A Voz do Dinis Edição n.º 03—ANO IX - FEVEREIRO DE 2020 FICHA TÉCNICA: COORDENAÇÃO: SÍLVIA VENTURA EQUIPA: ANA REBELO; CARLA PEREIRA; MARIA ADELINA OSÓRIO; MARIA DA LUZ PEREIRA; RUTE COLAÇO; TERESA FERREIRA. Editorial NESTA EDIÇÃO p.44 Informação p.2 Visitas de Estudo p.12 Sabias que…? Projetos Desporto Escolar p.3 Clubes p.14 O Cantinho do Português p.50 p.4 Biblioteca Escolar p.11 Dias Memoráveis p.16 Passatempos p.52 p.33
EDITORIAL Caros leitores, Após uma breve interrupção letiva, cá nos encontramos de novo, tal como prometido na edição anterior! A equipa do jornal “A Voz do Dinis” continua a trabalhar no sentido de não só divulgar as notí- cias e informações do nosso Agrupamento, mas também contribuir para o alargamento cultural dos leitores, nomeadamente, através dos artigos contemplados nas secções “Dias Memoráveis” e “Sabias que…?”. As páginas do nosso jornal visam contribuir para o alargamento das competências leitoras de todos. Neste sentido, deixamos uma ilustração da “Anatomia de um leitor” para que possam desfrutar em pleno do que transmitimos. Boas leituras! Prof.ª Sílvia Ventura A Voz do Dinis Página 2
INFORMAÇÃO À COMUNIDADE ESCOLAR O Agrupamento de Escolas D. Dinis tem um novo prestígio. Em dezembro de 2019, a sua candi- datura à Rede de Escolas Associadas da UNESCO foi aceite. Desde então, é um Agrupamento de Escolas pertencente a uma rede que conta já com 11.500 estabelecimentos associados em 182 paí- ses. \"A principal missão de uma escola associada é a de fomentar a cooperação internacional e a paz. Deverá igualmente adotar, como critérios o trabalho de equipa, um elevado padrão de quali- dade, um ambiente criativo e empreendedor e num sentido ético. As escolas associadas da UNESCO têm como objetivo trabalhar a favor de uma educação de qualidade, em prol da paz e do desenvolvimento humano, a fim de responder às necessidades educativas em todo o mundo.\" O nosso Agrupamento está de parabéns! A Voz do Dinis Página 3
PROJETOS PARLAMENTO DOS JOVENS Mais uma vez o Agrupamento de Escolas D. Dinis, Quar- teira, decidiu inscrever-se no projeto Parlamento dos Jo- vens. Este ano, o tema selecionado para o ensino básico foi Violência Doméstica e no Namoro: da sensibilização à ação. Sendo que as docentes Ana Coelho e Teresa Ferreira optaram por dinamizá-lo com os alunos do 9.º ano, na dis- ciplina de Técnicas Discursivas, dado que um dos objecti- vos desta disciplina é a comunicação oral, bem como o desenvolvimento da capacidade argumentativa dos alu- nos. Este projeto pretende desenvolver vários objetivos entre os jovens, tais como: “a) Incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política; b) Sublinhar a impor- tância da sua contribuição para a resolução de questões que afetam o seu presente e o futuro individual e coletivo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos órgãos do po- der político; c) Dar a conhecer o significado do mandato parlamentar e o processo de decisão da Assembleia da República, enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portugueses; d) Incentivar as capacida- des de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.” Assim sendo, as turmas A, B, C e D do 9.º ano levaram a cabo todo o processo eleitoral com vista à elei- ção dos deputados à Sessão Distrital. Nesta sequência, organizaram-se debates a nível de turma, tendo sido ainda realizado no dia 13 de janeiro um debate com as turmas do 9.º, com a participação e dina- mização da Deputada Ana Gomes. Este debate teve como temas principais a dinâmica e a orgânica de funcionamento do Parlamento Português, bem como o esclarecimento acerca da Violência Doméstica. No dia 20 de Janeiro, realizaram-se as eleições na nossa escola. Das quatro listas: A, B, C e D, a lista que arrecadou mais votos foi a B. Não obstante, todas as listas tiveram direito à eleição dos seus depu- tados, de acordo com o método d’ Hondt – lista A: 6; lista B: 10; lista C: 10 e lista D: 5.deputados. A Voz do Dinis Página 4
Fase seguinte – SESSÃO ESCOLAR – realizou –se no dia 27 de Janeiro, os 31 deputados da nos- sa escola tomaram posse no auditório e, seguidamente, procederam ao debate e votação das me- didas de recomendação da nossa escola a levar à próxima fase – Sessão Distrital em Olhão. Foram ainda eleitos pelos seus pares os dois Deputados a representar a nossa escola, assim como o Deputado suplente, sendo eles: a Deputada Irís Mendes (9.ºC), a Deputada Camila Matos (9.º B) e a Deputada suplente Paloma Fonseca (9.º B). Foi também eleito pelos seus pares a Deputada Jo- ana Silva, como candidata à mesa da Sessão Distrital. De salientar que “O programa Parlamento dos Jovens, aprovado pela Resolução n.º 42/2006, de 2 de junho, é uma iniciativa da Assembleia da República, dirigida aos jovens do 2.º e 3.ºciclos do ensino básico e do ensino secundário, de escolas do ensino público, privado e cooperativo do Continente, das Regiões Autónomas e dos Círculos da Europa e de Fora da Europa.” Prof.ª Teresa Ferreira A Voz do Dinis Página 5
QUARTEIRA “NA PISTA” Os alunos do 4º/3ºE, nos dias 14, 16 e 21 de janeiro, deslocaram-se até ao complexo Desportivo de Quarteira para participarem nas atividades desenvolvidas no âmbito do projeto da Câmara Municipal de Loulé “Quarteira na pista”. Os alunos revelaram bastante entusiasmo e empenho! A docente do 4.º/3.º E Manuela Neves A Voz do Dinis Página 6
JOGOS DE INTERCULTURALIDADE No âmbito do projeto “Loulé sem Fronteiras”, decorreu nos dias 16 e 20 de janeiro, a atividade “Jogos de Interculturalidade”, envolvendo todas as salas do pré-escolar. Esta ação foi dinami- zada pelas técnicas do Centro Comunitário António Aleixo, responsáveis pelo projeto, em par- ceria com o Museu Municipal de Loulé. A atividade teve como objetivo contribuir para a pre- servação dos jogos tradicionais, acreditando que desta forma “a criança mantém contacto com a cultura e aprende um saber popular, favorecendo, ainda, as relações com os pais, amigos e professores (SANTOS, 1997). Foi um momento intercultural muito rico e as crianças tiveram oportunidade de vivenciar a experiência dos jogos tradicionais e a partilha de culturas, a partir do uso de puzzles e do Jogo do Burro. Educadoras doPré-escolar A Voz do Dinis Página 7
