVISTA AGIR

PLANEJAMENTO Os movimentos são acompanhados em tempo real e ao tamanho da passada do paciente,PRECISO NO TRATAMENTO pode ser uma criança ou uma pes- subsidiam o diagnóstico com precisão milimétrica soa de 1,80m, a mudança das plata- “Um exemplo da aplicação des- formas torna o exame ainda maisse tipo de análise é quando existe padrão normal da forma como as preciso, essa é uma peculiaridadeuma indicação para uma cirurgia e pessoas, nessas faixas etárias, ca- muito forte do laboratório e que éo Laboratório de Movimento entra minham; e paralelamente, um se- encontrada em pouco lugares docomo um auxiliar, oferecendo exa- gundo estudo que estamos fazendo mundo”, aponta Darlan.mes complementares para que o refere-se a avaliações das principaiscirurgião tenha mais dados e pos- classificações clínicas de pacientes Darlan Ribeiro esclarece quesa planejar melhor o procedimento do CRER, pacientes com distúrbios laboratórios de análise de movi-que precisa ser feito”, explica o fisio- neurológicos, distúrbios neuromus- mento são mais comuns dentro deterapeuta e coordenador do labora- culares. Estamos trabalhando para universidades, inclusive em Goiâ-tório, Darlan Ribeiro. identificar as características da mar- nia. Além do laboratório do CRER, cha de cada um desses grupos”, ex- existem outros dois, um na Univer- Os exames feitos no laboratório plica o fisioterapeuta. sidade Estadual de Goiás (UEG) eainda permitem aos médicos e aos um na Universidade Federal Goiásdiversos profissionais da saúde tra- Potencialmente o laboratório (UFG), todos voltados para a área deçar e planejar estratégias de reabi- também permite e possibilita o es- pesquisa acadêmica e científica. Elelitação na terapia ocupacional, ava- tudo de qualquer movimento do explica que no Brasil laboratóriosliar o uso de próteses em pacientes corpo, inclusive de movimentos da desta natureza são voltados paraamputados, e verificar se ele está face, embora, nesse momento o foco a área clínica em centros de saúdeadaptando-se bem a ela, e avaliar seja a marcha (o caminhar) dos pa- e são raros. Funcionam apenas nao uso de órteses nos tratamentos, cientes. Saltos, gestos esportivos rede Sarah Kubitschek, com sedetambém em termos de adaptação e qualquer outra espécie de gesto em Brasília e filiais em outras setedo paciente. “Como o exame é bas- também podem ser ali avaliados. capitais; no Hospital Albert Einsteintante complexo, demorado e de- em São Paulo, e na Associação demanda a atuação de muitos profis- PLATAFORMAS MÓVEIS Assistência à Criança com Deficiên-sionais, a nossa meta é atender oito cia (AACD) em São Paulo.pacientes por semana”. Antes de Uma das peculiaridades da ins-ter sua marcha avaliada o paciente trumentação do laboratório do Somente a instrumentação dopassa por longa e rigorosa avaliação CRER são as plataformas móveis. laboratório (câmeras, plataformas efísica, que irá subsidiar os resulta- Elas facilitam a coleta de dados licenças de software) custou aproxi-dos obtidos pelas câmeras de vídeo porque são móveis, com adequação madamente US$ 300 mil. No CRER,e imagens computadorizadas. ideal ao tamanho da passada do pa- o laboratório começou a ser mon- ciente. “As plataformas se adaptam tado em fevereiro de 2014 e atendePRODUÇÃO pacientes desde janeiro deste ano.DE CONHECIMENTOE PESQUISA Ao todo, a montagem do labora- tório ficou orçada em R$ 1 milhão. O laboratório possui outro grande Composto por uma equipe de mé-objetivo além da avaliação clínica e dicos, fisioterapeutas e engenheirosprecisa de pacientes, que é a produ- capacitados por profissionais dosção de conhecimento e de pesquisa Estados Unidos, ele funciona de se-na área da saúde. “É nossa ambição gunda a sexta-feira, de manhã e àproduzir bastante conhecimento e tarde.publicações, trazer essa notorieda-de para o CRER no que diz respeito O laboratório avalia e atende,à produção de conhecimento e não gratuitamente, via Sistema Únicoapenas como centro de referência de de Saúde (SUS), pessoas de qual-tratamento”, acrescenta Darlan. quer faixa etária, desde que sejam capazes de caminhar sozinhas (já Segundo ele, no momento dois que a realização do exame exigeestudos estão sendo desenvolvidos essa condição). Para ter acesso aono laboratório. “Nós estamos con- laboratório o paciente precisa serduzindo um estudo com pessoas antecipadamente triado por umanormais, adultos, jovens e pessoas equipe médica do CRER.da terceira idade para identificar o REVISTA AGIR 35