SPEAK OUT CHALLENGE NA ESCOLA O worshop designado por “Speak Out”, patrocina- do pela Prime Skills, é já uma tradição na nossa escola e este ano teve lugar no dia vinte e três de janeiro. A atividade consiste numa pequena formação so- bre “Falar e Ouvir”, com especial destaque para a prática de “Falar em Público” sobre temas selecionados pelos alunos de acordo com os seus interesses. Assim, durante todo o dia, os alunos aprendem técnicas diversas sobre comunicação quer ex- pondo diversas temáticas ou pontos de vista quer comentando as narrações dos colegas. Evidentemente que a formação contribuiu, ainda, para o desenvolvimento da confiança, segu- rança e, até, autoestima dos jovens oradores que acabam por se consciencializar da importância do poder da palavra nas suas vidas. Este ano, participaram vinte e cinco alunos das várias turmas do nono ano e irão representar a nossa escola, na próxima fase, os alunos: Margarida Silva, Paloma Fonseca e Bárbara Reis, am- bas da turma B. Esta semifinal realizar-se-á no dia 12 ou 13 de março numa escola do concelho. Parabéns a todos os alunos participantes e muita sorte para os que ainda continuam na forma- ção! Prof. ª Ana Coelho A Voz do Dinis Página 8
SER CORAJOSO É… No âmbito do Projeto ArtEmotions (vertente dos Sentimentos/Emoções) e da Cidadania e Desen- volvimento, a turma do 2.º/3.ºA ouviu e explorou a história «Duarte Coragem». Com base nesta história, procurámos saber o que era, para cada um, a Coragem e o Ser corajoso. Completámos a frase «Ser corajoso é…» com exemplos reais da vivência dos alunos e construímos um painel co- letivo muito colorido, que todos podem ler. Prof.ª Esmeralda Pereira (2.º/3.º A) A Voz do Dinis Página 9
Projeto “ArtEmotions”- Toponímia No âmbito da disciplina de Estudo do Meio, nomeadamente para o estudo do tema “O Passado do Meio Local”, os alunos das turmas do 2.º/3.ºE e do 3.ºA, através do projeto “ArtEmotions”, valorizaram o Património local com uma atividade investigativa de toponímia. Os alunos, em co- laboração com os Encarregados de Educação, construíram, apresentaram, explicando a origem, nas respetivas turmas e expuseram na escola, várias placas com o nome da rua onde habitam. Os alunos revelaram muito interesse pela atividade e adquiriram conhecimentos que os valoriza não só enquanto alunos, mas também como cidadãos. Prof.ª Paula Santos (2.º/3.º E) A Voz do Dinis Página 10
DESPORTO ESCOLAR CORTA – MATO ESCOLAR E REGIONAL No último dia do 1.º Período, 17 de dezembro, realizou-se o Corta-Mato Escolar, que apurou os alunos para representarem a escola a nível regional. Este ano, devido à construção da escola, o percurso realizou-se no espaço circundante ao estádio e piscinas municipais. Agradecemos a co- laboração da Junta de Freguesia de Quarteira e da GNR que asseguraram que o evento se reali- zasse em segurança. Foram apurados os seis primeiros classificados de cada escalão / género para o Corta-Mato Regi- onal que se realizou no Vale das Almas, em Faro, no passado dia 15 de janeiro. Nesta prova, fica- ram apurados para o Corta-Mato Nacional os alunos Gabriel L., do 5.ºB, e Bianca G., do 5.ºA, am- bos do escalão Infantis B, que se irá realizar nos dias 14 e 15 de fevereiro na Figueira da Foz. Força Gabriel e Bianca, contamos convosco!!! Prof.ª Teresa Pires A Voz do Dinis Página 11
VISITAS DE ESTUDO SAÍDA DE CAMPO À RIBEIRA DO CADOIÇO “OS PEQUENOS IMPORTANTES SERES DAS RIBEIRAS” No passado dia 17 de janeiro, a turma do 8ºB realizou uma saída de campo à Ribeira do Cadoi- ço, em Loulé. Esta atividade foi realizada no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais e Físi- co-Química. As outras turmas do 8.º ano também realizaram esta atividade, nos dias 9 e 20 do mesmo mês. Chegando lá, a turma foi ver a cascata e alguns alunos determinaram o pH e a temperatura da água. Seguidamente, numa zona mais abaixo, junto a uma ponte, realizou-se a recolha de ma- croinvertebrados com a ajuda de um chalavar. A Voz do Dinis Página 12
Alguns voluntários ofereceram-se para calçar as galochas, entrar na ribeira e apanhar os macroin- vertebrados. Os seres vivos foram colocados num balde e, depois, a água foi dividida por 4 tabu- leiros onde os alunos formaram 4 grupos para recolher os macroinvertebrados. Os seres vivos mais encontrados foram as larvas de mosquito, os efemerópteros, os tricópteros, as sanguessu- gas, as larvas de libélula, os caracóis e as larvas de sangue. Também apanhámos planárias! Os macroinvertebrados foram contados e, assim, conseguimos determinar a qualidade da água da ribeira, conforme o número destes organismos mais ou menos resistentes. A turma foi acom- panhada pelo senhor André, da Associação Almargem, pela senhora Carina e pela senhora Filipa do Centro Ambiental de Loulé. Os resultados são depois enviados para o Projeto “Voluntariado Ambiental para a Água”. Notícia redigida pelos alunos: Miriam Bina Rafaela Martins Pedro Silva 8ºB A Voz do Dinis Página 13
CLUBES EM PARCERIA COM O MUSEU ZER0 “Oficina documental” Com o Dr. Mauro Amaral Mauro Amaral é músico, criador de filmes e Diretor Artístico da Aquatropia, um projeto artístico de base comunitária que tem por inspiração a identidade Algarvia. Esteve na nossa escola como parceiro do Museu Zer0 e como responsável da oficina prática de Criação de Documentário \"A que ponto Chegamos\" em articulação com as aulas de TIC com os alunos do CEF II. Podem visualizar o documentário em https://youtu.be/0zrw3scCxck. Prof.ª M.ª da Luz Pereira A Voz do Dinis Página 14
Este ano letivo, para além da prática com aviões telecomanda- dos, o Clube de Aeromodelismo está a dinamizar uma vertente de construção e voo com drones. Através de simuladores, os alunos aprendem as técnicas de voo, o modo como funcionam e como se constroem estes aeromode- los. Posteriormente, constroem os drones com materiais reciclá- veis. Em seguida, inserem nestes os componentes eletrónicos ad- quiridos e necessários para os drones voarem. A Voz do Dinis Prof. Aníbal Soutinho Página 15
BIBLIOTECA ESCOLAR MOZART NA BIBLIOTECA ESCOLAR No dia 5 de dezembro, os alunos do 2.º C e 4.º C participaram numa aula de música especial, di- namizada pelos professores Aníbal Soutinho e Carlos Sousa, na biblioteca D. Francisca de Ara- gão. Os alunos mais novos iniciaram a atividade presenteando toda assistência, entre a qual se en- contravam algumas utentes do lar, com músicas natalícias e a narração musicada da história do nascimento do Menino Jesus e dos Reis Magos. Depois, assinalou-se o Dia de Mozart, com uma mostra de aspetos da vida e obra deste grande compositor com recursos digitais. Em seguida, foi lançado um desafio: tocar uma música de Mozart. De forma atenta e organizada, associando mú- sica e matemática, com instrumentos de percussão e um musicograma, os alunos em grupo e co- letivamente acompanharam a marcha Turca de Mozart. Foi um sucesso, que se repetiu! No final, todos cantaram os parabéns à D. Elvira, utente do lar, que fazia 75 anos. Foram momen- tos muito ricos, de partilha e de aprendizagem, gratificantes para todos. A Voz do Dinis Página 16
FLUTUA OU AFUNDA? CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS NA BIBLIOTECA No dia 6 de dezembro, as crianças da Sala Amarela vieram à biblioteca para realizarem uma ati- vidade no âmbito das ciências experimentais “Flutua ou afunda?”. A atividade foi dinamizada pela educadora Alice Silva, transfigurada na cientista Genoveva, a qual proporcionou ao grupo experiências diversas com frutas e frutos secos. Com esta atividade, a educadora pretendeu de- senvolver no grupo a curiosidade para esta temática. As crianças participaram de uma forma organizada e muito entusiasmante. As experiências realizadas com o recurso ao “faz de conta” despertaram ainda mais o interesse das crianças que mantiveram a curiosidade até ao final das mesmas. A Voz do Dinis Página 17
ENCONTRO COM O ESCRITOR/ATOR PAULO CONDESSA No sentido de divulgar e incentivar a partici- pação dos alunos na 14.ª edição do Concurso Literário Sophia de Mello Breyner Andresen, promovido pelas Bibliotecas Municipais de Lagos e Loulé, os alunos das turmas do 9.º ano participaram numa sessão de poesia com Pau- lo Condessa, no dia 9 de dezembro. O refeitório da Escola D. Dinis foi rapidamen- te transformado numa sala de espetáculos, dando lugar à poesia performativa, modalida- de que surpreendeu os presentes. Alguns poe- mas de Sophia de Mello Breyner e de autores contemporâneos foram apesentados, e foi co- mentado o valor das palavras e da poesia en- quanto fonte de liberdade e meio de crítica social. Paula Pereira, técnica da Biblioteca Municipal de Loulé, que acompanhou o escritor, forne- ceu algumas informações sobre o concurso que decorre até seis de março, nas modalidades de ilustração e fotografia, poesia, prosa ou ensaio, em língua portuguesa (originais e inéditos até à data da decisão final). A Voz do Dinis Página 18
LEITURAS FELIZES E CHEIAS DE EMOÇÃO Numa iniciativa conjunta entre os municípios de Lagos e Loulé, foi oferecida a todos os alunos do 3.º e 4.º anos das escolas do concelho a obra “De Lagos a Loulé com Sophia”, da coleção “O Bando das Cavernas”, com o objetivo de celebrar o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen. Na escola D. Francisca de Aragão, a professora bibliotecária, Luísa Soutinho, fez a entrega contextualizada da obra e lançou aos alunos alguns desafios de leitura. 14.ª EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA—(CNL) FASE DE ESCOLA VENCEDORES: Júlia T., Alex J., e Murilo B. - alunos do 4.º ano de escolaridade. A Fase Municipal do CNL realizar-se-á no dia 10 de fevereiro, na Biblioteca Municipal de Loulé. A Voz do Dinis Página 19
UMA PRENDA PARA O PLANETA No âmbito dos projetos desenvolvidos na Biblioteca Escolar D. Francisca de Aragão, no dia 16 de dezembro, a educadora Maria Alice envolveu algumas crianças da Sala Amarela, da Sala Verde e da Sala Laranja, e uma utente do Lar Nossa Senhora da Conceição de Quarteira, na ati- vidade “Uma Prenda para o Planeta”. Na referida atividade foram desenvolvidas todas as áreas de conteúdo do pré-escolar, articuladas com a poesia e a quadra natalícia. Deu-se início à mesma, com uma curta introdução teatral entre as crianças e a utente do Lar, nu- ma dinâmica intergeracional. As crianças procederam à decoração do Pinheiro de Natal, apenas com materiais reutilizáveis. Ao longo da sessão, através da poesia, foram evocando a urgência em preservar o Planeta Terra, e também com a chegada do Pai Natal, “momento mágico”, que desta vez veio de barco trazendo consigo dois sacos, um de lixo, que foi recolhendo no mar du- rante a viagem, e outro com balões, contendo versos alusivos à quadra natalícia e à tomada de consciência e mudança de mentalidades em relação ao Planeta Terra. A sessão terminou com a canção A Todos um Bom Natal. A Voz do Dinis Página 20
JORNADAS DE XADREZ E DE DAMAS NA BIBLIOTECA D. FRANCISCA DE ARAGÃO VENCEDORES DO CAMPEONATO Final do 1.º Período PARABÉNS AOS VENCEDORES E A TODOS OS ALUNOS PARTICIPANTES! A Voz do Dinis Página 21
ALUNOS RECEBEM BOOKMARKS DA HUNGRIA Chegou a vez dos nossos vinte alunos participantes no BOOKMARK EXCHANGE PROJECT, dinamizado pela Biblioteca D. Francisca de Aragão, receberem em troca, de uma escola da Hun- gria, os bookmarks. O projeto inseriu-se na Comemoração do Mês Internacional da Biblioteca Es- colar (MIBE). Diferentes dos nossos, mas também muito giros! A Voz do Dinis Página 22