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PERFIL DO COLABORADORForça em equipeDentre as equipes valio- Readaptação, Sônia Helena Ador- Também com a perspectiva de no de Paiva, explica que é traçado crescimento profissional, o maqueirosas que o CRER possui destaca-se o perfil do profissional mais bem Marcos Ananias Cândido dos San-também a dos maqueiros, formada capacitado a desempenhar as fun- tos Junior cursa fisioterapia. “Gostopor 30 profissionais, distribuídos ções. “Para realização do trabalho é do que faço, porém meu objetivo énas diversas áreas - recepção, giná- necessário que o interessado tenha concluir os estudos e me tornar umsios de terapia, hidroterapia, inter- aptidão física, ao mesmo tempo em fisioterapeuta do CRER”, afirma.nação, centro de diagnóstico, en- que são analisadas questões com-fermaria, centro cirúrgico e outros, portamentais, já que os pacientes De acordo com Sônia, os maquei-que desempenham um trabalho precisam ser tratados com cuidado ros são continuamente alertadosprimordial para a Instituição. e educação”, destaca. sobre o valor do estudo. “Em reuni- ões sempre mencionamos a impor- Maqueiro é o profissional res- O CRER é uma instituição que tância de se investir na capacitaçãoponsável pelo transporte e trans- possibilita novas oportunidades profissional e no desenvolvimentoferência de pacientes internos e para esses colaboradores. Prova pessoal, estimulando-os ao estudoexternos, em unidades de saúde, disso é que muitos, que já passaram como caminho para a transforma-que também auxiliam a equipe pela função, hoje ocupam outros ção de suas vidas particulares, bemmultiprofissional, quando neces- cargos como é o caso do agente ad- como do meio social do qual fazemsário. Para garantir a excelência na ministrativo Erman Lelis de Goiás parte”, destaca. Responsáveis porexecução do trabalho, os maqueiros Felipe, com mais de dez anos na fazerem a diferença no hospital édo CRER são altamente treinados, Instituição, promovido após dois uma equipe forte, digna de aplau-tudo para garantir o bom atendi- anos como maqueiro. sos e admiração.mento aos pacientes. REVISTA AGIR 37 A primeira equipe do CRER foiformada em 2004, quando se cons-tatou a necessidade de profissionaisespecíficos para realização do trans-porte de pacientes em macas. Paramelhor compor o time de maquei-ros do CRER, a psicóloga e DiretoraMultiprofissional de Reabilitação e

PARCERIAS Fevereiro a Julho de 2015Academia Su Beauty Cirurgia Fernandes Jaepel Papéis e Embalagens Secretaria Estadual de Saúde de GoiásAIRFLUX Sistemas de Fluido Coca-Cola Refrescos Bandeirantes Jafra Secretaria Municipal de Saúde de GoiâniaAMKX Ind. e Com. de Metais Colégio Agostiniano Locasom SENAC / AeroportoAssociação de Pais e Amigos Coloplast do Brasil Maria das Dores Pereira Sicmoldos Excepcionais (APAE) Dupla Tim e Marden Mary Kay Sintonia FilmesAssociação Down do Estado de Goias FGV / Empreza Mil Esportes Sociedade Agostiniana de Educação e(AsDown) FIMTPODER Ministério da Saúde AssistênciaAssociação Mais 21 Fraldas Kisses Ministério Público de Goiás SSA – São Salvador AlimentosBaiano Folhagens Grafopel Montandon Representações Têxtil Med. Produtos e Serviços Hospita-Banda Túnel do Tempo Grupo Cicopal MS Comunicação Visual laresBelcar Veículos Grupo Coletando Sorrisos OVG – Organização das Voluntárias de Tudo ChevroletCatral Grupo de Dança Jaime Arôxa Goiás Única DentalCEEN – Pós Graduação Grupo de Dança Tradição de Campinas Paz Universal Serviços Póstumos Unicom Shopping da SaúdeCentral de Transplantes de Goiás Grupo Prohumanos Piracanjuba Unimed GoiâniaCentro Comercial 44 Grupo Regional Glória Quadrilha Arrasta Pé UniodontoCESAM – Centro Salesiano do Menor Hot Park Quick Logística Vanguarda Comércio e ServiçosCevel IMED Soluções para Saúde Quimilab Com. e Representações Vila Nova Futebol ClubeCia Hering IQG - Instituto Qualisa de Gestão REBRAENSP – Polo Goiás Whatys Produtos para Laboratórios Ltda.Cical Irmãos Soares Saga France – Citroën Willian José Zema Indústria Metalúrgica AGENDA Outubro >>> REAHFAIR Feira Internacional de Tecnologias Assistivas, Empregabilidade e Esporte Adaptado Data: 23 a 25 de outubro de 2015 Local: Anhembi Turismo e Eventos – São Paulo - SP Informações: (11) 2730-0522 www.rofereventos.com.br XIII JORNADA CIENTÍCIA DO CRER III SIMPÓSIO INTERNACIONAL EMLINGUAGEM E MOTRICIDADE Data: 28 e 29 de outubro Local: CRER – Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – Goiânia - GO Informações: (62)3232-3082 www.agirgo.org.br38 REVISTA AGIR

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