BIBLIOTECA E NOVAS TECNOLOGIAS NO APOIO AO CURRÍCULO Nos dias 16 e 17 de janeiro, os alunos do 1.º B, da professora Lucinda Sousa, tiveram a oportuni- dade de experimentar uma aplicação muito útil para poderem testar os seus conhecimentos. Através da dinamização de um Kahoot, procedeu-se à aferição de conhecimentos dos alunos so- bre a leitura da obra “A Ovelhinha Preta” de Elizabeth Shaw. Os alunos responderam a um questionário através do uso dos tablets, aparecendo de imediato a projeção no quadro da respos- ta correta, o número de alunos que acertaram e respetivo posicionamento. No dia seguinte, a partir de um pictograma foi dinamizado um Kahoot que colocou à prova a atenção dos alunos e a sua capacidade de cálculo numérico. Os alunos reagiram de uma forma muito positiva e entusiasmada às atividades. Foi uma forma motivadora de aprender e de aferir conhecimentos, em articulação com a biblio- teca escolar e com recurso às novas tecnologias de informação e de comunicação, as quais po- dem ser usadas como um meio de dinamização do ensino- aprendizagem. A Voz do Dinis Página 23
LITERACIA DA LEITURA COM RECURSO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS No âmbito do Plano Nacional de Leitura, “A Menina que Sorria a Dormir”, de Isabel Zambujal, foi a obra selecionada para ser abordada nas sessões que a professora Clara Martins, que inte- gra a equipa da biblioteca, está a dinamizar para cada uma das turmas do 3.º ano, com recurso à aplicação Kahoot e aos tablets da biblioteca. A obra é lida e explorada e, em seguida, são testados os conhecimentos sobre a mesma através daquela aplicação. O meio e processo de dinamização de ensino-aprendizagem com recurso às novas tecnologias de informação e comunicação revela-se muito motivador para os alunos, os quais estão a participar com muito interesse e entusiasmo nestas atividades. Pretende-se que a mesma seja alargada a todas as turmas do 4.º ano de escolaridade. A Voz do Dinis Página 24
PROJETO DE LEITURA ASSISTIDA POR ANIMAIS L.E.R. CÃOFIANTE No dia 21 de janeiro, no âmbito de uma colaboração da Biblioteca D. Francisca de Aragão e a Câ- mara Municipal de Loulé, trouxemos à biblioteca escolar o projeto L.E.R. CÃOfiante. O Momo e a Maria José Mackaaij dinamizaram várias leituras para as crianças das turmas do 1.º /2.º D e 2.º /3.º A. A situação educativa foi muito enriquecedora e ao mesmo tempo divertida, com momentos de sorrisos e de afetos motivados pela participação do Momo e pela capacidade de comunicação e de empatia da convidada. Os alunos reagiram de uma forma muito positiva e entusiasmada a esta mediação da leitura. Foi um processo muito motivador para a leitura, articulado com a lite- racia emocional. Uma docente referiu que alguns alunos lhe confidenciaram que também iam começar a ler em casa para os seus animais de estimação. Quem sabe, se este encontro não despertou al- guns alunos para o hábito da leitura. A equipa da biblioteca escolar está muito grata por esta colaboração. Voltaremos a ter o Momo connosco em março. Por agora, a equipa aceitou o convite da Maria A Voz do Dinis Página 25
BAILADO EM SOMBRAS CHINESAS A Menina de Pedra Decorreu no dia 23 de janeiro, na biblioteca D. Francisca de Aragão, um bailado em sombras chi- nesas, dinamizado pela professora Rosalinda Lourenço, com a participação de todos os alunos do 4.ºC, em articulação com a professora titular de turma Conceição Ruivo. Através da dança, da música e do canto, é representada a história de uma menina que queria ser bailarina e é transformada por uma bruxa em estátua. Um grupo de amigos consegue motivá-la a dançar e a quebrar o feitiço. A associação com as crianças com paralisia cerebral, e a necessidade de terem amigos, está subja- cente ao argumento. Os alunos do 4.º E assistiram com muito interesse à representação dos cole- gas, a qual integrava alunos de Educação Especial. Depois foram levados a refletir sobre a mensagem transmitida e a participar numa divertida ati- vidade onde aprenderam a construir um origami com o qual jogaram e receberam mensagens humanistas. A música, com letra solidária, e o canto coletivo animaram os presentes e coloriram a sessão, dando um final feliz. Foi uma excelente forma de praticar a educação inclusiva. A Voz do Dinis Página 26
EDUCAÇÃO LITERÁRIA—ENCONTRO COM ESCRITORA No dia 28 de janeiro recebemos nas nossas bibliotecas esco- lares a escritora Analita Santos com a apresentação do livro Irmandade da Rocha “Daniela e o Ouriço-do-mar”. Os alu- nos das turmas 3.º B, 3.º C, 3.º D, 4.º E e 6.º A foram levados a participar numa divertida história com seres marinhos e a desenvolver uma maior consciência e responsabilidade am- biental. Os alunos participaram com muito interesse nesta apresentação interativa onde se promoveu o prazer da leitura, ficando também motivados para serem Super-Heróis do ambiente. A Voz do Dinis Página 27
AUTOR DO MÊS—JANEIRO MICHEL TOURNIER Nascido em Paris, em 1924, Michel Tournier é considerado um dos mais notáveis escritores fran- ceses contemporâneos. Da sua vasta obra, destacam-se os romances Sexta-Feira ou os Limbos do Pacífico (1967; Grande Prémio de Romance da Academia Francesa), O Rei dos Álamos (1970; Pré- mio Goncourt). Daqueles livros que se começa a ler e não apetece parar! A Voz do Dinis Página 28
LENDA DAS AMENDOEIRAS EM FLOR E ATELIER DE EXPRESSÃO PLÁSTICA UNE CRIANÇAS E IDOSOS No dia 6 de fevereiro, no âmbito do projeto “Artes e Leituras (Com)Partilhadas”, os utentes do Lar de Quarteira deslocaram-se mais uma vez à Biblioteca D. Francisca de Aragão, para visiona- rem imagens de Quarteira antiga, para ouvirem contar a Lenda das Amendoeiras em Flor e par- ticiparem num atelier de expressão plástica com algumas crianças do pré-escolar e do 1.º Ciclo. Momentos de partilha, de aprendizagem e de afetos. Contextos inclusivos e de aprendizagens significativas, onde todos têm algo para aprender e para ensinar, para dar e receber. Os “avós” agradecem sempre estes momentos com um sorriso nos lábios. A Voz do Dinis Página 29
PROJETO DE LEITURA EM VAI E VEM “DE QUE COR SÃO OS BEIJINHOS?” Foi a história que o Yan, menino do pré-escolar da Sala Rosa, veio à biblioteca contar aos amigui- nhos da sua sala e aos coleguinhas da Sala Amarela, no âmbito do Projeto de Leitura em Vai e Vem, que se realiza semanalmente em articulação com o pré-escolar e a biblioteca. Foi um gosto vê-lo confortavelmente a recontar a história, a virar as páginas, a mostrar as ima- gens ilustradas aos coleguinhas. Que grande contador de histórias! As crianças da Sala Amarela não deixaram passar a oportunidade de mostrar que também são pequenos artistas e encerraram a sessão com uma performance coletiva. E, afinal, de que cor são os beijinhos? Perguntem às crianças das salas Rosa e Amarela que elas sabem. A Voz do Dinis Página 30
APRENDER COM A BIBLIOTECA ESCOLAR O CICLO DO AZEITE No âmbito dos projetos desenvolvidos na Biblioteca D. Francisca de Aragão, a educadora Maria Alice dinamizou com as crianças das seis salas do Pré-escolar e com diversas turmas do 1.º Ciclo uma atividade experimental: Ciclo do Azeite. A componente teórica constou do visionamento de um vídeo, desde a apanha manual e mecâni- ca da azeitona à produção do azeite em lagar artesanal e moderno, até à linha de engarrafamen- to. Na componente prática, os alunos varejaram ramos de oliveira, apanharam as azeitonas, tritura- ram-nas e fizeram azeite em laboratório. A sessão terminou com uma adivinha temática e a can- ção: “Oliveirinha da Serra”. A Voz do Dinis Página 31
Oferta de Livros O espólio das Bibliotecas do Agrupamento foi enriquecido com alguns livros e jogos doados por vários elementos da nossa comunidade educativa: Alice Silva, Joana Tenazinha, Luísa Duarte, Manuela Figuei- redo, Miguel Boléu e Patrícia Serôdio. Também o Plano Nacional de Leitura e o Pingo Doce ofereceram a 2186 escolas do Ensino Básico, que integram a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), a coleção completa de livros vencedores das várias edi- ções do Prémio de Literatura Infantil do Pingo Doce. Assim, cada uma das nossas bibliotecas recebeu a coleção, que integra seis livros. Histórias que vão certamente fazer história entre os jovens leitores. A Voz do Dinis Página 32
DIAS MEMORÁVEIS DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA O Departamento de Educação Especial comemorou, no Agrupamento, o \"Dia Internacional das Pessoas com Deficiência\", no dia 3 de dezembro. A responsável pela criação deste dia é a ONU - Organização das Nações Unidas, que o decretou em Assembleia Geral, a 14 de outubro de 1992. As ações comemorativas do Departamento decorreram durante toda a semana e foram marcadas por horas de grande emoção, nos visionamentos de dois filmes: “Wonder – Encantador\" e “Cordas”. A curta-metragem “Cordas” foi exibida a turmas do 1.º e 2.º Ciclos. “Cordas”, ou em espanhol “Cuerdas”, é a história de uma menina que vive num orfanato e tem uma relação muito especial com um colega da sua turma, que sofre de paralisia cerebral. Trata-se de um filme que desperta a atenção para diversos valores, como o respeito, a amizade e a compaixão. Já a longa-metragem “Wonder – Encantador\" foi exibida a alunos do 2.º e 3.º Ciclos. Conta-nos a história de um menino que nasceu com uma deformidade facial rara, tendo sido, por esse moti- vo, sempre muito protegido e isolado do ambiente escolar, até ao dia em que entra para uma tur- ma do 5.º ano. O filme promove valores como a compaixão, a inclusão e a não discriminação. É importante a mobilização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar. Criar um mundo mais inclusivo e justo para as pessoas com deficiência, seja ela física ou mental. Professoras Rosalinda Lourenço e Anaísa Manito A Voz do Dinis Página 33
VAMOS FAZER BOLACHINHAS DE NATAL Aproveitando o espírito da época Natalícia, os alunos do CAA – Centro de Apoio à Aprendiza- gem do 2.º e 3.º Ciclos tiveram uma aula prática de culinária, no dia 11 de dezembro de 2019, na sala 4 da Escola D. Dinis. Confecionaram e cozinharam bolachinhas no tempo da aula. Vivenciaram-se momentos de aprendizagem, alegria, partilha, interajuda e, claro, degustação. Os alunos entregaram-se à atividade com entusiasmo e o resultado foi do agrado de todos. No final, levaram bolachinhas para casa e a receita para confecionarem as bolachas durante as férias de Natal. Fica aqui a promessa de que mais momentos de aprendizagem como este serão realizados ao longo do ano letivo. Receita de Bolachas de Manteiga e Baunilha Ingredientes: 150 g de manteiga 225 g de açúcar amarelo 2 ovos tamanho M 450 g de farinha sem fermento Tipo 65 50 g de Maizena 6 colheres de sopa de Leite 1 colher de sobremesa de essência de baunilha Açúcar em pó q.b. para polvilhar Papel vegetal para forrar o tabuleiro Confeção: 1. Bata bem a manteiga com o açúcar até obter um creme. Junte a essência de baunilha, os ovos previamente mexidos, o leite e volte a bater. 2. Misture as farinhas e junte-as, aos poucos, ao preparado anterior. Mexa bem até obter uma bola de massa que descola bem das mãos. Enrole a massa em película aderente e deixe descan- sar no frigorífico durante 30 minutos. 3. Estique a massa com um rolo numa superfície enfarinhada na espessura desejada*. Molde as bolachinhas com as formas e disponha no tabuleiro previamente forrado com o papel vegetal. A massa que vai sobrando dos recortes é novamente junta e esticada. 4. Leve a cozer em forno médio (170ºC) durante 8 a 10 minutos ou até ficarem douradinhas Re- tire do forno e deixe as bolachinhas arrefecerem numa grade. Polvilhe com o açúcar em pó ou decore a gosto. Nota: Juntar todos os ingredientes à temperatura ambiente. A Voz do Dinis Professoras: Rosalinda Lourenço e Anaísa Manito Página 34
DIA DE REIS No passado dia 6 de janeiro, as crianças do 4.º/3.º E da EB1/JI D. Francisca de Ara- gão comemoraram o Dia de Reis. Este dia foi marcado pela alegria e entusiasmo de puderem elaborar e ilustrar os Reis Ma- gos e que, posteriormente, levaram para casa. Todos os alunos da turma ficaram a conhecer as tradições deste dia! Prof.ª Manuela Neves A Voz do Dinis Página 35
DIA DE REIS NO PRÉ-ESCOLAR O início do 2.º Período chegou com a comemoração dos Reis Magos. Todas as salas do pré- -escolar participaram com entusiasmo nesta data festiva. As crianças construíram coroas, can- taram as janeiras e ainda tiveram oportunidade de receber presentes oferecidos…. Leram-se histórias e saborearam bolo-rei, num dia bastante feliz que cruzou tradições de Portugal com o nosso país vizinho, Espanha. Educadoras do Pré-escolar A Voz do Dinis Página 36
AS JANEIRAS A turma do 1.º/2-º D desejou aos colegas da escola um bom ano, através da interpretação de uma canção de Janeiras intitulada:” Um bom ano novo”. A canção contou com o acompanhamento de instrumentos musicais de pequena percussão. Todos os alunos da turma gostaram de participar nesta atividade, revelando grande empenho e entusiasmo. Profª Cláudia Cabanita A Voz do Dinis Página 37
DIA INTERNACIONAL DE MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO Comemorou-se, no dia 27 de janeiro, os 75 zenas de milhares de homens e mulheres, anos da libertação do campo de concentra- inclusive crianças e idosos, nos chamados ção e extermínio de Auschwitz. Trata-se de comboios da morte. Após a morte nas câma- um dia especial por se tratar de uma data ras de gás, os corpos eram incinerados em simbólica que representa a derrota do regi- fornos construídos também para essa finali- me nazi que levou ao genocídio não só de dade. Nos campos em que não se conseguia milhões de judeus, mas também de pessoas incinerar todos os corpos, eram cavadas de etnia cigana, homossexuais, pessoas com enormes valas para que fossem depositados deficiência física e mental bem como oposi- os cadáveres. tores políticos. No dia 27 de janeiro de 1945, Relembrar o fim da 2.ª Guerra Mundial, as- deu-se a libertação do maior campo de ex- sim como a libertação de todos os campos de termínio nazi, Auschwitz-Birkenau pelas concentração/extermínio, é tomar consciên- tropas soviéticas. cia de que a História trágica que ocorreu en- Este trágico acontecimento, chamado Holo- tre 1939/1945, tal como tantas outras, jamais causto, que muitos ainda tentam negar, teve se deve repetir! início quando as tropas nazistas começaram a ocupar muitas regiões da Europa, como a Artigo elaborado pela docente Polónia, os Países Baixos, a França, e a Gré- Maria José Maia cia, pondo em prática o plano de condução dos judeus para campos de trabalhos força- Página 38 dos. Lamentavelmente, estes campos não tiveram apenas a função de escravizar ju- deus, ciganos, deficientes físicos e outras pessoas consideradas “indesejáveis”. Tive- ram também a função de exterminá-los em câmaras de gás nas quais se vaporizava o inseticida Zyklon-B. Dezenas de campos foram construídos para essa finalidade. O maior deles foi erguido em Auschwitz, na Polônia, para onde eram transportadas de- A Voz do Dinis
DIA ESCOLAR DA NÃO VIOLÊNCIA E DA PAZ No dia 30 de janeiro, não nos esquecemos do Dia Escolar da Não Violência e da Paz. Apesar de todos os dias falarmos muito sobre a importância de valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência, neste dia quisemos passar as nossas palavras para o papel. Assistimos a um vídeo intitulado “As mãos não são para bater” e juntámos várias ideias e o re- sultado foi um grande LIKE para comportamentos e ações positivas que podemos fazer com as mãos. Com este trabalho, pretendemos que haja uma educação para a paz. Prof.ª Rita Maximiano A Voz do Dinis Página 39
DIA INTERNACIONAL DA NÃO VIOLÊNCIA E PAZ NAS ESCOLAS No dia 30 de janeiro, a comunidade escolar da E.B.1/J.I. D. Francisca de Aragão uniu-se na luta contra a violência e pela paz na escola. O objetivo do Dia da Não Violência e Paz nas Escolas passa por alertar os alunos, os professores, os pais, os políticos e os governantes para a necessidade de uma educação para a paz, que promova valores como o res- peito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a coope- ração e a não violência. Para comemorar este dia, os alunos da turma do 2.º/3.ºA ouviram e exploraram a história «As mãos não servem para bater», de Martine Agassi. Refletiram sobre o tema da não violência na escola e todos juntos conseguiram encontrar muitas maneiras diferentes de usar as mãos. Os alunos construíram dois painéis coletivos, para expor na escola, com o objetivo de relem- brar a importância deste dia. Com a ajuda da professora, ainda fizeram um pequeno vídeo, que se encontra disponível no Facebook do nosso Agrupamento. Prof.ª Esmeralda Pereira (2.º/3.º A) A Voz do Dinis Página 40
DIA ESCOLAR DA NÃO VIOLÊNCIA E DA PAZ 30 DE JANEIRO No dia 30 de janeiro, a turma do 4.º/3.º E da EB1/JI Francisca de Aragão comemorou esta data elaborando um painel conjunto. Esta atividade permitiu chamar a atenção dos alunos e dos seus encarregados de educação para uma maior consciencialização na educação para a paz, na promoção de valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência. Os alunos também fizeram um trabalho de pesquisa sobre o pacifista indiano Mahatma Gandhi. Apesar de ter sido um dia diferente, os valores abordados devem ser prati- cados diariamente! Prof.ª Manuela Neves A Voz do Dinis Página 41
DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES E MENINAS NA CIÊNCIA A ciência e a igualdade de direitos entre homens e mulheres são essenciais para o desenvolvi- mento. No entanto, mulheres e meninas continuam a ser excluí- das da participação integral na ciência: menos de 30% dos pes- quisadores no mundo são mulheres. O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, celebra- do a 11 de fevereiro, é liderado pela UNESCO e pela ONU Mu- lheres em colaboração com instituições e parceiros da sociedade civil que promovem o acesso e a participação de mulheres e me- ninas na ciência. O Dia foi aprovado pela Assembleia das Nações Unidas em 22 de dezembro de 2015, por meio da Resolução A/RES/70/212, para promover o acesso integral e igualitário da participação de mulheres e meninas na ciência. Esse dia é um lembrete de que as mulheres e as meninas desem- penham um papel fundamental nas comunidades da ciência e tecnologia e que a sua participa- ção deve ser fortalecida. Nos próximos anos, a pesquisa científica vai desempenhar um papel fundamental na monitori- zação de tendências relevantes em áreas como segurança alimentar, saúde, água e saneamento, energia, gestão de ecossistemas oceânicos e terrestres e alterações atmosféricas. As mulheres vão desempenhar um papel essencial na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ao ajudar a identificar problemas globais e encontrar soluções. O número de mulheres que foram reconhecidas como líderes por sociedades de alto prestígio ou por meio de prémios permanece baixo, apesar de algumas exceções de personalidades de expressão. A falta de reconhecimento das conquistas das mulheres contribui para o equívoco de que as mulheres não podem atuar na ciência ou, pelo menos, não tão bem como os homens. Promover a igualdade da participação de mulheres na ciência requer uma mudança de atitu- des: as meninas precisam acreditar nelas mesmas como cientistas, exploradoras, inovadoras, engenheiras e inventoras. A UNESCO está comprometida em promover a igualdade de direitos entre homens e mulheres pelos sistemas educacionais e em todos os seus níveis, desde a pré-escola até a educação superi- or, em estruturas formais e não formais; e em todas as áreas de intervenção, desde a infraestru- tura de planeamento até à formação de professores. A Voz do Dinis Página 42
PORTUGAL Elvira Maria Correia Fortunato (Almada, 22 de julho de 1964), é uma cientista, investigadora e professora catedrática portuguesa. É especialista pioneira mundial na eletrónica de papel, nomeadamen- te em transístores, memórias, baterias, ecrãs, antenas e células sola- res. É atualmente vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa. Obteve os seguintes prémios internacionais: Prémio Seeds of Science (engenharia e tecnologia) atribuído pelo jornal Ciência Hoje. Primeiro prémio na área de engenharia atribuído pela Agência Executiva do Conselho Europeu de Inves- tigação (ERC). 2010: Prémio Femina por mérito na ciência. 2012: Prémio de Investigação Cidade de Almada 2016: Medalha Blaise Pascal (ciência dos materiais) atribuída pela Academia Europeia das Ci- ências. 2017: Medalha Czochralski (ciência dos materiais) atribuída pela Academia de Ciências Pola- ca em conjunto com o E-MRS (European Materials Research Society). Webgrafia: www.unesco.org › new › natural-sciences › women-and-girls-in-science https://pt.wikipedia.org/ Prof.ª Teresa Ferreira A Voz do Dinis Página 43
SABIAS QUE…? AUSCHWITZ - “O CAMPO DO TERROR” O campo de concentração nazi alemão de Auschwitz é considerado pelo mundo um símbolo do Holocausto, de Genocídio e Terror. Foi criado pelos alemães, em 1940, na periferia de Oświęcim, cidade polaca que foi anexada pelos nazis. A cidade ganhou o nome alemão de “Auschwitz”, que foi usado também como nomenclatura do campo: Konzentrationslager Aus- chwitz. O comando do campo KL Auschwitz era formado por membros da organização SS (Schutzstaffeln). Devido não só à sua localização, no centro da Europa ocupada pelos Alemães, mas também às boas vias de comunicação, as autoridades alemãs resolveram ampliar o campo em grande esca- la e a deportação, para lá, de pessoas de quase todo o continente. A Voz do Dinis Página 44
Numa fase inicial, o campo de Auschwitz era composto por três partes principais: – A primeira e mais antiga das partes foi Auschwitz I, chamada de Stammlager, criada em 1940, no terreno e nos edifícios do quartel polaco, e foi sistematicamente aumentado para as necessi- dades do campo; – A segunda parte foi o campo Auschwitz II-Birkenau, em 1944, que alojou mais de 90 mil prisio- neiros. A sua construção foi iniciada no outono de 1941, tendo a população polaca sido expulsa das suas casas. Em Birkenau surgiu o maior centro de extermínio em massa da Europa onde os nazis assassinaram a maior parte dos Judeus; – Terceira parte – campo Auschwitz III-Monowitz foi criado no ano de 1942, em Monowice, ao lado das fábricas de gasolina e borracha sintética. A partir de 1942, o campo começou a exercer uma segunda função e tornou-se no maior centro de extermínio em massa de Judeus. Morreram devido à sua raça, independentemente da idade, sexo, profissão, nacionalidade ou ideologia política. Faziam uma seleção e a maioria dos recém- chegados eram assassinados em câmaras de gás, por serem definidos pelos médicos da SS como inaptos para o trabalho, entre eles: pessoas doentes, idosos, mulheres grávidas, crianças. No final de 1944, com a aproximação do Exército Vermelho, as autoridades do campo iniciaram o processo de apagar os vestígios dos seus crimes. Os prisioneiros que eram capazes de cami- nhar foram evacuados nos dias 17 a 21 de janeiro de 1945. Apenas cerca de sete mil prisioneiros, deixados no campo pelos alemães, foram libertados pelos soldados do Exército Vermelho no dia 27 de janeiro de 1945. In AUSCHWITZ-BIRKENAU HISTÓRIA E PRESENTE, Edição do Museu de AUSCHWITZ Prof.ª Rute Colaço A Voz do Dinis Página 45
SAINT VALENTINE´S DAY: SOME INTERESTING FACTS 1. It has some pretty dark roots. Historians believe Valentine's Day actu- ally began in Ancient Rome as a pagan fertility festival called Lupercalia, with the celebration dedicated to Faunus, the Roman god of agriculture, and Roman founders Romulus and Remus. Accord- ing to History.com, the day was cele- brated with activities that included sac- rificing animals and whipping women with animal skins until they bled, signifying their fertili- ty. 2. In the 1300s, it officially became a holiday associated with love and romance. The holiday was Christianized — no more animal sacrifices! — when the Roman Pope Gelasius officially declared the date of February 14 \"St. Valentine's Day.\" The day then became associated with love because many believed that birds started their mating season on February 14. 3. The first valentine was sent in the 15th century. The oldest record of a valentine being sent, according to History.com, was a poem written by a French medieval duke named Charles to his wife in 1415. Charles penned this sweet note to his lover while he was imprisoned in the Tower of London at just 21 years old. One of the lines in the poem? \"I am already sick of love, My very gentle Valentine.\" Swoon! 4. Not until the 1840s did we get the first mass-produced valentines. People started exchanging cards and handwritten letters to both lovers and friends during the 17th century, but it was in the 1840s that the first Valentine's Day cards were mass-produced in the U.S., sold by Esther A. Howland. Known as the \"Mother of the American Valentine,\" How- land is credited with commercializing Valentine's Day cards in America, and she is remembered for her elaborate, crafty cards made with lace and ribbons. A Voz do Dinis Página 46
5. Today, it's pretty big business. About 55% of Americans celebrate Valentine's Day and spend an estimated $19.6 billion a year, including more than $1.8 billion on candy alone. This year specifically, men say they expect to spend $338 on Valentine's Day. And the women? Just $64. Time to step it up, ladies! 6. Americans send 145 million Valentine's Day cards each year. Which makes it the second biggest holiday for exchanging greeting cards, after Christmas! And how sweet: Teachers receive the most Valentine's Day cards annually, followed by children, mothers, and wives. Needless to say, we've come a long way from 1913, which was when Hallmark Cards produced their first Valentine's card! 7. Nearly 6 million couples get engaged on Valentine's Day. I mean, what better day is there for a marriage proposal than a day literally dedicated to love and romance? Valentine's Day is one of the popular days to pop the question, with as many as 6 million couples getting engaged on February 14. And according to the results of this survey, Valentine's Day was voted the best day of the year to propose than any other day — and of those people who voted, 40% were men! 8. It's celebrated differently around the world. Many Latin American countries know the holiday as el día de los enamorados (day of lovers) or día del amor y la amistad (day of love and friendship). Though couples exchange flowers and choco- late on this day, the holiday's focus is also directed at showing gratitude to friends! In Japan, it's customary for just the women to give confections to the men in their lives, with the quality of the chocolate indicating their true feelings, according to Fortune. On March 14, exactly a month later, the men repay the favor by celebrating the increasingly popular \"White Day.\" Prof.ª Teresa Ferreira A Voz do Dinis Página 47
LES ORIGINES DE LA SAINT VALENTIN La Saint Valentin est une fête très ancienne, dont la plupart des traditions se sont perdues mais dont il subsiste encore aujourd'hui quelques rituels, comme l'envoi de cartes ou le don de fleurs et de chocolats. Valentin serait un prêtre chrétien, mort vers 270. On dit qu’il fut condamné à mort par l'empereur Claude II pour avoir consacré des mariages chrétiens dans la clandestinité. L'empereur avait in- terdit ces mariages en constatant que les Chrétiens, une fois mariés, refusaient de s’engager dans les légions militaires pour ne pas quitter leur famille. Saint Valentin serait donc mort en défenseur de l'amour et du mariage. La Saint Valentin est également la fête de l'amitié. Prof.ª Sílvia Silva A Voz do Dinis Página 48
CARNAVAL O Carnaval é, exclusivamente, um período de festas profanas e de divertimentos entre o Dia de Reis e a Quaresma, com o seu auge nos três dias anteriores à quarta-feira de Cinzas. Não se co- nhece verdadeiramente a origem da palavra Carnaval. Para uns, compreende a terça-feira gorda, dia em que começava a proibição de ingestão de carne pela Igreja, como preparação para a Páscoa. Ou- tros, procuram no latim a explicação para o vocábulo carnelevamen, depois carne, vale (“adeus, carne”). Carnelevamen pode significar igualmente carnis levamen, “prazer da carne”, antes das abstinências e prescrições que marcam a Quaresma. Prof.ª Maria Adelina Osório POEMA Fiz de mim o que não soube, E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. Fernando Pessoa PENSAMENTO No baile de máscaras que vivemos, basta-nos o agrado do traje, que no baile é tudo. Somos servos das luzes e das cores, vamos na dança como na verdade… Fernando Pessoa A Voz do Dinis Página 49
O CANTINHO DO PORTUGUÊS MAIS UMAS PALAVRAS PARA APRENDER… As turmas do 1.º C e 1.º/2.º D , nas primeiras semanas de janeiro, ouviram histórias contadas pe- la professora Brígida Ferreira, no âmbito da aprendizagem da leitura e da escrita. Desta vez, aprenderam as palavras sapato e bota através dos contos: ”A gata borralheira” e “ O gato das bo- tas”. Os alunos gostaram muito das atividades e manifestaram interesse em aprender a ler e a es- crever novas palavras! Prof.ª Cláudia Cabanita A Voz do Dinis Página 50
Search